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[Ácido Produções Apresenta] Nem tente entender esse angu episódio I: Alraune x Mandrágora


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Bem, quando os episódios de Élixon... Élixão... ah, dane-se!, todos comentaram que a tradução do nome do espectro Queen de Alraune estava errada... eu mesmo comentei que Alraune era um subproduto do mito da Mandrágora, todos ficamos felizes, tocou o tema de vitória de Final Fantasy, beleza.

 

Mas não é tão simples assim. Temos um problema.

 

TIRA O CHAPÉU!

 

Na verdade, Alraune é a palavra alemã pra Mandrágora... mas o que ganhou o mundo com esse nome foi um filme expressionista alemão (uma das maiores influências da melhor banda de pop brasileira dos últimos tempos, Também sou Hype) baseado em um romance que tinha como a base lenda da Mandrágora, sendo, de fato, um subproduto desse mito. Mais especificamente o rolo de que se uma bruxa fizesse sécho com uma Mandrágora, nasceria uma criança desprovida de emoções.

 

Eu sei, uma bruxa fazendo sécho com uma planta. Mas enfim.

 

Obviamente, quando Kurumada (e seus intrépidos assistentes) criaram Queen de Alraune, a idéia era mais a "criança desprovida de sentimentos", já que no romance Alraune de onde o filme foi baseado, era uma garota que nascia fecundada com o sêmen de um enforcado. E Queen, bem, pra muitos só foi confirmado como um homem quando foi dublado por um em Élixã... na parte final de Hades animado.

 

Aí, claro, me vem algo peculiar: os japas, mesmo, se usam Alraune, geralmente trabalham o conceito "menina dentro da flor"... o próprio Queen é um exemplo, Castlevania e Final Fantasy outros. Então tem uma construção cultural forte em cima desse termo mesmo que em alemão SEJA a mesma palavra usada pra planta, e não para a sua prole - e não chega a ser algo tão redundante quanto ter um espectro de BUTTERFLY ao mesmo tempo que haja um de PAPILLON (culturalmente. Semanticamente é outra história). Mas aí eu me lembro de algo: nos capítulos dublados aqui, a Surplice de Queen é de Mandrágora... como é que lidaram com a tradução do espector Fyodor no LC da JBC? Ficou Mandrágora também?

 

Porque se for aparecer o espectro de Alraune em LC, bem... aí quero ver o que Del Greco e cia. vão arrumar *-*

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Tendo em vista que eles não ligam muito será Mandrágora também, ou até um Mandrágora II.

Bem, então resumindo Alraune e Mandrágora são as mesmas coisas ou não? No mangá original o nome deles é descrito igual? Mitologicamente são identicas? Mandrágora e Alraune são a mesma coisa em linguas diferente? Ou Alraune foi uma 'adaptação' da Mandrágora original e que se tornou 'propria' por alguma diferença?

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Tendo em vista que eles não ligam muito será Mandrágora também, ou até um Mandrágora II.

Bem, então resumindo Alraune e Mandrágora são as mesmas coisas ou não? No mangá original o nome deles é descrito igual? Mitologicamente são identicas? Mandrágora e Alraune são a mesma coisa em linguas diferente? Ou Alraune foi uma 'adaptação' da Mandrágora original e que se tornou 'propria' por alguma diferença?

Alraune era a palavra alemã para Mandrágora mesmo... então seria o mesmo mito, mas por conta desse romance e do filme que dizem que teve uma boa repercussão, começaram a usar Alraune como um termo para a 'prole' da Mandrágora. Pelo menos, foi o que eu entendi.

 

A surplice de Queen, no original, era chamada de Alraune; a de Fyodor, Mandrake, Mandrágora em inglês mesmo. No final das contas, na adaptação brasileira, quiseram traduzir do alemão, mas é algo que acho curioso já que mantiveram "Papillon" por exemplo. O pior é que eles resolveram manter "Mandrágora" na dublagem quando LC já tinha apresentado Fyodor, então saber que eles podiam topar com isso eles sabiam...

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Mas o problema não vem só da tradução da JBC, mas desde a composição do personagem Fyodor no manga THE LOST CANVAS. Ele - o 'verdadeiro' Mandragóra - nos é apresentando com uma Sobrepeliz semelhante a de Queen de Alraune (a 'ideia' dos trajes é a mesma). O problema: Teshirogi JÁ havia mostrado o Queen de Alraune ANTES de criar esse Espectro; o mesmo serve para Chesire e Pharaoh, onde ambos 'compartilham' da mesma MaSei. Nesse momento entra Benu e Fênix: ambas são a mesma coisa (só que um é título egípcio para a outra). Contudo, essa confusão não possui nenhuma explicação (ou talvez jamais existirá, como tantas outras). O importante é que esse 'erro' será justificado por muitos, vide que textos não oficiais dizem que Kurumada supervisiona Teshirogi (o mesmo para EpG *-*).

