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Quem é que define o limite do humor? Você? Será que o seu limite de humor é o mesmo que as ~leis~ falam? Será que alguma piada que você fez já ultrapassou este limite?   Em tempo:     Ah, esqueci, mo

ÊÊÊ Andrade   Perder a eleição e emprestar a mulher de uma vez só não é pra qualquer um hein

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Pois é. Os caras afobados pra "voltar ao normal" e praticamente no dia seguinte, nova cepa. E só estão fazendo algo agora... E que só vai valer na segunda já que o vírus, aparentemente, tira o final de semana de folga.

Agora eu tô mais na torcida pra ficar vivo até ter condições de ir embora do país. Já dizia o meme O JEITO É MIGRAR

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Eles acham MESMO que um pleito que já está obviamente marcado por Lula x Bolsonaro vai se virar para uma "terceira via" se fizerem das prévias do que restou do PSDB como se fosse algo importante. Todo mundo que já percebeu que não tem futuro saiu do partido.

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Pois é. Mídia tá desesperada por uma "terceira via" que seja viável (não culpo mas também não consigo ser tão otimista) mas não adianta tentar emplacar a narrativa quando a polarização tá a todo o vapor e o pessoal de dois lados convenceu seu gado de que a mídia é "golpista" ou "esquerdista"/"extrema imprensa".

Imagino que os próximos tempos serão difíceis....

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Eu não acho que no caso é "a imprensa" tentando engatar o PSDB. Claro que a mídia tem lado, embora seja menos preto no branco do que muitos falam - óbvio que a Folha pende a esquerda, Estadão pende a direita, Anta Agoniza já oficializou-se como cheerleader do Moro e pouco muda de um Brasil 247 ou DCM com Lula; mas o ponto comum em todos esses veículos são as porradas completamente sutis no Pauno Jegues, por exemplo.

Estourou o caso da offshore? Não foi manchete em NENHUMA versão impressa de nenhum jornal. Se estou certo o Globo nem pôs na capa, escondido em algum lugar.

Se o negócio começa a desenvolver, a imprensa noticia. E fica fazendo o jogo de populistas igual o Trump e o Bolsonaro de 'falar uma asneira todo dia pra tirar o foco das coisas'. Já teve até imbecil plantado elogiando Hitler e o imbecil nem falando nada que foi obviamente pra jogar mais cortina de fumaça, mas noticiam. Já chegou um ponto que é claríssimo quando tem asneira pra cercadinho que NÃO merece repercussão... mas repercutem. Até porque dá grana. Jornais e tudo o mais da gringa relataram que perderam uns 30% de audiência depois que não tinha mais Trump macaqueando alguma coisa diariamente.

Aí nesse caso você teve um partido de renome, que anda anêmico, fazendo eleição interna cheia de fogo amigo, TODO MUNDO querendo casar com o Alckmin (Lula quer, Bozo quer, Doria quer), acusação de ataque hacker (como não?)... pra jornal que noticia com ares de grandeza o excrementíssimo humilhando vez ou outra os bananas do cercadinho, isso é caviar.

Qualquer outro partido numa ressaca, igual o PSDB, devia engatar o mesmo caminho só pelo tempo de mídia.

Quem é tiete do Doria mas não se assume fala que ele costuma despontar como azarão e depois vira o jogo de algum jeito, mas na boa, acho que aqui não tem magia não. Até a Coronavac que era o trunfo dele agora todo mundo só vai falar que tem baixa eficácia.

Mas é menos pior que o Leite, que ficou a pandemia inteira relevando Bolsonaro e resolveu se incomodar com o que ele fala e diz só depois que o mercado pôs um pouquinho de hype nele (teve até consultora falando que ele era "favorito" na prévia mas com "pouca margem"). Mas o marreco de Maringá agora já é o novo queridinho e tem exatamente já o seu próprio guru na forma do Pastore, com os mesmos jargões do Bolsonaro já repetidos ("não manja nada mas a equipe dá um jeito! O mercado gosta dela").

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Acabou a novela do Mendonça, um batedor de continência que só se prestou a ser officeboy de ordens como AGU ou Ministro da Justiça. Passou fácil, pro desamparo do Alcolumbre.

Certamente será um ministro do supremo medíocre, pra não dizer ruim, que vai bater muito mais continência no cargo pro sugardaddy dele, igual ao Kássio Conká.

Só que um dos maiores co-autores dessa tragédia toda se ferrou de verde e amarelo com isso: o Aras, que elevou a lambeção de botas ao status de arte, tudo visando a vaguinha no supremo.

É o que tem pra hoje. E pra mim isso serve.

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E a nova variante aportando aqui? E em vez de tentar já agir com proatividade pra evitar outro surto, Dodória só vindo com essas de "ah já pode tirar máscara/abrir tudo" como se a pandemia tivesse acabado.

Já tão até cancelando as comemorações de ano novo. Sério mesmo que SP e RJ ainda tão nessa de fazer carnaval? Já não basta nossa imagem manchada no exterior por causa das idiotices do frouxomico, os governadores também vão piorar as coisas?

