Digo 256 Postado Fevereiro 5, 2013 Compartilhar Postado Fevereiro 5, 2013 Olhando o recém lançado Cloth Myth da June, lembrei que quase nada foi explorado de uma personagem que considero bem interessante, então resolvi contar a estória dela, de uma forma um pouquinho mais séria, com traumas, superações, perdas, etc. Espero que gostem. /vc Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Digo 256 Postado Fevereiro 5, 2013 Autor Compartilhar Postado Fevereiro 5, 2013 (editado) **GAIDEN JUNE - Os passos do Camaleão** 1 A Lenda e a realidade. - E era uma época em que Deuses e Humanos caminhavam juntos. Entre eles haviam criaturas fantásticas e seres que davam fascínio e medo. Era conhecido como O Tempo Dourado dos Deuses. Havia lá um pequeno lagarto, feio, sem atrativos, e sem cor. Ele era ágil, e seu olho observava a tudo, girava e girava. Um dia, depois de uma longa chuva de verão, ele avistou no céu a coisa mais maravilhosa que já tinha visto. Era um arco, repleto de muitas cores. E invejoso do que via, blasfemou, dizendo: - O que coisa tão vulgar tens que pintar os céus e estragardes sua beleza anil que és única? Isso irritou Iris, a deusa do arco-íris, que desceu para lhe tirar satisfação. Ela se espantou com tamanha feiura do lagarto e falou: - Falais demais! Uma criatura tão sem atrativos, sem cor, sem beleza, pode criticar, a mim que ilumino os céus com as lindas cores de meu manto?, e para puni-lo por ser tão linguarudo puxou a língua do lagarto para ele sempre lembrar que não deve falar demais. E ele, quando se viu próximo a cores tão lindas, com um golpe de sua língua esticada, tocou no vestido da Deusa, que refletia as 7 cores do arco-íris, passando assim para o seu corpo a capacidade de mudar de cor, mas ficou preso no vestido. A Deusa Iris, não havia reparado no acontecido, e voltou aos céus. O lagarto, ao dar-se conta de que estava tão alto, se assustou e desprendeu sua língua do vestido da Deusa. Caindo então para a morte. E o sábio Zeus, o pai dos Deuses, que observava a tudo poupou a vida da criatura, colocando-a nos céus onde viveria para sempre. E ele assim se tornou estrela, se tornou a Constelação do Camaleão. Gostou minha filha? - Sim mamãe, conta de novo? Disse a garotinha que aparentava ter uns 8 anos de idade, a sua mãe, que como ela possuía longos cabelos louros. - Não minha querida, por hoje chega. Você me pede para contar esta lenda todos os dias. Tem que dormir agora. Ele está para chegar. Ao terminar a frase a porta daquela humilde casa se abriu com um pontapé, e um homem de estatura mediana trajado de roupas surradas e sujas, entrou cambaleando e visivelmente bêbado dentro da casa. - Mulher, cadê a comida? - Querido, você sabe de nossa condição. O que tem dá somente para alimentar nossa querida por mais 2 dias. - E o que você faz para mudar isso Mulher? Dou duro o dia todo no mercado, e você? Mulher só atrapalha, e ainda tem essa criança que come nossa comida. - Quando você se juntou a mim sabia de meus filhos Yamov! Gritou a mulher. - Um já foi e o que ganhamos não deu nem para nos alimentar por um mês. O homem disse. -O que? - Disse Maya com espanto olhando para o marido. Ao ouvir isso, a garota levantou da cama com lagrimas nos olhos. Era uma casa pequena, aquelas do tipo de vilarejo, onde o barro socado por entre pilastras de madeira formavam as paredes, não havendo energia elétrica nem água. Eles dividiam o lar com a pobreza. A menina não era filha de Yamov. Na verdade nada se sabia do passado de Maya. Sua beleza contrastava com o local onde morava, parecia que ela não pertencia aquela região. Destacava no meio da multidão, a maioria de negros e ou pessoas de pele queimadas pelo sol, e ela de pele branca e cabelos louros, mas que já aparentava os sinais que a vida deixa depois de tantas aprovações e sofrimentos. - O que você fez com meu filho? - Mulher, respeite a mim, seu marido. - E dizendo isso lhe deu um tapa na face. Vendo que a menina havia se levantado, a pegou pelos braços, ela chorava e esperneava. - Essa aqui pode valer mais, vamos ver né. Pelo menos mulher, você serviu para dar cria a essas coisas tão belas. Disse isso com a menina em seu colo, acariciando os mamilos da criança. - Seu mostro nojento, deixe minha menina em paz. A mulher avançou com uma faca nas mãos. - Mulher tola, vou fazer com você o mesmo que faço no mercado. E tirando da cintura um chicote, bateu na mulher, sem piedade, até deixa-la desacordada. Com o mesmo chicote amarrou os braços e as pernas da garota: - Amanha será você! Colocou em sua face um saco de pano que havia próximo ao local e prendeu em seu pescoço para não cair. Amarrou também a mulher com uma corda. E deitou para dormir. 2 - Mamãe, Não queria que o sol nascesse! Editado Fevereiro 5, 2013 por Digo Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
GFernandes 6.825 Postado Fevereiro 5, 2013 Compartilhar Postado Fevereiro 5, 2013 Cara você é bem sádico rs' Brincadeira, gostei da proposta da Fanfic. Bem, é meio óbvio que Que a mulher que conta as histórias é a June. Enfim, estou no aguardo do próximo capítulo. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Digo 256 Postado Fevereiro 5, 2013 Autor Compartilhar Postado Fevereiro 5, 2013 Opa Gustavo, valeu ae. Sádico? Hehehe, você não viu nada ainda do que está por vir, sadismo vai ser pouco para descrever os proximos capitulos ! Quanto ao seu spoiler ,Acho que nao hein, senão teria que ter dado um pulo ae no tempo e casado a June, rsrsrs! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
GFernandes 6.825 Postado Fevereiro 5, 2013 Compartilhar Postado Fevereiro 5, 2013 Ah sim, Digo. Estava com muito sono quando fui ler e bom acabei me confundindo. Mas achei bem interessante, o modo de como o Camaleão adquiriu o poder de mudar de cores... No aguardo do próximo! 1 Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Digo 256 Postado Fevereiro 6, 2013 Autor Compartilhar Postado Fevereiro 6, 2013 (editado) Então Gustavo, pesquisando a lenda da costelação do camaleão so achei dizendo que não existe nenhuma lenda relacionada, então resolvi dar vida a ela. rs Já já segue mais dois capitulos insanos!! rs Editado Fevereiro 6, 2013 por Digo Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Digo 256 Postado Fevereiro 6, 2013 Autor Compartilhar Postado Fevereiro 6, 2013 2 - Mamãe, Não queria que o sol nascesse! A Etiópia naquele momento, e não muito diferente de hoje, encontrava-se em uma situação difícil. A pouco mais de 3 décadas o país havia se tornado uma cultura livre. Mas as dificuldades no velho novo país eram muitas. Uma das regiões mais populosas da Africa e considerado o berço do nascimento da humanidade, sofria de pobreza estrema. A escravidão havia sido abolida, mas nem por isso deixou de ser praticada. Aquela madrugada foi difícil para a menina. Ela nunca tivera uma vida fácil. Mudou-se muitas vezes, via sua mãe ser agredida pelo padrasto, ela mesma apanhava, mas havia o conforto de seu irmão. O menino era 1 ano mais velho que ela, e os dois tinham uma ligação muito forte. Começou a chorar. Maya acordadou, sentindo o corpo todo dolorido e a cabeça explodindo. Se desesperou ao perceber que estava amarrada, sacudindo para se soltar. Mas isso era em vão. Avistou então no canto sua filha e ouviu seus soluços. - Minha querida, você está bem? - Mamãe? Mamãe, me tira daqui, tira isso da minha cabeça. - Perdão meu anjinho, mas não consigo, também estou presa. E rolando e arrastando-se no chão procurou chegar perto da filha, conseguindo. - Minha querida, estou aqui, do seu ladinho. - Mamãe, o que ele vai fazer com a gente? - Não sei filha. Mas o que quer que ele nos faça sempre se lembre de uma coisa, Nunca desista de continuar, por mais que tudo estiver difícil, não desista minha filha, você tem que viver. - Mas mamãe, não quero me separar de você, não quero! A menina disse isso em um tom manhoso e de choro. - Ouça minha querida, pare de chorar e ouça. Infelizmente, chegou o momento de você crescer, entendeu? Preste atenção, não iremos nos separar, nossas estrelas sempre estarão unidas minha menina. Yamov se moveu na cama e soltou um gemido, virou do outro lado e voltou a dormir, entregue a bebida. Maya, se assustou com o barulho. Deitada de onde estava no chão, podia ver pela janela o céu, e resolveu contar-lhe mais estórias para acalmar a menina. Embora forte, tentava traçar um plano em sua mente, mas não sabia pra onde fugir ou recorrer. Saberia o que aconteceria a menina, e jurou pra si, que fosse como fosse, tentaria encontrar a menina e ao seu filho. - Minha querida, quer ouvir mais lendas? Quer ouvir a do camaleão? -Não mamãe, pode contar aquela estória de como escolheu meu nome? A pequena garota, disse isso parando de soluçar e se acalmando. - Anjinho, não tem estória, eu simplesmente lhe dei o nome do mês que eu mais gosto Junho, mas claro que dei meu toque e lhe chamei de June. - Então meu irmão seria Agosto? Porque seu nome é August. Sorrindo Maya respondeu: - Nunca havia pensando nisso minha menina. Talvez. Agora vou lhe contar a lenda da Deusa da Sabedoria e da Justiça Atena, e como ela ajudou um grande herói a matar um monstro horrível, chamado Medusa, e com a ajuda de um magnífico cavalo alado, o Pegaso, salvaram uma linda princesa que seria sacrificada. Era a princesa Andrômeda, que estava acorrentada a um rochedo no mar. E começou assim a contar a lenda de Perseu a June, que ouvia atentamente. E no meio da madrugada, preste a adormecer a menina disse a sua mãe: - Mamãe, Não queria que o sol nascesse! Uma lagrima escorreu dos olhos de Maya, e clamando aos Deuses que nada de ruim acontecesse a sua menina, ela também dormiu. 