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Este Cavaleiros Negros estão muito bem desenvolvimentos, têm personalidades, habilidades incríveis e não são rasos ou vazios.

 

A idéia era essa. Nunca quis colocar personagens novos e não lhes dar personalidade ou background.

 

Gostei de uma parte do capítulo que achei cómico do jeito de Seiya por causa da sua inteligência limitada.

 

Sabia que iria curtir.

 

Este Verme foi de certo uma homenagem ao filme como também a inspiração do Espectro Raimi de Verme.

 

O filme é a inspiração apenas para o título do capítulo, já a inspiração da Armadura, que é da constelação extinta de Lumbricus (Minhoca), me baseei num Worm, comum em RPG's.

 

Mostra-me mais desta classe tão esquecida e quase nula na sua citação de constelação extintas.

 

Mystic, tenho certeza que, não só você, mas todos os leitores irão gostar dos próximos capítulos,

Se quiser saber o que vem por ai, busque o significado do título do próximo capítulo.

 

Abraços.

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  • 9 meses depois...
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Lendas datadas da Era Mitológica narram os feitos realizados por homens e mulheres que, dotados de incríveis habilidades de combate, lutaram em nome de Athena, a Deusa da Sabedoria, para proteger a hu

muito bom esse capítulo da luta como seiya e shina , agora a guerra galáctica , vamos ver oque acontece .

A Armadura de Ouro que seria entregue ao vencedor da Guerra Galáctica é roubada pelos Cavaleiros Negros liderados por Ikki, o Cavaleiro de Bronze de Phoenix, irmão de Shun.   Para recuperá-la, os Cava

Nome: Stoppa

Classificação: Cavaleiro de Bronze Negro

Constelação Protetora: Cancer Minor

Nascimento: 17 de Julho de 1986 (24 anos em 2010)

Signo: Câncer

Local de nascimento: Darvaz, Turcomenistão.

Local de treinamento: Ilha da Rainha da Morte, Oceano Pacífico Sul.

Cabelos: Negros cumpridos

Olhos: Negros

Pele: Clara

Altura: 1m73cm

 

Curiosidades:

  • Felice Stoppa foi o ilustrador responsável pelo Atlas Coelestis onde são retratadas as Constelações introduzidas por Petrus Plancius em 1612, dentre elas Cancer Minor e duas que perduram até os dias atuais, Girafa e Unicórnio.
  • Darvaz, “O Portão” em turcomano, é uma vila no deserto de Kara-Kum que tem nas suas proximidades uma cratera conhecida como a “Porta do Inferno” devido às chamas que ali queimam desde os anos 70, quando os soviéticos iniciaram ali escavações em busca de gás natural e acabaram por encontrar uma caverna repleta de gás tóxico que, para impedir que se espalhe, decidiram por atear fogo no local para que este consumisse todo o gás e desde então o local arde em chamas sem que se tenha uma previsão de quando o gás irá acabar.

 

História:

A família de Stoppa pertencia a uma tribo seminômade que vive até os dias atuais no deserto de Kora-Kum, no Turcomenistão. Nessa região pouco povoada, sobreviver é uma tarefa difícil para adultos, quanto mais para crianças, mas Stoppa mostrava desde cedo uma propensão para sobreviver com o pouco que lhe era oferecido.

 

E quão pouco lhe era oferecido. Quão pesados os infortúnios que a vida iria lhe oferecer.

 

Seu pai faleceu quando tinha 4 anos em decorrência da intoxicação por pesticidas carregados pelos poderosos ventos que sopram pela região, chegando a levar as areais dali até regiões distantes como a Groenlândia, e que também foram a cauda da morte de sua mãe, 2 anos depois, assim como tantos outros.

 

Era de se esperar que o mesmo ocorresse com ele. O que não ocorreu.

 

Tendo essa propensão a ter veneno espalhado pelo ar fez este lugar ser escolhido por um homem misterioso como sua morada. Pouco se via deste, mas o pouco que se sabia é que ele frequentemente buscava por crianças que apresentassem maior resistência ao veneno, como Stoppa apresentava.

 

Por alguns anos, aquele homem dedicou seu tempo a treinar uns poucos jovens que havia escolhido, buscando algo que eles não compreendiam, mas que, segundo suas próprias palavras, faria do mundo um lugar melhor.

 

Stoppa e os demais aprenderam sobre a Sagrada Ordem dos Cavaleiros de Athena e o que era o Cosmo, a força que rege o Universo, e sobre as grandes expectativas que eram depositadas sobre eles.

 

Vãs expectativas e anos desperdiçados.

 

Após alguns anos, quando Stoppa estava com 15 anos, o homem percebeu que ali não havia ninguém apto por se tornar realmente um Cavaleiro e abandonou o lugar sem dar mais explicações, partindo para a Eslováquia, deixando para trás a semente para sonhos plantados que jamais seriam colhidos.

 

Stoppa não estava disposto em aceitar que um futuro promissor que lhe fora prometido lhe fosse tirado dessa forma e, sabendo que ao redor do mundo haveria outros locais onde mais jovens que, como ele, estavam sendo preparados para serem Cavaleiros, partiu em direção ao Mar Mediterrâneo e depois para a região do Mar Vermelho, onde pretendia conseguir um barco para chegar a uma ilha na costa da Somália, da qual havia ouvido falar.

 

Sem se dar conta, acabou por ingressar em um navio de piratas somalis que o colocaram para trabalhar como escravo e terminaram por leva-lo para longe do destino que imaginava, cruzando o Oceano Índico e a Indonésia, até chegar ao Oceano Pacífico onde, por mais um infortúnio que a vida lhe presenteou, o navio pirata naufragou frente a uma forte tempestade.

 

Agarrado à destroços, Stoppa tentava sobreviver enquanto tivesse forças e, após perder a consciência quando suas forças lhe escapavam, alcançou uma praia deserta em uma ilha vulcânica.

 

Ele despertou tendo à sua volta alguns homens que, imaginava ele ser os piratas que também haviam sobrevivido, mas que na verdade se tratavam dos Cavaleiros Negros e, ao vê-los, imaginou ter encontrado seu destino afinal.

 

Ele foi levado à presença daquele que controlava todo o lugar, um homem chamado Guilty, que lhe contou que dali, ao contrário do que Stoppa desejava, jamais sairia um Cavaleiro digno de servir ä Athena uma vez que aquele lugar era reservado aos Cavaleiros esquecidos pela Deusa a quem juraram defender com suas vidas.

 

Se ele quisesse, poderia tentar se tornar um Cavaleiro Negro, mas jamais deixaria a ilha e isso o deixou desolado e pôs fim à imagem benevolente que tinha de Athena e o que antes era um forte sentido de devoção se transformou em ódio e repúdio.

 

Treinando com os demais ao mesmo tempo em que lutava pela própria sobrevivência, o que mais lhe chamava a atenção era o fato de que esporadicamente chegava a ilha um barco que trazia vários jovens que ficavam sob a tutela de Guilty, mas que no final terminavam por perecer todos até o dia que um jovem chamado Ikki chegou e, junto com ele, uma esperança brilhante como as asas da Fênix.

 

Técnicas:

Assim como as técnicas do desenvolvidas pelo Cavaleiro de Ouro de Câncer, as técnicas do Cavaleiro de Bronze de Cancer Minor têm forte ligação com o mundo dos mortos, permitindo que este possa invocar espíritos mais fracos e usá-los como bem desejar, quer seja para ataque ou para defesa.

 

Kýklos ton Kakóvouli (Círculo dos Traiçoeiros) – técnica de uso tático faz com que mortos brotem do chão e prendam momentaneamente o oponente, permitindo que o ataque sem permitir a reação do oponente.

 

Kýklos ton Víaion (Círculo dos Violentos) – tem a mesma função do Círculo dos Traiçoeiros, porém se utiliza mortos cujos corpos estão em chamas que causam ferimentos ao oponente enquanto o mantém imobilizado.

 

Kýklos ton Ápliston (Círculo dos Gananciosos) – técnica de uso defensivo que invoca mortos carregando rochas que utilizam para criar uma parede protetora em volta do Cavaleiro.

 

Coronis Tartarus (Ave Abissal) – técnica ofensiva de grande poder destrutivo que invoca uma imensa ave de fogo do Submundo cujo poder depende exclusivamente do Cosmo do Cavaleiro que, quanto mais poderoso for, mais poderoso será o poder da técnica.

 

Notas do autor:

Ando meio afastado do fórum devido ao trabalho e tantas outras coisas, sem contar o profundo bloqueio criativa, qu parece estra passando.

Antes de postar novos capítulos irei postar as fichas do Cavaleiros Negros que já aparecerem na fic, a começar por hoje.

Nos próximos dias pretendo publicar as demais.

Aguardem

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Bysshe, li a ficha de Stoppa de Cancer Minor. Achei muito interessante, pois já tinha gostado da participação dele na história e saber o passado dele me fez gostar ainda mais do personagem. Tenho uma suspeita de quem seja esse homem misterioso que buscava crianças propensas a resistir ao veneno. =P

 

Espero que consiga postar novos capítulos. Também estou passando pelo seu mesmo problema. (muita coisa na faculdade e falta de criatividade. Há muito tempo tenho um capítulo pronto de cada uma das minhas fics, mas não consigo escrever os seguintes =()

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  • 3 meses depois...

Um torneio de artes marciais começou no Japão e reuni combatentes cujas habilidades são insuperáveis e que jamais foram vista antes.

 

A Armadura de Ouro que seria entregue ao vencedor da Guerra Galáctica é roubada pelos Cavaleiros Negros liderados por Ikki, o Cavaleiro de Bronze de Phoenix, irmão de Shun.

 

Stoppa de Cancer Minor e Nilgiri de Lilium foram derrotados, mas ainda restam outros Cavaleiros Negros. Perseguindo-os, os Cavaleiros são surpreendidos pela armadilha preparada por Lofty de Lumbricus e Simroth de Limax, ambos derrotados por Seiya.

 

Enquanto isso Shiryu e Hyoga, que não foram pegos pela armadilha seguiam no encalço dos demais Cavaleiros Negros.

 

Saint Seiya Reloaded

A Saga dos Cavaleiros Negros

Capítulo 18 - Vaudeville

 

“O Cosmo de Shun enfraqueceu, mas os dois Cosmos agressivos que estavam ali se extinguiram. Isso que dizer que Seiya deve tê-los derrotado.”

 

Cisne sentiu claramente através de seu Cosmo o resultado da batalha que deixara para trás e, de certo modo aliviado, seguia no encalço dos Cavaleiros Negros remanescentes, tendo Shiryu logo à sua frente.

 

“Se não estiver enganado, agora devem restar apenas dois Cavaleiros Negros, além de Ikki. Se os outros nos alcançarem certamente iremos recuperar a Armadura Dourada, mesmo com...”

 

Antes que pudesse completar seus pensamentos, Hyoga se viu envolto por um forte nevoeiro que lhe impossibilitava de ver mais do que um palmo à sua frente.

 

— O que é isso?! Surgindo dessa forma esse nevoeiro não pode ser natural.

 

Hyoga abandona a corrida e prossegue caminhando com cautela, uma vez que havia algo estranho naquela neblina.

 

— Isso é realmente estranho. Deveria haver postes por aqui, mas não importa o quanto eu ande eu jamais passo por um deles. Deve ser obra de um dos Cavaleiros Negros. Vamos ver se posso fazer algo quanto a isso.

 

Hyoga para. Concentrando seu Cosmo, gradativamente ele faz com que a temperatura baixe, criando pequenos cristais de gelo e, então dispara a técnica mais básica do Cavaleiro do gelo contra a neblina.

 

Almaznoĭ Pyli (Pó de Diamante)!

 

A corrente de ar gelado rasga a neblina, transformando-a em gelo, liberando o caminho, mas antes que Hyoga pudesse seguir em frente, novamente o caminho se fecha sob a neblina ainda mais densa.

 

Almaznoĭ Pyli (Pó de Diamante)!

