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Uma linda jovem de cabelos roxos sem nenhuma lembrança de quem é ou de onde veio...

 

Atacada por estranhos monstros em forma de esqueletos...

 

Um jovem que arrisca sua vida para salvá-la mesmo que seja inpossível...

 

Um bracelete místico...

 

HENSHIN ... Uma palavra ...

 

Um herói...

 

E o destino de todo o mundo em suas mãos...

 

Kamen Rider Juunikyuu

 

Breve!

Editado por Bysshe de Doppelgänger
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  • 3 semanas depois...
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Para a próxima semana teremos todos os Riders. Por hora deixo o fanart finalizado do Kamen Rider Pegasus   http://i804.photobucket.com/albums/yy326/jsensolo/KamenRiderPgasus.jpg

A espera chega ao fim. Eis o primeiro capítulo de minha nova fic. Espero os comentários pra ver se gostaram.   Kamen Rider Juunikyuu Flight #01 – Henshin   Manhã de sábado. Restaurante Graad.

Kamen Rider Juunikyuu Flight #16 – Irmão Urso   O celular de Seiya toca, interrompendo as explicações de Shun.   - Alô! Miho, o que foi que aconteceu?   Seu semblante muda para uma expressão de preocu

A espera chega ao fim.

Eis o primeiro capítulo de minha nova fic.

Espero os comentários pra ver se gostaram.

 

Kamen Rider Juunikyuu

Flight #01 – Henshin

 

Manhã de sábado. Restaurante Graad.

Um dos horários de maior movimento onde são servidos dezenas de clientes. Um casal entra e é recebido por Miho, a jovem e sorridente dona e também atendente do lugar.

 

- Bom dia e sejam bem-vindos. Por favor, se acomodem que já iremos atendê-los.

 

Ela deixa o cardápio com os clientes e se dirige à cozinha.

 

- Tatsumi, você sabe do Seiya? Shunrei e eu não podemos dar conta de tudo sozinhas.

 

Tatsumi aparece no espaço onde se colocam os pedidos e se entregam os pratos.

 

- Não sei senhorita. Como sempre ele está atrasado. Aqui está o pedido da mesa três.

 

Ele deixa o prato e volta à cozinha.

 

- Seiya, por que você é tão irresponsável?

 

Miho não tem muito tempo a perder com seus pensamentos, pois precisa atender aos clientes.

 

Enquanto isso, em outro lugar.

 

- Droga! Droga! Droga! Tô atrasado de novo.

 

Seiya desce as escadas apressado enquanto segura uma fatia de pão com a boca e tenta calçar seu tênis.

 

- Desse jeito a Miho vai me matar...

 

Já no fim da escada Seiya se choca com uma garota que também cai.

 

- Desculpe moça. Eu não te vi.

 

Ele pôs seus olhas nela e por um instante fica estático. A jovem tem longos cabelos em tons de roxo e usa um longo vestido branco.

 

- Desculpa. Tudo bem com você?

 

Ele a ajuda a se levantar e ela apenas acena positivamente com a cabeça.

 

- Que bom. Dei eu ir que to atrasado.

 

Ele salta sobre sua bicicleta e sai em disparada deixando a jovem para trás. Segue como um louco em meio aos pedestres e carros. Em alguns minutos ele finalmente chega ao restaurante.

 

- Desculpem o atraso.

 

Ele rapidamente veste seu avental, pega seu bloco de pedidos, mas, antes que pudesse se dirigir aos clientes tem sua orelha esquerda puxada por Miho.

 

- Seiya, seu irresponsável! Por que você tem sempre que chegar atrasado?

 

- Ai! Ai! Ai! Ai! Ai! Desculpa Miho. Eu fique pensando em uma nova música até tarde ontem e perdi a hora.

 

- Ficar escrevendo músicas que nunca serão tocadas não vai fazer nossos clientes satisfeitos.

 

- Eu sei, mas...

 

- Nada de mas. Preciso que você vá fazer uma entrega.

 

- Está bem. Da aqui.

 

Seiya retira o avental, paga a encomenda e o endereço e sai do restaurante. Na saída novamente quase tromba com a mesma garota de antes.

 

- Ei! Cuidado! É você de novo?

 

A garota nada diz. Seiya fica encarando a jovem por um instante e repara que ela carrega um estranho bracelete nas mãos. Percebe também que os olhos dela, de um azul profundo, parecem meio perdidos.

 

- Olha. Não tenho tempo pra me perder agora.

 

Ele a deixa para trás e parte em sua bicicleta. A jovem atravessa a rua e segue pelo parque. Perto do restaurante, um mendigo caído em meio ao lixo observa a garota. Ele tem os olhos vermelhos como o sangue.

 

Longe dli, em um lugar fora do tempo e do espaço, três figuras envoltas em sombras observam a névoa rubra que lhes mostra aquilo que o mendigo vê.

 

- Será ela a quem procuramos?

 

Uma voz grave e assustadora se faz ouvir.

 

- Ela tem a aparência e porta o bracelete.

 

Pronuncia uma segunda voz, tão assustadora quanto a primeira.

