Ir para conteúdo

Posts Recomendados

Deste a Era Mitológica homens e mulheres dotados de incríveis habilidades de combate, lutam em nome de Athena, a Deusa da Sabedoria, para proteger a humanidade do Mal e, após a grande batalha que se deu no princípio do Século XX e ficou conhecida como a “2ª Guerra Mundial”, reinou a paz.

 

Agora, no princípio do Século XXI, uma nova geração de Cavaleiros está se formando, mas os desafios que terão de enfrentar têm origem nas entranhas do próprio Santuário.

 

Saint Seiya Reloaded

Capítulo 006 – Quando Seiya Veste a Armadura de Bronze

 

Vila de Rodório.

Para os moradores a cena que presenciavam era surreal e inimaginável.

 

Através da nuvem de poeira que se formou em decorrência do impacto se projetavam arcos-voltaicos de tonalidade púrpura, resíduos da técnica utilizada.

 

A parede lateral de uma das casas foi o ponto de impacto e estava completamente destruída com fragmentos espalhados por onde antes havia uma sala.

 

Em pé no meio da cratera, trajando sua Armadura de tons púrpura, estava Shaina que, com o braço direito estendido além da altura de sua cabeça, tinha Seiya preso pelo pescoço em suas garras.

 

- Quais são suas últimas palavras Seiya?

 

Alojamento dos Cavaleiros. Instantes atrás.

No interior de uma dos muitos casebres localizados no entorno do Campo de Treinamento dos Cavaleiros, Seiya separa seus poucos pertences para a viagem que fará em breve.

 

Em uma pequena sacola que se assemelha às utilizadas por pugilistas ele coloca algumas peças de roupas surradas pelo tempo.

 

- Pretende mesmo utilizar estes trapos na sua viagem?

 

- E o que há de errado com minhas roupas Marin?!

 

- Vestido com essas roupas esfarrapadas não deixaram nem que você entre no aeroporto, quanto mesmo num avião.

 

Seiya para por um momento para analisar as roupas que vestia as mesmas com as quais treinava e que apresentavam diversos remendos e reparos.

 

- Tome!

 

Marin atira para Seiya uma pequena bolsa cujo conteúdo era algumas moedas de ouro e prata e para as quais ele olhou com surpresa.

 

- Vá até Rodório e compre algumas roupas.

 

Rapidamente ele deixa a casa rumo à vila sem ao menos notar que alguém espreitava pela janela e cujas intenções não eram das melhores.

 

Seiya segue pelo caminho de pedras até chegar ao topo de uma colina que dava visão, às costas dele de todo o Santuário, e à frente do portão de entrada do Santuário e da Vila de Rodório.

 

Havia ali uma dezena de árvores que projetavam suas sombras sobre o caminho para ambos os lados e, com o calor intenso que fazia se tornavam convidativas.

 

- Uaaaaaaaaaa! Acho que vou parar aqui por um momento e descansar. Afinal não tem por que me apressar, mas é melhor não ficar onde possam me ver.

 

Ele salta para o alto de uma das árvores de maneira a ficar escondido entre a folhagem e se aconchega sentando num dos galhos e se recostando no tronco com os braços cruzados atrás da cabeça.

 

- Assim está muito bom.

 

Meros segundos se passam depois que ele fecha os olhos antes de abri-los assustado.

 

- O que é isso?! Sinto como se uma fera estivesse me espreitando.

 

- Seu verme inútil e irresponsável!

 

- O que?!

 

Sendo atacado de surpresa Seiya se esquiva por uma fração de segundo, saltando para outro galho antes do que ele estava ser partido.

 

- Quem está ai? Por que me atacou?

 

- Então, já se esqueceu de mim Seiya?!

 

- O que?!

 

Ele se volta para a parte mais alta da árvore onde ve Shaina, a Amazona de Prata de Serpente, em pé sobre a ponta de um dos galhos. Seu braço esquerdo estava ao lado de seu corpo enquanto o direito estava posicionado um pouco a frente de seu peito com resquícios de eletricidade estática percorrendo seus dedos.

 

- O que você quer Shaina? Por que me atacou dessa forma?

 

- Você não merece a Armadura.

 

- O que?!

 

- Não merece e vou provar – Fídi Astrapí̱ (Serpente Relâmpago)!

 

A Amazona eleva a mão direita acima da cabeça e lança seu ataque, na forma de uma serpente púrpura, contra Seiya, que salta para longe e vê a árvore ser partida ao meio.

 

O calor gerado pela técnica incinera instantaneamente as folhas e galhos mais finos e carboniza o restante deixando apenas um buraco cheio de cinzas e carvão onde antes havia uma árvore frondosa.

 

- Você ficou louca?!

 

- Não! Louco estava o Mestre quando permitiu você no Santuário e mais ainda quando o sagrou vencedor da luta contra Cassius.

 

- Se você tem algum queixa quanto a isso então faça direto ao Mestre.

 

Seiya, suando frio, estava em pé a dez metros de distância dela, que se aproximava exibindo eletricidade estática que se projetava de seu punho direito, cerrado e próximo da sua coxa.

 

- Ele não me ouviria.

 

- E por isso você quer me matar?!

 

- A Armadura de Pegasus é de vital importância para o Santuário e não deveria ser dada a alguém despreparado para tamanha responsabilidade. Todos sabem disso e mesmo assim você a recebeu.

 

Enquanto ela avançava ele tentava recuar.

 

- O que está feito, está feito. Você tem que aceitar isso.

 

- Nada disso. Se você morrer aqui outro mais qualificado ficará com a Armadura.

 

- E você acha que vão deixa-la livre se fizer isso? Esqueceu-se dos guardas na entrada do Santuário? Eles estão vem...

 

As palavras somem da boca de Seiya quando ele se volta para o portão e percebe que os guardas não estavam ali.

 

- É um idiota mesmo! Acha que sou a única que não o aprova você como Cavaleiro? Os guardas que estariam aqui hoje foram patrulhar em outra área e, para todos os efeitos, alguém está treinando por aqui.

 

- Então ninguém virá ver o que está acontece.

 

Seiya cerra os punhos e os olhos enquanto suor escorre por seu rosto.

 

- Agora que entendeu morra de uma vez.

 

Ela se lança contra ele, desferindo um golpe que, ao contrário do que ela imaginava, atinge o chão, enquanto Seiya, com um salto mortal, se afasta cerca de dez metros.

 

- Não vai ser assim tão fácil. Vou lutar com você e a derrotarei.

 

Shaina não se contém e começa a rir.

 

- Você?! Derrotar-me?! Coloque-se no seu lugar Seiya. Eu sou uma Amazona de Prata e você é um mísero Cavaleiro de Bronze. Não percebe o abismo de poder que existe entre nós?

 

- Isso nós iremos descobrir.

 

O corpo de Seiya é envolto pelo Cosmo de tons branco e azul-claro, ao mesmo tempo em que a urna da Armadura de Bronze, que estava no alojamento com Marin, se abre liberando a Armadura.

 

- O que em nome de Athena ele pensa que está fazendo? Por que chamou pela Armadura?

 

Da porta do alojamento Marin volta sua atenção em direção para onde a Armadura se dirigiu.

 

- Aquelas explosões há pouco. Será que?!

 

Enquanto isso a Armadura chega até Seiya, se desfaz em várias partes e cobre o corpo dele. Com o brilho do Sol cada parte reluzia de forma intensa.

 

- Agora estou pronto para...

 

Seiya não tem tempo de terminar a frase, sendo atingido no peito por um golpe direto que o atira em direção ao portão como um míssil, atravessando e abrindo uma vala que destruiu os degraus da escada.

