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[Next Dimension] Etimologia dos Nomes


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Olá, pessoal!
Nesse tópico vamos falar sobre a etimologia dos nomes dos novos personagens, presentes em ND.

Temos algumas informações extras de onde vem os nomes e talvez a personalidade que Kurumada pretende dar a esses novos personagens.

O texto original é do Shun pisces, do SSZ, porém eu acrescentei outras informações que pesquisei. Como sempre, em alguns casos, Kurumada surpreende.

Ox de Touro



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Ox ( 牛 ) é um dos doze signos do zodíaco chinês.
O Ox é conhecido como um símbolo de prosperidade através da coragem e trabalho árduo. É um signo do poder e são bastante responsáveis, possuem uma capacidade inata de alcançar a grandeza. São pessoas calmas, seguras e modestas, alem de serem corajosas e incansáveis em seus trabalhos e suportarem quaisquer tipos de dificuldades sem queixas.

Os OX também são animais bovinos parecidos com vacas e touros. Esse ano (2009), é o ano de OX na China.


Izo de Capricórnio


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Okada Izo (1832 - 1865), nascido em Yoshifuru, no Japão, foi um dos 4 Hitokiri, um bando de assassinos que existia na última década do Shogunato Tokugawa (1860). O Shogunato Tokugawa (conhecido também como Edo bakufu - bakufu é o termo japonês para o regime xogunato) foi uma ditadura militar feudal estabelecida no Japão em 1603 por Tokugawa Ieyasu e governada pelos xoguns da família Tokugawa.
Ele e Tanaka Shimbe trabalharam para Hanpeita Takechi como assassinos políticos, matando qualquer um que apoiasse a Tokugawa. Okada Izo foi um camponês pobre e ignorante que, por sua habilidade e seu forte espírito de luta, distinguiu-se, tornando o mais temido e renomado Hitokiri. Alguns filmes o caracterizam como protagonista, principalmente Hitokiri Gosha (1969) e Takashi Miike’Izo (2004).
A personagem Jin-e Udo do mangá Rurouni Kenshin foi baseada inicialmente em Okada, mas o autor admite que a personagem se transformará em algo contrário a ele.


Shijima de Virgem


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Shijima significa ‘Unicidade com o mundo’. Shijima é uma razão (Kotowari), baseado no ser e na unicidade. Influenciada no de conceito do Budismo e do Nirvana. É um estado de perfeita harmonia, onde não há “EU”, nem o desejo de revolta, caos e destruição. A individualidade é eliminada e substituída por uma coletiva paz interna, onde todos são iguais perante um deus. Todos trabalhando juntos como engrenagens de uma enorme e firme máquina que é o Universo. Anjos caídos como Eligor, Surt e Mot creem no Shijima.


Vermeer de Griffon


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Johannes Vermeer (31/10/1632 a 12/12/1975), pintor holandês, considerado um dos mais importantes da idade de ouro da pintura na Holanda.

Ele é conhecido por vários nomes: Jan Vermeer (Jan é o diminutivo de Johannes) Vermeer de Delft ou Johannes van der Meer. Ele se especializou em cenas de interior da vida cotidiana burguesa nacional. Ele passou toda a sua vida na cidade de Delft. Em vida, ele era um pintor de províncias com sucesso moderado. Ele nunca foi particularmente rico, talvez devido ao pequeno número de pinturas que ele produziu, com sua morte deixou dívidas a esposa e onze filhos.
Depois da sua morte, Vermeer foi esquecido. Por vezes, os seus quadros foram vendidos com a assinatura de outro pintor para lhe aumentar o valor. Foi só em 1866, que a grandeza de Vermeer foi reconhecida, o historiador de arte Théophile Thoré (pseudónimo de W. Bürger) fez uma declaração nesse sentido, atribuindo 76 pinturas a Vermeer, número esse que foi em breve reduzido por outros estudiosos. No princípio do século XX havia muitos rumores de que ainda existiriam quadros de Vermeer por descobrir.
Praticamente esquecido durante dois séculos, em 1866, o crítico de arte Thore Bürger publicou um ensaio atribuindo 66 pinturas (das quais apenas 34 são atualmente atribuídas a ele com segurança). Desde então, a reputação de Vermeer tem crescido enormemente e é hoje considerado um dos maiores pintores da Idade de Ouro da Holanda. Os seus quadros são admirados pelas suas cores transparentes, composições inteligentes e brilhantes com o uso da luz.
Conhecem-se hoje muito poucos quadros de Vermeer. Só sobrevivem 35 a 40 trabalhos atribuídos ao pintor holandês. Há opiniões contraditórias quanto à autenticidade de alguns quadros.

