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Saint Seiya - Um Novo Começo


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Olá pessoal! Sou novo aqui no fórum e queria muito postar uma fanfic que eu escrevi, mas que não sabia onde. Então descobri este fórum e resolvi apostar haha

 

É uma fanfic curta e experimental, pois é a primeira vez que me arrisco a escrever. Então gostaria de toda sinceridade de vocês, me faria muito feliz ouvir as críticas :)

 

Vou postar os dois primeiros capítulos, espero que até o fim de semana possa postar mais um.

 

Espero que gostem

 

Saint Seiya - Um Novo Começo

 

Capítulo 1 - Uma Nova Aventura

 

 

Santuário, Grécia, 2019

 

Após a intensa e mortal batalha contra Hades, o Santuário tenta se reerguer. Contando com apenas poucos cavaleiros, novos aspirantes estão treinando para integrar o exército de Athena.

 

 

Em um local um pouco mais afastado do Santuário uma mulher observava dois rapazes a lutar, particularmente entretida e focada no embate que se sucedia à sua frente. Um dos rapazes, após se desviar do chute do outro, dá um salto para trás e exclama a todos pulmões:

 

 

- CÉU CORTANTE!

 

 

Então fortes rajadas de vento de extrema força e velocidade começam a ir em direção ao oponente que, aproveitando-se de sua enorme agilidade, consegue desviar dos ataques e ir em direção ao atacador, prepara o punho e dispara:

 

- IMPACTO AQUÁTICO!

 

No entanto uma enorme barreira de vento se colocava a sua frente. Com o impacto de ambos os ataques, os dois rapazes foram jogados para trás, mas logo puseram-se de pé. Então um combate físico se iniciou, chutes e socos eram desferidos, havendo um total equílibrio na luta.

 

A mulher observava a tudo atentamente, tomando notas mentais sobre o combate que se desenrolava. Um homem então chega e a avisa:

 

- O Grande Mestre gostaria de falar com a senhorita

 

- Ele disse o por quê¿ - Replicou a mulher

 

- Apenas disse que era urgente – O homem deu meia-volta e partiu.

 

A mulher então grita de longe:

 

- Cessou o combate! – Os dois rapazes então param de lutar, estavam ofegantes e, com um toque de bom humor, um deles respondeu:

 

- Agora que eu estava prester a descer a porrada nele¿

 

- Ya, assim como o Brasil estava prestes a ganhar da Alemanha na copa. – O rapaz então dá um soco no ombro do outro e os dois caem na risada.

 

A mulher dá um sorriso e então responde:

 

 

- Tenho que ir ver o Grande Mestre, enquanto isso descansem um pouco pra esvaziar a cabeça.

 

Assim deixou os dois rapazes e se dirigiu ao templo do Grande Mestre.

 

Na Sala do Grande Mestre

 

O Grande Mestre fora incubido de reconstruir o Santuário após a temível batalha contra Hades. Apesar das dificuldades, se considera bem sucedido. Novos e talentosos cavaleiros se juntaram ao exército de Atena, dentre eles estava a mulher que acabara de requisitar, uma forte Amazona de Prata que fora incubida de treinar dois aspirantes a Cavaleiros de Bronze.

 

 

Ao ouvir os sons dos passos se aproximando, viu a mulher se ajoelhando à sua frente. Era uma mulher bela, alta para os padrões femininos, com cabelos castanhos que chegavam até os ombros, seu rosto continha uma leve mancha abaixo de seus olhos, que eram de uma cor intensa de chocolate. O Grande Mestre decidira abolir as regras que obrigavam as Amazonas a usarem máscaras, pensava que era uma decisão ultrapassada e que o Santuário devia ser um lugar de igualdade entre Cavaleiros e Amazonas.

 

- Grande Mestre Shiryu, eu, Bayer de Grou, estou a seu dispor – Fez-se ouvir a mulher.

