Hiyuuga 285 Postado Abril 3, 2009 Autor Compartilhar Postado Abril 3, 2009 Muito bom até aqui, só acho que houve um certo exagero nas desavenças e "engasgos" que rolaram entre os Invasores, Roosevelt e o cientista. Sei lá, teve um momento em que a coisa parou e ficou só nessas discussões. Mas não é nada de mais, estou gostando muito de ler. E coitado do Skull, o cara é o requisitado pra tudo... cuidado pra ele não virar um EMOlia da vida A discussão dos Invasores é decorrente dos problemas de convivência, Dáblio. Namor e Spitfire não topam com o Patriota de modo algum. Por sua vez, Tocha Humana acaba, vez ou outra, não compreendo um ou outro sentimento humano (Já que ele é um androide). A carga de sofrimento e stress da guerra está acabando com a equipe, que só se mantém pela esperança de que, quando o conflito acabar, eles não precisarão mais agir em conjunto. abração. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
El Buga 39 Postado Abril 3, 2009 Compartilhar Postado Abril 3, 2009 É, isso eu percebi. Mas, como eu disse, não há de ser nada. A propósito, muito boa a última ficha sobre o Union Jack. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Hiyuuga 285 Postado Abril 3, 2009 Autor Compartilhar Postado Abril 3, 2009 É, isso eu percebi. Mas, como eu disse, não há de ser nada. A propósito, muito boa a última ficha sobre o Union Jack. Valeu Dabliouw Union Jack é o meu personagem favorito na série... Aguarde que ele ainda terá uns bons momentos. Abração. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Yuusha 0 Postado Abril 4, 2009 Compartilhar Postado Abril 4, 2009 A teia de fatos está se tornando cada vez mais intrincada e complexa. Além disso, é curioso perceber que, de modo geral, os Invasores formam um grupo bem heterogêneo, o que contribui para deixar a história mais interessante. Por exemplo, o clima de desavenças foi bastante proveitoso. Em relação ao Union Jack, creio que o legado de sua família constitui uma peculiar cadeia de acontecimentos e, assim, Brian Falsworth se tornou um ótimo personagem. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Hiyuuga 285 Postado Abril 6, 2009 Autor Compartilhar Postado Abril 6, 2009 Caramba! As coisas estão começando a pegar fogo! Union Jack se mostrando um ótimo líder apesar das constantes discussões entre os seus companheiros. Por exemplo, Spittfire e o Patriota. Agora, que plano sinistro usar o Caveirão como Catalisador! Estou ansiosa pelo próximo capítulo, quero saber qual será a reação dos outros e se ele realmente será usado para este fim. Concluindo, parabéns pelo ótimo capítulo Como sempre a leitura está dinâmica, os diálogos muito bem construidos e a história em si é muito interessante. Na verdade, as coisas ainda vão esquentar mais. Invasores era uma ideia e conceito de série regular, mostrando essa mini como introdução, depois, voltando no tempo e contando a história da equipe desde a formação original com o Capitão América, algumas missões importantes como o segundo ataque a Atlantida, o surgimento do Caveira Vermelha, a traição do Diamante Azul, morte do Anjo, resgate do Corvo Vermelho e varios outros. Grande abraço Jeu.. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Hiyuuga 285 Postado Abril 8, 2009 Autor Compartilhar Postado Abril 8, 2009 (editado) Spitfire http://jjinbeat.com/Cap/StarSpangledSite/Spitfire-21stCenturyBlitz.jpg Nome real: Jacqueline Falsworth Alias: Nenhum Poderes conhecidos: Vôo em velocidades altíssimas. Resistência acima do padrão humano. Histórico: Segunda filha do lorde Montgomery Falsworth, Jacqueline não aspirava ser nada mais que uma professora ou advogada. Toda a história por trás de sua família lhe era de conhecimento, mas preferia deixar esses assuntos por conta de seu irmão, Brian. Jacqueline estudava e namorava um rapaz. A vida era comum, sem nenhum problema ou alarde. Até que seu tio resolveu fazer uma visita depois de anos afastado... E tudo mudou. O Tio de Jacqueline e irmão de seu pai, na verdade é um vampiro chamado de “Barão Sangue”. Ainda na primeira guerra ele foi seduzido pelas trevas e abandonou a família, lutando ao lado dos inimigos da coroa em troca de poder e mais poder. Montgomery passou a ter como pior inimigo o próprio irmão. A visita de Sangue custou a vida do namorado de Jacqueline e a quase morte da jovem. Se lorde Falsworth não tivesse chegado ela teria sucumbido nas mãos do Vampiro que fugiu em seguida, acreditando que havia se vingado do irmão ao matar sua sobrinha. Montgomery, desesperado, levou Jacqueline para a base do serviço secreto onde implorou por ajuda. Vendo o desespero do companheiro, o Cavaleiro Negro se propôs a ajudar, levando-a até a ala médica e fazendo uma transfusão de sangue na jovem. Em troca, ele pediu que jamais lhe fosse indagado de quem era o sangue usado e nem fosse comentado isso com mais ninguém. Montgomery aceitou. Misteriosamente, todos os ferimentos de Jacqueline desapareceram, sua força foi totalmente restabelecida e, com o passar dos dias, ela descobriu que podia voar e era mais resistente do que o normal, após, em um desses vôos, ter caído de uma altura de quarenta metros sem nenhum dano. Após a morte do pai e inicio da guerra, Jacqueline viu vários amigos morrerem nos ataques nazistas. Aliando-se ao irmão, agora o novo Union Jack, ela se tornou Spitfire, auxiliando a coroa e lutando contra todos os seus inimigos, principalmente seu tio. História Secreta: Não se sabe que tipo de sangue o Cavaleiro Negro usou em Jacqueline. Ninguém além do próprio Cavaleiro tem esse conhecimento, entretanto, há suspeitas que seja um sangue místico, de alguma criatura fantástica... Ou apenas algo científico e nunca testado em humanos, que acabou sendo a ultima esperança de Jacqueline. Editado Abril 8, 2009 por Hiyuuga Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
El Buga 39 Postado Abril 9, 2009 Compartilhar Postado Abril 9, 2009 Interessante a ficha dela. Mas não creio muito em coisas "místicas" neste universo, fica bem mais crível ser outro experimento doido Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Draconir 1.779 Postado Abril 10, 2009 Compartilhar Postado Abril 10, 2009 Na verdade acho que o lado "Mistico" seja relacionada ao fato dos poderes dela terem origem em vampiros hehe Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Hiyuuga 285 Postado Abril 10, 2009 Autor Compartilhar Postado Abril 10, 2009 INVASORES RELOAD: PECADOS DE GUERRA. Capítulo Três: A Votação. Deserto de Alamogordo – USA NUNCA. É a palavra que ecoa pelos corredores da base improvisada da fazenda McDonald. Namor, o príncipe submarino, soca a mesa de reuniões, quebrando-a. Os destroços voam pela sala, fazendo os Invasores se protegerem. Um pedaço voava ameaçadoramente para o presidente Roosevelt, que lançou os braços inutilmente ao rosto tentando se proteger. Mas para sua sorte, toda a cena passou como em câmera lenta para Ciclone que interceptou cada estilhaço que ia à direção aos cientistas, oficiais e ao presidente, que ao abrir os olhos bem devagar, vê o Tocha Humana tentar inutilmente conter a ira do imperador dos oceanos. - Namor, pelo amor de Deus, se acalma. - Acalmar? Você não ouviu o que esse rato vestido de avental ousou sugerir? O príncipe submarino