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Capítulo lido. Adorei, Bysshe!

 

O melhor ponto foi o passado de Sharp. Fiquei surpreso e apreceiei muito a personalidade dele. Mesmo estando no "inferno", ele priorizou a amizade. Personagem muito interessante. *-*

 

Curioso para ver as duas lutas que se iniciam, principalmente a do Shun :kosumo: .

 

No aguardo do próximo capítulo! =)

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Lendas datadas da Era Mitológica narram os feitos realizados por homens e mulheres que, dotados de incríveis habilidades de combate, lutaram em nome de Athena, a Deusa da Sabedoria, para proteger a hu

muito bom esse capítulo da luta como seiya e shina , agora a guerra galáctica , vamos ver oque acontece .

A Armadura de Ouro que seria entregue ao vencedor da Guerra Galáctica é roubada pelos Cavaleiros Negros liderados por Ikki, o Cavaleiro de Bronze de Phoenix, irmão de Shun.   Para recuperá-la, os Cava

Concordo com o MDM, tou igualmente surpreendido por causa da amizade de Sharp e pelo seu simbolismo por detrás do Escaravelho, creio que tenha a ver pelos egípcios.

 

Esta forma de honrar um dos conceitos mais simbólicos e nobres da série.

 

Agora temos o nosso Dante ao lados dos Cavaleiros Negros reagentes pelas constelações extintas.

 

Sim senhor, que venha o próximo capítulo.

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Capítulo lido. Adorei, Bysshe!

 

O melhor ponto foi o passado de Sharp. Fiquei surpreso e apreceiei muito a personalidade dele. Mesmo estando no "inferno", ele priorizou a amizade. Personagem muito interessante. *-*

 

Curioso para ver as duas lutas que se iniciam, principalmente a do Shun :kosumo: .

 

No aguardo do próximo capítulo! =)

 

 

Concordo com o MDM, tou igualmente surpreendido por causa da amizade de Sharp e pelo seu simbolismo por detrás do Escaravelho, creio que tenha a ver pelos egípcios.

 

Esta forma de honrar um dos conceitos mais simbólicos e nobres da série.

 

Agora temos o nosso Dante ao lados dos Cavaleiros Negros reagentes pelas constelações extintas.

 

Sim senhor, que venha o próximo capítulo.

MDM & Saint, Obrigado pelos elogios.

 

Quando decide como seria esse arco, tinha certeza que tinha que aparecer a Morte Negra, a hemorragia de Shiryu e o Cavaleiro Negro simpatizar com os laços que unem Shiryu e seus amigos.

 

Assim ficou fácil escolher Seiya para lutar contra o Cavaleiro Negro de Aranha, que acaba unindo também coma história filler do anime de Seiya contra Tarantula.

 

Shiryu contra Sharp deu um pouco mais de trabalho para compor a história. Tanto que reescrevi a mesma 3 vezes e o resultado final ficou bom.

 

A seguir teremos 2 lutas que não devem demorar muito, mas que teram resultados interessantes a uma referência a um mangá famoso. Espero que consigam reconhecer qual.

 

Até a próxima.

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Olá Bysshe!

 

Comecei a ler sua fic faz um tempinho, e posso dizer que me arrependi...

 

Me arrependi de não ter começado a ler antes XD... Comecei de trás para frente, mas beleza, vou voltar pro começo... E tem bastante coisa para ler, vou ir aos poucos.

 

Quando lá atrás vi sua fic, pensei nessa vontade que alguns de nós fãs de CDZ temos de que essa série, que tem um potencial quase infinito, tivesse um remake, uma releitura mais atual, tirando algumas besteiras e outras coisas que insultam nossa inteligência...

 

E você resolveu, você mesmo, fazer isso.

 

Mudou alguns personagens, os trabalhou melhor, explicou outras coisas, conectou outros pontos, etc, etc...

 

O resultado foi muito bom! Gostei bastante!

 

Na minha leitura, você parece ter um estilo que varia entre descrições mais ricas e lutas mais ágeis.

 

Gostei da reinvenção dos cavaleiros negros e dos conceitos de algumas constelações extintas que usou.

 

É também digno de admiração a pesquisa que fez para a fic, para a composição dos personagens, tanto os novos, como os refeitos...

 

Vou continuar acompanhando!

 

Abraços!

 

 

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Olá Bysshe!

 

Comecei a ler sua fic faz um tempinho, e posso dizer que me arrependi...

 

Me arrependi de não ter começado a ler antes XD... Comecei de trás para frente, mas beleza, vou voltar pro começo... E tem bastante coisa para ler, vou ir aos poucos.

 

Quando lá atrás vi sua fic, pensei nessa vontade que alguns de nós fãs de CDZ temos de que essa série, que tem um potencial quase infinito, tivesse um remake, uma releitura mais atual, tirando algumas besteiras e outras coisas que insultam nossa inteligência...

 

E você resolveu, você mesmo, fazer isso.

 

Mudou alguns personagens, os trabalhou melhor, explicou outras coisas, conectou outros pontos, etc, etc...

 

O resultado foi muito bom! Gostei bastante!

 

Na minha leitura, você parece ter um estilo que varia entre descrições mais ricas e lutas mais ágeis.

 

Gostei da reinvenção dos cavaleiros negros e dos conceitos de algumas constelações extintas que usou.

 

É também digno de admiração a pesquisa que fez para a fic, para a composição dos personagens, tanto os novos, como os refeitos...

 

Vou continuar acompanhando!

 

Abraços!

 

 

Muito obrigado Kagaho.

Tive a ideia de reescrever o clássico a muito tempo atrás e, se não fosse o tempo que dei uma parada, já estaria nas Dozes Casas.

 

O trabalho de escrever é grande e, como você mesmo disse, requer muita pesquisa para arrumar o que não estava legal e acrescentar novas informações, sem parecer estranho ou ridículo.

 

A narrativa também varia conforme o dia. Tem vezes que a luta é longa com descrições detalhadas e tem vezes que sai mais rápida. Mas é melhor assim do que enrrolação a la Dragon Ball.

 

Espero que continue conosco daqui para frente.

 

Abraços.

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Sharp é um rouba cenas do caramba. Imagino a angústia que deve ter sido "se livrar" dele rss

 

Agora, Dante, um os Cavaleiros mais emblemáticos da obra original (E a dublagem marcante do Marcelo Campos) ser um Cavaleiro Negro me impressionou. O que temos aqui? Alguém andou atualizando constelações, Juliano?

 

No aguardo do próximo... E desculpe a demora ^^

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Sharp é um rouba cenas do caramba. Imagino a angústia que deve ter sido "se livrar" dele rss

 

Agora, Dante, um os Cavaleiros mais emblemáticos da obra original (E a dublagem marcante do Marcelo Campos) ser um Cavaleiro Negro me impressionou. O que temos aqui? Alguém andou atualizando constelações, Juliano?

 

No aguardo do próximo... E desculpe a demora ^^

Sabia que Sharp iria chamar atenção. E ainda não me livrei dele, pois tem algo especial reservado para seu futuro no final da Saga dos Cavaleiros Negros. Pode esperar.

 

Sobre Dante, desde o princípio eu jamais pensei em coloca-lo como Cavaleiro de Prata e, como a Constelação de Cerberus foi extinta pela UAI em 1922, nada mais justo do que colocá-lo aqui, com os demais Cavaleiros Negros.

 

E pode esperar que a luta será interssante.

 

Abraços e até a próxima.

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As batalhas pela posse da Armadura Dourada começaram.

 

Seiya derrotou Anton de Aranea, mas foi atingido por seu último golpe e agora está entre a vida e a morte, Shiryu recebe a ajuda inesperada de Sharp de Scarabeus e, enquanto isso Shun se vê frente a se oponente, Okuru de Hirudo, e Hyoga de Dante de Cerberus.