 

Novamente ele dispara sua técnica e novamente a neblina se fecha após se congelar, mas não se ando por vencido, Hyoga dispara todo seu poder em todas as direções na tentativa de dissipar a neblina antes que esta se recomponha, o que se mostra um esforço em vão.

 

— Droga! Como posso avançar se nem mesmo sei para que lado deva ir?! Certamente deve se tratar de um inimigo muito poderoso para fazer isso. Agora, mais do que nunca, devo proceder com cautela.

 

Cauteloso ele avança a passos curtos, mantendo a posição de defesa com os punhos serrados à frente do corpo, observando atentamente o que havia ao seu redor, esperando que seu inimigo atacasse a qualquer momento.

 

Uma eternidade parecia ter se passado desde que aquela neblina havia se formado e a tensão aumentava cada vez mais no interior do Cavaleiro, até este não aguentar mais.

 

— Onde está?! De onde pretende me atacar?! Vamos! Mostre-se de uma vez seu covarde!

 

Uma brisa sobre passando por Cisne, removendo parcialmente a neblina à direita dele, revelando uma pequena caixa no chão.

 

— Uma caixa?! Será uma armadilha do Cavaleiro Negro responsável por essa neblina?!

 

Ele se aproxima da caixa de papelão que, devido a seu aspecto surrado, parecia ter vários anos e, quando se ajoelha próximo a ela, preste a abri-la, a mesma explode sua tampa pelos ares.

 

— O que!?

 

Um jato de fumaça é expelido, atingindo pouco mais de três metros de altura e então cessa, deixando a caixa e seu conteúdo expostos, surpreendendo Hyoga.

 

— Isso é algum tipo de piada!

 

De dentro da caixa salta um sapo macho tendo uma cartola sobre sua cabeça e uma bengala presa sob a pata dianteira direita.

 

O batráquio coaxava em ritmo lento e ritmado, sem demonstrar qualquer preocupação e, de forma surpreendente, se pôs a fazer algo inusitado.

 

Hello! ma baby

Hello! ma honey

Hello! ma ragtime gal

Send me a kiss by wire

Baby, ma heart's on fire!

If you refuse me

Honey, you'll lose me

Then you'll be left alone

Oh, baby, telephone

And tell me I'm your own!

 

O animal cantava e dançava como um dançarino de antigos espetáculos, esticando uma das pernas, tirando e colocando a cartola enquanto cantava sua alegre melodia até cessar tudo e voltarão seu coaxar lento e ritmado.

 

Ainda cauteloso Hyoga se aproximava do animal sem se descuidar um só momento, esperando por ataque que jamais vinha.

 

— Será que não sou merecedor de aplausos por parte de tão distinta plateia?

 

Novamente o animal se punha a fazer algo que não condizia com sua natureza, dirigindo-se diretamente à Hyoga, enquanto se punha em pé, apoiando seu corpo lateralmente sobre a bengala que trazia consigo.

 

— Se existe algo que me deixa profundamente aborrecido, é uma plateia que não sabe reconhecer um talento quando o vê – Amphibious Explosion (Explosão Anfíbia)!

 

Apontando sua bengala como uma lança em riste o diminuto animal salta contra o Cavaleiro, atingindo-o em cheio no peito...

 

— Isso é sério?!

 

... mas sem o efeito esperado. O golpe sequer fez seu oponente recuar um centímetro que fosse.

 

— Não posso acreditar! Essa é minha técnica mais poderosa! Você deve ser um adversário verdadeiramente poderoso.

 

O animal surpreso colocou-se novamente em pé sobre a caixa de onde saíra.

 

— Do que está falando? Eu sequer senti você me tocar. Foi como se um grão de areia me atingisse carregado pelo vento.

 

— Falls Off Stage (Caia Fora do Palco)!

 

Surgido do meio da neblina um gancho que arrasta o anfíbio com caixa e tudo, desaparecendo sem deixar rastro.

 

— O que foi isso?!

 

O vento sopra forte por detrás de Hyoga, levando consigo a neblina e, de alguma forma mudando completamente o cenário. Outrora em uma rua no meio da cidade, agora Hyoga se via em cima do palco de um grande teatro completamente vazio, onde reinava o mais profundo silêncio.

 

Enquanto olhava tudo a seu redor, o jovem Cavaleiro viu que, numa das pontas do teatro havia um homem de meia idade trajando roupas antigas e tendo consigo um crânio em sua mão esquerda.

 

— Quem é você? Por acaso é o Cavaleiro Negro?

 

O homem nada diz enquanto se vira em direção a Hyoga, apontando para ele a face cadavérica que trazia em mãos.

 

— Você me desaponta jovem. Como pode não saber quem represento? Sou Hamlet! Será possível que não me conhece?

 

— Hamlet!? O personagem shakespeariano?

 

— Oh! Vejo que não é tão ignorante apesar da cor de seus cabelos.

 

— Como é!? Você é ou não o Cavaleiro Negro? Responda!

 

Hyoga assume postura defensiva, mão direita, com punho cerrado, próxima à cintura e mão esquerda à frente do corpo, alta e à frente dos olhos.

 

— Ser ou não ser, eis a questão. O que fará se eu disser que sou o Cavaleiro Negro?

 

— Você não precisa dizer nada, pois já o fez - Almaznoĭ Pyli (Pó de Diamante)!

 

Concentrando o Cosmo em seu punho direito, Hyoga dispara sua tempestade de cristais de gelo contra o homem à sua, congelando-o instantaneamente enquanto deixava um rastro de gelo entre eles.

 

Estava terminado.

 

O Cosmo que antes emanava daquele homem desaparece por completo sob a camada de gelo que lhe cobria, mas, mesmo a vitória tendo sorrido para ele, o jovem Cavaleiro de Bronze sentia que havia algo de errado.

 

Por que aquele cenário não havia desaparecido? Este pensamento permanecia batendo forte.

 

Clap! Clap! Clap! Clap!

 

O som de palmas vinha da plateia. Voltando-se para um dos camarotes mais acima e à direita do palco, ele via o responsável.

 

Debruçado sobre o parapeito estava um homem de aparente idade avançada, beirando os 80 anos, com cabelos acinzentados e longos, e partes de uma Armadura Negra à mostra.

 

— Este final foi brilhante. Ele era meio canastrão, mas o que se pode fazer? Já não se encontra atores melhores hoje em dia?

 

— Então você é o Cavaleiro Negro responsável por isso.

 

— Exato!

 

Sem que Hyoga percebesse, o Cavaleiro Negro já estava no palco, próximo a ele. Isso permitia ver sua Armadura, que se assimilava a um smoking na região do tórax e costas, uma cartola na forma de cabeça de sapo, além de uma bengala à mão esquerda que não era nada menos que a língua do sapo.

 

— Sou Rhinella de Bufo (Sapo), mas houve um tempo em que era conhecido como Rhinella, o magnifico.

 

Apesar de surgir no palco de forma ágil, ele se movia lento como sua idade sugeria que pudesse se locomover sempre se apoiando na bengala.

 

Antes de continuarmos, permita-me preparar o palco adequadamente - Falls Off Stage (Caia Fora do Palco)!

 

Um movimento rápido dele com a bengala, como se manejasse uma espada, faz com que o congelado Hamlet desaparecesse por completo do palco.

 

— Vejo que há certo espanto em seu olhar. Não esperava que um velho como eu pudesse se mover dessa forma, não é mesmo?

 

Rhinella caminha novamente amparado por sua bengala, mas sem que Hyoga descuidasse-se dele um instante que fosse.

 

— Deixe-me lhe contar uma história.

 

Em outro lugar, próximo ao porto, o último dos Cavaleiros Negros estava à beira do cais, tendo às suas costas a urna da Armadura de Ouro de Sagitário.

 

— Este é o fim da linha para você. Entregue a urna e pouparei sua vida.

 

Com seus trajes orientais e sem sua Armadura, cerca de cem metros atrás do Cavaleiro Negro, estava Shiryu.

 

— Poupar minha vida, você diz?

 

O guerreiro coloca a urna dourada no chão e se vira em direção a seu oponente, examinando de cima até embaixo.

 

— Você é Shiryu, o Cavaleiro de Bronze de Dragão?

 

— O próprio. Agora entregue a urna se preza sua vida.

 

O Cavaleiro Negro leva as mãos à cintura e, baixando a cabeça, começar rir de forma contida até que o riso se transforma numa gargalhada.

 

— Do que está rindo afinal?

 

A gargalhada é interrompida e ele se volta novamente para Shiryu.

 

— Na Ilha da Rainha da Morte ouvíamos muitas histórias sobre o poder dos Cavaleiros e sobre as mais variadas técnicas e habilidades que desenvolveram ao longo de séculos e, dentre tantas histórias, as que deixavam mais empolgados eram sobre o Cavaleiro que, mesmo se comparado a um Cavaleiro de Prata, possuía o escudo mais poderoso, e este era o Cavaleiro de Dragão. Você!

 

Ele faz uma pausa apontando para Shiryu.

 

— Não havia golpe ou técnica que o Escudo do Dragão não bloqueasse e eu sonhava em um dia deixar aquela ilha, mesmo sabendo que isso era impossível, e conquistar a honra de conquistar tal Armadura.

 

— E seu desejo o fez se tornar um Cavaleiro Negro? Um traidor de nossa ordem?

 

— Muito pelo contrário Shiryu. Ao me tornar um Cavaleiro Negro e descobri que aquelas histórias sobre o Escudo do Dragão eram exageradas e que havia um escudo ainda mais poderoso, o Escudo de Manis, que nada mais é que a própria Armadura Negra de Manis (Pangolim).

 

Orgulhoso de sua Armadura, o Cavaleiro Negro abria os braços, exibindo-a para seu oponente.

 

— Ela pode não ter uma existência tão longa quanto a sua, mas mostrou possuir uma defesa muito mais poderosa até que seu último detentor foi abandonado por Athena depois de arriscar sua vida na luta contra os filhos de Ares na Primeira Guerra Mundial.

 

O Cavaleiro faz uma nova pausa.

 

— Athena escolheu ter ao seu lado uma Armadura cuja força é proclamada aos quatro ventos, enquanto esta foi deixada de lado. Eu, Duane de Manis, desde o dia em que recebi esta Armadura sonhava com o dia em que poria em teste o Escudo do Dragão, para que Athena reconhecesse seu erro e me levasse ao Santuário com uma de seus guardiões, mas infelizmente não haverá como fazer isso uma vez que sequer Armadura você está usando.

 

— Você acredita mesmo em tudo o que está dizendo Duane? Se acha que pode me vencer só por que estou sem minha Armadura, então me ataque e descubra quão poderoso é seu escudo.

 

Shiryu se põe em posição de ataque, numa postura onde a perna direita estava à frente, dobrada, e a esquerda esticada para trás enquanto mantinha a mão esquerda próxima à cintura.

 

— Farei isso - Bàozhà chángchéng (Explosão da Grande Muralha)!

 

Envolto por seu Cosmo o Cavaleiro Negro transforma sua Armadura numa grande esfera repleta de espinhos e se lança contra Shiryu, que permanece imóvel.

 

Conheça o verdadeiro poder do Cavaleiro de Dragão e se arrependa do dia em que se voltou contra Athena - Lóng Quán (Punho do Dragão)!

 

O grande dragão de jade criado pelo Cosmo de Shiryu atinge a esfera e, ao contrário do que Duane esperava, esta começa a trincar, despedaçando-se em centenas de pedaços enquanto o Cavaleiro Negro é lançado ao céu.

 

A seguir: Rumo à Ilha da Rainha da Morte

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Cara, muito bom, bela sacada, li toda a fic, e sei que é muito bom intercalar fatos já ocorridos com estórias que vamos criando pois temos a liberdade de liga-las dando mais coerência.

