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Revisitando o Crássico - Santuário


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Esses dias, graças à inestimável contribuição do usuário Mestre Dohko, comecei a ler o mangá clássico desde o começo, coisa que nunca fiz ( *-* ). Decidi fazer isso, principalmente, para entender melhor algumas situações que estão ocorrendo nos neo-mangás (principalmente em Lost Canvas) antes de sair por aí taxando tudo como 'furo', ou não.

 

Enfim, esse tópico tem como objetivo discutir saga por saga as idéias do Mestre, sua arte, seu roteiro, quais idéias foram bem trabalhadas (ou não), o que foi bem (ou mau) aproveitado por Okada e Shiori nas suas respectivas obras, as diferenças e curiosidades em relação à versão animada e, é claro, os FUROS!!! *-*

 

--------------------------------

 

Sei que nem todos concordam, mas para mim, a saga do Santuário se subdivide em três partes: Ikki e os Cavaleiros Negros, o ataque dos Cavaleiros de Prata e a batalha nas 12 Casas. Acabei de reler a fase dos Cavaleiros Negros e a primeria coisa que notei é como o anime alterou a idéia original de Saint Seiya nessa fase.

 

 

- Os personagens

 

Pra início de conversa, a animação praticamente acabou com todo o bom humor que o Kurumada mostrou no início da série. Já vi muita gente reclamando disso e pensava que essa 'deficiência' era por causa do Kurumada, mas relendo o mangá, percebemos que foi o anime que podou todas as cenas cômicas, protagonizadas em sua maioria pelo Seiya. Falando nele, o Seiya do mangá é bem mais 'problemático' que o do anime. Sempre desafiando as ordens da Saori e despejando ironias sobre seus adversários.

 

Entre as cenas ignoradas pelo anime, estão a participação dos Cavaleiros de Ouro. Logo no primeiro capítulo, temos Aiolia observando e comentando a luta entre Seiya e Cassius; mais adiante, quando Ikki está prestes a ser derrotado por Seiya, temos um flashback no qual Shaka vai à Ilha da Rainha da Morte para matar Jango; o anime ainda corta as maiores participações de Mu, responsável por salvar os Cavaleiros de Bronze do primeiro ataque de Myst. O anime tentou manter uma aura de mistério sobre os Cavaleiros de Ouro, coisa que o mangá ignorou em parte, quando nos revelou logo de cara que existiam 12 deles.

 

Outra curiosidade é sobre o Hyoga. No mangá, Hyoga não recebe a armadura de Cisne, ela só lhe é entregue quando o Santuário manda que ele elimine os demais Cavaleiros de Bronze por estarem utilizando as armaduras para obter benefícios próprios (disputando a Guerra Galática). Só com o tempo Hyoga vai começando a entender que alguns lutavam por algo mais que a fama e a armadura de ouro.

 

 

- As armaduras

 

Todo mundo sabe como eram as armaduras feitas pelo kurumada e sabe também que o Araki foi o principal responsável por adaptá-las para o anime. A propósito, a Shiori fez uma miscelânia, utilizando a versão do mangá e do anime, criando a sua própria primeira versão da armadura de Pégaso.

 

O interessante é que no início do mangá, os Cavaleiros vestem suas armaduras manualmente, elas não se acoplavam ao corpo dos usuários como estávamos acostumados a ver no anime. Além disso, as roupas que os personagens utilizavam não mudavam quando eles vestiam as armaduras. Quando Seiya veste a armadura pela primeira vez ele está usando um daqueles uniformes de treinamento do Santuário e ele fica bem visível sob a armadura. Posteriormente, o Kurumada desenvolveu aquelas roupitchas brancas horríveis. ;)

 

Outra coisa que foi alterada no anime é que os personagens eram retrados, quase sempre, com roupas diferentes. Na animação, decidiu-se por aqueles vestuário único que conhecemos.

 

 

- A Trama, o Roteiro e os FUROS

 

A trama é aquela velha conhecida nossa, não nenhuma grande diferença entre o anime e o mangá. Quanto ao roteiro, o Kurumada joga os personagens diretamente de uma situação para a outra, a ação é frenética e, na minha opinião, perde-se um pouco o senso de humanidade dos personagens. A coisa fica ainda pior quando os Cavaleiros de Bronze acabam uma luta desgastante contra os Cavaleiros Negros e são arremessados instantâneamente contra os Cavaleiros de Prata!

