[Next Dimension] - Capítulo 90

[Ganzella 165]

Acho que se for fanservice, está cedo para dizer.

 

Em ND ainda falta muito enredo para ser explorado. Por hora tivemos Suikyo (espectro), os 4 cavaleiros de bronze, Tenma, Saori (deusa), e agora Odisseus (dourado/semideus) subindo as 12 casas. Nem teve muito espaço para protagonista aparecer ainda.

 

Se formos comparar com Lost Canvas que, na minha opinião, é a melhor narrativa em termos de construção de personagens de toda a franquia (explora flash backs, reasons why, e personagens "secundários" para lá de intensos - como Nephistopheles e Partitia), os 13 dourados podem ter um destaque incrível que, mesmo assim, a obra pode aprofundar, bastante, os protagonistas (no caso de LC Tenma, Sasha e Alone (além de Yato e Yuzuriha)) e amarrar toda a história em torno de Shun, Shiryu, Hyoga, Ikki e, principalmente, Seiya.

 

Temos 12 volumes ainda. Nem a fase das 12 casas teria começado no clássico, se não me engano.

Editado Maio 16, 2018 por Ganzella

[Oliver Moore 38]

 

 

Agora, esse capítulo não está demorando demais não pra sair?

 

Realmente. Semana passada essa hora já tínhamos várias imagens do capítulo.

 

 

 

Temos 12 volumes ainda. Nem a fase das 12 casas teria começado no clássico, se não me engano.

 

Na verdade a saga das 12 casas começa no volume 8 e termina no 13.

[morgoth 325]

Semana passada era Golden Week (um feriado nesse período) deve ter tido influência do por que saiu na terça .

[Ganzella 165]

 

Na verdade a saga das 12 casas começa no volume 8 e termina no 13.

Mas a saga de Poseidon não acabava só no volume 30 ou 31? Acho que estou usando referência errada de comparação.

 

Mas, de qualquer forma, estava querendo dizer que tem muito espaço para atuação dos dourados sem que eles tomem espaço dos protagonistas, quando esses "acordarem o 7º sentido".

 

O mangá clássico, no meu ponto de vista, explicava mais sobre o inimigo mostrando-o em batalha do que em histórico emocional (diferente da Saga de Asgard, por exemplo). Acredito que essa exploração dos novos dourados sirva para isso - entendermos o racional de suas próximas ações (quando os protagonistas entrarem em cena).

Editado Maio 15, 2018 por Ganzella

[Oliver Moore 38]

 

Mas a saga de Poseidon não acabava só no volume 30 ou 31? Acho que estou usando referência errada de comparação.

 

Poseidon vai do 13 ao 18. A série encerra em 28 volumes.

 

Talvez você esteja usando os mangás da Conrad como referência, que foram publicados por aqui em formato meio-tanko.

[Ganzella 165]

Poseidon vai do 13 ao 18. A série encerra em 28 volumes.

 

Talvez você esteja usando os mangás da Conrad como referência, que foram publicados por aqui em formato meio-tanko.

É isso mesmo. Obrigado!

[Bruno Ogawara 2.981]

ISSO é Saint Seiya:

Há braços...

[gatebreake 90]

Tava pensando aqui, essa leva vai acabar em Escorpião com o Ecarlate concordando em seguir Odisseu.

 

1 Capítulo em Gêmeos

 

1 em Câncer

 

1 em Leão

 

2 cap pra engloba Shijima e Ikki

 

2 Capítulos pra Libra e chegada em Escorpião

[Kiunm_T 33]

Tava pensando aqui, essa leva vai acabar em Escorpião com o Ecarlate concordando em seguir Odisseu.

 

1 Capítulo em Gêmeos

 

1 em Câncer

 

1 em Leão

 

2 cap pra engloba Shijima e Ikki

 

2 Capítulos pra Libra e chegada em Escorpião

Eu já acho que ele vai fazer 2 capítulos em Leão e vai terminar a leva no GM. O Kurumada parece que quer mostrar interação dos 12 Golds com o Odisseu,mas isso não aconteceria se o Odisseu chegasse na casa de Ofíuco. Então quando ele chegar em virgem, acho que ele vai inventar algo para jogar o Odisseu no Salão do Patriarca e depois descer as casas até Ofíuco. Só deve interagir com Dohko e Écarlate já na casa de Ofíuco, ou nas escadarias. Acho inclusive que ele já estava pensando isso quando mostrou o passado do Dohko na casa de Áries. Editado Maio 15, 2018 por Kiunm_T

