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Saint Seiya - MIDDLE AGE. Cap. 83: Uma Pedra.... pg 67


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Caro Hiyuuga.

Caríssimo Octav.

 

Fazia tempos que não vinha apreciar a Era Média. Infelizmente me faltava tempo livre, com a faculdade, o trabalho, o blog e o próprio Fórum. Para você ter uma idéia, faço esse post a 01:50 da manhã. De qualquer maneira, não vim falar disso. Vim confirmar tudo aquilo que já disse antes e que, em cada capítulo, se configura mais como verdade absoluta: A Era Média é uma das histórias mais incriveis que já li. Tua criatividade é fantástica e o jeito que dá vida aos personagens é único.

Eu só posso agradecer. Fico imensamente feliz de saber que gosta de verdade da fic ao ponto de ficar até mais tarde apenas para ler. Sabendo que não ha imagens, apenas texto, fico ainda mais envaidecido.

 

A Revolta Erinie foi perfeita do inicio ao fim e esse novo arco se mostra, da mesma forma, fantástico. Como também já disse antes, sou um mero apreciador, não entendo de partes técnicas de fics. Mesmo assim, acho justo dar minha opinião como leitor. Não me arrependo, em momento algum, de ficar acordado até essa hora para terminar de ler. É uma honra desfrutar de uma história assim.

Bem, sempre achei meio estranho analisarem uma fic como se fosse um livro, estando preso a regras, estilo e coisas do gênero. Salvo alguma exceção, ninguém aqui é escritor profissional, e se fosse, não estariam em um forum de CDZ, mas em uma editora hehehe.

 

É saber que o texto te agrada, que fica feliz em vir ler, não sendo uma obrigação, que me sinto altamente recompensado.

 

Grande abraço.

Outro. Tudo de bom, Tonghzi

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Apesar de Piotr sentir a dor do seu adversário, mostrou a sua versão da realidade face à ilusão do Lord Marina.   O capítulo mostrou que o Cavaleiro de Cefeu viveu para proteger as futuras gerações sa

Mais um arco que se inicia, hein?! ^^

 

Parabéns, pelo capitulo Hiyuuga ^ ^

 

Vemos o começo de mais uma etapa de sua fic, que a propósito já está cativante.

 

Adorei a cena no fundo do mar... o surgimento dos Marinas... Não esperava que eles fossem aparecer desde já.

 

Outro fato marcante do capitulo foi a cena de Stalion encontrando seu mestre Cefeu em estado deplorável... A descrição do ambiente em minimos detalhes reforçou o peso da situação da qual o cavaleiro de Cefeu se encontra... realmente lástimavel.

 

Sem mais, novamente parabéns ^^

 

*Ah, adorei a idéia de colocar a Revolta Erinie em PDF*

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Mais um arco que se inicia, hein?! ^^

 

Parabéns, pelo capitulo Hiyuuga ^ ^

 

Vemos o começo de mais uma etapa de sua fic, que a propósito já está cativante.

 

Adorei a cena no fundo do mar... o surgimento dos Marinas... Não esperava que eles fossem aparecer desde já.

 

Outro fato marcante do capitulo foi a cena de Stalion encontrando seu mestre Cefeu em estado deplorável... A descrição do ambiente em minimos detalhes reforçou o peso da situação da qual o cavaleiro de Cefeu se encontra... realmente lástimavel.

 

Sem mais, novamente parabéns ^^

 

Oi, Jeu... Obrigado pelo comentário. Sempre fico contente quando os amigos lêem e gostam, ainda mais em ver como o Stallion é querido :lol:

 

*Ah, adorei a idéia de colocar a Revolta Erinie em PDF*

 

Ah, obrigado querida ^^

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SAINT SEIYA MIDDLE AGE

 

Capítulo # 46 : Verdades Pesadas

 

Arco - Ilha de Andrômeda

 

Enquanto olha para a sala das escamas, o local onde as sete mais poderosas - além da sua – repousam; Phaeton de Charibdys não consegue evitar um sorriso quando lembra que em breve eles irão recuperar o tridente de Poseidon e encontrar seu avatar humano perfeito, o escolhido para que a alma do imperador possa habitar.

 

O General Marina que controla o reino submarino toca em cada uma das escamas e compartilha seu cosmo, como que se quisesse acordá-las para que busquem seus respectivos guerreiros. Uma a uma Charibdys faz brilhar com seu cosmo: Kraken, Sirene, Cavalo Marinho, Crisaor, Lyumunades, Dragão Marinho e ela, a Escama gêmea que compartilha a honra da proteção do pilar do Pacífico Sul com ele, Scylla. Os olhos fechados de Phaeton denotam a intensidade de sua introspecção, mas ela acaba por ser quebrada.

 

- Meu senhor? – Ecoa uma voz da entrada da câmara das escamas.

 

Um líder megalomaníaco poderia gritar e mostrar todo seu ódio por estar sendo interrompido em seu momento particular, mas não ele. Charibdys é o governante interino do império e dá imenso valor aos seus irmãos, súditos do imperador... Ainda mais quando é um dos lordes submarinos.

 

- Do que precisa Pallas de Arion? – Responde o General Marina virando o rosto para a voz e caminhando em sua direção.

 

- Meu senhor, o império está pronto como ordenou! – Responde Arion enquanto curva o corpo em respeito.

