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Comparação entre mangás de Saint Seiya


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Quando ser imparcial ou não é um grande problema da maioria dos fãs, e isso é claro, não só aqui no forum, como em todo lugar. Mas eu tento ser imparcial o quanto eu consigo, como por exemplo, deixei claro que aquele "passeio na floresta maldita" foi horrivel, brochante e sem sentido. Mas de uma forma geral, o LC me fascina.

Pode ter sido ruim para alguns, mas sem sentido com certeza não foi, já que a floresta que Shiori criou foi baseada na "Divina Comédia", Dante teve todas as suas visões do Inferno enquanto estava perdido em uma floresta. Os zumbis e aqueles "galhos vivos" que agarram pessoas são citados na obra.

 

Existe uma menção de Dante com relação ao véu de Verônica, aquele pano sujo com o sangue do rosto de Jesus Cristo e em todas os quadros, o espectro Verônica aparece no inicio vestido caracterizadamente como Santa Verônica, com um capuz cobrindo seu rosto, mas acho que foi uma coincidência.

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Existe uma menção de Dante com relação ao véu de Verônica, aquele pano sujo com o sangue do rosto de Jesus Cristo e em todas os quadros, o espectro Verônica aparece no inicio vestido caracterizadamente como Santa Verônica, com um capuz cobrindo seu rosto, mas acho que foi uma coincidência.

 

Ahn eita (bem, ainda nao vi os scans), mas se aparece com o capuz, tal qual a santa veronica (nem sei se é retratada assim na mitologia crista), eu nem diria que foi coincidencia, mas sim proposital. Não que o propósito venha a ter algum sentido, mera brincadeira ou "a idéia é legal, vamos usar, mesmo nao tendo nada a ver".

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Não disse que "Saint Seiya é shonen, então não espero isso". Disse que "Saint Seiya é do Masami, então não espero muito disso" hehehe

 

Mas eu não falava somente de Shônen, foi ilustrativo e só. Falei do tipo de post; Tanto é que, em seguida, tratei de falar do estilo Masami:

Eu espero, cara. O estilo do Masami, o qual você citou, é o estabelecido, mas não é o suficiente. Saint Seiya é uma obra de sucesso, e a exploração dos chars é sim um grande defeito em toda a compilação desenhada por Kurumada.

O que eu não vejo como coerente é esse tipo de raciocínio restritivo, que atente para a previsibilidade. Pelo menos pra mim, não vem ao caso se esse é o estilo Masami, ou se é o estilo Shônen. O que eu acho é que uma obra deve tender à riqueza, ao "algo mais" que não conhecemos, que não esperamos. Por isso acho que Shiori poderia tornar o Lost Canvas mais interessante, ao adotar uma exposição maior dos personagens em um plano mais à frente.

Enfim, isso foi só pra esclarecer.

 

Há shonens com personagens ultra explorados. Naruto é um (naquelas, pois - claro - há um monte de personagens que só se sabe o nome e os golpes), FMA é outro, etc...

Não conheço FMA. Mas Kishimoto, em Naruto, sobrepôs os dois protagonistas da série demais ao resto. O meu problema é dizerem que Shiori está explorando a todos, coisa que vocês mesmos dizem ser impossível. Não é verdade, sabem muito bem disso.

 

 

Concordo veementemente sobre Shion e Dohko. Isso eu considero uma falha de Shiori, também. Acho que ela se empolgou com outros personagens e esqueceu desses dois. Não ligo tanto, pois personagens bons foram mostrados, mas dentro da obra isso é um erro, ao meu ver. Mas, como você mesmo citou, ela explorou muito bem o Hasgard, Alba, Asmita e cia ltda. Dos espectros apenas Minos e Kagaho foram explorados e o resto ainda não. Mas isso é meio comum, não? Não quero defender a Shiori, mas deve ser difícil lidar com tantos personagens! Sei lá quantos do lado de Atena, 108 MaSeis, três deuses, etc, etc... Alguns vão apenas aparecer, dar um golpe e morrer logo em seguida enquanto outros serão mostrados melhor.

Com certeza é difícil lidar com muitos personagens, mas vai da qualidade de cada autor executar isso com cuidado e paciência.

E eu não disse que Shiori deveria explorar a todos, eu disse que ela não está explorando os que pressupõe-se que sejam necessários de serem explorados.

Quando falei dos personagens explorados, falei dos que são feitos pra se gostar. "Meninos gostam de ver porrada, mas quando curtem um personagem, querem conhecê-lo."

Ah, e eu estendo isso também aos que sejam importantes para a trama.

E isso porque é absurdo pensar em um Zelos de Sapo sendo explorado como prioridade, por exemplo.

Mas não diria isso de um Cube, que já apareceu na saga clássica; De um Niobe, ou do próprio Winber... Kagaho... São personagens "legais", ou importantes... notáveis. E acho que estes sim mereceriam maior atenção.

 

Não estou reclamando da sua colocação, pois eu concordo parcialmente com ela, mas discordo que não há exploração de personagens e/ou essa descentralização seja algo maléfico. Mas aí é apenas divergência de opinião... hehehehe

Não, fique à vontade para discordar, por favor. O que eu estou dizendo é que, ao meu ver, é injusto que digam que todos os personagens estão sendo explorados no Lost Canvas, e o Episódio G não - quando isso é um problema óbvio em ambos, por um motivo ou por outro.

 

 

 

___

 

 

 

Agora o Mark.

 

Quando eu digo explorando todos os personagens, Slip, eu quero dizer os personagens principais da trama. É óbvio e improvavel que a Shiori (ou qualquer outro mangaká que viesse a fazer Saint Seiya) explorasse TODOS os personagens, inclusive, os espectros.

 

Eu não disse que Shiori deveria explorar a todos. Eu disse que Shiori não explora a todos, como você deu a entender que a mangaka fazia.

 

Poxa, são 108! Tem gente que está, alias, reclamando que a Shiori está dando destaque demais para os espectros, sendo que o Masami praticamente nem se preocupava para dar nome a eles.

 

Menos ainda, Mark, eu não disse que Shiori deveria explorar a todos os 108 espectros. Não há 108 espectros importantes de serem abordados, essa é a questão.

E Kurumada não se preocupava com a denominação de cada espectro? Criar personagens é uma das poucas coisas que o velho faz de melhor... Eu discordo dessas pessoas.

 

Talvez a forma na qual falei foi errada, quando digo que a Shiro explorou os personagens, eu estava dizendo de Tenma, Yuzuhira, Yato, Albafica, Asmita, Hasgard, Manigoldo, até o Mestre de Jamir e o Grande Mestre do Santuário, Sasha, Alone. E até mesmo Hypnos e Thanatos que tem um destaque muito maior do que na obra original.