[gatebreake 90]

Eu já acho que ele vai fazer 2 capítulos em Leão e vai terminar a leva no GM. O Kurumada parece que quer mostrar interação dos 12 Golds com o Odisseu,mas isso não aconteceria se o Odisseu chegasse na casa de Ofíuco. Então quando ele chegar em virgem, acho que ele vai inventar algo para jogar o Odisseu no Salão do Patriarca e depois descer as casas até Ofíuco. Só deve interagir com Dohko e Écarlate já na casa de Ofíuco, ou nas escadarias. Acho inclusive que ele já estava pensando isso quando mostrou o passado do Dohko na casa de Áries.

Seria uma puta sacada do Kurumada se ele fizesse isso, eu quero saber muito o que o GM pensa em fazer agora com o Odisseu na parada, mas a anos que ele não aparece, nem lembro o último cap que o GM apareceu.

[Vilão 873]

Ain o maestro matou um personagem que eu gosto e reviveu um que eu não gosto! E o pior, o coitado do Ox nem teve oportunidade de abrir a boca ou ser mostrado como personagem porque se fudeu em todas as vezes kkkkkkkk

 

Quando foi que o Kurumada foi fanservice, Vilão?

Que tal revivendo os dourados em Cocytos pq sim?

Kanon se arrependendo e usando Gêmeos?

Dohko rejuvenescendo?

"Shaka, o virginiano mais poderoso de todos os tempos"

"Gêmeos, sempre poderosos"

 

 

Cadê os prateados e bronzeados em ND por exemplo? Hades invadiu o Santuário! Ok que a batalha é nas 12 casas, território dos dourados, mas nesse exército do passado parece que só existe ouro e o Tenma.

Editado Maio 16, 2018 por Vilão

[Fëanor 1.381]

Só pra lembrar que Suikyo e Orpheu são de prata. E o Odysseus já foi.

[Leo no Kaiser 211]

Sobre o capítulo:

 

Estive divagando ao ler os spoilers, tentei achar um sentido a partir da leitura que eu fiz. O Kurumada não é um autor de aprofundar temas importantes socialmente falando, no clássico por exemplo, ele tratou de xenofobia e exploração infantil, mas nunca se aprofundou em tais temas. Isso é ótimo porque ele se mantém honesto em sua proposta ao escrever um mangá shounen, quando eu quero fugir da realidade e normalidade não penso em ler Cibercultura do Pierre Levy, leio um mangá, nele não há essa pretensão em se aprofundar em temas importantes e impactantes socialmente falando, eu quero me distrair e me abster disso.

 

Contudo, o Kurumada mesmo não esmiuçando tais temas ele sempre transmite a mensagem, é o que importa no final das contas, que entendamos o que o autor quer dizer com aquilo. A part 90 do ND pode ser aplicado a diversos momentos do próprio mangá no qual o autor tocou em temáticas de suma importância, mas que pela proposta da história e gênero não seria tão bom assim.

 

O capítulo atual tocou em pontos importantes; A sexualidade do personagem, a beleza feminina como um padrão e o que é belo e feio? Todos esses são temas filosóficos ou sociológicos que tendem a criar paradigmas ou quebrá-los, mesmo com tamanha complexidade e seriedade que tais assuntos mereçam ser tratados, o autor utiliza o lúdico, o humor e o realismo fantástico para que o leitor possa entender, é o entrelace do entretenimento e a informação.

 

Deathtoll nesse capítulo quer ser alguém bonito e como o autor que se coloca como o personagem Odysseus trata isso? Ele utiliza como padrão a beleza feminina para transformar o Deathtoll em alguém atraente. Como foi dito por alguns aqui nesse tópico, no Japão a beleza máxima de um homem é quando este possui traços femininos. Por que? Porque o feminino é sexy, atraente, encanta e seduz qualquer um, seja homem ou mulher. A mulher é bela, cada uma ao seu modo, sejam elas ruivas, negras, indígenas, loiras ou asiáticas, são magníficas. Por isso o autor utiliza diversos rostos e aspectos femininos para que Deathtoll escolha uma delas, mas ele não se decide, pior, ele não gosta de nenhuma. Porque talvez todas sigam um padrão, o padrão imposto pela mídia ou sociedade como aquilo que deve ser almejado? Uma crítica? Sim, de fato.

