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Saint Seiya - MIDDLE AGE. Cap. 83: Uma Pedra.... pg 67


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Apesar da eternidade li os três ultimos capítulos, tio Hiyuuga. O próximo sai essa sexta?

 

Olha, continuo gostando da sua escrita, seja quanto aos diálogos, seja quanto aos combates. Achei que a luta entre Tabatha e Andrus iniciou-se cedo demais, poderia ter havido um pouco mais de detalhamento quanto as motivações dos antagonistas, de todo modo foi bom. Po´rém, as vezes há um certo padrão nas suas lutas que poderiam ser evitados...enfim, continuo lendo o/

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Apesar de Piotr sentir a dor do seu adversário, mostrou a sua versão da realidade face à ilusão do Lord Marina.   O capítulo mostrou que o Cavaleiro de Cefeu viveu para proteger as futuras gerações sa

Capítulo lido e saiba que gostei muito dele.

 

As suas descrições de lutas são muito boas, assim como o que acontece durante elas.

 

Gostei dos insultos que Tabatha fez para Andrus e da aparição de Ajax.

 

Abraços! ^^

 

Menta, valeu. Ajax e Andrus é o foco dessa primeira parte e... Bem, ele é vilão clichê :lol:

 

 

A batalha entre Tabatha e Andrus se encaminhava para um final bastante interessante, mas, certamente, o derradeiro inimigo do Erinie deve ser Ájax, o qual, mais uma vez, foi motivado por seu lado passional. Portanto, no próximo capítulo, ocorrerá o início de um grande confronto.

 

Muito obrigado, Yuusha.

 

Continue conosco.

 

 

Apesar da eternidade li os três ultimos capítulos, tio Hiyuuga. O próximo sai essa sexta?

 

Olha, continuo gostando da sua escrita, seja quanto aos diálogos, seja quanto aos combates. Achei que a luta entre Tabatha e Andrus iniciou-se cedo demais, poderia ter havido um pouco mais de detalhamento quanto as motivações dos antagonistas, de todo modo foi bom. Po´rém, as vezes há um certo padrão nas suas lutas que poderiam ser evitados...enfim, continuo lendo o/

 

Oi Pedro. Obrigado por ler.

 

Pedro, o foco desse arco não é Tabatha e Andrus, mas sim, ele e Ajax. O combate dos dois nem "aconteceu" de verdade, porque Alecto estava esperando, desde o começo, a chegada de Capricórnio. Em suma, não havia muito o que aprofundar ali: Aries foi destruir os Erines e Ajax chegou para se intrometer rss

 

Pedro, por favor, pode me contar que padrão é esse? Criticas são muito bem vindas quando nos fazem melhorar... Só adianto que o proximo arco vai ser mais agitado e com o retorno de Stallion, que faz muita falta.

 

Abraço.

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Enfim lí os episódios mais recentes.

 

Andrus ainda não me desce bem como vilão. Está certo que ele é "malvadão", mas ainda assim vejo ele muito artificializado. Mas vamos ver...

 

Estou curioso com os outros dois Erinies, mas gostei da barreira prévia instalada na mansão, durante a luta de Tabatha contra Andrus.

 

Ajax se intrometendo era meio que previsível, quero saber como ele vai se livrar do xadrez dessa vez. =P

 

A Revolta está legal, mas não escondo que a Harmatimachia me animava bem mais, mas vamos ver. o/

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Enfim lí os episódios mais recentes.

 

Andrus ainda não me desce bem como vilão. Está certo que ele é "malvadão", mas ainda assim vejo ele muito artificializado. Mas vamos ver...

 

Estou curioso com os outros dois Erinies, mas gostei da barreira prévia instalada na mansão, durante a luta de Tabatha contra Andrus.

 

Ajax se intrometendo era meio que previsível, quero saber como ele vai se livrar do xadrez dessa vez. =P

 

A Revolta está legal, mas não escondo que a Harmatimachia me animava bem mais, mas vamos ver. o/

 

O problema é que perdi os originais da Revolta e não tenho como voltar com ideias. Reescrever é dose, nada acontece como gostaria, além de estar tendo pouco tempo e inspiração. Admito que está aquém do que poderia, mas quando a Invasão Marina acontecer, já que não está nada previamente escrito para se perder, e alguns conhecidos voltarão, o negócio tende a ser bem melhor.

 

Valeu a sinceridade.

 

Abraço.

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SAINT SEIYA MIDDLE AGE

 

Revolta Erinie

 

Capítulo 35: Laços e Verdades

 

 

Tabatha de Áries foi ao encontro de Andrus, antigo aspirante à Cavaleiro de Ouro de Capricórnio, a fim de deter sua ambição e salvar o mundo, que jaz sob o efeito de um misterioso cosmo que trás desgraças e catástrofes. A lemuriana acabou por menosprezar o poder do ex-companheiro, que se mostrou terrivelmente poderoso, mas nada que fosse impossível para ela, mesmo ele tendo conseguido anular o Muro de Cristal, a técnica de defesa mais forte conhecida pelos Cavaleiros da Confraria de Athena. Em luta aberta, Áries e Alecto mediram forças com seus golpes mais destrutivos, o Stardust Revolution e o Nocturnal Havoc, cujo saldo acabou sendo desfavorável a amazona por conta do cosmo impregnado no local, que acabou somando-se ao de Andrus e criando uma explosão terrível que arremessou a Guerreira de Ouro para fora dos limites da mansão.

