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Todos os capítulos lidos!

 

Confesso caro colega, que de inicio não levei fé na sua ideia de reescrever o clássico mas, tive uma ótima surpresa.

 

Sério, você fez um ótimo trabalho o qual, não é nem um pouco fácil.

 

Os pontos que mais apreciei até agora foram:

 

A sagração de Marin

As lutas com os bronzeados

Inclusão de novos cavaleiros

Modificação das armaduras de aço para bronze

Criação de novos cavaleiros negros com personalidades bem construídas e fortes

Fichas técnicas

 

Sem mais, parabéns pela fic! Vou acompanhar os próximos capítulos com certeza!

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muito bom esse capítulo da luta como seiya e shina , agora a guerra galáctica , vamos ver oque acontece .

A Armadura de Ouro que seria entregue ao vencedor da Guerra Galáctica é roubada pelos Cavaleiros Negros liderados por Ikki, o Cavaleiro de Bronze de Phoenix, irmão de Shun.   Para recuperá-la, os Cava

Todos os capítulos lidos!

 

Confesso caro colega, que de inicio não levei fé na sua ideia de reescrever o clássico mas, tive uma ótima surpresa.

 

Sério, você fez um ótimo trabalho o qual, não é nem um pouco fácil.

 

Os pontos que mais apreciei até agora foram:

 

A sagração de Marin

As lutas com os bronzeados

Inclusão de novos cavaleiros

Modificação das armaduras de aço para bronze

Criação de novos cavaleiros negros com personalidades bem construídas e fortes

Fichas técnicas

 

Sem mais, parabéns pela fic! Vou acompanhar os próximos capítulos com certeza!

Que bom que gostou Jeu.

Sabia das dificuldades em adaptar o clássico, mas mesmo assim me arrisquei.

Sabia onde havia falhas e me arrisquei em mudá-las, criando algo novo, o mesmo para a história já conhecida.

Espero que continue conosco.

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A Armadura de Ouro que seria entregue ao vencedor da Guerra Galáctica é roubada pelos Cavaleiros Negros liderados por Ikki, o Cavaleiro de Bronze de Phoenix, irmão de Shun.

 

Para recuperá-la, os Cavaleiros precisam estar com sua força máxima para enfrentar seus inimigos e, para tal, Shiryu partiu em busca do único homem capaz de reparar as Armaduras que foram danificadas.

 

Para conseguir isso ele pôs sua vida em risco e agora se encontra à beira da morte.

 

Saint Seiya Reloaded

A Saga dos Cavaleiros Negros

Capítulo 22 – Um Novo Combate se Inicia

Santuário. Doze Casas do Zodíaco.

Uma figura atarracada, com cabelos acinzentados e longos ao redor da cabeça, careca no seu topo, é deixada pelos guardas do Cabo Sunião em frente à escadaria que dá acesso às Dozes Casas do Zodíaco.

 

Era Gigars, que após anos vestindo apenas roupas esfarrapadas, trajava um robe roxo com detalhes em verde e um manto vermelho que lhe caia sobre o ombro esquerdo até os pés e, tendo as mãos uma bengala, começou a longa subida.

 

Em frente à vazia Casa de Áries ele faz uma parada.

 

— Finalmente o tempo o alcançou e você se foi Shion. Me intriga saber quem é seu sucessor que foi capaz de superar Saga e Aiolos na sua preferência.

 

Ele prossegue em seu caminho passando pela Casa de Touro e se detendo novamente em frente à Casa de Gêmeo, onde guardas estavam postados, para sua surpresa.

 

— O que aconteceu para vocês serem colocados de guarda neste lugar? Onde está Saga?

 

— Você é Gigars, o antigo responsável pelos treinamentos dos aspirantes. O que faz aqui? Quem o soltou?

 

— Cuidado com o seu tom de sua guarda. Estou aqui atendendo ao chamado do Grande Mestre Arles. Agora responda minha pergunta.

 

— Fomos colocados aqui pelo Grande Mestre Shion para guardar a Armadura de Ouro de Gêmeos que surgiu repentinamente após longos anos de ausência.

 

— E quanto a Saga? Onde eles está?

 

— Não há sinal dele e, como a Armadura de Ouro surgiu sozinha, o Grande Mestre o considera como morto.

 

— Morto?!

 

Gigars baixa a cabeça e, em silêncio, segue seu caminho sem mais nada dizer aos guardas. Na Casa de Leão, novamente ele se detém ao ver alguém que lhe parecia muito familiar saindo.

 

— Você é Aiolia, irmão mais novo do Cavaleiro de Ouro de Sagitáio, Aiolos, não é mesmo?

 

— Sou Aiolia e meu irmão não é mais o Cavaleiro de Ouro de Sagitário. Você deveria saber disso se pertence a esse lugar. Quem é você?

 

— Sou Gigars e, digamos que estive afastado do Santuário por muitos anos, e agora fui convocado pelo Grande Mestre. Mas, diga-me, o que aconteceu a seu irmão?

 

— Se quer mesmo saber sobre o traidor pergunte ao Grande Mestre.

 

— Traidor?!

 

Enquanto Gigars se questionava sobre o que acabava de saber, Aiolia deixou o lugar.

 

— Saga morto e Aiolos um traidor?! O que aconteceu no Santuário durante todos esses anos?

 

Seus questionamentos teriam de esperar até que chegasse ao Salão do Grande Mestre.

 

Santuário. Templo do Grande Mestre.

Os sentinelas guardavam atentamente a entrada do Salão do Grande Mestre quando o som de passos vindos das escadarias chamam sua atenção. Não era algo muito comum, então se colocaram em guarda com suas lanças apontadas para a escadaria.

 

— Podem relaxar soldados. Não sou um inimigo.

 

Como outros, estes também se surpreenderam ao ver Gigars surgir diante de seus olhos.

 

— Estou aqui atendendo a uma convocação do Grande Mestre Arles. Façam o favor de abrir as portas para mim, pois minha idade não permite que eu o faça.

 

Eles recolhem suas armas e abrem as portas douradas por onde o ancião entra e se depara com o Grande Mestre sentado em seu trono dourado.

 

Ele se aproxima e, de forma respeitosa, tenta se colocar de joelhos apoiado em sua bengala, mas demonstra alguma dificuldade em executar tal gestos.

 

— Levante-se Gigars. Não é preciso tal formalidade entre nós.

 

Tais palavras e o timbre daquela voz deixaram-no surpreso.

 

— Essa voz?! Eu jamais poderia esquece-la, mesmo após tantos anos e mesmo que você tente disfarça-la. É você!

 

O Grande Mestre se levanta e caminha em direção a Gigars enquanto retira seu elmo, revelando sua identidade para ele.

 

— Faz muito tempo, Mestre!

 

— Saga!

 

Fortaleza de Locros. Ilha da Rainha da Morte.

Um local escuro e de aparência abandonada se erguia na base do vulcão. As paredes eram adornadas com desenhos de baixo-relevo de diversos tipos de morte. Fome, guerra, epidemias, catástrofes naturais eram retratados com bastante precisão para os que olhassem atentamente.

 

Havia ali vasto salão que não possuía nenhuma estátua, apenas um altar de mármore negro com um esquife, adornado em ouro em seus detalhes onde, diferentemente das paredes, havia apenas a imagem de uma espada que equilibrava com perfeita harmonia em sua ponta uma balança e, abaixo do desenho, em grego antigo, havia os dizeres:

"Ninguém escapará do Julgamento Final"

 

Segundo as lendas este templo fora colocado ali pelo próprio Imperador do Submundo, Hades, como presente à Perséfone, mas isso jamais se confirmou.

Nas laterais subiam duas escadas em espiral, que subiam serpenteando as paredes até o próximo e único nível que havia ali.

 

Nesta câmara mais alta, havia um salão menor que o inferior onde várias mesas de madeira e banquetas estavam espelhadas e ao centro uma mesa maior onde estava um trono de madeira e atrás deste três passagens.

 

Duas, nas extremidades, levavam aos aposentos de quem ali vivia e a do centro levava à câmara no vulcão onde eram treinados os aspirantes à Cavaleiro que ali chegavam.

 

Sentado no trono de madeira estava Guilty, o Mestre daquele lugar e dos Cavaleiros Negros. De pele queimada, pelo longo tempo em que ali estava, tinha cabelos cinza arrepiados, olhos azulados e um semblante severo, com diversas cicatrizes e suas vestes, esfarrapadas, que ocultavam parcialmente sua Armadura de tons avermelhados.

 

O elmo de sua Armadura estava sobre a mesa onde estavam pedaços de pão e carne, além de garrafas com alguma bebida.