 

- Ótimo Pallas. Os outros lordes já estão na sala do trono?

 

- Sim senhor.

 

- Excelente.

 

Charibdys toca o ombro da escama de Arion, o Cavalo perfeito, para que o acompanhe. Ao sair da câmara e entrar no palácio central, dezenas de guerreiros Marinas estão ajoelhados em seu caminho, cada qual pertencente a uma das sete tropas, todos dedicados e focados unicamente na missão de resgatar seu Imperador e lhe trazer a gloria que é sua por direito.

 

Phaeton sorri para todos. Enquanto anda faz gestos para que levantem, ele não quer ser adorado, muito pelo contrário. O que quer, assim como todos, é apenas o retorno de um mundo justo e livre de guerras, medo e fome... A Utopia da perfeição que somente o deus supremo do elemento que gera a vida é capaz de prover.

 

Todos querem Poseidon.

 

As portas da sala de Poseidon se abrem para que o General Marina passe, deixando para trás todos os Guerreiros que esperam sua palavra. Dentro da sala outros dois Lordes Marinhos aguardam. Arion se une a eles aos pés do trono e todos reverenciam a estátua do deus que se encontra no local.

 

Charibdys sobe até o ultimo degrau da escada que leva ao trono e se volta para seus guerreiros. O orgulho que sente é imenso, assim como a certeza de que o plano não tem espaços para falhas. Encarando os olhos cheios de determinação, Phaeton de Charibdys se põe a falar:

 

- A hora é chegada Pallas de Arion, Dellos de Tritão e Fênice de Proteu, os lordes marinhos do império.

Os três ajoelham-se. Timidamente, mas aos poucos falando mais alto e exibindo sua intensa presença, Dellos de Tritão mostra sua voz.

 

- General Charibdys, mesmo apenas três dos sete Lordes Marinhos estando despertos, nós juramos que seremos mais do que o suficiente para massacrar o Santuário, marchar pelas doze casas e resgatar de dentro da estátua de Atena o tridente de nosso mestre. Eu juro por minha vida.

 

- Tritão fala por todos nós senhor – Diz Proteu – Os cavaleiros não terão a mínima chance. Mal saberão o que os atingiu e...

 

- O senhor poderia explicar novamente o motivo de simplesmente não abrirmos a ânfora de Atena e libertamos a alma do rei?

Surpresa. Arion toma a palavra interrompendo Proteu que, junto a Tritão, espantam-se com a impertinência do lorde marinho, voltando-se contra ele.

 

- Do que está falando desgraçado? – Grita Fênice agarrando Pallas pelo protetor do pescoço da Escama – Está duvidando de lorde Charibdys e...

 

- Tudo bem, Fênice – Diz Phaeton detendo a fúria de seu lorde – a pergunta de Arion é pertinente.

 

- Mas ele insiste nesse assunto meu mestre – Fala Tritão apontando para o Cavalo Supremo.

 

- Sim, eu sei. Pallas tem dúvidas quanto ao oráculo submarino e eu também tinha quando o encontrei... Mas me responda Arion, o que acontece se abrimos levianamente a ânfora? O espírito do mestre vai habitar aonde? Ficar migrando de corpo em corpo e destruindo-os por conta de seu cosmo impressionante? Nosso rei é justo e benigno, não se alegraria com a morte de centenas apenas para se manter... E como seu reinado será eterno, que haja o corpo certo para ele... Sem contar que apenas um poder igual ou superior ao de Atena é capaz de romper o lacre antes que ele enfraqueça, ou acha que não foi à primeira coisa que fiz quando encontrei a ânfora?

 

Arion baixa a cabeça. Em seu íntimo ele não concorda com isso por mais lógica que exista. É como se faltasse algo, uma peça...

 

- Eu compreendo.

 

- Você disse a mesma coisa na última reunião, Arion – Rebate Fênice sem sequer olhar para o companheiro.

 

- Me desculpem. Isso não vai mais se repetir.

 

- Até a próxima reunião, imagino... – Debocha Dellos.

 

- Chega – Interrompe Phaeton – Não adianta ficarmos nesse debate contínuo que apenas atrasa a utopia. O importante é que encontramos o Avatar perfeito para o Imperador e já podemos ir buscar seu Tridente.

 

- Isso é ótimo senhor... E onde o avatar se encontra?

 

- Em um país sul americano recém independente chamado Venezuela, Tritão.

 

- Ótimo – Grita Fênice – Vamos enviar um dos Marinas para buscá-lo. Quando regressarmos do Santuário nós faremos o ritual de retorno do Imperador... Em um dia a Utopia estará completa e...

 

- Não é tão simples, é mestre Charibdys? – Interrompe Arion ainda de olhos fechados.

 

- O que? Do que ele está falando? – Indaga Proteu.

 

Phaeton cerra o semblante. O General Marina sobe até o trono e toca nas roupas cerimoniais que estão esperando o avatar.

 

- Mestre Charibdys? – Insiste Tritão.

 

- Atena é mais ardilosa do que supúnhamos.

 

- Como assim? – Estranha Proteu – O que ela fez?

 

Arion se levanta e encara Charibdys. Seu cosmo emana de forma branda como que se contemporizasse com seu General. Phaeton, por sua vez, responde sem palavras.

