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Saint Seiya - MIDDLE AGE. Cap. 83: Uma Pedra.... pg 67


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Gostei do capitulo.

 

Ajax continua determinado a proteger o santuário, mesmo atrás das grades e aqueles marinas estupidos puderam sentir nem 10% dessa determinação.

 

Eu não gosto de Ajax, pra ser sincera. Seu jeito passional me irrita. Porém, é um desperdício ver um cavaleiro de ouro forte como ele preso no Sunion...

 

Ele já teve seu momento "cantinho da disciplina" /evil

 

Sem mais, parabéns pelo capitulo ^^

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Gostei do capitulo.

 

Ajax continua determinado a proteger o santuário, mesmo atrás das grades e aqueles marinas estupidos puderam sentir nem 10% dessa determinação.

 

Eu não gosto de Ajax, pra ser sincera. Seu jeito passional me irrita. Porém, é um desperdício ver um cavaleiro de ouro forte como ele preso no Sunion...

 

Ele já teve seu momento "cantinho da disciplina" /evil

 

Sem mais, parabéns pelo capitulo ^^

Oi, Jeu

 

Eu sei que Ajax não figura entre seus Cavaleiros favoritos da Era Media, mas conseguir tirar essa emoção de você, a inquietação por ele estar preso enquanto o couro come, não tem preço :lol:

 

Abraços ^^

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SAINT SEIYA MIDDLE AGE

 

Capítulo # 63 : Lobo

 

Arco - Invasão do Santuário

 

Sentado em posição de lótus no alto do relógio de fogo, totalmente imerso em uma intensa concentração está Jarni de Lobo, Cavaleiro de Bronze do esquadrão pessoal de Ajax de Capricórnio além de fazer parte dos batedores oficiais do Santuário.

 

O motivo pelo qual Jarni é um dos batedores é por conta de sua técnica especial, que permite espalhar seu cosmo por todo um ambiente e, através dele, ouvir tudo o que ocorre nessa área.

 

Jarni normalmente é enviado em missão junto a um mensageiro (Quase sempre Bianca), outro batedor (Possivelmente a líder de missões, Lena de Ofiuco) e um apoio. Os três Cavaleiros de Bronze que morreram na fronteira do Cáspio, Raol de Mensa, Mara de Circinus e Tales de Volans eram operativos promissores e muito habilidosos.

 

Porém, na missão em que caíram, Lobo não se encontrava com eles, estava treinando sob permissão de Lorde Ájax para tornar-se mais forte e, possivelmente, ascender dentro da hierarquia.

 

Se ele estivesse no grupo...

 

Lobo pensa nisso, mas não se martiriza. Tem orgulho de seus companheiros e, nesse momento, possui uma missão que requer concentração total: O Santuário de Atena fora invadido pelas tropas do Kethea Tagma de Poseidon.

 

Através de sua técnica ele pode ouvir todas as batalhas que se desenrolaram até agora e lamentou a morte de companheiros de valor. Entretanto, nesse momento específico, ele está sorrindo, pois acompanhou seu mestre se livrar de três inimigos sem nenhuma dificuldade, além de testemunhar que ele é leal à Atena mesmo sofrendo tamanha indignidade de estar preso no Sunion, o lugar reservado aos traidores.

 

- Muito bem, mestre Ájax – Diz Jarni sorrindo.

 

Ao Cavaleiro de Lobo foi dada a responsabilidade de monitorar a invasão. Todos os Santos de Atena foram incumbidos de algo nesse momento de crise... Infelizmente, os habitantes de Rodorio complicam um pouco a equação, mas cada um está fazendo o que lhe foi ordenado: Evacuação de serviçais e moradores do Santuário, envio imediato de operativos para resgatar feridos e os levar ao hospital, defesa de áreas importantes, organização e proteção dos aspirantes com menos de três anos de treinamento.

 

Somente os Cavaleiros de Prata e Bronze, previamente escolhidos, podem combater. Lady Ayame continua em sua casa zodiacal.

 

Ninguém vai passar por ela.

 

O problema – Pensa Jarni – É que o Santuário perdeu um telepata poderoso com a morte de Jericho Cães de Caça, mas o Grande Mestre está resolvendo esse problema aproveitando os aspirantes Lemurianos. Todos estão devidamente protegidos e usando suas habilidades para... Para...

 

- Que merda...

 

Nem todos.

 

 

Coliseu.

 

Quando foi escolhido para ser treinado como um Cavaleiro, Ren sentiu-se o homem mais orgulhoso da terra. É comum que Jamir seja o berço de poderosos Santos de Atena, inclusive, vários Dourados; mas ele, filho de um ferreiro comum, jamais poderia esperar que chamasse atenção. Afinal, não era de família nobre, ninguém na história de seu clã foi convocado antes.

 

Mas ele foi o escolhido. Já faz dois anos que treina arduamente pela honra de vergar a armadura de Hidra. Lutou muito, já ascendeu bastante entre os demais aspirantes e está pronto para lutar.

 

Mesmo que seu mestre não confie nele e tenha ordenado que evacuasse o Santuário junto aos serviçais e moradores.

Ele iria mostrar a todos!

 

Pelo menos, é o que acreditava até ser encurralado no Coliseu.

 

- Vejam só, até que enfim encontramos um dos covardes do Santuário – Diz um Marina que abre um imenso sorriso.

 

- Kephale, não vamos perder tempo com esse moleque – Fala um segundo nitidamente contrariado.

 

- Maru está certo, Kephale. Para que perder tempo com um guri? – Contesta um terceiro, de costas para a cena.

 

- Ah, Érebus, sempre o chato posudo... Por que não? Já perdemos amigos nessa desgraça e eu quero saber como é o sangue de um Cavaleiro.

 

- Ele não é um Cavaleiro, Kephale – Diz outro Marina, bem mais distante, nas sombras – É apenas um aspirante.

 

- E daí, Mestre Damian? Se estiver no Santuário é devoto de Atena...

 

- Como tudo que está no mar é peixe, Kephale? – Provoca Maru.

 

- Vai se ferrar, Maru... Moleque, eu vou jogar seus membros para os peixes...

 

- N-Não... E-Eu... – Treme Ren encolhendo-se de medo.

 

- Você vai morrer...

 

Tentáculos surgem da Escama agarrando os membros de Ren, que grita desesperado quando sente seus músculos serem pressionados e rasgados pela força esmagadora do Marina, assim como os ossos.

 

O jovem aspirante asfixia e começa a perder a consciência... A imagem de seu agressor vai sumindo aos poucos como a coloração dos olhos de Ren.

 

Entretanto...

 

Uma explosão acontece entre os dois, fazendo com que o Marina recue os tentáculos e se coloque em posição de combate. Como ele, os seus companheiros ficam à frente daquele que está nas sombras, como que o protegendo.

 

- Quem está ai? – Grita Kephale.

 

A fumaça baixa lentamente revelando aquele que salvou Ren: Jarni de Lobo. Postura guerreira à frente do assustado aspirante, puxando-o para que levante com o braço esquerdo.

 

- Um Cavaleiro? – Diz Kephale com nítida satisfação.

 

- Garoto – Fala Jarni chamando atenção de Ren – Vocês está bem?

 

- E-Estou sim... Eu... Eu...

 

- Porque desobedeceu ao toque de recolher?

 

- Eu sou um... Cavaleiro... Eu... Eu...

 

- Idiota, se realmente se considera um Cavaleiro deveria aprender a respeitar as ordens e...

 

- Hey, Cavaleiro – Grita Kephale sorrindo – esse pirralho é minha presa. Quer, por favor, devolve-lo para cá?

 

- Presa, Marina? Nenhum servo de Atena é presa para um lacaio de Poseidon.

