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Interessante capítulo fez jus com o título, esta fênix fez muito me lembrar A fénix cósmica dos X-Men quando procurou um hospedeiro como a Jean Grey e depois ficou maligna conhecida pela Dark Phoenix, que me pareceu muito semelhança em questão de pagar um preço alto.

 

Sobre informações do treino dele foi muito mais apelativo e característico de um lugar infernal que conhecemos na série clássica.

 

Que venha o próximo.

 

 

Gostei de toda a construção do capítulo.

 

Aqui você mudou bem com relação ao mangá/anime. Também senti a presença da fênix cósmica aqui. Ficou bem feito, mas agora quero saber como você vai resolver isso. Não me parece tarefa simples... Ou você vai mudar mesmo tanto assim o Fênix?!

 

No aguardo dos próximos!

Saint & Kagaho, eu sabia que haveria esse reconhecimento da relaçõa de Phoenix com a dos X-Man e já tenho delineado como será definido a relação entre Ikki e a Phoenix.

 

Não será nada muito complexo, mas também não será nada simples também. Podem esperar.

 

Espero que já tenham reconhecido quem será o próximo oponente.

 

Abraços.

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Lendas datadas da Era Mitológica narram os feitos realizados por homens e mulheres que, dotados de incríveis habilidades de combate, lutaram em nome de Athena, a Deusa da Sabedoria, para proteger a hu

muito bom esse capítulo da luta como seiya e shina , agora a guerra galáctica , vamos ver oque acontece .

A Armadura de Ouro que seria entregue ao vencedor da Guerra Galáctica é roubada pelos Cavaleiros Negros liderados por Ikki, o Cavaleiro de Bronze de Phoenix, irmão de Shun.   Para recuperá-la, os Cava

Quando disse qeue Guilty era um monstro não imaginava que fosse nesse estilo.

 

Como no original, Ikki sofreu o inferno em vida e as alterações feitas no conceito Fenix, inicialmente, me causaram estranhamento. Na verdade, ainda continuo estranhando, mas isso vai passar com o tempo.

 

E como Johnny disse: Lembrou bastante a Fenix Marvel... Algo que transcende ao próprio homem em si.

 

Sobre a "morte" de Ikki no fogo... Bem, acho que nem preciso comentar.

 

Desculpe a demora. Vou tentar me organizar para que o domingo pela manhã seja meu dia de leitura e comentário, quando não, apenas comentário.

 

Next see you!

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Quando disse qeue Guilty era um monstro não imaginava que fosse nesse estilo.

 

Como no original, Ikki sofreu o inferno em vida e as alterações feitas no conceito Fenix, inicialmente, me causaram estranhamento. Na verdade, ainda continuo estranhando, mas isso vai passar com o tempo.

 

E como Johnny disse: Lembrou bastante a Fenix Marvel... Algo que transcende ao próprio homem em si.

 

Sobre a "morte" de Ikki no fogo... Bem, acho que nem preciso comentar.

 

Desculpe a demora. Vou tentar me organizar para que o domingo pela manhã seja meu dia de leitura e comentário, quando não, apenas comentário.

 

Next see you!

Essa mudança no conceito de Ikki foi planejada, pois sempre achei estranho ele mudar tanto assim sem uma razão tão clara, mas pode esperar que seu retorno também está sendo bem planejado, assim como a presença de mais um personagem do clássico, que era muito sem noção e inútil demais.

 

Aguarde.

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Nome: Anton

Classificação: Cavaleiro de Prata Negro

Constelação Protetora: Aranea (Aranha)

Nascimento: 15 de Novembro de 1988 (25 anos)

Signo: Escorpião

Local de nascimento: Ilha da Rainha da Morte, Oceano Pacífico Sul.

Local de treinamento: Ilha da Rainha da Morte, Oceano Pacífico Sul.

Cabelos: Negros

Olhos: Negros

Pele: Clara

Altura: 1m79cm

 

História:

Como tantos outros, sofreu muito para sobreviver, recorrendo como os outros até a canibalizar os que morriam e, quando Guilty o escolheu para ser um dos Cavaleiros Negros, acreditou que haveria uma virada, o que não aconteceu.

 

Técnicas:

Raft Spider (Bote da Aranha) – técnica que se vale da combinação de força física e o Cosmo do Cavaleiro para golpear o oponente.

 

Arachnid Predation (Predação Aracnídea) – técnica que cria uma teia que se prende ao Cosmo do oponente, imobilizando-o, e sugando seu Cosmo até a morte.

 

Nome: Dante

Classificação: Cavaleiro de Prata Negro

Constelação Protetora: Cerberus

Nascimento: 20 de Agosto de 1990 (23 anos)

Signo: Leão

Local de nascimento: Mianyang, Província de Sichuan, China.

Local de treinamento: Ilha da Rainha da Morte, Oceano Pacífico Sul.

Cabelos: Castanhos

Olhos: Castanhos

Pele: Clara

Altura: 1m88cm

 

Curiosidades:

  • Seu nome deriva do nome de uma banda de rock chinesa chamada The Barque of Dante, que se inspirou no quadro do pintor francês Eugene Delacroix's, The Barque of Dante, que representa uma passagem da Divina Comédia.

 

História:

O pai de Dante, Luigi, foi um diplomata italiano designado para a Embaixada Italiana da China. Trabalhando ali, este conheceu um jovem que, num primeiro momento, seria sua secretária e depois sua amante.

 

Um amor reprovado pela família da jovem, pois era ilegítimo, uma vez que Luigi era casado, mas isso não importava para a jovem, que terminou por engravidar e dar a luz um menino, ao qual seu pai deu o nome de Dante, seu escritor preferido.

 

Apesar disso, o nascimento de Dante pôs fim ao casamento de seu pai e abriu caminho para que este se casasse com sua mãe que, ao longo dos anos, fez o jovem praticar kung-fu.

 

Neste ambiente de respeito e disciplina, ele foi hostilizado pela sua origem e se tornou uma criança rancorosa que usava o que aprendia para se impor sobre os demais, até que aos 12 anos ele já havia sido expulso de mais de vinte academias.