 

Saint Seiya Reloaded

A Saga dos Cavaleiros Negros

Capítulo 26 – Seiya entre a Vida e a Morte

 

Shiryu, que estava sentado recostado numa rocha, se levanta devagar, tendo recebido parte do sangue de Sharp, agora ele se sentia novamente bem e pronto para o combate.

 

— Não tenho como agradecê-lo agora, Sharp, mas gostaria de, quando as lutas terminarem, que você venha conosco.

 

— Sua oferta é muito generosa, mas deixe para pensar nisso depois. Vocês podem até conseguir derrotar os outros Cavaleiros Negros, mas derrotar o Mestre Guilty e Ikki será outra história.

 

— Da forma como você se refere a ele, imagino que seu mestre seja muito poderoso.

 

— Você não tem a noção do seu poder. Ele é tamanho que permite que arraste navios até as proximidades para fazê-los naufragar.

 

— O que?!

 

— Isso mesmo! Quando necessário nosso Mestre utiliza seu poder para atrair navios que estejam pela proximidades para fazê-los naufragar. Dessa forma conseguimos suprimentos e mais pessoas ficam presas aqui.

 

— Mas nenhuma dessas pessoas tenta fugir ou entrar em contato com alguém?

 

— Aqueles que tentam deixar a ilha são mortos pelo Mestre e viram comida para os demais e os que ficam, com o tempo morrem doentes ou de fome.

 

— Não importa quão poderoso seu Mestre seja, nós iremos derrota-lo e impediremos que esse tipo de coisa volte a acontecer.

 

Shiryu ficou muito surpreso com o que estava ouvindo de Sharp, agora estava mais determinado a derrotar seus adversários e parte deixando o Cavaleiro Negro para trás, enquanto que, em outro lugar, em meio ao solo pantanoso, Shun confrontava seu oponente.

 

— Você deveria desistir desta luta e ir embora Cavaleiro. Alguém com aparência tão delicada não deveria lutar.

 

Okuru debochava de Shun, que permanecia parado com as pernas imersas na lama até os joelhos, assim como as pontas de suas correntes.

 

— A aparência de alguém pouco importa numa luta. O que importa realmente é seu espírito de luta e seu Cosmo.

 

— Palavras fortes vindas de um fracote.

 

Apesar do deboche do inimigo continuar Andrômeda permanecia sereno e não se deixava levar por suas palavras.

 

— Por que não ataca de uma vez e vemos quem é o fracote. Se um Cavaleiro que luta em nome de Athena ou um Cavaleiro Negro preso a uma ilha no meio do nada.

 

Andrômeda começa a expandir seu Cosmo e Okuru faz o mesmo, de tal forma que o choque entre seus Cosmos gera eletricidade estática na área próxima.

 

— Prepare-se para conhecer o quão terrível um pântano pode ser Cavaleiro – Numachi (Monstro do Pântano)!

 

Reagindo ao Cosmo do Cavaleiro Negro, a lama se move em sua direção, envolvendo seu corpo que começa a crescer até ganhar a forma de uma gigantesca sanguessuga de lama, sendo que no topo da cabeça surgia o próprio Cavaleiro Negro.

 

Do chão Shun se mostrava impressionado com a criatura criada pelo seu oponente, mas não demonstrava preocupação alguma.

 

— Você irá atacar agora ou devo fazer o próximo movimento?

 

— E o que espera fazer contra minha criação, você que não passa de um mero Cavaleiro de Bronze?

 

— Isso – Andromeda Chain (Corrente de Andrômeda)!

 

— O que?!

 

Do meio da lama que forma o monstro se multiplicaram dezenas de correntes que atingiram Okuru de várias direções, sem lhe dar tempo para se defender, estilhaçando sua Armadura que despencava ao mesmo tempo que sua criação se desmanchava.

 

— Como... Quando... você espalhou aquelas correntes?!

 

— Você ficou tanto tempo se gabando de sua vitória certa que não percebeu que o ambiente à sua volta me permitia multiplicar a Corrente de Andrômeda. Só precisei esperar o momento certo para lhe atacar.

 

— Ora seu...

 

— Seu orgulho foi sua derrota. Se tivesse prestado mais atenção ao seu oponente certamente teria escolhido outro lugar para lutar. – Shun dá as costas para Okuru e corre em direção à Seiya, que ainda estava caído, com o corpo ainda mais recoberto pela Morte Negra.

 

— Seiya! Aguente firme Seiya.

 

Ele claramente não sabia o que fazer e, naquele momento ele nada mais podia fazer do ficar com seu companheiro até seus momentos finais, enquanto Hyoga combatia em outro lugar.

 

Diante do Cisne estava um homem de cabelos castanhos e sorriso sarcástico. Sua Armadura representava a fera que guardava os protões do Submundo, com garras nos pés e mãos, correntes presas à boca das cabeças que formavam suas ombreiras. Um das correntes tinha na ponta uma esfera maciça repleta de espinhos e a outra tinha um dardo de metal com cerca de quinze centímetros.

 

— Parece que você não enfrentou ninguém até agora. Parece que, ao contrário de seus companheiros, você preferiu o caminho mais fácil para chegar até aqui. É um covarde que terá neste lugar seu túmulo.

 

— Isso nós veremos Cavaleiro Negro. Se acha que sou fraco então você é que está destinado a ter seu túmulo neste lugar.

 

Hyoga começa a concentrar seu Cosmo criando pequenos flocos de neve à sua volta, preparando seu ataque.

 

Almaznoĭ Pyli (Pó de Diamante)!

 

Cisne dispara contra Cerberus seu ataque na forma de tempestade de gelo que, antes mesmo de atingi-lo, desaparece.

 

— O que?!

 

— Há! Há! Há! Há! Há! Você deve ser burro mesmo. A que temperatura você acha que estamos neste lugar Cavaleiro? Achava mesmo que uma técnica baseada em gelo iria funcionar aqui? – Dante gargalhava do ataque ineficaz de Hyoga. — Agora é minha vez - Liúxīng Chuí (Martelo Meteoro)!

 

Girando velozmente a corrente da direita, que tinha na sua ponta a esfera maciça, ele lança-a contra seu oponente que, no último instante se desvia do golpe, girando seu corpo para o lado esquerdo.

 

— Se minha técnica não foi eficaz, o mesmo se pode dizer da sua.

 

— Você acha isso mesmo?

 

— O que?!

 

Um segundo golpe atinge Hyoga na região hipocôndiaca esquerda, atrás do estômago, fazendo-o se deslocar alguns passos para trás e cair de joelhos, levando a mão direita à região.

 

— Achava mesmo que meu ataque era apenas o arremesso do martelo? Só mesmo um Cavaleiro de Bronze para se deixar iludir dessa forma. Eu posso duplicar meu martelo quantas vezes eu quiser apenas com o meu Cosmo para aumentar o poder de minha técnica. Você se deixou levar apenas pelo primeiro golpe e por isso levou o segundo.

 

— Argh! Como pude cair numa técnica tão básica assim? Foi um descuido muito grave.

 

— Está doendo muito Cavaleiro? Imagino que sim uma vez que meu golpe visava seu baço. Você deve saber que o baço é um órgão muito frágil e que pode se romper muito facilmente se o abdômen for golpeado. Imagino que o seu tenha se rompido e você tenha uma hemorragia.

 

— Você tem razão. Uma hemorragia dessa pode me fazer entrar em choque a qualquer momento e, neste caso, preciso fazer algo para conte-la.

 

Com sua mão ainda sobre a região o jovem Cavaleiro emana seu Cosmo por alguns segundos, oq eu fez a dor cessar momentaneamente, permitindo que ele se levantasse.

 

— O que você fez? Como consegue estar de pé após meu golpe ter rompido seu baço?

