Ir para conteúdo

Saint Seiya - MIDDLE AGE. Cap. 83: Uma Pedra.... pg 67


Posts Recomendados

Adorei o capítulo Hiyuuguinha!

 

Principalmente por ver a Tabatha de uma forma tão diferente, descontraída.

 

Achei interessante também, a luta do Ájax, e apesar de já saber o resultado estou curiosa para saber como isso se dará.

 

Mas, estou ansiosa é para saber o que foi que Ayame mostrou para o Ájax.

 

Desculpa a demora em postar :rolleyes:

Link para o post
Compartilhar em outros sites
  • Respostas 1,4k
  • Criado
  • Última resposta

Mais Ativos no Tópico

Mais Ativos no Tópico

Postagens Populares

SAINT SEIYA MIDDLE AGE   Capítulo # 43 : A Chegada de Capricórnio   Revolta Erinie.     As fortes pisadas quebram o assoalho de cedro, criando pequenas tochas flamejantes em dourado a cada passo do

Bem, realmente me surpreendi com o capitulo, e isso é MUITO bom   Caramba o final foi muito interessante. Eu achei que na reviravolta Cefeu fosse lenhar com o time de Pallas... mas confesso que desde

Apesar de Piotr sentir a dor do seu adversário, mostrou a sua versão da realidade face à ilusão do Lord Marina.   O capítulo mostrou que o Cavaleiro de Cefeu viveu para proteger as futuras gerações sa

Adorei o capítulo Hiyuuguinha!

 

Principalmente por ver a Tabatha de uma forma tão diferente, descontraída.

 

Achei interessante também, a luta do Ájax, e apesar de já saber o resultado estou curiosa para saber como isso se dará.

 

Mas, estou ansiosa é para saber o que foi que Ayame mostrou para o Ájax.

 

Desculpa a demora em postar :rolleyes:

 

Anjo, antes tarde do que nunca.

 

Jess, o combate entre Andrus e Ajax já tem desfecho conhecido, mas te garanto que não do modo como imagina ou pensa.

 

Sobre o que Ayame mostrou a Ajax... Bem, vai ser mais para frente.

 

Beijo ^^

Link para o post
Compartilhar em outros sites

SAINT SEIYA MIDDLE AGE

 

Capítulo 32 - Revolta Erínie: Escuro como a noite.

 

Rochedos diante do mar – Grécia.

 

- Como? Servo do vencedor? – Andrus abranda seu cosmo desacreditando do que acabou de ouvir de seu mestre.

 

- Mestre... Mas... O que é isso? – Surpreende-se Ájax.

 

- Exatamente o que vocês ouviram. Eu não treinei dois Cavaleiros de Ouro, mas sim, um. Apenas o vencedor sairá agraciado com o titulo e as honras de Santo de Athena. O perdedor, aquele que se mostrou inapto, apenas uma vida de servidão na casa de Capricórnio.

 

Silencio. Somente o som do vento marinho e algumas folhas trazidas por ele podem se ouvir. Ájax tenta balbuciar alguma coisa, mas não encontra palavra nenhuma. Andrus, por outro lado, alarga um imenso sorriso e explode seu cosmo de tal modo que até seu mestre perde momentaneamente o equilíbrio por conta da intensidade.

 

- Maravilha... Então eu só tenho que derrotar o Ajax de novo e ainda ganho uma empregadinha para minha casa. Melhor impossível. – Andrus queima seu cosmo fazendo com que a grama se incendeie debaixo de seus pés. Pequenos pedaços de rocha flutuam e se consomem por conta da energia do aspirante.

 

- Mestre, por favor – Diz Ájax voltando-se ao seu professor – Isso não faz sentido... Nós somos amigos e...

 

- Deixe de choramingar, bebê – Ironiza Andrus – O mestre treinou dois guerreiros, não duas moças, vira homem e me enfrenta logo.

 

- Pare com isso... Não precisa ser assim e...

 

- E será, Ájax – Interrompe o Mestre – Andrus está certo quando diz que treinei dois Guerreiros. Athena precisa da força de um Guerreiro para ser o defensor da décima casa. O mais poderoso e nada menos do que isso. Agora, lute contra Andrus ou me dê o desgosto de descobrir que nesses últimos sete anos eu treinei um covarde por engano.

 

- Mestre...

 

- Sabe mestre, sou eu quem vai te dar o desgosto de descobrir que o senhor treinou um fraco nesses sete anos... Vou derrotar o Ájax de novo, só para confirmar o que eu já cansei de te dizer: Bastava apenas eu como aspirante à Cavaleiro de Ouro.

 

- Chega Andrus – Grita Ájax – Eu não sou covarde, nunca fui... Apenas não quero isso, não precisa ser assim e...

- E você é um idiota fracote que só pensa naquela Lemurianazinha nojenta.

 

- O que?

 

- É isso mesmo cretino. Você não tem alma de Guerreiro, só pensa em correr para próximo de Dejunti para encontrá-la, a namoradinha aberração e...

 

- Cala a boca – Grita Ájax – Chega. Você não tem o direito de falar nada sobre ela.

 

- Calar a boca? Então me faz calar... Você não é homem para isso.

 

- Não, não sou apenas para isso... Mas para o resto também.

 

Ájax queima seu cosmo igualando a intensidade com a de Andrus. Sem nenhum dos dois perceber, o mestre surge mais ao longe, distante dos dois amigos que mostram através de suas auras todo o poder que possuem.

 

- Vai ser apenas mais do mesmo – Diz Andrus entre os dentes.