 

- Se for, é com ela que se encontra a chave para libertarmos nosso mestre.

 

E por fim uma terceira voz, mais imponente que as demais.

 

- Devemos agarrá-las antes que ‘eles’ a encontrem. Do contrário tudo estará perdido.

 

- Ela parece estar desorientada.

 

- Neste caso, alguns espectros devem bastar.

 

De volta à rua, o mendigo se levanta e segue para o parque. No caminho derruba uma mulher.

 

- Ei cara, cuidado. Peça desculpas à moça.

 

Um homem que passava segura o mendigo, que quando se vira revela sob o chapéu que usava um rosto esquelético todo negro. Ele se desfaz de suas roupas revelando sua forma sombria. O homem e a mulher correm assustados. Do meio das sombras surgem outras criaturas similares, causando pânico nas pessoas.

 

As criaturas correm em direção da jovem misteriosa que, assustada, cai ao chão, enquanto as criaturas se aproximam.

 

- Deixe ela em paz.

 

A criatura recebe um chute no ombro direito e rola no chão. Se pondo entre a jovem e as criaturas aparece Seiya.

 

- Tudo bem com você?

 

Ela apenas responde com a cabeça. Seiya segura sua mão e a levanta. As criaturas cercam-nos.

 

- Não sei quem ou o que são vocês, mas não vou deixar que machuquem ninguém.

 

Seiya se lança contra as criaturas com socos e chutes que se mostram ineficazes. Ele é facilmente repelido por elas, que lhe atingem várias vezes, fazendo-o rolar no chão, parando aos pés da jovem.

 

- Não vou deixar que a machuquem.

 

Ele se levanta com sangue escorrendo pelo canto da boca, se colocando à frente da jovem, esticando seus braços na tentativa de protegê-la.

 

- Droga! O que eu faço? Eles são muitos. Não dá pra fugir daqui.

 

Subitamente, a jovem senta uma forte dor e cai de joelhos. Seiya se vira para socorrê-la.

 

- Tudo bem?

 

Ela pega Seiya pelo braço esquerdo e coloca em seu pulso o bracelete que carregava.

 

- O que é isso?

 

- ‘Henshin’. É a única palavra que ela diz.

 

- O que você disse? O que você quer dizer com ‘henshin’?

 

Ao dizer a palavra, o bracelete começa a brilhar e este brilho cobre todo o corpo de Seiya e ofusca a visão de dos monstros. Quando este brilho cessa, Seiya está mudado. Seu corpo todo está coberto por uma espécie de armadura.

 

- O que aconteceu comigo?

 

Os monstros se lançam contra eles e Seiya instintivamente atinge-os com socos que os lançam longe.

 

- Nossa! Não sei o que aconteceu, mas agora sinto que posso acabar com vocês.

 

Ele se lança contra os monstros desferindo socos e chutes que os derrubam um a um. Vendo que não podiam vencer, as criaturas desaparecem nas sombras e, com sua partida, o traje também desaparece fazendo Seiya voltar sua atenção para a garota.

 

Perto dali, no topo de um prédio, um homem de longos cabelos negros e feições orientais observava tudo. De seu bolso ele tira um celular.

 

- Eu encontrei.

 

Do outro lado da linha, um homem de cabelos loiros sentado em sua moto parado à beira da estrada, e um homem de cabelos com tons de verdes no saguão de um aeroporto.

Editado por jsensolo
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Cara, que legal.

 

Eu gostei bastante da ambientação, que mais lembra os tokus mais "sérios" ou filmes que utilizam do recurso de caracterização urbana como fez.

 

Gostei muito e estou com muito medo de ver o Kamen Rider Andrômeda :lol:

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  • 3 semanas depois...

Flight #02 – Tabula Rasa

 

Manhã de sábado. Restaurante Graad.

O restaurante está com poucos clientes, apenas duas pessoas. É o período entre o café e o almoço. Além dos clientes há também os funcionários e uma jovem misteriosa que está sentada à mesa olhando contemplativa para a refeição a sua frente sob os olhares curiosos de Seiya e Miho que estão no balcão.

 

- Seiya. O que há com essa garota? Ela fica olhando a comida e come nada!

 

- E eu é que vou saber! Esbarrei nela duas vezes e só porque a salvei não quer dizer que eu a entenda.

 

Seiya usa um tom de deboche com ela.

 

- E como foi que você a salvou? O que aconteceu?

 

Seiya estava sentado invertido na cadeira rebaixa um pouco sua cabeça sobre o encosto.

 

- Isso eu também não entendi. Tentei ajudá-la sem saber o que elam aquelas coisas. Eles me derrubaram e então ela pôs esse bracelete no meu braço e daí as coisas aconteceram.

 

Seiya olha pra seu braço esquerdo onde está o bracelete e se recorda do que aconteceu.

 

- Eu disse uma palavra e tipo, me transformei em alguma coisa e então senti que podia enfrentar aquelas coisas. Quando eles sumiram, voltei ao normal e tudo no que pensei foi em trazê-la para cá.

 

Miho dá um cascudo em Seiya que cai da cadeira e coloca as mãos á cabeça sentido muita dor.

