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Mitos que inspiraram na criação das Surplices


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Surplices das Estrelas Malignas Celestes

Wyvern: Diz-se como wyvern (ou wivern) todo réptil alado semelhante a um dragão, mas de dimensões distintas. Geralmente os wyverns apresentam apenas duas patas (ao contrário dos dragões ocidentais, que sempre possuem quatro), sendo que no lugar das dianteiras estão suas asas, o que os torna similar a uma ave. Diferentemente dos dragões, é muitas vezes tido mais como um ser desprezível do que como sábio. Normalmente não possuem habilidades como cuspir fogo, embora às vezes sejam retratados fazendo-o. Outra característica que o diferencia de um dragão é a falta ou menor número de escamas, que lhe confere uma aparência mais "lisa". Os wyverns também têm suas marcas na heráldica, como sendo realmente um dragão com só duas patas. Embora sejam seres solitários, quando existem poucas presas, formam pequenos grupos para caçar. Suas aparições repentinas anunciavam guerra ou praga.

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By aiacoscdz at 2007-12-17

 

Grifo: O grifo é na mitologia um animal com cabeça e asas de águia, e corpo de leão. Fazia seu ninho perto de tesouros e punha ovos de ouro sobre ninhos também de ouro. Outros ovos são freqüentemente descritos como sendo de ágata.

A figura do grifo aparentemente surgiu no Oriente Médio onde babilônios, assírios e persas representaram a criatura em pinturas e esculturas. Voltaire incluiu na sua novela, A Princesa da Babilónia, dois enormes grifos amigos de uma fênix, que transportaram a princesa na sua viagem. Na Grécia acreditava-se que viviam perto dos hiperbóreos e pertenciam a Zeus. Em tempos mais recentes, sua imagem passou a figurar em brasões, pois aparentemente representava nobreza por possuir muitas virtudes e nenhum vício.

Os grifos são inimigos mortais dos basiliscos.

Como diversos animais fantásticos, incluindo centauros, sereias, entre outros, o grifo simboliza um signo zodiacal, devido ao senso de justiça apurado, o fato de valorizar as artes e a inteligência, e o fato de dominar os céus e o ar, simboliza o signo de libra, a chamada balança.

Os grifos em geral cruzam com éguas. Desse cruzamento damos o nome de hipogrifo, mas tais cruzamentos são, de forma, raros.

Também são retratados em moedas, por exemplo, na lira italiana tem, entre outros desenhos, o de um grifo.

Os grifos são possíveis confusões de fósseis de Protoceratops, dinossauros ceratopsídeos que viviam na Mongólia.

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By aiacoscdz at 2007-12-17

 

Garuda: O nome Garuda aparece na mitologia da Índia, tanto no budismo como no hinduísmo.

É originariamente uma águia. Pássaro solar brilhante como o fogo, montaria do deus Vishnu, que é ele próprio de natureza solar.

Garuda é Nagari, inimigo das serpentes ou Nagantaka, destruidor de serpentes.

É o emblema dos soberanos de raça solar e Naga ou dos soberanos de raça lunar. Garuda é também a palavra alada, o triplo Veda, um símbolo do verbo, ou seja, o mesmo que a águia representa na iconografia cristã.

Diz-se que possuía cabeça humana com bico e três olhos, asas, braços e pernas, e era inimiga das serpentes Nagas. Segundo a lenda, um dia a mãe de Garuda e a mãe dos Nagas fizeram uma aposta de qual seria a cor do cavalo divino que estava saído da batedura do oceano e quem perdesse se tornaria prisioneira da outra, a mãe dos Nagas ganhou a aposta. Querendo a liberdade de sua mãe, Garuda foi até os Nagas e perguntou o que ele poderia fazer para libertá-la. Os Nagas disseram que ele teria que roubar e entregar para eles a água da imortalidade dos deuses. Garuda voou até a montanha na qual a água estava guardada, mas para consegui-la, ele teve que enfrentar um exército de deuses e dois dragões que guardavam a água. Feito isso, Garuda entregou a água da imortalidade para os Nagas e estes libertaram sua mãe. Mas antes que os Nagas pudessem beber da água, os deuses vieram e a tiraram deles.

O Garuda Purana é um dos dezoito Mahapuranas e é considerado o principal texto hindu a respeito da transmigração da alma, vida após vida. Ele é uma espécie de códice do samsara, ou ciclo eterno de nascimentos e mortes. O Purana narra um diálogo entre Garuda e Vixnu a respeito de como ocorre a transmigração e explicando detalhamente o processo conforme é apresentado nos diversos outros textos védicos.

Garuda é também o emblema nacional da Tailândia.

