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Saint Seiya: A Saga do Olimpo


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Saudações a todos!

 

Mais ou menos na metade do ano passado, quando estava revendo a Saga de Hades, tive a idéia de continuar escrevendo a história a partir do término da luta do deus dos mortos e retratar, assim, a Guerra Santa contra o Olimpo.

 

Na época, não tinha conseguido terminar nem o prólogo por dois motivos: falta de tempo para escrever e um pouco de receio da recepção que essa história vai ter, uma vez que ND está seguindo essa tendência quando mostra o presente. No entanto, assim que fui viajar na semana passada, voltei a escrevê-la. E o resultado foi melhor do que a primeira vez que tentei começá-la. Conclui cinco capítulos em sete dias e, além disso, tenho várias idéias para os próximos.

 

Por isso decidi publicá-la.

 

Só um aviso. Como a história é a continuação do clássico, a primeira parte do prólogo mostra o final da luta entre os cavaleiros e Hades nos Elíseos.

 

Espero que gostem e aproveitem a leitura de Saint Seiya: A saga do Olimpo!

Editado por MDM
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Prólogo

 

Campos Elíseos

 

O deus dos mortos combatia os cinco cavaleiros de Athena na frente de seu mausoléu. Todos os protetores da deusa da sabedoria, que fora presa num vaso mitológico, estavam caídos no chão, mas ainda faziam menção de que continuariam a lutar.

 

— Esses humanos são realmente tolos. Vocês podem resistir, porém saibam que seu fim já chegou.

 

“Observem o que está acontecendo com a Terra!”

 

Nesse instante, o senhor do inferno apontou sua espada para o céu, revelando que o Sol já estava totalmente coberto pelos planetas.

 

— Não pode ser! — afirmava Seiya.

 

— Isso quer dizer que... — falava Shun.

 

— Sim. — interrompia Hades. — O Grande Eclipse finalmente se concretizou. Com isso, a Terra ficará eternamente banhada pela escuridão e todas as formas de vida perecerão!

 

Nesse instante, o deus passou a caminhar até a direção de Pégaso, que tentava se afastar dele.

 

— Droga, não tenho mais forças para me defender. Acho que chegou o meu fim.

 

— Exatamente. — afirmava enquanto posicionava sua espada para atacá-lo. — Sinta-se honrado por receber a sentença de morte diretamente de minhas mãos!

 

“Morra, tolo!”

 

No momento em que a arma divina tocaria a cabeça de Seiya, uma pequena esfera roxa surgiu em torno do cavaleiro de Athena, protegendo-o do ataque.

 

Hades, surpreso com o ocorrido, reparou que o corpo dos demais humanos também foi envolvido por essa mesma proteção misteriosa.

 

— Humano algum seria capaz de fazer isso... — parou de falar, pois passou a sentir um velho cosmo familiar. — Droga, isso significa que você ainda está viva, Athena!

 

Conforme o vaso perdia a cor rubra, a energia cósmica da deusa aumentava cada vez mais.

 

— Seiya, Shun, Shiryu, Hyoga, Ikki, parabéns por tudo que já fizeram. — a doce voz de Saori Kido ecoava pelos Campos Elíseos. — Hades não poderá lhes fazer mal enquanto estiverem dentro dessas esferas. Além de ter essa função defensiva, elas os levarão de volta para a Terra.

 

“A partir de agora, eu assumo essa luta!”

 

Seiya estendeu o braço direito e jogou um objeto.

 

— Athena, pegue a sua armadura!

 

O traje protetor da deusa da sabedoria rodopiava no ar seguindo para a direção na qual se encontrava a deusa da sabedoria. Ao tocar no gigantesco vaso, um forte brilho dourado se expandiu no lugar, fazendo com que todos momentaneamente não conseguissem visualizar claramente o que estava acontecendo.

 

Alguns segundos depois, a visão do senhor do inferno retornou e ele pôde observar uma cena que jamais queria ter visto. Do seu lado direito, sua maior inimiga estava completamente curada e, além do mais, sua armadura protegia inteiramente o corpo dela.

 

— Hades, nossa guerra já dura desde tempos mitológicos! Está na hora de terminá-la de uma vez por todas.

 

— Quanta impertinência! — berrava nervoso.

 

Nesse instante, o deus dos mortos atacou Saori com a sua espada, mas a investida foi bloqueada graças ao escudo da adversária. O choque entre as armas mitológicas fez com que várias faíscas surgissem.

 

― Athena, você é uma deusa! Por que insiste conter o desejo de um deus que deseja erradicar os humanos tolos do mundo?

 

A neta de Mitsumasa Kido empurrou o oponente com sua arma defensiva, afastando-o dela.

 

― Você está enganado, Hades. Os homens não são assim.

 

― Não, eles não passam de idiotas! Você não viu no que eles se tornaram? ― ele estendeu os dois braços na horizontal. ― Essa espécie errante precisa aprender que, se continuar pecando, irá para o inferno após a morte. Assim, sempre experimentará o sofrimento eterno.

 

“Ou seja, é por causa do medo da vida após a morte, criado por mim, que a Terra ainda consegue manter-se até os dias de hoje!”

 

― Hades, sua vaidade o cegou!

 

― Como?

 

― Não se esqueça de que os homens não são deuses. Até mesmo o mais puro entre eles cometeu vários pecados. Esse é o sentido da vida humana e nós não podemos fazer absolutamente nada.

 

“Além do mais, a morte deveria purificar os vícios que cada um deles cometeu durante a vida. Portanto, permitir o sofrimento das pessoas após a morte é um grande erro de sua parte, Hades.

 

O senhor da escuridão ficou bravo com aquelas palavras. Nunca imaginara que sua principal inimiga teria a audácia de pronunciá-las. Por isso, reparando que ela apresentava uma brecha defensiva, atacou-a com sua espada. O impacto da investida fez com que Saori caísse no chão.

 

― Athena, não resta dúvidas de que a gente nunca chegará a um acordo. ― falava conforme apontava sua arma para o pescoço da deusa.

 

POR ISSO, MORRA PELOS HUMANOS QUE TANTO QUER PROTEGER!!

 

Nesse instante, uma das bolhas protetoras estouro, surpreendendo todos os presentes.

 

— Não permitirei que encoste seus dedos nela! — a voz de um Seiya corajoso ecoou pelos Campos Elíseos.

 

Ele se posicionou entre os dois deuses e concentrou toda a sua energia cósmica azulada em seu punho direito.

 

METEOROS DE PÉGASO!

 

O ataque do cavaleiro de bronze, que atingia a velocidade da luz, acertou o corpo de Hades. A força do golpe fez com que o corpo do senhor do inferno voasse vários metros até suas costas atingirem a enorme torre que ficava acima do mausoléu.

 

— Maldito! Como um mero humano pode me causar tanta dor. — dizia enquanto caía.

 

Os demais defensores da deusa da guerra ficaram surpresos com o ocorrido.

 

— Seiya, você conseguiu! — exclamava Shun.

 

— Hades finalmente está ferido! — dizia Shiryu.

 

— Agora é preciso disparar o golpe de misericórdia! — aconselhava Hyoga.

 

O cavaleiro de Fênix não afirmou nada. Sua expressão estava pálida.

 

— Não... Não pode ser... Seiya, você não pode morrer — a voz de Ikki falhou. A tristeza tomou conta de si.

 

Os outros cavaleiros, assustados, olharam para o lugar onde se encontrava o amigo. Aquela visão os abalara. Na frente de Athena, o cavaleiro de Pégaso, que sempre lutara corajosamente contra diversos adversários, estava com a espada de Hades cravada em seu coração.

 

O corpo do jovem guerreiro tombara no chão. Seus olhos ainda estavam abertos. Ele só conseguia pensar em duas pessoas.

 

— Saori... Seika! — afirmava.

 

— Levante, Seiya. Você não pode morrer — pedia a deusa conforme lágrimas saíam de suas pálpebras. — Você tem que viver por todos aqueles que te amam e por sua irmã que está te esperando na Terra!

 

— Sei... ka! — essa foi a última palavra que ele disse antes de se silenciar para sempre.

 

— Nãoooooooooo! — berrava tristemente.

 

— O cosmo de Seiya apagou! — afirmavam os outros quatro.

 

Enquanto eles se lamentavam pela morte do amigo, a espada de Hades abandonou o peito de Pégaso e passou a girar no céu. Esse movimento só cessou quando a arma mitológica apareceu na mão de seu dono.

 

— Athena, sua vontade de ficar ao lado dos homens a deixou tão burra quanto eles. Provavelmente essa era sua única chance de me vencer. No entanto, por causa de seus sentimentos e lágrimas, você deixou escapar a oportunidade inesperada que seu cavaleiro conseguiu ao sacrificar a própria vida.

 

Aquele comentário irritou a jovem.

 

— Hades, você sabe o que é o amor?

 

— Como?

 

— Para um deus, um homem não passa de uma criatura imbecil, mas todos sabem amar. Por esse sentimento, eles se dispõem a fazer qualquer coisa, chegando, até mesmo, a realizar milagres.

 

“Apesar de seu estado divino, você ignora o amor! Isso faz com que seja inapto para punir os outros.”

 

O senhor do inferno nunca imaginou que escutaria tamanho absurdo de uma deusa. Ele, que voltara a assumir sua postura de ataque, estava prestes a dar o golpe final em sua adversária milenar. Porém, algo o impediu.

 

Cisne, Dragão, Fênix e Andrômeda elevaram seus cosmos e, assim como Seiya tinha feito, saíram da esfera protetora.

 

— Não deixaremos que você toque nela! — berraram juntos.

 

A energia-cósmica dos quatro se concentrou no báculo de Athena. Aquilo foi responsável por deixar o imperador do inferno, pela primeira vez na vida, com medo.

 

— Impossível! — afirmava. — Eu não consigo me mexer!

 

— Hades, esse é o poder do amor! — falava Saori conforme apontava sua arma mitológica para o adversário. — Essa é a força imensa que os homens possuem. Absolutamente nada consegue superá-la.

 

Nesse momento, a deusa da guerra lançou o seu báculo que, movendo-se na velocidade da luz, foi capaz de atravessar o coração do senhor dos mortos.

 

— Está vendo só? — perguntava Ikki.

 

— Nós o vencemos. — afirmava Shiryu, feliz.

 

— Foi por você, Seiya! — disseram Hyoga e Shun juntos.

 

Athena não mencionou nenhuma palavra. Apenas olhou para Hades com a expressão de dever cumprido. Finalmente ela o derrotara e, possivelmente, a Guerra Santa que travavam desde os tempos mitológicos, iria terminar.

 

Por outro lado, o filho de Cronos estava surpreso com o ocorrido.

 

— Eu sou um DEUS! Como posso perder nos meus próprios domínios. — fez uma pequena pausa, pois a parte inferior de seu corpo começou a se desintegrar. — Com a minha derrota, esse templo, que eu construí, sumirá comigo. Athena, vocês serão tragados por esta destruição. Veja, os humanos não são capazes de obter uma vitória plena.

 

Dizendo tais palavras, ele desaparecera completamente, fazendo com que o báculo da deusa da sabedoria caísse no chão. No entanto, sua voz ainda ecoava.

 

— Minha cara inimiga, um dia você ainda vai descobrir que esse amor não passa de uma ilusão para tranqüilizar os homens. No fundo, ninguém acredita nesse sentimento... NINGUÉM!

 

 

Monte Olimpo

 

 

Em um lugar completamente afastado do mundo mortal, um vulto andava apressadamente por um extenso caminho que levava a um palácio descomunal. Toda vez que passava por lá, encantava-se com que via. O templo, com mais de 50 metros de altura, era revestido inteiramente com ouro e, os detalhes eram cobertos com diamantes. No entanto, não era isso o que mais lhe chamava atenção. Em sua opinião, o formato era o ponto forte da morada de seu senhor, pois, representava a onipotência de Sua Majestade. Aquela fortaleza tinha a forma de uma gigantesca coroa.

