A mitologia por detrás da saga de Asgard e análises sobre a trama

[Aiacos 0]

A constelação da Ursa Maior (UMa) é uma das mais facilmente identificáveis nos céus noturnos do hemisfério norte e as suas estrelas principais conferem a esta constelação uma imagem muito característica. Ela é a constelação mais importante das regiões nórdicas, tanto que por ali não é chamada de Ursa Maior, e sim “O Carro de Odin”. Segundo a mitologia nórdica, cada uma das estrelas que compõem a Ursa Maior são animais mitológicos escolhidos pelo deus Odin para formar parte desta constelação no céu.

Esta constelação situa-se muito próximo do pólo norte celeste. Nota-se a proximidade da UMa relativamente à Estrela Polar (Polaris) localizada na constelação da Ursa Menor e que coincide quase com o Pólo Norte Celeste.

A região ocupada pelas sete estrelas é apenas uma pequena parte de toda a constelação. Na verdade a Ursa Maior ocupa uma área muito mais vasta (é na realidade a terceira maior constelação) fazendo fronteira com outras oito constelações.

Na tabela seguinte estão representados alguns dados referentes às sete estrelas principais:

 

Nome....................Designação.......Magnitude.......Classe......Tipo Espectral....Distância (AL)

Dubhe.....................Alfa-UMa..............1.8...............III..................K0..................80

Merak.....................Beta-UMa..............2.4................V..................A1..................60

Phecda....................Gama-UMa...........2.4.................V..................A0..................70

Megrez....................Delta-UMa............3.3.................V..................A3..................60

Alioth......................Epsilon-UMa..........1.8................IV..................A0..................80

Mizar.......................Zeta-UMa.............2.1.................V..................A2..................78

Benetnasch/Alkaid....Eta-UMa...............1.9.................V..................B3.................120

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Utilizando como base essas sete principais estrelas que compõe a constelação da Ursa Maior, foram criados os Guerreiros Deuses de Asgard, que eram protegidos pelas estrelas pertencentes à referida constelação. Os nomes próprios de cada estrela foram utilizados também como designação à Vestimenta Sagrada de cada um deles: Dubhe (Alfa), Merak (Beta), Phecda (Gama), Megrez (Delta), Alioth (Epsilon), Mizar (Zeta) e Benetnasch (Eta). A estrela Eta possui nomes ambíguos e ambos são corretos: Benetnasch ou Alkaid. No Anime só é aplicado a Mime o nome “Benetnasch”.

Destas sete estrelas, Dubhe (Alfa) e Merak (Beta) apontam diretamente à estrela Polaris e por isso são denominadas “Guardas” (da Ursa Maior). Também merece particular destaque Mizar (Zeta). Esta é de fato a estrela mais famosa da Ursa Maior. Uma observação mais atenta, mesmo a olho nu, revela a presença de uma companheira de magnitude aparente 4.3. Trata-se de Alcor, uma estrela da seqüência principal. Alcor e Mizar estão separadas por apenas 12 minutos de arco. Contudo este sistema binário é apenas aparente. As duas estrelas estão apenas e tão somente alinhadas quase na mesma direção com Alcor cerca 3 a 4 anos luz mais distante do que Mizar. Diz-se que este par forma um binário óptico.

A fonte mitológica para a criação dos Guerreiros Deuses é fundamentada pelo mito nórdico dos Einherjar. Também conhecidos como "Os Guerreiros de Odin", os Einherjar são os guerreiros mortos recolhidos pelas Valquírias para irem ao palácio de Valhala, onde viverão em banquetes e fartura até o derradeiro dia do Ragnarök. As valquírias escolhiam apenas os melhores e mais heróicos guerreiros.

Em Asgard, eles festejavam à noite e lutavam durante o dia. Seus ferimentos eram curados magicamente. Dessa maneira, realizavam sua preparação interminável para estarem prontos para o Ragnarök. Mas somente a metade destes guerreiros são acolhidos por Odin, a outra metade dos bravos guerreiros que tombaram no campo de batalha, são recebidos pela deusa Freyja em seu palácio, chamado Fólkvangar ("campo de batalha").

Ainda assim, no fim dos tempos, o deus Heimdallr tocará sua trompa Gjallahorn, convocando estes guerreiros mortos a se reunirem em um só grupo e marcharem ao lado dos deuses, contra os gigantes e os monstros liderados por Loki.

 

Mitos que inspiraram na criação dos personagens da saga de Asgard

Siegfried de Dubhe, a estrela Alfa

Origem do nome: Siegfried é o equivalente em alemão de Sigurd, um dos maiores heróis da mitologia nórdica. Sigurd ou Sieghardth, é também o herói da saga "O Anel dos Nibelungos". Apaixonado pela princesa Brünnhild, acabaria por esquecê-la devido a uma magia da princesa Kriemhild (Cremilde em português) que o pretendia para esposo da sua filha Gudrun.

Nas suas aventuras mata o dragão Fafnir para reclamar o seu tesouro. Segundo a lenda, após matar o dragão, Siegfried se banha com seu sangue para se tornar imortal. E praticamente o consegue, porém, uma pequena parte de seu corpo, onde havia caído uma folha, ficou vúlneravel e lá seria o seu ponto fraco.

Acaba morto pelos irmãos de Kriemhild, Gunnar e Hogni, que acertam uma lança exatamente no ponto fraco de Siegfried, para se apoderarem das suas riquezas, entre as quais se encontra o poderoso Anel dos Nibelungos.

Brünhild acaba por se imolar no fogo da sua pira funerária ao saber que o seu amado tinha sido enfeitiçado para esquecê-la.

Armadura: Representa Fafnir, que segundo a lenda, teria roubado um tesouro dos anões. Como castigo foi transformado num dragão condenado a proteger aquilo que roubara. Seria depois morto por Siegfried (ou Sigurd). Algumas versões dizem que o dragão era de duas cabeças. O tesouro era dos Nibelungos e sua história está constatada nas quatro óperas conhecidas como “O Anel dos Nibelungos” (Der Ring des Nibelungen), atualmente na versão do filme: A Maldição do Anel. Fafnir era um gigante, e na forma de dragão, suas escamas eram impenetráveis, mas Siegfried conseguiu matá-lo graças a sua espada, forjada de um metal enviado pelos deuses em um meteoro.

No Anime, Fafnir aparece representado na Armadura de Siegfried como tendo duas cabeças.

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Hagen de Merak, a estrela Beta

Origem do nome: O nome é inspirado em Hagen, um dos burgúndios da ópera “O Anel dos Nibelungos” (Der Ring des Nibelungen), de Richard Wagner. Meio-elfo, é um guerreiro impiedoso e terrível, sendo o assassino de Siegfried e o último a guardar o segredo sobre o tesouro do Reno.