 

Como um relâmpago o ruivo avança contra Ájax com um chute em seu flanco, porem, tem seu golpe bloqueado com uma esfera de cosmo explodindo em sua perna e arremessando-o para longe. Andrus rola meio que sem controle na grama encontrando dificuldade em se apoiar, mas conseguindo... Ao olhar para Ájax, vê que o amigo está de pé, cosmo queimando e reforçando sua posição de combate.

 

- Calar sua boca e qualquer outra coisa, Andrus... – Insiste Ájax provocativamente.

 

Andrus morde os lábios deixando um filete de sangue escorrer, então, sem aviso, dispara uma rajada de puro cosmo contra Ajax, que salta caindo sobre uma rocha. A mesma posição de combate, olhos decididos, cosmo aceso.

 

- Andou treinando, hein? Vai ser bom ter um empregado com sua agilidade... As paredes da casa de Capricórnio vão ficar limpinhas.

 

- Você fala demais, Andrus.

 

Ájax some diante dos olhos de Andrus reaparecendo diante dele. O aspirante surpreende-se com a velocidade do ataque. Golpes e mais golpes deferidos por Ájax que força Andrus a recuar progressivamente... Punho defendido por Punho, contra golpes e mais golpes. O equilíbrio é evidente aos olhos de quem assiste: O mestre de ambos. Cada soco de Andrus encontra uma defesa ou esquiva de Ájax que tem os seus golpes também defendidos ou evadidos. O que começou tornam-se minutos e depois horas... A noite chega sem que os contendores notem. O Suor molha o rosto de ambos, as camisas rasgaram-se por conta da intensidade do cosmo de cada um. Nervos mostram-se sob a pele e músculos, junto com a respiração ofegante de duas pessoas treinadas de igual maneira e, surpreendendo, e muito, o tutor de ambos, mostrando-se extremamente poderosos e iguais. Entretanto, isso tem que acabar de alguma forma.

 

- Eu... Eu não acredito nisso... – Andrus. Seu cosmo ganha colorações rubras e queima como uma chama no escuro da noite.

 

- No que?

 

- Você nunca me derrotou... Como pode estar resistindo tanto? Isso é ridículo.

 

- Humpf... Será que eu vou ganhar um empregado ruivo?

 

- NUNCA – O cosmo de Andrus explode de uma maneira nunca vista por Ájax. O rochedo treme vitimado por um terremoto, grandes blocos de rocha são suspensos no ar, envoltas por chamas de cosmo. O aspirante abre os olhos mostrando faíscas de energia vindas das íris verdes que ganham tons carmesins como o cosmo. O aspirante grunhe como um animal movendo os braços em um golpe, lançando os blocos de contra Ájax no mesmo momento em que uma fissura destrói o solo abaixo do amigo.

 

A destruição perpetrada surpreende Ájax que tenta inutilmente se esquivar do mar de rochas e cosmo que o atingem. As pedras golpeiam seu corpo criando escoriações e hematomas, costelas se partem e o sangue inunda sua boca com o forte gosto de ferro. Ájax é arremessado ao mar em meio ao turbilhão, caindo dos penhascos em direção a água sem controle. Porem, ele é um aspirante a Cavaleiro de Ouro e não pode ser derrotado tão facilmente, não por uma técnica assim... Não de novo. O jovem explode o seu cosmo recobrando a consciência, mesmo com dores, o brilho dourado ao seu redor o transforma em uma tocha contra o oceano na noite escura.

 

Ájax salta de rocha em rocha, quebrando algumas, usando sua energia como combustível para pular de volta a encosta com extrema dificuldade, mas conseguindo. As mãos no rochedo, apoiando os dedos na grama... Contrariando a lógica, Ájax volta ao combate.

 

- Golpe... Covarde... Andrus – Diz com dificuldade.

 

- Você está me irritando, Ájax... Vou acabar com você agora, desgraçado.

 

Outra explosão de cosmo que gera uma onda de choque. Ájax põe os braços diante do rosto para se defender do primeiro impacto, cerrando os olhos por um segundo por conta do brilho rubro da energia de Andrus. Braços abertos, intensificando seu poder, gerando mais tremores.

 

- Morra Ájax...

 

Outro abalo, porem, dessa vez, a natureza é mais caprichosa. O poder de Andrus destrói metade do rochedo em que estão, mas, para o azar do aspirante, a parte que desmorona é a que ele está. Totalmente pego de surpresa Andrus perde a concentração caindo para a morte no mar Egeu.

 

- O que... Nãáãõooooooooooo – Grita o aspirante caindo.

 

- ANDRUS

 

Surpreendendo todos, Ájax joga-se contra o amigo, saltando na beirada do precipício formado para segurar sua mão. O jovem aspirante, mesmo com todas as dores decorrente do golpe que sofrera antes, aperta firme a mão de Andrus. O peso do companheiro de treinos, a posição em que se encontra e a falta de apoio deslocam o ombro de Ájax que, mesmo assim, não solta a mão.

 

- F-Firme ai... Eu... Eu te segurei...

 

- Ájax... Me solta...

 

- Não... Ugh... Você é meu amigo e... argh... Firme aí...

 

Ájax apóia a mão livre no chão. Seu cosmo queima ao ponto de criar pequenos buracos com os dedos e palma, quebrando mais a beirada, transformando sua energia em impulso para, mesmo com o braço lesionado, puxar o amigo para cima.

 

- Arrrrrrrrrggggggggghhhhhhhhhhhh

 

Usando toda força possível o aspirante puxa Andrus, jogando o companheiro de treinos de volta ao rochedo, todavia, mais ao longe. Ele se vira ofegante, braço pulsando de dor, olhos fechados, porém contente...