jamais precisou de métodos vis para vencer um combate... - Eu sei Namor – O Tocha Humana segura os ombros e braços do colega Invasor – Também não aceito essa opção, mas tenho certeza de que o doutor Bethe não se expressou direito, que ele não quis dizer exatamente isso, não é professor Bethe? Escondido atrás dos colegas, encolhido sob o corpo dos outros cientistas, o professor Hans Bethe arregala os olhos. Gaguejando e com as pernas tremendo ele timidamente responde: - B-b-bem... Na v-v-verdade... – Balbucia nervosamente o cientista. - Na verdade nada, humano. Jamais deixaremos nossa honra ao trair um colega de equipe. Você que não passa de um cachorro covarde jamais saberá o que isso significa – Grita Namor apontando ameaçadoramente o dedo para Bethe. - Namor, calma. – O Tocha começa a aumentar o calor no ambiente, como que respondendo ao seu mentor e parceiro, Centelha aumenta o seu próprio calor, tomando uma tonalidade avermelhada. Ciclone se coloca novamente à frente dos cientistas. Patriota saca suas armas e fica ao lado do supervelocista. - Nem mais um passo, aberração. Dá mais uma andadinha só que eu varo seus miolos sem pensar duas vezes. – Patriota aponta a arma para Namor, engatilhando-a. - O que? Acha que suas armas insignificantes vão ser úteis, Patriota? Alem de concordar com esse absurdo você ousa me ameaçar? Seu humano insignificante e prepotente... Namor lança o corpo do Tocha contra os fichários, Patriota dá dois passos para trás já pronto para atirar no príncipe submarino, que está completamente tomado por uma fúria que o Invasor já havia visto antes e sabia plenamente do que ele era capaz quando estava nesse estado. - Fica parado orelhudo dos infernos, ou você vai ganhar um terceiro olho... - Atire seu traidorzinho miserável. BANG – Um tiro. Todos param. A sala se aquieta e olha para os três indivíduos que estão parados ao lado da mesa quebrada. Union Jack, Spittfire e Miss América. Union havia atirado para chamar atenção dos demais e acabar com o tumulto em que a reunião se tornou. Namor já estava com a testa contra o cano da pistola de Patriota, enquanto Centelha ajudava o Tocha Humana a se levantar e sair das ferragens em que se tornaram os fichários ao derreteram um pouco graças ao calor do Tocha. - Invasores. Vamos todos nos acalmar e terminar de ouvir o que o professor Bethe quis dizer. - De novo essa loucura de “ouvir o que Bethe tem a dizer”? Union Jack, nós não vamos trair nenhum dos nossos em hipótese alguma. - Concordo Namor. Não iremos fazer nada que vá contra nossos princípios, mas temos por obrigação ouvir o que o professor Bethe tem a dizer. – Miss América. A Invasora toca levemente o rosto do príncipe submarino que lentamente se acalma. Ela vira-se para Ciclone, seu amado, que novamente vira seu rosto, evitando-a. - Miss América está certa, Namor. Lutarmos contra o presidente e um contra os outros de nada adiantará. Patriota, guarde suas armas. - Pela última vez Union Jack: você não manda em mim. - Jeff, não vou repetir, abaixe suas armas agora. - Vem tentar riquinho, vem tentar a sorte, vem... - Guarde as armas, Jeffrey – O presidente Roosevelt se aproxima dos Invasores, levado por Ciclone – Como Miss América disse, não devemos lutar um contra os outros, não há porque nos desgastarmos em combates inúteis e... - E não vamos lutar se essa idiotice de usar Marc como “catalisador atômico” for esquecida, Roosevelt. – Spittfire. Até aquele momento a Invasora britânica estava quieta, mas agora, destila o veneno e antipatia que tem por Roosevelt. - Olha como você fala com o presidente sua rameira... Um chute. O corpo de Patriota cai vitimado por um golpe de perna desferido por Union Jack. Antes de cair no chão, o estandarte americano é seguro por Ciclone que o apóia junto à cadeira de rodas de Roosevelt. - Minha irmã não é filha de sua mãe para ser uma rameira, Mace. Meça suas palavras quando for falar dela. A boca de Patriota sangra. Cheio de raiva, o ícone americano se levanta pronto para atirar em Union Jack. - Filho de uma puta desgraçada... Vou acabar com sua banca, seu burguesinho metido a besta. - CHEGA – Uma chama envolve a todos, é Centelha com o Tocha Humana ainda tonto apoiado em seus braços – Não podemos ficar assim, gente. Que coisa. Somos amigos. O presidente nos chamou pra cá por que tem uma idéia para acabar com essa droga de guerra. Vamos ouvir. Se não for legal, tentamos uma outra coisa, não é? Silencio. Centelha é o mais novo de todos, mas a simplicidade com que o jovem colocou a situação foi constrangedoramente eficiente. - Gente, por favor, vamos nos acalmar. Brian, Jeff, Namor... Por favor, vamos colocar a cabeça no lugar e tentar terminar essa maldita reunião. – Miss América fala, indo até Centelha e abraçando-o de maneira maternal. - Esta certo... Vamos tentar. Senhor presidente, por favor, continue. - Não serei eu quem vai dizer nada, Union Jack, o Dr. Bethe vai explanar as idéias que temos para acabar com essa maldita guerra e com os milhões de mortos que ela gera. Hans tenha a bondade. - Bem, e-eu... Nós, n-n-nós desenvolvemos uma forma de contornar a falta que os projetos originais do professor Einstein fazem. Descobrimos a partir de estudos, que os poderes do seu colega, o Blazing Skull, serviriam perfeitamente como complemento e... Bem... Como se fosse a “ignição” da bomba. Sem ele, não temos como construí-la para ser usada em breve e impedir que o imperador Hiroito termine os super-navios... - Eu e o Tocha podemos destruir os tais “super-navios” enquanto estão nos estaleiros, Bethe. - Sabemos disso Namor – Roosevelt toma a palavra – Sabemos bem do poder que o senhor e o Tocha Humana, além de Centelha, é claro, possuem. Temos plena confiança que vocês sozinhos podem ir até a Manchúria, ou aos estaleiros que estão nos portos Japoneses para destruir os navios, mas a pergunta é uma só: Isso acabaria com a guerra, ou apenas serviria como uma provocação aos nipônicos? - Do que você está falando, Roosevelt? - Eu estou falando, Spittfire, que uma ação dessas não serviria para acabar de vez com a perda de vidas que esse conflito insano gera, muito pelo contrário, apenas serviria para fazer com que os Japoneses nos atacassem ou começassem a tentar invadir a Austrália e os demais países da Ásia, apenas para ganhar terreno e nos afrontar, algo como “Vocês destroem nossos brinquedos, nós brincamos com outras coisas e destruímos os brinquedos dos seus amigos”. - Austrália e Nova Zelândia... - Exatamente Spittfire. Não preciso lembrá-la que as comunidades britânicas nas ilhas da Nova Zelândia e Austrália são maciças, praticamente 90% da população. Incluindo primos seus e outras famílias inocentes. Você quer que os neozelandeses sofram o que você mesma e todos os britânicos sofreram na pele? Temos que acabar com essa guerra agora, ou outros milhões morrerão. Temos que acabar com isso em definitivo. Silencio. A mera possibilidade de estender o conflito para outros paises inocentes e com isso, mais vítimas, assombra a mente de cada um dos Invasores. - Sei que é difícil. Que vocês se sentirão como Judas por terem traí... Entregado um amigo para o sacrifício definitivo, mas a milhões que devem ser levados em consideração. Milhões de inocentes e de crianças. - Blazing. Há