Na cena final de Götterdämmerung ou Ragnarök (a última das quatro óperas que compõe o ciclo de “O Anel dos Nibelungos”), Hagen mata Gunther para ficar com o anel, mas a mão do cadáver de Siegfried impede que ele lhe seja tirado. Brünnhilde, na longa cena de imolação, faz com que o ouro e o anel sejam devolvidos às Filhas do Reno e ela mesma se imola, bem como aos deuses e ao Walhalla, na purificação final pelo fogo. Hagen morre afogado no Reno, tentando recuperar o anel.

Armadura: Representa Sleipnir, que na mitologia nórdica é a montaria mágica de Odin. O lendário corcel de oito patas é o ser mais rápido entre os planos. O seu nome significa suave ou aquele que plana no ar. Ele também é associado com as palavras esguio e escorregadio.

Segundo a lenda, Thor, O Matador de Gigantes, estava longe de Asgard matando gigantes no norte, quando um hrimthurs, disfarçado como um humano pedreiro ofereceu-se para reconstruir a muralha em torno de Asgard em troca do sol, da lua, e da deusa Freya. Os deuses aceitaram, pensando que seria um bom negócio, uma vez que parte da muralha já estava caindo aos pedaços. Além disso, o gigante precisaria completar o seu trabalho em apenas seis meses, pois Thor retornaria no final deste prazo e o mataria. O gigante fez somente uma pergunta: poderia usar o seu garanhão (cavalo) cinza, Svadilfari (traduzindo, “escravo”, ou possivelmente “condenado”). Loki rapidamente aceitou o acordo, antes que qualquer outro deus pudesse fazer uma objeção. Usando o garanhão, o gigante começou a construção da muralha, e receberia o sol, a lua e Freya. Os deuses, vendo isso, ficaram furiosos com Loki, e disseram que, caso eles perdessem, o torturariam eternamente (o que aconteceu de outra forma). Então, enquanto Svadilfari estava carregando o último tijolo para completar a muralha, Loki transformou-se em uma linda égua branca, e atraiu o garanhão para longe, irritando o gigante, que começou a detruir a muralha de tanta raiva. Assim, enquanto destruía a muralha, Thor apareceu e esmagou o gigante com o seu martelo. Loki, mais tarde, deu a luz à Sleipnir, a montaria de Odin, que é descendente do garanhão cinza Svadilfari e Loki enquanto “ele” era uma linda égua branca.

De acordo com a Edda em prosa, Loki retornou à Asgard e deu a luz ao cavalo de oito patas para Odin, dizendo a ele que o cavalo era o mais ágil na Terra e levaria Odin sobre o mar, através dos céus e até a terra dos mortos. De acordo com Sigrdrífumál na Edda poética, Sleipnir possuía runas esculpidas em seus dentes.

Foi sugerido que Sleipnir, por ter oito patas, seria a simbologia de quatro homens carregando um caixão, pois ele podia levar o seu cavaleiro até o mundo dos mortos. Há também a hipótese de que se refere a um cavalo real que possuía três patas, uma manifestação genética chamada polidactilia que, ocasionalmente, ocorre nas patas posteriores ou anteriores de um cavalo. Tal anomalia, geralmente, não representa um risco ao animal. Apesar de rara, ela já foi vista em um cavalo que Júlio César montou em diversas batalhas, reforçando esta teoria no mito.

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Thor de Phecda, a estrela Gama

Origem do nome: Thor (nórdico antigo: Þórr, inglês antigo: Þunor, alto alemão antigo: Donar) é um deus de cabelos vermelhos e barba, representando a força da natureza (trovão) na mitologia nórdica e também na mitologia germânica. Durante o Ragnarök, Thor matará e será morto por Jörmungandr.

Thor é o deus do trovão da mitologia nórdica fazendo justamente seus raios com o seu martelo Mjolnir. Thor é filho de Odin, o deus supremo de Asgard, e de Jord (Fjorgyn) a deusa de Midgard (a Terra).

Ele era grande para um deus, extremamente forte e um comilão (podendo comer uma vaca em uma única refeição). Thor adorava disputas de poder e era o principal campeão dos deuses contra seus inimigos, os gigantes de gelo. Os fazendeiros, que apreciavam sua honestidade simplória e repugnância contra o mal, veneravam Thor em vez de Odin, que era mais atraente para os que eram dotados de um espírito de ataque. A arma de Thor era um martelo de guerra mágico, chamado Mjolnir (que lançava raios de luz) com uma enorme cabeça e um cabo curto e que nunca errava o alvo e sempre retornava as suas mãos (familiar, não? Hehe). Ele usava luvas de ferro mágicas para segurar o cabo do martelo branco e o cinturão Megingjard, que dobrava sua força. Sua esposa era Sif, a deusa da colheita, com quem teve a filha Thrud, e de sua união com a giganta Jarnsaxa, teve os filhos Magni e Modi. Os antigos escritores (Saxo, Adam de Bremen, Aelfric, Snorri) identificaram Thor com o deus Greco-Romano Júpiter porque ambos são filhos da Mãe-Terra, comandante das chuvas, dos raios e trovões, são protetores do mundo e da comunidade cujo símbolo era o carvalho, representando o tronco da família. Os animais de ambos os deuses era o carneiro, o bode e a águia. Thor era sempre apresentado com seu martelo e Júpiter com seu cetro. Thor matou a serpente Jormungand e Júpiter o dragão Tifon.

Thor gostava da companhia de Loki, apesar do talento desse embusteiro para colocar ambos em confusões. As histórias de suas aventuras estão entre as mais ricas da mitologia nórdica. No panteão nórdico, Thor era o destruidor do mal e o segundo maior expoente dos deuses Aesir.

No Ragnarök, a tarefa de Thor era matar a cruel Jormungand ou Serpente Midgard (uma serpente que envolve a Terra), cria de Loki, mas ele morreu na batalha.

Os anglo-saxões deram o nome de Thor ao quinto dia da semana, Thursday, ou seja, "Thor's Day" (quinta-feira, em inglês).

Armadura: Representa Jormungand, que na mitologia nórdica é o segundo filho de Loki com a giganta Angrboda. Tem como irmãos, Fenris (o lobo) e Hel (a Morte). Jormungand tem o aspecto de uma gigantesca serpente. De acordo com o Prose Edda, Odin raptou os três filhos de Loki, sendo Jormungand jogado no grande oceano que circula Midgard, aonde viveu desde então. A serpente cresceu tanto que seria capaz de cobrir a Terra e morder sua própria cauda, e como resultado disso, ela ganhou o nome alternativo de Serpente de Midgard ou Serpente do Mundo. O arquiinimigo de Jormungand é o deus Thor. Durante o Ragnarök, ele se libertará e cobrirá a terra e os céus com seu veneno.

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*A última ilustração a esquerda da Armadura dos Deuses de Phecda representa Jormungand em sua luta contra o deus Thor.