A vida do pintor é contracenada no filme "Girl with a Pearl Earring" (2004) do diretor Peter Webber. A atriz Scarlett Johansson interpreta Griet, a moça com brinco de pérola.

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Quadro Moça com Brinco de Pérola, por Vermeer




Suykyou de Crateris/Garuda


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杯座の水鏡- Sui [Água] Kyo[Espelho]





Hécate – Bruxa da Lua



Era a padroeira das Bruxas e em alguns lugares da Tessália, cultuada por grupos exclusivos de mulheres sob a luz da Lua.
Hécate é uma Deusa que tem inúmeros atributos e provavelmente seja a Deusa menos compreendida da mitologia grega. Ela não reina apenas sobre a bruxaria, a morte, mas também sobre o nascimento, o renascimento e a renovação.

Ela era evocada pelos gregos para protegê-los dos perigos e das maldições.

Divindade filha dos titãs Perses e Astéria. Hécate, em grego, significa “a distante” (embora alguns atribuam a origem do nome a palavra egípcia Hekat que significaria "Todo o poder", já que supostamente Hécate teria se originado em mitos do sudoeste asiático que fora assimilada para a religião greco-romana mais tarde), mas era conhecida como a mais próxima de nós, pois se acreditava que, nas noites de lua nova, ela aparecia com sua horrível matilha de cachorros fantasmas diante dos viajantes que por ali cruzavam. Ela enviava aos humanos os terrores noturnos e aparições de fantasmas espectros. Também era considerada a deusa da magia e da noite, mas em suas vertentes mais terríveis e obscuras. Era associada à Ártemis, mas havia a diferença de que Ártemis representava a luz lunar e o esplendor da noite. Também era associada à deusa Perséfone, a rainha dos infernos, lugar onde Hécate vivia.

Dada a relação entre os feitiços e a obscuridade, os magos e bruxas da Antiga Grécia lhe faziam oferendas com cachorros e cordeiros negros no final de cada lua nova. Era representada com três corpos e três cabeças ou um corpo e três cabeças. Levava sobre a testa o crescente lunar (tiara chamada de pollos), uma ou duas tochas nas mãos e com serpentes enroladas no seu pescoço. Os romanos assimilaram Hécate a Trívia, deusa das encruzilhadas, embora a relação dada entre ambas não seja tão perfeita como em outros casos da mitologia. Os marinheiros consideravam-na sua deusa titular e pediam-lhe que lhes assegurasse boas travessias. Hécate era uma divindade tripla: lunar, infernal e marinha.

Hécate foi adotada pela mitologia Olímpica após os Titãs serem derrotados, e seu culto perdurou entre os gregos até tempos tardios. Era considerada tão importante que os gregos acreditavam que o próprio Zeus lhe rendia culto e oferendas e ter-lhe-ia concedido o direito de compartilhar com Ele o poder de conceder ou reter os desejos dos humanos e os domínios da Terra, céus e mares.
Como feiticeira, Hécate preside às encruzilhadas, que são lugares de eleição da magia. Aí se ergue a sua estátua, sob a forma de uma mulher de três corpos, ou com três cabeças. Estas estátuas eram muito abundantes nos campos da antiguidade e junto delas colocavam-se oferendas.
Hécate é também a Deusa dos caminhos, quem dava a humanidade, novos caminhos a serem seguidos. Deusa forte e poderosa por excelência. Mãe também de Skylla ou Cila, como Fórcis, na qual Circe transformara em terrível monstro.

Hécate é a deusa conhecida como DEUSA TRÍPLICE, pois domina nos céus, na Terra e no mar, e no mundo dos mortos. (Era Rainha do Erebo, na ausência de Perséfone). Junto de Perséfone e Demeter, é uma das Grandes Deusas dos mistérios de Elêusis. Dizem que na versão Hesiódica, Hécate e o ressurgimento da Grande Febe.


Chronos


Na mitologia grega, Chronos ou Khronos (em grego Χρόνος, que significa ‘tempo’; em latim Chronus) era a personificação do tempo. Também era habitual chamar-lhe Eón ou Aión (em grego Αίών).

