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Saint Seiya Era Mitológica - Bloody War


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Capitulo 164 – A nobreza do coracao de um guerreiro

 

            Muitos guerreiros lutavam pela guerra que acreditavam de acordo com as suas crencas, fossem motivos nobres, absurdos ou mesmo emocionais. Quando um guerreiro sobrevive e se encontrava inapto para entrar no campo novamente, as razoes negativas ou mesmo pessimistas o levavam a desistir e entravam em estado de depressao e imponencia. Para Egle, ele pensava diferente. Ha outros meios, ideas e ele nao baixava seus bracos.

 

            Hygeia, a curandeira e Egle, o recem reformado a forca, caminhavam juntos para o Templo do Carneiro Branco, Egle caminhava a frente e quando pisou o primeiro degrau.

 

- Hygeia?

 

            Ele a chamou, enquanto ela olhou para o rosto dele e olhos.

 

- Eu jamais esqueci quando “visitava” o seu quarto por causa das minhas constantes feridas das missoes.

 

            Aproximou dele e tocou no ombro dele e depois um pequeno gesto lhe fez nos cabelos dele.

 

- Eu preocupava de uma maneira tao exagerada, autoritario e mesmo incompreensiva para qualquer um, quando soube que nao podia ser uma guerreira como desejava e lutar com as outras, entao eu...

 

            Ela parou de falar.

 

- Descobriu a sua resposta naquele mundo. Como era?

 

            Egle entendeu e palavras nao eram mais necessarias.

 

- Talvez o melhor seja termos esta conversa para outra ocasiao, esta escadaria e enorme.

 

            Hygeia subiu os degraus e agarrou o elmo da Armadura de Prata de Rosa. Egle entendeu as palavras dela, o momento nao era o mais desejada para uma conversa como esta.

 

            Apos, um longo periodo, os dois pisaram o ultimo degrau e o primeiro templo era aguardado pelo Abubakar, o Cavaleiro massai de Aries, aquele que sucedeu Prima.

 

- Peco permissao ao Cavaleiro de Aries para entrar no seu templo!

 

            Falou em alto, Egle com os pulmoes cheios de ar. O guardiao veio ao encontro dos dois com a sua Armadura vestida, o elmo de Aries estava a ser segurado pela mao direita proxima do quadril.

 

- Hygeia e Egle, o que traz ao Templo de Aries?

 

            Perguntava o amavel Abubakar ao prestar respeito e uma meia venia a ambos.

 

- Meu caro e nobre colega, Abubakar, eu vim da minha parte na companhia de Hygeia, a nossa curandeira para que possas fortalecer a Armadura de Prata de Rosa. – Respondeu Egle ao ir direito ao assunto.

 

            O massai nao esperava por este recado da parte dele.

 

- Mas a Armadura de Rosa esta em perfeita condicoes e nao necessita de qualquer fortalecimento.

 

            Argumentou Abubakar ao olhar para cada peca da Armadura e como reluzia o brilho vivo.

 

- Lorde Abubakar, o que Egle veio aqui foi para...

 

- Eu entendi muito bem e nao vou conceder este pedido.

 

            Aries cortou a conversa e percebeu tudo pela vinda dos dois.

 

- Es muito percipicaz, Abubakar. Mas eu insisto que o facas para o bem do exercito de Mater Atena.

 

- Egle, tu fostes ferido severamente contra um dos Eforos, Anteros e estiveste um passo de entrares no reino dos mortos. Seres destituido do teu titulo foi o melhor que podia acontecer te, eu sei que nao es um mortal comum, mas um ser meio homem e meio planta. – Argumentou Aries e ele estava ciente e muito firme na sua decisao.

 

            Egle encurtou a distancia e ao gesticular os dedos fez com a vinha das plantas colocasse cada peca aos pes do Cavaleiro de Aries.

 

- Qual foi a razao que tornaste um Cavaleiro de Ouro, Abubakar? – Perguntou Egle ao apontar o dedo indicador no elmo.