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By aiacoscdz at 2007-12-17

 

Harpia: Na mitologia grega eram freqüentemente representadas como aves de rapina com rosto de mulher e seios. Raptavam as crianças e as almas dos mortos e as arrastavam ao Tártaro. Na história de Jasão, as harpias foram enviadas para punir o rei cego Fineu, roubando-lhe a comida em todas as refeições. Seus nomes eram Aelo (a borrasca), Ocípite (a rápida no vôo) e Celeno (a obscura). Muitas pessoas também acreditam que as harpias eram mulherem com asas, bico e pés de pássaros. Mas não existe nenhuma afirmação científica neste caso. As harpias eram irmãs de Íris, filhas de Tifão e Equídina

Valentine talvez possua a Estrela Celeste da Lamentação porque na Divina Comédia, é dito que as harpias se lamentam no Bosque dos Suicidas (6º Circulo do Inferno).

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By aiacoscdz at 2007-12-17

 

Minotauro: Antes de Minos tornar-se rei, ele pediu ao deus grego Poseidon por um sinal, para assegurar-lhe que ele, e não seu irmão, assumiria o trono. Poseidon concordou em enviar um touro branco na condição de que Minos sacrificasse o touro de volta ao deus. De fato, um touro, de incomensurável beleza, saiu inexplicavelmente do mar. Minos, após vê-lo, achou-o tão belo que, ao invés dele, sacrificou outro touro, esperando que Poseidon não notasse. Poseidon ficou furioso quando notou o que havia sido feito, e fez com que a esposa de Minos, Pasífae, fosse dominada por uma loucura e que se apaixonasse pelo touro. Pasífae foi até Dédalo em busca de assistência, e ele inventou uma maneira dela satisfazer suas paixões. Ele construiu uma vaca oca de madeira, e encobriu Pasífae com pele de vaca para que o touro pudesse montar nela. O resultado dessa união foi o Minotauro. Em algumas considerações, o touro branco tornou-se o Touro de Creta, capturado por Hércules em um de seus doze trabalhos.

O Minotauro tinha corpo de homem e a cabeça e cauda de touro. Era uma criatura selvagem, e Minos, após receber um conselho do Oráculo de Delfos, mandou Dédalo construir um labirinto gigante para conter o Minotauro. Este foi localizado sob o palácio de Minos em Cnossos. Porém, ocorreu que Androceu, filho de Minos, foi morto pelos atenienses, que invejaram suas vitórias no festival panatinaico. Para vingar a morte de seu filho, Minos declarou guerra contra Atenas e venceu. Ele então ordenou que sete jovens e sete damas atenienses fossem enviados anualmente para serem devorados pelo Minotauro. Quando o terceiro sacrifício veio, Teseu voluntariou-se para ir e matar o monstro. Ariadne, filha de Minos, apaixonou-se por Teseu e o ajudou entregando-lhe uma bola de linha de costura para que ele pudesse sair do labirinto. Teseu matou o Minotauro com uma espada mágica que Ariadne havia lhe dado e liderou os outros atenienses para fora do labirinto. Minos, irado por Teseu ter conseguido escapar, aprisionou Dédalo e o filho deste, Ícaro, no labirinto. Eles conseguiram escapar construindo dois pares de asas para si mesmos usando penas e cera de abelha para grudá-las. Ícaro ficou tão encantado que voou cada vez mais alto, chegando perto do Sol, o que fez derreter a cera e provocou sua queda mortal sobre o que hoje é o mar Egeu.

Algumas vezes o Minotauro é representado como um touro com torso humano ao invés da cabeça, como uma versão taurina do Centauro. Na Divina Comédia, o Minotauro vive no 7º Círculo do Inferno.

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By aiacoscdz at 2007-12-17

 

Basilisco: Em algumas descrições, o basilisco é uma serpente fantástica. Durante a Idade Média era representado como tendo uma cabeça de galo ou, mais raramente, de homem. Para a heráldica, o basilisco é visto como um animal semelhante a um dragão com cabeça de galo; em outras descrições, porém, a criatura é descrita como um lagarto gigante, mas a sua forma mais aceita é como uma grande cobra com uma coroa. O basilisco é capaz de matar com um simples olhar. Os únicos meios de matá-lo são fazendo-o ver seu próprio reflexo em um espelho, considerando-se que alguém chegue perto o bastante, ou com o canto do galo, que lhe é fatal. Dizem que ele nasce de um ovo de galinha chocado por uma rã. Os basiliscos são inimigos mortais dos grifos e seu parente mais próximo do basilisco é a cocatrice. O nome basilisco significa “pequeno rei”.

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By aiacoscdz at 2007-12-17

 

Alraune: Alraune é o nome dado a uma personagem feminina lendária, retratada em filmes do expressionismo alemão. A base para a história de Alraune data da Idade Média alemã. A raiz da mandrágora (Mandragora officinarum), que possui um formato vagamente humanóide, era creditada pelos alquimistas como sendo produzida pela ação sobre a terra do esperma de enforcados, que ejaculavam ao terem seus pescoços quebrados. A própria raiz era utilizada em filtros e poções de amor, enquanto que seus frutos supostamente facilitavam a gravidez. De bruxas que faziam sexo com a raiz de mandrágora, dizia-se serem capazes de gerar prole, todavia, sem sentimentos, capacidade de amar ou alma.