 

- Uau Érebus, olhe só, ele fala igualzinho a você.

 

- Cretino – Responde Érebus dando um passo adiante – Cavaleiro de Atena, quem é você?

 

- Sou Jarni, Cavaleiro de Bronze da Constelação de Lobo.

 

- Bronze? – Surpreende-se o Marina das sombras.

 

- Garoto, fique atrás de mim...

 

- Mestre Damian, Bronze não é a categoria lixo dos Cavaleiros? – Pergunta Kephale ajoelhando-se e limpando o ouvido com o dedo mínimo da mão esquerda.

 

- Lixo? – Irrita-se Lobo – Quem estão chamando de “lixo”?

 

- Você, Jarni de Lobo. Nós somos o Kethea Tagma de Poseidon e viemos para destruir o Santuário... Eu me chamo Érebus de Foca Leopardo.

 

- Ah, droga, eu queria que ele morresse sem nem saber quem somos. Você é um idiota, Érebus... Bem, lixo, eu sou Kephale de Octopus, ao seu dispor.

 

- E por que faríamos isso com o Cavaleirinho de Bronze, Kephale? Ele merece saber quem o mandou para o inferno quando encontrar com Caronte de Aqueronte... Lobo, eu sou Maru de Barracuda.

 

- Não vai se apresentar também, covarde das sombras? – Diz Jarni abrindo os braços para tentar proteger Ren. Os Marinas percebem a ação e sorriem.

 

- Ele é Lorde Damian, Lobo – Responde Kephale se levantando – Mas quando chegar o momento certo, nosso mestre vai se apresentar devidamente. Sabe como é, ele não é muito dado a conversar com lixo...

 

Jarni morde os lábios e cerra o semblante. A mente do Cavaleiro de Bronze traça centenas de possibilidades para se livrar da situação, mas em cada simulação a morte de Ren acontece e isso ele não pode permitir... É um aspirante e seus poderes serão uteis.

 

- Moleque – Diz Lobo – Quando eu disser “corra”, você corre para o hospital do Santuário, compreendeu?

 

- M-Mestre Lobo...

 

- Compreendeu menino?

 

- S-Sim...

 

- O que estão cochichando ai, hein? – Pergunta Octopus – Ah, isso está chato demais... VEM CÁ, LIXO.

 

Kephale lança quatro tentáculos para agarrar o cavaleiro de bronze, que respira fundo, olha para os oponentes que sorriem diante de si, queima seu cosmo e, antes que eles o atinjam, segura um deles, esquiva do segundo e chuta o terceiro, fazendo com que se choque contra o quarto e se enrolem.

 

- O que? – Espanta-se Octopus.

 

Lobo puxa o corpo de Kephale que perde completamente o equilíbrio voando em direção ao Santo de Atena que explode seu cosmo enquanto segura o tentáculo do Marina.

 

- AGORA GAROTO, CORRA... DEAD HOWLING

 

Ren corre desesperadamente sem olhar para trás enquanto o corpo de Kephale é alvejado em cheio por um chute que brilha em cosmo, a técnica do cavaleiro explode a Escama do guerreiro de Poseidon que é lançado contra os companheiros. Esses, por sua vez, apenas dão um passo para o lado para não serem atingidos por Octopus.

 

Maru de Barracuda não evita uma gargalhada, mas tem sua atenção roubada quando Jarni surge diante de si e o golpeia seguidamente com vários socos. O Marina esquiva de todos, menos do último, quando segura a mão do Cavaleiro e a aperta.

 

- Está me subestimando, lixo...

 

- Na verdade, idiota; estou sim: FENRIS EXPLOSION

 

O corpo de Barracuda é lançado ao ar quando uma gigantesca explosão de cosmo o atinge em cheio, na forma de um imenso lobo negro. Mais pedaços de Escama caem em meio aos gritos do Marina de Poseidon que cai mais distante. Jarni vira para foca Leopardo que mantém o silencio.

 

- Não vai me chamar de lixo também? – Provoca.

 

- Não – Responde Érebus – Para que ficar repetindo o óbvio, Cavaleiro?

 

- Desgraçado, eu...

 

- Você? – Interrompe o Marina – Kephale, deixe de brincadeiras e levante logo.

 

- Eu já disse que você é um chato Érebus?

 

- O que? – Surpreende-se Lobo.

 

Octopus se ergue sem nenhum ferimento. O abdome da Escama que deveria ter sido atingido está intacto igual ao cosmo do Marina. Kephale sorri abrindo as mãos e apontando para os tentáculos. No momento em que foi atingido pelo Dead Howling, colocou os outro quatro para se proteger, sendo que fora eles quem levaram o golpe.

 

- Droga – Xinga Lobo.

 

- Ah, lixinho, não se preocupe... Meus tentáculos são restabelecidos com meu cosmo... Enquanto ele brilhar terei um estoque novo sempre que quiser.

 

O Cavaleiro morde os lábios e recua um passo. No instante em que reforça sua postura, o Marina percebe, sorri e, em meio a um riso histérico, ataca:

 

- Você já era, Lobo: ABRAÇO DE TENTÁCULOS

 

A técnica de Octopus consiste em enviar os oito tentáculos envoltos em cosmo, atacando violenta e velozmente. Jarni esquiva de dois, mas é atingido em cheio por outros três que vem de direções opostas, inclusive do ponto cego do Santo de Atena, arremessando-o contra o solo e sendo alvejado, em seguida, por todos os tentáculos de uma única vez, que explodem ao contato.

 

- Arrrrrrrrrrrrrrrrgggggggggggggghhhhhhhhhhhhhhhh

 

Lobo vomita sangue. A armadura sofreu um golpe fortíssimo e está em seu limite... Ele precisa reagir, mas lutando contra os dois fica muito difícil... E ainda há o Marina que a tudo observa das sombras.

 

Porém, um Cavaleiro do esquadrão de Lorde Ajax jamais irá se render ou fugir dessa maneira.

 

- Olhe Érebus, ele está levantando... Que carinha mais resistente.

 

- Ou masoquista.

 

- N-Não – Diz Jarni – Eu sou um Cavaleiro de Atena e não posso simplesmente fugir...

 

- Porque não? Deveria – Ironiza Octopus – Vai morrer mesmo...

 

- Jamais... Eu sou um Cavaleiro de Atena e já dei cabo de um de vocês, não vou desistir agora, não depois de ter lutado tanto para ficar mais forte...

 

- Mais forte? Sério? Cadê então, lixo?

 

Mais provocações. Jarni sabe que não deve perder a cabeça, esse é o plano do Marina, mas não pode deixar desrespeitá-lo desse modo, nem por ele, mas por Mestre Ajax e a confiança que depositou nele ao permitir que partisse para um novo treinamento... Para ascender dentro da confraria.

 

E não será um maldito invasor desgraçado que fará isso.

 

- FENRIS EXPLOSION

 

A gigantesca torrente de Cosmo na forma de um imenso lobo corre na direção dos Marinas. O poder destrói tudo no caminho criando uma vala de dois metros de profundidade, explodindo quando os atinge e criando uma névoa pesada e esbranquiçada.

 

Jarni pende o corpo e força a vista. Nunca isso havia acontecido antes, uma bruma, mas quando ela dissipa, o que vê faz o Cavaleiro cair em um terrível assombro e recuar dois passos.

 

- Não... Não é possível...

 

O Fenris Explosion foi congelado. Todo o poder se quebra quando Kephale, sorrindo, bate com os tentáculos na estátua congelada do lobo diante de si.

 

- Surpreso lixo? – Indaga Foca Leopardo – Não esperava isso, não é? Seu poderzinho infantil não foi nada para o meu DESERTO ÁLGIDO, garoto... E sobre ter derrubado um de nós, por acaso seria aquele ali?