 

— Como Cavaleiro que dominou as técnicas de gelo, eu também aprendi a utilizar meu Cosmo para curar pequenos ferimentos e, por hora, utilizei isso para parar a hemorragia.

 

— Ora seu...

 

— Agora, irei derrota-lo de uma vez.

 

Hyoga volta a intensifica seu Cosmo, fazendo se expandir de forma a pouco a pouco preencher o ambiente a seu redor e lentamente baixando a temperatura ambiente, ao ponto de criar cristais de gelo no ar.

 

— Você acha mesmo que vai conseguir fazer a temperatura ficar fria o suficiente para conseguir utilizar sua técnica. Não vê que tem um vulcão ativo bem atrás de mim?

 

— Mesmo que você pense que seja em vão, é uma chance que não posso desperdiçar. Se conseguir baixar a temperatura tempo suficiente, você com certeza será derrotado.

 

Na face do Cisne era visível o esforço que estava fazendo, lutando contra a natureza ao seu redor, ele se esforçava para baixar a temperatura a seu redor até conseguir a temperatura de -39ºC. Nesse momento, ele se mantinha em posição de defesa, com a mão esquerda a frente, na linha dos olhos, e a direita baixada, na linha da cintura.

 

— Você acha mesmo que irei permitir que faça isso sem tentar ataca-lo? Tome isso - Liúxīng Chuí (Martelo Meteoro)!

 

A esfera maciça rasga o ar em direção à Hyoga, que permanece imóvel até o último instante, quando se desvia do ataque, como da primeira vez e também do segundo ataque, o que não surpreendeu Dante.

 

— O que?!

 

Dante se surpreendeu ao ver Hyoga se esquivar de outros dois ataques e deter um quinto ataque com a mão esquerda.

 

— Como conseguiu prever meus ataques?

 

— Seria muito inocente da minha parte acreditar que você lançaria apenas dois ataques novamente. Afinal, você mesmo disse que podia multiplicar seu ataque quantas vezes quisesse. Inocente foi você em não perceber minha estratégia.

 

— Sua estratégia?

 

— Isso mesmo. Ao baixar a temperatura ambiente eu criei uma pequena quantidade de cristais de gelo que, com o movimento de seus ataques, mesmo sendo muito rápidos, me permitiram prever a direção e me esquivar.

 

— Ora, seu...

 

— Agora, vamos ver quem irá realmente vencer.

 

Cerberus apertava, nervoso, suas correntes e cerrava os dentes com raiva enquanto Hyoga permanecia calmo e sereno. Uma calma que, longe dali, não era o sentimento que tomava Shun, pois se sentia inútil sem saber como ajudar seu amigo.

 

— Tente aguentar um pouco mais Seiya. Vou leva-lo até a praia e tentar contato com o avião que nos trouxe para que o levem.

 

— Pode deixar... Shun... não vai dar tempo... não se preocupe comigo... e vá ajudar os outros...

 

— Não esperava vê-lo desistir dessa forma depois de arriscar sua vida para me salvar.

 

— Shiryu!

 

O Dragão chega onde estão seus amigos e se agacha para verificar a situação de Seiya.

 

— Então, esta é a Morte Negra. Deixe-me ver. Os sinais vitais estão fracos e sua respiração está fraca. Se não fizermos nada agora ele morrerá com certeza.

 

Shiryu, num gesto que surpreende Shun, atinge o corpo de Seiya, abrindo um pequeno orifício de onde o sangue começa a escorrer.

 

— Ficou louco Shiryu?! Assim Seiya irá morrer pela hemorragia. – fala enquanto segura o braço direito de Shiryu.

 

— Essa é a única saída Shun. Preciso atingir o corpo de Seiya nos pontos que correspondem às estrelas da Constelação de Pegasus. Fazendo isso, o veneno que corre em seu corpo será expulso, mas isso vai depender da força de vontade dele.

 

— Entendi!

 

Shun solta Shiryu que se concentra para encontrar os pontos exatos e uma a um os golpeia e por cada orifício o sangue começa a fluir.

 

— Agora só depende dele. Não há mais nada que possamos fazer.

 

— Então vamos atrás de Hyoga. Ele deve estar precisando de ajuda.

 

Os dois Cavaleiros deixam seu amigo para atrás, torcendo para que sua força de vontade seja maior que a morte, e correm em direção ao vulcão, onde a poucos metros de distância Hyoga confrontava Dante.

 

— Prepare-se Cerberus, pois você irá conhecer o golpe mais poderoso do Cisne.

 

Intensifica seu Cosmo, que envolve completamente seu corpo, ao mesmo tempo em que faz a temperatura cair ainda mais, Hyoga executa movimentos suaves, abrindo os braços como uma ave batendo as asas, movimentando o braço esquerdo para cima e o direito para baixo, apoiando-se apenas na perna direita e levantando dobrada sua perna esquerda.

 

— Antes que você termine seu balé eu irei eliminá-lo - Shéng Biāo (Dardo & Corrente)!

 

Avrora Grom (Trovão Aurora)!

 

Quando Dante lança contra Hyoga o dardo que havia na sua segunda corrente, este dispara uma poderosa corrente de ar gelado, que cria uma verdadeira tempestade que avança violenta contra seu alvo, a ponto de deter a arma arremessada por este, congelando-a completamente.

 

— O que?! Impossível!

 

O cortante vento boreal lança Dante aos céus, congelando sua Armadura que se parte e se quebra, espalhando seus estilhaços pelo chão, quando o Cavaleiro Negro nele se choca.

 

— Como... como conseguiu criar um ar frio tão poderoso neste lugar...

 

Dante se levanta, tendo o corpo com várias escoriações, enquanto pedaços de sua Armadura caem pelo chão, se agarrando às correntes firmemente.

 

— Você não vai me vencer assim tão fácil - Dìyù huǒ jùfēng (Furacão Infernal)!

 

Ele começa a girar ambas as correntes no sentido horário, liberando seu Cosmo que, em conjunto com o movimento, começa a criar um poderoso vento que cria um furacão.

 

— Você cometeu o maior erro da sua vida agora Cerberus - Almaznoĭ Pyli (Pó de Diamante)!

 

A técnica congelante do Cisne se choca contra a torrente criada por seu oponente que começa a reduzir sua velocidade e se congela, criando uma escultura magnifica de gelo, tendo no seu interior o Cavaleiro Negro.

 

Trincas surgem na estrutura gelada e aquela beleza momentânea se desfaz em pedaços em poucos segundos revelando Dante com o corpo recoberto por uma fina camada de gelo, que lhe deixa com um tom azulado.

 

— Desgraçado... como pude ser vencido dessa forma...

 

Ele, que ainda estava com os braços erguidos, os baixa e tomba, inerte ao chão. Seus olhos perdem o brilho e este morre. Agora Hyoga podia seguir para a fortaleza, onde certamente encontraria mais Cavaleiros Negros.

 

No Caminho, próximo à entrada havia algumas lápides, sendo que apenas duas estavam identificadas com nomes, Esmeralda e Geist, sendo que esta último aparentava ter sido violada.

 

Alguns instantes depois de Hyoga ter adentrado a fortaleza, Shiryu e Shun chegam ao lugar e, antes que pudessem entrar, são surpreendidos com uma explosão, que destrói uma das paredes, arremessando Hyoga, que cai do lado de fora.

 

Do buraco surge um homem de pele queimada, cabelos cinza arrepiados, olhos azulados e um semblante severo e com diversas cicatrizes pelo corpo, trajando uma Armadura de tons avermelhados que, diferente das dos demais Cavaleiros Negros, parecia não ter perdido seu brilho original.

 

— Sou Guilty de Stargazer, o Mestre desta ilha e pelas minhas mãos vocês encontram a morte.