 

E explico, Deathtoll toma por si essa compreensão ''Me aceito como sou'' e aparentemente é isso o que Odysseus tenta dizer a ele no passado ''Você é bom como é, será um grandioso cavaleiro de ouro''. Isto porque Deathtoll queria encontrar o seu lugar, pois ele era ridicularizado por todos, pela tal falta da beleza, ele não se enquadrava nos padrões impostos. Isso também é uma crítica a nós fãs da série, que sempre idealizamos os cavaleiros de ouro como os seres perfeitos, belos e altruístas. O autor pode errar na mão em qualquer personagem, menos nos dourados. Porque eles são a elite, eles são bonitos. Um cavaleiro de ouro feio? Jamais, quicando como uma bola por aí, isso é ridículo, não é?

 

Talvez o que tenha mais se aproximado da referência utilizada por Kurumada é o conto do Patinho feio:

 

Um filhote de cisne é chocado no ninho de uma pata. Por ser diferente dos demais filhotes, o pobrezinho é perseguido, ofendido e maltratado por todos os patos e outras aves. Um dia, cansado de tanta humilhação, foge do ninho,durante a sua jornada, ele para em vários lugares, mas é mal tratado em todos que passava. Por fim, uma família de camponeses o encontra e ajuda-o acolhendo durante o inverno. Mas a família tem um gato que expulsou o patinho,e assim ele foi até um lago que tinha lá perto e viu alguns cisne que reconhecendo que está era a sua espécie verdadeira, sendo então reconhecido como o mais belo de todos se ajuntou com o bando.

Provavelmente por todo esse tempo o Deathtoll esteve em uma jornada de aceitação, a aceitação de ser como ele é e gostar de ser assim. Talvez o lago do Deathtoll tenha sido o momento de sua cirurgia, ele entendeu que mesmo ele trocando de rosto ou utilizar uma pele diferente da sua, aquilo não será ele de verdade, não o representa, pois a pieguice da beleza interior e quem vê cara não vê o coração é válida e real, presente em nossas vidas. Quantas pessoas nós deixamos de ficar ou namorar, aceitar um oi ou uma gentileza porque esta era estetimente feia aos nossos olhos? Porque julgamos o livro pela capa, segregamos uns aos outros pela aparência, nós dissemos que o Deathtoll é inferior aos outros, mas por que? Porque ele não faz parte desse padrão que não só foi colocado pelo o autor no passado, mas porque para nós é mais palatável alguém lindo como o Saga tentar assassinar uma criança, mas é extremamente desagradável alguém como o Deathtoll.

 

Por fim, como eu disse, o Kurumada não quis aprofundar nenhum desses temas, não imagino que tenha sido a intenção dele que as pessoas crien grupos de estudo nas universidades para analisar o capítulo 90 do ND, mas tenho certeza que a intenção dele além de divertir é que fizéssemos essa reflexão sobre o que é feio ou bonito de fato? Particularmente, mesmo com todo o humor brega do autor, mesmo com as suas limitações, dentro de uma concepção de mangá shounen e aprofundando mais ainda na franquia, eu vejo esse capítulo como um dos melhores de Saint Seiya porque a mensagem dele é bonita e faz que questionemos algumas coisas. Kurumada não é um gênio e nunca será, mas é indiscutível que mesmo após 30 anos ele consegue fazer algo emocionante com um capítulo que em tese pouco tem a acrescentar.

[Ares Saga 2.315]

Só pra lembrar que Suikyo e Orpheu são de prata. E o Odysseus já foi.

Shion e Dohko são praticamente cavaleiros de bronze recém promovidos no ND , eles não estão tão distantes do Hyoga e do Ikki.

 

Tem poder, mas inexperiência e cometem erros bobos.

 

Engraçado que quando ND começou, todos reclamaram do Dohko pimpão. Hoje, é um dos meus favoritos do ND.

 

Foi bem explorado sua inexperiência atroz, e as tragédias que trouxe consigo :as queimaduras de Odisseu, ter que matar o melhor amigo, Suikyo e ainda mais sua impulsividade -a raiva,e o conflito de ter que matar Atena para impedir Ofiúco .