 

Um dia seu pai foi transferido para a Austrália e levou consigo Dante e sua mãe, porém no meio da viagem seu avião sofreu uma pane e caiu no mar. À exceção de Dante e sua mão, todos morreram, e apenas estes dois chegaram vivos à Ilha da Rainha da Morte.

 

Sua mãe morreu alguns anos depois e ele, se valendo de suas habilidades de artista marcial, se tornou um dos Cavaleiros Negros escolhidos por Guilty.

 

Técnicas:

Liúxīng Chuí (Martelo Meteoro) – técnica que combina força física e Cosmo, lançando contra o oponente a maça esférica de uma das correntes, criando várias cópias que surgem no último instante, tornando difícil se esquivar.

 

Shéng Biāo (Dardo & Corrente) – similar ao Martelo Meteoro, está técnica utiliza o dardo da outra corrente para atacar

 

Dìyù huǒ jùfēng (Furacão Infernal) – girando as duas correntes ao mesmo tempo se cria um furacão combinado com Cosmo para atacar o oponente.

 

Nome: Okuru

Classificação: Cavaleiro de Prata Negro

Constelação Protetora: Hirudo (Sanguessuga)

Nascimento: 1 de Março de 1989 (24 anos)

Signo: Peixes

Local de nascimento: Ilha da Rainha da Morte, Oceano Pacífico Sul.

Local de treinamento: Ilha da Rainha da Morte, Oceano Pacífico Sul.

Cabelos: Loiros

Olhos: Azuis

Pele: Clara

Altura: 1m80cm

 

História:

Como tantos outros, sofreu muito para sobreviver, recorrendo como os outros até a canibalizar os que morriam e, quando Guilty o escolheu para ser um dos Cavaleiros Negros, acreditou que haveria uma virada, o que não aconteceu.

 

Técnicas:

Chisui (Sucção Sanguínea) – técnica que, através de sanguessugas, busca drenar o Cosmo do oponente

 

Numachi (Monstro do Pântano) – técnica que cria uma sanguessuga gigante combinando o Cosmo com o que houver no ambiente.

 

Nome: Sharp

Classificação: Cavaleiro de Prata Negro

Constelação Protetora: Scarabeus (Besouro-Hércules)

Nascimento: 3 de Julho de 1985 (28 anos)

Signo: Câncer

Local de nascimento: Ilha da Rainha da Morte, Oceano Pacífico Sul.

Local de treinamento: Ilha da Rainha da Morte, Oceano Pacífico Sul.

Cabelos: Castanhos

Olhos: Castanhos

Pele: Clara

Altura: 2m03cm

 

História:

Sharp descobriu ainda jovem que poderia retirar partes de seu corpo sem que isso lhe levasse à morte e passo a usar isso como uma forma de ajudar seus amigos a sobreviver, mantendo isso em segredo deles.

 

O processo, apesar disso, era doloroso e lhe causava muita dor, exigindo que ficasse em repouso por um tempo para se recuperar e, ao longo do tempo, deixou seu corpo coberto de cicatrizes.

 

Quando foi escolhido para ser um dos Cavaleiros Negros, em seu combate com Shiryu, viu neste semelhanças consigo mesmo e o ajudou a se recuperar e, ao final, terminou por se tornar o novo Mestre da Ilha da Rainha da Morte.

 

Técnicas:

Jishin Shinsen (Abalo Sísmico) – técnica que consiste em golpear com as ambas as mãos, como um martela, criando uma onda de choque para atingir seu oponente.

 

Ni Shinsen (Abalo Secundário) – efeito direto do primeiro ataque atinge o oponente com uma segunda onda de choque não percebida

 

Koura Kuouka (Carapaça Reforçada) – técnica que blinda completamente a Armadura, aumentando seu poder defensivo,protegendo o corpo de qualquer efeito do golpe recebido.

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Depois de derrotar os Cavaleiros Negros, os Cavaleiros de Bronze tiveram uma dura luta contra Guilty, que se mostrou um adversário poderoso, que acabou por ser morto por Ikki.

 

Sob a influência do poder da Armadura de Ouro, Ikki vislumbra tudo o que havia lhe acontecido e decide fazer a única coisa possível para se livrar da influência maligna da Armadura e se lança para a morte no vulcão.

 

Ali, em meio à tristeza de Andrômeda, a Armadura de Ouro é novamente roubada por um inimigo desconhecido.

 

 

Saint Seiya Reloaded

A Saga dos Cavaleiros Negros

Capítulo 29 – Inimigos da Ilha do Espectro

 

Os Cavaleiros de Bronze sentem que o Cosmo de quem havia roubado a Armadura de Ouro não estava longe e correm para fora do vulcão e descem até o grande salão que havia no térreo.

 

Ali estava a mulher misteriosa, que trajava uma armadura negra que emitia uma energia sombria, com ombreiras com saliências pontiagudas, a face de um bode no antebraço direito, de uma serpente no esquerdo e a imagem de um leão que lhe moldava sua máscara, onde olhos rubros brilhavam intensamente, contemplando o esquife que havia no altar ao centro.

 

— Quem é você e por que roubou a Armadura de Ouro? – inqueriu Shiryu

 

A mulher suspira com ar de desapontamento.

 

— A atual geração de Cavaleiros é muito relapsa e desinformado. Tem um inimigo à sua frente, mas sequer o sabem reconhecer.

 

— Para de enrolar e diga uma vez quem você é. – se irrita Seiya.

 

Ela se move de um lado para o outro do altar, deslizando sua mão esquerda sobre o mesmo, se colocando à sua direita e de frente para os Cavaleiros de Bronze.

 

— Se vocês não sabem, não há por que lhes dizer. Cavaleiros tão fracos devem apenas morrer sem saber o porquê, pois não passam de peões descartáveis.

 

— O que?!

 

Snap! tlec! – ela estala os dedos da mão direita e o chão começa tremer com um forte explosão de Cosmo.

 

— O que está acontecendo?!

 

Eles não podiam ver, mas do lado de fora o chão se rasga no velho cemitério, onde as rochas começam a se levantar revelando três corpos.

 

— Lá fora! Cuidado! – adverte Shun.