 

Enquanto se aproximava do portão, os guardas abriam passagem. O seu traje protetor indicava que poderia entrar no recinto. Seu corpo estava todo coberto por uma espécie de armadura verde esmeralda, a qual possuía duas longas asas e proteção em todas as partes de seu corpo. O elmo, que se assemelhava com um milho, não escondia os longos cabelos roxos de sua dona. O báculo, que segurava com sua mão esquerda, possuía a imagem de uma rosa vermelha em seu topo.

 

Conforme caminhava, várias papoulas surgiam nos locais onde seus pés pisavam. Os soldados que viram isso se surpreenderam.

 

— Encantadora!

 

— Com certeza, o poder dela é totalmente superior ao nosso, meros seres humanos. — pensava um deles, à medida que abria as portas do palácio para a recém-chegada, a qual entrou sem fazer nenhuma cerimônia. — Pobres cavaleiros de bronze. Vocês enfim lamentarão por terem desafiado os deuses.

 

O saguão do templo era magnífico. Assim como o exterior, todos os tijolos eram dourados e os detalhes foram gravados com várias pedras preciosas diferentes. Safiras, rubis, ônix... Todas utilizadas para a confecção de placas magistrais, as quais ficavam em cima de bifurcações e indicavam um nome distinto. Ao todo, existiam doze caminhos diferentes que partiam desse ambiente e levavam para diversas câmaras. Todos estavam abertos, com exceção de um, fechado por uma barreira metálica prateada. Para a infelicidade da dona de armadura verde esmeralda, era justamente esse espaço que tinha que percorrer para chegar à sala de seu senhor.

 

— Vossa Excelência impede o meu avanço? — indagava, conforme observava que o chão ainda continha o brasão dos dois raios, símbolo máximo e mais respeitado no céu. — Logo eu, uma de suas servas mais fiéis!

 

Nesse instante, ela passou a escutar passos suaves se aproximando pelo corredor que ficava à esquerda daquele que tinha o acesso negado. Não era surpresa nenhuma a identidade de quem viria a seu encontro, pois ele sempre desempenhou o elo entre qualquer indivíduo com a entidade suprema.

 

Em poucos segundos, a figura de um ser baixo e sorridente apareceu no salão. Ele trajava uma armadura cinza claro. Havia três pares de asas nela, um estava nas costas, o outro se localizava na região do pé e o último se encontrava no elmo. Em sua mão esquerda estava um cetro curioso. A arma tinha a mesma tonalidade de seu traje, mas se destacava por seu formato único. O bastão apresentava a imagem de duas cobras, as quais se tocavam em alguns pontos. As cabeças dos dois répteis apontavam para uma esfera roxa, a qual também possuía duas asas nas suas laterais.

 

— Hermes... — mesmo estando brava por não ter sido recebida por seu senhor, a bela deusa sempre se encantava com o tom dos cabelos verdes do mensageiro. Aquela cor lhe remetia o tempo da colheita. — Meu caro, preciso, urgentemente, dar uma notícia à Sua Majestade...

 

— Pode falar, Deméter. — dizia com um grande sorriso malicioso. — Afinal, você sabe muito bem que tudo o que escuto acaba chegando aos ouvidos do grandioso Zeus.

 

Não era essa resposta que esperava obter. Ela, infantilmente, teve a impressão de que dessa vez conseguiria falar com seu amo.

 

— Mas é um assunto de extrema importância... Diz respeito à profecia.

 

— A profecia? — repetiu o deus, fazendo com que seu sorriso desse lugar a uma cara de preocupação.

 

— Por isso, queria informar o grandioso Zeus sobre a mensagem que minha fiel serva me deu. Hades, aquele insensível, ridículo, covarde, asqueroso...

 

— Foco, Deméter. Diga logo, o que aconteceu com o imperador do inferno?

 

— Desculpe, meu caro, você sabe muito bem que acabo perdendo a paciência quando falo daquele sujeito! — afirmava enquanto mexia em um cacho de seus cabelos e via que o mensageiro olhava fixamente para ela. O que mais a instigava, no entanto, era o fato de que o cetro dele, o Caduceu, ficava mudando de cor a cada segundo. Ela já tinha ouvido um boato, certa vez, que o símbolo de Hermes apresentava essa característica toda vez que transmitia uma mensagem ao soberano do céu. Não sabia se era realmente verdadeiro, mas, caso fosse, tinha que deixar o seu senhor a par das novidades o mais rápido possível.

 

“Athena, há poucos instantes, matou o corpo verdadeiro de Hades nos Campos Elíseos!”

 

— Como? — repetiu surpreso, já que nunca imaginou que aquilo aconteceria.

 

— É exatamente o que lhe disse.

 

O deus de cabelos esverdeados passou a andar apressadamente pelo local. Aquilo, sem dúvida nenhuma, era a prova de que a profecia, proferida nos tempos mitológicos, estava prestes a se concretizar.

 

— De maneira alguma podemos permitir que o Olimpo seja invadido por reles humanos. — uma voz feminina extremamente autoritária passou a ecoar no salão. Deméter tentou encontrar a dona daquela voz, mas sua busca foi inútil. No entanto, ela percebeu que o som vinha do Caduceu. — Hermes, ordeno que convoque, imediatamente, todos os membros do Conselho Divino. Finalmente chegou a hora de tomarmos uma decisão sobre Athena!

 

O mensageiro abriu um enorme sorriso conforme seu cetro parava de brilhar.

 

— Às suas ordens, Rainha Hera!

 

Continua...

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Para um prólogo começou bem.

 

Correto em apresentar os instantes finais da Saga de Hades e apresentar o início propriamente dito da Saga do Olimpo sem entregar muito, é claro.

 

Rogo para que seja bem-sucedido nesta nova empreitada.

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Para um prólogo começou bem.

 

Correto em apresentar os instantes finais da Saga de Hades e apresentar o início propriamente dito da Saga do Olimpo sem entregar muito, é claro.

 

Rogo para que seja bem-sucedido nesta nova empreitada.

 

Obrigado pelo comentário, Bysshe. ^^

 

Espero que tudo dê certo!

 

Uma boa entrada na fic saiu muito bem, mas o melhor foi a parte que se aproximava-se, o proximo contará melhor o que a profecia queria dizer.

 

Obrigado, Mystic. ^^

 

A profecia passará a ser tratada no próximo capítulo, mas não será revelada inteiramente.

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Prólogo muito bom MDM.

 

Estaremos tratando do mesmo assunto, mas já vi que você tem um ponto de vista totalmente diferente do meu.

 

Estarei no aguardo dos capítulos!

 

Obrigado pelo comentário, Lucas. ^^

 

Postarei o capítulo daqui a pouco. E, depois disso, vou publicar a continuação da história toda quarta.

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Capítulo 1: O encontro dos membros do Conselho Divino! O futuro da humanidade está traçado

 

O Olimpo, desde tempos antigos, é governado por Zeus. Ele conta com o auxílio de outras onze divindades para decidir sobre aquilo que deve ser feito em relação aos mais diversos assuntos. Por causa disso, o encontro desses doze deuses passou a ser conhecido como Conselho Divino!

 

 

Monte Olimpo

Pátio Central

Salão de Reunião

 

 

Após Hermes ser informado por Deméter sobre a derrota de Hades, Hera deu uma ordem para que seu mensageiro convocasse os deuses do conselho para uma reunião emergencial. Com exceção de Poseidon, Hades e Zeus; todos os demais membros estavam presentes.

 

O salão possuía o mesmo luxo e beleza das outras construções do Olimpo. Paredes e chão revestidos por tijolos dourados, lustre de diamantes pendurado no teto e vários símbolos dos dois raios gravados nos assentos.

 

As divindades encontravam-se sentadas em tronos dourados ao longo de uma gigantesca mesa retangular. Ao invés de estarem usando seus trajes protetores, vestiam mantos brancos, que cobriam todo o corpo.

 

Enquanto a conversa entre eles se silenciava, uma mulher de cabelos verdes e olhar autoritário ergueu-se da cadeira principal.

 

― Gostaria de anunciar a todos que a reunião para decidir sobre o futuro de Athena enfim começará. ― sua voz era amarga. ― Alguém deseja fazer alguma observação antes de iniciarmos o assunto central da mesma.

 

A deusa de cabelos roxos ergueu a mão e todos os outros olharam para ela.

 

― O que deseja, Deméter?

 

― Rainha Hera, gostaria de saber o motivo pelo qual a Sua Excelência, o grandioso Zeus, não comparecerá a esse conselho tão importante.

 

A divindade do matrimônio não apreciou a pergunta.

 

― Nosso líder não quis participar porque está ocupado com outras coisas.

 

― O que pode ser mais importante do que punir Athena que se atreveu a se opor aos nossos desejos sobre a raça humana? ― perguntou o deus que estava sentado no outro extremo da mesa. Ele possuía cabelos tão radiantes quanto os raios do Sol e era dono de um olhar intimidador.

 

A rainha do Olimpo se levantou do trono. Ela observou seriamente o ser que lhe fez a pergunta antes de respondê-la.

 

― Apolo, o que meu estimado marido está fazendo é um assunto secreto que, infelizmente, eu não posso responder. Foi ele mesmo que me pediu para não informar ninguém sobre isso.

 

“Alguém mais pretende se manifestar?”

 

Ninguém respondeu. Hera voltou a sentar no trono que ficava de frente para a saída do salão.

 

― Meus caros, como vocês foram informados por Hermes, o corpo verdadeiro de Hades foi destruído por Athena e seus cavaleiros. Penso que alguém naquele estado não passa de um estorvo para nós e, dessa forma, bani o meu irmão do nosso Conselho. Assim sendo, nomeei um substituto para ocupar o posto dele.

 

Ela fez um sinal com a mão direita e as portas douradas foram abertas.

 

— Deem as boas vindas para o meu adorável filho!

 

Todos os olhares se voltaram para a região das portas. Em poucos instantes, um homem com físico forte, vestindo um manto escarlate, entrou no salão. Seus olhos expressavam um grande sentimento de raiva. E, conforme ele caminhava para uma das cadeiras vazias, os outros membros da reunião, mesmo tendo dúvidas se aquela era a decisão mais sensata, não se manifestaram. Afinal, somente Hera e Zeus poderiam nomear e destituir os deuses do Conselho Divino.

 

Enquanto Deméter e Hermes cumprimentavam o recém chegado, o ser que estava sentado do lado direito de Apolo passou a bater palmas. Isso fez com que se tornasse, momentaneamente, o centro das atenções.

 

Ele possuía longos cabelos da cor do vinho e era dono de um imenso sorriso malicioso, que já irritou várias divindades ao longo dos milênios.

 

— Meu estimado e sábio Ares, — sua voz sarcástica tomou conta do local. — finalmente conseguiu aquilo que tanto desejava desde os tempos mitológicos. Fico me perguntando o que você prometeu dar em troca para Hera aceitá-lo aqui.

 

— Dionísio, minha mãe apenas viu que eu sou o mais capacitado para ocupar esse posto tão importante e...

 

— Não precisa dar uma de político para responder algo tão simples. Pode falar a verdade, assim irá nos mostrar que deuses podem ser tão sujos quanto os seres humanos.

 

Aquele comentário o irritou profundamente.

 

— Seu maldito! Como você ousa falar assim de mim?

 

— BASTA! — berrava a rainha do Olimpo. Isso fez com que os dois se silenciassem. — Nós estamos aqui para decidir o futuro da humanidade e não podemos, de maneira alguma, brigarmos internamente.

 

Ambos abaixaram a cabeça, mas a vaidade deles não permitia que pedissem desculpas.