 

Jarni olha descrente, mas parado um pouco mais adiante e segurando Ren pelo pescoço envolto em uma “rede” luminosa de cosmo, está Maru de Barracuda. Escama trincada nos braços e peito, mas intacta.

 

- Reconhece esse peixe que pesquei, lobo? – Pergunta Barracuda puxando a rede para junto de si.

 

- Garoto – Sussurra Jarni baixando completamente a guarda.

 

- Acha que eu não reconheço um monstro lemuriano quando vejo? Era obvio que ele é importante... Então, que tal ficar quietinho? Senão...

 

- Deixem o menino ir... É apenas uma criança.

 

Jarni obedece completamente resoluto. Não pode arriscar a vida do aspirante, ainda mais, quando seus poderes podem vir a ser vitais para o Santuário nesse momento.

 

Sem contar que, como Cavaleiro, ele deve proteger toda vida.

 

A “rede” de cosmo é lançada sobre ele que cai de joelhos totalmente preso. Seus movimentos estão contidos e a maldita rede parece sugar sua energia.

 

- É lixo mesmo – Provoca Kephale.

 

- Lixo da pior estirpe – Diz Érebus cuspindo em Jarni.

 

- Vai morrer, Lobo – Sentencia Barracuda queimando seu cosmo.

 

Os Marinas golpeiam violentamente o corpo de Jarni. Juntos, gargalhando, com toda violência e ódio. Chutes, socos, pesados golpes que fazem o Cavaleiro de Atena cuspir sangue e sentir seus ossos quebrando a cada ataque. Clavícula partindo, úmero sendo destroçado, joelhos... Costelas que se quebram e perfuram o pulmão o enchendo de água da pleura.

 

- Aaaaaaaaaaarrrrrrrrrrggggggggghhhhhhhhh

 

Jarni vomita sangue e dentes. O olho esquerdo se perde por conta da selvageria dos golpes.

 

A própria armadura não agüenta tamanha carga e começa a rachar. O sangue embota a vista de Jarni, respirar está difícil... Debaixo de seu corpo uma poça formada com seu sangue.

 

- Gack... Argh...

 

Em todo o momento os Marinas gargalham. Kephale é o que mais ri, histrionicamente, uivando e golpeando completamente ensandecido em um frenesi total. Seus ataques atingem e quebram dois anéis da coluna lombar de Jarni fazendo com que seu corpo perca o peso e equilíbrio, caindo como um boneco sem cordas no chão... Mas sem cessar o espancamento.

 

Lobo desaba. Não há mais nenhum movimento de reação da parte do Cavaleiro de Atena que tenta erguer a cabeça.

 

- Hora de finalizar – Grita Octopus queimando seu cosmo e liberando os oito tentáculos.

 

- Não.

 

Uma voz faz com que os Marinas parem. Das sombras surge o homem a quem eles respeitosamente chamavam de lorde, alguém com a Escama imponente e a barbatana no braço esquerdo que o faz ser imediatamente reconhecido como um líder de tropa, um dos sete Tubarões de Poseidon.

 

- Mestre Damian – Surpreende-se Maru.

 

- Ah, sacanagem mestre Damian... Eu já ia...

 

- Afaste-se Kephale – Ordena o Tubarão – Eu vou falar com o Cavaleiro.

 

Os Marinas obedecem. Kephale chuta pedras em nítida revolta. Maru e Érebus apenas observam em silêncio.

 

- Jarni de Lobo eu sou Damian de Mako um dos Sete Tubarões de Poseidon e líder de Tagma. Meus parabéns por ter lutado tanto para proteger o menino, mas devo avisá-lo que foi inútil.

 

As palavras atingem Jarni como uma flecha. O Cavaleiro tenta se mover, levantar a mão, mas essa é pisada por Mako que a quebra.

 

- Aaargh

 

- Mantenha-se em seu lugar, Cavaleiro. – Diz Mako enquanto força o pé sobre a mão de Jarni.

 

- N-N-Não... V-V-Vocês... Vo... Cês...

 

- Nós prometemos? Não, não prometemos nada. Desde o começo dissemos que nossa missão era destruir o Santuário e todos os devotos de Atena que vivem aqui... Você se enganou porque quis.

 

-N-N-Não... P-P-Por...

 

- Não implore Cavaleiro. Apenas pague à Caronte o que lhe é devido e morra sofrendo: WHIRLWIND SLASHER

 

Jarni de Lobo morre.

 

 

Próximo Capítulo: O antigo companheiro.

Editado por Hiyuuga
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Poxa Hiyuuga!

 

Jogar 4 MArinas contra um Cavaleiro de Bronze é covardia, não importa quão forte ele seja.

 

E agora não ficou ninguém ali para proteger Ren.

 

Pelo menos é o que parece...

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Poxa Hiyuuga!

 

Jogar 4 MArinas contra um Cavaleiro de Bronze é covardia, não importa quão forte ele seja.

 

E agora não ficou ninguém ali para proteger Ren.

 

Pelo menos é o que parece...

 

É a guerra, Juliano.

 

Os Marinas vieram para destruir os Cavaleiros e Santuário... Lobo caiu sem derrotar ninguém, mas não foi o primeiro e nem será o último.

 

Abraço.

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Eu gostei do Jarni. Pena que ele morreu assim, sem levar nenhum marina junto. :(

Se eles não matarem o Ren, tenho uma suposição sobre esse menino. :unsure:

 

É Shakinha... Jarni, infelizmente, morreu sem poder mostrar suas habilidades. Um pouco disso tem a ver com a presença de Ren, outros tantos por conta da propria força dos Marinas.

 

Porém, a verdade é uma só: Não ha honra em uma guerra.

 

Jarni de Lobo pagou o preço.

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É Shakinha... Jarni, infelizmente, morreu sem poder mostrar suas habilidades. Um pouco disso tem a ver com a presença de Ren, outros tantos por conta da propria força dos Marinas.

 

Porém, a verdade é uma só: Não ha honra em uma guerra.

 

Jarni de Lobo pagou o preço.

Sabia que tinha alguma coisa a ver com esse moleque. :unsure: Estou com uma séria suspeita sobre ele (mas não quero spoilers). :rolleyes:

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Covardia em uma guerra não existe, porque simplesmente guerra é guerra e nada mais do que isso.

 

Calamidade, poças de sangue, destruição infinita, caos desmedido e muitas outros coisas que podiam definir um estado de guerra, do meu ponto de vista, sendo militar, mas não é preciso ser-se um para compreender, apenas vivendo sabe-se.

 

Adorei, no entanto, Jarni como outros já escreveram, não fez o melhor de si porque temia a vida do pobre miúdo.

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Sabe, quando eu li até o fim eu pensei: filhos da p*** XD

 

Mas, por que ser intregro em relação aos inimigos? Afinal é uma guerra. Guerras não tem principios. Porém, existem seres que ainda seguem um código de honra e tal...

 

Esses marinas, realmente não tem esse código rss Tanto eles como seu lider que é um sacana mor. Mas, confesso que me diverti com a interação entre eles.

 

Porém, confesso tbm que morri de pena de Jarni. Nem teve oportunidade de mostrar todo seu pontecial (algo que todos sabíamos que ele tinha) por conta daquele moleque desobediente...

 

Outra coisa que fiquei pensando... o moleque vai morrer? Aparecerá outra pessoa p/ defende-lo? Se viver, como vai levar a culpa pela morte de Jarni?