 

- Ai! Por que isso agora?

 

- Seu idiota! Ela é atacada por monstro e você a trás pra cá? E se eles aparecerem de novo?

 

Seiya cruza as pernas e fica pensativo.

 

- Eu a protejo novamente. E você também Miho.

 

Seiya sorri fazendo um sinal de vitória com a mão direita. Miho sorri.

 

- É um bobo mesmo.

 

Os dois voltam suas atenções novamente para a garota que está completamente coberta pela comida. Cabelos, roupas, rosto. Tudo completamente coberto de comida.

 

- Ah! O que você fez? Não sabe que isso era para comer?

 

Seiya se levanta e pega uma toalha para limpá-la.

 

- Ela parece estar com amnésia Seiya. Só isso explicar ela não saber como comer.

 

Miho fica contemplativa.

 

- Não é amnésia senhorita. Ela lembra mais uma ‘tabula rasa’.

 

Tatsumi, o cozinheiro, entra na conversa.

 

- O que é ‘tabula rasa’ Tatsumi?

 

- Tabula rasa é uma teoria que fundamenta o empirismo e foi desenvolvida pelo filósofo inglês John Locke em 1690.

 

Miho e Seiya ficam com cara de ‘ponto de interrogação’.

 

- Isso ainda não explica nada Tatsumi.

 

Tatsumi continua.

 

- Para Locke, todas as pessoas ao nascer o fazem sem saber de absolutamente nada, sem impressões nenhumas, sem conhecimento algum. Então todo o processo do conhecer, do saber e do agir é aprendido pela experiência, pela tentativa e erro.

 

Ambos continuam com cara de ‘ponto de interrogação’.

 

- Concluindo...

 

Miho espera pela conclusão de Tatsumi.

 

- Todo ser humano nasce como uma folha em branco.

 

Seiya cruza os braços fazendo sinal com sua cabeça de ter entendi a explicação de Tatsumi.

 

- Então ela deve ter nascido já adulta e sua mãe morreu no parto e não teve tempo de lhe ensinar nada e por isso ela não consegue comer.

 

Seiya faz cara de esperto enquanto Miho e Tatsumi se olham e tentam imaginar a situação.

 

- Seu idiota!

 

Seiya se assusta com a reação de Miho.

 

- É lógico que não foi isso. Ela deve ter sofrido algum tipo de trauma muito grande. Tão grande que foi capaz de fazê-la esquecer tudo. Tudo mesmo.

 

Seiya faz cara de esperto novamente e continua sentado no chão de braços e pernas cruzadas.

- É. Isso faz sentido. Mas não explica uma coisa.

 

- O que Seiya?

 

- Onde o Tatsumi aprendeu tudo isso?

 

- Eu não fico 24 horas por dia nesta cozinha.

 

Miho e Seiya ficam com cara de ‘ponto de interrogação’ mais uma vez.

 

- Eu estudo tá bom. Leio livros a noite.

 

Tatsumi retorna para a cozinha.

 

- Mas isso não explica o que aqueles monstros queriam com ela e por que eu me transformei ao por este bracelete.

 

- Bem, uma coisa de cada vez Seiya. Primeiro vou ajudá-la a se lavar e depois vamos levá-la a um médico.

 

Miho leva a garota consigo para a parte de cima do restaurante onde fica sua casa. Seiya fica tomando conta do restaurante.

 

Algum tempo depois um homem de longos cabelos negros e feições orientais entra no restaurante se senta numa das mesas, pega o cardápio e faz seu pedido.

 

- Um chá com bolinhos, por favor.

 

Seiya leva o pedido.

 

- Aqui está seu pedido.

 

O homem pega a chícara. Quando Seiya se vira para voltar ao balcão percebe que o homem tem um bracelete parecido com o que a jovem pôs em seu braço.

 

O homem toma seu chá e come os bolinhos. Durante todo o tempo não diz uma só palavra, mas Seiya não consegue tirar os olhos dele.

 

Após terminar, deixa algumas notas sobre a mesa e se retira. Na porta acaba esbarrando com Shunrei que cai.

 

- Ai!

 

Ele estende sua mão para ajudá-la a se levantar.

 

- Você está bem?

 

- Sim estou.

Shunrei lhe dá a mão para levantar e só então vê o rosto do homem. A face dela fica rosada.

 

- Você trabalha aqui?

 

Ela fica um pouco tímida.

 

- Sim.

 

- Hum! Acho que agora terei mais um motivo para vir até aqui.

 

Ele parte lhe dando as costas a acenando. Seiya surge á porta.

 

- Tudo bem Shunrei?

 

- Sim.

 

- Você viu para onde foi aquele cara estranho?

 

- Você diz o homem de cabelos negros? Ele foi naquela direção.

 

Ela aponta em direção ao rio. Seiya vai atrás dele. Chegando ali, Seiya o vê observando a paisagem.

 

- Você demorou.

 

O homem se dirige a Seiya, ficando de frente para ele a alguns metros de distância.

 

- Quem é você? Por que também tem esse bracelete?

 

- Quem sou eu não lhe interessa.

 

- O que?

