Saint Seiya Reloaded

[Kore 236]

Os Cav. de Aço, se você analisar, nada mais são de que a representação de 3 constelações, logo nada mais justo do que torna-los bronzeados.

 

A seguir cenas dos próximos capítulos:

 

Capítulo 10 – O Guerreiro que Veio do Frio

Capítulo 11 – O Intransponível Escudo do Dragão

Capítulo 12 – Confronto de Vida ou Morte

Capítulo 13 – Inimigo Oculto

Capítulo 14 – Os Cavaleiros Negros

 

 

 

É verdade. E concordo com vc.

 

No aguardo dos próximos caps!

[*Shaka* 36]

Me atualizei na sua fic e gostei muito dos últimos caps.

Realmente, deveriam fazer um remake do anime usando a sua fic. Estou adorando o Seiya, acredita?

As lutas estão excelentes. E, pelo visto, Sho, Ushio e Daichi terão uma participação melhor.

[Bysshe de Doppelgänger 84]

Me atualizei na sua fic e gostei muito dos últimos caps.

Realmente, deveriam fazer um remake do anime usando a sua fic.

 

Sonhar não custa nada.

 

Estou adorando o Seiya, acredita?

 

Realmente estou conseguindo melhorar a personalidade dele a ponto de quem o odiava passar a amá-lo.

Será que isso se manterá após a luta contra Shiryu?

 

As lutas estão excelentes. E, pelo visto, Sho, Ushio e Daichi terão uma participação melhor.

 

Sim, eles terão uma participação melhor e uma morte honrrosa.

[Bysshe de Doppelgänger 84]

Ficha de Personagem

 

Nome: Giacomo Russo III (Geki)

Classificação: Cavaleiro de Bronze

Constelação Protetora: Ursa Menor

Nascimento: 15 de Maio de 1990 (19 anos em 2010)

Signo: Touro

Local de nascimento: Caserta, Campânia, Itália.

Local de treinamento: Kootenay National Park, Columbia Britânica, Canadá.

Cabelos: Cinza-Escuros

Olhos: Negros

Pele: Clara

Altura: 2m10cm

 

Curiosidades:

• Geki foi o apelido do piloto italiano Giacomo Russo que morreu durante uma corrida de Fórmula 3 Italiana.

 

História:

Geki nasceu de uma família que vivia pela velocidade, a começar por seu avô, Giacomo Russo, que morreu num trágico acidente automobilístico em 1967 durante uma corrida de Fórmula 3 in Caserta.

 

Seu pai, ainda uma criança, cresceu tendo a velocidade em seu sangue, mesmo após o acidente que matou seu avô e, quando seu filho nasceu, esperava que ele também seguisse seus passos, mas não foi isso que aconteceu.

 

Desde muito jovem Geki apresentava grande porte físico em comparação com as crianças de mesma idade e não se mostrava interessado por corridas, preferindo competições físicas como luta.

 

Um homem de origem grega surgiu à porta de sua casa e disse a seus pais que iria leva-lo para treinar num local onde suas verdadeiras habilidades se desenvolveriam quando ele ainda tinha cinco anos.

 

Ele jamais chegou a seu destino.

 

Subtraído durante a noite por homens desconhecidos, foi levado ao Japão e ali permaneceu, junto a outras crianças de várias partes do mundo, até o dia em que foi enviado para o Canadá.

 

Na América, foi deixado aos cuidados de um homem chamado Raskis, que trabalhava como guarda-florestal em um parque, mas que, na verdade, se tratava do Cavaleiro de Prata da Constelação da Ursa Maior.

 

Geki foi treinado no estilo mais apreciado por Raskis, a luta-livre, e aprendeu a empregar seu Cosmo como uma forma de intensificar a força dos golpes de luta-livre e, quando estava pronto, teve de matar um Kodiak, o maior urso da América e, apenas assim obteve o direito de receber a Armadura de Bronze.

 

Técnicas:

Missile Dropkick – Técnica que requer grande velocidade e mobilidade, pois após tomar impulso o Cavaleiro salta girando o corpo e, então, o estende de forma que este que fique completamente paralelo ao chão, desferindo um chute com ambas as pernas no oponente.

 

Super Bear Breaker – Técnica que consiste em uma investida rápida contra o oponente onde se mantém o corpo abaixado e aplica-se o golpe com um dos ombros ou com a cabeça.

 

Guillotine Chokeslan – Técnica utilizada como finalização, consiste em se agarra o oponente com ambas as mãos pelo pescoço e estrangulá-lo suspenso no ar ou, então, batendo-o contra o chão.

[Saint Mystic 231]

A ideia de fazer Geki um cavaleiro que usa wrestling como estilo de luta faz lembrar a minha personagem Mask de Urso.

 

Boa ficha, mon ami.

[Bysshe de Doppelgänger 84]

A ideia de fazer Geki um cavaleiro que usa wrestling como estilo de luta faz lembrar a minha personagem Mask de Urso.

 

Boa ficha, mon ami.

 

Na verdade eu não lembrava de seu personagem Mystic e acabou sendo uma feliz coincidência.

 

Quando iniciei a fic eu já sabia que Geki utilizaria golpes de luta-livre, bastava escolher os nomes dos mesmos.

 

A seguir estarei publicando um novo capítulos, aliás já tenho 5 prontos.

[Bysshe de Doppelgänger 84]

Deste a Era Mitológica homens e mulheres dotados de incríveis habilidades de combate, lutam em nome de Athena, a Deusa da Sabedoria, para proteger a humanidade do Mal e, após a grande batalha que se deu no princípio do Século XX e ficou conhecida como a “2ª Guerra Mundial”, reinou a paz.

 

Um torneio de artes marciais começou no Japão e reuni combatentes cujas habilidades são insuperáveis e que jamais foram vista antes.

 

Jabu venceu sua luta contra Ban enquanto Seiya, após aceitar a proposta de Saori, venceu Geki.

 

Saint Seiya Reloaded

Capítulo 10 – O Guerreiro que Veio do Frio

 

Complexo Graad, Tóquio.

A vitória de Seiya deixou todo o público presente empolgado e ávido pelos próximos combates ao mesmo tempo em que deixou os demais Cavaleiros surpresos com o nível de poder que ele apresentou.

 

— Pegasus é realmente muito poderoso. Qualquer um de nós que for enfrenta-lo deverá ter muito cuidado.

 

— Não há por que ter receio em lutar contra ele Nachi. Por acaso não confia no treinamento que recebeu para se tornar um Cavaleiro?

