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Saint Seiya - MIDDLE AGE. Cap. 83: Uma Pedra.... pg 67


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SAINT SEIYA MIDDLE AGE

 

Capítulo # 67 : Arrependimentos

 

Arco - Invasão do Santuário

 

 

Santuário de Atena.

 

A imensa torrente de energia cega Eric. O Santo de Poseidon, ex-aspirante à Cavaleiro e aluno de Cefeu suspira resignado... Seu silêncio diz mais que mil palavras.

 

O colossal poder de Aaron explode em luz. Não há dor... Na verdade, sequer houve golpe.

 

- O que? – Espanta-se Narval.

 

Diante de Eric Mairon está de pé... Na verdade, ajoelhado e com o braço erguido colocando o escudo de sua armadura no caminho do poder de Baleia Azul.

 

- MAIRON – Grita Narval

 

Tamanha a força do Mergulho titânico que o braço do Cavaleiro de Bronze, muito debilitado pelos ferimentos, desloca da articulação escapular e gira. O impacto é tão forte que ergue Mairon que acaba sendo atingido em cheio pela técnica do Marina.

 

O som que se ouve a seguir é semelhante a folhas secas sendo amassadas. A outrora gloriosa armadura de bronze de escudo torna-se opaca, morta... Mairon, de costas para Baleia Azul e de frente para seus irmãos sequer pode enxergá-los com os olhos fechados pela dor.

 

O Santo de Escudo, estático, recebe toda a magnitude do poder do guerreiro de Poseidon

 

- MAIRON – Gritam Ilana e Procion.

 

- M-Mairon – Gagueja Eric completamente surpreso.

 

Então, como que sem aviso, termina. Escudo permanece de pé titubeando em sua postura até que cai amparado nos braços de Eric, que sequer percebe que segurou o antigo amigo.

 

- Mairon... Por que...

 

O corpo de escudo queima. Partes inteiras da armadura se despedaçaram. A carne à mostra e ossos demonstram perfeitamente a intensidade do sofrimento pelo qual o Santo de Atena passou.

 

- Por que, Mairon?

 

Baleia Azul cerra o semblante.

 

- Que estupidez, Escudo – Fala o Marina fechando a mão direita.

 

Entretanto, jazendo nos braços dos seus irmãos, Mairon sorri e abre os olhos.

 

- O que você fez seu idiota? – Grita Procion entre lágrimas.

 

- Seu burro – Chora Ilana socando o peito de Mairon com as duas mãos – Por que fez isso?

 

Escudo apenas sorri.

 

- Por que, Mairon? Eu sou seu inimigo... – Questiona Eric ainda com o antigo amigo nos braços.

 

- E-Eu... Eu disse... Que ia colocar... Juízo nessa... Sua cabeça... Eric...

 

- Mairon...

 

- M-Mestre Cefeu... Ele sofreu demais... Nós... Nós não podíamos ter ajudado... Sofia... Não podemos... Tomar... Tomar...

 

- Pare Mairon... Não fale...

 

- NÃO - Fala Escudo segurando a mão de Eric – Não... Não podemos... Agir... Agir como... Como...

 

- Mairon – Chama Ilana chorando.

 

- Não podemos... Dominar... Temos que... Prote... Ger...

 

- MAIRON

 

Escudo silencia. O poderoso Cavaleiro de Bronze morre nos braços de seus irmãos. Procion e Ilana choram agarrados ao corpo de Mairon.

 

Cão Menor explode em cosmo tomado por ódio.

 

- BALEIA AZUL – Grita o Cavaleiro de Bronze.

 

- O que foi filhote? Vai tentar vingar Escudo? Coloque-se em seu lugar.

 

Todavia, o lugar que os Santos e Bronze se colocam é o campo de batalha. Procion e Ilana atacam Aaron furiosamente brilhando em cosmo e libertando suas técnicas:

 

- DINAMO IMPACTANTE

 

- CHICOTE DO CAMALEÃO

 

- Isso – Rejubila-se Aaron – venham moleques: MERGULHO TITANICO

 

O impacto das três técnicas explode em um vendaval impressionante. A água cria vários tornados ao redor que destroem o solo ao toque, levantando rochas, sedimentos e abrindo crateras.

 

O som dos gritos dos Cavaleiros de Bronze ecoam.

 

Enquanto isso, ajoelhado, alheio a tudo e apenas olhando o corpo morto de Escudo, Eric se mantém em silêncio. A mente do guerreiro divaga, suas lembranças são dolorosas, pois cada uma foi decorrente de cada escolha que teve.

 

E cada uma é passível de um angustiante arrependimento.

 

“Devemos proteger não dominar”

 

- Mairon... – Sussurra Eric entre lágrimas

 

O corpo de Procion de Cão Menor é arremessado aos ares. Parte de sua armadura foi destruída, mas o Cavaleiro de Bronze permanece desperto e furioso. Camaleão puxa o chicote enrolado no braço de Aaron que reage fazendo a Amazona ser lançada contra Procion, no ar, chocando-se com o companheiro.

 

Ambos caem. Ilana tenta levantar com dificuldade... Procion, já de pé, mantém a postura altiva com o punho envolto em cosmo.

 

- Venha desgraçado...

 

- Ainda continua tentando? Como você é idiota Cão Menor... Não percebeu que é inútil? Mesmo atacando junto com Camaleão vocês não são páreos para um futuro lorde Marinho.

 

- E acha que vamos parar apenas porque você quer?

 

- Seria sábio.

 

- Somos Cavaleiro de Atena, Aaron; não covardes como vocês, Marinas.

 

- Insolente. Vou destruir você e depois os Rodorianos... O que? – Grita Baleia Azul surpreso – ONDE ESTÃO ELES?

 

Nada. Não há mais nenhum Rodoriano congelado na pradaria. Aaron pode ver quando o grupo, desperto, sobe as colinas apressadamente, protegidos pelas rochas. O Marina volta-se furiosamente para o único capaz de fazer aquilo

 

- ERIC

 

- Aqui, Aaron. – Responde Eric amparado em seu joelho esquerdo.

 

- O QUE VOCÊ FEZ, DESGRAÇADO?

 

- Já disse que... Poseidon... não se alegraria com assassinato a sangue frio.

 

- TRAIDOR

 

- Sim, sou sim. Infelizmente não compreendi o que Mestre Cefeu quis dizer naquela época, que foi minha cegueira e sede de vingança que mataram Sofia... Minha ignorância.

 

- Maldito...

 

- Também sei que sou, Aaron. Quando o vento me levou até a Escama de Narval eu pensei que havia encontrado meu destino... Mas só me afastei dele.