 

Sua mão esquerda segura uma taça rústica de madeira enquanto sua mão direita repousava sobre a urna da Armadura de Ouro.

 

Perante ele, agachados em posição de respeito, estavam os Cavaleiros Negros, que formavam um semicírculo.

 

Eram estes, da esquerda para a direita, Okuru de Hiruda, Anton de Aranea, Dante de Cerberus e Sharp de Scarabeus. Este último um gigante de mais de 2 metros se comparado aos demais.

 

Ao fundo, recostado na parede e de braços cruzados, com a cabeça baixa estava Ikki.

 

— Ouçam vocês, conseguir trazer a Armadura de Ouro até aqui ainda não garantiu nossa vitória. Ainda é preciso que a Armadura me aceite como seu verdadeiro dono e, para isso, precisarei de tempo para subjuga-la. Tenho certeza que os Cavaleiros logo chegaram até aqui para reavê-la e caberá a vocês impedi-los.

 

— O Senhor não tem com que se preocupar, Mestre Guilty. Se aqueles imbecis que enviamos não foram capazes de eliminar míseros Cavaleiros de Bronze, nós, que temos Armaduras que um dia pertenceram às fileiras dos Cavaleiros de Prata, o faremos – falou confiante o segundo Cavaleiro Negro, Anton.

 

— Os esmagarei como a insetos sob minhas botas – se exaltou o gigante Sharp.

 

— Vocês deverão se posicionar pela de forma que eles sejam obrigados a se separar e enfrenta-los em combate um contra um. Assim, divididos, eles tombaram e, por garantia, Ikki ficará aqui para cuidar de quem chegara até aqui.

 

— Senhor, por que ele deve ficar aqui e não confrontar diretamente os Cavaleiros? Ele é um mero Cavaleiro de Bronze? – questionou o Cavaleiro que trajava a Armadura de Cerberus.

 

— Porque ele foi o primeiro desde a Era Mitológico que conseguiu conquistar a Armadura de Phoenix e porque ele é o Cavaleiro mais forte aqui depois de mim.

 

Dante apertava forte as corrente que compunham sua Armadura, pois não gostou de ouvir tais palavras, ainda mais por trajar uma Armadura que já pertenceu às fileiras dos Cavaleiros de Prata e, portanto, superior às de Bronze.

 

— Agora vão e se posicionem.

 

Rapidamente os Cavaleiros Negros desaparecem dali, deixando apenas Guilty e Ikki, que se aproxima dele, colocando sua mão esquerda sobre o ombro direito dele.

 

— “O Cavaleiro mais forte depois de mim.” Você deveria dizer “o Cavaleiro mais forte”, não é mesmo?

 

Uma dor aguda atinge Guilty que leva ambas as mãos à cabeça, caindo com os cotovelos sobre a mesa enquanto o suor escorre por seu rosto, onde olhos parecem pulsar em desespero.

 

— Não tente mostrar um poder que não possui mais, mesmo que seja para seus cães negros.

 

Aeroporto Internacional de Tóquio.

No hangar pertencente à Fundação Graad um avião é preparado para partir, tendo entre seus ocupantes Seiya, Hyoga e Shun.

 

— Não podemos ficar esperando por Shiryu para sempre então vocês devem seguir na frente até a Ilha da Rainha da Morte. – falava Tatsume, que estava ao lado de Saori.

 

— Não se preocupem. Shiryu com certeza seguirá diretamente para lá para nos encontrar. – falava calmamente Shun.

 

— Mas até isso acontecer vocês devem evitar combates desnecessários, especialmente você, Seiya, que está sem sua Armadura.

 

— Huh! Se os Cavaleiros Negros forem como os outros tenho certeza que não teremos problemas. – se gabava Seiya, enquanto esticava os braços para cima se alongando.

 

— Cuidado Seiya! Só por que conseguimos derrotar alguns Cavaleiros Negros não significa que todos sejam fracos. Para começo de conversa nem sabemos quantos eles são ao certo. – advertia Hyoga.

 

— Levando em consideração suas Armaduras, imagino que todas sejam baseadas em constelações extintas. – explicou Saoi.

 

— Constelações extintas? Como uma Constelação pode ser extinta? – questionou Seiya.

 

— Extinta é um modo de dizer Seiya. Na verdade elas tiveram seus nomes alterados, foram desmembradas ou caíram em desuso. – explica Saori novamente.

 

— Mas como isso é possível?

 

— As Constelações nada mais são do que o imaginário humano que enxerga num grupo de estrelas figuras e a elas dá um nome. Isso vem sendo feito desde os primórdios da civilização e, ao longos dos séculos, várias delas foram nomeadas.

 

— E nossas Armaduras são baseadas nessas Constelações.

 

— Isso mesmo. Porém, em 1922, a União Astronômica Internacional, resolveu padronizar a lista de Constelações “Oficiais”, o que resultou nas 88 Constelações conhecidas. Com esse pensamento em mento, e o que disse antes, temos o caso da Constelação de Argo Navis que foi desmembrada nas Constelações de Carina, Popa e Vela e, dessa forma, desde 1922 cerca de 49 Constelações foram extintas.

 

— Isso significa que temos um total de 49 Cavaleiros Negros? – questiona Seiya.

 

— Essa é uma boa pergunta. Não sabemos até que ponto isso a criação ou extinção de uma Constelação influência as Armaduras, então tudo isso não passa de suposição. – se indaga Saori.

 

— O que significa que podemos ter de encontrar lá Cavaleiros que sejam do nível dos Cavaleiros de Prata. – conclui Hyoga, o que deixa o silêncio no ar.

 

— Se for assim, que chance podemos ter contra Cavaleiros de Prata? – questiona Shun, deixando todos por um instante cabisbaixos e, aparentemente relutantes.

 

— Não me importa qual seja o poder do inimigo. Somos Cavaleiros e não podemos recuar não importa quão difícil seja o desafio. – mostrava-se confiante Seiya, enquanto cerrava o punho direito, que mantinha na altura do peito.

 

— Seiya tem razão. Como Cavaleiros não podemos temer o poder do inimigo e, se for para morrer, levaremos quantos forem possível conosco.

 

— Então estamos de acordo? Vamos para a Ilha da Rainha da Morte. – conclui Shun.

 

Horas mais tarde o avião já sobrevoava o Oceano Pacífico levando seus três ocupantes, que se mantinham em silêncio, até que este foi quebrado pelo anúncio do piloto.

 

“Estamos nos aproximando do local. Estejam preparados para saltar em cinco minutos.”

 

— Saltar?! Nós não iremos pousar na ilha? – questionou Seiya.

 

— Devido às cinzas e fumaça expelidas pelo vulcão o avião não teria condições de realizar o pouso. Além disso não conhecemos as condições do terreno. – explicou Hyoga.

 

Sem ter muito o que fazer os três colocam seus paraquedas e, quando a porta se abre, se jogam em queda livra e, no momento certo, abrem os paraquedas, sendo levados pelo vento para o solo, porém este mesmo vento os faz atingir o solo em pontos distintos.

 

Seiya pousa numa área rochosa ao sul da ilha, no ponto mais distante do vulcão, dali ele seguiu na direção onde sentia que o Cosmo de Ikki se originava, já que era um dos três Cosmos conhecidos que sentia naquele lugar.

 

Ele podia sentir que havia outros Cosmos ali, mas não sabia precisar onde se encontravam, pois havia uma sensação ruim no ambiente à sua volta, algo maligno, e isso o impedia de perceber que alguém o observava por detrás das rochas.

 

— Mas que lugar mais horrível é esse?! Como é possível que alguém possa viver aqui?

 

Da posição onde estava do alto de uma rocha, Seiya podia observar quase a totalidade da ilha, inclusive a fortaleza nas proximidades do vulcão.

 

— Ikki deve estar lá. – pensou.

 

— Não está se precipitando Cavaleiro?!

 

Seiya se volta para trás e vê sobre uma outra rocha um dos Cavaleiros Negros.

 

— Antes de pensar em chegar até nosso Mestre você e seus amigos terão de derrotar a todos nós primeiros.

 

— Mestre?! Quer dizer que Ikki se tornou o Mestre desse lugar?

 

— Há! Há! Há! Há! Há! Não me faça rir! Ikki também está sob as ordens de nosso Mestre, o Senhor Guilty. Ele ordenou que nós eliminássemos todos vocês e eu, Anton de Aranea fui incumbido de eliminar quem chegasse a essa área, só não esperava que teria uma presa tão frágil como meu oponente.

 

— Presa frágil?!