 

Bem, estou a espera do próximo epis... ooops XD capitulo rss

 

Beijos

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Saint Seiya Middle Age - Ficha de Personagens

 

Cavaleiros de Atena

 

http://img208.imageshack.us/img208/877/jarni3fabversion.jpg

 

Jarni de Lobo

 

Nome: Jarni

Classificação: Cavaleiro de Bronze

Constelação Protetora: Lobo

Nascimento: 02/01

Signo: Capricórnio

Local de nascimento: Império Otomano

Local de treinamento: Lago Inarijärvi, Laponia – Finlândia

Cabelos: Castanhos

Olhos: Castanhos

Altura: 1m78cm

Técnicas Especiais: Dead Howling – Fenris Explosion

 

Histórico:

 

Nem todos os cavaleiros nascem de uma infância atribulada.

 

Jarni era o filho do meio de um casal de burgueses do Império Otomano, no que hoje é a Croácia. Desde muito cedo fora educado em bons colégios e tinha aulas particulares de equitação, lingüística, artes e filosofia, mesmo sua família sendo leal ao regime de sultanato fazia questão que seus filhos tivessem uma educação de mentalidade mais abrangente.

 

Quando completou dez anos, Jarni foi levado para caçada simples com seu tutor. Durante a caçada encontraram um estranho homem de túnica que conseguia queimar as árvores com apenas um toque.

 

Jarni estava impressionado, mas seu tutor cedeu ao medo e tentou fugir, chamando atenção do homem que o matou com apenas um movimento de mão. Tudo fora tão rápido que o garoto podia jurar que as chamas brotaram do corpo de seu professor por vontade própria, como por encanto, algo que, para ele na época, era inexplicável.

 

O homem se aproximou já com os punhos tomados pelo fogo, mas foi contido por um estranho vendaval que, em apenas um golpe, decapitou o homem das chamas.

 

Aquilo era simplesmente mítico aos olhos de Jarni. Quem fez aquilo era outro homem de túnica, voz grave e cansada, parecia ser idoso e com um forte sotaque grego, como alguns dos amigos de seu pai.

 

O homem xingou alguma coisa que Jarni não entendeu e já ia embora deixando o menino para trás quando ele, mesmo assustado, chamou-o em grego fluente e o impressionou.

 

Jarni havia chamado atenção do homem misterioso. Não era comum que meninos daquela idade falassem o grego com tamanha desenvoltura. Ele perguntou sobre a vida de Jarni, o que ele sonhava e queria. Quem eram seus pais e, principalmente, porque não fugiu logo que viu o que o homem das chamas podia fazer.

 

O menino respondeu que estava impressionado. Que tudo aquilo era como o que lia nos livros, os deuses mitológicos e heróis... Um mundo que ele acreditava existir apenas nas lendas.

 

A resposta para Jarni foi um riso rouco e baixo. O homem disse que o morto era um traidor do Santuário, um dos que deveriam se sagrar Santos de Atena, mas que acabaram seduzidos pelo poder sem responsabilidade ou metas, apenas para satisfazer a si mesmo. Que o mundo dos cavaleiros era da beleza efêmera dos guerreiros como o orvalho matutino, aquele que passa imperceptível, mas tem a fundamental missão de preservar a vida.

 

Poético, mas com o destino final de uma morte solitária.

 

Tudo aquilo era magnânimo demais para Jarni. O menino estava completamente impressionado e, dentro de sua lógica e educação, era um mundo que ele queria faz parte mesmo sendo completamente diferente do seu.

 

Decidido, Jarni pediu para ser levado para o Santuário.

 

Entretanto, o homem de túnica negou e desapareceu diante dele.

 

Jarni retornou para casa e contou uma história mais crível aos seus pais, de que foram atacados por um louco que acabou morto por um andarilho que fugiu em seguida. Os dias seguintes foram angustiantes... Nada parecia animar o garoto que se sentia deslocado em sua própria casa. Tudo era enfadonho, vazio... Entediante. Jarni queria mais, queria fazer parte do mundo de semideuses que o homem de manto disse existir, mas como? Não havia nenhuma pista a não ser os nomes Santuário e Atena.

 

Foi então que o garoto mudou de vez sua personalidade. Jarni demorou mais de um ano buscando informações e lendas através de bibliotecas, viajantes e comprando histórias de povos imigrantes, nômades e até mesmo pessoas de outras religiões que apareciam em sua cidade, Zagreb. O gentil garoto se tornou obcecado, taciturno e totalmente focado em encontrar o homem que o havia salvado.

 

Porém, em uma noite de outono, a sorte de Jarni mudou ao encontrar um livro antigo escrito em grego quase arcaico que contava a lenda dos Cavaleiros de Atena e sua guerra contra os Guerreiros de Poseidon pela posse da ática. Aquilo seria encarado como uma fábula por qualquer um, mas não por Jarni, que juntou o máximo de dinheiro que pôde e pagou para que uma comitiva de ciganos o levar até Atenas.

 

No momento em que chegava a cidade a caravana parou diante de um homem de túnica no meio da estrada. Ele andou até Jarni e a voz rouca logo revelou quem ele era.

 

O homem de túnica o estava esperando desde aquele momento.

 

Jarni foi enviado para o Lago Inarijärvi, na Lapônia, uma região do ducado da Finlândia, onde um tutor o aguardava. Ele estranhou não ser treinado pelo homem de túnica, mas foi avisado que ele não treinaria um Cavaleiro de Bronze, pois estava treinando um dourado, mas viria ver como ele estava esporadicamente.

 

Nos anos seguintes Jarni aprendeu sobre o cosmo, dominou a técnica herança da armadura de lobo e desenvolveu um poder único entre seus pares, a capacidade de expandir seu cosmo pelo ambiente e poder, através dele, escutar o que as pessoas falavam. Tal poder o fez ser colocado entre os batedores... Porém, não era apenas o que ele queria.

 

Ao voltar para o Santuário Jarni descobriu que aquele que o inspirava havia morrido. Entretanto, antes que pudesse se lamentar encontrou o homem a quem ele treinou: Ajax de Capricórnio, e compreendeu o quão estava distante do verdadeiro poder.

 

Jarni jurou fidelidade a Ajax, contou sua história e pediu para ser treinado a fim de ascender na hierarquia. Capricórnio que ainda não se achava pronto para ter um discípulo permitiu que Lobo acompanhasse Elijah de Orion, cavaleiro de Prata em sua peregrinação em busca de poder, o mesmo motivo de Jarni... E assim uma amizade fortíssima nasceu.

 

Lobo teve treinamentos com vários outros Cavaleiros, inclusive Ajax e Elijah, o que fez com que seu cosmo aumentasse incrivelmente. Em sua última viagem de treinamento acabou sendo convocado por Átalo de Altar e, ao voltar, descobriu que seu mestre Ajax estava preso no Sunion.

 

O jovem Cavaleiro de Bronze iria sim fazer algo para tentar ajudar seu senhor e, em sua cabeça, irmão discípulo, mas a invasão do Santuário pelo Kethea Tagma o impediu de fazer qualquer coisa. A ordem de evacuação era prioritária e a incumbência de Lobo era coordenar os esforços dos demais operativos do Santuário.

 

Mas um jovem Lemuriano selou o destino de Jarni de Lobo.

 

____________________________________________________________________

 

Fanart de Jarni de Lobo feito sob base de Wolf Nachi, Sacred Saga. Alteração por ElizShiryu.

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Ficou impressionado com sua capacidade em compor as histórias por trás dos Cavaleiros e contá-las em suas respectivas fichas Hiyuuga.

 

Espero ainda chegar a esse nível de narrativa.

 

Abraços.

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Covardia em uma guerra não existe, porque simplesmente guerra é guerra e nada mais do que isso.

 

Bem, covardia é covardia em qualquer lugar, mas em um ambiente onde o caos e o inferno estão lado a lado e sua vida não vale nada, a covardia pode vir a ser chamada de “sobrevivência”.

 

Porém, Jarni foi covardemente morto.