 

A seguir: O Mestre da Ilha da Rainha da Morte

 

Notas do autor:

Martelo meteoro (流星錘) (Pinyin: liúxīng chuí) é uma arma utilizada nas artes marciais chinesas, também conhecidas como kung-fu ou wushu. Esta arma consiste em uma pesada massa de metal arredondada, o martelo, que é amarrado a uma corda, normalmente de 5 m de comprimento.

 

O Martelo meteoro é uma arma de arremesso controlada pelo lutador através da corda presa ao martelo. Essa arma é feita para matar pela força do arremesso e pela grande massa do martelo o que faz a arma tão poderosa quanto sua parente, o dardo e corda, mesmo que não tenha ponta.

 

A corda é controlada principalmente pelas mãos, cotovelos, pescoço, ombros e pernas do praticante de forma a fazer grandes giros que visam acertar o adversário ou apenas ganhar tempo para que a arma possa ser arremessada. Usualmente amarra-se à corda, mais ou menos a 15 cm do dardo, crinas ou panos, que buscam dificultar a visualização da posição exata do martelo.

 

O martelo tem um tiro mais preciso que o dardo, por ter um peso maior e causa ferimentos igualmente traumáticos para qualquer ângulo de impacto e não só pela ponta, apesar de não perfurar o alvo só podendo penetrar ossos por fratura.

 

O martelo é uma das armas mais difíceis de se manipular dentre todas as usadas nas artes marciais chinesas e é ensinado seu uso em poucos estilos de wushu tradicional.

 

O dardo e corda (繩鏢 ou 绳镖) (Pinyin: shéng biāo) é uma arma chinesa usada no kung-fu wushu. Consiste em um pesado dardo de metal de 16 cm a 20 cm de comprimento, sendo afiado ou não, amarrado a uma corda, normalmente de 4 m de comprimento.

 

O dardo e corda é uma arma de arremesso controlada pelo lutador através da corda presa ao dardo. Essa arma é feita para matar pela força do arremesso e pela grande massa que o dardo possui, o que teoricamente o permite atravessar quase tudo mesmo que o dardo não seja afiado.

 

A corda é controlado principalmente pelas mãos, cotovelos, pescoço, ombros e pernas do praticante de forma a fazer grandes giros que visam acertar o adversário ou apenas ganhar tempo para que a arma possa ser arremessada.

 

Usualmente amarra-se à corda, mais ou menos a 15 cm do dardo, crinas de cavalo, que buscam dificultar a visualização da posição exata do dardo e também distrair o adversário.

 

O dardo e corda é uma das armas mais difíceis de se manipular dentre todas as usadas nas artes marciais chinesas e é ensinada em poucos estilos de kung-fu tradicional.

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Capítulo agitado...

 

Foi bom, apesar de algumas frases de diálogo terem soado meio clichê em demasia...

 

Porém, tenho uma dúvida: Juliano, por que Dante tem técnicas em Chinês? Entendo sua opção, ok... Mas, sabendo sua origem, imaginei que fosse optar por uma variação.

 

No mais, bom trabalho, cara.

 

Abraços! Next See You

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Capítulo agitado...

 

Foi bom, apesar de algumas frases de diálogo terem soado meio clichê em demasia...

 

Porém, tenho uma dúvida: Juliano, por que Dante tem técnicas em Chinês? Entendo sua opção, ok... Mas, sabendo sua origem, imaginei que fosse optar por uma variação.

 

No mais, bom trabalho, cara.

 

Abraços! Next See You

Se vc achou esse agitado, espere pelo próximo.

Sobre os clichês, toda obra ficcional está repleta deles e não tive como fugir disso dessa vez.

Já sobre Dante, você terá de esperar pela ficha dele para saber o porque, já que fiz uma pela pesquisa pra dar uma origem melhor de seu dome do que simplesmente o autor da Divina Comédia.

Até a próxima.

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Belo capítulo.

 

As duas lutas foram bem legais. A do Shun, foi rápida. Me lembrou mais o Shun do mangá.

 

Hyoga venceu com um pouco mais de dificuldade, mas parecia estar no controle todo o tempo. Gostei da persistência de Dante em não ser derrotado foi bem condizente com a personalidade dele no anime.

 

Abraços.

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Ambas as lutas foram dinâmicas e muito bem planeadas e persistentes na vitória contra seu oponente.

 

Por fim, se encaminha para seu desfecho e conclusão, embora ainda se tenha alguns capítulos pela frente.

 

Excelente capítulo, que venha o próximo.

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Capítulo lido! Muito bom como sempre, Bysshe! =D

 

Foi bastante dinâmico. Adorei a luta do Shun (meu cavaleiro de bronze favorito), bem como a do Hyoga.

 

Gostei do Dante não ter se dado por vencido mesmo após receber o Trovão Aurora.

 

Estou cuiroso para ler a ficha do Dante e para saber o que aconteceu com a Geist.

 

No aguardo do próximo! :kosumo:

 

Parabéns! =D

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Vou esperar pela ficha Juliano?

 

Hiyuuganismo em você? Logo em VOCÊ?

 

Vingancinha é feio, jovem /evil

Não é vingaça, é só gostar de guardar certos detalhes para mais tarde.

Os próximos capítulos vão lhe deixar mais curioso a cerca de algumas coisas.

 

Belo capítulo.

 

As duas lutas foram bem legais. A do Shun, foi rápida. Me lembrou mais o Shun do mangá.

 

Hyoga venceu com um pouco mais de dificuldade, mas parecia estar no controle todo o tempo. Gostei da persistência de Dante em não ser derrotado foi bem condizente com a personalidade dele no anime.

 

Abraços.

Que bom que gostou das lutas.

A próxima luta será mais longa e envolverá todos os Cavaleiros de Bronze.

 

Ambas as lutas foram dinâmicas e muito bem planeadas e persistentes na vitória contra seu oponente.

 

Por fim, se encaminha para seu desfecho e conclusão, embora ainda se tenha alguns capítulos pela frente.

 

Excelente capítulo, que venha o próximo.

Obrigado meu amigo lusitano.

A conclusão irá surpreende-lo.

 

Capítulo lido! Muito bom como sempre, Bysshe! =D

 

Foi bastante dinâmico. Adorei a luta do Shun (meu cavaleiro de bronze favorito), bem como a do Hyoga.

 

Gostei do Dante não ter se dado por vencido mesmo após receber o Trovão Aurora.

 

Estou cuiroso para ler a ficha do Dante e para saber o que aconteceu com a Geist.

 

No aguardo do próximo! :kosumo:

 

Parabéns! =D

MDM, o final da luta foi escrito duas vezes e o resultado ficou como eu desejava.

Não só a ficha de Dante, mas dos demais Cavaleiros Negros estão em progresso.

Sobre Geist, pode esperar algo inesperado.

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As batalhas pela posse da Armadura Dourada começaram.

 

Seiya enfrentou e derrotou Anton de Aranea e agora se encontra entre a vida e a morte. Shiryu combateu Sharp de Scarabeus e este o deixou ir embora por reconhecer nele uma forte amizade pelos amigos, assim colo ele. Junto com Shun, Shiryu rumou para a fortaleza onde nas proximidades Hyoga derrotou Dante e Cerberus e, agora, o trio se depara com Guilty, o Mestre da Ilha da Rainha da Morte.

 

Saint Seiya Reloaded

A Saga dos Cavaleiros Negros

Capítulo 27 – O Mestre da Ilha da Rainha da Morte

 

O corpo de Hyoga ainda estava dolorido, especialmente o lado esquerdo onde seu baço fora atingido pelo golpe de Dante, mesmo com o Cavaleiro tendo utilizado uma técnica medicinal de Cosmo para conter a hemorragia.

 

Ele poderia ter aguardado seus companheiros, mas preferia entrar na fortaleza onde estavam Ikki e Guily, o Mestre da Ilha da Rainha da Morte, sozinho.