Os gregos antigos tinham duas palavras para o tempo: chronos e kairos. Enquanto chronos refere-se ao tempo cronológico, ou sequencial, que pode ser medido, kairos refere-se a um momento indeterminado no tempo, em que algo especial acontece, em Teologia, é "o tempo de Deus".

Chronos tem sido frequentemente confundido com o titã Cronos, especialmente durante o período alexandrino e renascentista.

De acordo com a teogonia órfica, Chronos surgiu no princípio dos tempos, formado por si mesmo. Era um ser incorpóreo e serpentino possuindo três cabeças, uma de homem, uma de touro e outra de leão. Uniu-se à sua companheira Anaké (a inevitabilidade) numa espiral em volta do ovo primogênito separando-o, formando então o Universo ordenado com a Terra, o mar e o céu.

Permaneceu como um deus remoto e sem corpo, do tempo, que rodeava o Universo, conduzindo a rotação dos céus e o caminhar eterno do tempo, aparecendo ocasionalmente perante Zeus sobre a forma de um homem idoso de longos cabelos e barba brancos, embora permanecesse a maior parte do tempo em forma de uma força para além do alcance e do poder dos deuses mais jovens.

Uma das representações mais bizarras de Chronos é a de um homem que devora o seu próprio filho, num alto de canibalismo difícil de compreender na atualidade. No entanto, esta representação deve-se ao fato de os antigos gregos tomarem Chronos como o criador do tempo, logo, de tudo o que existe e possa ser relatado, a exemplo do Deus único e criador dos cristãos, judeus e muçulmanos, sendo que, por este fato, se consideravam como filhos do tempo (Chronos), e uma vez que é impossível fugir ao tempo, todos seriam mais cedo ou mais tarde vencidos (devorados) pelo tempo.

Uma explicação possível para esta representação é a confusão com o titã Cronos, que comeu os seus filhos para que não se rebelassem contra ele e lhe tomassem o poder da Terra como ele fez com o seu pai, Urano.

Os romanos chamaram-lhe Saturno e por isso, o planeta que atualmente é conhecido com este nome, foi outrora chamado "Khronos" pelos astrônomos gregos. Era a divindade celeste mais distante, considerada como sendo o sétimo dos sete objetos divinos visíveis a olho nu. Uma vez que tem a maior translação observável no céu (cerca de 30 anos), os astrônomos gregos e romanos julgaram tratar-se do guardião dos tempos, ou "Pai do Tempo", uma vez que não havia conhecimento de nenhum outro objeto com maior período repetitivo (translação). Foi precisamente esta característica astronômica que levou os eruditos das artes a representar a sua figura como um homem de idade com longos cabelos e barbas brancas, tal como mencionado acima. Daí veio também a palavra crônica seguida de Chronos.



Cardinale de Peixes



http://www.cavzodiaco.com.br/images10/nextdimension/capitulo22.jpg

Cardinal é uma das cores derivadas do vermelho. Trata-se de um vermelho caracterizado por ser derivado do Magenta, em tons de fuschia, vermelho e vinho. A cor recebe esse nome também devido aos trajes usados pelos cardeais católicos, que tem essa tonalidade de vermelho.

Cardeal é ainda uma designação comum a várias aves passeriformes dos gêneros: Paroaria, Cardinalis e Euplectes. Os machos do gênero Cardinalis possuem plumagem inteiramente vermelha, com exceção da face e da garganta, que são negras. São encontrados nos EUA e México.

cardeal é também o nome dado a um peixe da família dos bericídeos. Tais peixes são recorrentes nos mares de Portugal continental, Madeira e Canárias. Também são conhecidos pelos nomes de imperador e melo. Destaca-se por ter a cor avermelhada (Cardinal).

Cardinal também é o nome dado a um peixe de água doce, nativo dos rios Orinoco e Negro, na América do Sul, possuindo uma coloração brilhante e bem mais rica que a do Néon.
São peixes bastante procurados para aquário e também são conhecidos como: Tetra-cardeal, tetra-cardinal, tetra-neon, neon-cardinal.

Cardinale é o nome de uma província italiana.



