108Specter 204 Postado Abril 1, 2013 Compartilhar Postado Abril 1, 2013 (editado) Outro capítulo excelente. Desde à sensatez do Cão Menor ao destaque recebido pelo soldado Mirzam. Então as Oplos realmente atuam como armas, como você falou. Ansioso pelo próximo capítulo! o/ Editado Abril 1, 2013 por 108Specter 1 Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Saint Mystic 231 Postado Abril 1, 2013 Autor Compartilhar Postado Abril 1, 2013 Ouro capítulo excelente. Desde à sensatez do Cão Menor ao destaque recebido pelo soldado Mirzam. Então as Oplos realmente atuam como armas, como você falou. Ansioso pelo próximo capítulo! o/Exato e ainda tem uma ficha técnica dele, estás interessado em lê-la. Do Mirzam Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
108Specter 204 Postado Abril 1, 2013 Compartilhar Postado Abril 1, 2013 Exato e ainda tem uma ficha técnica dele, estás interessado em lê-la. Do MirzamSim, adoro ler as fichas dos personagens. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Saint Mystic 231 Postado Abril 1, 2013 Autor Compartilhar Postado Abril 1, 2013 Ficha Técnica Nome: MirzamPosto: Comandante dos Soldados AteniensesSigno correspondente: LeoAltura: 160 cmPeso: 60 kgsLocal de Nascimento: GréciaLocal de Treino: Santuário de AtenaTécnica: Magna Howling (Grandioso Uivo) Histórico: O segundo a nascer numa família numerosa, seu pai era um tirano sem escrúpulos que usava a mãe para satisfazer suas necessidades sexuais, além de ser um grande bêbado. Ela morreu durante o parto do sétimo filho. Pela ordem de nascimento era: Sirius, Mirzam, Muliphein, Wezen, Adhara, Furud e Aludra Durante anos, eles sofreram violência verbal e física quando o pai embirrava com eles pela inutilidade, desde a mais tenra idade foram obrigados a trabalhar para que ele tivesse sempre dinheiro para beber, o mais velho e o segundo incessantemente protegiam os mais novos dos maus tratos, em que num dia Mirzam recebeu uma cicatriz no olho direito como punição. O mais velho Sirius planeou junto com seus irmãos, um plano de fuga para uma aldeia mais próxima. Quando o progenitor deu pela falta deles, persegui-os como um animal colérico armado com um pau que os costumava a bater, desta vez tinha a intenção de os espancar até á morte. Mas o destino ajudou as crianças, o pai foi devorado por uma matilha de cães selvagens. Após deambularam sem saber onde iam, encontraram um povoado próximo de uma moradia divina que na verdade era o Santuário de Atena, um local onde os eleitos formavam parte do exército dela para proteger o mundo do verdadeiro mal e não de um menor que infligia os miúdos. Deles, o mais velho tinha a diferença de sete anos do mais novo. Juntos foram motivados por Sirius em converterem em Cavaleiros sem conhecer que as provas mortais eram certas na morte em obter um Armadura, mas o pior seria enfrentar numa guerra vindoura, dos sete somente um podia ser o Cavaleiro da constelação de Canis Major. Mais uma vez, a tragédia atacou, quatro faleceram pelo cansaço absurdo, enquanto Sirius escondia um segredo, tinha cancro e numa prova de classificação para a final, o mais forte dos três restantes foi impotente contra uma doença, ele nunca tinha contado, mas Mirzam sabia que ele jamais esteve bem. Valia todo aquele sofrimento impingido e os sacrifícios para alcançar o feito traçado? No entanto, Adhara sempre sucumbia pelo lado negativo. Finalmente tinha chegado o dia, Mirzam versus Adhara pela conquista da Armadura de Prata de Canis Major, durante toda a luta, as coisas corriam bem para o segundo mais velho, no entanto, um azar ocorreu pela má execução da técnica e uma pedra que o fez perder o equilíbrio, o oportunista Adhara emergiu vencedor e em seguida injuriou-lho achando seria um simples soldado raso para toda a vida. De uma outra maneira, foi reconhecido pela sua força que rapidamente foi nomeado como Comandante dos Soldados Atenienses. Mais tarde, lutou contra vinte e nove Hoplitas e os venceu sem uma Armadura, um triunfo perfeito, tão rápido derrotou como perdeu perante Palamedes, um Agoge que agarrou o troféu num piscar de olhos. Podia não ter sido aprovado pelo irmão mais novo, mas reconhecido pelo do inimigo em vez da família. Curiosidade: O grupo de sete irmãos pela ordem de nascimento representa o brilho das estrelas que forma a constelação de Canis Major (Cão Maior) do mais forte ao mais fraco. 1 Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
108Specter 204 Postado Abril 1, 2013 Compartilhar Postado Abril 1, 2013 Não imaginei que Mirzam teria um passado detalhado assim. Realmente, é uma pena que ele já tenha morrido. 1 Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Saint Mystic 231 Postado Abril 1, 2013 Autor Compartilhar Postado Abril 1, 2013 Não imaginei que Mirzam teria um passado detalhado assim. Realmente, é uma pena que ele já tenha morrido.A questão é mesmo essa, tinha um futuro como Cavaleiro de Prata brilhante, mas uma simples mudança transformou uma revolução que pereceu de forma rápida e inesperada. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
108Specter 204 Postado Abril 1, 2013 Compartilhar Postado Abril 1, 2013 A questão é mesmo essa, tinha um futuro como Cavaleiro de Prata brilhante, mas uma simples mudança transformou uma revolução que pereceu de forma rápida e inesperada.Ah sim, entendo. Uma grande ironia do destino. A história do Mirzam me lembrou um pouco a do Galan em Episode.G. Foi essa sua inspiração? Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Thalis Fortunato 46 Postado Abril 2, 2013 Compartilhar Postado Abril 2, 2013 Grande Capitulo, muita ação ritmo frenético, Mirzam demonstrou como era poderoso, eu fiquei com a impressão que se ele tivesse a armadura de Canis maior ele não perderia essa luta. A maneira que ele derrotou os seus aniversários demonstrou que ele era um grande guerreiro. Gostei da ligação entre as estrelas na constelação com os irmãos, gostava de ter visto o irmão que tinha cancer lutar, sem duvida ele deveria ser incoparavel na luta. Acho que a historia dos irmãos daria um otimo Gaidem de Canis maior, mas ai fica contigo, forte abraço Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Saint Mystic 231 Postado Abril 2, 2013 Autor Compartilhar Postado Abril 2, 2013 Grande Capitulo, muita ação ritmo frenético, Mirzam demonstrou como era poderoso, eu fiquei com a impressão que se ele tivesse a armadura de Canis maior ele não perderia essa luta. A maneira que ele derrotou os seus aniversários demonstrou que ele era um grande guerreiro. Gostei da ligação entre as estrelas na constelação com os irmãos, gostava de ter visto o irmão que tinha cancer lutar, sem duvida ele deveria ser incoparavel na luta. Acho que a historia dos irmãos daria um otimo Gaidem de Canis maior, mas ai fica contigo, forte abraçoObrigado pelo comentário. De facto, minha ideia foi atingida e muitas das vezes tenho conseguido isso. Baseio esta história pelo "cliché" dos Cavaleiros possuírem passados tristes e trágicos e Mirzam não foi excepção e outros terão também sua versão e história para contar. Fica bem e obrigado mais uma vez. