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Teikai - A Saga do Céu


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Para resistir ao poder do Olimpo vc forjou uma aliança entre Asgard e o Graad Azul para que estes ajudem Athena, mas será que ela vai aceitar esta ajuda.

 

Fiquei curioso com o bracelete que Hilda deu a Hyoga e qual será sua utilidade.

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Tenkai Hen Joso ~ Overture   Prólogo e Capítulo 0   Capítulo 0.1   Capítulo 1   Capítulo 2   Capítulo 3   Capítulo 4   Capítulo 5   Capítulo 6   Capítulo 7

Valeu ae Thiago, espero que se torne um leitor dessa nova fi e que a acompanhe até o final.

Valeu Hyuuga, as postagens vão atraza um pouco mais do que eu previa, mas a história já está a cem por hora

Capítulo muito bom, Lucas. ^^

 

A aliança que foi feita ficou bem interessante. Gostei dela.

 

Também estou curioso para descobrir a utilidade do bracelete que Hilda deu para o Hyoga.

 

No aguardo do próximo capítulo.

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Para resistir ao poder do Olimpo vc forjou uma aliança entre Asgard e o Graad Azul para que estes ajudem Athena, mas será que ela vai aceitar esta ajuda.

 

Fiquei curioso com o bracelete que Hilda deu a Hyoga e qual será sua utilidade.

 

Valeu pelo comentário Bysshe! ^^

 

Sim vai ser uma aliança muito poderosa, porém é entre Asgard, Graad Azul, Marinas e Cavaleiros. Todos contra o Olimpo!!!

 

E em breve aparecerá mais um membro para essa aliança, mas este ficará meio que de fora dos acontecimentos, mas trará uma grande ajuda para Atena!

 

Muito bom. Parece que você tem jeito para a coisa. Vou me inspirar na estrutura de sua fic para continuar a minha. Gostei. ;)

 

Muito Obrigado Shaka, estou no aguardo do próximo capítulo de sua fic!!

 

Capítulo muito bom, Lucas. ^^

 

A aliança que foi feita ficou bem interessante. Gostei dela.

 

Também estou curioso para descobrir a utilidade do bracelete que Hilda deu para o Hyoga.

 

No aguardo do próximo capítulo.

 

Que bom que tenha gostado MDM!

 

O bracelete vai ser de grande utilidade para Hyoga nos momentos de dificuldade, espere e verá!!!

 

Interessante saber como iriam regair perante uma aliança dessas, deveras mesmo muito boa.

 

A minha curiosidade é o mesmo citada.

 

Espero pelo próximo.

 

 

Valeu Saint e sobre o bracelete eu já respondi acima, parece que ele despertou muita curiosidade hein?

 

----------------------------

 

 

Estou fazendo uma coisa nova para essa fic e daqui a pouco irei posta-lá espero que agrade!!!

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Primeiramente eu quero dizer que a partir de hoje, todos os capítulos lançados terão o link direto no 1º post do tópico, para ficar melhor a visualização dos capítulos.

 

Em segundo lugar postarei aqui a primeira parte dessa nova fase da fic.

 

Estou adaptando o Filme Prólogo do Céu para a escrita, de modo que a fic não vai mais começar no capítulo 1 e sim no capítulo 0.

 

Nesses capítulos também farei uma ligação com ND, podendo mudar algumas falas.

 

Mas chega de blá blá blá e vamos ao capítulo laugh.gif :

 

Prólogo

 

 

 

Era uma bela tarde ensolarada em que o “astro rei” manchava o céu com tons de laranja e rosa.

 

A jovem Saori Kido, reencarnação da deusa Atena, caminhava por um campo florido próximo a casa de inverno dela com o moribundo Seiya, que permanecia preso a cadeira de rodas após o ataque de Hades.

 

Ela trajava um vestido feito de seda terminado em um babado que esvoaçava junto com seus cabelos roxos na calma brisa.

 

De repente ela sentiu um que o vento fez um corte em seu pescoço e arrebentou um crucifixo que ela levava.

 

_Ele se quebrou... – Disse ela pecando a pequena cruz do meio das flores. – É um mau sinal... Realmente gostaria que não acontecesse mais nada de mal.

 

Ela enrola e amarra o crucifixo no pulso de seu cavaleiro, que nem se move.

 

_Seiya... Agradeço-o por ter nos protegidos até hoje, a mim e a Terra. A partir de agora, eu é que irei protegê-lo. Mesmo agora que você perdeu as forças vitais, até o seu cosmo... Ainda que o seu corpo fique vazio sem qualquer substancia...

 

“Graças a você e aos seus amigos, nem o Imperador dos mares Poseidon, nem o deus dos Infernos, Hades, não puderam invadir a Terra... Mas...”.

 

“Oh não! Não é verdade!”

 

Saint Seiya: Tenkai Hen Joso ~ Overture.

 

Roteiro Original: Massami Kurumada. Adaptação: Lucas Teixeira

 

No momento em que a vontade humana vencer um deus

 

O que deus irá perdoar...

 

E que tipo de punição irá ordenar... *

 

 

Cap. 0: Um mau Pressentimento

 

Roteiro Original: Toei Animation. Adaptação: Lucas Teixeira

 

 

Um rastro de luz atravessa todo o espaço em direção ao planeta Terra, chegando a este pelo meio do quadrante estelar da constelação de pégaso, como se quisesse atingir o coração da constelação. *

 

Ainda era dia, o sol despejou mais laranja sobre as nuvens do céu. Seiya estava sozinho em sua cadeira de rodas na varanda da casa de inverno de Saori Kido. A brisa suave agitava a copa das árvores e as águas de um lago próximo dali, como agitava seus cabelos castanhos.

 

No mesmo lago, apareceram caminhando por sobre a água duas figuras aladas, eram anjos trajando armaduras, um loiro e o outro moreno. Suas asas douradas desapareceram no mesmo instante em que um terceiro ser apareceu e disse:

 

_Morra, Seiya! – Era Tohma, o mesmo que havia sido liberto da prisão do Olimpo.

 

O vento começou a se agitar e aumentar de velocidade. Do meio do amontoado de árvores saiu várias estacas de madeira atiradas pelos dois anjos que apareceram primeiro, atingindo Seiya. Muitas varam a cadeira de rodas, outras ficam fincadas no assoalho de madeira da varanda. Começa a escorrer sangue dos ferimentos causados pelas lanças.

 

O trio se aproxima do cavaleiro, o anjo moreno de cabelos na cor do vinho fica em estado de alerta.

 

_Você que se opôs aos deuses, pague com sua própria vida por esse crime...

 

Tohma se aproxima mais do cavaleiro de bronze e percebe que há algo de errado: Nenhuma das estacas feriu Seiya gravemente, apenas o pegou de raspão.

 

_Foi capaz de desviar do nosso ataque. – Disse o anjo de cabelos loiros e encaracolados.

 

O humano que virou anjo se aproxima da cadeira de rodas desconfiado e pega uma das estacas.

 

_Isso... – E arrancando-a do chão a dispara na direção de uma porta de vidro, que se estilhaça com o impacto.

 

Delicados pés usando sapatilhas saem de dentro da casa. A moça levava uma manta dobrada.

 

_Foi você que fez isso, não foi, Atena? – Indagou Tohma, os cabelos roxos de Saori balançando ao sabor do vento.

 

Conforme a deusa andava na direção de seu guerreiro as estacas desapareciam em pequenas explosões. Os outros dois anjos tentaram impedi-la, mas logo saíram de seu caminho, enquanto Tohma a observava.

 

Ela se ajoelhou e cobriu com a manta as pernas de Seiya.

 

_Por favor, recue, Atena.

 

_Nós somos aquele que tem a missão de enterrar este homem.

 

_Não devem. – Disse Saori após colocar os braços do cavaleiro de baixo da coberta.

 

_Ele é um humano sem valor para você proteger. – Tohma permanecia em pé apenas observando a deusa.

 

Atena se levanta e olha diretamente os três anjos.

 

_Vocês receberam ordens de quem para virem aqui?

 

_Sua irmã mais velha está preocupada com você.

 

O anjo loiro e o de cabelos na cor do vinho preparam um ataque contra a deusa da guerra, enquanto ela e Tohma continuam conversando.

 

_Minha irmã ordenou que matassem uma pessoa?

 

_Esse homem precisa receber a punição por se opor aos deuses.

 

_Eu não os perdoarei se machucarem o Seiya. – Respondeu ela se aproximando de Tohma, passando a mão no ombro do cavaleiro e elevando seu cosmo.