 

- Só por que está com a Armadura não significa que possa me enfrentar em igualdade.

 

Shaina estava em pé no centro do buraco que se abriu no portão enquanto Seiya se levanta sentindo muitas dores e um pouco de sangue escorria pelo canto direito de sua boca.

 

- Você deu sorte e me atacou a traição, mas agora vai conhecer o meu poder - Pegasus Ryu Sei Ken (Meteoro de Pégaso)!

 

Ele dispara contra a Amazona centenas de socos que não faz qualquer menção de se desviar e a sensação de estar com a vitória garantida se faz presente nos olhos do Cavaleiro, mas está logo desaparece.

 

- Impossível!

 

Com extrema facilidade cada um dos golpes é contido por ela.

 

- Este é todo seu poder? Esqueceu que já o vi usar essa técnica antes? Será que Marin não lhe ensinou que uma técnica sendo vista por um Cavaleiro uma única vez não surti o mesmo feito na segunda?

 

Ela salta ao chão e se coloca alguns degraus acima da posição onde Seiya se encontrava.

 

- Mas mesmo que eu não a tivesse visto antes eu poderia me esquivar facilmente de uma técnica tão lenta.

 

- Você disse lenta?! Eu disparei mais de cem socos por segundo. Como pode chamar isso de lento?

 

Novamente Shaina ri de Seiya.

 

- Você não chegou nem perto disso.

 

- O que você disse?

 

- Você pode achar que disparou mais de cem socos por segundo, mas não foram nem oitenta socos. Eu disse agora a pouco que havia um abismo de poder entre um Cavaleiro de Prata e um de Bronze, mas entre nós esse abismo é ainda maior.

 

Aquelas palavras deixam Seiya surpreso.

 

- Qualquer Cavaleiro de Bronze consegue desferir cem socos por segundo, mas você não conseguiu nem isso. Seu nível de poder é inferior ao de um Cavaleiro de Bronze.

 

- Não diga besteiras. Se fosse verdade eu não teria recebido a Armadura.

 

- Ela não está mentindo.

 

Através do portão surge Marin trajando a Armadura de Prata da Águia.

 

- O que faz aqui Marin? Veio proteger seu discípulo?

 

- Não, mas vim lhe dar um aviso. Você está impedindo que um Cavaleiro enviado em missão pelo próprio Grande Mestre cumpra com o seu dever e espero que se recorde de qual é a punição para tal ato.

 

- Acho que estou preocupada com isso Marin? Prepare-se Seiya!

 

Seiya se coloca em posição de defesa à espera do ataque enquanto Shaina tem seu corpo envolvido pelo Cosmo de cor púrpura que forma uma serpente imensa ao redor e acima dela.

 

- Fídi Astrapí̱ (Serpente Relâmpago)!

 

- Pegasus Ryu Sei Ken (Meteoro de Pégaso)!

 

O impacto das duas técnicas irrompe até a Vila de Rodório até onde a trilha de destruição alcançou, desde o portão do Santuário até o coração da vila.

 

Havia uma mistura de choro de crianças com gritos de medo e preces enquanto que aquela cena que presenciavam era surreal e inimaginável.

 

Através da nuvem de poeira que se formou em decorrência do impacto se projetavam arcos-voltaicos de tonalidade púrpura, resíduos da técnica utilizada.

 

A parede lateral de uma das casas foi o ponto de impacto e estava completamente destruída com fragmentos espalhados por onde antes havia uma sala.

 

Em pé no meio da cratera, trajando sua Armadura de tons púrpura, estava Shaina que, com o braço direito estendido além da altura de sua cabeça, tinha Seiya preso pelo pescoço em suas garras.

 

- Quais são suas últimas palavras Seiya? Fídi Astrapí̱ (Serpente Relâmpago)!

 

Recebendo a queima-roupa todo o poder da técnica, o corpo de Seiya era percorrido por poderosas descargas elétricas que o faziam gritar de dor até ser arremessado contra outra parede e cair ao chão inconsciente.

 

- Agora você está acabado.

 

‘Então é isso. Cheguei até aqui para terminar dessa maneira. ’

 

Apesar de não parecer, Seiya não estava inconsciente, mas mesmo assim permanecia de olhos fechados e sem conseguir se mexer.

 

‘Há! Há! Há!’

 

A lembrança de risadas de crianças vê à mente de Seiya juntamente com a imagem de um menino e uma menina.

 

‘Essa imagem?! Seika!’

 

- O que é isso?!

 

O corpo de Seiya é envolto por seu Cosmo que brilha de forma tão intensa que obriga Shaina a proteger seus olhos e recuar alguns passos devido ao calor gerado.

 

- Shaina! Eu não posso morrer aqui. Não enquanto não tiver encontrado minha irmã.

 

- Isso nós veremos.

 

Não há tempo para a resposta da Amazona que tem o ombro esquerdo de sua Armadura destruído por um golpe tão veloz que mesmo ela, sendo de hierarquia superior, não foi capaz de acompanhar.

 

- Impossível! Quando foi que ele ficou tão ágil?

 

Seiya estava parado a alguns metras atrás dela e tinha uma postura firme, sem aberturas que permitissem um ataque. Diferente de como se apresentava até então.

 

- Deixe eu te dizer uma coisa Shaina.

 

Seiya volta-se para ela, que também se vira em direção a ele, tendo a mão direita sobre o ombro atingido de onde escorria um filete de sangue.

 

- Enquanto não reencontrar minha irmã ninguém irá me vencer.

 

Naquele instante a máscara que cobria o rosto dela se parte ao meio e cai ao chão, exibindo traços delicados e uma beleza exuberante que contrastavam com sua ferocidade.

 

- Veja só. Eu pensava que você fosse o próprio demônio, mas você mais se parece com um anjo.

 

Ela baixa a cabeça enquanto Seiya passa por ela.

 

- Guarde minhas palavras Seiya. Eu tomarei sua vida custe o que custar.

 

Complexo Graad, Tóquio.

Passados vários dias de seu anúncio, finalmente estava para começar a Guerra Galáctica.

 

Do lado de fora do Complexo, filas imensas se formavam sendo que muitos chegaram a acampar no local logo após o anúncio do evento, sendo que os ingressos se esgotaram em poucas horas.

 

Dentro do ginásio os espectadores se acomodavam em confortáveis poltronas enquanto a temperatura era mantida em agradáveis 25ºC através de um moderno sistema de ar condicionado.

 

Ao centro havia uma arena com cerca de dez mil metros quadrados de área e no entrono paredes transparentes e hiper-resistentes protegiam os espectadores de serem atingidos por fragmentos gerados pelos combates.

 

Vários monitores de cem polegadas espalhados pelo ginásio garantiam que todos os detalhes seriam mostrados, bem como as estatísticas dos combatentes.

 

Numa das extremidades estava localizado o túnel por onde os Cavaleiros adentrariam a área da arena, tendo logo acima havia um patamar onde foram depositadas sete urnas que representavam as constelações de cada Cavaleiro e outras sessenta e nove posições espalhas no entorno da arena que aguardavam a chegada dos demais Cavaleiros.

 

E mais acima estava a sala VIP.

 

- Senhorita Saori, foi correto preparar áreas para receber tantas Armaduras sendo que perdemos contato com vários dos jovens enviados ao longo dos anos?

 

- A ideia inicial era recebermos de volta tantos quanto fosse possível e, apesar de termos enviado uma centena de jovens, o número mais provável de Armaduras é oitenta e oito. Uma nós já possuíamos e outras sete regressaram.

 

- Mas senhorita...