 

Andrus veio até ela e o combate iria se reiniciar, mas uma mão permeada de cosmo, em forma de lâmina e brilhando como uma, pousou ameaçadoramente sobre o pescoço de Alecto, parando o confronto. Agora, Tabatha mal acredita em seus olhos, pois, ao invés de se sentir aliviada, o sentimento que a toma é a maior e mais intensa dúvida.

 

Sicília - Atual Itália.

 

- Ájax. – Sussurra Tabatha recuando um passo para trás.

 

- Ora, ora. Pensei que você não viesse mais, Ájax. – Sorri diabolicamente Alecto enquanto solta os cabelos de Áries e conserta sua postura.

 

- Desculpe a demora, Andrus.

 

- Antes tarde do que nunca, Ájax... Antes tarde do que nunca.

 

- Ájax? O que faz aqui? O Grande Mestre ordenou...

 

Capricórnio estica a mão para, com os dedos indicador e médio, ajeitar os cabelos de Tabatha que estão caídos sobre seu rosto. Com extrema ternura, o jovem Cavaleiro deixa a Amazona sem palavras, ainda mais, por conta do leve sorriso que dispensa.

 

- A-Ajax...

 

- O Mestre permitiu minha vinda. Além do que, é comigo que Andrus tem contas a acertar, não é Andrus?

 

- Com certeza – Responde sorrindo Alecto, sentando-se em uma pedra.

 

- Vá, Tabh. Eu te alcanço logo.

 

- Não... Que história é essa de que o Mestre te permitiu vir? Acha que sou idiota, Ájax? Você desobedeceu a uma ordem expressa do Patriarca seu idiota – Diz Tabatha socando o ombro de Capricórnio, que pende o corpo perdendo, por um segundo, o equilíbrio.

 

- Tabh, escute...

 

- Não, cala a boca... Você não deveria estar aqui e...

 

- E o que? Enquanto perde tempo com Andrus o mundo continua sofrendo por conta dessa noite terrível. O que é mais importante, Amazona de Ouro da Casa de Áries, o mundo ou a sua opinião?

 

- Do que... Do que está falando? – Surpreende-se a Amazona.

 

- Vá logo. Eu cuido dele... Há uma barreira em volta da mansão, a mesma que redirecionou seu cosmo, mas sei que você pode destruí-la... Vamos, vá logo.

 

- Seu cretino, sabe o que vai acontecer com você por ter desobedecido e...

 

- Eu sou um Cavaleiro de Ouro e vou lutar por aquilo que eu acredito. Se depois dessa missão eu tiver que pagar com minha vida, que assim seja. Mas agora, não me tire o direito de ser aquilo para qual eu fui treinado: Um Cavaleiro de Athena.

 

A Amazona se cala. Não há mais nada a ser dito, não quando a razão implícita nas palavras de Ájax são mais eloqüentes do que qualquer racionalização. No fundo, se fosse o contrário, ela mesma estaria aqui nesse instante, lutando, combatendo e sendo o que ambos são em seus íntimos: Santos da deusa.

 

Sem nada dizer, Tabatha volta sua atenção para a sinistra mansão adiante, correndo até ela e deixando para trás dois guerreiros que viu crescer. Um se tornou o que há de pior no ser humano, o outro, um Cavaleiro de Athena... E é exatamente nisso que a jovem Lemuriana coloca todo o seu coração e confiança: No Cavaleiro de Athena.

 

- Nem tente detê-la. – Ordena Ájax erguendo o punho.

 

- Eu? Para que? – Debocha Andrus em sua resposta – Adoraria acabar com aquela aberração, mas estou mais interessado em te surrar como sempre fiz.

 

- Me atacando à traição? – Rebate o Cavaleiro.

 

- Desculpa de cego é muleta, Ajax – Ironiza o Erinie – A propósito: A Armadura de Capricórnio cai bem em você, mas esse dourado excessivo é nauseante.

 

- O que é essa coisa que está vergando, Andrus?

 

- A Dirae... A couraça que deusa Nix nos deu. Essa armadurinha não é nada diante da Dirae.

 

- Nix? Você vendeu sua alma para a deusa da noite e das trevas?

 

- E qual é o problema? Você vendeu a sua para Athena... No fundo, somos iguais quanto a “vender alma”.

 

- Nunca. Eu sou um Cavaleiro de Athena e...

 

- Ah, cale a boca cretino. Não importa se você concorda ou não, não viemos aqui para discutir religião, não é?

 

- Não... Eu vim para conversar.

 

- O que? Está de brincadeira? Que você é um idiota eu sei desde o primeiro dia de treinamento, mas dessa vez você me surpreendeu.

 

- Andrus, você foi treinado para ser um Cavaleiro de Athena. É impossível que sua raiva pelo mestre tenha te cegado para nosso ideal e...

 

- Ideal?

 

- Sim. Nós dois queríamos a mesma coisa.

 

- Se você disser algo tão estúpido quanto “proteger o mundo” eu vomito.

 

- O que?

 

- Desde que saí da Irlanda para treinar com o Mestre, tudo o que eu queria era poder, Ájax. Os fracos têm que ser exterminados, afinal, qual a função de uma criatura que não pode se proteger sozinha?

 

- Do que... Do que está falando...

 

- O ser humano é o único que tem essas idéias estapafúrdias de “proteger”. Na natureza, apenas o mais forte e apto sobrevive e se torna ainda mais forte. Velhos, doentes, idiotas... Todos servem de alimento para os mais capazes.

 

- Não. Não é assim.