 

Pontos que gostei:

 

O recrutamento dos cavaleiros de ouro;

 

A forma como Aiolia teve que conseguir a armadura de Ouro;

 

A chegada de Arles;

 

O treinamento de Marin e como ela foi recrutada;

 

O mestre de Shaina muito interessante, merecia um Gaiden Tb, assim como Arles;

 

Como o Mascara da Morte foi recrutado (fez muito sentido);

 

Não sei qual fic se baseou em qual mas fui ficando surpreso com os nomes do cavaleiros presentes na 2ª Guerra Mundial ;

 

Aniela defendendo o Mausoleu;

 

A relação do cavaleiro de Touro com o Brasil (sempre me perguntei pq Brasil e não Espanha, por causa das touradas, e achei muito inteligente liga-la ao Rio Grande do Norte, devido as festas do Boi Bumbá);

 

O fato das rosas diabólicas se recolherem quando da não invasão por intrusos.

 

O cavaleiros de aço como Bronze achei digno, rsrs;

 

Algumas relações com as fichas dos cavaleiros tão bem estudadas e bem interessantes (a do preconceito com o Shiryu, a de Shaina ter duelado com Sonia Blade, etc);

 

Os novos golpes dos cavaleiros de bronze menores (bem coerentes com seus treinamentos);

 

Esses novos cavaleiros negros, muito melhores explorados (só estou na curiosidade em saber pq eles foram abandonados na Ilha pelo Shion, já que não vai dar pro Seya perguntar pra ele né, rsrs, por favor, que o Mestre Anciao explique-nos );

 

O cavaleiros que iniciou o treinamento de Stoppa seria quem? (Relacionei-o ao Afrodite devido a tolerância ao veneno)

 

Espero que não demore muito tempo pra publicar mais capítulos,

 

Ah e dê uma passada nas minhas fics e comente o que achou! Tenho duas:

 

Filhas de Atena (como nasceram as armaduras) Já terminada;

 

Gaiden June Os passos do camaleão sendo postada!!

 

Leia elas e vai comentando, blz

 

E aguardo os próximos capítulos!!!

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Cara, muito bom, bela sacada, li toda a fic, e sei que é muito bom intercalar fatos já ocorridos com estórias que vamos criando pois temos a liberdade de liga-las dando mais coerência.

 

Pontos que gostei:

 

O recrutamento dos cavaleiros de ouro;

 

A forma como Aiolia teve que conseguir a armadura de Ouro;

 

A chegada de Arles;

 

O treinamento de Marin e como ela foi recrutada;

 

O mestre de Shaina muito interessante, merecia um Gaiden Tb, assim como Arles;

 

Como o Mascara da Morte foi recrutado (fez muito sentido);

Primeiro, seja bem vindo e espero que continue curtindo os próximos capítulos também.

Sobre esses eventos, com um pouco de linceça poética, servem para preencher algumas lacunas na obra original.

O mestre da Shaina voltará a aparecer, quem sabe, como flashbacks.

Não sei qual fic se baseou em qual mas fui ficando surpreso com os nomes do cavaleiros presentes na 2ª Guerra Mundial ;

 

Aniela defendendo o Mausoleu;

Esta passagem é uma homenagem à fic do MDM, Second World War. Sempre que for possível irei fazer essas referências.

A relação do cavaleiro de Touro com o Brasil (sempre me perguntei pq Brasil e não Espanha, por causa das touradas, e achei muito inteligente liga-la ao Rio Grande do Norte, devido as festas do Boi Bumbá)

Isso foi pesquisa pura, uma vez que Aldebaran é citado como sendo natural do Brasil, busquei algumas referências ao touro por aqui e pronto, história feita.

O fato das rosas diabólicas se recolherem quando da não invasão por intrusos.

 

O cavaleiros de aço como Bronze achei digno, rsrs;

 

Algumas relações com as fichas dos cavaleiros tão bem estudadas e bem interessantes (a do preconceito com o Shiryu, a de Shaina ter duelado com Sonia Blade, etc);

 

Os novos golpes dos cavaleiros de bronze menores (bem coerentes com seus treinamentos);

Se você passar para pensar, a forma das Armaduras de Aços são baseadas em constelações então, nada mais justo, além de lhes fornecer golpes dignos.

 

Sobre Shiryu, eu busque as referências baseado no fato que a China e o Japão históricamente são rivais e já passaram por várias guerras e desentendimentos.

Esses novos cavaleiros negros, muito melhores explorados (só estou na curiosidade em saber pq eles foram abandonados na Ilha pelo Shion, já que não vai dar pro Seya perguntar pra ele né, rsrs, por favor, que o Mestre Anciao explique-nos );

 

O cavaleiros que iniciou o treinamento de Stoppa seria quem? (Relacionei-o ao Afrodite devido a tolerância ao veneno)

Todos os Cavaleiros Negros são baseados em Constelações Extintas e não possuem nenhuma ligação com o Santuário, apesar de Shion constantemente ir até a Ilha da Rainha da Morte quando vivo.

 

Pode esperar por mais surpresas a respeito desse lugar.

 

Até mais.

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Bastante tempo que não postavas um capítulo Reloaded, tenho gostado imenso da inserção dos Cavaleiros Negros como constelações extintas, desusas ou antigas para um maior enriquecimento à obra em vez de simples sombras das verdadeiras.

 

 

A forma das personagens como tem sido conduzida desde os seus backgrounds tem sido excelente na sua nota.

 

Sobre estes dois novos Cavaleiros Negros pesquisei seus nomes e adorei a forma como foram encaixados para sua criação. Rhinella um subgénero dos sapos, bufo já conhecia como seu nome latino e quanto ao outro Manus sendo um animal parecido a um ouriço cacheiro.

 

Espero que ainda continuas a dar no duro as tuas histórias e capítulos.

 

Até à próxima.

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A Armadura de Ouro que seria entregue ao vencedor da Guerra Galáctica é roubada pelos Cavaleiros Negros liderados por Ikki, o Cavaleiro de Bronze de Phoenix, irmão de Shun.

 

Após fugirem levando a Armadura de Ouro, os Cavaleiros Negros foram perseguidos e derrotados um a um, restando apenas um único inimigo, porém não havia sinal de Ikki.

 

Saint Seiya Reloaded

A Saga dos Cavaleiros Negros

Capítulo 19 – Rumo à Ilha da Rainha da Morte

 

— É impossível! Como você pôde ser capaz de vencer sem sua Armadura?

 

Duane estava caído ao chão. Braços esticados e a face voltada para o lado direito, sem olhar diretamente para Shiryu.

 

— Você confiou demais na capacidade defensiva de sua Armadura e se esqueceu de que uma coisa fundamental.

 

— Uma coisa fundamental?!

 

— O Punho do Dragão! Você ficou tão centrado nas histórias sobre o Escudo do Dragão que se esqueceu de que, além de o Cavaleiro de Dragão ter o escudo mais poderoso, ele também possui a técnica de ataque mais poderosa.

 

— A técnica mais poderosa...

 

— Dentro todos os Cavaleiros de Bronze eu sou o detentor da técnica mais poderosa, praticamente impossível de ser repelida e, como você não levou isso em consideração, pôs todo seu Cosmo no seu ataque esquecendo-se da sua defesa.

 

As últimas palavras de Shiryu não foram ouvidas por seu inimigo, que jazia inerte.

 

— Histórias são boas fontes de conhecimento Duane, mas não se pode acreditar em tudo sem antes se averiguar a verdade por trás delas.

 

— Pelo visto não teve muita dificuldade com seu oponente Shiryu.

 

— Hyoga! Você estava logo atrás de mim e, de repente, desapareceu. O que aconteceu?

 

— Estava pondo fim a um monólogo. O Cavaleiro Negro com quem lutei não queria nada mais senão uma morte digna. Onde está a Armadura de Ouro?

 

— Bem aqui e... Ela desapareceu!

 

A urna da Armadura de Ouro que a poucos instantes havia sido posta no chão pelo Cavaleiro Negro tinha desaparecido sem deixar qualquer rastro e não havia qualquer sinal da presença de Ikki.

 

Mansão Kido.

Alguns dias depois do incidente envolvendo os Cavaleiros Negros, sobre a mesa de centro da sala estavam diversos jornais cujo tema central de todas as manchetes era o roubo da Armadura de Ouro e a paralisação da Guerra Galáctica.

 

— Vocês estão vendo isso? Por não ser capazes de recuperar a Armadura agora nossa Fundação está sendo alvo de todo tipo de críticas.

 

Tatsume bradava furioso aos quatro ventos com os quatro jovens que estavam com ele naquele momento. Seiya e Hyoga sentados nos sofás enquanto Shiryu e Shun estavam próximos à janela. Nenhum deles dizia uma palavra

 

— E para piorar A Senhorita precisa prestar contas à Diretoria da Fundação.

 

— Ora, não venha nos culpar Tatsume. Vocês é que deveriam fazer a proteção da Armadura de Ouro pra começo de conversa. Só fui atrás dela porque minha missão é leva-la de volta ao Santuário.

 

— Ora seu insolente...

 

Antes que a discussão pudesse assumir uma maior proporção, a porta se abre e Saori adentra o recinto, tendo uma expressão serena no rosto.

 

— Senhorita, está tudo bem? O que aconteceu na reunião com os diretores para deixa-la com essa expressão tão calma?

 

— Tatsume!

 

Ela se detém no meio da sala, dirigindo-se diretamente a seu assistente direto.

 

— Antes de qualquer coisa, você deveria me servir algo para beber e não fazer perguntas impertinentes.

 

— Desculpe Senhorita. Vou providenciar imediatamente.

 

Ele se curva em sinal de respeito e se dirigente em seguinte para fora do recinto.

 

— E não apenas para mim, mas para todos os presentes, entendeu?

 

— Sim Senhorita!

 

Ele deixa o local e Saori se acomoda em uma poltrona próxima a uma das janelas. Alguns instantes depois Tatsume retorna trazendo uma bandeja com um bule e algumas xícaras onde serve café a todos.

 

— Prestem atenção! Por hora não temos com que nos preocupar com a Diretoria da Fundação, policia ou com a imprensa. Por hora eles não serão nenhum incomodo.

 

— E o que você fez para fazê-los ficar quietos?

 

— Tudo que fiz foi jogar a ideia de que os ladrões se tratavam de Cavaleiros que não foram aceitos no Torneio e, insatisfeitos, tramaram roubar a Armadura e que já estávamos trabalhando na localização deles para recuperar a Armadura.

 

— Isso pode funcionar com sua Diretoria ou com a imprensa, mas como a polícia aceitou tão facilmente isso? Afinal, deixamos alguns corpos pelo caminho?

 

— Isso é muito simples, Hyoga. A Fundação tem pessoas trabalhando nos variados locais pelo mundo, inclusive na polícia, então fica fácil controlar a informação, inclusive escondendo o fato de haverem corpos. Para todos os efeitos, os ‘insatisfeitos’ estão presos e serão apresentados junto com os demais e a Armadura recuperada.

 

— Isso se Ikki já não a tiver colocado e se tornado um Cavaleiro de Ouro.

 

Seiya se curva para frente, apoiando ambos os antebraços sobre as pernas, segurando sua xícara firmemente com as duas mãos, deixando todos apreensivos.

 

— Acho isso pouco provável Seiya. Todos nós sabemos que não é tão simples ter o direito de usar uma Armadura, não importa qual seja.

 

— Shiryu tem razão. Ele teria de recebê-la do Grande Mestre, da própria Athena ou ser escolhido pela própria Armadura.

 

Pensando dessa forma, todos ficaram um pouco mais aliviados.

 

— Existe outra maneira que vocês não estão considerando.

 

— Como assim Saori? Do que você está falando?

 

Ela se levanta e se dirige à janela, olhando fixamente o horizonte.

 

— Ele pode forçar a Armadura a aceita-lo.

 

— O que?! Isso é impossível! Não se pode forçar a Armadura a aceitar alguém como Cavaleiro.

 

— Na verdade, é bem possível. Ouvi isso de meu mestre, mas jamais pensei que isso pudesse ser possível. Segundo o que ele me disse, é possível forçar a Armadura a aceitar alguém como Cavaleiro, desde que esse mostre sua determinação ao resistir o desafio que a própria Armadura lança contra quem a deseja.

 

— E como é esse desafio Shiryu?

 

— Não sei. Segundo meu mestre ninguém jamais conseguiu tal feito.

 

— Nesse caso não temos com que nos preocupar.