 

- Começaremos com o que temos. Faça-os entrar.

 

- Sim senhorita.

 

As luzes principais se apagam permanecendo apenas as luzes da arena onde, através de sete aberturas brota fumaça e surgem os Cavaleiros.

 

- Senhoras e senhores!

 

Com o primeiro anúncio do narrador o ginásio é tomado por gritos eufóricos da plateia.

 

- Diante de vocês estão os primeiros Cavaleiros a chegar a esta arena e o combate inicial será travado entre os dois Cavaleiros selecionados pelo computador. Á medida que os demais Cavaleiros se apresentaram seus nomes serão inseridos e as lutas serão determinadas pelo computador.

 

Mais gritos eufóricos tomam o local.

 

- E o primeiro combate será travado por estes dois Cavaleiros. Jabu de Unicórnio contra Ban de Lionet.

Link para o post
Compartilhar em outros sites
  • Respostas 317
  • Criado
  • Última resposta

Mais Ativos no Tópico

Mais Ativos no Tópico

Postagens Populares

Lendas datadas da Era Mitológica narram os feitos realizados por homens e mulheres que, dotados de incríveis habilidades de combate, lutaram em nome de Athena, a Deusa da Sabedoria, para proteger a hu

muito bom esse capítulo da luta como seiya e shina , agora a guerra galáctica , vamos ver oque acontece .

A Armadura de Ouro que seria entregue ao vencedor da Guerra Galáctica é roubada pelos Cavaleiros Negros liderados por Ikki, o Cavaleiro de Bronze de Phoenix, irmão de Shun.   Para recuperá-la, os Cava

Errei um pouco tb. XP

 

Mas enfim.

 

Adorei!!! A batalha entre Seiya e Shaina se mostrou bem feroz mesmo. E pelo q vejo, vai mostrar a luta entre Jabu e Ban com mais detalhes....

 

Muito bom! ^^

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Nem mesmo contra um adversário forte, Seiya se conteve, mostrou todo o que valia e nunca desistiu da ideia de rever a sua irmã.

 

No clássico ele já era assim. Não seria diferente aqui.

Claro que não vai ter sempre aquela choradeira e blablabla da Saori ou quem quer que seja chamando ele.

 

Acabei errando o spoiler, mas o capítulo muito bom, Bysshe.

Gostei muito da luta entre a Shina e o Seiya. No aguardo para ver a luta entre Jabu e Ban.

Parabéns pelo capítulo!

 

Sabe que eu fiquei tentatoa escrever um cap. baseado no spoiler 2 e que, esse capítulo seria um misto do 1 e 3, mas no final ficou como está mesmo. E ficou muito bom.

 

E aguarde por uma luta gramdiosa entre esses dois Cavaleiros menospreados no clássico.

 

Errei um pouco tb. XP

Mas enfim.

Adorei!!! A batalha entre Seiya e Shaina se mostrou bem feroz mesmo. E pelo q vejo, vai mostrar a luta entre Jabu e Ban com mais detalhes....

Muito bom! ^^

 

E não havia por que não ser, não é mesmo.

A próxima batalha também será feroz, assim como todas as outras.

 

Breve a ficha de Shaina.

 

Abraços.

Link para o post
Compartilhar em outros sites

muito bom esse capítulo da luta como seiya e shina , agora a guerra galáctica , vamos ver oque acontece .

 

Bom que gostou.

Prometo não decepcionar você no próximo capítulo.

 

Agora, os spoilers:

 

Spoiler 1:Na arena do Complexo Graad uma batalha mortal é travada entre dois Cavaleiros. Cap. 7 - O Leão e o Unicórnio

 

Spoiler 2: Em meio a um combate mortal, onde suas próprias vidas estão em risco, Ban e Jabu mostram teremos motivos verdadeiros para lutar e que não lutam pelos motivos impostos por Mitsumasa. Cap. 7 - Motivações Verdadeiras

 

Spoiler 3: Ferida, Shaina se recolhe ao Campo das Amazonas para se tratar, mas um orgulho ferido não se cura facilmente. Cap. 7 - Feridas Profundas.

Editado por Bysshe de Doppelgänger
Link para o post
Compartilhar em outros sites

Adorei o cap!! ^^ A luta deles foi bem interessante, Seiya não desiste facil. ^^

Já disse que estou gostando mais do Seiya?? :lol:

 

Que coisa!

Estou conseguindo aquilo que nem o Kurumada conseguiu, fazer os leitores gostarem do Seiya.

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Bom que gostou.

Prometo não decepcionar você no próximo capítulo.

 

Agora, os spoilers:

 

Spoiler 1:Na arena do Complexo Graad uma batalha mortal é travada entre dois Cavaleiros. Cap. 7 - O Leão e o Unicórnio

 

Spoiler 2: Em meio a um combate mortal, onde suas próprias vidas estão em risco, Ban e Jabu mostram teremos motivos verdadeiros para lutar e que não lutam pelos motivos impostos por Mitsumasa. Cap. 7 - Motivações Verdadeiras

 

Spoiler 3: Ferida, Shaina se recolhe ao Campo das Amazonas para se tratar, mas um orgulho ferido não se cura facilmente. Cap. 7 - Feridas Profundas.

 

O SEGUNDO! vc não pasaria sem dar um back-gound aos bronze boys... ver o passado deles seria algo incrivel! e principalmente ver o treinamento deles...

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Nome: Shaina

Classificação: Amazona de Prata

Constelação Protetora: Serpente

Nascimento: 30 de Outubro de 1983 (27 anos em 2010)

Signo: Escorpião

Local de nascimento: Atenas, Grécia.

Local de treinamento: Epidauro, Argólida, Grécia.

Cabelos: Verde Esmeralda

Olhos: Verdes

Pele: Clara

Altura: 1m67cm

 

História:

Ainda criança ela foi encontrada vagando em meio a uma tempestade com suas vestes e mãos sujas de sangue logo após seu pai ter sido encontrado morto.

 

Sua mãe morreu durante em decorrência de complicações no parto.

 

Logo surgiram boatos de que ela própria havia matado seu pai e que ela era um demônio encarnado e só não foi morto graças à intervenção de um homem do Santuário, Asclépio.

 

Ele sentiu nela um poderoso Cosmo que, sem a devida orientação, poderia resultar em problemas no futuro e a acolheu como discípula e filha.

 

Durante todo seu treinamento ela demonstrava uma ferocidade e aptidão para o combate acima da média e seu Mestre tinha grandes expectativas nela, tanto que a preparou para que fizesse parte da elite dos Cavaleiros.

 

Mais isso jamais se realizou.

 

Com o passar do tempo Asclépio percebeu que não havia nela as qualidades necessárias para que pudesse ascender à elite do Santuário e a indicou para a disputa da Armadura de Prata.

 

A fama que ela angariou ao longo dos anos de treinamento, aliado à sua arrogância, fez com que ela fosse chamada de Mulher-Demônio pelas demais aspirantes, além de uma dezena de desafetos, todas ansiosas por derrota-la em combate e acabar com sua arrogância, sendo necessário um sorteio para determinar contra quem ela lutaria tamanha foi a quantidade de aspirantes que desejavam enfrenta-la.

 

E uma a uma elas tombaram.

 

Sonya Blade, vinda da América e filha de um oficial do exército americano, considerada uma líder nata, foi a primeira a tombar.

 

A seguinte vinha do continente africano, Elena, uma princesa de Nairóbi, hábil nas técnicas de capoeira e depois foi a vez de Ibuki, uma jovem oriental.

