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Saint Seiya Era Mitológica - Bloody War


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SAINT SEIYA ERA MITOLÓGICA

BLOODY WAR

Capítulo 110 – O segredo da Oplo Darmata

 

A própria Armadura de Ouro de Aries atrapalhava em manter o poder divino de Enkai, embora usasse por meios de magia, então ele retirou o manto dourado por uma explosão cósmica e se montou na forma icónica da constelação do zodíaco.

 

Abubakar tinha somente as suas vestes da sua tribo nativa, um tecido vermelho que cobria a parte de cima do corpo na diagonal e na cintura como uma espécie de saia, além dos seus acessórios tipicamente maasai.

 

- Para teres sucesso nesta invocação, este corpo se mexe é de acordo com os teus movimentos, ou seja, imita o que fazes e tens de estar absolutamente concentrado e mentalizado num objetivo, Abubakar. Explicava Enkai.

 

A Oplo andante avançou na ofensiva contra um dos Pugnator, a marioneta agarrou na lâmina da Espada Gurade no contato, no mesmo instante desgarrou por ter as palmas das mãos cortadas com bastante sangue.

 

- Abubakar! Concentra-te! Alertava Enkai preocupado.

 

O maasai esqueceu da dor e esmurrou no capacete dele que o fez voar longe, notou dentro da proteção que tinha um símbolo estranho dentro.

 

- Agora estou entendendo tudo! Este é o nível de magia negra mais forte que existe, este guerreiro Zulu só pode ser um Wit! Abubakar, vamos lutar com todas as forças apartir de agora, se morreres por minha culpa, eu vou reviver-te! Incentiva o deus dos maasai.

 

O seu pupilo não entendia o que ele queria dizer com um Wit, pois era a primeira vez que tinha ouvido falar disso, certamente os conhecimentos e sabedoria eram longínquos e importantes de Enkai, ele tinha plenamente confiança em sua divindade.

 

O deus africano emprestava a sua força para a máscara, Abubakar sentiu a dificuldade em controlar tamanho poder que exercia, porém ele equilibrava de modo que o combate progredia. Tayari tentava golpear o corpo dele, porém ele desvia graças às capacidades precognitivas de Abubakar que transmitia mentalmente para Enkai, agarrou pelo antebraço que usava a arma e o arremessou para longe ao desmembrar pela manopla.

 

- Consegues antecipar os ataques dele? Isso explica porque seguraste aquela lâmina com tanta precisão, mas há um problema com esta tua estratégia. Dizia Enkai em tom de intriga.

 

O maasai compreendeu em perceber que a cabeça e antebraço se moviam pela vontade da Oplo, esta táctica era muito efectiva, porém pelas capacidades de antever os ataques dele, o fio da espada passou-lhe muito rento pela cara. Usando as duas peças como distração para aplicar um golpe fatal, o maasai se distanciou e antes de voltarem ao corpo de Tayari, viu outros símbolos de dentro.

 

- Senhor Enkai? O que é um Wit? Perguntava Abubakar em mostrar interesse por meio de uma percepção dele.

 

O seu deus ficou calado ao dar em entender que aquele assunto era proibido, então Abubakar o quis saber à força do que era um, então forçou Enkai a agarrá-lo pelas costas, o maasai entrou pela alma dele, o que viu horrorizo-o ao ponto de desequilibrar e ter a sua perna esquerda perfurada que atingiu a veia femoral.

 

- Abubakar!!! Aguenta-te! Gritava Enkai que usou seus próprios poderes para o curar.

 

- Ele submeteu à sua vontade do ritual da magia negra

 

- Como?! Perguntava Enkai surpreendido.

 

- Ele fez isso porque se quer vingar de todos ele acha isso quer destruir todos

 

Enkai pensou por um pouco e descobriu a razão da ira dele.

 

- Não queria que soubesse disso por causa da tua sensível e falta de maturidade como guerreiro, mas devo-te uma explicação: os Wit são pessoas amaldiçoadas que nascem com a pele toda branca por obra de ofensa aos deuses, uma vez que eles nascem existem dois possíveis destinos que são: caçados para serem usados por feiticeiros, xamãs ou guerreiros para dar-lhes sorte ou bênçãos ou são abandonados pela sua própria família com hipóteses mínimas de sobrevivência. Explicava Enkai com grande pesar por eles.

 

Abubakar sensibilizou bem por ele, ele tremia e perdeu a sua vontade de continuar. Enkai percebeu-isso e parecia que sua vinda a este mundo o deixava.

 

- Abubakar! O que estás a fazer?! Perguntava o deus preocupado.

 

- Não adianta! Estou a ficar cansado de ver tamanha maldade a crescer e se espalhar, por mais que tento começou a notar que é inútil e esta Armadura jamais devia ter me escolhido! Lamentava Abubakar com a cabeça baixa.

 

- Vais desistir e deixar que ele continua a chacinar pessoas inocentes, ele escolheu de sua livre vontade não te compares com isso! Só tu é que podes acabar com isso e o método é destruíres a alma dele! Incentivava Enkai.

 

A forma como a divindade disse, desamimou ainda mais o maasai. Ele criou o seu próprio dilema: destruir uma alma ou deixar que mais inocentes morreram. A segunda opção era impensável, mas a primeira fazia com que ele ficasse mais desesperado pelas suas convicções, tornando um objetor de consciência.

 

Tayari aproveitava para desencadear a sua técnica poderosa que quase matou Dédalo a Haunted Rampage (Alvoroço Assombroso), os relâmpagos rasgam os céus com fúria ao atingiu o solo violentamente que abriram buracos na terra, um vento fortíssimo e absurdo juntamente com almas fantasmagóricas mais poderosas do que antes por causa das mortes qe causou em Mú, os corpos dos muvianos eram levados pelo tornado, a espada servia de comando para lançar a técnica.

 

Enkai estava muito preocupado, Abubakar levantou a cabeça e do nada tive uma visão do futuro em que todos estavam mortos por obra de Tayari de Gurade, ninguém estava a salvo. A hesitação dele acabou.

Fez com que toda a sua força se elevava como uma torre de energia, porém recorreu à magia ao fazer com que o corpo de Enkai crescesse gigantescamente para conter toda a técnica, aconteceu teimosamente e resistiu de forma que seu corpo foi castigado severamente.

 

- Desculpa Senhor Enkai eu nunca mais vou hesitar

 

Abubakar criou cosmicamente uma estrela de pura energia primária e lançou contra o corpo de Tayari.

 

- Espero que encontras o fim para o teu ódio Helderheid Ster (Luminosidade Estelar)

 

A estrela atingiu a supernova no contato com a Oplo ao provocar uma explosão de luz assustadora que destruiu por completo, desde seus átomos e à constituição da magia. Usando o cosmo e magia juntos, o esforço fez com que a invocação se desfizesse. A Masker de Enkai estava junto dele.

 

- Esta instabilidade tua é muito perigosa, meu caro Abubakar - Dizia o deus em tom de sermão e apoio ao mesmo tempo.

 

Abubakar olhava ao seu redor para que ver que a sua hesitação podia ter sido fatal, caiu no chão e levantou-se com dificuldade, os Pugnator restantes olhava pesadamente para o maasai com indiretas de o fazer culpado.

 

- Será que o Senhor podia ressuscitar os muvianos que morreram? Pedia o Cavaleiro com uma voz melancólica.

 

- Isso não é possível. Respondeu o deus sem problemas.

 

- Porquê?! O Senhor não é um deus criador ou não pode pedir à divindade da morte que reviva

 

- Não insista, Abubakar! Contestou a divindade. Não devo interferir, aliás nenhum deus ou outra entidade divina deverá fazer isso, se eu o fizesse isso. Estaria a beneficiar e só posso aplicar a pós vida porque vocês, os maasai foram a minha criação.

 

- Entendi - Falou o cabisbaixo Cavaleiro. A minha mudou desde que vesti aquela Armadura - Pausou a si próprio. -mas eu vou fazer o que acho correto vou lutar contra aqueles que ousam a matar inocentes

 

Enkai estava muito satisfeito por Abubakar ter aberto seus olhos, porém tal cenário sangrento e desumano foram o motivo da sua mudança e aceitação como guerreiro em vez de um diplomata.

 

Do outro lado, Diana procurava Aposafi no meio da multidão muviana e após um esforço, ela o encontrou.

 

- Mestre Aposafi - Chamou Diana receosa.

 

O Cavaleiro estava coberto pelas roupas que trouxe para não ser reconhecido, porém o seu cosmo era que denunciava a sua identidade, então ele se virou e se entristeceu.

 

- Diana então vieste atrás de mim isso é uma surpresa. Falou Libra meio preocupado.

 

- Foi para esclarecer uma coisa: provar que não és um traidor. Respondeu Sagittarius.

 

- Não adianta mais esconder! Exclamou ao retirar a capa que o cobria completamente.

 

A proteção que Aposafi estava usando não era a verdadeira Armadura de Ouro de Libra, mas uma réplica dela feita, o brilho que exibia era sinistra, negra e nefasta. Porém, estava armado com seis armas, enquanto a outra metade se encontrava dentro da Caixa de Pandora.

 

- As suspeitas de Abubakar estavam certas, deve uma explicação Aposafi! Dizia a enfurecida Amazona.

 

- Jamais pensei que o rumo desta guerra obrigou a tomar esta decisão e não vou fazer sobre a luz da lua. Dizia Libra numa confissão sombria.

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Além do mais, durante todo o diálogo, parecia que o inimigo não estava ali. Ele parecia pertencer a outro local e agindo separadamente. Não achei que casou bem.

Mas falando das coisas boas, gostei bastante do dilema do Abubakar em ter que escolher entre o que é o certo e o que deve ser feito. Destruir a alma ia contra todos os seus princípios, mas era o que deveria acontecer para que ele pudesse salvar as pessoas.

Gostei que Enkai não pode reviver as outras pessoas. Isso também ia contra os seus princípios, de não ir contra o sentido natural das coisas. Somente suas criações poderiam voltar.

O conceito do Wit foi bem interessante e gerou o entrelace inicial todo (o dilema de Abubakar), gostei bastante.

O final do capítulo foi o melhor, com o encontro de Diana com Apófasi, o "libra negro?"

Abraços então Saint, valeu por tudo

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Olá Saint,

 

Então, esse capítulo me deixou meio assim... Vendo com calma, o que se passou foi muito interessante, com uma culutra rica. Mas acho que o desenvolvimento acabou meio arrastado e confuso. A batalha do Abubakar junto com Enkai contra o inimigo tinha tudo para ser épica e teoricamente foi, só que o que foi escrito não passou esse sentimento.

 

Além do mais, durante todo o diálogo, parecia que o inimigo não estava ali. Ele parecia pertencer a outro local e agindo separadamente. Não achei que casou bem.

 

Mas falando das coisas boas, gostei bastante do dilema do Abubakar em ter que escolher entre o que é o certo e o que deve ser feito. Destruir a alma ia contra todos os seus princípios, mas era o que deveria acontecer para que ele pudesse salvar as pessoas.

 

Gostei que Enkai não pode reviver as outras pessoas. Isso também ia contra os seus princípios, de não ir contra o sentido natural das coisas. Somente suas criações poderiam voltar.

 

O conceito do Wit foi bem interessante e gerou o entrelace inicial todo (o dilema de Abubakar), gostei bastante.

 

O final do capítulo foi o melhor, com o encontro de Diana com Apófasi, o "libra negro?"

 

Abraços então Saint, valeu por tudo

Antes de mais, Nikos.

 

O meu agradecimento por teres lido e comentado.

 

Compreendo o que queres dizer, a minha ideia era transmitir uma espécie de loucura e selvajaria dentro de uma alma que deseja isso, porém incontrolável e não ciente do que se passa à sua volta, foi mesmo difícil escrever estar parte.

 

Este arco sendo do Aposafi, também serviu para o Abubakar para o ajudar a superar a sua indecisão e hesitação de como podia tornar um guerreiro, a forma como o fez desagradou-o por completo e a partiu daí ele jamais será o mesmo como uma pessoa pacífica, mas não será violenta ou homicida.

 

A ideia do conceito Wit foi inspirada no albinismo nos africanos como também na série de anime do Fullmetal Alchemist em que um dos irmãos conjuntam uma alquimia perigosa e proibida, o mais novo perdeu seu corpo e a sua alma foi aprisionada numa armadura.

 

Enkai é um dos deus que mais convive com os humanos (fora a Atena) e por isso acha que não deve meter em assuntos que não sejam dignos do seu respeito ou "território".