 

- Para proteger os fracos, inocentes e auxiliar a Partenon Atena nas suas nobres causas. – Respondeu ele prontamente.

 

- E achas que esta resposta condiz e corresponde ao que acabaste de dizer?

 

- Sim, condiz perfeitamente. – Insistiu ele.

 

            Egle olhava para a montanha e para todos os templos, cada um e depois o de Grande Mestre e a deusa que ele jurou perante ela.

 

- Abubakar, es o primeiro escudo e tambem representas a moral, eu era o ultimo escudo e a defesa do Santuario, nao es somente um guerreiro, mas um reparador de Armaduras, algo unico que temos no Santuario, se estivesses incapacitado como combatente, podes ser util desta maneira e contribuir, enquanto eu...

 

- Egle...

 

            Ele colocou a mao esquerda no ombro dele.

 

- Nao te vou deixar sacrificar como um cordeiro, as tuas accoes podem ser fatais.

 

            O Cavaleiro de Aries teimosamente continuava na defensiva, Egle reagiu ao tocar no ombro direito dele.

 

- Eu vou fazer com que mudas a tua opiniao, eu nao...

 

            Do pulso de Egle, jorrava uma grande quantidade de sangue verde e viscoso que molhava a Armadura de Prata, Hygeia o fez com um corte limpo e colocou o elmo da Rosa juntos das outras pecas.

 

- Hygeia...

 

            Egle perdia a consciencia mais rapido que um mortal comum, enquanto isso ela o curou num apice o corte.

 

- O que fizeste, Hygeia? Ele pode morrer e...

 

- Nenhum de vos cedia e tive de tomar esta decisao, o Lorde Abubakar e Egle estao apenas corretos nas vossas perspectivas, mas agora tens de fortalecer esta Armadura, nao deixes que o seu sangue seja perdido em vao. – Explicou ela ao justificar seu ato.

 

            Enquanto, ele fazia o seu oficio de contra vontade, ele martelava com precisao. Era a primeira vez que usava uma substancia completamente distinta do liquido vermelho, o sangue.

 

“Abubakar, eu compreendo o porque da tua atitude.”
 

            Uma voz falava dentro da mente dele e era a sua divindade mentora, Enkai.

 

“Desculpa, mas eu estou ocupado.”
 

            Respondeu o masai, mas a mascara que ele sempre carregava estava pendurava na parede do templo, a mascara moveu sozinha e veio para junto dele.

 

“Os eventos no Continente de Mu moldaram o teu comportamento.”

 

            Falou o observante Enkai ao olhar para o trabalho arduo dele.

 

“Sera que a unica coisa que posso fazer a diferenca e reparar uma Armadura...?”

 

            Ele parou e agarrava o esculpo e o martelo com todas as suas forcas que tremia do seu nervosismo.

 

“Sabes que isso nao e verdade, eu assistia a vossa conversa entre Egle e tu. Ele tomou uma atitude bastante corajosa e sabia muito bem destes riscos, tu nao o respeitas, Abubakar.”

 

“Eu sei, mas ele fez o suficiente. A moral esta muito em baixo e outros Cavaleiros comecaram a perder a fe em nos.”

 

“A fe so se perde quando estas morto, Abubakar.”

            A mascara caiu no chao e o barulho ecoou por todo o templo, o cosmo do deus masai foi se embora.

 

            Apos uma hora de fortalecimento da Armadura, Abubakar completou o procedimento, enquanto Hygeia olhava para Egle que descansa com um ar satisfeito.  

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            Agora, ele estava deitado e sem a Armadura, acordou e notou que estava sem o manto de prata, ele pensou e teve um mau presentimento.

 

(-Sera que ele esta com o Lorde Abubakar?”)

 

            Ele correu depressa e subiu as escadas de acesso ao primeiro templo do Zodiaco, quando ele chegou, viu o desmaio de Egle na companhia de Hygeia, as pernas dela serviram de apoio como uma almofada.

