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Saint Seiya Era Mitológica - Bloody War


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Capitulo muito emocionante, Ceberus voltando a luta, não foi com uma morte triunfante, mas a maneira que ele venceu foi simplesmente espetacular, a menina deixou ele super motivado para a luta.

 

o verme do cao maior teve o que mereceu, mas achou que Atena estava errada e agora vai se rebelar contra ela, creio que as lutas serão muito interessantes.

 

 

Avalon dava um otimo cavaleiro de Atena.

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Capítulo 00 – Prelúdio de um conflito Há 175 anos atrás de uma data indefinida da Era dos Mitos, Poseidon, um deus que tinha uma fortaleza de tamanho grandioso de nome Atlântida, foi derrotado e lac

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Muito bom, estava com saudades de ler sua fic, sou suspeito a falar, pois já sabes que reconheço seu excelente trabalho na escrita, narrativa, enfim, tive a sorte de receber algumas instruções suas qu

Fantástico. Fico feliz em ver que Blake continuará vivo. Eu senti alguns paralelos entre ele e o Kagaho, com o simbolismo das chamas destrutivas, e do desejo de proteger alguém.

 

Quem diria, eu devia ter imaginado que a vergonha do Cão Maior se debandaria para o lado inimigo.

 

Muito provavelmente pensei de forma inconsciente quando fiz isso, mas não arrependo deste resultado que foi positivo.

 

Exato era algo inesperado e único que não se adivinharia com tanta precisão.

 

Obrigado e até à próxima.

Capitulo muito emocionante, Ceberus voltando a luta, não foi com uma morte triunfante, mas a maneira que ele venceu foi simplesmente espetacular, a menina deixou ele super motivado para a luta.

 

o verme do cao maior teve o que mereceu, mas achou que Atena estava errada e agora vai se rebelar contra ela, creio que as lutas serão muito interessantes.

 

 

Avalon dava um otimo cavaleiro de Atena.

Obrigado Degel.

 

Nem imaginas os planos que tenho para os dois, será algo bom e excelente.

 

Talvez isso aconteça.

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Ficha Técnica

 

Nome: Palamedes

Posto: Agoge do Pelotão de Mythikos

Oplo: Rhongomiant (Lança mítica)

Signo Correspondente: Cancer

Altura: 168 cm

Peso: 70 kgs

Origem: Ilhas Britânicas

Local de Treino: Aeropagus

Técnica: Spear Slayer (Lança Matadora)

 

Histórico:

Palamedes, um guerreiro com virtudes paladinas que nasceu numa família devota para defender os fracos e oprimidos e lutar por causas nobres. Porém, seu destino sofreu uma reviravolta, sua aldeia e habitantes foram massacrados sem piedade por homens nunca antes visto, a forma como matavam e moviam eram superiores a um ser humano comum, pareciam demónios. Seu pai e líder resistiu fortemente contra os invasores, porém, foi vencido pela vantagem numérica do inimigo e outros recursos que mais tarde reconhecia como seu progenitor fora vencido, ele e as crianças foram levadas para o território helénico, enclausurados, privados da luz solar e de todas os direitos negados.

 

Enquanto, a maior parte das crianças que conheceram viveram de medo a cada segundo da sua vida, os treinos provocavam terror. A única maneira de sobreviver nas inúmeras provas era aniquilar os fracos para que os fortes vivessem mais um da, o jovem cresceu no escuro sem renunciar os valores que seu pai instruía-lo para que um dia fosse digno de levar o legado em suas veias da fé inabalável.

 

Na primeira década que passou a perdurar pelo seu forte espirito, conheceu Avalon, embora fosse de uma origem distinta da dela, seus valores e convicções eram idênticas, a esta altura centenas de crianças tinham sido mortas e só estava na metade do treino, os dois tornaram-se grandes irmãos e viveram com esperança para o futuro não fosse tão cruel como o presente estava a ser, os únicos que sorriam para a escuridão.

Por fim, chegou o dia era o Juramento de Sangue, Palamedes era o segundo classificado e escolheu a Rhongomiant, uma lança mítica que tinha tanto ouvir falado. Depois ele e Avalon tinham sido designados para uma missão de espalhar o caos e medo ao exército inimigo, os dois sabiam que isso podia ser a oportunidade de serem livres e usar esta a seu favor.

 

Ao lugar de destino, Palamedes esqueceu por um momento a ideia de exterminar inocentes, com a sua idade mais madura e mentalizado sabia que não seria perdoado facilmente, mas estava a liderar um grupo de Hoplitas.

 

Combateu sem a Oplo contra o líder dos Soldados Atenienses num combate das mesmas condições, ou seja, sem proteção e o resultado brilhava para Palamedes, no entanto foi morto pela covardia do seu algoz, Charlemagne de Joyeuse, apesar de a vida ter abandonado e as garras da morte o terem acolhido, sentiu-se livre e feliz por estar ao lado, sem nunca expressava por sinceridade o quanto estava agradecido por ter sobreviver e superado a escuridão.

 

Nome: Charlemagne

Posto: Agoge do Pelotão de Mythikos

Oplo: Joeyuse (Espada mítica)

Signo Correspondente: Aries

Altura: 165 cm

Peso: 70 kgs

Origem: Gaulês

Local de Treino: Aeropagus

Técnica: Épée Inégalée (Espada Sem Rival)

 

Histórico:

Oriundo gaulês que foi sequestrado tal como as outras crianças para servir Ares como Agoge, durante os vários anos preso sem esperança de sair vivo, aprendeu a sofrer para sobreviver, tornar a dor, uma palavra inexistente no seu conhecimento, aprender inúmeras técnicas para matar um ser humano, tratar o oponente como o pior inimigo que alguma vez existiu. Charlemagne desenvolveu várias e informação de como fazê-lo, das mais eficazes às mais cobardes.

 

Conheceu Palamedes e Avalon, os únicos do seu pelotão que o faziam frente e ainda mais fortes do que ele, o gaulês jurou vingança pela humilhação que passou nos treinos, sendo a pior delas quando foi o terceiro do comando de Anteros a escolher, a espada Joyeuse parecia que o estava a chamá-lo para ser seu rei e assim o fez, sentiu que tinha sido coroado como um soberano desigual.