 

Alberich de Megrez, a estrela Delta

Origem do nome: Alberich é um personagem mitológico pertencente às sagas épicas francas, criadas durante a dinastia merovíngia, entre os séculos V e VIII. Seu nome significa rei dos elfos (elbe "elfos", reix "rei"). Era também tido como rei dos anões.

No Nibelungenlied, um poema épico em alto alemão escrito durante o século XIII, Alberich é um anão e um poderoso mago, guardião do tesouro dos nibelungos, mas é vencido por Sigurd. Possuía um castelo subterrâneo, entre rochas, rodeado por pedras e metais preciosos. Possuía uma espada chamada Balmung e uma capa que o tornava invisível, a Tarnkappe, chamada de cape folette em francês antigo. Segunto este poema, Freyja recebeu de Alberich o colar Brisingamen junto com Draupnir, o anel de Odin e a espada mágica Tyrfing.

Na ópera “O Anel dos Nibelungos”, de Richard Wagner, Alberich é um anão e líder dos nibelungos, guardião do "tesouro do Reno". Wagner criou sua personagem fazendo um amálgama do Alberich descrito no Nibelungenlied com a personagem Andvari, da mitologia nórdica.

Armadura: Representa Megrez, que na mitologia nórdica era um garoto como outro qualquer, até que encontrou uma ametista dentro de uma floresta. Encantado pelo brilho e beleza da pedra, Megrez a toca. Logo em seguida a ametista começa a consumir o corpo de Megrez, que ao se fundir completamente com a pedra, se transforma em um verdadeiro monstro. Rejeitado pela família e aldeia, Megrez fica irado, e elevando sua raiva ao máximo, explode o próprio corpo, matando a todos com estacas afiadas de ametista. A armadura de Alberich é representada por crânios ou cabeças perfurados por estacas afiadas de ametista, que é um mineral relacionado com a magia e bruxaria.

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Fenrir de Alioth, a estrela Episilon

Origem do nome: Fenrir, Fenris, ou ainda Fenrisulfr, é um lobo monstruoso da mitologia nórdica. Filho de Loki (irmão de criação de Odin) com a giganta Angrboda, tem como irmãos Jormungand (a serpente de Midgard) e Hel (a Morte).

Acorrentado pelos deuses até o advento do Ragnarök (O Destino Final dos Deuses), Fenrir se solta e causa grande devastação, antes de devorar o próprio Odin (O Supremo Deus Guerreiro), sendo morto, posteriormente, pelo filho do grande deus, Vidar, que enfiará uma faca em seu coração (ou rasgará seus peitos até o maxilar, de acordo com um diferente autor).

A fonte mais importante de informação sobre Fenrir aparece na seção de Gylfaginning no édico de Snorri Sturluson, embora haja outros, freqüentemente contraditórios. Por exemplo, em Lokasenna, Loki ameaça Thor com a destruição por Fenrir durante o Ragnarök, uma vez que Fenrir pode destruir Odin.

Fenrir tem dois filhos, Hati (ódio) e Skoll. Os dois filhos perseguem os cavalos Árvakr e Alsviðr, que conduzem a carruagem que contém o sol. Hati também persegue Mani, a lua. Deve-se notar que Skoll, em determinadas circunstâncias, é usado como um heiti (palavra que descreve uma espécie de kenning, frase poética que é utilizada substituíndo o nome usual de um personagem ou de uma coisa) referenciando, indiretamente, ao pai (Fenrir) e não ao filho (esta ambigüidade também existe no outro sentido. Por exemplo, no poema édico Vafthruthnismal, existe uma confusão na estrofe 46, onde à Fenrir são dados os atributos do perseguidor do sol, o que na verdade seria seu filho Skoll).

A partir da "A profecia dos Völva" ou "A profecia de Sybil“ (Völuspá) e de sua luta com Vafthruthnir (também relatado no Vafthruthnismal), Odin percebe que as crianças de Loki e de Angrboda trariam problemas aos deuses. Logo, o poderoso deus traz a sua presença o lobo Fenrir, junto com seu irmão Jormungand e sua irmã, Hela. Após lançar Jörmungandr nas profundezas do mar e enviar Hel para baixo, na terra dos mortos (Niflheim), Odin mandou que o lobo fosse levado pelos Æsir. No entanto, somente o deus Týr era audaz o bastante para alimentar o monstro crescente. Os deuses temiam pela força crescente do lobo e pelas profecias de que o lobo seria sua destruição. Duas vezes, Fenrir concordou em ser acorrentado e, pelas duas vezes, ele estourou facilmente os elos que o prendiam. A primeira corrente, feita do ferro, foi chamada Loeðingr. A segunda, também de ferro, mas duas vezes mais forte, foi chamada Drómi. Finalmente, Odin pediu ajuda aos anões, e eles fizeram um grilhão chamado Gleipnir, era macio como a seda e foi feito com ingredientes muito especiais. Os deuses então levaram Fenris-lobo para uma ilha deserta e o desafiaram a quebrar Gleipnir. Percebendo a armadilha, o lobo concorda, mas com a condição de que um dos deuses pusesse a mão em sua boca, como sinal de "boa fé". Assim, o bravo Tyr enfiou a mão direita entre as mandibulas do terrível monstro.

Existem passagens onde o grande Lobo Fenris devora alguns macacos incautos que tentaram ganhar moral a suas custas. Os macacos sobreviventes se esconderam em terras distantes e temem até hoje as presas do grande Lobo.

Eles amarraram o lobo com os grilhões macios, mas, dessa vez, quanto mais Fenris-lobo puxava, mais Gleipnir apertava-se em seu pescoço. Furioso, ele fechou vigorosamente suas enormes mandíbulas e decepou a mão do deus.

Tyr ainda teve a oportunidade de se vingar colocando uma espada na boca do lobo para que ele não fizesse tanto barulho.

Mesmo sabendo que chegaria um dia em que Fenrir se libertaria e traria morte e destruição a todos eles, os deuses não o mataram. "O que tem de ser, será", disseram.

Armadura: Representa o lobo do mesmo mito. Embora surja atrás de Fenrir de Alioth uma aura formada por um lobo de duas cabeças representando a imponente criatura, na mitologia nórdica, o lobo Fenrir só possuía uma cabeça.

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Syd de Mizar e Bud de Alcor, guerreiros da estrela Zeta

Origem dos nomes: Syd é um nome muito comum nos países escandinavos e significa “Sul”; Bud significa “Ordem”. Porém, não existem personagens com esses nomes na mitologia escandinava. Os personagens poderiam estar inspirados nos deuses gêmeos Balder e Hodr (ou Hod), filhos de Odin e Frigga. Balder (Baldr no original, ou também Baldur, como costuma ser chamado) é uma divindade do panteão nórdico. Era uma divindade da justiça e da sabedoria, e embora não pertencesse ao núcleo de deuses superiores, Aesir, era-lhe permitida a permanência em Asgard. Ao contrário de Balder, seu irmão gêmeo Hodr, o deus da obscuridade, não gozava da predileção de seu pai e ainda era cego.

