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A Essência de Saint Seiya: Porque nenhum dos spin-offs conseguem reproduzi-la?


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É bastante comum vermos nos comentários dentro desse fórum e em outras plataformas a respeito da "essência de Saint Seiya", às vezes até mesmo como um argumento utilizado de maneira inconsciente para justificar a baixa qualidade das obras posteriores ao clássico. Mas afinal de contas, do que se trata essa tal essência de Saint Seiya e porque, na interpretação dos fãs, os autores como Okada, Kuori, Shiori, ou a Toei com sua equipe de roteiristas não consegue ser capaz de reproduzi-la em sua integralidade dentro de seus trabalhos? Até mesmo Kurumada com suas obras mais recentes, como Next Dimension, Episódio Zero e Origem, estaria incluso nessa prerrogativa de que não estaria representando a essência da própria obra que criou? Como funciona um conceito tão subjetivo quanto esse e de que forma ele prejudica a qualidade dos spin-offs?
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não funciona.  "essência de saint seiya" é só mais um termo 1001 utilidades tipo falar "isso parece fanfic". é fácil de falar, soa bonito, parece que você desanca tudo só de mencionar, mas é estofo.

Falando sério, eu concordo com o Shin e o Lyke, não vejo uma "essência", acho meio complicado dizer que o estilo do Kurumada é a essência da obra. O estilo dele é um estilo, só isso, dizer que só pode

Primeiro que, de acordo com o Hipermito, o exército de Atena nunca esteve completo. Segundo que, as batalhas contra Poseidon e Hades (no Clássico), já são consideradas como sendo Guerras Santas. Terce

Visitante Darkangel

Bom, aí vão meus palpites.

 

1-Saint Seiya já se originou na ideia de produzir bonecos e lucrar com isso. O conceito deixa claro que a coisa tinha mais para dar errado do que certo.

Dito isso, Masami Kurumada, ainda disposto e mais jovem, fez disso uma história que nos cativou também porque era extremamente criativa, e ainda o é se comparado a imensa maioria do que se vê por aí, com elementos mitológicos, personagens carismáticos, padronização que antes dava muito certo, e um estilo único de produção. Mas, não atoa ao que disse anteriormente, a obra tem vários erros ou furos, os debatemos praticamente todos os dias inclusive, com uma limitação na narrativa e principalmente em seus diálogos, e claro a padronização da época não sobrevive mais aos dias de hoje.

 

2-Um dos motivos por não sobreviver é porque eles sabem que se depender somente da "velha guarda" de Saint Seiya fodeo.

A velha guarda, leia-se oitentistas e noventistas chorões que sempre acham que viveram a melhor época da vida do mundo todo em suas infâncias e juventudes e que as gerações futuras são sempre piores, não sabe se adaptar a novas mudanças e novos tempos, sempre buscando hoje, estando no presente, o que vivenciou no passado. Junte aí, é claro, aqueles que acham que essas mudanças possuem sempre viés político ideológico, então ausência de sangue e mais cores "é evidentemente uma ação para angariar um público LGBT, pois ele é mais forte hj em dia", o que sempre existiu, ou "geração mimimi, não pode com nenhuma violência, no meu tempo Pernalonga e Pica-Pau atiravam em si próprios e nem por isso vc me vê saindo atirando por aí!".

É uma galera intolerante até com o que desconhece, que dirá com o que conhece. Saint Seiya seria o sapato de cristal.

É curioso como essa mesma galera ainda reclama dos nossos dubladores como se fosse uma vontade deles a forma como eles atuam na dublagem, quando é óbvio que é uma imposição de quem repassa o material pra cá, já que o Baroli filho, e mesmo o pai, Bretas, Camilo, todos eles mudaram sua atuação desde a fase de Hades-Inferno, ou seja, desde 2008. E agem como se fosse novidade.

Mas é um choro.....

 

3-Um outro motivo é que tudo muda, evidentemente.

Kurumada já não tem mais saco para produzir com a devida seriedade a obra, por outro lado ele ainda tem intenção em dar um fim nela. Então, o resultado é uma continuação que queríamos, mas não A continuação que queríamos. A obra é super estendida, sem praticamente nenhuma objetividade, a narrativa e os diálogos, em boa parte dela, são super rasos, os traços, principalmente devido a colorização, são precários, a periodicidade é uma sofrência só, as novidades mesmo são poucas, e aí vai um monte de etc.