 

Em relação aos furos, não há nada muito sério nessa primeira parte. Exceto pelos comentários dos expectadores da Guerra Galática que começam a ver golpes à velocidade do som!!! *-*

 

 

Enfim, no frigir dos ovos, achei a fase dos Cavaleiros Negros bem superior no mangá que no anime. E vocês, o que acharam???

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Entre as cenas ignoradas pelo anime, estão a participação dos Cavaleiros de Ouro. Logo no primeiro capítulo, temos Aiolia observando e comentando a luta entre Seiya e Cassius

Q eu me lembre, essa cena existiu no anime.

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existiu naum... aiolia só aparece no ep 16, na luta entre marin e shina.

Ah, é mesmo. Verifiquei agora. Deve ser o cansaço.

 

Eu lembrava q ele vivia "zanzando" pelo santuário feito um desocupado, dando opinião sem ninguém pedir... lembro q só lá pra frente, quando foi mostrado q ele era um cavaleiro de ouro, q eu finalmente entendi pq ninguém simplesmente chegava e falava "Aí, mané... alguém te perguntou?".

Editado por Hugo L.
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Engraçado como um personagem foi deliberadamente ignorado. O irmão do Dragão Negro.

 

Para quem não se lembra, o Dragão Negro tinha um irmão gêmeo, que trajava uma segunda Armadura de Dragão Negro, e que fazia às vezes de Bado, ficando nas sombras e quando o Dragão Negro da linha de frente corria para a escuridão, e o inimigo o seguia, o outro Dragão Negro nas sombras (que era cego) não tinha problemas em bater no oponente no escuro, já que ele era como Shiryu seria após a luta com Argol.

 

Vale lembrar que ele não era grande coisa, já que tanto ele como a armadura só receberam um soco de Shiryu, sendo que este acabou com ele.

 

Outra diferença, é a quantidade de elmos que o Seiya teve até as 12 casas.

 

Enfim, na verdade, existem muitas.

 

C*

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A armadura do Seiya mudou umas 4 ou 5 vezes...

 

A segunda versão era bizarra, parecia uma homenagem ao Mega Man. >_

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Uma outra coisa que Kurumada imediatamente abandonou foi os cartõezinhos,imagina derrota o inimigo e dexa o cartãozinho em cima *-*

 

Também achei que foi muito corrida cavaleiros negros/cavaleiros de prata....

 

A coisa que mais estranhei da primeira vez que li,foi a falta de pernas da armadura eu acho mó esquisito aqueles caras com armadura de peito,ombro,cintura e nada nas pernas...

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O bom de tudo é que o mangá começou, tanto no roteiro como nos desenhos, com uma humildade e simplicidade que contrastavam com os capítulos seguintes. A partir da luta nas doze casas até o final do mangá o roteiro, o grafico e o desenrolar da trama subiram muito de qualidade.

 

Infelizmente, a "humanidade" dos personagens foi deixada de lado, em alguns momentos, mas os sentimentos humanos não foram esquecidos. O dia-a-dia dos personagens passaram a ser lutas épicas contra deuses e seus protetores. Mas, na minha opinião, isso não diminue a qualidade do roteiro. Ver, mesmo que rápido, os Santos de Bronze internados, Saori numa festa, Orphee levando flores para sua amada quebram o clima de "homens máquinas exterminadoras" que muitas vezes transborda no mangá.

 

Eu gosto do roteiro do clássico... Apenas os desenhos não me agradam (por isso ainda não comprei a série toda... Tenho apenas a Taizen e alguns mangás de Hades comprados numa promoção: leve 4 e page 1 *-*)

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No geral, eu considero a saga do Santuário bem superior no mangá (e alguém não?).

 

A primeira diferença que me vem na memória é justamente esse lance da correria. O anime fez várias pausas entras as lutas para acrescentar os fillers (Dócrates, Geist, etc.), o que mudou bastante o clima do mangá. Isso teve um lado bom, pois a gente pôde ver lados humanos dos cavaleiros, como Seiya alugando apartamento, os outros morando na mansão dos Kido, Hyoga dirigindo (???)...

Já no mangá os bronzeados não têm um segundo de descanso. Guerra Galáctica, Cavaleiros Negros e Cavaleiros de Prata são todos enfrentados imediatamente um após o outro.

Isso fica meio irreal, pq dá a sensação de que Seiya e Shiryu pularam do nível de "Bronzeado forte" para "tocar o sétimo sentido" em, sei lá, 3 dias.