Balder disseminou a boa vontade e a paz em todos os lugares que visitou, o que fez dele um dos deuses mais amados. Sua popularidade e bondade inata atraíram a ira de Loki, que tramava o mal. Balder era atormentado por pesadelos, um sinal da morte iminente, e isso perturbava os deuses. Depois de muitos problemas, Odin determinou o destino de Balder e tomou algumas precauções para evitá-lo, enviando Frigga com a missão de obter um juramento de todas as coisas, de que não iriam fazer mal a Balder. Porém, Loki se disfarçou de mulher e teve uma conversa com Frigga, descobrindo que uma planta, o visco, não prestara o juramento, pois Frigga a julgara inofensiva a Balder.

Balder foi morto por uma flecha feita de um ramo de visco, atirado por seu irmão cego Hodr, enganado por Loki, que o fez mirar no coração de Balder. Frigga pede para alguém ir para o submundo para trazê-lo de volta. Hermodr vai ao submundo pedir para ela. Hel, por sua vez, concorda desde que, todos os seres derramassem uma lágrima por Balder, essa tentativa para resgatar Balder de Hel foi frustrada por Loki, que disse que não o faria. Hodr por sua vez, se escondeu nos bosques até que um dia,Vale, deus da vingança, o encontrou e o matou.

Não obstante, esperava-se que Balder retornasse após uma grande catástrofe mundial (o Ragnarök) e governasse um mundo novo. Esta história de irmãos gêmeos se encaixaria com Syd e Bud, já que um dos irmãos era afortunado e o outro muito desventurado, além de precisar esconder-se.

Mas a verdade é que não se sabe ao certo o motivo, e se existe um motivo para a escolha desses nomes, já que ambos não fazem referência a nenhum mito conhecido.

Armaduras: Ambas representam Smilodon, um felino extinto pertencente à subfamília Machairodontinae, que recebe popularmente o nome de tigre-dentes-de-sabre. Apesar de comum, esta nomenclatura é incorrecta, porque o Smilodon não é um antecessor do tigre, nem lhe está diretamente associado. O Smilodon surgiu no Plioceno (três milhões de anos atrás), sendo provavelmente um descendente do dente de sabre mais antigo Megantereon, e viveu na América do Norte e América do Sul até há dez mil anos.

O gênero Smilodon foi descrito em 1841 pelo naturalista dinamarquês Peter Wilhelm Lund, que encontrou os primeiros fósseis da espécie Smilodon populator nas cavernas de Lagoa Santa (Minas Gerais).

Estes felinos variavam bastante em tamanho, mas a espécie maior, sul-americana, Smilodon populator tinha exemplares que mediam mais de três metros de comprimento e pesavam cerca de 400 quilogramas, sendo maiores e mais robustos do que um leão adulto. Eram estritamente carnívoros, e os seus dentes caninos superiores podiam medir até vinte centímetros de comprimento. Possuiam uma articulação especial da mandíbula que a permitia abrir num ângulo de até 95°. Parece que este desenvolvimento dos caninos permitia ao animal, que possuía patas dianteiras extremamente musculosas para imobilizar a presa, dar uma mordida na garganta da sua vítima que rompia rapidamente os vasos sanguíneos e fechava a traquéia, acelerando a morte e evitando cuidadosamente uma mordida na coluna que faria com que os caninos se partissem ao chocarem-se contra ossos. Subsidiariamente, os incisivos destes animais encontravam-se projetados para a frente, para permitir-lhes cortar a carne de suas presas já mortas sem lesionar os seus caninos, o que fazia com que estes felinos apresentassem uma face mais comprida do que as espécies modernas do mesmo porte. Há evidências de que os Smilodon tivessem um comportamento de grupo, semelhante ao dos leões, dado que exemplares fósseis apresentam fraturas consolidadas, evidenciando que possam ter partilhado de presas abatidas por outros exemplares da espécie até curarem-se de suas lesões.

A maioria dos fósseis de Smilodon, em diversos estados de preservação, vem dos poços de betume de La Brea em Los Angeles (EUA).

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Mime de Benetnasch, a estrela Eta

Origem do nome: O nome é inspirado no anão Mime, um dos nibelungos da ópera “O Anel dos Nibelungos”, de Richard Wagner. Na ópera, Mime é irmão de Alberich e tutor de Siegfried. Wagner, por sua vez, inspirou-se na lenda nórdica de Regin para criar a personagem.

Armadura: Representa uma harpa, embora Mime leve consigo uma lira que é um instrumento grego, já que ele foi inspirado também em Orfeu de Lira, um personagem de visual semelhante visto no primeiro filme contra a deusa Éris.

O mais provável é que sua Armadura represente a harpa de Bragi, o filho de Odin e deus da sabedoria e da poesia. É o protetor dos trovadores. Casado com Iduna, deusa da juventude eterna.

Na Lokassena, uma saga que conta como Loki invadiu um banquete dos deuses e os acusou com calúnias e verdades dolorosas; Bragi foi acusado por Loki de ser um deus efeminado, e ao defender o esposo, a deusa Idunna foi acusada de ser uma deusa lasciva.

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Hilda de Polaris

Origem do nome: Na mitologia nórdica, Brünhild (Brunilde em português) é a princesa por quem Sigurd (Siegfried em alemão) se apaixonou. Acabaria por se suicidar no mesmo fogo em que o seu amado Sigurd foi incinerado. Foi considerada, mais tarde, como uma valquíria, após Sigurd a ter acordado de um sono encantado.

Na mitologia nórdica, as valquírias eram deidades menores, servas de Odin. O termo deriva do nórdico antigo valkyrja (algo como "as que selecionam os mortos em batalha"). Nos séculos VIII e IX o termo usado era wælcyrge.

As valquírias eram belas jovens mulheres louras de olhos azuis, que montadas em cavalos alados e armadas com elmos e lanças, sobrevoavam os campos de batalha escolhendo quais guerreiros, os mais bravos, recém-abatidos entrariam no Valhala. Elas o faziam por ordem e benefício de Odin, que precisava de muitos guerreiros corajosos para a batalha vindoura do Ragnarök.

As valquírias escoltavam esses heróis, que eram conhecidos como Einherjar, para Valhala, o salão de Odin. Lá, os escolhidos lutariam todos os dias e festejariam todas as noites em preparação ao Ragnarök, quando ajudariam a defender Asgard na batalha final, em que os deuses morreriam. Devido a um acordo de Odin com a deusa Freya, que chefiava as valquírias, metade desses guerreiros e todas as mulheres mortas em batalha eram levadas para o palácio da deusa.

As valquírias cavalgavam nos céus com armaduras brilhantes e ajudavam a determinar o vitorioso das batalhas e o curso das guerras. Elas também serviam a Odin como mensageiras e quando cavalgavam como tais, suas armaduras faiscavam causando o estranho fenômeno atmosférico chamado de Aurora Boreal.

