Yato de Unicórnio 18 Postado Janeiro 23, 2013 Compartilhar Postado Janeiro 23, 2013 (editado) ATENÇÃO!A FIC A SEGUIR FOI ENCONTRADA POR MIM NA INTERNET. POR SE TRATAR DE UM MATERIAL DE ÓTIMA QUALIDADE RESOLVI POSTÁ-LA PARA DELEITE DOS LEITORES DO FÓRUM. O AUTOR CHAMA-SE FELIPE MELO. INFELIZMENTE NÃO O CONHEÇO E NEM MESMO TENHO CONTATO COM ELE, PORÉM CREIO QUE NÃO IRÁ SE IMPORTAR EM TER SEU TRABALHO PUBLICADO EM MAIS UM DOS INÚMEROS SITES, BLOGS, FÓRUNS E COMUNIDADES DO UNIVERSO CDZ. PEÇO A COMPREENSÃO DE TODOS NO QUE DIZ RESPEITO A CRÍTICAS E SUGESTÕES.NÃO VOU (E NÃO QUERO) MEXER OU TRANSFORMAR UM TRABALHO DE OUTRO FÃ! GRANDE ABRAÇO A TODOS. Editado Novembro 20, 2013 por Yato de Unicórnio Link para o post Compartilhar em outros sites
Yato de Unicórnio 18 Postado Janeiro 23, 2013 Autor Compartilhar Postado Janeiro 23, 2013 (editado) Conto de uma terra renascida Por: Felipe Melo. Apresentação: Era uma época maravilhosa aquela. A Grécia era uma unidade política poderosa e influente, e o único perigo que corria vinha da Pérsia, que possuía a unidade imperial mais poderosa do oriental. Era uma época onde Deuses e Semi-deuses habitavam a Terra, senhores que pregavam a força física e as capacidades sobrenaturais acima do bem e do mal. Também era uma época onde se encontravam as mais terríveis bestas de todos os tempos. Dragões, basiliscos, quimeras, minotauros, tudo isso circulava pelo mundo afora. Mas, para combater o mal em todas as suas formas, a deusa guardiã dos mortais, Atena, criou uma legião de oitenta e oito seguidores chamados de Cavaleiros Sagrados. Cada um deles veste uma bela armadura que tem como referência as oitenta e oito constelações do céu. Com a responsabilidade de serem sábios, os cavaleiros lutam por honra e justiça. Esses cavaleiros estão divididos em níveis de poder. Os mais fracos são os cavaleiros de bronze, um número em torno de cinqüenta e dois. Um nível acima está os cavaleiros de prata, numa quantidade de vinte e quatro constelações. No topo da pirâmide encontram-se os mais poderosos cavaleiros, os senhores representados pelos doze signos solares, os cavaleiros de ouro. Cada um dos cavaleiros dourados possui uma casa zodiacal, de Áries a Peixes. Elas são suas moradias sagradas, que devem proteger com suas vidas, pois no topo das doze casas encontra-se a morada do grande mestre, o Grande Salão. Somente acima dos cavaleiros dourados encontra-se o Grande Mestre, o representante de Atena na Terra. Ele é entidade suprema da morada sagrada dos cavaleiros, o Santuário. O Santuário não é só composto pelas doze casas zodiacais e pelo palácio do Grande Mestre. Há um enorme relógio que mostra nas quatro direções os seus ponteiros, mas não é um relógio comum. Cada hora possui representado um signo solar iluminado por um “fogo azul”, onde cada um apaga a cada uma hora e somente são acesos quando está ocorrendo algum evento com os cavaleiros de ouro. Esse relógio é chamado de Relógio Zodiacal. Sua fama é enorme, e é muito respeitado. Além disso, há uma pequena cúpula no fundo do Grande Salão onde está a imponente estátua da deusa Atena, onde em sua mão direita fica uma pequena estátua de Nike, deusa menor da vitória, e na esquerda seu escudo divino. No Santuário não há somente monumentos em relação aos cavaleiros. Também há lá um pequeno povoado que serve de morada para os habitantes locais e criados dos cavaleiros, onde diariamente há feiras onde muitas pessoas compram e negociam o que vão comer ou vestir. Ainda há lugares comuns em todos os vilarejos antigos, como um santuário comunitário, onde há uma estátua menor da deusa, um cemitério especial para os cavaleiros mortos – ainda que simples – praças, fontes, um pequeno riacho, um anfiteatro enorme que é utilizado para batalhas diárias de treinamento – o Coliseun –, e escadas, muitas delas, pois o local é encravado numa montanha. E por fim, o Santuário é inteiramente cercado por muralhas onde fica a sua entrada principal chamada de Portão Norte ou Portão Sagrado. Essa é a Grécia antiga dos Cavaleiros de Atena, pelo menos por enquanto… Editado Novembro 20, 2013 por Yato de Unicórnio Link para o post Compartilhar em outros sites
Yato de Unicórnio 18 Postado Janeiro 23, 2013 Autor Compartilhar Postado Janeiro 23, 2013 (editado) Introduzindo a História: Após a Apresentação da Época em si, alguns esclarecimentos mais técnicos devem preceder a história em si a fim da mesma ser melhor compreendida. A História passa numa época antiga, quando ainda existia a unidade de Cidades-Estados Gregas. A política e modelos econômicos da época não cabem a história, pois eu não sou um historiador e você não estão nem um pouco a fim de estudarem História. Na época uma guerra estava sendo travada entre as unidades políticas Gregas, a famosa guerra de Peloponeso. A mando de Zeus, os deuses não podem influenciar diretamente as questões mortais, mas algo ocorre (será explicado na história), o que dá início a narrativa. A História foi escrita no formato de uma Narrativa geral, o que muitos vão notar logo de cara. Quanto a personagens e outras descrições serão melhor elaboradas em um outro site que estou desenvolvendo com assuntos e curiosidades sobre minha História. Que fique logo claro uma coisa: minha História é imensa, um verdadeiro livro. Estou escrevendo-a a um ano e finalmente resolvi postá-la. Atualmente ela está em seu final, com quase 60 histórias e 12 Partes. Peço que tenham paciência no início, pois com a medida do tempo a história fica muito melhor e mais interessante. Editado Novembro 20, 2013 por Yato de Unicórnio Link para o post Compartilhar em outros sites