 

Após a batalha contra Hades, fora incubido a Shiryu a tarefa de ser o Grande Mestre. Inicialmente relutante, tivera o apoio de seus companheiros, que o consideravam o mais apto para a missão. Seguindo os ensinamentos de seu Mestre Ancião, Shiryu tem levado adiante o seu trabalho de reconstruir a esquadra de Atena.

 

- Bayer, que prazer em vê-la – Sorriu o Grande Mestre

 

- O prazer é meu, senhor.

 

- Tenho uma tarefa importante para si. É na Ilha de Terceira, no arquipélago dos Açores, onde está sendo relatado vários desaparecimentos de homens na região. Gostaria que fosse lá investigar.

 

- Certo, meu senhor. Gostaria de pedir permissão para levar meus discípulos, Dagon de Peixe Austral e Indica de Apus, para a missão. Creio que seria um bom treinamento para eles.

 

- Mas com certeza – Riu-se Shiryu – Aqueles dois já devem estar mais do que preparados para uma missão. Apesar dos problemas que já causaram no Santuário, é inegável a evolução deles.

 

- Muito obrigada, Mestre. Partirei logo mais. - Assim, Bayer deixa a sala do Grande Mestre e ruma em direção a seus discípulos.

Dagon e Indica estavam sentados no chão, discutindo o que parecia ser a final da Liga dos Campeões:

 

- Cara, o Liverpool só ganhou esse ano por conta da defesa. Alisson e Van Dijk fizeram uma diferença brutal na estrutura do time. – Pontuou Dagon

 

- Ya, eu concordo. Sem tirar os méritos do Tottenham, mas o Liverpool era muito mais equipe – Acrescentou Indica.

 

- Mas todo mundo sabe que o motivo foi a continuidade do trabalho de Klopp. Após anos batendo na trave, ele pôde finalmente mostrar o porque de ser um grande treinador. – Uma voz surgiu por trás dos dois. Eles se viraram, era sua mestra quem se aproximava. – Agora peguem suas armaduras, temos uma missão para fazer.

 

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Capítulo 2 - Chegada na Ilha

 

Ilha Terceira, Açores

 

Ao chegarem na Ilha dos Açores Bayer, Dagon e Indica são recepcionados por uma mulher que se apresenta como Femonoe. Ela vestia uma túnica simples e em sua mão direita segurava um cajado, provavelmente por conta da criação de animais na região. O pastoreio era a principal atividade econômica da ilha e a sustentação de seus habitantes.

 

- Tem sido uma época boa para vocês pelo visto, há muitos animais na ilha, mais até do que eu esperava. Devem garantir um bom sustento – Bayer disse, surpresa pela enorme quantidade de animais. Havia ovelhas, vacas, porcos, tudo que se podia imaginar.

 

- Sim, graças aos deuses temos tido períodos muito férteis. Ultimamente há mais animais do que podemos contar – Ressaltou Femonoe

 

- Uau, olha o churrasco que dá para ser feito – Observou Dagon, o que arrancou risos de Indica.

 

A mulher os guiou até uma casa simples, feita de pedra assim como todas da região. Os mostrou onde ficavam seus cômodos e deixou eles se ajeitarem:

 

- Daqui a pouco fica pronto o jantar, uma cortesia da nossa ilha. – Femonoe então deixou os visitantes se acomodarem

 

Bayer tinha um quarto só pra ela enquanto Dagon e Indica dividiam outro. Os três tomaram banho e desceram para jantar. Femonoe já os esperava na mesa. Ela declamou o cardápio, que consistia em carne de ovelha servida com legumes refogados, pão e para acompanhar, água e vinho.

Femonoe e Bayer se serviram de vinho, enquanto Dagon e Indica tinham que beber água por serem menores de idade, o que gerou protesto dos dois, mas Bayer era intransigente neste assunto.