 

— Muito pelo contrário Seiya. O fato de Ikki ter conseguido conquistar a Armadura de Phoenix, algo que ninguém jamais conseguiu deste a Era Mitológica, prova até onde vai sua determinação em alcançar seus objetivos.

 

— Então não podemos perder mais tempo. Devemos partir imediatamente para a Ilha da Rainha da Morte.

 

— Acalme-se Seiya. Não estamos em condição de lutar sem nossas Armaduras, apenas Hyoga e Shun.

 

— E o que sugere? Que esperemos que Ikki consiga sobrepujar a Armadura e se torne um Cavaleiro de Ouro?

 

— Nós poderíamos simplesmente solicitar ao Santuário que enviasse alguns Cavaleiros para nos ajudar, mas isso seria considerado como um fracasso da nossa parte e não escaparíamos de uma punição.

 

— A primeira coisa que devemos fazer é reparar as Armaduras e então podermos enfrentar Ikki.

 

— Repará-las? Danos simples as Armaduras são capazes de reparar muito rápido, mas da forma como estão levará uma eternidade. Não temos todo esse tempo.

 

— Por isso irei leva-los comigo até o Nepal.

 

— Nepal?!

 

— Sim. Segundo meu mestre existe naquela região o único homem em todo o mundo capaz de reparar Armaduras danificadas.

 

— Você tem certeza disso Shiryu?

 

— Meu mestre me disse que aquela região é habitada a séculos por um povo que se especializou na arte de reparar Armaduras então, certamente serei capaz de encontrar esse homem.

 

Aeroporto Internacional de Tóquio.

Algumas horas mais tarde, Shiryu já estava a bordo de um avião da Fundação Graad em direção à Cordilheira do Himalaia, levando consigo as Armaduras danificadas.

 

— Tudo que podemos agora é esperar.

 

— Eu não diria isso Seiya.

 

— Como assim Hyoga?

 

— Mesmo sem sua Armadura você conseguiu derrotar seu oponente. O mesmo vale para Shiryu. Acredito que mesmo sem ele ou sua Armadura não teremos problemas para enfrentar qualquer Cavaleiro que venha nos desafiar.

 

— Mesmo assim, não podemos supor que não existam Cavaleiros Negros mais poderosos e, nesse caso, saber evitar combates desnecessários até a volta de Shiryu será fundamental.

 

— Concordo Shun. Enquanto Shiryu não retornar com as Armaduras não poderemos deixar que Seiya lute sozinho caso nos defrontemos com alguém mais poderoso.

 

— Então está decidido. Vamos nos preparar e partir para a Ilha da Rainha da Morte o quanto antes.

 

Mansão Kido.

A noite cai sobre a cidade e, após o jantar, Seiya sai para o jardim da mansão para uma caminhada solitária e, entre algumas árvores, ele para por alguns instantes.

 

— Que mensagem tem para mim Tremy, Cavaleiro de Bronze de Flecha?

 

Por detrás das árvores o mensageiro oficial do Santuário se faz mostrar.

 

— Você deve saber muito bem. Passou-se muito tempo desde que você foi enviado para reaver a Armadura de Ouro e não deu notícias. Para piorar chegou ao Santuário à informação de que a Armadura foi roubada.

 

— Se a preocupação do Grande Mestre é com o roubo da Armadura, não se preocupe. Nós iremos recuperá-la. Diga ao Grande Mestre que os Cavaleiros Negros da Ilha da Rainha da Morte são serão problema para os Cavaleiros de Athena.

 

— Cavaleiros Negros?!

 

O mensageiro do Santuário ficou em silêncio por um momento e então desapareceu, deixando Seiya sozinho novamente.

 

Avião da Fundação Graad.

Seguindo rumo ao Nepal, a aeronave se preparava para fazer uma estaca não planejada na China, enquanto seus ocupantes conversavam.

 

— Você tem certeza de que não haverá problemas Shiryu?

 

— De forma alguma Shunrei. Informei que pararíamos aqui para deixa-la antes de seguir para o Nepal. Só não avisei que aproveitaria para visitar o Velho Mestre que, segundo você havia dito, está morrendo.

 

Apesar de Shiryu não entender o motivo, Shunrei estava apreensiva, tendo os punhos cerrados sobre os joelhos, que estavam juntos.

 

“Estamos nos preparando para pousar. Por favor, mantenham seus cintos afivelados e as poltronas na posição vertical.”

 

— Não se preocupe Shunrei. Tudo dará certo.

 

Montanha de Neve do Dragão de Jade, Yunnan, China.

Algumas horas de carro até um vilarejo cercado pela expressão máxima da natureza entre bambuzais e um sem-fim de cachoeiras, os dois seguiam à pé pela trilha que entrecortava o bosque até chegarem a um humilde casebre próximo ä Grande Cachoeira.

 

— Mestre!

 

Não havia ninguém em seu interior.

 

— Será que chegamos tarde?

 

Um Cosmo familiar fez Shiryu deixar o local e seguir até a Grande Cachoeira onde seu Mestre estava meditando.

 

— Mestre! O Senhor está vivo?!

 

— Shiryu, eu mandei Shunrei lhe dizer que eu estava morrendo para saber como você reagiria durante um combate e, como imaginado você deixou seus sentimentos interferirem.

 

— Mas, Mestre, como eu poderia ficar tranquilo sabendo que o Senhor estava morrendo?

 

— Shiryu, não importa que seja eu ou qualquer outra pessoa que tenha sua vida em risco. Uma vez que você esteja em combate, deve tirar de seu coração qualquer tipo de preocupação. Do contrário, você irá fraquejar e seu inimigo tirará proveito disso para derrota-lo.

 

— Mestre, eu...

 

— Shiryu, você está levando as Armaduras que foram danificadas para serem consertadas, estou certo?

 

— Sim Mestre.

 

— Preste atenção Shiryu. Sua tarefa não é tão simples quanto parece. Tenha muito cuidado em sua jornada e não deixei que suas emoções turvem seu discernimento. Entendeu?

 

— Sim Mestre. O Senhor não tem com que se preocupar.

 

— Muito bem. Vá Shiryu. Cumpra seu dever e que Athena o guie.

 

Shiryu curva seu corpo respeitosamente e deixa seu Mestre e Shunrei para trás, retornando ao avião. Seu destino é o Nepal.

 

Fronteira entre a Índia e o Tibete.

Shiryu chega a pequena aldeia nos pés da grande Cordilheira do Himalaia e, enquanto caminhava por entre as pessoas, uma criança de cabelos castanhos e duas estranhas marcas na testa o faz parar.

 

— Você não deve seguir em frente. Para onde vai só há a morte.

 

— Garoto como você sabe para onde eu...

 

Antes que pudesse terminar sua frase, um vento forte interrompe Shiryu, fazendo-o proteger seu rosto com o braço esquerdo e, quando o vento cessou, o garoto havia sumido.

 

A seguir: O Cemitério

 

Notas:

Paul Bernard (Besançon, 7 de setembro de 1866 — 7 de dezembro de 1947) foi dramaturgo, novelista, jornalista e advogado francês. Ficou famoso por suas piadas ou ditos engraçados. Ao ser conduzido a um campo de concentração disse - “A morte é o fim dum monólogo”.

 

Vaudeville foi um gênero de entretenimento de variedades predominante nos Estados Unidos e Canadá do início dos anos 1880 ao início dos anos 1930. Desenvolvendo-se a partir de muitas fontes, incluindo salas de concerto, apresentações de cantores populares, "circos de horror", museus baratos e literatura burlesca, o vaudeville tornou-se um dos mais populares tipos de empreendimento dos Estados Unidos. A cada anoitecer, uma série de números era levada ao palco, sem nenhum relacionamento direto entre eles. Entre outros, músicos (tanto clássicos quanto populares), dançarina(o)s, comediantes, animais treinados, mágicos, imitadores de ambos os sexos, acrobatas, peças em um único ato ou cenas de peças, atletas, palestras dadas por celebridades, cantores de rua e filmetes.

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Muito bem.

Espero para ver como será esse desenvolvimento do conserto das armaduras (umas das partes do classico que mais gosto).

 

Ah, e nao esqueça de passar na minha Fic da June também e comenta lá.

 

Abç.

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Bysshe, meu amigo, desculpa por não ter lido os capíttulos antes. Estava viajando e só voltei na sexta.

Bom, adorei o 18 e o 19. No mangá, este era o arco que eu menos gostava. No entanto, você conseguiu deixar a história muito mais interessante nesta parte. Gostei muito dos dois novos cavaleiros negros que apareceram, principalmente da personalidade de Rhinella de Bufo.

 

Excelentes capíttulos. =D

No aguardo do próximo. :)

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  • 3 meses depois...

A Armadura de Ouro que seria entregue ao vencedor da Guerra Galáctica é roubada pelos Cavaleiros Negros liderados por Ikki, o Cavaleiro de Bronze de Phoenix, irmão de Shun.

 

Para recuperá-la, Shiryu partiu para o Nepal levando consigo as Armaduras danificadas para que fossem reparadas enquanto os demais Cavaleiros decidem partir para a Ilha da Rainha da Morte.

 

Saint Seiya Reloaded

A Saga dos Cavaleiros Negros

Capítulo 20 – O Cemitério

 

Fronteira entre a Índia e o Tibete.

As palavras do garoto e seu repentino desaparecimento deixaram Shiryu intrigado, mas isso não o impediu de continuar em seu caminho rumo ao cume da montanha.

 

A escalda era difícil, mesmo para os mais experiente alpinistas e à medida que subia, o vento tornava-se mais forte e a neve que caia intensamente tornava a visibilidade quase nula, deixando a subida ainda mais perigosa, mesmo para ele que era um Cavaleiro de Athena.

 

Em alguns momentos, quando não se podia escalar, o caminho não era mais do que um trecho de rocha sobressaltado que obrigava-o a se esgueirar a passos lentos colado ao paredão gelado, tendo às suas costas o imenso precipício.

 

Um descuido seria fatal.

 

— Argh!

 

Um pedaço da rocha se desprende e Shiryu despenca, salvando-se apenas por uma das mãos que agarra-se firmemente à rocha. Com o corpo seguro por um único braço, ele era açoitado pelo vento e pela neve que insistiam em não permitir seu avanço.

 

— Não posso desistir agora. Não dessa forma.

 

Ele concentra Cosmo suficiente ao redor de seu corpo. O necessário para impedir de ser atingido pela intempere e pelo tempo suficiente para se agarrar novamente à rocha.

 

Finalmente, após algumas horas de subida, chega a um platô onde, devido à baixa visibilidade, não se podia ver muito além do próprio nariz e, para evitar maiores surpresas e poder descansar um pouco, decidiu acampar ali para esperar o tempo melhorar.

 

Santuário. Templo do Grande Mestre.

Situado logo após as Doze Casas do Zodíaco e precedendo o Templo de Athenas, este era o local onde o Representante de Athena na Terra comandava todo o Santuário.

 

Na Sala do Trono, Arles estava em meditação quando as portas se abrem, interrompendo-o.

 

— O que o faz surgir dessa forma ante a minha presença dessa forma, Tremy de Flecha?

 

O mensageiro oficial do Santuário cruza todo o salão e se coloca de joelhos perante o Grande Mestre, apoiando seu braço esquerdo sobre o joelho, mantendo a cabeça baixa.

 

— Trago notícias perturbadoras. Além de confirmar que a Armadura de Ouro, a qual Seiya foi enviado para recuperar, foi realmente roubada, descobri que os responsáveis por tal ato foram os Cavaleiros Negros da Ilha da Rainha da Morte.

 

— O que você disse?! Os Cavaleiros Negros?!

 

— Exatamente. Mas, quem são esses Cavaleiros Negros?! Jamais ouvi nada a respeito de tais Cavaleiros e, até onde sei, a Ilha da Rainha da Morte é o local para onde são enviados aqueles que cometeram crimes contra Athenas e o Santuário e que, devido sua periculosidade, não poderiam nem mesmo ficar presos no Cabo Sunião.

 

Arles ficou em silêncio, olhando para o chão e depois para cima.

