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Saint Seiya - MIDDLE AGE. Cap. 83: Uma Pedra.... pg 67


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Capítulo Interessante.

 

Temos o início da batalha de Megaira e Áries, na qual já temos de cara o ataque "brutal" de Orph, cheguei a sentir dor só de pensar...XD... Provavelmente veremos exploradas todas as capacidades mentais de Tabatha, o que vai ser bem legal de se ver.

 

Confesso que este capítulo me entristeceu um pouco, Tabatha, ao que parece, sairá com profundas sequelas desta batalha, o que vai levar no futuro a "já sabemos o que"... :(

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Capítulo muito bom Hiyuuga.

Orph se mostra um personagem muito interessante. Aliás desde sua primeira aparição ela já apresentava ser um personagem interessante.

 

E nada melhor do um personagem que possui poderes mentais para lutar contra uma lemuriana.

 

Fica claro também que ele deve ser o responsável pelo estado em que Tabatha estava no começo de sua fic.

 

No aguardo do próximo capítulo.

 

Orph ainda vai surpreender bastante, pode apostar, Jsen.

 

E sim, desde o Interlúdio: Ayame, que foi dito que Megaira descontrolou os poderes psiônicos de Tabatha. Ela não teve chance exatamente por conta da intensidade de suas habilidades.

 

Abração, Jsen.

 

 

Ói nóis aqui traveis. o/

 

Oi, Zêh. ^^

 

Rapaz, eu tava gostando muito do Andrus. Achava que o antigo companheiro de Ájax era um vilão bem interessante, apesar da sua origem não se distanciar muit do clichêrismo (e o que seriam das grandes histórias sem os clichês?!), mas depois de ter lido esse capítulo, Alecto ficou em segundo plano.

 

Estava justamente pensando nisso esses dias, Zêh. O Clichê é simplesmente as razões básicas que criam as atitudes e personagens. Quando se foge a isso, "descaracteriza-se" :lol:

 

Andrus é um personagem básico para CDZ até sua medula. Já Orph...

 

Orph é sensacional! Sagaz, elegante e, o melhor de tudo, sempre brincando com a própria conveniencia da trama. Um ser humano capaz de rivalizar seus poderes mentais com um Lemuriano, algo inexistente em Saint Seiya. Apesar dele lembrar um pocuo um dos últimos Espíritos Malígnos da saga anterior, espero que ele não "desça do salto" quando estiver nas últimas. Que ele se mantenha sagaz, altivo e elegante mesmo diante da inevitável derrota!

 

A personalidade despreocupada e livre da mentalidade "cavaleiro" passa essa impressão, Zêh. Creio que acaba sendo meio normal a ironia e sarcasmo. Ele não a respeita e não fará nenhum esforço para tal, exatamente como Ganancia, mas não tal como Jericho, que usava desse artifício apenas para desconcentrar o oponente.

 

É como eu disse: Orph ainda vai surpreender.

 

Obrigado a ambos ^^

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Vamos lá Hyuuga

Comentando o capítulo.

 

Gosto de capítulos assim, sem tanta luta. Os dois chegam a se enfrentar, mas o mais interessante é o diálogo deles.

 

Gostei da atitude de Orph. Ele ao invés de recebê-la com ataques, o fez como um convite.

Também gostei dele brincar com os clichês shonen. "Já chegar brigando sem nem conhecer", "vilão clichê que sempre entrega seus planos".

 

Z diz que Orph lembra um dos espíritos malignos. Seria Ganância? Ele também me lembrou algo, mas ainda prefiro o Maligno.

 

O golpe de Orph é terrível. Gosto de golpes assim, sem muita destruição aparente, mas com muito efeito final.

 

Vilão-kun, obrigado por prestigiar.

 

Eu não posso dizer nada senão estrago a surpresa alheia, mas o Orph é mais do que imaginam. Abraços

 

 

Gostei do capítulo. Orph é um vilão bastante estiloso e com muitos poderes. Achei interessante a técnica dele, de usar a mente contra a Lemuriana.

Quero ver o que vai acontecer agora. ;)

 

Tabatha vai sofrer muito nas mãos de Megaira, Shaka... O negócio vai ficar feio, isso eu posso garantir :lol:

 

Abraços, obrigado e fique com Deus ^^

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Enfim, volto a postar...