 

- A verdadeira questão é, por que você tem esse bracelete? Ele não lhe pertence.

 

- Como você sabe disso?

 

- Me entregue-o agora e prometo não machucá-lo... muito.

 

- Como?!

 

- HENSHIN!

 

O home se transforma e seu corpo é coberto por uma armadura em tons de verde e roxo com o símbolo de um dragão na cintura.

Editado por jsensolo
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Nossa, como eu odeio o Seiya... Até mesmo em fic ele é chato :lol:

 

Gostei muito, Jsen. De verdade.

 

Agora é aguardar e ver o Kamen Rider Ryuu SURRAR o Masked Rider Pangaré /evil

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Nossa, como eu odeio o Seiya... Até mesmo em fic ele é chato :lol:

 

Gostei muito, Jsen. De verdade.

 

Agora é aguardar e ver o Kamen Rider Ryuu SURRAR o Masked Rider Pangaré /evil

 

Poxa, coitado do Seiya. Parace que niguém gosta dele. Mas você verá que estou tentando fazer dele um personagem um pouco mais descontraido nesta fic. E, ao contrário do que você deseja Hiyuuga, ele vai apanhar de leve do Kamen Rider Dragon.

 

Agora não perca, em breve, a estréia dos Kamen Rider Andromeda, Caméléon e Unicórnio. Você e todo mundo vão adorar.

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Kamen Rider Camaleão e Unicórnio, salvo engano, já existem... Mas não DESSE modo :rox!:

 

Manda ver, Jsen. /rock

 

Sobre sua dúvida, eis o resultado de minha pesquisa.

 

Kamen Rider Verde - presente na série Kamen Rider Ryuki (Kamen Rider - o Cavaleiro Dragão no Ocidente)

 

Unicórnio não existe nenhum Rider com este animal como símbolo.

 

Você irá adorar quando aparecerem.

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Flight #03 – Amigo ou Inimigo

 

Restaurante Graad. Sobreloja, a casa de Miho.

Miho leva a garota misteriosa para o banheiro para que se lave.

 

- Olha. Tire essas roupas sujas e deixe aqui neste cesto. Eu já volto.

 

Enquanto a garota despia-se, Miho sai e volta trazendo toalhas limpas. Ela não parecia encabulada ao se mostra nua para outra pessoa.

 

- Entre aqui nesta banheira.

 

A garota entrou na banheira e sentou. Miho ligou a água e ajudou-a a se lavar, lavando seus cabelos com shampoo. Enquanto faz isso, aproveita para conversar um pouco.

 

- Sabe, o Seiya às vezes é meio imaturo, na verdade quase sempre, mas tem bom coração e sempre está disposto a ajudar os outros. Essa atitude dele às vezes mete ele em encrencas também.

 

Ela respira profundamente enquanto olha em direção ao rio.

 

- Espero que esta não seja uma dessas vezes.

 

Ás margens do rio que cruza a cidade, Seiya está frente a frente com o misterioso homem que a pouco esteve no restaurante.

 

- Você demorou.

 

O homem se dirige a Seiya, ficando de frente para ele a alguns metros de distância.

 

- Quem é você? Por que também tem esse bracelete?

 

- Quem sou eu não lhe interessa.

 

- O que?

 

- A verdadeira questão é, por que você tem esse bracelete? Ele não lhe pertence.

 

- Como você sabe disso?

 

- Me entregue-o agora e prometo não machucá-lo... muito.

 

- Como?!

 

- HENSHIN!

 

O homem se transforma e seu corpo é coberto por uma armadura em tons de verde e roxo com o símbolo de um dragão na cintura.

 

- Esta é sua última chance garoto.

 

- Não é não - HENSHIN!

 

Seiya também se transforma, tendo novamente seu corpo protegido pela armadura vermelha e branca. Ele assume posição de combate e se prepara para lutar.

 

- Huh! Se transformar você sabe, mas isso não basta.

 

Ele então parte para cima de Seiya e ambos começam a trocar golpes, porém com desvantagem para Seiya, que mais é atingido pelos golpes de seu adversário do que consegue atingir. Mais um golpe e Seiya cai ao chão, rolando pelo barranco e ficando caído perto da água.

 

- E então, vai me devolver o bracelete ou terei de bater mais forte em você?

 

Longe dali, em um lugar fora do tempo e do espaço, três figuras envoltas em sombras observam a névoa rubra que lhes mostra o que está acontecendo.

 

- Um dos guardiões apareceu. Devemos ser rápidos.

 

- Este guardião não confia no ‘novo’ Pegasus. Devemos aproveitar este momento e eliminar a ambos.

 

- Sim. Pegasus desconhece a extensão de seu poder e será fácil eliminá-lo.

 

- Quem enviará para tal missão, Rhadamanthys, o Wyvern?

 

As outras duas das figuras sombrias se voltam para Rhadamanthys.

 

- Já enviei alguém meus irmãos. Raimi, o Worm, e alguns soldados esqueletos.

 

- Worm? Aquele verme imprestável? Ele não será capaz de derrotá-los.

 

- Talvez não os dois, mas se eliminar apenas o Pegasus já terá servido ao nosso propósito.