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14 minutos atrás, Ultraman Phoenix disse:

E a nova variante aportando aqui? E em vez de tentar já agir com proatividade pra evitar outro surto, Dodória só vindo com essas de "ah já pode tirar máscara/abrir tudo" como se a pandemia tivesse acabado.

Já tão até cancelando as comemorações de ano novo. Sério mesmo que SP e RJ ainda tão nessa de fazer carnaval? Já não basta nossa imagem manchada no exterior por causa das idiotices do frouxomico, os governadores também vão piorar as coisas?

Pelo que li, a Omicron é inofensiva se comparada a Delta - e segundo suposições preliminares dos dados da África, a Omicron parece ser o início do fim da pandemia. De todos os diagnosticados, nenhum chegou a óbito e apresentaram apenas sintomas leves. Lógico que os resultados mais concretos só sairão nos próximos 20 ou 30 dias, mas me parece que essa variante "destrói" as mais agressivas.

E estamos próximos de atingir a cobertura mínima de imunização geral da população brasileira. Se não fosse essa corja negacionista, já estaríamos com números melhores.

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O empresariado chapa-branca é responsável por nosso atraso

O empresariado, segundo Arminio Fraga, é um dos principais responsáveis por nosso atraso.

Citar

 

Ele disse para o Estadão:

“A conclusão inescapável é que as elites, com exceções, têm sido chapa-branca, curto-prazistas, oportunistas, na verdade um obstáculo ao desenvolvimento do país. Parte dessa elite abraçou a Dilma e o Bolsonaro. Ambos tiveram, até um determinado momento, apoio substancial das elites empresariais. E isso casa com o que parece ser uma obsessão suicida de voltar a um modelo de economia fechada, com subsídios abundantes, pouco respeito à previsibilidade, ao equilíbrio macroeconômico e à desigualdade. É como se a gente não aprendesse. Nas décadas de crescimento acelerado, o Brasil estava se industrializando e urbanizando. Mas o modelo se esgotou e houve um colapso na produtividade visível já na década de 70. Em todos esses momentos, tivemos uma elite defendendo o seu pedaço de uma maneira míope e que foi responsável por uma parte relevante do nosso desempenho medíocre desde a década de 80”.

Um exemplo minúsculo da covardia e do oportunismo do empresariado é o pavor em anunciar em nosso site.

 

https://www.oantagonista.com/despertador/o-empresariado-chapa-branca-e-responsavel-por-nosso-atraso/

É por isso que eu amo o Anta Agoniza. Os caras tem uma síndrome de ego tão tremenda que eles fazem uns gol contra o dia inteiro e comemoram como se estivessem ganhando de goleada. O Vaitardi (que escreveu esse artigo, claro) é campeão nesse quesito de lavar roupa suja no meio de copiar notícia de outro site, chegando até ao cúmulo de mendigar atenção do WEINTRAUB que era seu amigo de Twitter "até virar ministro".

E o melhor é que eles mal se dão conta de como escancaram que as coisas não andam bem porque, como já falei acima, eles só copiam e colam notícias de outros sites 80% das vezes, e colocam uma frasezinha MAROTA no fim do artigo (geralmente chamando o "Alma Mais Honesta do Brasil" de ex-presidiário ou puxando o saco do Marreco). Daí o site agora tá entupido até o talo de quase-paywalls até para copiar e colar notícia de outro lugar, e ainda falam isso: "os cara-de-melão não anunciam aqui".

Deus abençoe o Adblock e o Modo Leitura porque se eu tô dando prejuízo pra essa galera, não vou mexer em time que está ganhando.

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Eu iniciei uma discussão no chat a respeito da inconstitucionalidade do inquérito das fake news aberto pelo Supremo Tribunal Federal. Aqui é um espaço mais propício pra desenvolver meus argumentos.

Antes de mais nada, embora não tenha nada contra, eu não votei no Bolsonaro nem em qualquer partido de direita. Em segundo lugar, todo político deve ser responsabilizado pelos seus atos e omissões.

 

Dito isto, o inquérito das fake news é inconstitucional. O STF não pode concentrar em uma mesma ação os papeis de vítima, investigador, acusador e julgador (é pra isso que existe o Ministério Público Federal). Além de romper completamente a imparcialidade dos ministros, não existe previsão constitucional ou legal a abertura de ofício desse inquérito pelo STF.

O fundamento para a abertura desse inquérito está ancorado em um artigo de um regimento interno do STF. Percebam como a Corte está colocando um regimento interno na frente da própria Constituição (que eles juraram defender). O pior de tudo é que este artigo sequer prevê a possibilidade de abrir um inquérito de ofício nas circunstâncias destas fake news. Ou seja, atropelaram a Constituição e atropelaram também o que diz o regimento interno. 

Eu não sou contra investigar e julgar quem propaga fake news, mas o Judiciário deve usar os meios legítimos para isso. Quando o Estado fecha os olhos para a lei e começa a criar suas próprias regras para perseguir as pessoas, estamos diante de uma DITADURA. Parece falácia de senso comum, mas o STF está instaurando uma ditadura judiciária (e quem pode impedir isso, o Congresso, nada faz). 