 

Quando os outros dois anjos estão prestes a atacar, o tempo parece parar, ou acelerar. As águas do lago se acalmam e o seu se põe, dando lugar a uma gigantesca lua cheia, que parece estar muito mais próxima da Terra.

 

_O mundo está como se fosse desaparecer em um instante. Só uma pessoa é capaz de fazer isso. – Diz Saori a si mesma. – A deusa da Lua, capaz de acalmar as mais profundas trevas. A Lua brilha mais forte que o sol. E essa luz existe apenas para iluminar as deusas.

 

Uma mulher com um vestido de um branco imaculado, cabelos e olhos esverdeados e adornos no abdômen e na testa aparece ao lado de Saori.

 

_Atena, minha irmã mais nova. – Disse ela.

 

_Então é você mesmo, Ártemis... – Saori estava exaltada. – Irmã!

 

Os três anjos se ajoelharam atrás da deusa da guerra em respeito à chegada da mulher, esta vai se aproximando da irmã e falando:

 

_Atena, você se corrompeu. A deusa que deveria guiar a humanidade... Como pode fazer isso? Você já não tem o direito de cuidar da Terra, entregue-a para mim. Com a situação chegando nesse ponto, não permitirei que diga que ainda a deseja.

 

As duas deusas estavam frente a frente, se encarando, era quase impossível daquele momento acabar.

 

_A presença de Atena está mudando. – ressaltou Tohma. – A força de vontade dela está parecendo mais nobre. E mais do que tudo, esse cosmo puro. Ela realmente é Atena?

 

Saori estende sua mão direita na direção da deusa da caça e nela começa a materializar seu báculo dourado que ao seu erguido brilha intensamente.

 

_É só entregar isso a você?

 

“Fazer isso sem qualquer hesitação...”. Pensava Ártemis. “Quer dizer que, para Atena, a Terra não tem nenhum valor?”

 

Porém no momento em que ela estendeu a mão para pegar o cetro, Saori a interrompeu.

 

_Em troca disso eu tenho um pedido.

 

_Pedido?

 

_Quero que perdoe os crimes que os cavaleiros cometeram contra os deuses. Eu fico com a responsabilidade deles. Por isso, peço que não faça nada contra Seiya e os outros; por favor. Quero dar a eles uma vida normal.

 

_Quer que nós os deixemos fugir? Atena; você sabe a diferença de peso este cetro e a vida dos humanos? A vida deles é tão curta que se compara ao piscar de olhos dos deuses. – Ela pisca, simulando o que estava falando. – Fechando os olhos, nós podemos vivê-la. Se você se rebelar contra os deuses novamente... Nessa hora, eu não terei piedade.

 

Saori se ajoelha perante a irmã, e tenta, quase implorando:

 

_Seiya e os outros nunca mais vão lutar. Em seus sagrados túmulos, não deve haver mais lutas... Em nome de Atena. – E entrega o báculo com as duas mãos estendidas para Ártemis, que se aproxima e o pega com a mão direita.

 

_Volte para o Santuário e lá, volte a ser uma deusa.

 

_Farei como você disse.

 

E tudo desaparece num brilho dourado...

 

Já era noite, o sangue ainda escorria de Seiya, que estava sozinho na casa. De repente, ele abre os olhos, a íris sem pupila, como se estivesse sofrendo com algo.

 

Uma figura do mal emerge das mais profundas trevas e traz consigo uma afiada lâmina, que atinge o coração do cavaleiro, mesmo com ele a atacando.

 

Ele dá um grito de dor e desperta; ele acordou seu cosmo.

 

_Você não deve... Saori...

 

 

 

Num mundo de escuridão e sem existência, uma voz ecoa:

 

_Vocês já não tem corpos, são agora apenas almas, cavaleiros de ouro. – Uma figura estranha começa a se materializar junto com outras duas, uma delas começa a falar; era uma voz feminina.

 

_Mas, o crime de vocês não foi perdoado pó nós, deuses.

 

_Nós somos cavaleiros de Atena. Mesmo que nossos corpos se destruam, nem que tenhamos de enfrentar a ira dos deuses, não hesitaremos. – Disse um jovem de cabelos verdes que no lugar das sobrancelhas havia duas formas ovais, o Grande Mestre, Shion. – É por Atena que existimos!

 

_Mesmo sendo os mais fortes cavaleiros de Atena, os cavaleiros de ouro, não passam de humanos. – O terceiro deus também possuía voz masculina assim como o primeiro, porém era mais grave.

 

“Vamos selar a alma de vocês”. Diziam juntos, enquanto os outros cavaleiros de ouro apareciam, todos nus. O primeiro ser recomeçou a falar:

 

_Como forma de mostrar o que acontece àqueles que se rebelam contra nós...

 

_A alma de vocês, pela eternidade... – Disse a deusa.

 

_Ficará nesse mundo, sem jamais alcançarem o descanso eterno. – Completou o terceiro.

 

_Mesmo que estejamos mortos. – Dohko se exaltou. – As nossas almas continuam com Atena. Mesmo que sejamos presos num sofrimento eterno, a nossa vontade não sucumbirá.

 

_E... – Shion voltou a falar. – Mesmo que selem nossas almas, certamente surgirão aqueles que seguirão nossos ideais!

 

Todos os cavaleiros de ouro agora estavam tomados de esperança. Mu, Aldebarã, Mascara da Morte, Aiolia, Shaka, Milo, Aiolos, Shura, Camus e Afrodite, todos...

 

_Mesmo...

 

_Que essas pessoas apareçam...

 

_Não há possibilidade de que elas possam enfrentar os deuses.

 

“Humanos, sintam o terror dos deuses.”

 

Santuário

 

Saori estava reunida com Ártemis, ambas se encaravam.

 

_Desista de destruir a humanidade.

 

_Tarde demais, a punição sagrada já começou. Em breve, toda a humanidade desaparece deste mundo.

 

_Se esse é o desejo dos deuses, apostarei minha vida pelos humanos.

 

_Irmã. Você não deve ter esperanças para com a humanidade, pois somos deuses.

 

Japão – Casa de Inverno da Família Kido.

 

O vento era quase imperceptível, a não ser pela água se movendo, denunciando-o. A cadeira de rodas estava jogada, toda arrebentada em uma escada. Seiya estava deitado sobre o capim ainda gélido da manhã.

 

_Saori... Eu não consigo sentir teu cosmo... – Ele estava olhando na copa das árvores, na esperança de poder ver o céu azul quando uma pessoa saiu do meio delas em sua direção. Era Marin.

 

Ela o pegou e ajeitou-o em seu colo, muito feliz em vê-lo de olhos abertos, embora a máscara não permitisse que Seiya visse seu sorrido.

 

_Então era você?

 

_Marin?

 

_Seiya! Você recuperou a consciência.

 

_Aconteceu alguma coisa comigo? Marin, e o cosmo de Atena?!

 

_Seiya... – Ela se levantou. – Eu soube que, após a luta contra Hades, você dormiu e não acordou mais. Ela cuidou de você o tempo todo. Então vocês dois estavam aqui.

 

_Como assim... Marin... Aconteceu alguma coisa com a Saori?

 

_Típico de você, Seiya. Com seu corpo neste estado, continua se preocupando mais com Atena do que consigo mesmo.

 

_Não é isso, Marin... O mundo parece estar vazio... Estou com um mau pressentimento.

 

Marin se aproxima de algo que estava brilhando próximo a cadeira de rodas e o pega, escondendo-o em um pano que trazia amarrado na cintura.

 

_Um mau pressentimento...?

 

_Marin...

 

_Um mau pressentimento... Talvez seja mesmo.

 

_Sabe de algo Marin?

 

_Não. Irei investigar isso. Seiya volte para o Santuário, Shina e os outros estão lá. Não faça essa cara de quem perdeu as esperanças. Certo?

 

Santuário

 

Havia muita água escorrendo na entrada das doze casas. Seiya se apoiou numa das várias colunas, e da qual também escorria o líquido.

 

_Isso é o Santuário?

 

Havia piscinas e poços de água por todo o santuário, a montanha enorme estava se desfazendo e se transformando em uma superfície plana, de mármore branco. O mesmo acontecia com as colunas de estilo grego, que se misturavam com peças únicas e retangulares de mármore.

 

-----------------------------------------

 

*Parte retirada do encerramento da Saga de Hades no Anime.

Editado por Lucas Teixeira
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Lucas, adorei o capítulo zero.

 

Ele esteve muito bem escrito. :kosumo:

 

Também gostei da ligação que fez com ND.

 

No aguardo do próximo capítulo.

 

Abraços.

 

Valeu MDM!!

