Saint Seiya Reloaded

[Bysshe de Doppelgänger 83]

Lendas datadas da Era Mitológica narram os feitos realizados por homens e mulheres que, dotados de incríveis habilidades de combate, lutaram em nome de Athena, a Deusa da Sabedoria, para proteger a humanidade do Mal.

 

Não eram lendas.

 

Poseidon, Hades, Ares, Espíritos Primordiais, Gigantes, Titãs.

 

Ao longo dos séculos a Terra sofreu investida de forças que almejavam sua total conquista e sempre foi protegida por esses guerreiros conhecidos como os Cavaleiros de Athena.

 

No princípio do Século XX ocorreu a última investida contra a Terra perpetrada por Ares, o Deus da Guerra e esse evento ficou conhecido como a “2ª Guerra Mundial”.

 

Depois disso, a Terra entrou num período de paz onde mesmo pequenos conflitos foram contidos pelos Cavaleiros e a paz se manteve.

 

Mas quem deseja a paz, precisa estar preparado para a Guerra e, no final do Século XX, uma Nova Geração de Cavaleiros está sendo preparada para enfrentar os desafios do Novo Milênio.

 

Saint Seiya Reloaded

 

O Clássico visto sobre uma nova ótica.

 

Baseado na Obra Original de

Massami Kurumada

 

Textos de

Bysshe de Doppelgänger

 

Autor das fics

Crônica das Guerras Mitológicas

Juunikyuu Sentai SaintRanger

Kamen Rider Juunikyuu

Cowboy Sentai GunRanger

 

Breve!

Editado Novembro 23, 2010 por Bysshe de Doppelgänger

[WELL 6]

NOssa!! Bysshe de Doppelgänger...

 

Mal posso esperar para ver este seu noco conto este deve ser muito bom como os outros que vc produz, de fato sua criatividade e imaginação nao tem limite, es privilegiado e dotado de grande descrição narrativa para prender o leitor, em seus misterios, e segredos que fazem de seu conto os melhores, as minhas nem se comparam e isso me incentiva sempre a melhorar.

 

 

FICA NA PAZ!

 

E boa sorte nesta nova obra que seguirei a risca deste do principio

[Kore 236]

Opa! Mais uma fic q promete vem aí...

 

Sério, as fics do Bysshe são muito boas, então...

 

No aguardo.

[*Shaka* 36]

Ainda não sei como vc consegue não se confundir com tantas fics!!! Mas como todas saem boas, vou esperar pra ver essa também.

[Thiago A.P. 27]

To na Espera Bysshe , Sei q Vai Ser OTIMA como todas as outras

[Bysshe de Doppelgänger 83]

Capítulo 001 – O Dia mais Importante

 

1990. Kyoto, Japão.

Apesar da triste situação que representam, o abandono de crianças por seus pais, orfanatos são lugares onde a alegria é, na medida do possível, uma constante.

 

Para os menores existe a espera ansiosa pelo dia em que alguém virá e escolherá um deles para amar como se fosse sangue de seu sangue, mas a medida que o tempo passa, essa esperança se transforma em desilusão e muitos jamais deixam o orfanato, terminando por viver até o fim de seus dias neste lugar.

 

Para um orfanato em especial, este é um dia a se comemorar, pois alguém que se identificou como sendo um filantropo ateniense iria enviar um representante para escolher crianças que por ele seriam adotadas, independente de suas idades, e todas estavam se arrumando, ansiosas pela sua chegada.

 

Um carro preto para em frente ao orfanato e um homem de aparência jovem, com cerca de dezoito anos e cabelos castanhos claros, trajando um elegante terno preto desce.

 

- Por que o Mestre me envia para esse tipo de missão?

 

Ele olha com certa tristeza para o lugar e entra, se dirigindo prontamente até a administração do orfanato onde um homem de meia idade o recebe.

 

- Senhor... qual é mesmo o seu nome?

 

- Aiolos. Me chamo Aiolos.

 

- Então, Senhor Aiolos, o seu empregador lhe fez alguma recomendação sobre quais de nossas crianças ele pretende adotar? Acredito que as fotos e dados que lhe enviamos tenham sido úteis para ajudar em sua escolha.

 

- Na verdade ele não olhou nenhuma das informações que o senhor lhe enviou.

 

- Então, como ele pretende escolher as crianças? Como ele pode gostar delas se nem ao menos as viu em fotos?

 

- Meu ‘empregador’ confia em minhas capacidades e tem plena certeza de que escolherei crianças que o deixaram muito orgulhoso. Será que podemos vê-las agora?

 

O diretor leva Aiolos para onde se encontram as crianças, cuja faixa etária vai desde poucos meses de vida até os dezessete anos e também de outras etnias, mão apenas japonesas.

 

- Eis as nossas crianças senhor Aiolos.

 

Aiolos passa alguns minutos com cada criança, sendo muito gentil com cada uma delas e, sem apresentar um critério que o diretor possa entender, vai selecionando aquelas virão com ele. Cada uma delas, a seu modo, tentar chamar sua atenção na esperança que seja uma das escolhidas.

 

Todas, exceto uma.

 

Num canto da sala, uma menina de cabelos castanhos e cerca de seis anos, indiferente ao alvoroço criado, brincava tranquilamente com uma boneca.

 

- Oi. Por que você não está junto às outras crianças?

 

Aiolos agacha ao lado da menina para conversar com ela.

 

- Por que eu não preciso.

 

- E por que não? Você pode me dizer?

 

- Por que a moça bonita no meu sonho disse que você iria me adotar.

 

Aiolos ficou impressionado com a tranqüilidade com que ela lhe falou isso e algum tempo depois ele a estava conduzindo até o carro com que havia chegado.

 

- Os outros não vão vir conosco?

 

- Qual seu nome?

 

- Marin.

 

- Um outro veículo virá buscá-los, mas você virá comigo. Eu irei cuidar pessoalmente de sua educação de agora em diante.

 

2002. Campo de Treinamento das Amazonas.

Dentro dos limites do Santuário, esta área é de acesso exclusivo das Amazonas e das aspirantes a amazonas, sendo expressamente proibida a entrada de qualquer homem, inclusive o Grande Mestre, sob pena de morte.

 

Este é um dia importante, pois antecede a disputa que irá sagrar uma nova Amazona.

 

Dentro do balneário Marin relaxa solitária mergulhada na piscina de águas mornas enquanto do lado de fora ecoam murmurinhos.