 

Os próximos irão explicar a origem negra do seu passado e as suas ações.

 

Igualmente e até à próxima.

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SAINT SEIYA ERA MITOLÓGICA

BLOODY WAR

Capítulo 111 – Aposafi, o impostor

 

O suposto mais antigo Cavaleiro de Atena estava diante de Diana de Sagittarius a encarar diretamente nos olhos delas, uma vez que ela estava sem a sua máscara. Aposafi exibia a sua réplica de Armadura de Libra na sua versão antiga, cujo nome era Apantisi, uma réplica idêntica e facilmente confundível com a original, seu brilho e cor mostravam como a lua.

 

- Enganas-nos todo este tempo com esta Armadura falsa! Mas como nenhum de nós apercebeu e nem mesmo eu como muviana? – Perguntava Diana incrédula.

 

O impostor abaixou a sua cabeça envergonhado por ter atraiçoado uma das pessoas que ele mais amava do que uma simples aluna.

 

- Devo-te uma explicação e espero que possas compreender o porquê desta minha ação mal compreendida…

 

- Ação mal compreendida?! Vais justificar esta conduta irresponsável com uma explicação, achas mesmo capaz de persuadir-me? – Interrogava a Amazona irritada.

 

- Peço-te que me ouves, por favor? – Pedia Aposafi.

 

A muviana mudou a sua postura ofensiva ao abaixar os braços estando atenta aos movimentos dele.

 

- Obrigado! Quando era um aspirante com expectativa de ascender ao maior posto do exército, recorri a truques fáceis e sujos para atingir os meus fins.

 

Flashback de há trinta anos atrás

 

Nesta época, o Santuário estava na sua etapa final para ser construído quase ao fim de sete gerações desde a derrota do deus dos mares, Poseidon.

No Coliseu, o lugar designado para a nomeação de novos Cavaleiros, encontrava-se um jovem franzino a olhar fixamente para a arena que estava sentado nas escadas a imaginar o seu trunfo.

 

- Então estavas aqui, Aposafi!

 

A voz vinha do seu mentor, aquele que era conhecido por tudo o Santuário como o Dikaiosyne, este nome que ele adoptou como representação da personificação de uma integridade moral, sentou mesmo ao lado dele.

 

- A tua prova está para breve, será que anseias por conseguir o que eu falhei? – Perguntava Dikaiosyne.

 

O aspirante ficou apenas calado e quieto, olhando fixamente como se o seu mundo e existência dependessem disso.

 

- Aposafi… confesso que estou preocupado com o teu futuro como Cavaleiro. – Dizia o mestre num tom triste.

 

- O senhor acha que seguirei os seus passos falhados? Pois eu pretendo ser aquele que ajudará os outros na liderança e comando das batalhas, a minha inteligência provou várias vezes isso! – Respondia Aposafi ao levantar como um raio para atingir as palavras depressivas dele.

 

O homem se levantou ao virar as costas muito desiludido por seu pupilo ser teimoso e cego.

 

- Jamais conseguirás seguir em frente com estes pensamentos egoístas, tens de perceber que todos seguem o mesmo caminho por um líder que pensa nos outros e que os guia sabiamente e o caminho que se escolha nem sempre é o mais correto. Uma pessoa inteligente resolve o problema recorrente, enquanto o sábio evita o problema antes de acontecer. – Falava Dikasyone em tom de sermão.

 

O jovem não conseguia dizer sobre aquela conversa que o deixou desanimado e enfurecido.

 

- Eu vou conseguir! – Exclamou Aposafi ao contradizê-lo.

 

- As estrelas de Libra irão esperar mais tempo…

 

Ele não compreendeu o que quis dizer, porém arquitetou na sua cabeça e esperou pela noite.

 

Subiu o Star Hill com muito esforço, várias tentativas e muitas escorregadelas, ele concretizou este feito, ficando no chão a recuperar o fôlego de um tremendo cansaço.

 

- A entrada do Star Hill… meu mestre falou-me uma vez deste lugar…

 

Próximo ao portão das informações confidenciais, um Soldado enorme guardava este lugar com muito apreço, avistou Aposafi a uma certa distância graças à iluminação das tochas.

 

- Os invasores ou trespassantes são puníveis com a morte sem excepção! – Advertia o guarda com uma voz trovejante.

 

O jovem caminhava para a entrada sem se importar com ele, porém o guarda atacou sem aviso mesmo sendo uma criança.

 

- O fato de atacares assim com tamanha força, prova que este lugar é carregado de informação valiosa…

Antes de terminar a sua frase, ele foi socado com muita força no estômago. Este Soldado tinha uma força equivalente a um Cavaleiro de Prata. A dor que Aposafi sentiu era uma grande novidade para ele, via muito desfocado e quase perdia a consciência.

 

- Tenho de informar o Grande Mestre para anunciar a vinda deste jovem transgressor e levá-lo às autoridades competentes. – Dizia o Soldado.

 

Antes dele mandar um pombo-correio, o lugar à sua volta se distorcia parecendo que ele estava embriagado, passando algum tempo ele levantou-se como estivesse a dormir e não encontrava o corpo do aspirante, mentalizou-se que tinha adormecido.

 

- Acorda, mortal!

 

Uma voz forte e barulhenta acordou Aposafi, as dores no seu estômago eram fortes demais para serem ignoradas, então ele gritava por causa disso.

 

- Que irritante!

 

As dores dele desapareceram num instante, ele não acreditou no que estava a acontecer, à sua volta não via nada para além de uma neblina muito espessa e de visibilidade nula.

 

- Quem está aí? Onde estou? – Perguntava Aposafi assustado.

 

A voz se ria do infortúnio e da ignorância do aspirante, a neblina sumia aos poucos revelando caminhos de labirintos complexos e confusos.

 

- Descobre a saída deste labirinto, mortal! Se conseguires fazer o impossível, vou concretizar o teu pedido!

 

- Espera!

 

A solicitação de Aposafi foi inútil, ele caminhava por direções complexas e confusas. Porém, recorria ao uso da sua inteligência e após algum tempo, encontrou a saída.

 

- És o primeiro mortal que conseguiu sair vivo e não esperava que fosse uma criança!

 

A voz o elogiou, Aposafi quase não que tinha roupa alguma. Estando quase nu, pois tinha utilizado do fio para marcar os lugares de onde passou, lembrando da história entre Minotauro e Teseu.

 

- O que quer uma deusa antiga como a Nyktipolos Hecate comigo? – Interrogava o aspirante confiante.

 

A neblina de antes se formou diante dele, a aparência dela era de uma anciã parecendo que tinha passados por séculos de idade, notava pelas rugas, dedos compridos com unhas enormes, um cajado que estava a andar e uma tocha na mão esquerda, coberta de um manto purpuro. Seus olhos e cabelos eram negros como a noite e pele parecia branca como a luz da lua.

 

- Muito perspicaz e inteligente, mortal! – Elogiava a deusa.

 

- Passei e agora quero o meu pedido feito: eu…

 

Ela esticou a mão para o calar ao tapar a boca dele.

 

- Silêncio! Esta insolência tua é fruto do teu charme, é pena que não sejas mais velho! – Dizia Hécate enquanto acariciava a pele jovem dele.

 

- Não entendo o que quer comigo e o porquê disso tudo.

 

- Há uma outra coisa que preciso que faças por mim, jovenzinho! – Pedia a deusa numa forma bastante convincente.

 

- Mais uma?! – Gritou Aposafi desiludido. – O que é desta vez?!

 

- Fios de cabelos de Atena!

 

O aspirante mal acreditou no que viu sobre o novo pedido dela.

 

- Isso é um pedido impossível! – Respondeu Aposafi desarmado.

 

- Com esta inteligência tua pode conseguir grandes feitos e realizar o teu sonho. Como te chamas? – Perguntava Hecate.

 

- Aposafi.

 

- Traz-me os fios de cabelos de Atena daqui a duas luas, na próxima vez que nos encontraremos. Farei do que mais anseias.

 

Após ter terminado de falar.

 

O aspirante se encontrava no meio de arena do Coliseu.

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Olá Saint!

Li mais um capítulo teu! Capítulo que terminou de maneira bem tensa, fazendo referências bem claras a The Lost Canvas. Gostei que Apófasi admitiu que usou truques para atingir os fins e que sentia algo mais por Diana. Isso o torna muito humano.

No flashback, O antigo mentor dele deu um grande sermão sobre a moral. Apófasi realmente se mostra egoísta, apesar de dizer que tem ideais bons.

Apófasi tentou subir Star Hill e foi derrotado pelo soldado (essa era a prova?), quando foi sugado para um local estranho. Eu achei realmente que ele saiu muito rápido do labirinto. Tipo, não apresentou tensão nenhuma. Essa parte poderia ter sido mais trabalhada.

Hécate pediu os fios do cabelo de Atena (meu deeeeeus, se´ra que ela perdeu os poderes no passado?)

Gostei que ela falou: daqui a duas luas. Hécaate é uma deusa da lua, foi uma referência ou só o modo de dizer do passado.

No mais é isso,
um abraço

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Olá Saint!

 

Li mais um capítulo teu! Capítulo que terminou de maneira bem tensa, fazendo referências bem claras a The Lost Canvas. Gostei que Apófasi admitiu que usou truques para atingir os fins e que sentia algo mais por Diana. Isso o torna muito humano.

 

No flashback, O antigo mentor dele deu um grande sermão sobre a moral. Apófasi realmente se mostra egoísta, apesar de dizer que tem ideais bons.

 

Apófasi tentou subir Star Hill e foi derrotado pelo soldado (essa era a prova?), quando foi sugado para um local estranho. Eu achei realmente que ele saiu muito rápido do labirinto. Tipo, não apresentou tensão nenhuma. Essa parte poderia ter sido mais trabalhada.

 

Hécate pediu os fios do cabelo de Atena (meu deeeeeus, se´ra que ela perdeu os poderes no passado?)

 

Gostei que ela falou: daqui a duas luas. Hécaate é uma deusa da lua, foi uma referência ou só o modo de dizer do passado.

 

No mais é isso,

um abraço

 

Yo Nikos!

 

Digo sempre várias vezes que Lost Canvas é a minha base e inspiração que uso frequentemente nesta fic e gosto imenso de usar as suas referências, Aposafi apenas admite isso perante Diana e não para muitas pessoas, pois é a relação e a confiança que ele mantém.

 

Boa observação, o seu mestre o considera uma pessoa que realiza ações imorais e erradas, mas acredita que ele precisa de crescer com mais maturidade no que respeita para ele ser o Cavaleiro modelo de Libra como idealiza.

 

Aposafi subiu o Star Hill foi para encontrar segredos ou informações para obter a Armadura de Ouro mais facilmente como o atalho mais fácil. A ideia de mostrar a saída do labirinto era para mostrar o quanto calmo e frio o Aposafi é nestas situações.

 

A ideia dos cabelos de Atena foi inspirada em Next Dimension e juntamente com Hécate, porém vem mais próxima da mitologia pura.

 

A frase "duas luas", eu imagino como eles diriam quando não sabiam o que eram noite ou mesmo para os dias, que diziam "sóis".

 

Igualmente e muito obrigado por leres.

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BLOODY WAR

Capítulo 112 – Uma inteligência maligna

 

A noite anterior foi inesperada e cheia de surpresas para alguém tão céptico como Aposafi, ele se encontrava no meio do coliseu a observar a lua que era conhecida como a casa de Seleno, a antiga deusa que era conhecida, porém pertencia a Artemis que fez deste corpo celestial a sua moradia.

 

- Isso não foi um sonho e nem a minha imaginação! – Concluía o aspirante ao olhar para o seu corpo que quase não tinha roupa alguma.

 

Rapidamente saiu do coliseu para ir para a casa onde morava o seu mestre Dikasyone, quando entrou ele estava a dormir na sua mesa onde via vários papéis e pergaminhos amontoados.

 

- Que sorte a minha que estava a dormir! Senão tinha de explicar porque estava assim! – Dizia Aposafi a suspirar de alívio.

 

De dentro da sua habitação, a lua brilhava ao mostrar um sinal claro para ele.

 

- Tenho apenas dois dias pela frente, como vou conseguir realizar uma façanha impossível? Um aspirante só pode ver a Partenon Atena se for um Cavaleiro! – Monologava Aposafi ao traçar seus planos na mente.

 

Passou várias horas acordado a arquitetar planos, porém inúteis.