 

Quando soube da missão dos dois, decidiu aproveitar daquela ocasião para se vingar, mas do nada, mudou seus planos para matá-los pela ofensa que fizeram à sua espada como também podiam ser potenciais adversários para ele. Pensou em obter seu próprio reino e exército vivendo de forma mais gloriosa e rica para que um dia, seus feitos fossem imortalizados pela história humana, posto em prática seu plano megalomaníaco, seguiu sorrateiramente os dois escondendo o cosmo estando à espera de uma oportunidade de ouro e por um descuidado de Palamedes morreu por um lança.

 

 

Charlemagne revelou habilidades recém-descoberta como a capacidade de comandar armas e objetos sem donos de acordo com sua vontade, utilizou-a a seu prazer contra Avalon que mostrou-se capaz de resistir, afinal ele tinha o primeiro classificado.

 

Ele pretendia lutar contra Avalon para eliminá-lo de uma vez por todas, porém um Cavaleiro de Prata interferiu era Cerberus, ao principio causou um pequeno problema para ele, farto e cansado do guerreiro da classe intermédia decidiu elevar o cosmo ao extremo, tanto que atingiu um patamar de pura loucura conhecido por Berserker, com a ajuda do cosmo criou a Joeyuse para o aniquilar mais rápido, mutilou um braço e perna para que perecer-se de hemorragia, no entanto a persistência do Cavaleiro superou as expectativas dele sobrestimando-o e como erro de julgar a aparência pelo poder, foi vencido pela técnica Cohortis Ignis (Guarda de Fogo) sem sentir qualquer, sem as cinzas deles restaram, uma derrota humilhante para ele.

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Li todos os capítulos! o/

 

Bem, devo parabenizá-lo pela sua maravilhosa escrita, tudo é tão detalhado e a leitura é tão... "boa" de se ler, que me faz ter vontade de ler o próximo capítulo e também me faz parecer estar dentro das cenas, acompanhando a tudo!

 

Um fato que eu curti é de que você usa e trabalha bem a Classe dos Santos de Prata, coisa que eu sempre quis ver em uma obra de Saint Seiya e esse desejo está sendo suprido com sua fic.

 

Até agora, meu personagem favorito é o Cavaleiro de Prata de Cérbero. Me espantei com a tamanha importância que está dando aos Santos de Hierarquia Inferior.

 

Bom, agora você terá mais um leitor! Na espera do próximo! o/

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cara foi simplesmente brutal, tudo bem explicado em poucas palavras.

 

como sempre, teu texto flui, a leitura torna-se facil, quando nos apercebemos ja estamos no fim.

 

esperando o próximo capitulo.

 

forte abraço

 

Obrigado e esteja presente ao próximo capítulo que terá revelações importantes.

 

Li todos os capítulos! o/

 

Bem, devo parabenizá-lo pela sua maravilhosa escrita, tudo é tão detalhado e a leitura é tão... "boa" de se ler, que me faz ter vontade de ler o próximo capítulo e também me faz parecer estar dentro das cenas, acompanhando a tudo!

 

Um fato que eu curti é de que você usa e trabalha bem a Classe dos Santos de Prata, coisa que eu sempre quis ver em uma obra de Saint Seiya e esse desejo está sendo suprido com sua fic.

 

Até agora, meu personagem favorito é o Cavaleiro de Prata de Cérbero. Me espantei com a tamanha importância que está dando aos Santos de Hierarquia Inferior.

 

Bom, agora você terá mais um leitor! Na espera do próximo! o/

Obrigado por teres lido, o teu comentário conta muito

 

Na minha fic tentarei abordar muitas coisas que ficaram inexplicadas, malfeitas ou esquecidas consoante alguns conceitos.

 

Conto contigo e veremos na próxima vez.

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Capítulo 10 – Uma moeda corrente

 

Adhara, banido há momentos atrás pela própria Atena, encontrava-se longe do Santuário na companhia de uma presença divina, esta era ainda mais medonha do que sentiu com Charlemagne, em comparação injusta, absurda e abismal a sussurrar no ouvido direito como um eco.

 

- Quem está aí? – Perguntava com pavor desmedido.

 

- Mortal ignorante, a tua incultura enoja-me! Porém estou ciente que isto é uma das inúmeras deficiências vossas, uma vez que são obras imperfeitas dos deuses! O meu nome é Anteros, deidade do amor renegado e incorrespondido. – Apresentou em frente dele ao materializar.

 

- Anteros?

 

O ex Cavaleiro olhava com pavor ao testemunhar surrealmente um deus diante dele que não era a deusa em que antes protegia.

 

- Então os pobres e inconscientes mortais do reino de Hellenios Zeus, não atribuírem um mísero epíteto que seja para mim? Maldito seja, Homero, o poeta histórico! Bem, o meu descontentamento é vazio, em breve, vocês os limitados e fracos passaram meus feitos através das gerações.

 

Parecia que estava a monologar, sem dar importância a Adhara que se encontrava a suor copiosamente e agarrado à Oplo de Rhongomiant, que antes pertencia a Palamedes.

 

- O que a vossa divindade vai fazer comigo? – Interrogava em assumir seu destino inevitável e imutável.

 

- Vou acolher-te como subordinado do meu pelotão e assim serás conhecido por Adhara de Rhongomiant. – Anunciou sua intenção.

 

- Como sabe o meu nome? E porque me quer em seu pelotão?

 

Continuava a indagar desacreditado, era bom demais para ser verdade. Assim pensou ele sem seguir uma linha de pensamento racional.

 

- Um rei tem inúmeros seguidores num reino seu, por ironia desta realidade, um rei é obrigado a conhecer o nome dos seus súbitos, mas Atena nunca chamou pelo seu e a tua Armadura rejeitou-te.

 

Ele ficou atónito em como Anteros sabia das últimas ocorrências se era a primeira vez que se viam.

 

- A tua mente é um livro aberto para mim, nada pode esconder de mim. Nem mesmo teus medos ou segredos mais profundos. Se fores o meu Agoge, terás um nome e uma arma que não te julgará pelas tuas ações.

 

- Porque quer tanto a mim? Era um Cavaleiro de Prata e não um de Ouro, certamente a minha força seria inferior a qualquer um deles. – Argumentava com pessimismo.