 

- Uma vez traidor sempre traidor.

 

- Me desculpe Aaron. Minha amizade por você é sincera e...

 

- AMIZADE? – Grita Baleia Azul – Seu desgraçado, eu CUSPO nessa sua ‘amizade’. Vou ser um Lorde Marinho, gostaria de ter você como meu Marina de Tagma, mas estava errado.

 

- Aaron...

 

- Você não é um Narval, Eric... É uma cobra traiçoeira.

 

- Eu... O que?

 

Um intenso brilho toma o corpo de Eric. A escama de Narval reverbera como se gritasse de puro desespero. As partes que ainda protegem parcamente o corpo de seu Marina explodem e separam-se indo para o firmamento.

 

Eric se vê desprotegido.

 

- O que... O que aconteceu?

 

- Idiota, achou mesmo que a Escama iria te obedecer após trair o Kethea Tagma?

 

- Mas...

 

- Você não é um Marina, Eric... É apenas um traidor maldito que foi rejeitado por Poseidon. O lugar dos covardes não são as fileiras de nosso deus.

 

Um soco. Aaron golpeia a barriga de Eric que é arremessado para junto de Ilana e Procion, girando sem controle, se chocando contra o chão e arrancando pedaços do solo. O ex-marina vomita sangue, placas inteiras... O dano interno foi imenso.

 

- ERIC – Gritam Camaleão e Cão Menor enquanto amparam o amigo.

 

- Acabou garotos. Essa brincadeirinha de Cavaleiros já perdeu a graça. Nenhum de vocês é páreo para mim... E Eric, sem uma armadura você é o mais patético de todos.

 

- N-Não...

 

- Arrepender-se não vai ajudar em nada, Eric. Nenhum guerreiro de verdade se arrepende de suas escolhas.

 

- A-Aron...

 

- Você vai morrer sozinho

 

- Eric, Ilana – Grita Procion se colocando à frente dos dois, mas já sendo empurrado por Eric.

 

- Morra sozinho, traidor: MERGULHO TITANICO

 

Não há palavras suficientes para descrever o poder colossal de Baleia Azul. A tempestade se foca em um único ponto, um tornado sem par que brilha em cosmo abrasador e ataca suas vitimas.

 

O poder imensurável do maior ser vivo do planeta em forma de técnica, aquela que destruirá a todos os hereges e edificará o caminho para a verdadeira gloria de Poseidon, além de lhe valer o título de Lorde Marinho.

 

Tudo em apenas um segundo...

 

Se realmente houvesse acontecido.

 

Uma onda de choque explode sobre Aaron que é arremessado contra as rochas onde estavam os rodorianos. Tamanha a força do impacto que o marina tem partes de sua escama destruída e o pesado elmo é arrancado rolando colina abaixo.

 

Baleia Azul treme sem compreender o que houve. Não poderia ser Cão Menor ou Camaleão, eles não tinham força para isso...

 

Eric? Não, ferido e sem uma proteção, não.

 

O guerreiro se ergue apoiando-se nas rochas e não acredita em seus olhos.

 

- O que... O que é isso. - Murmura o Marina.

 

Diante dos Cavaleiros de Bronze uma Armadura de Prata flutua e brilha em cosmo. Sua forma, para eles, é desconhecida. Jamais a viram, mas a energia que ela emana os fazem reconhecer imediatamente a qual constelação ela pertence.

 

- A... A Armadura de Prata de Cetus – Diz Ilana se levantando.

 

Ao lado da armadura está um homem. Ele, vestido com roupas de treino do Santuário tem uma aparência pálida e etérea, como se não estivesse realmente ali.

 

Cabelos pretos, curtos e um olhar triste que transcende qualquer palavra. O homem vira-se para os discípulos de Piotr de Cefeu e começa a falar.

 

“Eu sou Jonas. Conheço perfeitamente a vergonha e angustia que está sofrendo, Cavaleiro”

 

- Jonas de... Cetus – Espanta-se Procion.

 

- Cetus... – Murmura Ilana.

 

“Por entender seu coração eu te escolho como meu sucessor. Por favor, honre Atena usando minha... Não, nossa armadura e peça perdão por meus pensamentos. Nada me fez mais feliz do que servir a deusa”

 

Uma nevasca cai sobre a pradaria. Todos os cristais de gelo brilham refletindo o cosmo como se um pequeno sol nascesse e ascendesse ao firmamento. Aaron de Baleia Azul é obrigado a proteger seus olhos da intensa luz argenta que toma o lugar.

 

- O que é isso – Grita o Marina

 

Quando cessa, quem está diante dele não é mais Eric de Narval.

 

Eric o traidor.

 

“Arrepender-se é ter a chance de mudar seu destino”

 

- Obrigado, Jonas.

 

Quem está diante dele é um Santo de Atena.

 

Eric, Cavaleiro de Prata da Constelação de Cetus.

 

 

Próximo capítulo: A Aurora.

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Eu esperava ver Eric ser surrado como um cachorro vadio pelo Lorde Marinho e nem por um momento passou por minha cabeça que ele receberia uma Armadura de Prata.

 

Ess realmente me surpreendeu.

 

Parabens é pouco dessa vez Hiyuuga.

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Bem, capitulo surpreendente... Jonas /rock

 

Hiyuuga, eu jamais esperaria por essa intervenção. Vamos a musiquinha:

 

"Jonas morreu. Não teve o que deixar. Deixou sua armadura para Eric usar" XD

 

Ah, Mairon morreu... triste. E finalmente Eric se deu conta do quanto tava cego...

 

Agora com Eric de Cetus, o pau vai quebrar. Vamos ver quem fica de pé: Baleia Blue? Eric? Nenhum dos dois?

 

Parabéns pelo capitulo ^^

Editado por *Jeu*
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Fico de boca aberta por ainda estar incrédulo com a surpresa escrita nas linhas deste capítulo, a morte de Marion foi o gatinho da luz em ter disparado contra a cegueira de Eric, e ainda acrescento uma Armadura de Prata para usar em nome das causas justas, assim como Jonas, gostaria de ter feito, esperarei pelo próximo para testemunhar os eventos de um milagre.

 

És demais. :kosumo:

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Poutz... Muito foda este capítulo...

 

 

Nem vou me repetir naquilo que já venho dizendo, a respeito das qualidades da fic, como no caso da descrição das emoções, realmente, você o faz muito bem.

 

Cheguei a pensar que ele vergaria a armadura de Bronze de Cisne por um momento... Hehe...