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By aiacoscdz at 2007-12-17

 

Aqueronte: A figura representada na Surplice e o nome pertencem à mitologia grega, mas ambos não se referem ao mesmo. A figura é representada por Caronte (em grego, Χάρων - o brilho), uma figura mitológica do mundo inferior grego (o Hades) que transportava os recém-mortos na sua barca através do rio Aqueronte até o local no Hades que lhes era destinado.

Era costume grego colocar uma moeda, chamada óbolo, sob a língua do cadáver, para pagar Caronte pela viagem. Se a alma não pudesse pagar ficaria forçosamente na margem do Aqueronte para toda a eternidade, e os gregos temiam que pudesse regressar para perturbar os vivos.

Aqueronte significa “Dor”. O rio Aqueronte por haver dado de beber aos Titãs durante a guerra contra os Deuses, foi condenado a ser um dos rios do submundo. Era o primeiro e o maior dos rios infernais, nascia na ilha de Creta e desembocava rio Estige ou rio Styx. Suas águas negras e pestilentas eram o limite entre o Mundo dos Vivos e o Mundo dos Mortos. As almas dos defuntos tinham que esperar na desembocadura deste rio até que Caronte os recolhesse para levá-los até a outra ponta, e aqueles que não haviam sido sepultados e os que não pagavam eram condenados a esperar às margens do rio durante cem anos.

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By aiacoscdz at 2007-12-17

 

Balrog: Dentro do universo de fantasia criado por J.R.R. Tolkien, os balrogs eram Maiar seduzidos por Melkor, ou Morgoth, no início de Arda, e que residiam em sua fortaleza no norte, Utumno. Os balrogs e Sauron, que também era um Maiar se tornaram os mais sinistros dos servos de Melkor, especialmente nas guerras de Beleriand na Primeira Era. Apenas os dragões eram mais temidos que os Balrogs.

Em aparência, os balrogs eram como homens, mas gigantes e com fogo jorrando de seus corpos, eles também eram envolvidos por sombras bastante escuras, sempre carregavam chicotes de fogo e causavam grande terror em amigos e inimigos sem distinção. Em Moria, a Sociedade do Anel encontrou um balrog e Gandalf lutou com este.

Foram os mesmos que ajudaram Morgoth quando este fugiu com as Silmarils juntamente com Ungoliant, que o atacou, pois queria as Pedras. Provavelmente eles eram pouco mais de sete balrogs. Eles carregavam ondas de chamas e provocavam muito medo nos seus inimigos e até nos seus aliados. Na Guerra da Ira, a maioria foi destruída, restando poucos que fugiram para as Montanhas Azuis, na Terra-Média. A última aparição de um Balrog - e acredita-se que fora o ultimo Balrog existente - foi em Minas Moria, no livro "O senhor dos anéis e a sociedade do anel". Esta é a parte que retrata a queda de Gandalf, o mago Cinzento na mesma cidade.

Os balrogs foram idealizados por Tolkien (Conforme sua autobiografia de 1967) devido a uma viagem que o escrito inglês fez a Oslo, capital norueguesa, onde teve contato com tradições nórdicas que faziam referência a BALLRûgs, homens gigantes cobertos de fogo.

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By aiacoscdz at 2007-12-17

 

Esfinge: Na mitologia grega, a Esfinge era um demônio exclusivo de destruição e má sorte, e de acordo com Hesíodo, uma filha da Quimera e de Ortro ou, de acordo com outros, de Tifão e de Equídina - todas destas figuras ctônicas. Ela era representada em pintura de vaso e baixos-relevos mais freqüentemente assentada ereta de preferência do que estendida, como um leão alado com uma cabeça de mulher; ou como uma mulher com as patas, garras e peitos de um leão, uma cauda de serpente e asas de águia. Hera mandou a Esfinge de sua casa na Etiópia (os gregos lembraram a origem estrangeira da Esfinge) para Tebas. Ali se estabeleceu em uma montanha, onde propunha enigmas a todo aquele que por ali passasse, e estrangulava alguém inábil a responder. A palavra "esfinge" deriva do grego sphingo, querendo dizer "estrangular". Um dia Édipo, rei de Sófocles, passou por ali e a Esfinge lhe desafiou com o seguinte enigma: "Que criatura pela manhã tem quatro pés, ao meio-dia tem dois, e à noite tem três?". Édipo resolveu o quebra-cabeça e respondeu que era o homem – já que quando é um bebê, ele engatinha; anda sobre dois pés na idade adulta, e usa um arrimo quando é velho. Furiosa com tal resposta, a Esfinge cometeu suicídio atirando-se de um precipício. Uma versão alternativa diz que ela devorou-se. O quebra-cabeça exato perguntado pela Esfinge não foi especificado por vários contadores da história e não foi estandartizado como o dado sobre até muito mais tarde na história grega. Assim Édipo pode ser reconhecido como um limiar ou figura de "solado de porta", ajudando efeito à transição entre as velhas práticas religiosas, representadas pela Esfinge, e novas, unidade olímpica.

