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Corrupção policial, ação de advogado e juiz ineficiente mantêm PCC, diz Abramo

Edson Monteiro - 15/05/2006 - 15h25

 

A corrupção nas polícias e no sistema carcerário, aliada à atuação de advogados criminalistas que funcionam como elemento propiciador da comunicação intra e extra-muros dos presos, além de atuarem como corruptores, bem como e a ineficiência do Judiciário ao garantir direitos desses presidiários formam a base da crise que levou aos ataques promovidos pela facção criminosa PCC (Primeiro Comando da Capital) contra as forças de segurança, bancos e sistema de transporte em São Paulo, que já matou 74 pessoas desde a noite de sexta-feira (12/5).

 

http://ultimainstancia.uol.com.br/noticia/27879.shtml

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Corrupção policial

Mauro Alves Pinheiro · Belém (PA)

 

Há poucos dias assistimos perplexos as imagens da prisão de 59 policiais militares do Batalhão da Polícia Militar de Duque de Caxias no Estado do Rio de Janeiro, que são acusados de formação de quadrilha, associação para o tráfico e corrupção. As edições do dia 23 do Fantástico e do dia 24 de setembro da revista Época, nos mostraram que as prisões daqueles policiais foram comandadas por um Delegado de Polícia Civil após investigações e escutas telefônicas, autorizadas pela justiça, de traficantes e policiais militares, bem como, os bastidores do filme “Tropa de Elite”, que trata o dia a dia do capitão Nascimento, interpretado por Wagner Moura, um oficial do Batalhão de Operações Especiais (BOPE) da Polícia Militar do Rio de Janeiro.

 

http://www.forumseguranca.org.br/artigos/corrupcao-policial

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Policial militar é condenado por corrupção passiva

Extraído de: Jus Vigilantibus - 31 de Março de 2009

 

A Segunda Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Mato Grosso condenou um policial militar por corrupção passiva, por ter recebido vantagem indevida em razão de sua função para liberação de um veículo apreendido. Pelo crime, ele deverá cumprir pena de dois anos e quatro meses de reclusão, a ser cumprido em regime aberto. Com essa decisão, foi reformada a sentença original que havia absolvido o policial (Apelação nº 108.018/2008).

 

http://www.jusbrasil.com.br/noticias/973480/policial-militar-e-condenado-por-corrupcao-passiva

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19/03/2006 - 23h04

Exército deve se preocupar mais com corrupção interna, diz coronel

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da Folha Online

 

Após o roubo de dez fuzis e uma pistola do Estabelecimento Central de Transportes, em São Cristóvão (zona norte do Rio), o coronel Fernando da Graça Lemos, assessor de imprensa do CML (Comando Militar do Leste), disse que o Exército aprendeu que precisa ter mais cuidado com a corrupção interna.

 

http://www1.folha.uol.com.br/folha/cotidiano/ult95u119543.shtml

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Publicada em 10/12/2006 às 12h22m

Milícias expulsam os traficantes de drogas e já controlam 92 favelas da cidade

 

Formadas por policiais e ex-policiais militares, bombeiros, vigilantes, agentes penitenciários e militares, muitos deles moradores das comunidades, essas milícias passaram a empregar a estrutura do estado como base para suas ocupações. Segundo o comandante do Bope, coronel Mário Sérgio de Brito Duarte, a expansão desses grupos só é possível com apoio da população local e a participação informal de parcela das unidades policiais dessas regiões:

 

http://oglobo.globo.com/rio/mat/2006/12/09/286975035.asp

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Você deve estar estranhando as cinco notícias, já antigas. Do que elas falam? De corrupção militar. Três situações de corrupção envolvendo as forças policiais do Rio de Janeiro, São Paulo e Mato Grosso; uma envolvendo milícias, que são grupos paramilitares formados por militares e ex-militares de várias corporações diferentes; e uma envolvendo o Exército Brasileiro. Corrupção, sim, mas mais do que isso, traição. São pessoas que deveriam zelar pela segurança, que deveriam seguir o caminho da justiça, que fizeram um juramento, mas se corromperam e traíram seus companheiros e seu juramento. São pessoas que deveriam nos proteger, mas antes disso, são humanos, são pessoas comuns, como nós, que podem ser fortes ou fracas, que acabaram seduzidas pelo caminho do erro, por fraquezas de várias naturezas.