 

(-Mestre Egle?!)

 

- O que ele disse, Lorde Abubakar? – Perguntou a curandeira ao ouvir o nome dele.

 

(-Descansa, Wurdi. Egle esta apenas a descansar, ele vai necessitar de bastante repouso.) – Explicou Aries na linguagem dele.

 

(-Lorde Abubakar, o que faz com a Armadura de Rosa?) – Questionou Wurdi ao ver um novo brilho que notou.

 

(-Eleva o teu cosmo e clama pela tua Armadura, Wurdi.)

 

            O muviano obedeceu ao confiar nas palavras dele, cada peca da Armadura cobriu parte do corpo dele, Wurdi sentiu uma nova forca, uma vontade que o motivava a ser mais forte, o brilho de prata que misturava com tons de verde.

 

(-O Mestre Egle derramou o seu precioso sangue para a minha Armadura?)

 

            Aries acenou com a cabeca.

 

- Lorde Abubakar, pode dizer ao nosso camarada que seja forte e que ouca todos os conselhos de Egle?

 

            Pedia Hygeia, entao Abubakar o traduzia e Wurdi entendeu ao apertar o seu punho.

 

- Por favor, traga Egle para dentro do meu templo, os dois tambem podem entrar, enquanto esperamos que ele acorda.

 

            O guerreiro da primeira casa pediu para Hygeia e depois repetiu as palavras em naacal.

 

(-Wurdi, enquanto ele esta a descansar, podes perguntar e irei ajudar sobre o exercito da deusa.)

 

            Ele agradeceu e esperou pela oportunidade.

           

            Mais afastado dos templos do Zodiaco, o antigo Agoge de Gauntlet, Axel, encostava as suas costas num dos pilares, ao olhar incredulo para o seu braco, ele podia jurar que sentiu a sua carne, ossos e sangue a serem transformados em pedra por um escudo e depois voltou ao normal.

 

- O que era aquilo? Aquele arrogante Cavaleiro tem um poder terrivel, se aquele escudo caisse nas maos do exercito daquele deus sangrento podia...

 

            O monologo dele foi interrompido na chegada de um Cavaleiro de Bronze.

 

- Um novo Cavaleiro de Prata? – Interrogou o Cavaleiro.

 

- Esta Armadura com menor protecao se parece um pouco com que a uso. – Observava Axel.

 

            O Cavaleiro de Bronze ajoelhou e prestou respeito uma vez que este Cavaleiro era seu superior hierarquico.

 

- Cavaleiro de Bronze, da constelacao de Leo Minor. – Apresentou-se.

 

- Leo Minor? – Pensou ao repetir o nome da constelacao. – Nao tens nome tambem, Axel de... creio que o manto que se chama Leo Paladinus.

 

            O Cavaleiro estava confuso e ele nao mostrava qualquer obediencia pelas normas do Santuario ou ele nao queria saber.

 

- O meu nome e Adelfos, posso perguntar de onde veio, Axel de Leo Paladinus?

 

- Eu era um dos vossos inimigos, usava a Oplo de Gauntlet e pertencia ao Pelotao Lonchi, este manto de prata escolheu quando revoltei contra os meus ditos camaradas.

 

            Ele explicou tudo indo direto ao assunto, em reacao, o Cavaleiro de Bronze recuou uns passos por precaucao, ele sabia disso e nem fazia questao de argumentar.

 

            Sem Axel ter percebido, dois leoes de altas aproximaram dele e lamberam as maos dele, ele se assustou e distanciou dos felinos em posicao de ataque.

 

- O que fazem estes animais aqui no Santuario da Xenia Atena?

 

            Enquanto perguntou, Adelfos acariciou a testa deles.

 

- Na verdade, os dois sao os leais subitos do Cavaleiro de Leo, Lorde Abbas. – Explicou Adelfos estando confortavel ao lado dos felinos.

 

- Outro Leo? Quantos Leos tem o exercito de Xenia Atena?