 

- Você... Você esta bem, Andrus? – Indaga Ájax ainda de olhos fechados, deitado e mal conseguindo se mover.

 

- Estou sim, Ájax... E como eu sabia você continua sendo um idiota.

 

- O que?

 

Um golpe. Andrus atinge Ájax com todo seu poder e cosmo enterrando o amigo em uma cratera causada com o impacto de sua força. O sangue de Ájax se espalha pelo chão, suas costelas se quebram, assim como as omoplatas, clavículas, úmeros e plexo solar.

O aspirante perde a consciência imediatamente, mergulhando no escuro da dor... Sua mente sequer consegue concentrar tamanho dano, assim como suas sinapses, que só dão conta de não agir para evitar o que seria descrito com a mais excruciante dor possível.

 

Andrus se levanta com a mão embebida em sangue, assim como o rosto. O vento noturno traz pequenas gotículas de uma chuva vindoura que molham os cabelos e lábios do guerreiro ruivo. Ele sorri, vira-se para seu mestre, abre os braços e diz:

 

- Eu venci, Mestre. Alias, como sempre.

 

O tutor sai das sombras de onde a tudo assistia e vai até Andrus. Durante sete anos ele treinou os dois, conhece a nuance de poder de cada um, assim como suas personalidades... Entretanto, como sempre, seres humanos têm a tendência de surpreender.

 

- Eis o vencedor – Diz o Mestre ainda andando – Aquele que melhor verga todos os conceitos e quesitos necessários para ser um Cavaleiro de Ouro, a elite de Athena... Os semi-deuses guerreiros que protegem o mundo.

 

Ele se aproxima. O mestre fica diante de Andrus a apenas dois palmos de distancia. A presença do tutor é tamanha que chega a constranger o aspirante ruivo.

 

- Eu venci, senhor... – repete Andrus.

 

- O Cavaleiro de Ouro da Casa de Capricórnio é presente. Athena pode se orgulhar porque ele é exemplo de bondade, benevolência e poder... Será espelho para muitos Cavaleiros que virão depois dele, alem do que, terá em si o símbolo maior da Confraria, o cosmo dourado da justiça... E a Armadura de Ouro.

 

Como que obedecendo ao mestre, o mar Egeu torna-se revolto com imensos sifões de água ascendentes ao céu... O que era oceano desaparece, revelando uma caverna submarina onde algo brilha em dourado, como o maior dos faróis. O céu clareia em infinitos relâmpagos e trovões... Igual uma estrela cadente o brilho sai da caverna revelando-se como a lendária Armadura de Ouro da Casa de Capricórnio, majestosa, imponente... Capaz de abrasar o poder de milhares de estrelas ofuscando-as com seu brilho.

 

Andrus mal acredita que esse momento chegou. Esperou longos sete anos por ele... Suportou a ignorância e repugnância dos inferiores para vergar essa Armadura. Os soldados, demais aspirantes e Lemurianos... Aquelas aberrações... Agora, o momento é chegado. Andrus abre os braços e chama o que é seu por direito:

 

- Armadura de Capricórnio, venha a mim.

 

O ícone se desfaz em varias peças diferentes... Elmo, braços, placa peitoral, pernas e afins. Como que cavalgando o espaço e deixando um rastro de pequenas estrelas em seu caminho, a armadura vai em direção ao seu Cavaleiro Escolhido. Andrus rejubila-se quando vê as peças vindo em sua direção... Abre um imenso sorriso e fecha os olhos esperando o momento que seu corpo será abraçado pela Armadura de Ouro de Capricórnio.

 

E esse momento não virá nunca.

 

As peças passam por Andrus fundindo-se ao corpo moribundo de Ájax no chão. As chamas da Armadura cauterizam os ferimentos abertos. Mesmo inconsciente, a couraça o põe de pé. Capa tremeluzente ao vento, brilhando na noite como o símbolo maior da justiça que o é.

 

- O que? Como? O que aconteceu?

 

- A Armadura escolheu o vencedor, Andrus. Você pode ter vencido o duelo, mas perdeu a guerra contra a escuridão que há dentro de você. Durante todo o tempo não era eu o juiz do combate, mas sim, a Armadura que a tudo assistia... E ela escolheu aquele com o verdadeiro coração de um Santo de Athena: Ájax, o cavaleiro de ouro da Casa de Capricórnio... Não você, o preterido.

 

- Não... NÂO. Isso não é justo... Eu venci... Eu venci.

 

Não é o que a Armadura diz, Andrus... E muito menos o que eu vi. Sua atitude sacramentou o que eu já desconfiava: Eu treinei dois meninos, porem, um deles se mostrou realmente um covarde.

 

- Velho desgraçado, eu vou...

 

- Fazer nada além de desaparecer daqui. Não há lugar para alguém como você no Santuário de Athena... Suma Andrus. Vá buscar a escuridão que há em você em outro lugar.

 

- Maldito... – Andrus recua até a borda do precipício e bate com o pé com toda força no chão, fazendo a encosta desmoronar. Entretanto, dessa vez, ele cai para o escuro do mar por decisão própria. O mestre vê o semblante cheio de ódio de seu ex-discípulo sumir entre as pedras... Enquanto cai, o cosmo de Andrus deixa uma mensagem clara para seu mestre:

 

“Eu vou matar você”.

 

 

Próxima Edição: Sombras Noturnas.

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Como já é de praxe em sua fic, Hiyuuga, os momentos de batalha se mostraram bastante realistas e dinâmicos, porque os leitores podem visualizar as cenas facilmente, o que se deve ao modo como elas são retratadas. Em relação à forma como Ájax "venceu", eu apenas destaco o fato de que, na minha opinião, seria mais interessante se ele tivesse derrotado Andrus durante a luta, sem que fosse necessário que sua bondade se tornasse ainda mais explícita. No entanto, isso não gera prejuízio algum para o conteúdo da história. Aliás, sei que os desdobramentos da trama prometem grandes situações.