3 – Sacrificada – Manhã de terror. O casebre onde aquela “família” morava, era afastado do vilarejo. Yamov preferia assim. Distante. E isso era a tática para não o acharem, ou não o reconhecerem, devido ao seu negocio ilegal no grande mercado da cidade. Vendia o que conseguia, mas o principal eram os escravos. No negocio da venda de pessoas, ele não estava sozinho. Só era parte da máfia, tudo isso para conseguir o mínimo para se alimentar. Amanhecendo, Yamov acordou. Maya, já havia despertado a muito tempo e o observava. Ele a olhou e saiu. Ela percebeu que ele estava diferente. Não era o mesmo. Por mais que já lhe vira de diferentes facetas, e sabia o quão era mentiroso, reparou que desta vez algo mudara. Um olhar vago e frio imperava em seu semblante. Era outra pessoa. Maya, não sabia o que faria. Esperava um milagre, que não aconteceria. Perderia sua menina. A porta se abriu, e Yamov voltou. Em suas mão havia algo. Maya não entendeu o que era, ou bloqueou qualquer tipo de pensamento envolvendo aquele utensílio. - Mulher! Ele gritou. Havia na casa uma mesa de madeira, ele arrastou para o centro e pegou um garrafão onde continha cachaça. - É mulher, isso aqui eu não deixo faltar. Pôs Maya de pé, mas não a soltou. June acordou, mas manteve-se em silencio. Yamov colocou Maya de costas na mesa e levanta seu vestido. - Sabe mulher, pelo menos pra uma foda você presta, e quero que você aproveite esta, pois pode ser que não tenha outra. Yamov começa a satisfazer seus desejos em Maya. A pobre mulher, apreensiva pelo comentário, fica quieta, imóvel. - Vamos mulher, o seu pivete gemia melhor que você! Ouvindo isso, Maya com ódio do que o monstro fazia com seu filho, se debate. - Calma ai que to quase chegando lá sua vaca! Terminado. Ele levanta as calças. Maya continua imóvel de bruços na mesa. - Menina, tá acordada? Diz isso e cutuca June no canto. Ela não se mexe. - Pois é mulher. Vou lhe dizer uma coisa. Aquele pivete serviu pra muita coisa. Sabe. Me deliciava nele, todo apertado ainda. E me agradeça viu, pois o vendi como menina. O senhor que a comprou adorava um menininho para lhe servir. Fazer o que né, nasceu assim, para ser bicha. E ele gostava, sabe, pois eu via nele um sorrisinho sacana. Puxou a mãe, uma puta. - Desgraçado, aproveitador de menor, se eu estivesse solta eu ia te matar! Gritava aos prantos Maya. -Engano seu minha meretriz. E Maya ao ver a silhueta de Yamov projetada na parede, e o barulho que se fazia, teve sua alma congelada. Ele empunhava um machado e afiava o mesmo, com cara de satisfação. - Bem minha puta suja. Quando me juntei a você, foi somente no interesse em seu tesouro. Nessas crianças que saberia que dariam algum lucro. No começo pensei em vender somente o menino para conseguir dinheiro, e a menina esperaria ter mais formas de mulher para poder aproveitar. Porém a situação mudou né. Dizia estas palavras andando de um lado a outro afiando o machado. Maya olhava ele atento, adrenalina a mil dentro de seu corpo. As sombras projetadas na casa, deixava tudo com uma cena mais aterrorizante. June imóvel, ouvia a tudo, mas sem compreender. - Sabe que tem uma mercadoria valendo mais que venda de escravos hoje em dia? É, essa mercadoria é a carne fresca. Carne esta que não importa de que seja. De cão, de cavalo, de leão, ninguém pergunta do que é, só paga por ela. - O que você vai fazer com minha menina seu mostro? Deixe-a em paz! - Maya disse isso como que implorando, sua face transformada e dominada pela dor, naquele momento envelhecera uns 10 anos, pois entenderá o que o marido insinuava. Yamov em tom de sarcasmo e andando em volta da mesa onde Maya estava, sussurrou: - Sua puta imunda, você acha que vou fazer algo para a menina? Se posicionou por trás dela novamente, se encaixando por entre suas pernas, apoiando sua pélvis nas nádegas dela, puxou-a pelos cabelos, erguendo seu tronco, seu pescoço curvou-se. Ele passou a língua em sua orelha e lhe disse: - Minha carne é você! Ccolocou o fio afiado do machado na jugular de Maya, e cortou-a. 4 – Um homem de honra. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
GFernandes 6.825 Postado Fevereiro 6, 2013 Compartilhar Postado Fevereiro 6, 2013 Capítulos sensacionais. Pelo visto, a June é a menininha que ouve as lendas... interessante... Quando você disse que seria sádico, eu pensei em tudo menos Estupro. Ótima sacada para o contexto da história. No aguardo do próximo capítulo. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Digo 256 Postado Fevereiro 8, 2013 Autor Compartilhar Postado Fevereiro 8, 2013 (editado) Mais dois capítulos hoje, acho que agora só na quinta que vem depois do feriadão!!!Bom, espero que goste e comentem ai... 4 – Um homem de honra. June continuava com a cabeça coberta. Felizmente não teria lembranças visuais do acontecido com sua mãe.Porém ficaria com seu ultimo grito gravado na memória. Yamov destroçou devagar parte a parte o corpo de Maya, cortando em muitos pedaços, tirando filés, partes maiores e menores, e depois salgando os mesmos. Depois do serviço feito caminhou até o deserto e jogou a maioria dos restos lá. Ossos, entranhas, e sabia que os animais dariam conta de sumir com tudo. O crânio ele guardou, pois sabia que tinha um precioso pretendente que colecionava essa parte do corpo. Guardou-o pensando: - Esses sádicos malditos cada louco e maníaco! Após feito todo o “abatimento”, se limpou impecavelmente, e se comportando como um homem decente carregou as mercadorias e um caixa e foi tentar a venda. Ia confiante quanto a Maya tendo a certeza de que ninguém notaria sua falta, afinal, quem alem dele e de June sabiam da existência dela? Primeiro, dirigiu-se até o mercado de escravos, era um local em um beco na cidade. Aos arredores a bagunça imperava, bem como o mau cheiro, crianças famintas chorando, pessoas aos berros tentando vender algo para conseguir comida. A primeira vista ele parecia um homem distinto. Estava arrumado de acordo com sua realidade, e tinha um olhar angelical. Ao caminhar ora cantarolando, ora assobiando, brincava com as crianças e cumprimentava as pessoas, acenando-as e sorrindo. Deixou June com um de seus companheiros, e advertiu: - Deixe o capuz nela. Eu quero negocia-la, entendeu? Seu companheiro, um negro nativo, de corpo bem magro, sacudiu a cabeça varias vezes em afirmação. Olhando aos arredores, Yamov saiu em direção ao mercado. Caminhou uns 2 quarteirões e chegou ao local onde tudo se vende. Precisava se desfazer de toda carne, pois sabia que poderiam estragar. Uma senhora negra, usando um vestido de cores bem vivas mas que já estava bem carcomido pelo tempo se aproximou. - Meu jovem, tenho aqui, dois pedaços de pão que posso lhe ofertar, conseguimos fazer a troca? -Deixe-me ver . Pegou os pães, cheirou e viu que não estavam mofados. - Olha minha senhora não é muito, mas em um pedaço pequeno acho que conseguimos fechar negocio, afinal, a mercadoria é de excelente qualidade, e o preço é alto né. - Dizia isso em tom serio, mas simpático. - Mas como é para a senhora! Envergou-se em direção a velha e cochichou. – Vou abrir uma exceção! – Deu uma piscadinha a ela com um sorriso somente com um lado dos lábios. Olhou com uma expressão cordial, procurou na caixa o menor pedaço, e viu uma parte dos seios, que haviam mais gordura que carne, e embrulhando lhe estendeu. A velhinha perguntou: - Carne de que é? Yamov abriu um largo sorriso e disse: - É carne de porco! De uma majestosa leitoa! 