 

Digo Seiya e Shiryu pq, no mangá, fica bem claro que os outros três (Shun, Hyoga e Ikki) estavam num nível bem acima deles no começo do mangá, aliás, já acima dos Cavaleiros de Prata. Já no anime Hyoga e Shun foram enfraquecidos consideravelmente, o que meio que quebrou uma lógica que eu acho que Kurumada tava tentando passar: os cavaleiros de nível Bronze e a maioria de Prata possuem golpes apenas físicos. Só os Prateados mais fortes (Misty, Shaina, etc.) é que são capazes de realizar "ataques cósmicos".

Essa evolução fica bem clara em Seiya e Shiryu, cujos golpes começam sendo só chutes e socos, mas depois se transformam em rajadas cósmicas quando eles superam os Prateados.

Mas como no anime Hyoga foi tratado como sendo mais fraco, ficou incoerente, já que desde o começo o Pó de Diamante era puro cosmo.

 

 

Um ponto que eu acho bem melhor no mangá é a relação dos Bronzeados com Atena. Foi ótimo ver eles cagando e andando pro fato de ela ser Atena quando ela contou isso para eles (sim, ela e não o mordomo sem noção como foi no anime).

Outra coisa foi a inserção de Shaka e Aiolia no começo da história, é sempre bom ver o autor utilizando elementos no começo que só vai vir a trabalhar bem depois. Passa pra gente a sensação de que ele já tem a história planejada (diferente, por exemplo, do pendante de Shun que nunca tinha aparecido aí de repente surgiu no Inferno como se sempre estivesse lá; ou de repente Hyoga encontrar seu parceiro de treinamento que nunca tinha sido mencionado).

 

 

Tem alguns outros detalhes que me agradam mais no mangá, como o flashback que Shun tem de sua infância após a luta com Afrodite; a inexistência do Cavaleiro de Cristal *-* (mas em compensação Ohko também não existe :/ ); a participação de Mu e seu humor negro nada sutil (um caixão? WTF?); a falta de enrolação na Casa de Sagitário, etc.

 

A única coisa que eu lamento mesmo dessa primeira parte foi a mudança radical de personalidade de Shiryu após a luta com Seiya. Antes ele era super chato, mas isso fazia ele ter um estilo próprio. Depois ele ficou tão genérico que me faz querer que a vaga dele no time principal tivesse sido ocupada por Jabu :/

 

 

p.s.; Falando agora do humor de Mu, lembrei da cena dele com Shiryu ("VOCÊ VAI TER QUE MORRER!!!") que é bem semelhante à de Hakurei com Yato. Cada vez mais acho que Atla na verdade é Mu e que esse humor peculiar foi herdado do convívio com Hakurei.

Editado por .access timeco.
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p.s.; Falando agora do humor de Mu, lembrei da cena dele com Shiryu ("VOCÊ VAI TER QUE MORRER!!!") que é bem semelhante à de Hakurei com Yato. Cada vez mais acho que Atla na verdade é Mu e que esse humor peculiar foi herdado do convívio com Hakurei.

 

Do modo que vc escreveu soa que LC veio antes do clássico, e não o contrário *-* Achei meio nonsense essa comparação, mas cada qual com os seus...

 

Mas, não quero começar a guerra de mil dias... Só acho desnecessário dizer que fulano hoje era sicrano no passado do LC, quando o clássico veio antes e todos os elementos foram estabelecidos neste (afinal, o assunto do tópico é o clássico, que existe sem o LC, que só co-existe pela existência do clássico O_o)

 

As "amarras", como bem citado pelo Access, são um trunfo do Kurumada. Mesmo que inicialmente coisas tenham sido jogadas a esmo, soltas como se não houvesse tanta importância (como o Aiolia, por exemplo, que só foi eleito Santo de Ouro de Leão depois de sua primeira aparição) no fim das contas, dá tudo certo.

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O que eu quis dizer é que Shiori criou Atla para ser Mu quando era criança e que ela teria feito a cena de Hakurei para estabelecer essa conexão com o que Atla/Mu viria a ser depois de adulto (e o post de abertura inclui nas funções do tópico comentar essas relações).

 

Mas faz bem em não começar a guerra dos 1000 dias. Dessa vez ela seria mais idiota e ridícula do que já é sempre.

 

 

Quanto às amarras, eu não sei se é um trunfo dele (é algo bastante utilizado em quase todos os mangás. Bleach, por exemplo, é até bem conhecido por isso), mas deu pra ver que ele realmente soube utilizar isso para criar uma coesão no enredo. Uma pena o anime não ter usado isso... se bem que pra mim não fez muita diferença, já que com 10 anos eu não tava muito ligado nessas coisas XP

O problema é que ele ainda não tinha planejado Poseidon e Hades ao que parece, e por isso os elementos trazidos nessas que remetem aos personagens (Isaak e o "YOURS FOR EVER") acabaram sendo meio que inseridos na marra.