 

O aparecimento de Jonas foi surpreendente... Um bom acréscimo a um personagem que não apareceu tanto.

 

 

 

 

Meus parabéns Hiyuuga!

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Saint Seiya Middle Age - Ficha de Personagens

 

Cavaleiros de Atena

 

http://img9.imageshack.us/img9/6233/marcoalbieroyan.png Mairon de Escudo

 

Nome: Mairon

Classificação: Cavaleiro de Bronze

Constelação Protetora: Escudo

Nascimento: 17/08

Signo: Leão

Local de nascimento: Ceuta - Marrocos

Local de treinamento: Ilha de Andrômeda

Mestre: Piotr de Cefeu

Cabelos: Pretos

Olhos: Pretos

Altura: 1m79cm

Técnicas Especiais: Bone Spin Crush – Muralhas do Castelo

 

Histórico:

 

Poucas coisas são mais traumatizantes que a escravidão.

 

Menos ainda quando se é escravo de um sheik lascivo.

 

Mairon era filho de comerciantes nômades que entraram nas terras de um sheik. Como reza a lei foram obrigados a se apresentar e oferecer um presente a ele como prova de boa fé e agradecimento pela hospitalidade, o que fizeram prontamente.

 

O Sheik os recebeu e ficou fascinado com o jovem menino de não mais que oito anos. Mairon tinha olhos profundos e pretos, cabelos lisos e feições finas, mesmo com sua vida de peregrino, o que acabava sendo um tanto quanto incomum.

 

Querendo o menino para si, o sheik ofereceu dinheiro por ele, mas isso foi repudiado por seus pais que decidiram partir logo quando amanhecesse.

 

Infelizmente, aquela foi à última noite que eles viveram.

 

Mairon passou dois anos como escravo do Sheik sofrendo os piores abusos físicos e mentais possíveis.

 

Andava com uma coleira no pescoço e, mesmo que tivesse alimentação e demais cuidados, não havia uma noite em que não tentasse fugir ou se matar, o que era impedido pelos soldados.

 

Entretanto, sua sorte mudou quando outra comitiva de comerciantes nômades, como seus pais, encontrou no deserto um homem que estava de passagem.

 

Tal homem, que vestia uma túnica, apenas levantou e foi de encontro ao Sheik.

 

No dia seguinte, Mairon acordou em um barco na Ilha de Andrômeda.

 

Ao seu lado, Piotr de Cefeu lhe dizia que não precisava ter medo, pois, a partir daquele momento, ele não mais estaria sozinho.

 

Mairon começou o treinamento de forma relutante, mas as provas e exercícios o ajudavam a externar seu ódio. Uma fúria que não conseguia libertar através de palavras, só por ações.

 

Piotr sabia de seu passado e o que sofreu. Queria ajudá-lo de outra forma que não apenas no treinamento, e o fez. Longas conversas, expedições solitárias e ao lado de seu mestre, além de responsabilidades. Aos poucos Mairon passou a confiar em Piotr, viu nele a figura paterna verdadeira e entendeu que Cefeu realmente gostava dele.

 

E isso bastou para mudar o menino.

 

Mairon sempre foi o mais nervoso de todos os aspirantes. Era comum que brigasse demais com Procion e seu jeito bobo e brincalhão. Fazia os aspirantes menores treinarem muito, era exigente ao extremo, mas jamais permitia que sofressem nada ou brigassem entre si.

 

Sua amizade com os demais foi se transformando em algo muito maior. Para ele, Ilana, Stallion, Bianca, Eric, Misha e até mesmo Procion eram irmãos. Os seus, e ele iria defender aquela família nem que custasse sua vida.

 

Quando Misha morreu, para Mairon, foi como que se um irmão de verdade houvesse falecido. Ele sofreu duplamente, pela perda do amigo e por ver que seu mestre, seu pai, havia se entregado a dor.

 

Ele até tentou manter a ilha treinando os aspirantes, mas não conseguiu, pois sua dedicação não significava talento para juntar inspirar e educar. Aos poucos seu lar se transformou em um local triste e morto.

 

Até que Stallion chegou com a convocação.

 

Indo junto com seu mestre, Ilana e Procion para o Santuário, Mairon se viu diante da Invasão Marina. Nada disso seria problema se não descobrisse que um de seus irmãos estava ao lados dos inimigos: Eric agora era o Narval.

 

Mairon lutou contra o antigo companheiro e perdeu. O poder do amigo havia transcendido demais ao nível Bronze. Porem, Eric acabou voltando a si sobre seus atos, o que atraiu atenção de Aaron de Baleia Azul.

 

O Marina queria destruir a todos. Mesmo ferido Mairon se colocou a frente de Baleia Azul para proteger seus irmãos até o fim.

 

O último sorriso de Mairon de Escudo foi de felicidade por poder ter cumprido a promessa que fez a Piotr ainda na ilha de Andrômeda:

 

“Eu sempre vou protegê-los”

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Esse capítulo me despertou uma critica dúbia.

 

Por um lado eu gosto muito desses momentos de "troca de armadura" em Saint Seiya (Shiryu com a armadura de Libra e Hyoga com a de Aquário são pontos altos em Poseidon), mas com Eric não gostei tanto.

 

Ele é um traidor assumido, a armadura não deveria aceitar isso. Mesmo sendo o desejo de Jonas. Fora que eu também acreditava que Aaron seria o 1º marina a varrer o chão com alguns cavaleiros sem tomar um revez no respirador.

 

Quanto a ficha de Mairon... Ele queimava a broa? =O

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A história de Mairon é bem interessante. Gosto quando vc aborda assuntos diferentes.

 

No caso de Escudo, ele sofria abusos físicos e psicológicos... Com certeza abusos sexuais, pois vemos a fascinção do Sheik por ele. Hj em dia seria considerado pedofilia, mas naquela época era comum.

 

Mas, uma coisa me deixou curiosa. Ali diz que Cefeu foi até o Sheik e depois Mairon estava em seu barco indo até ilha. Ok, mas como se deu isso? O que rolou entre o Sheik e Cefeu? E como Cefeu descobriu Mairon?

 

Quero respostas por gentileza ^^

 

Beijos.

Editado por *Jeu*
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Nossa... que reviravolta...

 

Eu esperava ver Eric ser surrado como um cachorro vadio pelo Lorde Marinho e nem por um momento passou por minha cabeça que ele receberia uma Armadura de Prata.

 

Ess realmente me surpreendeu.

 

Parabens é pouco dessa vez Hiyuuga.