Aonde eu quero chegar?

O Next Dimension mostra um Cavaleiro da geração anterior, Cardinale de Peixes, que demonstra ser um traidor de Atena. Não apenas ele, mas o superior direto dos Cavaleiros de Ouro - o Grande Mestre - , que deveria ser como um deus, também se mostra um traidor, e, além deles dois, pela insinuação de Cardinale, há mais traidores entre os Cavaleiros de Ouro.

Situação parecida ocorre na geração atual, com um Cavaleiro de Ouro - Saga de Gêmeos - que trai Atena e mata o Grande Mestre, tomando o seu lugar, e que acaba tendo como cúmplices outros três Cavaleiros de Ouro também corruptos, que são Máscara da Morte de Câncer, Shura de Capricórnio e Afrodite de Peixes.

Alguns fãs se mostram descontentes com mais esse caso de traição, mostrado no Next Dimension. Alguns acusam o autor de falta de criatividade, outros simplesmente não aprovam a ideia, especialmente pela possibilidade de haver confrontos entre aqueles que deveriam ser aliados. O fato é que todos esses fãs gostariam de ver todos os Cavaleiros de Ouro lutando juntos por Atena. Talvez uma utopia. Vê-se muito nos dias de hoje, especialmente com o crescimento das milícias, o confronto entre companheiros de farda.

Em vários momentos é dito que os Cavaleiros não devem lutar por causas pessoais, mas isso não quer dizer que eles não devem ser pessoas comuns. De fato, os Cavaleiros não são pessoas comuns em termos de força, mas por dentro, são humanos, com sentimentos, forças e fraquezas comuns. Não é fácil rejeitar a natureza humana. Até Saori, que é a deusa Atena, tem problemas com isso.

"Mas não é qualquer um que deveria se tornar Cavaleiro."

De fato.

Assim como não deveria ser qualquer um a entrar para a uma corporação militar.

Os Cavaleiros também fazem um juramento, mas será que todos eles acreditam no juramento que fazem? A Armadura pode recusar o seu usuário, mas só em situações extremas, como no caso do Máscara da Morte. Quando uma Armadura é entregue, não é possível saber ao certo quais são as verdadeiras intenções da pessoa que vai vesti-la, só se sabe que a pessoa mereceu em termos de qualificação técnica. Afrodite, Shura e Saga (no mangá), nunca foram abandonados por suas Armaduras, embora fossem corruptos.

Os Cavaleiros, assim como os membros das Forças Armadas, devem zelar por alguma coisa e devem seguir um caminho correto, mas são pessoas comuns, que podem ser seduzidas por um ideal errado ou por uma vantagem ilícita. Máscara da Morte, Shura e Afrodite se corromperam por acreditar que a força faz justiça; Saga se corrompeu em busca de poder; e Cardinale parece ter se corrompido por medo de morrer. Os três primeiros lembram milicianos, que passam a fazer parte desses grupos em busca de vantagens com base na força bruta; o segundo é alguém que trapasseia para chegar a um patamar elevado; e o terceiro, ao que parece, é como alguém apegado a bens materiais que se deixa levar pelo receio de perder o que tem. No fundo, suas traições foram motivadas por sentimentos muito humanos, já que são humanos, e como tais, foram capazes de se arrepender (no caso dos quatro primeiros). Corrupção e arrependimento são características bem humanas.

De acordo com a tradição cristã, Lúcifer foi banido para o inferno por ter se corrompido, numa época em que os anjos teriam livre-arbítrio, ou seja, seres poderosos, mas com características humanas. Depois da traição e revolta liderada por este, Deus teria removido a faculdade do livre-arbítrio de todos os anjos, sendo assim, os corruptos jamais poderiam se arrepender e os leais jamais poderiam trair, tirando-lhes totalmente as características humanas. Isso mostra o quanto traição e arrependimento são características humanas. Os Cavaleiros não são anjos, são humanos.