E na minha opinião ESSES são a grande importancia para a trama, os espectros são muitos, praticamente impossivel explora-los.

 

Ah sim, agora entendo o que realmente quis dizer.

Eu acho que os personagens mais importantes devem mesmo ser explorados, mas acho também que vários personagens notáveis (mesmo não sendo de suma importância para a história), justamente por esse motivo, deveriam ser mais mostrados. Particularmente, não vejo lógica em se apresentar bons personagens para que sejam descartados logo depois.

 

Quando ser imparcial ou não é um grande problema da maioria dos fãs, e isso é claro, não só aqui no forum, como em todo lugar. Mas eu tento ser imparcial o quanto eu consigo, como por exemplo, deixei claro que aquele "passeio na floresta maldita" foi horrivel, brochante e sem sentido. Mas de uma forma geral, o LC me fascina.

 

O triste mesmo do mangá é a autora matar muito rapido os cavaleiros. Seria legal ter Albafica e Hasgard ainda vivos. (Acho que a morte do Asmita foi necessaria).

 

O fato de o Lost Canvas te fascinar não pode ofuscar os erros que existem e que te sejam visíveis, não acha? O que existe factualmente é mais importante que a opinião do leitor, sob o aspecto da análise.

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Eu não disse que Shiori deveria explorar a todos. Eu disse que Shiori não explora a todos, como você deu a entender que a mangaka fazia.

 

É, eu não me pronunciei corretamente =P Então, ela explora os personagens que acha importante, os outros personagens (principalmente os novos espectros) ela faz um ótimo trabalho e os mata rs Mas uma coisa acho que não podemos duvidar, ela está fazendo muito bem esses novos espectros, mesmo que eles morram tão rapidamente.

Eu entendo o que você quer dizer com "explorar todos personagens", por exemplo em Naruto, todos os adversários são bem explorados, a maioria é cativante. É obvio que seria maravilhoso se a Shiori desse destaque a esses inimigos, mas esse é o estilo dela, assim como o estilo do Masami e do Okada. Acho que é praticamente uma marca de CDZ já rs.

 

Menos ainda, Mark, eu não disse que Shiori deveria explorar a todos os 108 espectros. Não há 108 espectros importantes de serem abordados, essa é a questão.

E Kurumada não se preocupava com a denominação de cada espectro? Criar personagens é uma das poucas coisas que o velho faz de melhor... Eu discordo dessas pessoas.

 

Eu estava zuando quando falei dos nomes, o que eu quis dizer é que os espectros que o Masami criou na sua maioria são totalmente dispensaveis e menos explorados do que os criados pela Shiori.

 

O fato de o Lost Canvas te fascinar não pode ofuscar os erros que existem e que te sejam visíveis, não acha? O que existe factualmente é mais importante que a opinião do leitor, sob o aspecto da análise.

 

Mas eu não disse isso. Sempre deixei claro minha opinião sobre o LC, tanto os pontos positivos como negativos. Sempre disse que foi podre colocar personagens com a mesma aparencia e golpes (ainda assim a Shiori conseguiu superar essa cagada, e está fazendo uma bela história), que as vezes o mangá é muito enrolado, que algumas mortes poderiam ser mais exploradas (como a de alguns cavaleiros de prata) e tals.

Quando disse que o LC me fascina é que mesmo com todos esses pontos negativos (no meu ponto de vista), o mangá consegue se superar e me agradar cada vez mais.

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É obvio que seria maravilhoso se a Shiori desse destaque a esses inimigos, mas esse é o estilo dela, assim como o estilo do Masami e do Okada. Acho que é praticamente uma marca de CDZ já rs.

 

Sim, e o meu problema é com o estilo dela, mesmo, pois duvido de que isso mude... Nunca neguei isso. Mas só pra constar, falo de todos os personagens importantes e interessantes como um todo, e não somente de inimigos.

 

Eu estava zuando quando falei dos nomes, o que eu quis dizer é que os espectros que o Masami criou na sua maioria são totalmente dispensaveis e menos explorados do que os criados pela Shiori.

 

Ah sim, é que não pareceu brincadeira.

E bem, Kurumada realmente não deu atenção a todos os espectros, pois ao seu estilo, primordialmente, não são válidos os inimigos comuns sob o aspecto de exploração. Repetindo que, não falo de explorar qualquer coisa, mas sim de se mostrar mais e melhor os personagens mais importantes. E dentre eles, falo dos vilões em primeiro plano.

 

 

Mas eu não disse isso. Sempre deixei claro minha opinião sobre o LC, tanto os pontos positivos como negativos. Sempre disse que foi podre colocar personagens com a mesma aparencia e golpes (ainda assim a Shiori conseguiu superar essa cagada, e está fazendo uma bela história), que as vezes o mangá é muito enrolado, que algumas mortes poderiam ser mais exploradas (como a de alguns cavaleiros de prata) e tals. Quando disse que o LC me fascina é que mesmo com todos esses pontos negativos (no meu ponto de vista), o mangá consegue se superar e me agradar cada vez mais.

 

 

Não disse mesmo, quem o fez fui eu, ué.

E, ok, você só não tinha dado ainda um motivo específico para, como disse, "gostar de Lost Canvas no geral". Verificar incoerências não te proíbe de gostar da obra, mas gostar da obra não pode te proibir de ver os problemas dela. Foi o que eu quis dizer.

E levando em consideração que, anteriormente, seu post dava a entender que o Lost Canvas não tinha um problema que o Episódio G supostamente teria (e tem), você pareceu ser completamente parcial em sua concepção. Por isso discordei.

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Bom, vamos lá. Primeiramente gostaria de parabenizar a criação do tópico é de muita utilidade. Simplesmente me registrei por ele.

 

Vou do começo sem me censurar de pegar o bonde em movimento hein...

 

Acho que antes de mais nada as duas obras diferem completamente na linguagem condução e proposta.

 

Lost Canvas, ao meu ver, peca logo de início. Acho que a premissa que a obra tinha era a de nos mostrar uma Guerra. Tinhamos, é claro, que ver o Cavaleiro de Pégasus como o protagonista e envolvido em algum dos conflitos, agora não lembro de ve-la sair da orbita dos tão bem ditos Cavaleiros de Ouro. A proposta não era nos (re)apresentar a obra clássica, repaginando e dando uma modernizada nos personagens. eu queria ver o contexto de guerra e o que isso pode fazer com a confraria dos Cavaleiros. E quando a distinta senhora o faz ela mostra o quão profundo isso pode ser. Destaco, em especial, dois momentos que ao meu ver são ímpares que é quando um dos discípulos de Hasgard quer fugir por ter medo de morrer e esse se mostra solicito e diz que vai sempre protegê-lo (Essa passagem é de uma profundidade, ver o desespero do pequeno no traço excepcional da Shiori é algo fenomenal). A segunda cena é o mesmo Hasgard bebendo em homenagem ao seu amigo morto em batalha, cara aquela cena é espetacular e remete exatamente a primeira aparição da personagem que é exatamente ele falando que o Asmta deveria/poderia ter falado mais. É simplesmente foda. Passagem que trás exatamente o drama que uma guerra tem.