 

A parede é destroçada de fora para dentro, lançando fragmentos contra os quatro jovens, que só não foram atingidos graças à Corrente de Andrômeda, e revelando três Cosmos desconhecidos, que rapidamente se movem e se colocando à frente de quem os convocou.

 

— Quem são esses? Mais Cavaleiros Negros!

 

A poeira diminui, revelando a face dos novos inimigos que surgiram, cujas Armaduras que apresentavam cores vivas, lentamente se tronavam acinzentadas e negras.

 

— Não os ofenda, Cavaleiro de Bronze, pois hoje eles são mais do que esses insignificantes Cavaleiros Negros, relegados ao esquecimento por Athena, apesar de terem recebido os mesmo tratamento. Eles são os Cavaleiros Fantasmas.

 

— Cavaleiros Fantasmas?!

 

— Isso mesmo. Fantasmas que voltaram do túmulo para se vingar.

 

Antes que qualquer coisa fosse feita, o trio de Cavaleiros Fantasmas explode seus Cosmos, causando um clarão que, ao cessar, revela os estes já não mais estavam ali.

 

“Se quiserem recuperar a Armadura de Ouro, venham para a Ilha do Espectro. Se forem capazes de encontrá-la. Há! Há! Há! Há! Há!”

 

A mensagem desafiadora ecoa por todo ambiente até desparecer, deixando para trás quatro Cavaleiros sem ação.

 

Algumas horas mais tarde, um helicóptero com o logo da Fundação Graad pousa na ilha trazendo consigo Uchio, Daichi e Shô, além de uma equipe médica.

 

— Pessoal, como vocês estão? – pergunta Shô.

 

Três dos Cavaleiros estavam sentados, recostados na parede, e Shiryu estava em pé, com os braços cruzados e a perna direita apoiada na parede.

 

Nenhum deles respondeu à pergunta de Shô.

 

— O que aconteceu? Onde está a Armadura de Ouro? – pergunta de forma direita.

 

— Foi roubada novamente. – responde Hyoga.

 

— O que? Roubada novamente? Por quem?

 

— Não sabemos. Fugiram deixando apenas um desafio para a um lugar chamado ‘Ilha do Espectro’. – simplifica Seiya.

 

— Ilha do Espectro? Onde pode ficar um lugar com esse nome?

 

— Não importa onde esse lugar fica, tenho certeza de que minha Corrente pode localizá-lo.

 

— Você tem certeza disso Shun?

 

— Talvez! O inimigo ficou tempo suficiente para que minha Corrente pudesse diferenciar seu Cosmo e, além disso, também tem o Cosmo da Armadura de Ouro.

 

— É uma possibilidade realmente plausível. Faça o que for possível Shun.

 

Andrômeda passará algum tempo tentando localizar o paradeiro de seus inimigos, mas havia algo mais urgente a se fazer, pois Hyoga se encontrava com a mão esquerda sobre a região atingida por Dante a algum tempo. Certamente sua situação era grave.

 

Os médicos o examinaram e constataram o óbvio. Ele não poderia lutar por algum tempo, caso contrário poderia morrer.

 

— Droga! Sem Hyoga seremos apenas três de nós contra quatro inimigos. – se revoltava Seiya.

 

— Não necessariamente Seiya. Se esqueceu de nós três? – falou Shô apontando para si e para Uchio e Daichi. – Também somos Cavaleiros e iremos ajudar.

 

— Nós sabemos disso, mas enquanto Jabu e os demais estiverem fora de combate vocês devem protege-los. Não sabemos se existem mais inimigos que podem atacar se aproveitando deste momento de fragilidade. – conclui Shiryu.

 

— Neste caso apenas eu irei com vocês. – propõem Uchio que se coloca à frente. – e estão indo para algum tipo de ilha precisarão de um Cavaleiro com Cosmo ligado a água.

 

— Muito bem. Assim que Shun descobrir para onde devemos ir, partiremos.

 

Enquanto aguardavam, os Cavaleiros recebiam os devidos cuidados médicos para cuidar de seus ferimentos.

 

Sem sua Armadura, de braços cruzados, Shiryu observava ao longe, em direção ao mar, quando percebe a chegada de alguém.

 

— Como estão seus ferimentos Sharp?

 

— Vão se curar com o devido tempo. Vocês estão de partida?

 

— Sim. A Armadura foi roubado por um inimigo desconhecido logo após Ikki se lançar no vulcão e precisamos reavê-la a qualquer custo.

 

O gigante fica em silencia. Claramente para ele os Cavaleiros de Bronze não haviam descoberto o que havia acontecido com seu Mestre, e isso o deixou certamente frustrado.

 

— Por que não vem conosco? Tenho certeza que você poderá se tornar um grande Cavaleiro um dia. – pergunta Shiryu.

 

— Obrigado, mas devo recusar sua oferta.

 

— Por que? – questiona Shiryu. – Você deseja continuar a viver neste lugar?

 

— Alguém precisa tomar conta desta pobres almas. Este é um lugar amaldiçoado e certamente atrairá novas vítimas e, quando isso acontecer, alguém precisará ajuda-los.

 

Shiryu entende a aceita os sentimentos e o desejo de Sharp.

 

— Apenas me prometa que o Santuário não se esquecerá de nós.

 

— Pode deixar. Quando recuperarmos a Armadura de Ouro, aquele que for merecedor dela, após a Guerra Galáctica, levará seu desejo ao Grande Mestre.

 

Com o passar do tempo, o Sol começa a se por, tingindo o céu de tons de amarelo e vermelho. É sob esse espetáculo da natureza que Andrômeda finaliza busca pelo local onde seus inimigos devem estar e, baseado nisso, logo eles obtém um mapa no helicóptero para se localizar.

 

— Baseado na intensidade do Cosmo que a Corrente detectou e sua direção eles devem estar por aqui.

 

Shun aponta para um ponto no mapa no Mar de Coral, entre a Austrália e Nova Caledônia.

 

— Mas, só existe água neste lugar. Não tem nenhuma ilha neste mapa. – questiona Seiya.