 

Quando você fez o primeiro comentário sobre Eric, do quanto ele era passional e Cefeu fraco como mestre, fiquei na minha e pensei "Muita agua vai passar por debaixo dessa ponte".

 

Mas que bom que gostou, a ideia é sempre essa.

 

Grande abraço e até a próxima.

 

 

Bem, capitulo surpreendente... Jonas /rock

 

Hiyuuga, eu jamais esperaria por essa intervenção. Vamos a musiquinha:

 

"Jonas morreu. Não teve o que deixar. Deixou sua armadura para Eric usar" XD

 

Ah, Mairon morreu... triste. E finalmente Eric se deu conta do quanto tava cego...

 

Agora com Eric de Cetus, o pau vai quebrar. Vamos ver quem fica de pé: Baleia Blue? Eric? Nenhum dos dois?

 

Parabéns pelo capitulo ^^

 

Ah, eu digo sempre a você, Lemu e Johnny, no MSN, que tudo na Era Media tem um propósito. Nada, por menor que seja, foi em vão... Creio que o fato de Lena de Ofiuchus ser mestra de Raol de Mensa, que morreu no arco de Mutu, foi o começo de tudo.

 

Mairon morreu. Ele foi o que mais se doou no combate, lutou e foi derrotado, mas em nem por um minuto ele teve outro pensamento em mente a não ser o de proteger seus amigos, seus irmãos.

 

Obrigado, Jeu...

 

 

Vamos ver se o Aaron aguenta essa agora. ^^

Triste a morte do Mairon... :( Mas gostei dele ter morrido para defender um amigo. Acho que ele sabia que o Eric tinha chance de mudar.

 

Sabe que acabei ficando meio triste com a morte de Mairon também?

 

Mas será que Eric realmente mudou, Shakinha???

 

Abraço.

 

 

Fico de boca aberta por ainda estar incrédulo com a surpresa escrita nas linhas deste capítulo, a morte de Marion foi o gatinho da luz em ter disparado contra a cegueira de Eric, e ainda acrescento uma Armadura de Prata para usar em nome das causas justas, assim como Jonas, gostaria de ter feito, esperarei pelo próximo para testemunhar os eventos de um milagre.

 

És demais. :kosumo:

 

A morte de Mairon foi um gatinho de luz? oO

 

Que bom que gostou, Johnny.

 

E pare de ler fics em Francês e Espanhol, isso não te faz bem hehehe

 

Abraços

 

 

Poutz... Muito foda este capítulo...

 

 

Nem vou me repetir naquilo que já venho dizendo, a respeito das qualidades da fic, como no caso da descrição das emoções, realmente, você o faz muito bem.

 

Cheguei a pensar que ele vergaria a armadura de Bronze de Cisne por um momento... Hehe...

 

O aparecimento de Jonas foi surpreendente... Um bom acréscimo a um personagem que não apareceu tanto.

 

Meus parabéns Hiyuuga!

 

Kagaho, meu amigo, Cisne não... Pelo amor de Deus, cisne NÃO.

 

Que bom que mais um gostou do surgimento de Jonas, um espírito amargurado pela vergonha que sentia de ter se arrependido, mesmo que por um momento, de ser Cavaleiro de Atena... Eu estava aguardando esse capítulo desde sua morte.

 

Grande abraço e continue conosco.

 

 

Esse capítulo me despertou uma critica dúbia.

 

Por um lado eu gosto muito desses momentos de "troca de armadura" em Saint Seiya (Shiryu com a armadura de Libra e Hyoga com a de Aquário são pontos altos em Poseidon), mas com Eric não gostei tanto.

 

Ele é um traidor assumido, a armadura não deveria aceitar isso. Mesmo sendo o desejo de Jonas. Fora que eu também acreditava que Aaron seria o 1º marina a varrer o chão com alguns cavaleiros sem tomar um revez no respirador.

 

Quanto a ficha de Mairon... Ele queimava a broa? =O

 

É Lemu, mas lembre-se das palavras de Jonas: "Arrepender-se é ter uma segunda chance". A armadura reconheceu justo o pedido de Jonas e o aceitou.

 

E sim, Mairon era violentado pelo Sheik.

 

 

A história de Mairon é bem interessante. Gosto quando vc aborda assuntos diferentes.

 

No caso de Escudo, ele sofria abusos físicos e psicológicos... Com certeza abusos sexuais, pois vemos a fascinção do Sheik por ele. Hj em dia seria considerado pedofilia, mas naquela época era comum.

 

Mas, uma coisa me deixou curiosa. Ali diz que Cefeu foi até o Sheik e depois Mairon estava em seu barco indo até ilha. Ok, mas como se deu isso? O que rolou entre o Sheik e Cefeu? E como Cefeu descobriu Mairon?

 

Quero respostas por gentileza ^^

 

Beijos.

 

Exatamente, Jeu: Mairon sofria abusos sexuais e psicologicos do Sheik.

 

Quanto a o que aconteceu, bem... A caravana encontrou um operativo do Santuário e contou a história do menino. Esse guerreiro foi até o reino e salvou Mairon. O que aconteceu durante o resgate eu deixo a critério da imaginação de vocês... ^^

 

O menino foi levado até a Ilha de Andrômeda por conta do guerreiro saber da índole de Piotr, de como ele tratava seus discípulos e acreditar que lá ele teria a melhor chance de sua vida. Cefeu soube de tudo o que aconteceu com ele e o treinou como Cavaleiro.

 

A personalidade nervosa de Mairon é por conta dos abusos que sofreu. Por mais que tenha certeza do amor de seus irmãos, de ama-los incondicionalmente ao ponto de morrer por eles (como morreu), ele jamais esqueceu o sofrimento pelo qual passou... E isso reflete no modo como trata as pessoas de modo imediato.

 

É isso ^^

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SAINT SEIYA MIDDLE AGE

 

Capítulo # 68 : A Aurora

 

Arco - Invasão do Santuário

 

 

- Eric de Cetus?! – Grunhe Aaron erguendo-se do rochedo.

 

- Eric? – Espanta-se Procion.

 

- Por Atena... Uma armadura de Prata – Sorri Ilana.

 

“Por favor, peça perdão por meus pensamentos finais” – Fala Jonas desaparecendo lentamente.

 

- Pedirei Jonas. Obrigado por me dar essa nova chance.

 

“Por Atena... Cavaleiro”

 

Eric sorri. Seu cosmo retornou inteiro. O cansaço praticamente desapareceu, assim como os ferimentos. A Armadura de Cetus não tem nenhum peso sobre ele, é incrível... É como se ela conversasse com seu espírito ecoando as palavras “Cavaleiro de Atena”.