 

— Não é essa a questão Shiryu.

 

— Certamente que não. Afinal Geki não era um oponente assim tão formidável.

 

— Você tem muita pose. Será que conseguirá mantê-la dentro do ringue?

 

Seiya surge na entrada da Sala VIP, surpreendendo a todos.

 

— Você descobrirá quando for o momento Seiya. Por hora apenas nos recolhamos aos nossos quartos.

 

Assim como o público, os Cavaleiros deixam o Complexo Graad, para retornar apenas dois dias depois, para acompanhar a próxima luta.

 

E assim, dois dias depois.

 

O primeiro combatente a se revelar tem um singular corte de cabelo no estilo moicano que se alonga até o meio das costas, com olhos extremamente negros, um sorriso sarcástico e sua Armadura de cor roxa representa uma Constelação oriunda da região equatorial da abóboda celeste, Ichi de Hidra.

 

— Que cara mais estranho!

 

— Ei?! Quem vocês estão chamando de estranho?

 

— Você, claro. Mas também, com uma cara dessas...

 

Da plateia, o homem que debochou de Ichi começou a rir de maneira acintosa e logo outras pessoas o seguem, para a irritação do Cavaleiro.

 

— Ora seus... Quero ver se irá rir dessa forma quando eu vencer a Guerra Galáctica!

 

— Não perca seu tempo discutindo com os espectadores.

 

— Quem?!

 

Uma voz fria e muito calma ecoou pela arena, ao mesmo tempo em que a temperatura ambiente começou a baixar, exigindo que a arena fosse isolada da plateia para protegê-la.

 

— Mais que frio é esse?!

 

— Se não gosta do frio deveria ir logo embora. Assim me poupará o trabalho de derrota-lo.

 

Para delírio do público, o responsável pela repentina queda na temperatura surge na área da arena caminhando calmamente.

 

A Armadura que ele traja é branca e representava uma Constelação da região boreal da abóboda celeste, Hyoga de Cisne.

 

Alguns passos antes da arena ele salta e pousa já dentro da área destinada ao combate.

 

— Então você é o Cisne! Se você demorasse mais um pouco eu seria declarado o vencedor.

 

— Tudo isso é medo de me enfrentar Hidra?

 

— Medo?! Eu?! De forma alguma. É melhor mesmo que você tenha vindo.

 

Emanando seu Cosmo, Hidra elimina o efeito da baixa temperatura que o afligia e se prepara para o combate, assumindo postura ofensiva.

 

— Vou lhe mostrar todo o meu poder!

 

Ele se lança contra Hyoga desferindo uma série de chutes e socos dos quais o Cisne não tem a menor dificuldade em se esquivar.

 

— Esse é todo seu poder Hidra?! Com esses golpes lentos jamais irá me vencer.

 

— É mesmo?! Então sinta isso.

 

A velocidade dos golpes dele aumenta e um de seus socos atinge o tórax de Hyoga.

 

— E então?! O que achou desse golpe?

 

Ele estava com o braço esticado com o punho direito atingindo-o.

 

— Então, além de lerdo você também não passa de um fracote. Se não estivesse vendo seu punho tocar em minha Armadura eu jamais saberia que você me atingiu.

 

— Será mesmo?

 

Do punho de Ichi se projetam três garras que perfuram a Armadura de Cisne e ali permanecem ao se desprender da Armadura de Hidra.

 

— O que?! Garras?!

 

— Poisonous Claws (Garras Venenosas)! Através dessas garras você recebeu uma dose do meu veneno que logo começará a agir em seu sistema nervoso e, se receber mais duas doses sua morte será certa.

 

— Então devo impedir que você as lance novamente.

 

Retirando as garras que estavam cravadas em sua Armadura, Cisne apanha Hidra pelo braço antes que ele pudesse se afastar e, concentrando seu Cosmo em sua mão esquerda, congela o antebraço de Ichi.

 

— Meu braço! O que foi que você fez?!

 

— Congelado dessa forma você fica impossibilitado de usar novamente essas garras.

 

— Isso é o que você pensa. Tome isso!

 

Ichi avança e atinge o abdômen de Hyoga com uma joelhada desferida com a perna esquerda e de onde se projetam mais três garras.

 

— O que?! Você consegue projetar garras do joelho também?!

 

A confiança que Cisne demonstrava até então desaparece quando se ve atingido novamente pelas garras de Hidra.

 

— Você é um idiota Cisne. Assim como a Hidra de Lerna, eu posso regenerar minhas garras quantas vezes eu quiser, além de fazê-las surgir de qualquer parte do meu corpo.

 

Apesar da surpresa, ainda sim Hyoga não parecia abalado.

 

— Você não tem mais saída Cisne. Agora que recebeu seis de minhas garras você começará a perder gradualmente os sentidos e será uma presa mais fácil para mim.

 

— Será mesmo?!

 

— O que?!

 

Ichi, surpreso, ve as garras com as quais atingiu Hyoga se congelarem e caírem ao chão se despedaçando.

 

— Você cometeu um grave erro em confiar que havia conseguido inocular seu veneno em meu corpo.

 

— O que?!

 

— A Armadura de Cisne se mantém a uma temperatura abaixo de 0ºC, o que aumenta sua resistência e congela qualquer líquido com o qual eu entre em contato. O veneno se congelou imediatamente e nem atingiu minha pele.

 

— Impossível!

 

— Agora porei um fim a esse combate.

 

O Cosmo de Hyoga se intensifica ao redor de seu corpo e a temperatura começa a baixar ainda mais ao ponto de formar cristais de gelo no ar, mas sem afetar a plateia e os outros Cavaleiros na Sala VIP.

 

— Pobre Ichi! Achou que tinha a luta ganha, mas pelo jeito está para ser derrotado.

 

— Ele deu azar de enfrentar justo um Cavaleiro com técnicas capazes de inibir o efeito de seus ataques.

 

Na arena, o fim da luta se aproximava.

 

— Almaznoĭ Pyli (Pó de Diamante)!

 

Na forma de uma tempestade de gelo Hyoga dispara seu ataque em direção a Ichi, atingindo-o de forma fulminante e fazendo-o ser lançado para a área mais extrema da arena, onde cai inerte e com o corpo congelado.

 

— Você se esforçou muito ao me enfrentar Hidra, mas somente com esforço você jamais conseguiria me vencer. A técnica que usei contra você necessita que eu baixe a temperatura do ambiente para -39ºC. No momento em que eu entrei nesta arena você já estava derrotado.