 

A quarta oponente levou Shaina a um nível de combate com o qual ela não estava acostuma, o psíquico, obrigando-a a utilizar uma técnica que detestava para vencer. Esta oponente se chamava Rose e era originaria de Salem.

 

Todas as demais oponentes não foram obstáculos para a Mulher-Demônio e a última a ser batida era uma aspirante cuja origem remetia aos nobres europeus e cuja arrogância era igual ou superior a de Shaina. De nome Kitana, ela jurou que jamais se ajoelharia perante ninguém, mesmo que fosse o Grande Mestre ou a própria Athena.

 

Shaina a fez ficar de joelhos e conquistou a Armadura de Prata da Serpente.

 

Habilidades:

Snake Charming (Encantamento da Serpente) – Habilidade exclusiva das Amazonas que faz uso da sensualidade para enfeitiçar o oponente através da propagação lenta, mas contínua, do seu Cosmo, que se sobrepõem ao do oponente deixando-o vulnerável. É imprescindível que o oponente tenha contato de olho direto com a Amazona para que esta habilidade tenha efeito.

 

Habilidade desprezada por Shaina, que se recusou a aprendê-la.

 

Técnicas:

Nachash Bariyach (Fídi Astrapí̱ - Serpente Relâmpago) – Técnica de maior força e impacto destrutivo, consiste em gerar uma descarga eletrostática similar a um relâmpago, capaz de destroçar até mesmo as rochas mais resistentes. Aplica à queima-roupa libera toda a descarga pelo corpo do oponente.

 

É a técnica preferida de Shaina.

 

Nachash Saraph (Serpente Ardente) – Não tem o mesmo efeito destrutivo da Serpente Relâmpago, mas tem um efeito devastador para o sistema nervoso central de que for alvo da mesma. O corpo de quem for atingido sofre com um aumento crescente da temperatura e tem seus sentidos prejudicados lentamente até que a temperatura elevada faz com que a pessoa desmaie e, eventualmente venha a falecer.

Link para o post
Compartilhar em outros sites

A ficha da Shina ficou muito boa, Bysshe.^^

 

Todas as demais oponentes não foram obstáculos para a Mulher-Demônio e a última a ser batida era uma aspirante cuja origem remetia aos nobres europeus e cuja arrogância era igual ou superior a de Shaina.

 

Essa parte me chamou a atenção por causa da minha fic. Tem um personagem que tem descendência de nobres europeus. Aposto que a Shina não gostaria muito dela.

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Deste a Era Mitológica homens e mulheres dotados de incríveis habilidades de combate, lutam em nome de Athena, a Deusa da Sabedoria, para proteger a humanidade do Mal e, após a grande batalha que se deu no princípio do Século XX e ficou conhecida como a “2ª Guerra Mundial”, reinou a paz.

 

Agora, no princípio do Século XXI, uma nova geração de Cavaleiros está se formando, mas os desafios que terão de enfrentar têm origem nas entranhas do próprio Santuário.

 

Saint Seiya Reloaded

Capítulo 006 – Quando Seiya Veste a Armadura de Bronze

 

Vila de Rodório.

Para os moradores a cena que presenciavam era surreal e inimaginável.

 

Através da nuvem de poeira que se formou em decorrência do impacto se projetavam arcos-voltaicos de tonalidade púrpura, resíduos da técnica utilizada.

 

A parede lateral de uma das casas foi o ponto de impacto e estava completamente destruída com fragmentos espalhados por onde antes havia uma sala.

 

Em pé no meio da cratera, trajando sua Armadura de tons púrpura, estava Shaina que, com o braço direito estendido além da altura de sua cabeça, tinha Seiya preso pelo pescoço em suas garras.

 

- Quais são suas últimas palavras Seiya?

 

Alojamento dos Cavaleiros. Instantes atrás.

No interior de uma dos muitos casebres localizados no entorno do Campo de Treinamento dos Cavaleiros, Seiya separa seus poucos pertences para a viagem que fará em breve.

 

Em uma pequena sacola que se assemelha às utilizadas por pugilistas ele coloca algumas peças de roupas surradas pelo tempo.

 

- Pretende mesmo utilizar estes trapos na sua viagem?

 

- E o que há de errado com minhas roupas Marin?!

 

- Vestido com essas roupas esfarrapadas não deixaram nem que você entre no aeroporto, quanto mesmo num avião.

 

Seiya para por um momento para analisar as roupas que vestia as mesmas com as quais treinava e que apresentavam diversos remendos e reparos.

 

- Tome!

 

Marin atira para Seiya uma pequena bolsa cujo conteúdo era algumas moedas de ouro e prata e para as quais ele olhou com surpresa.

 

- Vá até Rodório e compre algumas roupas.

 

Rapidamente ele deixa a casa rumo à vila sem ao menos notar que alguém espreitava pela janela e cujas intenções não eram das melhores.

 

Seiya segue pelo caminho de pedras até chegar ao topo de uma colina que dava visão, às costas dele de todo o Santuário, e à frente do portão de entrada do Santuário e da Vila de Rodório.

 

Havia ali uma dezena de árvores que projetavam suas sombras sobre o caminho para ambos os lados e, com o calor intenso que fazia se tornavam convidativas.

 

- Uaaaaaaaaaa! Acho que vou parar aqui por um momento e descansar. Afinal não tem por que me apressar, mas é melhor não ficar onde possam me ver.

 

Ele salta para o alto de uma das árvores de maneira a ficar escondido entre a folhagem e se aconchega sentando num dos galhos e se recostando no tronco com os braços cruzados atrás da cabeça.

 

- Assim está muito bom.

 

Meros segundos se passam depois que ele fecha os olhos antes de abri-los assustado.

 

- O que é isso?! Sinto como se uma fera estivesse me espreitando.

 

- Seu verme inútil e irresponsável!

 

- O que?!

 

Sendo atacado de surpresa Seiya se esquiva por uma fração de segundo, saltando para outro galho antes do que ele estava ser partido.

 

- Quem está ai? Por que me atacou?

 

- Então, já se esqueceu de mim Seiya?!

 

- O que?!

 

Ele se volta para a parte mais alta da árvore onde ve Shaina, a Amazona de Prata de Serpente, em pé sobre a ponta de um dos galhos. Seu braço esquerdo estava ao lado de seu corpo enquanto o direito estava posicionado um pouco a frente de seu peito com resquícios de eletricidade estática percorrendo seus dedos.

 

- O que você quer Shaina? Por que me atacou dessa forma?

 

- Você não merece a Armadura.

 

- O que?!

 

- Não merece e vou provar – Fídi Astrapí̱ (Serpente Relâmpago)!

 

A Amazona eleva a mão direita acima da cabeça e lança seu ataque, na forma de uma serpente púrpura, contra Seiya, que salta para longe e vê a árvore ser partida ao meio.

 

O calor gerado pela técnica incinera instantaneamente as folhas e galhos mais finos e carboniza o restante deixando apenas um buraco cheio de cinzas e carvão onde antes havia uma árvore frondosa.

 

- Você ficou louca?!

 

- Não! Louco estava o Mestre quando permitiu você no Santuário e mais ainda quando o sagrou vencedor da luta contra Cassius.

 

- Se você tem algum queixa quanto a isso então faça direto ao Mestre.

 

Seiya, suando frio, estava em pé a dez metros de distância dela, que se aproximava exibindo eletricidade estática que se projetava de seu punho direito, cerrado e próximo da sua coxa.

 

- Ele não me ouviria.

 

- E por isso você quer me matar?!

 

- A Armadura de Pegasus é de vital importância para o Santuário e não deveria ser dada a alguém despreparado para tamanha responsabilidade. Todos sabem disso e mesmo assim você a recebeu.