 

É não foi assim um encaixe totalmente perfeito, mais deu pra fazer alguma coisa neh?

 

Só espero que Kururu não atrapalhe com essa volta ao passado tosca \Ò_Ó/

 

Um capítulo bem feito e a ainda acrescento com uma ligação com ND.

 

Umas alterações bem sublimes.

 

Muito obrigado Saint! :D

 

Logo trarei os próximos capítulos dessa "leva" acho que vai até mais ou menos o 0.4, ou nem isso, pra depois voltar-mos ao capítulo 8: O Demônio Pecador :new:

 

/rock /rock

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Cap. 0.1: Abandono.

 

Roteiro Original: Toei Animation. Adaptação: Lucas Teixeira

 

 

Quando Seiya chegou ao Santuário, o encontrou totalmente diferente. A enorme montanha das doze casas estava desaparecendo aos poucos, e se transformando em uma superfície plana de mármore com piscinas redondas espalhadas aleatoriamente pelo local.

 

_Isso é o Santuário?

 

O cavaleiro estava num lugar em que ainda restavam traços da arquitetura grega dos Doze Templos, porém a casa de Áries estava parcialmente destruída já.

 

_O que está acontecendo?

 

_Aqui é o Santuário de Ártemis.

 

_Quem é?

 

E então ele avistou sentada no teto da primeira casa zodiacal a amazona que tanto lhe causou problemas no passado.

 

_Seiya... Aqui não é lugar para alguém indigno como você pisar.

 

_Shina, o que está dizendo? Quem é Ártemis? Aqui é o Santuário de Atena não?

 

_Já foi chamado assim. Mas agora é diferente Seiya.

 

_Como assim, diferente? Aqui é o Santuário de Atena! Shina... Atena... Onde a Saori está?

 

A amazona pula para o chão e cai agachada numa poça d’água.

 

_Atena confiou o seu sangue de deusa para Ártemis. Seiya, você também sabe disso.

 

_Não diga bobagens! – O cavaleiro de bronze sai correndo na direção dela, mas é impedido por alguém que lhe dá um murro na boca do estômago. – Jabu... Shina, por quê?

 

_Seiya, você não é mais um cavaleiro ou qualquer outra coisa, saia daqui!

 

_O que está dizendo?

 

_Hihihi... O primeiro trabalho para Ártemis será logo o Seiya... É uma surpresa.

 

_Ichi?

 

_Em nome da nossa antiga amizade... – Dizia o cavaleiro de Unicórnio. – Se você prometer que nunca mais irá se aproximar do Santuário, deixarei que vá embora.

 

_O que você está dizendo? Nós somos cavaleiros de Atena!

 

_Aqui não há nenhum cavaleiro de Atena. – a amazona estava parada, em pé, atrás de Jabu, este preparando um ataque.

 

_Tem eu!

 

_O que em você é um cavaleiro de Atena?

 

_O quê?

 

_Persistente! – Ichi prepara suas garras venenosas.

 

_Vá logo embora daqui!

 

Com um chute, Jabu golpeia o maxilar de Seiya e ainda no ar com a outra perna tenta novamente o ataque, mas o cavaleiro de pégaso bloqueia com o braço. Ichi sai correndo e com suas garras fere o lado esquerdo das costelas dele, mas Seiya reage e dá um contra ataque com seus meteoros.

 

Porém estes nem atingem o cavaleiro de Hidra, pois se desfaz em fagulhas de cosmo, enquanto o primeiro solta uma enorme gargalhada.

 

_Não consigo usar minha força. Para onde foi meu cosmo? – Ele recua alguns passos enquanto Shina corre para um ataque direto. – O meu cosmo...?

 

A amazona dá outro golpe com suas unhas onde Ichi havia ataco. Seiya rodopia enquanto ela continua atacando até que ele cai de costas no chão.

 

_Seiya, o cosmo deve ser incendiado, com o próprio coração. Não consegue se levantar? Quer que eu empreste uma muleta? Como você está patético... É por isso que Atena abandonou os cavaleiros, juntamente com a Terra.

 

_Eu sou um cavaleiro! – Ele se levanta e cerra os punhos.

 

_O nome de cavaleiro é tão importante assim para você? É lastimável te ver tão apegado a isso.

 

_Não é isso!

 

_Seiya! Você não é mais necessário para a Terra.

 

_Não! – Ele ataca com os meteoros, mas o mesmo de antes acontece.

 

_Não me faça rir! – Shina se aproxima e golpeia seu abdômen com o joelho e depois o maxilar com o calcanhar. Ela o pega ainda no ar pelo pescoço e o joga no chão, dentro de uma poça de água.

 

_Ele deve ter morrido. – Ichi e Jabu estão aflitos.

 

_Coitadinho... Patético... A melhor coisa a fazer depois de chegar a esse ponto é botar o rabo entre as pernas e fugir, esquecendo tudo sobre Atena.

 

_Disse para esquecer Atena?

 

_Você não consegue, não é? Então farei com que esqueça! - Da sua mão direita começam a sair descargas elétricas roxas, ela dispara os raios contra uma espécie de plataforma onde Seiya está que se despedaça e cai em um penhasco muito profundo.

 

_Só isso foi suficiente, não foi? – Disse Jabu.

 

_Apenas seguimos a ordem de eliminar Seiya.

 

_Bom trabalho Shina! – Exclamou Ichi.

 

_Vamos indo, afinal, Seiya não deve ser o único idiota.

 

Em um outro ponto do Santuário, Saori estava andando por um túnel de mármore verde, onde a água encobria seus tornozelos. Ela estava próxima a saída do local, de onde vinha uma luz branca muito pálida.

 

No final do túnel ela encontrou uma escadaria que terminava numa grande piscina.

 

_É tudo minha culpa. Tudo aconteceu por minha causa. Talvez eu não seja capaz de impedir isso, mas talvez eu possa retardar. – Ela corta o pulso direito e seu sangue começa a derramar na água limpa de gota em gota. – Usando o meu sangue para esse mundo...

 

O fundo do penhasco onde Seiya havia caído era uma espécie de gruta, onde havia uma lagoa. Ele estava caído numa das margens ao lado de duas calmas cachoeiras.

 

_Eu caí? Shina, Jabu, Ichi... É mentira! Saori jamais abandonaria a Terra! Será que não a encontrarei de novo? É tudo mentira! Mentira! Ninguém vai acreditar nisso!

 

Foi então que reparou num túnel natural dentro da gruta, do qual vinha um som de goteira. Ele percorreu-o e encontrou outra pequena lagoa a qual havia uma urna no centro que logo ele reconheceu como sendo sua armadura.

 

_Aquilo é... – Disse ele, entrando na água. – A minha armadura.

 

Ele estendeu a mão para abri-la, porém sentiu uma dor terrível no peito como se algo tivesse transpassado-o.

 

_Ela está me rejeitando? Não, é meu corpo que a está... Está rejeitando que eu me encontre com Atena! – Ele se aproximou com mais cautela da urna e dessa vez conseguiu rela – lá e um forte brilho envolveu o local.

 

Shun estava escalando outro penhasco com o auxílio de suas correntes e após uma quase queda, parou para ver o que realmente estava acontecendo no Santuário.

 

Ele viu as várias piscinas redondas espalhadas até a linha do horizonte.

 

_Por que tudo isso aconteceu? – De repente a corrente Triangular ficou tensa e apontou para o céu. – O que? Inimigo... Anjo...

 

O anjo de cabelos loiros encaracolados que atacou Seiya vinha na direção de Shun impulsionado por fagulhas de cosmo douradas.

 

_Anjo? – O inimigo fez com que a corrente o seguisse a ponto dela fincar do outro lado do penhasco, deixando o cavaleiro de Andrômeda pendurado no meio dele. O anjo como provocação pousa sobre a corrente. – Quem é você?

 

_Um anjo.

 

_Um servo dos deuses? E Atena? Parece que seu poder não está conseguindo proteger o mundo. O que está acontecendo? E por que está fazendo isso?

 

_A Terra está sendo governada por Ártemis, e... – Ele começa a andar sobre as correntes se aproximando do cavaleiro. – Eu, Teseu, recebi ordens para matar os cavaleiros de Atena.

 

O anjo utiliza as fagulhas douradas para arremessar Shun até o final do penhasco, onde havia um grande pátio rodeado por rochas. Teseu entrou voando em um templo esculpido na pedra que ficava no fim do pátio, Shun o seguiu.

 

_Onde está Atena?

 

_Vocês venceram vários deuses, despertaram a ira do Olimpo, por isso vão morrer.

 

_Vocês irão matar Atena também?