 

— Sem sua Armadura você nada mais é do que uma mosca que ficou presa na minha teia. Prepare-se!

 

Anton expande seu Cosmo e se prepara para atacar Seiya, que se prepara para a ofensiva inimiga sem ter sua Armadura para protege-lo.

 

A seguir: Preso na Teia de Aranha

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Excelente capítulo mon ami.

 

A subida do Gigars ao encontro do Grande Mestre, a interação dos Cavaleiros Negros mais poderosos e sua explicação com as constelações que deu um contexto mais rico e bem encaixado que merecia este mérito desde sempre.

 

Agora estou curioso para ver o desfecho da luta de Seiya contra Anton.

 

Parabéns e abraços.

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Excelente capítulo mon ami.

 

A subida do Gigars ao encontro do Grande Mestre, a interação dos Cavaleiros Negros mais poderosos e sua explicação com as constelações que deu um contexto mais rico e bem encaixado que merecia este mérito desde sempre.

 

Agora estou curioso para ver o desfecho da luta de Seiya contra Anton.

 

Parabéns e abraços.

Obrigado pelos elogios Saint.

Gigars ainda terá muito que fazer durante a fic, pode apostar.

A luta continua entre Seiya e Anton no próximo capitulo e pode esperar grandes coisas nesta luta, pois vou acrescentar coisas que rementam ao clássico quando Seiya enfrenta o Pegasus Negro.

Aguarde.

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Ler o nome "Cavaleiro negro" me dá calafrios. Nem é por conta de serem o que são, mas por acabarem relegados ao patamar de sparring ou clones malignos sem potencial verdadeiro para serem ameaças. Porém, Juliano os está trabalhando e eu, honestamente, espero que, dessa vez, tais oponentes sejam dignos do nome.

 

Até a próxima.

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Ler o nome "Cavaleiro negro" me dá calafrios. Nem é por conta de serem o que são, mas por acabarem relegados ao patamar de sparring ou clones malignos sem potencial verdadeiro para serem ameaças. Porém, Juliano os está trabalhando e eu, honestamente, espero que, dessa vez, tais oponentes sejam dignos do nome.

 

Até a próxima.

 

Espero estar atingindo suas espectativas Hiyuuga e que tenha gostado dos Cavaleiros Negros apresentados até agora.

 

Espero que goste dos próximos a aparecer na história. Tenho certeza que iram surpreende-lo.

 

 

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Bysshe, meu amigo, tudo bem?

Adorei os novos capítulos que você postou. Esta saga dos cavaleiros negros está muito boa. Todas as passagens envolvendo o Gigars ficaram legais. Estou curioso para ver mais sobre Jaga de órion na sua fic. Além disso, adorei a interação entre os cavaleiros negros e a explicação sobre suas armaduras. ^^

 

Desculpa não ter lido antes, estava no fim do semestre na universidade e não tive muito tempo livro :(

Parabéns pelos capítulos, adorei =D

 

No aguardo do próximo! ^^

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Bysshe, meu amigo, tudo bem?

 

Adorei os novos capítulos que você postou. Esta saga dos cavaleiros negros está muito boa. Todas as passagens envolvendo o Gigars ficaram legais. Estou curioso para ver mais sobre Jaga de órion na sua fic. Além disso, adorei a interação entre os cavaleiros negros e a explicação sobre suas armaduras. ^^

 

Desculpa não ter lido antes, estava no fim do semestre na universidade e não tive muito tempo livro :(

 

Parabéns pelos capítulos, adorei =D

 

No aguardo do próximo! ^^

 

Não tenha pressa para ler meu amigo. Não se preocupe.

Jaga vai demorar a aparecer, mas pode continuar curtindo a Saga dos Cavaleiros, pois muita coisa ainda vai rolar.

Você vai se surpreender com o que vem por ai.

Estou esperando os próximos capitulos de sua fic Second World War e de Middle Age, do Hiyuuga.

 

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As batalhas pela posse da Armadura Dourada começaram.

 

Os Cavaleiros de Bronze, sem esperar pela volta de Shiryu, partem para a Ilha da Rainha da Morte e, acabam separados num ambiente hostil e onde Seiya se defrontar com um novo oponente, Anton de Aranea.

 

Conseguirá ele vencer seu oponente sem sua Armadura?

 

Saint Seiya Reloaded

A Saga dos Cavaleiros Negros

Capítulo 23 – Preso na Teia de Aranha

Ilha da Rainha da Morte.

Do alto de uma rocha, o Cavaleiro Negro expandia seu Cosmo, se preparando para atacar Seiya. Sua Armadura apresentava por detrás dos ombros um par de quelíceras, uma de cada lado, com um acúleo em forma de garra na ponta. O abdômen era protegido pela parte que correspondia ao cefalotórax, sendo que a cabeça era a máscara da Armadura. Um par de pedipalpos, membros mais curtos circundavam a cintura, formando um “v” na frente, outros dois pares de apêndices formavam as proteções nos braços e pernas, enquanto que o abdômen da aranha formava as ombreiras.

 

— Prepare-se para se tornar minha presa, Cavaleiro – Raft Spider (Bote da Aranha)!

 

Anton eleva os braços acima do corpo e se agacha para então saltar contra Seiya. Ainda no ar ele gira e atinge ambos pés no peito do seu alvo que é lançado contra uma rocha.

 

— Argh!

 

Seiya cai, deixando várias rachaduras na rocha, e atinge o solo fazendo levantar poeira.

 

— O que achou disso Cavaleiro?! Vai morrer com apenas esse golpe ou prefere ser golpeado novamente?

 

Seiya se levanta levando a mão ao seu abdômen devida à dor que estava sentido, mas não estava disposto a sofrer com outro ataque e se preparava para sua ofensiva, intensificando seu Cosmo.

 

— Não deixarei que você me atinja novamente. Tome isso – Pegasus Ryu Sei Ken (Meteoro de Pégaso)!

 

Seiya desfere dezenas de ataques simultâneos contra o Cavaleiro Negro, mas este se esquiva de cada ataque com extrema facilidade.

 

— Você chama isso de ataque? Outrora esta Armadura pertenceu à hierarquia dos Cavaleiros de Prata. Um ataque assim tão lento vindo de um Cavaleiro de Bronze jamais me atingiria.

 

— Cavaleiro de Prata?!

 

Ao tomar conhecimento do nível de poder do seu oponente, instintivamente Seiya recua alguns passos sem se dar conta.

 

— O que foi? Ficou com medo ao reconhecer a diferença de poder que há entre nós?

 

“Droga! Como posso enfrentar um inimigo que tem um poder superior ao meu, o poder de um Cavaleiro de Prata?!”

 

— Farei com que se arrependa no outro mundo do erro que cometeu ao vir até aqui – Raft Spider (Bote da Aranha)!

 

Anton salta para frente, em direção a Seiya, e o golpeia, desta vez de baixo para cima, atingindo seu queixo, fazendo subir alguns metros do chão, antes de cair, deixando que alguns filetes de sangue escorram de seu rosto, tingindo o chão.

 

— Desta vez fique no chão à espera da morte, mas não se preocupe, pois logo seus amigos se juntaram à você.

 

O Cavaleiro Negro dá as costas para seu oponente e começa a deixar aquele lugar, quando uma presença inesperada se faz perceber.

 

— Você vai morrer assim tão facilmente depois do sacrifício que Shiryu vez para que eu trouxesse isso para você?

 

— O que?! Quem é você menino?

 

Sentado sobre uma rocha, balançado as pernas estava Kiki, o jovem aprendiz de Mu.

 

— Me chamo Kiki e vim até aqui apenas para entregar isso para ele.

 

Ele aponta o dedo indicador direito para cima, revelando a Urna da Armadura de Pegasus.

 

— Minha Armadura?!

 

Seiya se levanta cambaleante ao sentir a presença de sua Armadura e, antes que tomasse qualquer ação, a urna se abre e a Armadura recobre todo seu corpo.

 

— Isso é incrível! Ela está diferente de antes e senti como se meu poder tivesse aumentado.

 

De fato, a Armadura estava diferente. O punho e o antebraço direito eram protegidos pela cabeça da Armadura, as patas dianteiras cobriam o braço esquerdo, as pata traseiras cobriam as pernas e o corpo protegia o tórax, enquanto uma tiara com as orelhas e uma crina cobria parcialmente sua cabeça e protegia suas têmporas e a lateral do maxilar.

 

— Agora que já fiz o que me pediram, vou embora.

 

Num piscar de olhos Kiki desaparece.

 

— Moleque maldito! De onde foi que ele trouxe essa Armadura?