 

- Veremos.

 

Os três voltam novamente sua atenção para névoa rubra.

 

- Vamos garoto. Você está lidando com algo que não entende.

 

- E porque você não tenta me explicar?

 

- Até agora fui legal com você e não bati com tanta força, mas você não me deixa muita opção. Não posso deixar que um inapto como você ponha tudo a perder.

O dragão se preparava para atacar Seiya quando, das sombras surgiram diversos espectros tendo a sua frente Raimi.

 

- Hya! Hya! Hya! Se tivessem me falado que estavam lutando eu teria esperado, mas já que me avisaram nada, vou ter que acabar com os dois. Ataquem!

 

Os espectros avançam contra ambos, deixando Raimi para trás. A figura grotesca, com dezenas de tentáculos saltando pelo corpo apenas observa.

 

- Por que será que ninguém nunca me diz nada direito?

 

- Será que é porque você não passa de um verme?

 

- O que?

 

A indiferença de Shiryu, que luta contra os espectros, tira Raimi do sério.

 

- Hya! Hya! Hya! E não é que é verdade mesmo. Mas este verme está preste a devorar um dragão. Mas antes vou acabar com este garoto.

 

Raimi volta suas atenções para Seiya que luta contra mais espectros.

 

- Hya! Hya! Hya! Tem muitos soldados aqui. Assim eles vão me atrapalhar – WORM´S BIND!

 

Raimi lança centenas de tentáculos que atingem Seiya e os espectros, causando uma grande explosão.

 

- Hya! Hya! Hya! Melhor assim. Agora vamos ao dragão.

 

- Você ainda não terminou comigo.

 

Seiya surge saltando em meio à fumaça e chamas e atinge Raimi com um chute, fazendo recuar alguns passos para trás, para a surpresa dele e de Shiryu.

 

- Você destruiu seus próprios soldados. Como pode?

 

- - Hya! Hya! Hya! Eles eram apenas soldados. Existe muito mais de onde estes vieram.

 

- Ora seu...

 

Seiya parte para cima de Raimi.

 

- Huh!

 

Shiryu se distrai observando Seiya e Raimi e um espectro ao atinge.

 

- Espectros vocês estão me atrapalhando – RIDER ATTACK – DRAGON´S RAGE.

 

Shiryu concentra um grande poder em seu punho direito e dispara seu ataque contra os espectros, que são vaporizados pela poderosa onda de choque gerada.

 

- Que ataque foi aquele? Será que eu...

 

- Hya! Hya! Hya! Não me ignore garoto.

 

A distração de Seiya permite que Raimi o atinja e caia na água. Ele se levanta cambaleante.

 

- Não custa tentar – RIDER ATTACK.

 

Seiya concentra um grande poder em seu punho direito e salta contra Raimi, disparando uma centena de ataques que o atingem e deixam várias marcas no chão. Seiya pousa no barranco acima de Raimi.

 

- Hya! Hya! Hya! Não era isso que esperava.

 

Raimi cai e explode.

 

- Interessante! Garoto você parece ter mais potencial do que eu pensava. Por hora vou deixá-lo em paz e ver como você se sai.

 

- Espere onde pensa que vai? Nós ainda não terminamos.

 

- Por hora acabamos sim. Te vejo por ai. E, a propósito, aquele ataque se chama METEOR TEMPEST.

 

E então ele some deixando Seiya para trás com mais dúvidas.

 

Longe dali, em um lugar fora do tempo e do espaço, as três figuras envoltas em sombras observam a névoa rubra que lhes mostra o que está acontecendo.

 

- Então, Rhadamanthys, Raimi falhou.

 

- E você tinha alguma expectativa contrária, Minos, o Griffin?

 

- Então você já esperava por isso?

 

- Sim. Assim como seu antecessor, este novo Pegasus correspondeu às minhas expectativas. Há! Há! Há! Há! Há!

 

A gargalhada de Rhadamanthys preenche todo o ambiente.

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Este está mais próximo de CDZ como um todo, até o golpe do Raimi tem o mesmo nome. No geral está muito bom, você realmente sabe entreter e prender o leitor com seu texto.

Assim como na fic dos SaintRangers, estou a partir de agora acompanhando oficialmente esta nova versão do universo CDZístico by jsensolo.

Abração. 0/
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Este está mais próximo de CDZ como um todo, até o golpe do Raimi tem o mesmo nome. No geral está muito bom, você realmente sabe entreter e prender o leitor com seu texto.

 

Assim como na fic dos SaintRangers, estou a partir de agora acompanhando oficialmente esta nova versão do universo CDZístico by jsensolo.

 

Abração. 0/

 

Seja bem-vindo aki tb GSWL.

Você como todos os outros leitores irão perceber que existem muitos segredos tanto nesta fic qto em Saintranger. É só ler atentamente que irão perceber as pequenas dicas.

 

O mesmo vale paras "Crônicas" de minha outra fic.

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Nego, que invejinha /evil

 

Me imaginei escrevendo as cenas e tendo ideias mil enquanto lia. Sensacional. melhor que "Cavaleiro Dragão".