 

— Pronto, agora que já acalmaram os nervos, vamos começar a tratar o assunto pelo qual convoquei essa reunião! — dizia a deusa do matrimônio. — Athena tem desafiado, desenfreadamente, os desejos que outras divindades tomaram, protegendo, assim, os humanos. Isso é absolutamente incabível! Não podemos ficar aqui de braços cruzados. Temos que puni-la imediatamente!

 

— De fato, Vossa Majestade. — concordava Ares. — Além do mais, existe a questão da profecia. — essa palavra assustou a maioria dos outros presentes. Afinal, a última grande guerra que eles travaram foi para destronar Cronos. Uma nova batalha em tal proporção não era bem vista.

 

— Será que não tem algum modo de impedir isso? — perguntou uma mulher de cabelos alaranjados. Suas pupilas, que pareciam duas chamas exuberantes, olhavam fixadamente para o deus da guerra.

 

— Infelizmente não dá mais, Héstia. Ela já começou a se concretizar. As palavras do oráculo de Delfos foram bem precisas quanto a isso.

 

Nesse instante, o mensageiro ficou de pé e escreveu, graças ao seu caduceu, versos no céu. As letras, de tonalidades vermelha, flutuavam graciosamente. Elas representavam apenas a primeira parte daquilo que foi proferido nos tempos mitológicos.

 

“Quando o corpo do Senhor da Escuridão morrer,

a deusa, nascida da cabeça de seu pai,

tentará impedir os desejos do atual comandante do céu.

Assim, a batalha decisiva pelo trono do Olimpo começará.”

 

— Ares está certo! — exclamava Hermes. — Como Hades é o deus referido no primeiro verso, nosso destino já está fadado. Não adianta mais irmãos, temos que nos conformar em guerrear para defender a integridade de nosso reino e do Senhor Zeus.

 

A rainha do Olimpo pôde observar que alguns membros do conselho ainda estavam receosos com isso.

 

— Comentário magistral, meu caro! Acho que deveríamos aproveitar o momento que o exército de Athena está desfalcado para atacá-la. O santuário dificilmente resistirá!

 

Ao ouvir essas palavras, uma mulher de cabelos loiros ergueu a mão. Ela tinha um olhar sereno e uma bela aura prateada a envolvia, o que aumentava a sua beleza.

 

— Posso fazer uma questão? — sua voz era semelhante a de uma líder.

 

— Naturalmente, Artemis.

 

— Hera, gostaria de saber a opinião de Zeus sobre esse assunto.

 

— Como assim?

 

— Desde que chegamos aqui, você tem falado o seu ponto de vista sobre o que devemos fazer com a deusa que vive na Terra, mas, em nenhum momento, comentou a vontade de nosso senhor. Antes de tomar uma decisão efetiva, apreciaria, e muito, conhecer os planos que Sua Majestade tem para com a raça humana e minha irmãzinha.

 

Vários deuses, que ainda não tinham se decidido, passaram a olhar aquela que representava o matrimônio. Ela, mais uma vez, levantou-se. Expirou, lentamente, o ar que estava em seus pulmões e, com a maior calma do mundo, fixou sua concentração em Artemis.

 

— Minhas palavras, desde os tempos mitológicos, não expressam aquilo que penso, e sim o que meu marido deseja. Eu, que sou a sua esposa, abdiquei os meus próprios caprichos para ser inteiramente fiel a ele, transmitindo assim, na sua ausência, todos os pensamentos e julgamentos que meu estimável rei tem sobre os mais variados temas.

 

“Portanto, aquilo que eu disse anteriormente, é a opinião do grandioso Zeus.”

 

— Entendo... — afirmou, embora ainda apresentasse certa desconfiança.

 

A rainha do Olimpo voltou a se concentrar nos demais membros do conselho. Seu olhar estava sério. Aquela reunião não poderia se estender...

 

— Acho melhor não perdermos mais tempo para a argumentação. Precisamos votar, o quanto antes, sobre aquilo que iremos fazer com Athena.

 

Os demais membros concordaram.

 

— Eu voto pela aniquilação da raça humana e de Athena. — rosnava Ares que, caso cumprisse esse seu desejo, imaginava que ficaria com o santuário da rival.

 

— Compartilhamos essa opinião. — expressavam Hermes e Deméter.

 

— Se esse é o desejo do grandioso Zeus, — dizia Artemis. — sou a favor de iniciarmos a guerra contra os cavaleiros.

 

— Anulo o meu voto! — informava Dionísio com seu sorriso malicioso. — Beber um cálice de vinho é muito mais interessante do que ouvir um monte de baboseiras infundadas de um bando de gente que nem aprecio!

 

Ninguém se importou com o comentário do deus das festas, uma vez que já esperavam escutar algo do gênero.

 

Nesse instante, a deusa de cabelo verde água, dona de uma beleza que era capaz de encantar todos, finalmente decidiu manifestar-se.

 

— Eu voto contra isso. — sua voz era tão doce e suave quanto uma melodia tranqüila e envolvente.

 

Vários membros do Conselho ficaram chocados com aquela afirmação.

 

— Afrodite, minha cara, você poderia explicar esse seu ponto de vista? — exigia Hera, sem entendê-la.

 

— Vocês só sabem falar de guerrear, guerrear e guerrear. Isso é muito monótono! Além do mais acredito na fútil existência da raça humana e considero um grande desperdício castigar uma espécie tão interessante de uma maneira primitiva como essa.

 

— Mas a profecia está prestes a se concretizar! — comentou Ares.

 

— E daí? Se não lutarmos, ela nunca será verídica!

 

— Ah, claro! Athena pode muito bem invadir o Olimpo por vontade própria e aí a profecia se realizará mesmo se ficarmos de braços cruzados. — afirmou a divindade do matrimônio.

 

Afrodite riu, irritando a esposa de Zeus.

 

— Qual é a graça?

 

— Ora, você acredita mesmo que Athena, a deusa que sempre gostou de exigir a rendição dos demais adversários, irá nos atacar por livre e espontânea vontade se não fizermos nada? Hera, para alguém que parece ser tão inteligente, você se mostrou muito burra.

 

A deusa da beleza, ao terminar de dizer aquelas palavras, levantou-se. Ela, conforme caminhava, observou que os demais membros do Conselho Divino se surpreenderam com suas palavras.

 

— Aonde você pensa que vai? — indagava, furiosa, a Rainha do Olimpo. — A reunião ainda não acabou!

 

— Eu... — dizia à medida que abria a porta. — não vejo motivos para continuar em um lugar repleto de seres com intenções malignas!

 

— O que você quer dizer com isso, Afrodite? — perguntava Artemis.

 

— É só uma suposição minha... — afirmou antes de desaparecer.

 

Enquanto Hera tentava restabelecer a ordem, um ser de cabelos vermelhos, dono de uma força física que deixaria qualquer um assustado e que possuía algumas manchas de graxa no rosto e no manto branco que cobria seu corpo, ergueu o braço direito.

 

Seu olhar era o mais sério entre os olimpianos e, pela primeira vez desde que estavam reunidos, falaria.

 

— Hefesto, vejo que irá se manifestar! — comentava o mensageiro, surpreso. — Vamos, diga a sua opinião. Espero que não seja a mesma de sua esposa.

 

— Tentarei ser o mais breve possível. —informava o deus das forjas. — Eu voto contra castigar os seres humanos. — essa frase já fez com que Ares o encarasse. — Toda vez que eu vou até o mundo terrestre fico surpreso com a arquitetura e com os instrumentos que essa espécie errante e dona de uma incrível sabedoria faz. É verdade que muito lixo também é produzido, entendam, nesse caso, até mesmo as atitudes horríveis deles, como a violência. Para julgá-los, temos que por todos os atos deles em uma balança. E, dessa forma, acredito que o prato das ações positivas vale mais do que as negativas.

 

“Sobre Athena, também acho que é besteira atacá-la. Ela acabou de vencer Hades. Duvido que ela tenha a audácia de nos atacar, mesmo a profecia dizendo o contrário.”

 

Hera, após ouvir a opinião do filho, passou a bater palmas. Aquele ato era uma pura interpretação do sarcasmo da rainha.

 

— É óbvio que um dos cúmplices daquela deusa votaria contra a decisão do grandioso Zeus. Afinal, foi ele que ensinou os lemurianos a construírem as armaduras que os cavaleiros usam.

 

— Isso é verdade. E não me arrependo de ter feito isso.

 

— Quanta audácia! Ainda se atreve a falar algo assim!

 

— Bom, não acredito que esse fato seja de extrema importância, Majestade. — afirmava Apolo. — Escutar vários pontos de vista é algo muito bom quando estamos discutindo um assunto dessa magnitude.

 

A mulher do deus mais poderoso do Olimpo tentou se acalmar. Ela, desde tempos mitológicos, odiava ser contrariada.

 

— Você está certo! — exclamava, enquanto passou a expirar lentamente.

 

“E você, meu caro, o que deseja que façamos?”

 

O ser que representava o Sol sorriu, pois imaginava que todos já sabiam aquilo que ele pensava.

 

— Voto no extermínio de Athena por querer se rebelar contra membros do Conselho Divino.

 

Aquele comentário a acalmou. Agora só restava escutar a opinião de mais uma deusa.

 

— Héstia, só falta você! Diga-nos o seu voto. — exigia Hera.

 

O forte brilho intenso dos olhos dela ficou mais forte. Todos pararam para ouvirem as suas palavras. Até mesmo Dionísio, que não se importava com o assunto tratado na reunião.

 

— Vocês sabem o quanto eu detesto uma guerra. Mas, se for para manter a integridade do Olimpo, concordo em punir Athena. Quanto aos seres humanos, peço que apenas castiguem os impuros e deixem os virtuosos vivos, para que possam manter, assim, acessa a chama da civilização ocidental, a qual nós, os membros do Olimpo, representamos.

 

— Belas palavra, minha irmã! — a voz da rainha voltou a ficar mais tranqüila, apesar de ainda demonstrar certo teor autoritário. — Fique tranqüila, seguiremos as suas recomendações.

 

— Fico grata por isso!

 

A deusa do matrimônio ergueu-se de sua cadeira mais uma vez. Um grande sorriso estava estampado em seu rosto. Finalmente, algo que deseja desde tempos remotos iria acontecer.

 

— Pela maioria absoluta de votos, os membros do Conselho Divino acabam de decidir que Athena e os humanos merecem ser castigados por seus atos!

 

Ela estendeu o braço direito e apontou o dedo indicador para Deméter.

 

— Seu exército está na Terra, não está?

 

— Sim, senhora!

 

— Ótimo! Ordeno que você declare guerra ao santuário e organize suas tropas para atacá-los.

 

A divindade da agricultura sorriu, pois ela seria a responsável em executar o desejo de seu senhor, o qual tanto admira desde a titanomaquia.

 

— Rainha Hera, diga ao grandioso Zeus não se preocupar com nada. Eu mesma eliminarei Athena e impedirei que a profecia se concretize!

 

Continua...

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Que capítulo fenomenal foi este, jamais imaginaria uma reunião divina desta magnitude num debate sobre o extermínio da Humanidade, dos vários argumentos, houve bastantes que me agradaram como o da Héstia.

 

Confesso que também gostei da atitude de Hefestos e Afrodite.

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Capítulo muito muito muito bom, fantástico, maravilhoso!!! :kosumo:

 

Díonisio está representado exatamente como sempre pensei, sarcástico e nem ligando pra opinião dos outros. Adoro personagens assim *-*

 

Quanto a Hera, prevejo maracutaia por aí entre ela Ares e Hermes, os três estão com atitudes muito suspeitas... /pensa

 

Agora o que eu mais amei foi a atitude de Afrodite!!! Foi mágico *_*

 

Hefesto se importou só com construções e isso foi tão " <_ mas a deusa da beleza n ela est favor dos humanos pelo que eles s amei>

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Que capítulo fenomenal foi este, jamais imaginaria uma reunião divina desta magnitude num debate sobre o extermínio da Humanidade, dos vários argumentos, houve bastantes que me agradaram como o da Héstia.