 

Tritão e Proteu também se erguem. A dúvida é nítida em seus rostos assim com a confusão de gestos. O nervosismo de Fênice mostra-se através de seus gritos.

 

- Do que ele está falando?

 

Charibdys desce as escadas e fica frente a frente com seus Lordes Marinhos. Os olhos rubros do General são desconcertantes, mas ao mesmo tempo trazem uma certeza imensa de seus atos.

 

- Senhor? – Murmura Dellos.

 

- O avatar para o Imperador não mora na Venezuela. Ele sequer nasceu lá...

 

- Ora, isso não é nenhum problema, nós...

 

- Ele está treinando para vergar uma Armadura de Ouro, Fênice.

 

Um silêncio abrasador toma a câmara.

 

Oceano Índico - Ilha de Andrômeda

 

Stallion encara seu antigo mestre esperando que ele lhe dê uma resposta para aquela cena tão deprimente. Porém, por mais que indague, instigue e grite, o cavaleiro de Cavalo percebe que não a obterá de forma simples.

 

- Mestre, o que aconteceu com o senhor?

 

Cefeu ignora seu antigo aluno. O cavaleiro de Prata se levanta, anda até a dispensa, pega mais uma garrafa de rum e volta a se sentar virando-a em seguida.

 

- Mestre? – Insiste Stallion.

 

- Vai embora, pivete. Não quero saber de ninguém aqui... Quero ficar sozinho.

 

- Sozinho? – Grita Cavalo – Que sozinho? O senhor é o mestre da Ilha de Andrômeda e o responsável por toda uma nova geração de Cavaleiros. Como pode ser tão mesquinho? Egoísta?

 

- Vai se foder, Stallion... – Diz Piotr virando mais um longo gole.

 

- O que? – Surpreende-se Cavalo com o linguajar de seu mestre. Nunca em anos de convivência ele disse algo sequer parecido.

 

- Não ouviu? Eu disse para que você vá embora e vá se foder...

 

O Cavaleiro de Bronze queima por dentro. Aquele não é o seu mestre, a pessoa que tanto respeita... Um dos mais poderosos Cavaleiros dessa Era. É um fantasma, um pálido reflexo daquele guerreiro que ele sempre se inspirou para ser.

 

- Você... Você não é o meu mestre...

 

- Vai se foder.

 

- Misha... Misha teria vergonha de você... HURRICANE DASH

 

Cavalo golpeia a coluna de sustentação da cabana destruindo-a por completo através do Hurricane Dash, sua técnica. O vento gerado lança o telhado de palha para os céus, espalhando-o pelo ar. Tudo desaba, mas o mensageiro do Santuário, com sua velocidade impressionante, escapa sem nenhum problema.

 

Agora ele espera para ver o que vai acontecer.

 

De dentro dos escombros surge seu mestre. Nenhum ferimento e segurando a garrafa de rum pelo gargalo. Roupas sujas e rasgadas, cabelo longo desgrenhado e barba por fazer. Entretanto, mesmo com uma aparência tão triste, o cosmo que emana de seu professor é absurdo. Nenhum destroço caiu sobre ele de verdade, todos foram incinerados por sua energia e consumidos em instantes por ela.

 

Piotr de Cefeu caminha até seu discípulo bebendo o restante do rum e arremessando novamente uma garrafa em Stallion, que apenas vira o pescoço para não ser atingido.

 

E esse foi seu erro.

 

Cavalo é golpeado em sua barriga e erguido pelo impacto do golpe. Sangue e água vem a sua boca engasgando-o. Antes que possa cair no chão é atingido por um chute, sendo arremessado colina abaixo, caindo no mar. Os segundos que demora em recobrar a consciência se passam como uma eternidade. O próprio gosto da água salgada apenas intensifica o incomodo em sua boca.

 

Stallion levanta com certa dificuldade. Só sentiu um golpe tão forte quando foi atingido por Mutu de Hércules. A cabeça ainda roda um pouco, mas ele tem que se recobrar antes que seu mestre...

 

- Oh, droga...

 

Seu mestre já está diante de si na praia.

 

- Mestre...

 

Um gesto. Com apenas um movimento Cefeu faz o mar explodir erguendo novamente Cavalo, mas dessa vez Stallion já sabe o que fazer e explode seu cosmo enquanto gira a perna criando um sifão que transforma as águas em um tornado atrapalhando a visão de Piotr o suficiente para que caia novamente na água sem ser atacado.

 

- É rápido para fugir moleque. Se esse é todo o poder que tem, tenho vergonha de ter te treinado por dois anos.

 

- Mas eu tenho orgulho de ter sido treinado por Piotr de Cefeu, o grande Mestre da Ilha de Andrômeda... Mas ele morreu. Quem está aqui agora é um bêbado comum que faria Misha chorar de tanta vergonha.

 

- MISHA? – Grita Cefeu – DO QUE VOCÊ SABE STALLION? NÃO ESTAVA AQUI, NÃO VIU NADA...

 

- Eu estou vendo sim, estou vendo um bebum desgraçado que envergonha essa ilha. Envergonha Procion, Ilana e Mairon, como ME envergonha e envergonharia Erick e Misha... ENVERGONHARIA SIM.