5 - Esperando... June foi deixada em um canto ainda com o saco na cabeça. Sabia que não estava só, pois ouvia outras crianças chorando. Ouviu que alguém se aproximou. Oi. - Uma voz lhe disse. Ola – Respondeu-lhe. - Estou vendo que você está com a cabeça coberta, quer que eu tire pra você? - Não vai ter problema? Não vamos apanhar? - Não vamos não, estamos em um quarto, o senhor ainda não chegou. Quando ele vem, dá para ouvir os passos e todas as crianças ficam com medo e ficam quietas. Na hora que este momento chegar colocamos novamente. - Pode ser então. June respondeu receosa, mas com o desejo de tirar-lhe aquele saco que como uma mascara, a sufocava e não permitira que ela visse a sua volta. Olhou então para a pessoa que a ajuda. E viu que era uma menina. Aparentava ser um pouco mais velha que ela, e também tinha a mesma cor de seus cabelos. A menina retirou com cuidado o saco, e se espantou ao ver a menina, mesmo tendo pouca visibilidade por estarem em um quarto meio escuro, notou a beleza da menina. - Nossa, você é muito bonita. June ameaçou chorar, mas parou dizendo: - Meu nome é June, e o seu? - Me chamo Esmeralda. E abraçou a menina. - Menininha, você sabe onde está? June balançou a negativamente a cabeça. - Nós vamos ser vendidas. Vendidas como escravas. Em breve os senhores chegarão, e você não deve olhar para eles, não chore, senão eles nos batem. Tá bem. - Sim. As horas foram passando e nada acontecia. Passou-se 2 dias, e as crianças todas trancadas naquele local, sem comer, sem beber, fazendo suas necessidades todas ali. Havia umas 8 crianças, variando de 4 aos 12 anos, que possuía Esmeralda, ela e June eram as únicas caucasianas. Uma dormia no colo da outra, e num curto espaço de tempo, na dificuldade e na solidão, nasceu ali um pequeno laço de amizade. Certo dia de manhã a porta se abriu, e como as duas dormiam não ouviram o barulho. -Levantem. Algumas crianças começaram a chorar. -Calem a boca. –Gritou o homem, logo em seguida outro entrou no local procurando a mercadoria, era Yamov. - Seu idiota, não te disse para não tirar o capuz dela. Gritou com o ajudante, e o empurrou. -Vamos, chegou a hora, e olha, vejo que tem outra bela mercadoria aqui. Hoje promete! Pegou as duas e levou-as para fora, advertindo-as: - Não tentem fugir, se comportem como minhas filhas, pois levarei vocês a praça, onde receberei dois senhores. As duas meninas saíram de mãos dadas. Chegando no local, Yamov, sentou discretamente em um banco numa praça, onde vários transeuntes caminhavam e esperou o cliente. E um homem alto, cabelos desgrenhados chegou e apertou a mão de Yamov. 6 - Homem Mascarado e o pequeno lampejo do Cosmo. Editado Fevereiro 8, 2013 por Digo Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
GFernandes 6.825 Postado Fevereiro 8, 2013 Compartilhar Postado Fevereiro 8, 2013 Nossa!!!! Os capítulos vão mantendo o ótimo nível como sempre! Achei legal essa "linkagem" da June com a Esmeralda. No aguardo do próximo. Pena que vai ser depois do carnaval. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Digo 256 Postado Fevereiro 13, 2013 Autor Compartilhar Postado Fevereiro 13, 2013 (editado) 6- Homem Mascarado. Yamov havia feito contato com este homem que dizia ser um sacerdote em uma das varias ilhas que haviam na região, mas que ele nunca ouvira falar. Disse que precisava de uma serva para serviços domésticos. As meninas não olhavam para o Senhor, continuavam olhando para o chão. E June se atreveu a levantar o olhos espiando e se assustou. O homem utilizava uma mascara que cobria seu rosto, era uma mascara vermelha, com caninos saindo ameaçadoramente e detalhes em azul e amarelo. Era Guilty. Os dois homens conversavam. Yamov resolvera oferecer June, pois ao observar melhor Esmeralda, e ver que as formas de mulher já se aproximavam, havia feito outros planos para ela, porém, o Sacerdote, não lhe oferecia dinheiro. Ofertou uma troca com certa mercadoria, e lhe disse que em breve se tornaria um sacerdote com uma força sobre-humana e que com certeza Yamov teria um lugar especial no Novo Império. Yamov não concordou, e ofereceu Esmeralda. Guilty aceitou. Lhe estendeu a mercadoria e pegou o pagamento, 3 sacos de grãos de uma planta, que Guilty dizia que brotaria no solo mais seco. E então entregou Esmeralda. June desesperou-se e começou a chorar, segurando na mão da amiga. Yamov a puxava e ela gritava mais, chamando atenção dos transeuntes. Guilty olhava impaciente. Yamov sacou novamente seu chicote, e açoitou as costas de June, mas a menina se mantinha firme. E uma, duas, três, quatro, cinco chicotadas, e a costa da menina já sangrava. Uma comoção começou a se formar. -Vamos largue sua pirralha senão vou bater em você até você cair. E na próxima chicotada, June sentiu algo explodindo dentro dela, e utilizando sua raiva, fez explodir essa energia, segurou o chicote olhou fixamente para Yamov e gritou: - Não vai fazer com ela como fez com minha mãe e meu irmão! Guilty se espantou e pensou: - Um lampejo de cosmo? Como pode? Nessa investida June havia arremessado Yamov que caiu. Guilty se aproveitou da distração da garota, pegou Esmeralda, e sumiu na multidão para não chamar a atenção. Foi a ultima vez que June viu a amiga. Ofegando, ela percebeu que soltava os braços de Esmeralda e assustada olhou a sua volta. Um homem que estava no meio da multidão a observava. Yamov se levantou gritando a todos: - Não se preocupem, assunto de Familia. Minha filha não quer se separar da prima. É isso.Procurou a menina, e lhe direcionou um olhar raivoso. Ela fugiu. Correu pela multidão aglomerada. Yamov gritava desesperado pedindo para alguém segurar sua filha. A menina correu o quanto pode. Mas tudo parecia o mesmo local. Olhou para um beco, perto de uma banca onde uma pessoa vendia algumas laranjas, se encostou por entre uns barris e pensava. “Preciso ficar invisível, me confundir com a cor da parede”, e dizia isso lembrando-se do camaleão. Passada a confusão a praça voltou ao normal e o acontecido já tinha desaparecido dos comentários locais. June continuava no mesmo local agachada em cócoras, se escondendo de olhos fechados. Quando uma mão a segura pelo ombro. - Te achei! 7- Destino - Xiiiiu! Fez o homem colocando o indicador na frente dos lábios e do nariz. - Sou um amigo e quero lhe ajudar, vamos coloque isso e prenda junto com seus cabelos. E entregou uma boina para a menina. - Você deu muito trabalho hein! Vamos, que vou lhe proteger, você ainda está sendo procurada! Pegou discretamente na mão da menina e caminhou com ela em direção ao próximo destino. Enquanto andavam, deu uma fruta a menina, que a vários dias sem comida devorou-a. - Menina, estava observando todo o acontecido na praça. E em um determinado momento você me chamou a atenção.June olhou para ele. - Foi no momento em que você conseguiu realizar um milagre. E vi uma pequena luz brilhar em você. Isso é um dom muito especial, sabia? A menina, afirmou que não. - Me diga, cadê sua família? - Estou sozinha. Aquele homem era meu padrasto, mas ele vendeu meu irmão e acho que matou minha mãe. - Meu Deus! Exclamou o homem com expressão de indignação. – Então lhe farei uma proposta. Já ouviu falar na Deusa Atena? June parou olhando intrigada para o homem e respondeu: - Sim, minha mãe me contava as lendas dos Deuses. - Então você sabe que ela era a Deusa da Justiça. Mas existe algo que sua mãe não lhe contou... E lhe revelou sobre os Santos Defensores da Paz, Os Cavaleiros de Atena, e a menina ouvia com atenção. - Pelo que notei, você tem a essência necessária para ser tornar uma guerreira de Atena. Não sei se foi naquele momento, mas você tem dentro de si o Cosmos. Aceita passar pelo duro treinamento? June respondeu que sim afinal, nada seria mais difícil do que a vida que havia enfrentado. Caminhando com a menina ele disse: - Alias, não te falei meu nome, Sou Daidalos, Cavaleiro de Prata de Cefeu. 8 – Renuncia! Editado Março 22, 2013 por Digo Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Bysshe de Doppelgänger 83 Postado Fevereiro 13, 2013 Compartilhar Postado Fevereiro 13, 2013 Vou ser sincero e dizer que algumas coisas não me agradaram e outras me soaram meio estranhas, afinal não se pode agradar todo mundo, não é mesmo. O que me desagradou foi o excesso de sadismos pois, na série clássica, June jamais mostrou ser uma personagem amargurada e, da forma como está construindo a personagem, ele tem tudo para não querer dar a menor confiança para qualquer homem ue seja. Se apaixonar então, nem se fala. O que sou estranho foi o fato do "pai" dela vender escravos e outras coisas e só ter dinheiro para um casebre miserável e comida escassa. Até onde eu sei este é um mercado bem lucrativo e, na minha oponião, ele deve ser um péssimo comerciante por conseguir tão pouco dinheiro. Demais, preste um pouco de atenção ao texto. Revise-o antes de publicar e de um intervalo maior entre os capítulos para dar tempo do povo ler e comentar. Trabalhe um pouco mais os capítulos deixando com umas 5 páginas no word com fonte Times New Romans tamanho 11. Você vai ver que consegue dar uma boa incrementada na escrita e na leitura. Se tiver curiosidade, procure pelas minhas fics que estão paralisadas no momento. Seus nomes aparecem na minha assinatura. Acredito que vá achar interessante. Nos vemos por ai. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Digo 256 Postado Fevereiro 14, 2013 Autor Compartilhar Postado Fevereiro 14, 2013 Opa meu querido, obrigado pelos toques.Sou novato neste universo, antigamente nem me interessava por ler, ai comecei e me empolguei.Vamos lá: Vou ser sincero e dizer que algumas coisas não me agradaram e outras me soaram meio estranhas, afinal não se pode agradar todo mundo, não é mesmo. O que me desagradou foi o excesso de sadismos pois, na série clássica, June jamais mostrou ser uma personagem amargurada e, da forma como está construindo a personagem, ele tem tudo para não querer dar a menor confiança para qualquer homem ue seja. Se apaixonar então, nem se fala.Com esse sadismo, pretendi mostrar uma infância sofrida e já de superação para a Amazona, pois como acompanhamos a maioria dos personagens tiveram algum trauma, algum mal acontecido, que os levaram a ter a sua determinação para seguir em frente. June foi mostrada muito pouco na serie, então, acredito que haja um vasto campo para explorar da personagem. E o fato dela adquirir confiança novamente nos homens, se dará ao fato do amadurecimento do personagens e vivencias que ele terá, assim como o fato de se apaixonar pelo Shun, se dará por um motivo especifico que seja explorado. O que sou estranho foi o fato do "pai" dela vender escravos e outras coisas e só ter dinheiro para um casebre miserável e comida escassa. Até onde eu sei este é um mercado bem lucrativo e, na minha oponião, ele deve ser um péssimo comerciante por conseguir tão pouco dinheiro. Como todo o trafico, o "pai" seria somente um braço da vertente, um "peao" que faz o negocio girar, e como sabemos, muitas vezes quem vende, acaba nao ficando com o dinheiro e sendo repassado para os Chefes por traz das organizações (vide exemplo de trafico de drogas). E naquele momento, realmente pelo que pesquisei, o país passara ainda por readaptações de cultura livre, e a miseria que alastra-se por lá impera até hoje como vemos, entao, no momento da necessidade a gente se vira como pode, e o pouco que Yamov conseguia tentava comer com isso. Justificativas a parte, aguardo seus proximos capitulos e espero que acompanhe os meus, e que minha fic se torne tao bem feita e escrita quanto as suas. Valeu ae! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Digo 256 Postado Março 22, 2013 Autor Compartilhar Postado Março 22, 2013 (editado) 8 – Renuncia! Em uma barca no meio do Oceano uma garota sorria com a possibilidade de um novo recomeço, seus cabelos ondulavam ao vento e ela parecia querer abraçar a brisa e a liberdade. - Para onde vamos? Pergunta ela. - Estamos indo para a Ilha de Andrômeda, local de treinamento de jovens aspirantes a cavaleiros. Na cabeça de June, ela pintou a imagem de uma ilha magnífica, com vastos campos floridos, uma aldeia populosa dignos do reino de uma princesa como fora Andrômeda. - É aqui? - É Sim jovem aprendiz! E notando o rosto de surpresa completa: - Não se deixe levar pelo nome da bela princesa mitológica, pois esta ilha é realmente o oposto. “Antes isso que ser vendida como escrava” Pensou a menina. - Vamos. Vou te levar para a colônia para você descansar, sofreu muito para alguém tão jovem. Mas daqui a uma semana começaremos teu treinamento, enquanto isso nos ajude nas tarefas diárias, tudo bem? Com um sorriso aberto ela responde: - Sim! Passados esta semana, começaram os treinamentos. Haviam 4 aprendizes, sendo June, Spika, Red e Paillas outra menina. Daidalos reuniu-os e iniciou: - Jovens aspirantes a cavaleiros de Atena, neste momento, juram extrema lealdade a Deusa da Justiça, honrando-a e jurando utilizar de sua força somente para defender a paz na terra. Os jovens estavam reunidos em frente a uma estatua de Atena existente em um templo na Ilha. Esta estatua tinha uma lança na mão em posição de arremesso, e eles curvaram de joelhos em frente a Deusa, respondendo juntos: - Juramos! - Aprendiz a amazonas existe uma lei onde toda a guerreira deverá usar uma máscara cobrindo seu rosto a fim de coloca-las como igual perante os combates. Essa máscara jamais deverá ser tirada, e se isso acontecer, o cavaleiro que lhe vir à face será vitima de uma escolha sua: A amazona deverá amá-lo, ou então, deverá matá-lo! Aceitam esta renuncia? June ouviu isso com uma expressão de angústia e fez que sim. Entrou uma serviçal no templo trazendo as duas mascaras para as meninas em cima de uma almofada dourada. Paillas pegou a dela e colocou em seu rosto. June se aproximou, tremia e suava frio. Lentamente aproximou a mão da almofada e pegou a máscara. Daidalos obervava a tudo em postura de guarda, ereto e com os braços cruzados. Ao leva-la em direção ao rosto, June sentiu uma agonia, derrubou a mascara e correu com lagrimas nos olhos para fora do templo. Os dois meninos começaram a reclamar, xingando-a de fraca, etc, e Daidalos os repreendeu, dizendo para respeitarem o templo de Atena, e dizendo que June havia passado por um período muito difícil. A menina assustada correu sem rumo, parando próximo a um precipício que dava no mar, defronte a duas pilastras de pedra, onde as ondas se chocavam. Sentou ali olhando o mar e parou de chorar. Sentiu a brisa em seu rosto. - Então você está aqui, em frente ao local do Sacrifício. Daidalos se aproximou. - O que aconteceu June? - Mestre me desculpe. Não sei se consigo. Não sei se consigo usar aquela mascara! Olhou piedosamente para Daidalos e contou-lhe o que Yamov tinha feito a ela. Revelou-lhe tudo, desde a surra no casebre, os gritos de sua mãe, como ele as amarrou e colocou o saco em sua cabeça, os sons que ela ouvira no dia da morte da mãe, e os dias que ficou sufocada e confinada com o capuz na cabeça, e que ao colocar a mascara sentiria como sufocada novamente. Daidalos como mestre complacente e pacientemente, compreendeu a menina e disse: - Minha pobre menina, não se preocupe, lhe garanto que Atena, jamais deixaria que algum de seus cavaleiros utilizasse algo que lhe fizesse mal. Sei que será difícil, mas esse treinamento, acima de tudo será de superação, então, aceite esta mascara, e encare como uma prova já realizada, e se supere. Os dois caminharam de volta ao templo. -Finalmente. – Exclamou Spika. Daidalos olhou para ele com reprova. Paillas caminhou em direção a June com a máscara dela em suas mãos, e a entregou amigavelmente. A menina olhou fixamente para o objeto. Fechou os olhos. Naquele momento sentiu uma forte energia lhe envolver, e ao abri-los, fitou a Estatua de Atena, e pela primeira vez, confiou na presença da Deusa, e assim cobriu seu rosto. Uma sensação agradável lhe percorreu o corpo, e sentia como se nada cobrisse sua face. Respirou fundo e ficou feliz. :- Obrigada Atena! Pensou. Naquela noite, algo inusitado aconteceria, e outro aprendiz chegou para a surpresa de Daidalos, pois a ilha recebia a proteção do selo de Atena, onde somente os Cavaleiros conseguiam identifica-la. Um navio aportou no cais da ilha e deixou uma criança que chorava. June acompanhando Daidalos foi de encontro a criança. A menina olhou fixamente a outra criança e forçou o olhar para enxergar, de longe via uma silhueta como Esmeralda, apertou os passos e a felicidade tomou conta de seu coração: - Não acredito! Ela exclamou e correu em sua direção. - Meu irmão, August, meu irmão! Mas parou ao notar que não era August. O menino era mais novo, e seus cabelos embora com o mesmo penteado eram de cor diferentes da de seu irmão. Uma lagrima de desapontamento escorreu por dentre a máscara. Aproximou-se do garoto, lembrando-se de como Esmeralda havia lhe dado conforto quando as duas estavam presas, lhe estendeu a mão e lhe disse: - Menino, não chore. Posso saber seu nome? Em soluços o menino respondeu limpando os olhos: - Shun. Ela o abraçou. 9 - Elos de uma corrente. Alguns meses se passaram e aulas como despertar, controlar o Cosmo e lealdade a Atena já haviam acontecido. - Andrômeda. A jovem princesa que foi oferecida em sacrifício, foi acorrentada aqui. Uma brisa passou pela face de Daidalos bagunçando seus cabelos, no momento em que ele apontava as duas colunas de pedra no mar, o mesmo local onde June havia parado para chorar. O Sol estava alto no céu, e a temperatura era extrema. - A maré agora está baixa, porém ao entardecer, as águas cobrem as pilastras. Vocês receberão o treinamento para envergar a Sagrada Armadura de Andrômeda. Os 5 aspirantes olhavam com atenção. - Como sabem Andrômeda foi acorrentada ao rochedo e as correntes se tornaram sagradas pela Deusa Atena. Deve o Cavaleiro de Andrômeda dominar com seu cosmo o controle destas correntes! O Tutor explicou isso, possuindo na mão o jogo de correntes. - Estas são as correntes de Andrômeda! São as correntes da Justiça, sendo uma possuidora do poder de defender seu cavaleiro e a outra de atacar o oponente. São as vontades da corrente, que apesar de receber o domínio do Cosmo de seu Cavaleiro, agem por vontade própria. Um cavaleiro jamais conseguira enganar estas correntes da justiça, que podem buscar um inimigo até em outras dimensões. As 5 crianças estavam fascinadas. - Mas vocês não treinarão com as sagradas correntes, ela só é utilizada no dia do sacrifício e faz parte da Sagrada Armadura de Andrômeda. Utilizarão correntes comuns, e devem preenchê-las com seus cosmos. - Que