Faz ainda mais sentido no início do clássico ele criticar a arrogância do Shiryu, ele deve ter visto a si mesmo nele (o que é irônico, pois conheceu primeiro o Shiryu já maduro do ND) .

 

 

Já o Shion é uma vergonha. Ele saiu bem apagado e pouco explorado em relação a Dohko e Suikyo.

Só ganhou o cargo de GM porque não "traiu" Atena como Dohko e todos os demais morreram.

 

Uma pena que ele não foi bem explorado em nenhum lugar da franquia, nem no clássico, nem em ND, nem em LC.

[Fëanor 1.381]

Não quero desmerecer o esforço no longo texto do @Leo no Kaiser...

 

Mas querer transformar Saint Seiya em verborragia de ideologia de gênero é pra foder de vez, né? O Deathtool é um personagem ridículo em todos os aspectos. O Kurumada satirizou sem parar da feiura do personagem, da covardia e das toscarias. É isso o que o personagem é. Um completo parvo, um bobo da corte, que foi utilizado apenas para explorar o humor de péssimo gosto do Kurumada.

 

Eu até vejo o oposto do que você disse. Das vezes quando o Kurumada mostrou o Deathtool fraquejando na sua masculinidade, acho até que ele o fez para satirizá-lo ainda mais. Não vejo de forma alguma como "abordar temas sociais". O Deathtool é utilizado da mesma forma que o personagem Vera Verão ou Seu Peru. Fazer chacota com a viadagem do personagem.

 

E, sim. Deathtool é um péssimo personagem. Pior Cavaleiro de Ouro de todos os tempos.

Editado Maio 16, 2018 por Fëanor

[Leo no Kaiser 211]

Mas em nenhum momento citei ''ideologia de gênero'' a interpretação de texto passou longe.

De resto são apenas perspectivas, interpretei de uma forma e como eu disse, em nenhum momento foi intenção do Kurumada de aprofundar ou tratar os temas com afinco. Mas que a mensagem lá está, está.

[Oliver Moore 38]

Parabéns Leo no Kaiser. Análise sensacional.

[Hunter Amaral 475]

Shion e Dohko são praticamente cavaleiros de bronze recém promovidos no ND , eles não estão tão distantes do Hyoga e do Ikki.

 

Tem poder, mas inexperiência e cometem erros bobos.

 

Engraçado que quando ND começou, todos reclamaram do Dohko pimpão. Hoje, é um dos meus favoritos do ND.

 

Foi bem explorado sua inexperiência atroz, e as tragédias que trouxe consigo :as queimaduras de Odisseu, ter que matar o melhor amigo, Suikyo e ainda mais sua impulsividade -a raiva,e o conflito de ter que matar Atena para impedir Ofiúco .

Faz ainda mais sentido no início do clássico ele criticar a arrogância do Shiryu, ele deve ter visto a si mesmo nele (o que é irônico, pois conheceu primeiro o Shiryu já maduro do ND) .

 

 

Já o Shion é uma vergonha. Ele saiu bem apagado e pouco explorado em relação a Dohko e Suikyo.

Só ganhou o cargo de GM porque não "traiu" Atena como Dohko e todos os demais morreram.

 

Uma pena que ele não foi bem explorado em nenhum lugar da franquia, nem no clássico, nem em ND, nem em LC.

Nem acho que DOhko teje tão distante do Ikki, pra ser sincero, acho o Ikki até mais forte que ele.

 

Também concordo que o SHion do ND é uma negação, nem falo no quesito força, mas personalidade, carisma, participação,etc... Tudo zero nele. É visivilmente a versão dourada do SHun do ND, esse que também ta carecendo de mais desenvolvimento.

Parece que só o Okada sabe como fazer um SHun de verdade. Que assassin é bizarro ninguém nega, mas pelo menos o SHun lah é a visão de SHun sábio e imponente a qual todos gostariam de ver.

SHion de Lc acho um bom personagem naquilo que ele se dispõe a ser. Teve a sua participação, principalmente cobrindo o ALbafica e as vezes interagindo com o DOhko, interação essa que faltou bastante em ND. Então ele tá razoável naquela mídia.

 

 

Não quero desmerecer o esforço no longo texto do @Leo no Kaiser...

 

Mas querer transformar Saint Seiya em verborragia de ideologia de gênero é pra foder de vez, né? O Deathtool é um personagem ridículo em todos os aspectos. O Kurumada satirizou sem parar da feiura do personagem, da covardia e das toscarias. É isso o que o personagem é. Um completo parvo, um bobo da corte, que foi utilizado apenas para explorar o humor de péssimo gosto do Kurumada.