 

- CALA A BOCA STALLION

 

Cavalo é arremessado contra areia da praia que, antes que possa reagir, forma grilhões que o prendem. O Cavaleiro de Bronze tenta quebrá-las, mas percebe que é o cosmo de seu ex-mestre que as mantém... Um cosmo impressionante.

 

- Procion, Ilana e Mairon ainda tentam manter esse sonho ridículo de “Ilha de Andrômeda” vivo, Stallion... E eu não estou nem aí. Você não sabe o que é treinar centenas de jovens e ver a imensa maioria ser enterrado no cemitério da Ilha, todos rindo porque acreditam que estão fazendo o certo.

 

- M-mestre...

 

- Cala a boca moleque... – Grita Cefeu socando o Cavaleiro de bronze – Eles morrerem por acreditar em mim, na tal “justiça” que o Santuário prega. EU acreditava em mim mesmo, em “proteger” a Terra... E por isso que treinei o Misha. Acreditava que ele era o escolhido para ser o Cavaleiro de Andrômeda, mas ele morreu...

 

- M-Mestre...

 

- COMO VOCÊ QUER QUE EU ME SINTA? QUE PAI FICARIA FELIZ COM A MORTE DE SEU FILHO? EU MATEI MEU ÚNICO FILHO, STALLION... O MEU FILHO.

 

As ondas quebram nos rochedos do sacrifício.

 

 

Próximo Capítulo: Primeiros Passos Para a Guerra.

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Capítulo revelador esse e que saiu bem cedo com relação aos anteriores..

 

O avatar de Poseidon treinando para ser um Cavaleiro de Ouro vai trazer muitos problemas.

De que lado ficará sua lealdade? Ele irá escolher se tornar um Cavaleiro ou preferirá se tornar um Deus?

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Capítulo revelador esse e que saiu bem cedo com relação aos anteriores..

 

O avatar de Poseidon treinando para ser um Cavaleiro de Ouro vai trazer muitos problemas.

De que lado ficará sua lealdade? Ele irá escolher se tornar um Cavaleiro ou preferirá se tornar um Deus?

 

Oi Juliano.

 

Originalmente a Era Media era semanal, mas por conta de problemas com o trabalho e pouco tempo para escrever, passei a optar por uma periodicidade não linear, o famoso "Devezemquandoenal". :lol:

 

Entretanto, agora que tive um tempo mais livre e pude escrever, consegui uma boa margem de frente quanto aos capítulos e pretendo lança-los, no máximo, quinzenalmente; as sextas-feiras.... Só postei hoje porque tive um probleminha na sexta passada ^^

 

E sobre o capítulo: Sim, o avatar perfeito de Poseidon se encontra em treinamento para ser um Cavaleiro de Ouro. Charibdys vê isso como uma artimanha de Atena e eles terão que fazer algo a respeito. O que será, somente mais pra frente...

 

Obrigado pelo comentário e grande abraço.

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PRIMEIRO... Eu achei que Misha fosse A Misha, e não o Misha. Isso me decepcionou um pouco, mas sou volúvel e superei. [/)]

 

Stallion em Andrômeda está bacana, embora eu não seja o maior fã do conflito psicológico que abala heróis e tal e coisa (como está acontecendo com Piotr). Nos Marinas, esse Pallas anda muito curioso para um subalterno... Quem pensa demais se mete em enrrascada quando é do grupo dos vilões. Quero descrições das Escamas.

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PRIMEIRO... Eu achei que Misha fosse A Misha, e não o Misha. Isso me decepcionou um pouco, mas sou volúvel e superei. [/)]

Já conversamos sobre isso no MSN mas vale a pena repetir: Misha, como Piotr, são dois nomes eslavos masculinos. Por mais que soe estranho, é nome de homem rapá :lol:

 

Stallion em Andrômeda está bacana, embora eu não seja o maior fã do conflito psicológico que abala heróis e tal e coisa (como está acontecendo com Piotr). Nos Marinas, esse Pallas anda muito curioso para um subalterno... Quem pensa demais se mete em enrrascada quando é do grupo dos vilões. Quero descrições das Escamas.

Psicologico é o que move um personagem. De nada adianta uma motivação superficial de "Eu vou proteger o mundo" se não existe um real motivo para isso.

 

O tom da Era Media acaba sendo as motivações de cada um, seja paixão, dever, egoismo, amor ou prepotência, mas cada personagem tem a sua...

 

E sobre a descrição das Escamas, quem sabe não consiga fanarts?

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Essa foi pra mim? Podemos pensar a respeito.

Não esqueça de por a leitura em dia tb.

 

Não, de forma alguma :lol:

 

Descobri que um membro aqui do forum desenha muito bem, e até me ofereceu (por incrivel que pareça) um fanart do Jericho de Cães de Caça, o qual aceitei.

 

E sobre a leitura, não esquenta a moringa.

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Não, de forma alguma :lol:

 

Descobri que um membro aqui do forum desenha muito bem, e até me ofereceu (por incrivel que pareça) um fanart do Jericho de Cães de Caça, o qual aceitei.

 

E sobre a leitura, não esquenta a moringa.

 

Esquenta não. Tava só enchendo o saco.

Tem mais um fanart seu sendo produzido e logo ele será postado aqui.

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Gostei do cap. Muitas revelações...