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Me chame de chato, Hyuuga, mas não gostei em nada desse capítulo.

 

Foi tudo bastante previsível. A armadura escolhendo Ajax por ser "bonzinho", a explosão dele por provocações contra a Tabatha. Faltou um certo "não sei o que" para dar mais gás a essa passagem.

 

Foi mal pela crítica, mas achei que devia falar a opinião sem rodeios. o/

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Yuusha:

 

A armadura escolheu aquele com alma de Cavaleiro, Carl, não o covarde.

Não havia nenhuma surpresa, afinal, Ajax já foi apresentado como Cavaleiro de Capricórnio desde o começo. Andrus, por outro lado, queria apenas poder puro e simples... Basicamente isso.

 

Obrigado pelo comentário, amigo.

 

 

Lemuriano.

 

Chato? Por ter uma opinião? Até parece...

 

Mas acho que você exagerou como naquela vez que disse que "todo vilão da Era Media morria desesperado" e eu fui listando um a um. Não passava de uma trollagem básica sua.

 

Ajax não venceu por ser "bonzinho", mas sim, por ter a alma de Cavaleiro e ser mais justo. Poder bruto por poder bruto, Andrus era mais forte, mas não era isso que o Santo da 10ª casa deveria ter. Não apenas isso.

 

E outra, não houve "explosões" por conta de Tabatha, mas sim, aconteceu UMA resposta e mais nada.

 

E sobre ser previsível de que Ajax sairia como vencedor, é claro... Ele já foi apresentado como tal desde a Harmatiamachia.

 

E quando descobrir o que é esse "não sei o que", me avise...

Link para o post
Compartilhar em outros sites
Yuusha:

 

A armadura escolheu aquele com alma de Cavaleiro, Carl, não o covarde.

Não havia nenhuma surpresa, afinal, Ajax já foi apresentado como Cavaleiro de Capricórnio desde o começo. Andrus, por outro lado, queria apenas poder puro e simples... Basicamente isso.

 

Obrigado pelo comentário, amigo.

Lemuriano.

 

Chato? Por ter uma opinião? Até parece...

 

Mas acho que você exagerou como naquela vez que disse que "todo vilão da Era Media morria desesperado" e eu fui listando um a um. Não passava de uma trollagem básica sua.

 

Ajax não venceu por ser "bonzinho", mas sim, por ter a alma de Cavaleiro e ser mais justo. Poder bruto por poder bruto, Andrus era mais forte, mas não era isso que o Santo da 10ª casa deveria ter. Não apenas isso.

 

E outra, não houve "explosões" por conta de Tabatha, mas sim, aconteceu UMA resposta e mais nada.

 

E sobre ser previsível de que Ajax sairia como vencedor, é claro... Ele já foi apresentado como tal desde a Harmatiamachia.

 

E quando descobrir o que é esse "não sei o que", me avise...

 

Quando disse previsível não falei do desfecho em si, mas de como ele se deu. Com Ajax "vencendo sem vencer".

Link para o post
Compartilhar em outros sites
Quando disse previsível não falei do desfecho em si, mas de como ele se deu. Com Ajax "vencendo sem vencer".

 

Mas aí é que está o "tchans"... Será que Ajax venceria Andrus? O ruivo estava "brincando" e percebeu que Ajax havia melhorado muito. Quando resolveu mostrar seu poder de verdade o solo cedeu e ele agiu como um covarde em seguida, sendo preterido.

 

Quem venceria se realmente a luta houvesse prosseguido?

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Gostei do capítulo ^^

 

Gostei do modo com vc descreveu a luta. A riqueza de detalhes é tão grande, que é com estar assistindo um filme na minha frente.

 

Agora, Hiyuuguinha, eu achei que ficou muito clichê isso da armadura escolher o mais "bonzinho." Na minha opinião, seria melhor tu ter colocado o Ájax, com vencendor. Assim ele seria o novo cavaleiro de Capricórnio, por ter superado o seu adversário.

 

Mas, tudo bem... Tenho certeza que o motivo de Ájax não ter vencido, tem haver com o futuro da fic.

 

Beijo.

Link para o post
Compartilhar em outros sites

E eis que eu FINALMENTE terminei de ler! \o/

 

Não é sempre que eu tenho paciência pra "pegar o bonde andando" e ir até o final, mas essa história me hipnotizou, li tudo e ainda fiquei querendo mais. XD

 

Como não adiantaria comentar capítulo por capítulo agora, até porque são muitos, começo a comentar individualmente no próximo, que já tô doido pra ler.

Link para o post
Compartilhar em outros sites
Gostei do capítulo ^^

 

Gostei do modo com vc descreveu a luta. A riqueza de detalhes é tão grande, que é com estar assistindo um filme na minha frente.

 

Agora, Hiyuuguinha, eu achei que ficou muito clichê isso da armadura escolher o mais "bonzinho." Na minha opinião, seria melhor tu ter colocado o Ájax, com vencendor. Assim ele seria o novo cavaleiro de Capricórnio, por ter superado o seu adversário.

 

Mas, tudo bem... Tenho certeza que o motivo de Ájax não ter vencido, tem haver com o futuro da fic.

 

Beijo.

 

Oi, Jeu.

 

Bem, havia três vertentes possíveis que eu poderia optar:

 

Andrus vencer e ser destituido do posto

Ajax vencer e Andrus voltar para se vingar por pura raivinha

Andrus vencer e não levar e ter motivos psicologicos de sobra para querer revanche.

