Ir para conteúdo

Saint Seiya - MIDDLE AGE. Cap. 83: Uma Pedra.... pg 67


Posts Recomendados

Que posso encontrar adjectivos para elogiar este cap]itulo_

 

Vej]amos> brutal, chocante, revelante, interessante, sangrento e misterioso.

 

Estou curioso por saber qual ser]a o desfecho entre uma vencedor que derrotou um Espirito Primordial Maligno contra um Erinia derrotada.

Link para o post
Compartilhar em outros sites
  • Respostas 1,4k
  • Criado
  • Última resposta

Mais Ativos no Tópico

Mais Ativos no Tópico

Postagens Populares

SAINT SEIYA MIDDLE AGE   Capítulo # 43 : A Chegada de Capricórnio   Revolta Erinie.     As fortes pisadas quebram o assoalho de cedro, criando pequenas tochas flamejantes em dourado a cada passo do

Bem, realmente me surpreendi com o capitulo, e isso é MUITO bom   Caramba o final foi muito interessante. Eu achei que na reviravolta Cefeu fosse lenhar com o time de Pallas... mas confesso que desde

Apesar de Piotr sentir a dor do seu adversário, mostrou a sua versão da realidade face à ilusão do Lord Marina.   O capítulo mostrou que o Cavaleiro de Cefeu viveu para proteger as futuras gerações sa

Que posso encontrar adjectivos para elogiar este cap]itulo_

 

Eita, lá vem hehehe

 

 

Vej]amos> brutal, chocante, revelante, interessante, sangrento e misterioso.

 

Exagerado :lol:

 

Estou curioso por saber qual ser]a o desfecho entre uma vencedor que derrotou um Espirito Primordial Maligno contra um Erinia derrotada.

Segunda feira você mata sua curiosidade, João.

 

Abraço

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Hiyuuga, desculpa por não ter comentado antes, tive umas semanas complicadas. Estava revendo algumas matérias para a prova da USP e li o Cortiço. Por isso, não consegui ler a Era Média antes.

 

Capítulos 50 a 55 lidos. Todos estavam ótimos :kosumo:

 

A invasão dos marinas no santuário e as várias frentes de ataque que estão acontecendo estão muito boas.

 

Gostei muito da luta entre Jericho e os dois Tubarões. A personalidade do cavaleiro de Cães de Caça e o modo dele lutar ficaram perfeitos. Jericho é um dos cavaleiros de prata que mais gostei da Era Média. Mesmo preferindo que ele continuasse vivo, a morte dele foi muito bonita e bem escrita.

 

A batalha de Lenora, na Casa de Touro, ficou bem interessante. Gostei da determinação dos soldados de Poseidon em lutar com a amazona apesar dos ferimentos que já possuíam.

 

Ainda estou alguns capítulos longe do atual, mas em breve eu chego lá. :kosumo:

 

Abraços

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Saint Seiya Middle Age - Ficha de Personagens

 

Cavaleiros de Atena

 

http://img143.imageshack.us/img143/734/kposakdpoaekfpoau3.jpg

 

 

Nome: Bianca

Classificação: Amazona de Bronze

Constelação Protetora: Columba

Nascimento: 15/03

Signo: Peixes

Local de nascimento: Itália

Local de treinamento: Ilha de Andrômeda/Santuário

Cabelos: Ruivos

Olhos: Azuis

Altura: 1m67cm

Técnicas Especiais: Serenity Wings

 

Histórico:

 

É entristecedoramente comum que aqueles que chegam ao Santuário de Atena para serem treinados como aspirantes à Cavaleiro, mesmo em tenra infância, tenham uma história de vida permeada de tristeza, morte e abandono.

Bianca não é exceção.

 

Nascida no norte do reino da Sardenha, região de Piemonte, quase na fronteira com a Suíça, a menina, órfã, acabou chegando ao Santuário junto a mais doze crianças encontradas pelo mesmo observador, que estava em missão ao sul do país, em uma cidade às margens do mar jônico.

 

O observador a encontrou sendo criada por freiras e a “adotou” de modo simples, levando-a pra o Santuário após pedir água. Ele viu o imenso cosmo latente na criança, não o cosmo guerreiro que os detentores de missão semelhante a ele procuram, mas algo raro dentro da Confraria da deusa e muito estimado e importante.

 

A menina não nascera para ser freira, mas sim, uma Santa de Atena.

 

Bianca, inicialmente, morou nos alojamentos do campo das amazonas. Tímida, mas simpática, logo atraiu atenção para si por conta de seu jeito amistoso e carismático... Não era como o menino que veio da Inglaterra, com seu sorriso bonachão e modos atrapalhados, mas sim, elegante e serena.

 

Após uma triagem entre as aspirantes, Bianca foi enviada para a Ilha de Andrômeda, para receber os primeiros treinamentos sobre Cosmo com o mestre do lugar, Piotr de Cefeu. Ao chegar, a menina teve a sensação de que acabara de conhecer o inferno que as freiras falavam...

 

O calor na ilha era absurdo. Solo rochoso, pouca água e vegetação. Apesar do pomposo nome, Andrômeda, o lugar poderia se chamar ilha infernal sem nenhum problema.

 

Contudo, o que impedia que isso acontecesse era o tutor, Piotr, um homem que emanava bondade e segurança, além de uma aura de poder sem igual. Bianca passou a ser treinada por Cefeu, mas logo no primeiro treinamento os dois acabaram sentados em uma enseada e conversando sobre vários assuntos.

 

O mestre da ilha percebeu que, quando estava ao lado de Bianca, seu espírito guerreiro esmorecia... Não, ele desaparecia por completo. A menina exalava serenidade como a um perfume, era algo irresistível e sedutor.

 

Cefeu compreendeu o poder de Bianca e sabia que ela não poderia ser treinada por um tutor meramente belicista após cumprir seus anos em Andrômeda... E Piotr sabia perfeitamente quem poderia transformar Bianca em uma Amazona sem igual: Sua amiga, Althea de Grou, como ela, alguém com poderes únicos e especiais.

 

E assim foi.

 

Bianca retornou ao Santuário de Atena e encontrou aquela que viria a ser sua mestra e inspiração, Althea. A curandeira chefe sabia que os primeiros passos do guerreiro já haviam sido ensinados por Piotr, além disso, Bianca já estava selecionada para ser uma das raras mensageiras por conta de seu poder de reconhecer qualquer assinatura de cosmo.

 

Grou tinha que lapidar ainda mais sua aluna, encontrar algo mais e forjar a Amazona única que Piotr lhe confiou... E o fez.

 

Bianca passou a ser treinada com extrema severidade. Não era nada violento como na ilha, mas sua mestra exigia que conhecesse seu cosmo ao nível de uma curandeira, mesmo que não o usasse para curar. Leitura extrema, meditação constante e aulas de psicologia eram comuns.

 

Após anos lapidando a sua jóia Althea finamente viu Bianca canalizar sua capacidade em uma técnica que transcendia meramente o nome “técnica”, o Sernity Wings, a manifestação física da habilidade de Bianca na forma de uma chuva (ou névoa) de penas brancas de cosmo ou apenas um leve e bruxuleante brilho, quase imperceptível para aqueles tomados pela fúria.

 

Devidamente ordenada como Amazona de Bronze da Constelação de Columba, Bianca conheceu aquele que seria um grande amigo, Slaine de Dragão, Santo de Bronze como ela e servo direto de Ayame de Escorpião, além de ter um velho conhecido de volta para trabalhar com ela, Stallion de Cavalo, com quem treinou em Andrômeda.

 

Os três forjaram uma amizade fortíssima. Bianca passou a estar sempre com um ou com outro... Ou os dois. Dificilmente, se estivessem ao mesmo tempo no Santuário não estavam juntos. Cavalo era o irmão brincalhão e Dragão o carinhoso... Bianca estava realmente feliz.