Essa do avatar de Poseidon vai dar confusão, está sendo treinado pra ser um cavaleiro de ouro?? O.O Achei o Phaeton meio suspeito... :unsure:

 

Dá pra saber mais ou menos o que aconteceu com o cavaleiro de Cefeu, por isso ele está tão detonado psicologicamente. Acho que o Stallion consegue melhorar a situação um pouco. Mas ainda quero saber mais. ;)

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Por fim, um capítulo digno de ler e sentiu como seria uma Guerra Sagrada contra Poseidon, que o anime ousou faz de forma horrível, inexplorada e patética.

 

Gostei mesmo muito, meu amigo.

 

Sinceramente eu não sei aonde você enxergou "guerra santa contra Poseidon" se o capítulo em si foi uma descrição de dois momentos sem correlação... Mas tudo bem :lol:

 

Valeu, Johnny.

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Muito interessante o Cavalo Marinho/ Charibdys, tem uma postura digna de Grande Mestre do Santuario, e carisma com seus subordinados.

 

Aguardo pra saber os detalhes do tragico destino de Misha nos proximos capitulos.

 

A proposito, eu adoro os nomes russos. Uso e abuso deles na minha fic, com contrações, patronimicos...

 

 

E pra quem confundiu Misha com mulher: trata-se da contração, forma carinhosa, de se referir ao nome Mikhail. Na minha fic tem a origem do nome.

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Gostei do cap. Muitas revelações...

Essa do avatar de Poseidon vai dar confusão, está sendo treinado pra ser um cavaleiro de ouro?? O.O Achei o Phaeton meio suspeito... :unsure:

 

Dá pra saber mais ou menos o que aconteceu com o cavaleiro de Cefeu, por isso ele está tão detonado psicologicamente. Acho que o Stallion consegue melhorar a situação um pouco. Mas ainda quero saber mais. ;)

 

É shaka, o avatar perfeito está em treinamento para ser um dos poucos Cavaleiro de Ouro da Era Media. Que droga, hein? :lol:

 

Bem, quanto a Piotr, Stallion vai tentar resolver esse "problema" de um jeitinho bem próprio XD

 

Abraços querida ^^

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Olá Hiyuuga ^^

 

Bem, gostei bastante do capitulo, porém a parte do avatar de Poseidon ser um aspirante a Dourado foi o que mais marcou... quem será? /pensa

 

Gostei tbm de ver essa interação entre os Marinas, os planejamentos, a hierarquia... coisas que não estiveram presentes no clássico, e isso deu uma riqueza muito grande ao texto.

 

Outro ponto que pude destacar foi o diálogo entre Stallion (dessa vez escrevi certo XD) e seu mestre... é impressionante o quanto o desgosto pela morte de seu filho o mudou drasticamente, a ponto de usar de palavras de baixo calão, se embriagar, entre outros pontos... porém não se pode fazer um julgamento em relação ao mesmo por que há um mix de sentimentos nesse homem... não há só a tristeza pela morte do filho, mas o sentimento de culpa pela morte do mesmo e dos outros aspirantes que treinou!

 

Parabéns pelo capitulo, meu bem ^^

 

Beijo

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Muito interessante o Cavalo Marinho/ Charibdys, tem uma postura digna de Grande Mestre do Santuario, e carisma com seus subordinados.

 

Ichi, Charibdys não é o Cavalo Marinho, mas sim, uma outra criatura que dividia uma passagem no mar com Scylla. Usando dessa lenda, desenvolvi a ideia da "Escama Gêmea do Pacífico Sul". Em breve darei mais detalhes.

 

Aguardo pra saber os detalhes do tragico destino de Misha nos proximos capitulos.

A proposito, eu adoro os nomes russos. Uso e abuso deles na minha fic, com contrações, patronimicos...

E pra quem confundiu Misha com mulher: trata-se da contração, forma carinhosa, de se referir ao nome Mikhail. Na minha fic tem a origem do nome.

 

Já no proximo capítulo haverá novas informações sobre Misha e Cefeu.

 

Abraço.

 

Olá Hiyuuga ^^

 

Bem, gostei bastante do capitulo, porém a parte do avatar de Poseidon ser um aspirante a Dourado foi o que mais marcou... quem será? /pensa

 

Gostei tbm de ver essa interação entre os Marinas, os planejamentos, a hierarquia... coisas que não estiveram presentes no clássico, e isso deu uma riqueza muito grande ao texto.

 

Outro ponto que pude destacar foi o diálogo entre Stallion (dessa vez escrevi certo XD) e seu mestre... é impressionante o quanto o desgosto pela morte de seu filho o mudou drasticamente, a ponto de usar de palavras de baixo calão, se embriagar, entre outros pontos... porém não se pode fazer um julgamento em relação ao mesmo por que há um mix de sentimentos nesse homem... não há só a tristeza pela morte do filho, mas o sentimento de culpa pela morte do mesmo e dos outros aspirantes que treinou!

 

Parabéns pelo capitulo, meu bem ^^

 

Beijo

 

Oi, Jessica.

 

Que bom que gostou, fico realmente envaidecido, ainda mais porque esses capítulos na Ilha de Andromeda, por mais que sejam arrastados, são de suma importancia mais a frente.