 

Eu até vejo o oposto do que você disse. Das vezes quando o Kurumada mostrou o Deathtool fraquejando na sua masculinidade, acho até que ele o fez para satirizá-lo ainda mais. Não vejo de forma alguma como "abordar temas sociais". O Deathtool é utilizado da mesma forma que o personagem Vera Verão ou Seu Peru. Fazer chacota com a viadagem do personagem.

 

E, sim. Deathtool é um péssimo personagem. Pior Cavaleiro de Ouro de todos os tempos.

Feanor, voce tem que entender que o Deathtoll é alivio comigo dentro do spin off/continuação . Então toda vez que ele aparecer é para puxar piadas e risadas. A principio eu não gostava dele também, mas reconheço a ousadia e, principalmente o ineditismo do Kurumada em criar um personagem assim, com tantos conflitos internos exterioriza a raiva que sente pelo seu eu e as vezes ele dá um lapso que se aceita do jeito que éah. Sua bipolaridade e caricácias tão intimimamente ligadas com a sua busca por aceitação. Isso foi pincelado de forma superficial, porém profunda. Sem aquela forcação de barra alá usurpadora que a SHiori fazia com seus dourados, do qual, apenas Defteros me cativou.

 

Personagens assim na franquia, tão trabalhados como o Deathball, só vi o Kanon, no clássico; O Harbinger e a Paradox em Omega, O Sage em LC e agora o Deathtoll em ND.

Editado Maio 16, 2018 por luciano amaral

[Fëanor 1.381]

Não é inédito. Marukino de Esqueleto já tinha exatamente a mesma personalidade do Deathtool.

[Amado 30]

Sobre o capítulo:

 

Estive divagando ao ler os spoilers, tentei achar um sentido a partir da leitura que eu fiz. O Kurumada não é um autor de aprofundar temas importantes socialmente falando, no clássico por exemplo, ele tratou de xenofobia e exploração infantil, mas nunca se aprofundou em tais temas. Isso é ótimo porque ele se mantém honesto em sua proposta ao escrever um mangá shounen, quando eu quero fugir da realidade e normalidade não penso em ler Cibercultura do Pierre Levy, leio um mangá, nele não há essa pretensão em se aprofundar em temas importantes e impactantes socialmente falando, eu quero me distrair e me abster disso.

 

Contudo, o Kurumada mesmo não esmiuçando tais temas ele sempre transmite a mensagem, é o que importa no final das contas, que entendamos o que o autor quer dizer com aquilo. A part 90 do ND pode ser aplicado a diversos momentos do próprio mangá no qual o autor tocou em temáticas de suma importância, mas que pela proposta da história e gênero não seria tão bom assim.

 

O capítulo atual tocou em pontos importantes; A sexualidade do personagem, a beleza feminina como um padrão e o que é belo e feio? Todos esses são temas filosóficos ou sociológicos que tendem a criar paradigmas ou quebrá-los, mesmo com tamanha complexidade e seriedade que tais assuntos mereçam ser tratados, o autor utiliza o lúdico, o humor e o realismo fantástico para que o leitor possa entender, é o entrelace do entretenimento e a informação.

 

Deathtoll nesse capítulo quer ser alguém bonito e como o autor que se coloca como o personagem Odysseus trata isso? Ele utiliza como padrão a beleza feminina para transformar o Deathtoll em alguém atraente. Como foi dito por alguns aqui nesse tópico, no Japão a beleza máxima de um homem é quando este possui traços femininos. Por que? Porque o feminino é sexy, atraente, encanta e seduz qualquer um, seja homem ou mulher. A mulher é bela, cada uma ao seu modo, sejam elas ruivas, negras, indígenas, loiras ou asiáticas, são magníficas. Por isso o autor utiliza diversos rostos e aspectos femininos para que Deathtoll escolha uma delas, mas ele não se decide, pior, ele não gosta de nenhuma. Porque talvez todas sigam um padrão, o padrão imposto pela mídia ou sociedade como aquilo que deve ser almejado? Uma crítica? Sim, de fato.