Cor Cardinal:
http://www.suvinil.com.br/img/decoracao/tendencias_decoracao/cores/corVermelhoCardinal.gif

Traje de um Cardeal
http://www.anjosdejesus.com/start/images/stories/formacao/cardeal02.jpg

Pássaro Cardinal (Cardeal)
http://www.animalspirits.com/cardinal.jpg

Peixe Cardeal
http://profs.ccems.pt/Palma/Peixes/peixes/imagens/Imperador.jpg

Peixe Neon-cardinal
http://www.melhorpeixe.com/wp-content/gallery/neon/cardinal.jpg

Fontes: SSZONE/Wikipedia

Editado por Kals
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Olá, pessoal! Nesse tópico vamos falar sobre a etimologia dos nomes dos novos personagens, presentes em ND. Temos algumas informações extras de onde vem os nomes e talvez a personalidade que Kurumad

Acho que você não leu o que eu escrevi antes. Alguns kanjis são postos só para dar o som do nome. Ou você acha que Nachi (那智) tem algum mistério por trás do nome dele (significa "que sabedoria")? Ou e

Só para complementar: num mangá chamado 'Akane Iro no Kaze' do próprio Kurumada, há um personagem chamado Okada Izou, que tem a fisionomia muito parecido com o Izou. Na obra, ele é muito cruel e segue até o fim com seus ideais de criar um país, que seja em sua visão, justo e bondoso.

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Só para complementar: num mangá chamado 'Akane Iro no Kaze' do próprio Kurumada, há um personagem chamado Okada Izou, que tem a fisionomia muito parecido com o Izou. Na obra, ele é muito cruel e segue até o fim com seus ideais de criar um país, que seja em sua visão, justo e bondoso.

Interessante. Esse personagem de Kuru segue exatamente a risca a personalidade Okada Izo.

 

Eu gostei mais do uso do nome de Vermeer para Griffon. Ele é um pintor que tem s seus quadros admirados pelas suas cores transparentes e brilhantes com o uso da luz. Isso me lembra o ataque de Marionete Cósmica, que usa fios transparentes e que quando aparecem são brilhantes.

http://i160.photobucket.com/albums/t190/saint_seiya_h/ova19/19_190.jpg

Viajei nessa... hehehe

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O OX tem todo esse significado. Mas nada me tira da cabeça que Kurumada escolheu esse nome por causa do boi...

 

Suikyo é ótimo. Espelho de água..

Editado por Vilão
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Bem legais as referências! =]

O cara fez uma pesquisa bem bacana! Vou dar uns pitacos, pode?

 

Na mitologia grega, Chronos ou Khronos (em grego Χρόνος, que significa ‘tempo’; em latim Chronus) era a personificação do tempo. Também era habitual chamar-lhe Eón ou Aión (em grego Αίών).

Esse epíteto é comum a muitos deuses, não só Crono. Ele deriva de αιων εοντον (aion eonton), "sempre sendo", ou seja, "imortal".

O nome da divindade é com kapa (Κρονος = Crono), enquanto "tempo" é com qui (Χρονος = Khronos)

 

Os gregos antigos tinham duas palavras para o tempo: chronos e kairos. Enquanto chronos refere-se ao tempo cronológico, ou sequencial, que pode ser medido, kairos refere-se a um momento indeterminado no tempo, em que algo especial acontece, em Teologia, é "o tempo de Deus".

A definição comum de kairos é "momento oportuno", "hora certa de agir". Aparece muito na Odisseia, pois Odisseu vive tomando decisões importantes, sempre de sopetão.

 

Chronos tem sido frequentemente confundido com o titã Cronos, especialmente durante o período alexandrino e renascentista.

Aqui não há confusão, pois não existe a divindade Chronos e o titã Cronos. Há o filho de Urano, Crono, que é titã e pai de Zeus, e que posteriormente foi associado ao conceito de "tempo", possivelmente por semelhança entre as palavras. A história não difere, seja na religião órfica, seja nos poemas épicos. O que muda é que nos poemas (como a Teogonia, por exemplo)Crono permanece preso no Tártaro, onde foi jogado por Zeus; não religião, Zeus o liberta algum tempo depois.

 

 

De acordo com a teogonia órfica, Chronos surgiu no princípio dos tempos, formado por si mesmo. Era um ser incorpóreo e serpentino possuindo três cabeças, uma de homem, uma de touro e outra de leão. Uniu-se à sua companheira Anaké (a inevitabilidade) numa espiral em volta do ovo primogênito separando-o, formando então o Universo ordenado com a Terra, o mar e o céu.