 

— Grande Mestre! O que devemos fazer?!

 

— Basta Tremy! Você já cumpriu com sua missão. Agora saia e me deixe sozinho para meditar sobre o isso.

 

Novamente sozinho, Arles pensa profundamente sobre o que acabara de saber.

 

— Os Cavaleiros Negros! Não imaginava que se tornariam um problema assim tão imediato. Um problema criado por Shion e por Athena que jamais permitiu que aqueles que se voltaram contra ela fossem executados.

 

Ele pensa em que ação tomar por alguns instantes.

 

— Guardas!

 

Sob seu comando, as portas se abrem e de imediato os guardas que estavam guardando a entrada se aproximam.

 

— Chamem o Chefe da Guarda da Prisão do Cabo Sunião, Jaga de Órion, imediatamente.

 

Fronteira entre a Índia e o Tibete.

Pela manhã, quando os primeiros raios de Sol começam a dispersar as nuvens, Shiryu, que achava ter atingido um platô, na verdade estava na entrada de uma passagem que adentrava a montanha.

 

Tomando às costas as urnas das Armaduras ele adentra a caverna e, à medida que avançava, o ambiente era tomado pelo brilho de pequenos cristais que reluziam naturalmente como fogo, impedindo que as trevas tomassem o local, mas não impediam que uma estranha sensação tomasse Shiryu.

 

“Essa caverna é muito estranha! Sinto como se as sombras estivessem se movendo.” – Pensava o jovem Cavaleiro.

 

— Quem está aí?!

 

Havia algo se mexendo alguns metros à frente e ele pode sentir uma variedade de Cosmos emanando naquela direção quando uma série de pares de olhos rubros e cintilantes surgiam entre as sombras.

 

— Quem é você e o que busca nesta terra desolada?

 

A voz que interpelava Shiryu era estranha. Quase como se as palavras tivessem sido proferidas pela própria caverna.

 

— Sou o Cavaleiro de Bronze, Shiryu de Dragão, e estou aqui em busca do homem capaz de consertar Armaduras.

 

— Um Cavaleiro?! Há muito tempo eu fui um Cavaleiro e faz muito tempo que um Cavaleiro não veem a esse lugar.

 

— Um Cavaleiro?! O que um Cavaleiro...

 

Antes que pudesse continuar, a terrível imagem de seu interlocutor deixou o Cavaleiro de Dragão completamente paralisado.

 

Surgindo das sombras não estava uma pessoa, mas um corpo mumificado pelo tempo e pelo frio, trajando uma Armadura aos pedaços, e que agora estava animado de alguma forma.

 

E não apenas ele, mas era possível ser ver não apenas um corpo, mas várias que estavam ao redor dele.

 

— Faz muito tempo que não temos por aqui um novo companheiro. Venha. Junte-se a nós em nosso sofrimento eterno.

 

O Cavaleiro Zumbi avança contra Shiryu, que se esquiva atingindo-o com uma joelhada no estômago e uma cotovelada nas costas que destroça completamente o corpo.

 

— Você é forte jovem. Todos nós já fomos fortes um dia e no final terminamos dessa forma. Nenhum de nós foi capaz de seguir adiante e você também não será.

 

Meus amigos estão esperando por meu retorno e não posso me permitir morrer ou fracassar aqui. Se não pretendem sair da frente, então e os removerei à força.

 

Elevando seu Cosmo ele lança contra seus inesperados inimigos sua técnica mais poderosa - Lóng Quán (Punho do Dragão)!

 

O poderoso golpe desferido pelo punho direito do dragão rompe a horda de mortos-vivos que havia se colocado à sua frente, lançando seus corpos pelos ares, em pedaços, permitindo que este pudesse avançar pela caverna.

 

Shiryu partiu numa corrida frenética pelo túnel, sem se importar com que aparecia ao seu lado, apenas golpeando quem surgia à sua frente.

 

— Corra o quanto pode Cavaleiro! Seu destino é se juntar à nós pela eternidade.

 

Os Cavaleiros Zumbis surgiam incessantemente e sem dar descanso para Shiryu que seguia sem se deter ou se desviar, apesar de aparecerem bifurcações a todo o momento, até que uma luz surgiu ao final do túnel.

 

— Finalmente estou fora deste... argh!

 

A neblina e a luz turvaram a visão do Cavaleiro e este despencou pelo precipício que surgiu sem aviso ao final do túnel.

 

Poderia este ser o final do jovem dragão?

 

— Argh!

 

De forma alguma! Apesar da queda abrupta e repentina, ele teve reflexos rápidos o suficiente para conseguir se agarrar à rocha e, após o susto, voltar para a boca do túnel.

 

Colocando as duas urnas no chão, fica de joelhos com ambas as mãos no chão enquanto procura recobrar o fôlego.

 

Ao voltar sua face para o abismo, um vento forte sopra e, a paisagem que se revela se mostra desolado e, ao mesmo tempo, macabra.

 

Havia ali um imenso desfiladeiro cortado por uma minúscula passagem de pedra, tão estreita que mal dava para uma pessoa passar por ela e no fundo do desfiladeiro havia um sem fim de afiadas estalagmites e uma dezena de corpos daqueles que tentaram transpor aquele obstáculo.

 

Dezenas de corpos cobertos por Armaduras.

 

— Isso é inacreditável! Todos esses corpos e Armaduras...

 

Shiryu pode reconhecer alguns dos corpos que estavam ali. Pertenciam aos fantasmas que o atacaram e, voltando seu olhar para os arredores, pode ver a variedade de aberturas na rocha que desembocavam naquela armadilha mortal.

 

— Se eu tivesse me desviado do caminho certamente terminaria como um desses corpos.

 

Por alguns instantes, ele se coloca em pé, fechando os olhos e unia suas mãos frente ao seu corpo enquanto fechava os olhos.

 

“OM MANI PEME HUM HRI
OM MANI PEME HUM
TCHION DEN GUIALWA SHI DRO LA TSOG KYEN
BARDO DJIG PE TRANG LE DREL DU SOL”

 

Enquanto ele fazia sua prece, na outra extremidade do desfiladeiro, fora do seu campo de visão, um homem de aparência jovem e longos cabelos de tonalidade roxa observava, tendo a seu lado o garoto da vila.

 

Santuário. Templo do Grande Mestre.

Um homem de grande estatura adentra o recinto, trajado com sua Armadura acinzentada que apresenta uma proteção cheia de espinhos no antebraço esquerdo, e ao chegar próximo ao trono, retira seu elmo e se prostra de joelhos.

 

— Jaga, Cavaleiro de Prata de Órion, se apresentando.

 

Seus cabelos são negros e escorridos atingido o comprimento pouco abaixo dos ombros por trás do pescoço e uma mecha que lhe cai entre os olhos, cobrindo uma grande cicatriz.

 

— Diga-me, Jaga, quantos prisioneiros estão hoje sob sua responsabilidade?

 

O Cavaleiro de Prata, sem dirigir o olhar para o Grande Mestre, responde prontamente.

 

— Não mais do que uma dezena de homens estão hoje presos sob minha responsabilidade. Na sua maioria são aspirantes que não suportaram o treinamento e tentaram deixar o Santuário sem autorização.

 

— Entendo!

 

O Grande Mestre se levanta, caminha em direção do Cavaleiro e, alguns passos depois, para atrás dele.

 

— O homem chamado Gigars ainda se encontra sob seus cuidados?

 

Ao ouvir aquele nome o semblante de Jaga se alterou, mas não foi capaz de virar sua face em direção ao seu interlocutor, ficando por um instante em silêncio.

 

— E então?

 

— Sim. Gigars está entre os prisioneiros.

 

— Muito bem.

 

Arles voltasse novamente para seu trono onde volta a se sentar.

 

— Traga-o a minha presença imediatamente.

 

Tal ordem espantou o Cavaleiro, fazendo-o voltar sua face em direção ao Grande Mestre.

 

— Grande Mestre Arles! O que o Senhor deseja com este homem? Talvez não saiba, mas ele foi mandado para a Prisão do Cabo Sunião pelo Grande Mestre Shion a mais de dez anos por causa de seus métodos cruéis de treinamento que vitimaram muitos jovens promissores.

 

— Isso é verdade, mas muitos Cavaleiros poderosos emergiram dos campos de treinamento graças a ele também e isso não pode ser desconsiderado. Um home com suas capacidades não pode ser deixado para apodrecer numa cela.

 

— Mas, Grande Mestre ...

 

— Certamente o tempo de reclusão foram benéficos a ele. Vá e traga-o a minha presença.

 

— Farei como deseja.

 

Fronteira entre a Índia e o Tibete.

Algum tempo se passou após Shiryu fazer sua prece pelos mortos. O suficiente para que pudesse avaliar mais de uma vez o cenário à sua volta, pensando na melhor forma de superar o imenso obstáculo que se colocava em seu caminho.

 

— Ficar parado aqui não irá resolver as coisas. Terei de fazer isso da forma mais difícil.

 

Colocando uma das urnas às costas e a outra presa à sua frente, ele coloca seu pé direito sobre a minúscula passagem e inicia sua travessia.

 

— Athena, guie meus passos!

 

A travessia não poderia ser feita de forma apressada, pois isso poderia abalar a estrutura frágil se golpeada com o impacto de passadas mais fortes então Shiryu se movimentava quase que se esgueirando, à passos lentos e cuidadosos.

 

O vento soprava de forma menos intensa, mas mesmo assim tornava mais difícil a travessia, obrigando-o a parar para não perder o equilíbrio.

 

Quanto tempo havia se passado ele não sabia, mas Shiryu sentia como se tivessem se passados dias desde que ali chegou dado o cansaço que se abatia sobre seu corpo.

 

Uma rajada de vento, aliada a fadiga do corpo de Shiryu o desestabiliza e ele cai, se agarrando com as forças que lhe restam à rocha, tendo se suportar não apenas seu peso, mas também das duas urnas das Armaduras.

 

Lutando contra a fadiga e o cansaço ele se agarra com ambas mãos e, dependurado, se arrasta até o fim do desfiladeiro, chegando à terreno firme novamente.

 

Fatigado, ele deixa ambas as urnas no chão e cai exausto. Não sem antes vislumbra por entre as nuvens o que parecia ser uma torre que se erguia no cume da montanha, mas sem se dar conta que havia alguém o observando do topo da estrutura.

 

A seguir: A Torre

 

Notas explicativas:

Oração aos mortos feita por Shiryu em tibetano que, em português significa:

 

“Assembleias de gloriosas e vitoriosas divindades pacíficas e iradas, escutem-me: por favor, libertem (a mim mesmo quando estou rezando para preparar minha própria morte ou os nomes dos mortos quando nesta situação) dos medos da estreita e terrível passagem do bardo.”

 

Cemitério de Jamiel (Categoria Bronze)

Antineu, Custos Messium (Agricultor), Dentalium (Escudo de Dente), Felis (Gato), Gallus (Galo), Gryphites (Concha), Hyppocampus (Cavalo Marinho), Jordanus, Lochium Funis (Log Line), Machina Electrica (Gerador Elétrico), Mallus (Mastro), Mons Maenalus (Monte Mainalo), Ophicina Typographica (Impressora), Phoenicopterus (Flamingo), Quadran Muralis (Quadrante), Ramus Pomifer, Solarium (Relógio Solar), Taurus Poniatovii, Telescópio de Herschel, Tartaruga, Triângulo Menor, Tordo (Sabiá) e Vespa.

 

Cemitério de Jamiel (Categoria Prata)

Apis (Abelha), Argo Navis, Globus Aerostaticus (Balão).

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Parece que certos Cavaleiros retornam ao Santuário após um novo treinamento, hein Juliano? Ha quanto tempo, cara.

 

Vejo que sua habilidade escrevendo não decaiu. Bloqueios criativos são um inferno desgraçado, admito... Mas o mais importante é mudar a perspectiva, ler coisas novas, assistir programas diferentes e ouvir fãs como nós, que possuem uma percepção da obra diferente... E nessa, coisas bem legais surgem.

 

Estarei acompanhando.