 

 

Calamidade, poças de sangue, destruição infinita, caos desmedido e muitas outros coisas que podiam definir um estado de guerra, do meu ponto de vista, sendo militar, mas não é preciso ser-se um para compreender, apenas vivendo sabe-se.

 

Ler ajuda bastante. Se colocar no lugar de quem esteve no local, também.

 

Adorei, no entanto, Jarni como outros já escreveram, não fez o melhor de si porque temia a vida do pobre miúdo.

 

O miúdo foi o responsável direto pela morte de Jarni do modo covarde como aconteceu. Se fosse em combate contra Kephale, Érebus ou Maru, tudo bem; mas do jeito que foi... <_>

 

Abraço, Johnny.

 

Sabe, quando eu li até o fim eu pensei: filhos da p*** XD

 

Nossa, que pensamento chulo. XD

 

 

 

Mas, por que ser intregro em relação aos inimigos? Afinal é uma guerra. Guerras não tem principios. Porém, existem seres que ainda seguem um código de honra e tal...

 

Esses marinas, realmente não tem esse código rss Tanto eles como seu lider que é um sacana mor. Mas, confesso que me diverti com a interação entre eles.

 

Sabe, os Marinas vêm os Cavaleiros como mantenedores do caos e desgraça no mundo. Aqueles que impedem a utopia de Poseidon em seu reinado perfeito e blábláblá.

 

Tem compaixão por eles?

 

Sobre a interação, fico contente de que tenha gostado. Tentei fazer os quatro Marinas, principalmente Kephale com seu jeito mais irreverente e Erebus, mais sério, algo simples e até atraente... Tentar fazer algo mais leve e carismático já que minha premissa é que o Kethea Tagma seja encarado como Antagonistas não vilões.

 

E lembrando um pouco os capítulos anteriores, a ação de Lenora em aleijar todo um regimento não foi necessariamente... Honroso.

 

 

Porém, confesso tbm que morri de pena de Jarni. Nem teve oportunidade de mostrar todo seu pontecial (algo que todos sabíamos que ele tinha) por conta daquele moleque desobediente...

 

Outra coisa que fiquei pensando... o moleque vai morrer? Aparecerá outra pessoa p/ defende-lo? Se viver, como vai levar a culpa pela morte de Jarni?

 

Bem, estou a espera do próximo epis... ooops XD capitulo rss

 

Beijos

 

Jarni acabou de forma triste. Foi uma pena mesmo...

 

Sobre Ren... Bem, não vou spoilear de modo algum.

 

Obrigado pelo comentário, Jeu ^^

 

 

Ficou impressionado com sua capacidade em compor as histórias por trás dos Cavaleiros e contá-las em suas respectivas fichas Hiyuuga.

 

Espero ainda chegar a esse nível de narrativa.

 

Abraços.

 

Mesmo que seja uma personagem tão pouco falado, sua história secreta ou desconhecida deixou-me de boca a aberto.

 

Com este nível de narrativa, ainda me falta muito para atingir este nível. :kosumo: :kosumo: :kosumo:

 

Bem, obrigado Johnny e Juliano. Acho exagerado o modo como dizem, mas agradeço de todo coração o fato de lerem e gostarem da Era Media.

 

Obrigado.

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POR FIM, a letargia da contra-surpresa se desfez do Kethea Tagma.

 

Achei muito bom Jarni ter morrido, e os Marinas terem enfim demonstrado uma legitia superioridade. Fazia falta esse gostinho de "Ok, eles são realmente fortes.". E lá estão enfim técnica de gelo, que o Hyuuga negligenciava há um certo tempo. /evil

 

E quanto ao "jovem Lemuriano"... É a espécie trollando desde 1800 e bolinha. /evil

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Gostei da história do Jarni. Diferente.

 

Obrigado, Shakinha.

 

Gosto dessas fichas dos seus personagens. Vc bola tudo, mesmo que eles só durem um capítulo. ^^

Fico realmente envaidecido ao saber disso.

 

Já disse antes mas vale a pena repetir: A Era Media é mais que uma fanfic para mim... É um trabalho e paixão.

 

 

POR FIM, a letargia da contra-surpresa se desfez do Kethea Tagma.

 

Ah, jovem Troll... Nem foi tão demorado assim. A questão é que os capitulos centralizavam em Cavaleiros. Porém, se imaginar que tudo aconteceu ao mesmo tempo e em questão de 30 minutos no máximo, foi um tempo plenamente aceitável.

 

Achei muito bom Jarni ter morrido, e os Marinas terem enfim demonstrado uma legitia superioridade. Fazia falta esse gostinho de "Ok, eles são realmente fortes.". E lá estão enfim técnica de gelo, que o Hyuuga negligenciava há um certo tempo. /evil

 

O que você chama de ''negligenciar'' eu chamo de "esperar o momento certo" [/)]

 

E o Kethea Tagma é forte. :angry:

 

E quanto ao "jovem Lemuriano"... É a espécie trollando desde 1800 e bolinha. /evil

Eita raça ruim dos infernos :lol:

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SAINT SEIYA MIDDLE AGE

 

Capítulo # 64 : O Antigo Companheiro

 

Arco - Invasão do Santuário

 

 

Santuário de Atena.

 

 

Ilana de Camaleão está acostumada a perdas. Desde que o observador do Santuário a encontrou após ser vendida por seus pais a um mercador de escravos quando tinha seis anos, a jovem compreendeu que não deve se apegar a nada ou ninguém.

 

Muito menos confiar.

 

Entretanto, a partir do momento em que chegou a ilha de Andrômeda e conheceu Piotr de Cefeu, a quem passou a admirar como a um pai (E chamá-lo assim quando estavam sozinhos, para não constranger os demais aspirantes), sua postura de não se apegar caiu por terra.

 

Ela encontrou uma família em Piotr, Misha, Eric, Stallion, Mairon e Procion, o que mais se aproxima de um irmão para ela, com seu jeito briguento, mas sempre carinhoso.

 

Agora, quando o cosmo daquele a quem vê como um pai desaparece sem se despedir, a Amazona de Bronze de Atena sente as pernas falharem, lágrimas correrem por seu rosto e a garganta secar... Deste modo, tudo o que pode fazer é gritar:

 

- MESTRE PIOTR

 

Mairon de Escudo vira o rosto, não vai deixar Cão Menor o ver chorando, não ele... Mestre Cefeu o ensinou a ser forte e responsável pelos demais... Chegou a pedir isso em certo momento, no dia em que se sagrou Cavaleiro.

 

Mas não há como suportar essa maldita dor...

 

- M-Mestre... Não... Não... – Murmura o guerreiro enquanto se encolhe e crava os dedos no chão enlameado.

 

Eles choram. Os filhos adotivos do mestre da ilha de Andrômeda, aquele que os criou para serem guerreiros, mas ao mesmo tempo, ofereceu uma família a cada um deles. O que perderam foi mais que um mestre, professor ou tutor, mas um pai, um guia e referencial como ser humano... Alguém que os mostrou o caminho para escaparem da escuridão de suas vidas.

 

No lamento de lágrimas, um deles sorri.

 

- Obrigado, pai... – Diz Procion de Cão Menor limpando os olhos com o braço direito e voltando-se para o grupo de refugiados de Rodorio que eles estão protegendo.

 

O Cavaleiro desce a pequena colina onde estava com seus companheiros e entra no meio do povo. Procion, sorrindo, olha para as pessoas assustadas, feridas... Crianças, idosos, mulheres e homens que fugiram da inundação monstruosa que submergiu o vilarejo em poucos minutos.

 

Diante deles, Procion compreende em definitivo o que seu pai... Cefeu... Os ensinou desde que chegaram à ilha.

 

- Não se preocupem – Grita Cão Menor – Nada vai acontecer com vocês. Nós vamos contornar o Santuário, ir para as pradarias e logo estarão seguros, eu prometo.