O correto aqui é Ananke (Αναγκη), e a tradução mais comum é Necessidade.

Editado por Ferques
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Bem legais as referências! =]

O cara fez uma pesquisa bem bacana! Vou dar uns pitacos, pode?

 

A definição comum de kairos é "momento oportuno", "hora certa de agir". Aparece muito na Odisseia, pois Odisseu vive tomando decisões importantes, sempre de sopetão.

Aqui não há confusão, pois não existe a divindade Chronos e o titã Cronos. Há o filho de Urano, Crono, que é titã e pai de Zeus, e que posteriormente foi associado ao conceito de "tempo", possivelmente por semelhança entre as palavras. A história não difere, seja na religião órfica, seja nos poemas épicos. O que muda é que nos poemas (como a Teogonia, por exemplo)Crono permanece preso no Tártaro, onde foi jogado por Zeus; não religião, Zeus o liberta algum tempo depois.

Claro, você é que pode mesmo. Hehehe

 

A pesquisa sobre Cronos fui eu que fiz. Vários artigos que li dizia haver essa diferença entre o Titã Cronos e o deus Chronos. Inclusive na grafia. Veja esse trecho de um artigo (muito louco), sobre o Complexo de Chronos:

 

Chronos e Cronos

Na mitologia grega, Chronos (ou Khrónos, o Tempo em grego) é constantemente confundido com Cronos (Krónos), o Titã filho de Úrano (Céu), casado com Réia e pai de Zeus. Embora sejam distintos etimologicamente, ambos foram identificados com o Tempo personificado, talvez, por uma homonímia forçada (Brandão, 2002, p. 198). A raiz das palavras cronologia, crônico e outras que remetem na líng ua portuguesa a Cronos; em inglês passam a chronology e chronic, como em Chronos. Vale lembrar que o radical crono-, em português, deriva do grego. khrónos = 'tempo' (Houaiss, 2005).

Artigo Completo

 

 

Mas eu também li textos que não faziam essa diferença entre eles. Eu optei por colocar a que defende que são duas divindades diferentes porque talvez Kurumada tivesse se inspirado nessa vertente para criar o Chronos de ND não ignorando Titã de EpG.

 

Valeu, Ferques.

Editado por Kals
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Perfeita distinção, Ferques, restando lembrar que a grafia de Ananke, em português, é Ananque. Agora a minha contribuição:

 

Calisto, além de ser o nome da mais bela e famosa ninfa do cortejo de Ártemis (Diana, para os romanos), é também um satelite do planeta Júpiter, descoberto em 7 de janeiro de 1610 por Galileu Galilei. Ela é a terceira maior lua no Sistema Solar e a segundo do sistema jupiteriano, depois de Ganimedes. O nome foi sugerido por Simon Marius logo depois da descoberta da lua.

 

[Júpiter, sob a forma de Diana, seduz Calisto, de Peter Paul Rubens, 1613]

 

As luas, ou satélites naturais, de Júpiter receberam os nomes dos amantes de Zeus (Júpiter, para os romanos) e Calisto não poderia ser deixada de fora.

 

[lua Calisto]

 

***

As Satélites. O primeiro uso do termo "satélite" para descrever corpos orbitantes foi do astrônomo alemão Johannes Kepler no seu panfleto 'Narratio de Observatis a se quatuor Iovis sattelitibus erronibus' ("Narração Sobre os Quatro Satélites Observados de Júpiter") em 1610. Ele tirou o termo da palavra latina 'satelles', que significa "guarda", "criado", ou "companheiro", porque os satélites acompanham o seu planeta primário na sua viagem pelos céus.

 

***

La Scoumoune [sinônimo em francês: La Malchance, "A Má Sorte", "O Azar"]

 

 

La Scoumoune é o personagem-título do filme franco-italiano "La Scoumoune", lançado em 12 de dezembro de 1972, dirigido por José Giovanni.

 

O seu verdadeiro nome é Roberto Borgo, apelidado de La Scoumoune (O Azar) porque carrega e dispara a arma mais rápido do que seus inimigos, trazendo a infelicidade para eles. Somente isto já nos faz relacionar La Scoumoune com a exímia capitã das Satélites.

 

Editado por Caos
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Poxa!

Gostei da relação q há entre o nome e a personagem La Scoumoune.