 

Quando Hyoga se aproxima do corpo de Ichi, algo inesperado ocorre e este começa a se dividir em dois.

 

— Mas o que é isso?

 

— Você não deveria me subestimar dessa forma.

 

Surpreendendo a todos o corpo de Ichi se multiplica em dois e eles se colocam em pé.

 

— Pelo visto esta luta está longe de terminar.

 

— Pode ser, mas não acredito que esta habilidade de Ichi seja suficiente para fazê-lo vencer.

 

Na arena, Cisne recua alguns passos, ficando distante de seu oponente.

 

— Se o golpe anterior não foi capaz de vencê-lo, então o farei agora - Almaznoĭ Pyli (Pó de Diamante)!

 

Novamente Hyoga atinge seu oponente que, em dose dupla é lançado aos céus, mas antes de cair, o que antes eram dois oponentes, agora se torna quatro.

 

— Mas o que isso significa?! Além das garras você consegue multiplicar também seu corpo?!

 

— Hi! Hi! Hi! Hi! Hi! É isso mesmo. Como eu disse, assim como a lendária Hidra de Lerna que podia multiplicar suas cabeças quando estas eram decepadas, eu posso multiplicar não apenas minhas garras, mas também meu corpo cada vez que sou atingido pelo meu inimigo.

 

— Isso é impossível! Jamais ouvi falar de uma Armadura que possuísse tal habilidade.

 

— Afinal, era você que não tinha a menor chance de me vencer quando entrou nesta arena Cisne. Você pode me atacar e continuarei a me multiplicar até que esta arena esteja completamente ocupada ou desistir agora.

 

A arena estava tomada pela neve e pelo gelo após os dois ataques de Hyoga que recuava buscando uma forma de vencer, enquanto Hidra avançava em sua direção, pronto para atacar.

 

“Droga! Jamais poderia imaginar que enfrentaria um adversário assim tão poderoso. Mal posso acreditar que possua uma técnica assim tão poderosa sendo que seu Cosmo não é poderoso.”

 

— Vai desistir ou não?

 

Hyoga recuava e Ichi avançava, mas Cisne ainda pensava numa maneira de vencer.

 

“Mas o que é isso?! Como não percebi isso.”

 

Hyoga para de recuar e muda sua postura, preparando um novo ataque.

 

— Pretende me atacar?! Quer mesmo que esta arena seja povoada por minhas duplicatas?

 

— Preste muita atenção Hidra, pois após esse ataque você não poderá mais lutar. Abandone agora a arena antes que seja tarde demais.

 

— Hi! Hi! Hi! Hi! Hi! Você ficou louco?! Por que eu faria isso se estou preste a te derrotar?

 

— Você teve sua chance. Prepare-se!

 

Hyoga seu Cosmo que envolve completamente seu corpo, ao mesmo tempo em que a temperatura volta a cair e, fazendo movimentos suaves, abre os braços como uma ave batendo as asas, movimenta o braço esquerdo para cima e o direito para baixo, apoiando-se apenas na perna direita e levantando dobrada sua perna esquerda.

 

— Quer me derrotar com esse balé? Por acaso pretende me derrotar me deixando entediado enquanto dança “O Lago dos Cisnes”?

 

— Avrora Grom (Trovão Aurora)!

 

AO contrário do que se esperava, Hyoga lança seu ataque em direção à abóboda celeste e não contra Ichi e, ao atingi-la, faz com que as cópias dele desaparecem enquanto este surge caindo em meio a arena.

 

— Como... Como foi que você descobriu?!

 

— Simples. Esta arena está recoberta de gelo e nenhum de seus múltiplos estava deixando marcas. Logo, você não poderia estar na arena e as cópias não passavam de ilusões. Além disso, percebi que, ao contrário do que havia imaginado, mesmo congelado seu veneno conseguiu me afetar, algo com que você estava contando e por isso não evitou o primeiro ataque.

 

No momento do ataque de Cisne, graças ao efeito do veneno e da tempestade gerada pelo golpe, Ichi pode se esconder na abóboda celeste sem que nem mesmo o público, distraído pela neve, o percebesse.

 

— Huh! Você pode ter descoberto o segredo de minha técnica Hydra´s Morphallaxis, mas não significa que irá vencer.

 

Quando estava se levantando Hidra se dá conta de que havia algo errado quando resíduos de eletricidade estática surgem em sua Armadura.

 

— O que?! O que significa isso?

 

— Meu último golpe não serviu apenas para fazê-lo se revelar Hidra, serviu também para acabar com você de uma vez por todas...

 

— Não...

 

Surpreendendo a todos a Armadura de Hidra se estilhaça em dezenas de partes e Ichi termina por ficar de joelhos ao chão.

 

—...com uma combinação de gelo e relâmpago que destruiu sua Armadura.

 

Hyoga dá as costas a seu oponente derrotado e deixa a arena. No corredor de saída se depara com Seiya, que estava assistindo a tudo sozinho.

 

— Então, você é o Pegasus?! Recebi ordens do Grande Mestre para participar deste torneio e auxiliá-lo se for necessário e, pelo que percebi você está participando também. Por que simplesmente não os mandou abandonar esse circo e levou a Armadura de Ouro embora?

 

— Eu tenho meus próprios motivos e, independente de quais sejam, no final as ordens do Grande Mestre serão cumpridas. Todos serão punidos e levarei a Armadura comigo.

 

— Isso se eu não te derrotar primeiro.

 

— O que você está dizendo?

 

— Minhas ordens diziam para auxilia-o, mas nada me impedi de derrota-lo se, por ventura, tivermos de nos enfrentar. Claro que não irei mata-lo.

 

— Se é dessa forma que pensa então o mesmo digo a você. Se nos enfrentarmos na arena irei derrota-lo.

 

Os dois se encaram, sem perceber que acima deles havia uma câmera que os observava.

 

— Pelo visto, Senhorita, Uchio conseguiu interceptar o verdadeiro mensageiro e enganar o Cisne.

 

— Graças às informações que recebemos de Shô e Daichi. Eu não poderia permitir que o Santuário interferisse nos planos de meu avô. A realização da Guerra Galáctica era o sonho da vida dele e irei fazer com que ela chegue ao final custe o que custar.

 

— Certamente que sim Senhorita.

 

Algumas horas mais tarde, quando todo o complexo estava mergulhado nas trevas e no silêncio, apenas as equipes de limpeza circulavam por seus corredores.

 

Ao menos é o que imaginavam, pois nas sombras olhos sinistros estavam à espreita.