O símbolo de Hilda que podemos observar na parte superior de seu trono no Anime, está formado por três elementos com referência mitológica:

->A espada representa Balmung, que é uma das partes da Armadura de Odin.

->Os dois corvos são aqueles de Odin: Hugin e Munin que mantêm-se ao lado do trono do deus nórdico, viajando pelo mundo trazendo novidades e informações a ele. Hugin significa "Pensamento" e Munin significa "Memória". Os dois corvos - pensamento e memória - simbolizam a extensão perfeita das capacidades inatas do Homem.

->No centro, a grande estrela é Polaris e em cima, se reconhece a Ursa Maior.

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Freya

Origem do nome: Freya é a Deusa-Mãe da dinastia de Vanir na mitologia nórdica. Filha de Niord e Skade(Skadi), o deus do mar, e irmã de Frey, ela é a deusa do sexo e da sensualidade, fertilidade, do amor e da atração, da luxúria, da música e das flores.

É também a deusa da magia e da adivinhação, da riqueza (as suas lágrimas transformavam-se em ouro) e líder das Valquírias (condutoras das almas dos mortos em combate).

De caráter arrebatador, teve vários deuses como amantes e é representada como uma mulher atraente e voluptuosa, de olhos azuis, trazendo consigo um colar mágico, emblema da deusa da terra.

Diz a lenda que ela estava sempre procurando, no céu e na terra, por Odur, seu marido perdido, enquanto derramava lágrimas que se transformavam em ouro na terra e âmbar no mar.

Na tradição germânica, Freya e dois outros Vanirs (deuses de fertilidade) se mudaram para Asgard para viver com os Aesirs (deuses de guerra) como símbolo da amizade criada depois de uma guerra. Ela usava o colar de Brisings, um tesouro de grande valor e beleza que obteve dormindo com os quatro anões que o fizeram.

Ela compartilhava os mortos de guerra com Odin. Metade dos homens, e todas as mulheres, mortos em batalha iriam para seu salão Sessrumnir.

O seu nome tem várias representações (Freia, Freja, Froya, Freyja etc.) sendo também, por vezes, relacionada ou confundida com a deusa Frigga mas ela tambem foi uma grande costureira na antiguidade.

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Fontes: “Wikipédia”, “La Guía Saint Seiya” e "Grupo de Astronomia".

 

Depois de desvendar todo esse mito por detrás da saga de Asgard, gostaria de propor a vocês uma análise de cada um sobre a trama, que é odiada por uns e adorada por outros. Vocês mudariam alguma coisa? Acrescentariam algo a mais?

 

 

 

 

 

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Bom, vou começar então com as análises: A saga de Asgard é o filler mais famoso de Saint Seiya e sua trama divide opiniões. Eu particularmente, gosto de apenas algumas coisas nessa saga. Acho que ela começou bem. A apresentação dos novos inimigos e a trama principal, que envolve o feitiço lançado sobre Hilda, foi muito bem explorado. Mas as lutas são em sua maioria, desinteressantes... Não gostei das lutas contra Thor, Fenrir e Alberich. Os produtores do Anime esticaram muito essa saga, o que acabou deixando-a desgastante.

Porém também existem muitas cenas legais na trama, como por exemplo as lutas finais contra Syd, Bud, Siegfried e Hilda. A aparição de Sorento e seu enfrentamento contra Siegfried também foi bem elaborado na minha opinião. As lutas da saga de Asgard são muito díficeis para os Cavaleiros de Bronze, o que talvez tenha acabado influenciando na opinião dos fãs em relação a aperente “inferioridade” dos Generais Marinas em relação aos inimigos dessa segunda fase do Anime. Shiryu, por exemplo, toma parte de uma das lutas na qual ele mais sofre, enfrentando Fenrir. Ele apanha até não querer mais, e ainda vence o adversário de maneira covarde: fazendo desabar uma cachoeira congelada sobre ele... embora eu ache que foi uma enorme furada dos produtores ter feito com que Fenrir, que tinha resistido a tudo até então, ser derrotado por uma avalanche enquanto que Shiryu, que também foi pego por ela, sobrevive. Enfim...

Aqui encontramos também o que a Toei adora fazer com o Shun: os produtores o tornam incapaz de derrotar o inimigo que ele encara, para então ser salvo por Ikki que surge quando ele está para morrer. Tá certo que ele ainda acaba vencendo Syd, mas ainda assim passa uma imagem de “dependência”, já que precisa da ajuda de outros para conseguir vencer. Finalizando, a saga de Asgard tem pontos positivos e negativos, mas analisando-a por inteiro, acho que ela acaba por ser a mais fraca de todas as fases do Anime.

 

 

Editado por Lily: Posts duplos mesclados ;*

Estou tentando mesclar todos os posts duplos deste fórum e sei que isso custará um pouco de tempo. Peço a compreensão de todos quanto a isso, ok? Qualquer coisa, MP

[Visitante Denki no Senshi]

Obrigado pelas informações, aiacos.

 

Mais uma vez, é interessante perceber e analisar as origens dos personagens de CDZ, mesmo que algo não seja obra de Kurumada.

 

Em relação à Saga de Asgard, trata-se, de fato, da menos empolgante das fases do anime. Sobre a ação das lutas, o saldo geral é insatisfatório. De elemento proveitoso, tem-se uma boa caracterização sobre os passados de alguns guerreiros deuses, deixando-os bem humanos.

[Ricardo M 13]

Primeiro, parabéns pelo tópico. Muito bem feito. Quanto à minha opinião sobre a fase Asgard, particularmente eu gosto muito. Gostei das armaduras, do enredo e dos personagens. Os perfis psicológicos são bem desenvolvidos e a trama é bem trabalhada. Adorei o Hagen e o Syd/Bad. A luta de Ikki e Siegfried foi espetacular (apesar de Ikki perder). A forma como eles fizeram a ligação com a fase Poseidon também achei super legal. Só não gostei de algumas coisas:

 

1 - Syd derrotar Aldebaran (mesmo sabendo da ajuda do irmão dele, etc). O Deba foi novamente usado como bucha de canhão! E depois o mesmo Syd perder rapidamente pro Shun.

 

2 - A luta de Fenryr e Shiryu. Achei ridículo o lance da cachoeira.

 

3 - Shun não dar conta de Mime;

 

4 - Marin perder ridiculamente pro Alberish;

 

5 - Seiya vestir a tal armadura de Odin, dar uma espadada com toda força na Hilda e só cortar o anel e não partir ela no meio!

 

6 - Não fica explicado direito a posição de Hilda (tá, representante na Terra de Odin, mas o que significa isto?). Também a Freya é patética, não serve pra nada.

 

Mas, tirando estas coisitas, achei a fase Asgard legal.