 

Após a refeição, em que os três comeram bastante, Femonoe se despediu e os deixou descansar. Após darem boa noite à sua mestra, Dagon e Indica foram para o quarto, onde se preparavam para dormir. Como era uma noite quente, Dagon estava sem camisa, o que sempre chamava a atenção de Indica, que ficava a observar como o amigo era atraente. Possuía um corpo musculoso e definido, moldado por anos de treinamento duro, sua cor de pele era um bronzeado natural, típico dos povos do mediterrâneo e seu cabelo escuro era cortado em estilo militar. Realmente uma bela visão, pensou Indica. Sua aparência era o contraste daquilo. Era mais baixo que Dagon, possuía um bom físico, mas nada comparado ao colega, possuía cabelos pretos como a escuridão e olhos tão azuis que era descrito por Dagon “Como se todos os rios convergissem em teus olhos”.

 

- Realmente foi estranho não termos visto nenhum homem na ilha, não¿ - Perguntou Dagon, cortando Indica de seus pensamentos.

 

- Talvez, mas sei lá, pode não ser nada. – Indica respondeu – É natural que as mulheres vivam mais que os homens e, como essa é uma população composta de gente mais velha, não seria tão absurdo pensar que isso seja natural.

 

- Podes ter razão, mas ainda assim me é esquisito. – Retrucou Dagon – Mas bom, amanhão vemos isso. Melhor descansar por agora.

 

- Dagon, estou sentindo meio esquisito…

 

Na manhã seguinte, Bayer acordou e foi acordar seus discípulos. No entanto, o quarto dos rapazes estava vazio. Estranhou e resolveu ir para a cozinha, onde Femonoe se encontrava.

 

- Bom dia, Femonoe. Por acaso viste os rapazes¿

 

- Sim, claro. Eles acordaram mais cedo e disseram que queriam explorar a região para entender mais o que se passa.

 

‘Que estranho’, pensou Bayer. Mas deixou passar, seus discípulos já eram bem grandinhos e sabiam se cuidar.

 

- Venha, vou te levar até a matriarca da ilha, ela pode te ajudar. – Sugeriu Femonoe

 

Bayer então acompanhou Femonoe pela ilha. Era um caminho agradável, belas paisagens, cercado por animais de todo o lado. Enquanto iam caminhando, Femonoe ia contando o quanto as mulheres da ilha têm sido fortes para lidar com toda a situação sem os homens e como elas têm sido guerreiras. Eis que então a caminhada é interrompida quando uma vaga atinge Bayer.

 

- Muuuu! – A vaca continuava na frente de Bayer que falhava em afastá-la. A vaca então vira a cabeça e encara Bayer de frente.

 

- Mas o que foi vaquinha¿ Queres brincar¿ - Bayer se riu e continuou a olhar para aqueles olhos azuis a encarar. Espera… Olhos azuis¿ Em uma vaca¿

- Femonoe… Os animais, não são realmente animais, são¿

 

Femonoe soltou uma risada sarcástica e se virou para Bayer:

 

- Tu percebeste mais rápido do que eu imaginara hahaha – Ria-se Femonoe – Não, realmente não são só animais.

 

- Mas por quê¿

 

- Por quê¿ - Gritou Femonoe – Ora, porque é melhor assim.

 

- Melhor¿ Melhor pra quem¿ - Retrucou Bayer.

 

- Pra todas nós, que finalmente podemos ser livres.

 

- Mas como podem ser livres¿ Não há liberdade enquanto outro ser humano estiver preso!

 

- Concordo contigo, Amazona de Atena. Mas quem está preso não são seres humanos, são homens.

 

 

- Eles não têm direito a liberdade¿ Todos os seres humanos são iguais!

 

- Não seja hipócrita Amazona – Femonoe correu em direção com o seu cajado e exclamou – RAJADA DE LESBOS

 

De repente um monte de espíritos em forma de mulheres apareçeram por trás de Femonoe e foram em direção a Bayer, que desviou de alguns enquanto atacava outros. Mas eles continuavam a surgir, mais do que Bayer conseguia dar conta.