 

- Eu tambem estou surpreso, nao pensei que houvesse um terceiro Leo, a tua linguagem em heleno nao e tao boa quanto a mim, no entanto, em comparacao com que tento ensinar ao Lorde Abbas, a tua parece estar ao nivel de um filosofo. – Respondeu Adelfos ao elogiar a pronuncia dele.

 

- Leo Minor!!!

 

            A voz vinha do Cavaleiro de Leo, Abbas, trajando com a sua Armadura de Leo ao caminhar de quatro patas como um leao.

 

- O Lorde Abbas saiu do seu templo outra vez!

 

            O Cavaleiro de Bronze colocava a mao na sua cabeca por temer outro sermao do Grande Mestre por causa da natureza irrequieta e imprevisivel de Abbas.

 

- Taaj de Leo?

 

            O Cavaleiro de Leo o cheirou por detras.

 

- Este homem e um Cavaleiro de Ouro como os outros?

 

            Axel estava supreendido e bastante incomodado com o comportamento dele que parecia como um animal.

 

- A Armadura de Ouro nao mente, quanto a este homem nao tem um dos melhores comportamento de uma pessoa civilizada.

 

            Abbas colocou em pe e era maior do que Axel ele olhava com um ar majestoso e parecia que penetrava dentro da alma do Cavaleiro de Prata, ele preparava para lutar caso fosse necessario.

 

- Taaj de Leo...

 

            Ele pronunciou e agarrou Axel que na verdade era para abraca-lo e o balancava.

 

- O que se passa, Adelfos?!

 

- O Lorde Abbas chama as Armaduras de Taaj e para ele acha que es um dos leoes, ele pretende fazer de ti, um subito, caiste na simpatia dele.

 

- Um subito, ele se acha um rei por acaso?

 

- Fico um pouco aliviado que serei o unico a sofrer, Lorde Abbas!!

 

            O Cavaleiro de Leo Minor levantou um pouco o tom de voz.

 

- Ele. – Apontou Adelfos para o novo Cavaleiro de Prata. – Axel. Cavaleiro de Leo Paladinus.

 

            Explicava o Bronze com frases muito curtas.

 

- Taaj de Leo Paladinus? Axel!!

 

            O Cavaleiro de Leo abracava mais forte.

 

- Vai devagar! – Reclamava Axel. – Diz a ele para parar.

 

- A sua alegria nao tem limites e nao faco ideia quando ele podera parar.

 

            Desculpou Adelfos, mas no fundo, ele parecia que estava a tirar aproveito da situacao.

Editado por Saint Mystic
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  • 3 semanas depois...

Faz tempo que não leio nada e percebi que sua escrita melhorou muito. Está mais simples, mas nem por isso menos interessante. O tom "Episodio G" foi atenuado e a descrição está mais fluida, o que é um excelente ponto. Também percebi que está colocando um pouco mais de "política de estamento" entre os Cavaleiros em seus diálogos. Muito bom.

Parabéns. Vou tentar me colocar à par da história com o decorrer do tempo!

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  • 2 semanas depois...
Em 10/01/2025 em 18:47, Hiyuuga disse:

Faz tempo que não leio nada e percebi que sua escrita melhorou muito. Está mais simples, mas nem por isso menos interessante. O tom "Episodio G" foi atenuado e a descrição está mais fluida, o que é um excelente ponto. Também percebi que está colocando um pouco mais de "política de estamento" entre os Cavaleiros em seus diálogos. Muito bom.

Parabéns. Vou tentar me colocar à par da história com o decorrer do tempo!

Eis que vejo aqui, o meu amigo e grande mentor de fanfic que honrou com a sua presenca aqui e seu comentario observador e pratico.

 

Esperarei por isso, meu caro.

 

Seja bem vindo.

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Capitulo 166 – Oportunidades em tempos dificeis

 

            Desde a guerra contra Ares, o irmao paterno de Atena, comecou, o balanco estava em favor da deusa, porem as mares mudaram e a situacao piorava ainda, o exercito dela perdia a moralidade, a sua elite, os Cavaleiros de Ouro, os mais poderosos estavam a ficar reduzidos.