[Slip Questão 1]

Excelente o seu tópico, Aiacos. Sinta-se livre para fazer este tipo de adição de conteúdo aqui no fórum, está fazendo um ótimo trabalho.

 

Parabéns.

 

E o início do tópico, falando sobre as próprias estrelas da Ursa Maior, é o que julgo ser sua melhor parte. Fiquei realmente encantado.

[Masei 55]

Parabéns Aiacos... Genial isso... Muito legal mesmo... É o tipo de conteúdo que chama a atenção... O site poderia beber um pouco daqui hehe...

 

Acho a Saga de Asgard muito legal, melhor até que a de Poseidon que foi meio corrida demais.

[drustann 228]

Excelente tópico, muito rico em informações. Valeu mesmo!

 

Quanto a saga, como você mesmo disse, tem pontos bem legais com outros irritantes.

Acho a caracterização dos personagens perfeita. Todos possuem um porquê de lutar, etc, etc... Nisso os guerreiros deuses acabaram ficando mais profundos que, por exemplo, os cavaleiros de ouro que sequer passado têm (com exceção de alguns poucos).

O problema são as lutas. A com Thor eu acho péssima e desinteressante ao máximo. A de Fenrir começa bem e termina de maneira porca. A com Hagen começa bem, mas quando vão para a caverna fica uma repetição sem fim. A de Mime peca por ser muito comprida e por ter simplesmente feito Mime resistir ao "Tempestade nebulosa" de Shun. Aquela cena me irrita!

A de Alberich eu considero a melhor, apesar de grande. Há uma boa variedade de oponentes e de técnicas. O passado e os flashbacks são bem colocados, também.

A de Shido é excelente, mas a de Bado eu detesto. Aquele Ikki "psicólogo" é pavoroso! Aliás, esse é algo que é problemático: Quando a Toei cria cenas extras aos personagens geralmente suas personalidades são alteradas.

A luta contra Siegfried começa muito bem (contra Seiya e Ikki), mas depois termina da maneira de sempre: Seiya e milagre.

 

Enfim, é um excelente filler, um dos melhores de anime. Mas a saga em si não é muito boa e acaba por ofuscar a oficial: a dos Marinas.

[Matheus 2]

Sim, um tópico riquíssimo em informações, parabéns Aiacos. Tinha muita coisa que eu não sabia. Hehe, CDZ é cultura! =D

[k-litaum 221]

Quando vi o primeiro episódio de asgard, achei fantastico... revi várias vezes o episódio, mas no fim das contas achei a saga meio fraca... Me empolguei mais com o final de poseidon com os cavaleiros de bronze com armaduras de ouro enfrentando um Deus, do que com o Seiya com a armadura de odin... Tb acho o cúmulo da paciencia ver lutas de 4 episódios... As lutas ficaram cansativas e algumas são bem fraquinhas, como a do thor e do fenrir... A parte onde mostra o passado dos guerreiros e seus problemas psicológicos são até que legais e algo inovador pra série, mas foge um pouco do estilo de saint seiya... E essa história de juntar 7 esferas do dragão, opa, de odin... sei lá... A saori ficar resando pro gelo não derreter... essas coisas eu achei meio sem graça... acho mais interessante a flecha no peito das doze casas e o sacrifício no pilar da saga de poseidon... E depois de ver Hades, aí que eu perdi mais o interesse nessa saga...

As vezes eu decido ver todos os episodios de novo, e quando chega em asgard, dá maior preguiça de ver aquelas lutas demoradas e tal...

Mas até que a toei pode usar um pouco a criatividade e não precisou se prender no mangá, e acabou criando algumas cenas de ação bem animais como algumas cenas de luta do ikki contra o mime, algumas cenas do alberich contra o seiya e o hioga e partes da luta do sigfried, que possuem uma dinamica pouco vista na série... nem a saga de hades possue cenas tão dinamicas como algumas cenas de asgard...

mas no fim das contas eu considero a saga mais fraca de todas e depois de ver a primeira vez, perdeu muito do brilho, diferente das doze casas e até de poseidon, que mesmo ainda hoje eu vejo e revejo sem me cansar...

Um filler interessante, porem muito grande, as vezes cansativo e no fim das contas desnecessário no conteúdo geral da trama....

[Aiacos 0]

5 - Seiya vestir a tal armadura de Odin, dar uma espadada com toda força na Hilda e só cortar o anel e não partir ela no meio!

 

6 - Não fica explicado direito a posição de Hilda (tá, representante na Terra de Odin, mas o que significa isto?). Também a Freya é patética, não serve pra nada.

 

Mas, tirando estas coisitas, achei a fase Asgard legal.

 

Nossa, havia me esquecido disso... Realmente o Seiya cortar apenas o anel do dedo de Hilda sem nem menos feri-la, foi muito estranho. Aliás, o que seria aquele "sangue", ou seja lá o que for, que saiu de Hilda quando Seiya deu o ataque com a espada nela?

 

Quanto à Hilda ser a representante de Odin na Terra, assim como Durval, creio que signifique que ela está apenas substituindo o deus Odin, e representando sua presença na Terra. Acho que é a mesma situação do Grande Mestre, que é o auxiliar de Atena, e acaba por representá-la quando é necessário. Além disso, ainda existe aquela história bizarra que Odin confiou a seus representantes a missão de rezar para que os gelos dos pólos não derretesem de uma vez...

 

Penso que os grandes problemas da saga de Asgard estão em suas lutas desinteressantes (maioria), e em fatos um tanto quanto estranhos que acabaram por se unir à idéia original de Saint Seiya, como essa história de a Terra ser dividiva pelas forças de Atena e de Odin no "mundo" do norte.

[Gabriel Santos 126]

Isso pq agora com o EpG tah surgindo os deuses do Egito, então o mundo será dividido em 3 hauahuaauuaha , mas eu acho legal eles usarem essas civilizações em Saint Seiya enriquesse o conteúdo da obra

[Isack 0]

Genial...gostei muito do que li....

valeu mesmo

[Lily Kazama 25]

Lendo os posts, eu me sinto até anormal, pois eu curto muito a Saga de Asgard

 

Filler mais conhecido ou não, eu acho bastante interessante o background que a saga dispõe. Nitidamente baseada no lance dos Blue Warriors -- inclusive, com personagens repetidos e golpes iguais, como Freya e o Impulso Azul, usado por Shido e Alexei -- só não me agrada certos desfechos que foram propostos.

 

Por exemplo, Fenrir: atacar com lobos e ter sido morto em uma avalanche?

Thor morrer por um devaneio?

 

Mas Alberich é o que mais me revolta. Personagem muito bem construído, com personalidade marcante e com cobiça idêntica ao anão da ópera do Anel de Nibelungo. Mas, quando tudo estava perto para que desse certo, do nada, inventam que Dohko lutou com Alberich XIII e ensinou a Shiryu, via cosmo, como derrotar uma das técnicas mais interessantes de todo o anime: A Unidade da Natureza.