 

Bianca era constantemente elogiada por sua postura comedida e discreta além de sua tenacidade. Por conta disso acabava integrando os batedores do Santuário ao lado de Raol de Mensa, Jarni de Lobo, Mara de Circinus, Marichi de Lionet e Tales de Volans; todos liderados pela exigente Lena de Ofiuco. Era ela a escolhida para as missões com o grupo e só não passou a integrar oficialmente os batedores por causa de sua missão principal de ser mensageira, algo que Lena foi pessoalmente interceder junto ao Grande Mestre mais de uma vez, mas em vão.

 

Quando a invasão Marina aconteceu Bianca foi junto com Stallion para tentar organizar os Rodorianos, o que fez com a presteza de sempre, levando os feridos para sua mestra, Althea. Depois, se reportou a Átalo de Altar e acabou tendo uma das maiores tristezas de sua vida: A morte de Stallion.

 

Bianca procurou Slaine para poder chorar pelo amigo. Não importava se fosse uma Amazona, mas queria, mesmo que por um minuto, ser apenas Bianca e lamentar a perda de alguém que amava... Foi quando sentiu o cosmo de Grou oscilar e o de Águia desaparecer.

 

Columba foi imediatamente para a mansão que serve de hospital do Santuário e encontrou uma cena aterrorizante: Sua mestra lutava para tentar manter os feridos vivos diante a uma Marina extremamente poderosa.

 

O Serenity Wings funcionou contra ela, mas não do modo como deveria. A guerreira de Poseidon se mostrou um monstro capaz de invocar os mortos... E trouxe de volta uma das maiores decepções do Santuário, Andrus, antigo aspirante à Armadura de Capricórnio e um dos artífices da Revolta Erinie.

 

Bianca não foi capaz de suportar o poder do nível de um Cavaleiro de Ouro e morreu ao ser atingida pelo Nocturnal Havoc, a técnica mais forte do traidor.

 

Columba morreu como viveu, como uma Amazona de Atena.

 

________________________________________________________________________________________

 

Bianca de Columba Fanart: Desenho original de Marco Albiero. Alteração de imagem por Marin

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Gostei muito da ficha Hiyuuga.

 

Como sempre vc escreve as fichas de forma muito inspirada, assim como os capítulos.

 

Parabéns.

 

P.S: Qdo der, de um aolhadinha em SSR e GunRanger. Talvez vc goste.

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Hiyuuga, desculpa por não ter comentado antes, tive umas semanas complicadas. Estava revendo algumas matérias para a prova da USP e li o Cortiço. Por isso, não consegui ler a Era Média antes.

 

Ah, estou me sentindo menosprezado /cry1

 

Mas tudo bem, eu te perdoo. :lol:

 

Capítulos 50 a 55 lidos. Todos estavam ótimos :kosumo:

 

Obrigado ^^

 

A invasão dos marinas no santuário e as várias frentes de ataque que estão acontecendo estão muito boas.

 

Novamente obrigado.

 

Gostei muito da luta entre Jericho e os dois Tubarões. A personalidade do cavaleiro de Cães de Caça e o modo dele lutar ficaram perfeitos. Jericho é um dos cavaleiros de prata que mais gostei da Era Média. Mesmo preferindo que ele continuasse vivo, a morte dele foi muito bonita e bem escrita.

 

Que bom que gosta de Jericho e de sua personalidade. Saber que o leitor se importa ao ponto de lamentar o fim de um personagem é a maior glória de um autor.

 

A batalha de Lenora, na Casa de Touro, ficou bem interessante. Gostei da determinação dos soldados de Poseidon em lutar com a amazona apesar dos ferimentos que já possuíam.

 

Ainda estou alguns capítulos longe do atual, mas em breve eu chego lá. :kosumo:

 

Abraços

 

Os Marinas são antagonistas. Dentro do Kethea Tagma ha guerreiros honrados como loucos assassinos, exatamente como no Santuário.

 

Obrigado pelo comentário, Menta.

 

Grande abraço.

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Quem diria que Bianca tinha um poder especial e incomum pela maioria dos Cavaleiros e Amazonas de Athena, algo mesmo muito especial, passou por várias situações até encontrar um mestre adequado para converter-la numa Amazona à ltura e assim conseguiram, os poderes que ela mostrou na fic foram impressionantes, achei pena que tenha morrido de uma forma tão cruel, mas é uma guerra de nada se pode lamentar, continuar em frente é uma atitude louvável e dura.

 

Excelente ficha, mon ami.

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Acabei de me atualizar na sua fic. ^^ Estou adorando!!!

Os últimos caps que eu li estavam ótimos!! Achei triste a Bianca ter morrido daquele jeito. :( Adorei a Samanya dando porrada na Selene. :D

Porra, Alecto voltou?? /Oo Selene trouxe o cara do mundo dos mortos??

Isso significa que Ajax vai voltar?? :rolleyes:

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Acabei de me atualizar na sua fic. ^^ Estou adorando!!!

 

Estava sumida. Que bom que voltou ^^

 

Os últimos caps que eu li estavam ótimos!! Achei triste a Bianca ter morrido daquele jeito. :( Adorei a Samanya dando porrada na Selene. :D

 

Que bom que gostou... E olha que tive uma dificuldade imensa em escrever esse arco.

 

Sabe, fiquei com pena da Bianca também, mas é uma guerra e como tal, pessoas morrem de modos violentos e inclementes.

 

Porra, Alecto voltou?? /Oo

 

Voltou sim. :lol:

 

Selene trouxe o cara do mundo dos mortos??

 

Trouxe sim :lol:

 

Isso significa que Ajax vai voltar?? :rolleyes:

 

Será que sim? [/)]

 

Abração, Shakinha ^^

Link para o post
Compartilhar em outros sites

SAINT SEIYA MIDDLE AGE

 

Capítulo # 72 : Alecto Ressurgido

 

Arco - Invasão do Santuário

 

 

Nocturnal Havoc

 

O poder descomunal que avança sobre as Amazonas na forma de uma rajada rubra de cosmo e chamas. É como se as portas do inferno fossem abertas e sua fúria descontrolada tomasse o mundo buscando apenas uma coisa: Destruição.

 

A técnica cria um sulco de mais de seis metros de profundidade consumindo o solo que desaparece quando tocado pela energia cósmica do golpe.

 

Diante de tamanho poder a reação das Amazonas de Prata é quase que instintiva... E, caso fosse um segundo mais lenta, debalde.

 

A Muralha das Vinhas de Ferro é erigida em instantes, mas consumida na mesma velocidade. Grou, usando seu cosmo para reforçar a técnica em uma ‘parede’, vê seus esforços sendo em vão na medida em que são empurradas para trás e para baixo, quase que enterradas.

 

Foi o segundo mais longo da vida de ambas.

 

Feridas, com as armaduras avariadas e, em certas partes, como os punhos e antebraços de Althea e as ombreias de Cérbero, destruídas.

 

No fundo da cratera em que se encontram, como se uma estrela houvesse caído do firmamento, as guerreiras de Atena tentam recobrar as forças.

 

- Por... Atena...

 

Samanya não é acostumada a ficar sem palavras ou reação. Muito menos admitir medo. Ela, guerreira de Atena, orgulhosa e detentora de um poder que almeja ascensão na hierarquia, sempre se colocou altiva e desdenhosa diante de qualquer oponente, mesmo uma Amazona de Ouro, no caso, Ayame.

 

Entretanto, nesse instante, Cérbero, com dificuldades para se levantar, sequer consegue vociferar qualquer palavra ao reconhecer o poder que se manifesta diante de si... E a técnica.