 

— Essa é a minha Armadura, que vou reparada graças ao meu amigo e agora me sinto capaz de vencê-lo facilmente.

 

— Ora, não me faça rir! Mesmo com esta Armadura você não passa de um Cavaleiro de Bronze enquanto eu sou um Cavaleiro de Prata.

 

— Isso nós veremos – Seiya traça a posição das estrelas que formam sua Constelação protetora e ataca com sua técnica - Pegasus Ryu Sei Ken (Meteoro de Pégaso)!

 

— Com essa velocidade você jamais vai me atingir!

 

Novamente Anton se esquiva facilmente dos ataques, mas desta vez havia algo diferente e ele sente quando um dos golpes atinge seu abdômen do lado esquerdo e seu ombro esquerdo.

 

— O que?! Como você conseguiu me atingir dessa forma?!

 

— Eu te disse. Agora me sinto muito mais forte e capaz de vencê-lo.

 

— Seu verme! Só porque foi capaz de arranhar minha Armadura não significa que seja capaz de me vencer. Tome isso – Raft Spider (Bote da Aranha)!

 

— Não me subestime você!

 

Antes que que o golpe atingisse Seiya, ele salta e se esquiva, fazendo o Cavaleiro Negro Atingir o solo apenas.

 

— Como conseguiu escapar de meu golpe, verme?! Isso não é possível!

 

— É possível sim! Você já me golpeou assim duas vezes. É obvio que em algum momento eu seria capaz de entender sua técnica e conseguiria me esquivar.

 

— Huh! É verdade! – o Cavaleiro se levanta com um sorriso no rosto. – Havia me esquecido que os Cavaleiros aprendem a dominar suas técnicas após ser golpeado pela mesma várias vezes e de utilizá-la outras várias vezes. Não me esquecerei mais disso.

 

Com essa percepção ele começa a concentra seu Cosmo novamente, mas de forma mais intensa preparando um novo ataque.

 

— Até agora eu fui gentil com você, mas como você não quis morrer, terei de utilizar minha técnica mais poderosa – Arachnid Predation (Predação Aracnídea)!

 

Formados pelo Cosmo de Anton, vários fios se lançam das pontas de seus dedos, formando uma teia, que prende Seiya impossibilitando que este mexa. Ele estava preso numa verdadeira teia de aranha.

 

— Agora você caiu na minha teia e não sairá vivo daí.

 

— Isso nós veremos!

 

Seiya se contorce tentando romper a teia, mas sem sucesso e, quanto mais tentava mais preso ele ficava.

 

— Pode se contorcer o quanto quiser Pegasus. A força desta teia é proporcional à de uma aranha e, quando mais você se debater, mais preso nele você ficará.

 

— Se eu não consigo romper essa teia pela força física o farei com meu Cosmo.

 

Seiya começa a intensificar seu Cosmo tentando romper a teia, que quase instantaneamente começa a cintilar em ressonância com o Cosmo dele e chegando até Anton.

 

— O que é isso?! Sinto como se meu Cosmo estivesse sendo drenado.

 

— Há! Há! Há! Há! Há! Não entendeu ainda? Minha não teia não o prende fisicamente. Ela se prende ao seu Cosmo. Se você tentar intensifica-lo ela se prenderá mais ainda.

 

— Se é assim, então basta anular meu Cosmo e estarei livre.

 

Seiya para de emanar seu Cosmo e tenta novamente se soltar, mas sem sucesso.

 

— Por que?! Por que não consigo me soltar?

 

— Você deve ser o Cavaleiro mais idiota que já existiu! Mesmo que você tente anular a emanação de seu Cosmo, você jamais conseguirá anula-lo por completo, pois ele faz parte de você.

 

— O que?!

 

— Está entendendo agora? Você jamais vai se soltar desta teia. Ficará ai até definhar e morrer.

 

— Isso nunca!

 

Seiya forçava e forçava a teia tentando se soltar sem sucesso algum e apenas cansava mais e mais seu corpo.

 

— Isso! Continue se debatendo como uma mosca e morra agonizando - Anton projeta seu Cosmo sobre a teia e começa a envolver Seiya como um casulo lentamente. — Fique ai bem guardado. Faz tempo que não temos uma refeição decente e você vai nos alimentar muito bem – o Cavaleiro Negro dá a costas a Seiya para deixar o local.

 

— O que?! Alimentar?!

 

— Neste lugar onde nada cresce temos de nos alimentar do que for possível e, dessa forma, é natural que se pratique o canibalismo. Não se pode desperdiçar nada. Fique feliz, pois sua morte vai servir a uma boa causa.

 

Quando o Cavaleiro Negro termina de falar Seiya já estava praticamente envolto pela teia, preso em seu casulo. Ele, então, se abaixa, sentando-se numa pedra e se recostando em outra.

 

— Agora vou esperar que ele morra de uma vez e depois irei atrás dos outros. Não posso deixar que os outros peguem mais alimento que eu.

 

Dentro do casulo Seiya começa lentamente a perder a consciência. Nesse momento sua mente viaja até o passado.

 

Flashback. Santuário. Anos atrás.

O pequeno Seiya descansa seu corpo exausto após mais um dia de duros treinamentos e as diversas escoriações ainda doíam muito, quando por volta de cinco da manhã, ele é retirado bruscamente de seu descanso.

 

— Ei, o que é isso Marin?! Ainda é muito cedo.

 

Sonolento ele levanta esfregando os olhos com as mãos.

 

— Você acha que um inimigo iria esperar você descansar para depois ataca-lo?! É claro que não. Por isso seu treinamento não pode esperar. Venha!

 

Marin o leva até um penhasco à beira mar, onde ele constantemente era submetido aos mais diversos treinamentos que Marin pudesse conceber.

 

— O que faremos aqui desta vez? O que mais você ainda pode fazer comigo aqui?

 

A tutora dele prende a seus pés algemas que estavam presas atadas a uma corrente curta e a uma grande rocha que, de forma inesperada, é golpeada por Marin, sendo lançada para fora do penhasco, arrastando Seiya, que mal consegue se segurar.

 

— Argh! O que é isso Marin! Desse jeito eu vou morrer.

 

— Você já deveria estar acostumado com meus métodos de treinamento. Agora preste atenção, pois sua vida depende disso. Você só tem duas opções: ou escala de onde está, puxando a rocha até aqui, ou projetará seu Cosmo contra a rocha até que esta atinja seu limite e se despedace.

 

— Projetar meu Cosmo?!

 

— Exatamente. O Cosmo de um ser vivo, como nós, é praticamente ilimitado, ao contrário das coisa inanimadas, como as rochas, que possuem um limite no Cosmo que podem armazenar. Quando este limite é atingido, a rocha simplesmente irá se desintegrar. Você entendeu?!

 

Fim do Flashback.

“Você entendeu?”

 

Aquelas palavras ecoavam na mente de Seiya que, se lembrando daquele dia, agora sabe o que deve fazer para se libertar e, naquele mesmo instante o casulo que o envolvia começa a brilhar, surpreendendo o Cavaleiro Negro.

 

— Mas o que é isso?!

 

Antes que pudesse fazer qualquer coisa o invólucro se desfaz num explosão resplandecente de Cosmo e dele emerge Seiya.

 

— Impossível! Como você conseguiu se livrar da minha teia?

 

— Já que sua teia se prendia ao meu Cosmo eu dei a ela todo o Cosmo que pudesse aguentar e pelo jeito ela não aguentou muito.

 

— Argh! Seu miserável! Como foi que um néscio como você pode descobrir como se livrar de minha técnica dessa forma?

 

— O mérito é todo de minha Mestra. Não fossem seus treinamentos eu não estaria vivo agora.

 

Flashback. Anos atrás.

Seiya se esforçou o máximo que pode, mas no final não foi capaz de completar sua tarefa e despenca para a morte certa, arrastado pela rocha à qual estava atado, não fosse ela segura por Marin.

 

— Como deseja conquistar uma Armadura se não consegue realizar uma tarefa tão simples Seiya? Seiya?!

 

Dependurado de cabeça para baixo enquanto Marin segura a corrente, Seiya dorme serenamente, exaurido pela tarefa que não foi capaz de realizar.

 

Fim de Flashback.

 

— Prepare-se, pois agora eu vou Cavaleiro Negro!

 

— Isso nós veremos!

 

Os antagonistas se preparam para sua nova investida e intensificam seus Cosmos de forma intensa.

 

A seguir: Combate de Vida ou Morte

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Bysshe, li o novo capítulo! ^^

A luta entre Seiya e Anton está bem interessante. No próximo capítulo, aposto que ficará ainda mais emocionante. Gostei do flashback que o ajudou a encontrar a solução para se soltar do casulo.