 

Oymyakon. República de Sakha. Sibéria. Rússia.

Quando a porta rústica se abre, deixando entrar uma rajada de vento gelado e neve, uma homem de aparência jovem, cabelos prateados curtos e trajando uma armadura em tons de azul que mais parecia feita de cristal, percorre todo o interior em busca de algo, ou alguém.

 

Sobre a mesa havia uma folha de caderno onde estavam escritas poucas linhas e as quais leu de forma rápida.

 

Ao fazê-lo, o semblante do jovem se encheu de tristeza.

 

— Esperava que estivesse aqui quando regressasse para me ver consagrado como um Cavaleiro, Hyoga. Para onde você foi levando a Armadura de Cisne?

 

A seguir: O Intransponível Escudo do Dragão

[Lucas Teixeira 174]

Olá Byshe tudo bem? Cara os capítulos estão muito bons assim como as fichas dos personagens!

 

 

Geki eu nunca gostei dele, mais a ligação com o piloto foi boa, já Ban...ficou ótima, uma história muito boa e comovente de abandono do pais, tadinho sofreu tanto pra virar um cavaleiro fracote :TrollFace:

A maneira como a mãe dele morreu me fez lembrar do filme "Quem quer ser um milionário" você se inspirou aí?

 

Já os capítulos, nunca pensei que iria dizer isso, mas.... Vamos seiya acaba com eles!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

 

Você criou o melhor protagonista de CDZ, ele deu uma lição bem dada no Jabu e a parte que mais amei foi o tabefe na saori!! :kosumo:

 

As lutas estão magnífica, Ban vs. Jabu foi "A LUTA", espero que a do Hyoga também seja!!!

 

 

EDIT: Já tem capítulo novo??????? depois eu leio e comento o 10!!!

Editado Janeiro 21, 2011 por Lucas Teixeira

[Bysshe de Doppelgänger 84]

Olá Byshe tudo bem? Cara os capítulos estão muito bons assim como as fichas dos personagens!

 

Geki eu nunca gostei dele, mais a ligação com o piloto foi boa, já Ban...ficou ótima, uma história muito boa e comovente de abandono do pais, tadinho sofreu tanto pra virar um cavaleiro fracote :TrollFace:

 

Obrigado Lucas.

Tenho buscado várias referências para compor as fichas dos personagens.

E quem disse que Ban é fracote?

Ele só teve azar na luta contra Jabu.

 

A maneira como a mãe dele morreu me fez lembrar do filme "Quem quer ser um milionário" você se inspirou aí?

 

Eu estava assistindo este filme quando tive a idéia para a história dele.

 

Já os capítulos, nunca pensei que iria dizer isso, mas.... Vamos seiya acaba com eles!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!

 

Huh! Será que ele consegue?

 

Você criou o melhor protagonista de CDZ, ele deu uma lição bem dada no Jabu e a parte que mais amei foi o tabefe na saori!! :kosumo:

 

As lutas estão magnífica, Ban vs. Jabu foi "A LUTA"

 

Jabu é muito metido e mereceu.

Sobre Saori, sabe como é, começa com tapas e termina em ...

[Lucas Teixeira 174]

Sobre Saori, sabe como é, começa com tapas e termina em ...

 

... Em gritinhos desesperados de Saaaaaaaaaaaoooooooooooorrrrrrrrriiiiiiiiii!!!!!!!!!!

 

O capítulo 10 ficou perfeito, amei a técnica do Ichi!! E to gostando também do tratamento especial com os Aço boys, me parecem bem mais fortes e misteriosos...

 

Hyoga como no começo do anime está arrogante e se achando "o tal", mas na verdade não é lá grandes coisas... Embora eu goste dele... :unsure:

[Saint Mystic 231]

Excelente o capítulo, dando uma maior importância e oportunidade às habilidades medíocres dele que foram mostradas tanto no mangá como no anime, a cena entre Seiya e Hyoga foi divinal e cheia de determinação.

 

Aguardo o próximo capítulo.

[idelvando 48]

muiot bom esse capítulo gostei desse mistério que você está colocando nos capítulos e da luta do HYOGA contra o ICHI, dando importância aos cavaleiros de aço e uma pergunta a saori sabe que ela é athena ?(por que no mangá ela descobriu sozinha , só que no anime foi o tatsume que lhe disse). B)

[Kore 236]

Muito bom cap. O Ichi ficou mais interessante com os golpes feitos na fic.

 

Mas o Hyoga, claro... Adorei a atuação dele, ainda mais defronte o Seiya. Adorei a cena entre os dois, ficou bem interessante.

 

Conflitos de egos, gostei muito.

 

A batalha entre Seiya e Shiryu. Essa vai ferver!

 

No aguardo do próximo cap.

[Bysshe de Doppelgänger 84]

... Em gritinhos desesperados de Saaaaaaaaaaaoooooooooooorrrrrrrrriiiiiiiiii!!!!!!!!!!

O capítulo 10 ficou perfeito, amei a técnica do Ichi!! E to gostando também do tratamento especial com os Aço boys, me parecem bem mais fortes e misteriosos...

Hyoga como no começo do anime está arrogante e se achando "o tal", mas na verdade não é lá grandes coisas... Embora eu goste dele... :unsure:

 

Mas este é exatamente o Hyoga. Muita pose e só.

Sofre pra vencer até o mais diminuto dos oponentes e isto ficará evidente em sua próxima luta, já durante a Saga dos Cavaleiros Negros.

 

Excelente o capítulo, dando uma maior importância e oportunidade às habilidades medíocres dele que foram mostradas tanto no mangá como no anime, a cena entre Seiya e Hyoga foi divinal e cheia de determinação.

 

Na verdade eu acho que não existam personagens ou técnicas medíocres, apenas mal aproveitados.

 

muiot bom esse capítulo gostei desse mistério que você está colocando nos capítulos e da luta do HYOGA contra o ICHI, dando importância aos cavaleiros de aço e uma pergunta a saori sabe que ela é athena ?(por que no mangá ela descobriu sozinha , só que no anime foi o tatsume que lhe disse). B)

 

Não, ela não sabe que é Athena e só descobrirá no início do ataque dos Cavaleiros de Prata, mas isso vai demorar...

 

Muito bom cap. O Ichi ficou mais interessante com os golpes feitos na fic.

 

Mas o Hyoga, claro... Adorei a atuação dele, ainda mais defronte o Seiya. Adorei a cena entre os dois, ficou bem interessante.