 

Agora o que vemos é uma sucessão de batalhas nas quais nos é mostrado quais as habilidade e personalidades de personagens que em suma já conhecemos. Ou alguém duvida que o Cavaleiro de Aquário será um cara frio que esconde seus sentimentos? Ou que o Cavaleiro de Leão será um cabeça quente de marca maior? Ou que o Escorpião será um cara com um orgulho do tamanho do elmo do Saga?

 

Em resumo, acho que a história, por mais que tenha boas passagens, não condiz com sua premissa. Não nos mostra os Cavaleiros de bronze (Poxa, são 52!!). Não nos mostra os Cavaleiros de Prata (Poxa, são 24!!!). Só nos mostrará os mesmos dourados exautivamente usados na obra original. Com a grande ressalva que a moça fez um belo trabalho ao ""resgatar" o status dos Cavaleiros de Ouro "menores". A sensação de mais do mesmo ainda não me abandonou e olha que estamos no capítulo 60 já.

 

Agora vamos ao Episódio G.

 

Essa, mais uma vez ressaltando minha opnião pessoal, é para mim a obra mais perfeita que temos no Universo de SS. Personagens bem construídos e uma história muito bem delineada que vai se revelando aos poucos. Li nas páginas anteriores que as pessoas reclamam do nível de poder dos Cavaleiros de Ouro, mas não é exatamente isso que eles são? Deuses no corpo de Homens, como descrito logo nos primeiros volumes? E veja que não ha descaracterização. O que ha é uma maior elaboração de cada um. Uma história que mostrasse um combate envolvendo um cavaleiro de prata acho que nos daria a exata dimensão que a visão de Okada é que os Cavaleiros tem que se destacar pelo poder que possuem, bastando ver o que um deficitário Neosis foi capaz de fazer. Nessa obra, diferentimente da anterior, a premissa parte exatamente da abordagem de um grupo específico do exército de Athena. Aqui o alvo são os Cavaleiros de Ouro. Aqui eles devem se comportar como protagonistas e nortear o rumo do enredo. Como o fazem. É claro, também acho que está por demais de excessiva a aparição de Aiolia, mas não deixo que isso tire todo o brilho que a obra tem. Nem de longe sonho em ver o Masami desenhar uma luta como a que Shura travou com Crios, nem de longe. Fora que temos um aprofundamento dos inimigos também, o que pode ser uma vantagem do número reduzido, mas não se pode dizer que aqueles que tiveram sua aparição não tem sua descrição concreta e bem delineada. Torço somente para que haja um decrescimo na aparição de Aiolia, mas fora isso acho que essa sim seria a obra perfeita para apresentar o poder dos Cavaleiros tidos como Lenda.

 

PS: Queria falar mais, mas acho que já me alonguei o suficiente.

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Aldebafã, isso exprime bem meus sentimentos quanto ao THE LOST CANVAS.

 

Sempre me questiono "Onde está o MITO de Hades? Onde está A Guerra Santa, dita ser a mais sangrenta até então? Por onde ANDA os demais Cavaleiros?" Isso, de fato, é um dos demais motivos que tem me feito desgostoso do mangá da Teshirogi. Sempre disse aqui que queria muito gostar dele, mas é inevitável diante do que nos é apresentando.

 

Passar 6 capítulos INTEIROS pra completar um volume compilado, destacando sempre um dourado (que, na maioria das vezes, não foi bem aproveitado em outras estórias), é deveras desgastante. Você usou minha frase preferida: "Mais do mesmo!".

 

Há momentos no TLC que eu realmente gosto, aliado ao belíssimo traço da Shiori. Mas a coisas que, sob meu prisma, é estranho para o Universo de Seiya. Eu, particularmente, gostei mais dos NOVOS personagens (mesmo que tenham sido inspirados em outros, só de não ver o mesmo rosto e golpes deixa esse mortal muito feliz XD).

 

Aldebafã, seja bem vindo! Divirta-se bastante por aqui XD

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Lost Canvas, ao meu ver, peca logo de início. Acho que a premissa que a obra tinha era a de nos mostrar uma Guerra. Tinhamos, é claro, que ver o Cavaleiro de Pégasus como o protagonista e envolvido em algum dos conflitos, agora não lembro de ve-la sair da orbita dos tão bem ditos Cavaleiros de Ouro. A proposta não era nos (re)apresentar a obra clássica, repaginando e dando uma modernizada nos personagens. eu queria ver o contexto de guerra e o que isso pode fazer com a confraria dos Cavaleiros.

 

Ué, a proposta é exatamente o que está sendo escrito/desenhado. E a Guerra mostrada no LC é tal como a do Mangá Classico, o conceito de "Guerra" nos leva a crer que vai ser algo muito mais explorado e tals, e que uma guerra REALMENTE iria acontecer, mas isso dificilmente vai ser mostrado em SS. Mas é como eu digo, o mangá ainda está (ou deveria) no "começo", acho que a verdadeira guerra vai começar um pouco mais pra frente, espero ao menos.

 

Agora o que vemos é uma sucessão de batalhas nas quais nos é mostrado quais as habilidade e personalidades de personagens que em suma já conhecemos. Ou alguém duvida que o Cavaleiro de Aquário será um cara frio que esconde seus sentimentos? Ou que o Cavaleiro de Leão será um cabeça quente de marca maior? Ou que o Escorpião será um cara com um orgulho do tamanho do elmo do Saga?

 

Eu duvido. Mas aí já é uma questão pessoal. Muita gente diz que acha Albafica/Hasgard/Asmita/Manigoldo identicos a Afrodite/Aldebaran/Shaka/Death Mask. Eu não concordo. Principalmente falando em Albafica/Manigoldo.

Eu acho que Aquario, Leão e os outros Cavaleiros serão sim diferentes do mangá classico, agora só esperar pra ver.

Mas eu entendo a insatisfação de muitas pessoas por termos personagens parecidos com as mesmas habilidades, mas então vamos colocar isso como uma coisa TOTALMENTE insatisfatória mesmo. Pronto. Agora me responda: Por ser uma série com algo assim tão grave, ela ainda não consegue agradar?