 

Os dois combates foram muito bem narrados, pois seguiram a linha de descrição que caracteriza o restante da fic. Nesse caso, destaco a luta entre Tabatha e Megaira, justamente por se diferenciar de um embate comum, o que tende a fazê-la ainda mais interessante do que o confronto entre Andrus e Ájax.

 

P.S.: Agora são 5h12min em Toulouse. /rock

Editado por Yuusha
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Capítulo Interessante.

 

Temos o início da batalha de Megaira e Áries, na qual já temos de cara o ataque "brutal" de Orph, cheguei a sentir dor só de pensar...XD... Provavelmente veremos exploradas todas as capacidades mentais de Tabatha, o que vai ser bem legal de se ver.

 

Confesso que este capítulo me entristeceu um pouco, Tabatha, ao que parece, sairá com profundas sequelas desta batalha, o que vai levar no futuro a "já sabemos o que"... :(

 

É, infelizmente aqui começa a derrocada de Tabatha.

 

Obrigado amigo. Continue conosco ^^

 

 

 

Enfim, volto a postar...

 

Os dois combates foram muito bem narrados, pois seguiram a linha de descrição que caracteriza o restante da fic. Nesse caso, destaco a luta entre Tabatha e Megaira, justamente por se diferenciar de um embate comum, o que tende a fazê-la ainda mais interessante do que o confronto entre Andrus e Ájax.

 

P.S.: Agora são 5h12min em Toulouse. /rock

 

Tem tempo. Que bom que reapareceu... Vê se dorme, criatura.

 

Abraços.

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Desculpe pela demora Hiyuuga.

 

Acabei de ler o capítulo e achei ele muito bom.

 

Gostei da personalidade de Orph, achei ele um vilão bastante interessante.

 

O nível da escrita e da narração continuam ótimos. Gosto muito do modo como escreve.

 

No aguardo do próximo capítulo.

 

Abraços, Hiyuuga

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Parabéns pelo capítulo ^^

 

Adorei do começo ao fim.

 

Meu destaque vai para Orph. Ele sabe que é poderoso, mas nem por isso se gaba ou se exibe, simplesmente deixa acontecer.

 

Parece que Tabatha se lascou! Morrer nós sabemos que ela não vai, mas que vai sofrer, vai!

 

Algo que me agrada bastante em tua fic, é a quantidade de personalidades diferentes. Não há repetição. Cada personagem tem a sua, com suas complexidades.

 

Sabe que te admiro com escritor.

 

Mas, estou a espera de alguém nessa fic...

 

Beijo.

Editado por *Jeu*
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Desculpe pela demora Hiyuuga.

 

Acabei de ler o capítulo e achei ele muito bom.

 

Gostei da personalidade de Orph, achei ele um vilão bastante interessante.

 

O nível da escrita e da narração continuam ótimos. Gosto muito do modo como escreve.

 

No aguardo do próximo capítulo.

 

Abraços, Hiyuuga

 

Tranquilo, Menta. O importante é que está aqui.

 

Que bom que gostou. Continue conosco.

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Parabéns pelo capítulo ^^

 

Adorei do começo ao fim.

 

Meu destaque vai para Orph. Ele sabe que é poderoso, mas nem por isso se gaba ou se exibe, simplesmente deixa acontecer.

 

Parece que Tabatha se lascou! Morrer nós sabemos que ela não vai, mas que vai sofrer, vai!

 

Algo que me agrada bastante em tua fic, é a quantidade de personalidades diferentes. Não há repetição. Cada personagem tem a sua, com suas complexidades.

 

Sabe que te admiro com escritor.

 

Mas, estou a espera de alguém nessa fic...

 

Beijo.

 

Que bom que gostou.

 

Orph não é apenas mau, mas é também MALIGNO /evil :lol:

 

Fico muito contente em saber que a Era Media te agrada, Jeu. Continue conosco.

 

Abraços e beijo no coração.

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Saint Seiya Middle Age

 

Revolta Erínie

 

Capítulo # 37: O Real Herdeiro

 

A imensa esfera rubra de cosmo simplesmente pára diante do rosto de Ajax quando ele segura, ignorando por completo a imensa dor dos úmeros quebrados, a mão de Andrus.