Ainda citando o Cristianismo, Jesus Cristo teve doze apóstolos, dos quais, um, Judas Iscariotes, mostrou-se um traidor. Além dele, Pedro, em um momento de fraqueza, negou seu mestre por três momentos em que Cristo precisaria de seu apoio, arrependendo-se em seguida. Para os Cristãos, Jesus é o filho de Deus, é Deus em forma humana, e ainda assim, mesmo estando com alguém tão sagrado, houve um discípulo que o traísse e um que fraquejasse diante do medo. Os doze apóstolos também eram humanos, capazes de errar e de se arrepender.

Como mostrado, a traição é algo muito comum. Ela nasce da fraqueza, uma característica muito humana, com motivações diversas. Sua presença em Next Dimension ou mesmo no mangá clássico não é uma falta de criatividade do autor ou vontade de ver o "circo pegar fogo", pelo contrário, é um retrato da realidade e da História humana. Jesus Cristo foi entregue aos seus perseguidores por um de seus discípulos; Júlio César foi morto numa conspiração que teve a participação de seu amigo e general Brutus; Nobunaga Oda foi vítima de um de seus melhores oficiais, Mitsuhide Akechi. Incontáveis foram os exércitos e grandes homens - bons ou maus - que caíram diante de uma traição. Os doze Cavaleiros de Ouro são doze homens diferentes entre si, com naturezas distintas, que podem se corromper. Seja por destino ou não, nunca será impossível que haja uma mente corrompida entre doze homens tão poderosos. O poder é bom e aumentá-lo é muito sedutor.

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Uma coisa é a realidade. Outra é uma série de ficção. A comparação simplesmente não cabe.

Você sabe que numa ficção uma utopia pode ser possível e aceitável, não?
Editado por Gemini Saga WL
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Desculpe, colega, mas eu tbm acho que não há muita comparação cabível entre a realidade e entre a série... até porque há poderes "sobrenaturais" em questão, etc..

 

E CDZ não pende muito pro "Realismo Fantástico", logo...

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Uma coisa é a realidade. Outra é uma série de ficção. A comparação simplesmente não cabe.

 

Você sabe que numa ficção uma utopia pode ser possível e aceitável, não?

 

Ele sabe bem e não precisa ironizar por conta disso.

 

Contudo, uma obra de ficção retrata até certo ponto a realidade de quem a cria. Sabia disso?

 

O Senhor dos Anéis é o melhor exemplo.

 

Haver traições mostra a humanidade dos personagens, tornando-os pessoas e pensamentos, não apenas rôbores guiados pela utopia de um desejo. Kurumada-sensei soube trabalhar tão bem os ideiais de justiça de três personagens em questão (Aphrodite, Deathmask e Shura) que até hoje ninguém sabe se houve uma aliança ou se eles apenas seguiam seus próprios ideiais (essa última é o que o mangá original deixa explicíto).

 

Traições, questionamentos e dúvidas houve em todos os lados da Guerra nas obras do Kurumada-sensei. Radamanthys, por exemplo, questionava a fidelidade dos Santos renegados. Sorento até enfrentou Canon por conta da manipulação de Poseidon. Alone, Kagaho, Yôma, Lune... Todos "trairam" Hades. Os papéis invertidos "transformam" a opinião?

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Contudo, uma obra de ficção retrata até certo ponto a realidade de quem a cria. Sabia disso?

 

O Senhor dos Anéis é o melhor exemplo.

 

WAN, sim, SdA tem uma realidade incrível nos comportamentos humanos. É tão incrível que a gente só repara a diferença quando aparece alguma criatura que não faz parte do nosso mundo - um elfo, um troll, etc...

 

Só que CDZ pra mim nunca passou tanta profundidade psicológica, apesar de os personagens terem lá as suas boas sacadas, e terem personalidades cativantes, bem como comportamentos humanos. Só acho que ainda havia mais dedicação em CDZ do que na polícia - a corrupçao de CDZ parece ser fichinha ao que rola todos os dias na polícia de fato...