Acho que esse é o ponto chave, mesmo com muitas coisas parecidas com o mangá classico, LC ainda consegue agradar muitos fãs, demonstrando (na MINHA opinião) que a Shiori apesar de estar usando algumas coisas relacionadas a obra original consegue conduzir bem o mangá e colocar coisas novas que realmente agradam o publico.

 

 

Em resumo, acho que a história, por mais que tenha boas passagens, não condiz com sua premissa. Não nos mostra os Cavaleiros de bronze (Poxa, são 52!!). Não nos mostra os Cavaleiros de Prata (Poxa, são 24!!!). Só nos mostrará os mesmos dourados exautivamente usados na obra original. Com a grande ressalva que a moça fez um belo trabalho ao ""resgatar" o status dos Cavaleiros de Ouro "menores". A sensação de mais do mesmo ainda não me abandonou e olha que estamos no capítulo 60 já.

 

Concordo. Também estou aguardando o destaque para outros Cavaleiros de Prata e Bronze, acho que isso é algo que a Shiori deveria ter corrigido desde o inicio. Tudo bem que no Mangá Classico também não tivemos esse destaque (só na Saga Santuário, por que os de prata eram inimigos), somente alguns apareceram pra fazer alguma coisa, como os 5 principais, mas até ai temos Yuzuhira/Tenma/Yato. (No mangá classico obviamente deveriam aparecer outros cavaleiros de prata/bronze para ajudar na luta contra os espectros, mas assim como o LC ficamos naquilo de Cinco de Bronze/E os de Ouro, só. E o Orfeu no caso...).

Acho que o que o LC trás é exatamente o que grande parte do publico quer, o destaque dos cavaleiros mais adorados por todos: Os Cavaleiros de ouro. E não é por isso que surgiu o EpiG? Se o proprio Masami e o Okada usaram como arma para fama os cavaleiros de ouro, por que a Shiori não pode fazer o mesmo? Ué, funciona! (Mas eu decididamente espero que ela de destaque a outros cavaleiros e não apenas os de ouro, o que infelizmente acho que não vai acontecer).

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O caso dos cavaleiros de ouro é que eles são a paixão da vida de muitos e muitos fãs de Saint Seiya. Se querem saber de minha parte, eu sou louca apaixonada por Shiryu e Ikki e gosto dos dourados.

O problema é que ficou na mente de muita gente que os cavaleiros de bronze protagonizaram a saga do santuário, a saga de asgard, a saga de poseidon e também a saga de hades.

Várias vezes os fãs e admiradores dos dourados ficaram indignados com o destaque dos cavaleiros de bronze.

Em minha concepção, se deve ao fato de CDZ ter sido criado como uma espécie de mangá infanto-juvenil e não juvenil de todo. Logo, a identificação se daria com os bronzeados e não com os dourados. O que foi que aconteceu? Muitos fãs tem outras faixas etárias e preferem tramas mais adultas ou personagens mais velhos. Oras, os mais velhos são os cavaleiros de ouro!

E ainda há os que foram crescendo, os que acharam o que houve nos primeiros mangás uma depreciação aos poderes dos cavaleiros de ouro e outros quetais.

Não tiro os méritos de Lost Canvas. Apenas se trata de um produto, é mercado, e como tal, pode estar se direcionando para o que dá mais dinheiro, ibope, tiragem, vendagem, etc.

Eu esperava um pouco mais sobre os cavaleiros de prata, que para mim são os mais duramente injustiçados de todo o anime. U_U

Morrem feito moscas com os bronzeados. São feitos de capacho para os cavaleiros personagens principais brilharem. Poxa, ficou parecendo que os prateados são apenas carne de boi para ser dada a tubarões.

De qualquer modo, eu gosto demais de ler sobre os dourados e não acho que os novos personagens (ou antigos, a contar do tempo em que lutaram) sejam assim tão iguais. E, pelas próprias características dos signos, vai ser difícil termos um Cavaleiro de Escorpião que não tenha o maior ego do anime. ^^

É apenas minha opinião. :D

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Esse conceito de guerra seria a perfeição e realmente o LC falha nisso, mas todos os mangás que eu já vi e têm guerra/batalha envolvidos nenhum conseguiu passar esse clima. O que mais chega perto foi FMA (no anime, não no mangá) que realmente me deixou angustiado. De resto, todos os outros caem no mesmo erro do LC: Não mostram a totalidade da guerra e sim ficam focando em personagens. Acho que fazem isso porque é extremamente difícil administrar uma guerra num mangá; várias coisas acontecendo ao mesmo tempo, etc, etc...

O EG é melhor nesse ponto, mas mesmo assim rola o enfoque em personagens e não na totalidade do assunto. Mas é realmente melhor, se for comparar com LC.

 

Não quero defender o LC, porque eu mesmo reconheço esse ponto falho, mas também acho normal esse "erro". Tanto que o mangá clássico na fase Hades também era uma guerra sem precedentes, mas nem me passa essa sensação.

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Mark, eu até quotaria suas mensagens, mas não consegui fazê-lo. Desculpe se ficar meio confuso.

 

Mas eu acho que a premissa do LC era mesmo a de mostrar a Guerra mais sangrenta que os Cavaleiros já tiveram, onde só sobraram dois Cavaleiros (Mas, peraí... Sobraram só os gêmeos da penultima também XD~~~) e que tiveram que a partir do nada reconstruir o Santuário. A imagem do Shion e Dohko no Campo de Batalha se amparando e ao seu redor uma porrada de corpos de Cavaleiros e Espectros me davam a sensação nítida que a batalha tinha sido épica, exército contra exército. One hit KO. Saca? Eu achei muito louca a abordagem de confronto entre guerrilhas que surgiu logo no ataque do Minos contra o Santuário, mas o que ví é exatamente o que o Wan colocou: seis capítulos para dar um tomo por Cavaleiro de Ouro.

Se ainda me permitirem, quando ela coloca no papel os personagens que ela mesma criou ela consegue nos passar facilmente o terror que a Guerra passa. Cara, a Selinsa se mostrou pro companheiro dela pois sabe que após Hasgard morrer ela está vulnerável. Ela se revelou por "prever" o que a espera ao final. É isso que uma guerra faz com os jovens.