 

Confesso que também gostei da atitude de Hefestos e Afrodite.

 

Obrigado pelo comentário, Mystic. ^^

 

Que bom que gostou dos argumentos da Héstia! Acho ela uma das deusas mais legais por tudo aquilo que representa.

 

Capítulo muito muito muito bom, fantástico, maravilhoso!!! :kosumo:

 

Díonisio está representado exatamente como sempre pensei, sarcástico e nem ligando pra opinião dos outros. Adoro personagens assim *-*

 

Quanto a Hera, prevejo maracutaia por aí entre ela Ares e Hermes, os três estão com atitudes muito suspeitas... /pensa

 

Agora o que eu mais amei foi a atitude de Afrodite!!! Foi mágico *_*

 

Hefesto se importou só com construções e isso foi tão " <_ mas a deusa da beleza n ela est favor dos humanos pelo que eles s amei>

 

Valeu, Lucas. ^^

 

Acho personagens como Dionísio interessantes também.

 

Afrodite foi a única deusa que apoiou os humanos por aquilo que eles realmente são.

 

No próximo capítulo, a nova guerra santa começa. :kosumo:

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Antes de publicar o próximo capítulo, irei postar sobre os deuses do Olimpo.


Zeus: Autoridade máxima do Monte Olimpo. Seu palácio, cuja forma se assemelha a de uma coroa, representa sua onipotência. Desde que entregou a terra para Athena, Hermes é o único deus que tem a permissão de vê-lo.


Poseidon: Deus dos mares. Depois de enfrentar Athena no templo submarino, foi selado, novamente, na ânfora.


Hades: O senhor da morte. Por seu corpo original ter sido destruído nos Campos Elíseos, perdeu o posto de olimpiano. Ares foi nomeado para ocupar seu lugar.


Hera: Rainha do Olimpo. Na ausência do marido, ela comanda os demais deuses. De temperamento autoritário, odeia ser criticada e contrariada. Pode destituir e nomear divindades do Conselho. Além disso, é a única que tem a permissão de mobilizar o exército do Olimpo para a terra. A representante do matrimônio foi uma das deusas mais interessadas na punição de Athena e da raça humana.


Hermes: Mensageiro dos deuses. É o elo entre Zeus e as outras divindades. Através de sua arma mitológica, o Caduceu, pode conversar com as autoridades máximas do Olimpo. Na reunião do Conselho, apoiou o desejo de Hera.


Deméter: Deusa da agricultura. Vota a favor de atacar Athena, pois acredita que essa seja a vontade de Zeus, o irmão que mais admira desde os tempos mitológicos. Ao término da reunião, recebeu a tarefa de declarar guerra ao santuário e atacar os cavaleiros remanescentes. Já selecionou algumas de suas ninfas para irem até o santuário.


Dionísio: Deus das festas, vinho e loucura. Suas opiniões, desde tempos mitológicos, não são levadas a sério. Sarcástico e brincalhão, não gosta de tratar de assuntos sérios, os quais considera monótonos. Não demonstrou nenhum interesse pela última reunião do Conselho Divino. Com o término da mesma, voltou para seu templo.


Ares: Deus da guerra selvagem. Foi um dos presentes que mais demonstrou desejo para o Olimpo declarar guerra ao santuário. No fundo, deseja se tornar a divindade responsável pela Terra, cargo que, atualmente, é de Athena.


Artemis: Deusa da Lua e dona do olhar mais sereno do Olimpo. Por acreditar que o desejo de Zeus é lutar contra Athena, votou a favor disso. Ao contrário da maioria dos demais deuses, não acreditou inteiramente nas palavras de Hera.


Apolo: Deus do Sol. É tido como uma das divindades mais poderosas que está a serviço do soberano do céu. Não se mostrou muito interessado na reunião, mas, mesmo se ela não tivesse acontecido, afirmaria que o Olimpo deve castigar Athena.


Afrodite: Deusa da beleza. Foi a primeira a se mostrar contra a idéia de castigar Athena e a raça humana, já que acredita na existência dos homens e não concorda com a idéia de guerrear contra o santuário. Ela se retira da reunião afirmando que o lugar está repleto de intenções malignas. Desde então, ninguém mais a viu.


Hefesto: Deus das forjas. Apresenta o semblante mais sério entre os olimpianos. Mesmo não querendo ir contra a vontade de sua mãe, Hera, votou contra castigar os humanos, espécie que admira por dois motivos: inteligência e criatividade para a arquitetura. Depois que a reunião terminou, decidiu retornar para a sua oficina na Terra.


Héstia: Deusa dos laços familiares e simboliza a perenidade da civilização. Entre os demais olimpianos, é a dona do olhar mais intenso. Quando está muito feliz, sua pupila parece uma pequena tocha. Na reunião, mesmo sendo contra a uma guerra entre os deuses, defende a posição de Hera com o intuito de manter a integridade do Olimpo. Em relação aos seres humanos, pede para que poupem a vida dos virtuosos, já que, dessa forma, a chama da civilização continuará acessa.

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Próximo capítulo: O Início de uma nova Guerra Santa
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Hera, que convocou todos os membros do Conselho Divino para decidirem sobre o futuro de Athena e da humanidade, ficou muito feliz com a decisão que foi tomada. Deméter recebeu a tarefa de declarar guerra ao santuário e eliminá-lo. No entanto, Saori Kido nem desconfia que, em breve, terá que enfrentar mais uma Guerra Santa. Dessa vez, seus adversários seriam os outros deuses do Olimpo.



Capítulo 2: O Início de uma nova Guerra Santa




Santuário
Entrada das 12 Casas


O Sol, que até então estava coberto pela Lua, enfim voltou a aparecer no céu da Grécia. Os cavaleiros, que ainda estavam no santuário, ficaram surpresos com o que viram, pois aquilo era a prova de que o terrível inimigo finalmente fora derrotado.

— O Eclipse está passando! — exclamou Jabu de Unicórnio, sorrindo.

— Isso significa que Hades perdeu a luta. — afirmou Ban de Lionet

— A Terra se salvou mais uma vez! — comemorou Naichi de Lobo.

— Athena voltará em breve — disse Ichi de Hydra.

— Assim como Seiya e os demais cavaleiros. — completou Geki de Urso.

Seika, a irmã do guerreiro de Pégaso, que estava ajoelhada, abriu um grande sorriso. Ao ouvir aquelas palavras, seu coração passou a bater mais rápido.

— Seiya, meu querido irmão, finalmente poderei vê-lo depois de vários anos!

Marin de Águia emocionou-se com aquela frase. Ela aguardava ansiosamente pela volta do discípulo para parabenizá-lo pela vitória que tiveram no mundo dos mortos.

No entanto, a outra mulher que estava com eles, Shina de Ofiúco, não demonstrava estar tão feliz. Por outro lado, algo tinha a deixado extremamente preocupada.

— KIKI! — berrava para o jovem aprendiz de cavaleiro. Sua voz era tão venenosa quanto uma serpente. — Leve Seika até um lugar longe daqui! E, caso a situação se complique, encarregue-se de protegê-la a todo custo.

Todos ficaram surpresos com aquela ordem. O que poderia acontecer de mal, logo agora que Hades fora derrotado.

— Mas Shina... — tentava falar o garoto.

— APRESE-SE! — interrompeu. — Ou você quer que ela morra antes de se encontrar com o Seiya?

O olhar da amazona estava sério. Com certeza algo estava prestes a acontecer, já que Shina não era uma pessoa que gostava de brincar com assuntos sérios.

— Tudo bem!

O jovem lemuriano segurou a mão de Seika e saiu correndo com ela para a direção do coliseu.

— Shina, agora que eles se foram, você pode explicar por que pediu isso para o Kiki? — perguntava Marin, preocupada.

— Vocês ainda não repararam? Um cosmo gigantesco está se aproximando do santuário rapidamente. E, pelo visto, ele não vem para cá com boas intenções.

Os demais cavaleiros, depois de escutarem as palavras da companheira, sentiram a forte energia que estava chegando perto do santuário. A felicidade que tiveram com o fim do Grande Eclipse os impediu de senti-lo anteriormente.

— Quem pode ser? — perguntava Jabu, assuntado.

— Será que Hades ainda está vivo? — indagava-se Ichi.

— Não! Provavelmente outro inimigo está aproveitando que nosso exército está enfraquecido e veio nos atacar. — arriscou Geki.

Uma gota de suor caiu pelo rosto da amazona de Ofíuco, pois o oponente já estava nos domínios de Athena.

— Que velocidade! — pensava. — Não esperava que ele chegasse tão rápido...

Os sete cavaleiros assumiram uma postura defensiva. Uma forte correnteza de ar passou por eles, juntamente com algumas pétalas de papoulas. Eles tentaram encontrar a pessoa que invadiu o santuário, mas não havia nenhum sinal do invasor.

— Onde será que ele está? — perguntou Naichi.

Cansada daquele joguinho, a mestra de Seiya passou a elevar seu cosmo. A aura prateada que emanava de seu corpo fez com que parte da terra passasse a tremer e as nuvens mudassem de local.

— Apareça! — exigia Marin. — Deixe de ficar se escondendo e venha nos enfrentar, seu covarde!

Nesse instante, várias raízes saíram do chão. Os cavaleiros, que foram surpreendidos por aquilo, não tiveram tempo de se esquivar. Em questões de segundos, aquelas longas e fortes estruturas das plantas já estavam enroladas nas pernas, braços e pescoço dos sete guerreiros, imobilizando-os completamente.

― Droga, fiquei tão concentrada com o dono daquele cosmo gigante que não reparei que mais um deles estava no santuário. ― pensava enquanto tentava, inutilmente, soltar-se daquela armadilha.

― Missão concluída! ― exclamava a voz tranquila de uma mulher. O som vinha debaixo da terra. ― Nunca pensei que seria tão simples capturar os poucos cavaleiros que ainda estavam vivos.

Aquelas palavras irritaram Marin.

― Apareça, desgraçada!

A invasora riu.

― Por que exige tanto me ver? Vocês todos são fracos demais! Acho que não merecem tal dádiva.

― Você que é a fracote! ― exclamava Jabu, nervoso. ― Se não estivesse escondida, nunca iríamos cair em seu ataque.

― Está bem, amadores! Como querem tanto ver a pessoa que irá lhes matar, irei aparecer.

De repente, próximo de onde estava Geki, surgiu um buraco profundo no solo. Dessa abertura, uma bela e graciosa mulher saiu, ficando frente a frente com os cavaleiros. Ela não se parecia com nenhum outro inimigo que eles tiveram.

A adversária atual possuía longos e belos cabelos morenos intensos. O traje protetor dela era verde, com detalhes marrons, e a protegia completamente. A vivacidade dele não se assemelhava com as armaduras, pois parecia que ele fazia parte de uma floresta. Os olhos dela eram tranquilos e ela parecia estar feliz com tudo aquilo, afinal, cumpriu os objetivos que sua senhora lhe ordenou.

Naichi, olhando mais atentamente a inimiga, reparou que as raízes, as quais imobilizavam o movimento de todos eles, saíam da mão direita da bela mulher que estava na sua frente. Possivelmente ela tinha algum tipo de relação com a natureza.

― Quem é você? ― perguntou Ichi.

A guerreira abriu um sorriso e afastou vários fios que estavam próximos de seu rosto.

― Eu sou uma das servas mais fiéis de Deméter, a deusa da agricultura. Me chamo Selena de Carvalho, dríade do batalhão da Primavera.

Shina se surpreendeu com aquela revelação. Possivelmente, a guerra contra o Olimpo, sobre a qual seu mestre a alertara, estava prestes a começar.
― Então, o cosmo daquela pessoa que senti antes pertence...