 

- Por mais que penso não consigo chegar a algum lado! Espera um momento!

 

Lembrou de algo essencial que devia ter pensado desde o início.

 

- As suas servas! Mas como um aspirante como eu pode aproximar-se de uma? – Interrogava para si próprio.

Perto da sua habitação, ele ouviu um barulho que despertou a sua atenção. Escutava alguém que corria de uma forma cuidadosa, usava um manto escuro para esconder a sua presença no meio da noite escura.

 

- Não parece os passos de um Soldado ou Cavaleiro com a sua Armadura. Mas algo mais leve e fraco, uma mulher? – Pensava Aposafi ao especular.

 

Levantou devagar e muito sorrateiramente ao tentar segui-la a uma distância segura, até aos limites do território do Santuário o fez. Ela entregou um pergaminho muito bem enrolado a um Soldado próximo da entrada.

 

- Todas as noites arriscas muito, Anteia! – Alertava o soldado alto e musculoso que se preocupava com ela.

 

- Eu sei! Mas és o único em quem confio para levares esta mensagem ao meu amor!

 

A voz se confirmava se tratava mesmo de uma mulher, o timbre era jovem, mas notava uma voz adulta.

 

- Vai depressa! – Aconselhava o Soldado.

 

Ela acenou com a cabeça e se escondeu, após ver que seu caminho estava desimpedido, ela correu, porém não contava que estava a ser perseguida.

 

- Pergunto o que faz uma serva da deusa nestas horas da noite mais escura e sem estrelas? – Perguntava o aspirante retoricamente.

 

Anteia foi apanhada de surpresa, no entanto tentou correr para o outro lado, porém seu braço foi agarrado por Aposafi.

 

- O que faz um aspirante aqui? – Questionava Anteia assustada.

- Explique-me o porquê de estar aqui ou irei gritar para que todos os Soldados o ouçam! – Ameaçava o pupilo de Dikasyone.

 

Ela recusava a olhar ao manter seu capuz na cabeça e se silenciava.

 

- Muito bem! Esta teimosia irá custar-te caro!

 

Aposafi enchia seus pulmões, porém ela tapou-lhe a boca. O jovem bofeteou a cara e rapidamente tapou-lhe a boca dela.

 

- Vamos para um sítio mais com luz! – Dizia Aposafi com uma calma assustadora.

 

O aspirante pegou numa tocha e aproximou as chamas para ver melhor a cara dela.

 

- Tens um rosto muito bonito, a Ourania Aphrodite abençoou uma serva de Partenon Atena! – Ironizava Aposafi com um sorriso.

 

- O que queres de mim? – Perguntava Anteia cada vez mais preocupada.

 

- Direta ao assunto! Gosto mais de ti, é simples! Em troca desta transgressão tua, quero que faças um favor para ti! – Dizia Aposafi em tom de mistério.

 

- Que transgressão?! – Perguntava ela.

 

- Não te faças de inocente, mulher! – Falou o aspirante com pouca paciência. – Eu vi-te a entregares uma mensagem para o teu AMOR!

Ela se espantou pelo seu descuido, manteve-se calada por um bom tempo.

 

- Há uma boa maneira de teres o meu silêncio e fazer de conta que não sei de nada. – Incentivava Aposafi com uma cara mais séria.

 

- Por favor, eu farei qualquer coisa! – Implorava a serva.

 

- Traz os fios de cabelo de Partenon Atena. – Solicitou Aposafi sem rodeios.

 

- Como? Pretendes que eu faça isso com outras servas a verem-me? – Interrogava Anteia sem saber como.

 

- Basta fazeres sozinho e assim não terás testemunhas. Quero isso amanhã numa bolsa, o nosso local de encontro é fora do Santuário, na floresta. – Instruía Aposafi.

 

- Isso é impossível! – Contestou a serva.

 

- Se não o fizeres, eu contarei! – Ameaçava o aspirante. – Tens conhecimento que a Partenon Atena é intolerável à violação dos votos de castidade, lembra-te do que aconteceu a uma das suas que sujou o seu templo ao perder a virgindade. Foi transformada num monstro! Pergunto no que a deusa irá metamorfosear-te. – Ironizava para a meter medo.

 

- Porquê os fios de cabelo da deusa? – Perguntava Anteia ao querer saber.

 

- Concentra-te na tua tarefa e tira o assunto que não lhe dito respeito, estarei à tua espera, Anteia! – Chamava Aposafi à atenção.

 

Após aquela noite sinistra que ocorreu debaixo dos narizes dos moradores no Santuário, Aposafi esperou com paciência, no entanto a sua ansiedade o levava a melhor.

 

Por fim, a noite chegou.

 

O Aspirante encontrava disfarçado sobre um manto castanho que tinha roubado dos Soldados com uma tocha pouco iluminada para não atrair a atenção indesejada. Ela finalmente chegou.

 

- Comecei a pensar em espalhar a tua falha quando voltasse para o Santuário. – Dizia Aposafi num tom de ameaça.

 

A serva estava com uma aparência muito preocupada, com seus olhos pálidos assim como a pele e os cabelos descuidados, tremia ao estender o braço para entregar a bolsa selada com um fio negro.

 

Ele desamarrou o nó e no interior se encontrava uma quantidade considerável de fios de cabelo.

 

- Isso é verdadeiro? – Perguntava o desconfiado.

 

- É… - Respondeu Anteia com nervosos. -…se soubesses o quanto me custou…

 

- Agora, eu vou…

 

Aposafi interrompeu a sua própria frase ao ter perfurado no coração dela, uma grande quantidade de sangue jorrou no sangue como uma poça.

 

- Tinha de matar-te para assegurar que não ias me denunciar.

 

Do fundo, uma pessoa avistou o que viu, porém o aspirante notou e correu atrás dele e o apanhou.

 

- Um Soldado? – Perguntava Aposafi surpreso pela descoberta. – Espera, tu és aquele que pegava nas cartas dela!

 

O Soldado nada disse e atacou o aspirante com os punhos, porém acertou foi numa das árvores que derrubou abaixo.

 

- É apenas um pobre e fraco Soldado, tenho de acabar rapidamente e evitar que ele faça mais barulho!

 

Após Aposafi ter finalizado de conversar, ele golpeou na vertebra próxima do pescoço que destruiu à primeira resultando na morte imediata dele. Arrastou o corpo e fez a constituição do crime de modo que parecesse que ele tinha matado a serva e depois morto por outra pessoa.

 

- Agora é esperar mais uma noite!

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Olá Saint!!

Gostei do capítulo!!

A história de Apófasi, bem como seus crimes, está cada vez mais sendo revelada.

Foi um episódio rápido, mas demonstra bem a frieza e a praticidade de o cavaleiro de Libra resolver seus problemas.

Conseguiu uma maneira de chegar até Atena, fazendo uma chantagem e... depois disso, limpando-se dos vestígios.

A tal "monstro" foi a Élen?

Acredito que sim.

No mais é isso Saint,

abraços

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Olá Saint!!

 

Gostei do capítulo!!

 

A história de Apófasi, bem como seus crimes, está cada vez mais sendo revelada.

 

Foi um episódio rápido, mas demonstra bem a frieza e a praticidade de o cavaleiro de Libra resolver seus problemas.

 

Conseguiu uma maneira de chegar até Atena, fazendo uma chantagem e... depois disso, limpando-se dos vestígios.

 

A tal "monstro" foi a Élen?

 

Acredito que sim.

 

No mais é isso Saint,

 

abraços

Yo Nikos!

 

Agradeço muito por teres lido e comentado!

 

Desta vez, o ambiente fugiu um pouco do que se esperaria de CDZ mostrando o quanto diferente e horrível Aposafi começou a ser a pessoa que era.

 

Ele não olha a meios para conseguir fazer o que quer e a sua sede de ambição não será parada por nada deste mundo e isso incluiu chantagem e homicídio premeditado.

 

Na verdade o "monstro" podia ser a Medusa transformada numa Górgona ou mesmo a Aracne, a tecedora hábil numa aranha.

 

Elen ainda não tinha nascido nesta altura, na história atual ela tinha seus vinte e tal, enquanto Aposafi já tem quarenta anos.

 

Muito obrigado mais uma vez e até à próxima!

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SAINT SEIYA ERA MITOLÓGICA

BLOODY WAR

Capítulo 113 – A generosidade da bruxa

 

A manhã começou no território de Atena, mais especificamente na habitação do mestre Dikasyone que tinha madrugado e cumprido seus deveres como conselheiro e ajudante do Grande Mestre, Eklegetai. Enquanto, Aposafi dormia por causa da noite passada que tinha cometido um duplo assassinato, escondia com muita firmeza e medo da bolsa que continha os cabelos divinos de Atena.

 

O silêncio da manhã foi incomodado pelos passos pesados e fortes de Dikasyone que veio para a sua casa buscar um pergaminho adequado para a sua função.

 

- Ainda estás a dormir, Aposafi? – Perguntava o mestre preocupado. – Achas que vais conquistar a tua Armadura que tanto anseias? – Continuava com as perguntas ao levantar a voz gradualmente.

 

Com efeito, Aposafi se levantou e olhou diretamente para o homem com olheiras e mal aspecto.

 

- Os deuses Oneiros não te abençoam com um bom descanso? – Interrogava Dikasyone retoricamente.

 

O pupilo bocejava sem prestar atenção, ignorava-o por completo.

 

- O que fazes aqui? Terminou as suas tarefas mais cedo ou tirou uma folga com aquele velho? – Questionava o adolescente a bocejar pela quarta vez.

 

- O teu desrespeito incomoda-me… - Pausou Dikasyone. – Devias ter ocupado da tua educação e confesso que a minha atarefada função seja resultado disso… - Dizia abatido. – Soube que houve um assassinado fora da aldeia de Rodorio que envolveu um soldado e serva e possivelmente um suicídio.

 

Aposafi atuava sem parecer que sabia disso, fazendo um papel de ingénuo.

 

- Fora da aldeia de Rodorio? Quem os encontrou? – Questionava Aposafi ao fingir para atiçar a sua curiosidade.

 

- Por um dos aldeões, ele ficou horrorizado e alertou um dos nossos guardas de serviço e assim chegou aos ouvidos do nosso Grande Mestre, o que achas que tenha sido a causa desta ação hedionda?

 

- Eu diria um amor não correspondido ou daemons do amor e negação que tenha agido, porém o senhor conhece melhor do que ninguém e sabe que optaria pela mais lógica do que usar desculpas para seres fora da nossa compreensão. – Respondia Aposafi num tom arrogante.

 

- É verdade! No entanto… - Pausou Dikasyone. – jamais assumas ou concordas com a tua arrogância intelectual que nada possa ser compreendido logicamente, somos mortais em aprendizagem para sempre…

 

- Eu sabia que ias dizer isso… na primeira vez, segunda, terceira, das outras vezes e desta agora mesmo, não és capaz de elogiar uma única vez! – Pronuncia Aposafi desiludido.

 

Passou ao lado dele ao sair da habitação, Dikasyone respirou pesadamente com a cabeça baixa com uma expressão triste ao pensar no futuro dele como Cavaleiro.

 

Passou algumas horas ao entardecer.

 

A lua mostrou toda a sua luminosidade magnífica, era o momento indicado para um novo encontro com a bruxa, Aposafi estava encapuzado e escondido entre as rochas do Star Hill, a luz brilhou em volta dele e foi transportado.

 

Hécate estava diante dele com uma tocha de chamas de prata com chaves penduradas na cintura e adagas, esticava a sua mão esquerda com aquelas unhas afiadas e estragadas que daria a ilusão de perfurar o corpo, porém acariciou o rosto jovem e lindo de Aposafi.

 

- Vieste fazer uma visita, meu jovem traidor? – Perguntava Hécate em tom sarcástico.

 

- Tira esta mão nojenta de mim, Nyktipolos Hécate! – Exigia Aposafi incomodado.

 

A deusa gargalhou histericamente ao ignorar o comentário da aparência.

 

- Eu gosto imenso de ti, jovenzinho! Não vieste fazer uma visita cordial, não foi? – Questionava Hécate retoricamente.

 

Aposafi mostrou uma bolsa que tinha os cabelos da deusa, ela sentiu o cosmo na ponta dos fios capilares e tremeu ansiosa.

 

- Entrega-me e eu darei a tua recompensa, jovenzinho!

 

- Não confio em ti! Entrega-me primeiro a minha recompensa, bruxa! – Mandava Aposafi desconfiado.