 

- ‘Todos seres humanos são iguais’, não me faça rir Amazona. Tanto eu quanto tu sabemos que isso não é verdade – Explicava uma furiosa Femonoe – Em todas as sociedades somos tratadas como inferior, relegadas, agredidas, tratadas como lixo. Com certeza para eles nós não somos iguais.

 

Vendo que não estava conseguindo se desvencilhar de todas as rajadas, Bayer colocou as pernas para trás e gritou:

 

- PERFORMANCE DO CHUTE DE GROU!

 

Com uma sucessão de chutes em alta velocidade, que de tão rápidos e graciosos pareciam uma dança, Bayer conseguiu acabar com os espíritos a sua volta. E após se livrar ela logo colocou a sua armadura. A armadura de Grou era uma armadura cinzenta, que cobria as pernas e os braços assim como a maior parte do peito, uma tiara em forma de Grou completava a vestimenta.

 

- Tem razão com o quanto sofremos, Femonoe. Mas achas realmente que acabar com os homens é a melhor solução para isso¿

 

- Nenhuma outra solução funcionou por milênios. Agora chegou a nossa hora de comandar – Femonoe exclamava empolgada. Ela levantou o cajado novamente: - ARMADILHA GRACIOSA

 

Do chão, vários braços femininos surgiram e agarraram Bayer, que apesar do esforço não conseguia se mover.

 

 

- É uma pena que tenha que ser assim – Seguia Femonoe – Não queria matar uma irmã, mas não me deixas escolha. Cansei de ficar em segundo lugar. Por anos exigiamos igualdade aos homens, mas sempre nos fora recusada. Agora não queremos mais igualdade, mas sim vingança.

 

- Femonoe, eu entendo o que sentes, mas não é assim. A luta pela igualdade tem sido árdua, mas recompensadora. Cada vez mais eu vejo as mulheres se impondo e se destacando, a igualdade já está próxima em vários lugares. Sei que há ainda muito trabalho a ser feito, mas acredite em mim quando digo que estamos chegando lá.

 

 

- Belo discurso Amazona, mas inútil. Cada vez que ouço que uma mulher foi morta ou violada, me convenço que a única esperança para nós é ter um mundo só nosso.

Ainda presa pelo golpe de Femonoe, Bayer tentava um jeito de escapar. Ela concentrou o cosmo e disparou:

 

- MIL ATAQUES DO CÉU

 

Milhares de pássaros surgiram do céu e cortaram os braços que prendia Bayer. Finalmente solta, a Amazona concentrou seu cosmo em seu punho e disparou:

- ATAQUE CELESTIAL FINAL

 

Os milhares de pássaros se concentraram agora em um só, que com uma força e velocidade impressionantes, e acertaram em cheio Femonoe, que voou e caiu violentamente no chão.

 

- Me perdoe Femonoe, mas não poderia deixá-la continuar com isso.

 

Femonoe então começa a se retorcer no chão, como se estivesse acordando de um pesadelo. Ela começa a gritar:

 

- Não papai! Eu já disse que não quero, por favor para!

 

 

Bayer então se aproxima de Femonoe, segura sua mão e fala:

 

- Calma, vai ficar tudo bem.

 

- Ele disse que era um segredo nosso, que eu não podia contar pra mamãe.

 

Neste momento uma lágrima cai do rosto de Bayer, que abraça forte Femonoe e lhe diz em seu ouvido:

 

- Não se preocupe, você está livre. Ninguém mais poderá te machucar.

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Duelo com as Sacerdotisas

 

Com a morte de Femonoe, Dagon e Indica voltaram ao normal. Ao regressarem à sua forma humana, eles perceberam sua mestra a chorar:

 

- Mestra… O que houve¿ - Perguntou um preocupado Indica.