― Sim, aquela energia pertence a Deméter. Agora, enquanto vocês estão aqui imobilizados, ela está esperando Athena no salão do Grande Mestre.

― Como? ― exclamaram os demais, surpresos.

― O santuário, que era tido como uma fortaleza, está muito desprotegido!

Ofíuco ficou irritada com aquela afirmação. Ela, que passara vários anos de sua vida dentro do santuário, odiava que outras pessoas, principalmente adversários, falassem mal dele. Ninguém tinha o direito de falar mal de sua casa.

Por isso, a ela passou a elevar sua energia cósmica ao máximo. A aura que saía de seu corpo estava tão intensa, que fez as raízes, as quais imobilizavam seus movimentos, fossem quebradas.

Marin ficou espantada com aquilo, pois a mestra de Seiya, que aparentava ter o mesmo nível de poder de Shina, não conseguira se soltar.

― Eu mesma acabarei com você!

― Quanta audácia, pobre amazona. ― ria a Dríade. ― Só porque se livrou de sua prisão não quer dizer que vai poder me vencer.

― Veremos!

A amazona de prata ergueu o braço direito, mostrando suas longas unhas roxas. Aproveitando que a oponente estava distraída, abaixou seu membro rapidamente, criando uma forte corrente de ar, que não feriu Selena.

― Tola! ―parou para dar risada. ― Se esse for todo o poder que você tem, nunca será capaz de me deter.

Shina abriu um pequeno sorriso.

― Vejo que não percebeu ainda!

― O quê? ― perguntava preocupada.

― Aquilo que fiz anteriormente servia para distraí-la. Enquanto você estava concentrada com a correnteza que meu braço criou, executei outro ataque, destruindo as raízes que prendiam o corpo de meus amigos.

A Dríade, nervosa, virou-se para a região onde estavam os demais cavaleiros. Ela não conseguia acreditar que seu golpe para imobilizá-los fora destruído com tanta facilidade.

― Escutem! ― falava a amazona de Ofiúco firmemente. ― Athena corre perigo. Partam para o Salão do Grande Mestre e a protejam, custe o que custar.

― Mas Shina, se a gente lutar juntos, poderemos derrotar essa inimiga rapidamente! ― exclamava um Jabu confiante.

― Não! Eu vou enfrentá-la sozinha. Além do mais, a prioridade de qualquer cavaleiro é proteger Athena. Portanto, saíam logo daqui!
Unicórnio ia tentar contra-argumentar, porém, Marin estendeu o braço esquerdo, fazendo com que ele parasse.

― Ela está certa! Temos que pensar em nossa deusa em primeiro lugar. ― dizia conforme subia os degraus.

Os outros cavaleiros de bronze decidiram acompanhá-la. Agora, o máximo que poderiam fazer era torcer para que Shina vencesse a inimiga, que abriu um grande sorriso ao vê-los se afastando.

― Não te entendo. Agora pouco disse que sua missão era nos imobilizar. Mas você os deixou partirem muito fácil.

― Minha pobre amazona, é verdade que deveria fazer isso. No entanto, depois que destruiu minhas preciosas raízes, decidi que iria te enfrentar seriamente. Por isso, permiti que eles avançassem. Assim, nada irá interferir nessa luta. Acredito que você pensa dessa forma, não é?

― Sem dúvida alguma!

A dríade avançou rapidamente para a direção da adversária e tentou golpeá-la com vários socos, que foram todos desviados por Ofiúco com uma extrema facilidade.

― Você é muito lenta! É assim que se deve atacar um oponente. ― dizia Shina, conforme acertava um chute certeiro na barriga da guerreira de Deméter. O impacto da investida fez com que ela voasse alguns metros antes de cair no chão.

― Maldita! ― afirmava no momento em que limpava a gota de sangue que estava escorrendo de seus lábios. Aquele chute causara mais dor do que esperava receber.

― Jabu estava certo. Você não passa de uma fracote! ― provocava.

― Farei com que engula essas suas palavras! ― rosnou.

Selena, apesar de sentir uma forte dor no abdômen, passou a elevar seu cosmo. O corpo da mulher foi revestido por uma aura esverdeada que se comparava com a dos cavaleiros de prata. A região do solo, que estava próxima dela, tremia por causa de sua energia.

― Receba o meu ataque mais forte e se arrependa por ter me irritado! ― dizia enquanto tocava o chão com sua mão esquerda. ― CASULO MORTÍFERO!

Em um primeiro instante nada aconteceu, o que fez com que Shina pensasse que aquilo não passava de uma farsa. Mas, passados alguns segundos, um círculo se formou ao redor do corpo da amazona. Ela tentou sair de lá, mas foi impedida, pois várias raízes porosas saíram do local delimitado pelo risco no chão. Aquelas partes das plantas subiram três metros e se juntaram no ponto que ficava acima da cabeça da amazona, aprisionando-a, assim, dentro de um casulo.

―Você foi capturada muito fácil.

A amazona de prata não se incomodou com aquilo.

― Já destruí suas raízes antes. Posso fazer isso de novo!

Com essas palavras, a valente guerreira lançou raios de energias cósmicas no material que a aprisionava. No entanto, o casulo permaneceu intacto e Shina ficou muito cansada por fazer aquele esforço.

― Não é tão simples! ― exclamava a Dríade. ― Essas raízes simbolizam a minha vida, ou seja, elas só serão destruídas se eu, por algum acaso, vier a morrer. Além disso, você têm mais coisas com que se preocupar!

“O pouco oxigênio, que está dentro do casulo onde você está presa, vai ser absorvido, em questão de segundos, por minhas preciosas raízes. Seu tempo de vida está contado!”

Ofiúco ficou assustada com o que escutou. Ela não poderia morrer. Ainda não, afinal, a batalha contra os deuses do Olimpo estava apenas no início.

A mulher, desesperada, passou a aplicar vários socos e chutes nas partes do vegetal que a aprisionavam. O resultado foi em vão. Aquilo só a cansara ainda mais e ela caiu de joelhos. O ar que se encontrava no interior do casulo estava ficando cada vez mais raro.

― Já disse que não adianta. Você ainda não percebeu que seus movimentos são inúteis? Não acredito como os cavaleiros de Athena, seres tão frágeis, conseguiram derrotar marinas e espectros. ― afirmava Selena. ― O Olimpo irá destruir vocês facilmente!

Shina queria revidar a provocação, mas já não tinha mais energia para fazer isso por causa da falta de oxigênio. No entanto, um fato lhe chamou atenção. A voz da Dríade se silenciara e as raízes que a aprisionavam desapareceram.

A primeira coisa que a guerreira fez foi inspirar o máximo possível que poderia. Como é bom respirar novamente, pensava, enquanto via o corpo da serva de Deméter caído no chão.

― Ela está morta! ― exclamava surpresa. ― Afinal o que aconteceu aqui?

Um vulto surgiu atrás de um pilar. Era um homem de estatura mediana, com trajes protetores prateados, dono de um cabelo esverdeado e de um olhar decisivo. Ele abriu um grande sorriso ao ver a amiga.

― Vejo que finalmente servi para algo nesse tempo todo. ― sua voz era firme, embora apresentasse certa tristeza pelos feitos que realizara quando o santuário fora governado por Saga.

― Pensei que você tinha morrido, Asterion de Cães de Caça. ― dizia surpresa. ― O que você fez nesse tempo em que esteve ausente?

― Depois que fui derrotado tão facilmente por Marin lá no Oriente, decidi voltar a treinar de novo com meu mestre para que, assim, pudesse ser útil para Athena. Como senti um cosmo gigantesco se aproximando daqui, decide retornar. Só que demorei um pouco para chegar...

Ele fez uma pequena pausa. Olhou apressadamente para um buraco no chão e assumiu uma postura ofensiva.

― Shina, gostaria de conversar mais com você, mas ainda há uma mulher escondida de baixo da terra. Ela ficou furiosa porque matei a amiga dela e, por isso, está com muita vontade de nos matar.

A amazona de Ofiúco assumiu a mesma postura de Asterion no instante em que outra mulher saiu de baixo da terra.

A nova inimiga possuía um traje protetor verde semelhante ao de Selena. Tinha cabelos loiros compridos. O semblante dela estava sério. Afinal, nunca imaginaria que uma Dríade teria tanta dificuldade numa luta contra cavaleiros de prata.

― Eu me vingarei pelo que fizeram. Escutem as palavras de Sofia de Planta Carnívora, Alseíde do batalhão do Outono.

Continua...

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Gostei muito dos dois capítulos MDM.

 

Primeiro a reunião no Olimpo onde certamente existem muitas coisas sendo tratadas em segredo e que devem ser reveladas no seu devido tempo.

 

Já no seguinte fiquei surpreso com Demeter tomar a frente na ofensiva. Esperava que Apolo ou mesmo Ares tomariam a frente.

Apesar das guerreiras de Demeter parecerem fortes não devem ser lá grande problema.

 

Outra coisa foi o retorno de Asterion que acreditava estar morto.

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MDM, desculpe mas.... O capítulo ficou bom, porém Asterion morreu sim na luta contra Marin.

 

Na saga de Poseidon no mangá, numa cena do cemitério, pode-se ver claramente seu túmulo, junto de outros cavaleiros de prata.

 

Do mais o capítulo está excelente e a luta da Shina foi boa.

 

Junto-me ao Bysshe: Creio que as guerreiras de Deméter não sejam lá grande coisa, mas irei aguardar.

 

:D

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Gostei muito dos dois capítulos MDM.

 

Primeiro a reunião no Olimpo onde certamente existem muitas coisas sendo tratadas em segredo e que devem ser reveladas no seu devido tempo.

 

Já no seguinte fiquei surpreso com Demeter tomar a frente na ofensiva. Esperava que Apolo ou mesmo Ares tomariam a frente.

Apesar das guerreiras de Demeter parecerem fortes não devem ser lá grande problema.

 

Outra coisa foi o retorno de Asterion que acreditava estar morto.

 

Obrigado pelo comentário, Bysshe. ^^

 

Sim, tem algumas informações que só serão reveladas no decorrer dos próximos capítulos.

 

Deméter tomou a frente de batalha por dois motivos principais: o exército dela está na terra e ela será a responsável em aplicar o primeiro castigo aos seres humanos. Sem falar que Hera está aguardando o momento ideal para iniciar uma grande investida.

 

As servas de Deméter, no geral, apresentam um nível próximo ao dos cavaleiros de prata. Claro que existem exceções. O exército dela será melhor explicado no próximo capítulo e, depois dele, postarei algo sobre ele.

 

 

MDM, desculpe mas.... O capítulo ficou bom, porém Asterion morreu sim na luta contra Marin.

 

Na saga de Poseidon no mangá, numa cena do cemitério, pode-se ver claramente seu túmulo, junto de outros cavaleiros de prata.

 

Do mais o capítulo está excelente e a luta da Shina foi boa.

 

Junto-me ao Bysshe: Creio que as guerreiras de Deméter não sejam lá grande coisa, mas irei aguardar.

 

:D

 

Obrigado pelo comentário, Lucas. ^^

 

No mangá, Marin deixa claro que evitou todos os pontos vitais de Asterion e ainda afirmou que ele tinha forças para voltar ao santuário. Por isso, entendi que ele ainda permanece vivo.

 

Lucas, tentei ver se na imagem do cemitério tinha o nome dele, mas não encontrei. Os nomes que pude ver eram estes: Máscara da Morte, Aiolos, Shura, Camus, Saga, Afrodite, Dante, Algethi, Misty e Capella.

 

--------------------

 

EDIT: Fiz uma pequena correção no capítulo. Antes, estava escrito que Sofia pertencia ao batahão do Verão. No entanto, ela faz parte do batalhão do Outono. Desculpem o erro!

Editado por MDM
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De facto, foi muito interessante a criação das guerreiras de Demeter, mas o melhor foi a aparição de Asterion.