 

— Não. Deve existir uma ilha sim. – indaga Shiryu. Segundo registros históricos, o capitão James Cook encontrou em 1774 uma ilha nesta região e a chamou de Ilha Sandy. Anos mais tarde ela teria desaparecido após um tsunami e, desde então, relatos sobre sua existência ser verdadeira ou não fizeram com você chamada de Ilha Fantasma.

 

— A Ilha do Espectro! – conclui Seiya.

 

— Se esta ilha existe então devemos encontrá-la a todo custo.

 

Mar de Coral. Ilha Sandy.

Numa estrutura que remete aos antigos fortes ingleses da Era de Ouro da pirataria, um pálida luz ilumina o salão principal, onde vários móveis e objetos acumulam a poeira do tempo, a Armadura de Ouro repousa próximo a uma lareira.

 

— Ela é magnífica e o poder que emana é incrível. – se admirava a mulher.

 

— Mestra, o que deseja que façamos? – pergunta um dos homens atrás dela, prostrados de joelhos.

 

— Os Cavaleiros de Bronze certamente encontraram este lugar. Pode demorar um pouco, mas encontraram e vocês devem estar prontos para detê-los até que eu tenha subjugado a Armadura de Ouro. – respondeu sem se virar.

 

— E o que faremos depois disso?

 

— De posse da Armadura, me apresentarei ao Santuário e eles terão de me aceitar. Quando isso acontecer, o derrubarei de dentro para fora. Um a um os Cavaleiros de Ouro caíram e, então, o Santuário passará a pertencer ao nosso Imperador. Assim como a Terra inteira.

 

Suas risadas ecoam pelo ambiente enquanto trovões rasgam os céus prenunciando a tempestade que se aproxima.

 

Santuário. Coliseu.

Havia vários aspirantes espalhados por todos os lados, além de diversos Cavaleiros de Prata e Amazonas. As únicas ausências notadas eram as de Cavaleiros de Ouro e do Grande Mestre, que era representado por Gigars, o Senescal do Santuário.

 

Ao seu lado estava a Urna da Armadura de Bronze, que tinha, em relevo, a imagem de uma chama, disputada pelos dois aspirantes que se digladiavam, sendo que a única coisa que os distinguia eram a forma e a cor dos cabelos.

 

Um deles tinha cabelos espetados em todos de vermelho e laranja enquanto os do outro erram negros e curtos.

 

Os dois lutam com estrema ferocidade, utilizando seus Cosmos para gerar chamas com as quais um tenta atingir o outro, mas onde parece prevalecer o equilíbrio, exceto pelo fato do aspirante de cabelos negros estar transpirando mais.

 

— Você não me parece bem. Quer desistir Jacques?

 

— Jamais Ennetsu! Não cheguei até aqui para ser derrotado. A Armadura será minha.

 

— Tolice! Este combate já está decidido e só você não percebeu ainda.

 

— O que?!

 

— Você deveria saber muito bem que o aspirantes que deseja esta Armadura deve se capaz de controlar o calor em todas as suas formas e gerar todo tipo de chamas. – Ennetsu se posta com a mão à frente e com a palma virada para cima, onde surge uma chama. Eu esperava que você caísse apenas com a Anthrakítes (Chama Fantasma), mas terei de usar algo mais para provar que sou superior a você.

 

— Você dominou essa técnica?! Impossível!

 

— Impossível para você, que não passa de um fraco. Conheça o verdadeiro poder do Cavaleiro do Fogo - Blazing Heat (Calor Abrasador)!

 

Ennetsu esmaga a chama que trazia à palma de sua mão e lança um turbilhão incandescente, que deixa um rastro no chão, contra seu oponente, que tenta se defender, mas terminando sendo consumido pelas chamas, que atingem a parede onde apenas a silhueta de Jacques permanece.

 

— O combate está decidido e Ennetsu foi reconhecido por Athenas como um de seus Cavaleiros. Recebe com honra a Armadura de Bronze de Fornax (Fornalha).

 

A Armadura da cor de brasas incandescentes deixa sua urna e se junta ao corpo do Cavaleiro que não deixa de expressar um grande sorriso de satisfação.

 

Algum tempo mais tarde, o Cavaleiro de Bronze de Fornax está no Campo de Treinamento desferindo golpes, que deixam rastros de chamas, contra rochas, quando sente alguém se aproximar, fazendo-o se colocar de joelhos.

 

— Mestre Gigars, a que devo a honra de sua presença neste lugar?

 

— Levanta-se. Vim aqui para lhe incumbir sua primeira missão como Cavaleiro de Athena e este será seu companheiro nesta missão.

 

Atrás do Senescal estava um homem com quase três metros de altura, trajando uma Armadura negra e vermelha, com um sorriso sinistro no rosto.

 

A Seguir: A Ilha do Espectro

 

Nota do autor: A Ilha Sandy (por vezes escrito em francês: "Île de Sable") é uma ilha fantasma que supostamente seria localizada entre a Austrália e Nova Caledônia no Mar de Coral.

Editado por Bysshe de Doppelgänger
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E Shiryu se mostrando um historiador e criptogeográfo. Incrível XD

 

 

Pelo que pude entender, o abominável arco da ilha espectro e dos cavaleiros fantasmas terá uma nova interpretação para Geist, onde ela verga uma couraça que representa uma Quimera?

 

Interessante.

 

Sobre o Cavaleiro do Fogo/Fornalha/Fornax eu devo ser um dos poucos, creio eu, que realmente gostavam do personagem filler e adorariam o ver sendo incorporado ao manga/anime.

Em suma, bom capítulo. No aguardo do próximo,

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O final de uma missão é o início de uma nova missão, tal como aconteceu com o roubo da Armadura de Ouro.

 

Interessante e cheio de informações que está fic tem dado de um modo mais coerente e lógico.

 

Tou curtindo bastante, espero que haja mais.

 

Abraços e até à próxima.

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E Shiryu se mostrando um historiador e criptogeográfo. Incrível XD

 

 

Pelo que pude entender, o abominável arco da ilha espectro e dos cavaleiros fantasmas terá uma nova interpretação para Geist, onde ela verga uma couraça que representa uma Quimera?

 

Interessante.

 

Sobre o Cavaleiro do Fogo/Fornalha/Fornax eu devo ser um dos poucos, creio eu, que realmente gostavam do personagem filler e adorariam o ver sendo incorporado ao manga/anime.