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Saint Mystic 231 Postado Abril 8, 2013 Autor Compartilhar Postado Abril 8, 2013 Capítulo 06 – Uma arma monarca Em qualquer exército do mundo possui um número indefinido de soldados, usados na Infantaria para defender os territórios de uma invasão ou auxiliar seu rei para conquistar uma terra ou território traçado, se falham numa ordem, eram punidos com a morte, se concretizam com sucesso à custa de óbito de seus camaradas perante a ambição do soberano sem escrúpulos, eram esquecidos perante a história contada em detalhe dos feitos do monarca, utilizados como carne para canhão como se fossem meros escudos. Neste contexto, um homem tombou pelo feito que marcou uma atitude louvável e coragem, este era um Soldado Ateniense, seu nome era Mirzam, Comandante da classe mais baixa e remota, ex-aspirante para Cavaleiro de Prata da constelação de Canis Major, assinalou a diferença e desmistificou para se combater corajosamente contra muitos oponentes, uma Armadura não seria necessária, mas sim a causa que determinou a intensidade do cosmo, porém seu adversário e algoz tirou-lhe a vida em iguais condições. Os Cavaleiros presentes testemunharam o poder dos Agoges, Canis Minor estava atónito, mas desconfiado como oponentes tão temíveis, não possuíam um forte cheiro de sangue, podendo ser quase palpável e percetível perante a experiência do jovem que acumulou, por um lado, Canis Major tinha constantes pensamentos negativos e cobardes, parecia uma estátua que não se mexia, os músculos ficaram rígidos. “Idiota! Que adiantou teres vindo aqui? A tua morte estava predeterminada no momento que deste caras com estes mensageiros da morte! Mesmo que tivesses esta Armadura que tanto esforçaste para obter, o resultado seria o mesmo! O poder garante a vitória numa luta constante pela sobrevivência!” O Prateado injuriava seu irmão que passou muito tempo sem deitar a vista em cima, engolia em seco que persistia perdido em pensamentos recheados de morte. - No momento que deram as vossas caras, oponentes foram assumidos e espero que estejam cientes que a escapatória não será tolerada. Honram o vosso nome assim como honro a minha. Palamedes olhava austeramente para eles ainda sem a Oplo.- Temos de fugir… Falava Canis Major muito baixinho para o ouvido do Bronze. - O quê?! – Respondia incrédulo pela atitude do seu superior. - As nossas hipóteses de sobrevivência são nulas, viste muito bem o que aconteceu àquele soldado! Desconhecemos por completo a força deles, deixaremos que os Cavaleiros de Ouro tratam do assunto! O rapaz sentiu-se incapaz de acreditar que ele tinha arquitetado um plano premiado de pura cobardia, em vez de dar moralidade para continuar em frente. “Que exemplo é este Cavaleiro de Prata! Os rumores eram verdadeiros e agora tudo começa a fazer sentido porque ele escolheu a mim para ser sua parelha! Para assim poder evitar confrontos perigosos e viver mais um dia!” - Mexe-te! A cada segundo Necrodegmon certifique-se que terá mais hóspedes! Por uma grande reviravolta de um mísero segundo, farejou um cosmo com intenções sorrateiras e desprezíveis em atacar pelas costas, o cheiro cósmico aproximava cada vez mais de Palamedes. - Há mais um entre eles! – Advertia-o para os presentes. Tarde demais, uma lança atravessou o coração desprotegido do companheiro de Avalon. O portador da Rhongomiant vomitava sangue pela boca e jorrava outra quantidade de líquido vermelho cambaleou para trás, o celta veio em socorro, mas de nada podia fazer. A severidade da ferida impossibilitava os tratamentos de primeiros socorros. - Palamedes fala comigo?! – Insistiu que ele lutasse mais um pouco pela vida. - Avalon… é inútil… cogh… cogh… - cuspia um pouco de sangue que tinha na garganta – fomos… traídos… Finalmente a vida apagou, o batalhador celta fechou os olhos do seu amigo, a tristeza merecia seu lugar no momento presente, mas teria de esperar e descobrir qual foi o acanhado que atacou pelas costas. - Cavaleiros de Atena. A vossa batalha terá de esperar, tenho um assunto delicado para ser tratado. – Falava para os dois com o olhar dirigido para o cadáver. - Que espécie de Agoge é você? A pergunta retórica vinha de um homem robusto de cabelos castanho manchados, olhos rubros pela Oplo que trajava, era um pouco idêntica ao de Caledflewch, porém os pormenores eram muito subtis, realçando a magnificência e soberania de um rei poderoso sem igual, de origem gaulês. Media até aos 165 cm, pesando uns setenta quilos, revelando um cosmo de realeza, como se estivesse sido coroado em pouco tempo. - Charlemagne. Que fazes aqui? Qual foi a ordem de Anteros? - Ordens? – Destacava a palavra que mais odiava. – Vim aqui pela minha livre e espontânea vontade em aniquilar aqueles que ousaram rejeitar a arma do monarca. Que cabeça a minha! – Cruzava os braços confiantemente – Tu que recusaste, o único que ainda resta. Para dar brilho e reinar sobre as outras com minha Joyeuse! - Mataste o teu companheiro por causa de um orgulho carregado em rancor? – Gritava Canis Minor com raiva dele. - É óbvio que não entendes o poder que esta Oplo acarreta. Durante anos incertos de treinos convertidos em testes de vida e morte amedrontavam qualquer um, vinte anos contínuos a matar uns aos outros para sermos os Agoges. As minhas habilidades resultaram na minha falta de força e poder, ficando em terceiro. Mas ao ter escolhido a espada que presenteou e correou-me, percebi que havia outras que podia ser iguais ou ainda mais fortes. Então, decidi matar a todos e formar o meu próprio exército de seguidores e faço o convite em primeira mão para vocês os dois, juntam a mim como vosso e único rei inigualável. Estendeu a mão direita em sinal de jurarem lealdade. - Nunca! – Berrou em negação – Eu não aliar a um deturpador megalomaníaco, converti num Cavaleiro de Atena para protegei os oprimidos de gente como tu. Sou um guerreiro com valores e atitudes que defende a justiça digladiando! – Respondeu o Bronze ao apontar o dedo indicador. - És um ingénuo! Uma criança ignorante, quando o homem descobriu o significado puro de guerra, iniciou e nunca mais ousou parar. O homem é uma besta que luta com