 

Aguardo o próximo capítulo.

 

Obrigado, Mystic. ^^

 

Quando eu pensei nas primeiras guerreiras de Deméter, eu estava na praia. Na casa onde eu vou, existe um grande jardim. Acho que isso ajudou um pouco na hora de criá-las.

 

Daqui a pouco posto o capítulo.

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Deméter, a deusa da agricultura, recebeu a tarefa de declarar guerra à Athena e eliminar os cavaleiros remanescentes. Dessa forma, enquanto dirigia-se ao templo de Athena, uma de suas servas, Selena de Carvalho, Dríade do batalhão da primavera, atacou os sete cavaleiros que se encontravam na entrada das doze casas. Shina conseguiu se livrar de sua prisão e salvou os amigos, mas decidiu lutar sozinha. A amazona fora surpreendida pelo golpe secreto da inimiga, Casulo Mortífero, e quase morreu. Mas foi salva pela vinda de Asterion de Cães de Caça, que também derrotara Selena. Enquanto os dois estavam diante de uma nova inimiga, Sofia de Planta Carnívora, do batalhão do Outono; Deméter aguardava, ansiosamente, a vinda de Athena no templo da deusa da guerra.


Capítulo 3: A ajuda vem de um inimigo




Santuário
Entrada das 12 Casas

A Alseíde estava furiosa. Afinal, nunca imaginara que um mísero cavaleiro seria capaz de derrotar uma ninfa com as habilidades de Selena. Aquilo era imperdoável. Ela tinha que mata-los para não desonrar as tropas de sua adorável deusa.

― Você se importa demais com seu exército! Isso é uma atitude muito bonita de se ver nos dias de hoje. ― comentava Asterion, o qual surpreendeu a oponente. Ele fechou os olhos e passou a dar risada. ― Errada, minha cara, sei muito bem como vocês se organizam.

― Isso é impossível!

― Não é não, foi você mesma que me disse.

― Como?

Shina se recordou que havia boatos de que Cães de Caça tinha a habilidade de ler a mente dos adversários. Se eles fossem verdadeiros, Athena tinha uma grande vantagem por ter um aliado daquele tipo.

― As tropas de Deméter são divididas em quatro batalhões, cada um representa uma das estações do ano: outono, inverno, primavera e verão. ― voltou a falar o cavaleiro. ― E, cada um deles é liderado por uma general, posto de grande respeito no exército. Além do mais, obedecendo a essa estrutura, os batalhões contam com a presença de três ninfas: uma Alseíde, que representa as flores; uma Dríade, associada às florestas; e uma Melíade, as quais têm uma grande vontade de guerrear.

— Você... Você pode...

— Sim, sou capaz de ler mentes. —interrompia a inimiga. — Por isso eu sei tanta coisa.

Sofia ficou revoltada. Por culpa dela, os cavaleiros agora conheciam a estrutura do exército de sua deusa. Pelo menos, ainda não tinham conhecimento de algo bastante importante. Assim, decidiu afugentar esse pensamento para não dar mais informações valiosas aos oponentes.

― O mínimo que posso fazer agora é eliminar vocês dois. ― a Alseíde elevava seu cosmo esverdeado rapidamente.

― Shina, cuidado! ― berrava Asterion. ― O alvo dela é você.

A guerreira da deusa da agricultura sorriu. Suas unhas aumentaram de tamanho, mostrando-se tão afiadas como cinco pequenas espadas.

Ela passou a correr na direção da amazona, que tentou se esquivar pulando para direita. Mas não conseguiu. As unhas de Sofia rasgaram a pele do braço direito de Ofiúco, fazendo com que sangue saísse do ferimento.

― Você pode ler a minha mente, cavaleiro, no entanto, ninguém consegue escapar das Garras Venenosas. Agora, o forte veneno tóxico que está presente em minhas unhas deve estar circulando na corrente sanguínea de sua amiga e será levado até o coração, fazendo com que ele, em breve, pare de bater.

A Alseíde passou a rir, pois viu o corpo da inimiga caindo imóvel no chão.

― Cães de Caça, venha me enfrentar. Só você pode me deter.

O homem começou a bater palmas. Esse gesto a irritou profundamente.

― O que foi agora?

― Você caiu muito fácil em minha ilusão.

Dizendo aquelas palavras, tudo mudou. As unhas da guerreira da divindade da agricultura estavam curtas. Shina ainda estava de pé e não sofreu nenhum ferimento no braço.

― Maldito, miserável , irritante! ― rosnava enfurecida.

― Agradeço os elogios. ― ironizava Asterion. ― Além do mais, você se engana muito fácil. Pensa que as ninfas têm um poder superior aos cavaleiros de prata, mas, se todas tiverem seu nível, são bem inferiores.

Sofia não gostou de ter sua mente invadida novamente e tentou golpeá-lo com vários golpes, mas ele se esquivou facilmente de todos.

― Isso é vergonhoso! Deméter deve ser uma fracote por ter um exército tão amador! — provocava.

― Cale-se!!!!! ― berrava, tentando acertar o cavaleiro com vários socos e chutes.

Na verdade, ela não conseguia suportar ver alguém insultando a sua senhora, pois, alguns anos atrás, fora salva de um desmoronamento por causa da misericórdia de Deméter. Desde então, decidiu partir com a deusa para virar uma de suas guerreiras, convertendo-se na ninfa portadora da Orgânica de Planta Carnívora.

Por isso, não podia permitir que aquele homem continuasse profanando sua admirável divindade.

Ela parou de tentar golpeá-lo e deu um mortal para trás com a finalidade de se afastar dos dois oponentes. Quando estava alguns metros de distância deles, estendeu os dois braços que formavam um ângulo de 90 graus com o corpo. Várias sementes se desprenderam de seu traje protetor e passaram a cair no solo.

― Surjam da terra para servirem a poderosa deusa da agricultura. GERMINAÇÃO ARTIFICIAL!

Alguns segundos depois que Sofia disse o nome de seu ataque, o lugar em que as sementes repousavam brilhou dourado. Estrondos passaram a ecoar em vários pontos, abrindo mais buracos no chão. Dessas aberturas, surgiram vinte mulheres que trajavam a mesma vestimenta daquela que as conjurara.

― Agora as coisas ficaram mais interessantes. ― afirmava Asterion conforme observava a companheira. ― Shina, acredito que você tenha poder para enfrentá-las, pois elas possuem um cosmo muito baixo. Por isso, encarregue-se delas. Eu derrotarei a ninfa.

― Pode deixar comigo!

Enquanto a amazona derrotava duas mulheres com seus socos, Sofia elevou sua energia cósmica e fez suas unhas voltarem a crescer. Ela estava confiante de que não cairia novamente em um golpe ilusório.

― Você não resistirá ao meu poder. ― afirmava, vendo dez das guerreiras que convocou sendo mortas pelo golpe secreto de Shina: Garras do Trovão.

Ela tinha que se apressar. Em poucos minutos, todas elas seriam derrotadas e teria que enfrentar, sozinha, dois cavaleiros de Athena. Situação na qual não teria muita chance de se sagrar vitoriosa.

Portanto, avançou rapidamente na direção de Cães de Caça e tentou atacá-lo com a sua investida mais forte: Garras Venenosas. No entanto, o homem se esquivou e desapareceu. A Alseíde ficou desnorteada e passou a procurá-lo em todas as direções.

Ela não demorou muito tempo para perceber que existia vários Asterions correndo ao seu redor. O desespero tomou conta de seu coração, pois não tinha meios de defender aquilo.

― É mais uma ilusão! ― pensava para tentar se acalmar.

― Negativo. ― as bocas de todos os cavaleiros de prata se movimentaram juntas. ― Esse é um dos meus golpes: Ataque de 1 Milhão de Fantasmas.

― Não pode ser...

― Sofia, seu grande problema é que você pensa de mais. Esse é o fator responsável por sua derrota!

As imagens dos guerreiros prateados ergueram o braço direito, apontando-o para a serva de Deméter, que se encontrava no centro do círculo. Ela, já não tinha mais vontade de lutar. Qualquer uma de suas estratégias era facilmente anulada pelo seu adversário, além do mais, não tinha poder suficiente para contra golpeá-lo.

Por isso, caiu de joelhos e berrou com todas as suas forças:

VIDA LONGA A DIGNÍSSIMA DEMÉTER!

Asterion não disse nada e passou a concentrar o cosmo prateado em sua mão direita. Em poucos instantes, todas as imagens do guerreiro já estavam apontando uma esfera cósmica para a inimiga.

― Você é o típico exemplo de alguém fiel ao deus que serve. ― pensava o homem que podia ler mentes. ― Espero que, algum dia, eu possa me orgulhar de ter essa mesma postura com Athena.

EXPLOSÃO CENTRÍPETA” berrava enquanto seus ataques eram disparados e atingiam uma Sofia que não fazia menção de se defender.

A Orgânica, traje protetor da ninfa, ficou seriamente danificado. As ombreiras foram destruídas, assim como o peitoral e o protetor do braço esquerdo. O corpo da mulher também sofreu sérios ferimentos. Muitos ossos de seu corpo foram quebrados e várias gotas de sangue saíam de seus machucados nas partes em que seu corpo estava desprotegido.

― Deméter... ― essa foi a última palavra que disse antes de se silenciar completamente.

Asterion, com isso, passou a observar Shina, que acabara de exterminar a última guerreira que Sofia invocou.

― Ainda existem mais adversários infiltrados no santuário? ― perguntava a amazona.

― Não, essa era a última. ― respondia à medida que olhava para o topo da montanha onde se encontrava as doze casas zodiacais. ― Agora, só falta derrotar a líder delas!


Salão do Grande Mestre


Uma forte luz brilhou no salão do representante de Athena na Terra. Em questão de segundos, no lugar em que antes estava aquela luminosidade dourada, os cavaleiros que lutaram nos Campos Elíseos apareceram.

Eles ainda estavam abalados por causa da morte de Seiya, o qual fora atacado pela espada de Hades conforme feria o deus com seus meteoros. Por esse motivo, o corpo de Pégaso era observado com tristeza pelos seus companheiros.

― Amigo, você foi valente até o último segundo! ― exclamou Shun.

― Fique tranquilo! ― dizia Shiryu. ― Graças ao seu esforço a Terra viverá novos dias de paz. Não é mesmo, Saori?

A neta de Mitsumasa Kido não respondeu. Ela apenas passou a elevar o cosmo e colocou, cuidadosamente, o corpo de Seiya atrás de um dos pilares do salão.

― O que aconteceu? ― perguntou Hyoga preocupado.

― Parece que temos companhia. ― respondeu apressadamente.

Os quatro cavaleiros assumiram posturas defensivas enquanto escutavam passos vindos da direção do templo da deusa da guerra.

― Finalmente chegaram. Estava cansada de ficar esperando por vocês. ― a voz suave de uma mulher ecoava pelo templo do Grande Mestre.

Depois de um minuto, uma silhueta feminina surgiu atrás do trono do homem que comandava as forças do santuário. Ela trajava uma espécie de armadura verde esmeralda que protegia seu corpo completamente. Na mão direita segurava o cetro que, no topo, tinha a imagem de uma rosa. Na mão esquerda carregava o seu elmo que possuía o formato de um milho.

Saori, ao vê-la, teve a impressão de que já encontrara aquela entidade anteriormente. No entanto, não lembrava, com clareza, quando isso aconteceu.

― Não me diga que você é mais uma serva de Hades! ― dizia Ikki.

O semblante da invasora se fechou ao ouvir aquele nome, pois aquela era a divindade que mais odiava, pois ele teve a audácia de sequestrar a sua preciosa filha e confiná-la no inferno.

― Nunca trabalharia para aquele desgraçado. ― falava conforme voltava a se acalmar. ― Afinal, sou Deméter, uma das deusas que faz parte do Olimpo.