droga! Disse Red. - Mas mestre, ainda não conseguimos controlar nossos Cosmos. Paillas reforçou. - É por isso que iniciarão o treinamento hoje, minha cara. Cada um pegou um jogo de corrente. Tentaram, tentaram e nada. Daidalos olhava pacientemente instruindo-os a sentir o universo dentro deles, e as horas passaram, o calor aumentado. Red e Spika se irritaram e jogaram as correntes no chão, dizendo que não conseguiam, saindo da arena de treinamento. Paillas pediu desculpas a Daidalos e também saiu. June cansada e exausta do sol olhou para Shun e dizendo estar exausta. Daidalos não interveio devido ao calor era infernal, saiu acompanhando June e Paillas. Shun ficou atrás deles, saindo em seguida. Deixou suas correntes no chão, e algo aconteceu. Preenchidas de cosmo, as correntes de Shun se mexeram! Se durante o dia a ilha possuía um calor extremo, a noite não agradável. A temperatura caía drasticamente. A ilha de Andrômeda era realmente de difícil habitação. Naquela noite June resolveu caminhar um pouco. E perto do penhasco do sacrifício, viu uma pessoa deitada, olhando as estrelas. Era Shun. - Engraçado como que todos quando fogem, acabam parando aqui. Também já fiz isso meu amigo. Disse isso em tom maternal e riu para Shun, sentando-se ao seu lado. - Tem algo aqui que me atrai, e fico tranquilo em olhar aquela constelação com um brilho tão forte. June, fico imaginando onde está meu irmão. Como será esta tal de Ilha da Rainha da Morte. - Que engraçado, aquela é a Constelação de Andrômeda, e olha Shun, não acho que para onde seu irmão foi, seja pior que esta ilha.E os dois riram. - Como já te falei também perdi meu irmão. Nunca mais o vi e nem sei se o verei. Antes de o Mestre Daidalos me achar, eu estava sem destino. Passei por muita coisa, perdi minha vida, meu irmão, minha mãe, e minha amiga Esmeralda, mas aqui, apesar de tudo, é muito bom, e o destino como Cavaleiro será formidável, pois traremos a paz e a esperança a quem precisa. Existe muitas pessoas ruins neste mundo, como meu padrasto Yamov, porem, existem muito mais pessoas boas e de um coração repleto de bondade como nosso Mestre Daidalos e como o seu Shun, então lutar por isso ao lado de Atena, seria uma honra. - Nossa June que bonito. Encabulada June desconversa: - E Atena. Como será que ela é? Quando me tornar uma Amazona quero muito ir ao Santuário conhecê-la. Pelas lendas contadas pela minha mãe, ela deve ser uma pessoa maravilhosa. - É mesmo. É lindo pensar que uma Deusa esta aqui entre nós. - Esse treinamento é difícil Shun. E vai chegar um momento em que teremos que lutar uns contra os outros. Quando este dia chegar, me prometa que você não vai desistir, nosso elo, nossa amizade está acima disso tudo, e protegeremos Atena juntos! - Não posso desistir June, tenho que ganhar a Armadura de Andrômeda e voltar para encontrar com Ikki, meu irmão. - Então me prometa! June olhava fixamente para os olhos de Shun.Shun olhando fixo para o céu, respondeu que sim. Neste momento June tira sua máscara e dá um leve beijo em seus lábios. Shun se espanta. Editado Março 22, 2013 por Digo Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Hiyuuga 276 Postado Setembro 19, 2013 Compartilhar Postado Setembro 19, 2013 (editado) É justo um comentário mais acurado, não um amontoado de postagens e opiniões a esmo... Digo, não sabia que tinha tanto talento. Centrando-me apenas na ambientação (Depois comento a estrutura), posso afirmar que conseguiu com maestria o que muitos autores não conseguem nem com cenas visuais e audio: Transmitir emoção. Tive (tenho e dificilmente vou perder) imenso asco a Iamov. Ele é nojento, abjeto e nenhum sinônimo fará jus ao nojo que sinto dele. O estilo literal da fic, rasgado, cru e direto nos detalhes e certas frases são um tanto quanto impactantes. Na verdade, seria bom (não sei se fez isso) advertir que é uma fanfiction PG:16. Estupro, relação homossexual "consensual", pero no mucho e uma violência explícita precisam ser avisadas com antecedência. Infelizmente imaginei as cenas quando Iamov comentou o que fez com August. Infelizmente eu havia acabado de almoçar. Você é gaucho? Um dos psicopatas mais famosos do Brasil é de seu estado. Na verdade, eles, pois eram um casal que matava e vendia a carne das vítimas em seu açougue. Conhece isso? Ficou muito parecido. June... Que triste, A menina emana doçura e Maya (May, June, August rss), sua mãe, benevolência e subserviência. A morte foi impactante e triste. Seu destino então, pior... E vai de encontro com os psicopatas gauchos que te disse. O encontro de Esmeralda com June foi o ponto alto. Lembrar que a amada de Ikki foi comprada é um conhecimento de fã bem acurado. Parabéns, excelente jogada. Estrutura: O primeiro capítulo, como é de se esperar, possui pontos que podem ser melhorados como o tamanho dos parágrafos, frases soltas (Que podem ser incorporadas aos parágrafos) e o auxílio de sentimento pós travessão. Evite coisas como: - Você está ai? - Pergunta- Estou - Responde Parece obvio, mas uma mudança demonstrando o sentimento ou ação ajuda a tridimensionalizar a cena. - Você está aí? - pergunta Maya assustada. A mulher tenta disfarçar seu medo enquanto chama pela filha - Estou - responde June tremendo, buscando com a cabeça o som da voz da mãe! Não é tão dificil e o resultado é sempre satisfatório. Também pode usar o simples recurso da resposta seca. Se o leitor souber quem são os interlocutores melhor ainda. No mais, um excelente trabalho. Pesado, mas elegante. Bom de verdade. Dona Edit: Capítulos finais lidos e algumas coisas muito me incomodaram. Estranho, não deveriam Daidaros não acabar com aquela desgraça de feira de escravos. Em minha fic ha um personagem, Mairon de Escudo, que passou algo muito semelhante a August. Parcifal, o observador que o salvou, garantiu que nunca mais aqueles que o oprimiam fizessem isso novamente. Nunca mais. Nesse ponto, Daidaros (argentino é foda) perdeu pontos comigo. As cenas em Andrômeda foram lindas. Sem exagero, estou feliz de saber (e ver) a melhora na escrita do primeiro ao último capítulo. Agora, pareceu sacanagem Shun ser fisicamente igual a August Não digo mais nada hahahaha Excelente fic. Se quiser continuar, mostrar outros personagens ou começar um mundo ficcional seu, como tenho na Era Media, faça. Precisando de ajuda, estamos aqui. Editado Setembro 19, 2013 por Hiyuuga Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
.Mark 604 Postado Setembro 19, 2013 Compartilhar Postado Setembro 19, 2013 (editado) Estou chocado. Com tudo hehe Com sua forma clara de escrita, com a história, com os personagens, com tudo. De longe uma das melhores que já li contando um passado de algum personagem.June já cresceu um bilhão de vezes no meu conceito com a fanfic. Toda a maldade e coisas ruins que aconteceram a ela e sua familia me deixaram um pouco mal. Depois que li o segundo capitulo fiquei tentado a parar por que sou meio sensivel para algumas coisas e foi mesmo uma leitura um pouco dificil. A ideia inicial é muito pesada, triste e dramática ao extremo, porém felizmente depois de todo o horror a fic toma rumos menos malignos para a reconstrução da personagem triste que June estava se tornando. E começa então ai a relação entre Shun e June. Estou gostando muito de toda a fanfic. Queria te-la acompanhando quando a lançou, é mais facil comentar capitulo a capitulo do que de forma geral. Olha, acho que o unico ponto a comentar é que a fic é pouco descritiva, porém não me fez falta por tantos pontos positivos.Estou impressionado. Parabéns Digo. Obs.; Ia ler pouco a pouco e só no FDS, mas não me aguentei, é realmente uma história muito boa pra não le-la integralmente de uma vez. Editado Setembro 19, 2013 por .Mark Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Saint Mystic 231 Postado Setembro 19, 2013 Compartilhar Postado Setembro 19, 2013 Agora chegou a minha vez de comentar. O autor está de parabéns, esta fic passou-me despercebida e fui fortemente surpreendido pelo seu conteúdo violento, sádico, violência, estupro e ainda escravidão, apesar deste aspectos registados dou os meus elogios comentando desta maneira. Soubeste contar e explicar à tua maneira o que poderia ser o passado de uma June de Camaleão mal explorada na obra e como achámos que foi seu passado. Nenhuma criança deveria ter passado por isso, mas infelizmente é uma realidade que desconhecemos e que negam a conhecer. Dou os meus parabéns e um grande mérito por teres continuado até ao fim. Bom trabalho, abraços Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Digo 256 Postado Setembro 19, 2013 Autor Compartilhar Postado Setembro 19, 2013 É justo um comentário mais acurado, não um amontoado de postagens e opiniões a esmo... Digo, não sabia que tinha tanto talento. Centrando-me apenas na ambientação (Depois comento a estrutura), posso afirmar que conseguiu com maestria o que muitos autores não conseguem nem com cenas visuais