 

Como eu disse no chat, os atos de políticos e parlamentares podem ser anulados judicialmente. Mas as decisões definitivas do STF não tem pra onde correr, eles dão a palavra final e por isso que este inquérito abre um precedente perigosíssimo. Os fins não justificam os meios em um Estado Democrático de Direito. É por isso que a polícia não pode invadir a casa dos outros, torturar as pessoas para obter confissão etc.

@Aranha Chique

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Eu sou contra qualquer tipo de censura do que a pessoa vai falar, palavras não são atos. Quem é que vai definir o que é ofensivo, discurso de ódio ou periculoso no que você fala? Você? Eu? Um político que eu não apoio ou confio? Um juiz que eu nunca votei nele? Sempre admirei isso nas constituições japonesa e de alguns estados americanos. No Brasil ninguém gosta disso, esquerda, direita, marcha-ré, etc... Só acham ruim quando são diretamente afetados.

Editado por Cesare
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1 hora atrás, Lucas Augusto da Silva disse:

Eu iniciei uma discussão no chat a respeito da inconstitucionalidade do inquérito das fake news aberto pelo Supremo Tribunal Federal. Aqui é um espaço mais propício pra desenvolver meus argumentos.

Antes de mais nada, embora não tenha nada contra, eu não votei no Bolsonaro nem em qualquer partido de direita. Em segundo lugar, todo político deve ser responsabilizado pelos seus atos e omissões.

 

Dito isto, o inquérito das fake news é inconstitucional. O STF não pode concentrar em uma mesma ação os papeis de vítima, investigador, acusador e julgador (é pra isso que existe o Ministério Público Federal). Além de romper completamente a imparcialidade dos ministros, não existe previsão constitucional ou legal a abertura de ofício desse inquérito pelo STF.

O fundamento para a abertura desse inquérito está ancorado em um artigo de um regimento interno do STF. Percebam como a Corte está colocando um regimento interno na frente da própria Constituição (que eles juraram defender). O pior de tudo é que este artigo sequer prevê a possibilidade de abrir um inquérito de ofício nas circunstâncias destas fake news. Ou seja, atropelaram a Constituição e atropelaram também o que diz o regimento interno. 

Eu não sou contra investigar e julgar quem propaga fake news, mas o Judiciário deve usar os meios legítimos para isso. Quando o Estado fecha os olhos para a lei e começa a criar suas próprias regras para perseguir as pessoas, estamos diante de uma DITADURA. Parece falácia de senso comum, mas o STF está instaurando uma ditadura judiciária (e quem pode impedir isso, o Congresso, nada faz). 

 

Como eu disse no chat, os atos de políticos e parlamentares podem ser anulados judicialmente. Mas as decisões definitivas do STF não tem pra onde correr, eles dão a palavra final e por isso que este inquérito abre um precedente perigosíssimo. Os fins não justificam os meios em um Estado Democrático de Direito. É por isso que a polícia não pode invadir a casa dos outros, torturar as pessoas para obter confissão etc.

@Aranha Chique

Eu certamente gostaria de viver num país que a maior preocupação é só quando o Supremo sai da reta.

Essa história de não seguir o regimento interno, logo atropelar a constituição? A câmara dos deputados é craque nisso. Pare pra ver o tanto de acrobacia que Arthur Lira anda fazendo, Rodrigo Maia já capitaneava em bom nível também. Isso vira uma ditadura legislativa? Porque o parâmetro é igual: é o "abuso", o uso indevido, das prerrogativas. Instauraram do jeito torto aí o inquérito? Instauraram. Só que aí fica parecendo que quem governa o país é o supremo e ninguém faz mais nada.

Só que não é assim.

Exemplo: foram pra cima do Antagonista. Reclamaram. Voltaram para trás, rapidinho. Que ditadura é essa aí, que só de "ficar feio" dá pra trás? Prenderam o Daniel Silveira. Parlamentar inútil, medíocre, que tem até gravações orientando pra atacar manifestantes contrários ao governo, se valendo do cargo como PM. A Câmara dos Deputados correu e "pra dar o troco" mandaram prender o Danilo Gentili. Supremo se manifestou contrário. Ficou por isso. Não virou open bar de prender qualquer um por coisa (até porque é óbvio e notório que toda essa galera tá junta e misturada com financiamento de ato antidemocrático e essa história toda de greve de caminhoneiro do agro que teve esse ano do 7 de Setembro).

Tem tudo quanto é chan brasileiro que é governista, a favor de fechamento dos poderes, que também tem elos estreitos com o governo. Estão mandando fechar? Estão mandando prender qualquer um por conta disso? Não dá pra igualar o perseguimento do zé ninguém pagador de impostos da internet com os caras indo atrás de peixe graúdo recebendo financiamento particular pra atacar instituição em nome do padrinho que dá cachê.