 

Mandou MUITO BEM, Jsen.

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Nego, que invejinha /evil

 

Me imaginei escrevendo as cenas e tendo ideias mil enquanto lia. Sensacional. melhor que "Cavaleiro Dragão".

 

Mandou MUITO BEM, Jsen.

 

Cara, assim eu fico encabulado. Mas, falando sério, qualquer coisa é melhor "Cavaleiro Dragão".

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Flight #04 – Indecisão

 

Restaurante Graad.

O sol começa lentamente a se aproximar do horizonte e a noite se aproxima. Não há sinal de Seiya e isso deixa Miho profundamente irritada.

 

- Shunrei. O Seiya já está vindo?

 

- Ainda não Miho.

 

Parada á porta do restaurante, Shunrei tem que, além de receber os fregueses, ver se Seiya está vindo. O que não é uma tarefa fácil, pois Miho pergunta isso a cada minuto.

 

- Shunrei.

 

- Ainda não Miho.

 

- Esse Seiya. Tenho certeza que aproveito o pretexto de ir atrás daquele homem pra dar um cano no trabalho. É um irresponsável mesmo.

 

Longe dali, sentado à beira do rio, Seiya observa o sol se pondo lentamente no horizonte. Ele passou a tarde toda pensando.

 

- Droga. Por que isso tinha que acontecer justo comigo? Por que eu? Por que não consigo tirar essa porcaria?

 

Depois da luta contra o Kamen Rider Dragon e com os espectros ele passou a tarde toda tentando tirar o bracelete.

 

- Lutar com monstros não é pra mim.

 

Ele se deita na grama.

 

- Vou achar aquele cara de novo e vou mandar ele tirar esse treco do meu braço e entregar a garota pra ele. Depois que se vire.

 

Ele respira profundamente e se espreguiça. Não percebe, mas alguém se senta próximo a ele.

 

- É tão fácil fazer isso, não? Desistir e abandonar tudo quando a situação fica difícil.

 

Seiya se assusta e levanta. Ao seu lado está uma mulher com cabelos curtos castanhos trajando uma roupa social.

 

- Quem é você? Estava ouvindo o que eu disse?

 

- Desculpe. Não foi minha intenção. Mas você falava tão alto que qualquer um poderia ouvir.

 

- É. Tem razão.

 

Seiya se senta novamente.

 

- Mas me diga. O que é isso que você deseja abandonar? É algo tão penoso assim?

 

- É complicado dizer. Eu me meti em algo muito grande. Um cara me disse para não me envolver.

 

- E você tem dúvidas se deve ou não se envolver?

 

- A princípio eu queira saber o que estava acontecendo, mas depois de pensar a tarde toda, cheguei à conclusão de que não devo me envolver. O problema não é meu mesmo.

 

- Entendo. Você se meteu no problema que outros tentam resolver e, por que não se acha capaz de resolvê-lo, quer desistir.

 

- Ei. Quem disse que não sou capaz?

 

- Você mesmo. Se você acredita que o problema seja dos outros e não seu então você está se mostrando incapaz de resolvê-lo.

 

Seiya fica um momento em silêncio enquanto pensa no que a mulher disse.

 

- Este bracelete que você possui tem uma história envolta em mistérios e que deve ser solucionada.

 

- Como sabe disse?

 

- Digamos que eu saiba de muitas coisas. Este bracelete, por exemplo. Você quer devolvê-lo, mas isso não será possível. Uma vez colocado no braço de alguém ele só sai com a morte da pessoa.

 

Seiya faz uma expressão de susto e ao mesmo tempo de surpresa.

 

- O que? Quer dizer que...

 

- Sim. Aquele homem teria morto você para tirar o bracelete.

 

- E por que não fez isso?

 

- Acho que, no fundo, gostou de você. Ele é assim mesmo. Se encontrar alguém com potencial, que vale a pena ser observado, ele faz isso.

 

- Você o conhece? Sabe onde ele está?

 

- Sim e não. Ele vai aonde acha que deve ir.

 

- Huh! E o que mais você pode-me dizer desse bracelete?

 

- Isso você terá que descobrir.

 

- Como?

 

- A morte de seu antigo usuário está envolta em mistério. Não sabemos como isso ocorreu. Você terá que descobrir isso.

 

- Como assim ‘nós’? Por que eu?

 

- Você descobrirá com o tempo. O bracelete é seu agora e só sairá quando você morrer. Mas ele também trás algo de especial consigo. As lembranças de seu usuário.

 

- Como?

 

- É difícil dizer como isso ocorre, mas ele lhe mostrará, quando necessário, flashes de memória do usuário anterior. Flashes que só você verá. Nestes flashes estão as respostas que você deve encontrar.

 

A mulher se levanta e vai embora.

 

- Ei. Espera ai.

 

Seiya se levanta para ir atrás dela.

 

- Mais uma coisa.

 

Seiya para.

 

- Você pode achar que não, mas agora está envolvido nessa guerra e ajudar aquela garota é o primeiro passo para começar a entender tudo.

 

A mulher desaparece em meio às sombras sob uma ponte. Deixando Seiya para trás com mais dúvidas. Ele então vai embora de volta ao restaurante, observado por alguém sobre a ponte.