o instinto de sobreviver sobre os outros sem saber de como fazê-lo habilmente. A tua resposta desiluda-me ao lutares por uma causa temporária e não eterna, a paz é a ausência de um período de conflito, quando o homem fartar de paz irá desejar a guerra num ciclo vicioso. A Oplo da lança lendária foi erguida do chão por uma vontade de submissão, a ponta afiada direcionava no meio da testa do Canis Minor. - Nem a morte tem seu perdão concedido, morrerás por teres levantado a voz contra um rei. Ao estalar os dedos, a lança foi disparada a uma velocidade absurda. Porém, um membro superior direito foi a salvação dele. - Escolheste o teu destino arbitralmente com base neste objeto carente de liberdade, ainda não percebeste que estás a ser manipulado. Estás preso numa escravidão divina, que adianta destruíres um a um? Vou fazer justiça contra o ofensor. Avalon alterava sua postura na ofensiva, enquanto arremessou a Rhongomiant para longe com repulso. - Qual é o teu motivo para rebelares se semelhas como eu? – Interrogava com desdém. - A verdade é que nunca prestei atenção ao Juramento de Sangue e muito menos aceitei Brotoloigos Ares como deus legítimo da guerra, de divino não tem um pingo que seja. Tem afiliação com demónios. – Comentava num tom sereno. - É uma pena que tenha de matar-te, serias um ótimo general para o meu futuro exército! – Ironizava com um sorriso sádico. - A tua presença é uma ameaça para o futuro dos inocentes! Battle Breach (Violação da Batalha) O ataque vinha numa forma de linha curva energética encaminhava para o peito de Charlemagne, porém esquivou-se com rapidez dado que a distância era longa, a técnica atravessou várias casas revelando cortes imperfeitos. - Que técnica tão estúpida! Como uma espada mítica como minha tenha uma potência inferior dado que ela seria o perfeito rival para tirar seu brilho? – Indagou com arrogância. - Observa melhor a tua ombreira esquerda. - Como? Olhou e notou que tinha sido ferida por um corte imperfeito que despertou a raiva nele. - Cavaste a tua própria sepultura! Todas as lanças dos Hoplitas levantaram como se fossem ordenadas por um rei, trinta ao todo que apontavam em fúria contra Avalon com o cosmo rubro em volta que pertencia ao portador da Joyeuse. - Morra! Apontou os dedos em direção ao alvo, porém ele escapou sem muita dificuldade contra cada investida, enquanto preparou uma técnica em comunicação com o cosmo. - Maldito! Ousas a prolongar a severidade do castigo! - Olha para cima da tua coroa. Fez o que disse, via várias espadas feitas de energia cósmica rubra pura e não negra. A primeira caiu, escapou por um triz causando um pequeno fio de sangue que escorreu da testa até à boca. - Será possível que seja… - Exato! Apresento a minha surpresa. Sword of Damocles (Espada de Dâmocles) 1 Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
108Specter 204 Postado Abril 8, 2013 Compartilhar Postado Abril 8, 2013 Muitas reviravoltas em um capítulo. Então Cão Maior é um mero covarde e Avalon de fato preza um combate leal. E agora surgiu esse Charlegmagne com intenções próprias para agir. E a filosofia dele a respeito do combate ficou bem construída. Meus parabéns mais uma vez! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Thalis Fortunato 46 Postado Abril 9, 2013 Compartilhar Postado Abril 9, 2013 mais um grande capitulo, o canis maior realmente um cobarde. esse novo agogue que apareceu parece não se importar com os meios que ele usa para alcançar os seus objectivos. fico na espera de mais. abraço Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Hiyuuga 276 Postado Abril 11, 2013 Compartilhar Postado Abril 11, 2013 Eis que após tanto tempo, Hiyuuga retorna para comentar. Sabe Johnny, quando conversamos sobre essa fic, como ela deveria ser desenvolvida, arquétipos e pormenores, eu confesso que imaginei que seguiria outro caminho. Mas eis que, como diz a brincadeira "fomos surpreendidos de novo". Percebo que utilizou os conceitos que tanto martelo: Sair do universo shonen e usar demais referências. Não que o Shonen seja ruim, muito pelo contrário, senão nem estaríamos aqui; mas o que diferencia uma fic de uma obra de referência é compreender que o que está em jogo aqui não é apenas diversão ou o nome do Kurumada - que imagino, sequer sabe da existência desse forum ou fanfics que aqui estão; algumas, com qualidade impressionante - mas é o seu nome e mérito que estão postos aqui. Expostos, para ser mais exato. A qualidade da escrita aumentou soberbamente. Ainda existe um "leve desconforto" por conta dos maneirismos linguísticos oriundos de Portugal, característicos do português lusitano; mas nada que eclipse o brilho da obra, que nesses capítulos que li (Direto, quase sem pausa) se mostra riquíssimo nos detalhes e na ambição de transformar os servos de Ares na contraparte e nêmese da confraria de Atena... E se me perdoa a falta de modos, noto que utilizou um pouco da "institucionalização" que apliquei no Kethea Tagma de Poseidon e no Santuário de minha fic, o que muito me honra, acredite. (Mas dê os créditos ) O trabalho de tridimensionalidade caminha bem, muito bem. Os personagens precisam ser únicos, não arremedos genéricos de arquétipos. Esse tipo existe aos milhares em todo o mundo, em obras profissionais e amadoras e não ha a menor necessidade de aparecerem na sua. Gostei de Hipolita. A misoginia pode ser sentida transbordando de seu ser. Entretanto, quem mais me chamou atenção foi Cão Maior: Que tremendo safado rs. Na verdade, inteligente. Usou a cabeça, atraiu alguém que poderia lhe render vantagam (Cão Menor), estratégia e percebeu que não tem motivo nenhum para enfrentar um oponente mais forte e em vantagem... Ha uma diferença crucial entre o heroísmo e o suicídio. Pena que seu subordinado não compreendeu rss Agora aguardo o surgimento dos Dourados. Continue, está muito bom... Apenas não se esqueça de dar créditos. É de bom tom. Imenso abraço e Ja Na o/ 1 Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Saint Mystic 231 Postado Abril 11, 2013 Autor Compartilhar Postado Abril 11, 2013 Para 108Specter - Eis que minha ideia era mostrar que em ambos os exércitos existe sempre homens como Avalon e Charlemagne. Para Degel de Aquario 1992 - Obrigado pelas palavras de comentário, de fato era de esperar que alguém como ele podia ser muito medroso e pouco seguro de si. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Saint Mystic 231 Postado Abril 11, 2013 Autor Compartilhar Postado Abril 11, 2013 Eis que após tanto tempo, Hiyuuga retorna para comentar. Sabe Johnny, quando conversamos sobre essa fic, como ela deveria ser desenvolvida, arquétipos e pormenores, eu confesso que imaginei que seguiria outro caminho. Mas eis que, como diz a brincadeira "fomos surpreendidos de novo". Percebo que utilizou os conceitos que tanto martelo: Sair do universo shonen e usar demais referências. Não que o Shonen seja ruim, muito pelo contrário, senão nem estaríamos aqui; mas o que diferencia uma fic de uma obra de referência é compreender que o que está em jogo aqui não é apenas diversão ou o nome do Kurumada - que imagino, sequer sabe da existência desse forum ou fanfics que aqui estão; algumas, com qualidade impressionante - mas é o seu nome e mérito que estão postos aqui. Expostos, para ser mais exato. A qualidade da escrita aumentou soberbamente. Ainda existe um "leve desconforto" por conta dos maneirismos linguísticos oriundos de Portugal, característicos do português lusitano; mas nada que eclipse o brilho da obra, que nesses capítulos que li (Direto, quase sem pausa) se mostra riquíssimo nos detalhes e na ambição de transformar os servos de Ares na contraparte e nêmese da confraria de Atena... E se me perdoa a falta de modos, noto que utilizou um pouco da "institucionalização" que apliquei no Kethea Tagma de Poseidon e no Santuário de minha fic, o que muito me honra, acredite. (Mas dê os créditos ) O trabalho de tridimensionalidade caminha bem, muito bem. Os personagens precisam ser únicos, não arremedos genéricos de arquétipos. Esse tipo existe aos milhares em todo o mundo, em obras profissionais e amadoras e não ha a menor necessidade de aparecerem na sua. Gostei de Hipolita. A misoginia pode ser sentida transbordando de seu ser. Entretanto, quem mais me chamou atenção foi Cão Maior: Que tremendo safado rs. Na verdade, inteligente. Usou a cabeça, atraiu alguém que poderia lhe render vantagam (Cão Menor), estratégia e percebeu que não tem motivo nenhum para enfrentar um oponente mais forte e em vantagem... Ha uma diferença crucial entre o heroísmo e o suicídio. Pena que seu subordinado não compreendeu rss Agora aguardo o surgimento dos Dourados. Continue, está muito bom... Apenas não se esqueça de dar créditos. É de bom tom. Imenso abraço e Ja Na o/Eis por fim de um tempo indefinido, Hiyuuga retornou ao canto da fics. A verdade por detrás desta fic começou com uma simples conversa de como seria os famosos inimigos dos Cavaleiros e a definição antagónica de Atena e eis após dias, espera de paciência e disponibilidade de ambos que discutimos, argumentámos e chegando a uma conclusão de como "devia" ser a visão dos guerreiros atenienses. Primeiro começou pelas proteções, depois os nomes dos generais de Ares que foram seus filhos e ainda a construção dos Cavaleiros de Ouro que tiveram muita influência de Hyuuga que ajudou imenso e dou meus agradecimentos para "fugir" aos clichés dos que conhecemos oficialmente. Explicar, esclarecer segundo uma visão fora do parâmetro. A fic dele a Saint Seiya Middle Age tem como catalisador e gatilho que segui dando mais pormenores, dedicação, paciência e criatividade acima de tudo mostrando personagens mais complexas, profundas e humanas. E consegui apesar de sempre ter a devida paciência e inspiração como quero, mas jamais vou apressar esta fic. Porque até agora tem sido a melhor que já fiz e não importa quanto tempo irei depender para terminá-la. Hyuuga, meu mentor e amigo de alguns anos tem apoiado imenso dando muitas dicas e sugestões, mas salienta sempre que eu tenho a última palavra a dar que é a minha decisão. Em breve, irás ter a tua personagem em ação. Espero que continuas a ler esta fic como sempre fizeste com as outras, o meu muito obrigado pelas tuas referências, apoio e amizade. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Saint Mystic 231 Postado Abril 15, 2013 Autor Compartilhar Postado Abril 15, 2013 Capítulo 07 – Entre sombras e esperanças Charlemagne, portador da Oplo da Joeyuse do Pelotão Mythikos estava cercado numa armadilha preparada pelo Avalon de Caledflwch, a técnica secreta chamada Sword of Damocles (Espada de Dâmocles), sobre a cabeça dele estava várias a flutuar, lâminas feitas de energia cósmica, um movimento em falso significaria a morte certa e a vitória para seu ex-companheiro. - O poder não define a plenitude de um guerreiro, faz parte, mas incompleta a qualidade. E provou com uma simples distração e provocação que careces desta definição. – Explicou diante dele entre linhas que ele não era melhor do que ele. - Antes de perecer deste mundo, quero que me digas o porquê de não teres entregado por completo ao poder que acarreta a tua Oplo. – Exigiu acalmando e consciente que não estava em posição de vantagem. Avalon procurou evidências de suspeitas ao redor dele devido ao seu comportamento traiçoeiro. - O pormenor mais característico ao trajar é a mudança da cor da iris que torna vermelha com um desejo insaciável de guerrear que cresce pela vontade absurda em derrotar um oponente a todo o custo, aceitando sem resistir é uma fraqueza que superei e Palamedes também. No entanto, notaste que não aproveito o poder na sua totalidade, como referi anteriormente: Ares está longe de ser agradecido por mim. - Isto significa que vais aliar à deusa Atena, uma mulher?! – A expressão furiosa dele quase fez cair uma espada, mas controlou-se. - Isso é um talvez, afinal ela é uma deidade da guerra. Não testemunharás as minhas futuras ações, a menos que decides permanecer uma estátua humana até o fim da tua existência. Dado que as circunstâncias do combate estavam controladas, Avalon foi atacado por surpresa que atingiu em cheio no ouvido fazendo perder o equilíbrio temporariamente. - Consegui… O agressor foi o Canis Major que aproveitou por uma oportunidade de ouro. Expressava uma cara cheia de suores frios com olhos chocados e o corpo tremia sem cessar, gesticulou como sinal para que Canis Minor o atacasse, porém o jovem desobedeceu. - Não farei isso, porque o senhor não entende que Avalon não é o nosso inimigo! - Que parvoíce está a dizer?! Não vês diante de ti, que ele só quer matar-nos porque somos presas fáceis?! – Respondeu o Prateado. - A minha habilidade não tem falhas no que toca a recolher o verdadeiro cheiro de um guerreiro, Avalon e Palamedes não tinham odor de assassinos sangrentos e muito menos de cobarde como tu fedes, um aroma nauseabundo que desonra a cavalaria de Atena! - Seu pequeno insolente! Vou ensinar-te a não injuriares o teu superior hierárquico. O Cavaleiro de Prata elevava o cosmo na mão direita de cor cinzenta com contornos pálidos e inseguros. No entanto, o cosmo desapareceu num instante ao sentir uma figura por detrás, era Charlemagne que escapou da cilada ao sacrificar o braço esquerdo que sangrava abundantemente, virou-lhe lentamente com medo nos olhos a branquearem. - O fedelho tem razão. Socou o estômago dele que derrubou contra uma das casas de pedra que o subterrou. O Agoge aproximou-se do celta ainda atordoado pela perda temporária de equilíbrio, com a perna direita o castigou e humilhou. - Dos vários atributos que mencionaste, esqueceste de um que pode virar o jogo. Assim como uma maré calma torna numa das mais violentas: a sorte! Que tamanho constrangimento que tenha de matar um dos rivais da minha querida Joyeuse desta maneira!