 

Optei pelo ultimo por conta da carga dramática e mudança comportamental que virá a tona no proximo capítulo.

 

Beijo, encanto.

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Capítulo interessante Hiyuuga.

Eu imaginava que Andrus venceria e se tornaria o cavaleiro de ouro e que aconteceria alguma coisa que o faria perder a armadura que o trocaria por Ajax.

 

Da forma como fez você me surpreendeu. Parabéns.

Link para o post
Compartilhar em outros sites
E eis que eu FINALMENTE terminei de ler! \o/

 

Não é sempre que eu tenho paciência pra "pegar o bonde andando" e ir até o final, mas essa história me hipnotizou, li tudo e ainda fiquei querendo mais. XD

 

Como não adiantaria comentar capítulo por capítulo agora, até porque são muitos, começo a comentar individualmente no próximo, que já tô doido pra ler.

 

 

D-Wheel? Nossa, que honra.

 

É muito bom te ver aqui na Era Media. Sinta-se em casa, comente, discuta e opine do modo que quiser ^^

 

Que bom que gostou da fic. Eu adoraria saber quais foram os personagens que mais te chamaram atenção e porque, além do maligno primordial que te agradou.

 

Semana que vem tem mais Era Media. Obrigado por tudo.

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Uma luta dinâmica em aspectos de acção e ambientes de combates intensivos, a rixa entre os dois pretendentes são a espera da escolha da Armadura como juiz absoluta, aliás o poder existe em muitas formas.

 

Bom capítulo.

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Capítulo muito bom, Hiyuuga.

 

A sua escrita e o modo como narra os confrontos esão ótimos.

 

Gostei de ver Andrus vencendo e da decisão da armadura escolher Ajax para ser o cavaleiro de Capricórnio.

 

Estou ansioso para ver o que Andrus irá fazer.

 

Parabéns pelo capítulo, Hiyuuga! ^^

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Eu disse que vinha, não disse?? Pois aqui estou eu. ^^ Vamos aos comentários:

 

Simplesmente adorei a fic. Super bem escrita, personagens bem trabalhados, tanto como cavaleiros quanto como humanos, história empolgante... Nem sei mais o que dizer.

Fiquei curiosa pra saber o que vai acontecer depois de todos os sete Espíritos Primordiais serem derrotados, se a Samanya vai ganhar a armadura de ouro de Sagitário e também queria ver o Sadalmelik em ação.

 

Desde o momento em que você mencionou essa revolta na fic eu fiquei curiosa pra saber o que foi aquilo e to adorando ver a história de como aconteceu. A luta pela armadura de Capricórnio foi interessante.

 

Aguardo mais!! ;) Passa lá na minha quando der, eu to meio devagar, mas logo posto o cap 3.

Link para o post
Compartilhar em outros sites
Eu já achei que ficou muito bom assim... Para ser Santo não basta força...pelo menos era para ser assim!

 

Parabéns Hiyuuga! Bom capítulo.

 

Kagaho-kun, obrigado. Sei que a ideia pode não ter sido de agrado geral, mas não basta ter apenas poder. O que faz um cavaleiro, ao meu ver, é o espírito de justiça e amor que habita dentro dos corações dos Santos de Athena... Mesmo que eles sejam cegos para alguns fatores básicos e simplistas da vida.

 

Grande abraço, meu amigo.

 

Capítulo interessante Hiyuuga.

Eu imaginava que Andrus venceria e se tornaria o cavaleiro de ouro e que aconteceria alguma coisa que o faria perder a armadura que o trocaria por Ajax.

 

Da forma como fez você me surpreendeu. Parabéns.

 

Jsen, meu camarada, obrigado também.

 

Andrus não venceu de modo justo. Ele, em sua gana de vencer e mostrar ser superior, ignorou o fato de Ajax ter desistido do combate para salva-lo... E ele faria o mesmo por qualquer um. Como uma pessoa tão cega, mesquinha e pequena como Andrus pode ser um Cavaleiro que protege a justiça se ele desconhece por completo esse conceito?

 

Que não sejamos "Andrus" em nosso dia-a-dia.

 

Abraços.

Link para o post
Compartilhar em outros sites

;w; Waaaaaaaaaaaah!Perdi muitas coisas na fic, nossa!E que luta foi essa pela armadura da Capricórnio, meu deus!!!

Gostei bastante, bem detalhada, mas também segue o ritmo célero que tem que ter nesses momentos...Ai Hyuuga, meu aniki, não precisa saber que escreve bem né?Pois você já sabe...E vai começar á ser cricri nos comments /ua...

Link para o post
Compartilhar em outros sites
Uma luta dinâmica em aspectos de acção e ambientes de combates intensivos, a rixa entre os dois pretendentes são a espera da escolha da Armadura como juiz absoluta, aliás o poder existe em muitas formas.

 

Bom capítulo.

 

Bem, obrigado. Continue conosco.

 

Capítulo muito bom, Hiyuuga.

 

A sua escrita e o modo como narra os confrontos esão ótimos.

 

Gostei de ver Andrus vencendo e da decisão da armadura escolher Ajax para ser o cavaleiro de Capricórnio.

 

Estou ansioso para ver o que Andrus irá fazer.

 

Parabéns pelo capítulo, Hiyuuga! ^^

 

Valeu, Menta.

Bem, Andrus, como todo bom filho da P¨&a, vai agir como todo bom filho da P¨&a. /evil

 

Te espero no próximo capítulo.