Se deixa a porta aberta pra má utilização no futuro? Conforme falei acima, estranho é o que deixa a porta aberta (ou não, se precisar é só ir tratorando a coisa como Maia e Lira fizeram) no Brasil que NÃO seja abusado no futuro. Se for ver a média do que anda acontecendo, o Supremo (por incrível que pareça, porque eu não nutro nenhuma simpatia pela corte e com Kassios, Toffolis e Gilmares além das demais nojeiras que os outros membros da corte façam) está o menos pior entre Câmara, Executivo e Supremo, de alguma maneira.

O que não quer dizer que não esteja ruim. Vê aí a Rosa Weber que foi pra cima das emendas do relator. O Pacheco pediu mais seis meses depois de MENTIR que não tinha como dar os nomes de quem usou as emendas agora em 2021. Ela até mandou começarem a pagar de novo. Como que vai ter ditadura se o supremo capitula constantemente à qualquer poder? Com o executivo mesmo, o depoimento do Bolsonaro à PF sobre a denúncia do Moro foi irregular, sem os advogados dele fazendo perguntas. Recorreram. Sabiam que o Bolsonaro ia achar ruim se mandassem fazer novo depoimento? Supremo fez cara de paisagem.

Se lá na frente o Supremo pode endoidar? Pode, qualquer poder pode, o executivo não tinha dois meses pregava golpe de estado. Mas se é pra preocupar com isso qualquer poder pode e a discussão é muito sexo dos anjos pro momento atual. Quem foi pra cima do brasileiro médio foi governo federal, com Bolsonaro censurando meme através do Sérgio Moro, correndo atrás de comentário de rede social com André Mendonça, e indo atrás de quem xinga ele em público com a PF.

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Não é de hoje que a gente não vive exatamente numa democracia que funciona direito. Lembro já de anos atrás a discussão da interferência do MPF em questões processuais nas quais não cabia em relação à Lava Jato. O que a gente tá vendo agora é o exagero disso tudo devido ao Bolsonaro, que dia sim e dia também ameaça(va?) o STF e todas as insituições. Calou a boca quando o Temer interviu, porque há sim reportagens que indicam que houve uma tentativa de organizar um golpe em 7 de setembro, furada justamente... pelo STF.

O Bolsonaro desestabiliza o país. Se a democracia já não funcionava bem antes da eleição dele, agora a gente vive de fato uma anormalidade nesse sentido. As palavras dele não são "ao vento", se fossem, não teria problema nenhum, Existe um problema justamente porque não é assim que a banda está tocando. Além, claro, dele já ter tomado conta das instituições que pode, exonerando delegado da PF que investiga os crimes dele e sua turma e coisas do tipo (curiosamente tudo que ele acusava o PT de fazer). Não existe funcionamento normal assim.

O que o STF está fazendo não é constitucional, de fato. Mas não é só o STF que está fora de si, nossas instituições estão todas destruídas. E se por um lado não tem quem possa julgar o STF (e esse inquérito cria um precedente tãããão complicado), a gente já viu aí a Câmara cagando pra decisão deles com o orçamento secreto.

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9 horas atrás, Aranha Chique disse:

Tem tudo quanto é chan brasileiro que é governista, a favor de fechamento dos poderes, que também tem elos estreitos com o governo. Estão mandando fechar? Estão mandando prender qualquer um por conta disso? Não dá pra igualar o perseguimento do zé ninguém pagador de impostos da internet com os caras indo atrás de peixe graúdo recebendo financiamento particular pra atacar instituição em nome do padrinho que dá cachê.

O STF não tem condição de perseguir todo mundo, então foram atrás de alguns para dar o exemplo. E não importa se é um zé ninguém ou um peixe grande, a lei tem que valer para todos.

Como eu disse, todos os atos do Executivo e do Legislativo podem ser contestados pelo Poder Judiciário. Se o Presidente da República for atrás de você por causa de algum comentário avulso na internet, você ainda pode se socorrer ao Judiciário.

Agora, quando o PRÓPRIO STF (que é a última instância) vai atrás de você, a quem recorrer? Ao Batman?

Eu não tiro sua razão em nada do que você expôs, mas é muito mais perigoso um STF politizado do que Executivo e Legislativo fazendo aquilo que é inerente (embora reprovável na atual conjectura) a eles: fazer política.

Lembre-se, governos e mandatos são transitórios, mas as cadeiras do STF são permanentes até que os ministros se aposentem ou sofram impeachment. E os ministros do STF sequer são eleitos pelo povo ou precisam prestar concurso público para ocuparem os cargos. Eles estão muito mais seguros de si do que os outros, ainda mais quando recebem apoio incondicional do Congresso, do Ministério Público, da OAB e outras instituições. Aí é que eles crescem mesmo.