 

O deus olhava piedosamente para os globos oculares dele e via que não tinha um misero pingo de orgulho assumido pelos feitos, num piscar de olhos tinha conseguido mais do que uma simples moeda, era seu trunfo para ser o líder dos Eforos.

 

- Como tinha dito antes, represento o amor renegado. E pelo teu espelho da alma, Atena negou seu amor como Cavaleiro, assim como teus irmãos e pai, enquanto eu sou o único a aceitar como és verdadeiramente e com a ajuda desta Oplo que tens nos braços podes ser ainda mais poderoso do que a elite ateniense, a escolha é tua.

 

Adhara deflectiu as últimas palavras, Anteros tinha razão em tudo. Então trajou a Oplo peça por peça, ao terminar de vestir. Sentiu um grande cosmo envolvendo de poder que nunca tinha deliciado tanto, em prova, sua personalidade de um maníaco pessimista mudou para um de complexo autoconfiante bêbedo de fluído beligerante, jamais tinha imaginado ou sequer sonhado em experimentar.

 

- E agora, meu Agoge, Adhara de Rhongomiant. A tua ajuda sobre o nosso exército inimigo é crucial e imperativo, a partir de agora, agirás de acordo com as minhas ordens e não responderás com os outros Eforos como Phobos, Deimos e Diomedes, estamos entendidos?

 

- Sim senhor, a minha lealdade será inviolável perante o meu novo soberano, Gennaiodoros Anteros.

 

Ajoelhado em reverência, retirou o elmo em sinal de respeito ao seu novo ídolo com muita felicidade e orgulho pelo reconhecido merecido que tanto desejava.

 

- Como está a situação marcial de Atena? Quero saber números e suas classes guerreiras ou seja tudo o que sabes. – Exigia o deus curioso com ansiedade disfarçada.

 

Levantou a cabeça olhando com firmeza nos olhos divino, respondendo sem hesitação.

 

- No seu exército tem: sete Cavaleiros de Ouro, sendo a elite e seu orgulho; treze Cavaleiros de Prata, como sua força intermédia; vinte e um Cavaleiros de Bronze, o terceiro poder em escala e um grande número indefinido de Soldados Atenienses…

 

- Não estás a me informar de tudo. A Atena é uma deusa estratega, ter guerreiros em seu arraial, é um dos conceitos mais simplistas e lógicos que existe, de certeza que tem outros especialistas em campos de diversidade como espionagem, inteligência, operações especiais e de enfermagem. Tens a certeza que não há mais fragmento de informação que possuis? – Perguntava-o com insistência nervosa.

 

- Recordo-me que um Cavaleiro de Bronze está numa busca pelo desaparecimento de uma Armadura de Ouro há quatro anos e que ainda não voltou e também existem boatos da vinda do Cavaleiro de Aries para o Santuário.

 

Anteros coçava os seus cabelos ao engendrar planos mentais com aproveito pessoal, sorriu para si próprio em iniciar com prontidão.

 

- Ficarás longe do Santuário e do território onde resido, terás de treinar o teu novo poder assim como suas habilidades antes de entrares em combate direto.

 

- Sim, meu senhor. Treinarei até à exaustão e o encherei de orgulho servindo com vigor a minha lealdade e agradecimento.

 

O Comandando do Pelotão Mythikos desapareceu como uma sombra do local, enquanto Adhara festejava com risos de loucura e rancor.

 

- Vou destruir cada Cavaleiro começando com os mais fracos, a classe de Bronze e assim por adiante, serei o único a servi-lo e mais nenhum Agoge colocará sua frente na minha!

 

Invocava um cosmo negro com contornos rubros que escurecia de ódio, outrora era uma energia prateada de cor fraca e opala. Ergeu o punho direito envolvido que ao esmurrar várias árvores e rochas as pulverizou com uma destruição nunca antes vista, transformou num deserto ausente de vida ou esperança para outros seres vivos.

 

- Com este poder, duvidar é coisa do passado! Os dias estão contados, o meu novo capítulo começa agora!

 

Urrava com aquela afirmação arrogante e confiança em traçar um caminho desviado, enquanto no Santuário, os habitantes da aldeia de Rodorio foram evacuados para uma ilha chamada Samotrácia, um insular conhecido pelo culto dos outros deuses cujos nomes era chamados antes.

 

O Grande Mestre meditava sozinho em seu templo acerca das últimas ocorrências que marcaram um ponto crucial como o primeiro ato da cortina levantada, duas Armaduras de Prata ficaram sem dono, sendo uma delas destruída parcialmente, um suposto inimigo aprisionado com suspeitas de estar integrado no lado errado e uma proteção desconhecida que estava a ser analisada por Diana, a Amazona da constelação eclíptica do nono signo do zodíaco, graças aos seus dotes da raça muviana.

 

“No meu tempo de ingenuidade, pensei que tínhamos terminado de uma vez por todas, aquela Guerra Sagrada contra Poseidon, pois conclui que foi apenas o primeiro passo de muitos, uma porta aberta para outros conflitos que nunca irá se fechar. Esta perda foi expressiva para a Promarkhos Atena, de certeza que ela responderá com força contra estes novos oponentes, aquele prisioneiro e sua proteção serão as evidências”

 

Os pensamentos de Eklegetai foram interrompidos pela chegada da Amazona de Sagittarius na companhia de um Soldado Ateniense que trazia a Oplo de Caledflwch, a sentinela posou em frente da guerreira dourada e retirou fazendo a continência.

 

- Diana de Sagittarius, o teu relatório oral sobre este objeto desconhecido.

 

A marcial estava muito quieta e silenciosa, algo que incomodou o Ex Cavaleiro de Aquário que percebeu que não seria muito fácil de falar, reparou que ela derramava lágrimas debaixo da máscara, a melancolia tomou posse dela, a personalidade fria do comandante das forças atenienses não abalou sua postura, aliás permaneceu imutável.

 

- Estou à espera de ouvir o teu relatório.

 

Ela parou as lágrimas por um instante, de fato, não poderia mostrar fraqueza numa altura como esta, os seus laços eram muito fortes e sinceros.