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Quanto às amarras, eu não sei se é um trunfo dele (é algo bastante utilizado em quase todos os mangás. Bleach, por exemplo, é até bem conhecido por isso), mas deu pra ver que ele realmente soube utilizar isso para criar uma coesão no enredo. Uma pena o anime não ter usado isso... se bem que pra mim não fez muita diferença, já que com 10 anos eu não tava muito ligado nessas coisas XP

O problema é que ele ainda não tinha planejado Poseidon e Hades ao que parece, e por isso os elementos trazidos nessas que remetem aos personagens (Isaak e o "YOURS FOR EVER") acabaram sendo meio que inseridos na marra.

Nem tanto,

 

Não é pq um elemento que não foi mostrado anteriormente, deixe de existir em um outro ponto da série. O pingente do Shun e toda a história de Hades casou muito bem com a pureza exigida pelo Rei das Trevas. E Isaac, bem, ele foi dado como morto pelo Hyoga muito antes desse se consagram Santo. Não acharia interessante lamúrias do Cisne sobre um personagem que sequem tinha importância, até então, dentro do enredo.

 

O resto, são conjecturas...

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No geral, eu considero a saga do Santuário bem superior no mangá (e alguém não?).

Eu não.

 

E essa tão falada cena do Shaka com o Ikki não foi feita já de início no mangá. Quando já estavam praticamente em Virgem o Kurumada publicou ela como um Gaiden (acho que na Shounen Jump mesmo) e quando fizeram as versões compiladas, ele colocou esse capítulo no início. Não tinha como a equipe do anime fazer essa cena com o Shaka quando o Ikki se relembra da Ilha da Rainha da Morte nem se quisessem. Tentaram suprir esse contato que Ikki teria com o Shaka com o Ágora e o Shiva, mas como precisavam de algo mais extenso que só um flashback, colocaram discípulos dele mesmo. Por mim, tanto faz. Shaka podia ser apagado da existência de Cavaleiros como um todo que eu acharia lindo.

 

E pra mim esse negócio do caixão é outra tosqueira que fico bem contente de ter abolido do anime. Bem como as cartinhas da ressurreição dos Cavaleiros (puta trem imbecil). E eu não vejo problema do Kido ter falado pro Tatsumi ao invés da Saori mesmo, pra mim é seis por meia dúzia no fim das contas. E pro roteiro do anime faz mais sentido a Saori não saber que ela era mesmo a Atena até a hora certa e blábláblá.

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Pessoal só lembrando que a história do Shakka encontrando o Ikki foi uma inserção posterior,saiu como uma side story do Ikki quando o mangá na Jump tava bem adiantado,só que no encadernado foi inserido antes *-*

 

Sobre a fase santuário,tirando fato do Mitsumasa ter 100 filhos a história é bem mais crível que no anime.Querem um exemplo?

 

A desculpa pro Grande Mestre mandar matar os cavaleiros de bronze por lutarem por interesses pessoais,remetendo ao discurso do Grande Mestre ao final da luta contra o Cássios.

 

Tava até debatendo com o Shin em outro fórum sobre isso XD No anime os cavaleiros do santuário eram no mínimo extremamente autistas para seguirem as ordens do Arles.

 

Logo no início dos fillers (Dócrates,Gisty,etc) ele manda cavaleiros realizarem vários atentados terroristas,quase polui o oceano e força pobres trabalhadores russos a construírem uma pirâmide de gelo *-*

 

Se bem que mesmo toscos ,esses episódios são legais *-*

 

Ah,e não que me importe já que sou fã do Seiya :rolleyes: Mas o mangá é bem menos pucha saco dele que o anime.Até a ajuda do cosmo do cosmo de Shun/Hyoga/Shiryu pro Seiya contra Iki foi justificável,ele lutava sem armadura.

 

E bem lembrando o lance do nível do Hyoga e do Shun.Depois de Cavaleiros negros o Hyoga (como o Shun tb) virou sidekick restolho,suando pra vencer o Babel (sendo que no mangá o vence com absurda facilidade) e sendo jogado num penhasco pelo dante,o Dante.Meu deus...

 

Sem conter o olé que levou da Shina no mesmo dia:lol:

 

O problema é que ele ainda não tinha planejado Poseidon e Hades ao que parece, e por isso os elementos trazidos nessas que remetem aos personagens (Isaak e o "YOURS FOR EVER") acabaram sendo meio que inseridos na marra.