Aquelas palavras assustaram todos os cavaleiros presentes, já que não imaginavam que travariam mais uma Guerra Santa. Por outro lado, elas fizeram a neta de Mitsumasa Kido se recordar da invasora.

― O que você veio fazer aqui no santuário? ― questionava Athena. ― Se me lembro muito bem, nós duas nunca nos enfrentamos numa batalha e você até chegou a me ajudar num dos combates que tive contra Hades.

― Exato, nunca guerreamos. No entanto, muitas coisas têm acontecido desde que você teve a ousadia de destruir o corpo do deus dos mortos. ― ela fez uma pequena pausa para observar a expressão deles. ― Os membros do Conselho Divino reuniram-se, depois de muitos séculos, para discutirem o que fariam com a humanidade e com a deusa que tanto a defende.

“E, obviamente, decidiram puni-la. Por isso eu vim até aqui. O objetivo de minha visita é, justamente, declarar guerra contra você, Athena. A partir de hoje, os servos do grandioso Zeus farão de tudo para exterminá-la.”

Aquilo fez com que Saori se lembrasse das palavras finais de Poseidon: “Um dia, os outros deuses do Olimpo irão castigá-la.”

― Não vai dizer nada? Por acaso está com medo das tropas do Olimpo? ― provocava a divindade da agricultura.

A deusa da guerra começou a avançar para a direção da atual inimiga.

― Saori, não chegue perto dela. Você pode correr perigo.

― Não precisa se preocupar, Hyoga. Eu ficarei bem.

Ela parou de avançar quando ficou apenas a alguns passos da outra mulher.

― Deméter, não temo enfrentar todos os membros do Conselho Divino. Se para proteger a raça humana, terei que lutar contra o exército olimpiano, farei isso sem hesitar. E tenho certeza de meus cavaleiros me ajudarão nessa árdua empreitada.

― Athena, isso é suicídio! Seu exército está muito desfalcado para enfrentar as tropas do céu. Caso queria se render...

― Nunca faria isso! ― afirmou firmemente.

Nesse momento, a deusa da agricultura tentou sentir o cosmo de suas ninfas, mas não conseguiu encontrá-las. Isso significava que foram derrotadas por míseros cavaleiros de bronze ou de prata.

― Não devia subestimá-los. ― pensava. ― Pelo visto, eles não estão muito indefesos como acreditava a Rainha Hera.

Ela estendeu o braço direito e o cetro passou a apontar para o coração de Athena.

― Muito bem, já que é assim, irei derrotá-la aqui mesmo! Morra...

ESPERE, DEMÉTER! ― a voz grave veio do local onde estavam os guerreiros da deusa da guerra. ― ANTES DE CONCRETIZAR O DESEJO DO CONSELHO, TERÁ QUE ME ENFRENTAR!

Passos voltaram a ser ecoados no salão. Do lado esquerdo de Saori Kido apareceu a imagem de Shun de Andrômeda.

― Quanta audácia, humano! Você nunca...

Ela parou de falar, pois sentiu algo de estranho com aquele cavaleiro. Mesmo sendo um mero mortal, ele conseguiu deixar a divindade da agricultura assustada, uma vez que apresentava um gigantesco cosmo oculto.

― Não, nenhum humano apresenta um poder tão grande. ― pensava conforme uma gota de suor caía de seu rosto. ― Ah, então você é Ele...

“Ora, seu detestável, repugnante e maldito.” dizia para o cavaleiro de bronze. “Nunca pensei que você a defenderia... Athena, por hora, irei me retirar. Não sou louca de querer enfrentar dois deuses ao mesmo tempo. Mas não pense que a deixarei em paz. Em breve, receberá, assim como os humanos, o castigo por suas ações!”

Falando essas palavras, o corpo de Deméter virou várias pétalas de papoulas e, graças a uma corrente de vento, saiu do Salão do Grande Mestre.

Os outros cavaleiros de bronze se aproximaram de Saori e Shun. Eles ficaram surpresos com a coragem do amigo e do modo como deixara a deusa inimiga com medo.

Antes que pudessem falar algo, perceberam que havia algo de estranho. Os cabelos de Andrômeda estavam vermelhos.

― Shun, você está bem? ― perguntava Shiryu.

― Não, meu irmão! ― falava Ikki preocupado, pois testemunhara aquele fenômeno no inferno. ― Não acredito que se deixou controlar por aquele deus de novo.

Athena, assim como Fênix, passou a elevar seu cosmo. Ela não conseguia crer que seu principal rival teria a coragem de aparecer depois que seu corpo original fora destruído nos Campos Elíseos.

― Diga-me o que veio fazer aqui, Hades!!!

Continua...

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Uma cena inédita e um melhor aproveitamento do Cavaleiro Asterion, sem dúvida, é um adversário temível, pena que no mangá e anime tenha sido uma bosta.

 

A organização do exercito de Demeter estava bem estruturado, a parte que mais me surpreendeu foi mesmo o final.

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Uma cena inédita e um melhor aproveitamento do Cavaleiro Asterion, sem dúvida, é um adversário temível, pena que no mangá e anime tenha sido uma bosta.

 

A organização do exercito de Demeter estava bem estruturado, a parte que mais me surpreendeu foi mesmo o final.

 

Obrigado, Mystic. ^^

 

Também acho Asterion um grande guerreiro. Poder ler a mente dos adversários lhe dá uma grande vantagem. E, infelizmente, ele não foi muito aproveitado no clássico.

 

Ótimo capítulo e a aparição de Hades foi muito boa!

 

A luta de Asterion também foi boa, mesmo ele lutando como uma oponente não muito forte.

 

PS: Já começaram a aparecer semelhanças entre as nossas fics >.

 

Valeu pelo comentário, Lucas. ^^

 

As servas mais fortes de Deméter estão no templo da deusa. Por acreditar que os cavaleiros estavam indefesos, ela não trouxe guerreiras tão poderosas.

 

No próximo capítulo, Hades revelará o motivo pelo qual foi "visitar" o santuário.

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  • 3 semanas depois...
Deméter, a deusa da agricultura, recebeu a tarefa de declarar guerra à Athena e eliminar os cavaleiros remanescentes. Sofia de Planta Carnívora, Alseíde do batalhão do Outono, estava diante de dois cavaleiros de prata na entrada das 12 casas. Asterion de Cães de Caça conseguia ler a mente da oponente frequentemente, fato que fez com que ele sempre estivesse em vantagem na luta. Ele, aproveitando-se que a inimiga perdeu a vontade de lutar, usou uma combinação de técnicas para matá-la (Ataque dos Mil Fantasmas e Explosão Centrípeta).

Enquanto isso, Athena e os cavaleiros de bronze chegaram ao salão do Grande Mestre e se encontram com Deméter. A deusa da agricultura revelou o motivo pelo qual invadira o santuário e apontou seu cetro no coração de Saori Kido. Quando estava prestes a matá-la, Shun colocou-se ao lado de sua deusa e assustou Deméter, que resolveu sair do santuário. Os demais cavaleiros percebem o que fez a deusa da agricultura se retirar. Andrômeda estava sendo possuído, mais uma vez, por Hades.


Capítulo 4: Preparativos para o início da batalha




Athena estava surpresa com que estava acontecendo no Salão do Grande Mestre. Hades, o seu grande inimigo desde eras mitológicas, controlava, mais uma vez, o corpo de Shun de Andrômeda.

Aquilo era algo que Ikki considerava algo impossível de acontecer, pois acreditava que o deus estava morto.

― Humanos tolos! ― dizia o senhor do inferno como se soubesse aquilo que Fênix pensava. ― Eu sou um deus. Meu corpo pode ser destruído. Mas minha alma não, afinal, ela é imortal!

― Então por que lutamos nos Campos Elíseos? ― perguntava-se Hyoga indignado. ― Disseram para a gente que, se matássemos o corpo verdadeiro de Hades, a Guerra Santa contra ele enfim se cessaria. No entanto, esse maldito ainda pode possuir o corpo do homem mais puro. Assim, voltará a lutar contra Athena diversas vezes.

O filho de Cronos riu.

― Isso é verdade! Porém, está se esquecendo de algo. ― ele fez uma pausa e mirou seus olhos para o cavaleiro de Cisne. ― Eu sou bastante orgulhoso. Por isso, não provocaria uma Guerra Santa por vários séculos.

— Você deve estar mentindo! — afirmou Shiryu. — Afinal, está usando o corpo de nosso amigo de novo!

— Criatura patética, enquanto Deméter estava se apresentando, expliquei todos os meus motivos para o Shun... Andrômeda concordou que eu pudesse usar seu corpo só dessa vez.

O deus dos mortos voltou a olhar para aquela que sempre teve a ousadia de impedir seus planos ao longo da história. Ele parecia estar querendo se recusar a falar, vendo se existia mais alguma alternativa.

Como não conseguiu encontrar, decidiu fazer algo que, há poucas horas, considerava impossível de ocorrer.

― Athena, há poucos instantes, eu lhe disse que os humanos não são capazes de obter uma vitória plena. ― cruzou os braços. ― E foi exatamente isso que aconteceu! Vocês acreditaram que, derrotando-me, viveriam novos tempos de paz, mas, infelizmente, as coisas não saíram como esperavam. O Olimpo acaba de declarar guerra contra o santuário. E, para ser bem honesto, duvido que sobrevivam por muito tempo do jeito que estão agora.

― Agradeço o seu pessimismo em relação a minha situação. ― expressava Saori Kido. ― Agora, gostaria de saber o que você realmente pretende fazer, Hades!

O senhor do inferno ficou calado por alguns segundos. De fato, não havia outros meios para concretizar seu novo objetivo sem ter que se sujeitar àquilo. Infelizmente teria que jogar o seu orgulho no lixo.

― Direta como sempre, Athena. Pois bem, irei lhe dizer tudo.

“Estive presente na reunião em que decidiram puni-la. No entanto, ninguém pôde me ver, já que estava invisível. A deusa, que atualmente comanda o Olimpo, Hera, destituiu-me do meu posto no conselho e elevou Ares à categoria de olimpiano.”

A expressão de Shun mudou. Os olhos dele representavam o ódio que o deus sentia.

― Confesso a você que senti muita raiva quando me trocaram como se eu fosse um inútil! No mesmo instante, prometi a mim mesmo que iria fazer de tudo para lutar contra eles, mas sei muito bem que apenas eu não sou páreo para destruir o exército do céu.

“E, por isso, vim aqui! Pretendo... Pretendo...”

― Penso que esteja tentando falar que quer formar uma aliança comigo. ― sugeriu a neta de Mitsumasa Kido.

Os cavaleiros de bronze se surpreenderam com o que escutaram. Afinal, nunca imaginaram que aquilo seria possível de acontecer. Dois inimigos mortais se juntarem para enfrentar outras divindades.

― É exatamente isso! ― informava Hades. ― Separados não temos muitas chances de conseguirmos sucesso. No entanto, caso lutemos juntos, teremos uma maior probabilidade de vencer essa batalha.

Ninguém se manifestou. O senhor dos mortos compreendia muito bem, afinal não confiavam nele. Há poucos minutos, pretendeu exterminar a raça humana com o Grande Eclipse. Naturalmente apresentariam aquela postura.

― E quem me garante que você não tem algum objetivo oculto para com o mundo?

― Prometo que não, Athena ― respondeu rapidamente. ― Já expus o motivo pelo qual pretendo fazer essa aliança. Além do mais, se, por algum acaso, você viesse a perder essa Guerra Santa, a Terra pertenceria ao exército de Zeus. E, como o mundo terreno se conecta diretamente com o inferno, os meus domínios poderiam ser invadidos facilmente pelos outros deuses, uma vez que meus servos fiéis, os espectros, estão selados.

“Estou pensando apenas na integridade de meu reino e no meu desejo de vingança quando propus para você essa aliança! Nada mais do que isso.”