 

Quanto aos personagens, vou me alongar um pouco, mas tenho uma teoria sobre eles. Veja bem, quem já interpretou sabe o quanto é difícil construir sobre a base deixada por Kuramada. Existem vácuos que que dão tamanha liberdade que temos interpretações divergentes de um mesmo personagem mas que nem por isso são erradas. É exatamente o que eu vejo aqui, somado ao fato que algumas personalidades são meio anacronicas. Certissima a Shiori de em cima de uma base geral dar uma especificada. O Aldebaran, para Shiori, é sim Hasgard. É como ela enxerga que o Touro agiria naquela situação em específico. Albafica é o Afrodite, com um restart na sua personalidade, temos os mesmos golpes, pose e até mesmo falas. Asmita é o Shaka. Temos lá o orgulho e a soberba do Cavaleiro de Virgem. Só o que difere é a interpretação do autor. Se, por exemplo, o autor de Bleach fizesse um one-shot do Afrodite provavelmente seria diferente do Kuramada, da Shiori e do Okada. Uma questão de visão e de moda.

 

Cara, ela tem a obrigação de mostrar um embate, mesmo que seja algo superficial, entre os Cavaleiros de Prata e Bronze contra espectros menores. Pelo menos uma cena ela tem que fazer. Pois senão é mais válido que existam somente os 12 que sozinho conseguem sempre barrar seus inimigos.

 

Drustann, acho que a guerra no clássico é bem diferente. Primeiro é um assalto ao Santuário. Depois, é um assalto ao inferno.

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Aldebafã, ADOREI seu post! PQP cara... muito FODA!

 

Sem palavras... parabéns MESMO!!!

 

Esse sentimento de Guerra, que a Selinsa e os demais discípulos de Rasgado demonstraram é a essência da história. Exprime emoção, diante de uma batalha violenta.

 

É mais ou menos o que vejo acontecer no EpG. Apesar de pouco, há uma interação de um mundo exterior, envolto na Guerra. No Volume 8, por exemplo, ver os moradores do Santuário preocupados com o desfecho da batalha aos pés da estátua de Atena foi muito bem produzida. Algo semelhante se repete no Labirinto de Cronos, quando Camus faz nevar naquela terra. Outra cena marcante, pra mim, foi o momento em que um soldado de Cronos abraça o filho, despedindo-se de sua família para ir a Guerra, lutar por seu ideal e justiça.

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Bem, ainda temos muitos espectros e muitos cavaleiros. Sabemos que só dois cavaleiros vão sobreviver, então tudo me leva a crer que a Guerra MESMO ainda está para acontecer, então ainda temos que aguardar um pouco pra ver o que teremos no LC.

 

Quanto o caso de visões diferentes de cada autor faz até que sentido na parte que cada autor teria uma visão diferente de um Afrodite por exemplo. Mas não acho que a Shiori QUIS retratar o Afrodite do Masami quando fez o Albafica por exemplo.

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Por deus, nem deveria...afinal, pq iria querer? O problema foi o resultado XD

 

 

 

E sinceramente, não esperaria muito não do LC em termos de retratar a Guerra da forma como é discutida aqui. Nem tem como, acredito, considerando a extensão a que se eleva os conflitos de SS o qual inclui a realidade em termos quase nulos. Quem mais se aproximou foi o EPG, mas ainda está bem aquém de algo realmente diferente na obra....

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Primeiramente agradeço o elogio, Wan. Mas é como eu realmente vejo as coisas. Acho a Shiori, quando se livra das imposições (posta por ela ou por Masami, ou qualquer outro "lado"), uma mangaka brilhante no trato de seus personagens, bem na contramão do que diz Sakuragi. Basta ver que ela é capaz de dar "realidade" em determinados momentos. Posso voltar ao exemplo de Hasgard, o qual brinda a morte de Asmita e deseja que o mesmo pudesse ainda estar vivo para que os dois pudessem se falar mais. É algo completamente "desnecessário" a trama que vinha sendo construída, mas foi algo que acrescentou em muito ao personagem, afinal é um dos ritos dos guerreiros beberem pelo amigo caído em combate. Uma forma de luto bem humana e bem ao estilo dos brasileiros, se me permite.

 

Ao conjecturar sobre o LC acredito eu que, como já havia dito anteriormente, a Shiori quis mesmo revitalizar a obra e um jeito de conseguir isso é angariando fãs e acredito que a adoção dos mesmos dourados foi um fator fundamental na estratégia dela. Afinal, ele são os popstars quando se trata de SS. Outra coisa que me inclina a pensar que esse mais do mesmo é marketing é que até aqui temos uma sucessão de fatos que estão intimamente ligados ao mangá clássico, quase que uma releitura. Veja a morte de Shaka. É uma morte que não implica em um fato direto, a não ser forçar Athena a tomar uma decisão e ainda introduzir a arma que sela as almas das maseis. O que Asmita faz? Nos apresenta uma arma que é capaz de selar a alma das maseis e ainda mostra ao Tenma e Athena que eles devem tomar uma decisão (entrar em guerra contra aquele que já foi um deles). Segue a mesma linha Hasgard, que tem uma morte pelas mãos de um espectro com um golpe "pegou matou" coisa que novamente se repete em LC, e algo que deixa as mortes ainda mais próximas é o fato que antes da morte ambos os Cavaleiros tiram forças das lembranças de seus entes queridos e matam seus algozes com suas últimas forças, restando um amigo para lamentar sua perda. Veja que a história é a mesma, mas com leves especiações, que trazem uma riqueza muito peculiar.

 

É exatamente essa linha de raciocínio que me leva a supor que os Dourados retratados não são mais diferentes que semelhantes e sim o contrário. Tanto é assim que perceba que até aqui morreram Touro, Virgem, Peixes e provavelmente Câncer. Perceba que estão restando os Cavaleiros "exclamaveis". E daí exatamente parte meu "medo" que toda a questão da Guerra que Mark e eu citamos não seja conclusa. Rezo para que Shiori saia desse caminho e busque aquilo que ela já pode mostrar na obra que é a originalidade e a humanidade de seus personagens no contexto de SS.

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Ao ler um post de um membro do fórum SSYE, cheguei a conclusão de que as palavras dele estão realmente corretas: hoje, fã de Saint Seiya, não se importa com a história, mas com os personagens. Isso se reflete bem em THE LOST CANVAS, que trás os Cavaleiros de Ouro e personagens desfavorecidos do mangá original, para um patamar que agrade a "gregos e troianos".

 

Isso, também, é refletido nos comentários: "Aiolia dinovo na capa?" "Aiolia lutando novamente?" "Era pra ser Episódio A, de Aiolia, e etc". Isso só porque seu personagem favorito não está numa situação privilegiada, como queria.

 

Infelizmente isso tem levado pra um caminho onde banalizado os personagens e situções.

 

Esse é o principal motivo pro meu descontentamento com Shiori Teshigori. Eu não sou "modista". Não assisto animes pois são os mais badalados do momento. Acredito que isso reflete diretamente na minha visão sobre o modo que THE LOST CANVAS aborda personagens e estória.