 

Ela não perdia a postura de gozo, as atitudes dele a encantavam e com a mão esquerda ela criava por meio de magia um pergaminho obscuro e com um cosmo muito sombrio e lançou para a mão dele.

 

Curioso e intrigado, ele abriu e o conteúdo estava vazio.

 

- O que significa isso? Estás a brincar comigo?! Vou queimar estes cabelos…

 

- Calminha, jovenzinho agitado! – Interrompeu Hécate ao tapar a boca dele com aquela mão horrenda.

 

Ele sentiu o seu ar privado dos pulmões, sufocava e soltou a mão dela violentamente que largou a bolsa e ela pegou rapidamente como uma sombra.

 

- Este pergaminho está além da tua insignificante compreensão e ignorância de mortal, mas eu vou explicar-te e presta atenção que só direi uma vez: este pergaminho tem a capacidade de realizar os teus desejos desde que não ultrapassam a capacidade limite do seu dono, ou seja, não podes tornar-te um deus ou ressuscitar mortos, são três desejos e somente três. Usa-o sabiamente e adeus, jovenzinho! – Despedia Hécate.

 

- Espera!

 

O pedido não se concretizou e ele recuperou os sentidos ao estar deitado na arena do coliseu com o pergaminho na mão direita, desenrolou o papel e sentiu um cosmo poderoso e sombrio que o seduzia para pedir o primeiro desejo, Aposafi fechou e respirou repetidamente ao suar muito forte e empalecido, acalmou-se e pensou no aviso e palavras dela.

 

- Eu já sei o que passou fazer com o meu primeiro: quero ter um livro que seja capaz de reproduzir qualquer técnica de Cavaleiro que possa existir!

 

Dito em voz alta, letras gregas arcaicas foram inscritas e a tinta usada foi o sangue de Aposafi que o deixou tonto pela perca de sangue, mas ele pouco se importou e diante dele se encontrava um livro em branco com o título escrito: Uranographia.

 

Pegou no livro e folheou página por página, lembrou de uma técnica em particular.

 

- Vou testar uma: Proxima Stella (Estrela Próxima)

 

O livro brilhou e mostrou a constelação de Centaurus ao executar a técnica que mencionou, uma massa esférica de fogo criado como uma réplica minúscula de sol, no entanto o calor e a luz da técnica chamava imenso a atenção e ele executou outra técnica.

 

- Another Dimension (Outra Dimensão)

 

A técnica da bola de fogo foi engolida pela dimensão que serviu como um buraco negro.

 

- Perfeito! Ainda resta alguns dias antes da minha prova, até lá vou recolher o máximo das técnicas que puder e planear uma estratégia, mas a maior dificuldade será esconder este livro! – Pensou para si próprio.

 

Passado alguns dias

 

No dia da prova, Aposafi venceu seu adversário esmagadoramente sem ele sequer encostar um dedo, o oponente era um jovem um ano mais velho e fisicamente bem preparado para o combate, a vitória dele gerou desconfiava e ilógica de como ele concretizou tal proeza. No entanto, era imperativo o próprio entregar a Caixa de Pandora que continha a Armadura de Libra.

 

- Felicitações, jovem Aposafi pelo teu feito! Promarkos Atena reconhece como um dos seus Cavaleiros, espero que estejas ciente dos teus deveres como militar integrante da nossa deusa e que jamais tenhas o atrevimento de usar este traje sagrado para teus assuntos pessoais. – Felicitava Eklegetai e ao mesmo tempo adverti ao sublinhar a importância como guerreiro.

 

O recém-nomeado Cavaleiro acenou com a cabeça ao prestar respeito e sorria de um modo traiçoeiro pela sua conduta.

 

- Mestre Dikasyone, o senhor não está feliz por ter o seu pupilo como o novo Cavaleiro de Libra e o primeiro de sempre? – Perguntava um Soldado que estava sentado ao pé dele.

 

O ancião não dizia nada, tinha um semblante triste e cheio de desilusão.

 

Para o final da tarde, o jovem Aposafi preparava-se para viver no Templo de Libra como a sua nova casa carregando a Caixa nas costas, porém seu caminho foi barrado.

 

- Mestre Dikasyone! – Chamou Aposafi. – Não se incomoda com isso, não é uma despedida como Cavaleiro, o senhor sempre pode ver-me, porém não garanto que possa estar disponível a todo o momento!

 

O ancião agarrou pela mão direita e o derrubou furioso.

 

 

- Basta destas mentiras, Aposafi! – Pronunciou Dikasyone magoado.

 

- Como o senhor soube disso? – Perguntava Aposafi sem entender de como ele descobriu.

 

- Custa-me a acreditar no que dizia, a Selasphoros Artemis que tinhas cooperado com a Perseis Hécate, mesmo que sejas meu pupilo, tal atrocidade não pode ser perdoada facilmente! – Expressava Dikasyone num tom triste ao derramar as suas lágrimas.

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  • 3 semanas depois...

E aí Saint, tudo certo?

Capítulo que continua o flashback de Apófasi (Que deve seguir para mais um ou mais capítulos)

Agora o fogo é na relação de Dikasyone com o aprendiz, que revela esse embate entre o aprendiz arrogante incompreendido e o mestre muito severo. Gostei bastante que Dikasyone descobriu a verdade (Embora eu tivesse certeza que isso ocorreria) e tenho quase certeza também que o Apófasi o matará.

Interessantíssima a relação com a Hécate e o pedido. Então está explicada a grande habilidade de Apófasi quanto as técnicas. Fico me perguntando quais serão os dois últimos pedidos ;) Será que tem relação com o sumiço de Dikasyone? Talvez.

Esperemos então!

Bom capítulo (gsoto muito de intrigas)

Abraço

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E aí Saint, tudo certo?

 

Capítulo que continua o flashback de Apófasi (Que deve seguir para mais um ou mais capítulos)

 

Agora o fogo é na relação de Dikasyone com o aprendiz, que revela esse embate entre o aprendiz arrogante incompreendido e o mestre muito severo. Gostei bastante que Dikasyone descobriu a verdade (Embora eu tivesse certeza que isso ocorreria) e tenho quase certeza também que o Apófasi o matará.

 

Interessantíssima a relação com a Hécate e o pedido. Então está explicada a grande habilidade de Apófasi quanto as técnicas. Fico me perguntando quais serão os dois últimos pedidos ;) Será que tem relação com o sumiço de Dikasyone? Talvez.

 

Esperemos então!

 

Bom capítulo (gsoto muito de intrigas)

 

Abraço

Yo Nikos, como estás?

 

Ainda falta um pouco para encerrar este flashback.

 

Nem imaginas no que irá acabar a cena entre eles.

 

Tudo a seu tempo e pode ser que seja mais depressa do que imaginas.

 

Muito obrigado e igualmente.

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BLOODY WAR

Capítulo 114 - Avante

 

Dikasyone tinha um sonho, era converter Aposafi no primeiro Cavaleiro de Libra seguindo os seus ensinamentos e virtudes, agora tudo estava destruído e destorcido, ele jamais tinha sentido tamanha raiva ou desilusão em toda a sua vida.

 

- Porquê? Fizeste tudo isso a qualquer custo ou meio para justificar os teus objectivos?! Pisar nos corpos dos inocentes e tirar o lugar a um aspirante digno? – Perguntava Dikasyone ao olhar diretamente nos olhos de Aposafi.

 

O adolescente levantou ao retirar as alças da Caixa de Pandora.

 

- Eu não sabia dos planos da Niktopolos Hécate de maneira alguma, apenas exigi que ela cumprisse a promessa que me fez. As vidas desses dois não significam nada para mim! Então, vai matar o seu próprio discípulo, mestre Dikasyone? – Perguntava Aposafi ao provoca-lo.

 

Os dois punhos do ancião estavam fechados com força que temia da sua decisão, um cosmo rodeava o corpo como uma chama incolor, ele preparava a técnica que pretendia ensiná-lo quando fosse Cavaleiro, porém as circunstâncias o levaram a cometer este acto.

 

- Não tens arrependimento nenhuma! Esta arrogância e desrespeito causam tristeza e dor para mim, custa-me fazer isso, mas… - Hesitou Dikasyone que derramou outra lágrima. – Xifos Ektelesis (Espada da Execução)

 

Uma representação cósmica da imagem de Diké, a filha de Têmis e de Zeus, na mão esquerda trazia uma corda que prendeu o jovem e na direita, a espada que o decapitou. A cabeça rolava aos pés de Dikasyone que pegou e chorou amargosamente por ter feito.

 

Do nada, a cabeça e corpo desapareceram e nem um rasto de sangue havia.

 

- O que significa isso?! – Perguntava Dikasyone sem entender nada.

 

- É simples! – Respondeu Aposafi que estava nas costas dele. – É a técnica de um Cavaleiro de Bronze, a Hydra, a famosa Pseudi Kyttaron (Falsa Célula), criando um corpo idêntico partindo de uma célula do seu dono usando o cosmo como recurso e como existe milhões no corpo mortal, é possível enganar o quanto for preciso.

 

- Como isso é possível? – Interrogava Dikasyone sem perceber nada. – Podes aprender qualquer técnica de um Cavaleiro? Isso foi o presente da Perseis Hécate?

 

O corpo do ancião caiu no chão ao ter seus músculos paralisados e a visão nebulada, não se conseguiu levantar e nenhuma parte do corpo obedecia-o.

 

- A segunda parte começou a fazer seu efeito, este veneno irá matá-lo lentamente. Sente seus músculos pesados e atrofiados, a seguir seus órgãos irão falhar um por um, a respiração deixará de fazer seu trabalho. É uma excelente técnica defensiva com uma armadilha mortal, a defensa perfeita da Hidra de Lerna. – Explicava Aposafi num ar perturbador.

 

Ele levantou-o e colocou na cama, tapou os olhos com moedas para pagar a travessia ao barqueiro infernal e foi embora para o templo.

 

- Adeus, Mestre Dikasyone e espero que sofra na casa de Necrodygmon como um humilde convidado. – Dizia Aposafi ao desejar infortúnio.

 

Partiu da sua casa sem olhar para trás, chegou à sua nova estadia e ao abrir a Urna de Ouro, apercebeu que a Armadura de Libra não o tinha aceitado como o seu novo portador.

 

- Esta maldita Armadura percebeu que não sou digno de a vestir, não conheço e nem existe nenhuma técnica que pode criar uma cópia exata desta veste metálica, vou experimentar.

 

Pegou no pergaminho e desejou.

 

- Quero ter uma cópia igual à Armadura de Libra!

 

Novamente, a tinta de sangue pingou o conteúdo e do nada, ele tinha a Armadura vestida no seu corpo como ouro a reluzir, olhou para o papel e pensou seriamente qual seria o último pedido.

 

- Aguardarei para uma situação de emergência, agora tenho de esperar e cumprir o meu sonho de governar o Santuário com a minha inteligência.

 

Fim do flashback de Aposafi

 

Duas pessoas entreolhavam, Diana não acreditou no que acabara de ouvir da boca de Aposafi, ele revelou tudo como se nada se importasse.

 

- Como foste capaz de realizar estas atrocidades?! Confiámos e admirámos como se fosses um pai para todos nós! – Perguntava Diana incomodada ao apontar o dedo indicador.

 

O impostor fechou os olhos e baixou a cabeça.

 

- O meu passado não importa, o que fiz conduziu até aos dias de hoje e eu não precisaria de ter cometido a deserção, Diana! Eu tenho uma pergunta para ti: PORQUE NÃO PROTEGESTE A MINHA AMADA, URANIA?!

 

A pergunta dele veio em forma de inquisição, ele mostrava uma cara intolerável por ter sabido de ter perdido uma pessoa que amava, uma faceta desconhecida dele.

 

Ela se calou, apertou os punhos. Lembrou-se que estava enfrentando a Pentesileia, a Amazona mais poderosa de Hipólita e depois os Kydoimos de Ares, uma pergunta veio à cabeça dela.

 

- A morte de Urania foi uma perda, para qualquer uma de nós, sentimos fracas e impotentes contra as guerreiras de Hipólita! Queria ter o poder de ter proteger ela e a todos, portanto fiz o meu melhor e com a ajuda de Elen, evitámos grandes perdas e a aniquilação. Hygeia de Crater falou-me que ela tinha usado a Uranometria (Medida do Céu), este ataque mais poderoso do que um Cavaleiro de Ouro e escutei sobre a Uranographia (Escrita do Céu), estão ligados não é? – Perguntava Diana ao ter juntado as informações.