 

- É um absurdo o Grande Mestre permitir que ela continue aqui depois do que aconteceu. E, ainda por cima, permitir que ela participe da disputa por uma Armadura.

 

- Nenhuma das aspirantes quis enfrentá-la e mesmo assim participará do combate final.

 

- Duvido que ela possa derrotar Lígia. Ela é incomparável.

 

De olhos fechados ela escutava a tudo sem esboçar qualquer reação.

 

- Por que não desisti agora e evita ser humilhada amanhã Marin?

 

A voz seca e hostil era bem conhecida por ela, mas mesmo com ela Marin não se deixava perder o controle.

 

- Shaina, não me importo com o que falam. Lutarei amanhã com todas as minhas forças e a mais forte será consagrada como Amazona.

 

Parada à entrada estava Shaina, também aspirante a Amazona, e de um temperamento explosivo, ela era temida por todas as outras aspirantes.

 

- É mesmo? Já não foi humilhada o bastante ao ver suas adversárias se recusarem a lutar contra você?

 

- Humilhação maior causaram elas à própria Athena ao fazerem isso.

 

- Ora sua... Quem você pensa que é para falar em nome de Athena opôs seu mestre ter atentado contra a vida dela?

 

Marin fica em silêncio e não responde a ela. Sua mente se perde em lembrança que ela jamais poderá esquecer.

 

1997. Santuário.

O que era para ser um dia de extrema alegria e júbilo para cada Cavaleiro, Amazona, aspirante, soldado ou serviçal se tornou um dos dias mais tristes de sua história.

 

Foi neste dia que o Cavaleiro de Ouro tido como o mais justo entre todos cometeu um ato hediondo e tentou assassinar a Deusa Athena reencarnada.

 

- Responda logo. Onde está Aiolos?

 

Após soar o alarme, soldados foram à Casa de Sagitário em busca de Aiolos e, não encontrando nem a ele e nem sua Armadura de Ouro, direcionaram seu interrogatório para a discípula dele, Marin.

 

- Não sei onde meu mestre foi. Ele saiu e não disse para onde iria.

 

- Mentirosa!

 

O chefe do grupo agride-a com um tampa com as costas de sua mão, fazendo-a cair ao chão.

 

- Fale logo ou então....

 

- Basta!

 

Os soldados são interrompidos pela chegada do Grande Mestre.

 

- Grande Mestre, não precisava vir até aqui pessoalmente. Nós já a estávamos interrogando.

 

- Isso não é necessário em vista que ela não sabe de nada. O traidor jamais se arriscaria a contar seus planos.

 

- Traidor?! O que foi que meu mestre fez? Do que ele está sendo acusado?

 

- Seu mestre tentou assassinar Athena e fugiu. Assim que for encontrado será destituído de seu posto como Cavaleiro e será executado imediatamente.

 

- Não?! Eu não acredito nisso. Ele jamais faria isso.

 

O Grande Mestre deixa a Casa sem proferir mais nenhum palavra e, no dia seguinte Marin deixou o Santuário, regressando ao Lago Estínfalo para continuar seu treinamento.

 

Sozinha.

 

2002. Santuário. Coliseu.

O Sol se encontra na posição de oito horas e ilumina o Coliseu onde são realizados os combates que decidem aqueles que serão Sagrados Cavaleiros ou Amazonas.

 

Na posição de honra se encontra o Grande Mestre, trajando seus trajes cerimoniais nas cores branco e dourado, e tendo a seu lado a urna da Armadura de Prata da Águia.

 

- Para se sagrar como Cavaleiro ou Amazona, os aspirantes devem mostra seu valor e sua força em combate perante todo o Santuário e, neste dia glorioso, uma Amazona será consagrada com a Armadura de Prata da Águia.

 

Gritos de euforia e júbilo ecoam por todo o Coliseu.

 

- Que se apresentem as desafiantes.

 

Pela entrada localizada do lado esquerdo surge a primeira competidora, Ligia. Com seus longos cabelos loiros, ela é um exemplo para todas as demais aspirantes, além de ser dotada de grandes habilidades e destreza em combate.

 

Mais gritos de júbilo são ouvidos quando ela adentra a arena, gritos que cessam deixando o lugar em silêncio quando a outra competidora surge pela entra à direita. Marin.

 

Murmurinhos passam a ser ouvidos. Ninguém no Santuário compreende por que o Grande Mestre permitiu que ela continuasse seu treinamento e participasse das disputas por uma Armadura depois do que seu mestre fez.

 

As duas se colocam lado a lado no centro da arena esperando pelas palavras do Grande Mestre.

 

- Cada uma de vocês derrotou outras nove aspirantes e chegaram a este momento onde decidirão qual de vocês será consagrada com a Amadura de Prata.

 

Um longo silêncio antecede o momento para iniciarem a luta.

 

- Comecem!

 

Com uma velocidade incrível as duas combates se lançam uma sobre a outra e, para a maioria dos soldados, a única coisa que lhes resta são os sons da batalha que ecoam por todo coliseu, mas para os cavaleiros presentes o que se vê é uma sucessão de golpes.

 

Marin golpeia com a perna esquerda e Ligia bloqueia, contra-atacando em seguida com uma seqüência de socos e chutes.

 

No último ataque as duas se distanciam e se posicionam cada uma numa das extremidades do coliseu. Marin no chão e Ligia sobre uma das colunas.

 

- Devo admitir. Suas habilidades de combate são formidáveis Marin, mesmo para alguém que passou anos treinando sozinha.

 

- Você também Ligia.

 

- Mas, infelizmente, apenas uma será consagrada com a Armadura e vou lhe mostrar por que serei eu – Raptor Epíthesis (Ataque de Ave de Rapina).

 

O brilho do Cosmo prateado de Ligia envolve seu corpo e ela se lança rumo aos céus até atingir grande altitude para, em seguida, mergulhar num ataque direto contra Marin.

 

Ela tenta bloquear o ataque, cruzando os braços em frente ao corpo, mas devido à potência do golpe e, à força do Cosmo aplicado, Marin é lançada para trás, chocando-se contra uma das colunas do coliseu.

 

Ligia, se valendo do apoio fornecido pelo corpo de Marin, impulsionou seu corpo para trás, descrevendo uma trajetória elíptica e pousa suavemente no centro do coliseu.