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Não sei como são os fãs de LC, mas eu falo por mim: O primordial é uma boa trama, seja ela com uma premissa complexa ou ultra simples. Porém os personagens são extremamente importantes. Se temos um bom enredo e personagens que não cativam, pode esquecer! Por melhor que seja a trama precisamos de bons personagens.

Eu, em LC, até o momento tenho encontrado uma trama legal e bons personagens, sendo eles dourados ou não. Na verdade, no momento, eu estou muito afim de ver alguns espectros aparecendo como os novos da Shiori (o "cabeça de funil", o "barbinha", etc...) e os que já conhecemos. Porém não acompanho a trama pra ver personagens. Ela tem me segurado como leitor.

 

Já o EG infelizmente não está assim, pois nesse caso eu só acompanho, sim, para ver alguns personagens e, numa porcentagem muito menor, pra ver como isso tudo irá acabar.

Isso é errado? Não sei, mas o próprio EG me colocou nessa posição. Não tem muito que dizer, é quase unânime: Aiolia aparece demais e isso enche o saco! E aí sim vem aquilo o que você disse, Wan: “Meu personagem favorito não aparece muito”. Não vejo nada de errado nesse pensamento quando o assunto é EG, pois o Aiolia tem anulado os outros dourados e, oras, queremos ver nossos personagens favoritos em ação. A proposta do mangá não era um solo de Aiolia. "Ah, mas ele é o protagonista e tem que aparecer mais" alguns podem dizer. Seiya também é, inclusive o mangá leva o nome dele; mas nem ele aparece tanto quanto Aiolia. E, pra mim, o caso do Aiolia aparecer muito não é bom nem pro enredo - já que o assunto é enredo x personagens - pois simplesmente o enredo depende do Aiolia mais do que qualquer coisa. Ficou algo muito amarrado, na minha opinião.

 

Aliás, pra mim ainda o "mangá intocável" não é o LC e sim o EG, principalmente no Brasil. Agora as coisas estão mudando de figura e não deve ser à toa. Eu lembro muito bem que qualquer escorregadela que ocorria no LC e o pessoal simplesmente fritava, massacrava o mangá, ao passo que o EG era idolatrado e Okada era tido como um semi-deus na Terra... hehehe. O engraçado é a mentalidade do pessoal. Eu lembro muito bem no começo do EG. Eu tinha um fotolog onde colocava resumos do mangá, imagens novas, etc... Eu meio que convencia as pessoas a curtirem EG, tentava persuadi-los que era um bom mangá, com boa trama e as pessoas só falavam do "traço ruim" (na opinião delas, na época). Hoje em dia é quase a mesma coisa com o LC: Alguns só sabem apontar o dedo para uma única direção (no EG era o "traço ruim" e no LC era/é os cavaleiros de Atena clonados) e sequer pegam o mangá para ler.

 

Quanto as capas do EG ter sempre Aiolia, isso foi desde sempre, nas capas convencionais. Depois tem a capa que sai no Japão onde não tem Aiolia. Se esse fosse todo o problema....

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Vamos, então, fazer um retrospectiva da história do Seiya, durante a batalha das 12 Casas:

 

> Lutou contra Tramy de Flecha;

> Lutou contra Aldebaran de Touro;

> Lutou contra Aiolia de Leão;

> Quis lutar com o Milo de Escorpião;

>Quis, também, lutar contra o Afrodite de Peixes;

> Lutou praticamente sozinho contra Saga de Gemeos (o Ikki apareceu depois).

 

Contra os Cavaleiros de Prata, foi algo semelhante:

 

> Primeiro contra Misty de Lagarto;

> Acabou com Argeti de Hércules, Dio de Mosca e Sirius de Cão Maior, trajando a Armadura de Sagitário;

> Lutou, antes disso, com Shaina de Ofiúco;

> Após isso com Aiolia de Leão;

 

Bem antes disso, na luta contra os Cavaleiros Negros, Seiya lutou sozinho (ajudado pelos demais) contra Ikki de Fênix.

 

Ou seja, a participação do mesmo, durante a história original, reflete bem a posição do Aiolia no EpG. Pra mim também gostaria de ver muito o Shaka de Virgem, o Afrodite de Peixes em participações mais exaltadas. Mas será que isso é interessante pra estória? Se não, prefiro do jeito que está, pois a trama está sendo muito bem delineada.

 

Isso é o que está acontecendo com THE LOST CANVAS. A trama, em si, já perdeu-se a muito tempo. Não se sabe mais se isso é realmente uma guerra ou um desfile de egos, novas técnicas e situações favoráveis para os personagens. Não vemos um conflito humano ou de ideais. Sem contar nas inúmeras passagens clonadas, com total falta de originalidade. Já vimos Manigoldo de Cancer, um dos "desfavorecidos" do mangá clássico brilhar no 7º tankohon. O próximo, talvez, seja um dourado que já teve destaque, talvez Capricórnio ou Leão, sendo executado em 2 ou 3 capítulos, para o próximo ser Escorpião, tendo o tankohon 9 todo para seu deleite.

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É óbvio que seria interessante pra trama mais Afrodite, mais Shaka e mais qualquer um, Wan! No que isso seria ruim? No que estragaria o enredo? Se o Okada é um bom mangaka ele tem que saber usar o que foi lhe dado, ou seja, os cavaleiros de ouro. Nenhum deles pode ser encarado como "mas e se usar esse dourado seria ruim pro enredo?". De maneira alguma.

 

Pra mim a trama do LC está realmente boa. Não vi nada perdido, sinceramente. E com certeza vamos ter muitos e muitos dourados nas capas e eles irão aparecer bastante na trama. Dois motivos pra isso:

1) Eles dão um "ibope" animalesco. Eles são o carro-chefe de SS.

2) São a elite de Atena.

 

Agora "conflito humano e ideais" estão lá, também. Um Hades oscilante que precisou de uma intervenção de Pandora é o que? Uma Pandora que não sabe o que fazer é o que? Discipulos chorando a morte do mestre é o que? Asmita se doando por um bem maior é o que? Etc, etc...

Agora, pode esquecer o clima de guerra. Como disse antes (acho que nesse tópico): Nunca vi nenhum mangá que consiga passar o clima de guerra perfeito. NENHUM. Creio que não será o LC que conseguirá transmitir essa sensação. Se fosse um erro apenas do mangá de Shiori eu iria criticas, mas como não é, deixa pra lá.

 

Eu já disse isso: Também acho um defeito a pouca (ou nenhuma) aparição de cavaleiros de prata, bronze, etc, etc...

