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Saint Seiya Era Mitológica - Bloody War


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Capitulo 164 – A nobreza do coracao de um guerreiro

 

            Muitos guerreiros lutavam pela guerra que acreditavam de acordo com as suas crencas, fossem motivos nobres, absurdos ou mesmo emocionais. Quando um guerreiro sobrevive e se encontrava inapto para entrar no campo novamente, as razoes negativas ou mesmo pessimistas o levavam a desistir e entravam em estado de depressao e imponencia. Para Egle, ele pensava diferente. Ha outros meios, ideas e ele nao baixava seus bracos.

 

            Hygeia, a curandeira e Egle, o recem reformado a forca, caminhavam juntos para o Templo do Carneiro Branco, Egle caminhava a frente e quando pisou o primeiro degrau.

 

- Hygeia?

 

            Ele a chamou, enquanto ela olhou para o rosto dele e olhos.

 

- Eu jamais esqueci quando “visitava” o seu quarto por causa das minhas constantes feridas das missoes.

 

            Aproximou dele e tocou no ombro dele e depois um pequeno gesto lhe fez nos cabelos dele.

 

- Eu preocupava de uma maneira tao exagerada, autoritario e mesmo incompreensiva para qualquer um, quando soube que nao podia ser uma guerreira como desejava e lutar com as outras, entao eu...

 

            Ela parou de falar.

 

- Descobriu a sua resposta naquele mundo. Como era?

 

            Egle entendeu e palavras nao eram mais necessarias.

 

- Talvez o melhor seja termos esta conversa para outra ocasiao, esta escadaria e enorme.

 

            Hygeia subiu os degraus e agarrou o elmo da Armadura de Prata de Rosa. Egle entendeu as palavras dela, o momento nao era o mais desejada para uma conversa como esta.

 

            Apos, um longo periodo, os dois pisaram o ultimo degrau e o primeiro templo era aguardado pelo Abubakar, o Cavaleiro massai de Aries, aquele que sucedeu Prima.

 

- Peco permissao ao Cavaleiro de Aries para entrar no seu templo!

 

            Falou em alto, Egle com os pulmoes cheios de ar. O guardiao veio ao encontro dos dois com a sua Armadura vestida, o elmo de Aries estava a ser segurado pela mao direita proxima do quadril.

 

- Hygeia e Egle, o que traz ao Templo de Aries?

 

            Perguntava o amavel Abubakar ao prestar respeito e uma meia venia a ambos.

 

- Meu caro e nobre colega, Abubakar, eu vim da minha parte na companhia de Hygeia, a nossa curandeira para que possas fortalecer a Armadura de Prata de Rosa. – Respondeu Egle ao ir direito ao assunto.

 

            O massai nao esperava por este recado da parte dele.

 

- Mas a Armadura de Rosa esta em perfeita condicoes e nao necessita de qualquer fortalecimento.

 

            Argumentou Abubakar ao olhar para cada peca da Armadura e como reluzia o brilho vivo.

 

- Lorde Abubakar, o que Egle veio aqui foi para...

 

- Eu entendi muito bem e nao vou conceder este pedido.

 

            Aries cortou a conversa e percebeu tudo pela vinda dos dois.

 

- Es muito percipicaz, Abubakar. Mas eu insisto que o facas para o bem do exercito de Mater Atena.

 

- Egle, tu fostes ferido severamente contra um dos Eforos, Anteros e estiveste um passo de entrares no reino dos mortos. Seres destituido do teu titulo foi o melhor que podia acontecer te, eu sei que nao es um mortal comum, mas um ser meio homem e meio planta. – Argumentou Aries e ele estava ciente e muito firme na sua decisao.

 

            Egle encurtou a distancia e ao gesticular os dedos fez com a vinha das plantas colocasse cada peca aos pes do Cavaleiro de Aries.

 

- Qual foi a razao que tornaste um Cavaleiro de Ouro, Abubakar? – Perguntou Egle ao apontar o dedo indicador no elmo.