 

- Ao analisar este objeto por ordem de Palas, descobriu que tem o mesmo material das Armaduras que nós, seus Cavaleiros e Amazonas usámos, a única diferença reside é no cosmo como já tinha relatado com base nas vestes dos Hoplitas.

 

- Essas lágrimas que verteste, que mais descobriram? – Indagava por saber mais.

 

A muviana tomou um grande folego de ar para responder pausadamente.

 

- Desvendei um aspeto muito peculiar nesta arma, glifos muvianos.

 

- Glifos muvianos? – Interrompeu o Grande Mestre.

 

- Sim, existe dois sistemas da nossa grafia, cosmoglifo, uma escrita usada em qualquer superfície usando o cosmo como recurso e o kristoglifo é usado em matérias de cristais para escrever. Nesta arma, na zona da lâmina contém um texto escrito com um cosmo muito fraco, pouco percetível. Na primeira tentativa de lê-lo, parece um tema normal sem adição de informação. Após, uma análise mais rigoroso, trata-se de um anagrama, em que o seu conteúdo explicou a situação precária dos meus irmãos, sua localização e pedido de ajuda.

 

A última frase fez com que ela junta-se as mãos no rosto encharcado de lágrimas que não conseguiu controlar.

 

- Um momento, queres dizer que o cosmoglifo pode ser ativado e visto na invocação do cosmo. É certo afirmar que os teus irmãos arquitetaram um método muito arriscado de serem destapados.

 

- Também pensei nisso…

 

- Soldados, tragam o prisioneiro.

 

De acordo com as ordens do segundo líder no comando, Avalon foi levado até ao templo.

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Capítulo muito bom. A inserção das escritas muvianas foi para mim, o ápice do enredo. Pelo visto o exército de Atena ainda está sendo composto, aos poucos. Mas agora que o Cão traíra contou tudo para o Anteros, vai ficar difícil para o Santuário se defender, embora eles também tenham Avalon disposto a dar informações.

 

Meus parabéns por mais um ótimo capítulo! o/

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otimo capitulo, gostei da amazona de Sagitário, eheheh me apetece vela em combate, principalmente contra Adhara (o verme).

 

Sera que teremos uma invasão ateniense???? seria magnifico, ainda torço para que Avalon se torne um cavaleiro e ajude a derrotar as tropas inimigas... e principalmente ele derrote Adhara (o verme), pensando bem acho que prefiro que seje ele a mata-lo

 

abraços

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Capítulo ótimo!

 

Ao que parece, o exército de Atena ainda está sendo constituído aos poucos e as escritas decifradas por intermédio de Cosmo foi uma sacada genial e bastante interessante!

 

Gostei também da personalidade do Deus Anteros e como disse o Dégel, tomara que o Avalon dê cabo ao Adhara. Que traidor desgraçado. hehe'

 

Abraços!

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Capítulo muito bom. A inserção das escritas muvianas foi para mim, o ápice do enredo. Pelo visto o exército de Atena ainda está sendo composto, aos poucos. Mas agora que o Cão traíra contou tudo para o Anteros, vai ficar difícil para o Santuário se defender, embora eles também tenham Avalon disposto a dar informações.

 

Meus parabéns por mais um ótimo capítulo! o/

 

Este ápice seria para dar destaque e mostrar como seria a civilização muviana que ainda está por ser explorada e redescoberta.

 

Muito obrigado, os vossos comentários e apoio contam muito.

 

otimo capitulo, gostei da amazona de Sagitário, eheheh me apetece vela em combate, principalmente contra Adhara (o verme).

 

Sera que teremos uma invasão ateniense???? seria magnifico, ainda torço para que Avalon se torne um cavaleiro e ajude a derrotar as tropas inimigas... e principalmente ele derrote Adhara (o verme), pensando bem acho que prefiro que seje ele a mata-lo

 

abraços

 

Em breve, ela terá sua ação num capítulo reservada só para ela.

 

Avalon e Adhara se tornaram um dos favoritos do público, os mais populares.

 

Ainda falta muito para chegar a este ponto, fica presente e aguarda esta espera.

Capítulo ótimo!

 

Ao que parece, o exército de Atena ainda está sendo constituído aos poucos e as escritas decifradas por intermédio de Cosmo foi uma sacada genial e bastante interessante!

 

Gostei também da personalidade do Deus Anteros e como disse o Dégel, tomara que o Avalon dê cabo ao Adhara. Que traidor desgraçado. hehe'

 

Abraços!

Exato, seu exército ainda não está preparado ou mentalizado para entrar num conflito sangrento e sanguinolência

 

A cena que usei para isso, foi muito inesperado quando pesquisava sobre glifos, usando esta ideia através de meios pouco convencionais, como escrever numa pedra ou numa parede.

 

Porque não numa superfície, a traje serviu para isso e assim o fez.

 

Obrigado e aguarda para mais assuntos e reviravoltas impressionantes.

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De fato, a ideia dos escritos lemurianos foi sensacional! O ponto alto do capítulo com certeza. Tenho certeza que podemos esperar uma revelação impactante acerca deste fato. A cada capítulo a história fica melhor. Muito interessante o modo como as personalidades dos personagens são muito bem representadas. Realmente é uma escrita formidável. Fico feliz em ver que evolui cada vez mais teu modo de escrita. Parabéns!

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Sabe Johnny, ao invés de elogiar o elogiável vou me centrar em apontar algumas coisas que talvez estejam passando desapercebidas. A primeira é, menos é mais. Não estou dizendo que deve escrever textos menores, mas dentro deles ha sinônimos e palavras que estão sendo preteridas em prol de termos mais técnicos, como "globos oculares". Para que? Olhos caberia perfeitamente ou mesmo íris... Sei que termos rebuscados chamam atenção, mas o exagero nos mesmos não é salutar.

 

Sei que é Português, que o idioma falado em Portugal difere demais daquele usado no Brasil. Também compreendo que esteja trazendo experiências profissionais para a fic, mas por favor, um pouco menos. Sei que o Santuário é uma instituição, mas em momento algum ele é mostrado como um quartel militar. No clássico, Lost Canvas e Episódio G (O restante nem é digno de nota rss) não vemos isso. Na obra de Okada ha formalidade sim, muita... Teatralidade plena, mas as personagens não falam como soldados e oficiais, está mais para algo similar a um reino.