 

Reconhecer... E se assustar.

 

- Negra? Que ironia ser logo você a primeira pessoa que encontro... Se bem que negros sequer são pessoas.

 

A voz mais se assemelha ao rugido de uma besta. Algo gutural e amedrontador, tal como seu cosmo colossal que faz com que a terra trema apenas pela mera presença de tal ser.

 

Além disso, impossivelmente conhecida.

 

- An... Andrus... – Balbucia Samanya.

- Vagabunda de pele suja – Ruge Andrus como resposta.

 

- Isso... Isso é impossível.

 

- Não é, Samanya.

 

- O que?

 

Outra voz. Surgindo detrás Andrus e abraçando-o pelas costas colocando o braço apoiado em seus ombros e peito, mostra-se Selene. Corpo destruído e cheio de vermes que, aos poucos, como bichos da seda, parecem reconstituí-lo em meio a fios viscosos que excretam.

 

- Se... Selene...

 

- Invoquer Maudit: Appelé l'Enfer

 

- Como ? Isso... Andrus está morto a anos...

 

- Morte é um conceito tão abstrato, cherie.

 

- Não pode ser... Você... Você não é uma Marina.

 

- Ah, sou sim... Selene de Lampréia, Marina do Kethea Tagma do Oceano Atlântico Sul. Subordinada ao General Sirene e ao lorde marinho Cecaelia... Tecnicamente, é claro.

 

- C-Como ?

 

- Ela sequer é mais humana, Samanya

 

Althea. Sem olhar para trás a curandeira solta o corpo sem vida de sua aluna, Columba, mortalmente atingida por um golpe de Andrus. Inimigo que sequer conhecia a existencia.

 

A guerreira levanta-se e respira fundo colocando a máscara e indo para o lado de Cérbero.

 

- Não é ? Como assim Althea ?

 

- Vamos Selene. Diga logo que diabos é você ?

 

- Então você realmente percebeu, Grou. Fiz bem em ter te escolhido.

 

- Maldita. Grunhe Althea.

 

- Fale Selene – Diz Andrus – Quero destrui-las o quanto antes. Odeio essa mania desgraçada que vocês, feiticeiros, tem de ficar com conversa fiada.

 

- Alecto, meu delicioso marionete invocado... Trogloditas como você e Samanya jamais entenderão o sabor da tortura porque são imediatistas e míopes.

 

- Argh – Andrus cospe no chão – Pareceu Orph falando.

 

- O pobre Megaira está longe de meus cuidados, Alecto.

 

- DIGA LOGO QUEM DIABOS É VOCÊ – Grita Grou.

 

Selene sorri. Os vermes ainda estão regenerando seu rosto, mas o sorriso irônico já pode ser usado para sua função : Provocar o inimigo.

 

- Você não entendeu, Grou... Eu sou uma Marina. Porém, como pode ver, também algo mais.

 

- Uma Erinie – Diz Alecto

 

- O que – Espanta-se Althea

 

- Mutu nos contou que todos haviam sido destruidos. – Diz Samanya.

 

- Medeia, Andrus e Orph foram sim, Cérbero, mas o espírito do ódio e vingança, a mãe noturna é imortal assim como seus preceitos. Eu encontrei os escritos de Nix, a história. Demorei anos para dominar o poder da Invoquer Maudit, mas consegui... E ainda o aperfeiçoei, pelo que pode ver em mim mesmo.

 

- Isso é impossível... Você está usando uma Escama.

 

- Pois é, Althea. Quando já me preparava para tentar forjar uma Dirae a brisa me levou ao mundo submarino. Como nossas ambições eram as mesmas e o inimigo de meu inimigo é meu aliado...

 

- Nojenta – Ruge Samanya – Vendeu-se para Poseidon.

 

- Muito pelo contrário... Sou uma Marina e acredite, até gosto. Porém, quando a guerra contra o Santuário acabar, quando puder vingar Medeia e todos que sofreram por causa da hipocrisia de Atena, será Nix que verei como a única deusa do mundo.

 

- Sua...

 

- Nem tente me ofender com seu linguajar limitado, Cérbero. Além do mais, Alecto, por favor...

 

- Pensei que nunca fosse pedir

 

Andrus explode em cosmo avançando como um relampago contra Samanya e Althea. O desmorto agarra as guerreiras pelo pescoço e alça vôo, apertando com uma força absurda.

 

As asas da Dirae da vingança incessante geram chamas e um rastro flamejante pelos céus, virando no ar, fazendo um arco e caindo como um meteoro no chão.

 

O impacto gera uma explosão absurda. Toda a colina onde existia a mansão de Grou, local onde os feridos eram tratados, desaparece em meio a um terremoto que terraforma o local.

 

Alecto volta-se para Selene que está parada reverberando em cosmo. O sinistro sibilo retornou enquanto os vermes trabalham para reconstruir seu corpo destruido pelos ataques de Samanya.

 

- Impressionante. O poder de um Cavaleiro de Ouro eu diria.

 

- Superior – Responde o Erinie.

 

Entretanto, outra explosão acontece. Um vulcão de chamas e cosmo se forma expelindo fogo e energia. De dentro dele surgem centenas de correntes que dançam no ar destruindo toneladas de rocha como se fossem flores desabrochando. Samanya, com a armadura completamente destruida e Althea amparada em seus ombros.

 

- Negra – Ruge Andrus

 

- Saia do nosso caminho, zumbi – Ordena a Amazona.

 

- Como ousa ?

 

- TUFÃO DAS PÉTALAS DE FERRO

 

A tecnica destrutiva de Cérbero. O turbilhão de aço, cosmo e rochas atinge Alecto em cheio. O estrondo é semelhante ao ressoar de um trovão... Uma neblina tênue sobe por conta calor com a umidade do ambiente.

 

Todavia, a mesma desaparece quando braços envoltos em uma armadura escura a cortam como espadas selvagens.

 

- Que piada foi essa ? – Gargalha Alecto saindo da bruma.

 

- Nenhuma – Diz Samanya – Isso se chama “boi de piranha”, seu cretino.

 

- O que? – Surpreende-se Andrus.

 

- Isso é por Bianca e todos os Rodorianos que assassinou seu monstro.

 

- GROU?

 

Althea surge como que do nada. O poder de Samanya, sua técnica, apenas serviu como embuste para esconder sua presença. Até mesmo o fato de ter saído da cratera amparada não passou de uma estratégia.

 

A Amazona de Prata encosta as duas mãos na cabeça de Alecto com as palmas contra seus ouvidos e ataca.

 

- UNLEASHED BRIGHT

 

O que vem a seguir é como se um sol nascesse. O Unleashed Bright explode a cabeça de Alecto que não tem tempo de gritar ou esboçar nenhuma reação a não ser surpresa.

 

O corpo decapitado de Andrus desaba. Todavia, como que se formado de fumaça, o mesmo desaparece em segundos sendo levado pelo vento.

 

Grou cai de joelhos. Invocar tamanho poder em tão pouco tempo, já ferida, é demais para seu corpo e cosmo cansados. A guerreira, ofegante, mal consegue levantar.

 

- Impressionante. – Diz Selene de braços cruzados, enquanto apóia as costas em uma rocha e com o rosto praticamente reconstituído.

 

Althea tosse. A amazona de Prata quer se erguer, mas suas pernas ainda não a obedecem.

 

- Pena que foi inútil, cherie. Adeus... Invoquer Maudit: Appelé l'Enfer

 

- O que?

 

- ALTHEAAAAAAAAAAAA

 

No céu as nuvens se revoltam. A imagem é semelhante à de uma boca monstruosa se abrindo e vomitando um demônio. Aquele que morreu e voltou unicamente com a missão maligna de destruir.

 

- N-Não...