De fato,logo na primeira edição é dito que os inimigos de Atena eram Ares,os Gigantes e Poseidon.

 

Foi só nas doze casas que se estabeleceu a "escadinha" Poseidon,Hades e Zeus a partir da célebre frase do Saga.Mas ficou legal as referências ocultas sobre o "verdadeiro inimigo de Atena" na saga de Poseidon,fazendo parecer ao menos que tudo estava se encaixando.

 

 

Um ponto que eu acho bem melhor no mangá é a relação dos Bronzeados com Atena. Foi ótimo ver eles cagando e andando pro fato de ela ser Atena quando ela contou isso para eles (sim, ela e não o mordomo sem noção como foi no anime).

Cara,quando li isso em 2001 eu me senti vingado.Quando tinha assitido o filme do Abel fiquei puto com a atitude da Saori (mesmo que de fingimento),maldita ingrata :angry:

 

 

A primeira diferença que me vem na memória é justamente esse lance da correria. O anime fez várias pausas entras as lutas para acrescentar os fillers (Dócrates, Geist, etc.), o que mudou bastante o clima do mangá. Isso teve um lado bom, pois a gente pôde ver lados humanos dos cavaleiros, como Seiya alugando apartamento, os outros morando na mansão dos Kido, Hyoga dirigindo (???)...

Eu achei essas adições sensacionais,pois ajudava a humanizar os personagens e tb por que eram fillers dentro da saga,o que sempre é menos cansativo que temporadas inteiras de "material extra" (o que sempre é lixo,vide Asgard e o final do anime de Samurai X).

 

Uma outra coisa que Kurumada imediatamente abandonou foi os cartõezinhos,imagina derrota o inimigo e dexa o cartãozinho em cima

Agora já sabemos de onde o Gambit tirou a idéia :lol: O Kurumada tinha muida idéia tosca nessa época,a série ainda tava se estabelecendo:quem não esquece do Shiryu jogando o escudo como um disco nos corvos,surreal :lol:

 

 

Mas devo destacar que o anime melhorou tb muitas coisas,as lutas ficaram anos luz mais emplogantes,o visual das armaduras.Sem contar que o Kurumada também adaptou alguns conceitos,influenciou e foi influienciado pela animação.

 

No fundo eu não vejo grande distinção entre os dois;ambos se completam pois foram feitos na mesma época e formam a série clássica.

 

E eu não vejo problema do Kido ter falado pro Tatsumi ao invés da Saori mesmo, pra mim é seis por meia dúzia no fim das contas. E pro roteiro do anime faz mais sentido a Saori não saber que ela era mesmo a Atena até a hora certa e blábláblá

Acho que nem é uma questão de um ser melhor ou pior.Os responsáveis pelo script do anime tavam trabalhando ao mesmo tempo que o Kurumada no mangá,e ela no início Saori aparecia muito pouco,eles trabalharam no escuro ao desenvolver a personalidade dela.

 

 

Saori não saber que era Atena combina com a personalidade e atitudes no anime,mudando sua personalidade aos poucos (o que os fillers,fizeram muito bem).

 

No mangá ela saber sua real identidade naquel momento faz todo o sentido,pois a personalidade dela na guerra galática era bem dúbia em relação a do anime.Não vemos os pensamentos dela,não sabemos se ela tá só preocupada com a armadura de ouro ou com a situação dos cavaleiros (tem uma cena no mangá 6 nacional que ilustra isso).

 

Mas uma coisa legal dessa abordagem do Kurumada é que não colca Atena somente como a "donzela a ser resgatada"ela toma uma atitude ativa:a guerra galática foi um plano dela pra fazer o Saga sair das sombras,mostrar suas intenções.

 

Ela só não esperava a rebelião do Ikki,sempre ele ;)

Editado por WAN
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No anime os cavaleiros do santuário eram no mínimo extremamente autistas para seguirem as ordens do Arles.

 

Logo no início dos fillers (Dócrates,Gisty,etc) ele manda cavaleiros realizarem vários atentados terroristas,quase polui o oceano e força pobres trabalhadores russos a construírem uma pirâmide de gelo *-*

 

Se bem que mesmo toscos ,esses episódios são legais *-*

Na moita. Os caras saem gritando "Pela honra do Mestre Arles" só entre eles que foram mandados SEKRETOS e ESKONDYDOS foderem com determinadas partes do mundo. Quando algum Cavaleiro reconhecido pela Ordem do Santuário ia dar bandeira e poder foder com o esquema do Arles de fazer tudo na surdina, ele deu no pé.