No enredo de Saint Seiya, Kurumada mesclou duas interpretações distintas sobre a Esfinge: a egípicia e a grega. A forma da Surplice corresponde a uma representação da Grande Esfinge de Gizé, situada no planalto de Gizé no banco oeste do rio Nilo, feito em dois ao leste, com um pequeno templo entre suas patas. O rosto dessa Esfinge é considerado como a cabeça do faraó Quéfren ou possivelmente a de seu irmão, o faraó Djedefré, que dataria sua construção da quarta dinastia (2723 a.C.–2563 a.C.).

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By aiacoscdz at 2007-12-17

 

Golem: É um ser artificial mítico associado à tradição mística do judaísmo, particularmente à cabala, que pode ser trazido à vida através de um processo mágico.

No folclore judaico, o golem é um ser animado que é feito de material inanimado, muitas vezes visto como um gigante de pedra. No hebraico moderno a palavra golem significa "tolo", "imbecil", ou "estúpido". O nome é uma derivação da palavra gelem, que significa "matéria prima".

A palavra golem na Bíblia serve para se referir a um embrião ou substância incompleta: o Salmo 139:16 usa a palavra "gal'mi", significando "minha substância ainda informe". Adão é descrito no Talmud (Tratado Sanhedrin 38b) inicialmente criado como um golem quando seu pó estava "misturado num pedaço sem forma". Como Adão, todos os golems são criados a partir da lama. Eles eram criações de pessoas santas e muito próximas de Deus. Uma pessoa santa era uma pessoa que se esforçava para se aproximar de Deus, e por essa luta consegue um pouco da sabedoria e poder de Deus. Um desses poderes é a criação da vida. Por mais santa que a pessoa fosse, no entanto, a sua criação sempre seria apenas uma sombra de qualquer criação de Deus. Ter um golem como servo era considerado como o mais elevado símbolo de sabedoria e santidade, e existem muitos contos de golems ligados a proeminentes rabinos através da Idade Média.

Outros atributos dos golems foram sendo adicionados através dos tempos. Em vários contos, o golem tem escritas palavras mágicas ou religiosas que o tornam animado. Escrever um dos Nomes de Deus na sua testa, num papel colado em sua fronte ou numa placa de argila embaixo de sua língua, ou ainda escrever a palavra Emet ('verdade' em hebraico) na sua testa, são exemplos de algumas dessas fórmulas de animação do golem. Ao apagar a primeira letra de Emet (da direita para a esquerda, dado que é assim escrito o hebraico), formando Meit ('morto' em hebraico), o golem era desfeito.

O Golem simboliza o medo dos homens ante suas próprias criações, que podem sempre voltar-se contra eles.

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By aiacoscdz at 2007-12-17

 

Troll: Os trolls são criaturas antropomórficas do folclore escandinavo. Poderiam ser tanto como gigantes horrendos - como ogros - ou como pequenas criaturas semelhantes a goblins. Na mitologia nórdica, os trolls eram malévolos e inimigos do homem. Viviam em grutas subterrâneas nas colinas, e durante a noite raptavam e comiam as pessoas. Eram enormes, mas se fossem tocados pela luz do sol, se convertiam em pedras. Fora de Escandinávia os trolls eram menores e menos perigosos, e apenas cometiam travessuras. Também aparecem nos livros de Tolkien, onde são descritos como seres muito perigosos, mas com pouca inteligência.

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By aiacoscdz at 2007-12-17

 

Licaonte (Lycaon): (lýkos = lobo em grego) O nome refere-se ao mito grego de Licaonte, rei da Arcádia, que Zeus transformou em lobo, emblema da ferocidade, por lhe haver oferecido os membros de uma criança que estrangulara. Era filho de Pelasgo e da ninfa Melibéia, e tinha cinqüenta filhos que foram heróis de cidades do Peloponeso.

É desse mito que provém o termo “licantropia”, que é a capacidade ou maldição caída sobre um homem que se transforma em lobo (lobisomem). Em psiquiatria, é um distúrbio aonde o indivíduo pensa ser ou ter sido transformado em qualquer animal. O termo provém do grego lykánthropos (λυκάνθρωπος): λύκος, lýkos ("lobo") + άνθρωπος, ánthrōpos ("homem").

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By aiacoscdz at 2007-12-17

 

Besouro Mortal: Assim é chamado o besouro que tem arrasado milhões de árvores na América e Ásia. Suas larvas fazem galerias nas árvores, e quando se tornam adultas perfuram a madeira para sair fora dela. Destroçam mais árvores que os cupins, por isso são chamados de “mortais”. Se bem que não existe nenhum besouro de dez patas como a Surplice de Stand, já que os besouros só possuem seis patas. No antigo Egito, o besouro era um animal sagrado que era venerado como uma divindade.