 

            O Grande Mestre, Eklegetai, preparava para dia este para enfrentar tres guerreiros que foram escolhidos para aumentar o poder, as suas vestes cerimonias foram trocadas por uma roupa de treino.

 

- Nao serei clemente, estou certo que eles me enfrentaram como um inimigo.

 

            Ele falava para si na expectativa que sejam sucedidos.

 

- Vai testemunhar o teste deles, Promarkos Atena? – Perguntou ele ao sentiu o cosmo dela.

 

            A deusa aproximou dele e usava a espada como um suporte que estava guardada na bainha, isso chamou a atencao dele, pois e a primeira vez que vi-a usar uma arma, um objecto que ela tanto repudia e se lembrou quando o Cavaleiro de Libra, Amarantos, se apresentou.

 

- Esta espada?

 

            Os seus olhos nao se perdia em emocoes, ele mantia-se racional e calmo.

 

- Eu creio que penses que isso faz de mim, uma deusa hipocrita?

 

- Eu penso mais numa razao mais difcil do que simplesmente julgar com base no que vejo. Julguei que fosse mais a favor de uma lanca do que uma espada.

            Atena podia estar descansada, Eklegetai era o unico em todo o Santuario que a conhece.

 

- Eu me sentarei aqui na espera das boas novas.

 

            Ela caminhou para o trono do Grande Mestre e se sentou.

 

- Depois disso, eu gostaria de discutar, um assunto serio: o uso de armas e...

 

- Vai agora. – Ela o interrompeu ao exibir a autoridade como deusa estando calma.

 

            O Grande Mestre fechou as portas do seu salao, fora do seu templo, no degrau da escada que dava acesso ao ultimo templo do Zodiaco, ele olhava para o Coliseu.

 

- Aquela estrutura consagrou muitos Cavaleiros e tambem as Amazonas. Que hoje traga a nomeacao como sempre fez.

 

            Dentro do Salao do seu representante, ela olhava mais uma vez para o gume da espada e seu reflexo mostrava o quanto ela se debatia, como ela sendo uma deusa, podia estar mantia uma atitude tao teimosa, ela nao podia estar errada. Sera que podia?

 

            O edificio estava vazio, nao tinha qualquer espectadores, todos os Soldados foram mortos durante a invasao de Ares, os Cavaleiros de Bronze faziam as funcoes de guardas, patrulhas e vigilantes, enquanto alguns Cavaleiros de Prata se disponibilizaram.

 

- Onde esta o Grande Mestre?

 

            Perguntava Epona, a Amazona de Bronze de Equuleus que estava sentada num dos degraus do Coliseu.

- Esta nervosa, pequena midguardiana?

 

            Interrogou Galadriel que se aproximou dela, enquanto o terceiro estava observando a entrada na espera do representante da deusa.

 

- Nao estou, eu poderia era estar a vigiar e cuidar de Egle. Mas eu recebi uma carta de convocao para estar presente aqui, foi neste lugar que recebi a Armadura de Bronze de Equuleus. – Explicou a celta.

 

- Sabes quem ele e? Ele tem uma cosmo muito semelhante aos Jotunn. – Observou ela.

 

- Jotunn? A moca nao e a filha da curandeira, Hygeia? – Questionou ela.

 

            Ela estava sentada ao pe dela, levantou-se.

 

- Sim, eu sou, meu nome e Galadriel. Jotunn, sao uma especie de gigantes de gelo, eu e a minha mae lutamos contra eles no Ragnarok. Ele tem um...

 

            O quarto cosmo apareceu e engoliu os outros tres em quantidade de poder cosmico, qualidade em experiencia e uma intencao de aniquilar os tres.

 

- Eu tinha a certeza que o cosmo do Grande Mestre era poderoso, talvez podia estar ao nivel de Anteros...