- “Tamanho constrangimento”! Que hipocrisia teres aludido, se bem que mataste meu amigo à traição! – Relembrava das ações do “rei”. Pisoteou com mais força ainda nas costas, fazendo com que o homem de cabelos brancos cuspisse um pouco de sangue sem gritar ou gemer de dor. - Poupa as tretas de um combate honroso! Não sou um guerreiro obcecado por estes valores restringidos de guerra no seu estado puro e simples! Vou ganhar todas as lutas por qualquer meio, artimanha ou recursos que estiver ao meu dispor! – Expressou o Agoge com confiança. Levantou o corpo pelos cabelos, Avalon estava muito maltratado de olhos fechados com uma expressão dolorosa. - Que patético olhar para o melhor do meu antigo pelotão que resumiu a uma mísera conclusão! – Brandiu sem importar com o braço ferido como uma espada ao aproximar da garganta. – Vou degolar-te o mais lentamente possível, um fim improvisado! A morte do portador de Caledflwch foi adiada por um cosmo flamejante em forma de cão tricéfalo que uivou com intimidade que obrigou-lho largar e recuar muitos metros. - De quem poderá ser este grande cosmo que acabei de sentir?! – Interrogava-se para si próprio. - Poderá ser de… - o Bronze fez uma pausa - … Cavaleiro de Prata da constelação de Cerberus! – Completou o resto da frase perplexo. - Um Cavaleiro de Prata! Porque não enviam um de Ouro? Começo a ficar farto de ser subestimado por mandares reles e impotentes combatentes que são indignos da minha realeza! – Refilava furioso. O cosmo de fogo tomou a forma de um homem que emanava uma presença de guardião inflexível, que caminhava esperançado perante o responsável que causou tanto alvoroço com sua Armadura a reluzir uma cor prateada em harmonia com a energia cósmica mais as chamas em alternância causando com efeito uma labareda argenta magnifica que seus olhos rubros destacavam, em primeiro lugar olhou diretamente para o inimigo e depois à sua volta. - Esses olhos são belos para alguém como tu, gostava de ter nascer com esta cor em vez de ter esta emprestada. – Elogiava Cerberus com surpresa. Para o protetor da constelação canina mítica, seus globos oculares sempre traziam más lembranças e solidão, mesmo em seu tempo de aprendiz a Cavaleiro era conhecido por “Guardião Solitário” e temido pelo seu poder que dado em circunstâncias mais complicadas, destruía tudo à sua passagem, mas isso era bem-vindo porque ele tinha diante da sua frente os enigmáticos guerreiros de Ares. - Cavaleiro de Canis Minor, leva o corpo do Mirzam para o Santuário. Eu irei combater contra este monstro. - Mas senhor Cerberus, a sua força é medonho! Deixa-me ajudá-lo… - As lutas dos Cavaleiros são de um contra um, não quero interferências ou outra forma de interromper o combate, dúvidas ou questões? – Cortou a conversa dele como uma faca. - Sim senhor… - respondeu o jovem com medo da reação dele. - É muita audácia por um batalhador de baixo nível, o teu espirito mostra uma atitude indomável. Tenho de desistir da ideia de seres meu subordinado. - Nenhum Cavaleiro no seu perfeito juízo quererá ser teu seguidor, e se fizer não seria um nunca mais! Cohortis Ignis (Guarda de Fogo) O disparo de gatinhada fez em rajada contra Charlemagne num ataque de chamas em forma de cão de três cabeças num tamanho médio que fora aparado pelas mãos nuas dele, porém não escapou ileso, a parte desprotegida ficou com queimaduras de segundo grau e a proteção derretida, para o azar do argenta aconteceu o que Avalon mais temia. - Foge Cavaleiro… - Advertiu-o. - O que dizes?! – Perguntava para ele. - Ele está a converter num guerreiro sedento de sangue e vitória, uma loucura assassina sem antecedentes, a tua morte será certa e os teus restos mortais incertos… Esforçava-se para levantar após a surra que tinha levado. - Reles e fraco guerreiro! A tua morte não terá o descanso necessário, vou cortar-te aos poucos para experimentares o terror! Os olhos tomavam a cor vermelha mais negra possível, o cosmo rubro escurecia para as trevas expressando uma fúria palpável de instinto assassino, no estado atual tinha a ponta da ombreira arranhada, o braço esquerdo sanguentado e as mãos queimadas. - Já ouvi rumores sobre este comportamento incomum, Berserker! Um nome dado àqueles que combatem em guerras sangrentas, mercenários usados que atacam os inimigos e aliados sem distinção! A situação exige que usa todo o meu potencial, está na hora de libertar a besta acorrentada! O Cavaleiro de Prata queimava o cosmo intensivamente que o tamanho da energia que ganhava, seus olhos brilhavam puramente à medida que uivava para capturar sua presa, Avalon testemunhava um combate em que ambos dariam tudo, um pela vitória enquanto o outro pela proteção. - Sobreviva a este ataque! Charlmagne materializou uma espada negra segurada pelas duas mãos sobre a cabeça, antes de atingir o chão gritou o nome da técnica em alto. Épée Inégalée (Espada Sem Rival) Um corte negro em vertical voou em direção a Cerberus, porém ele preparava um movimento defensivo. - Cão vigilante do Inferno conceda-me a força como teu representante! Oculus Vigilate (Olho de Vigia) Os olhos do prateado brilhavam intensivamente mostrando seis ao total formando uma barreira energética que travou o ataque dele. - Tolo! A tua barreira é fraca contra a minha espada! Elevava o cosmo ao mais alto nível com um simples grito de vontade e assim conseguiu, feriu o olho direito de Cerberus que vociferou deixando uma cicatriz da testa até ao lábio superior. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