 

O impostor não se contentou ao ter chamado Urania de uma perda, ela como Amazona de Ouro tinha era o dever, não, a obrigação de a trazer viva e salva.

 

- Eu vou mudar o Santuário! Vou matar o Eklegetai, selar a Partenon Atena e vencer esta guerra contra o Miaiphonos Ares, eu pergunto a ti, Diana, aceitas cooperar comigo? – Perguntava Aposafi com a mão estendida.

 

Ela respondeu ao disparar uma das suas técnicas: a Crystal Arrow (Flecha de Cristal), aos esticar os membros superiores para a frente, em cada dedo, uma fecha cristalizada, porém foi rebatida.

 

- Uranographia (Escrita do Céu) - Constelação de Sagitário: Crystal Wall (Muralha de Cristal)

 

O próprio ataque de Diana virou contra ela, serviu do seu teletransporte para escapar, só uma sorte que civis muvianos não estavam no lugar.

 

- É uma pena que não me possas ajudar na minha tarefa de mudar o Santuário! Gostava mesmo de ti, querida Diana! Uranographia (Escrita do Céu) – Constelação de Hidra: Hydra Divide (Separação de Hidra)

 

O corpo de Aposafi foi divide em dois, depois em quatro como uma célula. Havia quatro dele igual, formadas em linha, os dois da esquerda atacaram Diana com Galaxian Explosion (Explosão Galáctica) e Great Horn (Grande Chifre), conseguiu escapar, porém foi apanhada de costas por uma das cópias e estava bem presa.

 

Uma outra técnica foi aplicada a Seikishiki Meikai Ha (Ondas do Inferno), a alma dela estava a abandonar o corpo e seguindo por um buraco que a tragava, mas um homem interveio no processo ao golpear o verdadeiro Aposafi que fez com que técnica se desfizesse.

 

Este estava trajado de uma Armadura com um brilho prateado, algumas peças relembravam pétalas de uma flor.

 

“Estás bem, Diana?” – Perguntava o homem trajado de Armadura.

 

O seu salvador era Wurdi, vestido a Armadura de Prata de Rosa, uma antiga indumentária que era um protótipo.

 

Wurdi? Um Cavaleiro?” – Interrogava Diana para si própria ao acordar por causa da técnica.

 

“Aposafi, vieste à terra dos meus irmãos para isto?! Semear o caos? És mesmo um Cavaleiro de Pallas? Ou apenas um que se faz passar?” – Interrogava Wurdi que estava muito chateado.

 

O impostor levantou-se e viu quem era, reconheceu Wurdi como um dos Pugnators que estava na entrada.

 

“Vai-te embora! Este assunto não te diz respeito!” – Aconselhava Aposafi.

 

“Vou expulsar-te à força da minha casa! Bloody Thorn (Espinho Sangrento)”

 

Usando uma rosa vermelha que segurava na mão direita, os espinhos cresciam como agulhas que perfuravam o corpo de Aposafi, os danos nele eram significativos, mas insuficiente para o derrotar.

 

O impostor aplicou um raio cósmico com o dedo indicador no meio da testa, Wurdi gritava das dores insuportáveis, colocou as mãos na cabeça e caiu, ele contorcia e gemia. Diana levantou-se para o socorrer, quando Wurdi abriu os olhos, a sua íris antes azul, agora era escarlate e toda a sua fisionomia facial mudou para uma expressão de homicida.

 

“Wurdi! Mata Diana!” – Ordenava Aposafi.

 

Wurdi sofria a dor de cabeça, elevou seu cosmo ao máximo para assassiná-la. Usou os espinhos da outra rosa que tinha e magoou Diana a sério, ela não conseguia combater.

 

- Diana, tens duas hipóteses: matar para sobreviveres ou deixares ser morta. Escolha sabiamente.

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Olá Saint

A história segue interessante, passando pelo embate entre Apófasi e seu mestre e agora contra Diana. Os segredos do impostor estão sendo revelados pouco a pouco (na real muito a muito). Como eu imaginava, ele realmente liquidou o mestre (achei interessante que, mesmo amaldiçoando-o, ele não se esqueceu do barqueiro)

Apófasi me pareceu um psicopata em todos os momentos. Mesmo quando fala de sua suposta amada, para mim, nada mais é que um sentimento de posse para preencher o vazio emocional que ele deve sentir.

No mais, achei o capítulo corrido! Eu achei que faltou desenvolver mais as cenas de luta. As coisas aconteceram muito bruscamente. Não desenvolver a luta em si, mas a emoção dos personagens, os sentimentos.

Então é isso Saint,

Abraços

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Olá Saint

 

A história segue interessante, passando pelo embate entre Apófasi e seu mestre e agora contra Diana. Os segredos do impostor estão sendo revelados pouco a pouco (na real muito a muito). Como eu imaginava, ele realmente liquidou o mestre (achei interessante que, mesmo amaldiçoando-o, ele não se esqueceu do barqueiro)

 

Apófasi me pareceu um psicopata em todos os momentos. Mesmo quando fala de sua suposta amada, para mim, nada mais é que um sentimento de posse para preencher o vazio emocional que ele deve sentir.

 

No mais, achei o capítulo corrido! Eu achei que faltou desenvolver mais as cenas de luta. As coisas aconteceram muito bruscamente. Não desenvolver a luta em si, mas a emoção dos personagens, os sentimentos.

 

Então é isso Saint,

 

Abraços

Yo Nikos!

 

Dikasyone sabia demasiado sobre a tramóia e a traição dele, Aposafi ponderou a situação e arquitectou inteligentemente para livrar das provas e ainda fazer com que a morte do seu mestre fosse por causa naturais.

 

De acordo é uma boa avaliação psicológica sobre Aposafi, vês Mentes Criminosas? É que traças um perfil nele, seu profiler! Ele gostava mesmo de Urania ao ponto de sentir um sentimento de amor, mas foi tirada por ele.

 

Confesso que falhei redondamente nesta parte, fazendo com que fosse de imediato entre a transição da história para as lutas.

 

Muito obrigado por leres e comentados, Nikos e retribuiu-te o mesmo, mon ami!

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  • 2 semanas depois...

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BLOODY WAR

Capítulo 115 – Unworthy Heads (Cabeças indignas)

 

Uma misteriosa técnica afectou a cabeça de Wurdi diretamente ao provocar dores inimagináveis e indescritíveis dentro do cérebro da vítima, as veias da testa bombeiam sangue com muita força, seus olhos mudaram para a dor do sangue e as suas expressões desenhadas para um louco sanguinário.

 

- O que fizeste com meu irmão, Aposafi?! – Perguntou Diana complexa com o que se passa.

 

- Ele foi a minha primeira cobaia de uma nova técnica chamada a Ilusão do Punho Maligno (ou Genmaken) que criei ao observar o comportamento dos Agoges ou melhor Berserkers como deviam ter sido chamados desde o início. – Respondeu Aposafi ao explicar. – Dado conta que é a primeira vez que aplico, não posso garantir do que ele seja capaz, mas uma coisa é certa: senão fizeres nada, morrerás! – Sentenciou.

 

A pele de Sagittarius estava rasgada, sangrou bastante. Porém ela conseguia cicatrizar rapidamente por causa das suas habilidades como muviana, mantinha quieta e imóvel. Ela se recusava a levantar seu punho contra seu irmão patriota, os braços estavam abaixados como se ela entregasse a vitória de mão beijada.

 

- Não vais salvar a tua vida? Vais deixar que ele te mata deliberadamente, Diana?! – Interrogava Aposafi com a atitude dela.

 

- Eu não magoarei ou ferir um irmão meu, mesmo que isso significa a minha morte, Aposafi! – Respondeu ela convicta.

 

Wurdi não perdeu o seu tempo, a rosa que tinha na sua mão, fez com que cresce um caule espinhoso como um chicote, entrelaçou no pescoço de Diana e apertou violentamente, a Dourada impedia de a asfixiar, os espinhos cravavam pelo pescoço, fios de sangue fluíram para baixo como um rio.

 

“-Morra! – Sentenciava Wurdi possuído.”

 

- Adeus Diana! – Despedia Aposafi sem um pingo de emoção.

 

O traidor virou as costas e caminhou para o seu destino pretendido, a cada passo dele parecia devagar e pesado como se ele estivesse acorrentado, em seus pensamentos julgou que estava longe, mexeu com o pescoço para trás e se deu conta que andou apenas dez passos.

 

A máscara da Sagittarius caiu do rosto, viu as lágrimas a caía do rosto dela revelando uma cor cristalizada como um vidro espelhado. Memórias tomaram conta da cabeça de Aposafi ao mostrar um flashback.

 

Casa de Libra há vinte anos atrás

 

- Não!

 

A voz que negou pertencia ao Cavaleiro de Libra chamado Aposafi que estava trajado com roupas de seda e sentado numa mesa com uma quantidade enorme de livros, encontrava-se precisamente na sua biblioteca pessoa.

 

- Mas Mestre Aposafi! É uma ordem do próprio Grande Mestre, não o pode desobedecer!

 

A segunda voz estava preocupada, era um dos servos pessoais de Eklegetai, este homem já tinha uma idade avançada, devoto e prestável.

 

- Já disse que não! E direi quantas vezes forem necessárias, ele espera que eu toma conta de uma criança! Que absurdo! – Reclamava o mal-humorado Aposafi.

 

- Esta criança não é qualquer uma, vem de uma terra que eu nunca pensei que existia. Ouvi dizer que vinha de… - Fez uma pausa para pensar. -… deixa cá ver… já sei! Vem de Mú! A terra que criou as Armaduras!

 

A simples menção de onde vinha a origem da infante despertou o interesse dele, ele sorriu para si próprio.

- Diga ao velho que eu aceito desta vez! Esta será a primeira e a última, agora vai e me deixa em paz!

 

O servo retirou de uma vez, cada vez que ele passava por esta casa do zodíaco, ele sentia náuseas.

 

Aposafi arquitectava os seus planos, ele mal acreditava na sua própria sorte de ter uma nativa diante dele, quando chegou o dia, a criança muviana era Diana que não sabia nada sobre falar helénico, o dialecto da menina foi um grande desafio para a mente mais inteligente do Santuário. Diana tinha treino para se consagrar uma guerreira e a outra parte consistia em aprender a linguagem dos gregos, o tempo que o Cavaleiro passou com ela, a afeitou, jamais ele admitiu tal coisa, amoleceu.

 

Passou dois anos, ela começou a falar helénico fluentemente.

 

- Obrigada, Mestre Aposafi. – Agradecia Diana contente.

 

- De nada, aspirante. – Respondeu com seu jeito severo e pouco amigável.

 

Fim do Flashback

 

A cara adulta de Sagittarius tinha retrocedido para a criança que ele conhecia, em sua mente estava confuso, debatia para si próprio se era a melhor maneira de terminar com tudo, cortar relações, matar tudo e não deixar nada. Em tempos anteriores ele nem se importaria em aplicar tais métodos homicidas, parou e virou seu corpo para ajudar a pobre Diana.

 

- Não vou cometer este erro! – Declarou Aposafi preocupado com ela.

 

Do nada, surgiu uma pessoa atrás de Wurdi, a silhueta era desconhecida e em volta de energia cósmica, era possível identificar através das linhas que formava uma forma masculina, o dedo indicador esticou e atacou os pontos estrelares da Armadura de Prata da Rosa. Imediatamente a proteção se tornou exageradamente pesada, parecia que estava carregado de toneladas, ele caiu, porém a vontade de matar não desapareceu.

Diana tossia pela privação de ar, suas lágrimas pararam e a pessoa que estava pelas suas costas, ela reconheceu, aliás ela conhecia melhor do que qualquer pessoa.

 

“-Papá!”

 

Era mesmo ele, armado com a Armadura de Sculptor com um ar sério e guerreiro estampado com um olhar furioso e intolerável, apontou a mão e fechou o punho ao declarar uma guerra contra Aposafi.

 

“- Afasta-te da minha filha! Cobarde e indigno guerreiro! – Avisou Donatelo.”

 

“- Espera! Eu vim salvar a tua filha deste louco…”

 

Donatelo não esperou e socou no rosto dele, gotas de sangue saíram da boca e dentes voaram pelo ar sem trajetória provocando a queda, era a primeira vez que o cobarde Aposafi provou a terra do chão e o pó deste que tinha tornado um Cavaleiro ilegitimamente.