um modo dele não ser ferido, professor Bethe? - Infelizmente não, Union Jack. Ao usar o corpo de Blazing Skull, não temos como armazenar a energia, precisamos dela no receptáculo original. - O corpo dele. - Exatamente, Spittfire. Odeio dizer isso, mas precisamos do corpo de Blazing para a bomba. - A nossa resposta é não. Que vocês achem outro meio. - Namor – Tocha Humana interrompe – Infelizmente não é tão simples assim. O presidente nos mostrou o que pode acontecer se não acabarmos com a guerra no pacífico imediatamente. Quem sabe o que não pode acontecer com a simples resistência japonesa na Ásia? Desculpe amigo, mas temos que pensar nisso. - Tocha? Eu ouvi direito? Você está considerando essa idéia idiota de... - O Tocha sabe que não temos escolha, Namor. O presidente Roosevelt nos mostrou a solução para acabar de vez com essa guerra e cabe a nós acata-la. - Vindo de um cachorrinho-bem-treinado como você, Patriota, essa frase não nos é surpresa. - Cala a boca, Spittfire, ou seu irmãozinho não vai poder te proteger de novo. - Não preciso do Brian para me proteger, cretino. - Parem. Presidente quero que entenda nossa posição – Union Jack, o líder dos Invasores coloca-se no meio dos presentes, diante de Roosevelt – Somos uma equipe que foi formada para lutar contra a ameaça nazista e tudo o que ela representa. Somos soldados, não nego, mas alem disso, somos heróis e humanos. O que nos pede é baixo demais, pois é algo sujo e torpe, algo chamado traição. Essa é uma atitude do mal contra qual lutamos, e não nossa. - Claro que entendo, Union Jack. Mas você entende que os povos da Austrália, Nova Zelândia e todos os paises da Ásia que ainda não estão sob controle japonês e que tem administração britânica são alvos em potencial? Vocês podem conviver com a culpa da morte de milhões em suas mentes, todos eles relegados à morte, sendo que poderiam ter sido salvos por apenas um ataque que não aconteceu. Se vocês puderem conviver com esse peso nas mentes... - Senhor, por favor, não nos coloque nessa posição. – Miss América. Ainda abraçada a Centelha, a Invasora fala docemente a Roosevelt. - Por mais que seja doloroso, não podemos simplesmente aceitar isso assim. Deve haver um jeito de resolvermos isso. - E há, Tocha. Vamos votar. O que decidirmos na votação deve ser definitivo para a equipe, sem remorsos e atitudes contrárias – Patriota. Ainda com um pequeno filete de sangue no canto da boca sela a discussão com uma saída simples e democrática – Ninguém irá contra. Nem Namor, nem o Tocha ou nenhum outro. Respeitaremos a decisão da equipe. Vocês dois aceitam dessa forma, Brian e Namor? - Uma votação. – Sussurra Union Jack. - Concordo Patriota. Vamos acabar com essa contenda através de uma votação simples. Tenho plena certeza de que a equipe não vai aceitar essa solução ridícula para acabar com a guerra. – Namor responde indo para o lado de Spittfire. - Eu acho uma idéia sensata, Jeff. – Tocha Humana. - Eu também concordo. Finalmente você teve uma idéia que presta, Mace. – Spittfire. - Bem, então não percamos mais tempo, Invasores. Quanto mais atrasarmos, mais pessoas morrem no front. Votem. – Roosevelt. Ainda apoiado por Ciclone que não encarou em momento algum seus amigos. - Bem, eu começo. Meu voto é lógico, pois acho que podemos lutar sem ter que descer ao nível dos Nazistas com traições e atitudes covardes ou vis. Eu voto não. – Union Jack, o líder dos Invasores inicia a votação votando não. - Não acho que é “descer ao nível de ninguém” o que estamos fazendo. Somos heróis e soldados que tem o dever de proteger os inocentes, e não é por que você não conseguiu proteger os Ingleses, Union que é justo condenar outros ao mesmo destino. Meu voto é para sim. – Patriota. - Nós não tínhamos como proteger todo o império, Mace. Suas acusações covardes só funcionam por que vocês, americanos nojentos só estão imaculados graças ao oceano atlântico. Pra mim você não vale nada e não difere de um nazista em atitudes. Eu voto não. – Spittfire, votando com o dedo em riste para Patriota. - NÃO. – Diz secamente Namor sem descruzar os braços. - Amigos, me desculpem. Antes que me julguem mal, entendam que para mim, que sequer estou vivo de verdade, a vida é um dom sagrado. Odeio essa guerra tanto quanto vocês, mas gostaria que compreendessem que realmente não há outra solução para isso. Estou envergonhado, muito mesmo. Mas meu voto é para sim. – Tocha Humana. - O que? Seu autômato desgraçado. Como pode trair o Marc assim? – Namor se enfurece e avança sobre o Tocha Humana que ergue os braços inflamando-se. - Não Namor, calma. Ainda não terminou. Por favor, se acalma. – Union Jack, o soldado supremo britânico segura o príncipe submarino. - Você é um sujo, Hammond. Um traidor – Diz Namor ao Tocha Humana. - Ciclone, por favor... Sua vez de votar, soldado.Lembre-se: Seu país e o mundo dependem de você – Roosevelt dá dois tapinhas nas costas do supervelocista, que sem abrir os olhos fala de maneira calma e desprovida de entusiasmo: - Meu voto é sim. Union Jack, Spittfire e Namor olham para Ciclone que volta para trás de Roosevelt. Union, em especial, percebe a lágrima que corre solitária e praticamente invisível no olho do Invasor. Qualquer um não perceberia, mas o soldado inglês entende o que se passa na mente e coração de Ciclone: Ele acabara de morrer por dentro. - Eu... Eu... Eu não quero votar. – Centelha dá um passo para trás, amparando as mãos em suas costas, na parede da base. - Como não moleque? Você tem o poder do Tocha Humana e vai parecer um maricas quando mais precisamos de você, é? – Patriota grita com Centelha ao ponto de cuspir no jovem Invasor que se encolhe. - Pare com isso, Jeffrey. Se Tommy não quer votar é um direito dele. - Direito uma ova, Tocha. Ele tem que mostrar que é macho, votando e sendo um soldado de verdade. Como é que é, pivete, vai ou não vai? - Deixe-o, Patriota – O Presidente Roosevelt interpõe-se entre Centelha e Patriota – Acho que essa decisão é importante demais para alguém tão jovem. É melhor mesmo que Thomas Raymond, o Centelha, não vote. Não é, Thommy? - O-o-obrigado, senhor presidente. - De nada garoto. Miss América, você é quem dará o voto decisivo. Apropriadamente uma mulher para o dito “voto de minerva”. Será você quem decidirá isso, Madeline. Miss América dá um passo à frente. Carinhosa, dá um abraço em Centelha, alisando seus cabelos e sussurrando em seu ouvido: “Mustangs selvagens em Montana”. Depois sorri para o colega que retribui timidamente o sorriso. - Senhor presidente. Invasores. O senhor não sabe o que nós já vimos e passamos nesses anos em que agimos juntos. Quase morremos incontáveis vezes e falhamos em outras tantas sem número. Mas sempre mantivemos a fé de que venceríamos e voltaríamos para nossas casas – olhando para Centelha – para nossos “mustangs” e entes queridos. Sofremos muito e vimos o que há de pior no ser humano, mas sempre com a esperança de dias melhores. Dias esses que por mais distantes que parecessem, com mais vontade de atingi-los nós ficávamos. Sempre juntos. E hoje, depois de tantos combates, o senhor nos vem com uma “solução definitiva” para um conflito que gerou milhões de mortos e órfãos. Filhos de um combate insano e que só nos faz sofrer. Por isso, senhor presidente, por isso e por tantas outras coisas que me vejo entristecida em ter que dizer isso, mas se a morte de Blazing Skull vai finalizar de vez com essa guerra maldita, meu voto é SIM. A seguir: Repercussões. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Yuusha 0 Postado Abril 10, 2009 Compartilhar Postado Abril 10, 2009 Quando Miss América disse “Mustangs selvagens em Montana”, eu sabia que ela votaria para "sim". Sem dúvidas, a discussão sobre a votação revela um aspecto muito importante para qualquer herói: o peso de uma única vida em detrimento de milhões. Então, o próximo capítulo, Repercussões, deve revelar situações e momentos incrivelmente interessantes para a trama, promentendo ser ainda melhor do que a última postagem. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Sakuragi de Gêmeos 372 Postado Abril 11, 2009 Compartilhar Postado Abril 11, 2009 Bom tio Hiyuuga, demorou e demorou muito pra eu meramente sentar e ler e também para efetivamente terminar de ler, mas consegui Dessa vez não foi preciso ameaças, só alguns jogos psicológicos nada sutis Achei essa fic muitíssimo bem escrita, bem feita. A pesquisa envolvendo a história, os personagens, a ambientação e desenvolvimento são ótimas. Como disseram, instigantes, prendem a leitura. Não achei em momento nenhum cansativo, apesar do tamanho dos textos. Eu achei que conheceria algo dos heróis, mas de fato, me foram quase todos muito obscuros. Apenas Namor, Capitão, o nome Tocha e Blazzing. O reporter do Clarim também, mas muitos fatos e especificidades de todos eles eu desconhecia. As fichas, como sempre, são um alento pra qualquer leitor e inserem-nos nos backgrounds dos personagens de modo que não haja perdas na leitura. Excelente... Sei que é fan do Namor mas nem sua fic me fez gostar dele, por melhor que seja e venha ainda a ser/manter-se . Union Jack por outro lado, mostra-se um misto de Batman com Ajax...ou talvez parcialmente um Supes... Não sei nem o que pensar acerca do próximo capítulo, mas já estou bastante curioso. Também te digo que não vou mais demorar pra ler e comentar, pq essas duas páginas deram trabalho... Até a próxima tio... Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Hiyuuga 285 Postado Abril 11, 2009 Autor Compartilhar Postado Abril 11, 2009 Espírito de 76 http://jjinbeat.com/Cap/StarSpangledSite/WilliamNasland-SpiritOf76.jpg Nome Real: William Nasland. Alias: O Independente. Poderes Conhecidos: Oficialmente, nenhum. Histórico: A família Nasland sempre esteve presente nas batalhas pelos estados unidos, desde o conflito pela independência em 1776. Na época, um ancestral de William Nasland vestiu as cores da recém hasteada bandeira e lutou contra os ingleses, tornando-se folclórico, mas ao mesmo tempo, inspirador para os soldados. Essa herança passou de pai para filho, sempre presentes nos combates que se sucederam como a guerra civil americana e conflitos contra o México por territórios. Quando a primeira guerra eclodiu, o pai de Nasland levou consigo o conceito do herói patriótico e lutou na Europa ao lado da Tríplice Aliança, onde conheceu o primeiro Union Jack. Sem saber, os Nasland acabaram por ser a inspiração para a criação do Capitão América na guerra seguinte. William Nasland é o atual Espírito de 76. Inicialmente combatendo na Europa, onde conheceu e se aliou a Ciclone, Patriota e Miss América; o herói acabou sendo convencido a lutar no pacífico, onde o número de super soldados era muito menor. Em uma missão de espionagem, o Espírito de 76 descobriu a existência do plano de invasão maciça à costa oeste americana. Fugindo com a informação, acabou sucumbindo por conta dos ferimentos após entregá-la para o General Douglas Mc. Arthur, líder dos esforços de guerra no pacífico. História Secreta: Ao ver que era apenas um soldado fantasiado, William Nasland se ofereceu como voluntário ao exercito para testes do novo soro do supersoldado, sem os raios vita. Inicialmente tudo transcorreu sem problemas, mas as alterações fisiológicas e psicológicas começaram a aparecer ainda em suas missões na Europa. Rapidamente retirado de cena no velho continente, foi enviado como arma ao Pacifico, onde toda a sua fúria e descontrole tinham um alvo mais direto: Os Japoneses. Mesmo que, em seus acessos de cólera, Nasland não sabia distinguir nenhum oriental, seja ele japonês, chinês, coreano ou habitantes da Indochina. Em missão, Nasland perdeu o controle definitivamente, atacando batalhões americanos e causando dezenas de mortes. Não houve outra saída a não ser abatê-lo, mas o general Mc Arthur viu nessa situação a oportunidade de ouro de acabar de vez com os amarelos: Enviando um falso relatório sobre a construção de super embarcações de guerra, noticiou que o Espírito de 76 havia morrido ao conseguir os planos, o que calhou perfeitamente para encobrir uma falha do programa do supersoldado. William Nasland não teve filhos. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Draconir 1.779 Postado Abril 11, 2009 Compartilhar Postado Abril 11, 2009 Acabei de ler.Mais uma vez parabéns pelo excelente trabalho Hiyuuga.Você com certeza escreve muito bem.Realmente tem um felling bem Marvel essa história que você fez.Meus parabéns Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Jeu 110 Postado Abril 11, 2009 Compartilhar Postado Abril 11, 2009 Esse foi realmente um capitulo difícil, muito bom, mas difícil, pois ele nos faz pensar: "Puxa, se eu tivesse naquela situação o que eu faria? Eu não permitiria que o meu amigo fosse morto ou seria a favor de sua morte afim de supostamente salvar a vida de milhôes (ou bilhões ) de pessoas?" As divergência entre eles estão muito bem feitas e o Patriota é um verdadeiro canalha, a surra que levou foi bem merecida Então Hiyuuguinha parabéns por esse capitulo, o próximo promete ser bem emocionante então estou ansiosa para lê-lo. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Yuusha 0 Postado Abril 11, 2009 Compartilhar Postado Abril 11, 2009 Apesar de suas semelhanças com a história do Union Jack, o Espírito de 76 também possui certas particularidades, sendo outro personagem curioso. Na verdade, o embuste para o caso de sua morte é bastante interessante, o que lhe atribui grande conotação dentro do pano de fundo da trama. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