 

E explico, Deathtoll toma por si essa compreensão ''Me aceito como sou'' e aparentemente é isso o que Odysseus tenta dizer a ele no passado ''Você é bom como é, será um grandioso cavaleiro de ouro''. Isto porque Deathtoll queria encontrar o seu lugar, pois ele era ridicularizado por todos, pela tal falta da beleza, ele não se enquadrava nos padrões impostos. Isso também é uma crítica a nós fãs da série, que sempre idealizamos os cavaleiros de ouro como os seres perfeitos, belos e altruístas. O autor pode errar na mão em qualquer personagem, menos nos dourados. Porque eles são a elite, eles são bonitos. Um cavaleiro de ouro feio? Jamais, quicando como uma bola por aí, isso é ridículo, não é?

 

Talvez o que tenha mais se aproximado da referência utilizada por Kurumada é o conto do Patinho feio:

 

Um filhote de cisne é chocado no ninho de uma pata. Por ser diferente dos demais filhotes, o pobrezinho é perseguido, ofendido e maltratado por todos os patos e outras aves. Um dia, cansado de tanta humilhação, foge do ninho,durante a sua jornada, ele para em vários lugares, mas é mal tratado em todos que passava. Por fim, uma família de camponeses o encontra e ajuda-o acolhendo durante o inverno. Mas a família tem um gato que expulsou o patinho,e assim ele foi até um lago que tinha lá perto e viu alguns cisne que reconhecendo que está era a sua espécie verdadeira, sendo então reconhecido como o mais belo de todos se ajuntou com o bando.

Provavelmente por todo esse tempo o Deathtoll esteve em uma jornada de aceitação, a aceitação de ser como ele é e gostar de ser assim. Talvez o lago do Deathtoll tenha sido o momento de sua cirurgia, ele entendeu que mesmo ele trocando de rosto ou utilizar uma pele diferente da sua, aquilo não será ele de verdade, não o representa, pois a pieguice da beleza interior e quem vê cara não vê o coração é válida e real, presente em nossas vidas. Quantas pessoas nós deixamos de ficar ou namorar, aceitar um oi ou uma gentileza porque esta era estetimente feia aos nossos olhos? Porque julgamos o livro pela capa, segregamos uns aos outros pela aparência, nós dissemos que o Deathtoll é inferior aos outros, mas por que? Porque ele não faz parte desse padrão que não só foi colocado pelo o autor no passado, mas porque para nós é mais palatável alguém lindo como o Saga tentar assassinar uma criança, mas é extremamente desagradável alguém como o Deathtoll.

 

Por fim, como eu disse, o Kurumada não quis aprofundar nenhum desses temas, não imagino que tenha sido a intenção dele que as pessoas crien grupos de estudo nas universidades para analisar o capítulo 90 do ND, mas tenho certeza que a intenção dele além de divertir é que fizéssemos essa reflexão sobre o que é feio ou bonito de fato? Particularmente, mesmo com todo o humor brega do autor, mesmo com as suas limitações, dentro de uma concepção de mangá shounen e aprofundando mais ainda na franquia, eu vejo esse capítulo como um dos melhores de Saint Seiya porque a mensagem dele é bonita e faz que questionemos algumas coisas. Kurumada não é um gênio e nunca será, mas é indiscutível que mesmo após 30 anos ele consegue fazer algo emocionante com um capítulo que em tese pouco tem a acrescentar.

 

Gente... vou esperar esse comentário virar filme...

 

...

 

To achando o mangá chatissimo até agora. Outras histórias me despertam maior interesse. Por exemplo: Cadê o cavaleiro de taça (não lembro o nome dele)? A história dele já acabou? O que significa toda aquela motivação em matar Athena? O que realmente aconteceu com Shina? E o anjo, por onde anda?

Essa subida pelas doze casas pela segunda vez só nesse mangá já deu.... pelo amor......

[GFernandes 6.802]

Cadê o cavaleiro de taça (não lembro o nome dele)?

Suikyo está morto. Seu corpo está no Templo de Libra, vergando a Armadura de Taça.

 

 

A história dele já acabou?

Talvez. Teremos que aguardar o desenrolar da trama e o encontro entre Odisseu e o cadáver dele pra ver se teremos algo mais sobre isso.

 

 

O que significa toda aquela motivação em matar Athena?

Shijima explica no final do volume 7 que a motivação dele era avisar a todos sobre o renascimento do 13º Cavaleiro de Ouro. Talvez o fato de Saori ter alterado todo o fluxo temporal tenha relação intrinseca com o renascimento de Asclépio e por isso ele e, agora, Dohko, querem matá-la.