 

Limpando as lágrimas, Bayer respondeu:

 

- Não foi nada. Vistam a armadura, não sabemos o que podemos encontrar a partir de agora.

 

Dagon e Indica vestiram as armaduras de Peixe Austral e Apus, respectivamente. A primeira era uma armadura azulada, enquanto a segunda era branca e ambas protegiam apenas partes estratégicas do corpo, deixando livres espaços como a barriga.

 

- Seguiremos até a parte final da ilha, acredito que lá se encontre a pessoa que está por trás disto tudo. – Bayer tomou a frente para guiar seus pupilos.

 

Eles começaram a correr, buscando a ponta mais afastada da ilha. Quando começaram a se movimentar no meio da floresta, as árvores começaram a se fechar, os prendendo.

 

 

- Droga! – Resmungou Dagon – O que vamos fazer agora¿

 

- Não é óbvio¿ - Disse Indica – Abriremos caminho. - Indica então se preparou e utilizou seu Céu Cortante. O golpe foi certeiro.

 

- Consegui! – No entanto, logo após o golpe as árvores voltaram a se fechar. Não durou muito a exaltação.

 

- Mestra, o que vamos fazer¿ - Perguntou Dagon

 

- As portas se fecham em questão de segundos. Nem sei se chega a ser isso, não há como atacar e correr. – Bayer se mostrava aflita com a situação.

 

- Eu tive uma ideia – Indica se pôs a frente – Mas isso significa que só tu poderás sair, mestra.

 

- Que¿ - Protestou Bayer – Não vou sair sozinha e deixar vocês para trás

.

- Mestra – Agora era a vez de Dagon falar – Você já nos salvou aqui uma vez, não queremos ser fardos. Podemos nos cuidar, mas só você poderá lidar com o que está por vir.

 

- Dagon… - Balbuciou Bayer

 

- Confie em nós, vamos sair daqui e ir ao seu encontro.

 

Bayer, orgulhosa de ver nos homens que seus discípulos estavam se tornando, concordou com o plano.

.

- Ótimo – Prosseguiu Indica – A abertura da porta dura questão de muito pouco tempo, só há um jeito de saíres daqui. Eu vou usar meu Céu Cortante e logo após Dragon vai usar seu Impacto Aquático, só que vai mirar na mestra, que usará o impulso do golpe para passar pela abertura no momento seguinte que meu golpe abrir.

 

Bayer e Dagon concordaram com o plano. Indica então se posicionou ao lado de Dagon, que já contava com Bayer sua frente. Os três preparados para colocar o plano em ação.

 

- Vê se não vão morrer hein – Bayer falou

 

- Por favor – Respondeu Dagon

 

- Nos dê mais crédito – Completou Indica – Prontos¿ Agora! CÉU CORTANTE – As rajadas de vento começaram a se mover.

 

- IMPACTO AQUÁTICO – Logo atrás, o golpe de Dagon foi em direção a Bayer, que o utilizou como o impulso. No momento que o golpe de Indica abriu um buraco nas árvores, foi quando Bayer saltou para fora. O plano tinha funcionado.

 

- Fiquem bem, meus pupilos – Disse Bayer, que já se encontrava a correr.

 

- E agora o que a gente faz para sair daqui, Indica¿ - Questionou Dagon.

 

Ao fundo, ouviram-se risadas. Elas foram se tornando cada vez mais audíveis.

 

- Mas quem disse que vocês vão sair¿ - As risadas continuaram.

 

- Quem está aí¿ - Gritou Dagon – Mostre-se!

 

Do alto das árvores então saltaram duas pessoas, duas mulheres.

 

- Eu sou Sibila, a sacerdotisa da Magia Negra – Revelou-se a primeira. Uma mulher de olhos e cabelos tão escuros quanto o mais profundo do abismos. Ela vestia uma armadura preta, fazendo jus a sua alcunha.