 

- Procion... – Ilana olha para Cão Menor em um misto de surpresa e alegria. Há algo diferente nele, sério, seguro... Lembra um pouco a postura de Stallion, que, como o mestre, morreu como Cavaleiro.

 

E ela não vai envergonhar seu pai e irmão.

 

- Mairon, vamos – Diz Camaleão tocando o ombro de Escudo – Temos que levar essas pessoas a um local seguro.

 

- Ilana – Sussurra o jovem Santo de Atena enquanto se levanta e respira fundo – Estamos sozinhos agora, não é?

 

- Não, Mairon – Responde Procion junto ao povo – Estamos com as pessoas de Rodorio e os ensinamentos de mestre Cefeu.

 

Escudo sorri. As palavras de Cão Menor o fazem lembrar as próprias quando seu mestre os salvou de Arion... E Mairon não vai deixar que esse moleque lhe dê lições de moral.

 

- Falou bonito, cão filhote – Brinca Mairon.

 

- Vai se ferrar, cara.

 

- Vamos lá meninos... Temos uma missão a completar.

 

Entretanto, como um eco às palavras de Ilana, a chuva se transforma em neve. Uma leve nevasca que recobre todo o ambiente com um branco perene e bucólico.

 

E não sozinho...

 

- Missão? Três Cavaleirinhos de Bronze guiando um monte de refugiados é uma “missão”?

 

Uma voz. Ilana, Procion e Mairon colocam-se em posição de combate instintivamente.

 

- Quem está ai? – Grita Escudo.

 

Do alto de outra colina um cosmo impressionante se mostra respondendo a pergunta de Mairon. As rochas se quebram dado à pressão da energia daquele que surge diante dos Santos de Bronze, um homem de média estatura vergando uma Escama vistosa, com ombreiras em formato de barbatana para trás e um elmo com um chifre na testa.

 

- Marina – Diz Ilana se pondo à frente das pessoas do vilarejo.

 

- Quem é você? – Pergunta Procion.

 

O homem sorri e cruza os braços. Como que se fosse um sinal, o clima vai se tornando mais frio e, em segundos, a chuva se transforma em neve... Cristais de gelo que caem semelhantes a uma nevasca aumentam impressionantemente. O vento torna-se cortante, congelando a pele e ao toque.

 

- Por Atena... O que é isso? – Surpreende-se Ilana protegendo os olhos.

 

- Ele... Ele controla o frio... – Diz Mairon queimando seu cosmo e fazendo o escudo de sua armadura brilhar.

 

- Desgraçado... Quem é você? – Indaga Cão Menor.

 

- Sou um Marina do Kethea Tagma do Oceano Ártico Cavaleiros. Aquele que domina o frio boreal, Procion.

 

- O que? Como sabe meu nome?

 

- Por acaso Cefeu fez com que se esquecesse de mim?

 

- Essa voz – Espanta-se Mairon – Não pode ser...

 

- Ele... Mas ele... – Balbucia Ilana baixando à guarda.

 

O guerreiro de Poseidon lentamente retira o elmo. Seu rosto é de um jovem da mesma idade dos cavaleiros de bronze, cabelos loiros curtos e penetrantes olhos verdes, ferozes. Seu cosmo reverbera no vendaval congelante que açoita a todos.

 

- Não pode ser... ERIC!

 

- Eric? – Diz o Marina descendo a colina – Não sou mais apenas “Eric”, Procion. Hoje sou o Marina do Kethea Tagma do Oceano Ártico: Eric de Narval.

 

- Como? Não pode ser... Você se tornou um Marina? Traiu Atena... Traiu mestre Cefeu

 

- Traí, Mairon? Pelo que me lembro, Atena e Piotr me traíram antes... A mim e Sofia.

 

- Desgraçado... Você... – Grunhe Cão Menor cerrando os punhos.

 

- Eu? Se estiver perguntando se vim destruir essa hipocrisia maldita que Atena chama de ‘justiça’ a resposta é sim. Essa ilusão demagógica que vocês, infelizmente, compartilham.

 

- Maldito – Grita Mairon correndo em direção a agarrando o marina pela proteção do pescoço – Como você pôde? Nosso mestre sofreu muito com tudo... Todos nós... Seu desgraçado...

 

- Me solte, Cavaleiro.

 

- O que? Arrrrrrrrrrrghhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh

 

Escudo é atingido por um golpe invisível que o faz girar descontroladamente, sendo arremessado contra as colinas. Tamanho o poder do golpe que partes da armadura de bronze trincam e congelam. Mairon, com extrema dificuldade, mal consegue se levantar.

 

- Eric... – Grunhe o Santo de Bronze apoiando-se nos braços.

 

- MAIRON – Grita Ilana.

 

- Ainda não compreenderam que somos inimigos? Vocês, Cavaleiros de Atena... Eu, um Santo de Poseidon.

 

- Eric... Mestre Cefeu se envergonharia de você.

 

- Cefeu foi derrotado pelo mestre Fênice, Procion... Não me importo com o que inferiores pensam a meu respeito, e isso inclui você.

 

- O que? Seu maldito, não me importa que me ofenda, mas não vou admitir que fale isso do mestre Cefeu...

 

- Ah, é mesmo? E o que vai fazer?

 

- Ele não fará nada, Eric...

 

- Mairon – Surpreende-se Cão Menor com a chegada do amigo, que coloca a mão sobre seu ombro e se põe a frente. Ofegante, com a armadura ainda brilhando por causa do gelo, mas imponente e decidido.

 

- Sou eu quem vai quebrar a sua cara, traidor maldito.

 

- Você Mairon? – Gargalha Narval – Não foi capaz de suportar uma brisa.

 

- Nós não estamos lutando por nós... O mestre nos confiou à missão de proteger essas pessoas...

 

- Pessoas? Não seriam estátuas?

 

- O que?

 

Escudo e Cão Menor se viram para as pessoas de Rodorio, mas o que vêem simplesmente os deixa sem ação: Todos os habitantes estão congelados, como estátuas de gelo, brilhando sob uma parca luz azulada que cintila em cosmo, a energia de Narval, que sorri.

 

- ERIC, DESGRAÇADO, O QUE VOCÊ FEZ?

 

- Eu Mairon? Não é obvio? Congelei os Rodorianos... Mas não se preocupem, não estão mortos. Pode-se dizer que apenas estão... Dormindo.

 

- Cínico...

 

- Não, Procion – Diz o marina movendo a mão direita em sinal de ‘negativo’ – não estou mentindo. Sou um guerreiro do deus que provê a vida... Que honra ou motivo eu teria em matar quem não pode se defender? Meus oponentes são os Cavaleiros, não pobres coitados que mal podem se proteger de uma chuva.

 

- Você...

 

- O Kethea Tagma compreende que sacrifícios são necessários, mas assassinatos não são do feitio de nosso deus... Nem do meu.

 

- Não? E atacar Rodorio com essa tempestade foi o que?

 

- Nada do que eles não poderiam se proteger com organização, abnegação e um pouco de altruísmo. Porém, os cidadãos quiseram salvar as próprias vidas ao invés de se ajudar... Quem morreu não foi por conta da chuva, mas por causa de terem sido pisoteados ou deixados para trás... Ou estou mentindo?

 

Silencio. Os Cavaleiros de Bronze emudecem diante dos argumentos de Narval que recoloca seu elmo. O guerreiro de Poseidon queima seu cosmo...

 

- Não dirão nada?

 

- Direi sim, Marina de Narval – Fala Mairon se colocando a frente – Prepare-se.

 

- Vai me enfrentar, Mairon?