 

_Ela está indo em direção à morte.

 

_O que fizeram com Atena?

 

_A deusa está usando seu próprio sangue para proteger a humanidade. Quando o sangue acabar, a vida dela também...

 

_Não! – O cavaleiro salta para atacar, mas é arremessado por Teseu contra a parede do Templo. O anjo o pega pelo braço e o lança contra uma enorme escultura retangular que ficava no centro do local. Na parte mais alta, onde Shun ficou, havia enormes bustos.

 

O cavaleiro encarou bem um deles e por causa do susto caiu de onde estava numa poça de água, era o rosto de Shion. Todos os cavaleiros de ouro estavam ali, esculpidos na rocha, os deuses haviam-nos aprisionado suas almas.

 

No mesmo instante, o anjo alinhou numa reta apontada para Shun, todas as centelhas douradas, preparando um ata. Porém ele é interrompido por uma rajada de fogo que chega acompanhada com um grito de um pássaro. O ataque por pouco não atingiu o servo dos deuses.

 

_Irmão! Você veio! – Envolto em chamas, Ikki chega e se prostra ao lado do cavaleiro de Andrômeda. – Atena... E as almas dos cavaleiros de ouro...

 

_Não fale mais, Shun! – o cavaleiro se levanta e o fogo some.

 

_Você, recém chegado! Saiba que sua deusa abandonou a Terra, e agora, para compensar, está dando sua vida. Por que ainda se nomeiam cavaleiros de Atena e rebelam-se contra os deuses?

 

Os dois irmãos trocam olhares de esperança um com outro. Ikki em seguida observa a grande estátua.

 

_Mesmo que ela esteja nos negando ou rejeitando, Nós somos seus cavaleiros! – disse ele. – Não é pela prova de sermos cavaleiros, nem por causa da existência de Atena, a marca dela está em cada uma de nossas cicatrizes, que já fazem parte de nós. É compulsivo... O que eu devo fazer como cavaleiro de Atena e derrotar você!

 

Impulsionado pelo seu flamejante cosmo em forma de fênix ele avança na direção de Teseu, que se esquiva do soco e ataca-o no abdômen, lançando-o contra a parede.

 

_Irmão! – Shun golpeia com sua corrente, mas é também repelido. Ikki tenta novamente um golpe, porém o mesmo acontece e ele é arremessado contra a estátua-prisão, próximo de onde seu irmão estava caído.

 

_Eles possuem uma incrível determinação para lutar. Então assim são os cavaleiros de Atena? O porquê dos deuses terem ordenado a matá-los, tenho a impressão de que entendi. – O anjo estava entretido em seus pensamentos e ao chegar a uma conclusão elevou seu cosmo, enquanto Shun se levantava para lutar.

 

“Agora tenho que derrota-los, cavaleiros. Não posso deixar que esta tremenda força exista no mundo dos deuses.”

 

_Shun!

 

_Eu irei protegê-lo irmão! Não importa o que diga, eu vou lutar!

 

_Não se engane. – Ikki também se levantara. – Eu lutarei com você, já que somos cavaleiros!

 

O assecla de Ártemis dá um salto e uma pirueta no ar e num só ato ataca ambos os irmãos, que caem novamente perante a prisão da elite de Atena.

 

Ele dá as costas aos dois e começa a andar para a saída.

 

Um líquido denso e escarlate começa a escorrer pelos rostos de pedra e de gota em gota caem na água. Isso faz com que os dois cavaleiros de bronze comecem a acordar e recuperar as forças.

 

_Shun, pode sentir?

 

_A água está quente... Como o calor de Atena. É como se ela entrasse em nossos corações.

 

_Não é isso Shun, os cavaleiros de ouro estão nos apoiando, é isso que sinto.

 

_O calor está me recuperando; o calor de todos.

 

_Em muitas batalhas houve adversários com cosmos muitos mais poderosos que o nosso. Então, você sabe a razão de termos chegado até aqui?

 

_Isso é por que...

 

_Estávamos preparados para morrer lutando...

 

Os dois se levantam para espanto de Teseu que imaginou já os terem derrotado.

 

_Quer dizer que vocês não temem a força de meus senhores?

 

_NEBULA CHAIN! (Corrente Nebulosa!) – O anjo desvia. – NEBULA STORM! (Tempestade Nebulosa!).

 

O servo divino aparece muito próximo de Shun, mas por trás deste vem outro ataque que o derrota.

 

 

_HOUYOKU TENSHO! (Ave Fênix!)

 

Exaustos os cavaleiros tombam no chão, enquanto uma voz fala no interior de seus corpos.

 

_Não foi um erro confiar Atena á vocês. – Dizia o antigo Grande Mestre. – Vocês que seguiram nossos ideais... Temos o destino de desaparecermos da Terra, mas antes queríamos mostrar que nessa era... Nós existimos! Que existiram pessoas honradas que não temeram sequer aos deuses...

 

Continua...

Editado por Lucas Teixeira
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Não há muito o que dizer aqui Lucas.

 

Você fez um bom trabalho adaptando o texto original do filme.

 

A melhor parte ficou em traçar um paralelo com ND. Porém ai é que reside o problema também, já que não sabemos como as coisas irão terminar em ND.

 

O paralelo ficou bom, mas arriscado.

 

Outra coisa. Quando estiver escrevendo, preste atenção às sugestões de correção de frases, termos, concordância e palavras do Word para evitar erros.

 

E mesmo assim, após verificar que não hajam mais correções sugeridas, releia o texto para carrantir que não hajam palavras com a escrita correta, mas que estejam contextuamente erradas.

 

Exe: "Seu Como..." ao invés de "Seu Cosmo...".

 

Uma frase assim pode estar gramaticamente correta, mas no contexto estaria errada justamente pela ausência do "s".

 

Ou mesmo trocas chamadas surdo/sonoras - faca/vaca, vou/fou.

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Não há muito o que dizer aqui Lucas.

 

Você fez um bom trabalho adaptando o texto original do filme.

 

A melhor parte ficou em traçar um paralelo com ND. Porém ai é que reside o problema também, já que não sabemos como as coisas irão terminar em ND.

 

O paralelo ficou bom, mas arriscado.

 

Outra coisa. Quando estiver escrevendo, preste atenção às sugestões de correção de frases, termos, concordância e palavras do Word para evitar erros.

 

E mesmo assim, após verificar que não hajam mais correções sugeridas, releia o texto para carrantir que não hajam palavras com a escrita correta, mas que estejam contextuamente erradas.

 

Exe: "Seu Como..." ao invés de "Seu Cosmo...".

 

Uma frase assim pode estar gramaticamente correta, mas no contexto estaria errada justamente pela ausência do "s".

 

Ou mesmo trocas chamadas surdo/sonoras - faca/vaca, vou/fou.

 

Ok Bysshe pode deixar, PROMETO que encontrará menos erros ortográficos.

 

Quanto a traçar com o ND, sei que o final é imprevisível, mas não alterarei mais nada, só com o que foi lançado até agora mesmo...

 

 

A melhor que eu ja li aqui, tirando erros ortograficos.

 

Obrigado pelo comentário Demolidor de Sonhos ^_^

 

Muito bom esta adaptação ao filme, tendo mais diálogos do que apenas um silêncio reinar durante o filme.

 

Aguardo o próximo.

 

Valeu Saint. Acho que adaptação está mesmo agradando. Tava com medo de posta-lá achando que não iria gerar boas respostas, mas vejo que está acontecendo totalmente o oposto.

 

Capítulo ótimo, Lucas. *-*

 

A adaptação do filme para a fic está muito boa.

 

No aguardo do próximo capítulo.

 

 

Obrigado MDM, e como eu disse, não esperava ter tantos bons comentários :D

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  • 2 semanas depois...
  • 2 meses depois...

Amanhã ou sábado.... :unsure:

 

Bom, demorou mas chegou! :D E aqui está o 0.2! Espero que alguém leia.... :mellow:

 

 

Cap. 0.2: O Anjo Odisseu

 

Roteiro Original: Toei Animation. Adaptação: Lucas Teixeira

 

Seiya, agora trajando sua armadura, andava cambaleando por um corredor natural de rochas, que assim como todo o resto deste novo Santuário tinha água escorrendo por elas.

 

À medida que chegava ao final da passagem, o cavaleiro de Atena observou que essa água se congelava instantaneamente e foi então que ele viu um cristal de neve cruzar o ar.

 

_Hyoga! – Estar perto de um de seus amigos o reanimou novamente e fez com que ele corresse para encontrá-lo.

 

Porém o que viu não lhe agradou em nada.