 

- E eu sou Ifigênia, a sacerdotisa da Maldição – A segunda vestia uma armadura roxa, num tom bem escuro. Todavia sua aparência era bela, cabelos louros e olhos azuis. Uma das mulheres mais belas que os cavaleiro já tinham visto.

 

- O que vocês querem¿ - Indica se mostrava claramente nervoso.

 

- Ora, queremos acabar com vocês – Riu-se Ifigênia – Já que escaparam de virarem animais, não resta outro jeito se não os matar.

 

- Quero ver tentar – Dagon pôs-se a frente de Indica, confiante. Encarou Ifigênia e se preparou para dar o golpe, no entanto Ifigênia percebeu a intenção de Dagon e disse:

 

 

- Eu não faria isso se fosse você, Cavaleiro de Atena. Aquele que me atacar estará condenado a sofrer uma maldição cruel.

 

- Besteira! – Dagon já irritado não ligou para as palavras da Sacerdotisa e se preparou para dar o golpe, no entanto Indica o segurou pelo pulso.

 

- Dagon, pare. – Indica, ao ver toda a confiança do amigo, queria ajudá-lo. Por anos ficava atrás de Dagon, que sempre o ajudava e o protegera, agora era a sua vez de o ajudar. – Deixe ela comigo.

 

- Indica…

 

- Que besteira – Declarou Ifigênia – Não há nada que possam fazer.

 

- Agora é a nossa vez de acabar com vocês – Sibilia pontuou – RITUAL NEGRO!

 

 

Raios negros saíam da mão de Sibilia em direção a Indica e Dagon. Indica utilizou suas paredes de vento para parar o ataque enquanto Dagon correu em direção a Sibila com um soco, que fora desviado pela sacerdotisa. Ela revidou com um chute que acertou as costelas do cavaleiro de bronze.

 

- Dagon! – Indica se preparava para ajudar o amigo, mas Ifigênia se pôs em sua frente.

 

- Você vem brincar comigo, lindinho. Mas lembre-se, se me atacares serás amaldiçoado.

 

- Eu não tenho muito problema com isso, para ser sincero. Na verdade agora é que tenho mais vontade de a atacar. – Indica tentava mostrar uma confiança, não podia demonstrar medo – CÉU CORTANTE.

 

 

As rajadas atingiram Ifigênia em cheio, que caiu para trás. Cambaleando para se levantar, Ifigênia disse:

 

- Seu tolo, por que fizeste isso¿ Uma maldição agora recairá sobre você.

 

- Eu não tenho medo disso, já vivo com minha própria maldição. Uma maldição que me corrói há muito tempo.

 

Ifigênia então deu um sorriso:

 

- Entendi. É o cavaleiro de Peixe, não é¿ Sua maldição é que estás apaixonado por ele, mas não pode falar. Tens que manter esse segredo guardado a sete chaves quando a coisa que mais queria fazer era gritar que o ama. Hahahahahah – Ifigênia começou a gargalhar – Eu não esperava por isso, cavaleiro. Pegaste-me de surpresa. Bom, já vejo que terei que recorrer aos métodos mais tradicionais. MALDIÇÃO DAS SETE PRAGAS!

 

Sete portas apareceram ao redor de Indica, cada uma contendo um número de um a sete.

 

 

- Cada uma destas portas contém os sete dos seus maiores medos. Elas atingem diretamente na alma, fazendo suas vítimas serem expostas a uma tortura inimáginavel. Devo dizer que ninguém nunca durou até a sétima porta, normalmente as pessoas morrem na quarta. Então, vamos começar¿ PORTA NÚMERO UM

 

Indica se viu numa caixa vazia, mas mais do que isso, a caixa is ficando cada vez menor. Ele começou a bater na parede mas nada acontecia, ele gritava e gritava mas ninguém o ouvia.

 

- Ahhhh me deixe sair!! – A caixa continuava a diminuir. Causando ainda mais desespero em Indica.