Novamente não houve resposta.

― Se vocês querem uma prova de que podem confiar em mim, irei lhes dar.

Hades estralou os dedos e vários raios roxos saíram de suas mãos. Um deles permaneceu no Salão do Grande Mestre. Os outros partiram daquele local e se dirigiram para o cemitério.

― O que você fez? ― perguntou Hyoga.

Shun abriu um sorriso.

― Eu apenas reforcei o seu exército!

― Como assim? ― queria saber Shiryu.

― Ele deve estar mentindo! ― exclamou Ikki.

― Não, amigo. Dessa vez, por incrível que pareça, falou a verdade!

Quem respondeu a pergunta de Fênix não foi Hades. A pessoa que acabara de falar tinha uma voz bondosa, que expressava uma de suas características mais notáveis: a coragem.

Todos passaram a olhar para trás e se surpreenderam com o que viram. Seiya de Pégaso, que tinha morrido nos Campos Elíseos, estava vivo.

Saori, quando viu seu fiel guerreiro, não conseguiu controlar a emoção e deixou duas lágrimas caírem de seu rosto.

― Seiya, que bom que você voltou! ― Shiryu e Hyoga disseram juntos.

O cavaleiro de bronze sorriu com a fala dos companheiros. Ele fitou os seus olhos em Shun, o qual estava com os cabelos vermelhos, e lembrou-se daquilo que acontecera em Giudeca.

― Só queria saber por que esse maldito está aqui!

― Pégaso, se você está respirando, deve, no mínimo, respeitar-me. Afinal, mesmo preferindo vê-lo preso no Cocitos pela eternidade, eu o ressuscitei...

Athena, que ficou aquele tempo surpresa com a volta de Seiya, voltou a se concentrar na proposta de Hades.

― Então, para mostrar que eu devo confiar nessa aliança, presumo que você ressuscitou todos os meus cavaleiros. Não é mesmo? ― perguntou, pois se recordou dos raios roxos que saíram do Salão do Grande Mestre.

― Exato. Todos ganharam uma nova chance de viver.

A deusa da guerra fechou os olhos. Pela primeira vez, o senhor dos mortos fez com que pessoas, que não juraram fidelidade a ele, voltassem à vida. Com certeza, o filho de Cronos estava disposto a ajudá-la contra o Olimpo.

― Aceito a aliança apenas se você fizer um juramento pelo Rio Estige.

O senhor do inferno sabia que não poderia quebrar a sua palavra se fizesse isso, uma vez que aquele era o juramento mais poderoso que existia desde os tempos mitológicos.

― Pode falar o que tenho que fazer. ― respondeu quase que prontamente, surpreendendo Saori Kido.

― Hades, jure que não irá atacar a terra assim que a batalha contra o Olimpo terminar e prometa que ressuscitará todos os humanos inocentes que morrerem nessa Guerra Santa.

― Vejo que ficou bem astuta, minha adorável inimiga. ― comentou conforme estendia a palma da mão direita. ― Tudo bem. Eu, Hades, juro pelo rio Estige que cumprirei todas as exigências mencionadas por Athena.

Nesse instante, um forte raio caiu no salão, selando o pacto que o deus fizera.

― Finalmente chegamos a um acordo!

― Sim. ― dizia Athena nem acreditando em suas palavras. ― Você acha que poderemos vencer o inimigo nessa situação.

― Vou ser sincero. Se dependermos somente dos cavaleiros, perderemos essa batalha.

Aquelas palavras incomodaram os quatro guerreiros que estavam no salão.

― Está falando que não temos poder para derrotar o Olimpo? ― perguntou Ikki. ― Não se esqueça de que foram precisos apenas 5 cavaleiros para te vencer.

― É exatamente o que falei! ― afirmou o filho de Cronos sem se importar com a provocação. ― Eu lhes disse que Ares tomou o meu lugar no Conselho Divino. Isso significa que, juntamente com os anjos, os terríveis servos de Ares, os berserkers, lutarão contra a gente.

“Athena, você sabe muito bem como eles podem ser poderosos e cruéis em uma batalha!”

Saori assentiu. Na última batalha que travara contra o outro deus da guerra, no período que os humanos denominam como Segunda Guerra Mundial, houve violentas lutas por toda Europa, as quais culminaram na morte de vários inocentes. Ela não poderia permitir que aquela matança desenfreada se repetisse.

― E o que faremos para reforçar nossas tropas?

― Só existe um modo... Retire o selo da terra enclausurada e liberte os meus espectros. Com eles, a nossa chance de vitória aumenta.

Os cavaleiros não apreciavam a ideia de lutarem ao lado do exército do mundo dos mortos. No entanto, a neta de Mitsumasa Kido, infelizmente, não tinha outra opção. Caso os exércitos dos dois estivessem em boas condições, os anjos e berserkers poderiam ser derrotados.

Ela segurou o báculo na mão direita e ele passou a brilhar dourado por alguns segundos. Depois, voltou ao normal.

― Pronto, Hades! ― afirmou, embora não gostasse da ideia de ceder 108 humanos para o deus dos mortos.

Por estar de dia, ninguém conseguia ver a chuva de estrelas que percorriam a Terra em busca do corpo dos guerreiros que vestiriam as sapuris.

― Obrigado, Athena. ― dizia a alma de Hades, enquanto abandonava o corpo de Shun. ― Meus fiéis servos já estão a par de tudo que combinamos e se reunirão no meu castelo na Alemanha, que foi reconstruído com o meu cosmo.

“Agora, preciso resolver outro assunto de extrema importância para a nossa guerra contra os deuses do Olimpo.” Essas foram as últimas palavras que mencionou antes de desaparecer do santuário.


Templo de Deméter na Terra


A deusa da agricultura, assim que partiu do santuário, voltou para o seu palácio. Ao invés de se dirigir para o salão do trono, foi até a entrada, local rodeado por solo fértil.

A divindade passou a pensar sobre os seres humanos e um grande ódio percorreu seu coração. Nos tempos mitológicos, ensinara essa espécie errante a produzir seu próprio alimento através da terra. No entanto, com o passar dos anos, os homens passaram a tratá-la de uma maneira horrível. Havia queimadas, poluições, uso excessivo de fertilizantes, poluição e criação de produtos transgênicos.

Esse último ponto era um dos que mais detestava. Por isso, ela estendeu o braço direito e enterrou o seu cetro no chão. O gigantesco cosmo verde esmeralda da deusa ficava cada vez mais intenso. Quando a aura emanada de seu corpo passou a cobrir um raio de dez quilômetros, Deméter praguejou palavras em grego.

― Solo, que tornei fértil e cobri de ervas e grãos nutritivos, não mais gozará de meus favores!

Ela estendeu os braços e várias rajadas cósmicas saíram de sua arma e se dirigiram para todo o planeta Terra.

― Agora, somente as terras que ficam nos arredores do meu templo são férteis! ― afirmava. ― Meus caros humanos, vamos ver quanto tempo resistirão sem terem a ajuda da agricultura e da pecuária tradicional! Aposto que, em menos de dois meses, perecerão.



Grécia
Ilha de Lemnos


Em uma grande oficina que se localizava no centro da ilha grega, as máquinas não paravam de funcionar. Vários produtos incríveis, os quais os humanos nunca imaginariam que existiam, eram produzidos numa alta velocidade por vários homens que trajavam armaduras da cor prateada.

O líder do local, depois de vários anos ausentes, voltou para lá. Ele vestia um manto branco que possuía várias manchas de óleo. Era dono de uma força física que surpreendia todos que o viam e, além disso, tinha intensos cabelos vermelhos.

O dono da oficina caminhou até o imenso salão que apresentava tapete rubro e doze estátuas gregas ao redor do caminho que levava ao grande trono que ficava no extremo norte do ambiente. Ele sentou na cadeira e passou a observar a imagem da mulher que se encontrava mais próxima. O olhar dela representava uma de suas características mais notáveis: o autoritarismo.

― Mamãe, por que tanto empenho para iniciar essa Guerra Santa contra o santuário de Athena? Eu, sinceramente, gostaria de saber suas reais intenções.

O ser parou de falar, pois viu que uma das estátuas passou a brilhar roxo. Ela representava uma entidade que tinha olhos calmos e, na base de seus pés, vários mortos estavam agarrados.

― Meu caro Hades, já esperava que viesse me encontrar aqui!

A risada do senhor do submundo passou a ecoar no salão. A aura roxa abandonou a imagem e ficou a poucos passos do trono.

― Hefesto, pelo visto você está sabendo de tudo que aconteceu, não é?

― Sim. ― afirmava o deus das forjas. ― Através da estátua de Athena, pude ver tudo o que aconteceu no salão do Grande Mestre.

“Para falar a verdade, nunca imaginei que você iria propor uma aliança com a sua inimiga histórica. Mas entendo os seus motivos para ter feito isso...”

O dono da oficina levantou-se e analisou o seu visitante.

― Penso que veio até aqui para me pedir que construa um corpo para você lutar.

― Exato... Na situação em que eu me encontro não posso enfrentar os deuses que apoiam Zeus. Perderia facilmente deles.

― De fato.

A alma do senhor da escuridão começou a se movimentar em torno de si mesmo.

― Hefesto, sei que você não apoiou a decisão de Hera em declarar guerra contra Athena e os humanos. Por isso, peço que me ajude. Somente você tem a capacidade de criar um novo corpo do zero.

O olhar sério do marido de Afrodite analisava, fixamente, a divindade que estava na sua frente. Caso fizesse isso, envolveria-se numa batalha.

― Hades, é muito difícil para eu fazer isso. Você sabe muito bem que prefiro estar neutro em um combate dessa proporção. Se ajudá-lo, o exército olimpiano me acusará de traição e virá até a minha oficina com o propósito de destruí-la e de me punir.

― Às vezes, é necessário lutar por aquilo que você acredita, mesmo que vá contra a opinião daqueles que quer impressionar. ― fez uma pequena pausa como se adivinhasse os pensamentos do outro. ― Qualquer coisa, ofereço a ajuda de alguns dos meus espectros para proteger a ilha em troca de ajuda.

O deus das forjas não respondeu de imediato. No fundo, não desejava enfrentar a mãe para não desapontá-la mais. Foi muito difícil escutar Hera dizer que estava desgostosa com ele nos tempos mitológicos e as sérias palavras que disse ao seu respeito na reunião do Conselho Divino. Assim, não queria dar ainda mais motivos para irritá-la. Por outro lado, não podia abandonar a espécie humana, a qual sempre admirou por causa da inteligência que possui para construir coisas.

― Tomei uma decisão! ― afirmou secamente. ― Eu irei construir um novo corpo para você no prazo de um mês... E, se for preciso, ― sua voz falhou. ― lutarei contra o Olimpo.

A alma do senhor dos mortos abriu um sorriso. A chance de sair vitorioso do confronto estava cada vez maior.



Continua...
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Uma aliança forçada, jamais pensei que Hades estivesse tão desesperado para deixar seu orgulho de lado, tal como Poseidon fez.

 

A propósito de neutralidade, Hefesto é um deus benevolente que sempre apoio a humanidade, mesmo nesta fic ele está muito fixe e espectacular.

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Não achei nem um pouco forçado, até pq é quase a mesma aliança formada na minha :P

 

Na minha formarão o time "do bem" Atena, Odin, Poseidon, Hades e Hefesto.... *Falei de Mais*

 

O que eu achei errado e precipitado foi a ressurreição de todos os cavaleiros e de todos os espectros, junto dos berserkers que também tem MUITOS guerreiros. Espero que isso não atrapalhe o andar da Fic e que essa história não seja igual ao do Kurumada, matando personagens aos montes sem nem dar nome aos bois.

 

Bom é isso, do mais o capítulo foi bom, e achei MARAVILHOSA a idéia do corpo de Hades ser construído por Hefesto *-*

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