 

O corpo de Shiryu emergiu de uma lagoa no mesmo instante que a tatuagem do Dragão desapareceu de suas costas e a água se congelou ao seu redor.

 

Já o próprio Hyoga estava congelado em sua pose tradicional de ataque.

 

Ambos acabaram assim após lutarem contra o terceiro Anjo que atacou Seiya, o de cabelos ruivos.

 

O gelo que prendia o cavaleiro de Cisne quebrou, deixando-o cair no chão.

 

_Hyoga! – Seiya grita pelo amigo, enquanto uma pedra de gelo vem em sua direção e este a segura.

 

_Seiya, você não deve vir! – Hyoga estava todo ferido e sua armadura inteira quebrada; estava tão exausto que nem conseguiu se levantar.

 

O cavaleiro de pégaso observa novamente seus amigos e não consegue entender como foram derrotados por um único inimigo.

 

_Por que derrotou os dois?

 

_Porque são cavaleiros de Atena.

 

_Eu também sou um cavaleiro de Atena.

 

_Então também morrerá. – O anjo dá um salto e acumulou energia em sua mão direita para liberá-la contra o cavaleiro.

 

_Muito lento! – Seiya tentou desviar após observar o golpe, mas mesmo assim não conseguiu desviar.

 

Após uma explosão, Odisseu ainda dá um chute no tórax do cavaleiro, que o arremessa longe.

 

_O sangue de Atena está acabando... Assim como os cavaleiros que desafiaram os deuses.

 

_O que acabou de dizer? – Moribundo, o servo de Atena tentava se levantar.

 

_Que o sangue de Atena está acabando.

 

_O que vocês fizeram com Atena?! O sangue de Saori está acabando? Eu não perdoarei!

 

_Mesmo que não perdoe, quando o sangue acabar, ela morre.

 

_Mentira... – Ele se levantou e andou ao encontro do adversário. – Mentira!

 

_Para proteger vocês ela própria o está derramando.

 

_Saori está sangrando por nós? Ela não deve!

 

Ambos se encaram por alguns segundos.

 

_Eu vou impedir!

 

_Se não me engano, desistir é uma palavra humana. – Disse o anjo enquanto Seiya preparava um ataque elevando seu cosmo.

 

_Meteoro de Pégaso!

 

Mais de 100 socos são disparados contra Odisseu, porém, ao movimentar sua mão, ele faz com que os meteoros parem em pleno ar.

 

_Fuja! – Hyoga tentava alertar o amigo.

 

O anjo então juntou os disparos em apenas uma única esfera de energia, mas poderosa que o ataque original, e a atirou em Seiya.

 

_Não posso perder mais tempo aqui. – Sua armadura agora estava em pedaços, restando poucas peças em seu corpo. – Se nós não protegermos Atena, que o fará?!

 

_Atena entregou a Terra para Ártemis. Se não tem uma deusa esperando por você, por que continuar lutando?

 

_Isso não importa!

 

Seiya dispara novamente seu ataque, mas o mesmo de antes acontece.

 

_Acha que sou capaz de desistir? – O cavaleiro se levanta mais uma vez para o espanto do servo dos deuses.

 

_Isso é um humano?

 

_Até que possamos proteger Atena! – Ele continua tentar atingir seu oponente com seus meteoros.

 

_Cavaleiros humanos, talvez vocês tenham algo que os deuses perderam.

 

_O que foi? Já acabou? Queime meu cosmo!

 

Algo diferente aconteceu desta vez, a esfera devolvida por Odisseu se partiu ao meio quando estava no meio do caminho, congelada.

 

_Seiya, eu também me lembrei! – Hyoga estava de pé, numa posição de ataque. – Não importava que inimigo surgisse, nós não desistimos e lutamos por Atena! Pó de Diamante!

 

No momento em que o anjo iria devolver o golpe para Hyoga, uma coluna de água se formou atrás dele.

 

_Cólera do Dragão!

 

Odisseu, porém, fez um escudo com os cristais de neve e se protegeu do golpe de Shiryu, o que fez gerar uma pequena onda no local, que se congelou por causa do zero absoluto, formando uma parede de gelo.

 

_Hyoga! Shiryu! – Seiya gritava pelos amigos dentro dessa parede, que ao rachar, inteira, os dois deslizaram pelo chão. – Nós sempre lutamos até mal conseguirmos ficar de pé, perdemos muitos aliados que se sacrificaram... Pouco a pouco, tentando seguir a diante... Foi essa motivação que fez com que milagres acontecessem.

 

“Aprendemos isso por nós mesmos, lutando com nossos aliados e junto de Atena. Lutamos para proteger Atena. Se você ficar no meu caminho, tudo o que tenho é vencer você!”

 

_ A humanidade vai ser destruída e recomeçará do zero. E também Atena.

 

Shiryu e Hyoga reúnem forças ao ouvir o discurso do companheiro.

 

_Nós lutamos juntos para proteger Atena, e a elevação do nosso cosmo quando decidimos morrer para defendê-la, nem você e nem os deuses conhecem! – O cavaleiro de dragão falava cansado, porém num tom confiante. – Não, os deuses não têm como saber.

 

_O que tínhamos esquecido, Seiya nos fez lembrar: Nós, cavaleiros de Atena, vencemos batalhas já dita como perdidas contra os deuses! – Concluiu Hyoga.

 

Shiryu, Odisseu e Hyoga começam a elevar seus cosmos, enquanto Seiya corre para poder salvar Saori.

 

Esta, por sua vez, continua derramando seu sangue pela humanidade.

 

_Eu irei à frente, meus amigos. Depois, vocês também...

 

Hyoga e Shiryu se encontravam já desmaiados, enquanto o Anjo continuava de pé.

 

_Quer dizer que os humanos são capazes de vencer um servo direto dos deuses, como eu?

 

No mesmo instante seus cabelos congelam e seu abdômen se parte em dois, então ele morre desintegrado.

 

_Apenas adiante... Siga adiante!

 

_Em busca de Atena, siga adiante Seiya!

 

Pegadas profundas cortavam as densas dunas de um deserto, e uma leve brisa levava suas areias para longe.

 

Em uma dessas montanhas de areia, Seiya escorreu ao descer e caiu deslizando, ele estava muito fraco.

 

_O meu cosmo está diminuindo cada vez mais. Apesar de meus amigos terem arriscado suas vidas para que eu prosseguisse, no meu estado, não sou capaz de proteger Atena. – Ele se lamentava enquanto continuava caído no chão.

 

_Porque você está se opondo aos deuses? – Seiya observa o recém chegado, o mesmo que o atacou quando ainda estava na cadeira de rodas. – Meu nome é Ikarus, um anjo de Ártemis!

 

_É um aliado daquele de agora há pouco? – Disse o cavaleiro ao se levantar. – O que Ártemis fez com Atena... Com a Saori?

 

_Atena não é mais uma deusa. Você não precisa mais lutar, já que foi abandonado por ela.

 

_Isso não importa, eu sou um cavaleiro de Atena.

 

_Porque você acredita em Atena? Ela não está esperando por você.

 

_Não é porque a Saori está esperando, nem porque é uma deusa. O que importa é apenas que eu acredito nela!

 

_Acredita em Atena? É pensando nisso que continua a protegê-la, e derrotou vários deuses?

 

_Sim, e por ela eu luto quantas vezes forem necessárias.

 

_Eu queria me aproximar da força absoluta dos deuses, foi desejando isso que me tornei forte. Seiya de Pégaso, você derrotou deuses, como?

 

_Como eu vou saber? Eu apenas lutei para proteger Atena!

 

_Os anjos também foram derrotados por vocês, cavaleiros. Eu não sinto no seu cosmo a força necessária para derrotar um deus. – Tohma começou a se irritar, apontando o dedo na direção de Seiya, como se estivesse ameaçando-o. – Seiya de Pégaso! Eu, Ikaros, se você for lutar contra os deuses com esse cosmo!

 

 

PS: Ficou um tanto mais curto devido a continuidade dessa ultima cena, que ficaria totalmente fora do contexto deste capítulo, uma vez que já é a aparição de Marin.

 

Só mais dois capítulos segundo minhas previsões e a adaptação acaba, depois trarei um resumo dos acontecimentos da fic em si, e voltarei com o Cap. 8: O Demônio Pecador!

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Ao tempo que esta fic não era postada, comentando o capítulo em si, só achei diferente para o final, a conversa entre Tohma e Seiya sobre o assassinato dos deuses e a força de acreditar em alguém.

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  • 1 mês depois...