 

Obrigado de novo e um beijo também ^^

Editado por Hiyuuga
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SAINT SEIYA MIDDLE AGE

 

Capítulo # 47 : Primeiros passos para a guerra

 

Arco - Ilha de Andrômeda

 

 

Santuário de Atena.

Mansão Argenta – Frigidarium.

 

A mansão Argenta é a edificação onde os Cavaleiros de Prata podem se reunir sem problemas, tratar assuntos políticos ou simplesmente gozar de seu status de Santos de Atena através de acomodações, banhos e serviçais que garantem todo o conforto necessário.

 

Neste momento, Elijah, o Cavaleiro de Prata da Constelação de Orion, submerge na piscina aquecida para relaxar. Sua mente ainda está fixa no pensamento que mais o incomoda, o fato de Ajax de Capricórnio, seu mestre, estar preso no cabo Sunion, o local reservado aos piores dos traidores.

 

Quanto mais pensa nisso mais seu cosmo reage. A água aquecida aumenta sua temperatura sem que perceba, cabendo aos vassalos do Frigidarium esfriá-la com baldes e mais baldes de água fria.

 

- Deveria se acalmar Elijah. Está atrapalhando o trabalho dos serviçais do Frigidarium. – Uma voz em meio ao vapor que ganha um corpo e semblante conhecido: O senescal do Santuário Átalo de Altar.

 

- Átalo?

 

- Ola Elijah. Que bom que respondeu tão prontamente ao chamado.

 

- Era o mínimo, Átalo... Além do mais, não vou mentir, já estava mesmo com intenção de retornar.

 

- Que bom então... Mas, quando você chegou?

 

- Há pouco. Vim para tomar um banho e iria apresentar formalmente assim que terminasse.

 

- Entendo... Chegou sozinho?

 

- Sim.

 

- Claro.

 

- Algum problema, Átalo? – Diz Elijah estranhando o tom de Altar.

 

- Não, nenhum.

 

Elijah não costuma ser desconfiado como Samanya, muito pelo contrário. Também não nutre a antipatia que Drei tem por Átalo, mas não pode se considerar um amigo de Altar. Entretanto, o tom de voz do Sensescal do Santuário o incomoda.

 

- Diga logo o que o está pensando, Átalo.

 

- Vou ser direto então: Não tenha idéias idiotas quanto a Mestre Ajax e o Sunion.

 

- O que? – Surpreende-se Orion.

 

- Exatamente isso que escutou. Não vá mais para o Sunion, nem você ou Jarni, que neste momento está escutando essa conversa através de sua técnica. Se desobedecerem esta ordem...

 

- O que vai acontecer, Átalo? – Orion eleva a voz se erguendo da piscina – O que vai fazer conosco? Vai ver Drei está com a razão, você não serve para ser o Senescal e sabe disso. Não é unanimidade entre os Cavaleiros de Prata e...

 

- Eu não me importo. – Corta secamente Altar cruzando os braços.

 

- O que?

 

- O Grande Mestre me escolheu, e é a ele a quem tenho que reportar e justificar minhas ações. Não devo satisfação a nenhum Cavaleiro do Santuário, seja de Ouro, Prata ou Bronze.

 

- Desgraçado... O poder subiu sua cabeça.

 

- Longe disso. Durante muito tempo eu me preocupei em querer satisfazer a todos e falhei para com o Santuário. Agora isso não vai mais acontecer.

 

Orion silencia. Ele soube das mortes de Jonas, Mutu, de três Cavaleiros de Bronze e que Samanya e Lena estão sob cuidados de Althea... A presença de Átalo está diferente de meses atrás, ele está mais seguro, imponente... Estranhamente majestoso.

 

- Mais alguma coisa, Senescal do Santuário? – Diz Elijah voltando a sentar na piscina aquecida e colocando uma toalha sobre os olhos.

 

- Sim, há sim.

 

- Então diga Senescal.

 

- Existem dois modos de deixar o Santuário, Elijah: Como um Cavaleiro triunfante ou um cadáver inerte. A segunda opção é via de regra para os traidores e aqueles que desobedecem a ordens diretas do Grande Mestre. A escolha de qual dos dois tipos você será é unicamente sua.

 

Altar deixa o Frigidarium sem mais dizer. Elijah engole em seco, jamais vira o gentil Átalo daquele modo, tão seguro de si e imponente. Mais parecia com Drei... Contudo ele está errado se pensa que Orion vai simplesmente deixar como está o fato de Capricórnio estar no Sunion. Nem que para isso ele seja tratado e aclamado como traidor...

 

- Veremos Átalo. Veremos... – Sussurra Orion enquanto fecha os olhos.

 

 

Mundo Submarino – Atlântida.

 

Diante de um imenso vale na região do Pilar do Oceano Índico, cinco Marinas de Poseidon estão reunidos ao redor de um imenso homem sentado em posição de meditação sobre uma rocha ante a um lago. Eles aguardam silenciosamente, pois estão ali como protetores do Marina que está concentrado em uma missão maior.

 

Porém, o silencio do local é quebrado quando os ventos úmidos reverberam com a presença de cosmo de outro homem que se aproxima. Sua Escama é imponente, vistosa e nitidamente de um grau superior dos outros cinco que zelam por aquele sentado na rocha.

 

Ele é um dos três lordes marinhos, os segundos em poder na hierarquia Marina: Dellos de Tritão. E sua chegada denota que o tempo para a meditação chegou ao fim.