Em suma, bom capítulo. No aguardo do próximo,

Shiryu, desde o começo, eu tenho mostrado como o Cavaleiro de Bronze mais inteligente de todos, dotado de uma gama de conhecimentos invejável.

 

Sobre a Saga da Ilha do Espectro, a concepção de Geist mudou ainda durante a Saga da Ilha da Rainha da Morte e tornou tudo mais fácil, asism como a concepção dos Cavaleiros Fantasmas.

 

Deixei algumas dicas sobre ela e espero surpreende-lo em breve.

 

Já o Cavaleiro De Fornalha ficou fácil de colocar na história e ele volta rapidinho, junto com outro Cavaleiro promovido a Cavaleiro de Bronze.

 

O final de uma missão é o início de uma nova missão, tal como aconteceu com o roubo da Armadura de Ouro.

 

Interessante e cheio de informações que está fic tem dado de um modo mais coerente e lógico.

 

Tou curtindo bastante, espero que haja mais.

 

Abraços e até à próxima!

Obrigado Saint. Espero que goste dos próximos também.

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O cara matou o outro concorrente a armadura de Fornax?... Cruel? Normal para disputas de humanos com tanto poder... Se o nível é próximo, ninguém vai pegar leve... Mas ele até perguntou se o outro queria desistir...

 

 

Quem seria o Imperador ao qual Geist se refere? Será que...

 

Esses cavaleiros de bronze vacilaram hein? De novo passados para trás?

 

E você levou a literalidade a alcunha de cavaleiros fantasmas né...

 

Gostei do capítulo...

 

No aguardo dos próximos!

 

Abraços!

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O cara matou o outro concorrente a armadura de Fornax?... Cruel? Normal para disputas de humanos com tanto poder... Se o nível é próximo, ninguém vai pegar leve... Mas ele até perguntou se o outro queria desistir...

 

 

Quem seria o Imperador ao qual Geist se refere? Será que...

 

Esses cavaleiros de bronze vacilaram hein? De novo passados para trás?

 

E você levou a literalidade a alcunha de cavaleiros fantasmas né...

 

Gostei do capítulo...

 

No aguardo dos próximos!

 

Abraços!

Ennetsu deu a oportunidade de seu oponente desistir e ele não o fez e pagou o preço.

 

Quem é o Imperador a quem Geist serve? Espere pelos prõximos capítulos para saber.

 

E eles nem bobearam tanto assim. Só não tiveram tempo de pegar a Armadura porque Geits foi mais rápida que eles.

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A Armadura de Ouro, roubada pelos Cavaleiros Negros, é roubado por inimigos desconhecidos que desafiaram os Cavaleiros de Bronze a enfrenta-los em um lugar chamado de Ilha do Espectro, cuja localização está perdida entre lendas e superstições.

 

Saint Seiya Reloaded

Saga dos Cavaleiros Fantasma

Capítulo 30 – A Ilha do Espectro

 

Mar de Coral. Nordeste de Queensland.

Cruzando as águas quentes do Oceano Pacífico, o Eclipse, considerado o iate mais caro do mundo, no valor de mais de um bilhão de dólares, 528 pés de comprimento e equipado com o estado-da-arte da comunicação e tecnologia de defesa, além de sua tripulação de 70 membros, leva mais quatro pessoas.

 

O Sol começa a desaparecer no horizonte e três deles se encontram no convés superior conversando. A ansiedade os impede de dormir, pois não sabem o que os espera em seu destino.

 

— Será que estamos no lugar certo? Estamos rodando a horas é até agora não encontramos nada. – questiona Seiya, recostado no parapeito.

 

— Tenho certeza que este é o local Seiya. A Corrente de Andrômeda jamais se enganou ao procurar um inimigo. – explicava Shiryu, sentado numa cadeira, de braços cruzados, se referindo às Correntes de Shun, que estava na cabine orientando o rumo a ser seguido.

 

— Para mim mais parece que estamos dando voltas em círculos. – conclui Uchio, deitado numa espreguiçadeira, com os braços cruzados atrás da cabeça.

 

— Eu também tive essa impressão, mas se não encontrarmos algo logo teremos que voltar à costa para reabastecer e recomeçar amanhã. – conclui Shiryu.

 

O desânimo começava a tomar conta deles após horas de buscas infrutíferas e, quando o capitão anuncia que teriam de encerrar as buscas por hora, eles decidem ir para o interior descansar.

 

— Mas o que é isso?! – Seiya tem sua atenção chamada por um nevoeiro que começa a se formar logo à frente e que em poucos segundos os envolve. - De onde veio esse nevoeiro?! Ele surgiu do nada!

 

— Não sei, mas é melhor estarmos preparados. Há algo de muito estranho aqui. – alerta Shiryu, que faz com que seus companheiros vistam suas Armaduras.

 

Ouviu-se, então, o som do vento soprando velas e de madeira rangendo, como se um navio se aproximasse e, de fato, era o que acontecia.

 

Ao lado do iate o mar começou a se rasgar, revelando um mastro que surgia das profundezas e aos poucos revelava, roldanas, cordas, velas e, por fim, um navio muito maior que o próprio iate e cuja bandeira negra revelava sua identidade.

 

— Mas isso é impossível! – se surpreendeu Shun, que deixou a cabine para se juntar aos demais no convés.

 

Das profundezas do mar, uma relíquia de séculos passados retornava para singrar os mares uma vez mais, um navio pirata.

 

— Isso não deve ser real! Deve ser uma ilusão criada pelos nossos inimigos, tentando nos assustar. – conclui Uchio, mas de forma precipitada.

 

Escotilhas à bombordo do navio se abrem, revelando canhões que, sem o menor aviso disparam contra a embarcação dos Cavaleiros, que sofre várias avarias em decorrência da saraivada de balas e da curta distância entre as naus.

 

— Isso não pode ser uma ilusão! É real!

 

Os Cavaleiros tentam se proteger e desviar as balas que continuam a ataca-los, enquanto procuram, também ajudar os tripulantes.

 

— Vamos logo! Vocês tem de evacuar antes que afundemos.