 

A resposta de Escudo se faz em uma explosão de seu cosmo com um salto na direção de Narval. O Cavaleiro de Bronze golpeia o antigo companheiro que esquiva jogando o corpo para o lado. Mairon atinge uma rocha que se despedaça diante ao poder do Santo de Atena.

 

Narval ataca Mairon com um chute, mas este o bloqueia usando o Escudo de sua armadura, que brilha intensamente revidando o ataque em um choque que reverbera pela Escama do Marina fazendo-o ser arremessado contra as rochas, cravando-o nas pedras como se houvesse sido atingido pela fúria de um deus.

 

- Argh...

 

- O que foi Marina? Achou que o escudo da armadura era um enfeite? Um broquel apenas para a proteção?

 

- Mairon...

 

- Levante-se Eric. Eu vou socar você até colocar juízo nessa sua cabeça oca.

 

- Você vai me socar? – Levanta-se o Marina queimando seu cosmo intensamente e fazendo a nevasca aumentar – Quanta ilusão, Mairon.

 

- Na verdade eu não estou nem aí para você.

 

- O que?

 

- Quem está diante de mim é um traidor, alguém que preferiu abraçar a ideologia covarde de Poseidon por um motivo mesquinho.

 

- MESQUINHO? Como você ousa, Escudo?

 

- Vai se foder, Marina...

 

Escudo explode seu cosmo em um salto impressionante, caindo como um meteoro sobre Narval. O prenuncio da técnica do Cavaleiro de Bronze, dita uma das mais fortes entre todos os 52 Santos de Atena de sua hierarquia.

 

O cometa rubro transforma a neve em vapor por conta de seu poder. A extensão do poder cria uma neblina que se torna chuva em seguida, retornando ao ambiente tormentoso antes da chegada de Narval...

 

O Marina apenas observa tremendo de ódio. Não faz nenhuma menção de evadir ao ataque, muito pelo contrário...

 

Eric de Narval permanece impávido.

 

- “MESQUINHO”, Mairon?

 

- BONE SPIN CRUSH

 

Narval abre os braços e responde ao cosmo de Escudo com um poder da mesma magnitude... Superior. Uma esfera prateada de energia que resplandece em brilho. A chuva congela caindo como cristais de gelo... Uma barreira tênue de vapor congelado surge diante dos dois como se fosse à cortina que prenuncia o final de um ato.

 

O ressoar que se faz ouvir é semelhante a um trovão que segue ao maior dos relâmpagos e clarão. Procion e Ilana protegem os olhos quando a onda de choque os atinge... Os cavaleiros se colocam à frente das pessoas congeladas, defendendo-as da força do ataque.

 

Porém, o que vêem em seguida é simplesmente desalentador:

 

Escudo é arremessado novamente contra as rochas, voando descontrolado diante deles... Ilana mal tem tempo de virar o rosto para ver o amigo rolando no solo como uma pedra desgovernada criando um sulco de dois metros de profundidade e quarenta de comprimento.

 

- MAIRON – Gritam Ilana e Procion em uníssono.

 

Porem, a atenção dos dois é roubada quando o cosmo de Narval não cede, muito pelo contrário, continua aumentando impressionantemente.

 

- O que... Por Atena... O que é isso? – Impressiona-se Procion.

 

A cortina de gelo se quebra mostrando o Santo de Poseidon brilhando em energia, rodeado por cristais de gelo e com apenas uma mão estendida... A mesma que parou o BONE SPIN CRUSH de escudo.

 

- Eric... – Murmura Mairon tentando se levantar.

 

E que agora libera uma das técnicas de ataque de Eric de Narval:

 

- Você morre agora, Mairon: PÓ DE DIAMANTE.

 

A imensa rajada congelante na forma de milhares de cristais de gelo envolve o ar com completo. A própria atmosfera se revolve tornando-se pesada e a tudo congelando em seu caminho.

 

O impressionante poder herança dos Cavaleiros do Gelo de Atena avança transformando tudo em um deserto branco e cintilante como prata. Pedras, areia, lama... Tudo no caminho se torna uma estátua de gelo colina acima onde está Mairon de Escudo, ainda tonto por conta do golpe sofrido no choque de seu Bone Spin Crush com a técnica de Eric, o Marina de Narval.

 

Para o Cavaleiro de Bronze que está de cabeça baixa, a morte virá sem face.

 

- MAIRON – Grita Ilana em pleno desespero.

 

Todavia, uma explosão faz com que o solo se levante em gigantescas rochas e uma onda de pedra. O Pó de Diamante atinge a barreira de sedimentos e gelo criando uma onda congelada que faz com que parte do poder se eleve tornando o ar ainda mais frio e aumentando a nevasca.

 

- Como... O que aconteceu? – Surpreende-se Eric soltando os braços.

 

A resposta vem na forma de outra explosão, só que dessa vez, uma que destrói a onda de gelo em milhares de pedaços. Narval é obrigado a saltar para mais longe e bloquear vários destroços que iam ameaçadoramente a sua direção.

 

Eric pousa mais distante e fixa se olha na neblina álgida que baixa da colina.

 

- Não pode ser... – Sussurra o Marina de Poseidon.

 

Diante dele, saindo da bruma alva, surge Procion de Cão Menor. O Guerreiro, com Escudo amparado em seus ombros, mostra-se envolto em uma aura na cor de bronze, queimando de tal forma que dissipa a neblina fria. O olhar do jovem Santo de Atena é o de fúria pura, mas não apenas isso. O que transparece em seu olhar é a mesma motivação de seu mestre.

 

A motivação de um verdadeiro Cavaleiro.

 

- Procion... – Murmura Eric.

 

- PROCION... MAIRON – Grita Camaleão já correndo em direção aos amigos.

 

- Fique aí, Ilana – Ordena Cão Menor de modo sério e altivo

 

- O-O que? – Estranha a Amazona que se detém surpresa.

 

- Proteja as pessoas. Não deixe que nada aconteça a elas... Se Eric não estiver mentindo elas ainda podem ser salvas.

 

- Procion... - Murmura Narval

 

- Você está bem, Mairon?

 

- P-Pro... Procion...

 

- Descanse cara.

 

- Não... Eu... Eu vou...

 

- Tudo bem. Só descanse. – Sorri o jovem Cavaleiro para o amigo que mal consegue abrir os olhos.

 

Cão Menor coloca o companheiro apoiado em uma rocha, mais próximo da base da colina e de Ilana, que controla sua vontade de correr para ajudar o amigo. Eric, por sua vez, reforça a postura, mas não deixa de transparecer um sorriso de deboche.

 

- VOCÊ vai me enfrentar, Procion?

 

- Vou, Eric.

 

- É piada, só pode.

 

- Não, não é – Responde Cão Menor queimando seu cosmo.

 

- Cretino. Se o Cavaleiro de Bronze com uma das técnicas mais fortes da classe não pôde me derrotar, quem dirá você?

 

Procion explode seu cosmo. O chão treme levemente, o que faz com que Eric sorria achando tudo aquilo engraçado.

 

- Vou acabar com você de vez.

 

Narval concentra seu poder. A Nevasca cessa por uns instantes e parece se canalizar no punho do Marina, que não para de sorrir em momento algum.

 

Este vai ser a prova derradeira de que todos os laços que tinha com a Ilha de Andrômeda se foram... Mais até do que sua passividade e insensibilidade diante da morte de seu mestre.

 

- Adeus Procion: PÓ DE DIAMAN...

 

Porém, antes que possa invocar a técnica, Cão Menor surge diante de si como um meteoro de bronze, queimando em cosmo, explodindo em um poder e velocidade impressionantes.

 

- Não pode... – Surpreende-se Eric.

 

- O Bone Spin Crush é uma das técnicas mais fortes entre os Cavaleiros de Bronze, mas não é A mais forte: DINAMO IMPACTANTE.