 

Enquanto ela avançava ele tentava recuar.

 

- O que está feito, está feito. Você tem que aceitar isso.

 

- Nada disso. Se você morrer aqui outro mais qualificado ficará com a Armadura.

 

- E você acha que vão deixa-la livre se fizer isso? Esqueceu-se dos guardas na entrada do Santuário? Eles estão vem...

 

As palavras somem da boca de Seiya quando ele se volta para o portão e percebe que os guardas não estavam ali.

 

- É um idiota mesmo! Acha que sou a única que não o aprova você como Cavaleiro? Os guardas que estariam aqui hoje foram patrulhar em outra área e, para todos os efeitos, alguém está treinando por aqui.

 

- Então ninguém virá ver o que está acontece.

 

Seiya cerra os punhos e os olhos enquanto suor escorre por seu rosto.

 

- Agora que entendeu morra de uma vez.

 

Ela se lança contra ele, desferindo um golpe que, ao contrário do que ela imaginava, atinge o chão, enquanto Seiya, com um salto mortal, se afasta cerca de dez metros.

 

- Não vai ser assim tão fácil. Vou lutar com você e a derrotarei.

 

Shaina não se contém e começa a rir.

 

- Você?! Derrotar-me?! Coloque-se no seu lugar Seiya. Eu sou uma Amazona de Prata e você é um mísero Cavaleiro de Bronze. Não percebe o abismo de poder que existe entre nós?

 

- Isso nós iremos descobrir.

 

O corpo de Seiya é envolto pelo Cosmo de tons branco e azul-claro, ao mesmo tempo em que a urna da Armadura de Bronze, que estava no alojamento com Marin, se abre liberando a Armadura.

 

- O que em nome de Athena ele pensa que está fazendo? Por que chamou pela Armadura?

 

Da porta do alojamento Marin volta sua atenção em direção para onde a Armadura se dirigiu.

 

- Aquelas explosões há pouco. Será que?!

 

Enquanto isso a Armadura chega até Seiya, se desfaz em várias partes e cobre o corpo dele. Com o brilho do Sol cada parte reluzia de forma intensa.

 

- Agora estou pronto para...

 

Seiya não tem tempo de terminar a frase, sendo atingido no peito por um golpe direto que o atira em direção ao portão como um míssil, atravessando e abrindo uma vala que destruiu os degraus da escada.

 

- Só por que está com a Armadura não significa que possa me enfrentar em igualdade.

 

Shaina estava em pé no centro do buraco que se abriu no portão enquanto Seiya se levanta sentindo muitas dores e um pouco de sangue escorria pelo canto direito de sua boca.

 

- Você deu sorte e me atacou a traição, mas agora vai conhecer o meu poder - Pegasus Ryu Sei Ken (Meteoro de Pégaso)!

 

Ele dispara contra a Amazona centenas de socos que não faz qualquer menção de se desviar e a sensação de estar com a vitória garantida se faz presente nos olhos do Cavaleiro, mas está logo desaparece.

 

- Impossível!

 

Com extrema facilidade cada um dos golpes é contido por ela.

 

- Este é todo seu poder? Esqueceu que já o vi usar essa técnica antes? Será que Marin não lhe ensinou que uma técnica sendo vista por um Cavaleiro uma única vez não surti o mesmo feito na segunda?

 

Ela salta ao chão e se coloca alguns degraus acima da posição onde Seiya se encontrava.

 

- Mas mesmo que eu não a tivesse visto antes eu poderia me esquivar facilmente de uma técnica tão lenta.

 

- Você disse lenta?! Eu disparei mais de cem socos por segundo. Como pode chamar isso de lento?

 

Novamente Shaina ri de Seiya.

 

- Você não chegou nem perto disso.

 

- O que você disse?

 

- Você pode achar que disparou mais de cem socos por segundo, mas não foram nem oitenta socos. Eu disse agora a pouco que havia um abismo de poder entre um Cavaleiro de Prata e um de Bronze, mas entre nós esse abismo é ainda maior.

 

Aquelas palavras deixam Seiya surpreso.

 

- Qualquer Cavaleiro de Bronze consegue desferir cem socos por segundo, mas você não conseguiu nem isso. Seu nível de poder é inferior ao de um Cavaleiro de Bronze.

 

- Não diga besteiras. Se fosse verdade eu não teria recebido a Armadura.

 

- Ela não está mentindo.

 

Através do portão surge Marin trajando a Armadura de Prata da Águia.

 

- O que faz aqui Marin? Veio proteger seu discípulo?

 

- Não, mas vim lhe dar um aviso. Você está impedindo que um Cavaleiro enviado em missão pelo próprio Grande Mestre cumpra com o seu dever e espero que se recorde de qual é a punição para tal ato.

 

- Acho que estou preocupada com isso Marin? Prepare-se Seiya!

 

Seiya se coloca em posição de defesa à espera do ataque enquanto Shaina tem seu corpo envolvido pelo Cosmo de cor púrpura que forma uma serpente imensa ao redor e acima dela.

 

- Fídi Astrapí̱ (Serpente Relâmpago)!

 

- Pegasus Ryu Sei Ken (Meteoro de Pégaso)!

 

O impacto das duas técnicas irrompe até a Vila de Rodório até onde a trilha de destruição alcançou, desde o portão do Santuário até o coração da vila.

 

Havia uma mistura de choro de crianças com gritos de medo e preces enquanto que aquela cena que presenciavam era surreal e inimaginável.

 

Através da nuvem de poeira que se formou em decorrência do impacto se projetavam arcos-voltaicos de tonalidade púrpura, resíduos da técnica utilizada.

 

A parede lateral de uma das casas foi o ponto de impacto e estava completamente destruída com fragmentos espalhados por onde antes havia uma sala.

 

Em pé no meio da cratera, trajando sua Armadura de tons púrpura, estava Shaina que, com o braço direito estendido além da altura de sua cabeça, tinha Seiya preso pelo pescoço em suas garras.

 

- Quais são suas últimas palavras Seiya? Fídi Astrapí̱ (Serpente Relâmpago)!

 

Recebendo a queima-roupa todo o poder da técnica, o corpo de Seiya era percorrido por poderosas descargas elétricas que o faziam gritar de dor até ser arremessado contra outra parede e cair ao chão inconsciente.

 

- Agora você está acabado.

 

‘Então é isso. Cheguei até aqui para terminar dessa maneira. ’

 

Apesar de não parecer, Seiya não estava inconsciente, mas mesmo assim permanecia de olhos fechados e sem conseguir se mexer.

 

‘Há! Há! Há!’

 

A lembrança de risadas de crianças vê à mente de Seiya juntamente com a imagem de um menino e uma menina.

 

‘Essa imagem?! Seika!’

 

- O que é isso?!

 

O corpo de Seiya é envolto por seu Cosmo que brilha de forma tão intensa que obriga Shaina a proteger seus olhos e recuar alguns passos devido ao calor gerado.

 

- Shaina! Eu não posso morrer aqui. Não enquanto não tiver encontrado minha irmã.

 

- Isso nós veremos.

 

Não há tempo para a resposta da Amazona que tem o ombro esquerdo de sua Armadura destruído por um golpe tão veloz que mesmo ela, sendo de hierarquia superior, não foi capaz de acompanhar.

 

- Impossível! Quando foi que ele ficou tão ágil?

 

Seiya estava parado a alguns metras atrás dela e tinha uma postura firme, sem aberturas que permitissem um ataque. Diferente de como se apresentava até então.

 

- Deixe eu te dizer uma coisa Shaina.