Yato de Unicórnio 18 Postado Janeiro 23, 2013 Autor Compartilhar Postado Janeiro 23, 2013 (editado) Prólogo: O Fim de uma Era e a Última Profecia O raiar do Sol dourado anunciou os prenúncios para o final de uma Era. Como saber quando isto ocorreria, nem mesmo o mais sábio entre os sábios poderia responder. Os deuses podem prever relances no tempo, mas nunca serão capazes de conhecer o que virá. Os deuses fazem as suas escolhas, os mortais as seguem. Mas sempre há a esperança no dia que nasce, pois o medo do desconhecido morre com a escuridão. Naquela época de conflitos antigos, os humanos lutavam muito por qualquer coisa que considerassem valioso. O domínio sobre os outros povos era algo muito prezado por todos, pois precaver-se contra uma invasão era realizar a sua própria. O medo do desconhecido sempre regeu o futuro traçado pelas estrelas para a humanidade, e é esse medo que alimento o destino. Mas no último dia de glória falou o último Oráculo. Sua morada hoje em dia abandonou os antigos costumes, mas na língua dos sábios ainda resta àquela última profecia. A conhecida Profecia do Fim da Era. Ela dizia: "Um dia surgirá o homem guiado por dois universos. Ele sentará ao lado da justiça e da coragem, ficando entre as vontades mestras. Ele desafiará o caminho dos rios de sangue, e após o Sacrifício Maior ele deverá guiar o futuro da nova Era. Quando apenas o fim desta Era for anunciado pelo Regente ele surgirá, e os dias serão diferentes. Ele deverá guiar a justiça nos primeiros dias da Terra Renascida." O que não sabia os sábios era que essa profecia estava próxima de ser alcançada. O que também desconheciam eram os nomes que foram citados, as figuras imponentes que participariam dessa história. Mas o que até mesmo os deuses desconheciam era a fonte dessa profecia, pois os Oráculos de Delfos sempre foram iluminados pelo brilho Solar de Apolo, mas o deus nunca profetizou algo assim. Isso assustou os deuses, que permaneceram sentados em seus tronos dourados fazendo apenas o que deveria ser feito. Eles continuaram suas funções e aguardaram. O Tempo dos Deuses do Olímpio estava acabando. * * * * * Esta história foi retirada dos Registros Históricos do Santuário de Atena. Nela constam detalhes sobre os “Diários de Orrin” e os “Ensinamentos de Áries” (também contendo os ensinamentos do ofício das armaduras. Atualmente seu paradeiro é incerto). Todos os fatos serão apresentados na forma de narrativa para o maior entendimento dos leitores. Editado Novembro 20, 2013 por Yato de Unicórnio Link para o post Compartilhar em outros sites
Yato de Unicórnio 18 Postado Janeiro 23, 2013 Autor Compartilhar Postado Janeiro 23, 2013 (editado) Primeira Parte – Visitas Inesperadas – História Um: O homem que fala com as estrelas Estava escuro. Fazia uma noite de céu aberto, não havia uma única nuvem no céu. Tudo estava perfeito para ver as estrelas. Um homem as observava atentamente. Diante de si um penhasco, alto e inclinado. Nenhum ser humano sobreviveria a uma queda daquela. Mas quem disse que ele era um ser humano comum. Ele olhava atento o céu aberto. Algumas estrelas brilhavam muito no céu. Seu símbolo maior estava brilhando fracamente, e ele estava triste. - Por que, minha pura constelação guardiã? Qual é o seu medo de aparecer? Sinto-me mal em não poder vê-la brilhar essa noite com a mesma intensidade de antes. O que você teme? Eu quero saber… Então, de súbito, ele viu uma estrela diferente brilhar mais fortemente. Não, não era uma estrela… - Marte! O que faz em meu céu planeta da guerra? O seu senhor não é bem vindo aqui, nessa terra sagrada. Ele traiu a confiança de sua irmã, nossa guardiã. Exijo que saia, ou esclareça sua vontade! Mas o planeta apenas brilhava constantemente sem parar. Ele persistia em se manter forte, imponente, como se estivesse dando um aviso de que ele viria para ficar. E como isso era verdade. O homem fez um inesperado giro com o corpo, dando as costas para o planeta. Seu giro espontâneo fez todo o seu manto azul celeste girar ao seu redor, até que o vento o levou na direção oeste. Com a cabeça baixa e mão no queixo, o homem de cabelo castanho claro pensava. O que faz Marte a brilhar com tanta intensidade? Será que era um aviso, ou será que era o Aviso? Suas capacidades oraculares estavam a aguçadas, junto com seus pensamentos. Novamente virou o corpo e observou Marte uma vez mais. Seu brilho era vermelho, intenso e poroso. Chegava a ser intimidante. Sua aura representava um mau presságio. - Ares, senhor da guerra, o que queres conosco? Somos os servos de sua irmã, não