 

- Traidor desgraçado – Rosna Aaron – Como uma armadura pôde te reconhecer como um Cavaleiro?

 

- Não sei Aaron, mas agradeço por essa chance.

 

- Maldito... MALDITO.

 

- Eu sei que sou Aaron, mas no momento não me importo com isso.

 

- Seu...

 

- Vamos acabar com isso, meu amigo.

 

- AMIGO? Há, você não passa de um traidor, Eric. Uma cobra... Vou destruir você, seus irmãos e depois os rodorianos, um a um.

 

- Eu lamento que insista nisso.

 

- Morra.

 

Aaron explode em cosmo. O que antes era simplesmente impressionante agora é praticamente divino. A chuva cessa por completo, parcos raios de sol surgem entre as nuvens que se condensam em um sifão tormentoso sem igual.

 

O tornado supremo cai dos céus envolto em relâmpagos e ecoando trovões como que se o anunciassem. Imensos pedaços de rocha são destruídos pela pressão... O rochedo por onde os Rodorianos fugiram desabada.

 

- Atena, o que é isso? – Grita Procion já se colocando à frente de Ilana.

 

- ERIC – Chama Camaleão erguendo os braços para proteger os olhos.

 

Entretanto o Cavaleiro de Cetus, Eric, permanece em silêncio. Seu cosmo reverbera em milhares de cristais de gelo que tomam o ar. O som que vem a seguir se assemelha a centenas de pequenos sinos.

 

- Morra Eric: MERGULHO TITÂNICO

 

Toda a pradaria explode em cosmo e luz. Não há ninguém dentro do Santuário, seja do Kethea Tagma ou Cavaleiro, que não pare por um instante para ver a impressionante abóboda luminosa que se forma nas planícies... Um terremoto atinge todo o local fazendo com que as edificações mais fracas venham abaixo.

 

A cena pode ser classificada simplesmente como fantástica.

 

Uma gigantesca bruma se eleva. Aaron de Baleia azul está no chão, ajoelhado e ofegante. O poder que utilizou; sua vida e fúria que alimentaram a técnica acabaram por exauri-lo momentaneamente.

 

Todavia, ele acabou com o traidor.

 

- Queime no inferno, Eric.

 

Baleia Azul gargalha em êxtase.

 

Porém...

 

- Queimar? Acho mais fácil congelar, Aaron.

 

Uma voz conhecida ecoa de dentro da neblina... Familiar.

 

A voz de quem deveria estar morto.

 

- O que? IMPOSSÍVEL.

 

O Marina de Poseidon mal acredita em seus olhos. Todo o lugar, o ar, água, terra e o próprio cosmo que usou foram congelados. O ambiente se tornou como um... Glaciar.

 

- P-Poseidon – Murmura Baleia Azul estupefato.

 

- PARAISO BOREAL

 

- Você... Você a dominou...

 

- Não tinha outra escolha.

 

- Impossível... Você... Você...

 

- Não mais luto para impor, Aaron...

 

- Seu... Seu...

 

O ambiente outrora de chuva começa a mudar para uma densa nevasca. Intensos cristais de gelo e flocos de neve se amontoam no chão... A temperatura desaba para abaixo de zero.

 

- O QUE ESTÁ FAZENDO?

 

- Vamos acabar com isso meu amigo.

 

Eric estica a mão direita abrindo a palma, trazendo a esquerda para mais próximo do rosto. O cosmo do Cavaleiro de Cetus atinge níveis absurdos, até mesmo Baleia Azul, com seu poder impressionante recua alguns passos.

 

- Vou acabar com você nem que seja a última coisa que eu faça.

 

O Santo de Poseidon queima seu cosmo igualmente, mas de uma forma estranha. A aura de Aaron ganha tonalidades vermelhas e pretas, não é apenas cosmo que ele está usando.

 

- Por Atena – Diz Ilana apontando – Ele está queimando sua própria vida.

 

- Louco... ERIC, CUIDADO. – Grita Procion.

 

Mas Eric está alheio demais a tudo. Ninguém a não ser Jonas sabe o tamanho do fardo que ele carrega, da vergonha de ter sucumbido aos sentimentos mais baixos, do egoísmo e covardia.

 

Nenhum deles sequer poder mensurar o que é mal conseguir olhar os outros nos olhos por não se considerar digno.

De abraçar a arrogância, prepotência e a saída mais fácil para tentar justificar um erro, tentar, a todo custo transformá-lo em verdade para que a dor diminua.

 

- Você pode ter conseguido uma armadura, mas jamais será um Cavaleiro de verdade, Eric. Suas mãos estão sujas demais para isso.

 

O grito de Baleia Azul acorda Eric de seus devaneios de auto piedade. A primeira resposta de Cetus são ondas de choque com seu cosmo que desestabilizam o antigo companheiro.

 

- O... O que...

 

- Eu tinha orgulho de ser um Marina e ansiava que você ascendesse à Lorde Marinho, Aaron... Serviria em seu Tagma de bom grado, mas tudo isso é passado.

 

- Desgraçado.

 

- Eu estava errado, me iludi muito, sujei minhas mãos com sangue e sei que não mereço essa chance de ser um Cavaleiro de Atena...

 

- Ah, admite que...

 

- Mas... – Interrompe Eric.

 

- O que...

 

“Arrepender-se é ter a chance de mudar seu destino”

 

- Arrepender-se é ter a chance de mudar seu destino.

 

- Traidor

 

“Por Atena... Cavaleiro”

 

- E eu pretendo fazer valer essa chance

 

- Chance? Eu vou acabar com você: MERGULHO TITANICO

 

Novamente a técnica que destruiu o vale. Porem, dessa vez, centrada em único ponto e alvo: Eric. O guerreiro de Poseidon explode em cosmo ao nivel de destruir partes de sua Escama com a intensidade de seu cosmo.

 

Cetus sorri. Olhando para o céu de soslaio, ele pode ver aqueles que lhe foram importantes, cada um a seu modo: Mestre Gefion e seu jeito frio, Piotr, o pai que conheceu... Sofia, seu amor e aquele que lhe deu a chance de expiar seus erros: Jonas.

“Por favor, peça perdão por meus pensamentos finais”

 

- Eu vou, Jonas. Honrarei a todos vocês, eu prometo.

 

- ERIC – Gritam Ilana e Procion

 

O real poder do Marina de Narval... Não, do Cavaleiro do gelo de Atena, o filho pródigo que volta para casa após seus erros e tem a chance de se redimir.

 

A fúria boreal.