 

 

Agora a comparação Seiya e Aiolia eu concordo e discordo hehehehe

 

Seiya realmente apareceu nessas situações que você falou, mas se você pegar todos os capítulos do mangá verá que há capítulos que Seiya não aparece. Eu não conheço um capítulo que não haja a aparição do Aiolia. Do vol. 1 ao 12 não existe esse capítulo. Aliás, tem um sim: Mask vs o Gigante. O único capítulo que não teve Aiolia, até hj hehehe

 

Mas realmente há essa semelhança entre Aiolia e Seiya em questão de aparição, mas o Aiolia é realmente mais exagerado, Wan. Seiya realmente foi o único quem viu todos os dourados, mas na trama geral a coisa não é bem assim. É que você focou apenas nessa parte da história.

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Boa parte da primeira luta entre Shura e Crios, ele não participou. Da segunda parte, também. ¬¬

 

A participação dos dourados, ao que tenho visto do Okada, prende-se a algo especifico. Não é aleatório para criação de um takohon. Shaka apareceu várias vezes, com um proposito especifico. Afrodite idem. É sobre isso que falei. Não adianta colocá-los ali para diserem que são o tal, disparar novas técnicas e morrer depois de completar um volume compilado. Pra mim, Okada "usa" o Aiolia na falta de algo melhor. Quando HÁ realmente uma situação que exige outro dourado, ele o faz brilhantemente (exemplo disso é a luta do Saga contra o Cronos, no volume 8. Volume esse que vc deu uma nota baixíssima XD)

 

Isso de dourados serem o "ibope" do mangá eu discordo em genero, número e grau. Bons personagens e uma ótima trama é que são o verdadeiro ibope de um mangá. Em suas palavras, agora, fica provado o "mais do mesmo" que eu e o Aldebafã comentavamos anteriormente.

 

Saint Seiya, na década de 80, fez sucesso SEM os Cavaleiros de Ouro. TODOS não passavam de quadjuavantes. E mesmo assim a história clássica é muito superior a muitos neomangás do momento.

 

Se Shiori realmente tivesse capacidade de CRIAR algo novo, ela teria feito (mas, vendo pelo seu histórico de mangaká, o credito diminui mais ainda).

 

Um Hades oscilante que precisou de uma intervenção de Pandora é o que?¹ Uma Pandora que não sabe o que fazer é o que?² Discipulos chorando a morte do mestre é o que?³ Asmita se doando por um bem maior é o que?4 Etc, etc...

¹É um misto de Hades, pintor renascentista, com uma pitada de Cronos sem memória (semelhanças é o que não falta para tal).

²Desde a série clássica Pandora tinha seus momentos de surto. Novidade alguma aí.

³Uma das poucas passagens que eu gostei. Mas também não é nada novo, né?

4Se não me engano, Shaka de Virgem, dito ser a encarnação atual fez a MESMA COISA no EPISODE.G...

 

Bom, cita outros exemplos Daniel que esses daí não foram tão convincentes, hehehehe

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Visitante Denki no Senshi

O Episódio G continua sendo um bom mangá, pois detém diversos atributos: um traço belíssimo (considero-o uma grande revolução para o universo CDZ), apresentando uma incrível dinâmica para movimentos, mostrando um surreal nível de detalhes; personagens bem definidos psicologicamente (os antagonistas, inclusive, são cativantes e abordados do jeito certo) ; enredo que flui de modo apropriado, sem sobressaltos, lentamente, pacientemente, o que ambienta melhor o leitor à narrativa; presença de diálogos mais maduros e sérios; ampliação da utilização de elementos mitológicos (a cosmogonia grega tem boa análise); inserção da estória em uma realidade global (interação com o mundo externo ao santuário).

 

Sem sombra de dúvidas, o protagonismo excessivo de Aiolia é o grande entrave do Episódio G.

 

Antes de falar sobre isso, quero comentar sobre minhas idéias sobre a escolha dele para protagonizar o mangá: entre os onze dourados vivos, apresenta a posição mais conflitante, pois era o irmão do pseudo-traidor, o que o fez um pária entre seus iguais. Tal fator contribuiu enormente para enriquecer o personagem em termos psicológicos. Além disso, é o mais jovem, o que permite um melhor acompanhamento de sua evolução ao longo da série.

 

Na verdade, o principal problema não é o enfoque exagerado sobre Leão em si, mas o que resulta disso: a diminuição do papel dos outros dentro da obra. Realmente, os dourados restantes mereciam mais aparições. Efetivamente, seria ótimo ter melhores esclarecimetos a respeito das facetas dos doze cavaleiros de ouro. No entanto, os momentos deles são defintivamente impressionantes (mesmo que, em alguns casos, tais participações sejam curtas). Por exemplo, o 3º gaiden termina com a face má de Saga chorando: sinceramente, achei fantástico!!! Outro caso interessante foi a seqüência de Aldebaran no volume 9: a caracterização de sua personalidade foi excelente, suas frases e atitudes na ocasião o definiram muito bem. Além disso, as cenas dos combates contra os titãs são incríveis (as estratégias são muito boas), lembrando que 5 dourados (incluindo Saga e excetuando Aiolia) já enfrentaram os deuses. Com relação ao atual momento da estória, acredito que eles terão maior destaque, pois Okada não os teria levado para o Labirinto de Cronos se não fosse utilizá-los adequadamente.

 

Acho, contudo, que o enfoque sobre Aiolia e sobre Seiya deve ser diferenciado entre duas visões: a quantitativa e a qualitativa. Embora surja em um número menor de aparições (quantitativamente menos), o protagonismo de Seiya chega as raias do ufanismo, transformando os outros bronzeados em meras "escadas" (quem conhece teatro entenderá), meros auxiliares para o Cavaleiro de Pégaso.

 

Enfim, acredito que (apesar de conter falhas), o desenvolvimento do Episódio G está ocorrendo de modo interessante, inteligente. Tenho grandes expectativas para o fim da série.

 

Também gosto do The Lost Canvas. Os traços de Shiori são ótimos e a Guerra Santa fornece um bom mote, um tema muito rico.

 

Realmente, o mangá peca em termos de originalidade (algumas situações e personalidades são claras concepções do clássico). De fato, a missão de Shiori é complexa, pois precisa trilhar a linha tênue entre "simples inspiração" e "repetição de temas". Entretanto, o advento de elementos criados pela própria autora se mostra muito eficiente. Por exemplo, o capítulo 65 é bem promissor!