 

Pra mim o único problema mesmo é essa parte de construir a pirâmide de gelo, PRA QUÊ? Mas a última frase diz tudo, eu tô assistindo pra me divertir, e isso dá pra relevar porque o conjunto da obra compensa. Como pequeno petiz eu curti amarradão e não sou barbado procurando sarna pra me coçar ou cortando meus pulsos por causa da CRONOLOGIAAAAARGGGH, a COEEEERÊNCIAAARRRGH o mangá não tem furooooorrrrghs.

 

No fundo eu não vejo grande distinção entre os dois;ambos se completam pois foram feitos na mesma época e formam a série clássica.

A rigor seria isso.

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@WAN

Eu não acho que Hyoga tinha que ficar chorando a morte de Isaak. Mas ele poderia ter lembrado dele quando foi derrotado em Libra. Ou uma menção a ele nas lutas contra Camus.

Isaak pode não ter relevância nenhuma pro enredo, mas foi o grande amigo de Hyoga que "morreu" por ele. Pra vida dele, Isaak tinha MUITA relevância, tanto que ele ficou bem abalado ao encontrá-lo.

O fato de ele não ter sido citado nunca, nem de leve, nem insinuado não condiz muito bem e deixa claro que Kurumada só inventou ele em cima da hora.

 

Eu não.

Ele não! :O..... freak ¬_¬

 

E essa tão falada cena do Shaka com o Ikki não foi feita já de início no mangá. Quando já estavam praticamente em Virgem o Kurumada publicou ela como um Gaiden (acho que na Shounen Jump mesmo) e quando fizeram as versões compiladas, ele colocou esse capítulo no início. Não tinha como a equipe do anime fazer essa cena com o Shaka quando o Ikki se relembra da Ilha da Rainha da Morte nem se quisessem. Tentaram suprir esse contato que Ikki teria com o Shaka com o Ágora e o Shiva, mas como precisavam de algo mais extenso que só um flashback, colocaram discípulos dele mesmo. Por mim, tanto faz. Shaka podia ser apagado da existência de Cavaleiros como um todo que eu acharia lindo.

 

FARSANTES!!! :O

 

E pra mim esse negócio do caixão é outra tosqueira que fico bem contente de ter abolido do anime. Bem como as cartinhas da ressurreição dos Cavaleiros (puta trem imbecil). E eu não vejo problema do Kido ter falado pro Tatsumi ao invés da Saori mesmo, pra mim é seis por meia dúzia no fim das contas. E pro roteiro do anime faz mais sentido a Saori não saber que ela era mesmo a Atena até a hora certa e blábláblá.

Meu problema não é ter sido Tatsumi, mas sim ela precisar de alguém pra dizer isso pra ela. Eu esperaria mais de uma deusa.

 

 

 

p.s.: uma coisa que eu esqueci: Ikki ser motivado pelo ódio contra o pai e seu sangue. Gostei disso. E ao contrário do mundo inteiro, gostei do lance dos filhos de Kido.

Como explicar alguém com 100 filhos? Simples: o cara era podre de rico!!! PODRE DE RICO!!! Até eu daria praquele velho se conseguisse embuchar depois e usar isso para conseguir pensão *-*

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Ele não! :O..... freak ¬_¬

Ui ui ui ui! Sou um CDZ Freak! Que chique!

Meu problema não é ter sido Tatsumi, mas sim ela precisar de alguém pra dizer isso pra ela. Eu esperaria mais de uma deusa.

E eu esperaria mais de uma deusa do que ser abatida por uma flecha de um cavaleiro de prata quando deuses da mesma estatura que ela redirecionam os golpes dos oponentes sem nem fazer força, e até uns anjos também fazem isso. Mas está tudo bem, eu não sou tão exigente.

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A primeira diferença que me vem na memória é justamente esse lance da correria. O anime fez várias pausas entras as lutas para acrescentar os fillers (Dócrates, Geist, etc.), o que mudou bastante o clima do mangá. Isso teve um lado bom, pois a gente pôde ver lados humanos dos cavaleiros, como Seiya alugando apartamento, os outros morando na mansão dos Kido, Hyoga dirigindo (???)...

Já no mangá os bronzeados não têm um segundo de descanso. Guerra Galáctica, Cavaleiros Negros e Cavaleiros de Prata são todos enfrentados imediatamente um após o outro.

Isso fica meio irreal, pq dá a sensação de que Seiya e Shiryu pularam do nível de "Bronzeado forte" para "tocar o sétimo sentido" em, sei lá, 3 dias.