 

Diana se levantou, as mãos estavam colocadas no pescoço, embora a cicatrização estivesse acelerada, deixou horríveis marcas para lembrar da sua convicção. Ela olhava para o corpo de Wurdi que debatia como um louco para escapar do peso da Armadura, ele não conseguia e muito menos racionalizar.

 

“- Aposafi! – Chamou Diana. – Faz com que Wurdi volta ao normal, eu suplico-te! – Implorava a Amazona em lágrimas.”

 

“- É impossível! Alguém terá de morrer para que ele volta ao normal! – Respondeu Aposafi.”

 

“- Então a tua morte servirá. – Finalizou Donatelo ao prometer a libertação do estado do seu compatriota.”

 

Diana não acreditou no que via, seu pai estava alterado e ele estava determinado a cumprir o que prometeu, ela interveio e salvou ironicamente, Aposafi.

“- Papá! Isso não é a justiça do nosso povo e tal ato desonra o nosso! – Contestava Diana.”

 

Donatelo recusou a ver no que a sua filha defendia, embora não visse a anos. Certamente não esperaria neste tal cenário.

 

No local surgiu mais duas pessoas eram Abubakar de Aries que se colocou ao lado de Diana e Amarantos que foi ver o estado do vosso camarada.

 

“- Wurdi? Tiraste uma das Armaduras sem a autorização do Mesja Donatelo? Responda-me? – Perguntava Amarantos aflito com a situação dele.”

 

“- Diana! O que estás a fazer?! Temos de o levar ao Santuário pelos seus crimes! – Relembrou Abubakar.”

 

O Mesja gesticulou um não com a cabeça.

 

“- Esta pessoa será julgada nesta terra que tem a influência e a devida autorização da deusa Pallas, e a sua sentença será a morte pelos seus crimes. Não é necessário que a Mesja Lavandula se incomoda com este assunto, eu sujarei as minhas mãos para o teu bem e de todos nós, os muvianos! – Explicou Donatelo com intenções de aplicar a sua ação.”

 

Aposadi estava no chão sentado, ele recuava com as pernas para trás, porém o Mesja da Metalurgia ia atrás dele para o executar, o Pugnator Amarantos foi o segundo a interferir na ação dele.

 

“- Uma vez segunda que este foste salvo, vai da minha frente Amarantos! – Ordenou o Mesja irritado.”

 

O Pugnator manteve-se firme e olhou nos olhos dele como se quisesse entrar na alma dele.

 

“- Mesja Donatelo, a tua ação carente de um raciocino calmo e justo. Além disso, esta função não é do senhor e jurisdição também, se quer sujar as suas mãos não o faça, pois as minhas já estão e eu o enfrentarei em meu nome e dos meus camaradas caídos! – Argumentou Amarantos confiante.”

 

Aposafi aproveitou para retirar o seu pergaminho, desenrolou e em alto e bom som gritou:

 

- Desejo ter um cosmo equivale a 1000 Cavaleiros de Ouro!

 

O seu sangue escreveu o terceiro e último desejo, o imenso cosmo que sentia o tornou um ser mortal mais poderoso que alguma vez sentiu, os presentes ficaram abismados com tal poder, parecendo que estavam a enfrentar um deus.

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  • 3 semanas depois...

Olá João.

 

O Flashback foi legal, mostrou como Diana tinha ido treinar com o apófasi. Gostei de algo que é muitas veze ignorado nas tramas: o idioma. Tipo, vem cavaleiros de todo mundo e parece que todos são poliglotas apesar de órfãos. Mostrou que ela teve que aprender em dois anos. Detalhes, mas que dão densidade à história.

Engraçado que o Apófasi só a aceitou por ser do continente de Mu, mas depois acabou nutrindo algum sentimento com ela, algo que revelou seu momento de piedade e fraqueza ao poupá-la. Opinião minha... eu preferiria que o Apófasi não tivesse recuado mesmo, isso o tornaria mais frio, ms é preferência, não crítica.

De repente, apareceram reforços e começaram a salvar a Diana, Apófasi se sentiu acuado e convocou o último desejo, aquele que tinha guardado na manga. Eu duvido que vá funcionar, porque os desejos tem limitações de poderes dos deuses e não acredito que gere daquela maneira.

Aliás, porque ele não desejou algo do tipo antes? Ou porque ele não desejou o domínio antes?

No mais é isso, Saint, um abraço.

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Olá João.

 

O Flashback foi legal, mostrou como Diana tinha ido treinar com o apófasi. Gostei de algo que é muitas veze ignorado nas tramas: o idioma. Tipo, vem cavaleiros de todo mundo e parece que todos são poliglotas apesar de órfãos. Mostrou que ela teve que aprender em dois anos. Detalhes, mas que dão densidade à história.

 

Engraçado que o Apófasi só a aceitou por ser do continente de Mu, mas depois acabou nutrindo algum sentimento com ela, algo que revelou seu momento de piedade e fraqueza ao poupá-la. Opinião minha... eu preferiria que o Apófasi não tivesse recuado mesmo, isso o tornaria mais frio, ms é preferência, não crítica.

 

De repente, apareceram reforços e começaram a salvar a Diana, Apófasi se sentiu acuado e convocou o último desejo, aquele que tinha guardado na manga. Eu duvido que vá funcionar, porque os desejos tem limitações de poderes dos deuses e não acredito que gere daquela maneira.

 

Aliás, porque ele não desejou algo do tipo antes? Ou porque ele não desejou o domínio antes?

 

No mais é isso, Saint, um abraço.

 

Yo Guilherme.

 

O flashback foi gratificante para responder a possíveis perguntas da história e da curiosidade do leitor sobre a relação entre Diana e Aposafi e também o facto de ele aprender a falar a língua dos muvianos, portanto nada podia ser dito de forma tão simples sem passar por estas etapas, tento sempre mostrar um pouco da lógica, aos poucos tenho apercebido que a história é mais do que ver simples poderes de Cavaleiros e Agoges e nada podia ser assim tão simples, sem usar as outras partes importantes.

 

Uma mão lava a outra, foi exatamente o que o Aposafi fez e ele nunca teve contacto com uma presença feminina, pois cresceu sem conhecer seus pais e nem carinho disso recebeu. Talvez seja esta razão pelo qual fiz com que ele pensasse e reagisse a isso, em vez de ser frio e calculoso como era em criança.

 

Ele estava encurralado como um rato e a sua saída era um desespero imenso, deitar tudo a perder e nem conseguir atingir a sua merecida meta? Para ele era impensável, então ele usa o seu derradeiro trunfo.

 

As respostas serão dadas no próximo capítulo.

 

Muito obrigado mais uma vez e abraços, mon ami!

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SAINT SEIYA ERA MITOLÓGICA

BLOODY WAR

Capítulo 116 – Amaranth

https://youtu.be/Z9MsW1b0QAA

Capítulo dedicado aos Nightwish

O impensável aconteceu, o cosmo de Aposafi tinha a dimensão de mil dourados juntos num só corpo, tal modo que o poder cósmico transbordava como uma ânfora que estava demasiado cheia e derramava líquido, ele se contorcia no chão de tamanha dor, não tinha a concentração ou preparação necessária para isso, mas levantou com um olhar branco, babava imenso com a boca aberta e suava.

 

- Isso é insano! – Comentou Abubakar. – Aposafi não consegue aguentar todo este poder!

 

Aposafi libertou uma explosão cósmica, a sua força fora absurda que provocou grandes estragos, foi um milagre que nenhum dos habitantes muvianos estavam presentes, porém os portadores de Armadura e à excepção de Amarantos foram atingidos, Abubakar serviu de escudo para o Pugnator, o manto de Sculptor estava severamente danificado e salvou Donatelo da morte certa.

 

“- Papá!” – Gritou Diana pelo bem-estar dele.

 

“- Eu estou bem, Diana!” – Respondeu Donatelo.

 

- Temos de o tirar daqui rapidamente, a sua condição instável é um perigo para todos nós! Usarei o resto da minha magia xamânica! – Incentivou Abubakar ao mostrar determinação. “-Amarantos, leva Wurdi para o mais longe possível!”.

 

O maasai chamou o deus criador dele ao invocar na forma da máscara.

 

- O que é isto?! Sinto uma força anormal vindo daquele homem, parece de um deus menor! – Observou Enkai.

 

- Ele desejou ter um cosmo igual a 1000 Cavaleiros de Ouro, está muito instável e perigoso para si e aos outros, temos de o… - Hesitou o masai em continuar a falar.

 

- Eliminá-lo, não é? Mas tens a certeza do que vais fazer, esta seria a tua segunda vez! – Completou Enkai a frase dele e ao questionar a sua acção.

 

Abubakar não abaixou a cabeça, seus olhos estavam diferentes e cientes do que queria fazer.

 

- Se eu hesitar mais uma vez, de nada valerá… eu sou um guerreiro! – Declarou Abubakar.

 

O Cavaleiro de Aries avançou como se estivesse livre de todas as suas convicções e pensamentos, usando o deus masai como uma marioneta, ele imobilizou-o por detrás de modo a impedir a libertação.

 

- Ele pode ter um cosmo de um deus, mas o seu corpo é ainda mortal!

 

Abubakar preparava a sua técnica Helderheid Ster (Luminosidade Estrelar) e disparou-a contra o peito dele, mas o imenso poder cósmico serviu de escudo e saiu ileso e ainda expulsou Enkai ao derrotar a ambos, a Armadura de Aries estava cada vez mais trinchada e danificada.

 

A Sagittarius olhava para seu pai que estava caído no chão, retirou a máscara, ela acariciava o rosto dele com amor.

 

“- Eu não queria que isso acontecesse, eu vim para ser a guerreira! – Lamentou Diana que derramou as suas lágrimas.”

 

O Mesja acarinhou os cabelos dela como ele fazia quando era uma menina, ergueu o tronco com o braço e olhou para ela.

 

“- Eu sei… minha filha… - Falou o Mesja num tom de amor paternal,”

Ela chorou contra o peito dele.

 

O Pugnator Amarantos via o combate de Abubakar e a tristeza de Diana, ele desejava ser útil.

 

“- Wurdi está assim por causa dele, por causa do meu erro. Como queria ser um Cavaleiro de Pallas e combater ao lado deles! – Desejava Amarantos de cabeça baixa.”

 

Abubakar estava no chão e sem a sua magia, pois estava esgotada e nem acreditava que ele tivesse escapado de tal feito, Aposafi levantou e dirigiu seu olhar.

 

- Então eu me tornei um deus com este poder, devia ter feito isso há imenso tempo atrás. – Dizia Aposafi ao ter recuperado a consciência.

 

- Aposafi… porque desviou seu caminho como Cavaleiro e com sua inteligência e força, poderia ajudar a deusa vencer a…

 

- Calado! A Partenon Atena não é uma deusa que merece o meu apoio ou inteligência, nunca fui leal a ela, senão aos meus propósitos e à única pessoa que eu amei… - Pausou Aposafi. -…agora eu sentenciou a todos vocês e aos habitantes desta…

 

A sua frase foi interrompida com um soco na cara por Amarantos.

 

“- Seu intrometido! Como ousas a interromper um deus a falar? – Perguntava o arrogante Aposafi.”

 

“- Saí desta terra! – Exigiu Amarantos.”

 

“- Sair? Eu não farei isso, agora que sou um deus poderoso, também sou um juiz e condenou-te à morte por blasfémia. – Sentenciou Aposafi ao apontar o dedo indicador como uma flecha.”

 

Um raio cósmico foi disparado contra o peito de Amarantos, mas Abubakar reagiu rapidamente ao aplicar a Crystal Wall (Muralha de Cristal) e em frente do muviano, a parede não resistiu, porém serviu para amenizar os danos, Aries foi quem os sofreu e tombou no chão.

 

“- Abubakar! – Chamou Amarantos.”

 

“- Serviu como um escudo, tiveste sorte e não terá uma segunda vez. Mas terás de esperar que eu garanta a tua ida para o Necrodegmon. – Pronunciou Aposafi ao revelar a sua intenção.”

 

O Pugnator percebeu o que ele queria dizer e se colocou em frente ao esperar pelo pior, fechou os olhos e ao abri-los viu um escudo a protege-lo que se movia por conta própria.

 

“- Um escudo? – Perguntou o incrédulo Amarantos.”

 

O objecto pertencia à Urna da Armadura de Ouro de Libra, a tapa de cima estava aberta e as outras cinco faces abriram ao revelar a forma segunda forma icónica do sétimo signo do zodíaco, aquele que encerra um ciclo.