Além do próprio autor, quem detém os direitos da série sabe que Saint Seiya é uma marca poderosa, que rende bastante dinheiro, de forma surpreendente, até hj. Então, muitos dos materiais planejados e que saem não possuem qualquer capricho, nem mesmo qualquer intenção de ser uma grande produção, não é esse o objetivo, é apenas lucrar. Lucrar, lucrar e lucrar. Foi assim na origem, está sendo assim agora, ou a alguns anos, como preferir.

 

 

Em resumo, não há qualquer elemento, além da vontade mesclada dos fãs, de se "voltar as origens", resgatar o que quer que um dia significou ser a essência de Saint Seiya.

Nem a produtora, nem a direção, nem os autores dos spin-offs (o mais próximo que vejo disso é o Okada), nem mesmo parte dos fãs, pior ainda o próprio Mestre Masami Kurumada.

É um apego a utopia.

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Pra mim SS eh amizade,lealdade,luta contra o destino e por um bem maior,sacrificio,homem x deus.Acredito que LC,Omega e Saintia mantem essa essencia basica.Acho que o problema da fanbase eh que pra muitos a essencia de SS sao os bronzeboys e o estilo Araki,e mesmo que eles ate venham a gostar da historia de algum spin-off,eles nunca ficarao felizes se o protagonista nao for o Seiya que eles conhecem.

Editado por Manu of Deche
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Qual é a essência de Saint Seiya?

 

Amigos que se unem em prol de um ideal, protegendo o mundo e as pessoas que eles amam? Guerreiros que lutam pela justiça? A inserção de mitologia grega nos dias atuais?

 

A maioria, senão todas as obras cumprem as características acima. Então, imagino que a essência de Saint Seiya mude de pessoa pra pessoa. Pode ser que para uns, a essência seja Seiya, Shiryu, Hyoga, Shun e Ikki, mas para outros, a essência se distribua além destes cinco personagens.

 

Sinceramente, do meu ponto de vista, todas as obras detém a essência de Saint Seiya, mesmo que algumas falhem em características narrativas, design, etc...

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O Kurumada tem um estilo bem próprio. Tanto na forma de fazer a sua arte, quanto na forma como personagens agem.

Tem também um estilo bem década de 80.

 

Eu diria que Next Dimension e os Gaidens recentes possuem o estilo de Saint Seiya clássico... Algumas partes são simplesmente inferiores, mas mantém esse estilo único.

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1 - Saint Seiya é sobre mitologia, constelações, Armaduras Sagradas e Cosmo Energia.

 

2 - Saint Seiya é sobre lutar por ideal, pelo o que se acredita (no caso, principalmente, o amor e a justiça).

 

3 - Saint Seiya é ação, drama e fantasia.

4 - Saint Seiya é sobre amizade / lealdade, coragem, esperança, determinação / esforço e superação / vitória (os lemas clássicos da maioria dos shonens)

5 - Saint Seiya mangá é o estilo do Kurumada de contar uma história e sobre personagens (grande parte deles, muito carismáticos).

 

6 - Saint Seiya anime é o traço estilo Araki / Himeno, Inoue, Naoi e alguns outros, músicas de fundo por Yokoyama, direção de Morishita, Yamauchi e alguns outros.

7 - O clima / atmosfera / tom do Clássico é único.


8 - Saint Seiya é sobre os 5 Bronze Boys + Saori.

 

Do item 1 ao 3, OK, não tem muito o que errar, só faltava se os spin-offs não tivessem nem mesmo isso. Agora, do item 4, pra frente, é que o negócio pega. Podemos dizer que aí sim está a verdadeira essência:

 

- No item 4, há os quesitos / elementos que quase não se vê presentes na LUS, já que eles praticamente já estão ''no topo''. E desde 2002 (Episode G) pra cá, todos os autores estão focando quase tudo neles.

 

- O item 5 é muito importante, já que, num geral, ele define o estilo de Saint Seiya (pelo menos no mangá).

 

- O item 6 é praticamente a mesma coisa que o 5, só que no anime.

- O item 7 nunca conseguiram que fosse reproduzido novamente.

 

- O item 8 é o mais importante de todos, já que a história da série é basicamente sobre esses 6 personagens.