seu. Vá-te daqui. Sem mais a acrescentar, o homem andou em direção a morada de pedra, que se encontrava atrás de si. Quando chegou a porta voltou a olhar para o brilho estranho do planeta. - “Marte significa guerra, luta, sangue, morte e destruição”, pensou, “Será que esse brilho anuncia que o dia da guerra entre Atenas e Esparta se aproxima? Temos que ficar alerta, vigilantes. Não sinto bondade no brilho de Marte”. Quatro casas abaixo, um outro homem também observava o céu de sua varanda privativa. Encostado a um grande pilar bem ornamentado, encontrava-se um homem jovem de cabelos longos e castanhos, belos olhos azul-mar, e trajava uma túnica branca. O cavaleiro da constelação de Sagitário olhava atentamente as estrelas, procurando por algo. - Sinto um grande mal se aproximando do Santuário. É algo que brilha com a intensidade do rubor da cólera, que brilha de maneira rubra. Vermelha… Por que Marte brilha tanto? Editado Novembro 20, 2013 por Yato de Unicórnio Link para o post Compartilhar em outros sites
Yato de Unicórnio 18 Postado Janeiro 23, 2013 Autor Compartilhar Postado Janeiro 23, 2013 (editado) Primeira Parte – Visitas Inesperadas História Dois: O homem que uiva para Lua Em patrulha noturna, o cavaleiro de bronze de Cão menor, Orrin, andava tranqüilamente duas ruas abaixo do centro do Santuário, a praça do Relógio Zodiacal. No seu encalço encontrava-se Geord, seu subordinado e aprendiz de cavaleiro. Orrin era um homem robusto, não muito alto, e com uma ótima saúde. Era bonito, muito louro e olhos cor de jade. Seu parceiro, Geord, era um homem muito alto, bem mais forte que Orrin e tinha um jeito meio desajeitado no andar, mas estava longe disso. Era um homem intelectual, com uma bonita juba de cabelos negros azulados e barba rala. Os dois andavam tranqüilamente, estavam distraídos em seus pensamentos. O único som audível era dos passos metálicos da armadura azul safira de Orrin, com detalhes azuis claros em baixo relevo, e o vento forte que fazia ali. Tudo estava na mais perfeita sintonia. - Mestre? – perguntou distraidamente Geord, olhando o Relógio e quebrando o silêncio. - Sim. O que foi Geord? – sua voz era tranqüila, quase um sussurro. - Eu estava pensando há algum tempo… Quando poderei ganhar a minha armadura? - Paciência Geord. O tempo é aliado daquele que o obedece. Ele foi criado para que as coisas andassem devagar, seguindo seu próprio fluxo. Não adiante as ampulhetas de Cronos. - Não é isso, mestre. – falou um pouco embaraçado – É que eu já estou treinando há sete anos. Hoje tenho meus dezesseis e ainda não sou um cavaleiro. O senhor mesmo disse que havia se tornado um com seus quatorze anos. - Sim, mas eu treinei desde os cinco anos de idade. Saiba que não sinto tanto orgulho disso. Agora, aos meus dezoito, acredito que deveria ter sido jovem por mais tempo. Acalme e concentre-se em sua missão. É a primeira vez que recebe uma, e eu estou aqui para garantir que a sua segurança esteja completa. Além disso, isso faz parte do seu treinamento mental e de resistência. Tranqüilize-se. Não deveria falar isso, mas testes se aproximam. Continuaram a andar em silêncio. As ruas agora eram estreitas e mal cheirosas. Deviam está no lado centro-noroeste do Santuário, onde se concentravam os estábulos e o raquítico cemitério mais ao norte, continuando a subida pelo território montanhoso do lugar. A noite ia bem, não havia nada com o que se preocupar. Tudo estava na mais perfeita ordem. Não que houvesse algo com o que se preocupar. O Santuário sempre fora tranqüilo e isolado do mundo humano normal, onde os mais preocupantes casos nunca necessitavam da utilização dos cavaleiros. Entretanto, em tempos conflituosos, sempre é bom não se descuidar. De repente um pressentimento ruim passou pela mente do cavaleiro Orrin. Ele olhou para a esquerda e observou que estava em frente ao portão de ferro do cemitério. Algo não estava correto ali. Ele sentia. O seu cosmo o dizia isso. Rapidamente estendeu a mão e a pousou sobre o peito do discípulo que estava prosseguindo sem notar nada. - Não estava totalmente concentrado, estava? – falando bem seriamente, mas tranqüilo. - Que foi? Não estava o quê? – perguntou distraído o discípulo. - Perguntei se não sentiu nada estranho. - Não, não senti. - Então se concentre mais, busque o Cosmo. Fazendo isso, Geord pôs-se a meditar. Estava sério, pensativo. Estava viajando para dentro do seu eu, buscando sua fonte de existência, procurando no seu interior a força capaz de tornar um homem um Semi-deus: estava buscando o seu Cosmo. Como se tivesse vislumbrado algo importantíssimo, ele saiu de seu transe e observou o seu mestre. Sim, ele sentia algo. Algo não, alguém, e com más pretensões. Seu nível de luta era muito alto comparado a si, mas o seu mestre poderia lutar de igual para igual com esse homem que sentia. Procurou no olhar de Orrin uma confirmação. - Sim, é um cosmo sombrio e cheio de más intenções. Ele está aqui em alguma missão. E seu nível corresponde ao de um cavaleiro de prata poderoso. Nunca pensei que alguém assim poderia ser tolo ao cúmulo de profanar o