 

- Concentra-se Indica – Ele começou a falar consigo mesmo – Concentra-se, não é real – Ele se acalmou, respirou fundo e começou a concentrar o cosmo. Quando sentiu que estava forte o suficiente, explodiu. A ilusão desaparecera.

 

- M… Mas como¿ - Ifigênia não acreditava no que acabara de acontecer – Não devias ser capaz de fazer isso.

 

 

- Agora é a minha vez – Indica correu numa velocidade absurda, postou-se na frente de Ifigênia, que nem teve tempo de reagir, concentrou seu cosmo em seu braço e atingiu a sacerdotisa, que caiu e teve a armadura cortada.

 

- Já chega Cavaleiro de Bronze, não vou mais brincar com você. – Ifigênia estava com dificuldades para se levantar – Você me obriga a fazer isso. PORTA NÚMERO SETE!

 

Indica já não estava mais com a sacerdotisa, se encontrava num campo de batalha. Dagon estava a sua frente. Gritou, mas nenhum som saiu. Tentou encostar nele, mas não conseguia se mexer, estava paralisado. Foi quando viu, uma espada atravessou o coração de Dagon, que caiu de joelhos bem em sua frente. Começou a chorar, tentava desesperadamente tocar o amigo, a salvá-lo, mas estava impotente. Não conseguia fazer nada.

 

-Dagon! Dagon! Dagon! – Continuava a chorar. – Por favor, não me deixe! – Mas ele não respondia, estava morto. Seu amigo estava morto. Uma raiva começou a tomar conta do corpo de Indica, seu coração estava destruído, só pensava em acabar com aquilo. Um tornado começou a se formar em volta de seu corpo, o tornado ia se tornando cada vez mais forte e mais forte, até acabar com a maldição de Ifigênia.

 

- O quê¿ - Ifigênia estava parada de medo, sentia um cosmo muito forte a sair de Indica.

 

- Ifigênia – Indica ia se levatando com o vento a sua volta – Você não devia ter mexido com quem eu amo, mesmo que não fosse real. Dagon é importante para mim e eu jamais vou deixar você manchar sua honra com essas ilusões. Agora prepare-se para morrer! FURACÃO DA AVE CELESTIAL!

 

Um Apus enorme apareceu a frente de Indica que começou a girar em velocidade máxima formando um enorme furacão que atingiu em cheio Ifigênia, que foi arrastada e jogada ao chão.

 

- B… Bom trabalho Cavaleiro – Uma Ifigênia já em seus últimos momentos – Mas a maldição que carrega só se tornará mais forte a partir de agora. Sua relação será arruinada. – E fechou os olhos para o longo sono da morte.

 

Dagon revidou o chute com um soco, bloqueado por Sibila. Ela colocou a mão na barriga de Dagon e disparou seu Ritual Negro que jogou Dagon para cima. Ele atingiu as árvores com toda força e caiu no chão.

 

- Olha, que barriga definida você tem hein – Falara Sibila em tom malicioso – Quem sabe eu não posso fazê-lo ser meu escravo e assim ter esse abdômem só para mim.

 

- Perdoe-me, mas só deixo tocar em meu abdômem as mulheres que considero bonitas. – Disse Dagon ironicamente.

 

- Poxa, não precisa ser tão rude Cavaleiro de Atena. Mas bom, não é como se decidisse alguma coisa. – Sibila então atacara Dagon novamente, mas ele conseguira desviar e acertou um soco certeiro na barriga de Sibila. Enquanto ela estava ainda sofrendo o efeito do soco, aproveitou para utilizar seu Impacto Aquático. A sacerdotisa fora jogada para longe.

 

- Bom, se quiseres posso até deixar sentir meus músculos antes de sua morte. Só porque sou uma boa pessoa.

 

- Ora ora, ele está mesmo confiante. Vamos ver se vais ficar assim por muito tempo. PRISÃO DO SUBMUNDO.