 

Conflitos de egos, gostei muito.

 

A batalha entre Seiya e Shiryu. Essa vai ferver!

 

No aguardo do próximo cap.

 

Os dois foram enviados pelo Santuário, sendo que Hyoga deveria apenas dar suporte a Seiya se necessário.

Claro que, tendo Seiya resolvido participar do torneio, nada impede Hyoga de enfrentá-lo.

Claro que isso não acontecerá.

 

Abraços a todos.

[Bysshe de Doppelgänger 84]

Ficha do Personagem

Nome: Koroshiya Ichi

Classificação: Cavaleiro de Bronze

Constelação Protetora: Hidra

Nascimento: 10 de Fevereiro de 1994 (16 anos em 2010)

Signo: Aquário

Local de nascimento: Tokorozawa, Saitama, Japão.

Local de treinamento: Hydra, Argélia.

Cabelos: Brancos

Olhos: Negros

Pele: Clara

Altura: 1m70cm

 

Curiosidades:

• Seu nome é uma referência ao filme japonês de mesmo nome lançado em 2001.

 

História:

Ichi nasceu em uma família pertencente ao clã Towa-kai, uma das principais famílias de Yakuzas. Seu pai era um kyodai, e tinha total obediência e lealdade ao oyabun, o pai, chefe do clã.

 

Desde seu nascimento Ichi era preparado para se tornar um membro dentro do clã, mas ao longo dos anos ele se mostrou uma decepção total e uma vergonha para sua família.

 

Fraco e sem nenhuma aptidão não foi espanto nenhum para os demais membros do clã, quando um homem surgiu dizendo que levaria Ichi para um local onde seu verdadeiro potencial poderia se desenvolver, que seu pai não fizesse nenhuma objeção.

 

O homem era um dos muitos emissários do Santuário que viu em Ichi potencial para se tornar um Cavaleiro ou, pelo menos tentar.

 

E assim Ichi foi levado para a Argélia.

 

Por sete anos ele sobreviveu à duras penas, não apenas ao treinamento extenuante, mas também a seus companheiros de treinamento que viam nela, com seu físico mirrado, um excelente saco de pancadas.

 

Um dos aspirantes em especial, Dócrates, um gigante perto dos demais, era quem mais se aproveitava dele.

 

Tudo aquilo pelo que passou definiram seu caráter e, como todos o tratavam como perdedor e derrotado, foi com espanto que o viram se sagrar como Cavaleiro, indo contra todas as expectativas, inclusive de seu tutor.

 

Isso o fez se tornar excessivamente autoconfiante e causou sua derrota durante a Guerra Galáctica.

 

Técnicas:

Poisonous Claws (Garras Venenosas) – É a técnica básica do Cavaleiro de Hidra e consiste em inocular um poderoso veneno em seu oponente através das garras que pode projetar de qualquer parte de seu corpo, especialmente dos punhos e joelhos. O primeiro ataque causa desorientação, o segundo afeta o sistema nervoso central e o terceiro leva a morte.

 

Habilidades:

Hydra´s Morphallaxis – Se valendo da desorientação causada pelo primeiro ataque de seu veneno, ou aproveitando um momento de distração do oponente, Ichi oculta seu Cosmo e deixa em seu lugar uma cópia que, quando atingida pelo oponente, se duplica e, se aproveitando disso, aproveita para atacar.

[Saint Mystic 231]

Excelente ficha, quem diria que ele pertencia à mafia japonesa e maior ainda foi ser companheiro de treino de Docrates.

[Lucas Teixeira 174]

Sim, muito surpreendente ele ser da máfia Japonesa!!! Treinar com Dócrates então...

 

É verdade o que dizem sobre briga dar namora. Os dois brigavam brigavam brigam e acabaram no Hidra e Hidrus (se vc usar a teoria dos fanartistas )

[Bysshe de Doppelgänger 84]

Excelente ficha, quem diria que ele pertencia à mafia japonesa e maior ainda foi ser companheiro de treino de Docrates.

 

E mesmo lá ela não valia nada.

Quando Dócrates surgir na história Ichi passará por maus-bocados nas mãos dele.

 

Sim, muito surpreendente ele ser da máfia Japonesa!!! Treinar com Dócrates então...

 

É verdade o que dizem sobre briga dar namora. Os dois brigavam brigavam brigam e acabaram no Hidra e Hidrus (se vc usar a teoria dos fanartistas )

 

É exatamente isso Lucas.

Ichi de Hidra e Dócrates de Hidra Macho (ou Hydrus)

 

Haverá ainda outra personagem que pertenceu à Yakuza nesta fic.

Aguardem.

[MDM 22]

Acabei de me atualizar na fic.

 

Bysshe, as fichas sobre os cavaleiros, mais uma vez, ficaram ótimas. Principalmente a do Ichi, por mostrar que ele já conhece o Dócrates.

 

Sobre o capítulo 10, achei muito bom. A habilidade que você criou para o cavaleiro de Hydra ficou excelente, assim como a abordagem do Trovão Aurora. Nunca vi graça nessa luta no clássico, mas aqui, na sua fic, adorei. Também gostei da conversa entre o Hyoga e Seiya depois que Cisne derrotou Ichi.

 

Além do mais, esse Seiya é bem melhor ao Seiya do clássico. Não consigo odiá-lo aqui.

 

Muito bom como sempre.

 

No aguardo do próximo.

 

Abraços.

[Bysshe de Doppelgänger 84]

Acabei de me atualizar na fic.

 

Bysshe, as fichas sobre os cavaleiros, mais uma vez, ficaram ótimas. Principalmente a do Ichi, por mostrar que ele já conhece o Dócrates.

 

Sobre o capítulo 10, achei muito bom. A habilidade que você criou para o cavaleiro de Hydra ficou excelente, assim como a abordagem do Trovão Aurora. Nunca vi graça nessa luta no clássico, mas aqui, na sua fic, adorei. Também gostei da conversa entre o Hyoga e Seiya depois que Cisne derrotou Ichi.

 

Além do mais, esse Seiya é bem melhor ao Seiya do clássico. Não consigo odiá-lo aqui.

 

Muito bom como sempre.

 

No aguardo do próximo.

 

Abraços.

 

A parte divertida em se reescrever algo é justamente dar graça a partes que não tinha graça e esta, assim como a de Jabu x Ban, era muito sem graça mesmo.

A técnica de Ichi foi baseada numa habilidade real de um animal marinha que, curiosamente, chama-se hidra.