 

- Por que fez isso Nike? Por que lhe dizer tantas coisas?

 

Debruçado sobre o parapeito da ponte o homem que horas antes lutou com Seiya observava tudo.

 

- Shiryu, há quanto tempo.

 

- Por que fez isso? Pode me dizer?

 

- Pelo mesmo motivo que você não o matou. Precisamos dele.

 

Nike se encosta-se ao parapeito de costas e acende um cigarro.

- Eu sei. Se eu o matasse demoraria muito tempo para achar outro usuário apto.

 

- Sim. E tempo é algo que não temos.

 

- E quanto à garota? Você acha que é ela?

 

- Isso na sei. A aparência física indica que sim, mas não tem como termos certeza. Não enquanto ela estiver com amnésia.

 

- E enquanto isso devemos ficar vigiando e, se necessário ajudar. Afinal ele ainda não sabe de tudo o que é capaz.

 

- E os outros?

 

- Já devem estar a caminho.

 

Longe dali, um avião pousa e entre seus passageiros está um homem de cabelos em tons de verde.

 

Em outro lugar, um homem loiro retira um refrigerante de uma máquina.

 

- Odeio bebidas quentes.

 

A lata se congela instantaneamente na mão do homem que bebe um gole.

 

- Bem melhor.

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Rider Cygnus e Rider Andromeda a caminho! /rock

A lição de moral que Niké deu em Seiya foi magistral.

Muito bom, Jsen.
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Rider Cygnus e Rider Andromeda a caminho! /rock

 

A lição de moral que Niké deu em Seiya foi magistral.

 

Muito bom, Jsen.

 

Não são só eles que estão a caminho. Prepare-se para a chegada de 10 Riders de um total de 12, contando com Seiya e Shiryu.

 

- Cygnus

- Andrômeda

- Unicornio

- Chameleon

- Urso

- Lobo

- Hidra

- Águia

- Fenix

- Lionet

 

Todos iram adorar o que estou preparando para Andromeda, Chameleon e Unicornio. É só esperar.

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Que interessante saber que este fic está em volta um mistério tão bem elaborado e não simplista, vou continuar a ler.

 

Saint Mystic, você descobrira que, não só esta fic tem seus mistérios com também dos Saintranger. É so aguardar.

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Flight #05 – Sonhos de uma Noite de Verão

 

Alguns dias se passaram após os eventos recentes em que Seiya se envolveu.

 

Hospital Geral de Tóquio.

Seiya e Miho aguardam numa saleta enquanto a jovem misteriosa passa por exames de tomografia computadorizada.

 

- Seiya, você tem estado muito calado nestes últimos dias.

 

Ele nada responde, permanecendo pensativo, com os braços apoiados sobre as pernas e o corpo reclinado para frente.

 

- Seiya! Eu estou falando com você. Não está me ouvindo?

 

- Huh? Desculpe Miho. Eu estava pensando em tudo que vem acontecendo nestes dias e nem prestei atenção no que você estava falando. Você acha que estes exames vão ajudar?

 

- Claro que vão. O doutor Shion é um grande neurologista, além de ser grande amigo de meu pai. Se alguém pode descobrir o que a Saori tem é ele.

 

Seiya faz cara de ponto de interrogação.

 

- Saori? Quem é Saori?

 

- Seu burro! É a garota que nós trouxemos. Quem mais seria?

 

- Não sei. Uma amiga sua?

 

- Você é muito desligado mesmo. Como poderia ser outra pessoa se ela veio conosco.

 

- Entendi. Mas por que Saori?

 

- Ora, ela precisava de um nome, não é mesmo? E, além do mais, Saori era o nome de uma boneca que eu tive.

 

Seiya imagina Miho pequena brincando de boneca e a mesma coisa com ela adulta.

 

- Você não está muito grande para brincar de boneca?

 

Miho soca a cara de Seiya que cai da cadeira.

 

- Isso doeu.

 

- Seu idiota.

 

- Com licença.

A discussão é interrompida pela chegada de uma enfermeira.

 

- Vocês são os acompanhantes da paciente do doutor Shion? Ele os está chamando.

 

Os dois acompanham a enfermeira.

 

Longe dali, uma discussão está em curso.

 

- Não devemos perder tempo nos atendo apenas a busca por ‘ela’.

 

- Devemos também buscar formas de trazer nossos Deuses de volta a vida.

 

Radamanthys, Minos e Aiacos olham em direção ao fundo da caverna onde estão duas estátuas, uma em cada lado de um trono.

 

- Mestre Hypnos. Mestre Thanatos! Devemos trazê-los de volta antes de trazer nosso mestre Hades.

 

- É isso que também deseja a Senhora Pandora.

 

Os três se ajoelham perante o trono. Pandora permanece em silêncio. Aiacos se levanta.

 

- Para trazê-los de volta precisamos de grande quantidade de força vital e sei exatamente quem iremos usar. Merlin! Lilith!

 

Entre as sombras surgem dois espectros.

 

- Vão e coletem toda a força vital dos humanos.