 

- Para proteger os fracos, inocentes e auxiliar a Partenon Atena nas suas nobres causas. – Respondeu ele prontamente.

 

- E achas que esta resposta condiz e corresponde ao que acabaste de dizer?

 

- Sim, condiz perfeitamente. – Insistiu ele.

 

            Egle olhava para a montanha e para todos os templos, cada um e depois o de Grande Mestre e a deusa que ele jurou perante ela.

 

- Abubakar, es o primeiro escudo e tambem representas a moral, eu era o ultimo escudo e a defesa do Santuario, nao es somente um guerreiro, mas um reparador de Armaduras, algo unico que temos no Santuario, se estivesses incapacitado como combatente, podes ser util desta maneira e contribuir, enquanto eu...

 

- Egle...

 

            Ele colocou a mao esquerda no ombro dele.

 

- Nao te vou deixar sacrificar como um cordeiro, as tuas accoes podem ser fatais.

 

            O Cavaleiro de Aries teimosamente continuava na defensiva, Egle reagiu ao tocar no ombro direito dele.

 

- Eu vou fazer com que mudas a tua opiniao, eu nao...

 

            Do pulso de Egle, jorrava uma grande quantidade de sangue verde e viscoso que molhava a Armadura de Prata, Hygeia o fez com um corte limpo e colocou o elmo da Rosa juntos das outras pecas.

 

- Hygeia...

 

            Egle perdia a consciencia mais rapido que um mortal comum, enquanto isso ela o curou num apice o corte.

 

- O que fizeste, Hygeia? Ele pode morrer e...

 

- Nenhum de vos cedia e tive de tomar esta decisao, o Lorde Abubakar e Egle estao apenas corretos nas vossas perspectivas, mas agora tens de fortalecer esta Armadura, nao deixes que o seu sangue seja perdido em vao. – Explicou ela ao justificar seu ato.

 

            Enquanto, ele fazia o seu oficio de contra vontade, ele martelava com precisao. Era a primeira vez que usava uma substancia completamente distinta do liquido vermelho, o sangue.

 

“Abubakar, eu compreendo o porque da tua atitude.”
 

            Uma voz falava dentro da mente dele e era a sua divindade mentora, Enkai.

 

“Desculpa, mas eu estou ocupado.”
 

            Respondeu o masai, mas a mascara que ele sempre carregava estava pendurava na parede do templo, a mascara moveu sozinha e veio para junto dele.

 

“Os eventos no Continente de Mu moldaram o teu comportamento.”

 

            Falou o observante Enkai ao olhar para o trabalho arduo dele.

 

“Sera que a unica coisa que posso fazer a diferenca e reparar uma Armadura...?”

 

            Ele parou e agarrava o esculpo e o martelo com todas as suas forcas que tremia do seu nervosismo.

 

“Sabes que isso nao e verdade, eu assistia a vossa conversa entre Egle e tu. Ele tomou uma atitude bastante corajosa e sabia muito bem destes riscos, tu nao o respeitas, Abubakar.”

 

“Eu sei, mas ele fez o suficiente. A moral esta muito em baixo e outros Cavaleiros comecaram a perder a fe em nos.”

 

“A fe so se perde quando estas morto, Abubakar.”

            A mascara caiu no chao e o barulho ecoou por todo o templo, o cosmo do deus masai foi se embora.

 

            Apos uma hora de fortalecimento da Armadura, Abubakar completou o procedimento, enquanto Hygeia olhava para Egle que descansa com um ar satisfeito.  

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            Agora, ele estava deitado e sem a Armadura, acordou e notou que estava sem o manto de prata, ele pensou e teve um mau presentimento.

 

(-Sera que ele esta com o Lorde Abubakar?”)

 

            Ele correu depressa e subiu as escadas de acesso ao primeiro templo do Zodiaco, quando ele chegou, viu o desmaio de Egle na companhia de Hygeia, as pernas dela serviram de apoio como uma almofada.