 

O Alecto Ressurgido novamente cai como um anjo deposto do firmamento.

 

- ALTHEAAAAAAAAAAAAAAAAAA - Desespera-se Samanya

 

- NOCTURNAL HAVOC

 

O vale ganha uma nova geografia.

 

Chamas intensas atingem centenas de metros como colunas incandescentes buscando o céu. O vento torna-se um furacão flamejante em resposta ao cosmo daquele que poderia se não houvesse sucumbido ao mal ser um Cavaleiro de Ouro.

 

Samanya não tem palavras. Sua garganta seca e as lagrimas impedem qualquer manifestação por parte da guerreira de Atena famosa por sua língua ferina.

 

Então, do incêndio monstruoso que gerou, Andrus de Alecto sai impávido. O olhar do monstro é simplesmente assustador, assim como seus firmes passos enquanto carrega o corpo morto de Althea de Grou nos braços, desmembrando-o e arremessando as partes por perto, deliciando-se ao ver o sofrimento de Samanya.

 

O último passo é para segurar a cabeça da guerreira e queimá-la lentamente em sua mão.

 

- Selene – Ruge o Erinie – Acho que entendi o tal prazer de torturar que você disse.

 

- Não... Athea... Não...

 

- Que bom que entendeu Andrus. Depois dizem que a última coisa que aprendemos é morrer... Agora, poderia fazer o que foi invocado para fazer?

 

- ALTHEAAAAAAAAA

 

- Será literalmente um prazer

 

Alecto voa na direção de Samanya. A velocidade do Erinie é demais para Cérbero que é apanhada novamente com um golpe certeiro em seu ombro desprotegido pela armadura destruída.

 

O Erinie esmaga a articulação clavicular enquanto golpeia o corpo de Cérbero contra uma rocha. O sangue espirra correndo pela pedra... Andrus soca o rosto de Samanya incontáveis vezes. Dentes, queixo e ossos do seio da face afundam a cada impacto do punho do guerreiro desmorto.

 

- Vamos negra, chame Ájax. Você é um lixo e não é páreo para um Cavaleiro de Ouro – Grita o Erinie cuspindo no rosto da Amazona.

 

Os cabelos são arrancados quando prendem nas ranhuras da Dirae. Alecto continua socando violentamente, afundando a cartilagem e ossos de Cérbero à medida que golpeia.

 

- VOCÊ NUNCA CHEGARÁ A AMAZONA DE OURO

 

Os olhos de Samanya saltam das órbitas e explodem contra o punho de Andrus, cegando a guerreira que está imersa em um oceano de dor.

 

- ATÉ MESMO AQUELA JAPONESA SUJA É MAIS FORTE QUE VOCÊ

 

Alecto se afasta. Samanya cambaleia sem forças, não há mais nenhuma proteção em seu corpo, pois Andrus se encarregou de destruir a Armadura de Cérbero por completo.

 

Diante da morte a guerreira apenas ampara a mão na rocha.

 

- N-Não... M-Mes... Mestre... A-Ajax...

 

- Morra negra: NOCTURNAL HAVOC

 

O poder supremo de Andrus de Alecto é liberto.

 

 

Próximo capítulo: O silêncio de Cérbero.

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Pelo jeito a morte apenas serviu para tornar Andrus e Alecto ainda mais cruéis e lutar contra alguém que virtualmente não pode morrer é de uma crueldade extrema.

 

Althea tentou, mas não teve chance perante tal poder e o de alguém cujo poder se iguala ou supera o de um Cavaleiro de Ouro.

 

Samanya está tentando, mas não deve resistir a tamanha poder.

 

Para o azar de Selene, há entre os Cavaleiros de Athena quem trate o Mundo dos Mortos como seu parque de diversos.

 

Será esta a hora de sermos apresentados ao Cavaleiro de Ouro de Câncer ou você nos brindará com algo surpreendente?

 

Abraços e até mais.

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Pelo jeito a morte apenas serviu para tornar Andrus e Alecto ainda mais cruéis e lutar contra alguém que virtualmente não pode morrer é de uma crueldade extrema.

Bem, Andrus e Alecto são a mesma pessoa, Juliano... Ou desmorto ;)

 

Althea tinha controle perfeito sobre cura, ou seja, manutenção da vida. Pena que ela não teve tempo para usar isso contra o Erinie Invocado.

 

Althea tentou, mas não teve chance perante tal poder e o de alguém cujo poder se iguala ou supera o de um Cavaleiro de Ouro.

É exatamente como disse acima, Grou não teve tempo de experimentar nenhuma outra tecnica.

 

Samanya está tentando, mas não deve resistir a tamanha poder.

Será? Vamos ver o que espera Cérbero

 

Para o azar de Selene, há entre os Cavaleiros de Athena quem trate o Mundo dos Mortos como seu parque de diversos.

Para sorte de Selene o especialista mistico do Santuário já está morto. E se por acaso está falando de Cancer, não ha tal Cavaleiro na Era Media e ninguém que use o Sekishiki ativo em combate.

 

Será esta a hora de sermos apresentados ao Cavaleiro de Ouro de Câncer ou você nos brindará com algo surpreendente?

 

Abraços e até mais.

Posso te adiantar que não. O Cavaleiro de Ouro em treinamento não é dessa Casa Zodiacal.

 

Valeu Juliano. Até mais o/

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Capitulo lido, e posso dizer que senti um estranho prazer nos momentos finais /evil

 

Samanya seu tempo está pra chegar ao fim... Finalmente alguém detonou ela, botou no lugar bonito. Se bem que, a cena não foi bonita não pra falar a verdade XD A parte dos olhos saltando foi meio que "socorro, meu Pai" rss

 

Mas, e agora? Quem é que vai derrotar Andrus e Selene? Não queria que fosse Ájax... Será Ayame???? *-*

 

Enfim, agora to mais do que curiosa!!!

 

Agora Andrus tá miseravão... voltou pior do que já era. /pensa

 

Parabéns pelo capitulo ^^

 

Beijos

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Olá Hiyuuga...

 

 

Tecnicamente não tenho nada a acrescentar além do que já venho dito, muita qualidade nos textos.

 

Curti a morte de Columba e também da Morte da Grou, e poutz... A *Shaka* foi bem mais esperta do que eu uhauahuahauahua... Sacou o esquema, que não era tão imprevisível assim, era só prestar mais atenção nos detalhes hehehehe...

 

Mas esse capítulo também serviu para que eu tivesse piedade de Samanya...

 

 

Eu, particularmente, não gosto das destruições faciais. Já não me agrada os dentes quebrados (Fico imaginando um Cavaleiro, ou até pior, uma amazona, sobrevivendo a uma luta dessas e entrando numa outra luta, sorrir para seu adversário e estar banguela... Absolutamente deprimente para o (a) coitado (a).)

 

Mas realmente, a destruição pela qual Samanya passou para mim, foi muito forte... Braços e pernas arrancados, troncos empaladaos... Tudo isso pouco me afeta, mas dentes quebrando, rosto afundando, olhos saltando... e mais ainda de uma mulher...

 

Enfim, imaginar não é nada agradável... Deve ter ficado uma massa disforme e irreconhecível ali... Pelo menos ela não vai viver muito para sofrer estes traumas... (creio eu)

 

Se ela tivesse sido derrotada, humilhada apenas, seria um "prato perfeito" para mim, mas do jeito que veio acabou sendo muito indigesto e eu "passei mal depois de comer" ...

 

Mas isso é algo absolutamente pessoal, e percebe-se que esse é seu estilo... Não é nem uma crítica.

 

 

Agora voltando...

 

Ainda acho que Samanya vai dar cabo dos dois... E eu até gostaria muito que isso acontecesse agora...

