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[Next Dimension] - Capítulo 88


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Acharam que o caso de Abel/Cain é pior do que o que acometeu Saga no futuro? Porque no volume 6, quando Cain escuta a história de Ikki sobre Saga, confirmando sua bipolaridade, ele diz que isto não é nada comparado a sua condição. Concordam com ele?

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A história criada a respeito dos gêmeos faz sentido se analisada sob algumas perspectivas espiritualistas, ainda mais quando Kurumada utiliza em sua obra o conceito de reencarnação. Duas almas dispost

Galera, quando a fonte é uma página do Facebook, por exemplo, coloquem o nome da página, até pra pessoa procurar por si só, e não o link dela porque quem não estiver seguindo a, e a página tiver polít

Caim e Saga, os supremos. La no Orkut teria umas 300 comunidades dessas.

E aquela história de "brincadeira dos deuses" foi pelo ralo rs eu todo empolgado achando que Kurumada iria introduzir uma divindade inédita na trama rs não curti não essa origem do Abel, até gosto de explicações científicas na série mas essa daí achei muito forçada e sem graça. O fandom teorizou coisas bem mais legais como o Cain ter matado seu irmão Abel na infância e os deuses o amaldiçoam colocando alma do Abel no corpo de Cain, enfim.

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Gustavo falou algo que eu estava esperando: que tosca essa morte do Abel! Fiquei imaginando aquilo animado enquanto lia, Música chorosa do Yokoyama ao fundo, aquela cabeça de monstro girando num espaço colorido como se fosse vinheta de canal dos anos 90... nossa...

Editado por Vilão
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A história criada a respeito dos gêmeos faz sentido se analisada sob algumas perspectivas espiritualistas, ainda mais quando Kurumada utiliza em sua obra o conceito de reencarnação. Duas almas dispostas a reencarnar, mas uma não pode retornar ao plano físico por algum problema no processo de divisão celular. Descontente com a impossibilidade de materialização, essa alma não deixa a que conseguiu êxito em paz.

 

Vejam bem, não sou especialista no assunto para dizer que é assim, mas a história não é descabida.

 

Kurumada se fundamentando em Rousseau é algo interessante, bem como as discussões incitadas a partir disso. Há muito mais a considerar nesse debate, seja no campo psicológico, sociológico ou religioso. Rousseau escreveu para uma sociedade que via a criança como um adulto em miniatura e que carecia de zelo pela infância. Precisava chamar a atenção para a bondade humana e a necessidade de desenvolve-la. Há realmente um certo romantismo nisso, mas para o contexto cultural de seu tempo, foi extremamente necessário. No contexto de ND, Abel era mau desde o nascimento, mas aí a explicação cai no campo espiritualista, conforme expliquei acima.

 

Os conceitos se misturam e não são aprofundados (aliás, sequer são explicados devidamente). Se fossem, teríamos uma pérola literária, mas ND não foi criado com este intento.

 

Mas a história de Cain e Abel não tem nada de reencarnação...

Editado por NunoEddie
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Até que lendo o capítulo eu gostei da explicação científica para justificar a existência de Abel e sua condição concomitante ao corpo de Cain. Ficou mais claro e interessante, mostra que o autor ao menos se esforçou em empregar um pouco mais de realismo ao conceito que buscou desenvolver. Porém ainda não consigo ainda visualizar como isso se encaixa com o que foi estabelecido antes a respeito dos dois personagens e nem em como essa condição incomum poderia ser tão mais triste do que a de Saga de Gêmeos no século XX. Pelo que pude entender, Abel desenvolveu uma forte personalidade, oposta a de Cain, para conseguir tomar o controle do corpo e impedir de ser extinto pelo sistema imunológico, mas Abel conseguia até mesmo coexistir com Cain em alguns momentos, então a explicação perde credibilidade. Da mesma maneira que toda a desconstrução em torno do personagem ter se dado através de uma lição de moral de Odisseu foi tão decepcionante quanto. Considero que o transtorno de personalidade que Saga possuía mais bem construído, embora o drama de Cain e Abel seja mais embasado cientificamente.

 

Gostei do embate entre Cain e Odisseu. E fica implícito no capítulo que a Lei do Despertar não foi aplicada pelo simples fato de Ofiúco estar querendo testar a força do Cavaleiro de Ouro mais poderoso contra ele. Inclusive toda a narrativa do confronto é guiada pelo próprio, com ele ameaçando e provocando Cain a atacá-lo com toda sua força. Imagino que, através do personagem, Kurumada esteja tentando retratar que o Cavaleiro de Ofiúco é mesmo uma figura a ser temida pelo seu poder, mesmo não dispondo de técnicas ofensivas. E não há ninguém melhor para isso do que Cain nessa geração.