 

Seiya volta-se para ela, que também se vira em direção a ele, tendo a mão direita sobre o ombro atingido de onde escorria um filete de sangue.

 

- Enquanto não reencontrar minha irmã ninguém irá me vencer.

 

Naquele instante a máscara que cobria o rosto dela se parte ao meio e cai ao chão, exibindo traços delicados e uma beleza exuberante que contrastavam com sua ferocidade.

 

- Veja só. Eu pensava que você fosse o próprio demônio, mas você mais se parece com um anjo.

 

Ela baixa a cabeça enquanto Seiya passa por ela.

 

- Guarde minhas palavras Seiya. Eu tomarei sua vida custe o que custar.

 

Complexo Graad, Tóquio.

Passados vários dias de seu anúncio, finalmente estava para começar a Guerra Galáctica.

 

Do lado de fora do Complexo, filas imensas se formavam sendo que muitos chegaram a acampar no local logo após o anúncio do evento, sendo que os ingressos se esgotaram em poucas horas.

 

Dentro do ginásio os espectadores se acomodavam em confortáveis poltronas enquanto a temperatura era mantida em agradáveis 25ºC através de um moderno sistema de ar condicionado.

 

Ao centro havia uma arena com cerca de dez mil metros quadrados de área e no entrono paredes transparentes e hiper-resistentes protegiam os espectadores de serem atingidos por fragmentos gerados pelos combates.

 

Vários monitores de cem polegadas espalhados pelo ginásio garantiam que todos os detalhes seriam mostrados, bem como as estatísticas dos combatentes.

 

Numa das extremidades estava localizado o túnel por onde os Cavaleiros adentrariam a área da arena, tendo logo acima havia um patamar onde foram depositadas sete urnas que representavam as constelações de cada Cavaleiro e outras sessenta e nove posições espalhas no entorno da arena que aguardavam a chegada dos demais Cavaleiros.

 

E mais acima estava a sala VIP.

 

- Senhorita Saori, foi correto preparar áreas para receber tantas Armaduras sendo que perdemos contato com vários dos jovens enviados ao longo dos anos?

 

- A ideia inicial era recebermos de volta tantos quanto fosse possível e, apesar de termos enviado uma centena de jovens, o número mais provável de Armaduras é oitenta e oito. Uma nós já possuíamos e outras sete regressaram.

 

- Mas senhorita...

 

- Começaremos com o que temos. Faça-os entrar.

 

- Sim senhorita.

 

As luzes principais se apagam permanecendo apenas as luzes da arena onde, através de sete aberturas brota fumaça e surgem os Cavaleiros.

 

- Senhoras e senhores!

 

Com o primeiro anúncio do narrador o ginásio é tomado por gritos eufóricos da plateia.

 

- Diante de vocês estão os primeiros Cavaleiros a chegar a esta arena e o combate inicial será travado entre os dois Cavaleiros selecionados pelo computador. Á medida que os demais Cavaleiros se apresentaram seus nomes serão inseridos e as lutas serão determinadas pelo computador.

 

Mais gritos eufóricos tomam o local.

 

- E o primeiro combate será travado por estes dois Cavaleiros. Jabu de Unicórnio contra Ban de Lionet.

 

definitivamente, o Seiya está melhorando... talvez esta fase da história seja boa até mesmo no classico, quando ele ainda não enche o saco de todo mundo gritando 'saoooooooooriiii"

 

Q COMBATE! INCRIVEL! e agora o ansia... Jabu vs Ban! Eu adoro ver como vc desenvolve bem a batalha... a descrição permite ver extamente oq está aconteçendo na cena e sinceramente, foi muito bom curtir de novo o seiya extrassalhando o ombro da armadura da Shina. O ponto forte do capitulo foi definitivamente o UP q vc deu a luta e q provavelmente dará na q se segue.

 

no aguardo do 7... :kosumo:

Link para o post
Compartilhar em outros sites

A ficha de Shaina está muito mais fantástica e terrível do que nunca, como foi incrível saber um pouco do seu passado e vida como aspirante a Amazona.

 

Gostei da ficha da Shaina. Ela ficou melhor trabalhada com vc do que na obra original. XD

 

Obrigado Mystic & Shakinha.

 

Gostei do Passado de Shina, e acho que esse Asclépio esconde algum segredo, a maioria dos cavaleiros foi treinada por ele!

 

Sim, Ele esconde um segredo que surgirá no momento oportuno.

 

A ficha da Shina ficou muito boa, Bysshe.^^

 

Essa parte me chamou a atenção por causa da minha fic. Tem um personagem que tem descendência de nobres europeus. Aposto que a Shina não gostaria muito dela.

 

Como eu disse Shaina é arrogante e convencida e é lógico que uma aspirante orgulhosa de sua origem nobre não seria páreo para ela.

Percebeu os nomes das aspirantes que Shaina derrotou? Descobriu as referências?

 

definitivamente, o Seiya está melhorando... talvez esta fase da história seja boa até mesmo no classico, quando ele ainda não enche o saco de todo mundo gritando 'saoooooooooriiii"

 

Q COMBATE! INCRIVEL! e agora o ansia... Jabu vs Ban! Eu adoro ver como vc desenvolve bem a batalha... a descrição permite ver extamente oq está aconteçendo na cena e sinceramente, foi muito bom curtir de novo o seiya extrassalhando o ombro da armadura da Shina. O ponto forte do capitulo foi definitivamente o UP q vc deu a luta e q provavelmente dará na q se segue.

 

no aguardo do 7... :kosumo:

 

E Seiya começa a agradar.

Pode deixar que farei ele mais profundo que no clássico e menos chorador.

 

E a batalha entre esses dois bronzeados menosprezados será épica. Aguarde.

 

fico com o segundo spolier e a descrição da shina ficou muito boa.

 

Valeu idelvando.

E parece que todo mundo quer saber as verdadeiras motivações deles.

Link para o post
Compartilhar em outros sites
  • 2 semanas depois...

Deste a Era Mitológica homens e mulheres dotados de incríveis habilidades de combate, lutam em nome de Athena, a Deusa da Sabedoria, para proteger a humanidade do Mal e, após a grande batalha que se deu no princípio do Século XX e ficou conhecida como a “2ª Guerra Mundial”, reinou a paz.

 

Um torneio de artes marciais está para começar no Japão e reuni combatentes cujas habilidades em combate são insuperáveis e que jamais foram vista antes.

 

Saint Seiya Reloaded

Capítulo 7 – O Leão e o Unicórnio

 

Complexo Graad, Tóquio.

Como se estivesse mergulhada num transe profundo a multidão silencia à medida que as luzes vão se apagando até que finalmente todo o interior do ginásio ficasse na mais profunda escuridão.

 

Apenas a respiração das pessoas era ouvida num ritmo quase que compassado.

 

Então, sob a abóboda começaram a surgir pontos luminosos que aos poucos expulsavam as trevas deixando todos os presentes maravilhados ao ver que estes pontos luminosos formavam um perfeito mapa celeste, com suas constelações, galáxias e cometas.

 

- Vejam aquilo!

 

Todos observavam admirados quando através da Via Láctea surgiu uma jovem de cabelos de cor índigo, trajando vestido branco que deixavam a mostra seus pés, calçados por sandálias douradas com tiras amarradas até o tornozelo, um cinto dourado, um báculo dourado à mão direita e uma tiara também dourada, tento às costas majestosas asas alvas que a faziam flutuar por entre as estrelas até que esta ficasse na posição central do céu.

 

- Ooohhh!

 

- Mais que linda!

 

- Quem é ela?

 

A beleza dela parecia hipnotizar a todos os presentes.