 

Eu disse que vinha, não disse?? Pois aqui estou eu. ^^ Vamos aos comentários:

Simplesmente adorei a fic. Super bem escrita, personagens bem trabalhados, tanto como cavaleiros quanto como humanos, história empolgante... Nem sei mais o que dizer.

Fiquei curiosa pra saber o que vai acontecer depois de todos os sete Espíritos Primordiais serem derrotados, se a Samanya vai ganhar a armadura de ouro de Sagitário e também queria ver o Sadalmelik em ação.

Desde o momento em que você mencionou essa revolta na fic eu fiquei curiosa pra saber o que foi aquilo e to adorando ver a história de como aconteceu. A luta pela armadura de Capricórnio foi interessante.

Aguardo mais!! ;) Passa lá na minha quando der, eu to meio devagar, mas logo posto o cap 3.

 

Oi, Shaka-Chan.

Bem, antes de qualquer coisa, obrigado por me dar a honra de ter lido essa humilde fic. Que bom que gostou dos personagens da Era Media. Eles são Cavaleiros e guerreiros, não nego, mas antes de serem , são humanos com sentimentos e problemas psicológicos como eu, você e todos os outros.

O fim da Harmatiamachia (Saga dos Espíritos primordiais) já aconteceu, mas as repercussões só vão surgir mesmo no final desse arco, a Revolta Erinie, que mostra o passado dos Cavaleiros de Ouro e alguns outros na época em que Tabatha ainda era Amazona de Ouro.

Agradeço mesmo o comentário e já adianto que passarei sim em sua fic, será uma satisfação imensa.

Obrigado, tudo de bom e até a próxima.

 

;w; Waaaaaaaaaaaah!Perdi muitas coisas na fic, nossa!E que luta foi essa pela armadura da Capricórnio, meu deus!!!

Gostei bastante, bem detalhada, mas também segue o ritmo célero que tem que ter nesses momentos...Ai Hyuuga, meu aniki, não precisa saber que escreve bem né?Pois você já sabe...E vai começar á ser cricri nos comments /ua...

 

Nee-chan, sua enrolada. :lol:

 

Ser Cricri é legal. Beijo, querida.

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Saint Seiya Middle Age

 

Capítulo # 33: Sombras Noturnas

 

 

Meses depois.

Ilha da Sicília – Atual Itália.

31 de Outubro.

 

Duas pessoas encontram-se quietas e absortas em seus próprios pensamentos dentro de uma sala imensa e extremamente elegante. Um homem negro, bem vestido, sentado em uma dormideira, bebendo o que parece ser vinho. No outro extremo, uma mulher de baixa estatura, cabelos pretos, lisos e olhos impressionantemente verdes.

 

Nada os abala. Ela continua ensimesmada diante da estante com centenas de livros, parecendo conversar com eles enquanto os toca. Ele vira mais uma cálice, olhos fechados; totalmente tomado pelo prazer que a bebida o proporciona. Ambos desfrutam da companhia muda um do outro nessa imensa mansão siciliana.

 

A lareira crepita com a lenha, incenso de jasmim perfuma o ambiente taciturno e íntimo compartilhado entre eles.

 

Apenas silencio... Até que uma imensa explosão acontece no lado de fora da mansão.

 

A mulher corre para a janela, o homem abre os olhos com um semblante de blasé, como que já soubesse que seu momento de tranqüilidade não haveria de durar.

 

Olhando para fora, ela vê a cena: Dezenas de lápides caindo do céu, corpos e mais corpos dos mortos do cemitério que fica atrás da mansão, espalhados. Chamas tomam o ambiente. No meio delas, um homem ruivo com um cosmo impressionante que reverbera fisicamente nas paredes da mansão, criando leves tremores por todo o local.

 

- Por favor – Diz o homem negro – Faça o Andrus parar com isso, Medeia. O que ele tem em mente? Atrair atenção dos Cavaleiros com essas demonstrações inúteis de poder? Faça-me o favor...

 

- O que você quer que eu faça, Orph? Já disse centenas de vezes para ele não fazer isso.

 

- O que quero que você faça minha querida? Ora, que grite com ele, use dos poderes que a mãe te deu, mas que faça esse néscio troglodita parar de nos incomodar.

 

Medeia olha enfurecida. Odeia ser chamada atenção, muito mais por esse maldito aborígine desgraçado metido a intelectual. Entretanto, infelizmente ele está certo e ela tem que agir.

 

- Andrus – Chama Medeia pela janela – O que está fazendo?

 

- O que parece, Medeia? Estou matando o tédio. Não agüento mais essa espera desgraçada... Para que vocês me chamaram? Beber vinho com esse careca maldito e olhar livros empoeirados? Sou um guerreiro, mulher... E o que busco é VINGANÇA, coisa que, até agora, vocês me prometeram, mas nada.

 

Andrus salta entrando pela janela. Medeia afasta-se o suficiente para que o antigo aspirante à Cavaleiro entre na sala, amasse o tapete persa, ande até Orph e pegue a garrafa de vinho, virando-a em sua boca, bebendo tudo em um só gole, limpando o resto no braço esquerdo.

 

- Sirva-se a vontade, Andrus. Ha mais vinho na adega. - Ironiza Orph deitando na espreguiçadeira.

 

- Vá para o inferno, Orph.

 

- Meu amigo, desfrutar de sua companhia já me é o inferno.

 

- Negro desgraçado eu vou...

 

- Você está certo, Andrus - Interrompe Medeia, aproximando-se, tomando o frasco das mãos do ruivo e colocando-o em cima de um criado mudo - A hora é chegada. A Mãe deve ser louvada e, como oferenda para ela, nada melhor que sangue; sangue de Cavaleiros, embebido no precioso cosmo que é a fonte de vida.