 

Enfim, é um assunto o qual eu acho que foi equivoco total da autora, tanto no caso Mandragóra/Alraune como Chesire/Pharaoh. Benu/Fênix foi mais uma 'homenagem' ao clássico, então dá até pra entender, heheheeh /evil

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Simples: Kurumada usou a 'lenda' e Shiori a planta em si. Até as surplices são bem diferentes em todos os sentidos, uma mais baseada no filme e outra no mito da mandragora, a planta que grita ao ser retirada do solo:

 

http://www.saintseiya-world.com/images/spectres/queen/schedaspe19.jpg

 

http://moonlightdensetsu.files.wordpress.com/2007/12/mandragore.png

 

---

 

E no Brasil Fyodor virou 'de Mandragora' e provavelmente numa futura tradução de anime assim ficará.

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A diferença no original é bem clara. Logo não houveram erros.

 

Realmente Del Greco tá trocando as bolas. Mas tem que ver se a Dubrasil e JBC possuem a mesma 'trupe', não estão em sintonia. No mais, é o que o Mark disse, eles não ligam, e aí onde deveria entrar um 'consultor de SS' que é quem fornece (ou pelo menos deveria) esse tipo de informação, e como no Brasil é cara é o Vilar... ehhh... bem vocês entenderam. /evil

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Como o drustann ja mostrou pelas imagens das Surplices, em SS, Alraune e Mandragora são coisas distintas.

Não se trata de erro.

 

E sobre o comentario do Wan acerca das Maseis:

Tbm nao se trata de erro, uma vez q a Masei do Cheshire é TERRESTRE da Besta, já a do Pharao é CELESTE da Besta; assim como acontece com Kagaho e Giganto, o primeiro é CELESTE da Violencia e o segundo, TERRESTRE da Violencia.

E ainda temos tbm o Gregory de Genbu, a estrela CELESTE do Recuo e, na Encclopedia, vemos q um dos espectros mortos pelo dourados, no Cocytos, é da estrela TERRESTRE do Recuo.

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Como o drustann ja mostrou pelas imagens das Surplices, em SS, Alraune e Mandragora são coisas distintas.

Não se trata de erro.

 

Que são distintos, isso é notório. Contudo, a 'inspiração' é a mesma: o mito da planta-bruxa. O problema? Uma é nomeada pelo título natural de nascimento do Espectro (Alraune é alemão, como o Shin bem explicou, local de nascimento do Queen) e Mandragora é do inglês mesmo. Seria o mesmo que criar um espectro de Borboleta - parafraseando o Shin novamente - mas já existindo o de Papillon.

 

E sobre o comentario do Wan acerca das Maseis:

Tbm nao se trata de erro, uma vez q a Masei do Cheshire é TERRESTRE da Besta, já a do Pharao é CELESTE da Besta; assim como acontece com Kagaho e Giganto, o primeiro é CELESTE da Violencia e o segundo, TERRESTRE da Violencia.

E ainda temos tbm o Gregory de Genbu, a estrela CELESTE do Recuo e, na Encclopedia, vemos q um dos espectros mortos pelo dourados, no Cocytos, é da estrela TERRESTRE do Recuo.

 

O problema é que o mito "Na Borda D'água", de onde o Kurumada-sensei se inspirou pra compor as estrelas malignas, não existe a Estrela Celeste da Besta, só a Terrestre. Contudo, o Kurumada mudou a origem dessa estrela (que originalmente é Terrestre) para Celeste e a deu ao Pharaoh. Não vem a ser o mesmo caso do Gigant e Kagaho, pois as estrelas da Violência existem tanto na ordem Celeste como Terrestre.

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WAN:

 

Quanto ao Mito, realmente existe algumas adaptações em Saint Seiya.

Particularmente, acredito q o intuito é fazer "metade-metade".

54 estrelas terrestres e 54 celestes, e uma designação em comum para esses dois tipos.

Enfim, é um palpite q tenho.

Sem contar q, assim como acontece com a Mitologia, os Mitos q envolvem SS tbm não precisam ser seguidos à risca, cabendo as adaptações desejaveis.