108Specter 204 Postado Abril 16, 2013 Compartilhar Postado Abril 16, 2013 Ah, gostei disso. Então na sua fic você optou por usar o termo Berserker para definir o estado de fúria assassina, em contraponto com o nome da classe. E esse Mirzam é patético mesmo, não é a toa que virou Cavaleiro por brechas do destino. Estou ansioso para ver com Cérbero lidará com esse rei louco. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Thalis Fortunato 46 Postado Abril 16, 2013 Compartilhar Postado Abril 16, 2013 Cérbero tem o geito de ser um grande cavaleiro, provavelmente fará uma grande luta.. Canis menor um guerreiro novo mas que me parece com grande futuro. agora uma opinião bem pessoal copiada do Vegeta, Canis maior seu verme insolente, não mereces ser um cavaleiro de Atena! abraço Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Saint Mystic 231 Postado Abril 16, 2013 Autor Compartilhar Postado Abril 16, 2013 Ah, gostei disso. Então na sua fic você optou por usar o termo Berserker para definir o estado de fúria assassina, em contraponto com o nome da classe. E esse Mirzam é patético mesmo, não é a toa que virou Cavaleiro por brechas do destino. Estou ansioso para ver com Cérbero lidará com esse rei louco. Exatamente, tal como os Cavaleiros são aclamados santos pelos seus feitos milagrosos. Parece que esta personagem foi feita para odiar e consegui. Muito obrigado e até à próxima. Cérbero tem o geito de ser um grande cavaleiro, provavelmente fará uma grande luta.. Canis menor um guerreiro novo mas que me parece com grande futuro. agora uma opinião bem pessoal copiada do Vegeta, Canis maior seu verme insolente, não mereces ser um cavaleiro de Atena! abraçoNem imaginas e verás o quanto forte ele pode ser, quando ao de Bronze tenho planos para ele. Vegeta, nem tinha pensado nisso, Sequer fiz inconscientemente. Mais um fã que odeia. Obrigado e um forte abraço. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Saint Mystic 231 Postado Abril 22, 2013 Autor Compartilhar Postado Abril 22, 2013 Capítulo 08 – A força de um Cavaleiro Um novo duelo iniciou, Joyeuse versus Cerberus num cenário da aldeia Rodorio semidestruída por conta de dois cosmos elevadíssimos, o Cavaleiro de Prata tinha sido ferido no olho direito que sangrava em grande quantidade, rasgou um bocado da roupa para fazer ligaduras provisórias e assim tapou o globo ocular para estancar a hemorragia. - Rende-te, verme! Nada irá garantir que sobrevivas a esta fúria ininterrupta! – Trovejava Joyeuse com uma voz confiante. Cerberus ignorou a frase dele levantando com uma atitude determinada. - Sou um guerreiro ateniense, luto incessantemente contra todas adversidades, com os punhos rasgo o céu e pontapés abro a terra, só a morte tem o direito de acolher-me. Virou as palmas das mãos para cima, em cada uma surgiu uma massa alaranjada que mudou para magenta brilhante que formou forma esférica produzindo um calor absurdo de meio milhão de graus Celsius. - Que quentura está a originar? Nada adianta, morrerás de mil e uma maneiras! – Continuava a ameaçar. - Não sobreviverás por este calor infernal! Juntou as mãos ao somar duas massas resultando num sol em miniatura com um milhão de graus Celsius, na direita fechou os dedos e assim concluiu a última etapa da preparação do movimento de ataque. Infernalis Solis (Sol Infernal) A técnica que o colocou entre o mais poderoso dos Cavaleiros e Amazonas da classe intermédia como também mais violento e nesta situação usada contra Charlemagne, o Agoge que aproximou corajosamente contra o peito que o fez explodir em chamas, em volta os materiais pulverizados foram, criando uma cratera que continuava a queimar. - Acabou… - Suspirava de alívio. - Estás muito errado – Levantava Avalon a tremer de dores – agora que ele se encontrava-se neste estado, não sentirá dor alguma e muito menos conhecerá seus limites, não baixes a guarda… Tarde demais, o Agoge golpeou na cara do lado esquerdo que projetou com o impacto da força contra uma parede próxima dos limites do Santuário enterrando-o, escapou com algumas queimaduras de primeiro grau na pele desprotegida, na direita segurava a espada Joyeuse materializada pelo cosmo. - Porque insistes em adiar o inevitável? – Perguntava retoricamente. – Um fraco é definido pela posição do seu mérito e ainda ousaste ferir-me, um iludido com ansia de poder! Com a esquerda esquecida pela dor esmurrou o estômago violentamente que obrigou Cerberus a cuspir sangue. - Sem um grito?! Questiono por quanto tempo vais sobreviver contra meus murros e pontapés que irão destruir tua carne e destroçar teu espirito de guerreiro! Continuou com o membro superior a esmurrá-lo e com pontapés fortíssimos, à medida que era agredido fragmentados prateados voavam misturados com sangue, o peitoral da Armadura não aguentava a pressão dos golpes, as costelas ficavam partidas, os órgãos danificados, Cerberus agarrou a mão esquerda para pará-lo. - Tenho o hábito… de… não desistir… - Vociferava o melhor que podia devido à severidade dos danos. - Vou provar o contrário! Num olhar demoníaco, brandiu a espada cósmica que mutilou o braço esquerdo no bíceps, o membro voava lentamente até ao chão para bem longe dele, a hemorragia começou a manifestar. Cerberus não aguentou as dores inimagináveis, num gesto de desespero, tentou pontapear pela direita, numa segundo tentativa sem sucesso teve a perna desmembrada pelo osso do fémur. - Vou deixar-te a esvaziar, a este ritmo irás perder mais do que dois terços de sangue! Podes ter habilidades sobre-humanas, mas esqueces que tens um corpo frágil e mortal. A morte acolhe os seres abaixo dos deuses, a imortalidade não está ao alcance da nossa ambição! – Falava Charlemagne num tom sério. O portador da Oplo da espada mítica dirigia-se para o território inimigo para a procura de adversários mais poderosos, nomeadamente os Cavaleiros de Ouro. - Espera um minuto! – Ordenava Avalon. – Não posso permitir que avances um milímetro que seja, ainda não esqueci da morte do meu amigo, Palamedes! - E o que vais fazer?! Nunca irás converter no que mais odeias, achas mesmo que tens a mínima oportunidade remota que seja de vencer? Trair as tuas convicções honrosas de guerreiro Paladino? – Interrogava-o convencido que ele jamais faria o inverso. - O meu amigo será recompensado pela justiça e não pela vingança. Este Cavaleiro que se chama Cerberus mostrou-me que na hora da sua morte manteve-se inalterado perante sua determinação, algo que careces ao questionar minha escolha. Acredito piamente que meu destino não era ser um Agoge, mas um combatente aliado a causas nobre e altruístas, no entanto vou aproveitar este poder maligno para digladiar contra ti. Apontava com o dedo indicador com consciência certa e segura do seu olhar austero. - A tua palavra enoja-me e as tuas ações repulsam ao vómito destas tretas mártires! O ex-guerreiro ariano atacou-lho com espada, Avalon formou cosmicamente a espada Caledflwch para defender-se. - Maldito! Agora entendo porque não utilizaste a tua em primeiro lugar! – Urrava colérico que empurrava-o. - Não luto contra desarmados, isto é cobardia. Contra ti, é perfeitamente natural que o faça. Por cada golpe e contragolpe gerava faíscas de cosmo, nenhum