cemitério sagrado. É um crime grave. Deverá ser julgado pelos seus atos por seu capturador mais poderoso, no caso serei eu. Vamos, vamos tirá-lo de lá. Com um pequeno esforço, Orrin pulou o portão de ferro sem ao menos fazer barulho ao cair no chão. Seu aprendiz teve mais dificuldade de fazer o mesmo. Maior, mais pesado e com pouca experiência, por pouco não escorregava e ia de encontro ao chão. Os dois seguiram silenciosos pelo cemitério dos guerreiros mortos das antigas batalhas. Ali era um lugar de repouso e paz, não de luta. Orrin desejava ansiosamente sair daquele lugar e deixar os túmulos em paz. Quando chegaram mais à frente, próximo a uma lápide com os dizeres Minéias de Flecha, onde deveria está o cavaleiro infrator, não encontraram nada. Não havia ninguém. Não havia vestígio algum de pessoa que tivesse passado por lá. - “Estranho”, pensou Orrin, “Sinto a presença de alguém aqui, mas não há nada além de covas e lápides”. Então, de súbito, Orrin sentiu uma enorme variação de cosmo. O que antes estava estático variou bruscamente sua ressonância, havia se tornado agressivo. Seu sexto sentido o alertou do perigo eminente e, com uma brusca reação, empurrou Geord para longe ao mesmo que se arremessava para o lado oposto. Antes mesmo de ambos caírem no chão, uma onda sonora quase invisível ao olho de um cavaleiro treinado como o de Orrin colidiu contra o chão vazio onde estavam a menos de um segundo e explodiu com a violência de um tiro de canhão. Pedra e poeira voaram para todos os lados. Muito rapidamente, Orrin voltou sua visão para o céu estrelado e viu de relance o brilho maligno que Marte fazia naquela noite. Antes que pudesse pensar em qualquer coisa mais, pode observar um grande vulto negro que se moveu sob a lua, voando. O vulto pousou bem encima da lápide de Minéias de Flecha. Agarrando a lápide com garras afiadíssimas nos pés da armadura, encontrava-se uma amazona muito pálida e de cabelos vermelhos sangue olhando diretamente nos olhos de Orrin. Seu olhar era sensual e intimidante. Sua armadura era colada ao corpo perfeitamente e mostrava uma mulher alta e de bela aparência, só que meio anêmica pela palidez. - Eu sou Orrin de Cão menor, cavaleiro de bronze de ordem superior, encarregado máximo de meu Mestre, Edmond de Touro. Identifique-se! – falou em alto e bom som. - Sou aquela que carrega a beleza e a sensualidade das trevas, e não falo com cadáveres. - Não me importa se está ou não de máscara, amazona. Sou o cavaleiro que vaga pela noite protegendo meu território. Invasora desconhecida prepare-se. Não terei misericórdia por sua alma. Editado Novembro 20, 2013 por Yato de Unicórnio Link para o post Compartilhar em outros sites
Yato de Unicórnio 18 Postado Novembro 20, 2013 Autor Compartilhar Postado Novembro 20, 2013 História Três: A mulher com o dom da cacofonia Silêncio. Somente o som do vento era audível até aquele momento. Alguns segundos antes, Orrin estava perfeitamente bem, mas agora seus sentidos estavam extremamente apurados. A amazona demonstrava a mesma coisa. O clima entre eles era tenso. Numa batalha, quem dá o primeiro passo pode cometer erros terríveis. Era um momento de reflexão e análise, ambos muito concentrado em cada centímetro do corpo do outro. Orrin tomou uma iniciativa. Saindo da sua posição de batalha, falou retirando o manto que estava usando preso aos ombros. A mulher só acompanhou com o olhar. Sabia que aquele gesto não era agressivo, mas a maneira de soltar o manto poderia ser. - Eu gosto de saber com quem combato, para que seu túmulo possua um nome. - Não será necessário. Isso posso garantir, Orrin de Cão menor. “Quem é essa invasora”, pensou Orrin. “Não há uma armadura como essa entre as oitenta e oito constelações. Parece ser um morcego, ou algo semelhante”. E era mesmo. A mulher possui uma armadura sombria que variava sua tonalidade entre os tons azuis mais escuros, com detalhes vermelhos. Seus longos cabelos ruivos quase tinham a cor dos olhos, vermelhos sangue. Quase dava para confundir os olhos com o brilho maligno de Marte. Além disso, sua armadura possuía asas semelhantes à de morcegos, que podiam se prender aos braços da amazona quando ela desejasse. Com seu manto na mão esquerda, estendido, Orrin preparava-se para aplicar um bote. - Façamos o seguinte: quando o manto cair no chão, começamos. De acordo? - Sim. Por um momento, Orrin evitou o combate imediato. Queria estar pronto mentalmente. O vento estava esperando ansiosamente por aquele momento. A noite toda tentava inutilmente arrancar o manto de Orrin, mas ele havia estado muito bem preso. Largou-o. O vento levou-o para o alto a princípio, mas logo parou de soprar fortemente e o manto ficou preso em uma lápide alta qualquer. Com uma velocidade de cortar os ouvidos, ambos, Orrin e invasora, arremessaram-se um contra o outro. O choque foi caótico. Uma grande onda sísmica se espalhou invisivelmente ao redor deles. Todo o solo tremeu com o impacto dos dois. Orrin sentia uma forte dor no pé do estômago. O joelho da “mulher morcego” havia o acertado em cheio, por pouco não acertou o coração. Numa