e audio: Transmitir emoção. Tive (tenho e dificilmente vou perder) imenso asco a Iamov. Ele é nojento, abjeto e nenhum sinônimo fará jus ao nojo que sinto dele. O estilo literal da fic, rasgado, cru e direto nos detalhes e certas frases são um tanto quanto impactantes. Na verdade, seria bom (não sei se fez isso) advertir que é uma fanfiction PG:16. Estupro, relação homossexual "consensual", pero no mucho e uma violência explícita precisam ser avisadas com antecedência. Infelizmente imaginei as cenas quando Iamov comentou o que fez com August. Infelizmente eu havia acabado de almoçar. Você é gaucho? Um dos psicopatas mais famosos do Brasil é de seu estado. Na verdade, eles, pois eram um casal que matava e vendia a carne das vítimas em seu açougue. Conhece isso? Ficou muito parecido. June... Que triste, A menina emana doçura e Maya (May, June, August rss), sua mãe, benevolência e subserviência. A morte foi impactante e triste. Seu destino então, pior... E vai de encontro com os psicopatas gauchos que te disse. O encontro de Esmeralda com June foi o ponto alto. Lembrar que a amada de Ikki foi comprada é um conhecimento de fã bem acurado. Parabéns, excelente jogada. Estrutura: O primeiro capítulo, como é de se esperar, possui pontos que podem ser melhorados como o tamanho dos parágrafos, frases soltas (Que podem ser incorporadas aos parágrafos) e o auxílio de sentimento pós travessão. Evite coisas como: - Você está ai? - Pergunta- Estou - Responde Parece obvio, mas uma mudança demonstrando o sentimento ou ação ajuda a tridimensionalizar a cena. - Você está aí? - pergunta Maya assustada. A mulher tenta disfarçar seu medo enquanto chama pela filha - Estou - responde June tremendo, buscando com a cabeça o som da voz da mãe! Não é tão dificil e o resultado é sempre satisfatório. Também pode usar o simples recurso da resposta seca. Se o leitor souber quem são os interlocutores melhor ainda. No mais, um excelente trabalho. Pesado, mas elegante. Bom de verdade. Dona Edit: Capítulos finais lidos e algumas coisas muito me incomodaram. Estranho, não deveriam Daidaros não acabar com aquela desgraça de feira de escravos. Em minha fic ha um personagem, Mairon de Escudo, que passou algo muito semelhante a August. Parcifal, o observador que o salvou, garantiu que nunca mais aqueles que o oprimiam fizessem isso novamente. Nunca mais. Nesse ponto, Daidaros (argentino é foda) perdeu pontos comigo. As cenas em Andrômeda foram lindas. Sem exagero, estou feliz de saber (e ver) a melhora na escrita do primeiro ao último capítulo. Agora, pareceu sacanagem Shun ser fisicamente igual a August Não digo mais nada hahahaha Excelente fic. Se quiser continuar, mostrar outros personagens ou começar um mundo ficcional seu, como tenho na Era Media, faça. Precisando de ajuda, estamos aqui. É uma honra enorme receber elogios do Mestre das Fics!!!E fico muito feliz por ter gostado.A intenção neste inicio realmente foi esta, explorar um passado desconhecido de uma personagem que poderia ter sido grande dentro da franquia, e fico feliz por ter expressado a angustiante passagem da personagem. E como todos os que foram levados até Atena, tiveram um passado um tanto traumatico, o de June quis explorar ao maximo essas experiencias ruins, onde ela teria de tudo para se tornar uma vilã, mas que o destino a deu uma dadiva contraria, se tornar uma Amazona de Atena.E nao, nao sou gaucho, e desconhece esses assassinos ai (ate fikei curioso pra saber mais).No mais, me animei a revisar os outros capitulos e ir lançando-os, e valeu pelas dicas, sou muito criterioso no que faço, mas na hora da emoção de escrever e publica-lo as vezes nao escrevemos como pensamos, e sai algumas coisas erradas, rsrsrs. Estou chocado. Com tudo hehe Com sua forma clara de escrita, com a história, com os personagens, com tudo. De longe uma das melhores que já li contando um passado de algum personagem.June já cresceu um bilhão de vezes no meu conceito com a fanfic. Toda a maldade e coisas ruins que aconteceram a ela e sua familia me deixaram um pouco mal. Depois que li o segundo capitulo fiquei tentado a parar por que sou meio sensivel para algumas coisas e foi mesmo uma leitura um pouco dificil. A ideia inicial é muito pesada, triste e dramática ao extremo, porém felizmente depois de todo o horror a fic toma rumos menos malignos para a reconstrução da personagem triste que June estava se tornando. E começa então ai a relação entre Shun e June. Estou gostando muito de toda a fanfic. Queria te-la acompanhando quando a lançou, é mais facil comentar capitulo a capitulo do que de forma geral. Olha, acho que o unico ponto a comentar é que a fic é pouco descritiva, porém não me fez falta por tantos pontos positivos.Estou impressionado. Parabéns Digo. Obs.; Ia ler pouco a pouco e só no FDS, mas não me aguentei, é realmente uma história muito boa pra não le-la integralmente de uma vez. Valeu Mark, seu lindo!!!Também fico muito feliz por voce ter gostado, e sim, fui sadico ao extremo para redigir as cenas traumaticas!E calma, nao julgem Daidalos nao, como falei a fic ja ta pronta e tenham certeza que ele fez algo sim!!! Agora chegou a minha vez de comentar. O autor está de parabéns, esta fic passou-me despercebida e fui fortemente surpreendido pelo seu conteúdo violento, sádico, violência, estupro e ainda escravidão, apesar deste aspectos registados dou os meus elogios comentando desta maneira. Soubeste contar e explicar à tua maneira o que poderia ser o passado de uma June de Camaleão mal explorada na obra e como achámos que foi seu passado. Nenhuma criança deveria ter passado por isso, mas infelizmente é uma realidade que desconhecemos e que negam a conhecer. Dou os meus parabéns e um grande mérito por teres continuado até ao fim. Bom trabalho, abraços Valeu meu querido, tambem fico feliz por ter gostado, e calma que tem mais ainda. Spoilerizando, rsrsrs, Veremos alguns acontecimentos fortes, e com foi a prova dela para sagrar-se Amazona de Camaleao! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Digo 256 Postado Setembro 20, 2013 Autor Compartilhar Postado Setembro 20, 2013 8 - Erros e juramentos. Quase 4 anos haviam passado desde que os jovens chegaram a Ilha e do beijo entre June e Shun. Isso de forma alguma afetou a amizade dos dois, e pelo contrário, fez com que um laço maior surgisse entre eles. A aspirante a amazona admirava muito a força e determinação de seu companheiro, e o via como exemplo a ser seguido e a nunca desistir, tamanha força de ir em frente que ele mostrava, mesmo sendo mais sensível que os demais, e isso a foi cativando. Os anos vividos na Ilha, mesmo não sendo fácil, a fez deixar de lado os traumas do passado, e a tamanha bondade de Daidalos e seus ensinamentos sobre Atena, a fez amenizar a amargura que ficou cravada sob suas lembranças. Os jovens aprendizes, já dominavam seus cosmos, e os ataques no treinamento com as correntes se tornaram muito mais violentos.Shun era sempre contido e acabava apanhando de seus companheiros, e Red e Spika caçoavam e aproveitavam-se da passividade dele. Certo dia Daidalos diz que não haveria treinamento, pois precisava se ausentar da ilha para resolver um assunto que investigada a algum tempo no continente, e os jovens teriam o dia livre. Red e Spika sugeriram que treinassem mesmo assim, sem a tutela do mestre, e se dirigiram a outra parte da ilha. June relutante por desobedecer as ordens de Daidalos, não queria ir, mas Paillas insistiu. Shun resolveu ficar. Os dois aprendizes queriam na verdade que Shun fosse pois sem o Mestre por perto, eles pretendiam dar uma surra no aprendiz, e fazer com que ele desistisse do treinamento, julgavando-o como fraco e não merecedor de estar ali, mas este plano não daria certo. O sol forte refletia o oceano azul, o mormaço e o vento quente fazia com que ondas iam e vinham se chocando contra um penhasco rochoso e nele quem chegasse mais perto, se defrontaria com uma cena um tanto estranha, vendo 4 jovens que equilibravam entre a estreita passagem, onde deslize seria fatal. Como uma inocente brincadeira cada um escolheu seu rival sendo Spika contra June e depois seria Red contra Paillas. Em posição de combate, June questionou porque aquele local, tendo como uma sarcástica resposta um : -Deixe de ser fraca, esta andando muito com Shun. E outra em nosso no nível, não é mais legal ficarem treinando na arena. Temos que ter desafios. Em seguida sem perder tempo Spika Lança a corrente de ataque.June usando a defesa se esquiva. Spika aproveita e avança em direção a amazona, que recua. - Mulher fraca. Vai recuar? Sempre? Só não vá correr como no dia da aceitação da mascara hein!! HaHaHa! June com um olhar cerrado de ira demonstrado por trás de sua mascara, ataca com a corrente defensiva, mas acaba escorregando na encosta do precipício. Paillas tendo Red ao lado obervando com um leve sorriso de lado em seu rosto, pelo deslize da companheira, fica