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Capitulo lido, e posso dizer que senti um estranho prazer nos momentos finais /evil

 

Tipo, eu nem vou dizer que sabia porque é obvio e ululante :lol:

 

Samanya seu tempo está pra chegar ao fim... Finalmente alguém detonou ela, botou no lugar bonito. Se bem que, a cena não foi bonita não pra falar a verdade XD A parte dos olhos saltando foi meio que "socorro, meu Pai" rss

 

Lembro da explicação para a existencia das armaduras: "Os Cavaleiros tem poderes sobrehumanos, mas seus corpos continuam tão frageis quanto o de qualquer humano comum, por isso existem as armaduras, para a proteção"

 

Se o golpe de um Cavaleiro, ou aguém versado na tecnica de obtenção e dominio do cosmo, tem tamanho poder, como pode alvejar alguém (Olá Shiryu) e ficar por isso mesmo?

 

A força do golpe é destruidora. Andrus está brincando com Samanya, curtindo cada segundo em que a tortura, pois, se quisesse, teria feito como fez com Columba e Grou. Fato, simples assim.

 

Então, a descrição do sofrimento de Samanya ainda ficou aquém do que poderia ;)

 

Mas, e agora? Quem é que vai derrotar Andrus e Selene? Não queria que fosse Ájax... Será Ayame???? *-*

 

E você realmente acha que vou contar? [/)]

 

Enfim, agora to mais do que curiosa!!!

 

Que ótimo... E eu que achei que esse arco seria uma droga :unsure:

 

Agora Andrus tá miseravão... voltou pior do que já era. /pensa

 

Parabéns pelo capitulo ^^

 

Beijos

 

Andrus é o cão chupando manga... E imortal

 

Beijo, obrigado por ler comentar ^^

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Olá Hiyuuga...

 

Oi Kagaho. Que bom te ver aqui de novo

 

Tecnicamente não tenho nada a acrescentar além do que já venho dito, muita qualidade nos textos.

 

Obrigado. E não se preocupe com isso, se dizer apenas "bom" ou "ruim" já me dou por satisfeito.

 

Curti a morte de Columba e também da Morte da Grou, e poutz... A *Shaka* foi bem mais esperta do que eu uhauahuahauahua... Sacou o esquema, que não era tão imprevisível assim, era só prestar mais atenção nos detalhes hehehehe...

Sabe, esse sequer era um "mistério". As pistas estavam lá desde a primeira tecnica de Selene... Agora, ha um mistério dentro da Era Media que dou pistas desde os primeiros capítulos e até agora ninguém percebeu :rolleyes:

 

Mas esse capítulo também serviu para que eu tivesse piedade de Samanya...

 

Sério? Isso é bom. Samanya atrai antipatia desde a primeira aparição... Humanizar a personagem ao ponto de sentir "pena" dela é a prova de um trabalho bem feito.

 

Eu, particularmente, não gosto das destruições faciais. Já não me agrada os dentes quebrados (Fico imaginando um Cavaleiro, ou até pior, uma amazona, sobrevivendo a uma luta dessas e entrando numa outra luta, sorrir para seu adversário e estar banguela... Absolutamente deprimente para o (a) coitado (a).)

 

Eu respondi algo similar a Jeu, Kagaho... Lembrando o poder destrutivo de um Cavaleiro e o fato deles usarem "tiaras" ao invés de "elmos" é uma incoerência que não tenham sequelas como as que descrevi.

 

Mas realmente, a destruição pela qual Samanya passou para mim, foi muito forte... Braços e pernas arrancados, troncos empaladaos... Tudo isso pouco me afeta, mas dentes quebrando, rosto afundando, olhos saltando... e mais ainda de uma mulher...

 

Uma Amazona, amigo. Samanya é uma guerreira... E o que espera um Santo de Atena, para onde ele vai é para o local onde a morte acena.

 

Enfim, imaginar não é nada agradável... Deve ter ficado uma massa disforme e irreconhecível ali... Pelo menos ela não vai viver muito para sofrer estes traumas... (creio eu)

 

Agora que as curandeiras estão todas mortas, é bem possível mesmo.

 

Se ela tivesse sido derrotada, humilhada apenas, seria um "prato perfeito" para mim, mas do jeito que veio acabou sendo muito indigesto e eu "passei mal depois de comer" ...

 

Alecto aprendeu a lição de tortura ensinada por Selene...

 

Mas isso é algo absolutamente pessoal, e percebe-se que esse é seu estilo... Não é nem uma crítica.

 

Tranquilo. Tenho orgulho de não ter "piedade" na descrição das cenas [/)]

 

Agora voltando...

Ainda acho que Samanya vai dar cabo dos dois... E eu até gostaria muito que isso acontecesse agora...

Bem, eu não conto Spoilers... E seria muito estranho se fizesse isso :lol:

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Olá Hiyuuga o/

 

Bem, comecei a ler hoje a sua fic [li o prólogo e o primeiro capitulo, demoro mas chego lá hehe] e pude perceber um estilo cinematográfico da sua narrativa. Gostei bastante do estilo e devo dizer que me surpreendi com o lugar escolhido para começar a história, proximidades do Rio Nilo. Eu pensava que escolheria apenas lugares da Europa, em especial os que tiveram influências romanas, os de cultura anglo-saxônicas e os reinos próximos as batalhas das cruzadas e Constantinopla. Sinto que irei me surpreender com Mohri heheh

Irei acompanhar aos poucos ^^

 

Ganbatte ne

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Saint Seiya Middle Age - Ficha de Personagens

 

Cavaleiros de Atena

 

http://img832.imageshack.us/img832/6972/altheiadegrouavatar.jpg

 

 

Nome: Althea

Classificação: Amazona de Prata

Constelação Protetora: Grou

Nascimento: 02/10

Signo: Libra

Local de nascimento: Grécia.

Local de treinamento: Santuário de Atena - Grécia

Cabelos: Pretos

Olhos: Castanhos

Altura: 1m70cm

Técnicas Especiais: Glowing Spark – Torch Restoration – Unleashed Bright

 

Histórico:

 

Filha de um filósofo que prestava serviços de professor para o santuário e órfã de mãe, que morreu por conta de complicações no parto, Althea desde a mais tenra infância já conhecia as maravilhas da existência do mundo dos Cavaleiros de Atena.

 

Seu pai, homem bondoso e bem quisto pelo Grande Mestre, já era idoso e com a saúde debilitada pela idade, acabou terminando seus dias em uma cabana dentro dos limites do refúgio, tendo total amparo do Patriarca e do Mestre Harmônico, um grande amigo que fez.

 

Após o falecimento do pai, Althea, com oito anos, pediu para ser treinada como Amazona. No começo a idéia foi repudiada imediatamente pelo Mestre Harmônico, que não queria ver a filha de seu amigo, praticamente uma sobrinha, ter uma vida de guerras e permeada pela dor... Algo bem diferente de seu pai que sempre ensinou, e não feriu.

 

Mas a menina insistiu. Bem educada pelo pai e mais letrada que muitos dentro do Santuário, Althea se mostrou firme em sua decisão... E foi além, mesmo criança disse que o Santuário pecava em não ter um local decente para os feridos, que eles eram tratados em suas casas ou alojamentos, o que era errado.

 

O mestre harmônico ficou atônito e sem argumentos diante da criança que conhecera desde bebê. Sorrindo, o célebre tutor levou Althea à presença de Shion e contou exatamente o desejo da menina e mais, como ela estava certa em seu questionamento.

 

Shion sorriu e admitiu que o Santuário estava focado demais no belicismo, esquecendo de tratar seus habitantes como pessoas, não apenas guerreiros

 

Naquele dia Althea foi enviada ao campo de treinamento do vale das Amazonas.