 

Terrível isso. PÉSSIMO. (Sim, sou fã de Alberich).

 

 

Enfim, excelente tópico, Aiacos. Como eu já disse outra vez, adoro exposições informativas, pois só acrescentam cultura a todos os membros do fórum.

 

 

 

A presto o/

[Masei 55]

Pois eh Lilly.

 

Também gosto muito da Saga de Asgard, é muito bem feita. Só acho que poderiam caprichar nas armaduras dos Guerreiros Deuses. Não parecem muito foda (problema que se repetiria em Poseidon, aliás).

 

Não é nem questão de design, mas como eles coloriram ou desenharam sei lá.

 

E concordo com os desfechos que vc colocou, zoaram um pouco mesmo.

 

O legal de Asgard é que vc conhece profundamente TODOS os personagens, pois todos tem uma história diferente e bem contada. Diferente de Poseidon que não conhecemos ninguém,haha.

[Phagner Ieratel 0]

Valeu Aiacos!

 

Post muito bom estas informações sobre Asgard e guerreiros deuses , quanto a série da tv , enfim foi um filler aceitável, o mal é que eles deram muita importância ao passado deles, tudo bem que conhecer os personagens é legal , mas em asgard ficou cansativo a luta de Mime por ex, quatro capítulos de falação e troca de golpes, o final foi até legal porque foi o gancho para a saga de Poseidon, que acredito que deveriam sim ter feito pelo menos uns 5 cap a mais, ter o passado dos marinas seria muito interessante, além de mostrar como Julian e Thetis se conheceram , assim como mostrado no mangá!

[Lily Kazama 25]

Pois eh Lilly.

 

Também gosto muito da Saga de Asgard, é muito bem feita. Só acho que poderiam caprichar nas armaduras dos Guerreiros Deuses. Não parecem muito foda (problema que se repetiria em Poseidon, aliás).

 

Não é nem questão de design, mas como eles coloriram ou desenharam sei lá.

 

E concordo com os desfechos que vc colocou, zoaram um pouco mesmo.

 

O legal de Asgard é que vc conhece profundamente TODOS os personagens, pois todos tem uma história diferente e bem contada. Diferente de Poseidon que não conhecemos ninguém,haha.

 

A exploração dos personagens é algo fabuloso nessa saga. Eu ficaria extasiada se, por acaso, Kurumada ou o roteirista se aprofundasse dessa forma nas histórias dos Marinas (exceto Isaak, que teve tudo muito bem explicado, e, MUITO SUPERFICIALMENTE, Sorento, que é um estudante de música) e dos Kyotos. Aula pura de mitologia e conhecimento geral.

Mas................. sabe como foi, né? Hehehehe

 

Contudo, preciso concordar com Phagner quanto a Mime. Exploraram tanto o GD que ficou cansativo.

 

 

[Off} ODEIO, ODEEEEEEEEEEEEEEEIO QUANDO IKKI APARECE NO MEIO DAS LUTAS!!!! É um SACO![/Off]

 

 

 

A presto o/

[Masei 55]

Também num gosto... Desprestigia o Shun demais...

[rickgrana 81]

Eu normalmente sou critico quanto a tudo que é tipo de filler, não por sua natureza em si, mas porque SEMPRE desvirtuam as caracteristicas ou personalidades dos personagens.

 

Como não poderia deixar de ser, não gosto de Asgard. Como disseram, começou bem e depois perdeu ritmo e terminou ruim demais. Até digo que o desinteresse pela série no Japão foi causado pela saga de Asgard!!

 

Armaduras ruins, lutas ruins, motivações ruins. Faz parecer que os cavaleiros de bronze desaprenderam tudo após as 12 casas, o que não é verdade segundo o mangá...ninguém explicou logo porque as armaduras de bronze mudaram (só foi explicado em Poseidon), a trilha sonora é melancólica demais, Athena foi posta numa situação esdrúxula (Hades sem esforço consegue fazer com que os nove planetas do sistema solar se alinhem ; enquanto isso Athena sequer consegue conter o degelo da calota polar do Norte... é forçar a amizade mesmo...)

 

Triste mesmo...

[Erick 0]

Armaduras ruins

 

Megrez, Benetnasch, Phecda, Dubhe e merak são lindas cara.

 

lutas ruins

São mais lógicas e dinamicas que muitas anteriores e posteriores. Apenas a razão da morte de Thor e fenrir me desagradaram.

 

motivações ruins

qual é! Um luta por cobiça, outro para provar sua força pra si mesmo, outro pra se vingar do irmão, outro por amor e outros por connfiança cega! São belissimas motivações.

 

Faz parecer que os cavaleiros de bronze desaprenderam tudo após as 12 casas, o que não é verdade segundo o mangá...ninguém explicou logo porque as armaduras de bronze mudaram (só foi explicado em Poseidon)

 

Na verdade eles estão é mais fortes que em poseidon e santuário. A questão da armaduras ainda não tinha sido inventada, era impossivel rolar em asgard.

 

a trilha sonora é melancólica demais

O que combina com a trama da saga.

 

Athena foi posta numa situação esdrúxula (Hades sem esforço consegue fazer com que os nove planetas do sistema solar se alinhem ; enquanto isso Athena sequer consegue conter o degelo da calota polar do Norte... é forçar a amizade mesmo...)

 

Hades sempre foi mais foda que athena até o ultimo numero do mangá. Além do mais ela ainda não tinha dominado totalmente sua força. Já assistiu avatar? O Ang não nasceu com os 4 elementos. O mesmo com athena. Só no final de Hades ela está madura o suficiente, tanto que supera Hades.

 

Preconceito contra Filler é que é triste. A Fase de Asgard é linda, melhor que a de poseidon(talvez devido a sua existencia ter debilitado a mesma). O tópico é ótimo, muito eu já sabia pois sou fã de mitologia nórdica. Meu nome é nórdico heheh

[Masei 55]

Assistindo a série, eu acho que chego a conclsuão (e é um bom tema para discussão) que Saori não despertou completamente Atena dentro de si. Como foi com Julian Solo no começo da Saga de Poseidon - só depois ele desperta e fica extremamente poderoso.

 

Sobre Asgard, acho que as batalhas ficaram legais dentro do que propunham para a série. Só o final de Asgard que ficou realmente tosco com todo o heroísmo insuportável do Seiya e tal.

[rickgrana 81]

Megrez, Benetnasch, Phecda, Dubhe e merak são lindas cara.

 

Opinião sua, respeito isso, mas particularmente acho horrorosas (Tá, Merak até que é realmente bonitinha, mas Megrez e Phecda são simplesmente horrendas O__o)

 

São mais lógicas e dinamicas que muitas anteriores e posteriores. Apenas a razão da morte de Thor e fenrir me desagradaram.

Lógicas tudo bem. Dinâmicas tá dificil, prefiro o dinamismo visto em Poseidon.