 

Do item 4 ao 8, são o que separa o Clássico (seja mangá ou anime), dos spin-offs. Não importa quem seja o autor, por mais que ele tente, muito provavelmente não vai ficar muito parecido com o Clássico, já que são pessoas (e épocas) diferentes, e cada um tem meio que o seu estilo próprio, que diferem do(s) produto(s) original / originais.

 

Todos os itens da lista me fizeram tornar fã da franquia, mas do item 4 ao 8, há realmente o grande diferencial. ''Algumas'' pessoas parecem que não se importam com isso. Parece que, só de ter o nome ''Saint Seiya'' escrito no produto, já é o suficiente pra elas se tornarem fãs desses derivados. Bem, comigo não é assim.

 

Mas, meio que resumindo tudo, a essência de Saint Seiya está perfeitamente resumida nisso aqui:

 

^ Isso é Saint Seiya.

Editado por Bruno Ogawara
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As pessoas estão cansadas atualmente da formula com que a Toei vem lidando com a franquia. É frustrante saber que um novo anime só é produzido pra vender bonecos, ou que os anúncios que atraem as expectativas dos fãs se mostram como bonecos. Isso já chegou num ponto insuportável. Ainda mais quando se junta a qualidade dos animes.

Os mangás como EpiG/GA serem ditos como ruim é um fato, você tem que separar qualidade de um tema como essência que é bem subjetivo. Não tem nada a ver. Saintia é um bom mangá, mas por não ter os bronze não chama tanta atenção, mesmo que tenha os golds (eles suavizam). E muitos veem a obra como sendo um mangá feminista, o que afasta ainda mais os fãs do clássico. No fim das contas, os bronzes se mostram muito mais queridos que os golds na visão dos fãs.

LC é um anime e mangá que possui a essência de SS, mesmo que tenha seus deslizes. Mas soube entregar o que um fã da franquia gosta, bons combates, bons golds, uma animação boa, e sacrifícios.

 

Se SS tem uma essência, eu diria que é o sacrifício e tudo que o envolve. Dificuldades, superação, ajuda/companheirismo para atravessar esses obstáculos, etc. Isso é bem representado com a morte dos personagens, ou quase morte (tinha muitas no clássico). É o epítome de Saint Seiya.

Por fim, discordo que ND não tenha a essência de SS, mas a qualidade nada tem a ver com essência, ou vice versa. E menos ainda significa um inibidor de criticas.

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A meu ver essa 'essência' não foi pela obra em si, mas, pelo quesito 'novidade' para época que foi transmitido para nós no Brasil. (Ao ponto que o anime faz sucesso aqui mais que no próprio Japão).

 

Estávamos acostumados com desenhos americanos, sem enredo, desenhados de maneira simples e sem história concreta. Quando CDZ veio, pronto. Conquistou muitos fãs e se mantém até hoje.

 

CDZ foi uma produção totalmente nova e com conceitos completamente diferente por aqui. Acredito que grande parte desta 'essência' tenha vindo do fator 'novidade'.

Editado por Domínio
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Não creio que a tal essência passe por Saint Seiya em si, mas pelo estilo do Kurumada em criar e desenvolver seus enredos. Mesmo eu que acredito que entre os spin offs o LC é o que melhor consegue utilizar os temas da série de maneira mais abrangente e adequada, ainda sim não vejo nele e em nenhum outro aquela mesma pegada que o clássico tinha e ND preserva. Isso não tem relação com qualidade, mas estilo mesmo.

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A essência de Saint Seiya é diálogo repetido, "meteoro de pégasuuuus", "atHena", 10000% de reaproveitamento preguiçoso de frame quando é versão animada, boneco novo a cada série e personagens que só poderiam ser dublados por pessoas específicas. Todos os spin-off tem tudo isso ou quase.

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Só uma coisa que esqueci de falar no outro post:

Eu só sei que ''alguns'' se dizem fãs, mas querem que ''mudem isso'', querem que ''mudem aquilo outro''... Ou seja, querem uma outra série / franquia. Eu recomendaria procurar um outro anime / mangá para curtir. Já que, pelo visto, não gostam (muito) de Saint Seiya. Pelo menos, não de como ele realmente é (da sua essência).

Editado por Bruno Ogawara
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Fazendo uma analogia com o paradoxo do Navio de Teseu: até que ponto se pode explorar a franquia, com spin-offs, continuações, remakes, etc., e ainda assim manter suas características fundamentais?