 

Sobre o Seiya, vamos ver por quanto tempo ela será amado pelos leitores.

 

Obrigado pelos cometários.

 

Abraços.

[Bysshe de Doppelgänger 84]

Deste a Era Mitológica homens e mulheres dotados de incríveis habilidades de combate, lutam em nome de Athena, a Deusa da Sabedoria, para proteger a humanidade do Mal e, após a grande batalha que se deu no princípio do Século XX e ficou conhecida como a “2ª Guerra Mundial”, reinou a paz.

 

Um torneio de artes marciais começou no Japão e reuni combatentes cujas habilidades são insuperáveis e que jamais foram vista antes.

 

Hyoga venceu Hidra e agora Seiya retorna à arena para enfrentar seu próximo oponente, o Dragão.

 

Saint Seiya Reloaded

Capítulo 11 – O Intransponível Escudo do Dragão

 

Mansão Kido, Tóquio.

Recolhida ao seu escritório após mais um dia da Guerra Galáctica, Saori recebia alguns dos executivos que compunha a diretoria da Fundação Graad.

 

— Senhorita Kido, não temos palavras para expressar os quão satisfeitos estamos com os resultados obtidos nos últimos dias.

 

— Nunca havia visto em minha vida números tão favoráveis.

 

— A Fundação Graad está se tornando a empresa mais valiosa do mundo.

 

Com satisfação estampada em seu olhar ela ouvia cada palavra enquanto bebia seu champanhe Perrier Jouet 2000 Belle Epoque.

 

— Então, os senhores reconhecem que o medo, que afligia a todos quando meu avô anunciou seus planos, passou?

 

— Inicialmente achamos uma loucura, principalmente no que dizia respeito aos valores envolvidos e, até o início da Guerra Galáctica, tínhamos nossas dúvidas.

 

— É verdade. Se esse evento se mostrasse um fracasso, o nome da Fundação Graad seria jogado à sarjeta e todo o dinheiro investido jamais seria recuperado.

 

— Sem contar na iminente desvalorização das ações.

 

— A preocupação dos senhores é louvável, mas como veem perderam noites de sono se preocupando em vão. Vocês podem dormir em paz agora e sonhar com os milhões de dólares e euros que estou ganhando.

 

Os diretores deixam a sala e Saori fica a sós com Tatsumi, mudando seu semblante para uma expressão mais séria.

 

— Bando de urubus agourentes. Estavam ávidos esperando pelo fracasso da Guerra Galáctica, apenas para lançar a culpa sobre aquele que tratam como velho senil e da garotinha inexperiente.

 

— O Senhor Kido era um visionário e poucas são as pessoas capazes de entender pessoas como ele.

 

— Sim. E como tantos como ele coube a mim, sua neta, levar a cabo seu sonho.

 

— Senhorita, é melhor que se recolha agora. Amanhã teremos mais um dia de disputa na arena.

 

Tatsumi deixa-a, recolhendo-se à suas obrigações finais antes de também se recolher e, enquanto segue pelos corredores da mansão, mil coisas fluem em sua mente.

 

— Quando chegar à hora a senhorita descobrirá as reais intenções de seu avô e só então conseguirá realizar seus verdadeiros desejos.

 

Complexo Graad, Tóquio.

Não fosse a quantidade limite de lugares dentro do Complexo, certamente haveria uma massa humana presente ainda maior do que até então.

 

Do lado de fora o número de presentes parecia ter duplicado ou triplicado em relação aos dias anteriores tamanha era a repercussão do evento até então.

 

Na Sala VIP, à exceção de Ban, Geki e Ichi, os demais Cavaleiros aguardavam pelo sorteio do computador para saber quais deles iriam se enfrentar.

 

Hyoga, por ter participado do último combate, não estaria no sorteio.

 

Seiya e Jabu já estavam aptos a combater novamente, pois não sofreram ferimentos em seus respectivos combates.

 

Restavam ainda Shun, Shiryu e Nachi a combater, sem contar que ainda havia a possibilidade de outros Cavaleiros chegarem atrasados, como ocorreu com Seiya e Hyoga.

 

— Quem serão os próximos a lutar dessa vez?

 

— Ansioso pelo combate Nachi?

 

— E por que não haveria de estar? Minhas presas e garras estão ávidas por uma presa.

 

— Então elas terão de esperar um pouco mais. Vejam!

 

Shun aponta para um dos monitores onde surgem os nomes dos próximos competidores, para o delírio do público presente.

 

— Então está na minha hora. Estarei esperando na arena. Não se atrase Seiya.

 

Shiryu se levanta da poltrona onde estava sentado e desce as escadas rumo à arena, mantendo uma postura serena e compenetrada enquanto suas vestes chamam a atenção do público, despertando sentimentos diversos.

 

— Volte para o lugar de onde veio seu Coolie!

 

— Filho de uma jūgun-ianfu de Nanquim!

 

As agressões verbais não eram capazes de tirar Shiryu de sua postura séria, mas deixavam uma mágoa profunda pelas recordações que traziam.

 

— Ainda nos dias de hoje Nanjing é lembrada. Realmente ainda existem pessoas que não são capazes de reconhecer e pedir perdão por seus crimes e pecados.

 

— O público aqui parece não gostar muito dos chineses, não é verdade?

 

— Sim, mas parece que Shiryu não se importa com isso. Sua postura não se alterou por um segundo que fosse.

 

Indiferente às vaias e ofensas que lhe eram proferidas pelo público, Shiryu adentrou a arena ainda sem sua Armadura sendo logo seguido por Seiya.

 

— Muito bem Shiryu. Se for lutar contra mim é bom que coloque logo sua Armadura.

 

— Não pretendo colocar minha Armadura, Seiya.

 

— O que disse?! Por acaso vai desistir do combate dessa forma?

 

— Ao contrário. Lutarei contra você, mas não vejo necessidade de vestir a Armadura para isso.

 

— Tem noção do que está dizendo?! Sem a Armadura basta apenas um golpe para mata-lo.

 

Mantendo o braço esquerdo nas costas, Shiryu mostra a mão direita exibindo o dedo indicador.

 

— Um golpe!

 

— O que?!

 

— Com apenas um golpe eu irei derrota-lo Seiya. Você nem conseguirá me atacar com seus meteoros.

 

Enquanto os dois adiavam o inicio de seu embate, o público começava a ficar impaciente, ao mesmo tempo em que aquilo deixava os demais Cavaleiros curiosos.