 

            O terceiro presente era Skalos, o Cavaleiro de Prata da Corona Borealis, ele mantinha a sua postura, porem uma gota de suor escorrigia do rosto,  nao caiu, pois ele congelou.

 

- Os tres que se apresentam diante de mim. – Ordenou Eklegetai.

            As duas guerreiras juntaram ao Skalos e assim os tres ajoelharam.

 

- Sabem porque estao aqui?

 

            Perguntou aos tres.

 

- O Coliseu nao e um lugar de consagracao para os aspirantes e candidatos a Armadura? Grande Mestre, eu e o Cavaleiro de Prata ja temos uma Armadura, sera que vamos lutar contra a filha da curandeira? – Respondeu Epona com perguntas.

 

- Olha para o Grande Mestre, Amazona de Equuleus, ele estava usando roupas de treino. O que significa que ele veio aqui para que nos, os tres lutarmos contra o Grande Mestre.

 

- Perspicaz, Cavaleiro de Corona Borealis, vos, os tres foram escolhidos para este teste para integrarem a ordem dos Cavaleiros de Ouro, ha cinco Armaduras de Ouro que estao vagas e para que possam vestir este glorioso manto cobicado.

 

            O cosmo de Eklegetai aumentava ferozmente, toda a arena do Coliseu era acoitada com uma tempestade de gelo, as saidas estavam congeladas, assim como o ceu sobre as cabecas deles, congelada pelo Zero Absoluto.

 

            Skalos era o unico que permaneceu no lugar, enquanto Galadriel e Epona foram levadas pelo vento furioso do cosmo dele.

 

- Com esta oportunidade, Egle, nao precisara mais de ser um Cavaleiro de Ouro e eu o poderei cuidar dele e dar uma vida mais tranquila a ele.

 

            Epona se motivava e ela elevava seu cosmo ao maximo, dentro dos Cavaleiro de Bronze, ela sempre escondeu a sua verdadeira forca.

            Enquanto, Galadriel sentiu que estava familizada com este ambiente tao frio, a sua veste, que era a Runa dos Elfos da Luz, ajudava a manter a temperatura do corpo.

 

- O seu poder nao se compara aos Jotunns, ele esta muito acima. Aquele manto igual ao sol do mundo onde nasci, eu quero conquistar um.

 

            Sobre a sua cabeca, Galadriel usou da magia da luz dos elfos e assim criou um som com doze espadas, enquanto preparava seu arco e flecha.

 

            Skalos era o que estava mais proximo do Grande Mestre, o seu corpo estava parcialmente congelado.

 

“O Grande Mestre nao esta usando uma Armadura sequer, mas o seu corpo esta vulneravel a qualquer ataque. Mas ele nao iria aqui com um plano tao suicida e alem disso, ele e um guerreiro de gelo como eu.”

 

            O Cavaleiro de Corona Borealis analisava e tambem tentava prever as proximas accoes, ele elevava o cosmo em resposta ao desafio e disparou um Diamond Dust a queima roupa, o Grande Mestre recebeu o impacto da tecnica, se distanciou com um salto para tras para os degraus.

 

- Aquele midgardiano que vos chamam de Grande Mestre nao deve ser levado por uma mera aparencia, estou certo disso, Cavaleiro de Prata?

 

- E mais do que isso, Amazona de Equeleus. Teremos de nos unir se queremos adquirir o direito de usar um manto de ouro.

 

- Eu concordo, nao acham estranho que ele nao esteja usando uma Armadura sequer.

 

            Ouvindo de longe, o Grande Mestre usou o seu poder cosmico para criar uma replica da Armadura de Ouro de Aquarius e ainda usando uma lanca e escudo no estilo grego.

 

- Desde o inicio, eu nunca pretendia facilitar esta prova, sejam os vencedores ou saiam daqui como cadaveres.

 

            Os tres elevaram o cosmo, o primeiro a atacar foi Skalos que criou uma outra tempestade para anular a visao dele, enquanto Galadriel tomou a vanguarda e disparou suas flechas pelas costas.