 

Cão Menor golpeia o plexo solar de Narval enquanto suga todo o cosmo que seria utilizado pelo Pó de Diamante. Tamanho o poder da técnica que uma explosão sônica acontece quando o Cavaleiro de Bronze movimenta o braço... O que vem a seguir é um imenso clarão, como a queda de um relâmpago.

 

- Arrrrrrrrrrrrrrrrrghhhhhhhhhhhhhhhhhh

 

Tamanha a onda de choque que Ilana tem que se colocar diante das pessoas para receber o choque da técnica. Algo surpreendente e, para ela, mesmo conhecendo Procion há anos, desconhecido.

 

- P-Por Atena... – Treme a Amazona.

 

- P-Procion... Você... – Balbucia Mairon surpreso.

 

Narval é soterrado dentro da colina criando uma caverna com o impacto de seu corpo contra as rochas. Tudo desaba a seguir sepultando o Marina sob toneladas de pedras.

 

Procion, com o braço ainda queimando em chamas de bronze, afasta-se enquanto vê o desmoronamento inumar por completo o corpo daquele a quem conheceu e tratou como um amigo.

 

Um de seus irmãos.

 

- Quem detém a técnica mais poderosa em destruição bruta sou eu, Eric – Diz Cão Menor se voltando para Camaleão.

 

 

Próximo capítulo: Sofia.

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Desta vez o intervalo entre os posts de capítulo e ficha técnica foi menor.

 

Em relação ao capítulo, revelaste os sentimentos humanos num Cavaleiro de Atena que dificilmente isso mostra-se numa fic. A revelação chocante de um companheiro traidor numa batalha desta magnitude é de louvar as distintas perspectivas de vida ou argumentações, tal como Hiperion disse em Episode G "Não é errado seguir as ordens do seu deus ou ideologias" (Obs: não sei que foi mesmo isso que estava escrito, mas creio que percebes onde quero chegar).

 

Ainda fazes uma referência à Armadura de Escudo na categoria de Bronze. Fiquei curioso por saber porque Eric mudou de deus, e sei que irás demonstrar no próximo capítulo.

 

Até lá, mon ami. Paz, sorte e felicidades.

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Desta vez o intervalo entre os posts de capítulo e ficha técnica foi menor.

Pois é, Johnny. Estou pensando em postar o capítulo na segunda e uma ficha na quinta ou sexta feira. Como estive bem ocupdo no final de semana o intervalo foi muito menor.

 

Em relação ao capítulo, revelaste os sentimentos humanos num Cavaleiro de Atena que dificilmente isso mostra-se numa fic. A revelação chocante de um companheiro traidor numa batalha desta magnitude é de louvar as distintas perspectivas de vida ou argumentações, tal como Hiperion disse em Episode G "Não é errado seguir as ordens do seu deus ou ideologias" (Obs: não sei que foi mesmo isso que estava escrito, mas creio que percebes onde quero chegar).

O momento "amigo traidor" mais impactante de Saint Seiya acaba sendo o de Isac. Alí sim Kurumada conseguiu passar uma torrente de sentimentos muito forte e, mesmo nos exageros, fazer um bom trabalho.

 

Ainda fazes uma referência à Armadura de Escudo na categoria de Bronze. Fiquei curioso por saber porque Eric mudou de deus, e sei que irás demonstrar no próximo capítulo.

 

Até lá, mon ami. Paz, sorte e felicidades.

 

Eu ponderei bastante quanto a "rebaixar" Escudo para Bronze, Johnny. Porém, foi a melhor opção.

 

Os 24 Cavaleiros de Prata (como disse hyperion e é largamente conhecido) acabam esbarrando na contagem perdida dos filmes, fillers, livros, anime e manga. Cada roteirista optou por ter sua liberdade e acabou, se somarmos friamente, extrapolando o número de 24 Santos Argentos. Com isso, o filme de Eris acaba sendo encarado por mim de tal maneira: Orion, Flecha e Lira como Prata - sendo que os dois últimos foram mostrados no clássico como tal - ,Cruzeiro do Sul e Escudo como Bronze, entrando na categoria de 52 Bronzeados como explicou Hyperion.

 

E sobre o motivo de Eric ter mudado de lado é como você mesmo disse: O próximo capítulo vai revelar o porquê :lol:

 

Abraços

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Finalmente Eric apareceu na história. Desde o inicio sabia que ele seria um Marina e não pense que foi por vc me contar nos bastidores, ou dar uma dica rss

 

Desde aquela passagem, onde Eric aparece conversando com um colega Marina, antes da invasão, que eu fiquei pensando: Caraca, esse Eric é aquele Eric!

 

Acertei XD

 

Muito legal a união dos cavaleiros de bronze. Realmente os enxergo como uma familia de verdade.

 

Agora, quero ler mesmo é o próximo capitulo. Tenho uma rasa idéia do que significa Sofia na vida de Eric, mas quero saber como tudo desandou, por que desandou...

 

Sem mais, um ótimo capitulo, e a luta dos ex-companheiros promete ^^

 

Beijos

Editado por *Jeu*
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Finalmente Eric apareceu na história. Desde o inicio sabia que ele seria um Marina e não pense que foi por vc me contar nos bastidores, ou dar uma dica rss

 

Eu converso com outras pessoas que também lêem a Era Media, Jess... Lemu e Saint Mystic podem atestar que não solto spoilers :lol:

 

Desde aquela passagem, onde Eric aparece conversando com um colega Marina, antes da invasão, que eu fiquei pensando: Caraca, esse Eric é aquele Eric!

 

Acertei XD

 

Isso sim é que é atenção. A maioria das pessoas não se atem a esse tipo de detalhe, acham que está lá apenas por estar, quando na verdade, como disse antes, tudo na história está interligado. Tudo.

 

Muito legal a união dos cavaleiros de bronze. Realmente os enxergo como uma familia de verdade.

Que bom, fico feliz. Estava receoso de acabar fazendo algo forçado. Mairon, Procion e Ilana teriam que realmente parecer irmãos criados juntos mesmo sem ser irmãos de sangue.

 

Agora, quero ler mesmo é o próximo capitulo. Tenho uma rasa idéia do que significa Sofia na vida de Eric, mas quero saber como tudo desandou, por que desandou...

 

Sem mais, um ótimo capitulo, e a luta dos ex-companheiros promete ^^

 

Beijos

Eric teve seus motivos... Nada tão simples quanto "Ah, que se phoudda. Agora sou mau". Eric passou por uma experiência e isso foi preponderante para ele deixar de acreditar nos ideais de Atena e buscar algo mais agressivo.

 

Beijo querida.

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Esse capítulo foi carregado de emoções.

 

Dor e tristeza pela perda de Piotr...

 

Revolta ao reencontrar um velho amigo como traidor.

 

Surpresa da parte de Eric que julgava ser Procion o mais fraco e descobriu ser ele o dono da técnica destrutiva mais forte dentre os Santos de Bronze.

 

Espero pelo próximo cap. para descobrir porque Eric traiu o Santuário e Athena.

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Issacs... Issacs everywhere. /evil

 

Um bom capítulo, com uma boa luta.

 

Cheguei a achar que Procion e Mairon fossem unir os ataques e fazer uns tchururus legais, mas gostei da finalização do Cão Menor. NEM sabia quem era o Eric, porque sou desatento e volúvel ( [/)] ), mas agora quero saber porque ele se tornou marina. (Talvez por ter furado o olho salvando alguém de um afogamen... /evil).

 

É interessante ver que os Marina nem venceram as primeiras casas (com exceção dos surrados por Águia) e continuam só botando banca. Avisem Poseidon que Espectros mais fracos chegaram até Leão com maior facilidade... [/)]

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