 

- Eu passei anos treinando contra várias aspirantes no Santuário Marin e dominei as técnicas principais da Águia. Não há como você me derrotar.

 

- Será mesmo?!

 

De joelhos, Marin busca forças para se levantar e continuar o combate, não sem deixar de mostrar à sua oponente que ela não foi a única a ser atingida.

 

- Impossível! Quando foi que você...

 

Na perna que Ligia usou para desferir seu golpe surgem seis cortes superficiais similares às marcas deixadas por garras.

 

- Se você não foi capaz de perceber meu ataque então não está qualificada para ser uma Amazona.

 

Enquanto se levanta Marin tem seu corpo envolto por um Cosmo azulado que começa a ressoar com a urna onde se encontra a Armadura de Prata.

 

- Vou diz que dominou as principais técnicas da Águia, pois vou lhe mostrar o resultado do meu treinamento, treinamento esse que resultou numa nova técnica.

 

- O que?!

 

Impulsionada por seu Cosmo Marin ganha altitude, como uma águia que mergulha em direção a sua presa, porém indo em direção ao Sol que, com seu brilho ofusca a visão de Ligia.

 

- Siderénia Laví (Garras de Aço)!

 

Marin mergulha a um velocidade tão rápida que Ligia mal tem tempo de se desviar e passa a centímetros dela, golpeando o chão, lançando Ligia contra uma das colunas, mesmo sem tê-la atingido, devido à potência do golpe e, como resultado uma cratera de dois metros de profundidade e seis de diâmetro que se revelou a medida que a poeira baixava.

 

E não apenas ela.

 

Todos os presentes ficaram surpresos com o resultado do ataque de Marin, mais ainda ao vê-la emergir da cratera trajando a Armadura da Águia e se colocar de joelhos perante o Grande Mestre para esperar por sua decisão.

 

- O Combate está encerrado. Marin é a vencedora.

 

- Grande Mestre, isso é inaceitável. Ela chamou para si a armadura e só por isso venceu.

 

Palavras de inconformismo eram proferidas por todo o coliseu em repúdio ao resultado do combate e exigindo a desqualificação de Marin.

 

- Por que deveria ser desqualificada uma combatente cuja própria Armadura escolheu para proteger?

 

A voz vinha da extremidade oposta a em que se encontrava o Grande Mestre e ali se avistou um homem jovem com cerca de vinte anos trajando uma túnica marrom e que trazia consigo uma urna às costas encoberta por um manto.

 

- Aiolos?!

 

Sua semelhança com o traidor era tamanha a ponto de pensarem se tratar do próprio, mas dada sua aparência jovial logo perceberam que não era ele.

 

Ele se aproxima, se colocando ao lado de Marin, deixa a urna que trazia consigo de lado e se coloca de joelhos.

 

- Grande Mestre, eu, Aiolia, venho diante de Vossa Santidade apresentar o resultado dos anos que passei treinando com o Mestre Leoric.

 

O nome dele causou alvoroço entre os presentes, pois todos sabiam que se tratava do irmão mais jovem do traidor e, por isso, gerou grande interesse em saber qual armadura ele havia conquistado.

 

- Aiolia, assim como Marin, Athena o recebe de braços abertos e cheia de alegria.

 

Sob o manto que a encobria se revelou uma urna dourada.

 

- Um Cavaleiro de Ouro?!

 

- Grande Mestre, me apresento aqui como o novo Cavaleiro de Ouro de Leão e, com muito pesar, anuncio que meu amado mestre, a quem considerava como um pai, morreu como resultado da minha prova de sagração.

 

As palavras de Aiolia deixaram a todos impressionados, pois todos sabiam que a prova de sagração para se torna o Cavaleiro de Leão resultava na morte do mestre ou do aspirante à Armadura e, assim sendo, mostrava que Aiolia havia superado Leoric, tido como um dos Cavaleiros mais poderosos até então.

 

- Cavaleiro e Amazona consagrados em nome de Athena, o que têm a dizer aos presentes e à própria Athena.

 

“Juramos fidelidade a Athena com honra, lealdade, sacrifício e distinção à sua proteção.”

 

Horas mais tarde. Casa de Sagitário.

Por muitos anos o Lago Estínfalo foi seu lar e nesse tempo todo ela achava que logo seu lar seria a Casa de Sagitário, mas quis o destino que isso não se tornasse real.

 

Sob a luz dos últimos raios de Sol que se põem no horizonte Marin decidiu fazer uma última visita antes de assumir seu lugar no Campo de Treinamento das Amazonas.

 

- Você ainda se ressente do que aconteceu?

 

Vindo da parte mais baixa surge Aiolia trajando apenas roupas de treino ao invés de sua Armadura Dourada.

 

- Apesar de preferir jamais ter de passar por aqui novamente, sei que cada vez que vier à Sala da Grande Mestre terei de fazê-lo.

 

- E por que você deixaria de vir até aqui? Vergonha do que seu irmão fez? O Grande Mestre eximiu a ambos pelos crimes cometidos por ele, mesmo sendo nós discípula e irmão dele.

 

- O que meu irmão fez manchou para sempre não apenas ele, como também a mim. Mesmo sendo consagrado como Cavaleiro de Ouro sei que cada ação minha será julgada sob os olhos da dúvida e bastará uma palavra ou gesto mal interpretado para que a desconfiança recaiam sobre mim. E o mesmo pode se dizer de você.

 

- Sei disso. Eu sempre achei que o dia mais importante de minha vida havia sido o dia em que ele me tirou daquele orfanato e fez de mim sua discípula. Que esse dia definiria o resto de minha vida. Agora não mais.

 

Em silêncio os dois permanecem em frente ali, esperando que esse venham a ter sido o dia mais importante de suas vidas, pois foi nele que foram consagrados perante Athena.

 

Cavaleiros de Ouro

Baseado nos Registros Históricos do Santuário

 

Nome: Shion

Constelação Protetora: Áries

Idade: 278 anos

História: Membro da quase extinta raça dos Lemurianos e remanescente da Última Guerra Santa contra Hades e seu Exército de Espectros, viveu tempo o suficiente para ver nascer e morrer Cavaleiros e Amazonas que encheriam Athena de orgulha e, por sua experiência, ocupa o posto de Grande Mestre.

 

Nome: Mu

Constelação Protetora: Áries

Idade: ??? anos

História: Membro da quase extinta raça dos Lemurianos, herdou de Shion a Armadura de Áries e atualmente se encontra fora do Santuário, em Jamiel, onde se dedica a reparar Armaduras danificadas. Sua idade exata é desconhecida.