El Buga 39 Postado Abril 12, 2009 Compartilhar Postado Abril 12, 2009 (editado) Vamos ver agora como ficarão as divergências com relação à traição que terão de executar para que a bomba possa ser detonada. Eu particularmente votaria não. Editado Abril 12, 2009 por Gemini Saga WL Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Saint Mystic 231 Postado Abril 12, 2009 Compartilhar Postado Abril 12, 2009 O dilema numa situação tão controversa foi uma das melhores partes que gostei até agora neste fic tãi inovador e diferente, uma emoção sem antecedentes e inédito. Boa, meu amigo. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Hiyuuga 285 Postado Abril 13, 2009 Autor Compartilhar Postado Abril 13, 2009 Quando Miss América disse “Mustangs selvagens em Montana”, eu sabia que ela votaria para "sim". Sem dúvidas, a discussão sobre a votação revela um aspecto muito importante para qualquer herói: o peso de uma única vida em detrimento de milhões. Então, o próximo capítulo, Repercussões, deve revelar situações e momentos incrivelmente interessantes para a trama, promentendo ser ainda melhor do que a última postagem. É uma situação complicada. Se Centelha tivesse votado, o resultado teria sido empate... Mas não foi. Miss América, a mais gentil dos Invasores deu o voto de minerva que sentencia Blazing Skull a morte para proteger milhões... Ou apenas para dar cabo de uma guerra através da mentira orquestrada por Douglas McArthur graças a morte do Espírito de 76? É certo? É errado? Milhões de mortes em quatro anos de guerra e a proteção de outros milhões apenas com a morte de UMA pessoa? Vale a pena? Para Miss América valeu. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Hiyuuga 285 Postado Abril 14, 2009 Autor Compartilhar Postado Abril 14, 2009 Acabei de ler.Mais uma vez parabéns pelo excelente trabalho Hiyuuga.Você com certeza escreve muito bem.Realmente tem um felling bem Marvel essa história que você fez.Meus parabéns E olha que ela, a cada dia que releio, se mostra mais e mais incompleta, por conta da quantidade de possibilidades e personagens que poderiam ser usados. Obrigado, Supaidaa... Continue conosco Esse foi realmente um capitulo difícil, muito bom, mas difícil, pois ele nos faz pensar: "Puxa, se eu tivesse naquela situação o que eu faria? Eu não permitiria que o meu amigo fosse morto ou seria a favor de sua morte afim de supostamente salvar a vida de milhôes (ou bilhões ) de pessoas?" As divergência entre eles estão muito bem feitas e o Patriota é um verdadeiro canalha, a surra que levou foi bem merecida Então Hiyuuguinha parabéns por esse capitulo, o próximo promete ser bem emocionante então estou ansiosa para lê-lo. Eu votaria não. Nem é por conta da guerra acabar com a bomba, na verdade, o que acabou foi o conflito no pacífico. Os Invasores deram carta branca para que os Americanos amelhasem um poder impressonante e desleal... Tocha Humana acabou me surpreendendo demais enquanto escrevia. Agora é esperar a repercussão. Beijo, Jeu. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Hiyuuga 285 Postado Abril 14, 2009 Autor Compartilhar Postado Abril 14, 2009 Destruidor. http://i226.photobucket.com/albums/dd13/elbuga/ODestruidor.jpg Nome real: Roger Aubrey Alias: Dinamite. Agente Axis Zero Poderes conhecidos: Força e resistência sobre humana. Invulnerabilidade parcial. Histórico: Aubrey era um advogado, amigo pessoal de Brian Falsworth e um dos mais promissores políticos que a Inglaterra vira nascer naquela época. Dono de uma eloqüência admirável e argumentos contundentes; estava na Alemanha antes da guerra explodir, tentando reforçar laços com um governo que já estava decidido a quebrá-los. Sabendo da ligação de Aubrey com os Falsworth, a cúpula nazista o entregou aos cuidados de Arnin Zola, Joseph Mengele e o Coronel Dietrich, líder dos experimentos eugênicos secretos onde Zola era cientista-chefe, o mesmo projeto que criou o Corvo Vermelho. Durante meses Aubrey foi exposto as mais terríveis experiências e testes possíveis, indo desde radiação concentrada a versões do soro do supersoldado nazista; além de transplantes de certos órgãos que Mengele queria testar o funcionamento em outro corpo não-judeu. Entretanto, o que ninguém contava, era a determinação em viver de Roger Aubrey. Tamanha vontade o fez superar todas as expectativas possíveis e renasceu como um neo-humano Nazista. Corpo reconstruído, alguns órgãos artificiais, o que aumentava exponencialmente sua força e resistência através do controle de adrenalina, além de uma lavagem cerebral bem aplicada, dando o toque final no agente Zero. Codinome: Dinamite. A missão do Agente Zero era invadir Inglaterra e assassinar o rei George VI, além do maior número de agentes especiais da coroa possíveis, entre eles, os Falsworth. A invasão foi bem sucedida e Zero começou sua chacina no prédio do serviço secreto. Mais de trinta agentes morreram em suas mãos, além dos danos estruturais. A chegada do Cavaleiro Negro e Union Jack foi à única coisa que conseguiu deter momentaneamente o agente nazista. Após uma longa batalha, finalmente Aubrey foi contido e levado aos laboratórios. A surpresa da descoberta de sua identidade só revoltou Union Jack, que acabou sendo impedido de ir à Alemanha em busca de uma vingança vazia. Especialistas em psicologia falharam sistematicamente em trazer Aubrey de volta à razão. Parecia que não haveria mais salvação para o amigo de Brian, até que a inteligência militar finalmente descobriu quem apoiou e deu cobertura para a chegada de Zero à Inglaterra. Utilizando “métodos de convencimento não ortodoxos”, o Cavaleiro Negro conseguiu um nome, apenas um, mas que foi suficiente para que os espiões da coroa chegassem até Dietrich. Em posse de um nome e localização, Union Jack invadiu a Alemanha em uma missão suicida, capturando o coronel nazista e fugindo do país através da Dinamarca. Em território britânico, Dietrich não teve opção a não ser cooperar e ajudar a libertar a mente de Aubrey, o que foi muito custoso sem a tecnologia correta que se encontrava em posse de Mengele e Zola, mas depois de longos e extenuantes cinco meses, Dietrich, auxiliado por outros cientistas, finalmente conseguiu. Após contar tudo o que ainda sabia sobre o Reich, Dietrich foi devidamente recompensado por seus esforços, sendo sumariamente decapitado pelo Cavaleiro Negro. Retornando ao lado dos aliados, Roger Aubrey era apenas uma sombra do homem polido, centrado, educado e cerebral que era. Agora, tudo o que ele conseguia pensar era em vingança e destruição. Aquele novo homem era complemente diferente do amigo que Brian conheceu e, desse momento em diante, nasceu o agente britânico da devastação, o horror dos inimigos: O Destruidor. História secreta: Roger Aubrey se tornou o principal agente de infiltração e destruição da coroa. O fato de ser quase invulnerável, não sentir dor e muito mais forte que um homem comum, o transformam no melhor operativo possível para missões de alto risco, virtualmente suicidas. Após seu ingresso no serviço secreto, o Destruidor praticamente esqueceu seu nome civil vivendo única e exclusivamente para as missões, algo que muito preocupa Union Jack, ainda mais sabendo do saldo de prisioneiros e sobreviventes nazistas nas missões delegadas a Aubrey: Zero. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Hiyuuga 285 Postado Abril 17, 2009 Autor Compartilhar Postado Abril 17, 2009 INVASORES RELOAD: PECADOS DE GUERRA Capítulo Quatro: Repercussões. . Silêncio. Um silêncio sepulcral toma a sala na fazenda McDonald em Alamogordo. - Como vocês podem? Como descartam um aliado valoroso que quase morreu diversas vezes por cada um. Tenho vergonha de ter me aliado a vocês. - Namor, por favor... Entenda, são milhões que morrerão se... - Ahhhhhh Humanos desgraçados, desonrados e malditos. - Namor acalme-se – Union Jack tenta inutilmente conter seu colega de equipe. O príncipe submarino voa destruindo os alicerces. Tocha Humana o segue, entrando em combate pleno com o rei dos oceanos no ar. Os dois Invasores trocam golpes enquanto destroem o teto da casamata indo para o céu do deserto. Namor ataca com toda sua fúria, ensandecido de ódio e tristeza por ver nos humanos que confiava, que chamava de amigos, o pior da humanidade. Tocha Humana aumenta seu calor, auxiliado pela parca umidade do deserto e altíssima temperatura, o homem incandescente expande seu campo de chamas derrubando o príncipe submarino que cai no chão do deserto completamente sem forças. - O que... C-como... Estou fraco... - Está mesmo, aberração orelhuda – Patriota segura Namor pelos cabelos, colocando o cano de sua pistola na têmpora do rei dos oceanos – Essa base tinha por fim ser isolada, mas a escolha do deserto foi proposital, pois aqui, você está longe do seu elemento e fica fraquinho, fraquinho. Igual a uma velhinha. E então? Onde está àquela arrogância de realeza agora, hein monstro? Vou varar sua cabeça de água-viva que nem uma melancia. - C-covarde até o fim, hein Patriota? - Pode ser, Namor; mas sou o covarde que vai fazer o que ninguém até hoje conseguiu: dar um fim no “príncipe submarino”. - Vai Nada Patriota – Union Jack. O soldado supremo britânico coloca a sua pistola na cabeça do estandarte Americano, engatilhando-a – Solte o Namor agora. Se quiser acertar as contas com alguém seu verme, vamos resolver isso no braço. Ou não tem coragem de lutar com alguém capaz de se defender? - Vou chutar seu traseiro até Londres, Falsworth. Sempre detestei seu tipinho arrogante, não via à hora de te fazer engolir os próprios dentes. Patriota larga Namor, voltando-se para Union Jack, que guarda as pistolas e se põe em posição. Porém, antes que qualquer golpe fosse desferido, Patriota é levado por uma lufada de vento, aparecendo ao lado do presidente Roosevelt e de Ciclone, quem o havia pegado. - Droga, Bobby. Eu ia ensinar umas coisinhas aquele bebedor de chá... - Ciclone agiu sob ordem minha, Patriota – Responde Roosevelt – Chega disso. Se quiserem ficar serão bem vindos, Invasores. Mas se desejarem partir, que vão agora. - Nem precisava dizer isso, Roosevelt. – Spittfire surge da entrada da casamata junto com Miss América e Centelha – Não íamos ficar junto de vocês nem que Churchill pedisse de joelhos. Só quero ir embora daqui. - Já vai tarde, Spittfire. - Eu sei disso, Jeff. Mas antes de ir, gostaria que você soubesse de uma coisa. = PTUI= Spittfire cospe no rosto de Patriota. A cena surpreende até mesmo o americano que se limita a tirar o cuspe do rosto enquanto resmunga. - Sua... Vagabunda... - Cale a boca, Patriota. Você não vale nada e representa perfeitamente sua nação: É covarde, egoísta e invejosa. Espero nunca mais ver nenhum de vocês. - Jacqueline, eu gostaria de... – Fala Miss América se aproximando timidamente. - Gostaria de nada, Miss América. Como o Patriota, você simboliza perfeitamente seu país, desgraçada. Spittfire voa até a nave Atlante. Union Jack, que estava colocando o exausto Namor em uma câmara com água do mar, vê a cena pela janela. Tocha Humana desce até a Invasora. - Jac, gostaria que você não ficasse com... Um tapa. Um tapa é a única resposta que o homem incandescente tem de Spittfire, que entra na nave atlante. Union Jack aparece na porta. - Adeus, Americanos. Vamos honrar nosso pacto e jamais falaremos disso a ninguém, mas saibam que nunca mais queremos ver nenhum de vocês novamente. Eu, pessoalmente, tenho vergonha do dia que aceitei lutar ao lado de vocês. Adeus. A nave parte no céu quente do deserto. Tocha Humana, com a mão na face estapeada, vai até Centelha, que encara seu mentor nos olhos, com uma tristeza e vergonha que fazem com que o Tocha Humana experimente uma emoção nova: O remorso. - Tommy... – Diz o Homem Flamejante desconcertadamente. Tocha Humana tenta tocar o ombro de Centelha, mas tem sua mão estapeada pelo parceiro, que sequer se digna a encará-lo. Seu olhar é carregado do mais profundo pesar e desilusão. - Tommy... Centelha... Espere. – Insiste. Não há resposta. O jovem não dá atenção àquele que fora seu tutor e amigo. Cada passo que dá em direção à Miss América deixa pegadas de fogo no chão, inflamando-se aos poucos e logo, sobrando apenas o rosto ainda não coberto pelas chamas. Diante da colega a quem tinha como uma mãe, Centelha sente-se como um órfão. - Tommy, por favor... Não me olhe assim. Às vezes temos que fazer coisas que não gostamos querido. Por favor, me entenda... Temos um país e pessoas que contam conosco lembra? Os mustangs? Lágrimas correm do rosto de Miss América, sumariamente ignoradas por Centelha. O jovem invasor, aos poucos, tem seu rosto coberto pelo fogo, mas, sem desvencilhar os seus olhos dos de Miss América, diz: - Mentirosa. Uma explosão de chamas joga a Invasora para longe, forçando-a voar para que não caia, ferindo-se. Centelha alça vôo nos céus, desaparecendo em segundos. - Moleque louco e maricas. Você está bem, Maddie? - Estou, Patriota. Eu... Eu estou sim. Tocha humana baixa a cabeça. Por ser um autômato criado pelo brilhante cientista Phieneas Horton, não tem consciência de todos os sentimentos humanos. Mas hoje, vivenciou um turbilhão deles, agora sendo tomado pela mais pura raiva, o mais intenso ódio. - A culpa... A culpa disso não é nossa... A culpa é deles. DELE!!! – O homem flamejante incendeia-se, partindo como um foguete em direção ao leste. O rastro de chamas obriga os soldados a abrigarem-se. O Tocha Humana desaparece de igual modo a Centelha. - Que bicho mordeu ele? - Não sei Patriota. Mas precisamos decidir quem irá capturar Blazing Skull. Se será você, Ciclone ou Miss América. - Serei eu, senhor presidente. Sou voluntário para pegar o esqueleto ambulante e traze-lo para cá. – Patriota se oferece. Miss América aproxima-se de Ciclone, que finalmente responde ao olhar de sua amada, que pega em sua mão. - Senhor presidente, eu e Miss América queríamos saber se estamos dispensados, senhor. – Ciclone que finalmente diz algo desde que votou. - Bem... Hmmm. Tudo bem, Robert. Você e Madeline estão dispensados. Vão descansar um pouco agora. - Obrigado senhor presidente. – Ciclone e Miss América respondem juntos batendo continência. Em seguida, vão para um dos aviões na pista. - Vai pra onde, Bobby? – Pergunta o Patriota. Ciclone encara o colega, mas antes que possa dizer qualquer coisa, Miss América coloca mão em sua boca e responde por ele: - Vamos pra longe, Patriota. Acho que podemos ter um momento de privacidade, não é? Alem do mais, que você tem que ir para a Alemanha. - É. Tenho mesmo. O avião parte. Patriota, o estandarte americano e o presidente Franklin Delano Roosevelt ficam na pista de pouso, cobertos pela poeira do deserto. - Você parte em quinze minutos, Jeff. Augsburg, Alemanha ocupada pelos aliados. Blazing Skull, o poderoso invasor caminha pela antiga cidade Germânica. Dois dias embrenhado nos sistemas de esgoto da cidade só foram suficientes para saber que a tal arma radioativa nazista nada mais era que um bunker comum onde os alemães estocavam comida e armas. Havia sim um suprimento enorme de provisões e armamentos, mas ele não imagina de onde foi que a inteligência militar pode confundir um depósito com laboratório. “Vai ver que é onde os gourmet chucrutes fazem experiências culinárias”, pensa Blazing. Esta foi sua ultima ronda na cidade. Hoje ele vai embora para Londres encontrar com seus amigos Invasores e se reunirem para um último e definitivo ataque