 

Quanto a minha fic, fazia tempo que eu não conseguia escrever um capítulo por diversos motivos. Mas consegui terminar o 42 e 43. Em breve, depois de revê-lo, postarei aqui no fórum. =)

No aguardo do próximo! =)

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Excelente início da Saga Negra, Anton é uma antagonista interessante e poderoso e não apenas um clone maligno sem sabor.

 

A descrição do encaixe da Armadura no corpo foi muito boa e imaginativa.

 

Agora estou curioso em saber o que reservaste para os outros Cavaleiros de Bronze.

 

Até á próxima e parabéns.

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Bysshe, li o novo capítulo! ^^

 

A luta entre Seiya e Anton está bem interessante. No próximo capítulo, aposto que ficará ainda mais emocionante. Gostei do flashback que o ajudou a encontrar a solução para se soltar do casulo.

 

Quanto a minha fic, fazia tempo que eu não conseguia escrever um capítulo por diversos motivos. Mas consegui terminar o 42 e 43. Em breve, depois de revê-lo, postarei aqui no fórum. =)

 

No aguardo do próximo! =)

É bom agradar os leitores.

Obrigado pelos elogios e espero surpreende-lo nos próximos capítulos.

 

Excelente início da Saga Negra, Anton é uma antagonista interessante e poderoso e não apenas um clone maligno sem sabor.

 

A descrição do encaixe da Armadura no corpo foi muito boa e imaginativa.

 

Agora estou curioso em saber o que reservaste para os outros Cavaleiros de Bronze.

 

Até á próxima e parabéns.

Mystic, nenhum Cavaleiro Negro será sem sabor. Pode apostar.

Os próximos capítulos irão surpreende-lo.

Pode apostar.

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As batalhas pela posse da Armadura Dourada começaram.

 

Seiya enfrenta o Cavaleiro Negro que se mostra superior a ele e se encontrava em dificuldades, até que as lembranças de seu treinamento com Marin o dão uma nova esperança de vitória.

 

Saint Seiya Reloaded

A Saga dos Cavaleiros Negros

Capítulo 24 – Combate de Vida ou Morte

Elevando seus Cosmos de forma exponencial, Seiya e Anton, deixavam claro para quem pudesse sentir a intensidade com a qual combatiam.

 

Os antagonistas deixaram de lado suas técnicas e avançavam um contra o outro desferindo socos e chutes um contra o outro, o que dava certa vantagem ao Cavaleiro Negro, que tinha maior velocidade que seu oponente e isso obrigava-o a ter de acelerar mais seus golpes para igualá-los em velocidade, mas perdendo em força.

 

— O que foi Pegasus? Não consegue me acompanhar?

 

Um golpe certeiro no estômago de Seiya o faz cuspir sangue e o lança contra uma rocha, que trinca com o impacto, e faz cuspir mais sangue.

 

— Você não disse que sentia-se capaz de me derrotar?! Da forma como luta jamais o fará. Há! Há! Há! Há! Há!

 

Seiya se desprende da rocha e cai de joelhos, aparando-se na mão esquerda para que não caísse por completo e, naquela posição, intensificava novamente seu Cosmo.

 

— Não importa o quão poderoso seja o adversário, um Cavaleiro de Athena jamais irá recuar dará sua vida pela vitória. Nós, que lutamos pela justiça jamais seremos derrotados.

 

Seiya se coloca em pé e aumenta ainda mais seu Cosmo.

 

— Você diz justiça?! Que justiça existe em abandonar pessoas à própria sorte num lugar como este, me responda! A justiça será feita quando o Mestre Guilty vestir a Armadura de Ouro e obrigar o Santuário e Athena a nos reconhecer.

 

Anton também começa a expandir seu Cosmo, preparando seu ataque.

 

— No estado em que se encontra você não será capaz de suportar nem mais um ataque – Arachinid Predation (Predação Aracnídea)!

 

— Não existe justiça quando esta é imposta pela força Cavaleiro Negro - Pegasus Ryu Sei Ken (Meteoro de Pégaso)!

 

As técnicas se chocam e se equivalem por alguns instantes, com Seiya se esforçando ao máximo para superar seu oponente, até que um a um seus meteoros conseguem ultrapassar a técnica de seu oponente e atingi-lo. Primeiro no ombro direito, depois no abdômen, até que ele é lançado longe, com sua Armadura se despedaçando.

 

— Seu desgraçado!

 

Num último esforço do Cavaleiro Negro, este lança contra Seiya as quelíceras de sua Armadura, que o atingem na região da barriga, e então cai enquanto Seiya leva a mão direita na região golpeada, retirando os projéteis, que deixam dois orifícios no local.

 

— O que você fez?

 

Ele se levanta, se dirigindo até Anton.

 

— Argh! Há... Há... Há... Há... Há... Você pode ter me vencido Pegasus, mas eu levarei você comigo. Pode esperar.

 

— O que você fez? Diga de uma vez!

 

Ele não teve resposta. Inerte, o corpo do Cavaleiro Negro já não apresentava brilho algum em seus olhos e é deixando, então, para trás e Seiya segue adiante.

 

Fronteira entre a Índia e o Tibete.

Mu, de olhos fechados, tem sua face voltada para longe, em direção à vila que há nos pés da Grande Cordilheira. Há certa preocupação em sua face.

 

O som de alguém se tele portando até ali não o perturba. Era uma jovem de cabelos loiros curtos atrás e com mechas longas descendo pela lateral do rosto até a altura dos seios. A máscara de metal branco que deixava amostra apenas os olhos e a parte inferior do rosto e tinha desenhos tribais de cor negra nas laterais era a prova de que ela era uma Aspirantes.

 

— Estou de volta Mestre. Aconteceu algo em minha ausência? Aquele Cavaleiro já partiu?

 

— Sim. Acabei de enviá-lo com minha telecinese até o avião que o trouxe.

 

— E por que o senhor está com este semblante de preocupação se ele já está recuperado?

 

— Este o problema Ligia. Ele não está completamente recuperado e temo que está para enfrentar novos inimigos, que podem leva-lo à morte se perder mais sangue.

 

Santuário. Coliseu.

Reunidos no Coliseu estavam uma centena de aspirantes e vários Cavaleiros de Prata e de Ouro, todos reunidos para um pronunciamento do Grande Mestre que, em pé no local de honra e tendo algumas serviçais e Gigars ao seu lado, se preparava para falar.

 

— Hoje é um dia de grande alegria para todo o Santuário. Desde a morte do Grande Mestre Shion eu, Arles, tenho comandado a todos de forma direta, sem ter um Senescal, função à qual fui treinado para exercer, fosse nomeado. Hoje essa função será devidamente ocupada.

 

Murmurinhos ecoam por todos os lados. Afinal todos queriam saber quem seria indicado como Senescal, função sempre exercida pelo Cavaleiro de Prata de Altar.

 

— Em nome de Athena, eu lhes apresento Gigars, que de hoje em diante responderá por todas as ações a serem tomadas por todos.

 

Gigars se curva ao lado do Grande Mestre demonstrando seu respeito.

 

— Fico honrado com tamanho reconhecimento e juro honrar essa confiança.

 

—A partir de hoje estarei em meditação para aprimorar a habilidade de ler e interpretar os corpos celeste. Assim sendo, Gigars comandará todas as ações do Santuário em meu nome. Cada ordem dele será como se fosse uma ordem direta minha.

 

Findo o pronunciamento, todos começaram a se dispersar e retomar suas atividades, mas no semblante de vários dos Cavaleiros pairava a dúvida na escolha feita pelo Grande Mestre.

 

Santuário. Biblioteca.

A imensa biblioteca construída no estilo coríntio conta com imensas colunas preenchidas por caneluras em todo seu entorno, tendo ao centro de cada uma das quatro faces laterais do capitel um elemento circular decorativo, a flor do ábaco.

 

O piso em mármore branco, intensamente brilhante, reflete as luzes das piras fixadas ao longo de toda a sala e a pintura feita no teto representa as inúmeras batalhas travadas ao longo dos séculos entre Athena e os diversos Deuses que ansiavam pelo domínio da Terra.

 

As dezenas de estantes esculpidas em carvalho estão repletas de livros, manuscritos e pergaminhos tão antigos quanto à própria biblioteca.

 

Anexo à biblioteca há um observatório astronômico, não menos imponente que ela. Havia pelo chão uma reprodução perfeita do céu noturno representando todas as 88 Constelações.