 

Quando o ataque cessa momentaneamente, se revela segurando o leme do navio pirata um dos Cavaleiros Fantasmas, cuja Armadura tinha algumas partes na cor branca, em contraste com a maior predominância do negro. No braço esquerdo trazia uma pequena barbatana dorsal e abaixo do dos joelhos, barbatanas caudais.

 

— Aos seus postos homens! Preparar para a abordagem! – bradava o Cavaleiro Fantasma e, sob suas ordens, surgiam no convés da nau que comandava dezenas de chamas azuladas que tomavam a forma humana.

 

Empunhando espadas, adagas, lanças, machados e bastões, os fantasmas entoavam gritos de guerra, se preparando para atacar os Cavaleiros e, quando cordas com ganchos são lançadas, se inicia a abordagem.

 

Os piratas atacam ferozmente, sendo o alvo mais próximo Uchio, que se esquiva facilmente do golpe desferido com uma espada e, quando revida o ataque, é surpreendido ao atravessar seu alvo, que se desvanece em pleno ar.

 

— Mas o que é isso?! Eles são ilusões ou realmente são fantasmas?

 

— Não sei, mas se nossos ataques não os afetam, não podemos dizer o mesmo dos ataques deles. – conclui Shiryu, enquanto bloqueia os golpes com seu escudo, que geram fagulhas com o impacto de metal contra metal.

 

— Como podemos enfrentar o que não podemos tocar? – pergunta Seiya, se esquivando dos golpes.

 

— Não sei, Seiya, mas precisamos descobrir logo, caso contrário nos juntaremos a eles.

 

Shiryu tinha todas as razões em estar preocupado, uma vez que continuavam a ser disparados os canhões contra o iate, que começava a fazer água, iniciando o processo de naufrágio.

 

— Continuem homens. Logos eles se tornaram comida de tubarões e farão parte de nossa tripulação. Há! Há! Há! Há! Há!

 

O Cavaleiro Fantasma se vangloriava e saboreava o momento quando uma nova peça surgia no cenário, sem aviso, rasgando o casco do iate dos Cavaleiros de Bronze, tornando mais rápido o processo de naufrágio.

 

— O que?!

 

Uma serpente marinha, que tão rápido como surgiu, desapareceu nas águas, mas não sem antes deixar outro Cavaleiro Fantasma ali.

 

— O que faz aqui Cosker?! Não sabe que era minha missão impedir o avanço deles?! – questiona o capitão do Navio Fantasma.

 

— Há! Você perde muito tempo brincando com seus oponentes. Não é à toa que foi derrotado de forma tão ridículo anos atrás, Sousa. – ridiculariza o Cavaleiro, que tinha a Armadura de tons verde e roxo escuros, quase negros e cabelos de tons também roxos.

 

— O que aconteceu no passado não importa agora. Nessa nova vida nada tenho a temer.

 

Enquanto discutiam entre si, não perceberam que a embarcação dos Cavaleiros de Bronze havia afundado por completo, restando ao longe alguns botes com a tripulação.

 

— Há! No final eles afundaram mesmo. Não eram grande coisa mesmo.

 

— Vamos voltar para a Ilha do Espectro e avisar a Mestra Geisty.

 

Girando o leme para estibordo, Sousa, o Cavaleiro que comandava o navio, tomava o rumo de seu esconderijo mítico, sem que ele ou se colega se dessem conta que, pouco acima do nível da água, os quatro Cavaleiros de Bronze estavam agarrados á popa do navio graças à Corrente de Andrômeda.

 

— Parece que não perceberam a nossa presença aqui. – fala um aliviado Shun.

 

— Esperamos mesmo que não, Shun, e que nos levem direto ao seu covil. – conclui Shiryu.

 

O navio fantasma rasga as águas, noite a dentro, e parecia que várias horas haviam se passado e nada de encontrar seu atracadouro, o que deixava os Cavaleiros apreensivos, pois o nevoeiro não deixava-os ver muito longe ou mesmo ver as estrelas no céu, o que permitiria que se localizassem.

 

— Por que está demorando tanto assim? Pelo tempo que estamos navegando já dava para ter dado a volta ao mundo! – questiona Seiya, um tanto quanto aborrecido.

 

— É realmente muito estranho mesmo. É como se estivéssemos rumando para um outro mundo. – se indaga Shiryu.

 

Nesse momento, quando todos estavam se questionando qual seria o fim daquela jornada, um odor muito forte de matéria orgânica apodrecida tomou seus pavilhões olfativos, moscas começaram a ser ouvidas voando próximas e a água começou a se tingir de vermelho.

 

— Mas, o que significa isso?! – surpreendem-se.

 

O nevoeiro começa a dissipar e se veem navegando por entre árvores mortas e recobertas por cipós e restos de corpos humanos, num cenário digno de um filme de terror.

 

— Que lugar é esse?

 

A nau navega por mais algum tempo até chegar a um píer caindo aos pedaços, com várias tábuas soltas, onde finalmente desaparece assim que seus dois ocupantes desembarcam, fazendo os Cavaleiros de Bronze caírem na água, revelando sua presença.

 

— O que foi isso?! São os Cavaleiros de Bronze!

 

— Os desgraçados nos seguiram.

 

Os dois se colocam prontos para o combate enquanto Seiya e cia se moviam para fora da água, arrastando algumas algas e limo presos à seus corpos, mas antes que deixassem as águas, sentem como se algo os estivesse segurando.

 

— Argh! Por que ficou tão difícil se mover de repente?!

 

Forçando seus corpos eles percebem que havia mexilhões presos às suas pernas e que começavam a crescer cada vez mais, cobrindo mais partes de seus corpos.

 

— Vocês dois são muito descuidados mesmo. Trazer o inimigo até nós e nem ao menos perceberam isso.

 

Saltando para fora da água surge o terceiro Cavaleiro Fantasma, um homem de aparência mais velha que a dois demais, com cabelos acinzentados e desgrenhados, cuja Armadura tinha formas arredondadas e diversos frisos.

 

— Qual o problema nisso Limpet?! Não é sua obrigação impedir visitas indesejadas? – ironiza o segundo, Cosker.