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Como assim "ele sabe bem"? Você o conhece? :lol:

Só que... LOTR é uma coisa e CDZ é outra. São séries com estilos, propostas e ideias diferentes. E utopias diferentes.

Outra comparação sem sentido. E não, isto não é ironia.

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Realmente comparar ficção com realidade é meio complicado.

Não podemos dizer que a realidade imita a ficção porque é exatamente o contrário que ocorre e a ficção imita a vida.

 

Essa questão de se trair os ideais pelos quais você deveria servir também estão presentes em outras obras como "Rei Arthur" onde um dos cavaleiros da Távola Redonda, Mordred, trai a seus companheiros. Nos quadrinhos onde heróis se tornam vilões.

 

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Eu entendi.

E você, entendeu do que estou falando ou resolveu só rebater com ironia em vez de argumentos?
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Vou ser sincero, não li tudo (a formatação do texto não o torna exatamente atrativo e eu sou muito fraco pra esse tipo de coisa), mas do que li acho que deu pra pegar a ideia da coisa e concordo.

 

Acho tão natural haver um traidor em um grupo desse tamanho que sinceramente não consigo achar falta de criatividade, mais do mesmo, "auto guidão", chame como quiser, o fato de Kurumada ter introduzido traidores também nessa geração.

Acho tão natural haver um traidor em um grupo desse tamanho que na verdade o que me incomodava era ver no LC aquele grupo homogêneo de pessoas perfeitamente leais a Atena (só Kardia meio que fugia disso, mas não dá pra dizer que ele era contrário a ela). Foi só depois de Aspros aparecer como a ovelha negra dos dourados que eu sosseguei.

 

Um ponto que WAN citou no tópico do ND 23 acho que é muito importante para aumentar drasticamente a possibilidade de existir traidores nos dourados: Cavaleiros de Ouro não são escolhidos por seus ideais ou lealdade a Atena, por serem pessoas idôneas de conduta ilibada, eles são escolhidos por serem fortes e ponto!

Porra, se houvesse o mínimo de critério na seleção dos dourados além da força, o MÍNIMO QUE FOSSE, Máscara da Morte sequer teria sido cogitado a ocupar uma vaga. O cara chegava a decorar a casa com o rosto de civis que matava, ele era fdp e não se dava ao menor trabalho de esconder isso, pelo contrário, ele fazia questão que todo mundo soubesse!

 

Aí pronto, vai querer pegar 12 pessoas totalmente únicas só porque elas são fortes e querer que todas sejam leais a Atena só pq passaram a infância ouvindo o mestre martelar na cabeça delas "OBEDEÇAATENAOBEDEÇAATENAOBEDEÇAATENA!!!"? A existência de traidores (falo em "traidores" apenas pq a palavra meio que virou o termo universal para se referir a esse dourados. Mas o que eu quero dizer mesmo é "dourados com visões diferentes") pra mim só torna a composição do grupo muito mais verossímil, interessante e rica.

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Nao desenvolvendo muito, o Grande Mestre simplesmente devia ter a função de garantir que todos cavaleiros do Santuário sejam fieis a Athena, pra alguma coisa existem regras e normas, e caso os cavaleiros de ouro achassem e tivessem provas de que o Grande Mestre fosse corrupto entao estes de forma unânime deviam ter o 'poder' de tirar o GM da sua posição e eleger outro pra o seu lugar. Será que Athena e o GM nao sabem garantir a ordem no Santuario? Em LC nao ocorreu isso e essa deve ser a situação a ocorrer. Por isso deve-se deitar a culpa em cima das personagens ou no autor? Lá por os humanos serem corruptiveis, o Santuario tem o dever de escolher os cavaleiros nao só pela força, mas tambem pelos seus ideais e características. Haver em uma determinada época traição aceita-se e bem, porque foge da regra, agora tornar a excepção em regra é que nao dá. Pra além de que se já houve traições anteriores e conhecidas, entao é mais um factor de haver mais controlo e rigidez no Santuário, pra que isso nao se repita e muito menos que se torne uma situação recorrente.