 

 

O que realmente aconteceu com Shina?

Influenciada pelo poder sinistro que as ruínas do Templo de Ofiúco emite.

 

 

E o anjo, por onde anda?

Caído próximo a Chronos imobilizado pelo Circulo de Gelo.

[Renata Campos 611]

Povo tem que entender que infelizmente Saint Seiya sem as 12 casas, não é Saint Seiya e igual Dragon Ball sem ter que ressuscitar o Kuririn.

[Tr! BoL4D@O 177]

 

Gente... vou esperar esse comentário virar filme...

 

...

 

To achando o mangá chatissimo até agora. Outras histórias me despertam maior interesse. Por exemplo: Cadê o cavaleiro de taça (não lembro o nome dele)? A história dele já acabou? O que significa toda aquela motivação em matar Athena? O que realmente aconteceu com Shina? E o anjo, por onde anda?

Essa subida pelas doze casas pela segunda vez só nesse mangá já deu.... pelo amor......

 

Suikyo de Taça até o momento está morto pelo Dohko. Até então a missão dele foi cumprida, pois, ele conseguiu transmitir a mensagem da chegada do 13º.

Em relação a Shina e Touma é tudo cupa da periodicidade do mangá e pelos capítulos serem bastante curtos, dando aquela sensação que eles estão fora de cena por muito tempo.

[Hunter Amaral 475]

 

Gente... vou esperar esse comentário virar filme...

 

...

 

To achando o mangá chatissimo até agora. Outras histórias me despertam maior interesse. Por exemplo: Cadê o cavaleiro de taça (não lembro o nome dele)? A história dele já acabou? O que significa toda aquela motivação em matar Athena? O que realmente aconteceu com Shina? E o anjo, por onde anda?

Essa subida pelas doze casas pela segunda vez só nesse mangá já deu.... pelo amor......

Apesar de ter gostado desse último. A história em si de ND não me agrada nenhum pouco, repetição dos mesmos vicios apregoados ainda no clássico. E, como não podia deixar de ser, as incoerências:

"Toda a classe prata e bronze deixada de fora"

"Exército de Hades incrivelmente pífio"

" Odysseus é um vilão com um background bem construído, mas o carisma dele em sí é bem fraco, essa subida nas escadarias dele não me cattivou nem um pouco"

[Hikkoga 177]

O Capitulo parece ser bacana, mesmo com algumas ressalvas.

 

Eu ainda não sei o que pensar do Deatholl. Eu penso em qualquer coisa, menos que ele esteja sendo usado pelo Kurumada como instrumento de discussão de gênero/orientação sexual. Não de maneira premeditada, pelo menos. Não faz o perfil do Kurumada fazer isso.

 

Mesmo que em alguns momentos ele seja um personagem extremamente caricato e até desnecessário, acho que, dentre todos os personagens criados para a obra, ele é um dos poucos plenamente desenvolvidos e que fogem da regra máxima estabelecida pra maioria dos tipos de SS. Acho isso bacana porque dá um frescor e traz novidades.

 

De todo modo, acho que ele foi inserido em um momento pouco oportuno da obra, uma vez que ND me soa bem carregada de coisas aleatórias demais até aqui. Talvez, se ele tivesse feito parte de algum outro momento da série, as coisas fizessem mais sentido. No meio de tanta loucura trazida por ND, ele soa apenas como mais uma coisa escandalosa e forçada.

 

 

Outra coisa que está incomodando MUITO:

 

A demora em acontecer algo realmente relevante e leve a trama a um outro patamar. Levando em consideração o tempo de publicação de ND, a história é extremamente curta e sem um enredo realmente definido e dinâmico. Me pergunto se Kurumada ainda tem total controle sobre o que ele pretende fazer ou se vai improvisando conforme o tempo passa.

 

Existem tantas coisas mal explicadas ou, aparentemente, esquecidas.

 

Alone.

Exercito de Hades.

Ausência dos cavaleiros de prata e bronze no santuário.

Cronos.

Olimpo.

Futuro.

 

Olha, ele vai ter que rebolar pra dar lugar a tudo isso a tempo dessa geração ainda estar viva pra ver seu desfecho.

Editado Maio 16, 2018 por Gustavo Fernandes