 

São pontos que me "incomodaram" (aspas, sempre aspas) e que sei que pode trabalha-los melhor até "arrendondar" a história, narrativa e fluxo. Tem capacidade para isso.

 

E só. Grande abraço.

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Sabe Johnny, ao invés de elogiar o elogiável vou me centrar em apontar algumas coisas que talvez estejam passando desapercebidas. A primeira é, menos é mais. Não estou dizendo que deve escrever textos menores, mas dentro deles ha sinônimos e palavras que estão sendo preteridas em prol de termos mais técnicos, como "globos oculares". Para que? Olhos caberia perfeitamente ou mesmo íris... Sei que termos rebuscados chamam atenção, mas o exagero nos mesmos não é salutar.

 

Sei que é Português, que o idioma falado em Portugal difere demais daquele usado no Brasil. Também compreendo que esteja trazendo experiências profissionais para a fic, mas por favor, um pouco menos. Sei que o Santuário é uma instituição, mas em momento algum ele é mostrado como um quartel militar. No clássico, Lost Canvas e Episódio G (O restante nem é digno de nota rss) não vemos isso. Na obra de Okada ha formalidade sim, muita... Teatralidade plena, mas as personagens não falam como soldados e oficiais, está mais para algo similar a um reino.

 

São pontos que me "incomodaram" (aspas, sempre aspas) e que sei que pode trabalha-los melhor até "arrendondar" a história, narrativa e fluxo. Tem capacidade para isso.

 

E só. Grande abraço.

Mensagem recebida, os pontos serão melhoradas e aprimoradas nos próximos capítulo.

 

Espera e verás como ficaram e muito obrigado por estas criticas e até à próxima.

De fato, a ideia dos escritos lemurianos foi sensacional! O ponto alto do capítulo com certeza. Tenho certeza que podemos esperar uma revelação impactante acerca deste fato. A cada capítulo a história fica melhor. Muito interessante o modo como as personalidades dos personagens são muito bem representadas. Realmente é uma escrita formidável. Fico feliz em ver que evolui cada vez mais teu modo de escrita. Parabéns!

Obrigado por teres lido e dado teu apoio.

 

É sempre muito importante e cativante.

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Capítulo 11 – Vanguarda

 

Avalon, o primeiro prisioneiro do Santuário encontrava-se diante da autoridade máxima da deusa, o braço direito dela, o segundo em comando e um antigo combatente, Eklegetai.

 

- Soltam das suas correntes e grilhões.

 

A ordem do Grande Mestre parecia não fazer sentido para os Soldados que questionavam mentalmente se seria boa ideia, porém obedeciam fielmente. O Agoge massajava os pulsos, pescoço e tornozelos dos grilhões pesados que impediam qualquer ação cósmica de libertação, o Paladino de cabelos brancos olhava frontalmente sem sombra de medo para os olhos do ancião.

 

- Tenho simples e diretas perguntas para ti, a tua colaboração deverá ser atendida sem ripostares e se atreveres a pensar em negares. Vou executar-te sem hesitar, estamos entendidos?

 

- Sim senhor, jamais ousaria causar problemas. E deixarei bem claro, que renunciei a doutrina marcial de Brotoloigos Ares, ou seja, nunca aceitei ser um Agoge ou um lacaio dele.

 

- Falas com palavras fortes, no entanto, as ações e atitudes determinam e completam a personalidade, qual era a tua missão e os objetivos de Ares? – Questionava o soberano com uma disposição inalterável.

 

- Fui ordenado pelo Comandante do meu pelotão, Anteros para espalhar o terror nos territórios da vossa deusa com o intuito de reconhecerem e temerem os poderes dos Agoges, o importante seria atingir um ponto marcante nesta guerra que aquele homicida pretendia.

 

- Quantos de vós são na totalidade? Falaste em Anteros, é certo afirmar que ele possui outros deuses no seu exército como Phobos e Deimos, seus alicerces que sempre acompanharam-no em todos os combates. – Acrescentava com base nos seus conhecimentos da sua religião helénica.

 

Avalon respirou uma lufada de ar para responder e dar uma informação mais completa e detalhada.

 

- Na verdade existe quatro pelotões com dez homens em cada. Além de ter citado os gémeos, ainda existe um gigante chamado Diomedes e uma guerreira que capitaneia uma agremiação de mulheres chamadas Amazonas, na verdade, são menos três Agoges, contando comigo.

 

O homem centenário fazia sinal para o sentinela que guardava a porta de dentro do templo para trazer um jovem ainda desmaiado com várias ligaduras nas zonas feridas com uma palidez na pele e desgaste físico de vários anos a trabalhar, o guerreiro nobre olhava muito atentamente para o rapaz, notando num pormenor peculiar na testa, dois pontos acima das sobrancelhas que indicava as famosas aberrações que tanto havia pelos Hoplitas.

 

- Vejo que afixaste bem o teu olhar neste adolescente muviano.

 

- Muviano? – Perguntava Avalon em descobrir o nome que achava que fosse uma espécie de ser humano abaixo, como uma subespécie.

 

- É a primeira vez que vês um. Não importa, esta Oplo que trazias trajado e os outros foram feitos por este povo oprimido contra sua vontade, agora exijo saber quantos estão encarcerados e a razão de nunca invocaste o cosmo segundo o relatório de Canis Minor e Cerberus. – Pronunciava num tom pouco percetível de preocupação do bem-estar da Diana.

 

- O senhor está a dizer-me que esta criança e as outras foram responsáveis pela criação desta monstruosidade. – Parou para pensar um pouco antes de continuar a falar. – Lamento pela minha ignorância, durante os vários anos que estive sobre os treinos sanguíneos sempre ouvia falar sobre eles como não se fossem uns seres humanos se ou menos soubesse sobre eles. Teria reagido!

 

Os presentes no Templo notavam uma aura triste que fora abatida pela insipiência dele, abaixou sua cabeça de vergonha e desonrosa, aos poucos Avalon caiu de joelhos a tremer e a assumir a culpa, uma violação das suas regras tradicionais e propósito de vida.