 

Nome: Aldebaran

Constelação Protetora: Touro

Idade: 21 anos

História: Discípulo de João, o ex-Cavaleiro de Bronze que foi sagrado Cavaleiro de Ouro após a batalha contra Ares durante a 2ª Guerra Mundial, Aldebaran foi recentemente sagrado como Cavaleiro de Touro e ainda não se apresentou no Santuário.

 

Nome: ???

Constelação Protetora: Gêmeos

Idade: ??? anos

História: O último Cavaleiro de Gêmeos foi Saga, considerado por todos como um dos homens mais bondosos do Santuário, havia grande esperança de que ele seria indicado como sucessor do Grande Mestre, mas desde que desapareceu durante uma missão externa jamais foi visto e sua Armadura jamais foi recuperada.

 

Nome: ???

Constelação Protetora: Câncer

Idade: ??? anos

História: Desde a 2ª Guerra Mundial não existe um Cavaleiro de Câncer apesar dos esforços do Santuário em enviar aspirantes ao Monte Vesúvio, Itália, onde teria morrido Aniela.

 

Nome: Aiolia

Constelação Protetora: Leão

Idade: 19 anos

História: Aiolia sagrou-se como Cavaleiro de Leão após combater e matar seu mestre, Leoric, tal e qual um leão jovem desafia o mais velho pela liderança do bando. Mas seu maior desafio será superar a desconfiança de todo o Santuário devido ao fato de ser irmão do Cavaleiro que tentou matar Athena.

 

Nome: ???

Constelação Protetora: Virgem

Idade: ??? anos

História: Não se tem notícia no Santuário sobre o Cavaleiro de Virgem desde a 2ª Guerra Mundial e o paradeiro desta Armadura é atualmente desconhecido.

 

Nome: ???

Constelação Protetora: Libra

Idade: ??? anos

História: O último Cavaleiro conhecido a utilizar esta Armadura foi Dohko durante a última Guerra Santa contra Hades e seu Exército de Espectros. Segundo o Grande Mestre Shion este Cavaleiro teria sido enviado em missão para a China, jamais retornou ou mandou notícias e o paradeiro desta Armadura é atualmente desconhecido.

 

Nome: ???

Constelação Protetora: Escorpião

Idade: ??? anos

História: Outra Armadura que se encontra sem um Cavaleiro desde que Armina morreu na 2ª Guerra Mundial apesar de vários aspirantes se submeterem à prova de sagração e nenhum ter consigo sobreviver a ela.

 

Nome: ???

Constelação Protetora: Sagitário

Idade: ??? anos

História: O último a utilizar esta Armadura foi Aiolos, o traidor. Antes de tentar matar Athena era apontado ao lado de Saga como candidato à sucessão do Grande Mestre Shion e, desde a fatídica noite, desapareceu juntamente com a Armadura, apesar de muitos acreditarem que tenha morrido.

 

Nome: Shura

Constelação Protetora: Capricórnio

Idade: 23 anos

História: Apontado como o Cavaleiro mais fiel à Athena devido a seu censo de justiça, foi incumbido de encontrar e eliminar Aiolos, missão a qual não se sabe se concluiu já que um corpo jamais foi recuperado.

 

Nome: Kamus

Constelação Protetora: Aquário

Idade: 20 anos

História: Informes recentes dão conta de que um dos vários aspirantes enviados à Sibéria teve êxito e sobreviveu a prova de sagração e recebeu a Armadura de Aquário. Acredita-se que logo ele venha ao Santuário se apresentar ao Grande Mestre.

 

Nome: ???

Constelação Protetora: Peixes

Idade: ??? anos

História: Outra Armadura que se encontra sem um Cavaleiro desde que Belinda morreu na 2ª Guerra Mundial apesar de vários aspirantes se submeterem à prova de sagração e nenhum ter consigo sobreviver a ela.

[Lucas Teixeira 174]

2002? 1997? Bysshe, essas datas estão totalmente erradas. A história do Prólogo do céu se passa em 1992? Concerta essaas datas ae.

 

Do mais a história está boa.

[idelvando 48]

ficou bem legal o primeiro capítulo, gostei do começo dela e do do modo que você escolheu para contar a história e como é uma visão de outro ponto de vista quero ver como vão ser os cavaleiros de bronze na história(se é que eles vão aparecer como cavaleiros de bronze) e sobre os cavaleiros de ouro que você deixou em branco os nomes.

[idelvando 48]

2002? 1997? Bysshe, essas datas estão totalmente erradas. A história do Prólogo do céu se passa em 1992? Concerta essaas datas ae.

 

Do mais a história está boa.

 

 

como ele está reescrevendo a história do seu ponto de vista acho que ele optou por mudar as datas dos acontecimentos.

[Bysshe de Doppelgänger 83]

2002? 1997? Bysshe, essas datas estão totalmente erradas. A história do Prólogo do céu se passa em 1992? Concerta essaas datas ae.

Do mais a história está boa.

 

Bom, não faria sentido nenhum eu utilizar as mesmas datas de Kurumada sendo que estoureescrevendo a história.

Afinal, as datas de SS são as datas da época em que o mangá clássico foi escrito.

Mas, fora isso, espero que tenha gostado deste primeiro cap.

 

ficou bem legal o primeiro capítulo, gostei do começo dela e do do modo que você escolheu para contar a história e como é uma visão de outro ponto de vista quero ver como vão ser os cavaleiros de bronze na história(se é que eles vão aparecer como cavaleiros de bronze) e sobre os cavaleiros de ouro que você deixou em branco os nomes.

 

Os bronzeados aparecem sim, afinal a história é sobre eles. Claro que mudarei alguns pontos, mas eles estarão lá.

Além deles, é claro, todos os cavaleiros conhecidos e mais. Vocês irão se surpreender.

 

P.S. Vejam o fanart de Gaius de Amonite em Crônicas.

[*Shaka* 36]

Gostei do 1º cap. Aiolia e Marin ficaram legais.

Gostei também da homenagem à fic do MDM.

Vou acompanhar essa também, acho que vai valer a pena.

[Saint Mystic 231]

A fic em si começou bem como sempre, mas fiquei contente ao saber quando aconteceu sobre a vida de Marin e Aiolia.