 

- É claro que é. E se Athena diz o contrario do que a Natureza prega, adivinha quem é a errada? Mas como eu sei que você é burro demais para entender, vou te mostrar uma força da natureza ao vivo...

 

O cosmo de Andrus explode novamente. A aura carmesim que envolve o ambiente agride fisicamente Ájax, que se vê recuando sem controle por conta da intensidade do poder de Alecto. A imagem de uma criatura negra alada se forma atrás do Erinie, cujo sorriso desaparece em meio ao brilho rubro do cosmo e as chamas escarlates que surgem como que provindas do nada. Capricórnio ergue os punhos para se proteger, mas a pressão o detém.

 

A Vingança Incessante abre as asas:

 

- NOCTURNAL HAVOC

 

O vórtice de cosmo e chamas atinge Ájax, que é arremessado contra um morro a cento e noventa metros de onde estava. Tamanho a intensidade do Nocturnal Havoc que o cavaleiro acaba sendo cravado na rocha, soterrado, enterrado como um indigente esquecido. Um desmoronamento acontece, destruindo por completo o pequeno outeiro, fazendo com que uma nuvem de poeira se eleve na noite escura. Sozinho nas cercanias da mansão, Andrus de Alecto apenas olha como se aquilo fosse a coisa mais natural do mundo, algo corriqueiro e plenamente comum.

 

- Força da natureza – Sorri Alecto voando a quatro centímetros do chão.

 

Entretanto, antes que possa lograr êxito de si mesmo, Andrus sente um cosmo crescente e impressionante. Contrariando a própria lógica de sua personalidade, Alecto pousa e pende o corpo para frente, em claro sinal de descrédito, surpreso pelo poder que emana de onde deveria estar um moribundo.

 

- Mas... O que é isso...

 

Uma imensa torrente de energia lança as milhares de toneladas de rocha para o ar. Todas elas se desintegram na dourada luz que a permeiam... Os pedaços maiores são lacerados, transformando-se e pó, aumentando a nuvem de poeira e sedimentos que são envolvidos em um tornado de luz ascendente, transformando a antiga colina destruída em um altar simples, uma planície, onde, de pé, braços abertos e silenciosamente, o Cavaleiro de Ouro controla os fenômenos com seu cosmo, erguendo o braço direito acima da cabeça e golpeando ao ar, semelhantemente a uma espada, dando fim a tudo com seu golpe, cortando o ar, luz, rochas e o próprio cosmo que emanou.

Capricórnio Ájax usa a técnica herança sagrada da décima casa do zodíaco, a prova definitiva e irrefutável que ele é o escolhido divino para vergar a Armadura de Ouro. A espada sagrada:

 

- EXCALIBUR

 

Tamanha a surpresa de Alecto que ele só tem tempo de dar um rápido passo para o lado, evitando ser atingido pelo golpe, mas, não totalmente: Parte da asa direita da Dirae da Vingança Incessante é lacerada, caindo no chão. Andrus sua nervosamente quando vê Ájax vindo em sua direção, sério, concentrado; com a mão brilhando por conta da técnica, a espada lendária de qual ele só ouvira falar nos treinamentos. Quando ele a dominou? Isso é impossível... O mestre ensinou o controle de energia maciça de cosmo, de onde ele pôde refinar e criar seu Nocturnal Havoc, então, como isso é possível? E a Dirae? A proteção definitiva foi destruída com apenas UM golpe.

 

Imperdoável. Inadmissível... Intolerável.

 

- Ájax... – Murmura o Erinie por entre os dentes, sangrando pelo canto da boca, tomado de ódio.

 

- O que foi? Achou realmente que essa técnica básica iria fazer alguma diferença? – Responde Capricórnio andando em direção a Alecto, parando a vinte metros do antigo companheiro.

 

- A Dirae... Você...

 

- O que tem? Você não disse que ela era a “Proteção Definitiva” ?

 

- DESGRAÇADO

 

Andrus ataca. A distancia entre os contendores é percorrida em segundos, dado a velocidade absurda do antigo aspirante à Armadura de Capricórnio. Dessa vez, é Ájax quem se surpreende com a rapidez e ferocidade do ex-companheiro, que soca o rosto do Cavaleiro, fazendo com que sua cabeça penda para o lado, segurando-o pelos ombros, girando o corpo e golpeando seu abdome com o joelho. Em seguida, as costas com as mãos, na forma de martelo, explodindo o golpe junto de cosmo, criando uma pequena cratera com o impacto do corpo de Ájax e o poder usado.

 

O Cavaleiro sente o gosto de ferro em sua boca misturado a terra, tenta levantar, revidar, mas Alecto é novamente mais célere em sua reação, empurrando o corpo de Capricórnio contra a terra com as duas mãos, invocando novamente seu absurdo cosmo rubro, envolvendo por completo o Santo de Athena com outra mostra de seu poder.

 

- Morre desgraçado: NOCTURNAL HAVOC

 

A imensa esfera carmesim abraça o corpo de Ájax, aumentando a profundidade e diâmetro da cratera, explodindo em seguida como a um vulcão, expelindo o corpo de Capricórnio envolto em centenas de raios rubros, subindo descontroladamente aos céus, somente para ser seguro novamente por Alecto, que agarra, com as mãos, logo abaixo dos ombros, na parte onde a Armadura de Capricórnio não protege, o começo do úmero, antes da proteção do braço, apertando, com os dedos envoltos na energia carmesim de chamas que representa a selvageria de seu cosmo.