 

Neste local estava a Amazona de Bronze de Sextante, Yulij, contemplando o céu noturno. Em estado contemplativo, a visão que tinha era a de estar envolta pra Universo infinito, cercada por galáxias, nebulosas e estrelas.

 

Neste estado ela podia interpretar o movimento dos corpos celestes e viu alguém que não sabia o significado.

 

Na Constelação de Gêmeos ela sentia um mal presságio e, contra ela, se voltavam as Constelações de Pegasus, Dragão, Andrômeda, Cisne e Phoenix, que faziam ela deixar de brilhar.

 

— A contemplação dos astros é uma habilidade magnífica. É como se estivesse flutuando no Universo Infinito.

 

A chegada do Mestre Arles retirada a Amazona de seu estado contemplativo e mais que depressa ela se curva em sinal de respeito.

 

— Isso vindo do Grande Mestre que domina esta habilidade é uma verdadeira honra.

 

— Então se considere honrada, pois devido à morte de Shion não fui iniciado no aprendizado desta habilidade e preciso que alguém o faça e você é a única capaz.

 

— O senhor deseja que eu lhe ensine a interpretar os astros?

 

— Correto! Você, como Amazona de Bronze, pode compreender superficialmente o que os astros dizem, mas apenas o Grande Mestre pode interpretá-los de forma correta e, por isso, é fundamental que os primeiros passos para isso me sejam fornecidos por você.

 

— Será uma honra Senhor!

 

Ilha da Rainha da Morte.

Seiya segue caminho atravessando uma área rochosa, já distante de onde enfrentou Anton, e aparenta estar muito cansado.

 

Ele anda cambaleante, com suor escorrendo de seu rosto, se apoia algumas vezes nas pedras para tomar fôlego.

 

— Não esperava que você me sentir tão mão assim neste lugar. É realmente o inferno na terra.

 

Ele retoma seu caminho, sem se dar conta das manchas que surgiam nas costas de seus braços e na sua nuca e, antes que ele pudesse se dar conta, algo imenso se choca contra o solo logo à sua frente, como um meteoro, levantando uma nuvem de poeira.

 

— Cof! Cof! O que foi isso?

 

Ele leva a mão ao rosto, protegendo boca e narinas de inalar peira.

 

— O que não! Quem!

 

Do meio da nuvem de poeira emergia uma figura de estatura muito maior que a dele. A figura tinha sua Armadura Negra na forma de um besouro, com três pares de pequenas patas nas laterais do abdômen, desenhos irregulares como tribais nas costas e asas e apêndices no elmo, com alguns espinhos na região dos ombros.

 

— Sou o Cavaleiro Negro Sharp de Scarabeus (Besouro-Hércules) e farei deste local o repouso de seus restos mortais - Jishin Shinsen (Abalo Sísmico)!

 

Sharp une ambas as mãos e, como um martelo, atinge o solo fazendo o solo estremecer com a força do golpe, e criando uma onda de choque que avança contra Seiya que, devido ao cansaço, é atingido mesmo se desviando.

 

— Não creio que sua técnica possa ser capaz de me vencer. Mesmo cansado eu posso me esquivar facilmente.

 

— É mesmo?

 

Sob os pés de Seiya o solo explode, lançando para cima e, pela força do golpe, ele atinge violentamente o chão.

 

Ni Shinsen (Abalo Secundário)! Você ficou tão preocupado com o primeiro golpe que nem percebeu o segundo.

 

— Argh! Quando foi que você fez o segundo ataque?

 

— Eu não precisei fazer nada. Minha técnica cria um tremor de terra e, como todo terremoto, cria um tremor secundário que, graças a meu Cosmo, é muito mais poderoso. Agora, morra – Jishin Shinsen (Abalo Sísmico)!

 

Debilitado, Seiya não consegue se levantar e se vê na rota de colisão da técnica, que o atinge em cheio. Ao menos era o que parecia.

 

— Huh! Quem está ai? Quem é você?

 

A poeira baixa lentamente e releva uma figura trajando uma Armadura da cor de jade, com longos cabelos negros balançando com o vento. Era Shiryu, o Cavaleiro de Dragão com sua nova Armadura. Esta tinha a cabeça do dragão no antebraço direito e o escudo no esquerdo, com a tiara que tinha a cauda do dragão saindo do meio da cabeça e descendo até o meio das costas.

 

— Shiryu?!

 

Imponente, o Cavaleiro de Bronze com seu escudo deteve o ataque do Cavaleiro Negro.

 

— Tudo bem com você?

 

— Estou um pouco cansado, mas nada para se preocupar. Aquele menino disse que você havia se sacrificado para restaurar a Armadura.

 

— Não se preocupe com isso, Seiya. Deixe esse Cavaleiro Negro comigo e siga em frente.

 

— Tudo bem! Eu vou na frente, mas não se atrase.

 

Seiya se levanta e vai embora, mas não sem que Sharp tenha reparado nas marcas em seu abdômen, fato que o faz sorrir e isso chama a atenção de Shiryu.

 

— Por que está rindo?

 

— Você impediu que seu companheiro fosse morto pela minha técnica, mas isso não irá impedir que ele morra muito em breve.

 

— O que quer dizer com isso?

 

— As marcas que ele tinha no corpo significam que ele foi atingido pela técnica de Anton e o veneno corre por suas veias.

 

— O que?!

 

— Isso mesmo. Logo ele estará morto, assim como você - Jishin Shinsen (Abalo Sísmico)!

 

O gigante de Armadura negra laça seu ataque contra Shiryu, mas de forma direta e não contra o solo, mas este é bloqueado facilmente pelo Escudo do Dragão.

 

— Você jamais irá sequer arranhar meu escudo com uma técnica assim.

 

— Será mesmo - Ni Shinsen (Abalo Secundário)!

 

— O que?

 

Por todo seu corpo Shiryu sente uma poderosa energia fluir, o que faz com que vasos sanguíneos se rompam e o sangue escorra por suas narinas, boca, canais lacrimais e ouvidos, fazendo-o cair de joelhos.

 

— Surpreso Cavaleiro?! Minha técnica não funciona apenas no solo, mas também em qualquer superfície que ela atinja.

 

Receber o golpe de Sharp deixou o Cavaleiro de Dragão mais debilitado do que seu oponente imaginava e isso chamou sua atenção.

 

— O que foi?! Por acaso você é tão fraco a ponto de morrer com apenas um golpe ou você está escondendo alguma coisa?

 

— Infelizmente eu não estou em minhas melhores condições e uma pessoa me advertiu para que evitasse perder sangue, caso contrário eu estaria morte.

 

— O que?

 

Muito debilitado, Shiryu se levanta se preparando para o ataque.

 

— Eu não esperava sair ileso dos combates contra vocês, Cavaleiros Negros, mas não imaginava me machucar tanto assim logo no primeiro golpe. Infelizmente não poderei ajudar meus amigos daqui para frente, mas ao menos irei derrota-lo - Lóng zhī nù (Cólera do Dragão)!

 

Fazendo seu Cosmo fluir de forma inesperada, Shiryu lança contra Sharp sua técnica mais poderosa.

 

A seguir: Laços que nos Unem

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Belo capítulo, mencionaste dois pormenores sobre a "Morte Negra" e problema da hemorragia de Shiryu.

 

De fato, estes Cavaleiros Negros merecem elogios pelo seu desempenho e poder.

 

Algo que se devia dar mais destaque e importância na série clássica.

 

Parabéns por este capítulo.

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Belo capítulo, mencionaste dois pormenores sobre a "Morte Negra" e problema da hemorragia de Shiryu.

 

De fato, estes Cavaleiros Negros merecem elogios pelo seu desempenho e poder.

 

Algo que se devia dar mais destaque e importância na série clássica.

 

Parabéns por este capítulo.

A hemorragia de Shiryu será mais abordada no próximo capítulo e sua resolução será um pouco diferente do clássico.

Também teremos Shun e Hyoga e defrontando com seus oponentes, um deles, inclusivre, é bem conhecido do Universo CDZ, mas terá um tratamento diferente. Aguarde!

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Capítulo lido.... Adorei, Bysshe :)

 

A atuação dos cavaleiros negros está muito boa. Nunca gostei da saga deles no mangá clássico. Na fic, está tudo de bom. *----*

 

Curioso para ver como você irá trabalhar os cavaleiros de ouro *----*

 

Enfim, capítulo perfeito. Estou curioso para saber mais sobre a Ligia.