 

Reparei que o mais engraçado na descrição dos Cavaleiros de Ouro foi a homenagem que fizeste sobre a 2ºGuerra Mundial de MDM.

 

Uma boa ideia e inovada.

[Bysshe de Doppelgänger 83]

Gostei do 1º cap. Aiolia e Marin ficaram legais.

Gostei também da homenagem à fic do MDM.

Vou acompanhar essa também, acho que vai valer a pena.

 

 

A fic em si começou bem como sempre, mas fiquei contente ao saber quando aconteceu sobre a vida de Marin e Aiolia.

 

Reparei que o mais engraçado na descrição dos Cavaleiros de Ouro foi a homenagem que fizeste sobre a 2ºGuerra Mundial de MDM.

 

Uma boa ideia e inovada.

 

Agradeço de coração a visita e os comentários de vocês.

Não tinha como fazer essa fic sem, de alguma forma, homenagear a fic do MDM (sumido).

Espero ve-los nos próximos caps.

Abraços.

[MDM 22]

Bysshe, tudo bem com vc?

 

Cara, li o primeiro capítulo desta sua nova fic e só consegui pensar em uma palavra: fantástico.

 

Seu estilo na escrita evoluiu muito. Gostei demais do enredo e do aprofundamento das pesonalidades de Marin e Aiolia. A história da Marin ficou muito boa.

 

Também tenho que agradecer a homenagem que fez da Second World War na sua fic.

 

Irei acompanhar a fic.

[Bysshe de Doppelgänger 83]

Bysshe, tudo bem com vc?

 

Cara, li o primeiro capítulo desta sua nova fic e só consegui pensar em uma palavra: fantástico.

 

Seu estilo na escrita evoluiu muito. Gostei demais do enredo e do aprofundamento das pesonalidades de Marin e Aiolia. A história da Marin ficou muito boa.

 

Também tenho que agradecer a homenagem que fez da Second World War na sua fic.

 

Irei acompanhar a fic.

 

Ora essa, quem é vivo sempre aparece. Andou sumido hein?!

 

Agradeço os elogios e, sobre a evolução na escrita, nada melhor do que escrever bastante para se evoluir.

 

Espero que logo você se atualize de tudo que postei aqui no fórum de fics e não suma por tanto tempo.

 

Abraços

[WELL 6]

Ola Bysshe !

 

Bem como disse vou acompanhar o conto por aqui ja havai lido la e aqui tambem e um conto muito bem trabalho e escrito,como todos elogiaram, eles ja não se fazem necessario não e mesmo.

 

So posso dizer que continue a escrever e que nso surprenda cada vez mais.

 

 

Parabens!!

[Bysshe de Doppelgänger 83]

Ola Bysshe !

 

Bem como disse vou acompanhar o conto por aqui ja havai lido la e aqui tambem e um conto muito bem trabalho e escrito,como todos elogiaram, eles ja não se fazem necessario não e mesmo.

 

So posso dizer que continue a escrever e que nso surprenda cada vez mais.

 

Parabens!!

 

Bom que aceitou meu convite.

 

E novamente agradeço os elogios.

 

O próximo capítulo vem logo.

 

Abraços.

[Bysshe de Doppelgänger 83]

Deste a Era Mitológica homens e mulheres dotados de incríveis habilidades de combate, lutam em nome de Athena, a Deusa da Sabedoria, para proteger a humanidade do Mal.

 

A última grande batalha travada por estes bravos guerreiros se deu no princípio do Século XX e ficou conhecida como a “2ª Guerra Mundial”.

 

Depois disso, a Terra entrou num período de paz onde mesmo pequenos conflitos foram contidos pelos Cavaleiros e a paz se manteve.

 

Mas quem deseja a paz, precisa estar preparado para a Guerra e, no final do Século XX, uma Nova Geração de Cavaleiros está sendo preparada para enfrentar os desafios do Novo Milênio.

 

Saint Seiya Reloaded

Capítulo 002 – Presságios

 

1997. Sismanogleio General Hospital. Vrilissia, Atenas.

Através do vidro que mantém casais amorosos e parentes longe de seus filhos que descansam no berçário, Mitsumasa Kido, um senhor japonês cuja idade começa a se revelar em seus cabelos grisalhos, observa com apreensão enquanto as enfermeiras cuidam do bebê que ele trouxe consigo enquanto um médico o acompanha.

 

- Doutor, está tudo bem com essa criança? Ela corre algum tipo de risco?

 

- Senhor Kido, pode ficar tranqüilo. O bebê é completamente saudável, o que é surpreendente tendo em vista que o senhor relatou que o senhor o encontrou no meio das ruínas antigas.

 

Mitsumasa respira aliviado ao ouvir tais palavras.

 

Doutor, ao homem que estava com esta criança, antes de sua morte, eu prometi cuidar dela como se fosse minha neta e gostaria de sua ajuda para que não haja qualquer empecilho ou mesmo qualquer referência à estada dela aqui.

 

Ele tira um envelope do bolso de seu terno e entrega ao médico.

 

- Fique tranqüilo. Não haverá qualquer menção à passagem de vocês neste hospital e, ao meu ver, o senhor tem uma linda netinha.

 

2002. Mansão Kido, Tóquio.

Construída no final do Século XIX seguindo o estilo de construção ocidental que começava a ser introduzido no Japão, a mansão da Família Kido é rodeada por um extenso jardim, tendo em frente a sua entrada um chafariz.

 

Seu interior reúne uma vasta coleção de tapeçarias do oriente, móveis feitos de madeiras nobres e, nos últimos anos, esculturas e artefatos que remetiam à antiguidade clássica.

 

No escritório localizado no andar superior uma importante decisão está sendo tomada.

 

- Senhor Kido, o senhor não pode estar falando sério?!

 

O homem que estava vestido com um elegante terno preto, temeroso com o resultado das ordens que receberá, deixou seus afazeres num dos muitos projetos de caridade mantidos pela Fundação Graad, pertencente à Família Kido, para falar diretamente a seu presidente, Mitsumasa Kido.

 

Mitsumasa Kido, trajando roupas típicas japonesas em tons de cinza, preto e branco, estava sentado numa poltrona à frente de sua mesa de mogno ouvindo as considerações e ponderando sobre as mesmas.

 

- Entendo perfeitamente sua preocupação Doutor Nakamura, mas minha decisão já está tomada.