 

- E então? – Questiona Dellos para os soldados.

 

- Meu senhor – Diz um dos Marinas ajoelhando-se diante a Tritão – Como ordenado vigiamos e guardamos por quarenta dias.

- Então chegou a hora... Desperte Guerreiro Marina, sua missão começa hoje.

 

Os olhos do imenso homem se abrem junto a um sorriso. A explosão impressionante de seu cosmo quando coloca os pés no chão faz com que os soldados tenham imensa dificuldade de se sustentar... Dois deles não agüentam e são arremessados para longe. Porém, Tritão apenas o encara com uma indisfarçável satisfação.

 

- Bem vindo de volta – Cumprimenta o lorde marinho.

 

O pequeno lago revolta-se em grandes colunas de água. De seu meio surge uma estátua brilhante em dourado, amarelo, azul e branco pérola, cintilando junto às gotículas e criando íris que brilham ao fulgor do cosmo e da energia que mantém Atlântida como é: A cidade do Imperador dos Oceanos.

 

A estátua explode em luzes desfazendo-se em peças que cavalgam o ar submarino. Cada uma encontra seu lugar no corpo do guerreiro que ficou quarenta dias em total concentração, culminando no elmo pesado. A aura que o ilumina mostra sua imponência diante do Lorde Submarino, mas mesmo assim, ele se ajoelha para aquele que é seu superior.

 

- Lorde Tritão, obrigado por me despertar.

 

- Estávamos esperando por você, um dos mais poderosos guerreiros do império, aquele que controla as enchentes, Aron de Baleia Azul.

 

 

Ilha de Andrômeda

 

Piotr de Cefeu mantém Stallion de Cavalo, seu aluno, preso no solo com correntes de pedra. O mestre da ilha de Andrômeda mostra toda sua raiva e indignação em gritos e gestos, salivando sobre o Cavaleiro de bronze e demonstrando aparente descontrole emocional... Ou apenas um imenso e sincero desabafo.

 

Cefeu continua a gritar:

 

- Que tipo de pai leva o filho para a própria morte como eu fiz, Stallion? Que maldita “justiça e paz na Terra” cobra um preço deste tamanho?

 

Stallion de Cavalo emudece. Os argumentos de seu mestre não são os de um Cavaleiro, mas sim, de um pai que perdeu tudo.

 

- M-mestre Cefeu...

 

- Fui suportando ver como o Santuário ignora a vida das pessoas em prol dessa “justiça”. Primeiro foi Erick... Eu e minha maldita cegueira... Depois Misha... Treinei meu próprio filho por oito anos apenas para vê-lo se afogar na minha frente, acreditando que a “justiça” de Atena faria a Armadura de Andrômeda escolhe-lo... UM SEGUNDO, Stallion... UM SEGUNDO foi o tempo que demorei a agir... E foi tarde demais para ele.

 

- Eu... – Balbucia Cavalo.

 

- Eu enterrei Misha, Stallion... Eu. Não houve honras para ele como não houve para nenhuma das outras centenas de Aspirantes que morrerem como ele... Morrem pelo bem maior? Que bem maior? QUEM SE LEMBRARÁ DELES??

 

- Nós nos lembraremos meu mestre.

 

Cefeu se vira surpreso. Somente agora é que consegue sentir o cosmo de quatro pessoas, todos Cavaleiros de Bronze e seus alunos: Procion de Cão Menor, Ilana de Camaleão e Mairon de Escudo... Junto com eles, mais distante, queimando seu cosmo e enchendo o ar com “penas” de energia, está outra discípula de Cefeu e mensageira do Santuário: Bianca, Amazona de Bronze da Constelação de Columba.

 

- Vocês?! – Sussurra Piotr.

 

- Pessoal... – Sorri Stallion de alívio.

 

- Seus moleques, o que estão falando? Como se atrevem e...

 

- Largue o mensageiro do Santuário, Mestre Cefeu – Ordena Escudo queimando seu cosmo e preparando sua posição de luta.

 

- Como é? Perdeu o juízo Mairon?

 

- Isso mesmo meu Mestre – Diz Ilana de Camaleão estalando seu chicote no chão e permeando-o com sua energia – Neste momento não estamos como seus alunos, mas sim, como Santos de Bronze que protegem a ilha de Andrômeda.

 

- Largue o Cavaleiro de Cavalo mestre Cefeu. – Insiste Cão Menor.

 

- Pivetes desgraçados... Como ousam me dar ordens e...

 

- Não estamos. Tudo o que dissemos é vindo do Grande Mestre. O senhor está confundindo sua dor pessoal com o anseio e desejo de todos os que tombaram na Ilha para se sagrar Cavaleiros.

 

- Do que está falando Procion?

 

- Misha – Diz Stallion – Ele está falando do Misha e de todos que morreram. Eles não conseguiram se tornar Cavaleiros, mas não desistiram até o fim, acreditaram nisso de todo coração.

 

- E do que isso os valeu Stallion? Uma choupana no inferno?

 

- A certeza de que nós lutamos e vivemos por nós e por eles, meu senhor – Responde Ilana se aproximando.

 

- Ilana...