 

- AURORA DESTRUCTION

 

O Mergulho Titânico choca-se contra a técnica máxima de Eric. Contudo, diferente de antes, todo o poder se volta contra Baleia Azul em forma de um turbilhão congelado acertando em cheio o guerreiro de Poseidon, que é arremessado por duzentos metros descontroladamente, só parando quando encontra uma rocha, uma das poucas que sobraram.

 

Aaron é empalado pelo sifão de gelo. Todo seu peito foi transpassado por ele, que mais se assemelha a uma estaca gigante transparente, brilhando em cristais álgidos.

 

A morte em forma de gelo.

 

Em silêncio, Eric apenas abaixa a cabeça.

 

- Gack... Gack... Maldito... Eu... Lo... Lor... – Balbucia Baleia Azul engasgando com seu sangue.

 

Procion e Ilana emudecem diante do que vêem. O poder de Eric é impressionante, agora eles entendem o significado das palavras de Aaron. Eles se entreolham e aproximam do antigo amigo que continua calado, nitidamente entristecido.

 

Não há muito que se dizer nesse momento. As mãos nos ombros de Eric empurrando-o gentilmente para o caminho acaba sendo o mais próximo de um consolo para o antigo detentor da Escama de Narval...

 

Os Cavaleiros de Atena voltam-se para o Santuário e deixam a pradaria.

 

Na rocha, empalado e moribundo, Aaron sente quando a estaca é retirada de seu peito.

 

- Que vergonha, Aaron – Diz a voz com um timbre agressivo – É assim que esperava ascender à Lorde Marinho?

 

- Me... Mes...

 

- Morra.

 

Uma explosão de chamas e rochas faz novamente a pradaria tremer. Os Santos de Atena viram-se assustados pelo poder assombroso que muito supera o de Baleia Azul, para verem uma cena que é simplesmente aterradora.

 

O local onde o Marina estava se tornou uma cratera fumegante. Toda a área arde em chamas escuras rodeada por gêiseres que transformam o local em uma cena semelhante ao inferno.

 

Aaron foi destruído. Sequer cinzas restaram.

 

- O... O que... – Espanta-se Ilana.

 

- Quem... Quem é ele? – Pergunta Procion.

 

Eric engole em seco. Ele conhece bem esse poder gigantesco, sua forma e a quem pertence tamanho cosmo assustador.

 

- Ele...

 

- Diga, traidor – Interrompe o homem – Vamos, fale meu nome.

 

- Um dos Lordes Marinhos do Império, a fúria encarnada... Fenice de Proteu.

 

Em meio às chamas o homem sorri.

 

 

Próximo capítulo: A Mansão de Grou

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Momentaneamente Eric é aceito pela Armadura de Cetus e derrota Aaron numa batalha épica.

 

Agora Fenice surge novamente eliminando um de seus ex-companheiros sem dó, mesmo que este já estivesse com as horas contadas.

 

Tenho penha dos Cavaleiros de Bronze e de Eric.

 

Vão ter mortes horríveis, a menos que surja um Cavaleiro de Ouro por ali para ajudar, por que do contrário não deverá sobra nem cinzas para contar história deles.

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Momentaneamente Eric é aceito pela Armadura de Cetus e derrota Aaron numa batalha épica.

A amizade e vida de Eric e Aaron estarão na ficha do Marina.

 

Agora Fenice surge novamente eliminando um de seus ex-companheiros sem dó, mesmo que este já estivesse com as horas contadas.

 

Tenho penha dos Cavaleiros de Bronze e de Eric.

Fenice está se tornando o "lixeiro" do Kethea Tagma hehehe

 

Vão ter mortes horríveis, a menos que surja um Cavaleiro de Ouro por ali para ajudar, por que do contrário não deverá sobra nem cinzas para contar história deles.

 

Acompanhe os próximos capítulos, Juliano.

 

Obrigado pelo comentário

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Caramba, que luta MASSA!!!! \o/

 

Gente, quanto poder... esse é um dos capitulos que concerteza adoraria que fosse animado.

 

Como Eric é poderoso, fiquei surpresa!!!

 

E agora, Fênice surgiu na parada... aquele filho da p*** que matou Cefeu por trás /evil Furia encarnada é?... vamos ver por que.

 

Sem mais, muito massa, Hiyuuga, parabéns.

Editado por *Jeu*
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Por conta do capítulo anterior esse acabou sendo bem previsível. Ainda assim, a execução foi muito divertida. Aaron morreu igual o Sub-zero no 1º filme de Mortal Kombat e eu gostei pra caramba disso.

 

Mas não vou confiar demais nessa pose do Fenice. É de ficar cabreiro com esses Marinas. /evil

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A Armadura em si ajudou a mostrar o poder brutal que ele tinha, sem dúvida, que a sede de sangue do Aaron foi-lhe fatal por ter sido vencido, agora, o Lord Marinha ter eliminado daquela forma só mostrou ser mais podre que a Baleia Azul.

 

P.S.: Da última vez, queria escrever gatilho da luz, sobre as fics em outras línguas, claro de não deixar de ler, lol /rock

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Caramba, que luta MASSA!!!! \o/

 

Gente, quanto poder... esse é um dos capitulos que concerteza adoraria que fosse animado.

 

Como Eric é poderoso, fiquei surpresa!!!

 

E agora, Fênice surgiu na parada... aquele filho da p*** que matou Cefeu por trás /evil Furia encarnada é?... vamos ver por que.

 

Sem mais, muito massa, Hiyuuga, parabéns.

 

Que bom que gostou.

 

Bem, Fenice já mostrou que não tem nenhuma paciência... Vamos ver o que acontece.

 

Abraços

 

 

Por conta do capítulo anterior esse acabou sendo bem previsível. Ainda assim, a execução foi muito divertida. Aaron morreu igual o Sub-zero no 1º filme de Mortal Kombat e eu gostei pra caramba disso.

 

Mas não vou confiar demais nessa pose do Fenice. É de ficar cabreiro com esses Marinas. /evil

 

Nem me lembrava do primeiro filme e MK...

 

Valeu, Lemu.

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Gosti da luta entre Eric e Aaron. Eric é mais poderoso do que eu imaginava.

Fenice foi o que matou Piotr, não foi? Coitados desses cavaleiros de bronze... Espero que chegue mais alguém pra ajudar.

 

Eric é sim mais poderoso que os demais, Shakinha... E sabe o motivo? Ele buscou esse poder desde a morte de Sofia, procurou evoluir para poder fazer da utopia que acredita(va) acontecer.

 

Beijo.