fração de segundos, ambos se recuperam do primeiro ataque e investiram um contra o outro. A velocidade era fenomenal, mal dava para acompanhar. Orrin que estava temeroso confirmou suas expectativas. - “Ela é poderosa”, pensou enquanto aplicava um gancho violento que arremessou sua adversária para os céus, “deve ser uma amazona de bronze de alto escalão, como eu, superando até mesmo alguns cavaleiros de prata. Seus movimentos são graciosos como o vôo de um pássaro, mas ainda há muita brutalidade em seus ataques, o que os torna fortes, mas lentos e fáceis de serem percebidos”. A mulher ganhava cada vez mais altitude. Dez, quinze, vinte metros, até que com uma acrobacia se recuperou do gancho recebido e bateu as asas para manter altitude. Seu adversário estava sorrindo lá embaixo. - “Por que ele está sorrindo? Ele recebeu uns quinze golpes poderosos e parece que não sentiu nada, somente o primeiro. Sem problemas. Se meu adversário acha que pode me vencer com tanta facilidade, então vou lhe mostrar um pouco do meu talento musical”. Por um momento, Orrin não sabia o que a amazona estava fazendo, até sentir o fluxo poderoso de cosmo que havia sentido a pouco, antes do combate. A mulher recuou um pouco com o corpo, como se para tomar impulso, e realizou um mergulho mortal. Em queda livre, a mulher apurou as garras em suas mãos e as estendeu para atacar o adversário. Pensando rápido, Orrin deu um grande pulo para trás, fazendo a mulher destruir todo o chão onde antes estava pisando. Antes mesmo de ele ter ganhado mais altitude ou a poeira do chão ter subido com o poderoso ataque falho, a mulher ergue seu rosto na direção de Orrin. - SONIC EXPLOSION! – gritou a mulher. Mas nenhum som foi audível. Vendo somente os lábios da mulher mexendo, Orrin achou que ela havia reclamado de dor, ou xingado algo para ele baixinho, mas viu que se enganou. Viajando na velocidade do som, uma quase invisível onda sonora azulada cruzou o ar partindo da boca da mulher até atingi-lo em cheio. Como se todo o seu corpo tivesse entrado em ressonância com o ataque, ele ouviu seus tímpanos zunirem como nunca antes a ponto de explodirem. Seus líquidos internos aqueceram-se de maneira extremamente rápida, e todo o seu corpo, juntamente a armadura, sofreu um impacto colossal. Quase surdo, sentindo a dor nas suas veias e com o corpo todo dolorido, Orrin caiu no chão de joelhos devido o equilíbrio fragilizado, com um olho semi-aberto e o sangue saindo em pequenas quantidades de ouvidos, boca e nariz. - “Que ataque cruel”, pensou. “Essa mulher utiliza um ataque sônico, quase imperceptível a olho nu, e impossível de se ouvir. Um verdadeiro ataque surpresa. Provavelmente não é quase invisível por conter uma grande quantidade de Cosmo”. Ela vinha andando sensualmente em sua direção, olhando com a ponta dos olhos, a boca meio aberta, por onde ela passou a língua maliciosamente. Suas asas fecharam-se ao seu redor, formando uma capa protetora. Estava contentíssima. - “Ela realmente é poderosa, e age com um verdadeiro morcego”, pensou Orrin. “Esses seres têm a capacidade de se movimentar com ondas supersônicas, mas não enxergam muito bem ou quase nada. Não parece ser o caso dela. Ela não abre a boca quando anda, o que não demonstra que ela se mova somente pelo som. Um morcego que enxerga normalmente, e ainda pode usar seu sonar! Um inimigo a altura”. Levantando-se meio desajeitado, Orrin a observou atentamente. Posicionou-se novamente em postura de combate, na ofensiva. Ela olhou a reação com um pouco de espanto, como se esperasse que ele desistisse. Ficando ainda mais contente, ela se aproximou mais cautelosa, mas ainda sim de maneira bastante sensual. - Você é forte, Cãozinho, surpreendeu-me. Pensei que estaria surdo só de receber meu ataque, ou cego, mas ainda vejo que me observa muito bem, e seus ouvidos ainda estão zumbindo de maneira agradável. - Foi você quem me surpreendeu. Seu Cosmo é de uma amazona de bronze, mas não está longe dos cavaleiros de prata, assim como eu. Foi um belo ataque esse, mas agora eu o conheço, e não poderá repeti-lo. - É o que veremos, cavaleiro de Atena. Nesse momento, em outro lugar do Santuário, muito longe dali, um ser altamente poderoso se aproximava cada vez mais do Portão Sagrado. Um soldado de prontidão observou a sombra que se movia ameaçadoramente. Puxando sua lança, esperou pela aproximação do homem que vinha totalmente coberto por um sobretudo amarronzado. O homem chegou mais perto e parou. - Alto lá! Quem és tu que se aproxima do Santuário de Atena? – perguntou educadamente o soldado. - Eu? – o homem ergueu um pouco mais o rosto. Somente dois brilhos avermelhados malignamente eram visíveis daquele ângulo. – Eu sou um mensageiro de uma outra península. Sou um ser que vem até aqui com uma missão: destruir! Link para o post Compartilhar em outros sites