 

No vale ela conheceu as aspirantes Samanya, que viera da África, Lenora, Francesa e ela, a garota ressabida e quieta que veio do oriente, Ayame; que sofria por conta de não saber o idioma corretamente e as maldades das demais aspirantes do lugar, em especial, Samanya.

 

Durante anos Althea tentou ser a mediadora entre os conflitos entre as aspirantes, tendo relativo sucesso. Porém, quando fez três anos de treinamento, saiu do campo das Amazonas e foi levada para ser treinada em separado.

 

Tais treinamentos tinham por finalidade não apenas o conhecimento sobre artes de guerra dos Cavaleiros, mas sim, medicina. Althea foi instruída nas artes médicas para poder usar seu cosmo a fim de manipular o corpo humano e curar as pessoas... Sanar os mais diferentes tipos de doenças e traumas, o que era terrivelmente extenuante.

 

Diferente de suas companheiras, os treinamentos físicos exaustivos por que passava ainda tinham o agravo de horas e noites a fio sem dormir para aprender a curar doentes e vítimas.

 

Livros, pergaminhos e notas que precisava ler, aprender e praticar para se tornar mais que apenas uma combatente, mas sim, a especialista máxima dentro do Santuário de Atena, a médica responsável por tratar a todos que precisassem, indo desde uma simples doença causada por clima até a mais terrível das lesões.

 

Porém, ela conseguiu.

 

Althea se sagrou Amazona de Prata da Constelação de Grou, mas sequer teve tempo para gozar de tal status. Tão logo recebeu a armadura, o Grande Mestre lhe incumbiu de ensinar suas técnicas para outras mulheres previamente selecionadas por ele, as curandeiras, que serviriam como auxiliares e médicas ao seu lado, na mansão que foi erigida para ser o “hospital” do Santuário de Atena, uma edificação atrás das doze casas, próximo ao coliseu que passou a ser chamada de mansão de Grou, onde poderia trabalhar e cuidar de sua missão.

 

Grou sempre teve um status diferenciado dentro do Santuário. Por não ser apenas uma Amazona, mas ter uma incumbência maior ao liderar as curandeiras, é vista e tratada com extremo respeito por todos, desde cidadãos, passando por soldados, aspirantes, cavaleiros de bronze, prata e até mesmo dourados.

 

Todos, em algum momento, já passaram por suas mãos. A serenidade que emana é tão intensa que até mesmo as personalidades mais complicadas ou irascíveis, como de Ayame, acabam se controlando diante dela, que com sua voz suave e gestos comedidos os tranqüiliza passando a segurança de que tudo está bem.

 

Entretanto, mesmo sendo líder das curandeiras, Althea treinou uma discípula: Bianca de Columba.

 

Piotr de Cefeu, amigo particular de Grou, enviou Bianca aos seus cuidados pessoalmente, pois a menina tinha uma habilidade rara entre os Cavaleiros: Era capaz de tranqüilizar qualquer criatura com seu cosmo.

 

Foi relativamente estranho. Bianca, originalmente, havia sido selecionada para ser uma mensageira, pois como Stallion de Cavalo, era capaz de reconhecer qualquer assinatura de cosmo no mundo, mesmo estando adormecido.

 

Treiná-la como guerreira acabaria não sendo o mais correto. Piotr já havia feito isso, ensinado como utilizar seu cosmo em batalha e os primeiros passos para uma técnica, mas Althea viu em Bianca a possibilidade de forjar um novo tipo de Amazona, aquela que poderia salvar e evitar confrontos simplesmente por existir, e o fez.

 

Bianca sagrou-se Amazona de Bronze da Constelação de Columba e sempre recebeu elogios de quem trabalhou com ela, indo desde a líder os batedores, Lena de Ofiuco, até mesmo os Cavaleiros de Ouro e Prata, que admiravam a tenacidade e postura da Amazona.

 

Quando a invasão Marina explodiu Althea estava incumbida de tratar todos os feridos de Rodorio e decorrente dos combates. Porém, a chegada de Selene de Lampreia selou o destino da mansão de Grou ao matar todas as curandeiras e sobreviventes rodorianos do lugar.

 

Em todo o momento Althea tentou proteger as vítimas, mas sua preocupação acabou por dar armas para a Marina, que se divertia em torturar a Amazona de Prata.

 

Diante de Selene, que acabou derrotando e matando Lenora de Águia e sua aluna, Bianca de Columba, Grou lutou com seriedade... Porém, a chegada de Andrus de Alecto, Erinie ressurreto que outrora lutou pela armadura de Ouro de Capricórnio acabou sendo sua sentença de morte.

 

Althea sucumbiu diante do Nocturnal Havoc.

 

Entretanto, como uma verdadeira Amazona de Prata de Atena.

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Por cada ficha técnica que leio é sempre única, deliciosa, interessante, impactante e fantástico.

 

Quem diria que ela seria a pioneira da medicina como Santuário, assim como aconteceu em Naruto, quando Tsunade sugeriu os ninjas médicos em equipas.

 

Escrever por palavras para dizer o quanto bom é essa ficha não existe semelhante descrição que emana da tua inspiração e criatividade.

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Olá Hiyuuga o/

 

Olá Fabricio.

 

 

Bem, comecei a ler hoje a sua fic [li o prólogo e o primeiro capitulo, demoro mas chego lá hehe] e pude perceber um estilo cinematográfico da sua narrativa. Gostei bastante do estilo e devo dizer que me surpreendi com o lugar escolhido para começar a história, proximidades do Rio Nilo. Eu pensava que escolheria apenas lugares da Europa, em especial os que tiveram influências romanas, os de cultura anglo-saxônicas e os reinos próximos as batalhas das cruzadas e Constantinopla. Sinto que irei me surpreender com Mohri heheh

 

O estilo do começo da fic, meio dramático e até "pomposo" é influência direta do EpG, que estava viciado na época. Com o tempo ele vai se alterando, ganhando uma nova roupagem, mas sem perder meu estilo... Acho que tenho um [/)]

 

Olhe Fabricio, a Era Media é o modo como vejo que CDZ deveria ser. Ha muita coisa que destoa do "mostrado" pelo sapo Kururu. Com o tempo e leitura, se gostar da obra, claro, vai percebendo quais são... E uma postura mais global é uma delas.

 

Irei acompanhar aos poucos ^^

 

Por favor, sinta-se à vontade ^^

 

Ganbatte ne

 

Sempre.

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Devido a complicações técnicas não pude comentar antes.

 

Um grande capítulo. Passou bem a intensidade do momento e a carne de pescoço que Selene representa. Porém, vou "repetir" uma critica que já fiz antes.

Já estou bem familiarizado com o estilo de descrição do Hyuuga, cheio de "plexos solares" e etc. Mas ainda acho que algumas vezes acaba pecando no exagero de algumas situações. Cria uma veracidade que acaba meio que afastando a coisa de Saint Seiya. Não que fique ruim, mas por alguns segundos parece que a coisa deixou de ser cosmo + armaduras para se tornar um "fanservice gore", na falta de um termo melhor.

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Ainda mais brutal do que o anterior, a vingan;a nunca morre, e para aqueles nao foi excepcao, alem de ser espancada forte e feio ainda teve de ouvir insultos humilhantes e feios.

 

Thanks, Johnny. Still with us

 

 

Devido a complicações técnicas não pude comentar antes.

 

Sim, preguiça :unsure: :lol:

 

Um grande capítulo. Passou bem a intensidade do momento e a carne de pescoço que Selene representa. Porém, vou "repetir" uma critica que já fiz antes.