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  • 4 semanas depois...

Capitulo 167 – A trindade vs um anciao

 

            Coliseu, a estrutura que foi criada precisamente para testemunhar o nascimento dos Santos da deusa, Atena, neste tempo conhecido pela Era Mitologica.

 

            Neste momento mais preciso e presente tempo, uma celta da deusa Epona, um segundo discipulo de Despina e a terceira era a filha da Santa de Crater, Galadriel. Estes tres que enfrentavam o unico sobrevivente da Primeira Guerra Sagrada contra Poseidon, Eklegetai.

 

            O escudo de gelo colidiu contra as flechas de luz da meio elfa, enquanto Skalos surgiu atras do anciao, porem foi pontapeado com a perna esquerda por detras, depois a celta surgiu no ar com as maos entrelacadas ao formar um pesado martelo, facil foi para o Grande Mestre esquivar, o impacto no solo fez com que abrisse uma grande cratera.

 

            A progressao da luta tornava as coisas ainda mais dificeis, a Armadura de Bronze se congelava a uma temperatura de -150 graus Celsius, devido a isso, Epona era a primeira a sucumbir por causa da resistencia do seu manto.
 

- Que raiva...

 

            Ela mal conseguia respirar no meio deste ambiente tao inospito que fora criado por maos humano por meio de um cosmo, porem uma aura de luz cobria como uma manta.

 

- Louvo a tua resistencia, midgardiana.

 

            A meio elfa elogiava, a tecnica que aplicava em cima da cabeca dela era a Adurna Heill Garjzla (Agua Curadora da Luz).

 

- Obrigada, menina das orelhas pontiagudas, o nome e Phillipa, nao precisas de chamar pela aquela palavra dificil.

            Ela sorria e a sua moral voltava, tanto que ela elevou o seu cosmo ao nivel de um Cavaleiro de Ouro, o seu verdadeiro potencial que tanto escondia, por detras dela surgiu uma silhueta da sua senhoria, Epona, que ela tanto idolatrava, levantou os bracos para cima, e quando abaixou a mao direita, parecia que estava a segurar uma redea, enquanto que a outra baixou para o mesmo nivel e apontou para o seu alvo, Eklegetai que enfrentava Skalos.

 

- Epona Regina (Imperio de Epona)

 

          A celta sorriu e assim uma manada de cavalos cosmicos corria furiosos para Eklegetai, Skalos saltou para o lado, o anciao usava seu escudo para parar o ataque, a sua resistencia era incomparavel com a potencia do ataque de Philippa, o ataque parecia ineficaz, ate que um som de rachadura se ouvia.

 

- Estou quase...

 

- Para Equuleus!

 

            Avisava Skalos, porem foi tarde demais e as pernas estavam congeladas, a celta nao se apercebeu que Eklegetai usou seu escudo como isca e ela estava presa no solo, ele surgiu na frente dela.

 

- Nao vais sobreviver.

 

            Eklegetai agarrou o pescoco e uma aura gelida formava uma camada.

 

- Naaaaaaaaaaoooooooooooo!!!

 

            O cosmo dela explodiu para expulsar Eklegetai, porem este esforco fez com que ela perdesse os sentidos, porem Skalos a amparou a queda dela.

- O anciao midgardiano pretendia mata-la?

 

            Perguntava Galadriel para o Santo de Prata, Skalos estava magoado por conta dos danos que recebeu de Eklegetai.

 

- Midgardiano de gelo, ela nao pode permanecer neste ambiente, vai morrer de frio. – Prounciava a meia-elfa de preocupacao.

 

- Galadriel, a Equuleus e uma celta, nao a sobrestimas a sua forca, eu testemunhei um milagre quando vi o Lord Vougan contra Anteros, um dos Eforos, mesmo que sejas um ser de outra raca, tem um lado igual a mim, um mortal.