Alguns afirmam que a Surplice de Stand também faz uma alusão ao grupo de rock inglês, The Beatles.

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By aiacoscdz at 2007-12-18

 

Benu: Benu (do verbo egípcio ueben, "brilhar", "erguer") era na mitologia egípcia um animal mitológico parecido com uma garça real (Ardea Cinerea ou Ardea Purpurea).

Nas representações artísticas, o Benu tinha sobre a cabeça a Coroa Branca do Alto Egito, acompanhada por duas plumas altas.

Não se sabe muito sobre o culto ao Benu, exceto que estava centrado em Heliópolis.

Este animal era considerado como o ba do deus Ré (o Sol, na sua forma de Atum) quando este surgira no momento da criação do mundo, pousando na pedra Benben. A ave era vista em outros casos como o ba de Osíris, surgida após a morte do deus nas mãos de Seth.

Segundo um mito egípcio, uma gansa, conhecida como a "Grande Grasnadora", põe o primeiro ovo, do qual saiu o Benu (o fato de uma gansa colocar um ovo de garça é uma mera confusão dos antigos Egípcios).

Os antigos Gregos identificaram este animal com a Fênix. Segundo Heródoto, o Benu surgia apenas a cada quinhentos anos, trazendo o corpo do pai falecido. De acordo com o autor grego, a ave criava uma fogueira na qual perecia e a partir da qual surgia uma nova ave. Esta história não tem, contudo qualquer relação com a mitologia egípcia.

Outras ortografias: Benou, Bennou, Bennu.

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By aiacoscdz at 2007-12-18

 

Mandrágora: A mandrágora (Mandragora officinarum L.) é uma planta da família das Solanaceae. São lhe atribuídas propriedades medicinais: afrodisíaca, alucinógena, analgésica e narcótica.

O uso da raiz da planta é muito antigo, encontrando-se citado nos textos bíblicos em Gênesis 30:14 e Cantares 7:13.

Segundo lendas medievais, as raízes da mandrágora deveriam ser colhidas em noite de lua cheia, puxadas para fora da terra por uma corda presa a um cão preto; se outro animal ou pessoa fizesse esta tarefa, a raiz "gritaria" tão alto que o mataria (daí vem a inspiração para Fyodor combater seus oponentes com a face em sua Surplice, que emana um grito mortal).

Outra lenda refere que a mandrágora tinha como semente o sêmen de um homem enforcado.

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By aiacoscdz at 2007-12-18

 

Surplices das Estrelas Malignas Terrestres

Deep: Esta Surplice representa os Deep Ones (Os Profundos), seres de obras de Lovecraft como Dagon (1917) e A Sombra sobre Innsmouth (1931). Eram estranhos híbridos de homem e peixe que viviam nas profundezas do oceano. Em seus primeiros anos de vida possuíam aspectos humanos, mas à medida que cresciam, iam mudando e ganhavam escamas. Andavam curvados e tinham braços largos com garras que quase arrastavam pelo solo. Eram seres que adoravam muitos deuses, como Dagon, Hidra e Cthulhu. Os Profundos podiam ser encontrados nas ilhas da Polinésia onde negociavam seu ouro com os humanos em troca de sangrentos sacrifícios para seus deuses.

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By aiacoscdz at 2007-12-18

 

Ciclope: Os ciclopes são gigantes com um só olho no meio da testa. Segundo um hino de Calímaco, eles eram ferreiros e trabalhavam com Hefesto forjando raios para Zeus. Já de acordo com a Teogonia, de Hesíodo, havia apenas três ciclopes, representando o som do trovão, o clarão do relâmpago e o raio. Na Odisséia, de Homero, por sua vez, os ciclopes são caracterizados como filhos de Poseidon, compondo uma raça de seres isolados, evitados e temidos que vivam como pastores numa ilha do Mediterrâneo.

Segundo essa tradição, os ciclopes viviam numa ilha em que Ulisses desembarcou. Um desses ciclopes, o Polifemo, matou e devorou alguns marinheiros que voltavam da guerra de Tróia. Eles também praticavam antropofagia, por isso os homens mantinham-se afastados deles.

Os ciclopes teriam sido mortos, segundo a mitologia grega, por Apolo. Este os matou, pois Zeus, seu pai, matou Asclépio (que ressuscitou alguns mortos), filho de Apolo, com os seus raios. Apolo, não podendo matar o pai, vingou-se nos ciclopes que indiretamente, mataram Asclépio (os ciclopes fizeram os raios usados para matar o filho de Apolo). Conta a história que o ciclope fechou Ulisses e seus companheiros dentro da gruta e enquanto ele dormia, eles cegaram-no. No dia seguinte, o ciclope acordou e viu que estava cego e ficou irritado. Depois de tanto se lamuriar, abriu a entrada da gruta (que era uma pedra) e deixou sair as suas ovelhas para as ir pastar. Ulisses atou-se a ele e aos seus companheiros no dorso das ovelhas e assim lá conseguiu passar.