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Para mim a essência da obra se resume nos seguintes pontos:

 

1- Estilo narrativo e artístico CLASSICÃO (simples e direto) de Shonen, com um tom maduro mas sem muita complexidade dramática.

2- Identidade conceitual com forte baseamento em mitologia (grega principalmente) e astrologia na criação de personagens, conceitos e visual da série e um pouco de física real. Aqui vale destacar o conceito primordial da série: Cosmo energia, constelações, armaduras.

3- Identidade estética estabelecida pelo Kurumada para personagens e armaduras.

Considero tudo que Kurumada escreva como tendo tal essência. Mesmo quando ele toma escolhas ruins. O que, alias, já acontecia no clássico.

Onde os spin offs pecaram:

Ep.G: Pontos 1 e 3

Excesso de complexidade, tanto estética quanto narrativa (os diálogos são tensos) e por isso nunca me atraiu. Manteve bem (e até elevou) a temática da mitológica relacionada a astrologia (com representações gráficas de planetas, meteoros e estrelas sendo bem explorados e explicações a lá Kurumadianas para os princípios de certos golpes e seus efeitos).

LC: Pontos 1.

Foi bem, mas fugiu um pouco do Shonen com arcos dramáticos demais e uma narrativa mais emotiva (como esquecer Dohko matando o Sylphid com um abraço e o espectro comentando sobre o calor do toque de outro humano, tudo bem ilustrado com rostos serenos e ângulos épicos desenhados pela Shiori? Ou Sisiphus arrancando o próprio coração...). Conseguiu manter um visual que, na falta de uma definição melhor, foi uma adaptação bem sucedida do traço original. As armaduras por ela originais da autora também se mesclaram muito bem com as já existentes e não pareceram vindas de outro universo. Temática mantida e bem explorada

Omega: Pontos 1, 2, 3

Infantilizou a obra (Saint seiya não é complexo, mas é maduro. Masami não se censura) e se distanciou da temática clássica, principalmente no que tange ao visual e abordagem mitológica. As armaduras nunca se aproximaram do visual harmônico do clássico e o anime se embolou logo no início quando foi introduzindo conceitos "alienígenas" das armaduras mudando com o meteoro e as constelações funcionando com base em elementos. Aqui senti muita falta daqueles planos de fundo com universos estrelados e adornados com planetas e galáxias. A única coisa de SS que se manteve foi a narrativa simples e direta, embora visivelmente presa na coleira da censura.

Ah! Destaque positivo para a trilha sonora, principalmente para a versão de Pegasus Fantasy que o anime trouxe.

LOS: Pontos 1 e 3

O tom pendeu demais pro alívio cômico, a identidade estética foi pro espaço (perdendo sua simplicidade). Manteve a temática da série (embora o visual tenha sido muito distorcido)

Santia: Ponto 1

Não é shonen, apenas. Esteticamente é lindo (melhor traço feito para a obra), uma versão polida do visual clássico. Armaduras harmoniosas com o que já havia sido apresentado. Temática mantida. Pontos 2 e 3 muito bem respeitados pela mangaka.

SOG: Pontos 1 e 3

Tom infantil. Visual (dos personagens inéditos) um pouco fora. Senti isso na saga de Asgard do anime também, onde aquilo claramente me parecia vindo de outro anime. As armaduras dos guerreiros Deuses nunca funcionaram para mim ( as do filme de Durval sim). Mas o pior desse anime é que o enredo foi ruinzinho mesmo, apesar de ter tentado se manter fiel. Juntamente com a animação pobre.

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Visitante Darkangel

Para mim a essência da obra se resume nos seguintes pontos:

 

1- Estilo narrativo e artístico CLASSICÃO (simples e direto) de Shonen, com um tom maduro mas sem muita complexidade dramática.

Esse item, por exemplo, é mero apego sentimental.

A maioria das obras, já na década de 90, não se mantinham sem essa complexidade.

Todas as obras posteriores as da década de 80 tiveram de se adequar as novas realidades, abandonando essa simplicidade toda na narrativa.

 

Não é uma crítica a Saint Seiya, evidentemente.