 

— Mas que estranho! Apesar de sua aparente calma, Shiryu parecia aguardar ansiosamente pela sua chance de lutar. Por que será que não colocou sua Armadura até agora?

 

— Confiança!

 

— O que disse Shun?

 

— Shiryu presenciou a primeira luta de Seiya e certamente confia que pode derrota-lo mesmo sem sua Armadura.

 

— E acredita que possa mesmo?

 

— Sinceramente não sei. Lutar contra outro Cavaleiro sem sua Armadura é um grande risco, mas o Cosmo que sinto emanar dele é muito poderoso. Mais até que o de Seiya.

 

De volta à arena.

 

— Você não deveria me subestimar dessa forma Shiryu. Prepare...

 

Seiya nem conseguiu concluir sua frase. Num movimento mais rápido do que ele poderia ver, Shiryu surgiu à sua frente, golpeando seu abdômen com a palma da mão direita, numa postura onde a perna direita estava à frente, dobrada, e a esquerda esticada para trás enquanto mantinha a mão esquerda próxima à cintura.

 

— Lóng Quán (Punho do Dragão)!

 

O Cosmo empregado por Shiryu foi tamanho que um vórtice se formou com o impacto antes de Seiya ser lançado contra as correntes que circundavam a arena e cair inconsciente há vários metros à frente.

 

— Está tudo terminado.

 

Todos ficaram espantados com a força apresentada por ele, inclusive os demais Cavaleiros.

 

— Shiryu!

 

Em meio ao barulho da multidão, uma voz familiar foi reconhecida por ele.

 

— Essa voz?! Shunrei?!

 

Na parte mais baixa da arquibancada ele pode ver uma jovem chinesa cujos cabelos negros formavam uma trança caída sobre o ombro esquerdo e cujas roupas eram vermelhas com flores lilases bordadas.

 

— Shiryu, finalmente conseguiu chegar até você.

 

— O que foi Shunrei?! Por que veio da China até o Japão?

 

— O Mestre Ancião me enviou para lhe pedir que abandonasse esse torneio.

 

— O que?! O Mestre quer que eu abandone a Guerra Galáctica?! Shunrei, eu venci facilmente meu primeiro oponente e tenho certeza que posso vencer os demais. Por acaso o Mestre Ancião tem medo de que eu o envergonhe caso venha a ser derrotado?

 

— Shiryu, veja!

 

— Impossível!

 

A resposta de Shunrei ficaria para depois, pois para a surpresa dele e de todos Seiya se levanta mesmo após ter recebido um golpe tão poderoso.

 

— Você não deveria estar em pé após ter recebido aquele ataque. Como isso pode ser?

 

— Preste atenção Shiryu. Eu tenho meus motivos para participar destes combates e não serei derrotado por ninguém. Coloque sua Armadura se não deseja morrer com meu próximo ataque.

 

— Próximo? Sequer houve um primeiro. Shunrei, assim que eu terminar nós conversaremos.

 

Shiryu, que estava com sua atenção voltada para Shunrei, agora se volta novamente para Seiya e percebe que ele se apresenta com uma expressão exausta e com um filete de sangue que lhe escorre pelo canto da boca.

 

— Mesmo estando nestas condições você deseja que eu coloque minha Armadura? Você nem conseguirá resistir a meu próximo golpe.

 

— Coloque-a logo Shiryu ou será você quem não irá resistir ao próximo golpe.

 

— Huh! Farei como desejar.

 

Shiryu se desfaz da parte superior de suas roupas e tem seu corpo envolvido por seu Cosmo ao mesmo tempo em que uma das Constelações da região circumpolar norte da abóboda celeste brilha e, então, a Armadura de Dragão, brilhante como uma pedra de jade, recobre o corpo dele.

 

— Seiya, agora você irá descobrir por que deveria ter permanecido caído - Lóng zhī nù (Cólera do Dragão)!

 

Um dragão de jade formado pelo Cosmo de Shiryu circunda seu corpo e, quando este desfere seu golpe contra Seiya, o dragão se une ao punho do Cavaleiro, atingindo seu alvo com grande violência que, quando cai ao chão, abre um buraco e diversas rachaduras no mesmo.

 

— Que incrível! A força de Shiryu é assombrosa. Certamente ele é o vencedor deste combate.

 

— Acho que ainda não. Vejam!

 

— O que?! Eu não posso acreditar!

 

Surpreendendo a todos os presentes, especialmente Shiryu, Seiya se coloca em pé novamente, mas com alguma dificuldade e sangrando um pouco.

 

— Utilizei meu golpe mais poderoso e mesmo assim ele está se levantando. Que sentimento é esse que faz com que ele consiga se levantar?

 

— Já disse Shiryu. Não serei derrotado por ninguém enquanto não encontra-la.

 

— Encontrá-la?! Quem você...

 

— Tome isso Shiryu - Pegasus Ryu Sei Ken (Meteoro de Pégaso)!

 

O golpe de Seiya atinge Shiryu em cheio, ao menos era o que parecia.

 

— O que?! Não acredito!

 

Surpreendentemente os golpes são defendidos por Shiryu, graças ao escudo que trazia em seu braço esquerdo.

 

— Ele defendeu todos os meus ataques.

 

— Na verdade eu precisei defender apenas 10% de seus golpes Seiya. Da maioria eu simplesmente me esquivei.

 

— Isso é impossível! Meus golpes atingem a velocidade de Mach 1 e, mesmo sendo um Cavaleiro de Bronze, você não teria como se esquivar de todos ou mesmo defende-los.

 

— Isso não é verdade.

 

— O que?!

 

— Isso não é verdade. Apenas alguns de seus golpes atingiram essa velocidade e foram esses que defendi com meu escudo. Os demais sequer chegaram perto disso e não tive dificuldades em me esquivar deles.

 

— Eu não acredito nisso - Pegasus Ryu Sei Ken (Meteoro de Pégaso)!

 

Uma vez mais Pegasus ataca com seus meteoros que são novamente defendidos e esquivados com extrema facilidade por Shiryu.

 

— Desista Seiya! Dentre as Armaduras de Bronze, a Armadura de Dragão é a que possui a melhor defesa graças ao Escudo do Dragão.

 

— O Escudo do Dragão?!

 

— Exatamente. E, em conjunto com meu punho esquerdo, forma a combinação perfeita de ataque e defesa.

 

— A combinação perfeita entre ataque e defesa?!

 

— Sim e com o próximo golpe espero que entenda isso, aceite sua derrota e não se levante mais - Lóng zhī nù (Cólera do Dragão)!

 

— Aaaahhhh!