 

O que impede o progresso da técnica mortal não é “força”, mas sim, determinação. O cosmo de Capricórnio começa sobrepujar o de Alecto. O brilho da aura dourada do Santo de Athena é tamanho que debela o do Erinie que começa a pender para trás, empurrado pelo imenso poder.

 

- O QUE VOCÊ FEZ ANDRUS?! – Grita Ajax totalmente dominado pelo ódio.

 

- Argh. Ajax... Como...? – Surpreende-se o ex-aspirante.

 

- O QUE VOCÊ FEZ, DESGRAÇADO?

 

A explosão de cosmo a seguir arremessa Andrus longe, criando, novamente um sulco no chão por conta do impacto impressionante do corpo do guerreiro contra o solo. Alecto não tem nenhum controle, sendo lançado como um boneco, quebrando partes da Dirae na colisão, rasgando o rosto ao ponto de ficar em carne viva toda a parte esquerda. O sangue corre por sua face e embota a vista... Mas o pior são os membros, que teimam em não obedecer devido à dor.

 

- Gasp... Ach... O que... Como? – Murmura o Erinie tentando debilmente se levantar, sem sucesso.

 

- O QUE VOCÊ FEZ ?

 

Novamente a indagação de Ajax. O Cavaleiro de Ouro anda até seu ex-amigo com um semblante totalmente transformado. Em nada lembra o gentil e afável companheiro de treinos, aquele que Andrus adorava bater e que nunca o derrotou. Agora, diante da vingança incessante, quem se apresenta é apenas o Cavaleiro de Ouro da Casa de Capricórnio, detentor da Excalibur e o escolhido para ser um dos poucos Santos Dourados dessa era: Um guerreiro que o Erinie desconhece por completo.

 

Andrus de Alecto treme.

 

- O que... Eu fiz? – Diz em meio a um sorriso forçado de escárnio e superioridade – Mostrei que era mais poderoso que ele... Mais que você: Matei o velho desgraçado com meu Nocturnal Havoc. Ele apenas abriu os braços e abraçou a morte... Hahahahahahahaha.

 

Capricórnio estremece de ódio. O cosmo é tamanho que faz com que as rochas e lápides ao redor flutuem e se consumam no brilho dourado.

 

- Andrus, seu miserável...

 

- E daí? – Diz Alecto finalmente se levantando – O destino dos Cavaleiros não é a morte? Que diferença faz quem o matou, Capricórnio? Você teve sorte em me atingir desprevenido. Mas agora...

 

Um chute. Andrus é lançado contra o que restou das lápides batendo o rosto e o ferido ainda mais nas pedras. O Erinie sequer viu o golpe. Se fosse a Excalibur, o teria decapitado... Novamente, Andrus fica receoso quanto ao real poder de seu ex-amigo.

 

- Maldito – Grita enquanto limpa o sangue do rosto.

 

- Você é quem é o maldito – Rebate Ajax – Eu realmente me enganei durante esses anos. Tabatha, Mutu... Todos estavam certos ao seu respeito.

 

- Mutu de Hercules? O que aquele negro berserker tem haver com isso?

 

- Se estou aqui, o responsável é ele.

 

 

Santuário de Athena.

Horas Atrás.

 

 

Um grito aterrador se faz ouvir atingindo os céus como o rugido do mais imponente dos leões. Ondas gigantescas alcançam o firmamento na forma de gêiseres, colunas hídricas divinas que podem ser vistas dos mais longínquos locais, desde que a pessoa olhe para cima. A chuva torrencial que é formada não obscurece o sol, criando um espetáculo de luz, água e brilho, formando um arco íris ao redor da praia junto aos rochedos do Santuário.

 

Em meio ao mar, a criatura responsável por tal ato divino se encontra de cabeça baixa e grunhindo de igual modo a uma fera. Seu nome, Ájax, Cavaleiro de Ouro da Casa de Capricórnio.

 

- Aaaaarrrrrrrggggggghhhhhhhhhhhhh – Novamente o grito e as colunas de água que o seguem. O imensurável cosmo de Capricórnio explode no mar fazendo com que a água se afaste do guerreiro de ouro, criando um buraco no oceano, com o mar ao entorno, temeroso se deve desobedecer ao Santo de Athena e seguir seu curso natural, molhando o corpo de Ájax, como se era de esperar.