 

- Senhor, peço que reconsidere. A quatros anos, quando conseguimos localizar o primeiro dos vários locais de treinamento que descobrimos depois, o senhor enviou Mei, seu próprio filho para lá e jamais recebemos qualquer notícia dele. Agora o senhor quer enviar todas essas crianças para, sabe-se lá Deus onde, sem se importar com os riscos que elas irão correr?

 

Mitsumasa se levanta, cruzando os braços atrás das costas e se dirige para até a janela localizada atrás dele, de onde tem uma ampla visão dos fundos da mansão.

 

- Senhor Kido, eu ...

 

- Doutor Nakamura ... não há um único dia em minha vida que eu não seja afligido pela dor e pelo arrependimento de ter enviado meu filho, meu próprio sangue para um destino cujo grau de periculosidade eu sequer tenha imaginado.

 

Uma breve pausa se segue.

 

- Mas, para se alcançar um bem maior, sacrifícios são necessários, mesmo que seja de inocentes, ou de seu próprio sangue. Os próprios gregos ofereciam seus filhos em sacrifício aos Deuses para aplacar sua ira.

 

- Mas senhor, eu peço que ...

 

Naquele momento, a porta do escritório se abre e, como um furacão, entra por ela uma menina de cinco anos, com cabelos em tons de roxo na altura dos ombros e usando um vestido vermelho.

 

- Vovô!

 

Ela corre em direção a Mitsumasa, que se abaixa para recebê-la em seus braços, deixando de lado sua expressão carrancuda e séria para dar lugar a um largo sorriso.

 

- Você não deveria estar brincando com Tatsume, Saori?!

 

Alguns instantes depois surge à porta o devotado empregado de Kido que lhe servia como segurança, mordomo e motorista, Tatsume, um homem de expressão séria e completamente calvo que, naquele instante se mostrava desconcertado e extenuado.

 

- Senhor Kido, eu sinto muito. Me distraí por apenas um instante e a senhorita Saori fugiu para cá. Peço mil desculpas.

 

- Ora, não há motivos para tanto Tatsumi. Não importa o que ou com quem eu esteja, sempre estarei de braços abertos e com um sorriso para receber minha netinha.

 

Kido se abaixa novamente e a coloca no chão.

 

- Saori, vá brincar um pouco mais com Tatsume que logo estarei com você.

 

Ela acena com a cabeça e corre para a porta, passando rapidamente por Tatsume que tem que correr novamente atrás dela.

 

- Senhorita, espere!

 

Novamente Kido fica a sós com o Doutor Nakamura e, então, ele volta a se sentar em sua poltrona, de onde pressiona um botão na mesa, fazendo com que uma das paredes se abra revelando um Mapa-Múndi onde vários locais estavam assinalados.

 

- Doutor Nakamura, dentro de um ano cada uma dessas crianças que hoje estão sob os cuidados de minha Fundação sejam enviados para cada um desses locais.

 

Responsável pelo preparo físico ao qual as crianças eram submetidas, o Doutor Nakamura ainda não tinha conhecimento de onde exatamente eram os locais de treinamento descobertos até ver este mapa, onde estavam marcados locais como Iraque, Papua Nova-Guiné, Quênia, Alemanha, Brasil, China, Canadá, Sibéria, Índia, Portugal, África do Sul, Inglaterra, Egito, Irã, Holanda, Inglaterra, Estados Unidos, Finlândia, Grécia, Libéria, Itália e Tanzânia.

 

- Senhor Kido, eles estão realmente espalhados por tantos países assim?

 

- Sim, apesar de não termos certeza de que hajam Armaduras nestes locais.

 

- O que?! Então o senhor pretende enviar essas crianças sem ao menos ter certeza de que encontrarão ali uma Armadura?

 

- Doutor Nakamura, haver uma armadura nestes locais não significa que a criança enviada retorne com a mesma, pois como o senhor bem foi informado, elas deverão passar por um árduo treinamento e por isso o senhor as têm preparado.

 

- Senhor Kido, eu ...

 

- Não há mais nada que devamos discutir doutor e em um ano elas serão enviadas, cabendo ao senhor garantir que estejam prontas a suportar o que irão encontrar e sobreviver para trazer de volta as Armaduras.

 

Um longo silêncio se faz e, não vendo outra opção, o Doutor Nakamura termina por acatar suas ordens.

 

- Farei como o senhor desejar e, dentro de um ano, estarão prontos.

 

- Excelente!

 

Nakamura se dirige à porta, mas antes de sair, é detido por Kido, com uma última mensagem.

 

- Doutor Nakamura, do sucesso dessas crianças depende toda a Humanidade. Tenha isso em mente ao prepará-los.

 

2002. Monte Vesúvio, Itália.

Dizem que, durante a noite, criaturas saem das trevas para vagar entre os vivos e ceifar a vida daqueles que cruzarem seu caminho, levando suas almas junto consigo de volta para o Submundo.

 

Neste lugar essa é a mais pura verdade e, quando a noite cai, pessoas assustadas se apressam para chegar em suas casas.

 

Alguns anos atrás começaram a surgir pessoas, que não tardaram a falecer, cujas faces haviam sido removidas por algo que descreviam como sendo o próprio demônio encarnado, pois estava recoberto com um manto de trevas e tinhas os olhos rubros tal e qual o sangue.

 

Aqueles que se apresentavam ainda vivas após terem suas faces, mesmo que por pouco tempo, em sua maioria moradores das redondezas enquanto que aqueles que eram encontrados mortos não se sabia quem eram ou de onde vieram, apenas que se tratavam de jovens entre dez e quinze anos de idade.

 

Numa caverna, oculta pela vegetação e pelas rochas, incrustada no Monte Vesúvio o que se via era a mórbida coleção, fruto de uma mente ensandecida, de rostos de pessoas sem distinção de sexo, cor ou mesmo idade. E, contemplando sua obra, um homem de cabelos azulados e esvoaçantes estava sentado ao redor de uma fogueira, quando à entrada da caverna um jovem de longos cabelos prateados o chama, sem se atrever a entrar.

 

- Mestre Schender, alguém está chegando!

 

- Quantas vezes preciso lhe dizer para não me chamar assim e que prefiro ser chamado de Máscara da Morte?

 

Schender, ou melhor, Máscara da Morte tinha um olhar sinistro e um sorriso malicioso estampados em sua face que causavam arrepios a qualquer um que o encarasse de frente e, por esse motivo, o jovem que o tratava como Mestre não o encarava diretamente.