 

Ájax mal consegue vociferar alguma coisa, totalmente dominado pelos golpes do antigo amigo.

 

- An... Andrus...

 

- Onde está seu poder agora, cretino? ONDE?

 

- Andrus... Pare... Você... Você é um aluno do mestre...

 

- NÃO ME FAÇA RIR

 

Alecto aperta com toda sua imensa força a parte descoberta da Armadura de Capricórnio, quebrando os úmeros de Ájax, logo abaixo do tubérculo menor, no colo cirúrgico. A dor é terrível, o grito de Ájax ecoa pela noite.

 

- Arrrrrraaaaaaaaaagggggggggggggggghhhhhhhhhhhh

 

Como dois meteoros, Capricórnio e Alecto caem na terra, criando uma outra fenda, menos profunda, mas com um maior diâmetro de largura. Ájax treme. Os braços sem controle motor após ter os ossos que os sustentam quebrados. A boca sangra intermitentemente, assim como os olhos demoram a focar na imagem do antigo companheiro, que agora verga a Dirae da Vingança Incessante, Andrus de Alecto.

 

- Vingança Incessante – Grita Alecto enquanto estapeia Capricórnio

 

Outro tapa.

 

- Vingança Incessante - Repete

 

Mais outro

 

- Vingança Incessante – Insiste cuspindo em Ájax.

 

Outro

 

- Vingança Incessante... VINGANÇA INCESSANTE.

 

- A-And... Andrus...

 

- CALE A BOCA. EU SOU A VINGANÇA INCESSANTE... ERA EU QUEM DEVERIA VERGAR ESSA ARMADURA, NÃO VOCÊ.

 

- P-Por... Por favor... Ainda... Ainda há tempo...

 

- Tempo de que? Eu vi sua sagração como Cavaleiro. De longe, mas eu vi... Era para ser a MINHA sagração. EU venci aquela luta porque você é FRACO.

 

- O Me-Mestre... Ele...

 

- CALE A BOCA – Grita Andrus esmurrando Ájax – Aquele velho desgraçado nunca nos mostrou o próprio rosto, NUNCA. Nos tratava como porcos... E sabe o que eu fiz, Ájax?

 

Alecto puxa Capricórnio pela Armadura, aproximando-o de si, erguendo a palma da mão e a abrindo diante do rosto do Cavaleiro de Athena. Esbravejando e cuspindo em sua face, com os emblante enlouquecido de ódio.

 

- Eu sabia que ele teria que sair para procurar um novo aspirante, foi assim comigo e você, lembra? Esperei por quase uma semana, mas ele saiu do Santuário... E eu cumpri o que prometi aquele velho desgraçado no dia que fui expulso do Santuário.

 

Ájax treme. As palavras de Alecto o despertam em puro desespero. Entretanto, seus braços não respondem aos comandos da mente, o corpo está preso sob o de Andrus... Tudo o que o jovem Cavaleiro de Ouro pode fazer é gritar.

 

- O que... O QUE VOCÊ FEZ?

 

- Ora, o que eu prometi seu idiota... Eu o matei do mesmo modo como vou matar você e aquela lemurianazinha imunda que entrou na mansão... NOCTURNAL HAVOC

 

Da mão de Andrus, a técnica mortal é disparada contra o rosto de Ájax.

 

Próxima edição: Sinistra Companhia.

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Agora sim Andrus abandonou a capa de "vilão de lata" que tinha antes.

 

Ganhou contornos bem mais visíveis de "força da natureza" que ele tanto vinha prometido desde o começo da luta com a Tabatha. Na de enrrolações, ou das provocações, só porrada e porrada. Agora sim ficou quente.

 

Só achei meio entranha a "paciência" dele para o papo do Ajax com a Lemuriana, ficou meio os Monstros da Semana esperando a ChangeBazuca disparar. /evil

 

Mas esse foi jóia, deu uma animada a mais.

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Mais um capítulo muito bem trabalhado. A descrição da batalha meuito bem feita. Neste ponto eu ainda tenho muito que aprender. Só fica dificil acreditar que Ajáx vai sobreviver a ira de Andrus, apesar de sobreviver.

 

Nos surpreenda Hiyuuga.

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Agora sim Andrus abandonou a capa de "vilão de lata" que tinha antes.

 

Ganhou contornos bem mais visíveis de "força da natureza" que ele tanto vinha prometido desde o começo da luta com a Tabatha. Na de enrrolações, ou das provocações, só porrada e porrada. Agora sim ficou quente.

 

Só achei meio entranha a "paciência" dele para o papo do Ajax com a Lemuriana, ficou meio os Monstros da Semana esperando a ChangeBazuca disparar. /evil

 

Mas esse foi jóia, deu uma animada a mais.

 

Tem que criar ambientação, nego. Por mais que fosse legal já mostrar Alecto como a Vingança Incessante, botando terror e matando, de nada adiantaria se não fosse explicado como ele chegou a esse ponto... Mas admito que os capítulos de porradaria nua e crua são muito mais faceis de se compreender a dimensão do poder de um personagem. É a "alma" de Saint Seiya.

 

Valeu.

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Agora que finalmente estou em dia, posso comentar.

 

Primeiro, os elogios. Gostei muito até aqui Hyuuga. A diversidade de personagens que você usou, serviu pra fugir do que estamos acostumados na série. Os prateados demonstrando seu valor. Adorei teus personagens, principalmente o Perseu, Stalion, Jericho e Ganancia.