 

“- A Armadura de Ouro? – Questionava Amarantos ao visualizar tamanha obra e ofuscado como uma traça.”

 

As peças desmontaram e cobriram o corpo dele, nasceu o primeiro portador de Libra, o muviano Amarantos. Ele analisava o brilho, poder e beleza. Para ele não pesava nada, absolutamente nada, parece uma roupa feita de algodão.

 

“-NÃAAAAAAAAAAAAAAAAAAOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!! – Exclamou Aposafi negativamente por não ter aceitado que a Armadura tivesse escolhido outra pessoa.”

 

O traidor insano enlouqueceu e desencadeou um cosmo tão alto e terrível que causou um terramoto por todo o continente, tão forte que as construções ruíram.

 

“- Pagarás caro por isso! – Ameaçou Aposafi.”

 

Ele levantou as mãos para cima com as palmas abertas.

 

“- Se eu não posso ter a Armadura de Libra para mim, então ninguém terá! Urano…”

 

O impensável para Aposafi aconteceu, seu corpo deteriorava e desintegrava por partícula por partícula, devagar e sem controlo que começou pelos pés à cabeça. Não restou nada dele, roupa ou até aquela réplica de Armadura, seu cosmo tinha desaparecido.

 

Wurdi recuperou a sua consciência, ao ver Abubakar caído no chão e um Cavaleiro de Ouro de costas, mas ele reconheceu quem era, mas recusava a acreditar.

 

“- Amarantos? – Perguntou Wurdi ao tentar adivinhar.”

 

“- Wurdi! O que aconteceu contigo e porquê estás com esta Armadura? Não me digas que tiraste do Mesja Donatelo sem a sua autorização? – Questionava seu amigo com várias perguntas.”

 

“- Foi por um bom motivo e além disso, esta era a única que ficava bem com a minha imagem. – Elogiou Wurdi a si próprio ao revelar uma natureza narcisista.

 

Seu colega bateu na cabeça dele em sinal de desaprovação.

 

“- Para que foi isso? – Perguntou Wurdi incomodado.”

 

Ele abraçou seu amigo por vê-lo inteiro e bem, mas o seu olhar mudou para um ar mais triste.

 

“- Abubakar está... – Disse sem ter a devida coragem para terminar a frase.”

 

“- Não! Ajuda-me a levantá-lo e vamos ter com a Diana e o Mesja…”

 

Os três estavam cercados por um monte de Pugnator e de repente estavam presos no chão por uma força de telecinesia muito poderosa e superior à dos três.

 

“- Ficam no chão! – Ordenou uma voz feminina.”

 

Era a Mesja Guerreira, a Dandarra, que tinha suas ordens para os deter.

 

“- O que se passa? Mesja Dandarra, o que isso significa? – Interrogou Amarantos.”

 

“- Por ordem do nosso Magna Sapiens estão presos por cumplicidades e cooperação com os traidores do Santuário! – Respondeu Dandarra muito séria.”

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  • 2 semanas depois...

Capítulo interessante Saint, principalmente o final...

Que reviravolta. Achava que o Apófasi iria dar mais trabalho, mas acabou explodindo, porque seu corpo humano não aguentou. Explodiu tão simplesmente, enquanto tivemos um novo cavaleiro de Libra: Amarantos.

Abbubakar está a beira da morte, ao meu ver, mas será que ele sobreviverá?

O final foi bom, com eles sendo acusados por Dandarra de traição! Massa, quebrou completamente as expectativas.

No mais é isso,

Abraços

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Capítulo interessante Saint, principalmente o final...

 

Que reviravolta. Achava que o Apófasi iria dar mais trabalho, mas acabou explodindo, porque seu corpo humano não aguentou. Explodiu tão simplesmente, enquanto tivemos um novo cavaleiro de Libra: Amarantos.

 

Abbubakar está a beira da morte, ao meu ver, mas será que ele sobreviverá?

 

O final foi bom, com eles sendo acusados por Dandarra de traição! Massa, quebrou completamente as expectativas.

 

No mais é isso,

 

Abraços

Muito Nikos pelo teu elogio sobre o capítulo.

 

Aposafi poderia dar mais trabalho sim, porém entrou numa fase de complexo de deus em torturar os "mais fracos" e o que custou ainda mais foi a raiva que sentiu ao ver a Armadura de Libra no corpo de outra pessoa, e como disseste bem, o corpo não suportou semelhante cosmo.

 

Abubakar foi gravemente ferido, mas ele não está à beira da morte. Os próximos capítulos dirão.

 

Tal igual como te tinha prometido, um final inesperado e cheio de reviravolta, agora resta saber o porquê.

 

Abraços e obrigado mais uma vez, mon ami!

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SAINT SEIYA ERA MITOLÓGICA

BLOODY WAR

Capítulo 117 – Três guerreiros, destinos unidos

 

O Cavaleiro de Bronze de Canis Minor encontrava-se junto de um trio de Paladinos que ajudava-os a seguir o rastro dos Agoges do Pelotão Xiphos em destruir o receoso e perigoso plano, Nea Genia, de uma vez por todas, Avalon, o Paladino portador da Imperial Caliburn, estava muito ansioso e preocupado, o jovem Gomeisa não conseguia encontrar nenhuma pista, era como se fossem apagadas.

 

- Nosso Rei Avalon? – Chamava Ariosto, o Paladino da Durindart.

 

Ele não ouviu o chamar do seu companheiro.

 

- Não adianta, Sir Ariosto! O Nosso Rei está determinado em encontrar aqueles Agoges como vimos e quer evitar a todo o custo. – Falava o recém-nomeado dono da Imperial Kilij, Seljuk.

 

- Isso não é determinação, Sir Seljuk! Está obcecado, desde que pediu ajuda àquele jovem que usa um manto parecido a um cão, não para um momento sequer, seja para descansar ou comer e ainda não vimos um sequer e estamos a correr que nem uns doidos por estas florestas escuras! – Observava Ariosto com preocupação.

O guerreiro de Atena parou finalmente e sentia um “cheiro cósmico” muito poderoso, tão poderoso ao ponto de o classificar como um deus por perto, porém com uma intenção clara que não faria mal a alguém, parecia que só queria falar.

 

- Avalon! Eu sinto um cosmo divino…

 

- Ignora! – Mandou Avalon. – Temos de os encontrar o mais rápido possível!

 

- Está a nos chamar, não consigo ignorar isso! O cosmo está mais adiante! – Apontou Gomeisa que assemelhava uma entrada por entre as árvores.

 

O Paladino Avalon estava descontente, porém era inútil descarregar a sua frustração no jovem guerreiro, aceitou ouvir e entraram os quatro, estava escuro e era impossível ver nesta escuridão acerada e silenciosa.

 

- Tem aqui dois cheiros, um que desconheço e o outro… - Interrompeu Gomeisa a sua própria observação. – impossível! O Senhor Vougan está aqui!!

 

Uma luz surgiu era uma fogueira feita de fogo, o responsável foi o Cavaleiro de Aquário que acendeu para ver melhor de quem eram as faces desconhecidas.

 

- Que surpresa! Não esperava encontrar um cãozinho e… - Pausou Vougan ao visualizar melhor Avalon, a pessoa que combateu por uma questão de rivalidade entre clãs celtas. – vejo que mudou de lado e ainda encontrou dois… como devo dizer desta forma, lacaios!

 

Seljuk e Ariosto odiaram ouvir da boca suja do Cavaleiro de Ouro por ter injuriado sem o conhecer, mas eles mantiveram uma postura calma, ignorando tal comentário ofensivo.

 

- São bastantes obedientes e calados, mas eu quero saber de uma coisa! O que és afinal? Um Agoge desertor, um prisioneiro do Santuário ou um…

 

- Ele é um Paladino. – Respondeu o guerreiro que estava ao lado dele.

 

- Com esta máscara pareces uma das Amazonas, porque não a tiras e mostras este rosto desconhecido diante de nós ou eu farei questão de tirar. – Comentou Vougan com confiança.

 

- Cavaleiro de Atena, o meu nome é Rix, sou um dos Teutas e esta máscara é um símbolo da minha lealdade com meu povo, não aceitarei mais ofensas tuas, seja diante da minha presença ou deles. – Dizia Rix com uma postura de respeito e intolerante.

 

- Podemos resolver aqui e agora mesmo! – Declarou Vougan.

 

Mas um vento forte extinguiu as chamas e os deixou outra vez às escuras, o celta da Nebrasca Rubra produziu uma chama cósmica na palma da mão e viu uma figura de ancião sentado no tronco de uma árvore tombada.

 

- O ancião? – Surpreendeu Avalon por vê-lo. – O que faz aqui tão longe da zona costeira?

 

O pescador levantou-se com um objeto de madeira que servia de bengala, ele mudava de aparência à medida que revelava uma aura de natureza divina, para um alto guerreiro que usava uma clava de madeira enorme sobre os ombros, barba e olhos castanhos com várias argolas na língua prendidas com uma placa de madeira, usando roupas de guerreiro. A sua presença causava intimidação e respeito.

 

- Avalon, Vougan e Rix… estou grato que tenham sido encaminhados para mim. – Falou o deus com uma voz forte e grossa.

 

Todos estavam abismados, Vougan olhava para cima e só conseguia ver o peito enorme, Rix estava calado e Avalon com uma expressão pensativa.

 

- Encaminhados para si? O que quer connosco? Uma luta? – Perguntava Vougan que sentia receoso, porém pronto para combater.

 

O deus pousou a sua clava no chão, retirou três placas de madeiras que estavam penduradas na língua, entregando aos três que mencionou.

 

- Oghma, um deus da tribo dos deuses, Tuatha De Danann, escritor da escrita do alfabeto Ogham como também aquele que escreve o destino dos descendentes do meu clã, vocês os três teve seus destinos desviados por Ares, porém Vougan foi por Atena. – Apresentou-se Oghma a sua identidade.

 

Os três ficaram pasmados por aquela declaração, Avalon olhava para Rix ao suspeitar se ele não seria o Vercingetourix que voltou dos mortos, uma vez que ele concretizou tal façanha na terra de Vivianna.

 

- O que são estas placas de madeiras? – Perguntava Avalon para o deus.

 

- O destino escrito de cada um de vós, porém conta o que estava verdadeiramente fadado. Vejam com seus olhos e digam da vossa justiça. – Explicou Ogham.

 

Os três olharam atentamente, as palavras do alfabeto Ogham tomaram forma diretamente nos olhos dele ao mostrar qual era o fado deles. O primeiro deles mostrava Avalon como Rei dos onze paladinos com um exército enorme de seguidores; Vercingetourix como o Monarca-mor das tribos celtas de Toutatis e Vougan como o Agoge mais poderoso de Ares e portador da Oplo da Gae Buide.

 

- Este destino… - Pronunciou Vougan num tom baixo. – não quero saber de maneira alguma, nenhum deus pode dizer-me quais os passos devo dar ou dizer o que fazer!

 

A Nebrasca Rubra queimou a placa furioso e impaciente.

 

- Eu concordo contigo, Vougan! Aliás é a primeira que estamos de acordo. – Comentou Avalon.

 

O Paladino achou estranho a presença dele fora do Santuário, virou sua atenção para ele.

 

- O que faz fora do Santuário? – Interrogou Avalon.

 

- O Senhor Vougan saiu do Santuário sem autorização! – Informou Gomeisa.

 

- Cala a boca, cãozinho! – Ordenou Aquário.

 

O jovem de Bronze se escondeu detrás do Sir Seljuk com medo do celta de olhos vermelhos.

 

- Na verdade, isso é bem condizente contigo! – Exclamou Avalon ao avaliar a sua personalidade.

 

A divindade estava a ser ignorada por todos, levantou-se com ar autoritário ao colocar a clava no ombro esquerdo e em seguida bateu no chão devagar que causou um buraco, como a queda dos seis.

 

- Vão aceitar os destinos que vos escrevi ou nega-los, mortais? – Interrogou Oghma para os três.

 

O Aquarius foi o primeiro a levantar, encarou o deus nos olhos com um ar desobediente e confiante.

 

- Vougan, ousas desafiar-me? – Perguntou o deus retoricamente.

 

- O Cavaleiro de Atena não é o único que pensa assim, eu também. – Acrescentou Rix.

 

- E tu, Avalon? Que estás destinado a liderar um poderoso exército de Paladino. – Dirigiu Oghma com esperança nele.