Cap. 0.3: Tohma de Ikarus

 

Roteiro Original: Toei Animation. Adaptação: Lucas Teixeira

 

_Os anjos também foram derrotados por vocês, cavaleiros. Eu não sinto no seu cosmo a força necessária para derrotar um deus. – Tohma começou a se irritar, apontando o dedo na direção de Seiya, como se estivesse ameaçando-o. – Seiya de Pégaso! Eu, Ikaros, não perdoarei se você for lutar contra os deuses com esse cosmo!

 

O servo dos deuses pula e golpeia Seiya no abdômen, fazendo levantar muita areia e pó. O cavaleiro de Atena revida com seus meteoros, mas nenhum machuca Tohma.

 

_Essa é a elevação do seu cosmo? Eu estava ansioso para lutar contra você, que venceu deuses em nome de Atena. Eu estava ansioso para lutar com Seiya de Pégaso! – Irritado, o anjo eleva seu cosmo e de seus punhos começam a sair descargas elétricas roxas. – Agora eu só quero matá-lo!

 

Os choques fazem Seiya voar, sem reação alguma. Tohma aparece no ar e o golpeia de novo, agora o atirando contra as dunas de areia.

 

O anjo então se aproxima dele, que não consegue se mexer, e faz uma lança com os raios.

 

_Seiya de Pégaso, morra! – No momento em que iria atirar a lança ele ouve um som de sino, que é arremessado em sua direção.

 

Tohma então ataque o recém chegado, que desvia, mas logo em seguida recebe outro ataque e depois golpeia o anjo com um chute.

 

Ambos caem no chão e aquele que atirou o sino revela ser Marin.

 

_Quem é você? – Disse o inimigo

 

_Estou procurando uma pessoa que tem um sino igual a este. – A amazona lhe mostra o instrumento igual ao que ela jogou á ele, porém o dela é cinza e o dele verde. – Você conhece? É seu, não é?

 

_Mulher, seu cosmo é irritante. – Tohma joga o sino no chão e pula para atacar a amazona com um soco no abdômen. Marin derruba seu sino com o impacto. – Eu não sou humano!

 

A mestra de Seiya recua alguns passos para trás. – Mesmo não sendo humano, parece que o som deste sino perturba você! Eu sempre quis te encontrar. – Ela virou as costas para Tohma e vai pegar o sino. – Eu sempre mantive essa vontade que nunca desapareceu. Por isso, quando vi aquele sino, mesmo sem ter certeza, eu cheguei até aqui.

 

_É por causa destes sentimentos que os humanos são fracos; eu não tenho mais isso.

 

_Será mesmo? – Diz ela se levantando. – Os humanos na tristeza da despedida e na dor de não poderem reencontrar alguém... Quando alguentam isso, não são fortes? Não importa o quão duro seja, quando as pessoas acreditam em alguma coisa, elas ficam cada vez mais fortes.

 

Ela se voltou para Tohma e depois para seu discípulo se debatendo de dor na areia.

 

_Seiya enfrentou isso muitas vezes e conseguiu supera-las. Com certeza ele não é fraco!

 

_É inútil continuar a procurar o dono desse sino. Mesmo que tente buscar lembranças de meu pai, mãe ou irmã, não há chances de que eu consiga me lembrar. Não há ninguém. Dentro da solidão, sem me importar com nada, eu quis me tornar alguém que não se importasse com nada. – Descargas começaram a se formar no punho de Tohma enquanto ele elevava o tom da voz. – Por isso, eu não quero nenhuma emoção humana, nem uma irmã que tem o mesmo sangue que eu!

 

As descargas aumentaram e passaram do corpo dele para o de Marin, que gemia baixinho devido a dor. Seus cabelos castanhos onduladas pareciam dançar quando a corrente passava por eles.

 

_Como Ártemis disse, os humanos devem ser destruídos!

 

Um único tiro azul é disparado contra Tohma, cortando a areia em dois e acertando em cheio seu queixo. Marin cai no chão e o anjo agora se recompõe para observar o inimigo.

 

_Não encoste na Marin. – Vociferou um cambaleante Seiya.

 

_Você vai proteger essa mulher? – Disse Tohma com desdém enquanto preparava novas descargas elétricas no punho.

 

_Seiya, não se preocupe comigo!

 

_Sim, eu vou proteger a Marin!

 

Tohma voou na direção do cavaleiro e desferiu o ataque. As pupilas de Seiya deram lugar a um olhar roxo e vazio enquanto seu corpo contorcia-se. Uma explosão aconteceu e um vento forte provocado por ela levou tudo que encontrou no caminho, inclusive o cavaleiro, na direção de um desfiladeiro.

 

Depois de se levantar e de perceber que a próxima seria ela, pois Tohma preparava outro ataque, Marin encarou o irmão e disse: – Com certeza ele encontrará Atena, nessa hora, talvez nem mesmo você seja capaz de derrotar ele.

 

A amazona dá novamente ás costas para ele e se distancia sem dizer nada, andando pelas dunas de areia, sentindo que ele a observava.

 

Seiya começa a boiar na água que havia no fundo do acidente geológico, sem forças.

 

Tohma agora se encontrava em uma espécie de plataforma, muito elevada do solo, como se fosse uma gigantesca coluna. O céu estava escuro, exceto pela enorme lua que brilhava atrás dele parecendo estar a poucos metros da Terra.

 

_Eu não sou mais como era antigamente!

 

De repente, um fio de memórias passou sobre sua cabeça junto do som que seu sino produzia.

Ele ainda era uma pequena criança. Estava em pé, porém muito ferido e segurando um sangramento no braço esquerdo. Atrás dele estava Marin, caída ao lado de um carrinho de maçãs destruído por um choque violento.

 

_Eu vou proteger a minha irmã!

 

_Se os deuses não existissem...

 

Marin por sua vez ainda vagava pelo agora Santuário de Ártemis. Estava debaixo de uma ponte que passava sobre um rio. Seu raciocínio também foi desviado pela lembrança que o som do sino trazia. Ela protegia seu irmão de estilhaços de madeira e também de maçãs.

 

_Tenho certeza. – Ela olhou para o céu; havia reencontrado o irmão a muito levado.

 

Este, por sua vez, ainda estava na plataforma, com a lua atrás dele.

 

_O tempo acaba com as lembranças e faz com que as emoções sejam esquecidas. – Pensava ele, porém foi interrompido quando sentiu uma forte presença preencher o local. – Ártemis!

 

Os cabelos verde-claros da deusa esvoaçavam e se acostumavam a presença de gravidade enquanto suas sapatilhas tocavam o solo. Quando ela falou, a voz saiu tão baixa e suavemente que se não fosse por sua boca mexendo Tohma diria o contrário.

 

_Está atraído pelo mundo dos humanos Ikarus?

 

Rapidamente ele se ajoelhou em respeito.

 

_Os anjos foram derrotados pelos humanos.

 

_Eu sei. – Ela começou a se aproximar do servo.

 

_Por que os dois foram vencidos por adversários mais fracos? Os cavaleiros de bronze têm alguma coisa que nós não temos?

 

_Mesmo que tenham, você é diferente. – Ela agora estava a poucos centímetros dele, mas não o olhava, encarava o vazio.

 

__Eu sou diferente?

 

_Você tem a minha proteção. – Ambos se encaram. Ela levou a mão até o rosto do anjo, depois passou pelo ombro e se agachou. – Você é o único humano que escolhi. – Por fim passou a mão em seus cabelos e por seu lado esquerdo.

 

“Ikarus, estou contando com você.” Ela se levantou.

 

_Quando eu derrotar Seiya de Pégaso, tudo vai acabar. – Enquanto falava Ártemis se afastava. – Na hora que eu derrota-lo, ele que possui a força para derrotar um deus.

 

A deusa parou, refletiu um pouco e olhou para cima.

 

_Sim, vamos acabar com tudo diante dos olhos de Atena. – Ela prosseguiu a passos largos até o final da plataforma, depois, andou sobre o vazio.

 

_Diante dos olhos de Atena...?

 

Só agora que Seiya conseguiu se levantar da água, mas no mesmo instante uma dor cortou seu peito, como se estivesse recebendo novamente o golpe de Hades.

 

_O meu corpo está rejeitando que eu vá adiante, mas não devo desistir. Nem que seja um passo, meio passo... – Ele cambaleou enquanto tentava prosseguir. – Eu tenho que ir, Saori está me esperando. Eu sou um cavaleiro de Atena!

 

Tohma esperava pelo inimigo em uma construção exótica, onde todas as colunas e a fachada terminavam de uma forma triangular.