 

- O que você deseja Mei? Quem é que está chegando?

 

Mei, um garoto de onze anos de idade que trazia em seu corpo vários hematomas e cicatrizes, apontava em direção ao casebre que havia logo abaixo de onde estavam entregando em seguida um papel dobrado para seu Mestre.

 

- Shion, seu porco chauvinista!

 

Ele amasso o papel completamente antes de esse se incinerar entre seus dedos.

 

- Discorda de meus métodos, a ponto de me isolar neste lugar e de me renegar o posto de Cavaleiro ao qual eu mais do que tenho direito e, ainda sim, envia mais e mais aspirantes para mim.

 

Seus olhos tinham um brilho sinistro que assustava Mei.

 

- Logo eles também se juntaram à minha coleção se não forem capazes de passar no teste.

 

Dias mais tarde mais três corpos sem rosto surgiram nos arredores da cidade enquanto a mórbida coleção de Máscara da Morte recebeu novos itens.

 

- Não é qualquer ser insignificante que pode lidar os espíritos e, para eles, resta apenas se tornar um deles. Considere-se com sorte por ter sido capaz de fazê-lo Mei, do contrário você estaria adornando minha coleção a muito tempo.

 

Do lado de fora da caverna, sentado com o corpo encolhido sobre uma pedra, Mei chorava enquanto via os espíritos daqueles três jovens se juntarem à procissão de condenados que se dirigiam à entrada do Submundo.

 

2003. Campo de Treinamento das Amazonas, Santuário.

Neste local em particular ficam as mulheres que aspiram à oportunidade de servir a Athena como uma Amazona e as que se sagraram como tal. Neste local onde somente as mulheres podem adentrar, nem mesmo o Grande Mestre ou qualquer outro homem pode entrar.

 

Aqui as aspirantes e aquelas sagradas como Amazonas possuem têm à sua disposição um lugar onde podem ficar mais a vontade quando não estão treinando, o balneário, e, apesar do intenso calor que faz nesta época do ano nesta região, apenas duas amazonas estavam se banhando ali.

 

Uma delas é Marin, Amazona de Prata de Águia, e Yulij, Amazona de Bronze de Sextante e, apesar de parecer que não estão dando a devida atenção às suas tarefas, existe outro motivo para que apenas as duas estejam ali.

 

- Você vê Yulij? Apesar do calor que faz hoje, elas se recusam a entrar neste lugar enquanto estou aqui.

 

Marin volta sua face em direção à entrada do balneário onde algumas aspirantes olham curiosas, e ao mesmo tempo resignadas para o interior.

 

- Apesar de ter se passado tanto tempo e de o próprio Grande Mestre Shion ter isentado você de qualquer culpa pelo que ‘ele’ fez ainda sim elas a olham com desconfiança, não é mesmo?

 

- A culpa do crime hediondo cometido pelo meu Mestre recai sobre mim, como se eu tivesse culpa também.

 

- Não sei deixe abater por isso. Apenas siga em frente e cumpra com seus deveres como Amazona.

 

A conversa das duas é interrompida pela entrada de uma aspirante que deixa no chão, próximo a Marin, um pergaminho.

 

- O que é isso?

 

A aspirante nada responde e deixa o local enquanto Marin pega o pergaminho e, após lê-lo, se levante.

 

- O que diz ai Marin?

 

- É uma convocação oficial emitida pelo próprio Grande Mestre Shion.

 

- Bem, neste caso também vou me retirar. Está quase na hora da instrução diária dos aspirantes. Conte-me depois o motivo da convocação.

 

Yulij veste sua túnica branca e Marin sua roupa de treino que depois dá lugar à Sagrada Armadura de Prata da Constelação da Águia, pois todo aquele convocado oficialmente pelo Grande Mestre deve se apresentar perante ele trajando sua Armadura.

 

Na saída do campo de treinamento elas se separam, sendo que Yulij segue rumo à biblioteca enquanto Marin segue rumo à Sala do Grande Mestre, passando pelas Doze Casas, lar dos Cavaleiros de Ouro e seus servos e aprendizes.

 

Durante a longa caminhada ela se detém em frente à Nona Casa Zodiacal, Sagitário, o lar que abandonou há anos e, após algum tempo, ao cruzar as portas douradas adentrando a Sala do Grande Mestre, causa uma série de murmurinhos entre os Cavaleiros e Amazonas presentes.

 

- Marin de Águia se apresentando conforme ordenado.

 

Indiferente ao que era dito ela se prostra de joelhos perante o Mestre com a cabeça baixa.

 

- Grande Mestre, o que ela está fazendo aqui?! Sua presença é uma ofensa para os demais presentes aqui. Já não basta termos de tolerá-la entre nossas fileiras?!

 

- Basta Shaina, não irei tolerar qualquer ato discriminatório contra quem quer que seja nesse Santuário. Marin provou seu valor perante todos no Santuário e não será destratada por ninguém por atos que não foram por ela perpetrados. Será que minhas ordens anteriores não foram bem claras quanto a isso?

 

Sem ter com que argumentar, Shaina engole a seco seu orgulho e permanece ao lado dos demais Cavaleiros presentes.

 

- Sem mais interrupções, irei lhes dizer o que motivou sua vinda até aqui. Um grupo de jovens enviados por nossos emissários está chegando à vila de Rodório nesse momento e caberá a vocês treiná-los para que um dia venham a se sagrar como Cavaleiros.

 

- Grande Mestre, o senhor pretende permitir que ... Ah!

 

Alvejada pelo poderoso Cosmo do Grande Mestre Shion, Shaina nem consegue terminar sua frase e cai de joelhos ao chão com o corpo fumegante próxima a Marin.

 

- Mais uma só palavra sua Shaina e será encarcerada indefinidamente na prisão do Cabo Sunion. Desde os tristes eventos da 2ª Guerra Mundial eu jamais pensei que presenciaria novamente atos de hostilidade entre companheiros como os de agora.

 

A reação de Shion deixa a todos surpresos.

 

- Todos podem se retirar, exceto você Marin. Há algo que desejo lhe falar.

 

Nenhum dos presentes questiona as ordens de Shion e todos saem, deixando-o a sós com Marin, que até então se manteve em silêncio.

 

- Marin, fui informado que, dentre os jovens que estão chegando, existe um que vem de sua terra natal, o Japão. Mesmo com minhas ordens expressas temo que ele possa vir a sofrer algum tipo de tratamento diferenciado por não ser grego e, nesse caso, é meu desejo que você fique responsável pelo treinamento dele.