 

Ah, e gostei muito da personalidade mais séria e instruída de Shiryu. O que os detratores de fics não entendem é que ha quem realmente se esforce e pesquise o que está escrevendo.

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Esperei com paciência e com ansiedade por ler teus capítulos que se mostraram muito bem dedicados, estruturados e construídos e ainda a capacidade da pesquisa e sua contextualização consoante a inspiração e a "ligação" com a personagem

 

sem dúvida esta fic "Reloaded" é uma espécie de recreação do ano 2000 com 12 anos deste milénio.

 

Esperarei para outro capítulo teu, um excelente trabalho.

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Parece que certos Cavaleiros retornam ao Santuário após um novo treinamento, hein Juliano? Ha quanto tempo, cara.

 

Vejo que sua habilidade escrevendo não decaiu. Bloqueios criativos são um inferno desgraçado, admito... Mas o mais importante é mudar a perspectiva, ler coisas novas, assistir programas diferentes e ouvir fãs como nós, que possuem uma percepção da obra diferente... E nessa, coisas bem legais surgem.

 

Estarei acompanhando.

 

Ah, e gostei muito da personalidade mais séria e instruída de Shiryu. O que os detratores de fics não entendem é que ha quem realmente se esforce e pesquise o que está escrevendo.

 

Como dizem, quem é vivo sempre aparece. A quanto tempo, hein?

 

Assim como eu, acredito que você esteja passando por um bloqueio criativo, mas certamente voltará logo a nos proporcionar novos capítulos de Middle Age.

 

Eu ainda tenho ainda que acrescentar o fato de ter mudado de emprego e ter me casado recentemente pelo atraso em novos capítulos. Coisas da vida. mas agora eu já pus as idéias em dia e os capítulos vão ser publicados com menos tempo entre si.

 

Continue acompanhando.

 

Esperei com paciência e com ansiedade por ler teus capítulos que se mostraram muito bem dedicados, estruturados e construídos e ainda a capacidade da pesquisa e sua contextualização consoante a inspiração e a "ligação" com a personagem

 

sem dúvida esta fic "Reloaded" é uma espécie de recreação do ano 2000 com 12 anos deste milénio.

 

Esperarei para outro capítulo teu, um excelente trabalho.

 

Obrigado Mystic.

 

A demora acaba se justificando se o capítulo agradar.

 

Log trarei novos capítulos e, quem sabe, fanarts dos personagens, cortesia de meu amigo Ricardo.

 

Abraços.

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É Juliano, casamento é mudança completa na vida de uma pessoa.

 

Olha, em meu caso nem é um bloqueio, mas a completa falta de tempo mesmo. Estou cursando História e isso me consome absurdamente. Qualquer tempo "livre" é usado para leitura de textos e trabalhos de faculdade. Tenso.

 

Mas não parei por completo. Andei conversando com Saint Mystic e ele me mostrou os Gaiden de LC (Para ver como estava absorto em meu mundinho). Gostei tanto que estou fazendo um Gaiden do Jonas de Cetus. Algo simples, bem clichezão mas bem estilo CDZ.

 

Abraços

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É Juliano, casamento é mudança completa na vida de uma pessoa.

 

Olha, em meu caso nem é um bloqueio, mas a completa falta de tempo mesmo. Estou cursando História e isso me consome absurdamente. Qualquer tempo "livre" é usado para leitura de textos e trabalhos de faculdade. Tenso.

 

Mas não parei por completo. Andei conversando com Saint Mystic e ele me mostrou os Gaiden de LC (Para ver como estava absorto em meu mundinho). Gostei tanto que estou fazendo um Gaiden do Jonas de Cetus. Algo simples, bem clichezão mas bem estilo CDZ.

 

Abraços

 

Nossa, isso só prova que você está completamente desligado de CDZ nos últimos tempos.

Tem mais uma coisa que toma meu tempo: Assassin's Creed e outros jogos de PS3.

 

Aja tempo pra consiliar isso tudo com a vida de casado.

 

Sem contar as ideias que pilulam na cabeça.

 

Tenho uma três fics no universo super sentai e três no universo de Kamen Rider acumulando ideias.

 

Só falta tempo.

 

Até a próxima.

 

Semana que vem tem capítulo novo.

 

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A Armadura de Ouro que seria entregue ao vencedor da Guerra Galáctica é roubada pelos Cavaleiros Negros liderados por Ikki, o Cavaleiro de Bronze de Phoenix, irmão de Shun.

 

Com as Armaduras de Pégaso e Dragão danificadas, Shiryu partiu rumo à Cordilheira do Himalaia em busca do único homem capaz de reparar as Armaduras, mas encontrou desafios com os quais não contava.

 

Saint Seiya Reloaded

A Saga dos Cavaleiros Negros

Capítulo 21 – A Torre

Prisão do Cabo Sunião.

Encrustado nas escarpas rochosas banhadas pelo Mar Egeu, a prisão era composta por uma série cavernas, escavadas à séculos na rocha, que iam do topo do rochedo, onde ficava sua entrada, até a base à beira mar.

 

Aqueles que eram enviados para esta prisão tinham, no geral, tentado fugir do Santuário por não suportar o duro treinamento a que eram sujeitados ou por outros delitos menores e ficavam nas celas superiores ondem eram punidos frequentemente.

 

Nas celas inferiores, onde a água do mar adentrava quando a maré subia, eram colocados aqueles que blasfemaram contra Athena.

 

Ali, açoitados águas e lutando para não se afogarem, os prisioneiros pagavam por seus pecados pelo tempo que fosse necessário para se arrependerem de seus atos.

 

Nem todos sobreviviam até o final de suas penas.

 

O acesso era feito pelo Palácio da Guarda, onde soldados se revezavam na vigilância, cuidados e punições, sob as ordens do Cavaleiro de Prata Jaga de Órion, que regressara a poucos instantes do Salão do Grande Mestre.

 

Sem muitas palavras, tomou consigo quatro guardas e adentrou a prisão em direção aos níveis intermediários e ali parou perante uma das poucas celas que dispunha de uma entrada para luz.

 

Luz essa que lançava –se sobre o homem que, sentado ao chão em posição de lótus, ocupava aquele louco.

 

— A que devo a honra de uma Cavaleiro de Prata, Jaga?

 

Gigars olhou para o Cavaleiro por sobre o ombro esquerdo, sem se virar completamente ou se mover de onde estava.

 

— O Grande Mestre deseja vê-lo.

 

— Depois de tantos anos, Shion se lembrou de mim. O que ele deseja?

 

— Você está enganado! O Grande Mestre Shion morreu e quem deseja vê-lo é seu sucessor, o Grande Mestre Arles.

 

— Arles?! O que aconteceu com Aiolos e Saga? Eles eram os preferidos para suceder Shion.

 

— Isso não lhe interessa agora.

 

Jaga acena com a cabeça e os soldados abrem a porta da cela e entram, tirando Gigars de onde estava e colocando-o em pé.

 

— Deixem-no em condições decentes de se apresentar ao Grande Mestre.

 

— Sim senhor!

 

Enquanto os soldados tratavam de aprontar Gigars, o Cavaleiro de Prata se retira.

 

Fronteira entre a Índia e o Tibete.

Shiryu desperta com uma camada de neve que se formava sobre seu corpo, o que indicava que havia desmaiado por tempo demais.

 

O esforço que fizera até aquele momento o havia deixado cansando, mas não o suficiente para fazê-lo desistir. Colocando-se de pé novamente, ele fica frente a frente com o seu destino.

 

As nuvens começavam a se dissipar, revelando a única estrutura existente ali erguida pela mão do homem, um pagode de base octogonal formado por trezes andares, numa altura total de cinquenta e sete metros, com uma escada interna em espiral de pedra e aberturas para permitir a entrada de luz externo e fluxo de ar.

 

Em seu exterior possui mais de cinquenta variedades de tijolos de vidro e mil e seiscentos entalhes ricamente detalhados com imagens de Buda, monges, cantores, bailarinos, flores, leões, dragões e diversos animais lendários, além de cento cinquenta sinos presos aos beirais que soam ao sabor do vento.

 

— Isso é incrível! Jamais imaginei que haveria um lugar assim aqui.

 

Shiryu tomou nas mãos as urnas das Armaduras caminhando em direção à estrutura e à medida que se aproximava, a neve e rochas dava lugar a grama verde, flores e árvores de vários tipos que seguiam ladeando o caminho até a torre.

 

Havia ali, também algumas estátuas de pessoas e, mais ao fundo, lápides, onde se lia alguns nomes: Yuzuhira, Yato, Muste, Tabatha.

 

Estes nomes também estavam nas estátuas.

 

— Como pode ser possível um lugar assim?

 

— É tudo graças ao poder de Athena!

 

A voz familiar estava perto e Shiryu procurava à sua volta de onde vinha.

 

— Estou aqui em cima!

 

Voltando-se para o topo da estrutura ele viu, debruçado sobre a beirada do topo da torre, o garoto que havia visto na vila aos pés da Cordilheira.

 

— Você?! Você estava na vila. Como chegou aqui antes de mim?

 

— Isso é um segredo meu! O que você quer aqui?

 

— Estou em busca do homem capaz de reparar Armaduras danificadas. Onde ele está?

 

— Se você me tratar com o respeito devido talvez eu as conserte para você.

 

— Você é o ferreiro?

 

O garoto boceja, entediado.

 

— Talvez sim, talvez não. Quem sabe?

 

— Garoto, não tenho tempo para brincar. Se você é mesmo capaz de consertar as Armaduras, então desça até aqui agora.

 

— Você não está tendo o respeito devido comigo.

 

O garoto se senta no beiral e, levantando o braço direito e apontando o dedo indicador para cima, algo começa a acontecer.

 

Algumas rochas e estátuas começam a tremer e, sem avisam, saem voando em direção a Shiryu, uma a uma, fazendo com que ele salte e se esquive do repentino ataque.

 

— Garoto, o que pensa que está fazendo?!

 

— Faz muito tempo que ninguém vem até aqui para que eu pudesse me divertir, mas você não tem muita graça. Vou pôr um fim a isso.

 

Sem aviso, todas as rochas e estátuas são atiradas contra Shiryu que, sem tempo para se desviar, é atingido e completamente coberto por várias camadas de rocha.

 

— Mas que coisa! Ele chegou aqui para se deixar vencer seta forma?!

 

O garoto parecia decepcionado até que a pilha de rochas começou a emitir um brilho esmeralda, explodindo em seguida e revelando um dragão que, ferozmente, avança contra a base do pagode.

 

— O que?!

 

A força devastadora do golpe abala as estruturas do lugar, fazendo ruir sua base e, dessa forma, fazendo-a diminuir em um andar seu tamanho.

 

— Garoto! Já que você não pretende descer, eu farei com que desça - Lóng zhī nù (Cólera do Dragão)!

 

Sem esperar por uma resposta, Shiryu lança novamente seu ataque contra a torre. Um, dois, três andares são reduzidos à escombros que trazem o lugar mais para baixo e fazendo com que comece a se inclinar, prestes a cair.

 

— Garoto! Mais um golpe e tudo isso vai desabar. Você vai descer ou não?

 

- Você é muito malvado! Eu sou apenas uma criança.

 

Ele estava assustado, mas agarrado à estrutura, não parecia disposto a ceder, apesar de tudo.

 

— Pois bem então. Este será o último golpe - Lóng zhī nù (Cólera do Dragão)!

 

O dragão de jade avança contra a fragilizada estrutura, mas antes que a atingisse, é bloqueado por uma parede invisível.

 

— O que é isso?!

 

— Aaahhhhhhh!!!

 

O impacto resultou numa onda de choque que abalou os escombros da torre o suficiente para fazer o garoto se desprender e cair em desespero.

 

Rapidamente Shiryu corre para impedir sua queda, mas antes que pudesse fazê-lo, o garoto tem sua queda impedida por alguma coisa que o faz flutuar em pleno ar, ao mesmo tempo que uma poderosa presença se fez sentir.

 

— É um Cosmo sereno, mas muito poderoso. Quem está ai?