 

(-Mestre Egle?!)

 

- O que ele disse, Lorde Abubakar? – Perguntou a curandeira ao ouvir o nome dele.

 

(-Descansa, Wurdi. Egle esta apenas a descansar, ele vai necessitar de bastante repouso.) – Explicou Aries na linguagem dele.

 

(-Lorde Abubakar, o que faz com a Armadura de Rosa?) – Questionou Wurdi ao ver um novo brilho que notou.

 

(-Eleva o teu cosmo e clama pela tua Armadura, Wurdi.)

 

            O muviano obedeceu ao confiar nas palavras dele, cada peca da Armadura cobriu parte do corpo dele, Wurdi sentiu uma nova forca, uma vontade que o motivava a ser mais forte, o brilho de prata que misturava com tons de verde.

 

(-O Mestre Egle derramou o seu precioso sangue para a minha Armadura?)

 

            Aries acenou com a cabeca.

 

- Lorde Abubakar, pode dizer ao nosso camarada que seja forte e que ouca todos os conselhos de Egle?

 

            Pedia Hygeia, entao Abubakar o traduzia e Wurdi entendeu ao apertar o seu punho.

 

- Por favor, traga Egle para dentro do meu templo, os dois tambem podem entrar, enquanto esperamos que ele acorda.

 

            O guerreiro da primeira casa pediu para Hygeia e depois repetiu as palavras em naacal.

 

(-Wurdi, enquanto ele esta a descansar, podes perguntar e irei ajudar sobre o exercito da deusa.)

 

            Ele agradeceu e esperou pela oportunidade.

           

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            O monologo dele foi interrompido na chegada de um Cavaleiro de Bronze.

 

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            O Cavaleiro de Bronze ajoelhou e prestou respeito uma vez que este Cavaleiro era seu superior hierarquico.

 

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- Leo Minor!!!

 

            A voz vinha do Cavaleiro de Leo, Abbas, trajando com a sua Armadura de Leo ao caminhar de quatro patas como um leao.

 

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            O Cavaleiro de Bronze colocava a mao na sua cabeca por temer outro sermao do Grande Mestre por causa da natureza irrequieta e imprevisivel de Abbas.

 

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            O Cavaleiro de Leo o cheirou por detras.

 

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            Axel estava supreendido e bastante incomodado com o comportamento dele que parecia como um animal.

 

- A Armadura de Ouro nao mente, quanto a este homem nao tem um dos melhores comportamento de uma pessoa civilizada.

 

            Abbas colocou em pe e era maior do que Axel ele olhava com um ar majestoso e parecia que penetrava dentro da alma do Cavaleiro de Prata, ele preparava para lutar caso fosse necessario.

 

- Taaj de Leo...

 

            Ele pronunciou e agarrou Axel que na verdade era para abraca-lo e o balancava.

 

- O que se passa, Adelfos?!

 

- O Lorde Abbas chama as Armaduras de Taaj e para ele acha que es um dos leoes, ele pretende fazer de ti, um subito, caiste na simpatia dele.

 

- Um subito, ele se acha um rei por acaso?

 

- Fico um pouco aliviado que serei o unico a sofrer, Lorde Abbas!!

 

            O Cavaleiro de Leo Minor levantou um pouco o tom de voz.

 

- Ele. – Apontou Adelfos para o novo Cavaleiro de Prata. – Axel. Cavaleiro de Leo Paladinus.

 

            Explicava o Bronze com frases muito curtas.

 

- Taaj de Leo Paladinus? Axel!!

 

            O Cavaleiro de Leo abracava mais forte.

 

- Vai devagar! – Reclamava Axel. – Diz a ele para parar.

 

- A sua alegria nao tem limites e nao faco ideia quando ele podera parar.

 

            Desculpou Adelfos, mas no fundo, ele parecia que estava a tirar aproveito da situacao.

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