apreensiva e aperta suas correntes com as mãos. June consegue evitar a queda, e se impulsiona contra os rochedos saltando para a passagem na encosta. Sem perder tempo Spika ataca várias vezes sem piedade! - Vai com calma Spika, é um treinamento! Exclama a ofegante Amazona. - Mas será a prova que sou superior, a Armadura de Andrômeda vai ser minha! Ataca novamente várias vezes, não dando tempo de June se esquivar. - Gostaria muito que seu amiguinho Shun estivesse aqui, estava louco para fazer com que ele desistisse, mas ele é tão covarde, que resolveu ficar no vilarejo. Odeio pessoas fracas. Dizia isso investindo em vários ataques com a corrente, gotas de suor salpicam sua testa, e seu olhar determinado e ofensivo reflete a luz do sol. June ainda se esquivando, tentou uma na defensiva. - Ataque corrente! E Concentrando seu cosmo desferiu um golpe com a corrente de ataque, que acabou atingindo o rosto de Red. - Sua imbecil. Machucou meu rosto! Gritou isso tendo um filete de sangue por escorrer entre a bochecha e o olho direito. Ele queimando seu cosmo, o concentra e desfere um golpe com a corrente para distrair a Amazona, atacando em seguida com uma rajada de cosmo. June que estava muito próxima ao precipício mais uma vez escorregou caindo. Em um rápido movimento, conseguiu segurar com uma das mãos na encosta. A corrente de defesa caiu no mar. -Já chega Spika. Vamos parar por aqui. Red pede para ele parar! Disse Paillas, aflita com o perigo que eles estavam correndo. - A luta é deles Paillas, não se intrometa! Spika se abaixa próximo a June e a segura pela mão. - Sabe garota, isso era uma brincadeira, mas você deve ter marcado meu rosto com seu ataque e não vou te perdoar, e outra, não precisa ficar se fazendo de coitada para conquistar a armadura, conquistando a afeição do Mestre. Não cola mais! Sei tudo de seu passado, afinal pesquiso meus oponentes. E não sei por que você não foi vendida como escrava? June cerra os lábios e acumula sua raiva. - Fiquei sabendo também que sua mãe teve um destino muito cruel. Vendida como carne foi isso? Disse sarcasticamente. June se espantou com o revelado. - E falaram que era de um sabor jamais visto, uma iguaria, carne de meretriz com UM SABOR MUITO RUIM! June explodiu seu cosmo, e deu um salto. Paillas vinha de encontro em auxilio a amiga já se preparando para desferir um ataque com a corrente. - NÃO FALE ASSIM DA MINHA MAE! E em uma investida, começou rodar acima de sua cabeça a corrente como que num movimento de hélice e concentrando todo o seu cosmo, avançou para Spika, que assustou-se recuando. June não atacou diretamente a Spika, suas correntes cortaram um enorme rochedo próximo a eles, e este ataque acabou ocasionando em um desmoronar de rochas. O aprendiz receoso pedia desculpas. Neste momento a terra treme. - NAAAAAAAAAAAO! June grita com um olhar de desespero e as mãos estendidas como que alguém que quer segurar a mao de outra, e Spika olha para trás. Um enorme bloco de pedra caíra em cima de Paillas que se aproximava no momento do golpe de June para atacar Spika. - Minha amiga, vamos te ajudar! Gritou June. - Spika faça algo!O aprendiz estava imóvel olhando o que acontecia. Red saiu correndo em direção ao vilarejo. - June, me ajude! Paillas pede com a voz oscilante e chorosa.Ao olhar a situação da amiga debaixo da pedra, June viu que parte de seu corpo estava esmagada, a mascara de Paillas havia se quebrado dando para ver a expressão de dor e desespero em seus olhos. A menina tossia sangue. - Aguente minha amiga! June já sem esperanças tentava percorrer o estreito caminho andando lentamente. O caminho no penhasco ainda dava sinais de tremores e June cuidadosa tentava se aproximar de sua amiga. As sandálias dificultavam e ela as tirou, arranhando seus pés na rocha. Uma parte do caminho desabou, ficando um precipício entre as duas meninas. June se desesperou! - Minha amiga, por favor não desista, você é a menina mais forte que conheci! Paillas disse isso, com sangue escorrendo de sua boca, e lagrimas em seus olhos que já começavam a ficar vidrados. - Não minha amiga, eu não vou desistir, toma, segure minha corrente. - E ela joga em direção a Paillas sua corrente restanteDeitada na beira do buraco formado entre elas e tentando jogar a corente, só sendo separadas por uma queda para a morte, mas a corrente não alcançou. E outro forte tremor. Naquele momento, o vento parou de soprar e um ar pesado e melancolio, tomado de desespero imperou, e como se o tempo tivesse parado o caminho no penhasco onde a garota estava presa entre a pedra gigantesca caiu para o mar. -Paillaaaaaaaaaaaaas! June grita em desespero estendo sua mão na direção da amiga, vendo-a cair no mar, fica imóvel em choque. Spika, sentindo o perigo de tudo prestes a desmoronar, pega June, e a duras penas, conseguem chegar em um local seguro. Red chega com Shun, a tempo de verem Paillas desabar ao mar. - Meu Deus, o que aconteceu! Exclamou o incrédulo Shun, com lagrimas nos olhos, presenciando o ocorrido. Spika entregou June que estava aos prantos aos braços de Shun, com um olhar sem brilho baixou a cabeça e saiu. A tarde vagarosamente cai, e os brilhos do sol vão se dissipando pintando o céu de vários tons de dourados e vermelhos aquarelando o céu nas cores crepusculares. Daidalos retorna a ilha, e a noticia da tragédia chega ao seu conhecimento. Em frente ao templo de Atena situado na Ilha, June estava sentada em silencio nas escadas, abraçada em suas pernas com a cabeça mergulhada entre elas. - Sinto muito June. Daidalos com a expressão seria e uma tristeza no olhar esboça compaixão a aprendiz.Com a voz engasgada e chorando ela responde: - Eu não pude fazer nada, Mestre! E Daidaros sentando ao seu lado, se surpreende com a amazona se jogando em seu colo aos prantos. - A culpa foi minha, as correntes não alcançaram! Eu não consegui... - Já estou sabendo como tudo aconteceu e vocês erraram sim, minha jovem aprendiz, isso fica como ensinamento do treinamento, é com tristeza que encaro isso, a perda de uma jovem tão determinada. Esse era o destino da estrela de Paillas, você não podia fazer nada. Aprenda com este erro que custou uma vida. Uma brincadeira levou a tragédia, porem em uma batalha as escolhas erradas podem custar não só a sua vida, como a vida de um amigo. - Mas se não fosse por nós... Ela tentava me ajudar! - Jovem aprendiz, vou lhe contar uma estória. A Deusa Atena, na época de seu treinamento, em uma simples brincadeira tirou a vida de sua fiel amiga Palas. Atena atirou uma lança com tamanha força e velocidade que não viu que atingiu sua amiga. Em seu remorso eterno, e prestando homenagem ela adotou eternamente seu nome, para nunca ser esquecida, e assim nomeou-se Palas Atena. - Mas eu não sou Atena, meu mestre. Dito isso ela se levantou e saiu caminhando. Daidalos, estava chocado, mas já vira varias vidas serem tiradas.June caminhou até o precipício a frente do local do sacrifício. Contemplou os céus. - Paillas me perdoe! Ela diz isso e cai de joelho apertando sua corrente. - Não vou mais utilizar as correntes. Não serei Andrômeda! E com uma expressão determinada porem triste, jogou a corrente no mar. A seguir: Capitulo 9 - Outro amigo se vai. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Hiyuuga 276 Postado Setembro 20, 2013 Compartilhar Postado Setembro 20, 2013 Bem, "ALGUEM" gostou da repercussão de ontem... Digo, antes de qualquer outra coisa eu te pergunto: Qual a periodicidade de sua fic? Espero que não seja "De vez em quandenal". A pausa não diminuiu a qualidade do roteiro, mas quebrou a estrutura de texto. Faltaram travessões de identificação de sentimento, saltos e certas descrições começam sem um aviso. Coisa pouca que não sobrevive a uma revisão. História: Algumas coisas me causaram estranhamento... Como Spika sabia do passado de June? Daidaros, esse argentino de merda contou? Salvo isso não haveria como o moleque cara de cicatriz saber, não é? E mesmo Daidaros sendo uma PEMBA de mestre, um bosta, não imagino que seria tão deselegante /sandraannenbergmodeon ao tecer tal comentário. Outra coisa, que treinamento idiota os moleques fizeram! Alguém morre e o bosta (desculpe, só vou me referir a Daidaros assim) simplesmente diz que "é o destino de sua estrela". Vá se ferrar, Perseu de merda. No mais, um bom capítulo que nos brinda com o retorno de uma fic que nunca everia ter tido um hiato. Abraços Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