 

Os poucos pontos que não gostei foram:

 

Gostaria que os Malignos Primordiais tivessem suas personalidades um pouco mais exploradas. Só senti falta disso em relação a eles.

 

Samanya é um porre! Mate-a! Faça-a ser humilhada de novo por Ayame, e depois a mate. A Ayame é outra mala, mas entre as duas ainda prefiro a "japonesa".

 

 

Uma última pergunta: Por que você não seguiu cornologicamente? Começando pela revolta Erinie e depois os Malignos? Pode explicar ou seria um spoiler?

 

Por enquanto é só Hyuuga [/)]

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Hiyuuga, você postou mais um capítulo ótimo. ^^

 

A luta entre os dois companheiros de treino está impecável. E gostei da personalidade de Andrus.

 

A descrição do combate ficou ótima, assim como as demais.

 

No aguardo do próximo capítulo! ^^

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O capítulo em si, revelou ainda mais a fragilidade de Ajax e suas passivas emoções, como ele pode ser um Cavaleiro de Ouro com pensamentos tão infantis.

 

Valeu, Saint. Continue conosco ^^

 

 

Mais um capítulo muito bem trabalhado. A descrição da batalha meuito bem feita. Neste ponto eu ainda tenho muito que aprender. Só fica dificil acreditar que Ajáx vai sobreviver a ira de Andrus, apesar de sobreviver.

 

Nos surpreenda Hiyuuga.

 

Jsen, você é um dos melhores escritores de fics deste forum, tenha consciência disso.

 

Andrus e Ajax foram treinados juntos, mas não de forma semelhante. O Mestre oculto, tutor dos dois, sabia bem o que estava fazendo. Aguarde para ver o real resultado do treinamento pela Armadura de Capricórnio... E Ajax é um besta :D

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Jsen, você é um dos melhores escritores de fics deste forum, tenha consciência disso.

 

Cara, vindo de você esse elogiou eu fico sem palavras [pausa para reflexão] mas mesmo assim mantenho a humildade e continuo em busco do aprimoramento.

 

Eu tinha começado a escrever fics, inicialmente sobre Poseidon, a cerca de quatro anos atrás, mas depois engavetei o projeto. Só depois de ler a sua fic da Era Média é que tirei a minha fic do fundo do baú, o melhor do Windows, e ela se tornou a história que todos tem lido.

 

Se não tivesse lido a sua fic a minha jamais estaria sendo escrita.

 

Sou seu discípulo.

 

Te aguardo na minha fic pois a novos capítulos e fichas de personagens que vc ainda não leu.

 

Abraços.

Editado por jsensolo
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Capítulo fantástico companheiro Hiyuuga, o tom sarcástico de Andrus foi perfeito e ideal para a personagem. Ajax, com essa personalidade, me lembra o Shun, por incrível que pareça. Gostei muito do episódio e aguardo ansioso pelo próximo e para saber qual(is) será(ão) as técnicas do Cavaleiro de Capricórnio.

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Cara, vindo de você esse elogiou eu fico sem palavras [pausa para reflexão] mas mesmo assim mantenho a humildade e continuo em busco do aprimoramento.

 

Eu tinha começado a escrever fics, inicialmente sobre Poseidon, a cerca de quatro anos atrás, mas depois engavetei o projeto. Só depois de ler a sua fic da Era Média é que tirei a minha fic do fundo do baú, o melhor do Windows, e ela se tornou a história que todos tem lido.

 

Se não tivesse lido a sua fic a minha jamais estaria sendo escrita.

 

Sou seu discípulo.

 

Te aguardo na minha fic pois a novos capítulos e fichas de personagens que vc ainda não leu.

 

Abraços.

 

Jsen, volta e meia eu desanimo por conta de problemas mil... Mas é quando eu leio sua fic e a do MDM que fico puto de raiva :lol:. Vocês dois escrevem bem demais, tem estilo, narrativa consisa e ritmo coeso. Em suma, vocês me impelem a continuar e, ao saber que pude te ajudar de alguma forma, eu é quem fico sem palavras... Sinceramente obrigado.

 

No Oscar desse ano eu não vou participar da categoria FANFIC. Que você, Saint, WL, Maryanna Kawaii e MDM se matem pela estatueta... Definitivamente merecem mais que eu.

 

Grande abraço, fique com Deus e não se preocupe... Lerei sim, hoje ainda.

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Jsen, volta e meia eu desanimo por conta de problemas mil... Mas é quando eu leio sua fic e a do MDM que fico puto de raiva :lol:. Vocês dois escrevem bem demais, tem estilo, narrativa consisa e ritmo coeso. Em suma, vocês me impelem a continuar e, ao saber que pude te ajudar de alguma forma, eu é quem fico sem palavras... Sinceramente obrigado.

 

No Oscar desse ano eu não vou participar da categoria FANFIC. Que você, Saint, WL, Maryanna Kawaii e MDM se matem pela estatueta... Definitivamente merecem mais que eu.

 

Grande abraço, fique com Deus e não se preocupe... Lerei sim, hoje ainda.

 

Pro tornei deste ano eu comi bola e perdi o prazo mas o texto que usaria irei colocar na minha fic "Crônica" como um Gaiden e cuja personagem central será Perséfone.

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Gostei daluta entre Ajax e Andrus. Ajax é bem poderoso, mas tem muito o que melhorar... Andrus ataca pra valer.

 

Shaka-Chan, não faz ideia de como fico envaidecido e feliz quando te vejo comentando a Era Media, muito obrigado.