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Falando sério, eu concordo com o Shin e o Lyke, não vejo uma "essência", acho meio complicado dizer que o estilo do Kurumada é a essência da obra. O estilo dele é um estilo, só isso, dizer que só pode ser Saint Seiya se seguir esse estilo acho que é meio reducionista. Dizer que só é se for para o público x também não é como vejo as coisas. Acho que para se encaixar na franquia, precisa seguir as regras do universo que ela criou e só. Não vejo essência, vejo um universo narrativo que pode ser explorado de mil e uma maneiras por pessoas diferentes e para públicos diferentes.

Se quiser trabalhar num conceito de autoria, aí Saint Seiya é do Kurumada... e de quem ele permitir ser, porque ele é o autor. É ele quem dita o que vale ou não nesse universo (ou seja, ele que carimba se aceita como uma obra de CDZ).

E sinceramente? O Kurumada sempre esteve mais que certo em deixar Toei, Akita, Shueisha e Bandai explorarem esse universo. Tu tem uma obra com alguma projeção internacional, com um enorme mercado em alguns países, capaz de gerar uma alta receita... e não vai permitir perspectivas diferentes por um apego a um " estilo" específico? Quando obras nesse estilo ainda podem sair, junto com coisas em outros estilos? Vai prender a obra sempre no mesmo tipo de público? Isso sim é burrice e falta de visão de mercado. Não quero dizer que gosto de tudo que sai ou que não tem problemas em nada, só acho que tentar fazer algo diferente não tá errado.

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Esse item, por exemplo, é mero apego sentimental.

A maioria das obras, já na década de 90, não se mantinham sem essa complexidade.

Todas as obras posteriores as da década de 80 tiveram de se adequar as novas realidades, abandonando essa simplicidade toda na narrativa.

 

Não é uma crítica a Saint Seiya, evidentemente.

 

Quando escrevi o comentário pela primeira vez eu coloquei só "clássico" nessa passagem citada por você. Depois voltei atrás e dei essa enfase no na palavra porque queria especificar bem o teor. Saint Seiya é de 80 mesmo, tanto anime quanto mangá, e foi a narrativa que melhor funcionou (ao meu gosto para a série).

 

Apesar de ter vindo mais de uma década depois da série animada original, os ovas da fase santuário de Hades não deixaram nada a desejar. Aquilo era instantaneamente reconhecível como o anime que havia parado anos antes em Poseidon. Obviamente a trilha sonora clássica ajudou muito, mas tudo ali era exatamente o que os fãs sempre gostaram, só que elevado a um novo patamar.

 

 

 

 

Falando sério, eu concordo com o Shin e o Lyke, não vejo uma "essência", acho meio complicado dizer que o estilo do Kurumada é a essência da obra. O estilo dele é um estilo, só isso, dizer que só pode ser Saint Seiya se seguir esse estilo acho que é meio reducionista. Dizer que só é se for para o público x também não é como vejo as coisas. Acho que para se encaixar na franquia, precisa seguir as regras do universo que ela criou e só. Não vejo essência, vejo um universo narrativo que pode ser explorado de mil e uma maneiras por pessoas diferentes e para públicos diferentes.

 

Se quiser trabalhar num conceito de autoria, aí Saint Seiya é do Kurumada... e de quem ele permitir ser, porque ele é o autor. É ele quem dita o que vale ou não nesse universo (ou seja, ele que carimba se aceita como uma obra de CDZ).

 

E sinceramente? O Kurumada sempre esteve mais que certo em deixar Toei, Akita e Bandai em explorarem esse universo. Tu tem uma obra com alguma projeção internacional, com um enorme mercado em alguns países, capaz de gerar uma alta receita... e não vai permitir perspectivas diferentes por um apego a um " estilo" específico? Quando obras nesse estilo ainda podem sair, junto com coisas em outros estilos? Vai prender a obra sempre no mesmo tipo de público? Isso sim é burrice e falta de visão de mercado. Não quero dizer que gosto de tudo que sai ou que não tem problemas em nada, só acho que tentar fazer algo diferente não tá errado.

 

Lgg, você está certa. Essa questão de "essência" é subjetiva para cada pessoa individualmente falando. Eu listei as coisas que me fazem me sentir em um "lugar familiar" quando consumo um produto de Saint Seiya, e especifiquei o que nas outras obras me afastou. Mas, por exemplo, muita gente gosta da saga de Asgard e outros fillers (eu detesto).