 

Parabéns ^^

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Capítulo lido.... Adorei, Bysshe :)

 

A atuação dos cavaleiros negros está muito boa. Nunca gostei da saga deles no mangá clássico. Na fic, está tudo de bom. *----*

 

Curioso para ver como você irá trabalhar os cavaleiros de ouro *----*

 

Enfim, capítulo perfeito. Estou curioso para saber mais sobre a Ligia.

 

Parabéns ^^

 

Obrigado MDM.

Tenho certeza que vc irá gostar do que vem a seguir.

Sobre Lígia, dê novamente uma olhad no capítulo 1 que você irá lembrar dela que, alías, voltará novamente no futuro.

 

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Obrigado MDM.

Tenho certeza que vc irá gostar do que vem a seguir.

Sobre Lígia, dê novamente uma olhad no capítulo 1 que você irá lembrar dela que, alías, voltará novamente no futuro.

 

 

Não me lembrava do nome da competidora que Marin tiha enfrentado na época em que disputava a armadura de Águia. Agora, estou ainda mais curioso para ver a futura participação dela na história. =D

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Não me lembrava do nome da competidora que Marin tiha enfrentado na época em que disputava a armadura de Águia. Agora, estou ainda mais curioso para ver a futura participação dela na história. =D

 

Ninguém lembrava dela MDM.

 

Por hora a participação foi só até aqui e sua próxima aparição será durante a Saga das Doze Casas, onde ela terá contada a história do que fez todos esses anos depois de ser derrotada por Marin.

 

Aguarde.

 

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Por mais que haja uns míopes xiitas analfabetos que achem que Kurumada é alguma priore como escritor/desenhista (o que chega a ser uma heresia) é nessas horas, quando se retorna de um hiato de 50 meses, e lê uma fic com narrativa e consistência, que fico contente de ter esse local para estar.

 

Fanfiction é um universo estranho. Ha de tudo, até escatologia e pessoas que apologizam essas drogas, mas encontrar qualidade de verdade em um pequeno grupo dentro de um forum é quase milagre.

 

Juliano, você manda muito bem!

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Por mais que haja uns míopes xiitas analfabetos que achem que Kurumada é alguma priore como escritor/desenhista (o que chega a ser uma heresia) é nessas horas, quando se retorna de um hiato de 50 meses, e lê uma fic com narrativa e consistência, que fico contente de ter esse local para estar.

 

Fanfiction é um universo estranho. Ha de tudo, até escatologia e pessoas que apologizam essas drogas, mas encontrar qualidade de verdade em um pequeno grupo dentro de um forum é quase milagre.

 

Juliano, você manda muito bem!

Só posso dizer muito obrigado depois de um elogio desses.

Muito devo à você, pois foi ao ler sua fic que resolvi me arriscar nese mundo.

Muito obrigado sempai.

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As batalhas pela posse da Armadura Dourada começaram.

 

Seiya derrotou o Cavaleiro Negro Anton de Aranea e se deparou com um novo oponente, Sharp de Scarabeus e foi facilmente derrubado pela técnica do oponente. Shiryu surge no momento exato para ajuda-lo e fica para lutar em seu lugar.

 

Saint Seiya Reloaded

A Saga dos Cavaleiros Negros

Capítulo 25 – Laços que nos Unem

Lóng zhī nù (Cólera do Dragão)!

 

O fabuloso dragão de jade criado pelo Cosmo de Shiryu avança furioso contra Sharp, deixando um rastro cintilante em seu caminho e rasgando o solo com suas garras e, atingir seu alvo, causa uma grande explosão, tal e qual a de dezenas de bombas.

 

— Huf! Huf! Huf!

 

Exausto devido ao esforço de lançar uma técnica tão poderosa no estado em que se encontrava, o Cavaleiro cai de joelhos, apoiando sua mão direito no solo de forma que não tombasse por completo. Deste braço escorria sangue. Muito sangue.

 

Ao lado algumas gotas caiam de sua boca.

 

Naquela posição seus longos cabelos negros caiam sobre seu rosto, onde o suor escorria se misturando ao sangue.

 

— Não posso acreditar que minha técnica mais poderosa não tenha surtido efeito!

 

A poeira nem havia baixado, mas ele já sabia que seu oponente ainda estava em pé, sem que nenhum arranhão pudesse ser notado em sua Armadura e isso deixou Shiryu frustrado.

 

— Então, este foi seu golpe mais poderoso? Esperava muito mais que isso.

 

O Cavaleiro Negro se mostrava decepcionado, mas havia algo mais que chamava sua atenção, pois Shiryu se mostrava muito cansado e não conseguia se levantar.

 

— Lamento muito tê-lo desapontado, mas como eu lhe disse antes, depois desse combate não poderei mais ajudar meus companheiros, mas não tombarei sem leva-lo comigo.

 

Shiryu começa a expandir seu Cosmo e mesmo nas situação em que se encontrava consegue se colocar em pé.

 

— Preste atenção, pois hoje você verá o poder de um Cavaleiro. Um poder que provem do laço mais forte que nos une. Pela amizade que nos une você irá cair - Lóng zhī nù (Cólera do Dragão)

 

O dragão de jade avança ferozmente contra Sharp e a explosão que se segue é mais intensa que a anterior, reverberando por toda parte e lança uma nuvem de poeira e detritos no ar e, enquanto a poeira baixa, Shiryu cai com a face voltada para o solo, onde sua respiração ofegante sopra a poeira.

 

— Sua técnica foi realmente fantástica!

 

Sharp ainda estava em pé, mas desta vez se mostrava impressionado com a força da determinação de Shiryu, que conseguiu causar pequenas rachaduras em sua Armadura.

 

— Minha técnica Koura Kuouka (Carapaça Reforçada) é capaz de suportar qualquer ataque e o seu foi o primeiro a lhe causar rachaduras. Que sentimento e esse que une vocês, Cavaleiros, que foi capaz de lhe dar tamanho poder?

 

— É a amizade! Cof!

 

Shiryu, com a face voltada para o solo, aspirava o pó enquanto falava com dificuldade enquanto suas forças se esvaiam e o chão era tingido por seu sangue.

 

— Amizade?

 

Aquela palavra fez com que a mente Sharp mergulhasse numa miríade de lembranças.

 

Flashback. Anos atrás.

Quem vivia ou melhor dizem sobrevivia na Ilha da Rainha da morte lutava diariamente por sua sobrevivência num local onde o solo era extremamente seco, formado por areia e rochas sedimentares, vegetação composta exclusivamente de arbustos repletos de espinhos, vida animal escassa e o ar era pesado, dificultando a respiração, em consequência do vulcão que ali havia e lançava constantemente fumaça no céu, o que impossibilitava que qualquer raio de Sol chegasse à ilha.

 

Não que isso fosse algum alento, pois o ar era, acima de tudo, muito quem e úmido ali e a pouca chuva que caia era ácida devido ao enxofre na atmosfera acima.

 

As crianças eram as que mais penavam ali, pois havia ainda a escassez de alimentos. Um pequeno grupo com cerca de 8 crianças com idades entre 7 e 12 estava reunido numa área deserta, onde havia diversos casebres de arquitetura vernacular, todos cabisbaixos e com a fome estampada em seus semblantes.

 

— Pessoal, veja o que consegui!

 

Um garoto um pouco mais velho, com cerca de 14 anos aparece carregando um pacote e tendo em sua face uma expressa que misturava dor e alegria.

 

— O que é?

 

Os outros se aproximam e veem em suas mãos um pedaço de carne ainda fresca.

 

— Onde você conseguiu isso?

 

— Um cara morreu lá atrás e ninguém tinha chegado ainda. Eu tirei o que deu antes que os abutres ou alguém chegasse e corri pra cá.

 

— Vamos comer logo.

 

Eles fizeram um fogueira e assaram a carne que, por alguns instantes, aliviou a fome e, enquanto descansavam, o garoto que havia trazido aquele tesouro se afasta deles. Atrás de algumas pedras, onde não podia ser visto, ele leva a mão à região abdominal onde o ferimento de um grande corte, do tamanho que havia servido a seus amigos se mostrava.

 

Ele sentia muita dor, mas pelo menos sua dor aliviava a de seus amigos, assim como já fizera antes, em segredo, e como fará no futuro quando for necessário.

 

Fim do Flashback.

 

— Amizade. Eu sei muito bem o significado desta palavra e os sacrifícios que muitas vezes exige. Veja isso.

 

Sharp retira sua Armadura e revela um corpo marcado por várias cicatrizes na região abdominal para Shiryu que tentava se colocar em pé.

 

— Cada uma dessas cicatrizes significa menos sofrimento para meus amigos, que se alimentaram da minha própria carne, sem jamais ficarem sabendo disso.