 

Entretanto, nem o mar ousa ir contra o desejo do semi deus dourado, que demonstra através de suas lágrimas e face combalida o tamanho de sua frustração. Este momento de solidão deveria ser única e exclusivamente para que Capricórnio liberasse sua fúria, sem curiosos ou espectadores. Por isso que ele optou pela praia dos rochedos, onde a armadura descansava... Mas, diferente do que imagina o Cavaleiro de Ouro não está sozinho.

 

- Chuva salgada faz mal para as plantações e casas do vilarejo, Mestre Ájax. O senhor poderia parar, por favor?

A voz chama atenção de Capricórnio, que até aquele momento estava envolvido em suas próprias lamentações e “dor”. O único pensamento que passa por sua mente é: “Quem desobedeceu minhas ordens e veio até essa praia?”.

 

- Por favor, Mestre Ájax... Não quero enviar soldados para trabalharem como pedreiros e carpinteiros em Rodório.

 

– Insiste a voz.

 

Capricórnio abranda seu cosmo e foca o olhar. Por conta de seus próprios problemas e auto-piedade demorou a identificar o homem na praia, de braços cruzados e sorriso aberto. Ele é um dos Cavaleiros de Athena, como ele. Detentor de um poder assombroso, que o classifica como um dos mais poderosos Santos da deusa... Entretanto, hierarquicamente inferior. Capricórnio reconhece o guerreiro de pele de ébano, um Cavaleiro de Prata.

 

- O que quer aqui, Mutu de Hercules?

 

- Que o senhor pare com isso? – Responde Mutu.

 

- Você não recebeu meu aviso de que queria ficar sozinho?

 

- Recebi sim.

 

- E pelo visto, ignorou, não é?

 

- Exatamente.

 

- Como se atreve, Hercules? A minha palavra...

 

- Sua palavra neste momento não significa nada, Mestre Ájax.

 

- O que? – Espanta-se Capricórnio já saindo da água.

 

- Eu não vim aqui como seu subordinado. Sequer estamos dentro do santuário e não vou ficar de rapapé com você, seu cretino.

 

- Do que... Do que está falando?

 

- Soube do que aconteceu na sala do Mestre...

 

- O que? Como assim?

 

- As paredes têm ouvidos, Ajax. Não sabia disso?

 

- Não me interessa as fofocas que acontecem no Santuário com meu nome. Não te dou o direito de desrespeitar minhas ordens dessa maneira, Cavaleiro de Prata de Hercules. – Diz Capricórnio saindo da água.

 

- Ah, coitadinho do frangote de ouro. Já apelou para chamar através do título hierárquico... Pobrezinho de mim, o pobre Cavaleirinho de Prata... Ah, pare com isso. Seja homem, Ájax.

 

- Como ousa?

 

Ájax segura Mutu pelo pescoço queimando seu cosmo. Hercules nada faz a não ser sorrir e queimar o seu próprio de igual maneira... Cosmos em dourado.

 

- Vai Ájax: Queime seu cosmo... Mas não sou eu quem você quer esmagar, não é? Sabe que não... Eu não me chamo Andrus, não é?

 

Capricórnio abranda seu cosmo momentaneamente, tempo mais do que suficiente para Mutu golpear o estômago do Cavaleiro de Ouro, arremessando-o novamente no mar e fazendo com que Ájax vomite sangue. Hercules apenas olha com seu sorriso característico, esperando por algo que acontece em questão de segundos: Capricórnio sai do oceano brilhando em Dourado, como um farol. O próprio ar torna-se mais pesado e opressivo, rajadas de vento cortante abrem a água mostrando toda a imponência do santo de ouro de Athena.

 

O Santo sai da água totalmente seco por conta da amplitude de seu cosmo. Olhos vívidos, intensos... Queimando com uma magnitude que Mutu reconhece de imediato.

 

- Eu vou te mostrar o poder de um Cavaleiro de Ouro, Hercules...

 

- Sei o que você quer Ajax e não está errado. Somos Cavaleiros, tudo bem, mas isso não significa que deixamos de ser homens ou que a “justiça” do Santuário é perfeita. Vai lá, arrebente a fuça do traidor e ajude Lady Tabatha.