 

Um grande equívoco.

 

Pego de surpresa pelo inimigo que nem mesmo chegou a ver, é golpeado de forma fulminante no estômago, sendo lançado contra a parede que, com o impacto, se rompe fazendo o jovem Cavaleiro ser atirado para fora, onde rasga o chão, criando uma valeta com poucos centímetros de profundidade.

 

— Hyoga, você está bem aguente firme! – Shun chega juntamente com Shiryu no exato momento em que o Cisne foi defenestrado.

 

— Vocês não deveriam se preocupar com ele. Apesar de ainda estar vivo, ele não viverá por muito mais tempo.

 

— Quem é esse? – Shun se questionava sobre a identidade do inimigo que surgiu saindo da fortaleza.

 

— Deve ser Guilty, o Mestre dos Cavaleiros Negros. – falou Shiryu enquanto se colocava em pé e em posição de defesa, sendo seguido por Shun.

 

— Isso mesmo. Sou Guilty de Stargazer, o Mestre da Ilha da Rainha da Morte e pelas minhas mãos vocês encontraram a morte.

 

— Shiryu, precisamos ter muito cuidado. Minhas correntes ficaram muito agitadas desde que ele surgiu.

 

— Sei disso Shun. Dá para sentir o seu poder, mas não é isso que está me preocupando. Por que ele veio nos enfrentar e não Ikki, que é um de seus subordinados?

 

— É verdade. Eu esperava que fossemos encontrar meu irmão antes deste home...

 

Shun não teve tempo de completar sua frase, sendo agarrado junto Shiryu por Guilty pelo pescoço, ambos são suspensos no ar e, em vão tentam se libertar.

 

— Não esperem piedade da minha parte ou uma brecha para atacarem – Seismic Impact (Impacto Sísmico)!

 

Sem esboçar o menor esforço ou traço de seu Cosmo, ele lança os dois Cavaleiros para o alto e, em seguida salta, ficando muito acima deles, a quem golpeia com tamanha força que, ao tocarem o chão, fazem surgir dois buracos e subir grande quantidade de poeira.

 

— Mas que grande poder ele tem! – exclama o Dragão enquanto tenta se colocar de pé, apenas para receber novo golpe, desferido com o punho direito de seu oponente, contido por seu escudo, mas que mesmo assim tem força para lança-lo a alguns metros de distância.

 

— Shiryu! – Andrômeda vê seu companheiro ser novamente agredido e, num breve instante, se lança ao ataque – Andromeda Chain (Corrente de Andrômeda)!

 

Os grilhões rasgam o ar em direção a Guilty, que apenas se esquiva deixando passar a corrente à sua frente, para então segurá-la com sua mão esquerda.

 

— Espera me derrotar com isso, garoto?

 

— Não, mas talvez com isso – Lightning Wave (Onda Relâmpago)!

 

Uma corrente elétrica percorre a Corrente de Andrômeda e atinge Guilty, percorrendo seu corpo e formando um arco voltaico entre sua mão direita e o solo. Com o corpo fumegante, Guilty permanece imóvel.

 

— Será que...

 

— Garoto, vou perguntar mais uma vez. Você esperava me derrotar com isso?

 

Guilty apanha a corrente com a outra mão e com toda força puxa Shun e começa girá-lo no ar, com movimentos muito rápidos e golpeando as estruturas próximas para, em seguida, lança-lo contra a encosta do vulcão, onde um buraco se abre com os contornos do corpo de Andrômeda, que cospe sangue.

 

 

— Talvez isso lhe cause alguma dor - Lóng Quán (Punho do Dragão)!

 

Shiryu golpeia com a palma da mão direita a região abdominal de Guilty, que curva levemente o corpo para frente, enquanto a onda choque causada pelo golpe se faz notar quando desloca poeira e algumas tábuas.

 

— Hoje estou ligando apenas com crianças. – ele diz isso enquanto apanha Shiryu pelo antebraço.

 

— O que?!

 

Com a mesma força com a qual Shun havia sido lançado, Shiryu é jogado contra a rocha, atingindo seu companheiro e, dessa forma ambos vão ao chão.

 

— Se esta é a força da atual geração de Cavaleiros, então o Santuário está condenado e, mais do que nunca eu devo assumir meu lugar como Cavaleiro de Ouro.

 

— Isso jamais irá acontecer enquanto eu puder ficar em pé - Almaznoĭ Pyli (Pó de Diamante)!

 

Hyoga se levanta e lança sua técnica contra o Cavaleiro Negro que não faz a menor menção de se esquivar ou se proteger, sendo atingindo em cheio e tendo seu corpo congelado inteiramente.

 

— Consegui!

 

— Isso deveria ser uma técnica capaz de me derrotar?

 

— O que?!

 

O gelo que recobria seu corpo cai e Gulty avança contra Hyoga que tenta se proteger do ataque cruzando os braços à frente de seu corpo, o que mostra inútil em vista da força do golpe que o lança para trás e, antes que tocasse o chão, tem sua perna esquerda segura e, então, é arremessado na direção de Shun e Shiryu.

 

— Vocês já estão me deixando entediado e vou acabar com isso de uma vez. Fiquem felizes de morrer com minha técnica mais poderosa – Volcanic Lightning (Relâmpago Vulcânico)!

 

Um estranho se faz por alguns segundos e, então ocorre uma violenta explosão no vulcão, que lança lava aos céus, criando nuvens negras e, então uma poderosa descarga elétrica cai sobre os três Cavaleiros, trazendo consigo labaredas provenientes do vulcão.

 

— Argh!!!!! – os gritos dos três ecoam por toda parte, tamanha a dor que os afligia e que os faz cair ao chão exauridos e com os corpos cheios de queimaduras e escoriações.

 

Além da dor causada, o golpe de Guilty causa diversos danos nas Armaduras que ganham várias trincas e chegando a perder pequenas partes.

 

— Ele é... muito poderoso... – murmurava Shun.

 

— Como... poderemos vencê-lo? – se perguntava Shiryu.

 

— Desta vez estamos... condenados. – concluía Hyoga.

 

— Huh?!

 

O Mestre da Ilha da Rainha da Morte é surpreendido quando uma centena de socos, vindos do nada, o fazem mudar a postura que tinha até então, e se defender do ataque.

 

— Quem foi?!

 

— Seiya?! – exclamam todos ao mesmo tempo.

 

A cerca de cem metros de distância aparece Seiya, recuperado e trajando sua Armadura de Pegasus, com o punho direito estendido e de onde partiu o ataque.

 

— Então, temos mais uma peste viva. Por ter sobrevivido à Morte Negra de Anton você merece alguma consideração da minha parte...

 

Guilty some e aparece atrás de Seiya, golpeando-o com a perna direita, lançando-o longe de forma que rasgasse o chão.

 

... mas apenas isso. Irá morrer junto com seus amigos.

 

— Seiya?!

 

A poeira baixa e Pegasus surge em pé limpando o pouco sangue que escorria de sua boca com a parte de trás da mão esquerda.

 

— Já perdi muito sangue por um dia e não posso mais desperdiça-lo dessa forma. Meus amigos arriscaram muito para eu estar aqui e só estou aqui graças a eles.

 

Seiya começa a concentrar seu Cosmo, traçando a posição das estrelas de sua Constelação protetora em preparação para seu ataque.

 

— Por eles eu não posso perder aqui para um simples chute - Pegasus Ryu Sei Ken (Meteoro de Pégaso)!

 

Novamente uma centena de golpes são lançados contra Guilty que os defende um por um sem nem mesmo se esforçar para tal.

 

— Isso é tud... Argh!

 

Dois golpes atingem o abdômen dele que recua um passo para trás.