 

- Sou Saori Kido, neta do grande Mitsumasa Kido e, em nome de meu amado avô, dou boas-vindas a todos.

 

O breve som de palmas toma todo o ambiente.

 

- Não pretendo atrasar o início do evento que os trouxe aqui com uma longa apresentação, então gostaria que todos recebessem os primeiros combatentes.

 

Ela suspende seu báculo que começa a brilhar intensamente e, respondendo a ele, duas constelações começaram a brilhar intensamente, uma na região equatorial e outra na região boreal da abóboda celeste.

 

Vindo da região equatorial, um feixe de cor violeta parte da Constelação de Unicórnio em direção à área, enquanto um feixe de cor alaranjada deixa a região boreal, partindo da Constelação de Leão Menor também rumo à área.

 

- Ooohhh!

 

O impacto de ambos emite uma forte luz que, quando cessa, revela a presença de dois jovens na arena.

 

Do lado esquerdo estava um jovem de cabelos castanhos e estatura mediana trajando uma Armadura de cor violeta cuja ombreira direita tinha a forma da parte superior da cabeça de um unicórnio, enquanto a direita representava a parte da mandíbula.

 

Havia ainda proteções nas pernas, antebraços, cintura, tórax e tiara, onde se via o chifre do unicórnio, sobre a cabeça.

 

Do lado direito um jovem de cabelos negros com uma estatura maior que a do primeiro trajando uma Armadura alaranjada cujas ombreiras apresentavam garras, enquanto outras proteções estavam presentes em suas pernas, antebraços, cintura, parte do tórax protegendo apenas o coração e uma espécie de capacete na forma da cabeça de um leão.

 

- Senhoras e senhores! O primeiro combate será travado por esses dois bravos combatentes, Jabu de Unicórnio e Ban de Lionet.

 

A multidão explode em frenesim quando o mestre de cerimônias surge ao centro da arena.

 

- Antes de iniciarmos os combates vamos explicar suas regras. Não existem golpes proibidos e o combate só se encerra se um dos combatentes ficar inconsciente ou desistir do mesmo. Todas as informações serão fornecidas por uma moderna rede de sensores e assim todos poderão saber a força empregada em cada golpe e sua velocidade.

 

Nos vários monitores espalhados pelo local apareceram gráficos mostrando informações básicas sobre os combatentes que foram coletadas antes dos mesmos ingressarem na arena.

 

- Impressionante! Esses dados são completamente absurdos. Não é possível que sejam reais.

 

Mesmo com toda a propaganda feita havia ainda aqueles que duvidavam das capacidades dos combatentes e se as lutas seriam tudo aquilo.

 

- Que se inicie o combate!

 

Com o comando do mestre de cerimônias os dois combatentes assumem posturas de combate.

 

- Não posso acreditar que meu primeiro oponente seja um nanico como você Jabu.

 

- Se está tão desapontado por que não abandona o combate?

 

- Abandonar?! Eu irei varrer o chão desta arena com você.

 

Ban toma a iniciativa e parte em direção à Jabu, desferindo um soco com seu punho direito, ao qual Jabu se esquiva facilmente saltando sobre seu oponente.

 

- É assim que vai varrer o chão comigo?

 

- Seu tolo!

 

Ainda no ar, onde estava indefeso, Jabu foi golpeado por Ban, sendo atingido nas costas por um chute desferido com a perna esquerda e cai ao chão, deslizando por alguns metros.

 

- Heh! É assim que irei varrer o chão com você.

 

- Desgraçado!

 

Enquanto Jabu se levantava, a multidão estava extasiada com aqueles primeiros movimentos e ansiava por mais.

 

- Vamos lá cavalinho. Todas essas pessoas vieram até aqui para ver um grande combate e não desejo desapontá-las. Mostre-me do que é capaz.

 

Ban gesticulava com ambas as mãos chamando seu oponente para que viesse até ele com um sorriso de desdenho.

 

- Se é assim que você quer.

 

Num piscar de olhos Jabu desaparece num estampido, surpreendendo não apenas a multidão, mas também a Ban, reaparecendo atrás do mesmo e desferindo um potente chute circular de perna direita em sua nuca.

 

- Te peguei!

 

- Acho que não!

 

Da mesma forma Ban desaparece evitando o golpe e surge atrás de Jabu, atingindo-o com um soco nas costas que o derruba pela segunda vez.

 

- Incrível! Eles se moveram tão rápido que nem deu para ver.

 

Nos monitores surgem as informações referentes aos últimos movimentos de ambos os combatentes.

 

- O que?! 1234,8 km/h?! Essa não é a velocidade de Mach 1? Eles conseguem se mover a uma velocidade dessas?

 

Os dados apresentados deixam todos os presentes surpresos enquanto que, na Sala VIP, Saori se mostrava satisfeita.

 

- Senhorita, parece que todos ficaram realmente surpresos.

 

- Lógico Tatsume, mas isso ainda nem se compara ao que ainda virá. Esses dois ainda não mostraram suas verdadeiras capacidades. Veja.

 

- Já que você não quer dar a essas pessoas um espetáculo, eu farei isso.

 

O corpo de Ban é envolvido por seu Cosmo de tons alaranjados e gradativamente o mesmo começa a envolver a arena e dificultando a visão do público.

 

- O que está acontecendo?!

 

Por uma fração de segundo não se pode ver nada na arena e quando o Cosmo de Ban se dissipou Jabu se viu sozinho na arena.

 

- Para onde ele foi?!

 

Jabu voltava-se para todos os lados buscando qualquer sinal da presença de Ban, mas nem mesmo seu Cosmo ele era capaz de sentir.

 

- Onde você está seu covarde. Apareça!

 

Jabu estava tenso. Sem conseguir sentir o Cosmo de seu oponente era impossível prever de onde viria o ataque.

 

Um estampido se ouve e Jabu cai de joelhos levando as mãos a seu abdômen.

 

- Argh!

 

Um golpe muito forte o obriga a se colocar nesta posição.

 

Outro estampido.

 

- Argh!

 

Atingido violentamente no rosto ele é lançado a mais de dez metros de onde estava batendo com as costas e rolando pelo chão por mais cinco metros.

 

Unicórnio se levanta vagarosamente e com as costas do punho direito limpa o sangue que lhe escorria pelo canto da boca e das cavidades nasais.

 

- Seu covarde! Por que não luta como um homem ao invés de se esconder.

 

Não houve resposta.

 

Jabu estava com o corpo trêmulo e tentou dar dois passos à frente quando foi novamente golpeado pelas costas, escorregando pelo chão por cerca de dez metros e deixando marcas de sangue pelo caminho.

 

- Não entendo. Lionet estão atingindo o Unicórnio como bem entende e ele não está reagindo.

 

- É como se ele não estivesse vendo seu oponente.

 

A despeito do que as pessoas discutiam nas arquibancadas, Jabu não tinha como prestar atenção naquilo que falavam

 

- Eu disse que iria varrer esta arena com você, mas você está espalhando seu sangue por ela toda.

 

Jabu se levanta novamente, ainda com o corpo trêmulo.

 

- Você é um covarde Ban. Uma vergonha para todos os Cavaleiros.

 

- Um covarde você diz?!

 

Jabu recebe um novo golpe no abdômen que o força a se curvar e depois um golpe que o faz voar novamente até cair ao chão.

 

- Se isso é verdade, então por que você está tremendo? Por acaso é medo que esta sentindo ao enfrentar o ‘Fantasma de Tsavo’?

 

- Fantasma de Tsavo?