Para Hesíodo os ciclopes eram três, filhos de Urano, o céu, e de Gaia, a terra. Chamados Brontes, Estéropes e Arges, forjaram os raios para Zeus e o ajudaram a derrotar seu pai, Cronos. Homero os descreveu na Odisséia como filhos de Poseidon, Deus dos mares, pertencentes a uma raça de pastores selvagens que habitavam a longínqua ilha de Trinacria, provavelmente na Sicília. São freqüentes as representações desses personagens míticos nos vasos e baixos-relevos antigos; nas pinturas de Pompéia, são representados com os raios próprios dos deuses.

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By aiacoscdz at 2007-12-18

 

Papillon: Do francês, “Borboleta”. Borboleta em grego é “Psyché”, que também significa “Alma”. No Mundo dos Mortos as borboletas são chamadas de “Fadas”, que nada mais são que as almas em pena dos mortos que esperam reunir-se com seu corpo no dia do Juízo Final.

Curiosamente, muitos dos nomes dos Espectros e Surplices são também nomes das borboletas, como: Aiacos, Niobe, Charon, Phlegyas, etc...

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By aiacoscdz at 2007-12-18

 

Verme: Esta Surplice representa o monstro Tentacle Worm que aparece em alguns bestiários. Não é um simples verme, visto que possui uns oito tentáculos como a Surplice de Laimi, aliás, ambos têm o mesmo nariz. Geralmente os vermes vivem embaixo da terra e se alimentam entre outras coisas, de cadáveres.

Kurumada pode ter se inspirado no Dr. Octopus do “Homem Aranha” para criar as pinças dos tentáculos de Laimi.

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By aiacoscdz at 2007-12-18

 

Dullahan: É um tipo de criatura lendária imortal da mitologia da Irlanda. Não tem a cabeça sobre o pescoço, e por isso a segura com os braços. A cabeça emite uma luz brilhante que é usada como uma lanterna. Aparece a partir da meia-noite cavalgando pelos campos em um cavalo negro que também não tem cabeça, e armado com uma espada, busca alguém para decapitar.

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By aiacoscdz at 2007-12-18

 

Górgona: Na mitologia grega, Górgona era a alcunha que se dava a três das filhas de Fórcis e Ceto. Seus nomes eram Medusa, "a impetuosa", Estênio, "a que oprime" e Euríale, "a que está ao largo". Medusa seria a personificação da corrupção do próprio ego que ao encontrar diante de si mesmo não resiste e sucumbe a própria monstruosidade antes oculta. Estênio personifica a opressão e a dúvida que assolam o espírito ignorante, isto é, sem a Sabedoria (Atena). Euríale personifica aquilo que é desconhecido e sempre é colocado à margem da vida, porque o próprio espírito não aceita.

Como a mãe, as Górgonas eram extremamente belas e seus cabelos eram invejáveis. Todavia, eram desregradas e sem escrúpulos. Isso causou a irritação dos demais deuses, principalmente de Atena, que admirou-se de ver que a beleza das Górgonas as fazia exatamente idênticas a ela. Atena então, para não permitir que deusas iguais a ela mostrassem um comportamento tão diferente do seu, deformou-lhes a aparência, determinada a diferenciar-se. A deusa da Sabedoria transformou os belos cachos das irmãs imortais em ninhos de serpentes letais e violentas, que picavam suas faces. Transformou seus belos dentes em presas de javalis, e fez com que seus pés e mãos macias se tornassem em bronze frio e pesado. Cobrindo suas peles com escamas douradas e para terminar, Atena condenou-as a transformar em pedra tudo aquilo que pudesse contemplar seus olhos. Assim, o belo olhar das Górgonas se transformou em algo perigoso.

Envergonhadas e desesperadas por seu infortúnio, as Górgonas fugiram para o Ocidente, e se esconderem na Ciméria, o país da noite eterna.

Mais tarde, Perseu, filho de Zeus e da princesa Danae, contou com a ajuda de Atena para encontrar Medusa e cortar a sua cabeça, com a qual realizou prodígios. Pois mesmo depois de morta, a cabeça continuava viva e aquele que a olhasse nos olhos se tornava pedra.

Na Divina Comédia, a Górgona Medusa vive no 5º Círculo do Inferno.

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By aiacoscdz at 2007-12-18

 

Elfo: O Elfo é uma criatura mítica da Mitologia Nórdica e do Paganismo Germânico, que aparece com freqüência na literatura medieval européia.