Yato de Unicórnio 18 Postado Novembro 20, 2013 Autor Compartilhar Postado Novembro 20, 2013 Primeira Parte – Visitas Inesperadas História Quatro: A mulher que comanda o som Ele observava a noite de sua varanda. Estava frio, muito frio. O vento combinado com o clima de outono era algo muito melancólico. As árvores perdendo as folhas, as rosas sempre fechadas, as pessoas evitando sair mais à noite. Alguns momentos antes, o lorde Ícaros de Sagitário observava o céu estrelado, sem nuvens. Ele é parcialmente alto, com olhos castanhos e cabelo da mesma cor, meio longo e pouco ondulado. Era muito forte, mas ainda magro. Com se tratava de um jovem nos seus vinte anos, ele ainda tinha tempo para ficar mais robusto, porém gostava de como estava. Com a seriedade e o olhar de águia, Ícaros observava tudo com muita atenção, ao mesmo que sempre se deixava distrair facilmente. Meio contraditório, mas um fato. Por algum motivo desconhecido, ele pôde sentir um movimento de cosmo diferente, invasor. Não se tratava de um inimigo a altura, mas era ameaçador. Como não pode abandonar sua morada sem a devida permissão superior ou aviso prévio, pediu que Delia, sua encarregada, fosse ao Grande Mestre e lhe entregasse um bilhete seu. Como a sua Casa é bastante próxima do destino, não demoraria a receber a resposta, mesmo sabendo que não já estaria no local quando Delia voltasse. Felizmente, antes do esperado, ele sentiu um cosmo aliado entrando no cemitério, local onde se encontrava o invasor. Vendo de sua varanda, viu um pequeno amontoado de poeira no ar, e deduziu que o combate já havia começado. Então se acalmou. Começou a acompanhar a disputa pelo cosmo e ficou impressionado com a força do duelo, mesmo de baixo nível. Tratava-se de ótimos cavaleiros de bronze, seus cosmos eram semelhantes ou superiores aos dos cavaleiros de prata. Mas algo estava errado. Um segundo cosmo invasor chegou ao Santuário, e pelo Portão Sagrado. Seu nível era muito alto, igualando-se aos dos cavaleiros de ouro. Então resolveu agir imediatamente antes que ocorresse uma tragédia. Deixou o outro combatente nas mãos do seu adversário e partiu imediatamente.No cemitério. - Não acredita em mim? – perguntou Orrin – Pois muito bem, vamos ver quem de nós sairá vitorioso. A amazona não pensava mais na batalha como antes. A pouco sentirá a aproximação de um cosmo aliado no Santuário. - “Meu mestre já está aqui”, pensou, “Está adiantado. Será que ele não confia em mim para realizar essa missão? Não. Meu mestre é um ótimo estrategista e confia em mim. Não o desapontarei”. Vendo que seu tempo agora é curto, a amazona começou a acelerar o passo progressivamente em direção ao inimigo. Sentido a aproximação do perigo imediato, Orrin pôs-se completamente de pé e se preparou definitivamente. Sabia o que fazer, e não demorou em se preparar. Começou a concentrar o seu cosmo ao máximo, para aplicar um único golpe preciso, e que obedeça as suas vontades. A amazona agora estava preste a correr quando, inesperadamente, deu um largo pulo batendo as asas com ferocidade, impulsionando-a velozmente na direção de sua presa. Com um movimento rápido, Orrin conseguiu desviar de mais uma investida violenta que destruiu mais lápides e túmulos. Como o esperado, a amazona olhou imediatamente para ele, que voava cada vez mais alto com a sua esquiva, e soltou seu ataque mais uma vez. - SONIC EXPLOSION! – gritou a mulher. Mais uma vez nada se ouviu. Apenas a boca da mulher mexia, pronunciando as palavras. Orrin esperava por isso. Preparando-se, pôs seu plano em prática. Com todo o seu cosmo concentrado, Orrin girou seu corpo no ar. Pondo-se em posição de batalha e finalmente terminando de subir, preparou-se para despejar todo o seu poder num único ataque. - SANCTIFIED HOWL! – gritou o cavaleiro. Com o ataque da amazona se aproximando cada vez mais, o ataque de Orrin acertou bem em cheio o dela. Passando por entre o ataque inimigo, a carga explosiva gerada pelo soco em alta velocidade de Orrin dispersou o outro ataque por completo e acertou quase completamente o inimigo. A “mulher morcego” sofreu a explosão, mas suas asas fecharam-se sobre si momentos antes do contato direto com o ataque, protegendo-a. O impacto foi tamanho que a amazona foi arremessada para trás em alta velocidade e só parou quando bateu em uma lápide, destruindo-a por completo. Orrin caiu no chão confiante. - “Seu golpe é bom, mas a sua brutalidade tirou muito da velocidade dele. Então, é só aplicar um golpe mais rápido, acertando o centro da ampliação do seu golpe, e toda a força de seu ataque é absorvida pelo meu”. - Eu disse que venceria seu ataque. – falou alto para ser ouvido pela sua adversária a metros de distância arremessada. - É, eu senti a pressão do seu poder, mas não foi tão forte assim. – disse levantando-se e limpando a poeira da armadura. - Como? Você foi arremessada com todo o poder por metros… - Mas minhas asas não somente servem para voar, meu caro. Incrédulo, Orrin percebeu que ela tinha razão. Quando as asas voltaram-se a fechar sobre si, ele notou que elas estavam mais escurecidas, pois receberam o ataque por completo. Mais que isso, era como se somente o seu ataque tivesse a acertado. Ela não demonstrava dores como as que ele havia sentido antes. Nem mesmo a armadura ajudaria a resistir a essas ondas ressonantes, muito pelo contrário, catalisaria