 

— Como... como isso é possível. Eu defendi cada um dos seus cem ataques. Como posso ter sido atingido.

 

— Eu não luto apenas por mim, mas pelo meus companheiros. Antes eles eram meus adversários, mas com o tempo e as situações que vivemos me fizeram vê-los como verdadeiros companheiros e, por eles é que eu luto. Por isso eles eu consegui mais do que apenas cem golpes.

 

— Há! Há! Há! Há! Há! – ria Guilty.

 

— Do que está rindo?!

 

— Em situações em suas vidas em risco os Cavaleiros conseguem o impossível e são capazes de refinar suas técnicas ao ponto de torna-las melhores e mais eficientes do que antes. Eu havia me esquecido disso, mas você me fez perceber meu erro. Algo que não acontecerá novamente - Volcanic Lightning (Relâmpago Vulcânico)!

 

— O que?!

 

Relâmpagos e magma são lançados contra Seiya que se esquiva dos mesmos partindo em direção a Guilty.

 

— Impossível!

 

— Eu vi seu golpe atingir meus amigos e uma técnica que você já viu ao menos um vez jamais terá o mesmo efeito que uma técnica desconhecida - Pegasus Ryu Sei Ken (Meteoro de Pégaso)!

 

Ele se aproveita da velocidade em que estava para atacar e Guilty se defende de alguns dos golpes enquanto se desvia de outros.

 

— Droga! Não funcionou.

 

— Como você mesmo disse, eu já vi sua técnica e, a menos que você fosse mais rápido do que eu, jamais conseguirá me atingir, já o contrário não é verdade.

 

Guilty golpeia Seiya no abdômen com extrema força e velocidade, a qual não permitiu que ele se esquivasse, fazendo-o cuspir sangue e cair de joelhos ao chão.

 

— Por que você e seus amigos simplesmente não ficam no chão e morrem de um vez. Cavaleiros fracos como vocês não merecem as Armaduras que usam.

 

— E você... você por acaso merece a sua? – retruca Seiya.

 

— Huh! Você pensa que sou como os demais Cavaleiros Negros garoto? Pois não sou. Eles foram colocados aqui pelos infortúnios da vida, por seus próprios erros ou crimes, mas eu fui posto aqui como guardião deste lugar. Ao contrário deles, continuo um Cavaleiro fiel à Athena.

 

— Fel à Athena? Então por que roubar a Armadura de Ouro?

 

— Por que? Por que este é meu direito. Direito negado desde que o meu antepassado, Mutu, foi consagrado como Cavaleiro de Prata de Hércules e não como um Cavaleiro de Ouro.

 

— Tenho certeza que ele ficou muito honrado em receber a Armadura, mesmo não sendo uma de Ouro.

 

— Honrado?! Ele morreu longe de quem lhe era mais importante e, desde então seus descendentes foram relegados a guardar esta maldita ilha.

 

— Guilty, agora tenho mais do que certeza que tenho que temos que derrota-lo.

 

— O que você disse?!

 

Seiya se levanta e começa a intensificar seu Cosmo, ao mesmo tempo que seus companheiros, recuperados, fazem o mesmo.

 

— Você diz que se mantem fiel à Athena, mas amaldiçoa a missão a qual foi incumbido. Você não passa de um tolo orgulhoso que só pensa em si. Acredita mesmo que seus antepassados fizeram o mesmo que você e amaldiçoaram este lugar?

 

— O que?!

 

— Tenho certeza que cada um deles, mesmo Mutu, viveram e morreram certos de que o que fizeram foi para trazer a paz e a ordem a este mundo e, por eles nós iremos derrota-lo.

 

O Cosmo dos quatro Cavaleiros se eleva e começa a ressoar como se fossem um só Cosmo que começa a envolver toda a área.

 

— Guilty, conheça o nosso verdadeiro poder. O poder de um verdadeiro Cavaleiro fiel à Athena - Pegasus Sui Sei Ken (Cometa de Pégaso)!

 

Avrora Grom (Trovão Aurora)!

 

Andromeda Chain (Corrente de Andrômeda)!

 

Lóng zhī nù (Cólera do Dragão)!

 

Os golpes se unem numa única massa de Cosmo que atingem Guilty que tenta conter o ataque colocando as mãos à frente do corpo e, durante alguns instantes o consegue, mas acaba sendo atingido, sendo lançando com violência contra o andar mais alto da fortaleza abrindo um buraco na parede e causando a aqueda de vários blocos.

 

Exaustos e muito feridos, os quatro se apoiam uns nos outros e sobrem as escadas da fortaleza até o local onde Guilty fora lançado e, ali chegando, se defrontam com seu oponente que, como um cadáver se levantando da sepultura, se levantava dos escombros.

 

Sua Armadura apresentava várias avarias, com diversas trincas e rachaduras, além de pedaços que se desprendiam.

 

Com a mão direita ele limpava o sangue que lhe escorria pelo canto da boca e, ainda de costas para os quatros, cerrava o punho esquerdo com extrema fúria.

 

— Por terem a ousadia de ferir meu corpo e danificar minha Armadura vocês todos irão morrer.

 

Quando ele se vira, um feixe de luz dourada atravessa a sala, surgindo do corredor que estava no fundo do ambiente e atinge-o no peito, atravessando seu corpo.

 

O sangue começa a escorrer pelo ferimento e Guilty tomba, primeiro tocando chão com os joelhos até que sua face toca o chão, que começa a ser coberto por sangue.

 

— O que aconteceu? Quem fez isso?

 

— Não se preocupem, pois logo irão se juntar a ele no Inferno.

 

A voz era conhecida e todos se voltam para a passagem de onde surge Ikki trajando a Armadura de Ouro de Sagitário. Seu brilha intensamente e, quando cessa, Ikki vê diante de si quatro corpos inertes.

 

A seguir: O Preço do Poder!

 

Nota do autor: Os relâmpagos vulcânicos são ocasionados por causa da liberação das cinzas vulcânicas onde, as partículas destas cinzas entram em atrito, induzindo o aparecimento de cargas elétricas que produzem a descarga.

 

Mutu de Hércules é personagem da fic Middle Age criado pelo Hiyuuga e usado sob autorização do mesmo.

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Guilty honrou muito bem seu poder e nomes neste capítulo contra os Cavaleiros de Bronze e ainda houve uma referência de compartilha entre duas fics, algo que ficou bom e ao mesmo como uma homenagem a um amigo.

 

Mas, ainda houve um detalhe que não foi esquecido, a morte de Guilty pelo seu discípulo.

 

Agora, quero ver como a Armadura irá reagir quando souber que está a ser mal utilizada.

 

Excelente capítulo.

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Guilty honrou muito bem seu poder e nomes neste capítulo contra os Cavaleiros de Bronze e ainda houve uma referência de compartilha entre duas fics, algo que ficou bom e ao mesmo como uma homenagem a um amigo.

 

Mas, ainda houve um detalhe que não foi esquecido, a morte de Guilty pelo seu discípulo.

 

Agora, quero ver como a Armadura irá reagir quando souber que está a ser mal utilizada.

 

Excelente capítulo.

Sabia que a luta iria agradar e a referência teve autorização e será utilizada ainda mais uma vez.

A resposta da Armadura de Ouro estará no próximo capítulo. Pode esperar que será diferente do esperado.

 

Capítulo lido.

 

Guilty bem fortão, ownando facilmente os bronze boys!

 

Qual foi a referência usada para Stargazer?

 

Ikki usou um raio cósmico ou foi uma flecha?!

 

 

Abraços!

A referência foi a mesma dos demais Cavaleiros Negros, uma constelação extinta, neste caso a de Uranoscopus, uma espécie de Stargazer, que é um peixe. Isso estará na ficha de Guilty.