 

— Está tudo terminado agora.

 

Atingido pelo poder do Dragão, Seiya cai inconsciente na arena.

 

“Não tem jeito. Eu fui derrotado. Como posso derrotar a combinação perfeita de ataque e defesa?”

 

Perdendo gradativamente a consciência Seiya se perde em meio a uma infinidade de pensamentos.

 

“Sou um idiota mesmo. Vim até aqui para cumprir as ordens do Grande Mestre e reencontrar minha irmã e acabo sendo derrotado por um único oponente. Como seria se tivesse de enfrentar a todos?”

 

“Seika, se você estiver me vendo em que estará pensando?”

 

“E Marin? Vai ficar decepcionada quando souber que perdi dessa forma.”

 

“Para a perfeita combinação de ataque e defesa.”

 

“Ataque e defesa.”

 

“Ataque e defesa.”

 

...

 

— Ele não vai mais se levantar. Por que não me anunciam logo como o vencer?

 

— Oh?!

 

A multidão ve com assombro Seiya se levantar novamente com o corpo bastante ferido, assim como a Armadura de Pegasus que estava danificada e já tendo perdido a tiara em decorrência do último ataque.

 

— Eu não posso acreditar! Como você pôde se levantar após ter recebido pela segunda vez o meu ataque?

 

— Arf! Ouça bem Dragão. Eu já sei como vencer sua defesa perfeita e neutralizar seu poderoso ataque.

 

— O que disse?

 

— Prepare-se!

 

Seiya salta o mais que pode e que suas forças lhe permitem atingindo quase que o topo da abóboda celeste.

 

— Mas o que é que ele pretende com isso?

 

Seiya mergulha velozmente com a perna direita estendida tendo como alvo o Dragão que se encontra na arena e que se posiciona para defender o ataque.

 

— Ele está louco se pensa que esse ataque irá me vencer.

 

A seguir: Confronto de Vida ou Morte

 

Notas informativas:

Massacre de Nanjing

Comumente conhecido como o Estupro de Nanquim, foi um crime de guerra genocida cometido pelo exército imperial japonês em Nanquim, então a capital da República da China, após a cidade ter sucumbido ao ataque japonês no dia 13 de dezembro de 1937. Não há um consenso sobre a duração do massacre, embora a violência tenha perdurado por seis semanas, até o início de fevereiro de 1938.

Durante a ocupação de Nanquim o exército japonês cometeu numerosas atrocidades, como estupros, saques, incêndios criminosos e a execução tanto de prisioneiros de guerra como de civis. Embora as execuções tenham começado sob o pretexto de se eliminar soldados chineses disfarçados de civis, afirma-se que um grande número de inocentes foi identificado intencionalmente como sendo combatentes inimigos e executados depois que o massacre ganhou força. Inúmeras mulheres e crianças também foram mortas, à medida que os estupros e assassinatos se espalharam.

 

jūgun-ianfu (mulheres de conforto militar)

É um eufemismo para mulheres que praticavam (ou eram forçadas a praticar) sexo em bordéis militares em países ocupados pelo Japão durante a Segunda Guerra Mundial. Existem diferentes teorias sobre o lugar de origem das mulheres revigorantes. De acordo com o professor Hirofumi Hayashi da Universidade Kanto Gakuin, a maioria das mulheres era da Coréia e China. Outras vinham das Filipinas, Taiwan, Tailândia, Vietnã, Singapura, Índias Orientais Holandesas, e outros países e regiões ocupados pelo Japão.

 

Coolie (também grafado cooly, kuli, quli, koelie) é um termo usado historicamente para designar trabalhadores braçais oriundos da Ásia, especialmente da China e da Índia, durante o século XIX e início do século XX. Atualmente o termo é considerado uma ofensa racial ou um apelido pejorativo para as pessoas de descendência asiática nos países de língua inglesa.

[MDM 22]

Gostei do capítulo, Bysshe.

 

A luta entre os dois cavaleiros está muito boa.

 

As citações históricas deixaram o capítulo ainda melhor.

 

No aguardo do próximo.

 

Abraços.

[Saint Mystic 231]

O início do combate entre Dragão e Pégasus foi muito arrogante da parte de Shiryu em declarar a sua superioridade para com Seiya, devo dizer que este combate foi ainda mais intenso, como querias mesmo demonstrar.

 

E outra coisa, gostei de saber sobre esses termos.

[Kore 236]

Acabei de ler o cap. O Bysshe surpreende com o nível de qualidade das histórias q conta.

 

Além das curiosidades expostas. Algumas eu nem conhecia. É disso q gosto. Quando se pesquisa partes importantes da história que envolve cada personagem.

 

A narrativa feita dessa luta tem se mostrado melhor do q esperava. Já imagino como será a conclusão dessa luta.

 

Muito bom! No aguardo do próximo cap.

[Bysshe de Doppelgänger 84]

Gostei do capítulo, Bysshe.

 

A luta entre os dois cavaleiros está muito boa.

 

As citações históricas deixaram o capítulo ainda melhor.

 

No aguardo do próximo.

 

Abraços.

 

Obrigado MDM.

 

O início do combate entre Dragão e Pégasus foi muito arrogante da parte de Shiryu em declarar a sua superioridade para com Seiya, devo dizer que este combate foi ainda mais intenso, como querias mesmo demonstrar.

 

E outra coisa, gostei de saber sobre esses termos.

 

Shiryu, de início, é arrogante e muito. Até agora ele havia apenas se limitado a comentar os fatos que se desenrolavam na arena, mas agora que chegou sua vez e, por já ter visto Seiya lutar. achou que poderia vence-lo facilmente.

 

Só não contava com a determinação dele.

 

Você descobrirá no pr´ximo capítulo que Shiryu já foi mais humilde.

 

Acabei de ler o cap. O Bysshe surpreende com o nível de qualidade das histórias q conta.

 

Além das curiosidades expostas. Algumas eu nem conhecia. É disso q gosto. Quando se pesquisa partes importantes da história que envolve cada personagem.

 

A narrativa feita dessa luta tem se mostrado melhor do q esperava. Já imagino como será a conclusão dessa luta.

 

Muito bom! No aguardo do próximo cap.

 

Obrigado.

 

Insere esses fatos na história como um fator enriquecedor, afinal ainda hoje existem pessoas que se lembram deles tanto na China quanto no Japão.

Uma verdadeira chaga que dificilmente irá se curar.

 

Você já pode imaginar o desfecho da luta, mas não será exatamente como imagina.