 

Por entre a poeira surge um homem de aparência jovem, longos cabelos de tonalidade roxa e duas marcas similares às do garoto na testa entre os olhos.

 

— Mestre Mu!

 

— Kiki! Estou desapontado. Você poderia facilmente aparar sua queda, mas deixou o medo se apossar de você e, se eu não tivesse interferido, poderia estar morto agora.

 

Enquanto ele avança calmamente em direção à Shiryu, Kiki é posto no chão e cruza os braços sobre sua cabeça.

 

— Eu sabia que o Mestre faria alguma coisa e por isso não fiz nada.

 

— Depender dos outros quando pode contar consigo mesmo é um grave erro, Kiki. Nem sempre estarei próximo para ajudá-lo. Lembre-se disso.

 

— Huh-huh!

 

Ele baixa os braços e acena positivamente com a cabeça.

 

— Quanto a você, vejo que veio até aqui para consertar sua Armadura, não é mesmo? O fato de ter conseguido chegar até aqui prova sua força e determinação. Caso contrário teria terminado como aqueles pobres coitados, congelado ou empalado.

 

— Então, você é o ferreiro de Armaduras? Por favor, preciso que conserte estas duas Armaduras o mais rápido possível.

 

Mu olha para as duas urnas atentamente.

 

— Para trazer uma segunda Armadura, além da sua, significa que ela pertence a alguém muito importante, para fazê-lo se arriscar tanto.

 

— Isso mesmo! Preciso voltar o quanto antes com essas Armaduras consertadas.

 

O ferreiro fecha os olhos, dando as costas para Shiryu.

 

— Não tenha pressa e cuidado com o que me pede. Temos que conversar antes que você descida se quer mesmo que eu conserte estas Armaduras.

 

— Decidir?! Não há nada que decidir. Não vim até aqui para voltar com as Armaduras como estão.

 

— Acalme-se! Antes de mais nada, existe algo que devo fazer.

 

Um brilho dourado emana do corpo do ferreiro e a torre começa a se levantar sobre seus escombros que, pedra por pedra, retoma sua forma original, assim como as estátuas e rochas lançadas por Kiki contra Shiryu.

 

“Incrível! Que Cosmo mais poderoso ele tem.”

 

— Venha! Vamos conversar lá dentro.

 

Enquanto se dirigi para o interior da torre, sem que fizesse qualquer movimento, faz com que as urnas das Armaduras flutuem e o sigam.

 

Seguindo-o, Shiryu se surpreende ao adentrar o local, que se apresentava maior por dentro do que por fora.

 

— Você veio até aqui para reparar estas Armaduras, mas está disposto a correr os riscos que envolvem meu trabalho?

 

— Riscos?!

 

— Sim. Se deseja que as Armaduras sejam reparadas você deve estar disposto a arriscar a sua vida por isso.

 

— Como assim Mu? Não entendo como minha vida pode estar em risco para que as Armaduras sejam reparadas.

 

— Observe ao seu redor Shiryu.

 

Ele não havia se dado conta até então, mas havia ali várias Armaduras espalhadas. Todas reluzindo como se tivessem sido polidas ao extremo.

 

— Todas essas Armaduras pertenceram a Cavaleiros e Amazonas que, como você, conseguiram chegar até aqui para reparar sus Armaduras e perderam suas vidas para tal fim. Os que não foram capazes de chegar até aqui jazem na montanha.

 

Mu faz uma breve pausa.

 

— Ouça atentamente o que vou lhe dizer e você entenderá tudo. Assim poderá decidir o que deseja fazer.

 

Ele então inicial sua explicação.

 

— O corpo de qualquer ser vivo, quando sofre uma lesão leve, tem a capacidade de se recuperar e curar a lesão. Da mesma forma uma Armadura. Quando sofre pequenas avarias pode se curar sozinha, sem ajuda, pois ela também está viva.

 

— Viva?

 

— Exato! Toda Armadura ganhou vida através do Cosmo de Athena as muitos séculos. Sendo dotadas de vida, como os demais seres vivos, quando sofre avarias mais sérias, necessita de ajuda para se recuperar. Como um médico que cuida de pacientes em um hospital, eu cuido da recuperação das Armaduras.

 

Uma nova pausa se segue antes que o ferreiro continue sua explicação.

 

— Mas, assim como os seres vivos sofrem ferimentos que podem lhes levar a morte, as Armaduras, se muito danificadas podem morrer e, neste caso, é preciso tomar uma decisão crucial que irá significar a vida ou a morte, tanto da Armadura como de seu detentor.

 

À medida que a explicação se seguia a tensão começava a tomar Shiryu.

 

— Nesta situação, a única maneira de reparar a Armadura é através do sangue de um doador, ou melhor, do próprio Cavaleiro.

 

Shiryu interrompe a explanação.

 

— Darei quanto sangue for necessário para repará-las. Não importa quanto seja necessário.

 

— Não se precipite e preste atenção. Os seres vivos possuem cerca de 75ml de sangue por quilo e, em alguém com cerca de 60kg, isso dá cerca de 4,5 litros de sangue. É a volemia e, quando se perde entre 70 e 80% do sangue, ocorre o choque volêmico, que pode levar a morte. Shiryu, para reviver uma Armadura, são necessários quase 40% do seu sangue.

 

Se faz um longo silêncio.

 

Shiryu se levanta e se coloca entre as duas Armaduras.

 

— Você entende agora? Se deseja que ambas sejam reparadas, você irá morrer no processo. Mesmo para apenas uma Armadura isso poderia ser fatal se seu corpo não suportar.

 

O jovem Cavaleiro permanece em silêncio por um momento até que, num gesto rápido, fere ambos os pulsos nos chifres que compõem a Armadura do Dragão, para então derramar seu sangue sobre as Armaduras.

 

— O que está fazendo?! Não entendeu o que eu disse?

 

Mu se levanta, colocando-se apoiado sobre uma das pernas.

 

— Mu, eu quase perdi minha vida num combate e o dono desta Armadura arriscou sua vida para salvar a minha. Como Cavaleiro, estou sempre pronto para morrer, não importa como seja. Tire quando sangue for necessário e repare essas Armaduras. A de Pégaso primeiro.

 

O ferreiro fica em silêncio perante a determinação de Shiryu, apenas observando o sangue escorrer, até que...

 

— Shiryu!

 

A perda de sangue causa o colapso de Shiryu e ele desmaia, amparado por Mu que rapidamente estanca o sangramento.

 

A seguir: Um Novo Combate se Inicia

 

Jamiel (Categoria Bronze)

Girafa, Cão Menor, Carina (Quilha), Circinus (Compasso), Coroa Austral, Equuleus (Cavalo), Erídano (Rio Pó), Horologium (Relógio), Índio, Lebre, Mensa (Monte Mesa), Microscópio, Esquadro, Oitante, Pintor, Puppis (Popa), Reticulum (Rede), Telescópio, Triângulo Austral, Vela e Volans (Peixe-Voador).

 

Jamiel (Categoria Prata)

Grus e Escultor.

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Um excelente capítulo que merece todo os elogios e criticas positivas.

 

Informações complementares e realistas que esta série merecia desde há muito tempo.

 

A inserção do Cavaleiro Jaga nesta história foi uma grande jogada e ainda o cruel instrutor dos Cavaleiros descrito e usado como um puzzle.

 

Esperarei pelo próximo, parabéns por este capítulo.

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Um excelente capítulo que merece todo os elogios e criticas positivas.

 

Informações complementares e realistas que esta série merecia desde há muito tempo.

 

A inserção do Cavaleiro Jaga nesta história foi uma grande jogada e ainda o cruel instrutor dos Cavaleiros descrito e usado como um puzzle.

 

Esperarei pelo próximo, parabéns por este capítulo.

 

Obrigado Saint.

Estou aos poucos inseridndo coisas novas e coisas conhecidas para tornar melhor a história.

 

Nos próximos capítulos estarei voltado unicamente para coisas novas nas lutas Ilha da Rainha da Morte contra os Cavaleiros Negros. Pode aguardar.

 

Os próximos pots, no entanto, serão voltados para as fichas do Cavaleiros Negros que já apareceram.

 

Até mais.

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É engraçado como apenas uma passagem acaba, por vezes, marcar mais que todo o texto. A parte que Jaga (Caramba, O JAGA DE ORION) surge me arrebatou por completo e quero o ver o quanto antes. Para ontem, se possível.

 

Muito bom, Juliano.

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É engraçado como apenas uma passagem acaba, por vezes, marcar mais que todo o texto. A parte que Jaga (Caramba, O JAGA DE ORION) surge me arrebatou por completo e quero o ver o quanto antes. Para ontem, se possível.

 

Muito bom, Juliano.

 

Que bom que gostou Hiyuuga.

Tem vários elementos do anime e filmes que ainda vou jogar na fic. Pode esperar.

Jaga vai demorar um pouco pra voltar a aparecer, mas quando voltar terá um bom combate pela frente.

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Anteriomente havia postado a ficha do Cavaleiro Negro Stoppa de Cancer Minor e antes do próximo capítulo trago as fichas dos demais Cavaleiros Negros que surgiram até o momento na história.

 

São eles: Nilgiri de Lirium (Lírio), Simroth de Limax (Lesma), Lofty de Lumbricus (Minhoca), Rhinella de Bufo (Sapo) e Duane de Manis (Pangolim).

 

Nome: Hattori Nilgiri

Classificação: Amazona de Bronze Negro

Constelação Protetora: Lirium (Lírio)

Nascimento: 13 de Janeiro de 1986 (24 anos em 2010)

Signo: Capricórnio

Local de nascimento: Tóquio, Japão.

Local de treinamento: Ilha da Rainha da Morte, Oceano Pacífico Sul.

Cabelos: Negros cumpridos

Olhos: Negros

Pele: Clara

Altura: 1m73cm

 

Curiosidades:

  • Nilgiri, ou Montanhas Azuis, refere-se a uma cadeia de montanhas no estado de Tamil Nadu no sudeste da Índia, numa região onde são cultivados lírios.

 

História:

Nilgiri nasceu em uma família pertencente ao clã Ingagawa-kai, uma das principais famílias de Yakuzas. Seu pai, Kazu, era um kyodai, e tinha total obediência e lealdade ao oyabun, o pai, chefe do clã.

 

Desde seu nascimento ela deveria ser preparada para ser subserviente ao seu futuro marido, que seria escolhido dentre as famílias do clã para, assim fortalece-lo, mas, por insistência de Sayaka, sua mãe, foi enviada para estudar na Europa e na América.

 

Os anos fora abriram seus olhos para o papel cada vez mais de destaque das mulheres na sociedade moderna e não de subserviência como desejava seu pai.

 

Ao regressar ao Japão, descobriu que seu irmão, Kazuya, se mostrava inepto para suceder seu pai, por gastar seu tempo com bebedeiras e meretrizes, e que teria de se casar com o membro de uma família maior ao invés de uma família menor, como desejava seu pai.

 

Dessa forma sua família poderia progredir, mas não era isso que Nilgiri desejava.

 

Disposta a romper com as barreiras tradicionais dos Yakuzas, ela decidiu eliminar o chefe de uma família rival e, dessa forma, provar a seu pai que uma mulher poderia liderar uma família.

 

Ledo engano.

 

Na noite seguinte ao fato, enquanto confrontava seu pai, Hiroshi, o filho cujo pai Nilgiri havia assassinado, surgiu com seus homens na casa da família Hattori e dizimou toda a família dela, enquanto ela própria somente sobreviveu por ter fugido deixando seu pai para trás.

 

Para iniciar uma nova vida, refugiou-se como clandestina num navio que rumava para a Austrália, mas que pelos infortúnios da vida, naufragou fazendo chegar à Ilha da Rainha da Morte.

 

Após horas caminhando naquele local inóspito, desmaiou e, quando despertou, se encontrava numa choupana, sendo observada por Guilty, o Mestre daquele lugar, que lhe deu as boas-vindas ao inferno.

 

Por ele foi avisada que jamais sairia dali e que, se quisesse sobreviver, teria de lutar para isso, principalmente pelo fato de haverem poucas mulheres ali e, no caso dela, bonitas.