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SAINT SEIYA MIDDLE AGE

 

Capítulo # 69 : A Mansão de Grou

 

Arco - Invasão do Santuário

 

 

Enquanto a chuva torrencial diminui de intensidade fazendo com que o som da água no telhado enfraqueça, a mansão de Grou, ala médica do santuário de Atena brilha em soturnos lampejos que rasgam a escuridão como uma lamina afiada.

 

A parca luminescência entrecortada pelos relâmpagos permite o leve vislumbre de seu interior, o local aonde Cavaleiros feridos, soldados, aspirantes e qualquer pessoa doente vem procurar alivio e tratamento.

 

Todavia, o que se vê não trás nenhum abrando ao sofrimento, mas sim, tormento, dor e medo.

 

Um imenso, terrível e abrasador medo.

 

- Ah, as águas do dilúvio pararam... Aaron morreu, que pena.

 

A voz que ecoa dentro da mansão é incrivelmente sedutora e agradável, o que contradiz por completo com as ações de sua dona.

 

Ela, elegantemente movendo-se de forma lenta e graciosa, como que se dançasse entre as paredes da ala médica do Santuário enquanto arranha as paredes com suas unhas ébano. Uma mulher inebriante com longos cabelos pretos e lisos, olhos desconcertantemente verdes e um sorriso que evoca uma serenidade só comprável a um lago tranqüilo.

 

Tal beleza deslumbrante é paradoxalmente a emissária da dor, sofrimento, tribulação, tortura e morte.

 

- Eu achava Aaron bem interessante. Lamento por sua morte, sabia Althea de Grou?

 

- D-Desgra... Desgraçada

 

Althea de Grou é a líder das curandeiras do Santuário. É dela a imensa responsabilidade de zelar pelos corpos e mentes dos feridos em um local que transpira belicismo, onde a guerra é a tônica do dia a dia.

 

Entretanto, nesse momento, ela não está curando ninguém ou liderando sua equipe. Grou está tentando manter os feridos de Rodorio, que se encontram espalhados no chão de sua casa, vivos.

 

E isso já é terrivelmente extenuante.

 

Tudo aconteceu muito rápido. Os sobreviventes chegaram trazidos pelos soldados. Os ferimentos físicos eram lesões e lacerações por conta da tentativa de fuga de Rodorio inundada. As curandeiras faziam seu trabalho até que ela chegou.

 

Ela, a Marina seguida pela bruma negra e nefasto som de guizos.

 

A guerreira de Poseidon mal se mexeu. Em segundos, dezenas de “tentáculos” surgiram das sombras atacando as curandeiras e soldados que ainda estavam na casa, os matando e sugando seus cosmos.

 

Althea demorou muito a agir, não foi rápida o suficiente para defender suas subordinadas, apenas reuniu todos os sobreviventes Rodorianos ao redor de si e expandiu seu cosmo... Entretanto, mesmo assim, a Marina conseguiu fazer que seus ‘tentáculos’ se prendessem a vários deles.

 

Desde então, Grou está usando sua técnica para impedir que ela os mate.

 

- Por que não desiste, Althea de Grou? Suas amiguinhas deliciosas morreram, os soldados também. Suguei suas vidas e cosmos... Agora é a vez desses Rodorianos fedorentos.

 

- Nunca... JAMAIS – Fala a Amazona com o mesmo olhar decidido.

 

- Ah, mas eu vim especialmente para lutar com você.

 

- Não vai encostar um dedo neles, Marina desgraçada.

 

- Está atrasada, Chérie... Eu JÁ encostei.

 

A guerreira de Poseidon sorri. Das sombras que a acompanham dezenas de ‘tentáculos’ vertem na direção dos Rodorianos unindo-se àqueles que já estavam presos.

 

Os aldeões gritam. Mesmo desacordados seus corpos reagem ao toque macabro da Marina que esconde seu sorriso colocando a mão nos lábios.

 

- Não... Pare... – Grita Althea

 

- Parar? Chérie, por favor, não me faça rir.

 

Os Rodorianos começam a flutuar e definhar. Seus corpos tornam-se acinzentados, como que mortos... Os gritos misturam-se ao nauseante som de guizos.

 

- Eu vou amar acabar com esses vermes nojentos: Brouillard Noir

 

O macabro cosmo e tecnica vem na forma de opressão, som de guizos e medo. A bruma negra é terrivelmente fria, gélida ao toque fazendo com que o cosmo da Amazona de Atena enfraqueça. Grou sente sua própria vida apagando-se como uma vela ao vento.

 

Althea engole em seco e ergue o corpo. Titubeante, trêmula e sentindo calafrios horríveis. A neblina negra que os envolve está servindo de instrumento para a morte de inocentes... E como Amazona de Prata, como responsável por aquelas pessoas, ela não pode permitir.

 

- GLOWING SPARKS

 

- O que?

 

Uma explosão de chamas prateadas destrói a mortalha negra que abrange o salão. Tamanho é o brilho que as trevas simplesmente fogem diante da guerreira de Atena que, ajoelhada, faz com que seu cosmo envolva a todos.

 

- Não vai tocar neles... NUNCA! – Sentencia a amazona.

 

- Oh, quem diria... – Sorri a marina diabolicamente – Agora sim...

 

Um gesto.

 

Com um simples estalar de dedos lentamente as trevas retornam. Iguais a lobos famintos uivando, olhos rubros surgem na escuridão que envolve novamente a mansão de Grou.

 

Aos poucos, o GLOWING SPARKS é limitado apenas a Althea e os Rodorianos.

 

A casa começa a tremer.

 

- Vamos Grou, deixe esses mortos vivos e me mostre seu poder...

 

- Já disse – Grita Althea queimando ainda mais seu cosmo – não vou deixar que encoste em nenhum deles. Nenhum ouviu?

 

- Ouvi sim, e ignoro solenemente, chérie...

 

Althea de Grou sente quando seu cosmo oscila semelhante a um lago quando atingido por uma pedra. Neste caso, várias e pesadas... A nefasta névoa negra toma por completo o salão envolvendo sua energia e, lentamente, consumindo o brilho do GLOWING SPARKS.

 

A Amazona de Prata tenta reagir, queimar seu cosmo e aumentar a área da técnica, mas percebe que há mais no nevoeiro que apenas trevas: Uma presença pungente e maligna ressoa por cada canto da bruma.

 

Então, como que se as portas do inferno se abrissem centenas de esqueletos, zumbis e desmortos surgem das sombras.

Cada um deles ainda veste as roupas de quando vivia. Grou percebe que há uma infinidade de culturas entre os mortos vivos: Vikings, Romanos, Espartanos, Egípcios.

