[Time Odyssey] - Volume 03

[Bruno Ogawara 3.058]

E Time Odyssey e Rerise Of Poseidon continuam sendo os melhores espinofes de la franquicia.

Editado Novembro 20, 2024 por Bruno Ogawara

[Bronze Saint 291]

Só li agora o volume 3 e mesmo tendo gostado, acho que o Jerome peca pelo excesso, tanto de histórias quanto personagens. Ele cria umas coisas muito desnecessárias como a revelação do Camus sendo o responsável indireto por afundar o barco da mãe do Hyoga.

Gustavo já tinha observado que tinha gente demais nesse volume e fiquei com a mesma impressão, ainda que nos anteriores isso já estivesse acontecendo. Talvez foi pela entrada tardia do Ikki e do Kanon que reforçou esse sentimento.

 

Falando no Kanon, eu não entendi o propósito dele aqui. O Ikki eu saquei que o Jerônimo quis mostrar como a armadura dele evoluiu pra V3 que não tínhamos visto no mangá, além de fazer a simetria do trio que selou a chama do Olimpo (no passado Jorge, Lodin e Camus, agora Ikki, Alexer e Hyoga). O Saint Seiya Destiny já tinha mostrado Kanon depois da destruição do templo submarino e sua decisão de se redimir e tornar-se um verdadeiro santo então fiquei com a sensação que ele tava aqui só pra jogar fora o Tridente do Poseidon e assim a "Hecate" pegar e fazer sabe-se lá o quê com isso. Se não for um plano mirabolante entre os dois, desses que o Jerome inventa, foi uma baita conveniência de roteiro.

 

Vou concordar com Chaotseiya e Gustavo, as armaduras são feiosas mesmo, mas reconheço que pelo menos elas tem algum toque de originalidade. Vendo os inimigos em ação parece menos pior, mas quando se para pra ver os esquemas...

As lutas são bem o que o Jerome vem fazendo, trocação de técnicas que nem no mangá clássico, tudo muito rápido,  porque novamente é muito personagem. É parecido com o que acontece com os espectros menores em Hades, dá até pena porque dá pra ver que ele se esforçou pra trazer muita mitologia mas mal tem espaço pra eles aparecem direito.

 

Eu achava que as horas tinham o mesmo nível mas aqui fica parecendo que tem as mais importantes com a Yuki Onna liderando Erik e Amarok. Inclusive eu acabei não gostando de muitos elementos envolvidos na participação dessa mulher que é a grande inimiga desse volume, o poder dela de ter um frio abaixo do zero absoluto fica muito absurdo, principalmente porque nenhuma Hora até aqui tinha demonstrado um feito tão grande em batalha. Pela lógica ela pode destruir uma armadura de ouro facilmente, acho que Jerome viajou nessa. Teve também o momento em que ela leu a mente do Hyoga porque ao receber o golpe dele suas mentes conectaram, beleza, já é um pouco esquisito, mas daí ela foi capaz de descobrir uma coisa que nem o Hyoga sabia, que era essa história lá do Camus ter "matado" a Natassia. Vacilou demais aqui o Jerome pra um cara tão detalhista.

 

Outras coisas que me interessaram, essa temática de "pais e filhos" aparecendo várias vezes o que combina com Hyoga (Alexei que matou o pai, Hyoga com sua mãe, Camus de figura paterna pra ele, e a Yuki Onna), a participação do pessoal de Blue Graad (e o conserto que o Jerome fez foi bem sutil se eu entendi bem, pela fala do Alexer a história aconteceu antes das doze casas e Hyoga já conhecia a Execução Aurora e usou sem tê-la dominado igual o Bruno teorizava), a utilização das informações do hipermito adaptado às coisas novas que Jerome criou, alguns detalhes legais (a explicação pra cegueira do Lodin, a singela referência a Asgard, nomes de lugares em Bluegraad, Natassia ter virado rainha) essa noção da HQ avançando através do mangá clássico. 

 

No mais eu também espero que no futuro Jerome coloque mais motivos pra explicar porque o Talos vai ser o hospedeiro perfeito pro Hefesto, não é possível que seja só porque ele quebrou a perna né? E falta também revelar quem roubou a Anfora de Atena de Bluegraad, será que vai ser o verdadeiro Dragao Marinho que tanto se teoriza? Acho que pode ser uma boa ideia. Enfim tô com Bruno, mesmo com seus defeitos ainda acho o melhor Spin-off atualmente, junto (porém  abaixo) de Rerise.