 

- Mutu... – Sussurra Ajax contendo seu poder e parando.

 

- Eu sou o Capitão da Guarda do Santuário – Diz Hércules – A lei obriga que detenha qualquer um que eu veja sair... Mas, apenas se eu vir a pessoa deixando o Santuário.

 

O Santo de Prata vira as costas para Capricórnio, abrindo os braços e caminhando em direção aos rochedos.

 

- Apenas se eu vir, lorde Ájax... Somente dessa maneira... – Diz o Cavaleiro ignorando por Completo Capricórnio e olhando para outro lado – Apenas se eu vir.

 

Presente.

 

- Aquele macaco... Então foi assim que você saiu do Santuário, seu covarde.

 

- Não há macaco nenhum, seu infeliz. O que existe é apenas um Cavaleiro de Athena. Título esse que você não conseguiu, mas ele sim.

 

Andrus morde os lábios e explode em um cosmo absurdo, que consome sua própria força vital. Os cabelos vermelhos se tornam brancos, o sangue dos ferimentos evapora diante do impressionante poder que o Erinie demonstra em meio a um olhar insano de ódio incontrolável. A esfera rubra que se identifica como a representação da técnica mortal de Alecto se forma junto a um leve tremor que balança o cemitério.

 

Diante do ex-amigo, Capricórnio Ajax responde elevando seu poder ao mesmo nível... E além.

 

- Eu vou te matar do mesmo jeito que matei aquele porco. Depois, vou destruir aquela monstra lemuriana que você ama, desgraçado. Vou fazer o mundo inteiro ficar aos meus pés. O meu poder...

 

- Cretino – Interrompe o Cavaleiro de Ouro.

 

- VOU TE MATAR, AJAX.

 

Capricórnio fica em silencio diante das obscenidades proferidas por Andrus. Não há mais nada a ser feito e, em seu íntimo, ele pede perdão ao seu mestre, Tabatha e os demais por não os ter escutado quando falavam sobre Andrus. Aquele menino ruivo que treinou com ele durante anos era um engodo. O tempo de falar se passou e, em honra daquele que o treinou, Ajax vai mostrar ao traidor o verdadeiro poder de um Santo de Athena, o aluno do mestre silencioso que ele jamais vira o rosto, mas não importa. Afinal, ele treinou um Cavaleiro, um guerreiro, não um filho.

 

- Adeus, Ajax... Que você queime no inferno junto ao “mestre”. E só para que você saiba, ele realmente era um velhote. Um careca que morreu consumido pelo meu poder... Pelo meu NOCTURNAL HAVOC.

 

A esfera carmesim vem destruindo a tudo no caminho. Ajax permanece parado, estático, apenas queimando seu cosmo de um modo intenso e quase divino. Em meio a sua arrogância e loucura de ódio, Andrus não pode sentir a magnitude desse poder, a técnica que o mestre, a quem matou e chamou de “velhote” ensinou para o verdadeiro vencedor daquela luta, o real Capricórnio.

 

- Adeus, Andrus.

 

A técnica verdadeira daquele que se sagrou o Cavaleiro, não a Excalibur, herança da décima casa, mas sim, o poder que a tudo transcende e consome. O devastador mortal cuja existência é selada no íntimo do Santo Guerreiro, mas agora, para que Andrus entenda o quão ínfimo é, Ajax vai mostrar e acabar de vez com o traidor.

 

- A técnica ensinada pelo mestre: COSMIC BREAKDOWN (Colapso Cósmico).

 

A esfera do Nocturnal Havoc é consumida tornando-se um mero nada dentro de outra maior, que abraça toda a área como se uma estrela nascente, elevando-se ao céu enquanto aniquila a tudo o que toca, independente de ser vivo ou não. Assim como tudo o que o cercava, Andrus vê seu poder ser rechaçado e voltar, junto ao golpe de seu ex-amigo, na forma do abraço mortal do esquecimento.

 

O som é como se o universo gritasse ao seu redor. Centenas de milhares de brilhos e pulsos; cores que a mente sequer pode compreender, ventos cósmicos envoltos em chamas tão intensas que o simples toque de suas labaredas derrete a Dirae.