 

A questão da utilização "abusiva" dos cavaleiros de ouro é um aspecto mais intrigante. Acredito que isso seja prejudicial para o mangá, pois reduz a publicação a uma espécie de mera "satisfação aos fãs" (por exemplo, o enfoque aos dourados "injustiçados"). A realização de algo com intuitos demasiadamente comerciais minimiza a qualidade de qualquer obra invariavelmete. Gostaria de assistir a uma melhor abordagem dos cavaleiros de bronze, prata e espectros. Seria ótima uma análise melhor sobre o prisma de tais guerreiros.

 

Resumindo, Shiori tem talento, precisando apenas se desvencilhar de certas ligações exageradas ao clássico, o que faria seu enredo ainda mais envolvente, aliando-o a uma bela arte.

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O problema mesmo é algo que o Slip citou e que eu concordo. Somos (alguns de nós) fanaticos demais e acabamos fechando os olhos para o que amamos, e apontando erros no que não gostamos. É o que acontece claramente no caso do WAN ¬¬, as vezes chega a cansar ver as alfinetadas do WAN referente ao LC e o endeusamento do EpiG, mas entendo, as vezes eu endeuso o LC, e tem gente que alfineta sem parar o EpiG. Sabe o que acontece? Independente do que falem, LC não é melhor que o EpiG, o EpiG não é melhor que o LC. Cada mangá tem abordado um tema diferente, de formas diferentes.

 

Por exemplo, eu reli entre ontem e hoje os volumes do 1 ao 7 o EpiG, seguidamnete e algo me agustiou PROFUNDAMENTE, mais do que as cenas repetidas do LC. Temos lutas iguais, com titãs com as mesmas falas... PUTZ! Eu percebi isso só agora, olhando a coisa mais com um olhar critico (por que eu sempre amei o EpiG e odiava qume apontava erros no mesmo).

Então vemos lá. Um titã.

Titã: "Você, um reles humano, nada pode contra um Deus, MORRA COM MEU ATAQUE MORTAL DOS DEUSES"

"Oh ele esquivou, como ousa? Não entende que os Deuses são os melhores? Morra agora!"

Aiolia: "Eu não morro mesmo com os 200 litros de sangue perdidos, MORRA"

Titã: "Eu vejo todos seus ataques, alias, eu JA LHE DISSE QUE SOU UM DEUS?"

Aiolia e sua frase cliche: "Nós humanos não queremos ser dominados por deuses como você, então MORRA"

Titã: "Mas como? Ele ficou mais forte do NADA, mas como EU SOU UM DEUS, ele nao pode me vencer, vou me esquivar..."

Aiolia: "Ahhh, estou morrendo, mas MESMO ELE SENDO UM DEUS..."

 

CALA A BOCA! XD Eu pulei algumas paginas de discursos por que tinha começado a me irritar. Na luta contra Hyperion, contra Iapeto, contra Céos, contra os Gigantes... IGUAIS!

 

Ainda assim, é como eu disse. Eu amo o EPiG, ele mostra a parte mais humana do EpiG (como ligações externas com o governo, missões sobrenaturais que pessoas comuns não podem resolver e tals... FODAS)!

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Mark, não é cegueira nem fanatismo (eu compro e leio sempre THE LOST CANVAS). É questão de BOM gosto MESMO. Não sou fanático a ponto de não ver, também, as falhas do EPISODE.G. Mas sempre digo que os "erros" são justificados pela trama, dialogos, desenhos e personagens que o Okada trabalha brilhantemente. Com THE LOST CANVAS eu já não consigo ver o mesmo. As falhas não são ofuscadas pela qualidade do enredo, dos personagens e/ou da trama. É uma opinião pessoal.

 

Sempre vou criticar o que achar como falho no mangá da Teshigori. Estudo sempre, releio, pra ver se consigo mudar minha opinião. Foi assim com NEXT DIMENSION, onde eu criticava duramente Masami Kurumada, principalmente pelo fato de Sion e Dohko terem sido Cavaleiros de Bronze (o Nicol é testemunha disso). Hoje, lendo o Volume 2 de THE LOST CANVAS, fiquei impressionado com a total falta de originalidade, o que pra mim é um dos inúmeros pontos negativos desse mangá. Se é pra ser novo, que seja, mas não é uma releitura de Hades no mangá original. Sem contar na conversa que encheu o volume "vou pintar tudo com a cor das trevas" ¬¬

 

No EPISODE.G o papo de "deus e humanos" é repetido inúmeras vezes, isso é fato. Mas desde sempre os deuses agem assim. Desde o mangá original, passando pelos filmes e agora nos neomangás. Não há como Okada fugir disso. São deuses contra humanos. XD

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Eu fiz a mesma coisa que o Mark e tentei ler o EG. Não li de cabo a rabo como ele fez, mas simplesmente não consegui ler alguns volumes pelo MESMO motivo dele: Não agüentava mais todo deus que chegava vir com o mesmo discurso de "eu sou deus, você é homem" a todo momento. Não estava agüentando mais as palavras de impacto em letras grandes, tb. Ex: Creios fala algo como "Eu irei lhe provocar...." aí vem uma imagem de meia página do rosto dele e em bem grandes escrito "T E R R O R".... hehehehe. Isso me incomodou demais enquanto eu lia. Sério mesmo.

Outra coisa que me incomodou muitíssimo foi a pose heróica de cada dourado que chegava. Não sei, parecia que tinha um holofote em cima deles e eles estavam em cima de um palco de teatro...hehehe (mas isso eu só comecei a sentir da aparição do Aldebaran - no vol.9 - pra frente)

 

 

Não sei se eu sou um desses que pega no pé do EG. Provavelmente sou, infelizmente. Mas eu resumo o que sinto pelo EG com uma palavra: Frustração.

Como já disse antes, eu era um colecionador ávido da obra, inclusive comprando artigos importados. Mas não consigo tapar os olhos para os defeitos dela, assim como não suporto mais ver Aiolia lutando e enchendo o saco.

Se alguém me perguntar se eu gosto do EG minha resposta será sim, mas ao mesmo tempo terei que falar que, mesmo gostando, é um mangá frustrante, em minha opinião.

 

Novamente, na minha opinião (gosto de frisar isso), o LC tem defeitos (falta de aparição dos prateados e bronzeados, morte de dourados um a um ao invés de, por ex., três ao mesmo tempo, alguns fillers, etc, etc....), mas os defeitos de EG são muitíssimos piores (nem preciso citá-los, preciso?)

 

 

Wan, por mais que você estude sobre o LC e SS em geral você é propenso a falar mal da obra de Shiori, por melhor que ela se torne, e a elogiar o EG, por mais mancada que ela dê (acho que eu sou assim tb, com o ND). Isso não é errado, você só gosta muito de uma obra, oxi! hehehe

Mas não desconte sua fúria morta na pobre Shiori, tadinha!!! Hehehehehe

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