 

            Skalos nao era apegado a sentimentos ou emocoes, porem ele confrontava de dentro de si e percebeu que a sua forca cosmica nao era o suficiente e por fim, ele entendeu porque nao recebeu a Armadura de Ouro de Aquarius desde que chegou ao Santuario, a temperatura aproximava dos -200 graus celsius, o cosmo do Grande Mestre crescia e quando mais aumentava.

 

- O vosso tempo escasseia, a vossa tarefa e simples, vencam me ou morram congelados.

 

            Eklegetai atirou sua lanca, levantou os bracos e juntos os dedos, aquela postura que ele fez desencadeou uma reacao em Skalos.

 

- Ele vai usar o Zero Absoluto.

 

            Dizia Skalos bem calmo, mas estava ciente.

 

- O que isso, midgardiano?

 

- Aprendemos este metodo com a Potnia Despina em que usamos o frio ao vosso redor para restringir movimentos, desde o inicio, o Grande Mestre pretendia usar isso e se nao fizessemos nada, iremos tornar em eternas estatuas de gelo.

 

A Armadura de Prata estava a congelar a uma velocidade vertiginosa enquanto Skalos explicava, porem com o contato do cosmo de luz de Galadriel, ela apenas atrasava o processo.

 

- Entendi, entao nos teremos de dar o nosso melhor e apostar as nossas vidas com todo o esplendor da nossa forca. Sverdar Bjart Solus (Espadas Brilhantes do Sol)

 

          Doze espadas ao redor da replica do sol dela se juntaram e formaram uma espada potencializada em uma forca de duzia, puxou o cabo da espada e usava como uma flecha.

 

- O que vais, midgardiano?

 

            Perguntou ela, ele posicionou ao lado dela e executava a mesma tecnica que Eklegetai.

 

- Criar um milagre.

 

            O frio ao redor tambem se juntava nas maos entrelacadas, Galadriel e Skalos esperavam com paciencia para o momento.

 

- Triunfam guerreiros! Aurora Execution (Execucao Aurora)

 

          Eklegetai abaixou os bracos e apontou para os dois com um raio de gelo pontecializado com o setimo sentido.

 

            A meia-elfa e o Santo de Prata disparam as suas tecnicas e ambas fundiram ao sincronizaram com o cosmo de ambos, os dois cosmos contra um, a forca cosmica de Ekgeletai empurrava com mais agressividade.

 

- Temos de conseguir ou iremos...

 

            O manto de luz que rodiava Galadriel e Skalos perdia o seu efeito e a uma velocidade assustador, a Runa e a Armadura se congelavam, Phillipa acordou e vendo o que se passavam se juntou ao duo.

 

- Equuleus, a tua Armadura se vai desfazer...

 

            Ela o ignorou e deu o seu cosmo ao unir com a sua tecnica: a Flos Iuventutis (Guerra Lusitana), varias silhuetas de guerreiros e guerreiros se juntaram e desta vez parecia que a forca se equilibrava.

 

- Vamos vencer juntos!

 

            Dizia a alegre celta e elevava o seu cosmo ainda mais ao gritar com seus pulmoes cheios de ar, Eklegetai entendeu que eles provaram o seu valor e entao ele cancelou  a sua tecnica, porem teve de esquivar da deles e um grande se fez nas paredes do coliseu, a temperatura voltava ao normal e tudo o gelo derretia.

 

- Se aprontam daqui a duas horas no meu Salao e em frente da Promarkos Atena.

           

            Os tres se juntaram e estavam feridos e sentiram uma hipoternia, na excepcao de Skalos que estava habituado a este tipo de temperatura.

 

- Nao e justo, o gelo e a tua especialidade...

            Queixava a celta.

 

- Nao tenho muito cosmo sobrando.

 

            Apos esta frase, Hygeia passou no coliseu e tomou conta da atmosfera que curou as feridas, cancasso e ainda deu um pouco de cosmo para os tres.

 

- Mae?

 

            A meia-elfa sorria.

 

- Galadriel e os mais os dois vao, a vossa audicao vos espera e nao se atrasam.

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