 

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O problema - e que poucos ou quase ninguém fez alguma coisa - sempre foi a premissa das vagas do Supremo serem feitas via indicação do presidente. O resultado é isso que estamos vendo aí. Como parâmetro tem os EUA também, onde o partido do Trump só faltava soltar fogos por terem conseguido nomear a indicação que ele queria e a oposição até queria coisa do naipe de aumentar o número de cadeiras na corte. Simplesmente pra usar o tribunal, que deveria simplesmente cuidar de entendimento da Constituição, como arma pros seus projetos de poder.

No caso do Brasil, realmente é um precedente perigoso mas considerando a situação que o país ficou por causa dos desmandos e palhaçadas do frouxomico, parece só (mais) uma politicagem. Esse pessoal que tem o poder sempre foi politizado e sempre agiu conforme os próprios interesses e acho que mesmo pro STF, não há o interesse em criar um abalo significativo nas instituições. Querem manter o status quo pra não perder a mamata. Até porque eles sabem que se saírem MUITO da linha, vão tomar impeachment. Os bandidos do Congresso não fazem porque tem o rabo preso, mas se o STF "abusasse" demais, teriam a desculpa pra se livrar deles e colocar quem eles querem.

Sobre o Moro e a Lava Jato, se fizeram o que fizeram por algum motivo genuinamente altruísta ou apenas um ponto inicial de projeto de carreira política, não muda o fato de que eles abusaram um pouco do próprio poder e foram tendenciosos. Se o Moro só se limitasse a ser juiz e fazer os processos correrem rapidinho, se o MPF se limitasse só a juntar provas e acusar, a coisa não teria degringolado pra dar oportunidade aos malucos do Congresso pra "matar" a operação.

Moral da história: não tem mocinho na política. Só bandidão mesmo.

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8 horas atrás, Lucas Augusto da Silva disse:

 E não importa se é um zé ninguém ou um peixe grande, a lei tem que valer para todos.

E não vale.

Vê o próprio caso do Silveira aí. Um monte de lava-jatista, que os fins justificam os meios, escandalizados quando o STF pegou ele. "Ah, a câmara dos deputados que deveria ter atuado. Ele passou da linha, sim, mas o STF não podia entrar no meio". Sabe o que aconteceu com ele na câmara?

Absolutamente nada.

Os processos estão emperrados e não andam faz um tempão. Era coisa para cassação, mas pra você ter uma ideia, nem sequer a FLORDELIS, que passou o ano inteiro passado solando freestyle porque o Maia não fez NADA, foi defenestrada pela câmara. O Lira abriu espaço pra uma manobra, que é um trâmite legal enfadonho e não lembro mais detalhes, que poderia salvar o mandato dela. Ele abriu a área pra chutar pro gol. Mas ninguém chutou e ela acabou cassada. Mas os caras abriram a brecha com a maior boa vontade do mundo; no mínimo iam poder atrasar a coisa mais ainda.

Todo órgão é corporativista. O STF vai sempre proteger os seus, a Câmara idem. Durante a CPI teve senador que explicou que esses conselhos de ética são criados para não funcionar. Dá aí uma desculpa esfarrapada pra plebe não reclamar que o pessoal se policia. E todos esses caras que foram pegos até agora eram reincidentes com absurdez. Vira que no final das contas se você quer que a lei valha ALGUM POUCO que seja pra essa elite de funcionário político que faz lei no país, só quando tem fogo cruzado.

E de novo, nessa questão de "Supremo decidiu já era", não é assim. Já teve esse caso do Antagonista. Teve um procurador que foi investigar o Gilmar Mendes e puniram. Retiraram a punição, se não estou enganado, e se bobear acho que foi um próprio outro ministro do STF. Os caras capitulam, não tem como falar de ditadura do STF enquanto tiver isso. E não é pra fazer pouco, mas se preocupar com isso quando a gente tem todos esses problemas atuais é meio que dar de barato que a gente ainda vá ter democracia para quando isso se tornar um problema, porque a noivinha do Aristides já está surtando falando de "fora das quatro linhas da constituição".

Imagina como vai ser ano que vem encarando a derrota iminente com os dois olhos.

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Barroso determina obrigatoriedade de passaporte da vacina para viajantes

https://www1.folha.uol.com.br/colunas/monicabergamo/2021/12/barroso-determina-obrigatoriedade-de-passaporte-da-vacina.shtml?origin=folha

Pediu pra remeter ao plenário pra não ter polêmica.

Já adiantando, se tem 12 na corte, já tem 2 votos confirmadíssimos contra: Conká e o Mendonça. Gilmar & Toffoli, sendo prometidos mais um brioco pra brocar, podem embarcar - ou no mínimo mandarem seus meios termos descabidos da vida, pra não ficarem mal com os políticos. O resto deve referendar.

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Esse aqui é um artigo imenso do Washington Post que acabou de ser publicado. Traduzi automaticamente e aparei umas arestas, está falando do ômicron.

Recomendo todo mundo ler.

Países altamente vacinados pensavam que tinham superado o pior. A Dinamarca diz que o mês mais difícil da pandemia está só começando.
E os cientistas dizem que o surto está só começando.