 

E porque tem que ser sempre cavaleiros de ouro os traidores? Porque nao de prata ou de bronze (pode ser rídiculo, mas nao seria a primeira vez que os mais fracos se mostrassem como traidores)? Alguns querem desculpar a falta de originalidade, mas a realidade é que há falta dela no passado de ND. Kurumada já mostrou a situação de traição entre cavaleiros no classico, porquê nao mudar a situação em ND? Vamos a ver é se esses mesmos cavaleiros de ouro sao traidores ou se apenas tao a fingir ou no final voltam pro lado de Athena, pois se isto se verificar, tao nao é só Athena 'incompetente' mas tambem Hades o é, pois este renasce cavaleiros de Athena que acabam por ficar do lado dela, ou seja qual o sentido entao de fazer isso? Ao menos se for pra haver traidores que eles o sejam até ao fim e que nao haja arrependimentos e nao sei quê. Ao menos que Kurumada mude isso. Só isso já dará outro ar à situação.

Editado por NunoEddie
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Visitante Rancor

Uma coisa é a realidade. Outra é uma série de ficção. A comparação simplesmente não cabe.

 

Você sabe que numa ficção uma utopia pode ser possível e aceitável, não?

 

Mas é claro que a comparação cabe. Ou só por que é uma obra de ficção não pode haver nenhum elemento da realidade nela? Os personagens em Saint Seiya são humanos, que são criaturas reais, e não trolls, boitatás, leprechauns ou coisa que o valha, para os quais não há uma referência concreta. Portanto é aceitável (eu escrevi aceitável, não obrigatório) que o comportamento das pessoas fictícias reflita, ao menos em parte, o das pessoas reais.

 

E sim, uma utopia é possível numa obra de ficção, mas na obra em questão (Saint Seiya), isso não se verifica. Por isso é válido tentar buscar justificativas pra que a utopia não tenha se realizado.

 

 

A única coisa que me incomoda nessa história é o fato de só serem mostrados traidores no exército de Atena. Mas como eu disse em outro tópico, ela mesma "dá margem" pra essas traições. A única coisa que ela promete é uma possível (e aí entra novamente a utopia que não se realiza) "paz na Terra e boa vontade entre os homens" que ainda parece distante mil gerações de cavaleiros, dado o estado do mundo. Nem a paz após a morte ela pode assegurar. Na minha opinião, é maior o mérito dos que se mantém fieis do que o demérito dos que traem.

Editado por Rancor
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Nao desenvolvendo muito, o Grande Mestre simplesmente devia ter a função de garantir que todos cavaleiros do Santuário sejam fieis a Athena, pra alguma coisa existem regras e normas, e caso os cavaleiros de ouro achassem e tivessem provas de que o Grande Mestre fosse corrupto entao estes de forma unânime deviam ter o 'poder' de tirar o GM da sua posição e eleger outro pra o seu lugar.

 

Deviam, mas não são. Coisas bem diferentes. Criou-se em torno da série uma outra série idealizada pelos fãs e, com isso, qualquer coisa fora dessa ideologia é erro ou incongruente, o que é falho, já que a obra possui um criador que estabelece sua narrativa e desenvolvimento de personagens. Para ser eleito Patriarca precisa ter os requisitos onde, nesses requisitos, deixa muito ambiguo.

Será que Athena e o GM nao sabem garantir a ordem no Santuario?

 

Não, não sabem. Justamente pelo fato de darem liberdade total para seus Guerreiros.

Em LC nao ocorreu isso e essa deve ser a situação a ocorrer.

 

LC não é paramêtro para discussão quando o assunto é clássico/ND. Como bem sabemos, trata-se apenas de uma visão particular de Teshirogi-san da série.

Por isso deve-se deitar a culpa em cima das personagens ou no autor? Lá por os humanos serem corruptiveis, o Santuario tem o dever de escolher os cavaleiros nao só pela força, mas tambem pelos seus ideais e características.

Mas não há esses critérios. Apenas pela força e predestinação. A única regra que ficou clara é: não use seu Traje Sagrado para questões pessoais. Ponto.