 

A explicação acerca da Outra Dimensão não funcionar naquele momento devido ao fato do Santuário estar acometido por distorções no espaço-tempo é bastante coerente e lógica. Ponto para o Masami. Entretanto, desnecessário Cain se esbofetear no chão e Odisseu permanecer de pé como se nada tivesse acontecido. Era pros dois terem caído, do jeito que ficou, pareceu bizarro.

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Hobbes é o oposto completo de Rousseau,se o último diz que todo mundo nasce bom e é corrompido pela sociedade,Hobbes acredita que o ser Humano é mal por natureza (similar a Freud ) e cabe ao estado impor ordem no que ele chama de ''contrato social'' em que o cidadão aceita perder algumas liberdades em troca de segurança, O ''Leviatâ''do título do livro seria esse ''estado'' ou ''líder'' .

Editado por morgoth
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Entendo a sua argumentação sobre a A.D, Gustavo.

 

O que compreendi do desfecho da cena foi que o Kurumada quis demonstrar que mesmo sem a distorção no espaço tempo a A.D não seria um problema para o Odysseus, por isso ele já aparece de pé e com a pose de imponente.

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Até que lendo o capítulo eu gostei da explicação científica para justificar a existência de Abel e sua condição concomitante ao corpo de Cain. Ficou mais claro e interessante, mostra que o autor ao menos se esforçou em empregar um pouco mais de realismo ao conceito que buscou desenvolver. Porém ainda não consigo ainda visualizar como isso se encaixa com o que foi estabelecido antes a respeito dos dois personagens e nem em como essa condição incomum poderia ser tão mais triste do que a de Saga de Gêmeos no século XX. Pelo que pude entender, Abel desenvolveu uma forte personalidade, oposta a de Cain, para conseguir tomar o controle do corpo e impedir de ser extinto pelo sistema imunológico, mas Abel conseguia até mesmo coexistir com Cain em alguns momentos, então a explicação perde credibilidade. Da mesma maneira que toda a desconstrução em torno do personagem ter se dado através de uma lição de moral de Odisseu foi tão decepcionante quanto. Considero que o transtorno de personalidade que Saga possuía mais bem construído, embora o drama de Cain e Abel seja mais embasado cientificamente.

 

Gostei do embate entre Cain e Odisseu. E fica implícito no capítulo que a Lei do Despertar não foi aplicada pelo simples fato de Ofiúco estar querendo testar a força do Cavaleiro de Ouro mais poderoso contra ele. Inclusive toda a narrativa do confronto é guiada pelo próprio, com ele ameaçando e provocando Cain a atacá-lo com toda sua força. Imagino que, através do personagem, Kurumada esteja tentando retratar que o Cavaleiro de Ofiúco é mesmo uma figura a ser temida pelo seu poder, mesmo não dispondo de técnicas ofensivas. E não há ninguém melhor para isso do que Cain nessa geração.

 

A explicação acerca da Outra Dimensão não funcionar naquele momento devido ao fato do Santuário estar acometido por distorções no espaço-tempo é bastante coerente e lógica. Ponto para o Masami. Entretanto, desnecessário Cain se esbofetear no chão e Odisseu permanecer de pé como se nada tivesse acontecido. Era pros dois terem caído, do jeito que ficou, pareceu bizarro.

Respeito sua opinião mas, mesmo em cosmologia da série como termos científicos essa desculpa pouco ou quase nada colou!

 

1° é fato que existe poda neural e tals, mas um aglomerado de celulas ganharem consciência "literalmente" e tarem buscando a dominação do corpo. Me pareceu uma piada de humor negro encima de pacientes uncológicos. Além de, claro, ser altamente bizarro células adquirirem consciencia e, personalidade.

De quebra desmistifica todo o destino amaldiçoado da constelação de gêmeos, mas o "chan" de saint Seya é o misticismo. A maioria da fandom acompanha a obra apenas para ver como as lendas gregas no geral serão adaptadas dentro da série.

 

Por fim, ja coloco aqui O Gagasseus como o melhor vilão da franquia de trás pra frente. Tem o melhor background isso é fato, mas sua personalidade e suas ações são tão sonolentas quanto seu ataque de hipnoterapia.

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E Caim por acaso é tratado como piada no enredo igual Deathtoll pra isso ser considerado ofensivo pra quem tem tumor cerebral ? é o mesmo que dizer que todo doente em House e outras milhares de séries médicas são ofensas aos respectivos portadores .

 

TRETA ...

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E Caim por acaso é tratado como piada no enredo igual Deathtoll pra isso ser considerado ofensivo pra quem tem tumor cerebral ? é o mesmo que dizer que todo doente em House e outras milhares de séries médicas são ofensas aos respectivos portadores .