 

- Todos nós vivemos com a responsabilidade de honrar aqueles que se foram Mestre Cefeu. Viver por eles e fazer que seus espíritos residam em nossos corações.

 

Escudo. Suas palavras são eco para com as de Camaleão e, assim como a amiga, ele se aproxima de seu mestre.

 

- Se Misha não é o Cavaleiro de Andrômeda não significa que ele deixou de lutar. O cosmo dele vive na ilha e tenho certeza de que ele, até o final, soube que sua missão estava cumprida.

 

- Do que vocês estão falando? O que crianças vestidas de Armaduras sabem sobre dor e... E...

 

- Misha sorriu até o fim, Mestre Cefeu. – Bianca de Columba. Finalmente a Amazona disse uma frase, mas parece que ela selou o embate com um argumento incontestável para Cefeu, além do fato de suas penas de cosmo caem como chuva sobre os contendores, brilhando ao toque e enchendo o ar com uma melodia inaudível de paz e tranqüilidade. O poder da técnica que trás a harmonia e paz, o SERENITY WINGS.

 

O lorde da Ilha de Andrômeda finalmente compreende o motivo pelo qual demorou um segundo a mais para salvar Misha: A verdade é que Misha não pediu ou precisava ser salvo. Seu espírito pavimentará o caminho para que o próximo aspirante à Armadura de Andrômeda seja mais forte e, através dessa vontade inexpugnável, tenha sucesso onde outros não conseguiram.

 

- Meu filho... – Suspira Piotr de Cefeu cancelando a técnica que prendia Stallion no chão.

 

O Poderoso Santo de Prata baixa a cabeça e se volta para as rochas do sacrifício. A dor está lá, nunca desaparecerá, mas ela é a prova de que as escolhas do presente repercutem no futuro, na construção de um futuro melhor.

 

Os Cavaleiros de Bronze circundam seu mestre em comum. Todos os cinco: Escudo, Cavalo, Columba, Cão Menor e Camaleão... São seus filhos tanto quanto Misha, mesmo não sendo seus.

 

- Me perdoem crianças. Eu entendo todo esse sentimentalismo de vocês porque não perderam o que eu perdi, e admiro essa obstinação. Se for tão importante para vocês que eu vá até o Grande Mestre ouvir a mesma ladainha que escutei no funeral de Misha, tudo bem, eu vou... Mas, já adianto que será a última coisa que farei sob o título de Cefeu e mestre da Ilha de Andrômeda.

 

- M-Mestre... – Gagueja Procion.

 

- Depois disso, vocês estarão por contra própria... Então, vamos ver o que o Patriarca quer comigo.

 

Cefeu se vira e anda para o norte da ilha, ignorando seus alunos e sua perplexidade com a posição que tomou. Agora ele vai conversar com Shion e algumas verdades precisam ser ditas.

 

Definitivamente.

 

Começa a chover na ilha de Andrômeda.

 

 

Próximo Capítulo: A Última hora.

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Capítulo excelente Hiyuuga. Em especial as passagens envolvendo Orion e Atalo no Santuário e os Cavaleiros na Ilha de Andrômeda.

 

Tenho certeza que Órion vai criar confusão e que a conversa de Cefeu com Shion não será amistosa.

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Muito legal, Hiyuuga.

 

O Átalo estava só aconselhando ou botando terror no Elijah com esse discurso tipo "I'm watching you!"? Pareceu um pouco dos dois, mas acho que esta mais pro segundo, né?

 

Gostei da lição que os Cavaleiros de Bronze deram no Cefeu. Mas o velho não dá o braço a torcer, ne?

 

Abraços, Hiyuuga.

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Mais um cap excelente, Hiyuuga. ^^

Gostei de ver como as coisas foram resolvidas, ao menos um pouco, na Ilha de Andrômeda. Agora quero ver a conversa do Piotr com o Shion.

Parece que o Elijah vai fazer alguma coisa que ele deveria era ficar quieto. :unsure:

To curiosa pra ler o p´roximo. ;)

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Olá, meu bem ^^

 

Só posso descrever o capitulo atual copiando as palavras de meus colegas, ou seja uma capitulo EXCELENTE. O que achei mais legal foi a quantidade de partes em apenas um único capitulo... Adorei cada uma delas, pois cada uma trouxe uma reviravolta, algo novo.

 

Meus destaques vão para o despertar do Marina de Baleia Azul, o local onde os cavaleiros de prata relaxam, as palavras de Átalo e o modo como os dicipulos de Cefeu ensinaram a ele uma lição.

 

Realmente, curti bastante o capitulo inteiro e como é de praxe rs meus parabéns pelo capitulo ^^

 

Abraço \o/

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Consegui me atualizar! Me atrasei essas semanas mas agora estou em dia.

 

Gostei que esse capítulo abriu várias frentes diferentes no enredo. Tivemos O Santuário, Ilha de Andrômeda e Atlantis.

 

Átalo assumiu a posição que lhe é devida, e está agindo de acordo com as regras. Só espero que não se cegue pelas regras e esqueça a humanidade.

 

A parte importante do capítulo é a Ilha de Andrômeda. Adorei do Cefeu. Ele entendeu o que seus alunos disseram, mas mesmo assim, está decidido a deixar tudo de lado. O discurso dos bronzeados é de alguém que nunca perdeu uma pessoa, como ele perdeu.

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