Haver em uma determinada época traição aceita-se e bem, porque foge da regra, agora tornar a excepção em regra é que nao dá. Pra além de que se já houve traições anteriores e conhecidas, entao é mais um factor de haver mais controlo e rigidez no Santuário, pra que isso nao se repita e muito menos que se torne uma situação recorrente.

 

São "traições" completamente diferentes. Se ainda não percebeu...

E porque tem que ser sempre cavaleiros de ouro os traidores?

 

Porque são os mais fortes e, por isso, subjulgam os mais fracos?

 

Porque nao de prata ou de bronze (pode ser rídiculo, mas nao seria a primeira vez que os mais fracos se mostrassem como traidores)?

 

Suikyô de Crateris - Santo de Prata - manda lembranças!

Alguns querem desculpar a falta de originalidade, mas a realidade é que há falta dela no passado de ND. Kurumada já mostrou a situação de traição entre cavaleiros no classico, porquê nao mudar a situação em ND?

Usando o LC (para cutucar mesmo): porque Teshirogi-kun usou o mesmo signo, a mesma cara e a mesma ideia de traição do Kurumada-sensei?

Vamos a ver é se esses mesmos cavaleiros de ouro sao traidores ou se apenas tao a fingir ou no final voltam pro lado de Athena, pois se isto se verificar, tao nao é só Athena 'incompetente' mas tambem Hades o é, pois este renasce cavaleiros de Athena que acabam por ficar do lado dela, ou seja qual o sentido entao de fazer isso? Ao menos se for pra haver traidores que eles o sejam até ao fim e que nao haja arrependimentos e nao sei quê. Ao menos que Kurumada mude isso. Só isso já dará outro ar à situação.

 

Então não julgue se acredita que no futuro será diferente. =D

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Esse tipo de comparação cabe e muito bem, porque toda obra de ficção é feita em cima de verossimilhança com a realidade. A obra não tem que copiar a realidade, mas trazer elementos dela para que haja associações a que o leitor possa se identificar e continuar lendo.

 

Justamente por estar carregadas com fagulhas do real, as ficções trazem muita de coisa de juízo de valor e de paixões humanas. Além do mais, o que é "real" é questionável, ainda mais pra gente que vive trocando relações sem nem mesmo conhecermos a fuça um do outro, não é?

 

Saint Seiya chegou a um ponto em que muitas analogias podem ser criadas e, mais incrível, soar razoáveis, porque ela tomou pra si uma aura de mitologia. Então, acho que dá pra crer que o que há de contraditório no ser humano está um pouquinho representado em CdZ, especialmente a traição (com ou sem arrependimento; Boromir e Judas mandam lembranças. Pontos também! E Isaak! Pandora traiu seus superiores no clássico também).

 

Olha, Cardinale (aproveite e se apresente, rapaz!), é claro que no mangá as coisas são mais simplonas, é uma relação de economia; mas os personagens geralmente têm um motivo pra trair, seja a natureza inconstante, seja pura esperteza ou possessão (aí não é bem trair, mããããããs...).

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[/font][/size]Deviam, mas não são. Coisas bem diferentes. Criou-se em torno da série uma outra série idealizada pelos fãs e, com isso, qualquer coisa fora dessa ideologia é erro ou incongruente, o que é falho, já que a obra possui um criador que estabelece sua narrativa e desenvolvimento de personagens. Para ser eleito Patriarca precisa ter os requisitos onde, nesses requisitos, deixa muito ambiguo.

 

 

Então não julgue se acredita que no futuro será diferente. =D

 

 

Se pra si é normal considerar que em todas as eras hajam traiçoes no exercito de Athena e que nada é feito nas geraçoes futuras pra impedir isso ok.... Se Kurumada pensar desse jeito, deixa muito a desejar....

 

 

E LC tambem serve pra comparar. Ele faz parte do mundo de SS e tem a supervisao de Kurumada. Pertence a ele, logo nao é uma coisa isolada. Se você nao gosta ou nao considera LC algo como oficial/canónico isso já é outra historia....