 

- Grande Mestre, me sinto honrada em receber tal missão e lamento que nos dias de hoje ainda existam pessoas neste Santuário que são capazes de atos preconceituosos contra outras pessoas.

 

- Pode se retirar agora.

 

Star Hill.

Localizado dentro do território do Santuário, este é o único lugar onde apenas o Grande Mestre pode ir e onde estão guardados segredos que cabem apenas a ele saber num pequeno templo.

 

Com o cair da noite, Shion, já livre de seu elmo dourado que deixou sobre a mesa de madeira dentro do templo localizado ali.

 

Seus cabelos, outrora de tons de verde escuro, estavam pálidos e desbotados após tantos séculos de vida, balançavam ao sabor do vento enquanto ele observava as estrelas.

 

- As estrelas jamais mente. Terríveis percalços atingiram a Humanidade e seu desenvolvimento já está em curso, mas por que seus sinais não são claros?! É como se uma força poderosa estivesse tentando manipular o destino.

 

Ler e interpretar os sinais nas estrelas era uma das habilidades inerentes a todos os Grandes Mestres desde eras remotas e que foi transmitida pela própria Athena durante a Era Mitológica quando Cecrops, o Primeiro Cavaleiro, era o, ainda sem ter o título, o Mestre de todos os Cavaleiros.

 

- Uma força maligna, diferente das enfrentadas até hoje está projetando sua sombra sobre o Santuário e sua presença pode afetar drasticamente o futuro da Guerra Santa que se aproxima, tanto quanto a desaparecida Athena.

 

Um grupo de estrelas cintila intensamente no hemisfério celeste norte próximo à Andrômeda.

 

- Você será necessário uma vez mais Pegasus. Disso tenho certeza.

 

Nota: Schender significa “violador” em holandês.

 

Armaduras Perdidas

Baseado nos Registros Históricos do Santuário

 

As terríveis batalhas contra os Berserkers de Ares custaram a vida de vários Cavaleiros e Amazonas e resultaram no desaparecimento de várias Armaduras de Bronze, a destacar Girafa, Cão Menor, Carina (Quilha), Circinus (Compasso), Coroa Austral, Golfinho, Dorado (Peixe-Espada), Equuleus (Cavalo), Erídano (Rio Pó), Grus, Relógio, Índio, Lebre, Mensa (Monte Mesa), Microscópio, Esquadro, Oitante, Pintor, Puppis (Popa), Retículo, Telescópio, Triângulo Austral, Vela, Peixe-Voador e Raposa, além da Armadura de Prata de Escultor, sendo o paradeiro destas Armaduras desconhecido.

Editado Setembro 29, 2010 por Bysshe de Doppelgänger

[Saint Mystic 231]

Adorei este capítulo em si, fizeste uma junção de pontas soltas das informações dispersas que conhecemos.

 

Por exemplo, o filho de Kido, o nome de MDM sem ser o pseudonimo, a Amazona de Sextante, o tratamento de Marin, ligações com a tua fic das Guerras Crónicas e a 2ºGuerra Mundial.

 

E ainda a explicação das Armaduras perdidas.

 

És mesmo bom como ficwriter.

[WELL 6]

ola Bysshe !

 

 

Um otimo capitulo,mostrou conexões e breves explicações que logo seram mais aprofundadas tenho certeza, o nome do mascara da morte foi legal de descobrir, mostrar mais do grande meste e de atena , um lado que fico vago no anime vc deu seu espaço devido.

 

 

PARABENS!!!

[Bysshe de Doppelgänger 83]

Adorei este capítulo em si, fizeste uma junção de pontas soltas das informações dispersas que conhecemos.

 

Por exemplo, o filho de Kido, o nome de MDM sem ser o pseudonimo, a Amazona de Sextante, o tratamento de Marin, ligações com a tua fic das Guerras Crónicas e a 2ºGuerra Mundial.

 

E ainda a explicação das Armaduras perdidas.

 

És mesmo bom como ficwriter.

 

Obrigado Saint.

 

A minha idéia era sugestamente de preencher lacunas, ao mesmo tempo que procurei homenagear uma das grandes fics postadas aqui, além é claro de idéias estraídas de minha mente insana, como a ligação entre Marin e Aiolos.

 

O próximo capítulo tratarei sobre um dos cavaleiros mal aproveitados por Kurumada no clássico e alguns dourados para, no capítulo 4, entrar de vez no anime em si.

 

ola Bysshe !

 

Um otimo capitulo,mostrou conexões e breves explicações que logo seram mais aprofundadas tenho certeza, o nome do mascara da morte foi legal de descobrir, mostrar mais do grande meste e de atena , um lado que fico vago no anime vc deu seu espaço devido.

 

PARABENS!!!

 

WELL, tentarei na medida do possível preencher as lacunase espero agradar a todos com a história inicial dos dourados ante de me aprofundar na trama do mangá propriamente dita.

 

Foi muito divertido moldar o carater de MDM e melhor ainda quando ele receber sua armadura.

 

Abraços.

[Kore 236]

Uau! Gostei muito, viu?

 

Não deixei de sentir um gosto grande ao ver o Shion dando uma dura bem dada na Shaina. Não sei se já falei antes, mas... Não curto muito a personagem até pelo fato de no início da série ela ser muito preconceituosa.

 

Será q não irá aparecer nenhuma dessas armaduras perdidas como Cão Menor, Carina (Quilha), Golfinho, Erídano (Rio Pó), Grus (Grou), Índio (Indus), Lebre, ou Raposa?

 

Seria muito legal!

 

Parabéns, tenho gostado muito.

[MDM 22]

Bysshe, esse capítulo ficou muito bom.

 

Gostei, apesar dele ter aparecido em apenas um trecho do capítulo, da participação do MDM e do nome que deu para ele. Estou curisoso para ver o que vai acontecer com ele nos próximos capítulos.

 

Abraços

[idelvando 48]

muito bom o capítulo, com explicações que serão aprofundas ainda mais no decorrer da fic

Editado Outubro 1, 2010 por idelvando

[*Shaka* 36]

Adorei o cap!!

Muito interessante a idéia do filho do Kido, o MDM sendo mais trabalhado (gostei do nome dele), as referências às outras fics... Está excelente.

To adorando sua versão de CDZ.