Chico Harlan

Como o omicron impulsiona uma nova fase da pandemia, muitos estão olhando para a Dinamarca - e particularmente para o instituto governamental dedicado a testes, vigilância e modelagem - para avisos sobre o que esperar.

A resposta emergente - mesmo neste país altamente vacinado e rico do norte da Europa - é terrível. Para todas as defesas construídas ao longo do último ano, o vírus está prestes a sair do controle, e os cientistas aqui esperam um padrão semelhante em grande parte do mundo.

"O próximo mês será o período mais difícil da pandemia", disse Tyra Grove Krause, a epidemiologista chefe do Instituto Serum do Estado da Dinamarca, um campus de edifícios de tijolos ao longo de um canal.

Desde que a variante ômicron surgiu em novembro, a maior esperança tem sido que ela possa causar doenças menos graves do que a versão delta com a qual está competindo, o que, por sua vez, pode tornar esta onda mais controlável e ajudar na transição da covid-19 para uma doença endêmica. Mas as projeções da Dinamarca mostram a onda inundando tão completamente o país que mesmo uma tensão menor provocará um golpe sem precedentes.

Os cientistas advertem que o conhecimento do ômicron permanece impreciso. Os modeladores dinamarqueses do vírus têm muitos cenários. Mas mesmo em um cenário de meio-termo, os hospitais dinamarqueses logo enfrentarão um fluxo diário de pacientes várias vezes além do que eles já viram anteriormente.

"Isto irá sobrecarregar os hospitais", disse Grove Krause. "Eu não tenho nenhuma dúvida sobre isso".

Em seu prédio de escritórios, onde ela trabalha com uma equipe de modelos de seis pessoas, ela tentou explicar por que o omicron representa um revés tão grande na luta contra a pandemia. Ela comparou o vírus a uma inundação e descreveu como as vacinas, sob variantes anteriores, tinham agido como duas paredes de barreira salvaguardando o sistema de saúde. Uma barreira resultou da capacidade das vacinas de reduzir a probabilidade de infecção, mantendo baixa a propagação. A outra barreira era decorrente da diminuição da probabilidade de doenças graves e morte. Ambas as barreiras tinham alguns buracos, mas, juntas, asseguraram que as águas da inundação nunca ficassem muito altas.Mas agora, disse ela, a primeira barreira foi em grande parte removida. Os dados da Dinamarca mostram que as pessoas com duas doses são tão vulneráveis à infecção por ômicron quanto os não vacinados. Aqueles que receberam reforços têm melhor proteção - um sinal de esperança - mas enquanto isso, cerca de 3 em cada 4 dinamarqueses ainda não receberam uma terceira dose, tornando a maioria do país vulnerável.

Essa dinâmica, aliada a uma variante muito mais transmissível do que a do inverno passado, significa que qualquer dinamarquês tem agora uma probabilidade dramaticamente maior de entrar em contato com o vírus - incluindo o velho e o frágil, já que a demografia dinamarquesa é mais velha, como grande parte do Ocidente. A água agora irá fluir através dos buracos da segunda parede.

Pelo menos quatro dúzias de países e 39 estados dos EUA relataram casos da variante ômicron. A repórter de vídeo nacional Hannah Jewell explica o que sabemos. (Casey Silvestri/The Washington Post)

Em seu computador de duplo-monitor, Grove Krause puxou para cima as últimas projeções do instituto, que os cientistas ainda estavam ajustando antes de divulgá-las ao público no sábado. [n]A gama de possibilidades é ampla, mas o melhor cenário - o que é improvável, disse ela - mostra hospitalizações diárias que correspondem ao pico do ano passado.[/n] Na maioria dos outros cenários, os números sobem para a estratosfera.

Os hospitais da Dinamarca nunca tiveram mais de 1.000 covid 19 pacientes em um dado momento, o pico do inverno passado. Mas no início de janeiro, em um cenário moderado, os hospitais poderiam estar vendo 500 novos pacientes covidos chegando a cada dia. Se a transmissibilidade do omicron acabar no extremo superior, e se provar tão severa quanto a variante delta, com uma forte capacidade de escapar das vacinas, as admissões diárias poderiam chegar a 800.

E depois há a questão das infecções. Antes desta onda, a Dinamarca nunca havia visto mais de 5.000 casos em um dia. Na sexta-feira, registrou mais de 11.000 novos casos. Em uma semana, em um cenário moderado, o número de casos poderia chegar a 27.000. E em janeiro? As estimativas do instituto sobem ainda mais, fora do eixo Y.

Com o surto à vista, a Dinamarca cortou este mês o horário de abertura de bares e restaurantes, incentivou as pessoas a trabalharem em casa e fechou as escolas sete dias antes do previsto para as férias de Natal. Grove Krause advertiu que as projeções não levavam em conta as novas medidas anunciadas pelo governo na sexta-feira, que incluem o fechamento de cinemas e teatros. Mas mesmo um fechamento total, disse ela, "não vai impedir que isto fique fora de controle".

As projeções da Dinamarca são levadas a sério ao redor do mundo, porque são informadas por um sistema de vigilância de coronavírus projetado especificamente para momentos como este - quando a natureza do vírus está mudando rapidamente.