 

E ela lutou.

 

Ela passou cada dia, pelos meses e anos que se seguiram, lutando por alimento e para se manter livre das mãos dos homens que desejavam seu corpo e essa determinação e força fez Guilty ver nela uma excelente aquisição a seus Cavaleiros Negros e lhe entregou a Armadura Negra de Lirium.

 

Como uma Amazona ela adquiriu um status de intocável para a maioria dos que ali estava, exceto para os demais Cavaleiros Negros e isso apenas fez subir o nível dos desafios que teria de suportar.

 

Se antes, como uma mulher comum, os Cavaleiros Negros não poderiam atentar contra ela para possuí-la, agora, como uma deles, isso seria permitido por Guilty.

 

Mesmo tentando, ela jamais conseguiu escapar aos ataques destes e por vários deles foi violentada, fazendo com que desejasse morrer para que seu tormento cessasse, tormento que só terminou com a conquista da Armadura de Phoenix por Ikki.

 

Técnicas:

Nilgiri não demostrou ter dominado nenhuma técnica e se limitava a utilizar golpes físicos contra seus oponentes.

 

Nome: Simroth

Classificação: Cavaleiro de Bronze Negro

Constelação Protetora: Limax (Lesma)

Nascimento: 01 de Setembro de 1959 (51 anos em 2010)

Signo: Virgem

Local de nascimento: Ilha da Rainha da Morte, Oceano Pacífico Sul.

Local de treinamento: Ilha da Rainha da Morte, Oceano Pacífico Sul.

Cabelos: Brancos

Olhos: Castanhos

Pele: Clara

Altura: 1m64cm

 

Curiosidades:

  • Heinrich Rudolf Simroth foi um zoologista alemão e professor na Universidade de Leipzig que, dentre várias espécies animais, descobriu e nomeou uma espécie de lesma

História:

Este Cavaleiro Negro não tem uma história fora da Ilha da Rainha da Morte, pois nasceu neste lugar amaldiçoado e lutou para sobreviver cada dia desde seu nascimento.

 

Chegar à idade de 51 anos neste lugar foi seu maior mérito, em parte graças às habilidades que desenvolveu quando recebeu a Armadura Negra ainda na juventude.

 

Jamais teve qualquer sonho de ver o mundo fora dali até o dia em que Ikki recebeu a Armadura de Phoenix.

 

Técnicas:

Pagída Vlénna (Armadilha de Muco) – cria com seu Cosmo um muco extremamente pegajoso que se gruda ao corpo e, quando mais forte for o Cosmo, mais aderente se torna, sendo tão forte como o aço.

 

Theíou Vlénna (Muco Sulfuroso) – cria com seu Cosmo um muco que causa um forte efeito desidratante ao corpo, que perde líquido rapidamente, entrando em colapso e levando ao óbito se o muco não for retirado rapidamente.

 

Nome: Lofty

Classificação: Cavaleiro de Bronze Negro

Constelação Protetora: Lumbricus (Minhoca)

Nascimento: 20 de Março de 1987 (23 anos em 2010)

Signo: Peixes

Local de nascimento: Ilha da Rainha da Morte, Oceano Pacífico Sul.

Local de treinamento: Ilha da Rainha da Morte, Oceano Pacífico Sul.

Cabelos: Não tem.

Olhos: Negros

Pele: Negra

Altura: 1m77cm

 

História:

Lofty descende dos primeiros homens que chegaram à Ilha da Rainha da Morte, quando ainda era uma ilha sem nome, por volta de 1710, na sua maioria marinheiros e escravos que desbravavam as águas do Oceano Pacífico e que jamais chegaram a seu destino.

 

Esses homens sempre buscaram meios de deixar o lugar, mas enquanto não concretizavam seu sonho de se libertar daquele inferno, estabeleceram ali uma sociedade que se transformou com a chegada do primeiro aspirante que deveria conquistar a Armadura que estava encerrada no vulcão.

 

Ele jamais conseguiu isso e perdeu sua vida no processo.

 

Com o tempo, mas e mais aspirantes foram enviados e as pessoas que ali viviam passaram a conhecer a história dos Cavaleiros de Athena e passaram a ter esperança de um dia deixar o lugar com a conquista da Armadura.

 

Isso jamais aconteceu.

 

Também chegaram ali Cavaleiros errantes cujas Armaduras se tornaram negras e estes se diziam abandonados por Athena, transformando sua devoção pela Deusa em ódio até o fim de seus dias, e criminosos enviados pelo Santuário.

 

Havia também um Cavaleiro enviado para manter a ordem no lugar, impedindo que esses criminosos deixassem o lugar e para preparar os aspirantes que desejassem a Armadura que dormia no vulcão.

 

O último destes homens, Guilty, reuniu a sob seu comando alguns dos homens que demonstravam maior poder, entregando-lhes as Armaduras Negras e uma missão: trazer a Armadura Dourada para ele.

 

Lofty era um desses homens.

 

Desde criança ele aprendeu como seus antepassados tinham perdido a liberdade naquele lugar e como tantos foram abandonados por Athena, a quem passou a odiar com todas as suas forças e, sob as ordens de Ikki, desejava conquistar a liberdade que tantos ansiavam, capturando a Armadura de Ouro e forçando o Santuário e Athena as aceita-los.

 

Ele conseguiu a liberdade ao perecer em combate contra Seiya.

 

Técnicas:

Oikópedo ékri̱xi̱ (Explosão Terrestre) – Se escondendo no subsolo, o Cavaleiro mistura seu Cosmo ao do ambiente, dificultando ser localizado pelo oponente e utiliza esta vantagem para atacar de surpresa, explodindo o solo sob o oponente que voa pelos ares ou arremessando rochas carregadas de Cosmo contra seu oponente.

 

Nome: Rhinella

Classificação: Cavaleiro de Bronze Negro

Constelação Protetora: Bufo (Sapo)

Nascimento: 7 de Dezembro de 1933 (80 anos em 2013)

Signo: Sagitário

Local de nascimento: Nova Your, Estados Unidos.

Local de treinamento: Ilha da Rainha da Morte, Oceano Pacífico Sul.

Cabelos: Cinza Longos

Olhos: Negros

Pele: Clara

Altura: 1m67cm

 

História:

A família de Rhinella foi uma das últimas remanescentes que ainda apresentavam espetáculos de vaudeville pela América na década de 1930 e, quando ele nasceu, esse tipo de espetáculo estava perdendo o interesse para algo a cada dia despertava mais interesse, o cinema.

 

Junto com sua família ele passou a viajar pelo interior dos Estados Unidos, se apresentando e, com o passar do tempo, foi ganhando notoriedade por suas performances, ganhando o apelido de Rhinella, o Magnifico.

 

Tamanha foi a fama adquirida que o convidaram a se apresentar num navio de luxo, cujo dono era um da vaudeville.

 

Em meados dos anos de 1958 sua carreira estava no auge quando o navio em que se apresentava naufragou durante a travessia do Oceano Pacífico.

 

Ele e uns poucos tripulantes e passageiros sobreviveram por dias em botes, esperando pelo socorro que jamais chegou e encontraram numa ilha que despontava no horizonte sua chance de sobreviver.

 

Eles estavam errados.

 

Remando com o resto de suas forças chegaram ao inferno na Terra conhecido por poucos como Ilha da Rainha da Morte.

 

A maioria morreu em alguns anos, mas Rhinella encontrou em sua arte, que trazia alguma alegria para os que ali viviam, sua sobrevivência.

 

O Cavaleiro que comandou o lugar até ser sucedido por Guilty garantia a ela suprimentos suficientes para manter sua condição saudável e assim ficou até o dia em que, recebendo a Armadura Negra de Guilty, mesmo estando em idade bem avançada, foi enviado para buscar a Armadura de Ouro junto com Ikki e outros Cavaleiros e Ikki.

 

Confrontando Hyoga ele finalmente foi alcançado pelo tempo e, enquanto contava sua história para seu oponente, sofreu um infarto e morreu serenamente.

 

Técnicas:

Amphibious Explosion (Explosão Anfíbia) – concentrando o Cosmo em seus membros inferiores ele consegue adicionar muita força ao salto e golpear o oponente com uma força 10 vezes maior que num salto comum onde apenas concentra o Cosmo nos punhos.

 

It Opens the Curtains (Abrem-se as Cortinas) – Com esta técnica ele cria ilusões com a finalidade de iludir seu oponente.

 

Falls Off Stage (Caia Fora do Palco) – utiliza seu Cosmo para remover de forma dramática as ilusões que ele criou. Não possui eficiência contra oponentes que tenham um Cosmo maior que o seu.

 

Nome: Duane

Classificação: Cavaleiro de Bronze Negro

Constelação Protetora: Manis (Pangolim)

Nascimento: 15 de Maio de 1990 (23 anos em 2013)

Signo: Touro

Local de nascimento: Ilha da Rainha da Morte, Oceano Pacífico Sul.

Local de treinamento: Ilha da Rainha da Morte, Oceano Pacífico Sul.

Cabelos: Castanhos

Olhos: Castanhos

Pele: Clara

Altura: 1m82cm

 

História:

Como tantos outros Duane nasceu na Ilha da Rainha da Morte e cresceu lutando por sua vida a cada dia, mas ao contrário da maioria, ele não odiava Athena e acreditava que as provações pelas quais passava ali faziam partes de um destino maior que um dia iria cumprir em nome da Deusa.

 

Um Cavaleiro que chegou ali após a Primeira Guerra Mundial contava histórias envolvendo os Cavaleiros de Athena, suas técnicas e habilidades, mas as preferidas de Duane tratavam sobre a Armadura do Dragão e seu escudo, considerado o mais poderoso dentre todas as Armaduras.

 

Ele sonhava em um dia deixar aquele lugar e conquistar essa Armadura.

 

Um dia, quando fora visitar o velho Cavaleiro o encontrou morto em sua cabana e, com ele, suas últimas palavras, as quais deixaram Duane profundamente triste e contrariado.

 

“Dediquei minha vida à Deusa Athena e estando em as portas da morte não me sinto abandonado, mesmo após todos esses anos de exílio, pois acredito em seu amor infinito.”

 

Duane não conseguia acreditar que uma Deusa cujo amor é infinito seria capaz de abandonar um de seus por tantos anos para que morresse sozinho daquela forma e, a devoção que ele tinha por ela se transformaram em ressentimento.

 

Duane desejava sepultar devidamente o Cavaleiro cujo nome ele jamais soube e, vasculhando pela cabana, encontra num buraco sob a cabana a urna da Armadura que fora dele. Como tantas outras que o jovem já havia visto, também era negra e, ao tocá-la, pode sentir seu poder no momento em que a mesma cobriu seu corpo.

 

De possa desta, descobriu ser esta a detentora do escudo mais poderoso, o Escudo de Manis, e esperava um dia ter a chance de pô-lo a prova contra o Escudo do Dragão.

 

Quando foi enviado junto com Ikki e outros Cavaleiros Negros para roubar a Armadura de Ouro e descobriu no mesmo lugar a presença do Cavaleiro de Dragão, sabia que o momento que tanto ansiava havia chegado.

 

Esse momento chegou com a derrota para Shiryu que nem estava usando sua Armadura e precisou apenas do Punho do Dragão para isso.

 

Técnicas:

Bàozhà chángchéng (Explosão da Grande Muralha) – usando seu Cosmo ele transforma sua Armadura numa grande esfera repleta de espinhos e se lança contar seu oponente numa investida violenta.

 

A seguir começam as batalhas na Ilha da Rainha da Morte.

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Gostei muito das fichas técnicas, em especial da Amazona de Lírio pela sua história excelente.

 

Os outros também estão bons, mas a dela bate recorde.

 

Aguardo pelo próximo capítulo.

Que bom que gostou.

 

Escrever a ficha dos personagens nunca é fácil e demanda um tempo muito grande.

A de Lírio estava pronta a algum tempo e só sofreu ajustes. As demais sairam mais rápido.

 

No fim-de-semana sai o próximo capítulo.

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