 

Pra mim esse é o grande pecado dessa fase. Não há um 'trabalho' para evoluir o poder de combate dos Cavaleiros de Bronze ou ao menos uma explicação mais detalhada de como eles realizam seus 'milagres'. Por isso disse num dos tópicos sobre LC que a 'enrrolação' tambémé necessária ao roteiro.

 

Digo Seiya e Shiryu pq, no mangá, fica bem claro que os outros três (Shun, Hyoga e Ikki) estavam num nível bem acima deles no começo do mangá, aliás, já acima dos Cavaleiros de Prata.

 

Bem acima, eu diria. Hyoga derrota Babel com um único golpe! *-* Uma pena, os Cavaleiros de Prata poderiam ser bem melhor aproveitados do que foram, tanto no anime quanto no mangá.

 

Um ponto que eu acho bem melhor no mangá é a relação dos Bronzeados com Atena. Foi ótimo ver eles cagando e andando pro fato de ela ser Atena quando ela contou isso para eles (sim, ela e não o mordomo sem noção como foi no anime).

 

Verdade, além de mostrar uma Saori um tanto diferente da que vemos no anime.

 

A única coisa que eu lamento mesmo dessa primeira parte foi a mudança radical de personalidade de Shiryu após a luta com Seiya. Antes ele era super chato, mas isso fazia ele ter um estilo próprio. Depois ele ficou tão genérico que me faz querer que a vaga dele no time principal tivesse sido ocupada por Jabu :/

 

Coisa que eu nunca entendi. O Jabu como rival do Seiya no grupo de protagonistas seria sensacional, uma pena o Kurumada não ter pensado nisso. Acho que ia ficar semelhante a relação entre Ichigo e Renji em Bleach.

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p.s.: uma coisa que eu esqueci: Ikki ser motivado pelo ódio contra o pai e seu sangue. Gostei disso. E ao contrário do mundo inteiro, gostei do lance dos filhos de Kido.

Como explicar alguém com 100 filhos? Simples: o cara era podre de rico!!! PODRE DE RICO!!! Até eu daria praquele velho se conseguisse embuchar depois e usar isso para conseguir pensão /evil

 

HUAHAUAHUAHUAHUAHUAHUAHUAHUA putz, tinha que ser seu esse comentário... o melhor do tópico! *chora de rir aqui*

 

Nossa, não entendo porque o povo não gosta de asgard... é minha segunda saga preferida depois do santuba... inclusive um dos maiores choques da minha vida foi quando eu descobri que era um filler e que não tinha no mangá 8-0

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Bom, não sei se tá rolando um padrão nas avaliações, mas vou fazer do meu jeito e da maneira mais resumida que eu conseguir.

 

O mangá começa bem simples, em todos os sentido, mas é bem legal de se ler. Os personagens são apresentados e temos um mangá de ringue, no estilo RNK. A coisa melhora quando chega Ikki e os clones dos cavaleiros de bronze: Os cavaleiros negros. Aí já temos o primeiro....furo? Não chamaria de furo, mas a primeira "goela" de Masami. Pra que criar personagens tão parecidos assim? Seguindo... Ikki é derrotado e temos a aparição dos cavaleiros de prata que eu acho MUUUUUUUUUUITO melhor no mangá. Misty arregaça a armadura de Seiya e Asterion simplesmente esmigalha ela. Isso dá mais impressão que os prateados são fortes, ao contrário do anime. Temos a revelação que Saori é Atena e é legal o descaso que os cavaleiros fazem, mas logo depois Seiya salva a deusa e rola uma cena e falas bem emocionais, o que não condiz com o descaso visto um pouco antes.

Logo após isso tudo temos os cavaleiros de ouro. Lembro-me que estava muito empolgado para ler essa parte no mangá, mas foi um tiro no pé. Que decepção! Algumas partes são melhores que no anime e posso citar o final da luta de Afrodite e Shun, os flashbacks que rolam na luta de Camus com Hyoga, a subida de Ikki encontrando os cavaleiros de bronze e, pra terminar, a luta de Seiya/Ikki contra Saga e as muitas revelações/flashbacks que rolam nessa parte. Esse final é excelente, tirando o "gasparzinho" que sai de Saga, a coisa mais sem sentido do mundo. Furo? Encarem como quiser...