 

— O que você disse? É impossível?! Você não teria como sobreviver retirando partes de seu próprio corpo.

 

— Eu também imaginava isso a primeira vez que o fiz, mas apesar a dor excruciante, eu sobrevivi e, dia a pós dia, quando não havia o que comer, eu repetia o gesto, em segredo. Anos mais tarde descobri que essa incrível habilidade provinha do meu Cosmo.

 

Sharp se aproxima, apanhando o jovem em seus braços, apoiando-o contra seu joelho esquerdo enquanto sua mão apoiava a cabeça dele.

 

— O que está fazendo?

 

Sharp faz um corte em seu braço direito, raspando-o na Armadura de Dragão, de onde sangue começa a escorrer.

 

— Não desejo mais lutar contra você e, para me redimir do que lhe fiz, quero que aceite meu sangue, para compensar todo o sangue que o fiz perder.

 

— Por que está fazendo isso?

 

— Vejo a mim mesmo em você e por isso não consigo deixar de acreditar que, no fundo somos iguais. Por isso quero que aceite minha oferta.

 

Shiryu nada diz e apenas fecha os olhos.

 

Sharp entende isso como um sinal de aceitação e derrama seu sangue na boca de Shiryu.

 

— Não vai demorar muito, mas deverá ser o suficiente para que você possa seguir em frente e até lutar ao lado de seus companheiros e, quem sabe, descobrir o segredo do Senhor Guilty.

 

— Segredo?

 

— Sim. Algo aconteceu com ele durante os treinamentos com Ikki e foi depois disso que eles nos entregou as Armaduras Negras e planejou o roubo da Armadura de Ouro.

 

— Algo aconteceu durante o treinamento... – Shiryu ficou pensando sobre aquilo que acabará de ouvir enquanto em outro lugar da Ilha outro combate estava para acontecer.

 

Não muito longe dali, o Cavaleiro de Andrômeda atravessa uma área pantanosa, bem diferente do restante da ilha, tomada por lagos de lama e água tóxica, de onde odores eram expelidos e deixavam o ar ainda mais pesado. Havia ali dezenas de árvores secas, mas nenhum ser vivo. Somente Shun.

 

“Este lugar é mais estranho e sinistro do que imaginava e, além disso, minha corrente está irrequieta.” – pensava ele.

 

De fato, a capacidade de detectar o inimigo da Corrente de Andrômeda estava sendo afetada por alguma coisa, uma energia maligna que se espalhava por toda parte.

 

“A pouco senti o Cosmo de Seiya enfraquecer e depois se expandir para se enfraquecer novamente. Depois foi a vez do Cosmo de Shiryu que estava muito fraco também. Espero que ambos estejam bem.”

 

Por muito tempo, o qual ele não sabia mensurar, não sentia a presença de ninguém próximo, apenas a mesma sensação sinistra, até que o som de passos pelo lodo se fizeram notar e ele se colocou atrás de uma árvore.

 

“Será um inimigo?” – pensou.

 

O som do movimento lento das pernas se aproximava e, quando sentiu que o responsável estava próximo o suficiente, deixou se esconderijo, afinal, era uma amigo.

 

— Seiya?! O que aconteceu com você?

 

O corpo de Seiya começava a exibir manchas negras por toda parte e ele se mostrava bastante debilitado.

 

— Shun!

 

Ele cambaleia, mas tem sua queda impedida por seu companheiro e ambos ficam com parte do corpo sob a lama até a região do abdômen.

 

— O que aconteceu com você Seiya? Que manchas são essas?

 

— São as marcas da Morte Negra!

 

— O que?! Quem está ai?

 

Eles não sabiam dizer de onde vinha a voz, pois a névoa impedia de visualizar o ambiente como um todo e a aura sinistra que encobria toda a ilha não tronava fácil detectar um Cosmo desconhecido, que parecia se misturar ao ambiente.

 

— Largue-o ai Cavaleiro. Ele já se encontra às portas da morte.

 

— Quem é você? O que quer dizer com isso?

 

— Estou bem aqui!

 

Shun se volta para uma posição acima dele onde, sentado num dos galhos, estava um Cavaleiro Negro, de cabelos loiros arrepiados e curtos, trajando uma Armadura completamente lisa que lhe recobria o corpo todo, sendo que a única parte que não era lisa era sua tiara, cheia de pontas que pareciam-se com dentes. Sobre as costas da mão esquerda ele tinha algum tipo de verme ou molusco que não se conseguia distinguir.

 

— Ele está assim por que teve veneno inoculado em seu corpo.

 

— Veneno!?

 

Seiya tenta se manter em pé em meio ao lamaçal, buscando compreender o que estavam acontecendo.

 

— Então... foi isso que aconteceu... naquele momento!

 

Ele se lembra do momento em que foi atingido pelo último golpe de Anton.

 

— Isso mesmo. Antes de morrer Anton conseguiu inocular em você seu veneno e agora não lhe resta outra opção, senão morrer e não me dar trabalho algum enquanto lido com seu amigo.

 

— Não pense que será fácil me vencer Cavaleiro.

 

— Ai é que você se engana Cavaleiro. Eu, Okuru de Hirudo (Sanguessuga), venci no momento em que você adentrou meu pântano.

 

O Cavaleiro Negro, que até então olhava apenas para o verme em sua mão, agora volta sua atenção para os dois Cavaleiros de Bronze.

 

— Conheçam minhas pequenas amiguinhas - Chisui (Sucção Sanguínea)!

 

Pelo corpo de ambos os Cavaleiros surgem dezenas de sanguessugas, que brilham intensamente seu próprio Cosmo, e começam a drenar o sangue o Cosmo dos Cavaleiros.

 

— Minhas amiguinhas estão sugando seu sangue desde o momento que entraram nesta área e seus Cosmos já deve estar bem enfraquecido a esta altura.

 

“Ele tem razão. Como não percebi isso antes. Eu ainda posso lutar se me livrar delas, mas o Seiya não tem condições nenhuma. Se eu ao menos livrá-lo das sanguessugas, talvez ele tenha alguma chance.”

 

— Queime e se incendeie meu Cosmo! - instintivamente Andrômeda começa a expandir seu Cosmo.

 

— Oh?! Você ainda tem Cosmo para queimar? – se espantou o Cavaleiro Negro.

 

Lighting Wave (Onda Relâmpago)!

 

— O que?!

 

Surpreendendo seu oponente Shun lança sobre si e sobre Seiya seu ataque, que elimina todas as sanguessugas que estavam sobre eles e isso faz Okuru descer de onde estava.

 

— Ficou louco? Atacou a si mesmo e seu companheiro. Por acaso pretende leva-lo mais rápido à morte.

 

— Muito pelo contrário. Dessa forma eu consegui algum tempo para o Seiya. Não me importa se irei morrer, mas farei o possível para salvar um de meus companheiros, mesmo a custa de minha vida.

 

Com o corpo chamuscado ele levanta Seiya e, com o auxílio de suas correntes, o lança para fora do pântano, fazendo-o cair em terra firma.

 

— Argh!

 

— Há! Há! Há! Há! Há! Dessa forma você fará é com que ele morra. – ironizou o Cavaleiro Negro.

 

— Agora eu posso enfrenta-lo sem me preocupar com nada.

 

Enquanto isso, em outro lugar, Hyoga de Cisne chegava a um vilarejo formado por casas de madeira que caiam aos pedaços, onde os poucos habitantes tentavam se esconder, com medo do visitante.

 

“Já havia ouvido histórias de como este lugar era horrível e desolador, mas jamais imaginei que fosse dessa forma.” – pensava enquanto caminhava, até ver não muito longe a fortaleza que se levantava encrustada no vulcão.

 

— Deve ser ali o esconderijo deles. É ali que a Armadura de Ouro deve estar.

 

Antes que desse mais um único passo adiante, pois algo rasga o ar à sua frente, surgindo através da parede de um casebre e atingindo outro. Era um corrente negra que tinha em sua pesada massa de metal arredondada cheia de espinhos.

 

“Essa foi perto!” – pensou e achava que não havia sido atingido, mas um filete de sangue em sua bochecha direita provava o contrário.

 

— Atacar de surpresa é uma atitude típica dos fracos e covardes, Cavaleiro Negro.

 

A corrente se recolhe rapidamente e através do buraco na parede surge o Cavaleiro Negro, que se apoia com a mão direita na madeira enquanto saia da casa.

 

— Você via descobrir quem é fraco e covarde Cavaleiro. Sou o Cavaleiro Negro Dante de Cerberus e este lugar será seu túmulo.

 

A seguir: Seiya entre a Vida e a Morte

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