 

_Ártemis está se divertindo vendo os milagres humanos. Os cavaleiros de Atena também estão dançando na palma de uma deusa, assim como eu.

 

“No que estou pensando? Eu estou servindo a Ártemis porque quero. Para poder chegar à plenitude, o jovem que venceu deuses, basta vence-lo! Então, me tornarei um deus!”

 

Seiya logo apareceu ali, ainda com dificuldades para andar.

 

_Nem que todo o universo e os deuses se tornam meus inimigos, tudo bem – Resmungava ele. – Apenas por Atena eu irei queimar minha vida...

 

_Se essa sua vontade for verdadeira, mostre para mim. Eu verei se você é capaz de vencer um deus.

 

_Eu vou para onde Atena está. Só isso! – O cavaleiro salta e lança seus meteoros, mas o inimigo desvia facilmente de todos, até se aproximar dele e ser atingindo de raspão no rosto para depois soltar raios contra ele.

 

_Elevou o cosmo?

 

_Sim. Até que eu chegue à Saori, vou elevá-lo o quanto for necessário. Se me atrapalhar, vou vencer você!

 

_Se fizer isso e chegar até Atena, mostre o milagre que os humanos podem criar. – Seiya leva mais uma seqüência de golpes elétricos do anjo que o impulsionam para o alto, até o interior do templo.

 

Tohma vem logo atrás dele e ataca com vários chutes, socos e raios e o cavaleiro acaba caído no chão.

 

_Isso é tudo? O cosmo que você queimou para proteger Atena é só isso? Eleve seu cosmo até que seu corpo fique em pedaços!

 

_Não preciso que você me diga isso. – Disse Seiya se levantando. – Não importa o quanto eu tenha de elevar meu cosmo, se sem derrotar você, eu não posso ir até a Saori, então... Ikarus, eu vou vencer você!

 

_Pégaso, no seu atual estado, você não me vencerá! – Tohma dá mais alguns golpes no cavaleiro e o pega pelo pescoço. – Eu vou mandar você para junto de Atena! Para que você possa ver a vida de Atena se esvair, sem que possa fazer nada para impedir.

 

Uma grande explosão de raios violeta acontece e Seiya é arremessado longe, na direção de um túnel com paredes esverdeadas e um pequeno filete de água no chão. Ele o atravessa ainda no ar, até cair contra uma escada branca ao lado de um grande círculo de água.

 

No centro deste está Saori, com os braços cheios de sangue, que caí de gota em gota na piscina.

 

_Saori, pare com isto... Eu não agüento ver você se machucando. – Ele se levanta e vai ao encontro da deusa. – Para que você não precise fazer isto é que nós existimos.

 

_Seiya! – Ela nota a presença do guerreiro e se vira para ele. O rosto do cavaleiro estava muito pálido devido a iluminação branca que o local tinha.

 

_Sim, sou eu. Agora está tudo bem.

 

Saori foi em direção e o abraçou.

 

_Machucando-se tanto assim. Uma pessoa como você.

 

_O que está dizendo? Finalmente encontrei você Saori, esses machucados não são nada. – Disse ele com um sorriso no rosto.

 

_Mesmo não sendo mais a deusa da Terra, eu achava que tinha te libertado do sofrimento de ser um cavaleiro.

 

_Não importa o que aconteça, eu vivo por você Saori, nem que para isso o mundo se torne meu inimigo. Por isso, nem que o adversário sejam os deuses, eu não hesitarei.

 

_Obrigada, Seiya. – De repente a expressão no rosto da deusa mudou de um sorriso profundo para um tom mais severo. – Infelizmente você chegou até aqui... – Ela soltou o cavaleiro e andou até as escadas e sem voltar-se para ele falou. – Seiya, eu vou te matar.

 

_O que você está dizendo Saori?

 

_Que vou matar você.

 

_Não pode ser. O que aconteceu Saori?

 

_Irmã, empreste-me mais uma vez o báculo. Eu vou matar Seiya.

 

Pés delicados vestindo uma sandália de metal delicada pousaram na frente de Saori. O belo rosto rodeado de cachos verdes logo surgiu, com seu olha penetrante sobre uma pele alva.

 

_Finalmente decidiu voltar a ser uma deusa? – Disse Ártemis, que trazia com sigo a deusa da vitória Nike, em sua forma de báculo. – Atena, mate-o e volte para junto de nós.

 

Saori se ajoelhou e o báculo apareceu em suas mãos.

 

_Então é verdade. Você vai me matar?

 

_Sim, é verdade. – Ela andou até o cavaleiro e apontou o báculo para sua barriga. – Está preparado?

 

_Eu já disse, vivo por você. Por isso, se for você Saori, não me importo de morrer.

 

Então ela enfiou o círculo dourado em seu abdômen e várias gotas de sangue saíram.

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Esta adapação está cada vez melhor, do que no filme ter visto apenas o silêncio e a música de fundo.

 

Este revelou mais emocionante e impacto na sua trama. Continua assim.

 

P.S.: Peço que leias a minha fic da Saga de Ares.

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Gostei desse capítulo da adaptação do Prólogo do Céu, Lucas. ^^

 

Acho o diálogo do final desse capítulo um dos melhores entre Seiya e Athena.

 

Que bom que gostou, essa adaptação está sendo maçante! (Ai se arrependimento mata-se...)

 

Mas ainda bem que o próximo será o ultimo! 0/

 

Esta adapação está cada vez melhor, do que no filme ter visto apenas o silêncio e a música de fundo.

 

Este revelou mais emocionante e impacto na sua trama. Continua assim.

 

P.S.: Peço que leias a minha fic da Saga de Ares.

 

 

Valeu Saint :D

 

Olha, são muitas as fics aqui no fórum e sei que faz tempo que prometo ler as suas. Mas realmente estava muuuuuito sem tempo, as professoras pegaram pesado esse ano nos trabalhos XD. To aproveitando agora as férias para adiantar as minhas fics, mas prometo que assim que terminar mais uns 2, 3 capítulos eu leio a sua!

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  • 2 semanas depois...

Cap. 0.4: O Poder dos Deuses

Roteiro Original: Toei Animation. Adaptação: Lucas Teixeira

 

_Eu já disse, vivo por você. Por isso, se for você Saori, não me importo de morrer.

 

A deusa da justiça segurava em sua mão o báculo dourado, que Ártemis lhe dera, e estava apontando-o para Seiya.

 

Ele havia conseguido chegar até ali, mas agora iria morrer pelas mãos de quem tanto tentou proteger.

 

Saori deu o golpe final, enfiando nele o círculo de ouro, o que fez com que algumas gotas de sangue saíssem. Ele cambaleou alguns passos para trás e então caiu.

 

Pelo Santuário os outros cavaleiros sentiram a morte do amigo.

 

_Irmão, o cosmo de Seiya... – Shun e Ikki escalavam um desfiladeiro com a ajuda da corrente de Andrômeda.

 

_Esqueça o Seiya, temos de chegar até Atena.

 

Hyoga e Shiryu também estavam indo ao encontro da deusa quando aconteceu. O cavaleiro de Cisne parou de andar e olhou para trás triste.

 

_O que está fazendo, Hyoga? Apresse-se!

 

_Você não entende? O cosmo de Seiya desapareceu!

 

_Eu sei, por isso temos de chegar logo até Atena. Nós somos cavaleiros de Atena, temos de nos apressar!

 

Shina por sua vez continuava vagando pelo Santuário, junto de Jabu e Ichi. Ela encostou a mão numa coluna e a água que escorria por ela passou pelo seu braço.

 

_Seiya...

 

_O que foi Shina? – Disse o cavaleiro de Hidra.

 

_Já que o Seiya não escalou de volta, ele deve ter desistido.

 

_Sim, seria melhor se nós tivéssemos o feito desistir. Vamos! – Shina saiu correndo e os outros dois foram atrás dela gritando seu nome. – Mesmo que fiquemos aqui, ninguém virá.

 

“Os humanos não passam de serventes dos deuses?” pensava ela.

 

Saori caminhava por uma passarela branca, que levava a um lugar muito grande, a céu aberto, onde havia no centro quatro colunas que pareciam sustentar a lua que brilhava atrás delas. A deusa carregava o corpo inerte de Seiya.

 

_É verdade que a humanidade cometeu vários erros e, talvez, realmente devam ser destruídos. Preocupações, sofrimentos, vivem ferindo uns aos outros, mas também amam. Às vezes isso os torna mais maravilhosos do que uma forma perfeita de vida. É nisso que eu acredito. Nem que seja por um instante, eu quero acreditar nas maravilhas da humanidade.