=D

 

Sendo q, no Mito, a divisão não é assim.

Se não me engano, são 72 terrestres e 36 celestes e são poucos os casos de designação em comum para duas Maseis, não é?

=D

Editado por YLdP
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Seria o mesmo que criar um espectro de Borboleta - parafraseando o Shin novamente - mas já existindo o de Papillon.

Semânticamente sim, mas isso é o que eu achei bem curioso na história toda: a 'prole' da mandrágora era mencionada, não tinha nenhum nome anexado, aí depois do romance e do filme parece (pelo menos levando muita coisa do Japão) que pegou que Alraune fica como o nome da prole mesmo, a despeito de ser simplesmente a palavra em alemão. Essa curiosidade que eu tinha como intenção de fazer de tema do tópico.

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Visitante Fabinho

Pode ser que isso ajude a diferenciar as Sobrepelizes dos dois Espectros:

 

Alraune também é o nome da deusa da magia para os antigos germânicos, que se manifesta por meio da mandrágora (como já dito acima, "alraune", em alemão).

 

Alruna ou Alraune (antigo escandinavo "Ölrún", antigo alemão "Ailrun", alemão moderno "Alruna, Alraune") é um nome feminino germânico, do proto-germânico "aliruna", de "ali-" ("estranho", ou, alternativamente, "procriando") e "runa, rune" ("segredo"), portanto seu nome significa "estranho segredo" ou "a que procria em segredo". Na Alemanha, 'Alruna' também era usado como uma forma abreviada de Adelruna, cujo primeiro elemento "athal-" quer dizer "nobre" -- daí, "nobre segredo".

 

Na mitologia germânica, Ailrun é esposa de Agilaz, o arqueiro lendário. No poema Völundarkviða, Öolrun (possivelmente, do antigo escandinavo, "runa de cerveja") é identificada como uma Valquíria, e filha de Kiár de Valland.

 

Alruna de Cham foi uma monja bávara do século 11, protetora da gravidez segundo a Igreja Católica.

 

Outra coisa: o traje de Queen mostra claramente a imagem de uma mulher saindo da planta; já o traje de Fiódor mostra uma planta com aparência humana, produzida pela ação sobre a terra do esperma de enforcados, que ejaculavam ao terem seus pescoços quebrados.

 

Portanto, as duas Sobrepelizes, claro, tratam da mesma lenda da planta-demônio, mas uma se foca na Alraune mitológica alemã e a outra na crença popular da mandrágora como possuidora de aparência humana (masculina ou feminina) e capaz de emitir um grito enlouquecedor quando arrancada da terra, criada pelos alquimistas medievais.

Editado por Fabinho
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Visitante Fabinho

Ah, e Del Greco só faz cometer burrada atrás de burrada. Não sei como é que os detentores dos direitos de CdZ no Brasil ainda o têm como consultor.

 

Crendeuspádi!

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  • 1 mês depois...

 

Portanto, as duas Sobrepelizes, claro, tratam da mesma lenda da planta-demônio, mas uma se foca na Alraune mitológica alemã e a outra na crença popular da mandrágora como possuidora de aparência humana (masculina ou feminina) e capaz de emitir um grito enlouquecedor quando arrancada da terra, criada pelos alquimistas medievais.

 

Concordo plenamente. Sempre tive essa mesma opinião e por isso mesmo, fiquei muito desapontado quando escutei "Queen de Mandrágora" na dublagem brasileira.

 

Agora, é certo que Del Greco sempre comete vários erros, mas nada me tira da cabeça que a idéia da utilização do termo Mandrágora pra nomear a Sobrepeliz do Queen surgiu por influência de Vilarinho... Lembro-me que quando foi noticiado no site da JBC que a dublagem estaria em andamento, o próprio Marcelo Del Greco escreveu "Queen de Alraune" na matéria.

E não esqueçamos que Eduardo Vilarinho já usava a forma errônea do nome do Espectro muito antes da dublagem acontecer, tanto é que na tradução da Enciclopédia Taizen, podemos nos deparar com "Queen de Mandrágora" e todos sabemos que a Conrad pediu "auxilio" do nosso querido "representante" para consertar possíveis erros na tradução e adaptação da obra. Outro exemplo é o própria versão nacional do mangá clássico que, em sua primeira leva, mostrava "Queen de Alraune" e, na edição "corrigida", já apresentava "Queen de Mandrágora".

Enfim... O erro já vinha acontecendo há tempos...

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