A Surplice desenhada por Kurumada parece representar os Elfos Negros (Svártalfar), que possuem pele escura, cabelos brancos e olhos vermelhos. São criaturas malignas que adoram a Hel, deusa nórdica do reino dos mortos (igual à Hades). Eram descritos como mesquinhos e incômodos para seres humanos, na comparação aos angelicais elfos luminosos, e viviam em um reino subterrâneo chamado Svartalfheim.

http://img211.imageshack.us/img211/5152/elfosg0.jpg

By aiacoscdz at 2007-12-18

 

Sapo: O sapo está consagrado à Hécate, deusa grega da bruxaria e dos espectros. O nome Hécate deriva da deusa egípica Hekat (Heket) que teria cabeça de rã.

http://img502.imageshack.us/img502/8036/sapotk6.jpg

By aiacoscdz at 2007-12-18

 

Outras Surplices

Esqueleto: Estas Surplices são atribuídas a todos os soldados rasos, como aqueles que guardavam o Castelo de Hades, e não fazem parte das 108 Estrelas Malignas. O esqueleto com uma gadanha é o símbolo da morte na Europa da Idade Média, conhecido como Grim Reaper (Ceifador). Também aparece nas cartas de Tarô com o nome de Arcano XIII, e como se sabe, o 13 é um número de má sorte.

http://img529.imageshack.us/img529/151/esqueletogs6.jpg

By aiacoscdz at 2007-12-18

 

Fontes: "Wikipédia" e "La Guía Saint Seiya"

P.S: Desculpem pelo tópico enorme, mas achei interessante compartilhar essas informações com vocês.

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Visitante Denki no Senshi

Cara, valeu mesmo pelas informações!!!

E não peça descupas pelo tamanho do tópico! Afinal, deve ter dado trabalho e a gente precisa agradecer pelo seu esforço!!!

 

P.S.: Por isso que este fórum é excelente - os membros se empenham!!!

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Nossa... Nunca tinha visto um tópico com tanta informação interessante junta.

OTIMO topico.

 

Alias, as imagens são incriveis, as comparações obvias. As que me deixaram mais pasmo foram os três juizes (Wyvern, Garuda e Griffo) e o Deep... Nossa, a armadura é IDENTICA ao ser indicado no topico.

 

Fiquei maravilhado mesmo. Já sabia da maioria, mas algumas me surpreenderam.

 

Ps: Sério, estou pasmo com esses Deep Ones com a surplice do Niobe... Uau!

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Maravilhoso...

 

É o tipo de informação que eu acho que caberia perfeitamente no site da CDZ.

 

Só precisa arranjar umas fotos melhores das súrplices e dos próprios entes mitológicos, mas uma vez sabendo quais são eles, isso fica fácil hehe.

 

Mas parabéns. Muito eu já sabia, mas tem uns que eu não fazia idéia do que se tratava. Muito legal mesmo.

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Obrigado, pessoal. Fico feliz que tenham gostado. ;)

 

Alias, as imagens são incriveis, as comparações obvias. As que me deixaram mais pasmo foram os três juizes (Wyvern, Garuda e Griffo) e o Deep... Nossa, a armadura é IDENTICA ao ser indicado no topico.

 

Pois é... O Deep foi o que mais me impressionou também. Mas o mais legal é que Kurumada utilizou de um tudo mesmo na criação das Surplices, desde mitologia grega e nórdica até seres que foram criados por autores famosos como J.R.R. Tolkien.

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Interessante tópico. Há algum tempo produzi semelhante, só que sobre as Escamas dos Generais Marinas, e as Surplíces seriam uma das próximas, estavam faltando somente algumas imagens para eu terminá-la, incluindo algumas que foram apresentadas no Lost Canvas. Obrigado você me poupou em trabalho enorme de criar outro tópico ;)

 

Mas falando sério agora, é rico o nível de informação e inspirações trazidas por Kurumada para dentro da obra, a fidelidade com que ele segue entre as imagens e os objects são incríveis.

 

A forma como ele “bebeu” de diversas fontes e soube construí-las foi muito bem elaborada, buscando inspirações nas mais variadas localidades, mitos e afins.

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Muito bom o tópico essas informações são muito boas tava querendo alguma coisa pra min interessar mais um pouco Mitologia gosto muito!

Gostei também das fotos que comparam tipo a imagem "real" e as das armaduras, muito legal!!

 

Valeu!!!

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Interessante tópico. Há algum tempo produzi semelhante, só que sobre as Escamas dos Generais Marinas, e as Surplíces seriam uma das próximas, estavam faltando somente algumas imagens para eu terminá-la, incluindo algumas que foram apresentadas no Lost Canvas. Obrigado você me poupou em trabalho enorme de criar outro tópico XD

 

Mas falando sério agora, é rico o nível de informação e inspirações trazidas por Kurumada para dentro da obra, a fidelidade com que ele segue entre as imagens e os objects são incríveis.

 

A forma como ele “bebeu” de diversas fontes e soube construí-las foi muito bem elaborada, buscando inspirações nas mais variadas localidades, mitos e afins.

 

Po kra, posta esse dos Marinas. Ou ele tá perdido em algum canto do fórum?