O sistema começa com testes: A Dinamarca testa mais pessoas do que quase qualquer outro país - a um ritmo per capita sete vezes superior ao dos Estados Unidos. Os testes, que são gratuitos tanto para os cidadãos quanto para os viajantes, chegam então ao State Serum Institute, assim como a uma instalação irmã do outro lado do país. Os técnicos do laboratório identificam os pontos positivos em 24 horas. E no dia seguinte, eles sabem qual variante é responsável por cada caso.

Uma parte dos positivos é então totalmente sequenciada geneticamente, fornecendo uma camada extra de percepção - permitindo aos pesquisadores não apenas ver as mutações, mas também compreender potencialmente quem infectou quem.

"Estamos vendo as coisas praticamente em tempo real", disse Arieh Cohen, chefe de desenvolvimento no laboratório que processa os resultados dos testes e conduz a análise inicial da variante.

O que esses dados têm mostrado, até agora, é que a taxa de hospitalização é ligeiramente menor para omicron do que para delta - embora porque as hospitalizações ficam atrás das infecções, e porque as infecções por omicron atingiram apenas recentemente, os cientistas dizem que os resultados serão mais significativos dentro de algumas semanas.

Os cientistas também identificaram como o ômicron foi semeado em todo o país, primeiro a partir de viajantes que chegam da África, e depois através de vários eventos superdisseminadores. Um trabalho recém-publicado do instituto e outros pesquisadores descreveu uma festa de Natal que contou com a presença de cerca de 150 pessoas. A maioria foi vacinada. No entanto, 71 testes deram positivo para omicron.

Os casos iniciais de ômicron na Dinamarca foram concentrados desproporcionalmente entre pessoas na faixa dos 20 anos - uma faixa etária que normalmente tem sintomas leves e cujas infecções podem não ser detectadas pelos países que fazem menos testes. Alguns cientistas do instituto pensam que a onda da Dinamarca está uma semana ou duas à frente de outros países ocidentais. Mas outros dizem que muitos países já poderiam estar experimentando o mesmo padrão, com os jovens - que mais provavelmente viajam e se socializam - espalhando-se pela comunidade.

"Há uma chance de que a Dinamarca esteja capturando a propagação que outros países estão perdendo", disse Marc Stegger, cuja equipe analisa os dados genômicos.

O governo não implementou um bloqueio abrangente desta vez. Mas tentou ser receptivo à ciência emergente. Ainda assim, a disseminação continuou em ritmo acelerado. Para os primeiros casos de omicron, a Dinamarca tentou colocar em quarentena não apenas contatos próximos, mas contatos de contatos; a estratégia foi abandonada após nove dias porque se tornou insustentável.

No State Serum Institute, muitos cientistas falam exaustivamente sobre os dias pré-ômicron como se estivessem refletindo sobre outra época, quando a pandemia era controlável e compreensível. Somente nas últimas semanas, o laboratório de testes contratou 100 novas pessoas. Ele comprou 20 novas máquinas de PCR. Começou a mergulhar em seu estoque de reserva de peças plásticas de laboratório e competir com outros países por suprimentos. A festa de Natal do instituto, planejada para a semana passada, foi cancelada.

Os cientistas dizem que se sentem apreensivos - e também um pouco assustados - com o que estão vendo: um vírus incrivelmente em forma, ganhando um cabo-de-guerra contra o delta. A partir de segunda-feira - o dia mais recente com dados completos e divulgados publicamente - o omicron foi responsável por 26,8% dos casos. Uma semana antes, a participação da omicron havia sido de 4,9%.

"Está se movendo tão rápido", disse Cohen, quando mais cotonetes chegaram ao laboratório abaixo de seu escritório no segundo andar. Ele disse que sua principal preocupação era manter as coisas funcionando. Ele se autodenominou um "cara de laboratório", e disse que pensar sobre o quadro geral era para os epidemiologistas. Mas ele aventurou-se: "Não posso deixar de ter uma opinião fatalista: que todos nós vamos pegar essa coisa".

No momento, as consequências totais da variante ômicron ainda estão no horizonte - a semanas de distância, em uma tela de computador, ou parte das advertências do governo. Na Grã-Bretanha, o único país que pode igualar a variante de vigilância da Dinamarca, o Primeiro Ministro Boris Johnson falou sobre uma "onda de maré" de casos recebidos. A variante já é dominante em Londres, e o centro europeu de controle de doenças diz ser provável que se torne dominante no continente como um todo em janeiro ou fevereiro. Os Estados Unidos também estão se preparando para uma grande onda e hospitais submersos já no próximo mês.

Mas os modelos se projetam apenas algumas semanas no futuro, e o que está além - depois que a onda ômicron se crista e se dissipa - é deixado para a imaginação científica.
As autoridades de saúde pública foram às ondas do ar em 5 de dezembro para delinear os perigos colocados pela variante do coronavírus ômicron, uma vez que foram relatados casos em todos os EUA (Zach Purser Brown/The Washington Post).