à casamata de Hitler, dando um fim definitivo a guerra. Quando sai do bueiro onde a base se escondia, Blazing Skull vê um par de botas vermelhas diante de si. - Fala, cabeça de fósforo. - Jeff? O que faz aqui ? Pensei que íamos nos encontrar apenas em Londres. Não acredito que você desobedeceu às ordens do Brian e veio na surdina. - Aquele idiota cheio de pompa não manda em mim, Marc. Eu te disse que queria vir, lembra? Que era voluntário para explorar a tal base-laboratório Nazista. Alem do mais, nunca deixaria que meu amigo viesse sozinho para um lugar desses. – Patriota dá a mão a Blazing Skull, ajudando-o a sair do bueiro, sorrindo muito. - Nossa... Obrigado, Jeff. Pena que você perdeu a viagem. Nesse tal laboratório, tudo o que havia eram mantimentos e algumas armas. Radiação? Nada. – Blazing vira-se indo em direção ao jato que trouxe o colega – Que chato você ter vindo a toa, cara. - À toa? Não, cabeça de fósforo... À toa eu não vim. – Patriota alarga sinistramente o sorriso. Berlim. Uma bola de fogo cai sobre a cidade. Totalmente consciente, faz com que os soldados nazistas que ainda se aventuram a patrulhar, escondam-se inteligentemente. Tomando uma forma de um homem, a bola de fogo mostra-se como o Tocha Humana. Mesmo em sua forma incandescente, todos percebem o ódio na face do Invasor, que derrete o chão, entrando pelos subterrâneos da cidade até o bunker de Adolf Hitler. Lá dentro, o Fuher está sentado em sua cama ao lado de Eva Brown, sua esposa. De pé diante deles está Otto, oficial de confiança de Hitler. - - – Diz Otto Günsche, homem de confiança do Führer. Lagrimas nos olhos, voz embargada e batendo continência. - ... Porém, a frase do Fuhrer sequer chega a ser concluída. A porta do Bunker explode por uma imensa rajada de chamas. Entrando lentamente no recinto, passos firmes, um homem feito de fogo, como um demônio do inferno, infestando o local com densas nuvens de fumaça... O Invasor flamejante conhecido como Tocha Humana. - – Murmura Hitler - Was ist das? – Surpreende-se Otto, correndo para perto do Fuhrer e sacando a arma. - - Responde o Tocha Humana com a voz baixa e tomado pelo ódio. - - - Rebate o Tocha aproximando-se. - Stoppen Sie, wo Sie sich befinden, oder ich schießen, Ihre Monster – Grita Otto empunhando sua arma, colocando-a a dois centímetros da testa do Invasor Flamejante. Entretanto, o Tocha Humana faz com que as chamas que recobrem sua cabeça cessem, mostrando toda sua fúria e ódio apenas no olhar. Encarando Günsche nos olhos, salivando de tanta fúria, o guerreiro de fogo desafia: - Shoot, Günsche. Come on, idiot ... Shoot. – Insiste o homem flamejante. - - SHOOT, GÜNSCHE. – Grita o Tocha Humana pressionando a testa contra o cano da arma de Otto. O Nazista titubeia por um segundo, tempo mais do que suficiente para que o Invasor explodir em chamas diante dele, arremessando-o contra a parede, com queimaduras nos antebraços e mãos, tonto, mas ainda vivo. - Argh... Hmmm... – Geme Otto Günsche. Ao ver a cena, Eva Brown corre em direção ao Tocha Humana totalmente desesperada. Mãos para cima, gritando, tropeçando no próprio sapato, tentando inutilmente conter o algoz de chamas. - Neeeeeeeeeeeeeeeein Bitte nicht töten uns. Ich bitteeeeeee. – Grita a companheira de Hitler. Entretanto, seus gritos servem apenas para enfurecer ainda mais o homem Incandescente, que, em um movimento rápido, dispara um turbilhão de chamas na mulher. Os berros de dor e morte de Eva ecoam pelo bunker, mas não atingem o coração do Invasor. Alem do mais, ele sequer tem um. - Evaaaaaaaaaa - Desespera-se Hitler - Bastard Monster, Roboter, ohne Leben, Du hast sie… - Cale a boca, desgraçado. E quantos VOCÊ já matou ou ordenou a morte? Por sua culpa, Blazing vai morrer e eu não posso fazer NADA. Centelha me odeia, Jacqueline me odeia... EU ME ODEIO e a culpa a SUA. Morra, abominação maldita. Semelhante a um anjo da morte flamejante, Tocha Humana lança outro turbilhão de chamas. Dessa vez, em Hitler, que mal tem tempo de vociferar nada, além de um imenso e excruciante grito ao ser abraçado pela morte. O Führer consome-se em chamas diante dos olhos descrentes de Otto Günscher, tremulo, tentando balbuciar qualquer coisa, mas só conseguindo ajoelhar no mais puro sinal de pânico de sua vida. - Verloren gehen, Bastard – Diz o Tocha Humana virando-se para a saída. Em segundos, o que antes foi o líder maior da Alemanha nazista torna-se nada, apenas pedaços putrefatos e incandescentes de carne. Hitler encontrou seu inferno em vida. - - Urra Otto desesperado, batendo no peito e no chão, tentando, inutilmente, segurar algo para arremessar no Tocha Humana. Entretanto, suas mãos queimadas não o permitem. - Faça isso, Herr Günsche – Responde o homem flamejante sem sequer olhar para trás – Eu não quero glória nenhuma. Melhor assim, seu líder covarde sai da vida do mesmo modo que viveu: Covardemente. Auf Wiedersehen, Herr Günsche... Morra lentamente, por favor. O Tocha Humana desaparece nos céus enfumaçados por fuligem de Berlim. Próxima edição: O Fim... Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Saint Mystic 231 Postado Abril 17, 2009 Compartilhar Postado Abril 17, 2009 O melhor capítulo que já li até como o mais emocionante em vários aspectos, tais como a revolta do Toucha Humana em relação às acções genocidas dos nazis, o descontentamento de Namor em relação ao seu amigo humano (ele para mim, ganhou um fã), o nojento e "Judas" do Patriota em sacrificar o seu aliado. A guerra em si tá muito bem caracterizada como também a existência de esteréotipos aos ingleses e americanos, e do Namor as suas injúrias aos hediondos humanos. Tou a gostar cada vez mais. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Hiyuuga 285 Postado Abril 17, 2009 Autor Compartilhar Postado Abril 17, 2009 Blazing Skull. http://i193.photobucket.com/albums/z219/Hiyuuga/BlackBlazingSkull.jpg Nome real: Mark Todd Alias: Nenhum conhecido. Poderes conhecidos: Reator atômico humano. Histórico: Nascido e criado em uma família comum, Mark Todd cresceu como uma criança normal, freqüentou a escola, tinha amigos, irmãos e sonhava com coisas naturais a qualquer criança de sua idade. Até quando completou doze anos. Tudo o que Marc se lembra é de acordar completamente nu em meio a uma imensa desolação. Todo o seu quarteirão fora destruído, as pessoas morreram, incluindo sua família. Os sobreviventes haviam fugido pensando se tratar de um ataque de inimigos. Desesperado, Mark fugiu, tentando encontrar respostas que jamais teria. Para sobreviver, pediu, roubou e matou dezenas de pessoas quando perdia o controle de seus poderes, até que descobriu, por si só, que isso estava ligado ao seu descontrole emocional. Quando sentia raiva ou medo, tudo ao seu redor explodia em chamas. Não chamas comuns, mas sim, labaredas que, no futuro, foram denominadas de “Fogo Atômico”, gerando altas cargas de radioatividade. Todd passou os próximos anos vagando pelo país, pedindo carona e fugindo o máximo que podia. Trabalhava como ajudante, mensageiro, jornaleiro. Tentava viver sem problemas, evitando a todo custo ficar nervoso e perder o controle de seus poderes, sempre com a lembrança as mortes que causou. Ao completar dezesseis anos, conseguiu emprego em uma