 

O simples e irresistível toque da morte. A técnica absoluta do mestre, ao qual apenas Ajax tem acesso.

A Andrus, seu outrora discípulo, somente o esquecimento em herança.

 

Sequer a tempo de se gritar ou sentir dor. A torrente de energia destrói a tudo e, em seu silencio aterrador, o ex-aspirante a Cavaleiro só tem um mísero instante para se arrepender, coisa que não o faz, apenas abrindo mais os olhos e braços para receber a morte.

 

Ele jamais vai dar esse gostinho para ele. Não o de o ver se desesperar.

Desaparecendo na pequena estrela gerada por Ajax, Andrus de Alecto, a vingança incessante, apenas amaldiçoa o amigo.

 

Nem seus gritos ele permitirá serem ouvidos... E seu olhar de ódio é o ultimo a desaparecer.

 

 

Próximo Capítulo: Megaira, o oponente do pesadelo.

Editado por Hiyuuga
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Finalmente Ajáx mostrou o verdadeiro poder de um Cavaleiro de Ouro e deixou de ser, mesmo que por algum tempo, de ser tão passional. :rox!:

 

Parabéns Hiyuuga.

 

Já não era sem tempo, não é?

 

Ajax é poderoso. Absurdamente poderoso, mas mentalmente instavel. Se o seu mestre o tratasse como filho, jamais ele teria o potencial explorado ao máximo, e foi o que ele fez: Tratou seus discípulos com indiferença.

 

O Cosmic Breakdown é a tecnica que ele usou contar Luxúria lááááááááááááááááaáááááá atrás, ainda na Harmatiamachia. Porém, se eu dissesse mais do que isso, como o nome dela e que não foi uma Excalibur, perderia a graça.

 

Abraços, Jsen.

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Capítulo muito bom, Hiyuuga. ^^

 

Gostei de Mutu ter aparecido nesse capítulo e Aja foi incrível na luta. O golpe dele ficou muito bom. Entre todos os dourados da fic, capricórnio é o que eu mais gosto

 

Parabéns, amigo. ^^

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Saint Seiya Middle Age - Ficha de personagem.

 

ANDRUS DE ALECTO

 

Nome: Andrus

 

Classificação: Erinie

 

Dirae Protetora: Alecto, a vingança incessante.

 

Nascimento: 02/01

 

Signo: Capricórnio

 

Local de nascimento: Irlanda

 

Local de treinamento: Santuário - Grécia

 

Cabelos: Ruivos

 

Olhos: Verdes

 

Altura: 1m85cm

 

Técnicas Especiais: Nocturnal Havoc

 

 

Histórico:

 

Andrus nasceu em uma vila litorãnea na Irlanda, sendo encontrado por um servo do santuário que sentiu no menino um cosmo crescente, tão grande e intenso que já se manifestava sem nenhum treinamento.

 

Levado para as verdejantes colinas do Santuário de Athena, foi entregue aos cuidados do mestre silencioso, um tutor que ninguém jamais viu o rosto. Após meses de treinamento chegou um novato, grego, chamado Ajax, para treinar ao seu lado e como rival pela sagrada armadura de capricórnio. E assim foi.

 

Durante os anos em que treinaram, Andrus sempre surrou Ajax sem a menor piedade e, aos poucos, foi compreendo que ele era especial, melhor e mais poderoso do que todos os demais do Santuário. Não era uma aberração esquálida como os Lemurianos ou os negros e orientais que chegavam para treinar, como Mutu, Samanya e a japonesa que nem sabia falar direito, Ayame.

 

Como aqueles inferiores poderiam ser Cavaleiros como ele? Isso era imperdoável.

 

O comportamento de Andrus se tornou mais irascível do que antes. Era grosseiro, impiedoso, arrogante e maldoso para com todas as pessoas que via. Chegou a ferir mortalmente vários outros aspirantes e soldados com a desculpa de "ajudar no treinamento". Infelizmente, vários outros morreram até que ele foi proibido de praticar com outra pessoa senão Ajax, Tabatha, Ayame ou Sadalmelik; como eles, aspirantes a Cavaleiros de Ouro.

 

Mesmo assim, aberrações estrangeiras.