 

qual é! Um luta por cobiça, outro para provar sua força pra si mesmo, outro pra se vingar do irmão, outro por amor e outros por connfiança cega! São belissimas motivações.

Na verdade, tava me referindo à motivação dos cavaleiros de bronze em lutar contra os guerreiros deuses. Eles iam atrás de Hilda no castelo fazer exatamente o quê? Depois precisavam 'coletar' as safiras de Odin pra libertar um poder que seria capaz de desfazer o mal do anel de Nibelungo. Athena não podia simplesmente ir junto para liberá-la do feitiço? Enfim, achei fraca a "motivação" dada para que houvesse a luta contra os guerreiros Deuses, acho mais plausível a motivação para lutar contras os generais marinas, visto que estes protegiam os pilares que deveriam ser destruidos para enfraquecer o pilar central (tudo bem, Athena bem q podia ter usando a anfora logo que a encontrou dentro do pilar, né, mas beleza, Athena é zé-ruela mesmo)

 

Na verdade eles estão é mais fortes que em poseidon e santuário. A questão da armaduras ainda não tinha sido inventada, era impossivel rolar em asgard.

Estão? Seiya, SHun e Shiryu apanham feito condenados, custam uma barbaridade para conseguir usar setimo sentido, vencendo suas batalhas com extremo custo. Em Poseidon, havemos de convir que o quinteto de bronze mandou super bem, e olha que eu não acho os marinas mais fracos que os guerreiros de Argard, pelo contrario, acho q em Poseidon os cavaleiros de bronze realmente lutaram como deveriam.

 

O que combina com a trama da saga.

Hades sempre foi mais foda que athena até o ultimo numero do mangá. Além do mais ela ainda não tinha dominado totalmente sua força.

Isso não é mencionado em canto algum. Segundo Thanathos, Athena, Hades e Poseidon estão no mesmo nível.

 

Já assistiu avatar? O Ang não nasceu com os 4 elementos. O mesmo com athena. Só no final de Hades ela está madura o suficiente, tanto que supera Hades.

Não, infelizmente nao assisto Avatar, então nao faço ideia do que estás falando.

 

Preconceito contra Filler é que é triste. A Fase de Asgard é linda, melhor que a de poseidon(talvez devido a sua existencia ter debilitado a mesma). O tópico é ótimo, muito eu já sabia pois sou fã de mitologia nórdica. Meu nome é nórdico heheh

AH, eu tenho preconceito sim Não engulo as pataquadas da Toei não. Sou mangá-fan mesmo, sou contra a história de Arles, Asgard, os filmes, Dragon Ball GT e tudo o mais que existir de filler. Já cheguei ao ponto de identificar se uma história é filler ou não apenas assistindo uma vez. Em Naruto, assisti até o capítulo 135 e fui direto pro Shipuuden, não perco mais tempo assistindo filler naum <_>

 

Só pra constar, gosto muito da fase Poseidon, apesar de achar que o anime nao ficou tão bem feito. No mangá, eu acho a saga quase tão legal quanto as 12 casas (é sério ).

[Rafael Brasil 75]

Excelente tópico!!!!!

 

Muito bom mesmo!!!

 

Adoro essas referências mitológicas e o texto do nosso amigo aí é muito bom.

 

Quanto a saga do anime, eu não gosto. Ela se arrasta muito... Só os episódios finais que acho legal.

[El Buga 39]

Megrez, Benetnasch, Phecda, Dubhe e merak são lindas cara.

São mais lógicas e dinamicas que muitas anteriores e posteriores. Apenas a razão da morte de Thor e fenrir me desagradaram.

qual é! Um luta por cobiça, outro para provar sua força pra si mesmo, outro pra se vingar do irmão, outro por amor e outros por connfiança cega! São belissimas motivações.

Na verdade eles estão é mais fortes que em poseidon e santuário. A questão da armaduras ainda não tinha sido inventada, era impossivel rolar em asgard.

O que combina com a trama da saga.

Hades sempre foi mais foda que athena até o ultimo numero do mangá. Além do mais ela ainda não tinha dominado totalmente sua força. Já assistiu avatar? O Ang não nasceu com os 4 elementos. O mesmo com athena. Só no final de Hades ela está madura o suficiente, tanto que supera Hades.

 

Preconceito contra Filler é que é triste. A Fase de Asgard é linda, melhor que a de poseidon(talvez devido a sua existencia ter debilitado a mesma). O tópico é ótimo, muito eu já sabia pois sou fã de mitologia nórdica. Meu nome é nórdico heheh

Rapaz... concordo com tudo em gênero, número e grau. Asgard é CDZ com conteúdo, Poseidon foi rala como um pires e passou num piscar de olhos.

 

Pessoal tem preconceito porque é filler... convenhamos, que motivo bobo, pra não dizer besta.

[MDM 22]

Demais esse tópico.

 

Sempre gostei muito de Asgard, pois os personagens não são meros vilões, eles são humanos com seus problemas, ambições e personalidade.

 

Adoro essa saga.

[Bruno Ogawara 2.994]

Eu gosto de Asgard, mas a maioria das lutas são bem longas e chatas (Shiryu apanhando de LOBOS e galhos de árvore... GALHOS DE ÁRVORE *facepalm*)... O que salva mesmo na minha opinião são somente as histórias dos passados tristes dos personagens (principalmente a de Mime, seguido pelo Bado, as mais dramáticas).

 

Considero a saga de Poseidon muito boa... ela também é muito rica em mitologia. O único problema que vejo nela é que ela é curta, mas isso é totalmente aceitável, já que a Terra estava sendo ''engolida'' pelas águas e milhares de pessoas morrendo em pouco tempo (Poseidon foi o inimigo mais terrível nesse sentido... Grande Eclipse? Blah.), e se os Cavaleiros não se apressassem, teria sido tudo em vão, mesmo que conseguissem derrotar Poseidon e salvar a Saori (essa é a saga que mais me passa o clima de ''desespero'', se é que me entendem).

E outro motivo também é que para se chegarem aos Pilares, não era necessário atravessar um de cada vez, pois o Templo de Poseidon era em ''círculos'', tornando assim as lutas mais rápidas e com mais de uma acontecendo ao mesmo tempo.

Sim, seria legal se tivessem aparecido os outros Marinas da classe da Tétis e quem sabe os filhos de Poseidon como deuses menores, teria ficado ainda melhor mesmo... Mas como vimos, o Imperador dos Oceanos e a sua Grande Vontade não tinham sido despertados totalmente e esse deve ter sido o motivo para não os termos visto (como também nem o Templo estava totalmente reconstruído).

Editado Setembro 7, 2009 por Seiya Ogawara

[Sakuragi de Gêmeos 372]

Fora que, contando somente com a intervenção dos 5 protagonistas, se mais classes e personagens em Poseidon fossem apresentados, teriam sido muito possivelmente desperdiçados contra os cavaleiros de bronze...