 

- Não aceito um destino tão bom como este, acredito que seja o mortal que deve escolher a sua liberdade de trilhar o seu caminho, não existe mérito algum que as coisas sejam dadas de graça sem o derradeiro sacrifício ou esforço compensado. – Respondeu o Rei dos Paladinos com uma grande convicção.

 

O cosmo divino de Oghma crescia furiosamente em função de ter uma resposta negativa, ergueu a clava para chamar a sua armadura divina, a Doman, possuía uma aparência rústica, porém robusta e de grande resistência que se podia notar as suas fissuras, porém nenhum golpe antes fora capaz de perfurar, este manto feito pela deusa Danu, a sua mãe, o elmo assemelhava a uma cabeça de leão.

 

- Sou eu quem decido o vosso destino, mortais! – Declarou Oghma de forma intolerante.

 

Os três se aprontaram ao dar um passo em frente, Vougan estava no meio entre Rix e Avalon.

 

- Eu vou gostar desta luta, estou ansioso por testar o meu golpe num deus. – Alegrou Vougan.

 

- Temos de lutar juntos se queremos vencê-lo. – Afirmou Avalon.

 

- Sobreviver ou morrer… Eu tenho uma missão e vou cumprir. – Expressou Rix.

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Olá Saint....

Capítulo 117 meio deslocado! Desse um bom cliffhanger para esse capítulo e ele simplesmente desapareceu, indo para outro arco.

Vemos Avalon de volta (gosto desse personagem) e ele interage com Vougan (também gosto muito desse personagem).

Acho engraçada a habilidade de farejar do Canis Minor. Ele parece um rastreador (personagem de RPG) após usar uma habilidade animal.

Atrito entre os dois personagens já era esperado. Afinal, um é um ex-Agogue, enquanto o outro é um cavaleiro rebelde. Nada mais do que tradicional.

Surge Oghma que, como uma parca, traça o destino deles, todos recusados! Não entendi muito bem essa parte... parece que o Deus está testando eles, ou só está brincando de tecer destinos.

Veremos o que acontecerá com a batalha

No mais é isso, Saint,

Abraços

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Olá Saint....

 

Capítulo 117 meio deslocado! Desse um bom cliffhanger para esse capítulo e ele simplesmente desapareceu, indo para outro arco.

 

Vemos Avalon de volta (gosto desse personagem) e ele interage com Vougan (também gosto muito desse personagem).

 

Acho engraçada a habilidade de farejar do Canis Minor. Ele parece um rastreador (personagem de RPG) após usar uma habilidade animal.

 

Atrito entre os dois personagens já era esperado. Afinal, um é um ex-Agogue, enquanto o outro é um cavaleiro rebelde. Nada mais do que tradicional.

 

Surge Oghma que, como uma parca, traça o destino deles, todos recusados! Não entendi muito bem essa parte... parece que o Deus está testando eles, ou só está brincando de tecer destinos.

 

Veremos o que acontecerá com a batalha

 

No mais é isso, Saint,

 

Abraços

Yo Nikos!

 

Sabes, queria mudar os "ares" da fic, escrevendo outro arco porque aquele já tinha muito para dar, lol.

 

Já faz muito tempo desde que Vougan e Avalon se encontraram, é o seu segundo encontro e nada mudou entre eles, como pudeste ver na conversa entre eles, Vougan jamais perdeu uma oportunidade para falar de um modo superior e prepotente, parece que a habilidade de Gomeisa de Canis Minor tem seu charme e eficácia, sempre busco e utilizo do melhor para construir e compor as habilidades e técnicas para os Cavaleiros, porém ainda não está ao nível que quero atingir.

 

A tua interpretação está correta sobre o deus, embora veja sobre a dualidade da sua intenção, quem sabe senão existe uma terceira por detrás disso.

 

Prometo que irei continuar com o cliffhanger que ficou no arco do Continente de Mú.

 

Muito obrigado e abraços, mon ami!

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BLOODY WAR

Capítulo 118 – Phoenix (Fall Out Boys)

 

Vougan, Avalon e Rix, três guerreiros de distintas origens enfrentavam o deus celta, Oghma, de um antigo clã conhecido por Tuatha De Danann que os ligou através de um destino desconhecido, cujo seu propósito era fazer com que acontecesse o que ele escrevia, porém os mortais negavam que o destino fosse premeditado.

 

A divindade se preparou para os dissuadir ao vestir o seu lendário manto celta, a Doman, armando com uma grande clava e um cosmo potencialmente divino, nenhum dos três sentiu a necessidade de recusar um passo sequer, mas um em frente que significou aceitar um desafio.

 

- Estamos a enfrentar um deus, precisámos de reunir as nossas forças! – Sugeriu Rix.

 

- Não preciso da tua ajuda, mascarado! Ou mesmo daquele Rei dos Paladinos algum! – Negou Vougan com ar confiante.

 

O celta de olhos vermelhos começou a queimar seu cosmo como uma chama pequena até ao ponto de produzir uma tocha humana, concentrando todo a sua energia no braço, ele apontou para o peitoral enorme de Oghma.

 

- Basta apenas eu! St. Elmo’s Fire (Fogo de Santelmo)

 

Uma técnica flamejante foi executada pelo punho da Nebrasca Rubra sem poupar esforços, Oghma recebeu o ataque em pleno peito protegido que nem aqueceu sequer o metal.

 

- Não consegues fazer melhor do que isto? – Perguntou o deus retoricamente.

 

A divindade celta respondeu com um golpe de clava na horizontalmente, porém Avalon interferiu ao servir de escudo para Vougan, usando o braço que residia a espada Caliburn. O Paladino monarca conseguia aguentar o duro golpe da clava, porém seus pés eram empurradas pela força exercida.

 

- Vougan! Ele é um deus, não um mortal! Esta atitude arrogante tua, será a causa da tua queda! – Aconselhou Avalon como um sermão.

 

- Não te tinha dito que não precisava da tua ajuda ou destas palavras vindas da tua boca pura! Ele não se compara a Ares que enfrentei! – Revelou Vougan como um trunfo.

 

A revelação dele despertou uma enorme surpresa para Avalon e Rix, eles questionavam em suas mentes como ele estaria vivo, uma vez que Ares não deixaria um mortal vivo, nem mesmo um pobre, fraco e miserável mortal.

 

Os dois Paladinos e mais o jovem Cavaleiro de Bronze observavam o combate quietos, porém Seljuk estava curioso ao olhar para Gomeisa, ele adivinhou pelo olhar do portador da Imperial de Kilij.

 

- Isso é verdade! O Senhor Vougan desafiou Ares e perdeu, a diferença de forças nota-se, mas eu quero saber porque os dois não ajudam o vosso Rei?! – Informou Gomeisa depois ao questionar o comportamento.

 

- Nós confiámos no nosso Rei, porque não fazes o mesmo com o teu superior, o Vougan, meu caro jovem? – Informou Ariosto e ainda incentivou a acreditar na Nebrasca Rubra.

 

Ele se calou, apercebeu que existia uma diferença entre eles. Comparando e vendo uma perspectiva completamente diferente, o terceiro guerreiro, aquele que tinha uma máscara causava uma estranha sensação que já o tinha visto antes.

 

O deus se enfureceu, com um pequeno aumento de cosmo ele empurrou Avalon e Vougan contra uma árvore enorme e grossa, o impacto foi forte e impiedoso, ambos cuspiram um pouco de sangue com violência descontrolável, Rix tomou a oportunidade de tomar a atenção do combate, saltou alto para atingir na face do punho com uma técnica que se assemelhava ao golpe diagonal de uma espada.

 

- Não te esqueças de mim! Telum ex Arvenis (Arma dos Arvernos) – Alertou Rix.

 

O punho foi bloqueado pela palma da mão esquerda do deus que ao fechar o arremessou contra o chão que abriu uma cova maior do que ele, Rix soltou um grito de dor em consequência.

 

- É muita arrogância tua, Vougan! Posso não ser tão forte quanto Ares, mas esqueces que sou um deus, a minha experiência como guerreiro é superior à tua e desses dois! – Afirmou Oghma para provar seu valor.

 

O Cavaleiro de Ouro limpou o sangue da sua boca.

 

- Saí de cima de mim! Seu idiota! – Ordenou a Avalon.

 

O Paladino se levantou, colocando ao lado de Vougan.

 

- Se o atacamos de forma individual não teremos hipóteses alguma, temos de nos unir, é o melhor…

 

- Está calado! Como podes ser um Rei se tens apenas dois subordinados? Eu não sou teu aliado e muito menos um subordinado teu, faz o que quiseres, desde que não te metes em meu caminho, ei Oghma! – Chamou Vougan.

 

A divindade ouviu o celta dos olhos vermelhos.

 

- Fico contente por ser um deus, se morreres com este calor fraquinho das minhas casas não seria um desafio sequer para mim, podemos começar outra vez? – Provocava Aquarius com um sorriso de escárnio.

 

- Estas provocações não resultam comigo, Olhos Vermelhos! Apenas com homenzinhos fracos de garganta! – Respondeu o deus.

 

O pequeno guerreiro avançou com a intenção de atacar a clava com uma lança de gelo suficiente dura para não se quebrar, enquanto com a mão direita ele aquecia uma parte da arma, as diferenças da temperatura chocavam e provocavam uma reação térmica resultando numa destruição parcial da clava.

 

A proeza dele deixou os outros dois atónitos, principalmente para Avalon que pensou que ele só podia manipular o fogo como a sua pirocinese e também a criocinese, que era dona do Grande Mestre, Eklegetai.

 

- Consegues manipular o gelo como o…

 

- Não mencionas aquele velho, Avalon! Os guerreiros não falam no meio da batalha e contra um deus, muito menos! – Avisou Vougan irritado.

 

O deus não aparentava abalado, a sua calma instigava suspeita por parte dos presentes, Rix levantou com a ajuda dos membros superiores.

 

- Esta luta não de acordo com que escreveu? – Perguntou Rix com uma certeza que possuía.

 

- Sim. O resultado desta luta é a vossa derrota. – Assumiu Oghma com uma expressão séria e sem surpresa.

 

- Não acredito, estás a mentir! A enganar-nos, seu embusteiro! – Negou Vougan com todas as suas forças.

 

Avalon se impressionou pela capacidade de descoberta do mascarado.

 

- Estavas a testar o deus? Foi por isso que o atacaste de frente? – Interrogou o Rei dos Paladinos.

 

- As suas palavras e toda a sua imponência por ser responsável pelas pegadas que damos, queria ter a certeza que ele estava a dizer a verdade, foi por isso que arrisquei. – Contou Rix sobre a sua suspeita.

 

- Então porque não atacaste pelas costas, onde era seu ponto cego? – Interrogou Avalon.

 

Antes da resposta ser dada por Rix.

 

- “Isso era o que um Agoge faria.”

 

A resposta de Rix foi pronunciada primeiramente pelo Oghma, o Teuta dos Arvernos sentiu como se estivesse tratado como uma pessoa de fácil leitura.

 

Ele retirou as três placas da sua língua e distribuiu a cada um deles, continha um enxerto do que eles iriam fazer, as expressões de cada foram de espanto, surpresa, negação e fúria.

 

- Como ele é capaz de fazer isso? Consegue prever as nossas ações, então se é assim, basta mudá-las…

 

- Não! – Falou Avalon negativamente. – Eu acredito que ele consegue adivinhar qualquer movimento nosso, qualquer passo que damos, qualquer pensamento que temos e ações!

 

- O vosso tempo está a terminar e desde o início que me desafiaram perderam esta batalha, aconselho-lhos sabiamente que…

 

Uma lâmina luminosa de cosmo branco interrompeu a frase do deus.

 

- Não é do meu hábito fazer isso, porém eu sou responsável pelos meus atos e passos que dou! Se um deus decide o que é melhor para mim, então não fez sentido ter passado por este sofrimento, deus Oghma, não tens este direito sobre nós! – Falou Avalon num tom defensivo.

- Por esta não esperaria, Avalon! Nota-se que és um celta, mas não tão poderoso quanto eu! Só desta vez eu irei pôr a diferença de lado e talvez confiar naquele mascarado! – Elogiou Vougan num tom de gozo.

 

Mas o Rei dos Paladinos não se importou.

 

- Posso ser um gaulês, mas tenho origens celtas também, Cavaleiro! – Revelou Rix.

 

O deus estava impassível perante o entusiasmado dele.

 

- Aproveitam o tempo que vos restam mortais, pois eu vou os criar à minha maneira! – Prometeu Oghma.

Editado por Saint Mystic
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