 

Quando o dia do teste final chegou, o mestre silencioso iludiu aos seus alunos mentindo sobre o horario do combate derradeiro, adiantando-o em várias horas. Ájax tentou debater, mas o mestre impôs uma regra aos dois: Aquele que perdesse o duelo deveria ser escravo do outro, eternamente um criado na casa de Capricórnio, independente do poder.

 

Por mais surpreso que estivesse, Andrus adorou a ideia.

 

O combate contra Ajax foi mais duro do que ele poderia imaginar. O que deveria ser breve como os treinos, em que ele humilhava o companheiro, se estendeu noite adentro em uma batalha intensa e igual. Após horas de luta, onde Andrus usou de golpes covardes em diversas oportunidades, o solo do rochedo onde ele se encontrava ruiu. O aspirante iria cair para a morte, mas foi salvo por Ajax que o puxou para cima, em um local seguro... Sendo pago por sua bondade com um golpe certeiro em seu peito, quebrando as costelas, perfurando os pulmões e encerrando o duelo.

 

Andrus era o vencedor, mas não foi o que a Armadura de Ouro de Capricórnio decidiu. A couraça era a juiza do confronto e sentiu a maldade dentro do coração do jovem irlandês, escolhendo Ajax em detrimento a ele. Andrus enlouqueceu de ódio e foi expulso do Santuário peregrinando por muito tempo até que, em uma noite, enquanto bebia em um bar da Dalmácia, encontrou com uma mulher de olhos verdes e cabelos pretos que lhe ofereceu a vingança que ele tanto almejava... Eternamente. Ele seria o espírito encolerizado, lutando e destruindo para sempre em nome de Nix, a deusa da noite. Tudo o que ele precisava era aceitar com toda sua alma.

 

Foi o que ele fez.

 

Agora, Andrus era Alecto, a Vingança Incessante e foi atrás de seu tutor, que deveria sair em busca de um novo aluno. Alecto o atacou com o Nocturnal Havoc e sequer houve reação do mestre. Ele morreu olhando dentro dos olhos de seu ex-aluno, consternado em seu destino e seguro em si que outra pessoa iria derrota-lo.

 

Os Erinies atacaram o mundo e o santuário mandou Tabatha, Amazona de Ouro da Casa de Aries para dar conta deles. Alecto esperava algo assim e foi o primeiro a recepcionar a antiga "amiga", com quem lutou intensamente até ser interrompido por Ajax. Sim, aquele era o momento pelo qual ele esperava: Poderia arrancar a armadura de Capricórnio do corpo do ex-amigo, peça por peça. Destrui-lo, mostrar que era o mais forte e que merecia o título.

 

E assim foi, com Andrus quebrando os braços de Capricórnio para que não pudesse usar a Excalibur, humilhando-o de todos os modos e levando até as portas da morte.

 

Entretanto, após compreender que Andrus era realmente maligno e que a amizade que ele pensava existir era apenas fruto de sua imaginação, além de saber que Alecto havia matado seu mestre, Ajax se levantou para lutar seriamente, mostrando uma tenacidade e força que surpreendeu por completo o Erinie, além de revelar todo o seu potencial através do real poder ensinado por seu tutor, a tecnica que apenas o verdadeiro herdeiro teria direito e acesso, o Cosmic Breakdown.

 

O poder irresistível destruiu todas as ambições de Andrus se se viu derrotado pelo poder de seu ex-amigo, o mesmo que ele derrotou vezes sem fim. E no momento em que a morte lhe abraçou, Alecto permaneceu de olhos abertos e desafiante.

 

O gosto de se desesperar ele não daria a Ajax.

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Gostei bastante desse capítulo Hyuuga.

 

Muito bem rever Mutu. Gostei bastante da atitude dele para com o Ajax. Ele ignorou a hierarquia, e disse o que Capricórnio precisava (ou queria) escutar.

 

Também foi revelado o motivo do Mestre dos dois não ter se envolvido emocionalmente com eles. Ele sabia que Ajax não tinha estabilidade nos sentimentos, e isso poderia atrapalha-lo.

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Uau!! Ajax é foda, hein. Tava demorando pra mostrar todo esse poder. :rolleyes:

E agora? Pelo que eu li lááááá atrás, na Harmatiamachia, ele fez alguma besteira. :unsure: E a Tabatha vai estar envolvida.