 

O mundo inferior vomitou o que tem de pior.

 

- Atena... O que... O que é isso?

 

- Armée Macabre Chérie, já que você não vai largar esses vermes Rodorianos para me enfrentar terei que destrui-los... E acredite, será um prazer.

 

- Sua...

 

- Poupe seu vocabulario pequeno, Althea... Preocupe-se em salvar esses vermes.

 

Entretanto, antes que os zumbis possam atacar, todos são envoltos e expulsos da mansão de Grou por um vendaval prateado. A propria Selene precisa cravar suas unhas nas paredes para evitar ser arremessada.

 

O furacão leva o Armée Macabre para o ar os destruindo em uma brilho azulado, o símbolo de uma tecnica.

 

Selene sorri.

 

- Parece que temos companhia Althea.

 

O lampejo azul retorna em um fulgor impressionante, colocando-se á frente de Grou como que a defendendo.

 

- Quem é ? – Pergunta Selene recobrando sua postura.

 

- Você está bem Althea ? –Indaga o clarão que lentamente torma forma humana.

 

- Lenora ?

 

- Uma Amazona de Prata ? Outra ? Que interessante... Diga-me, quem é você ?

 

O clarão resplandece em explode em luz revelando-se. Diante da Marina está a Capitã da guarda interina do Santuário, uma das guerreiras mais ferozes entre os Santos de Atena.

 

- Meu nome ? Será que todos os Marinas realmente acreditam nessa hipocrisia de ‘ética de combate’ ?

 

- Bem, eu gosto de saber quem estou matando Lenora. Mas diga-me, Lenora de que ?

 

- Uma comediante, quem diria... Mas já que insiste, eu sou Lenora de Aguia.

 

- Hmmm. Pois bem Aguia, eu sou...

 

- Não me interessa – Corta secamente Lenora queimando seu cosmo.

 

- O que ?

 

- Quem você é não me interessa, Marina. Você é uma inimiga do santuário e isso me basta.

 

- Hmmm. Interessante Aguia. Pois bem, vou te dar uma chance, então.

 

- O que ? Do que está falando ?

 

- Desapareça. Fuja daqui sem olhar para trás e eu prometo que te pouparei.

 

- Está louca ?

 

- Estou te dando a chance de viver, Aguia. Porem, não vou repetir. – Diz a Marina apontando a saida da mansão.

 

- Desgraçada – Rosna Lenora apertando os punhos.

 

- Pelo visto não vai aceitar minha sugestão e gentileza, não é ?

 

- Aceitar ?

 

Águia queima seu cosmo. A mansão de Grou treme por conta da magnitude do cosmo da Amazona de Prata fazendo com que pequenos pedaços do teto e parede caiam.

 

- Isso... Mostre-me o que você tem.

 

Todo o ambiente é tomado pela energia prata e levemente azulada de Aguia. O proprio ar torna-se pesado e rarefeito obrigando Althea a juntar os sobreviventes e exapandir seu cosmo brando para protege-los ao criar uma redoma com ele.

 

Entretanto, a Marina de Poseidon apenas sorri.

 

- Venha.

 

- Morra desgraçada : IMPAIRER GALE

 

Um gigantesco tornado se forma trazendo infinitas penas de cosmo que surgem em um rompante de energia criando um impressionante sifão de vento e cosmo.

 

As penas se formam e dançam no vendaval como que

 

A visão da tecnica é simplesmente impressionante. A Marina é alvejada em cheio pelo golpe que destroi o chão, teto e paredes da saida da mansão de Grou.

 

Chamas azuladas queimam no piso.

 

- Pronto – Sorri Lenora por detrás da máscara.

 

Porém, cedo demais.

 

Diante das guerreiras um muro feito com zumbis resistiu ao poder impressionante do IMPAIRER GALE.

 

- Não... Não pode ser

 

A Amazona de Atena tenta voltar a sua postura de combate mas é surpreendida sendo atingida em cheio por uma torrente rubra de cosmo e chamas.

 

Um poder abrasador que transcende ao tudo o que Grou já vira ou sentiu até agora... Porem, estranhamente familiar.

Althea de Grou grita, mas em vão.

 

- Lenoraaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa

 

Lenora de Aguia, a orgulhosa guerreira de Atena e capitã da guarda do santuário é destruida. Consumida nas chamas rubras eeu corpo, ou o que restou dele, quebra a parede lateral sendo lançado contra o precipicio da colina onde se encontra a mansão de Grou, caindo sem vida dentro do mar egeu.

 

O cosmo que preenche a sala é de uma intensidade e maldade únicos.

 

- Que pena que Lenora não quis saber meu nome, Althea. Se soubesse, agora poderia dizer a Caronte que quem a enviou, gritando e queimando foi Selene de Lampreia.

 

Althea morde os lábios de puro ódio.

 

 

Proximo capítulo : Mais do que os olhos podem ver.

Editado por Hiyuuga
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Althea tentou resisitir e, por sua propria fraquesa, apesar de ser uma Amazona de Prata, viu Lenora intevir no combate e morrer em decorrência de sua arrogância e orgulho.

 

Agora Althea deverá provar que merecer ser uma Amazona de Prata contra Lampréia, que se mostrou uma adversária sem o menor puder em matar quem está à sua frente.

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Aí sim, maluco. Aí sim.

 

Gostei desse capítulo. Trouxe aquela sensação de maldade que eu tanto gosto nos antagonistas.

Só fiquei com pena da Lenora. Ela era totalmente Elcid de saia, merecia continuar viva para passar o cerol em mais gente.

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Althea tentou resisitir e, por sua propria fraquesa, apesar de ser uma Amazona de Prata, viu Lenora intevir no combate e morrer em decorrência de sua arrogância e orgulho.

 

Agora Althea deverá provar que merecer ser uma Amazona de Prata contra Lampréia, que se mostrou uma adversária sem o menor puder em matar quem está à sua frente.

 

Lampreia ainda vai causar muito estragos.

 

Obrigado pelo comentário, Juliano. Abraços e até mais

 

Aí sim, maluco. Aí sim.

 

Ah, o troll que gosta do comportamento ogro :lol:

 

Gostei desse capítulo. Trouxe aquela sensação de maldade que eu tanto gosto nos antagonistas.

Só fiquei com pena da Lenora. Ela era totalmente Elcid de saia, merecia continuar viva para passar o cerol em mais gente.

 

Você com pena de Lenora? /Oo

Lemuriano com pena de alguém? /Oo

 

Quem é você? Saia que esse corpo não te pertence [/)]

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