 

- Lindo monólogo, Medeia - Fala Orph batendo palmas.

 

- Sem ironias, Orph... Demoramos muito para encontrar a ultima peça, aquele que vergaria a Dirae da Vingança Incessante, o poder da fúria sem limites. E agora o temos: Andrus.

 

- Então, o que estávamos esperando? Eu estou aqui, não estou? Não jurei fidelidade a sua “mãe” para poder destruir Ájax, Tabatha e todo o Santuário? O que falta?

 

- O dia, meu caro Andrus. Ou melhor, a noite certa.

 

- A lua finalmente está alinhada? - Pergunta Orph levantando-se.

 

- Sim, está. Tudo está pronto... Deusa Nix será glorificada em fogo e ossos... E tudo começa nessa noite.

 

Medeia sorri. De seus olhos verdes um imenso brilho acontece. No cemitério abaixo, três tumbas tremem e explodem em fogo fátuo e luz bruxuleante, revelando três estátuas de cor escura e com asas de morcego nas covas. Elas se levantam e voam, alcançando o céu, indo até próximo da lua cheia, como que se quisessem beijar o astro em uma dança macabra.

 

Momentos depois, a sala da mansão é inundada por um sinistro e macabro cosmo até que as estátuas entram pela mesma janela, cada uma indo até os presentes. Como que se um furacão atingisse o lugar, os moveis são destruídos pelo vento, assim como os tapetes, luminárias, seda e qualquer outro adorno, menos a estante com os livros... Dela, o mesmo cosmo das estátuas reverbera pelo ambiente, até que tudo se converte em uma luz incrivelmente forte, capaz de cegar um ser humano... E cessa.

 

Na sala, as estátuas se transformaram em Armaduras semelhantes, protegendo o corpo dos três; diferentes por meros detalhes, como tiaras, nuance de cor e outros pormenores.

 

Medeia novamente sorri. Mas desta vez, acompanhada por Orph e Andrus.

 

- Mãe Nix nos escolheu para sermos seus filhos da vingança e punição. A humanidade vai ter sua noite eterna, sendo regido por nós, as Erinies... Medeia de Tisífone, o castigo.

 

- Orph de Megaira, o Rancor.

 

- Andrus de Alecto, a vingança incessante.

 

- Está mais tranqüilo agora, Alecto?

 

- Muito. A Dirae... A armadura de Capricórnio não é nada comparada a ela.

 

- Folgo em saber, Alecto – Diz Megaira empurrando Andrus do seu caminho – Medeia, vamos começar então?

 

- Sim.

 

Tisifone anda até a janela erguendo as mãos para fora. Um cosmo negro toma todo o local, nuvens de tempestade surgem, com relâmpagos e trovões, como que anunciando algo terrível e maligno.

 

Pássaros fogem em revoada, assim como qualquer animal nas imediações. Esse dia será lembrado como a noite em que milhares de crianças morreram. Nenhum parto acontece com sucesso. Idosos sucumbem as mais variadas doenças... Colheitas inteiras secam, rios cortam seus cursos e o véu negro da obscuridade e morte cobrem o mundo na técnica mística de Tisifone, o Castigo:

 

- CURSED INVOCATION

 

O mundo experimenta as garras do terror. Não há ser vivo que não sinta o coração apertar quando as sombras se mexem sem controle, fogo e cinzas chovem do céu, assim como nuvens de gafanhotos, serpentes e todo tipo de praga se espalha pela Terra.

 

Não apenas uma técnica, mas o prenuncio da noite final.

 

Andrus de Alecto rejubila-se em silencio.

 

 

Santuário de Athena.

 

Tabatha de Áries, recém empossada Amazona de Ouro da Primeira casa zodiacal segue em direção ao Grande Mestre. Seu Mestre. É a primeira vez que ela adentra o salão principal. Ainda impressionada com toda a imponência do local, Tabatha não consegue deixar de sentir a estranha amargura em seu coração, algo que ela não tem como descrever em palavras desde que a estranha noite começou. As nuvens, tão densas que não permitem que a lua surja, sombras, como que vivas; morte, putrefação, desespero e destruição. Com absoluta certeza isso não é natural.

 

Ao seu lado, Ájax de Capricórnio. Amigo de Tabatha e o primeiro dos novos Cavaleiros de Ouro, escolhido pela Armadura quando Andrus, seu companheiro de treinos, mostrou-se uma pessoa maléfica, sendo banido do Santuário. Ambos não esperaram ser chamados após verem os acontecimentos. Todas as crianças do vilarejo Rodório, abaixo de doze anos morreram, assim como animais e plantações. O mundo sofre com a presença de algo que eles ainda não sabem o que é, mas, com absoluta certeza, o Grande Mestre há de saber.

 

Mas suas divagações terminam. A porta se abre mostrando o imenso salão principal, o quarto do Mestre. No trono, sentado, está o grande Mestre do Santuário. Áries e Capricórnio se aproximam até certo ponto, reverenciam o Sacerdote e se ajoelham.

 

- Majestade, Tabatha de Áries e Ájax de Capricórnio ao seu dispor. – Diz a Amazona.

 

- Tabatha... Ájax... Já devem ter percebido, não é?

 

- Sim senhor. A noite estranha... Esse cosmo que se alastrou pelo mundo inteiro... Mestre, o que está havendo? Precisamos encontrar o responsável e detê-lo o quanto antes – Diz Ájax, cabeça baixa e aura de cosmo permeando a Armadura.

 

- Não há necessidade de procurar o responsável, Ájax. Ele não está se escondendo... Até enviou uma carta de desafio.