 

TRETA ...

Ahe é questão de ponto de vista. Achei essa resolução "cientifica" algo de no mínimo muito mal gosto, rs.

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Uma coisa que me intriga com relação ao Odysseu é o seu cajado/cetro. Por que ainda não foi mostrado? Teria ele poderes especiais?

Tenho a teoria de que o cajado está escondido na casa de Serpentário e que os cavaleiros de bronze de lá vão acabar encontrando (achava que isso ia ser o cliffhanger da temporada) .

Editado por morgoth
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Como biólogo, achei bem original a ideia do Kurumada em atribuir Abel a um conjunto de células que resistiram a apoptose, afinal de contas, é sabido que o organismo possui mecanismos de inibição desse processo, através da ativação de genes que codificam proteínas que bloqueiam a apoptose. Mas, estas células se desenvolverem a ponto de adquirir personalidade... :/

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Eu interpretei que essas células se desenvolveram tanto por causa do poder do Cosmo, mas enfim, é um ponto nebuloso. Apesar de ter encrencado no início com essa questão, estou bem mais desencanado com as possíveis contradições com conceitos do mundo real. Afinal, é fantasia, em um universo onde gente como a gente se move na velocidade da luz com auxílio do Cosmo, né? :P

 

O que compreendi do desfecho da cena foi que o Kurumada quis demonstrar que mesmo sem a distorção no espaço tempo a A.D não seria um problema para o Odysseus, por isso ele já aparece de pé e com a pose de imponente.

Compreendi da mesma maneira, porém achei estranho pois a páginas atrás o mesmo Odisseu estava voando totalmente inerte na técnica, como se estivesse a mercê dela.

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Compreendi da mesma maneira, porém achei estranho pois a páginas atrás o mesmo Odisseu estava voando totalmente inerte na técnica, como se estivesse a mercê dela.

Foi apenas uma cena para criar tensão. Quando ele joga Cain no chão daquele jeito e mantém Odisseu de pé na imponência, já mostra quais as intenções nesse embate.

 

 

Sobre o caso Cain/Abel eu não gostei pois esperava alguma resposta mais abrangente pra constelação. Kurumada preferiu criar uma resposta para essa (células) e outra para Saga (dupla personalidade), mesmo assim sugerindo que os geminianos são problemáticos. São, mas pq?

 

 

 

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Visitante Darkangel

Sem encontrar uma resposta satisfatória, eu diria destino. A obra gira em torno disso, afinal.

Podemos deduzir que, a muito contragosto, da mesma forma que as encarnações de Pégaso estão destinadas a lutar contra Hades, as encarnações de gêmeos estão destinadas a enfrentarem seus próprios demónios de forma muito mais intensa do que as pessoas comuns. Inclusive, excetuando o século XX, que eles serão os combatentes mais poderosos a serviço de Atena.

Editado por Darkangel_Rafael
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Hobbes é o oposto completo de Rousseau,se o último diz que todo mundo nasce bom e é corrompido pela sociedade,Hobbes acredita que o ser Humano é mal por natureza (similar a Freud ) e cabe ao estado impor ordem no que ele chama de ''contrato social'' em que o cidadão aceita perder algumas liberdades em troca de segurança, O ''Leviatâ''do título do livro seria esse ''estado'' ou ''líder'' .

 

Gustavo, além disso aqui, O Hobbes diz muito que o ser humano tem, "inerente", a questão de guerrear. Imagine um caçador-coletor que viveu lá pra 1300. Ele pode guerrear pra conquistar, pois o seu vizinho tem uma terra mais fértil, e ele precisa sobreviver. Pode guerrear pra se defender, pois o vizinho acha que a terra dele é melhor e precisa evitar que seja atacado, ou pode guerrear pela glória (como muitos estados faziam e fazem). Neste contexto, é necessário uma 3a "pessoa" que coloque medo nos dois e traga "paz". É o estado, com suas leis. Quanto mais tempos de paz vivemos (e estamos na época menos violenta de história, indico Os Anjos Bons da Nossa Natureza como fonte), de mais tecnologia, de inclusão, de oportunidades, menores as necessidades de guerrear por qualquer motivo.

 

Eu só dei esse caso como um contraponto que vocês estavam falando. Eu não acredito que o ser humano seja tábua rasa (outro conceito que diz que nascemos puros, sem nada, e somente o ambiente nos molda). Acho que fatores evolutivos, genéticos e até hormonais já nos trazem ao mundo de forma a termos certas "pré-disposições" de comportamento. Claro que o ambiente que alguém vive vai alterar, aumentar ou erradicar essas disposições, mas nem um extremo nem outro; somos tanto produto do meio em que vivemos, quanto dessas disposições pessoais.

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