No State Serum Institute, o homem com essa imaginação é Anders Fomsgaard, um dos virologistas mais conhecidos da Dinamarca. Ele é um entusiasta do saxofone com cabelos encaracolados. Seus colegas o chamam de um homem de ideias. E ele trabalha em um prédio amarelo agachado onde os pesquisadores estão cultivando culturas de ômicron.

Ele cumprimentou um visitante na entrada, sob luzes de néon em forma de fragmentos geométricos, que ele explicou representar o HIV.

"Outra epidemia", disse ele. "A propósito, que ainda continua".

Talvez, disse ele, as origens do omicron estejam ligadas ao HIV, pois o vírus poderia ter vindo de uma pessoa imunocomprometida, cujo corpo não conseguiu matar o vírus, que foi capaz de crescer e mudar. Mesmo nos hospitais dinamarqueses, disse ele, há pessoas que tiveram o coronavírus por sete ou oito meses. Na Dinamarca, as mudanças estão sendo monitoradas; na maioria dos lugares, não estão.

"Esta poderia ser uma das formas de se criar este vírus resistente", disse ele.

Seu objetivo, disse ele, é ajudar a humanidade a finalmente chegar à frente do coronavírus. E, para isso, ele está liderando todo tipo de experimentos. Entre elas está a pesquisa de uma vacina que visa as células T. Tal vacina não protegeria contra a infecção, mas seu objetivo seria deter a doença. A vantagem seria que ela visa as partes do coronavírus que não parecem sofrer mutações.

"Nós estamos sempre retaliando", disse ele. "Estamos atrasados". Estamos cinco passos atrás".

Ele acha que o próximo mês será brutal, mas depois disso? É difícil dizer. As pessoas infectadas, e haverá muitas, poderiam sair com uma proteção aprofundada - empurrando o coronavírus para algo menos ameaçador. Mas ele também disse que o vírus é impossível de ser erradicado completamente. Talvez ele possa saltar para dentro de roedores. Então, talvez de volta aos humanos, re-formado. Ele descreveu o coronavírus como um "mutante mestre", e claramente, com a vacinação, os humanos estão empurrando o vírus para um canto, onde ele pode enfraquecer ou mudar.

"Ele pode sair do outro lado ainda mais fraco", disse Fomsgaard. "Mas isso é um negócio arriscado. Ele pode chegar a uma outra mutação que 'tire a sorte grande'."

https://www.washingtonpost.com/world/2021/12/18/omicron-variant-denmark/

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Achei sensacionalista. Estudos com controle de idade x severidade de casos da Ômicron mostram alta transmissibilidade, mas mortes e internações significantemente baixas em relação à Delta. O difícil é saber se os casos são amenos por causa da imunização ou por causa do vírus mesmo, pois os vacinados têm significantemente casos mais brandos, tanto que boa parte dos casos descobertos era de paciente que foi se tratar de outra coisa e o exame pegou a variante.

Os dados também indicam que vacinados têm resposta imune melhor até que casos de re-infecção, ou seja, a vacina pode ser realmente um diferencial pro caso ser mais brando. Então ainda tem muita dúvida em cima disso.

Mesmo na Dinamarca, 25% das internações testaram positivo 48 horas depois de darem entrada, e mais da metade já teve alta. Eu tendo a achar que a análise de que essa variante representa o abrandamento e fim da pandemia está no caminho mais certo. Mas todo cuidado é pouco né.

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É pouco e o país ignora totalmente. Estou meio desconfiado dessas internações sob alegação de ser gripe (pode ser mesmo, mas fica uma pontinha de dúvida). O problema é que no geral as pessoas estão engessadas nessa visão de "voltar ao normal" quando... Não é bem assim que a banda toca. Fico muito preocupado com o que vai acontecer depois do Covid Fest 2022 (outrora conhecido como Carnaval)

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6 horas atrás, LGG disse:

 Mas todo cuidado é pouco né.

Quando pode acabar em morte, é sempre assim que eu sigo.

Mas pelo que eu entendi, a expectativa é de que os hospitais possam ser sobrecarregados MESMO com os casos mais leves, porque até mesmo em Nova Iorque essa semana passada registraram mais casos de Covid em um dia só desde o começo da pandemia. Por conta da rapidez em que a ômicron se espalha, parece que a preocupação com colapso hospitalar se trata de que mesmo que acabe em menos óbitos, tantas pessoas vão ter que se tratar que mesmo assim vai sobrecarregar o que podem aguentar.

Quando a pandemia estava no começo e até "não morria tanta gente", era esse outro efeito que não entrava na cabeça de muita gente: mesmo que a pessoa seja internada e não faleça, as alas ficavam tão lotadas que pessoas que precisariam ser internadas não eram; e aí o caso delas evoluía e elas vinham a falecimento.

É só anedotal, mas o namorado de uma amiga minha atende pacientes à distância. Um deles estava até com dose de reforço e voltando de Portugal trouxe a ômicron. Está com falta de ar e febre.

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