Quero ler mais!!! Essa fic é muito foda!! :kosumo:

 

Que bom que gosta da fic ^^

 

Ájax teve um treinamento mais esmiuçado após a expulsão de Andrus. O Cosmic Breakdown foi a tecnica que o mestre silencioso ensinou, não a Excalibur, que prefiro usar a Side History em que ela é uma herança ao Cavaleiro mais leal a Athena, personalizando-a para a décima casa.

 

Shaka, a atitude de Ajax em desobedecer o Grande Mestre e chegar ao ponto de "enfrenta-lo" foi errada. Não é spoiler nenhum dizer que Capricórnio vai sair desse confronto meio que "de boa", mas após novamente tomar uma atitude sem o consentimento do Santuário, que foi obrigar Stallion a obedece-lo e atacar um inimigo em um local público (Suécia), quando destruiu Luxúria.

 

Ajax é um problemático :lol:

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Finalmente, Andrus recebeu o "tratamento" que merecia: ser derrotado pelo verdadeiro Cavaleiro de Ouro de Capricórnio, que conseguiu soprepujar o poder do Erinie. Assim, abre-se espaço para o confronto de Tabatha, que também deve ser bastante interessante, o que revelará fatos que foram aguardados com muita ansiedade. Parabéns, Hiyuuga!

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Capítulo muito bom, Hiyuuga. ^^

 

Gostei de Mutu ter aparecido nesse capítulo e Aja foi incrível na luta. O golpe dele ficou muito bom. Entre todos os dourados da fic, capricórnio é o que eu mais gosto

 

Parabéns, amigo. ^^

 

Menta, meu amigo :lol:

 

Mutu é um personagem que eu me arrependo horrores de ter matado daquele modo. Mesmo sabendo e sentindo em meu coração que ele queria aquilo, Hercules faz falta pela franqueza de seu carater e uma bondade que transcende o politicamente correto, mas sempre amparado na justiça.

 

Ajax é o Cavaleiro de Ouro mais respeitado da Era Media. Mesmo havendo somente ele, Sadalmelik (que abdicou do cargo), Tabatha (que fez o mesmo), Ayame e Peixes, que ainda está em treinamento, o respeito que os cidadãos do Santuário tem por Capricórnio é imenso exatamente por uma única coisa: O coração bondoso do Dourado.

 

Andrus mereceu. Instigou, oprimiu, agrediu e violentou o que é mais sagrado para Ajax, seus entes queridos. E te garanto, ele agiria do mesmo modo se a pessoa que tivesse morrido fosse o limpador das fossas sanitárias do Santuário. Todos para Ajax são iguais.

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Gostei bastante desse capítulo Hyuuga.

 

Muito bem rever Mutu. Gostei bastante da atitude dele para com o Ajax. Ele ignorou a hierarquia, e disse o que Capricórnio precisava (ou queria) escutar.

 

Também foi revelado o motivo do Mestre dos dois não ter se envolvido emocionalmente com eles. Ele sabia que Ajax não tinha estabilidade nos sentimentos, e isso poderia atrapalha-lo.

 

Que bom, Vilão.

 

Mutu era a voz da razão entre os Cavaleiros... O problema é que essa voz tinha uma entonação meio pesada rss

 

Ajax sempre foi um problema, mas ao mesmo tempo, muito justo e bondoso; a combinação ideial para um Cavaleiro abnegado.

 

Abraços, Vilão.

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Por fim, revelou a sua natureza em poder. Alguém com fraca instabilidade mental jamais poderia libertar tal poder, afinal sua atitudes passivas são a sua fraqueza.

 

Thanks, camarada. Continue conosco ^^

 

 

Finalmente, Andrus recebeu o "tratamento" que merecia: ser derrotado pelo verdadeiro Cavaleiro de Ouro de Capricórnio, que conseguiu soprepujar o poder do Erinie. Assim, abre-se espaço para o confronto de Tabatha, que também deve ser bastante interessante, o que revelará fatos que foram aguardados com muita ansiedade. Parabéns, Hiyuuga!

 

Valeu, Francês. Agora é ver como Tabatha vai se sair contra Megaira.

 

Grande abraço o/

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