 

Quanto a Andrus, nosso personagem Irlandes não gosta de se afirmar como "força da natureza" à toa, não é?

 

Beijo carinhoso, fique com Deus.

 

 

Agora que finalmente estou em dia, posso comentar.

 

Nossa, que velocidade. Espero que tenha sido uma boa leitura ^^

 

Primeiro, os elogios. Gostei muito até aqui Hyuuga. A diversidade de personagens que você usou, serviu pra fugir do que estamos acostumados na série. Os prateados demonstrando seu valor. Adorei teus personagens, principalmente o Perseu, Stalion, Jericho e Ganancia.

 

Obrigado, Vilão-kun. Eu também amo o Mohri, o primeiro Cavaleiro que criei, que tem muito de mim e, no fundo, são ou transportado para CDZ. Stallion é o preferido da galera, chega a ser engraçado... Jericho e Ganancia são dois personagens interessantes, cada um a seu modo: Um por ter criado um plano extremamente bem estruturado em cima de uma situação adversa, e o outro por ter feito o mesmo, mas de um modo completamente novo.

 

Os poucos pontos que não gostei foram:

 

Gostaria que os Malignos Primordiais tivessem suas personalidades um pouco mais exploradas. Só senti falta disso em relação a eles.

 

Eu trabalhei o mais superficialmente possível sem deixar ser raso. Cada um tem uma nuance perceptível, com exceção de Luxúria, que desde o começo foi criado para aquele momento e situação... Acho que o grande problema acabaria sendo o tamanho da Harmatiamachia, que terminaria bem maior do que acabou.

 

Samanya é um porre! Mate-a! Faça-a ser humilhada de novo por Ayame, e depois a mate. A Ayame é outra mala, mas entre as duas ainda prefiro a "japonesa".

Uma última pergunta: Por que você não seguiu cornologicamente? Começando pela revolta Erinie e depois os Malignos? Pode explicar ou seria um spoiler?

 

Por enquanto é só Hyuuga [/)]

 

Samanya serve bem para o propósito pelo qual foi criada rss. Sim, ela é antipática, exatamente como Ayame, preconceituosa e arrogante, mas mesmo assim, uma Amazona de Athena e faria qualquer coisa por isso... A graça de trabalhar a Era Media, pelo menos para mim, é a diversidade de personalidades que posso utilizar, começando por Atalo, que tem problemas de autoconfiança e síndrome de atlas, Drei, "invejoso" e amargurado; Stallion, inocente e simpático; Ajax, apaixonado e passional... Ayame, rancorosa e ignorante. Todos são Cavaleiros de Athena e morreriam por seus preceitos, mas nenhum deixa de ser humano por conta disso... Está é a graça para mim ^^

 

Sobre a ordem, bem, a Revolta Erinie nasceu de um papo no MSN. A parte de Mohri já estava pronta e gostei da ideia de dar um "break" no ritmo da trama com os Argentos e mostrar o passado dos Dourados, como Tabatha terminou daquela maneira, o porque de Andrus estar preso no Sunion, o que Ayame mostrou para Capricórnio... Essas coisas.

 

Além do que, no fundo não passa de recurso narrativo :P

 

Abração, meu heroico amigo vilão.

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Hiyuuga, você postou mais um capítulo ótimo. ^^

 

A luta entre os dois companheiros de treino está impecável. E gostei da personalidade de Andrus.

 

A descrição do combate ficou ótima, assim como as demais.

 

No aguardo do próximo capítulo! ^^

 

Valeu, Menta. O próximo capítulo vai mostrar mais um Erinie.

 

Capítulo fantástico companheiro Hiyuuga, o tom sarcástico de Andrus foi perfeito e ideal para a personagem. Ajax, com essa personalidade, me lembra o Shun, por incrível que pareça. Gostei muito do episódio e aguardo ansioso pelo próximo e para saber qual(is) será(ão) as técnicas do Cavaleiro de Capricórnio.

 

Apesar de gostar do Ajax, até eu estou ficando com raiva da burrice dele. Credo, parece o Sandro Galtran, de Holy Avenger :lol:

 

Abração, Octavius de Sagitarius

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Caramba, gostei bastante do capítulo!

 

A luta de Andrus e Ájax foi muito bem escrita, a riqueza de detalhes deu muita vivacidade a história. Tanto que nas partes onde Andrus literalmente massacrou Ájax, foi possível sentir a sua dor.

 

Além disso, Andrus se mostra realmente superior a Ájax. Estou realmente curiosa em saber o que vai acontecer.

 

Parabéns pelo capítulo e desculpa pela demora em comentar.

 

Se bem que, antes tarde do que nunca rss

 

Beijo.

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Caramba, gostei bastante do capítulo!

 

A luta de Andrus e Ájax foi muito bem escrita, a riqueza de detalhes deu muita vivacidade a história. Tanto que nas partes onde Andrus literalmente massacrou Ájax, foi possível sentir a sua dor.

 

Além disso, Andrus se mostra realmente superior a Ájax. Estou realmente curiosa em saber o que vai acontecer.

 

Parabéns pelo capítulo e desculpa pela demora em comentar.

 

Se bem que, antes tarde do que nunca rss

 

Beijo.

 

Oi anjo.

 

Obrigado. Eu estou com problemas em ter tempo e inspiração para escrever, mas todo o enredo da Revolta está em minha cabeça. Fico feliz que tenha gostado.

 

Obrigado mesmo.