 

Hmmmm. Sim, prossiga... /pensa

 

Já estou bem familiarizado com o estilo de descrição do Hyuuga, cheio de "plexos solares" e etc. Mas ainda acho que algumas vezes acaba pecando no exagero de algumas situações. Cria uma veracidade que acaba meio que afastando a coisa de Saint Seiya. Não que fique ruim, mas por alguns segundos parece que a coisa deixou de ser cosmo + armaduras para se tornar um "fanservice gore", na falta de um termo melhor.

 

"Fanservice gore" foi maligno, hein? :lol:

 

Bem, como vocês só leram a Era Media entre minhas fics, não sabem (Talvez sim) que eu escrevia fics da Marvel no universo MAX. Isso acaba sendo um estilo que carrego, sem contar o fato de ter um conhecimento profissional em anatomia que não ha como me desvencilhar :lol:

 

Mas a verdade não é apenas isso. Logo no começo é dito que os corpos dos Cavaleiros são frageis como o de qualquer humano comum. Então essa palhaçada e patacoada de levar golpes com força extrema e nem ficar marquinha não rola aqui. A força que destroi rochas fulmina ossos, fato. E Se não ha proteção então... :rolleyes:

 

Some isso ao fato de não ter imagens e tenho que me virar B)

 

Kurumadismo aqui NÃO :lol:

Link para o post
Compartilhar em outros sites

SAINT SEIYA MIDDLE AGE

 

Capítulo # 73 : O Silêncio de Cérbero

 

Arco - Invasão do Santuário

 

 

Antiga colina da Mansão de Grou... Atualmente um platô:

 

 

O último soco destruiu as cordas vocais de Samanya. A guerreira de Atena não pode sequer exprimir através de gritos a intensidade de sua dor

 

O gosto de sangue já nem é mais sentido. Goles inteiros desceram através de seu esôfago em direção ao estômago e pulmões... Os dentes, outrora brancos e fortes, agora não podem ser vistos dado ao inchaço nas gengivas e o fato de terem sido destruídos por conta da ferocidade e força dos punhos de Alecto.

 

Agora que as pernas não mais suportam o peso do corpo e falham, a Amazona de Atena se perde em pensamentos tão íntimos que não nos cabe invadir sua mente e revelá-los...

 

A mortalha da morte se apresenta.

 

Com o punho direito erguido embebido em sangue e brilhando com seu cosmo, Andrus se prepara para acabar com a negra maldita que sempre odiou... Como odeia tudo e todos que são mais fracos ou diferentes dele, os monstros inumanos que ousam sujar o planeta com sua presença podre.

 

O Nocturnal Havoc rugirá mais uma vez.

 

- Morra negra desgraçada

 

Nuvens trovejantes ecoam nos céus quando o relâmpago negro ressoa anunciando a técnica mortal do Erinie. Samanya sequer pode enxergar; seus olhos cegos a poupam da vergonha e indignação, além do asco, de vislumbrar o semblante do traidor.

 

- MORRA

 

O Fim.

- O que? – Diz Andrus detendo seu ataque

 

- Andrus? – Surpreende-se Selene olhando ao redor – O que foi? Mate-a logo.

- Eu não acredito – Ruge Alecto – Estamos muito longe de lá... Como...

 

- Andrus – Insiste Lampreia.

- Então você veio – Sorri o guerreiro de Nix passando a língua nos lábios – Isso é melhor do que eu poderia querer.

- ANDRUS, NÃO BAIXE SUA GUARDA – Grita Selene movendo os braços em puro nervosismo.

 

- Vou adorar isso – Rejubila-se Alecto cerrando os punhos.

 

- ANDRUS

 

- O que éeeeeeeeeeAAAARRRRRRRRRRRGGGGHHHHHHHHHHHHHH

 

- ANDRUS

 

O Erinie é transpassado por centenas de correntes que surgem do solo. Cada uma atingindo um ponto específico, destruindo as articulações da Dirae: Joelhos, cotovelos, tornozelos, ombros, punhos, cintura escapular e pélvica... Empalando seu corpo pela coluna lombar, cervical e torácica, atravessando o inimigo que apenas vomita sangue e nem sente dor.

 

- C-Co-Como...

 

As correntes não cessam: Atacam envolvendo o servo de Nix em uma trama de aço semelhante a uma teia, cravando suas pontas e manguais no solo, elevando o corpo de sua vítima para que não possa ter ponto de apoio.

 

Nem falar lhe é permitido quando uma das correntes atravessa seu queixo, de cima para baixo destruindo a mandíbula e cerrando sua boca.

 

- ANDRUS

 

Alecto tenta se mover, mas seu corpo não encontra forças por conta de todos seus pontos centrais de movimento estarem destruídos, além de lhe faltar o de apoio.

 

- O que é isso? – Indaga Selene, assustada diante do que vê.

 

Não há resposta verdadeira, não na forma física da voz, mas apenas o cosmo de Samanya que ressoa de modo tão forte que Selene, a Lampreia, pode compreender o que houve.

 

Uma técnica, a mais simples e básica, mas usada com maestria única, um formato completamente novo e mortal que só foi possível quando sua detentora esqueceu completamente o exterior e se concentrou em cada elo da corrente individualmente.

 

A dor ficou para trás, que Alecto se deliciasse com ela solitariamente. Samanya esteve o tempo todo concentrada em anular seu oponente, reconhecidamente mais poderoso, mas que não poderia vencê-la. Não aquela que serve à Lorde Ajax, que reconheceu seu valor e vontade ímpar de crescer, evoluir e, um dia, sagrar-se como Amazona de Ouro.

 

- Não pode ser... ALECTO

 

A surpresa de Selene é total. Seu poderoso boneco... Sua marionete cheia de ódio caiu.

 

- C-Como... Como... Quem...

 

A árvore carnívora da mitologia africana que surge como um golpe derradeiro:

 

Jardim das Árvores de Ferro: Ya-Te-Veo

 

- Samanya... Grunhe a Marina.

 

Porem, como esperado, dado a imensidão de seus ferimentos, a Amazona não responde, apenas caminha em direção a sua oponente enquanto queima seu cosmo de um modo impressionante, sem igual.

 

Faíscas douradas surgem em meio à aura da guerreira acompanhadas por uma neblina que nasce decorrente a umidade e o calor da energia da Amazona.

 

Samanya caminha de modo pesado e denotando um esforço sem igual. Suas pegadas deixam marcas fundas de chamas argentas em seu rastro, a guerreira da constelação de Cérbero avança ameaçadoramente diante aquela responsável pela morte de inocentes e de suas amigas.

 

- N-Não... Andrus... Impossível.

 

A resposta, novamente, da Amazona é uma explosão de cosmo puro que lança Selene para longe. A Marina gira o corpo no ar e consegue consertar sua postura caindo mais distante com a mão no solo, amparada no joelho esquerdo.

 

- Desgraçada, o que pensa que está fazendo? Andrus liberte-se logo dessa pri... O QUE?

 

Samanya. Como um relâmpago, Cérbero surge diante de Lampreia socando o corpo da guerreira de Poseidon... De Nix, contra o solo. Seu punho atravessa a placa peitoral da Escama, destruindo-o por completo.

 

Selene mal tem tempo de abrir os olhos e já sente as mãos de Cérbero em seu pescoço apertando-o. Lampreia reage, tenta afastar a Amazona que se mantém firme, queimando seu cosmo com puro ódio.

 

Uma pira alimentada por puro cosmo e ódio arde com as guerreiras no meio. Selene tenta afastar Samanya que, mesmo ferida mantém sua postura e força... Não, não é força, mas sim, um desejo irrefreável de destruir Lampreia.

 

- Gack... Sua...

 

O cosmo explode afundando-as no solo. O tremor é tamanho que as rochas das colinas desabam em um desmoronamento sobre elas... Porém, as que ousam tentar atingi-las se queimam por conta da intensidade do poder na forma de uma aura que atinge os céus.