 

Algo parecido a uma gaiola se formou em volta de Dagon, que agora se via preso.

 

- Essa prisão não vai me segurar. IMPACTO AQUÁTICO – No entanto, o golpe atingiu diretamente Dagon, que gemeu de dor.

 

- É inútil. Todos seus golpes serão repelidos pela prisão – Explicou Sibila – Além de não poder fugir dos meus ataques. RITUAL NEGRO - Dagon fora brutalmente atingido pelo ataque de Sabila, se encontrava no chão. – É uma pena que alguém tão bonito tenha que sofrer assim, me parte o coração. Mas se prometer se comportar te farei um escravo com privilégios.

 

Dagon começara a pensar em Bayer, em como precisava ajudá-la. Mas mais ainda Indica. Indica, o seu melhor amigo, aquele em que confiava mais a vida do que a si mesmo. Precisava ficar vivo por Indica. Pensou então numa maneira de sair daquela gaiola, não sabia se iria funcionar, mas tinha que tentar. Colocou a mão no chão e uma grande quantidade de água começara a surgir, queria encher continuamente a gaiola de água pois, se a gaiola repelia os ataques, então ela ficaria a repelir a água até esta encher completamente a gaiola, uma hora a pressão das das duas iria se repelir, destruindo assim a prisão. Funcionou. Dagon então viu-se livre daquela prisão.

 

- Mas o que¿ - Sibila não podia acreditar no que via. – Mas não vai adiantar, RITUAL NEGRO.

 

Dagon então já livre, desviou do ataque de Sibila e correu para perto dela. Acertou-a um chute que a derrubou, pegou-a pelo braço, a jogou no ar e desferiu seu golpe: Seis pontos de água surgiram, que representam as seis estrelas menores da constelação de Peixe Austral, enquanto uma luz brilhou no corpo de Sibila, a luz representava Fomalhaut, a principal estrela. – CONFLUÊNCIA DOS MARES – Jatos de água das seis estrelas atingiram diretamente a estrela Fomalhaut no corpo de Sibila, derrubando a sacerdotisa no chão.

 

- Não… Acredito – Sibila estava sem forças já.

 

Dagon foi até ela, pegou sua mão e colocou em seu abdômen:

 

- Eu disse que era uma boa pessoa.

.

- M… Maldito – Disse Sibila antes de morrer.

 

Dagon então viu Indica se aproximando e disse:

 

- Luta díficil, Indica¿

 

 

- Não mais que a tua, pelo visto.

 

 

Os dois riram, um pouco aliviados após o sufoco que passaram. As árvores que os prendiam se abriram, não havendo mais nada em seu caminho.

 

- Pronto para encontrar a mestra¿ - Perguntou Dagon.

 

- Mal posso esperar para contar sobre nossa vitória – Respondeu Indica.

 

Os dois então partiram em busca de Bayer.

Editado por SaintInter
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  • 2 semanas depois...

Li e presumo que o foco da fic é o humor...

Gosto de pensar que sou engraçado XD Brincadeiras a parte, é bem importante. Sempre gostei de colocar um pouco do humor, mas sem virar algo escrachado. (Ou será que a fic é tão ruim que se torna um humor involuntário?)

 

E se tudo der certo a última parte sai até o fim desta semana, para a alegria de meu único fã! Haha mas sério, obrigado pelo comentário. Independente se gostaste ou não, já significa muito teres lido.

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Gosto de pensar que sou engraçado XD Brincadeiras a parte, é bem importante. Sempre gostei de colocar um pouco do humor, mas sem virar algo escrachado. (Ou será que a fic é tão ruim que se torna um humor involuntário?)

 

E se tudo der certo a última parte sai até o fim desta semana, para a alegria de meu único fã! Haha mas sério, obrigado pelo comentário. Independente se gostaste ou não, já significa muito teres lido.

 

Achei engraçado também, aguardo mais.

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