 

- Carta? Então é uma pessoa e ela ainda avisa? Que tipo de louco é esse?

 

- Andrus. – Responde secamente o Patriarca.

 

Capricórnio se cala. O nome do seu antigo companheiro de treinos, aquele que o feriu severamente, mesmo quando foi salvo por ele; o proscrito do santuário. Mesmo relembrando de tudo o que acontece, ter visto a maldade de Andrus, Ájax demora a acreditar no que escuta.

 

- O que... Como... – Murmura Capricórnio ainda descrente do que ouve.

 

Tabatha apenas baixa mais a cabeça. Em seu coração ela lamenta por Ájax ter que ouvir isso, perceber que estava completamente enganado sobre o amigo. Andrus nunca fora amigo de ninguém, tudo o que queria era poder. E pelos motivos errados.

 

- Andrus? Como... Ele... Ele desapareceu após ser banido. – Surpreende-se Capricórnio.

 

- Ele está vivo. E, pelo que parece, entregou-se por completo a escuridão de seu coração.

 

- Senhor... Eu... – Balbucia Ájax.

 

- Vá Tabatha. Não demonstre piedade. Andrus traiu Athena e o Santuário duas vezes. Porém, dessa vez, não haverá perdão.

 

- Sim senhor. – Responde Tabatha levantando-se.

 

Capricórnio Ájax também se levanta. Em silencio o guerreiro dourado segue os passos de Tabatha, até encontrar a mão da guerreira que o detém, empurrando-o para trás, fazendo-o cambalear por dois débeis passos.

 

- O Grande Mestre não ordenou que me acompanhasse; Capricórnio – Diz secamente Áries acendendo seu cosmo.

 

- O que? Como assim, eu vou com você.

 

- Não, não vai. – Diz o Grande Mestre.

 

- Senhor?

 

- Não é o momento para ter duvidas, Ájax. Tabatha vai nessa missão sozinha. Você estará encarregado da defesa geral do Santuário, concentrando as tropas de cavaleiros, soldados e aspirantes.

 

- Senhor, do que está falando? Eu vou ajudar e...

 

Outro empurrão. Tabatha mantém-se indiferente a posição de Ájax, séria, impávida e decidida. Sem nada falar, Áries vai desaparecendo aos poucos, tomada por uma luminosidade intensa.

 

Em segundos, apenas o Patriarca e Capricórnio ficam na sala.

 

- Vá ao encontro das tropas, Ájax.

 

- NÃO – Grita Capricórnio movendo o braço direito rapidamente, cortando o chão, paredes ao longe e tapeçaria – O senhor não pode me excluir assim. Andrus... Tabatha... Há outros que podem liderar as tropas. Ayame... Eu vou com Tabatha e...

 

- Não vai, Cavaleiro de Ouro da Casa de Capricórnio – Fala o Grande Mestre levantando-se do trono – Tudo o que você fará agora é retornar a sua casa e aguardar uma segunda ordem. Estou repassando sua obrigação para Mutu de Hercules.

 

- O que? Senhor, por favor... Eu...

 

- Cale-se Ájax.

 

- Me calar? Está louco senhor? Ninguém conhece Andrus como eu. O mais sensato é...

 

- Eu não já disse para se calar, Capricórnio? – Grita Shion emanando seu cosmo de modo espantoso. Ájax emudece pela plena surpresa. Jamais sentira um cosmo dessa magnitude e intensidade. Porém, não é o momento para demonstrar fraqueza.

 

Sozinhos na sala, Capricórnio e o Grande Mestre se encaram. O Cavaleiro de Ouro queima seu cosmo em resposta, de forma desafiante e altiva; algo que surpreende e impressiona Shion, mas em nada o amedronta. Tranquilamente o Patriarca retorna ao trono, sentando e olhando dentro dos olhos de seu Guerreiro Dourado, perscrutando , observando, como se buscasse algo... E ao mesmo tempo, como se nem soubesse o que.

 

O segundo que se passa mais parece uma eternidade. Ájax de Capricórnio na mesma posição, braço direito em riste, com o brilho afiado, percorrendo-o de forma intimidadora. O Grande Mestre com toda sua presença e majestade, aura de cosmo em volta de si. No fim do longo momento, Shion finalmente se digna a falar:

 

- O lugar de traidores é o Sunion ou o cemitério, Ájax. Qual dos dois você escolhe?

 

A resposta do Cavaleiro de Ouro é o abrandamento de seu espírito e o silencio...

 

 

Próxima edição: Reencontro

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Resposta aos Portugueses:

 

Que capítulo tão revelador e cativante, nunca esperava que houvesse uma situação tão duvidosa ou simplesmente horror numa escolha tão alarmnante.

 

Adorei este capítulo.

 

Ajax é o mais problemático entre os Cavaleiros de Ouro da Era Media. Uma pessoa perigosamente passional.

 

Obrigado por comentar, Saint.

 

1846 é Middle Age desde quando?

 

A ideia de "Era Media", como explicado no começo do primeiro arco, é fato dela existir entre as guerras Santas, nada em relação a Tolkien.

 

Amanhã, lerei tudo wink.gif estou com curiosidade.

 

Fique à vontade ^^

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Participe da conversa

Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.

Visitante
Responder

×   Você colou conteúdo com formatação.   Remover formatação

  Apenas 75 emojis são permitidos.

×   Seu link foi automaticamente incorporado.   Mostrar como link

×   Seu conteúdo anterior foi restaurado.   Limpar o editor

×   Não é possível colar imagens diretamente. Carregar ou inserir imagens do URL.


×
×
  • Criar Novo...