 

Analisando o mangá apenas na fase Santuário eu posso citar algumas coisas como vantagens acima do anime:

 

- Não há tantos furos ou "goelas" como no anime. Coisas como Ikki falar "se eu estivesse com minha armadura..." ou Hyoga dirigir não existem aqui, o que é ótimo! Sem falar que não existem aqueles lixos como Cristal e cia. Dócrates e os cavaleiros fantasma eu nem reclamo porque pelo menos são engraçados 8-0

 

- A parte de prata é muito melhor, apesar de rápida. Até o começo é excelente, com Mu os enganando com os cavaleiros negros.

 

- Mu, MUUUUUUITO melhor no mangá do que é no anime.

 

- SAGA, MUUUUUUUUUUUUITO²²²² melhor no mangá do que é no anime.

 

- A explicação do porquê a armadura de ouro de Sagitário tinha aquela forma retardada no começo da série. Muito válida, diga-se.

 

_____________________

 

De resto eu prefiro o anime, apesar dos pesares. Curto demais o mangá, mas é inegável que sou fã de SS por causa do anime e a fase "Santuário" (doze casas) é muito boa em anime, com muita emoção e com alguns personagens bem melhores lá (Milo e Shura que digam!). Sem dizer de algumas lutas (Shaka x Ikki, por exemplo) que são muito melhores no anime.

 

Quanto ao fato de Mitsumasa ser pai de todo mundo, prefiro que ele não seja. Achei bem babaca isso, de verdade.

 

Enfim, é isso.

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O mangá começa bem simples, em todos os sentido, mas é bem legal de se ler. Os personagens são apresentados e temos um mangá de ringue, no estilo RNK. A coisa melhora quando chega Ikki e os clones dos cavaleiros de bronze: Os cavaleiros negros. Aí já temos o primeiro....furo? Não chamaria de furo, mas a primeira "goela" de Masami. Pra que criar personagens tão parecidos assim?

 

Olha, acho que para a época em que a história foi escrita, década de 80, acho que o Kurumada usou o lance da aparência idêntica como recurso para mostrar que os Cavaleiros Negros eram espécies de contra-partes dos Bronzeados. Ficava mais fácil pro leitor da época identificá-los assim por conta da aparência, além do mais, o próprio Kurumada chama atenção para aparência deles quando o Shun é atacado pelo Cisne Negro.

 

 

Quanto ao fato de Mitsumasa ser pai de todo mundo, prefiro que ele não seja. Achei bem babaca isso, de verdade.

 

Enfim, é isso.

 

O fato dele ser pai de 100 crianças é complicado mesmo, mas os desdobramentos que seguem a partir disso são ótimos. Como Access bem disse sobre a revolta do Ikki e, em menor grau, do próprio Seiya o que justifica sua postura contra a Saori (que também é bem melhor no mangá que no anime). Pena que o Kurumada não levou isso adiante e preferiu fazer com que ambos se 'apaixonasem' logo após isso.

 

Outra coisa que o anime cortou, e observando alguns fatos recentes eu até concordo com isso, foi a extrema violência do mangá. Além dos barris de sangue derramado, as mutilações eram comuns na série. A mais 'interessante' pra mim foi o Nachi ser totalmente despedaçado pelo Ikki, mesmo que fosse em forma de ilusão. O Lobo tem seus quatro membros decepados, depois seu tronco explode (e o Kurumada mandou muito bem nessa cena, desenhando direitinho todos os órgãos do Nachi pulando pra fora) e termina com acabeça decepada!!! /rox

 

Algumas cenas foram mantidas, como Seiya cortando a orelha do Cassius, mas outras foram alteradas, como o Cisne Negro arrancando o 'patinho' do seu elmo e não o olho direito como era originalmente.

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Nossa, estou impressionada com a memória de vocês! Eu assisti ao anime há uns 14 anos atrás e li os mangás nem sei quando, e não lembro das diferenças, lembro que tinham, mas não sei mais qual era a do anime e qual era a do mangá. o.o

Ou tenho a memória ruim ou a de vocês é maravilhosa!!! >.

Enfim, lendo vocês me deu vontade de reler e rever...

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Nossa, estou impressionada com a memória de vocês! Eu assisti ao anime há uns 14 anos atrás e li os mangás nem sei quando, e não lembro das diferenças, lembro que tinham, mas não sei mais qual era a do anime e qual era a do mangá. o.o

Ou tenho a memória ruim ou a de vocês é maravilhosa!!! >.

Enfim, lendo vocês me deu vontade de reler e rever...

 

Heheheheheh, eu tava nessa mesma situação. Aí eu comecei a reler o mangá com mais atenção e fui descobrindo coisas, principalmente sobre o roteiro original do Mestre, que me passavam despercebidas. Reler os mangás originais hoje está me fazendo enxergar a história com outros olhos.

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