o efeito, pois o metal é sujeito a ampliar tais ondas. De repente, Orrin caiu de joelhos. Sentiu todo o corpo perdendo parte da lucidez e suas veias estavam o queimando de dentro para fora. - O que… o que é isso? – perguntou muito confuso e gemendo. - Esse é o efeito do meu ataque com velocidade dobrada. Obrigado por intensificá-lo para mim. – falou despreocupada, como se fosse o fato mais natural do mundo. - Como… argh! - É simples. Está vendo essa armadura. Ela é capaz de refletir todo aquele ataque sonoro que eu receber. É uma defesa natural. Quando você fez a burrice de voltar o meu ataque contra mim e fundi-lo ao seu, eu recebi tudo com velocidade dobrada. Seu ataque foi bom, mas minha armadura refletiu o meu contra você novamente, numa velocidade muito acima da do som. Você nem percebeu o ataque o afetando, só agora. Estou surpresa em ver que ainda vive. É realmente muito forte e resistente. Orrin estava longe de aceitar aquilo tudo. - “É incrível as capacidades dessa mulher”, pensou. “Não posso derrotá-la nesse estado. Não agora. Preciso de ajuda ou vou acompanhar meus aliados aqui enterrados”. Link para o post Compartilhar em outros sites
Yato de Unicórnio 18 Postado Novembro 20, 2013 Autor Compartilhar Postado Novembro 20, 2013 Primeira Parte – Visitas Inesperadas História Cinco: O homem que trás uma mensagem A situação estava crítica. Orrin não sabia mais o que fazer. Todo o seu corpo estava doendo e seus ferimentos aumentaram o fluxo sangüíneo. Até seus olhos lacrimejavam sangue. Limpando como pode o rosto ensangüentado, levantou-se com dificuldade e tentou ficar em posição de combate. Estava ficando difícil enxergar agora. Seus sentidos foram terrivelmente afetados. Sua vida estava por um triz, e a amazona caminhava em sua direção sensualmente com as asas a protegendo. - MESTRE! Surpreso, Orrin olhou para um lado e avistou Geord de pé, pronto para o combate. Sem armadura, ele não teria a menor chance de revidar algo que fosse. Morreria no primeiro ataque. - Geord, não! Vá embora, agora. Essa mulher é diferente dos outros cavaleiros de bronze. É mais poderosa do que eu imaginava. Estou pagando pelos meus atos agora. Não ache que é fácil só por se tratar de uma mulher sem máscara. - Mas mestre, o senhor precisa… - Eu sei, por isso vá e chame por alguém. Não podemos permitir que invasores prossigam profanando o Santuário. Eu te dou cobertura. Vá! - Certo mestre. Orrin sabia que a amazona não deixaria isso ocorrer com tamanha facilidade. Pondo-se completamente de pé, ainda que com muito esforço, posicionou-se entre Geord, que ia embora sem olhar para trás, e a amazona. Ela havia parado de andar. Estava esperando o outro se afastar. Não queria atacá-lo. - “O que será que essa mulher quer afinal?”, perguntou-se Orrin. “Ela disse que está em missão, invade o santuário por um local pouco protegido, mas é como se ela deseja-se que tudo isso ocorresse dessa maneira. Queria lutar. O que ela esconde, e por que não me ataca nem a Geord agora que estamos desprotegidos?”. A amazona estava quieta, com as asas envoltas ao corpo. - “Minha missão está quase completa agora. Poderei partir sem ter que matar ninguém, por enquanto. A guerra apenas está começando…”. Ela sorriu maliciosamente, quase insanamente. No Portão Sagrado. Com um poder devastador, o homem misterioso de olhos vermelhos derrubou os portões gigantescos e todos os soldados que estavam por lá. Não matara ninguém até então, mas viu que sua missão estava preste a ser cumprida com sucesso. Sua encarregada havia desviado a atenção dos cavaleiros pelo cosmo, e ele poderia agir livremente agora, ainda que tivesse que se apressar. Um batalhão de soldados mal preparados se apressaram para o portão. Havia um ataque, apenas um inimigo, mas ainda sim poderoso. Conseguiu derrubar os portões sozinho, feito digno de poder. Com as lanças em punho, todos os quinze homens se postaram de frente para o inimigo. Observavam-no atentamente. - Imbecis! – falou o homem tranqüilamente. – Vocês acham que suas lanças podem me deter. Pensei que os cavaleiros do Santuário não usassem armas. Irei puni-los por acharem dignos de me enfrentarem. Concentrando uma fração de seu cosmo, o homem encapuzado abaixou-se lentamente, dobrando um pouco os joelhos. Seu manto sacudia violentamente quanto mais o homem se concentrava. Todo seu corpo todo brilhava numa coloração azulada para o negro. Era um cosmo terrível. - FOBOS HURRICANE! – amaldiçoou a todos. Uma fenda negra surgiu no espaço. Como uma ventania que tragava a todos para uma dimensão de trevas, o ataque sombrio carregou mais que soldados. As estruturas próximas começaram a perder sua estabilidade rapidamente e um terrível furacão de treva surgiu no local, derrotando todos de uma única vez. Os soldados caíram pesadamente e inconscientes no chão. O homem sorriu discretamente por sob o capuz. Vinda do céu, uma flecha dourada quase o acertou. Surpreso, o homem deu um largo pulo para trás, caindo delicadamente sobre os portões derrubados. Observou o brilho de esperança que cobria o Santuário. Seu nome, Ícaros de