 

— O problema seria o mesmo que causou nossas mortes durante a Primeira Guerra Mundial e não estou disposto a morrer novamente agora que ganhamos nossas novas vidas. Voltem para o castelo. Eu terminarei com eles logo.

 

Enquanto os Cavaleiros Fantasmas conversavam entre si, os Cavaleiros de Bronze tinham seus corpos cada vez mais recobertos pelos mexilhões.

 

— Se debatam! Lutem o quanto quiser. Jamais irão se livrar e logo se transformaram em pérolas.

 

— Faça como quiser, então. Estamos voltando para a fortaleza.

 

Os Cavaleiros Fantasma deixam Limpet sozinho com os Cavaleiros de Bronze, que já estavam com seus corpo completamente recobertos, não deixando nenhuma parte livre.

 

— Agora não vai demorar muito e logo vocês se tornaram lindas estátuas de pérolas que iram enfeitar a fortaleza da Mestra Geist e ... O que é isso?!

 

Um dos Cavaleiros começa a emanar seu Cosmo sob a camada de mexilhões, que explode em questão de segundos, revelando Shiryu, pronto para a luta.

 

— Como?! Como conseguiu se libertar?! – surpreendeu-se o Cavaleiro Fantasma.

 

— Se você não sabe qual a fraqueza de sua técnica, não serei eu que irei contar e, antes de mais nada - Lóng Quán (Punho do Dragão)!

 

Shiryu golpeia cada um de seus amigos e destrói a camada de mexilhões que os cobria, deixando a todos livre.

 

— Impossível! Como conseguiu destruir minha técnica tão facilmente?!

 

— Eu cuido desse aqui. Vão atrás dos outros e recuperem a Armadura de Ouro. – ordenou.

 

Sem fazer qualquer menção de tentar impedi-los, Limpet permanece concentrado apenas em Shiryu, pois sabia que o atacaria na primeira oportunidade que encontra-se.

 

— Seus amigos podem até sair daqui, mas jamais irão ter êxito em reaver a Armadura de Ouro e morreram juntamente como você. Você destruiu minha técnica, mas não sobreviverá ao lutar contra o Cavaleiro Fantasma Limpet de Patella (Molusco).

 

— Isso nós veremos, mas antes tem algo que quero saber e você irá me contar.

 

— Sei exatamente o que você quer saber e vou lhe contar antes de lhe matar. Nós três fomos Cavaleiros de Bronze que lutaram e morreram durante a Primeira Guerra Mundial.

 

— Isso é impossível! Vocês não devem passar de cadáveres reanimados pelo Cosmo daquela mulher. Não existe como os mortos ganharem vida.

 

— A ingenuidade dos jovens é algo que não muda, não importa o tempo que tenha se passado. Se você desconhece a existência de tal poder, então você nem pode ser chamado de Cavaleiro.

 

— O que?!

 

— Isso mesmo! Alguém, como você, que desconhece quais são as capacidades de um inimigo não pode ser chamado de Cavaleiro. Prepare-se para morrer!

 

Limpet emana seu Cosmo de forma a quase envolver a envolver Shiryu que, em resposta, faz o mesmo, o que inicia uma disputa de Cosmos entre eles.

 

O choque das energias opostas gerava descargas de energia estática e ateava fogo a troncos secos e arbustos próximos.

 

— Não me importa se você foi ressuscitado ou se está sendo manipulado, mas o fato de ter sido um Cavaleiro de Bronze e ter se voltado contra seus próprios companheiros de armas não pode ser perdoado - Lóng zhī nù (Cólera do Dragão)!

 

Limpet expande seu Cosmo para conter o ataque de Shiryu utilizando uma parede feita de mexilhões que, por algum tempo resiste, mas com o aumento da intensidade do Cosmo do Dragão, este prevalece e rompe seu obstáculo, atingindo o Cavaleiro Fantasma.

 

— Volte para o mundo dos mortos e reze pelo perdão de Athena.

 

Tendo seu corpo envolto pelo Cosmo de Shiryu, Limpet tem sua Armadura destroçada e cai em meio a lama.

 

— Não... acredito que... fui novamente derrotado! Como... pôde me derrotar?!

 

— Se você foi ressuscitado como diz ou não, o fato é que seu Cosmo está muito aquém do que já foi um dia. Você jamais foi um oponente a minha altura.

 

— Droga! Anos perdido na escuridão me deixaram tão fraco a esse ponto?!

 

Enquanto o Cavaleiro Fantasma pensava na sua derrota seu corpo se desfazia em cinzas até desaparecer por completo.

 

A seguir: A Estrela que se Revela

 

Notas do autor:

O navio Elipse existe e pertence ao bilionário russo Roman Abramovich e todos os dados informados são reais.

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Bom capítulo. A sequência do arco dos cavaleiros fantasmas.

 

A transição de cenário foi bem legal... Um lugar bem tétrico.

 

Você sempre tem o cuidado de, mesmo com poucas palavras, dar uma história aos adversários.

 

Estou curioso para saber com irá se resolver essa questão dos "fantasmas"...

 

 

Estrela? Será uma dica?

 

 

Abraços!!

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Ótimo capitulo como sempre, A forma como escreveu o ataque ao navio foi satisfatoria, parece que esses cavaleiros fantasmas não vão da muito trabalho.

 

Abraços!

O ataque do navio fantasma é algo que me deixou bem satisfeito.

Já os Cavaleiros Fantasmas renasceram apenas para serem buchas de canhão.

 

Bom capítulo. A sequência do arco dos cavaleiros fantasmas.

 

A transição de cenário foi bem legal... Um lugar bem tétrico.

 

Você sempre tem o cuidado de, mesmo com poucas palavras, dar uma história aos adversários.

 

Estou curioso para saber com irá se resolver essa questão dos "fantasmas"...

 

 

Estrela? Será uma dica?

 

 

Abraços!!

Eu tento dau uma história para todos, mesmo que seja a mais simples possível.

Sobre a estrela ser uma dica, eu sempre deixo dicas nos capítulos sobre o que está por vir.

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Eis uma background digno para "verdadeiros" Cavaleiros Fantasmas, cada vez a história tem se mostrado fantástica com muita referência, curiosidade, cultura e fatores curiosos.