 

- Sim. O medo que domina seu corpo é o mesmo que dominou os nativos e os operários da ferrovia entre Mombaça e Campala quando estes acamparam as margens do Lago Vitória quando enfrentaram a Sombra e a Escuridão, os shaitaini (*).

 

A voz de Ban ecoava por toda a arena e Jabu não era capaz de localizar com precisão onde ele estava.

 

Olhando por todo seu redor Jabu percebe algo que, até então lhe havia passado despercebido.

 

- Entendi. Você me deixou às cegas, mas agora eu vou trazê-lo de volta ao meu campo de visão.

 

Jabu faz emanar seu Cosmo que recobre totalmente seu corpo.

 

- O que pretende fazer expandindo seu Cosmo dessa forma? Acha que me assusta?

 

- Você já vai descobrir.

 

O chifre encrustado em sua tiara começa a expelir descargas eletrostáticas.

 

- Heavenly Impulse (Impulso Celestial)!

 

Uma infinidade de raios percorre toda a arena tendo como ponto de partida o chifre do Unicórnio e só param de se propagar quando atingem as paredes transparentes que separam as arquibancadas da arena.

 

- Então, é ai que você está!

 

O que para a multidão era algo nítido, para Jabu se mostrava agora. Atingido pelos raios a figura de Ban surge à sua frente.

 

- Argh! Como foi que descobriu meu truque?

 

Descargas eletrostáticas ainda percorriam o corpo de Lionet, que se apoiava sobre o joelho esquerdo, enquanto este fumegava.

 

- Percebi que, quando olhava ao redor procurando por você, havia um ponto em que havia uma distorção foi ai que entendi que sua técnica consistia em criar um ponto cego na minha visão e foi no momento em que você cobriu toda a arena com seu Cosmo que isso aconteceu.

 

- E você acha que só por que conseguiu me enxergar vai conseguir me vencer? Acha que ficarei aqui parado?

 

Ao fazer um movimento para se colocar em pé Ban percebe que há algo errado.

 

- O que foi? Não consegue se mexer?

 

- O que você fez comigo?

 

Jabu se move em direção a seu oponente.

 

- Minha técnica não serviu apenas para revelar onde você estava, mas também para imobilizá-lo.

 

- O que?!

 

- O principal objetivo desta técnica é conter o adversário e deter seus movimentos através dos impulsos elétricos que confundem os impulsos nervos enviados pelo cérebro para o corpo.

 

Jabu a menos de um metro de Ban que está com o corpo todo trêmulo.

 

- Quem é que está tremendo agora - Unicorn Gallop (Galope do Unicórnio)!

 

Dando um salto mortal para trás, ele atinge Lionet com uma centena de chutes, lançando-o para cima e para trás enquanto a máscara que trazia à cabeça se parte ao meio e pedaços de sua Armadura caem ao chão.

 

- Jabu de Unicórnio é o vencedor do primeiro combate.

 

A multidão se levante e aplaude o vencedor que responde acenando com a mão direita e, antes de deixar a arena, estando de costas para seu oponente caído, olha para ele por sobre o ombro esquerdo.

 

- Se você não tivesse um Cosmo tão fraco teria sido capaz de superar minha técnica.

 

Notas Culturais

 

Velocidade Mach

A velocidade Mach ou Mach (Ma) é uma unidade de medida de velocidade. A nomeação desta velocidade se deu em homenagem ao físico e filosofo austríaco Ernst Mach que publicou em 1877 a sua teoria de um corpo capaz de ultrapassar a velocidade do som. Um Mach (Ma) possui a velocidade de 1234,8 km/h, sendo considerada a velocidade mínima para que qualquer corpo consiga ultrapassar a barreira do som.

 

Estrondo Sônico (Sonic Boom)

Quando o ar em fluxo supersônico é comprimido, sua pressão e densidade aumentam, formando uma onda de choque. Em voo supersônico (com velocidades acima de Mach 1), o avião produz inúmeras ondas de choque, sendo mais intensas as que se originam no nariz do avião, nas partes dianteira (bordo de ataque) e posterior (bordo de fuga) das asas e na parte terminal da fuselagem.

 

As ondas de choque geradas por um avião em voo supersônico atingirão o solo depois da passagem do avião que as está produzindo, pois esse é mais veloz. Um observador no solo ouvirá um forte estampido assim que as ondas de choque o alcançar.

 

Esse estampido é conhecido como 'estrondo sônico', e sua intensidade depende de vários fatores, tais como dimensões do avião, forma do avião, velocidade do voo e altitude. Esse fenômeno pode, em certas circunstâncias, ser forte o suficiente para produzir danos materiais no solo, como a quebra de vidros, rachaduras em paredes, muros e outros estragos. Essas possibilidades limitam a operação de voos em velocidades supersônicas sobre os continentes.

 

A Sombra e a Escuridão

Conforme retratado no filme, houve realmente a construção de uma ferrovia e uma ponte que liga a cidade litorânea de Mombaça, no Quênia, e Campala, em Uganda, região do Rio Tsavo, com o objetivo de escoar o comércio de marfim. A história dos leões também é totalmente verídica, contada pelo protagonista da história em seu livro, o engenheiro chefe John Henry Patterson. Logo que os operários acamparam as beira do lago Vitória, começaram a sofrer ataque dos leões, até então normal, pois estavam na África, no meio da savana. Nada normal era a forma como os leões atacavam: coordenadamente, sem chance para suas vítimas, sempre em dupla, o que é um comportamento atípico em leões, e a forma como agiam: quase humana. Os nativos da região os chamavam de shaitaini (demônios da noite) e os ingleses traduziram isso para Sombra e Escuridão. Eram dois leões machos, adultos e sem juba (o que é um fato muito raro). Há relatos de que em vários ataques arrastaram as vítimas vivas por metros para dentro da savana, outros relatos dão conta de que muitas vezes, começavam a devorar suas vítimas pelos pés, ainda vivas. A crueldade dos ataques, a intensidade como passaram a ocorrer fez com que os operários abandonassem a obra. Em dois meses, eles mataram 130 pessoas. Acredita-se que a escassez de alimento, devido à uma peste que matou muitos animais predados por leões, eles viram na "fartura" de seres humanos trabalhadores da ferrovia a oportunidade de comida fácil. Após meses de tentativas frustradas, o engenheiro chefe John Henry Patterson, em 09 de dezembro de 1898, capturou e matou o primeiro leão e o outro foi morto três semanas depois. Foram empalhados e hoje estão em exposição no Chicago Field Museum of Natural History. Basta acessar o site do museu para ver as fotos e a história completa.

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Muito fixe o combate entre Jabu E Bab, finalmente ele tem seu desenvolvimento, bem trabalho tanto em personalidade, técnicas e habilidades e ainda acrescento as informações fascinante e mais uma vez não deixaste de referir à cultura dos povos.

 

Excelente capítulo, este remake está muito bem trabalhado.

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Amei! A descrição do combate entre Ban e Jabu se mostrou muito bem trabalhada e escrita.

 

Semelhante ao clássico, aonde mostra Jabu apanhando primeiro, pra depois revidar e vencer o Ban. Só q muito melhor descrito.

 

Parabéns!!

 

Quero ver a luta do Seiya contra o Geki na sua versão.

 

Bjo.

Link para o post
Compartilhar em outros sites

Participe da conversa

Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.

Visitante
Responder

×   Você colou conteúdo com formatação.   Remover formatação

  Apenas 75 emojis são permitidos.

×   Seu link foi automaticamente incorporado.   Mostrar como link

×   Seu conteúdo anterior foi restaurado.   Limpar o editor

×   Não é possível colar imagens diretamente. Carregar ou inserir imagens do URL.


×
×
  • Criar Novo...