Sagitário, um dos doze cavaleiros de ouro. Ícaros desceu do céu por onde voava com suas longas asas celestiais, caindo metros antes do homem. Sua armadura era a visão de um anjo. Olhou para o homem encapuzado e sorriu. - Somente os covardes escondem seus rostos para a morte e eu sou a sua. Identifique-se invasor! - No momento, cavaleiro dourado, não importa quem eu sou, mas o que vim fazer. Eu te deixo este presente – fazendo uma reverência para o portão tombado onde estava se equilibrando –, com a cortesia de Mestre Ares, senhor da guerra. - O quê? Mais uma vez, o homem liberou sua energia negra-azulada, mas dessa vez não atacou ninguém. Ventos negros muito fortes circundavam o homem encapuzado, fazendo com que Ícaros tivesse que proteger o rosto para não ficar cego com a poeira que levantava. Os ventos cobriram o homem totalmente e o fez desaparecer completamente. O cavaleiro de ouro ficou surpreso. - Ele sumiu. Mas, o que é isso aqui? Olhando para o portão caído onde o homem estava há poucos segundos antes, Ícaros pode notar que havia uma mensagem entalhada a fogo e escrita apressadamente. Pensando o que poderia ser, começou a lê-la. No cemitério. - “Esse é o sinal”, pensou a amazona. Abrindo as asas ameaçadoramente, Orrin pensou que ela fosse atacar de maneira inesperada, só que se enganou. Ela apenas levantou vôo, e ficou parada no ar, olhando para ele. - Tenho que ir, meu querido cãozinho. Não te matarei agora, mas fique avisado: na próxima vez que nos encontrarmos será a última. Não morra até lá. – e se foi dando um beijinho para ele. - Não, espere! – gritou Orrin sem necessidade. – Afinal, quem é você? O que queria? “Droga!”, pensou. “Mais um pouco de tempo e eu conseguiria arrancar essa informação dela”. Ele ficou lá, no cemitério, junto com as lápides, em paz absoluta agora. De alguma forma, e não sabia qual, ele sentia que aquela não seria a última vez que eles se encontrariam. No ambiente de paz que o cercava e finalmente o afetara, observou-a partir lembrando-se de si em muitas vezes, indo de encontro com a morte sem nunca olhar para trás. Tudo para proteger suas convicções e seu bem mais valioso. Caindo de joelhos, levando-se pelo cansaço e pelas conseqüências dos ataques recebidos, lembrou-se dos lábios puras de sua amada e de sua voz angelical. - “Anjo meu, que oras por mim, não me deixai. Preciso rever aqueles olhos que tanto nego compromisso, pelo menos uma vez mais”. Ele caiu desacordado… Fim da Primeira Parte. Link para o post Compartilhar em outros sites
.Mark 604 Postado Novembro 20, 2013 Compartilhar Postado Novembro 20, 2013 Cara...Na boa. Fica difícil acompanhar três fics ao mesmo tempo. Ainda mais postando um capítulo atrás do outro. Vai acabar assustando assim.Dá uma olhada no guia de fics. Periodicidades e tals. Acho que vale a dica. Temos muitas fics pra acompanhar aqui e dessa forma Talvez tu só venha perder leitores. Vai com calma. HeheheMas vou ler todas. Mas aí tu dificulta a vida do peão. Link para o post Compartilhar em outros sites
Yato de Unicórnio 18 Postado Novembro 20, 2013 Autor Compartilhar Postado Novembro 20, 2013 Cara...Na boa. Fica difícil acompanhar três fics ao mesmo tempo. Ainda mais postando um capítulo atrás do outro.Vai acabar assustando assim.Dá uma olhada no guia de fics. Periodicidades e tals.Acho que vale a dica. Temos muitas fics pra acompanhar aqui e dessa forma Talvez tu só venha perder leitores. Vai com calma.HeheheMas vou ler todas. Mas aí tu dificulta a vida do peão.Tranquilo Mark, essa fic como disse antes não é minha, achei perdida pela internet, mas comoé a melhor fic que ja li resolvi postar, unicamente com o intuito do pessoal ter o prazer de acompanhar! Mas se acha melhor excluí-la pelo bom andamento do fórum, sem problemas,quando acabar minhas fics, posto essa! Grande abraço! Link para o post Compartilhar em outros sites
.Mark 604 Postado Novembro 20, 2013 Compartilhar Postado Novembro 20, 2013 Não, cara. De forma alguma. Pode postar quantas fics quiser. Uma hora ou outra alguém vai acompanhar. Foi só uma dica pra que as pessoas não fiquem perdidas no que ler primeiro. Não veja como um impedimento. Foi só pra ajudar. Link para o post Compartilhar em outros sites
Yato de Unicórnio 18 Postado Novembro 20, 2013 Autor Compartilhar Postado Novembro 20, 2013 (editado) Olá pessoal, olha eu aqui de novo!Como disse antes essa fic não é minha, eu a encontrei na internetmas como (na minha humilde opinião) a considerei a fic maisfantástica que já li, resolvi postá-la para deleite dos leitoresdo fórum.Até aqui vocês acompanharam todo o primeiro capítulo da fic,se ficou curioso com o que acontecerá no desenrolar da históriavocê pode fazer o download da fic completa em pdf no link abaixo: http://www.4shared.com/web/preview/doc/g4AD3zEGEssa decisão foi tomada, afim de zelar pelo bom andamento do fórum,afim de que você possa ter tempo e calma para acompanhar todas as ficsaqui apresentadas!Um grande abraço! Editado Novembro 20, 2013 por Yato de Unicórnio Link para o post Compartilhar em outros sites
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