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Parabéns Aiacos,esse tópico ficou muito bom,gostei das comparações de imagens.

Gostei muito dos Mitos de Grifo,Garuda,Basilisco,Minotauro,Deep(Semelhança impressionante),Balrog,Dullahan e etç.

 

As imagens realmente demonstram que Kurumada não fez tudo ao acaso,que houve realemente uma pesquisa,um trabalho minuncioso.

 

Denovo,parabéns Aiacos

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Excelente Tópico!

muito bom mesmo, achei super interessante as informações, gostei muito, achei todas ótimas, achei a mais interessante foi a Papilon, que o nome das borboletas também são nomes de alguns espectros.

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Sem palavras , Aiacos parabéns!!!!

 

Realmente é um tópico interessante , amo toda essa simbologia , adoro a mitologia que há por trás de Saint Seiya , podemos observar que o mestre realmente caprichou na caracterização dos personagens e esse mescla de culturas é algo impressionante, no universo de Saint Seiya realmente existe muito mais coisas do que se pensava, acho isso muito bom, abre um leque de muitas possibilidades !!!

 

 

Valeu mesmo !!!

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Depois de toda essa pesquisa, a única coisa que não consegui entender foi de onde tiraram a forma de escrita "Balron". Não encontrei nada sobre isso em lugar algum, e em nenhuma das fontes visitadas por mim estava escrito que essa ortografia também era válida para o nome desse ser... Provavelmente isso foi um erro, mas se alguém souber de alguma coisa, peço por favor que esclareça. XD

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  • 2 semanas depois...

Adoro tópicos informativos. Parabéns, Aiacos!

 

Mas eu gostaria de acrescentar apenas duas coisas:

 

1. Sobre o Balrog -- Na realidade, o mito desse monstro é anterior ao universo tolkiano, realmente, inspiração para o autor, conforme foi dito no texto. Trata-se de um monstro da mitologia nórdica, também dotado de um chicote flamejante, e que, segundo reza, apareceria no dia do Ragnarök, juntamente com outras bestas, para que os deuses possam aniquiliar os humanos e fazer renascer uma nova era.

Entretanto, quando se procura por Balrog, só se acha o de Tolkien. Ah! E ainda tem a veeeeelha discussão: o monstro tem asas ou não? (Nem vou entrar no mérito da questão, pois os fãs de Tolkien iriam desvirtuar o tópico :P);

 

2. Sobre o basilisco -- De fato, ele é representado, em sua maioria, como sendo o rei das serpentes e figura como a imagem que você nos mostrou. Sendo que há um mito em que mostra um basilisco que possui serpentes na cabeça e o corpo de uma ave. Há também quem diga que isso se trata de uma Cocatriz, mas é complicado afirmar que deveria ser "Sylphid de Cocatriz" com veemência. ;D

 

 

Mais uma vez, parabéns pela pesquisa!

 

 

A presto o/

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1. Sobre o Balrog -- Na realidade, o mito desse monstro é anterior ao universo tolkiano, realmente, inspiração para o autor, conforme foi dito no texto. Trata-se de um monstro da mitologia nórdica, também dotado de um chicote flamejante, e que, segundo reza, apareceria no dia do Ragnarök, juntamente com outras bestas, para que os deuses possam aniquiliar os humanos e fazer renascer uma nova era.

Entretanto, quando se procura por Balrog, só se acha o de Tolkien. Ah! E ainda tem a veeeeelha discussão: o monstro tem asas ou não? (Nem vou entrar no mérito da questão, pois os fãs de Tolkien iriam desvirtuar o tópico XD);

 

2. Sobre o basilisco -- De fato, ele é representado, em sua maioria, como sendo o rei das serpentes e figura como a imagem que você nos mostrou. Sendo que há um mito em que mostra um basilisco que possui serpentes na cabeça e o corpo de uma ave. Há também quem diga que isso se trata de uma Cocatriz, mas é complicado afirmar que deveria ser "Sylphid de Cocatriz" com veemência. ;)

 

Excelentes informações extras, Lily!

Realmente, quando procurei pelo monstro Balrog, só encontrei informações a seu respeito na obra de Tolkien, mas é interessante saber que ele existe na mitologia nórdica também. Quanto a história de ele possuir ou não asas, Kurumada deve ter se inspirado na aparência do monstro apresentada no universo tolkiano, já que ele é dotado de asas na obra.

Quanto ao Basilisco, fiquei na dúvida, mesmo porque em Saint Seiya, a aura que surge atrás de Sylphid representando o monstro mitológico parece ser uma ave... Procurei, mas somente encontrei as informações colocadas nesse tópico onde aponta Basilisco como sendo um monstro com aquela aparência de serpente... Mas talvez exista outra fonte que o aponte como sendo um "pássaro monstruoso", mesmo porque é dito que ele é o resultado de um ovo posto por uma galinha que depois é chocado por uma rã.

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