deles pretendia recusar, Joyeuse estava cada vez mais impaciente. Cerberus estava deitando no chão sangrar abundantemente e cheio de dores horríveis e indiscritíveis, cada batimento seu lutava para manter vivo, porém os limites físicos impossibilitam tal feito de sobreviver ou continuar a manter em pé para terminar o que iniciou. “É o meu fim? Todo o meu treino como Cavaleiro foi em vão? Precipitei para a morte? Afinal não era tão poderoso como julgava?” Dentro dos pensamentos da mente escurecia, várias mãos espectrais agarravam a alma para o mundo dos mortos, um silêncio absoluto reinava ao seu redor. - Então isto é a morte, não ouço, não vejo e não sinto nada. Que silêncio tranquilizante. Para onde estou indo realmente, parece que estou a voar apesar de não ter asas. Inexplicavelmente surgiu uma figura canina com três cabeças em direção ao Cavaleiro. - O cão guardião do Inferno, Cérberos! Pensava que se tratava do terrível cão mítico que impedia a passagem dos prisioneiros, ao aproximar dele, três línguas lamberam o rosto do assustado.- Espera um momento! É a minha constelação, Cerberus! Abanou a cauda de serpente afirmativamente. - Que fazes aqui?! Será que ainda não estou morto? – Interrogava curioso. Achegou no olho que restava, a cabeça esquerda mostrava visões da sua vida passada que começou do nascimento, sua infância e adolescência em treino para ser um Cavaleiro de Ouro, que na verdade falhou e foi nomeado para ser de Prata. - Um resumo da minha vida, que significa isto? Depois foi a do meio que revelou o presente, o momento atual que se encontrava. Avalon estava a combater Charlmagne para proteger os inocentes, enquanto via seu corpo imóvel com uma criança a tentar animá-lo era Saphira, uma menina que decidiu cuidá-la. - Saphira vai-te embora, é perigoso! Sua voz não alcançava, levantou pelo esquerdo em posição ofensiva. Por último, a terceira desvendava o futuro: a morte da criança, mais o Agoge e muito outros Cavaleiros por obra do seu carrasco. - Não acredito nisto! – Berrou com todas as suas forças desacreditando no que vira. - Se eu fosse mais poderoso, porque deitei tudo a perder?! - Estás muito enganado. - Quem disse isso? – Perguntava muito surpreendido por não haver ninguém ao redor. - Eu, a tua constelação guardiã, meu legítimo dono e representante. Pela segunda vez, a voz pertencia a Cerberus que falou telepaticamente com ele incrédulo. - Blake, não era teu destino vergar uma Armadura de Ouro. - Que estás a dizer? - Nasceste sobre o brilho da minha constelação, a tua força está mal desenvolvida. Porque sempre almejaste tornar o mais poderoso de todos para seres reconhecido, ser forte não significa vencer o inimigo com todo o poder. Não te apercebes que tens um motivo muito mais válido. - Referes à Saphira? - Exato, ela não quer ver mais mortes tristeza à sua frente e pretendes magoá-la? Na verdade, sempre quiseste ser amado e capacitas pelo trauma de abandono e rejeição dos outros e ela foi a única que aceitou-te como és. Podes ser tão poderoso como um Cavaleiro de Ouro, o cosmo pode igualar até a um deus. - A um deus? Posso ser tão poderoso quanto a um deus? - Sim, mas para isso tem de ter uma razão para despertares o sétimo sentido, o derradeiro cosmo. A constelação evaporou-se deixando-o sozinho para refletir sobre aquele conhecimento. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Thalis Fortunato 46 Postado Abril 22, 2013 Compartilhar Postado Abril 22, 2013 acho que o cerberus vi ter uma morte triste mas muito honrada. até imagino ele voltando para o combate e todos admirados olhando. Avalon esta do lado errado, ele parece ter tudo para ser um excelente cavaleiro dentre os 88 escolhidos. forte abraço Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
108Specter 204 Postado Abril 22, 2013 Compartilhar Postado Abril 22, 2013 Esse foi o melhor capítulo até agora! O diálogo entre Cérbero e sua constelação protetora foi simplesmente genial. Com certeza ele se tornou meu favorito da fic até o momento. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Saint Mystic 231 Postado Abril 23, 2013 Autor Compartilhar Postado Abril 23, 2013 acho que o cerberus vi ter uma morte triste mas muito honrada. até imagino ele voltando para o combate e todos admirados olhando. Avalon esta do lado errado, ele parece ter tudo para ser um excelente cavaleiro dentre os 88 escolhidos. forte abraço Será que vai? Sua morte terá um significado por trás de uma revelação tão inédita. Avalon terá que pensar muito quando sair do lado dos Agoges. E muito obrigado por comentares e leres e desejo muita sorte e força para a tua. Esse foi o melhor capítulo até agora! O diálogo entre Cérbero e sua constelação protetora foi simplesmente genial. Com certeza ele se tornou meu favorito da fic até o momento.Obrigado, num dia desses caprichei bastante e estava inspirado. A sério, nunca pensei que isso teria sua importância, fico contente por teres gostado. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Saint Mystic 231 Postado Abril 29, 2013 Autor Compartilhar Postado Abril 29, 2013 Capítulo 09 – Um novo caminho A situação do espaço estava muito caótico, Saphira chorava agarrada ao peito do Cavaleiro, os dois Agoges continuavam a lutar. Cerberus ainda estava preso dentro de um mundo escuro sem saber como sair. - Não posso permanecer neste lugar para sempre, tenho de conseguir despertar o sétimo sentido! Elevou o cosmo a um nível com desespero, inúmeras tentativas fez sem sucesso. Que faltaria para ele conseguiu acordar? - Enquanto fico incerto do tempo, a vida dela corre perigo! Tenho de a protegê-la! A sua preocupação por ela revelou um cosmo prateado com contornos desfocado de ouro, pela primeira vez, sentia uma enorme necessidade de salvar alguém em vez de derrotar um inimigo. - Só por esta vez, imploro! Deixa-me proteger Saphira deste monstro! O Cavaleiro que todos julgavam morto abriu o olho esquerdo com um sorriso nos lábios. - Saphira seca as tuas lágrimas… A pequena mal acreditou que ele estava vivo, agarrou ainda mais com força. - Obrigado por tudo… Dizia num tom agradecido, mas num instante ficou sério e convicto da segunda oportunidade que recebeu, com a ajuda do cosmo, as hemorragias pararam e os membros mutilados foram substituídos pelo cosmo que tomaram forma, levantou-se ainda tonto e cheio de dores. - Eu ainda não morri, vamos terminar a nossa luta! Interrompeu o duelo, ao caminhar com um cosmo elevadíssimo como se fosse uma tocha humana que ganhava uma cor de ouro em vez de prata, o chão não se queimava ao redor como fazia antigamente, agora faz em harmonia com o ambiente sem extinguir nada. - Como