 

Qualquer coisa que qualquer um venha a listar aqui é apenas o seu desejo pessoal do que deseja ver. Com certeza não existe um consenso entre os fãs. Mas, atrevo-me a dizer que quanto mais similar for à obra clássica, mas aceitação terá por parte da fan base mais antiga pois foi a fórmula que introduziu-nos ao universo e nos manteve desde o início dos anos 90, lotando cinemas, até essa nova era de experimentação pós anos 2000.

Editado por Espectro
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Qualquer coisa que qualquer um venha a listar aqui é apenas o seu desejo pessoal do que deseja ver. Com certeza não existe um consenso entre os fãs. Mas, atrevo-me a dizer que quanto mais similar for à obra clássica, mas aceitação terá por parte da fan base mais antiga pois foi a fórmula que introduziu-nos ao universo e nos manteve desde o início dos anos 90, lotando cinemas, até essa nova era de experimentação pós anos 2000.

Eu concordo com isso, mas quem dessa fanbase ainda acompanha a obra com afinco?? Eu acho que a maioria das pessoas que viram CDZ nos anos 90 só consomem coisas que saem com grande divulgação, tipo LoS.

 

Tem gente que quando saiu anúncio de anime de Sho na CCXP, ficou empolgado mas nem sabia o que era Next Dimension. Pra mim, essa época dos noventistas já foi, a marca "CDZ", quando bem divulgada, é o que chama essas pessoas, mais que o estilo. É por isso que LC fez "sucesso": porque fez barulho (e também porque chegou num público mais novo, que gosta desse outro estilo narrativo).

 

Acho que boa parte desse público que assistia na Manchete não vai mais atrás de CDZ, a série que tem que vir atrás deles, é por isso que nesse sentido o anime da Netflix é bom: muita gente tem Netflix, estar lá é a divulgação. Podem achar ruim as mudanças de KotZ, mas pode apostar que um episodiozinho vão ver. Porque é da marca e tá "acessível". É diferente de um mangá que sai coisa nova uma vez por ano, mesmo que publicado aqui.

 

Mas enfim, isso já não tem mais muito a ver com a discussão. Para mim, se for ter uma essência, é o universo e a lógica dele e isso é bem fácil de seguir, por isso todo spin-off entra na minha definição de Saint Seiya, mesmo se a obra não me descer. Cada um aproveitou a obra de um jeito diferente, e por isso, são coisas diferentes que tornam spin-offs ou continuações interessantes.

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Creio que a essência seja o que muitos falaram aqui: tem mais a ver com certas características da obra.

 

Para mim, Saint Seiya é a mitologia, rica e densa; são as lutas, a determinação incansável dos heróis; é o comentário sobre as relações entre humanos e deuses - uma das mais antigas narrativas que existem.

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Mas quando falamos de "essência" é em relação aquele estilo do clássico que por ser desenvolvido pelo Kurumada terá obviamente a cara dele. Isso de forma alguma impede que outras obras sejam criadas por terceiros (sou muito favorável) e que elas desenvolvam o universo e seus enredos de forma até melhor que o autor original. Eu mesmo já me diverti muito seguindo alguns momentos dos spin offs. Entretanto, nunca consegui sentir nas obras terceirizadas o mesmo "clima" que sinto no clássico ou no ND.

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Minha opinião é que cdz é uma obra oitentista. E tudo ali aspira nostalgia com a "era clássica".

 

Supondo que o mangá original nunca tivesse sido exibido naquela década e fosse exibido agora, em plena década de 2010, com um público mais exigente a roteiros coesos e amarrados. Inimigos não tão ruins e heróis não tão autruístas. Eu dificilmente acredito que a obra vingaria tanto.

 

Dito isto, a obra alavancou pois teve um clima interno e externo favorável para a sua época, e isso foi muito bom. Mas tanto o mercado quanto o público cresceram e ficaram mais exigentes.

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Acho que todos aqui resumiram bem o que seria a essência de SS, falar mais seria chover no molhado.

 

Minha única contribuição aqui é dizer que os grandes hiatos entre uma publicação e outra de ND acabam minando a obra e prejudicando sua regularidade.

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Acho que todos aqui resumiram bem o que seria a essência de SS, falar mais seria chover no molhado.

 

Minha única contribuição aqui é dizer que os grandes hiatos entre uma publicação e outra de ND acabam minando a obra e prejudicando sua regularidade.

 

Os hiatos são característica fundamentais da essência de Saint Seiya /bobo

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