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SAINT SEIYA MIDDLE AGE

 

Revolta Erinie

 

Capítulo 36: Sinistra Companhia.

 

 

Tabatha de Aries toca levemente a barreira que a separa da mansão de onde se origina o infausto cosmo que permeia o mundo com tragédias, dor e morte. Diferente do que se espera de uma guerreira, a Lemuriana estuda a situação, não quer fazer nada que possa lhe trazer complicações e, conseqüentemente, atrasá-la. O olhar da Amazona de Ouro se volta a janela da casa, onde percebe uma silhueta atrás da cortina que parece observá-la.

 

Entretanto, a hora de perscrutar o ambiente se finda: Batendo as palmas, gerando um clarão dourado forte como um pequeno sol, Tabatha encosta as mãos na barreira, que se quebra como milhões de pedaços de vidro em uma vidraça. O poder que foi capaz de parar uma técnica de Cavaleiro de Ouro não foi páreo para ela.

 

Mas não há orgulho ou arrogância, muito pelo contrario.

 

Ao entrar no casarão, a amazona de ouro é surpreendida com o som de piano. Uma melodia que ela conhece, e bem, é Mozart... Seja quem for, incontestavelmente, seu gosto musical é acurado.

 

- Gosta de Mozart, Tabatha de Aries? – Uma voz ecoa de um cômodo adjacente, um solar junto à sala.

 

- Escuto pouco, mas admiro. Quem é você?

 

Deitado em uma dormideira e segurando um cálice de vinho, diante de Áries está um homem negro, careca, aparentemente com trinta anos, não mais e elegantemente bem vestido. Ele senta, sorve mais um gole em sua taça, vira-se para Tabatha e sorri esticando a mão que segura a garrafa indicando para a Amazona de Ouro outra dormideira.

 

- Sente-se, Tabatha. Aprecie esse estonteante vinho comigo. Por favor, mostre-me que nem todos os Cavaleiros do Santuário são trogloditas ignorantes como Andrus.

 

Tabatha lentamente entra na sala tocando as cortinas e parando estrategicamente abaixo do batente da porta. Antes que possa fazer qualquer comentário de que a sala está escura, as velas do ambiente se acendem surpreendendo um pouco a guerreira.

 

- Pronto, a sala não está mais escura.

 

- Quem é você? – Insiste a Amazona.

 

- Bem, meu nome de nascimento, pelo menos, o que me deram, é Orph. Satisfação em conhecê-la. – Diz o homem se curvando um pouco e mantendo o sorriso, sem tirar os olhos de Tabatha em momento algum.

 

- Orph?

 

- Sim, Orph. Sonoro, não é? Mais parece uma onomatopéia, mas eu gosto.

 

- Amigo de Alecto?

 

- Não vai chamá-lo de “Andrus”? – Instiga.

 

- Não. Quem está lá embaixo nesse momento é apenas um inimigo do Santuário que luta contra um Cavaleiro de Ouro. Se ele se auto-denomina “Alecto”, é assim que o chamarei.

 

- Interessante.

 

- Ainda não me respondeu, senhor “Orph”.

 

- Se sou “amigo” de “Alecto”?

 

- Exatamente.

 

- Por favor, não me ofenda. Aquele troll descerebrado não saberia sequer definir o que é um “amigo”. Somos associados, nada mais que isso.

 

- Isso eu sou obrigada a concordar.

 

- Que bom. Mas por favor, sente-se... Quero te conhecer melhor e...

 

- Ficará para outra ocasião, senhor Orph. Já que não parece disposto a deter meu avanço, não tenho nenhum motivo para perder mais meu tempo com esses rapapés. Vou ao encontro da pessoa que está conjurando esse cosmo.

 

- Não é apenas um cosmo, Tabatha.

 

- Como assim?

 

- É uma técnica... E não apenas uma “técnica” como vocês Cavaleiros estão acostumados, mas sim, uma amalgama de magia e cosmo, o Cursed Invocation de Tisífone.

 

- O que?

 

- Exatamente isso que você entendeu. Entretanto, está tentando ganhar tempo e mais explicações com essa indagação sem motivos. Tisífone está usando de uma técnica e seu cosmo para manter o mundo em trevas, além conjurar toda sorte de horrores que habitam a escuridão. Mais três dias e não haverá humanidade sã no planeta, apenas loucos assassinos como os monstros com quem compartilharão a noite eterna. Poético, não acha?

 

- Não... – Tabatha vira-se sem aviso, já correndo para as escadarias.

 

- Onde pensa que vai?

 

A Amazona de Ouro se detém. A voz do homem ecoou em sua mente... Não só isso: Era como que se a distancia entre a sala e as escadas houvesse aumentado em milhares de quilômetros.

 

Qualquer outro Cavaleiro iria demonstrar surpresa ou mesmo apreensão diante de uma pessoa com tal capacidade, mas não ela. Não a guerreira treinada pelo Grande Mestre, o Santo de Athena mais poderoso que ela conhece. Tabatha de Aries simplesmente volta-se a Orph e diz:

 

- Então, no fim vai tentar me deter, não é?

 

- Podemos simplesmente sentar, beber vinho e escutar uma boa musica. O que acha?

 

- Lamento, mas vou ser obrigada a declinar o convite.

 

- Imaginei essa resposta.

 

- Não seja modesto. Já percebi que tem poderes mentais impressionantes. Conseguiu desestruturar minha noção de distancia e equilíbrio apenas com a voz... Todavia, já vou avisando: Não haverá uma segunda vez.

 

- Decerto.