 

Na verdade, pode-se dizer que foi mais um espasmo muscular, uma reação instantanea a primeiro momento em que vestiu a Armadura de Ouro. Mais pra frente isso será explicado.

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Stargazer? [/)]

 

http://static.tvtropes.org/pmwiki/pub/images/Silverhawks_Stargazer_9769.JPG

 

Desculpe, não resisti XD

 

Guilty é forte, titânico até. Enfrentar os quatro ao mesmo tempo e somente com golpes conjuntos (O que sempre me causa estranhamento, mas...) conseguir ser derrotado já demota o tamanho de seu poder. Espero que ele não tenha sido realmente vencido assim... Coisa minha, não liguem ^^

 

Mas agora o problema tem nome e causa: Ikki vergando Sagitário.

 

No aguardo do próximo.

 

P.S.: Desculpe a demora para comentar. Estudo, sabe como é...

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Stargazer? [/)]

 

http://static.tvtropes.org/pmwiki/pub/images/Silverhawks_Stargazer_9769.JPG

 

Desculpe, não resisti XD

 

Guilty é forte, titânico até. Enfrentar os quatro ao mesmo tempo e somente com golpes conjuntos (O que sempre me causa estranhamento, mas...) conseguir ser derrotado já demota o tamanho de seu poder. Espero que ele não tenha sido realmente vencido assim... Coisa minha, não liguem ^^

 

Mas agora o problema tem nome e causa: Ikki vergando Sagitário.

 

No aguardo do próximo.

 

P.S.: Desculpe a demora para comentar. Estudo, sabe como é...

SilverHawks! Nem havia me lembrado dele, mas foi boa essa.

 

Realmente eu queria mostra um Guilty realmente poderoso, que honrasse o fato de ser mestre da Ilha da Rainha da Morte. ALguém que não seria derrotado por um simples soquinho.

 

Sobre sua derrota, não tive como não resistir.

 

Já o que acontece a seguir ainda estou decidindo. Escrevi duas versões e vou ver qual será publicada.

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As batalhas pela posse da Armadura Dourada começaram.

 

Após diversos combates difíceis, os Cavaleiros de Bronze confrontam Guilty, o Mestre da Ilha da Rainha da Morte, que se mostra um oponente verdadeiramente poderoso.

 

Após um combate onde foram quase derrotados, eles conseguem a virada com a chegada de Seiya e, com um golpe combinado, conseguem derrubar Guilty que acaba morto por um golpe inesperado.

 

Saint Seiya Reloaded

A Saga dos Cavaleiros Negros

Capítulo 28 – O Preço do Poder!

 

“O poder é tudo que buscamos. Impor a sua vontade sobre os outros, mesmo se estes resistirem de alguma maneira é o que desejamos. Então, por que agora me sinto angustiado?”

 

Ikki, trajando a Armadura Dourada de Sagitário, caiu de joelhos e teve seu corpo e sua alma inundados pela dor e pelo sofrimento ao ver, diante de si, o corpo de seu irmão cuja vida ele próprio avia ceifado.

 

E não só a dele, mas também dos demais Cavaleiros de Bronze.

 

“O que eu fiz? Como isso pode acontecer?”

 

Ele rasteja até o corpo de Shun, a quem pega e coloca em seus braços, apertando-o com todas as suas forças, na esperança que isso o trouxesse de volta.

 

Não trouxe.

 

As lágrimas de Ikki caem sobre o rosto de Shun, que mesmo tendo encontrado a morte, estava sereno.

 

“Por que?” – se pergunta Phoenix, quando tudo a seu redor desaparece, ficando apenas ele cercado pela mais profunda escuridão, para no instante seguinte surgir diante dele imagens de seu passado projetadas no ar.

 

Uma das primeiras projeções lança suas memórias no momento em que fora deixado no meio do oceano, a cerca de 2 milhas náuticas da Ilha da Rainha da Morte, junto com outros dez aspirantes, dos quais apenas dois conseguiram chegar a seu objetivo juntamente com ele, superando águas infestadas de tubarões e a escarpa íngreme que levava à segurança da terra firme.

 

Ali surgiu um homem que os deixou com um misto de medo e respeito. Era Guilty, o Mestre daquele lugar.

 

— Apenas três conseguiram chegar até aqui? Esperava muito mais dos aspirantes enviados pelo Santuário. – ele falava enquanto examinava atentamente os garotos. – Quantos foram lançados ao mar garoto? – ele se dirigiu para um deles que tinha cabelos e olhos castanhos e de estatura mediana.

 

— Dez senhor! – balbuciou tentando não chorar, pois sentia como se fosse ser atacado a qualquer instante.

 

Guilty examina atentamente o trio e, de maneira inesperada, golpe os dois jovens, lançando-os para a morte, penhasco abaixo, deixando apenas Ikki.

 

— Por que fez isso? Eles lutaram muito para chegar vivos até aqui! – bradava o jovem questionando as ações de Guilty.

 

— Essa foi minha forma de ser misericordioso com eles. Eles não sobreviveriam a um dia de treinamento comigo.

 

Naquele momento Ikki sentiu a poderosa energia que emanava daquele homem e tinha a certeza de que ele era um homem realmente terrível e que poderia mata-lo a qualquer instante.

 

A imagem desvanece no ar, sendo sucedida por outra que mostrava Ikki seriamente ferido, caído numa cama rústica dentro de um casebre. Seus ferimentos foram em decorrência do árduo treinamento ao qual estava sendo submetido.

 

Dor e angústia tomavam todo seu ser, mas havia momentos de alívio, quando mãos carinhosas e afáveis aplacavam sua dor.

 

Era Esmeralda, a filha de Guilty, de cabelos loiros e olhos verdes, com feições meigas e delicadas, que ao contrário de seu pai, era carinhosa e amorosa para com Ikki que, graças a ela, conseguia suportar aqueles dias duros.

 

Então tudo desaparecia novamente e uma nova imagem surgia. Desta vez do dia derradeiro em que iria se submeter à Prova de Sagração onde receberia a Armadura de Bronze de Phoenix.

 

Ele estava junto a Guilty no andar mais alto da fortaleza, onde uma passagem levava para o interior do vulcão, sendo observados por Esmeralda que, assim como Ikki havia crescido em força, ela havia crescido em beleza.

 

— Preste atenção Ikki. No final desta passagem você encontrará seu desafio. É ele que irá decidir se você será ou não um Cavaleiro.

 

— E que desafio é esse Mestre?

 

— Você deverá descobrir por si só, pois ninguém jamais retornou de lá com a Armadura.

 

— O que?!

 

Ikki ficou surpreso ao ouvir isso, chegando a demonstrar excitação em seus olhos.

 

— Por favor Ikki, desista da Armadura. Você não conseguirá voltar com vida de lá. – Esmeralda suplicou, abraçando-o e derramando lágrimas. Não faça isso!

 

— Então, seu desejo de se tornar Cavaleiro é tão fraco a esse ponto Ikki? Pelo visto eu me enganei quanto a você.

 

No momento de hesitação de Ikki, Guilty avança disposto a eliminá-lo e, neste momento Esmeralda se coloca em seu caminho, recebendo o golpe direto de seu pai, que não conteve sua força em nenhum momento, lançando-a contra a parede. Morta.

 

— Esmeralda! Esmeralda! - Ikki segura o corpo sem vida dela entre seus braços, sem conter suas lágrimas. — Você poderia ter detido seu ataque. Por que a matou dessa forma?

 

— Ela não deveria estar aqui e se intrometer nisso. Você não iria morrer com esse golpe. Ela foi uma idiota e morreu por causa disso.

 

— Seu desgraçado! Eu vou matar você.

 

Ikki avança contra Guilty, mas antes que pudesse golpeado, é golpeado no estômago e cai de joelhos no chão. Nesse momento, é agarrado pelo pescoço e atirado em direção à passagem, que se fecha instantaneamente.