 

O Grande Mestre ficou indiferente perante aquele comportamento, levantou-se caminhando poucos passos ao exibir um cosmo gélido que se sentia por toda a sala.

 

“Este é o cosmo do antigo portador da Armadura de Ouro do signo de Aquarius? Não esperaria menos de um dos sete sobreviventes contra Poseidon revelando uma amostra das suas verdadeiras capacidades.”

 

O pensamento da nona guardiã zodiacal manifestava numa tomada de surpresa que jamais teria o testemunho de sentir o cosmo dos primeiros salvadores que trajavam as majestosas Armaduras de Ouro.

 

- As tuas lágrimas não irão trazer a alegria perdida e todo o sofrimento acumulado por todos estes anos, estou à espera da tua resposta.

 

O combatente de cabelos brancos permaneceu no chão com a angústia e a culpa assumida em sua alma.

 

- Não faço a menor ideia que seja. – Replicou em amargura. – Quando acendi meu cosmo, notei uma escrita desconhecida e invulgar, interpretei como uma mensagem para alguém. Ao elevar mais, descobri que era perigoso, daria muito nas vistas e senti uma vontade para encaminhá-la, sempre permanecendo no nível mais baixo de força.

 

- Sabes que correste um grande risco e mesmo assim cumpriste uma vontade que desconhecias, levanta esta cabeça. Se estás com intenções de mágoas profundas, bem podes esquecer que é uma perda de tempo. Este teu olhar é puro, mas carrega um fardo pesado que nenhum dos Cavaleiros possui. És um Paladino. – Dizia Eklegetai ao descobrir a verdadeira identidade dele.

 

- Como o senhor sabia?

 

- Alertei nas nossas conversas anteriores que as atitudes e ações são mais importantes do que palavras impotentes e vazias, o vosso código de honra é muito semelhante aos dos Cavaleiros de Atena, apesar de vires de origens distintas. O efeito é o mesmo.

 

- Agora que o senhor teve o que pretende, qual será o meu destino?

 

Avalon entregava-se sem importar qual seria seu futuro.

 

- A nossa deusa Promarkos Atena é benevolente, justa e sábia. Ela não deixará que caías nas mãos erradas, a partir de agora passas a ser nosso convidado e protegido. Uma vez que abdicaste do título Agoge, também negaste o uso desta Oplo de Caledflwch.

 

Ele não acreditou no que ouvira, após entender pelo que passou. Percebeu que não iria ficar de braços cruzados.

 

- Eklegetai, pela minha vontade, ele será o meu tutelado.

 

A voz vinha da deidade Nike, a personificação alada da vitória. Uma amiga e aliada da filha de Zeus e de Métis, Avalon apaixonou pela aparência deslumbrante de um ser divino de tamanha beleza jamais vista, corou de vergonha e de timidez. Estava estático e sem reação, notava uma presença carregada de brilho intocável mas com uma grande tarefa inimaginável para os mortais.

 

- Senhora Nike, que raridade vê-la neste Templo concedido por Promarkos Atena.

 

- Bravo guerreiro. Ouvi falar das tuas ações como também as testemunhei. A tua ajuda será o ponto de ignição para que a minha amiga possa triunfar da maldade imposta por Ares, sua presença é muito nociva para o homem comum que traz à tona, o instinto básico de um belicista.

 

- Jamais pensei, imaginei e sonhei em ver por estes olhos mortais, uma beleza imortal desta magnitude, eu não mereço tal presente ou graça da sua simpatia.

 

Ela tocou na face pálida dele aliviando um bocado da culpa e transmitindo tranquilidade, ajudou-o a levantar.

 

- Não te martirizes. Não podias adivinhar o que podia acontecer, podes compensar as tuas falhas de agora em diante, o ser humano jornadeia por caminhos espinhosos. Não existem atalhados ou travessias fáceis, a tua mal começou e deste primeiro passo.

 

A voz dela acalmava com uma suavidade materna, enquanto levava-o para o seu templo jónico localizado ao lado da divindade da sapiência.

 

Ao entrar em seu delubro, Atena esperava por ela para uma conversa.

 

- Nike, a tua intervenção na luta do Cerberus foi muito gratificante para ele. Não compreendo porque estás a colocar-te em risco, se muito dos outros deuses souberem da tua presença neste meu território, intermináveis serão feitas em teu nome.

 

- Minha amiga sabe que a minha existência te traz muita dor para os teus Cavaleiros e principalmente para ti. Mas acontece que os teus seguidores são pessoas com valores e virtudes acima de qualquer mortal que estaria disposto a sacrificar sua vida em nome de uma causa maior e altruísmo e tens provas disso, portanto ouso a dizer para parares com esta preocupação.

 

Atena olhava fixamente por uma das colunas ao observar seus combatentes que treinavam intensivamente todos os dias desde a consagração, um olhar de pesar estava possuído neste momento, mas ela sabia que jamais poderia fraquejar. A filha do grande omnipotente Zeus e da astuciosa Titânide Métis tinha uma missão para cumprir e não seria Ares, seu irmão que o iria impedir.

 

- Tens razão, receio pelas vidas deles e pelo seu bem-estar. Não estou sozinha, tenho ao meu lado, mais os meus Cavaleiros e Amazonas. Seja bem-vindo, Avalon. Não esqueci da tua presença.

 

Avalon estava envergonhado, ajoelhou em sinal de respeito e da aceitação.

 

- Senhora Atena e Nike. Identifico muito com a vossa causa e pretendo a contar deste dia em aliar-vos perante este conflito inerente.

 

- Agradeço do fundo do meu coração, Paladino. Mas a tua hora ainda não chegou para integrares no meu exército.

 

- O que a senhora quer dizer? – Perguntava ele confuso.

- Tudo a seu tempo, Avalon. Só podemos dizer isso, a tua hora chegará assim como a tua expiação que tanto desejavas redimir.

 

O guerreiro de olhos azuis não compreendia o que ambas estavam a falar, mas não se atreveu a contrariá-las, afinal sua sabedoria estava muitos séculos à frente da Humanidade.

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mais um otimo capitulo, sem muita ação, mas explicando muitas coisas, gostei bastante.

 

meu sonho de ver avalon como um cavaleiro parece estar cada vez mais proximo.