 

Paris. França.

Duas jovens camareiras tomam o elevador rumo à luxuosa cobertura do hotel. As portas se abrem revelando toda a riqueza do lugar, mobiliado com os mais finos e caros móveis e objetos de decoração. Portas de vidro dão acesso ao jardim-terraço e uma piscina aquecida.

 

- Com licença! Somos do serviço de quarto.

 

- Um momento.

 

A voz feminina vem do quarto. Dali surge uma jovem de longos cabelos loiros vestindo apenas um robe de seda inteiramente aberto na frente. As duas camareiras ficam encabuladas, mas permanecem em silêncio.

 

A mulher se aproxima das duas e passa suas mãos pelo queixo das duas.

 

- Acho que vocês duas podem me proporcionar um serviço de quarto digno.

 

A porta do elevador se fecha.

 

Hospital Geral de Tóquio.

Seiya e Miho se sentam em frente à mesa do doutor Shion que entra na sala trazendo com ele Saori e o resultado de suas tomografias.

 

- Vejam estas chapas.

 

Ele exibe para eles num painel sobre a luz algumas tomografias.

 

- Estas tomografias mais a esquerda mostram o funcionamento de um cérebro de uma pessoa normal, como eu e vocês. As do centro de uma pessoa com amnésia.

 

Miho interrompe a explicação.

 

- Que é o caso da Saori.

 

- Não. As tomografias da esquerda são a de sua amiga. Percebem a diferença entre elas?

 

- Sim. Elas são muito diferentes entre sim.

 

- Exato. Eu ainda preciso examinar cuidadosamente todos os resultados para dar um parecer definitivo. A única coisa que posso lhes dizer é que sua amiga não sofre de amnésia.

 

- Quanto tempo deve demorar em o senhor determinar o que ela tem doutor Shion?

 

- Talvez em duas semanas eu tenha os resultados. Até lá vocês devem aguardar.

 

Naquele mesmo dia, tarde da noite, duas figuras sinistras aparecem sobre um edifício. A da direita possui um misto de formas de morcego e femininas, Lilith, a Succubus. A figura da esquerda possui um misto de formas de morcego e masculinas, Merlin, o Incubus.

 

- O mundo humano mudou tanto desde a última vez em que saímos não é mesmo meu irmão?

 

- Sim. Mais de quinhentos anos que só serviram para tornar a minha fome ainda maior.

 

Em sua mão esquerda Merlin possui uma esfera rubra que brilha intensamente, a qual ele começava a drena suas energias quando foi interrompido por Lilith.

 

- Paciência irmão. Primeiro devemos trazer os mestres de volta e depois saciaremos nossa fome.

 

Em volta deles surgem feixes de luz rubra provenientes de vários pontos da cidade, de onde são ouvidos diversos gritos de terror.

 

- Esse som, esta energia vital. São tão deliciosos.

 

Lilith para entrar em êxtase enquanto ouve os gritos e tem seu corpo envolto pelos feixes de luz. Em sua mão direita as luzes tomam a forma de uma borboleta.

 

- Vão minhas queridas fadas. Levem esta deliciosa energia para nossos mestres.

 

Em volta de ambos surgem diversas fadas, formadas pelo que antes eram feixes de luz, e que voam para longe, chegando à caverna onde se ligam às duas estátuas que começam a brilhar em luzes rubras.

 

- Excelente. Tragam mais energia para ressuscitar nossos mestres, pequena fadas do Submundo.

 

Na manhã seguinte os jornais dão a notícia de pessoas que contraíram uma infecção misteriosa que lhes deixou debilitados fisicamente. O repórter relata que as vítimas começaram a se sentir mal após terem sonhos muito prazerosos.

 

- Isso é muito estranho, não é mesmo Seiya?

 

- É mesmo. Será que tem algo a ver com aqueles monstros de antes?

 

- Por que você não vai investigar?

 

- Boa idéia. Assim eu fico fora daqui um pouco.

 

- Seiya. Se for para você sair apenas para dar um cano no trabalho, então você fica e eu vou.

 

- Ta bom Miho. Eu vou até o hospital conversar com algumas das vítimas.

 

Seiya deixa o restaurante e corre para o hospital. Na praça em frente ao restaurante Shiryu, acompanhado por um homem de cabelos loiros, o observa a distância.

 

- Você vai atrás dele Hyoga?

 

- Sim. Quero ver se ele realmente pode ter alguma utilidade como você e Nike acreditam.

 

Paris. França.

A bela jovem caminha com seu corpo nu até a porta de vidro que leva ao jardim-terraço e fica admirando o nascer do sol. Ela permanece assim até ser abraçada por trás por quatro braços e então se vira.

 

- Seus serviços foram muito apreciados. De hoje em diante vocês pertencem a mim.

 

Ela beija levemente os lábios das duas camareiras que, após isso, se vestem e deixam a cobertura.

 

- Elas me proporcionaram uma noite muito prazerosa, mas nada que se compare ao meu amado Shun. Por que teve de partir sem me avisar?

 

Ela cruza os braços em frente ao peito e suspira profundamente para então voltar para o interior da cobertura.

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