 

— Não dediquei anos treinando-o para que você desistisse dessa forma. Se quiser realmente me matar terá de retornar com a Armadura. Se você não o fizer em um dia, entenderei que fracassou e esperarei pelo próximo aspirante.

 

Os olhos de Ikki derramavam lágrimas, de ódio e de tristeza, nesse momento tudo e Ikki se flutuando no profundo nada, até que uma tênue chama surge tímida até explodir como uma erupção vulcânica e revela um pássaro de fogo imenso.

 

“Você, jovem, que busca o poder da ave imortal, está disposto a pagar o preço necessário?” – a ave falava com uma voz forte e ameaçadora.

 

— Se esse poder me fizer ver meu irmão novamente e vingar a morte de Esmeralda eu aceito pagar qualquer preço.

 

As chamas se lançam contra ele, desvanecendo a ave e se apossando de seu corpo, que é inundado por uma dor indescritível.

 

“Diga adeus à sua vida para sempre.”

 

— Argh!!!!

 

Ikki novamente cai de joelhos com a lembrança daquele momento, do instante em que aceitou a Phoenix, e dessa forma ele é rodeado pelos fantasmas que ele criou. Esmeralda. Guilty. Shun.

 

— Eu morri por sua causa Ikki. Por que você não foi forte o bastante. Agora você tem o poder e mesmo assim nada pode fazer por mim. – sussurrava Esmeralda.

 

— Apenas um fraco como você sucumbiria ao controle da Phoenix. Os outros preferiram morrer a perder o controle de suas vidas. – bradava Guilty.

 

— Eu desejava rever você, meu irmão querido, e tudo que fez foi tomar minha vida e de meus amigos. – se lamentava Shun.

 

“A Phoenix só desejava se libertar de sua prisão para buscar por mais poder e você deu a ela exatamente o que queira.”

 

— Quem é?! Quem está ai?!

 

Um voz estranha para Ikki se fez ouvir.

 

“A Phoenix, dentre todas as Armaduras, jamais aceitou ser controlada e, desde a Era Mitológica, aqueles que tentaram possuí-la foram tentados e, percebendo seu erro, morreram para não liberar seu poder.”

 

Uma nova imagem começa a surgir perante Ikki, revelando o dono da voz misteriosa. Era Aiolos, o antigo Cavaleiro de Ouro de Sagitário.

 

— Quem é você?!

 

— A Phoenix achou que, através de você conseguiria sobrepujar a Armadura de Ouro, mas o poder dela jamais conseguirá se sobrepor ao da Armadura de Ouro.

 

— O que você está dizendo?!

 

— Você ainda pode controlar o poder da Phoenix.

 

— Como posso fazer isso?

 

— Você sabe a resposta desde o dia em que o verdadeiro Ikki morreu pela Phoenix.

 

Nesse momento a escuridão desaparece e Ikki se vê de volta à torre, tendo à sua volta os Cavaleiros de Bronze. Seus olhos estavam vidrados e ele parecia não perceber a presença de Shun e dos outros Cavaleiros.

 

— O que aconteceu? Ele parece estar em transe. – questionou Shiryu.

 

— Devemos ficar atentos. Ele matou Guilty com apenas um golpe e pode nos atacar a qualquer momento. – advertiu Hyoga.

 

— Eu não vou dar essa chance a ele – Pegasus Ryu Sei Ken (Meteoro de Pegasus)!

 

A poucos metros de seu alvo, os ataques de Seiya atingem Ikki em cheio, mas este parece não sentir nenhum deles, mas estes de algum foram fizeram-no despertar do estado em que estava.

 

— Vocês! O que vocês fazem aqui? Eu os matei. Tenho certeza disso.

 

— Tenham cuidado. – alerta Shiryu.

 

— Você jamais no atacou meu irmão. Você matou Guilty e depois ficou parado, como se estivesse em transe.

 

— O que?! Argh!

 

Naquele momento Ikki sente todo seu corpo doer e novamente cai de joelhos, levando as mãos à cabeça.

 

— Ela está tentando assumir o controle novamente.

 

— Ela? Ela quem Ikki? – questiona Shun, se aproximando de seu irmão, mas antes que pudesse fazer qualquer coisa, é empurrado para trás.

 

— Preciso dominá-la ou jamais poderei ser eu mesmo novamente.

 

Ikki dá as costas para os demais Cavaleiros e corre em direção à passagem que levava ao interior do vulcão.

 

— Vamos atrás dele. – decidiu Seiya.

 

O quarteto segue na mesma direção, entrando na passagem escura que emitia muito calor à medida que avançavam e, quando chegaram ao seu final, se viram num imenso lago de lava, onde uma passarela de rocha levava ao centro do mesmo.

 

Ali estava Ikki, ainda trajando a Armadura de Ouro.

 

— Ikki! O que aconteceu, meu irmão?

 

— Não se aproxime Shun, pois não sei o que poderia fazer com você neste estado.

 

— Que estado? O que aconteceu?

 

— Shun, de nada vai adiantar eu lhe pedir perdão por tê-lo ferido antes, mas espero que entenda que não fui eu.

 

— Ikki! Não estou entendendo. O que aconteceu com você?

 

— Shun, eu fui fraco e por isso muitos pagaram com as próprias vidas, mas se eu não fizer nada agora, muitos ainda morrerão.

 

— Ikki!

 

— Shun, não tente me impedir, entendeu?

 

Ikki se livra da Armadura de Ouro e novamente veste a Armadura de Bronze e, sem aviso, se lança no lago de magma, rumo à morte certa.

 

— Ikki!!!!

 

Andrômeda tenta segurá-lo com sua corrente, mas esta é rechaçada por ele.

 

— Ikki! Não!!!!!!

 

O irmão de Shun desaparece em meio ao magma, deixando-o inconsolável, caído de joelhos e com lágrimas que correm incessantes.

 

— Ikki! Por que?

 

— Deve ser arrependimento. Ele percebeu seus erros e a única forma que encontrou para expiar seus crimes. – concluiu Hyoga.

 

— O importante é que recuperamos a Armadura de Ouro. – acrescentou Seiya, que se aproximou da mesma, quando algo aconteceu.

 

O local começa a tremer e o magma a borbulhar, precipitando uma possível erupção, quando do meio das chamas uma sombra negra surge flutuando, emitindo uma poderosa energia maligna.

 

— Ikki?!

 

— Não é ele Shun e com certeza não deve ser um amigo também.

 

Os quatros se preparam para serem atacados, mas o que aconteceu foi exatamente o contrário. O vulto emite uma rachada de Cosmo e faz a Armadura de Ouro desaparecer.

 

— A Armadura, para onde ela foi?

 

— Eu ficarei com essa Armadura. Em minhas mãos ela terá mais utilidade do que nas suas. Há! Há! Há! Há! Há!

 

O vulto, que tinha voz feminina desaparece levando consigo a Armadura e deixando os quatro Cavaleiros surpresos.

 

A seguir: Inimigos da Ilha do Espectro

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Interessante capítulo fez jus com o título, esta fênix fez muito me lembrar A fénix cósmica dos X-Men quando procurou um hospedeiro como a Jean Grey e depois ficou maligna conhecida pela Dark Phoenix, que me pareceu muito semelhança em questão de pagar um preço alto.

 

Sobre informações do treino dele foi muito mais apelativo e característico de um lugar infernal que conhecemos na série clássica.

 

Que venha o próximo.

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Gostei de toda a construção do capítulo.

 

Aqui você mudou bem com relação ao mangá/anime. Também senti a presença da fênix cósmica aqui. Ficou bem feito, mas agora quero saber como você vai resolver isso. Não me parece tarefa simples... Ou você vai mudar mesmo tanto assim o Fênix?!

 

No aguardo dos próximos!

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