 

na espera de mais. abraços

 

Obrigado, ainda é cedo para isso.

 

Vais ter de esperar mais um pouco, até à próxima.

 

Capítulos explicativos em meio a capítulos de ação trazem um equilíbrio muito bom. E você sabe muito bem como fazer isso. Parabéns, e continue assim!

Por vezes é necessário usar esta ideia e uma interrupção de ação é adequada para dar outras informações e conhecimentos.

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Capítulos de ambientação são extremamente necessários para o bom andamento de qualquer trama e traçar tridimensionalidade as personagens.

 

Bom capítulo.

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Ótimo capítulo, como sempre!

 

Tenho quase certeza de que o Avalon será um Santo. Só me pergunto de qual Constelação seria, se minha teoria se concretizar... /pensa

 

Enfim, sua escrita continua ótima, como sempre e bem, estou à espera do próximo!

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Capítulos de ambientação são extremamente necessários para o bom andamento de qualquer trama e traçar tridimensionalidade as personagens.

 

Bom capítulo.

 

Obrigado sensei pelo comentário.

 

Fica comigo e verás mais destes capítulos.

Ótimo capítulo, como sempre!

 

Tenho quase certeza de que o Avalon será um Santo. Só me pergunto de qual Constelação seria, se minha teoria se concretizar... /pensa

 

Enfim, sua escrita continua ótima, como sempre e bem, estou à espera do próximo!

 

Tenho tido sorte, nem sempre os capítulos podem sair com esta magnitude.

 

Será? Se for mesmo, existe uma forte possibilidade de isso ocorrer.

 

A escrita é uma caraterística única minha, pois esta é de origem lusitana.

Um capítulo de transição, mas igualmente importante. Quem sabe Avalon futuramente venha a ocupar o lugar de Cérbero ou de Cão Maior, ao meu ver.

 

Enfim, bom trabalho!

Domo Arigatou, pode ser ou não?

 

Será dar asas à imaginação e às possibilidades crescentes.

 

E obrigado mais uma vez.

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Capítulo 12 - Firmamento

 

Era de noite, as estrelas do céu celestial brilhavam entre vários tons indicando sua luminosidade, o Grande Mestre observava o movimento das constelações numa colina de enorme altura com base nas previsões do destino do exército ateniense e do inimigo que mal deu sua cara.

 

- Este silêncio e calma numa noite como esta parece uma mentira que aconteceu sobre as agitações que ocorreu no começo do dia. - Monologava para si próprio.

 

Olhava em especial para a constelação elíptica de Aquarius, conhecida por Vertedor de Água, apontando sua mirada para uma urna que lembrou do seu falecido pai.

 

- Por mais tempo que passa, a tua estrela continua a brilhar com a mesma claridade e pureza. Meu pai dou graças aos teus preceitos e amor que me concedeste...

 

Eklegetai era conhecido por ser o Cavaleiro mais frio e racional de todos, porém a morte do seu progenitor masculino causou-lhe uma mudança radical em seu comportamento, de criança alegre e impulsiva para calma e quieta.

 

- Antes de obter a Armadura de Ouro de Aquarius, a tua Armadura de Cobre da Vrna serviu para a criação da minha. Foste um dos primeiros a experimentar uma proteção experimental para defender e lutar em nome da Promarkos Atena, a tua coragem foi o catalisador para a minha decisão e agora sou um dos sobreviventes e atual Grande Mestre.

 

Não retirava seu olhar fixo, imóvel e inalterável para o desenho formado pelas estrelas. No entanto, outras chamaram sua atenção, nomeadamente a Canis Major, cuja estrela épsilon deixou de desofuscar, apagando por completo o que restava dela.

 

- A última cria canina deixou e morreu, enquanto, a Cerberus está a recuperar gerando um novo filho... - Fez uma pausa. - Um momento, uma filha. Quando à ordem zodiacal, ainda resta ocupar cinco vagas. Se isso acontecer, será a primeira vez na história que a Ordem Dourada ficará completa.

 

O conhecimento de Eklegetai como Grande Mestre era uma das suas regalias, catalogava a interpretação o movimento das estrelas num livro como um diário.

 

- Estas informações têm uma relevância menor para o último ato, confesso que esperava uma revelação magnânima.

 

Após aquela confissão da desilusão, uma luz ofuscou os olhos anosos.

 

- As minhas preces foram atendidas, agora a ordem dourada está completa.

 

As constelações elípticas formaram na sua sequência zodiacal começando do Carneiro Branco aos Peixes Gémeos farolizando todo o Santuário, os restantes Cavaleiros de Ouro testemunharam uma antevisão, assim como Avalon olhava do Templo de Nike para o céu, uma delas chamava-o.

 

- Estes desenhos no céu?! O que significa isto? – Questionava Avalon com uma cara estática que jamais ousou observar um fenómeno único.

 

Nesta mesma noite, do lado inimigo de Atena. Ares, o infame senhor da guerra sangrenta arremessava lanças contra uma parede de pedras. A sua força divina ainda não estava em sintonia com o corpo mortal do hospedeiro, como resultando, as lanças não duravam segundos sequer contra um cosmo intempestivo.

 

- Amaldiçoo-o este humano imprestável! Se eu tivesse o meu verdadeiro corpo divino em vez de ter sido rebaixado para um monte de carne frágil, jamais precisaria de um exército! Somente eu bastaria para aniquilar um monte de criancinhas que se autonomeiam guerreiros, um insulto para mim, um verdadeiro, único, desigual e incomparável deus da conflagração!

 

Manifestava um descontentamento medonho maltratando os punhos contra a parede de pedra não importando com a dor física.

 

- Senhor Obriamos Ares.

 

Entrou um Hoplita para chamar a atenção da divindade bélica.

 

- Espero que tenhas uma boa razão para interromper-me, seu verme!

 

Urrou Ares mostrando os globos oculares da cor do líquido escarlate preparando uma ideia homicida.

 

A sentinela prostrou de joelhos prestando continência sem olhar nos olhos.

 

- O Comandante Anteros solicita uma audiência com o senhor…

 

A divindade arremessou uma lança no meio do crânio do soldado que despedaçou os ossos da cabeça sem piedade feito num cadáver que jorrava pelo pescoço uma grande poça de sangue.