Editado Sexta às 16:39 por Bronze Saint

[Fang 352]

6 horas atrás, Bronze Saint disse:

Falando no Kanon, eu não entendi o propósito dele aqui. O Ikki eu saquei que o Jerônimo quis mostrar como a armadura dele evoluiu pra V3 que não tínhamos visto no mangá, além de fazer a simetria do trio que selou a chama do Olimpo (no passado Jorge, Lodin e Camus, agora Ikki, Alexer e Hyoga). O Saint Seiya Destiny já tinha mostrado Kanon depois da destruição do templo submarino e sua decisão de se redimir e tornar-se um verdadeiro santo então fiquei com a sensação que ele tava aqui só pra jogar fora o Tridente do Poseidon e assim a "Hecate" pegar e fazer sabe-se lá o quê com isso. Se não for um plano mirabolante entre os dois, desses que o Jerome inventa, foi uma baita conveniência de roteiro.

 

Por fanservice e para mostrar a um Kanon como deve ser. Além disso, funciona como uma conexão para o papel tão importante que Kanon desempenhará na próxima Guerra Santa. Também dá passagem a uma trama que seguramente será explorada no próximo volume.

 

6 horas atrás, Bronze Saint disse:

Vou concordar com Chaotseiya e Gustavo, as armaduras são feiosas mesmo, mas reconheço que pelo menos elas tem algum toque de originalidade. Vendo os inimigos em ação parece menos pior, mas quando se para pra ver os esquemas...

Isso depende muito da armadura, pois algumas estão bem desenhadas e outras são feias. Em grande parte, isso se deve ao fato de que as armaduras estão sendo desenhadas por diferentes artistas, o que faz com que algumas tenham estilos distintos. No entanto, como mencionei, ainda podemos ver boas armaduras e design de personagens no geral. As Horas estão bem desenhadas, especialmente a armadura do garoto corvo.

 

6 horas atrás, Bronze Saint disse:

Eu achava que as horas tinham o mesmo nível mas aqui fica parecendo que tem as mais importantes com a Yuki Onna liderando Erik e Amarok. Inclusive eu acabei não gostando de muitos elementos envolvidos na participação dessa mulher que é a grande inimiga desse volume, o poder dela de ter um frio abaixo do zero absoluto fica muito absurdo, principalmente porque nenhuma Hora até aqui tinha demonstrado um feito tão grande em batalha. Pela lógica ela pode destruir uma armadura de ouro facilmente, acho que Jerome viajou nessa. Teve também o momento em que ela leu a mente do Hyoga porque ao receber o golpe dele suas mentes conectaram, beleza, já é um pouco esquisito, mas daí ela foi capaz de descobrir uma coisa que nem o Hyoga sabia, que era essa história lá do Camus ter "matado" a Natassia. Vacilou demais aqui o Jerome pra um cara tão detalhista.

Nunca se menciona que Yuki-Onna pudesse atingir uma temperatura abaixo de zero absoluto.

 

É porque Yuki-Onna não lê exatamente a memória de seu oponente, ela é uma poderosa telepata que pode acessar os recuerdos dos vivos e dos mortos, e assim acessou as memórias dos últimos momentos vividos por Natassia, que estavam preservados no gelo do mar da Sibéria. É a típica habilidade psíquica que pode ler imagens dos espíritos, objetos e lugares, e assim descobrir o que aconteceu em um determinado local.

 

De maneira geral, Jerome e Alquie fizeram um excelente trabalho nesta história com seus vilões, pois são interessantes tanto no design quanto no conceito, além de respeitarem os power levels estabelecidos na obra de Kurumada, sem cair na besteira de criar guerreiros mais poderosos que os Gold Saints (o único que podemos argumentar que seu poder até excede o dos Gold Saints é Arctos, o principal guerreiro de Chronos). Eles se concentram nas habilidades que esses guerreiros possuem e que podem dar-lhes alguma vantagem contra certos oponentes, algo muito ao estilo de Saint Seiya.

 

Editado Sexta às 22:30 por Fang