 

 

Eu julguei de acordo com o que saiu até agora sobre o passado de ND. E ele é muito semelhante ao clássico. Tenho esperanças que possa vir a ser diferente, mas nao acredito muito que assim seja. Se Kurumada até repete coisas de SS em outros mangas seus, nao é de de esperar muito por aí dalém dele mas sim coisas básicas, o que demonstra pouca criatividade. Mas aí entram os gostos, se as pessoas gostam ler coisas semelhantes é lá com elas, mas os que nao gostam têm direito a criticar. Se nao aceitam as criticas já é outra história....

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Que tal nos focar no assunto em vez de viajar por mundos e fundos que não fazem diferença na discussão? ;)

A comparação não cabe. Ponto. É óbvio que na vida real sempre existe a chance e probabilidade de traição, e acontece muito. OK. Mas isso para SS não quer dizer que devam existir traidores em TODAS as guerras santas. Não interessa se é uma utopia para a nossa realidade, se na realidade de SS temos homens disparando energia com os punhos e tantas outras maluquices, a fidelidade plena não pode ser uma opção a ser explorada num roteiro por quê? Apenas por que vocês não querem?

Façam-me o favor.
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Eu acho que cabe comparação também. Muitas histórias de fantasias(a grande maioria na verdade) refletem situacoes do mundo real. Avatar por exemplo, que a maioria ja deve ter visto, reflete os problemas ambientais que estamos tendo nos dias de hoje, e vai dizer pra mim que aquilo não é fantasia?

 

Mas realmente, tendo isso dito, acho que Kurumada, apesar de ter citado fatos e lugares reais algumas vezes na série, não tem grandes preocupacoes em fazer essas conexões mais profundas com a realidade

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Hora,não dá para ser tão criativo a ponto de não ter uma única coincidência não é mesmo?Masd e dai,meu post vai se ignorado e posso flodar ou responder seriamente que ninguém vai ligar.

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  • 2 semanas depois...

Foram essas naturezas humanas que Kurumada imputou em Saga, Shura, Afrodite e Máscara da Morte quem mais me chamaram a atenção de todos os cavaleiros.

 

Aqui eu excluo o cavaleiro Shura do Anime e o do Episódio G, que vejo como "Shura's" diferentes do original e não falo dos traços dos desenhos, mas sim a essência diferente entre eles.

 

 

Cardinale, você se esqueceu de mencionar outro cavaleiro assim, o Aspros de Gêmeos de Lost Canvas. Apenas a título de curiosidade. ^^

 

Me chamou a atenção quando você menciona que muito se diz sobre: "Os cavaleiros não devem lutar por causas pessoais". >>> Essa é uma principais críticas que inclui Saga, Shura, Afrodite e MDM como "traidores".

Me questiono, então, se Camus, ao pensar/se focar somente em Hyoga, também não estaria "traindo" Atena e/o Santuário, já que o mesmo demonstra não se importar com nenhum dos dois "lados" da guerra civil.

 

O Masked critica a universalização do termo "traidores". Por que não chamá-los de excêntricos, então?

Afinal, esses mesmos cavaleiros retornam à vida como espectros de Hades e, também o "traem". Suas excentricidades são enfatizadas a todo momento no mangá.

 

Não compartilho a ideia de sermos tão maniqueístas em CDZ, como muitos o são, colocando sempre de um lado os mocinhos corretos e perfeitos X os vilões traidores e impuros. Principalmente porque estamos falando de Mitologia Grega e essa idéia Bem X Mal não é tão dual assim aqui.

 

Sobre Cardinale, vou esperar mais um pouco para opinar sobre ele. Mas, desde já eu gostei do cavaleiro.

 

 

PS.: Falando em "traição" e dualidades, suponhamos que Shaka de Virgem tivesse apenas duas opções, sem ser possível as duas juntas ou uma terceira qualquer; quem ele iria escolher: servir Atena ou continuar seguindo a doutrina Hinduísta? --------------- hehehehheheh Por isso digo que não podemos ser tão "8 ou 80" quando o assunto é CDZ.

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