 

- Anteros! Que atrevimento! Como tem a tamanha estupidez de me encarar? – Interrogava o general supremo das forças arianas.

 

O deus da desunião caminhava com convicção perante seu superior hierárquico ajoelhou retirando o capacete olhando frontalmente.

 

- Tenho o perfeito conhecimento da vossa insatisfação contra mim, porém…

 

- Porém o quê?! – Agarrou-o pelo pescoço como um raio colérico enterrando contra a parede, a boca do responsável do Pelotão Mythikos corria um fio de sangue pelo canto. – O que eu mais quero são resultados baseados no sucesso e não derrotas contra um simplório Cavaleiro de Prata que humilhou o meu nome, trabalho e legado e para acrescentar: uma traição de um dos teus homens! Oxalá que tenhas umas palavras inteligentes para me persuadires da tua execução agora mesmo, eu sou intolerante no que toca a falhanços e fraquezas! Uma segunda oportunidade é uma dádiva minha!

 

Desapertou o pescoço de Anteros, o filho dele cuspiu o sangue acumulado quando cambaleou para a frente, tomando o ar que perdeu em segundos que mais parecia uma eternidade, limpou a boca com a mão direita, tremia da dor inesperada.

 

- Como ia a dizer… - cuspiu uma pequena quantidade - … na verdade, usei dois dos meus homens para testar a habilidades deles ao longo de toda aquela preparação sangrenta. Nem sempre os advindos são desejados, é necessário aprender com as adversidades e na perda destes homens, ganhei um desleal do exército de Atena com informações recheadas de planos feitos.

 

Ares ainda não estava nem um pouco convencido expressando uma cara austera com os braços cruzados.

 

- Os guerreiros dela não devem ser sobrevalorizados, afinal Poseidon é um exemplo da sua prepotência, para uma vitória avassaladora temos de ser mais pacientes e seu estado é a prova que não consegue controlar seus impulsos carniceiros.

 

- Muito bem, ganhaste a minha dádiva. Explica os teus planos ao Phobos, serás o responsável por esta operação, enquanto estou preso nesta situação temporária. Deixarás de receber ordens dele e terás a autoridade sobre os outros pelotões para usá-los para um melhor plano, dou-te uma semana e nada mais do que isso e irei contentar com um Eforos a menos.

 

- Sim, meu senhor. Expresso a minha gratidão com a sua grandiosa generosidade.

 

O deus da desunião conseguiu arquitetando um grande plano à custa de dois peões e uma derrota quase feita para o deus das fobias. Dirigiu para um quarto destinado aos generais, ao abrir a porta desenhou um sorriso de satisfação medonha perante Phobos, sem dizer nada o líder dos alicerces da guerra apercebeu num segundo de interpretação gestual pelo lábio que seu irmão tinha arquitetado um plano doentio para o impedir de aceitar ordens, levantou-se ao derrubar uma cadeira de madeira olhando com os globos carentes de simpatia.

 

- Anteros, o que significa este sorriso nesta cara emprestada?

 

- A minha contra jogada. – Fez uma pausa. - Sabes muito bem que eu jamais aprovei a tua classificação como cabeça dos cinco. A tua idoneidade é a tua melhor arma contra o adversário, porém requeres outras aptidões como inteligência, engodo e destreza mental. Na verdade, significa que não precisarei de ordens tuas como sempre acatei-as com desprezo, podes ficar descansado que esta minha vitória não é assim tão grande, no entanto saliento que tenho o acesso inegável a todos os vossos pelotões podendo usar como meus homens, excepto aos da Hipólita, apenas um contratempo insignificante.

 

Os presentes no quarto tal como Deimos e Diomedes odiavam a ideia de terem os seus homens sobre a liderança dele, esta seria a primeira vez que os três estavam de acordo contra seu “aliado” mais repudiado e ardiloso.

 

- Isso quer dizer que terás o poder total dos nossos pelotões, tal igual como um general supremo.

 

- Muito surpreendido com esta observação, meu caro Deimos. – Dizia Anteros com desdém. – Sempre julguei que jamais usaria a cabeça e ainda consegues ser mais inteligente do que o desmiolado Diomedes que só pensa em encher a barriga.

 

Ambos não gostaram daquela afirmação presunçosa, especialmente o gigante que pisou com os pés com força no chão fazendo grandes cavidades no chão.

 

- Posso não ser uma grande língua de serpente como tu, mas a tua força é inferior à minha!

 

O gigantesco homem preparou um murro do tamanho da mesa, porém Anteros o deteve com manifestação cósmica usando os olhos, enquanto seu “camarada” permanecia estático.

 

- Pobre Diomedes é muito difícil ou impossível aceitar que és o meu fraco dos nós os cinco e tens a grande ousadia para um ser que está muito abaixo de um deus. – Contra argumentava-o com uma grande confiança.

 

- Seu mesquinho! – Respondia com ódio.

 

- Mesquinho?! Que engraçado apontar esta palavra tão vão e banal contra mim, aceita teu lugar e assim serás poupado, pois não quero sofrer a cólera do nosso pai.

 

Phobos quebrou a concentração deles ao selar as próximas ações posteriores, embora tenha detestado o que aconteceu antes, tinha de seguir as ordens de Ares como absolutas e diretas.

 

- Muito sensato, apesares de não seres muito sincero com o teu descontentamento sobre mim.

 

O deus dos medos irracionais mordia os lábios para impedir de vociferar palavras vãs.

 

- Muito bem, uma vez que estamos de acordo, vou prosseguir com o primeiro dos meus inúmeros planos, Diomedes, necessito um dos teus homens que é especializado em espionagem para o Santuário de imediato e quanto a ti, Deimos vais encaminhar um dos teus homens para mim.

 

E assim começou as jogadas de Anteros para subir ao seu prémio mais cobiçado de todos, a liderança do exército ariano.

Editado por Saint Mystic
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Ótimo capítulo!

 

Gostei da situação envolvendo o Exército de Ares. Também gostei bastante da parte do Eklegetai visualizando as Constelações no céu, eu sempre curto essas coisas mais simples.

 

Na espera do próximo!

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