conseguiste voltar dos mortos?! – Charlemagne não queria acreditar mesmo no que via. - Voltei para acabar com um assunto, apercebi que pelo que lutava não representava a essência de um Cavaleiro, a teimosia de não morrer era insuficiente. - Que parvoíce está a dizer?! Vou cortar a tua cabeça como se fazem às serpentes, não representas nenhuma ameaça! Agarrava a espada pela empunhadura para degolá-lo, Cerberus permanecia quieto e tranquilo, preparando na velocidade da luz. - A paz não será bem-vinda quando morreres! Cohortis Ignis (Guarda de Fogo) Após executar a técnica de ataque, Joyeuse ficou todo queimado por labaredas douradas que não produziam dor alguma, foi aniquilado até ao último átomo sem destruição à volta. - Agora posso morrer em paz, Saphira, o teu destino foi salvo… A pequena e o outro Agoge vieram ao encontro dele, mas ambos foram surpreendidos por uma presença divina acompanhadas por duas servas, enquanto os Soldados cercavam Avalon em defensa. - Que cosmo tão poderoso e benevolente, quase assemelha-se a uma mãe ao encontro do seu filho. A deusa dizia nada em seu olhar triste vinha para o Cavaleiro de Cerberus que ao tocar em seus feridas foram curadas, assim como suas costelas. A Armadura saiu do corpo, montada em ícone da constelação representativa, metade dela estava destruída, com dois dedos chamou duas caixas retângulas prateadas, chamadas Caixas de Pandora, a primeira tinha uma criatura mítica de três cabeças, enquanto a outra era de uma face canina, as duas tinham uma corrente e duas alças para carregarem, serviram para transportar a Armadura e restaurar dos seus danos menos graves, o que agora não seria a situação ideal. - Ainda é cedo, a tua missão como Cavaleiro terminou. Mas a tua vida irá continuar de uma outra maneira, deste o teu passo primeiro para um novo rumo, Blake. Dois soldados carregavam-no acompanhado pelas duas servas ordenadas por Atena para tratarem dele, Atena olhava para a criança que ele tomava conta. - Não te preocupes, sua vida não corre perigo. - Ele irá continuar a ser um Cavaleiro? – Interrogava a criança preocupada. - Infelizmente jamais poderá cumprir uma simples missão sequer, levará uma vida normal e despreocupada ao teu lado. A infanta não se conformou com aquela resposta, tinha medo de contrariar a deusa, porém ela mostrava-se compreensiva. - Cavaleiro de Canis Major saía do teu refúgio! – Mandava-o com uma voz desiludida e furiosa. Obedeceu com temor, caminhando de cabeça baixa desviando do olhar severo. Ajoelhou em reverência ao tirar o elmo. - Por muito tempo, desonraste a tua Armadura assim como os teus companheiros e subordinados… - Mas, Meter Atena… - Não ousas a me interromper, a tua insolência, hesitação e cobardia custou uma perda significativa! Portanto, estás banido da minha ordem. A Armadura de Canis Maior está triste e descontente pela tua conduta. A proteção prateada abandonou, prostrou-se de joelhou para o chão com uma expressão desacreditada. - Desaparece da minha vista! Procura a rendição para a tua patética alma! A deusa virou as costas para ele, agora sua prioridade era estruturar seu exército para um contra ataque. Mas deteve ao olhar para Avalon que obedecia aos Soldados pacificamente colocando grilhões nas mãos e pés. - Tenho uma pergunta para ti, guerreiro de Ares. – Direcionava seu olhar para o Agoge. – O que faz um combatente como tu nas fileiras do meu odiado irmão? O portador de Caledflwch respirava com calma olhando em cheio nos olhos de Atena, ele não sentia nenhuma ameaça, apenas compaixão e intrigada por saber. - Todos os homens de Ares foram raptados em criança desde uma idade muito tenra, marciais doutrinados para a guerra contra a nossa vontade. Sem ter direito à escolha de liberdade, sofrermos durante anos para treinar a mente e corpo para este evento. - Somente Ares seria capaz de cometer uma atrocidade, porém ainda é cedo para começar a preocupar verdadeiramente, a proteção que tens foi construída pelos muvianos? – Continuava com o seu interrogatório. - Quanto a isso não posso responder, pois não possuo a resposta. No entanto, irei colaborar porque acredito em você, deusa Atena. Num gesto de vontade desfez da Oplo, as peças foram montadas num ícone de espada negra com detalhes em escarlate emanado uma força destruidora, enquanto Avalon estava trajado de simples farrapos de treino espartano. - Qual é a razão por cooperares comigo? – Indagava ciente da atitude dele. - Não o faço por vingança ou rancor, mas justiça. Desde o primeiro segundo que coloquei meus olhos em si, jamais pensei que a luz batia pela primeira vez em vinte anos da escuridão que passei. Outros dois Soldados carregavam a Oplo de Caledflwch, enquanto Avalon era levado para uma prisão que se situava próxima da entrada para as doze casas zodiacais. De momento, várias prioridades tinham de ser definidas, agora que seu fraterno tinha dado caras, mas ainda era incerto, pois tinham informações ao tamanho de um átomo. Na aldeia de Rodorio, o Ex Cavaleiro de nome Adhara estava perplexo a olhar para o chão a pensar se realmente era verdade, sua expulsão não tinha sentido para ele. - Que fiz eu? Sempre sobrevivi dos perigos, evitando a ação iminente do combate! Agora que não sou um Cavaleiro, que será agora em diante? Um brilho carmesim chamou a atenção, era a Rhongomiant, a Oplo esquecida de Palamedes que clamava por um novo dono, caminhou em direção ao objeto bélico sedento de poder. - É isso! A partir de hoje serei um Agoge e vingarei de todos e qualquer um que se intrometer em meu caminho! Delirando levou a proteção contra o peito agarrando fortemente com um sorriso distorcido e doente ao imaginar sua futura glória contra seus antigos companheiros, fugiu para bem longe usando o que tinha das suas habilidades de guerreiro prateado numa velocidade a Mach 3. - Vou treinar como um louco e usar seu poder em meu benefício! - De nada adiante senão tiveres um mestre disposto a ajudar. A voz que ele ouvira, causou um arrepio na espinha, que parecia sussurrar no ouvido de sedução. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
108Specter 204 Postado Abril 29, 2013 Compartilhar Postado Abril 29, 2013 Fantástico. Fico feliz em ver que Blake continuará vivo. Eu senti alguns paralelos entre ele e o Kagaho, com o simbolismo das chamas destrutivas, e do desejo de proteger alguém. Quem diria, eu devia ter imaginado que a vergonha do Cão Maior se debandaria para o lado inimigo. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Posts Recomendados
Participe da conversa
Você pode postar agora e se cadastrar mais tarde. Se você tem uma conta, faça o login para postar com sua conta.