transportadora. Aprendeu mecânica, que acabou por se transformar em sua profissão. Aos poucos foi criando raízes na cidade de Chicago, onde fez amigos e finalmente se permitiu ter uma vida normal, pelo menos, até um ataque nazista em Gary, cidade próxima de Chicago. Um hibernante surgiu na cidade, exatamente quando Marc e seus amigos faziam uma entrega no local. Tentando fugir, a criatura acabou destruindo o caminhão e matando dezenas de pessoas. Todd, não viu solução a não ser lutar contra o robô, mostrando seus poderes e o destruindo. Entretanto, isso só resultou em mais dor ao jovem, pois, seus amigos o taxaram como monstro e fugiram. Sozinho novamente, a sorte de Marc mudou ao encontrar o Tocha Humana, que foi a Chicago após ter sido avisado do ataque do monstro. O Homem Flamejante deu um novo significado para a vida de Marc Todd, mostrando como usar seus poderes e controla-los por completo através de um traje semelhante ao que usava, encontrado entre os pertences do cientista Phieneas Horton, seu criador. Mark Todd se transformou no Blazing Skull, agindo em Chicago, sua cidade por opção, tornou-se um herói conhecido (na verdade, lenda urbana) até o começo da guerra e sua opção por ir lutar na Europa, novamente incentivado pelo Tocha Humana. Mal sabe ele que seu herói e “amigo” votou a favor de sua morte. História Secreta: A origem de Todd está ligada às cicatrizes da Primeira Guerra. Ele faz parte da geração chronos, humanos alterados por radiação na tentativa de se obter resultados sobre humanos. Não se sabe ao certo quantas crianças foram expostas como ele, mas o projeto não existe mais por conta do elevado numero de óbitos. É possível que Mark seja o único experimento que deu relativamente certo. Mark Todd é perigosamente radioativo. Todas as pessoas com quem manteve contato antes que passasse a usar a roupa de contenção, contraíram doenças decorrentes da radioatividade, assim como seus descendentes. Ciclone. http://jjinbeat.com/Cap/StarSpangledSite/Whizzer.jpg Nome: Robert Frank Alias: Nenhum Poderes conhecidos: Super velocidade. Histórico: Robert Frank era um soldado comum que servia em uma base militar da costa oeste. Suas funções eram as mais simples e corriqueiras possíveis: vigília de portão e rondas pela base. Nada de anormal. Entretanto, sem que soubesse, em um dos laboratórios da instalação, uma variante da formula do supersoldado eugênico estava sendo preparada e testada. Na verdade, essa formula era diferente das demais projetadas pelo programa; sua função era a de acelerar o metabolismo dos soldados e tornar a cura de ferimentos mais rápida. Assim, no front, a quantidade de pacientes seria menor e seu retorno ao combate acabaria sendo muito mais breve. Porem, os nazistas sabiam dessa variante e enviaram um de seus agentes especiais AXIS, o Cruz de Ferro. Especialista em infiltração e explosivos, Cruz de Ferro não teve nenhuma dificuldade em invadir a instalação, plantar bombas de tempo e, por total sadismo, de longe, observar o desespero dos soldados que morriam nas chamas e explosões. Pego completamente de surpresa enquanto cumpria hora de descanso, Robert correu sem rumo tentando fugir do inferno em que a base militar se transformou. Totalmente desesperado, encontrou no meio do tumulto o cientista chefe do projeto, correndo com as amostras do soro em seringas e tubos de bünsen. Eles nem tiveram tempo de falar nada, pois outra explosão os atingiu em cheio, ferindo mortalmente Robert que, sem querer, ficou na frente do cientista, acabando por protegê-lo do impacto. Agonizando no chão, Frank teria morrido em minutos, mas o doutor, em um momento de altruísmo e curiosidade cientifica, mesmo em meio ao inferno, injetou toda uma dose da formula no soldado no corpo do soldado. Todavia, o cientista não chegou a ver o resultado de sua experiência, pois uma viga em chamas caiu sobre ele, o matando e destruindo as amostras do soro que estavam aos seus cuidados. No dia seguinte, Robert acordou a seiscentos quilômetros da base, em pleno deserto, nu e totalmente ileso, sem ferimentos aparentes, apenas uma pequena cicatriz do tamanho de uma unha em seu ventre. Nada demais. Totalmente confuso, Frank rapidamente compreendeu que algo havia mudado em si. Sua velocidade se tornou absurda, conseguia cobrir dezenas de quilômetros em poucos minutos, assim como qualquer ferimento em seu corpo era curado quase que instantaneamente, o que percebeu após furar o dedo em um cacto e ver o pequeno buraco se fechar no mesmo segundo. Retornando ao exercito e relatando o acontecido, Robert foi levado aos cientistas do estado maior, onde todos os testes possíveis e imagináveis foram feitos, descobrindo que a super velocidade era decorrente do soro e do choque químico do ferimento. Como não havia mais nenhum exemplo da formula, Robert Frank era o único espécime. O primeiro super soldado do exercito, cognominado Ciclone. História Secreta. Ciclone agiu durante anos como soldado secreto, atacando, roubando e matando em nome do exercito. O fato de ser super veloz era uma vantagem inquestionável, pois, sem ser visto, ninguém poderia acusar os USA pelos ataques. Ainda nos tempos de agente secreto, conheceu Madeline Joyce, outra super agente como ele, além de Jeffrey Mace, que deveria ter sido o Capitão América se o soro do supersoldado de Erskine não dependesse da radiação vita. Quando os USA entraram na guerra, Ciclone foi alçado a categoria de “heroi” e revelado ao publico, a fim de servir de ícone para a sociedade americana. Frank, em missão secreta e de imenso risco, trouxe uma nova formula do Supersoldado da Alemanha, dos laboratórios de Erskine, enquanto trabalhava no país. Infelizmente, essa mesma formula acabou sendo tirada dele pelos soviéticos, que resultou no Guardião Vermelho. Ciclone a copiou em super velocidade nas mãos, entretanto, a umidade fez que partes desaparecessem. Essa formula acabou sendo usada em William Nasland, o Espírito de 76. Algo preocupante nos poderes de Frank é que eles o estão matando. Cada vez que usa sua supervelocidade, ele envelhece mais rapidamente que um humano comum. Os cabelos totalmente brancos de um homem que mal entrou na casa dos trinta denotam esse envelhecimento. O governo começou a testar drogas para impedir que isso mate seu soldado super veloz, tentando estabilizando seu metabolismo. Além de que, o envolvimento com Miss América, no começo, foi incentivado pelo alto escalão, com a idéia de manter a heroína nas “rédeas” e, quando eles “copularem”, a chance de ter super soldados nascidos dos dois agrada o governo. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Saint Mystic 231 Postado Abril 17, 2009 Compartilhar Postado Abril 17, 2009 A história do Blazing Skull é impressionante e triste, o seu azar na felicidade acompanha a sua desgraça, quanto ao ciclone a sua super velocidade é uma espada de dois gumes. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
El Buga 39 Postado Abril 17, 2009 Compartilhar Postado Abril 17, 2009 Capítulo emocionante, provavelmente o melhor de todos até aqui, e fichas muito interessantes e bem construídas! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Posts Recomendados
Participe da conversa
Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.