.Mark 604 Postado Setembro 20, 2013 Compartilhar Postado Setembro 20, 2013 A idéia treinamento em si não achei ruim. Pelo contrário. Pela imaturidade deles achei até legal, porém tive o mesmo sentimento do Hiyuuga quanto ao Daidaros (aliás tu usa Daidaros do mangá e Red e Spika do anime Hehehe).Jamais imaginei que ele aceitaria de forma tão simples e com indiferença o acontecido. Sabemos quão rígido são os treinamentos e as regras do santuário. Fiquei com dó da Paillas e como sua morte foi tratada com desdém pelo seu mestre.Como Red soube sobre coisas tão íntimas da June? Imaginei que só Daidaros e June soubessem de sua história.Além disso jamais perdoaria Red. Enfim. O capítulo em si foi ótimo mas acho que na empolgação acabou que não conseguiu lançar bem as idéias.Espero que não se prenda a história do anime. Red não merece. E Daidaros merece urgente de redenção. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Digo 256 Postado Setembro 30, 2013 Autor Compartilhar Postado Setembro 30, 2013 (editado) 9 – Outro amigo se vai!- Não vou mais lutar! Uma voz firme e convicta rasga o silencio contido naquele templo, situado em uma ilha remota nos mares entre a linha do Equador proximo a Somalia e Etiopia.- É isso que você deseja? Os combates pela sagrada Armadura de Andrômeda começam amanhã. Tem certeza?- Tenho sim meu Mestre. Não utilizarei mais nenhuma corrente!E ele a olhando seriamente: - Também estou triste com o que aconteceu com a Paillas, e se essa é sua decisão, vou respeita-la. Você tem um enorme potencial, e se tornaria uma Amazona de Andrômeda maravilhosa. – Ele sorri para ela com ternura no olhar e consente com a cabeça afirmativamente.- Mestre, mas por que você adiantou os torneios? - Com a curiosidade aguçada ela indaga.- Uma pessoa me pediu.- E posso saber quem foi?- Shun!- O Shun?! Como assim mestre? De todos nós ele ainda não tem condição de lutar. Red e Spika vão acabar com ele na arena.- Ele me procurou na noite da tragédia, dizia sentir um chamado em seu coração e que estava pronto. Eu concordei, até para que o acontecimento com Paillas não interferisse em nossa rotina, porque temos que seguir adiante. Tempos difíceis se aproximam. E eu sei que Shun, esconde de nós um grande cosmo. Eu acredito nele.June sai as pressas do templo, onde tinha a sala de Daidalos, correndo, chega a tropeçar e cai. Levanta ofegante. O sol progetava uma sombra por cima da amazona que provinha do bloqueio da luz escaldante interferida por uma estatua de uma Deusa, ao qual os jovens aspirantes protegeriam. A menina de longos cabelos louros, limpa seus joelhos sujos de terra e vai de encontro a Shun.Com força ela abre a porta da cabana de Shun, que descansava deitado em uma cama simples, e espantando se poe sentando na cama e a olha assustado.- Seu idiota, você quer morrer é isso? - Diz olhando face a face para Shun e o segurando pela gola de sua camisa.Compreendendo que seu Mestre já havia dado a noticia a ela, ele tranquilamente entende aquela cena.- Minha amiga, não posso mais esperar, tenho que tentar. Pelo meu irmão... - Uma voz forte e determinada exclama a frase.Um silencio toma conta do local. Lá fora, debaixo do insuportavel calor, alguns repteis procuram uma sombra para fugir da luz infernal.- Já perdi uma amiga, e não quero perder mais um. Você não viu o tamanho do poder de Spika, ele não liga para nada, fere seus sentimentos e o ataca sem dó.Shun pacientemente e serenamente explica a amiga: - June, dentro de mim, sinto um calor muito grande que não sei explicar. Quando estou olhando para a Constelação de Andrômeda sinto uma paz, parece que estou em sintonia com ela.A amazona tocada pela convicção do amigo abranda seus sentimentos, senta-se ao lado do amigo, e segura suas maos como quem vai aconselhar.- Shun está bem, vou acreditar e confiar em você. - E docilmente continua: Minha mãe sempre me contava uma lenda mitológica que me encantava tanto, não sei por que, eu pedia para ela sempre repetir, e ela me contava toda a noite. Era a lenda do camaleão e como ele parou nos céus. Até hoje não sei o que mais me fascinava, se era a audácia dele perante a Deusa, ou o fato de um ser pequeno ir parar nas estrelas, então Shun, faça o mesmo, faça o milagre acontecer, exploda seu cosmo, e mostre a beleza de seu coração. Alcance as estrelas Shun!Ele sorriu para ela comovido e com lagrimas nos olhos.- E certeza que você não vai lutar June?- Sim Shun. Decidi que não usarei mais nenhuma corrente.- Por um lado que bom, não conseguiria te enfrentar. – Ele ri carinhosamente.Os dois se abraçaram.******Algumas semanas depois iniciou-se o torneio.Shun venceu Red.E com enorme esforço, Shun venceu Spika.Enfrentou a dificil prova mortal do sacrifício e se tornou o Cavaleiro de Andrômeda, sendo aceito pela Sagrada Armadura que detêm as correntes da justiça. June ao seu lado incentivou o máximo que pode, e viu, o milagre do cosmo acontecer.Alguns dias após as provas, o recem Cavaleiro de Andromeda, toma outra decisão.- Minha amiga, partirei hoje para o Oriente. Vou encontrar com meu irmão.- Estou vendo a felicidade estampada em seu rosto meu amigo, e lhe desejo boa sorte.Shun a abraçou fortemente e longamente, partindo para seu destino.Daidalos se aproxima de June que vê a barca que leva Shun para o continente, sumindo no horizonte, e serenamente coloca as maos em seu ombro.- Mestre, espero que Atena proteja a Shun.- Minha querida jovem, aquele Cavaleiro tem um destino traçado por sua estrela. Ele era o único capaz de envergar aquela armadura. Estava em seu ser, em seu cosmo. Ele foi o primeiro a despertá-lo, só escondeu de nós. Por isso que não me opus a sua desistência, pois a tempos sei que sua estrela é outra.June espantada com as palavras de Daidaros sobre Shun e sobre ela, o vê se dirigindo para o templo seguido de um:- Venha que tenho algo a lhe revelar... Continua... Editado Outubro 4, 2013 por Digo Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Hiyuuga 276 Postado Setembro 30, 2013 Compartilhar Postado Setembro 30, 2013 Antes de qualquer coisa vou deixar uma coisa BEM clara: Daidaros é um BOSTA. Pronto, falei. Estou aliviado. Digo, olhe, eu gosto demais de eu estilo. Ele prende, ha pontos em que você é reconhecido imediatamente, mas não é isso que quero falar antes: Cara, por favor, responda aos comentários. Fiquei no vácuo. Kito também ficou. Somos leitores, corremos para prestigiar e acompanhar e é muito legal quando o autor da fic responde aos comentários. Passa a sensação de se importar, entende?! Agora... Daidars é um BOST... Não, não é isso. Capítulo de ambientação muito bom. Mais diálogos, do jeito que eu gosto. O que acabou por me causar estranhamento é o narrador citar a emoção antes da fala, que ocorre na mesma linha. Talvez se fizesse algo em separado, tipo: June, angustiada, aperta as mãos contra o peito. Daidaros, o BOSTA, a olha de modo paternal e pergunta: - Você está bem? - Não. Se estivesse não estaria apertando as mãos cobre o peito, seu BOSTA - Responde June olhando para baixo. Mais ou menos isso... Continuo puto pela completa falta de compaixão do BOSTA para com Paillas. Mesmo ele podendo ver "a estrela", ficou muito a desejar como mestre. Des resto, um bom trabalho como sempre. Ah, periodicidade faz bem à saúde e deixa Hiyuuga bem feliz Abraços (E não passa disso. Kito é ciumento) Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Digo 256 Postado Setembro 30, 2013 Autor Compartilhar Postado Setembro 30, 2013 Aaaaaaaaaaaah Hiyuuga Hiyuugito!!! Realmente desculpa pela falha em nao comentar, pode deixar que darei o feedback tb, rsrsrs!!! Cara, nao queria passar essa imagem do Daidaros, acho que terei que fazer um Gaiden com a visao dos fatos por parte dele,e quem sabe tentar uma redenção. Tadim!!! Valeu pelas dicas e que bom que gostou, mas ja ta no finalzinho. Qto a periodicidade fica sussa. Como eu disse ja esta pronta faz tempo, hehehe!!! Semana passada eu ia postar na sexta, mas lembrei qdo cheguei em casa e o texto esta no pc do trampo, entao, hj logo q cheguei ja postei, hehehe!!! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
.Mark 604 Postado Setembro 30, 2013 Compartilhar Postado Setembro 30, 2013 (editado) Gostei bastante.Mas tenho que dizer que esperava mais. Simplesmente por que os primeiros capítulos foram de uma maestria tão gigantesca que esperava que utilizasse de sentimentos e ações inesperadas para os últimos capítulos, porém também entendo. Isso é um Gaiden e o foco é no que não sabemos da personagem e desta forma está tudo muito bem elaborado, seu passado, seu desenvolvimento. Só acho que a história poderia ir além-gaiden. Pela violência, coragem e realidade vista nos primeiros capítulos imaginei que manteria esse ritmo, porém ao chegar na parte 'Cavaleiros do Zodiaco' o texto pareceu mudar e voltar par ao 'Shounen básico'. Por favor, não veja como uma critica negativa, MUITO pelo contrário. Por que mesmo esse final tendo sido muito bom eu só achei que perdeu o contraste em comparação com os primeiros capítulos. Quanto a Daidalos eu entendo que não quis passar o quão sem noção, sem responsabilidade, quão insensível e péssimo mestre ele é hahaha Mas é o que acabou transparecendo no Gaiden, seria legal fazer um Gaiden pra ele mesmo de redenção. Parabéns, Digo. Editado Setembro 30, 2013 por .Mark Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
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