 

Alecto arde de ódio. O Erinie não pode aceitar que esteja preso pelo poder de uma inferior... Uma negra.

Uma... Inferior.

 

- NOCTURNAL HAVOC

 

As árvores de ferro são consumidas pelo poder imensurável da técnica de Alecto libertando-o. Tamanho é o brilho que a imagem das correntes desaparecendo é semelhante a folhas de papel em uma lareira... O Erinie cai no solo grunhindo de ódio e vergonha.

Muito mais ódio, diga-se de passagem.

 

- NEGRA VAGABUNDA. PIRANHA DESGRAÇADA.

 

Andrus alça vôo ardendo em cosmo. O brilho de sua dirae escura com as chamas mais se assemelha a uma fagulha fugidia de uma fogueira ao longe... Mas ao observar mais de perto nota-se a intensidade do poder, um cometa flamejante e ascendente.

 

Do céu o guerreiro de Nix vê o combate de Lampreia, aquela que o conjurou e Samanya, a maldita que o humilhou prendendo em uma técnica inferior digna de um maldito Cavaleiro de Prata. Seus olhos ganham a tonalidade rubra do ódio e vingança incessante, sua denominação entre os Erinies.

 

Aquilo que o descreve com maestria.

 

- SAMANYAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA – Grita o guerreiro caindo como um meteoro contra Cérbero e Selene.

 

A bola de fogo cai dos céus com a fúria incontrolável de Alecto. Selene sorri enquanto tenta afastar o corpo de Samanya de si, mas a Amazona continua irredutível, cravando suas unhas na pele da Marina puxando seus cabelos e tentando a todo o momento enforcá-la.

 

- Vai morrer maldita. Alecto vai destruir seu corpo... Eu sou imortal – Diz Selene sorrindo.

 

Porem, apenas o silêncio de Samanya lhe vem como resposta.

 

- Vamos, largue-me... Você quer morrer?

 

Mais silêncio. Samanya agarra ainda mais o pescoço de Lampreia e queima seu cosmo.

 

Cosmo... E um sorriso.

 

- Não pode ser... NÃO... ALECTO, NÃO

 

O meteoro incandescente vem com a fúria incontrolável do Erinie. Andrus nada fala apenas ruge em cólera absurda.

 

- ANDRUS NÃO

 

- VAI MORRER NEGRA

 

- NÃO ANDRUS. NÃO FAÇA ISSO

 

A queda do meteoro Erínie causa uma explosão sem igual. Todo o relevo do lugar, o ambiente onde existiu o vale da mansão de grou, vem abaixo.

 

Rochas se reviram sendo jogadas para o ar. Desabamentos e avalanches fazem com que a paragem seja sepultada, fazendo com que qualquer um que chegue agora jamais imagine que ali foi o centro médico do Santuário de Atena, local onde qualquer ferido buscou alento... E a tumba de Amazonas que lutaram contra a invasão de Poseidon.

 

E lá, em meio à destruição, uma redoma de energia brilha e reverbera um poder monumental. A força unida de três guerreiros colidindo em um impacto jamais visto.

 

O braço de Alecto transpassou Samanya, mas o corpo do Erinie também foi empalado pelo braço da guerreira de Cérbero que enfiou a mão na boca de Selene de Lampreia.

 

Andrus treme com as mãos na altura do peito. O cosmo de Samanya, sua vida, passa pelo corpo do ressurreto que grita em pleno desespero e dor. Selene engasga quando a mão de Samanya se abre em sua boca quebrando a mandíbula e pescoço da guerreira de Poseidon, emanando para dentro do corpo de Lampreia seu cosmo.

- O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO? – Grita Alecto

 

Porem, como Samanya teve suas cordas vocais esmagadas e está cega, sequer pode responder a indagação de seu inimigo.

 

Diante dela, enquanto manifesta o real poder de sua obstinação, o anseio sem igual de ascender na hierarquia, a Amazona de Cérbero mostra a determinação dos fortes, aquilo que diferencia o verdadeiramente poderoso daquele que somente amealha poder.

 

Lampreia dilata os olhos... Ela sabe bem o que Cérbero está fazendo, tornando seu cosmo uno entre os três, atrelando o destino que ela tomará em suas mãos.

 

E é em silêncio forçado que ela percebe que foi derrotada.

 

TEMPESTADE DE ESTRELAS CADENTES

 

Diferente de quando enfrentou Ganância, o Abraxes, Samanya utiliza o próprio corpo como catalisador da técnica... O poder sem igual do nascimento de uma jovem, pequena e efêmera supernova.

 

A escama de Lampreia e a Dirae de Alecto se transformam em pó dentro da luz. Tamanha a explosão que todo o platô torna-se brilhante à luz da lua, cintilando no vidro que parte da areia se tornou... E agora, o que existe é uma imensa depressão.

 

Na cratera o que há é apenas uma mulher careca, pele completamente queimada, ossos à mostra e mortalmente ferida com os braços esticados. Um para o alto e outro para baixo. Seus inimigos foram consumidos no fulgor da técnica, sequer a poeira deles ficou.

 

Samanya é vitoriosa. Ela vingou Lenora, Bianca, Althea e todos os inocentes que Lampreia massacrou junto com Alecto... Ela atingiu o nível de Amazona de Ouro, sente isso em seu coração.

 

Ela, a guerreira, ensaia um sorriso. Lorde Sadalmelik... Lorde Ajax vão se orgulhar dela.

 

Com extrema dificuldade Samanya deixa a cratera apenas para cair em seguida. O corpo ferido não suporta mais nenhuma carga, o frio da morte começa a tocar sua pele...

 

“Eu consegui, mestre Ajax” – Pensa.

 

- Acha que conseguiu o que, negra?

 

Uma voz... Conhecida. Esse timbre agressivo, apenas uma pessoa em todo o santuário o tem.

 

De todos, Cérbero jamais poderia esperar que logo ela estivesse aqui.

 

Ayame, Amazona de Ouro da Casa de Escorpião.

 

O que ela está fazendo aqui? – pensa Samanya – deveria estar em sua casa zodiacal, ainda mais em um estado de emergência.

 

- Deve estar muito orgulhosa de si mesma, não é negra? – Instiga Ayame – Pois saiba que já deveria estar morta. O cosmo que chamou atenção do desgraçado do Andrus quando ele ia te matar foi o meu... Então, para sua completa vergonha, quem te salvou fui eu. No momento em que senti a presença maldita de Andrus no Santuário eu vim para enfrentá-lo... Só não esperava que você estivesse lutando com tanta tenacidade. Para uma Amazona inferior, é claro.

 

Samanya treme... Quer falar, mas a lesão nas cordas vocais a impede. A guerreira sequer poder olhar nos olhos de Ayame... Mas não importa.

 

Balbuciando algo ininteligível Samanya estica a mão para o invisível.

 

- Morra logo, negra. Já fez sua parte.

 

Não há resposta, como antes... Para aquela que lutou para ascender, que mudou seus sentimentos e cresceu como guerreira de Atena resta apenas ir para aonde a morte acena.

 

O local reservado a todo santo da deusa.

 

Cérbero morre em silêncio.

 

- Adeus, Samanya.

 

Ayame de Escorpião por baixo da máscara sorri e retorna para sua casa.

 

 

Próximo Capítulo: A Oitava casa.

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Participe da conversa

Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.

Visitante
Responder

×   Você colou conteúdo com formatação.   Remover formatação

  Apenas 75 emojis são permitidos.

×   Seu link foi automaticamente incorporado.   Mostrar como link

×   Seu conteúdo anterior foi restaurado.   Limpar o editor

×   Não é possível colar imagens diretamente. Carregar ou inserir imagens do URL.


×
×
  • Criar Novo...