 

Pelo visto, não será uma missão assim tão simples como vista no anime.

 

Aguardarei pelo próximo capítulo.

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Nem posso exprimir em palavras o tamanho da ojeriza que sinto a esse arco no clássico. Situações esdrúxulas, descaracterização de personagens e exageros que espero, de todo coração, não ver repetidos nesse reload, Juliano.

 

O capítulo foi bom. Achei meio longo, não sei se por conta da "pressão da memória", mas longo. Descrições eficientes e conhecimento aplicado, o que denota um esforço junto ao Google. Isso é sempre um alento.

 

No aguardo dos demais capítulos... E de que as situações estapafúrdias do original passem longe. Bem longe...

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Eis uma background digno para "verdadeiros" Cavaleiros Fantasmas, cada vez a história tem se mostrado fantástica com muita referência, curiosidade, cultura e fatores curiosos.

 

Pelo visto, não será uma missão assim tão simples como vista no anime.

 

Aguardarei pelo próximo capítulo.

Obrigado Mystic.

Da parte dos Cavaleiros Fantasmas a missão será facil.

Da parte de Geist ela será um pouco mais complicada, mas só um pouquinho.

 

Nem posso exprimir em palavras o tamanho da ojeriza que sinto a esse arco no clássico. Situações esdrúxulas, descaracterização de personagens e exageros que espero, de todo coração, não ver repetidos nesse reload, Juliano.

 

O capítulo foi bom. Achei meio longo, não sei se por conta da "pressão da memória", mas longo. Descrições eficientes e conhecimento aplicado, o que denota um esforço junto ao Google. Isso é sempre um alento.

 

No aguardo dos demais capítulos... E de que as situações estapafúrdias do original passem longe. Bem longe...

E da-le Google Hiyuuga.

Relamente o clássico tem muitos fillers e alguns são de dar pena, mas pode deixar que as situações estapafúrdias võa passar longe sim.

 

E por falar em fillers, após essa mini-saga com os Cavaleiros Fantasmas e Ennetsu, terá inicio uma saga interimente inédita com a participação de vários Cavaleiros inéditos.

 

Pode esperar e prepare-se para se surpeender.

 

Abraços.

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  • 1 mês depois...

Saudações ao autor...

 

Respeitosamente e com a devida reverência venho deixar aqui impressas minhas singelas palavras como opinião a respeito deste trabalho (Saint Seiya Reloaded) até o presente momento onde ele se encontra (capítulo 30)...

 

A escrita carece de uma sofisticação literária que a torne deslumbrante, nada que interfira no acompanhamento da mesma, só não causa espanto ou admiração, em outras palavras, o texto é comum, coeso, bem estruturado, com boa fluência, mas ainda sim, comum.

 

E isso acaba se refletindo de maneira pouco positiva, em alguns casos até negativa mesmo, nas cenas que considero chaves como um momento de maior tensão, uma aparição inesperada de personagem, lutas e abordagem do cenário. Cito exemplos como entre outros a cena de Ikki se jogando no vulcão, tipo, se esperava que de fato ele enfrentasse o quinteto principal, mas como não o fez, a cena de seu sacrifício no magma fervente teria que ter sido descrita de forma memorável e impactante. Isso na minha insuportável ótica...

 

Outro ponto envolvendo a sutileza de uma escrita mais bem engendrada foi que percebi ao longo da história até aqui uma necessidade do autor de dar força em certos argumentos como à opulência e extravagância de Saori e a extensão de seus vastos recursos financeiros provindos da fortuna de seu avô citando, por exemplo, a bebida consumida ou mesmo a embarcação usada pelo quinteto no arco de Geist. Veja bem, a informação dessas coisas até foi bem vinda, mas como leitor eu me peguei indagando, certo o nome do navio mais caro é Elipse e pertence a um ricaço russo, mas e daí?! Que valor real tem isso para a história?! A resposta foi simples e direta: nenhum. Veja bem, não estou contestando seu conhecimento e trabalho de pesquisa, que por sinal é louvável e em outros momentos se refletiram de forma bastante positiva na história como o nome da ilha de Geist, mas nesses casos que mencionei anteriormente foi como desnecessário e cabia uma melhor descrição dotada de uma graciosidade que teria melhor embasado seu argumento.

 

É tipo como gastar munição com a coisa certa.

 

Teve outros pontos na história que não gostei como os Cavaleiros de Aço terem se tornado de Bronze; acho que como a história está recriando o que já conhecemos, uma abordagem diferente do quinteto principal se fazia necessária, em suma, com exceção de Ikki, os demais, apesar de aparentes sutilezas diferenciais em suas figuras, se manteve como caricaturas da obra clássica. Os golpes e técnicas, salvo raríssimas exceções, ficaram carecendo de brilho, um reflexo negativo que se deve, creio eu, mais pela escrita do que por necessariamente criatividade, já que teve poderes bem interessantes na história só que acabaram passando desapercebidos por causa da escrita que não soube impactá-los (leia-se aqui como exemplo a técnica do Cavaleiro Negro de Sanguessuga MONSTRO DO PÂNTANO).

 

Contudo, nem tudo são críticas...

 

Vibrei com algumas lutas em principal com a de Ban e Jabu; a melhor da história até aqui na minha insuportável opinião.

 

Com o aproveitamento e desenvolvimento dos Cavaleiros Negros.

 

Com Geist sendo, muito provável, uma Masei.

 

Com a inserção de algumas coisas do anime e de outras adjacências de Saint Seiya como Altar, Jaga, Jigars, Dócrates e Cavaleiro do Fogo.

 

O equilíbrio e boa estruturação também são elogiáveis, assim como a manutenção do bom nível e sua atenção pára com seus leitores.

 

Creio ser isso...

 

Parabéns pelo projeto, iniciativa e força de vontade.

 

Tem em mim mais um leitor que estará dando as caras por aqui sempre que possível.

 

Abraços e prossiga com a história...

 

Estou ávido pela conclusão do arco de Geist e por ver o quinteto secundário de Bronze em ação novamente.

Editado por Leandro Maciel Bacelar
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