 

- Então... Qual denominação?

 

- Orph de Megaira, o Rancor.

 

- Tão polido? Um hipócrita então.

 

- Espera que eu descambe ao vilanismo clichê e conte minha triste história? Por favor...

 

- Eu espero que você morra... Adeus.

 

Tabatha dispara uma torrente de energia dourada de suas mãos atingindo Orph em cheio, assim como todo o canto do pequeno solar onde ele se encontrava.

 

A devastação é plena. Livros, móveis, tapeçaria, porcelana, quadros... Tudo desaparece no irresistível clarão dourado perpetrado pela Amazona de Áries, por sua mão esquerda em riste.

 

Entretanto, quando o brilho destrutivo cessa, Tabatha percebe que nada do que vira realmente aconteceu.

A sala permanece intacta. Diante dela, de pé e vergando sua Dirae do Rancor, Orph segura com ambas as mãos o elmo de sua couraça colocando-o lentamente na cabeça. Tanto o sorriso quanto o olhar estão inalterados. Tabatha percebe que o que ocorreu foi mais que uma simples ilusão, o Erinie é verdadeiramente poderoso, não ago bruto e violento quanto Alecto, mas nem por isso menos impressionante.

 

- O que... Como... – Balbucia a Amazona.

 

- Não se surpreenda. O que fiz foi simplesmente reproduzir o que realmente aconteceria se o seu poder houvesse me atingido. Isso, logicamente, se fosse tão fraco para ser destruído com apenas um ataque grosseiro de cosmo que mais se assemelha a Andrus.

 

- Desgraçado. Eu vou...

 

- Fazer nada a não ser me divertir. – Interrompe Megaira – Estou observando você desde que entrou nas cercanias da mansão e senti os seus poderes psiônicos. Já tinha ouvido falar de que os Lemurianos eram mentalmente mais evoluídos que os humanos, mas não imaginei que teria a chance de encontrar com um tão rapidamente.

 

- E não vai ter mesmo, Megaira.

 

Tabatha explode seu cosmo abrindo as mãos em seguida. A Amazona de Ouro preenche a sala com sua energia, mas em nada muda a postura de Orph, que apenas esfrega o polegar esquerdo no dedo mínimo da mão direita sorrindo.

 

- Cristal Wall – A técnica de contenção ensinada por seu Mestre. Nada pode atravessar o muro de cristal sem ter a força utilizada contra si próprio. Aries sorri e vira-se para a saída.

 

- Onde pensa que vai? – Questiona Megaira.

 

- Encontrar sua amiga Tisifone – Responde Tabatha – Você não pode atravessar o Cristal Wall. Qualquer técnica que utilizar se voltará contra si mesmo. Adeus, Erinie... Quando terminar com a pessoa que está conjurando esse inferno, eu volto para te enfrentar. Se ainda quiser, é claro. Adeus.

 

- Tola. – Diz Megaira sorrindo e baixando a cabeça.

 

No momento em que corre, Tabatha cai no chão aos gritos. Suas mãos arranham a face revirando-se em total agonia. O corpo contorce-se quando os seus ouvidos, nariz, boca poros começam a esguichar sangue descontroladamente. As orbitas dos olhos se reviram em uma aflição imensurável por simples palavras. A poderosa Amazona de Ouro de Áries estertora–se no chão, desfazendo o Cristal Wall e libertando Megaira.

 

- Arghhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh - Grita a guerreira tomada por uma dor incomensurável.

 

- O sofrimento deve ser terrível, não é? Ter os seus poderes telecinéticos revertidos contra si mesmo, fazer com que o próprio sangue acelere ao ponto do corpo não mais o suportar enquanto toda sua mente é destruída... Sabe o que é isso, Tabatha?

 

Tabatha urra em dor. Os braços tentam desesperadamente bater em alguma coisa, qualquer coisa, mas não conseguem. A guerreira se levanta apenas para tombar em seguida, deixando seus cabelos pretos espalhados pelo chão embebidos no próprio sangue. A mente queima no horror de imagens e lembranças desconexas, destruindo-se em uma miríade incontrolável. Um suplício sem fim.

 

- Sofra o CHAMADO DO PESADELO, Áries...

 

A Amazona de Ouro agoniza no chão... Embebida em suor e sangue.

 

Próxima edição: O Real Herdeiro.

Editado por Hiyuuga
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Capítulo muito bom Hiyuuga.

Orph se mostra um personagem muito interessante. Aliás desde sua primeira aparição ela já apresentava ser um personagem interessante.

 

E nada melhor do um personagem que possui poderes mentais para lutar contra uma lemuriana.

 

Fica claro também que ele deve ser o responsável pelo estado em que Tabatha estava no começo de sua fic.

 

No aguardo do próximo capítulo.

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Vamos lá Hyuuga

Comentando o capítulo.

 

Gosto de capítulos assim, sem tanta luta. Os dois chegam a se enfrentar, mas o mais interessante é o diálogo deles.

 

Gostei da atitude de Orph. Ele ao invés de recebê-la com ataques, o fez como um convite.

Também gostei dele brincar com os clichês shonen. "Já chegar brigando sem nem conhecer", "vilão clichê que sempre entrega seus planos".

 

Z diz que Orph lembra um dos espíritos malignos. Seria Ganância? Ele também me lembrou algo, mas ainda prefiro o Maligno.

 

O golpe de Orph é terrível. Gosto de golpes assim, sem muita destruição aparente, mas com muito efeito final.

Editado por Vilão
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