 

A imagem da lua Calisto me lembrou a colorização do traje da personagem em ND. XD

 

Os nomes dos quais mais gosto até entao sao: Suikyo, Izo, Shijima e Vermeer; Ox eu gosto da sonoridade (Ox de Gorgona e Ox de Touro), mas quanto à nomeação, gosto bem mais de Aldebaran e Hasgard.

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Peraí. Kurumada utilizou o título de um filme pra personagem? É isso?

Gostei. Nada contra, bem legal até. Mas lembro bem de MUITA gente reclamando quando Shiori colocou um mini-arco em homenagem a Resident Evil no LC.

O mundo dá voltas...

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Assim como teve gente reclamando que as pernas da Pandora eram fanservice desnecessário, mas sobre as coxas da Saori à mostra no ND 19 ninguém falou nada. O mundo dá voltas. [2]

Enfim, normal. [/)]

Sobre a discordância ae de Chronos e Cronos, a própria Wikipédia em inglês — que ao contrário do que a conveniência de alguns diz, é sim confiável — deixa claro que não se deve confundir o titã com o tempo em si. Os poderes do Titã são ligados ao tempo, mas ele não é a personificação do tempo.

Então acho que isso foi um erro ou de Kurumada. Dava pra livrar a cara de EG nessa e não criar essa expectativa toda se o mangá de Okada vai virar reserva junto do Overture ou se continua jogando no time titular da obra.
Editado por Gemini Saga WL
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Nossa, comparar um nome (bem bolado) de um personagem, com uma passagem estranha na história, é TOTALMENTE diferente, gente.

 

Seiya, o problema não é a Floresta em si. Foi um arco chato mesmo, enfadonho, não nego. Mas lembro bem que criticaram MUITO quando Shiori disse que teria se inspirado em Resident Evil para aquela parte. Ou seja, estavam criticando não só a floresta (muito justo, é chata mesmo), como a origem dela. Lembro que acharam "pop" demais. Agora Kurumada aparece com essa.

 

Desculpem o Off.

 

 

Voltando a programação normal: Gostei bastante da origem do nome da La Escoumone. Apesar de ser meio complicado pra escrever. E ele não só usou o nome, como a habilidade certeira do personagem. Bem legal. pPonto pro Kurumada.

Editado por Vilão
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Visitante Caos

Pessoal, leiam de novo: La Scoumoune não é "só" o nome de um filme, mas também é o codinome do personagem principal.

 

E quanto a Julian Solo, também um personagem-título de um livro lançado em 1987, poucos meses antes da saga de Poseidon começar?

 

Pra mim é a mesma coisa...

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Eu também não vejo problemas, Caos. Mas alguns não gostam quando certos elementos são usados. Questão de gosto. Eu prefiro que Kurumada diversifique o quanto puder.

 

Não sabia do Julian. Kurumada escolheu aleatoriamente, ou esse nome tem algo ver com o personagem, como a Escoumone?

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Visitante Caos

No romance Julian Solo, de Shelly Reuben, o personagem-título é um brilhante cientista que morreu, voltou à vida, e procurou recriar esse feito várias vezes para que nunca pudesse deixar a mulher que amava.

 

 

A relação entre o cientista e o personagem de CdZ é que Poseidon, a cada retorno do seu "exílio", tenta realizar o seu amor por Atena, através das encarnações.

 

Só corrigindo uma informação que eu disse mais acima, o livro de Shelly Reuben foi lançado em 1988, mesmo ano do lançamento da saga de Poseidon em CdZ.

 

A fonte em que vi é do blog Taizen ( http://taizen-saintseiya.blogspot.com/2008...ulian-solo.html ), mas a interpretação da relação entre as duas obras é minha mesmo.

 

 

EDIT: bem, voltemos ao tema do tópico, que é a etimologia de ND (com o qual nem Julian Solo e nem Serafina [feminino de Serafim, a mais alta classe da hierarquia angélica, cuja palavra significa "queimar" -- já que Serafina era como o "Sol" de Bluegrad -- é apenas mais uma referência cristã em torno de Hyoga, cuja encarnação anterior para mim é Unity] tem algo a ver).

Editado por Caos
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Uma dúvida: O nome da armadura/vestimenta da Scoumone já foi revelado em algum lugar nos últimos capítulos de ND?
Pq é raro(em Saint Seiya) uma guerreira(o) ser apresentada(o) apenas com o nome próprio sem ser seguido do nome de sua vestimenta.

Editado por xp.alone
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