 

Ártemis e Tohma apareceram atrás de Saori quando ela derramou algumas lágrimas em Seiya.

 

_Desculpem-me... Seiya, eu vou fazer você lutar novamente. Perdoe-me.

 

_O que está dizendo? – o cavaleiro acordou, e colocou a mão sobre a da deusa. – Saori, eu não luto porque você me ordena, eu quero lutar por você.

 

Ele se levantou e os dois se olharam por um tempo.

 

_O báculo de Atena não cortou Seiya, mas sim a maldição de Hades. – Disse Ártemis. – Essa é a sua resposta?

 

_Eu apenas desejei que o Seiya pudesse viver uma vida normal, mas isso não passa de arrogância minha. Seiya, o seu desejo de lutar não era para servir uma deusa e sim porque queria viver como humano, não é?

 

_Sim, por isso eu vou lutar. Por você Saori.

 

_Atena, porque você não volta para junto de nós? – Disse a deusa da caça.

 

_Eu sou Atena. O meu coração existe juntamente com a humanidade.

 

_Então seja destruída junto dela também.

 

Tohma partiu para o ataque, mas foi impedido pelo cavaleiro de bronze.

 

_O meu cosmo está queimando!

 

_Um humano não pode vencer um deus.

 

Uma seqüência alucinante de chutes, socos, meteoros e raios acontece. Seiya, agora recuperado, estava com um poder equivalente ao do anjo.

 

Enquanto seus guerreiros lutam, as duas deusas conversavam. Ártemis começa a ficar irritada com as atitudes da irmã mais nova, que por sua vez mostrava muita calma perante a divindade da lua.

 

_Atena, você sabe o que estou sentido? O sentimento de uma irmã que deve matar a outra.

 

_Eu já sou alguém que se rebelou contra os deuses. Como eu cheguei a esse ponto, talvez tenha de lutar contra você.

 

_Lutar comigo?

 

_Eu sou a deusa da Terra, eu existo para proteger as pessoas que nela vivem.

 

Os golpes de Tohma e Seiya se colidem e formam uma grande explosão que os arremessa longe.

 

O céu começou a escurecer assim que Ártemis levantou a mão na direção dele. Um forte vento invadiu o local e jogou os cabelos de Saori para cima.

 

_Eu descobri uma coisa mais nobre do que o poder dos deuses.

 

_Isso não existe.

 

Nesse momento, o anjo pegou Seiya de surpresa e lançou seus raios contra o cavaleiro, que mais uma vez dava tudo de si peço bem de sua deusa.

 

_Já acabou? – Zombou ele.

 

_Nunca pensou nisso? – Os cabelos de Saori voltaram ao normal com a diminuição do vento, que mesmo assim estava muito forte. – Porque os deuses têm vida eterna e receberam um poder imenso? Que os deuses servem para servir a todos aqueles que possuem vida?

 

_Um deus, é um deus. Os humanos não passam de uma imitação dos deuses.

 

Um pequeno arco e flecha dourado apareceu na frente de Ártemis e, em pleno ar, se preparou para o ataque. Saori abriu os braços para receber o golpe.

 

_Por favor, dispare essa flecha. Nesse instante, você irá compreender tudo.

 

_Você não teme a morte ou o seu fim?

 

_Porque está com medo? Não é porque a humanidade é bela, confiam em seus sentimentos e unem suas vidas?

 

_Meteoro de pégaso!

 

_Você não é capaz de me matar. – Continuou a deusa da guerra enquanto Tohma foi derrotado pelos vários socos de Seiya e arremessado longe. Quando ele ia cair em um buraco profundo que havia ali, foi salvo por Marin.

 

_O sino que meu pai me deu. Eu odiava aquele som. – Disse o anjo ao ouvir o barulho familiar. – Eu queria me aproximar dos deuses, eu abandonei meu coração humano, mas o som do sino mostrava o rosto da minha irmã. Mesmo que eu tivesse abandonado tudo...

 

_Quando eu vi o sino, decidi que me encontraria com você.

 

_Eu sempre pensei que um dia poderia voltar para junto de minha irmã e que a protegeria para sempre.

 

_Tohma...

 

_Por isso, eu desejei ficar forte. Achei que abandonar os sentimentos para com minha irmã fosse o caminho para um deus, um dia, eu acreditei nisso.

 

_A culpa é minha por não ter procurado por você todos esses anos. O quanto você deve ter sentido solidão.

 

_Quando uma pessoa pensa em outra, nessa hora, essa pessoa fica realmente forte e queima o cosmo infinitamente. – Disse Tohma se levantando. – Quando vi Pégaso e Atena juntos, eu pensei, quando abandonei minha vontade de pensar em alguém, eu perdi qualquer chance de vencer.

 

_Um coração que pensa em alguém... E os deuses... Atena! – Disse Ártemis após refletir as palavras do anjo. – Você está decidida?

 

_A diferença entra você e eu, é o coração humano. Ele me protege e me dá forças.

 

_Desapareça, você não é uma deusa! – E então disparou a flecha, que saiu pelo ar com um brilho esverdeado. Algumas gotas de sangue foram levadas pelo vento até a face de Saori.

 

_Tohma! – Gritou Marin.

 

Na frente da deusa da Terra, estava aquele que há poucos instantes lutava contra seu cavaleiro. A pequena flecha dourada havia perfurado sua Glória bem no peito e atravessado-a.

 

_Tohma, porque? – Disse Saori, que o pegou no colo.

 

_Não sei. Por algum motivo, meu corpo se moveu.

 

_Ikarus. – Surpreendeu-se a deusa da lua.

 

_Isso é ser um humano? Ártemis, você não deve matar Atena. Não deve manchar suas mãos de sangue.

 

_Não diga mais nada Tohma! – Marin correu ao seu encontro e o pegou antes que ele caísse, já que havia se soltado de Saori.

 

_Eu não entendo. – Seiya se levantara. – Como é o mundo que os deuses querem criar? Como é que os deuses vêem o mundo? Deuses... Afinal, os deuses, o que são?

 

O cavaleiro explodiu seu cosmo que estava concentrado no punho direito na direção de Ártemis, que se assustou e soltou um grito ao tentar se defender.

 

Mas o golpe não chegou ao seu alvo, pois foi desfeito, O céu se tornou laranja como na hora do pôr do sol de um instante para o outro.

 

_O que são os deuses? – Disse uma voz grossa e aguda que preencheu o local.

 

_Essa voz!

 

_Irmão! – Todos se agitaram com a presença. Então, apareceu um homem trajando um manto branco. Ele era muito alto e belo, com cabelos vermelhos que se agitavam no ar igual fogo.

 

_O que são os deuses, essa é uma coisa que os humanos jamais saberão e que não é permitido que se pergunte. – As pupilas azuladas encaram a deusa da lua come se fossem devora-la, mas ao mesmo tempo mostravam tranqüilidade. – Ártemis, pensei que fosse mais esperta. Atena me mostre seu rosto, vamos.

 

Ele levou as mãos para frente, como se estivesse segurando algo. Saori então desapareceu de onde estava e apareceu com o pescoço entre os dedos grandes do recém chegado.

 

_Como esse rosto é belo. É triste que vá deixar de existir. Irmã, um deus que se aproxima dos humanos é inferior a eles.

 

O homem começa a soltar sua energia contra Saori, mas é impedido por um dos meteoros de Seiya, que não atinge o alvo já que ele desapareceu, deixando a irmã cair no chão.

 

_Aqui acontecem coisas estranhas. – Disse ele reaparecendo. – Um humano aponta uma arma contra um deus.

 

_Na luta contra Poseidon e Hades. – Disse o cavaleiro. – Saori sempre acreditou em nós. Acreditou apostando a própria vida.

 

_Seiya, você não deve! – Saori parecia desesperada, e seus olhos passavam uma sensação de medo. – Perante Apolo, a nossa força fica próxima do nada.

 

_Tem uma coisa que eu não aprendi com a Marin: Dar as costas e fugir do inimigo.

 

_Deuses são eternos. Mesmo assim vai me enfrentar? Aqueles que possuem a eternidade são os mais belos e poderosos deste mundo. Desapareça, humano.

 

Apolo provocou uma grande explosão, mas a esfera de energia provocada por ela foi detida por Seiya.

 

_Eu também possuo a eternidade. Quando expandimos nossos cosmos, criamos uma força que, nós cavaleiros, nessa hora, nos fundimos com o Universo e chegamos perto da eternidade!

 

O cavaleiro porém não agüenta a pressão exercida em suas mãos. A energia se expande infinitamente e parece acabar com tudo, criando um clarão branco que cobre todo o santuário.

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