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Mitologia de Saint Seiya


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Sobre o nome do mangá/anime ser Saint SEIYA, a tradução teria que ser mudado/acrescentado "Cavaleiros/Guerreiros da Flecha Estelar" pra ficar correto ao pé da letra, e "Cavaleiros do Zodíaco" foi só uma adaptação, ou o nome Seiya traduzido como zodíaco pode também ficar correto para a tradução de SEIYA? Ou não foi bem assim que foi feita a tradução? (talvez minha pergunta não tenha sido muito bem elaborada e esteja meio confusa, só que sempre tive dúvidas em relação a saint seiya e a tradução brasileira para o nome, e fica meio confuso pra mim até de perguntar sobre, rsrs)

 

Quê? [/)]

 

É adaptação. Surgiu na França (primeiro país a transmitir o anime fora do Japão), onde rebatizaram a série como "Les Chevaliers du Zodiaque". Os outros países do ocidente, incluindo Brasil, seguiram o título francês.

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Não é sobre a mitologia, mas tenho uma contribuição, amigos   Etimologia dos golpes de IkkiAve FênixNome original em japonês: 鳳翼天翔 (Houyoku Tenshō) Tradução dos kanjis: 鳳 hou = fênix 翼 yoku = a

Faltou dizer que o Haruto vem de Naruto

ÁGUIA http://snk-seiya.net/guiasaintseiya/Jaxom-Aguila.JPG Na mitologia grega a águia era o atributo do rei dos deuses, Zeus, talvez porque voa muito alto nos céus, lugar de onde Zeus observa

Não teria que mudar nada na tradução, mas não me importo de terem colocado "Cavaleiros do Zodíaco".

 

Acontece que a história original pensada por Kurumada giraria em torno de Seiya até o final (com a saga de Zeus), por isso o nome SAINT SEIYA. Apenas aconteceu de a série ter feito taaaaanto sucesso e gerado tantos desenvolvimentos que, para não perder pelo menos a ideia original de santos guerreiros auxiliando Atena em suas guerras santas, precisaram manter o título SAINT SEIYA em tudo e manter todas as obras derivadas como caminhos diferentes de uma mesma história básica.

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Quê? [/)]

 

É adaptação. Surgiu na França (primeiro país a transmitir o anime fora do Japão), onde rebatizaram a série como "Les Chevaliers du Zodiaque". Os outros países do ocidente, incluindo Brasil, seguiram o título francês.

Exatamente, e mudaram de "Saint" (que significa "Santo") para Cavaleiros a fim de evitar complicações com a Igreja Católica. Mas pensando bem, porque não usaram "guerreiros" ao invés de "Cavaleiros"? /pensa De certo ponto de vista, faria até mais sentido...

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A prícipio sempre achei que Seiya fosse tipo um subtantivo, que serviu como nome para o personagem principal, por isso que eu sempre queria saber o significado "correto" de Saint+Seiya que obviamente não era cavaleiros do zodíaco, ai com esse post dos sagitarianos pude entender que é só um nome próprio mesmo criado pelo Kurumada, que até tem um significado bem legal. Sobre a tradução brasileira eu não mudaria nada também e prefiro cavaleiros a guerreiros.

 

Então ao pé da letra seria "SANTO SEIYA"("Cavaleito/Guerreiro Seiya" para não haver polemicas), uma história que giraria basicamente em torno do personagem que leva o nome da série até o final, depois acabou tomando outros rumos mas o nome continuou, e o Seiya continuou como personagem principal, legal essa "historinha" do nome da série.

 

Obrigado aos membros que me tiraram a dúvida, sobre o post, cavaleiros de sagitários pra mim desde o inicio foram muito interessantes, já que sempre quis ver mais do Aiolos, da personalidade dele, tuta, golpes etc... Sísifo é um personagem que eu gosto muito em LC, e o Seiya, é foda por diversos motivos e quando veste a armadura de sagitário fica mais ainda, acho que sou o único que acha isso, ou que gosta dele. rs Ao lado de Vigem os santos de Sagitário são os que eu mais gosto depois dos de Leão, é importante saber curiosidades, significado dos nomes, ligações com a mitologia...

 

Mais um vez, parabenizar o dono do tópico belo excelente post!

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Na verdade eu sempre achei o tempo na mitologia grega algo muito confuso...

 

Por exemplo, Héracles lutou na Guerra contra os gigantes junto com os deuses, mas também esteve na expedição dos argonautas, assim como vários outros heróis que sempre me parecem ser de tempos diferente (inclusive alguns semideuses filhos de Dioníso, sendo que esse só se torna um deus após o fim da guerra com os gigantes).

 

Ele também enfrentou alguns filhos de Tifão e Equidna (que segundo os mitos aterrorizavam a região a muito tempo), sendo que Tifão só nasceu após os gigantes serem derrotados.

 

Por isso, não acho que possamos considerar errado um mito que diz que Apolo cuidou de Quíron (até por que, o mito é assim, quer gostemos ou não), apesar de haverem variantes.

Typhon como definido por Hesiodo nasceu apos a Titanomaquia e não após a Gigantomaquia. Gaya o teve com Tartaros para vingar os Titãs e não os gigantes como muita gente pensa. Os filhos dele com a Equidna foram deixados vivos pelos deuses para cumprir funções como guardar lugares importantes ou servir de testes para os herois. A Gigantomaquia ocorreu na Idade dos Herois, durante a expedição dos Argonautas tanto é que Hercules os abandonou no meio da aventura para ir enfrentar os Gigantes.

 

O fato de Dionysios ter se tornado um deus somente apos a Gigantomaquia nao impede o fato dele ter tido filhos antes. Pelo que eu me lembre nao ha nada que mencione os filhos dele como semideuses. E pelo que eu saiba as aventuras de Dionysios aconteceram na época de Perseus, ou seja, anos antes de Hercules nascer.

 

Leandro, como Sagittarius disse, não tente entender as múltiplas facetas da mitologia e dos personagens mitológicos numa ordem cronológica. Ninguém jamais conseguirá.

 

Um exemplo clássico disso é o nascimento de Atena. Diz o mito que Hefesto abriu a cabeça de Zeus com um machado ou uma marreta para que Atena nascesse do seu cérebro. Só que outro mito diz que Hera, enciumada por Zeus ter "parido" uma filha tão perfeita sem precisar de uma mulher (ou seja, ela não sabia que Atena nasceu de Métis, que foi engolida por Zeus muito tempo antes), decidiu gerar sozinha também um filho, mas nasceu um rebento feio e deformado: o próprio Hefesto.

 

O que os gregos antigos usavam na cabeça como símbolo de vitória era uma coroa de louros, e não uma fita. Certamente, a fita vermelha de Aiolos foi só uma criação sem significado especial de Kurumada, e Shiori deve ter copiado para Sísifo para reforçar a sua associação com Aiolos.

 

Quanto aos nefelocentauros, nada encontrei do que você citou. E é estranho esse nome, por ser redundante, já que praticamente todos os centauros são descendentes de Néfele através de seu filho Centauro, o primeiro homem-cavalo, que ela teve com Ixíon.

 

Sobre o post de Sagitário, este é sem dúvida o signo mais valorizado na trama por Kurumada, e por motivos que todos sabemos (a começar pelo próprio ser de Sagitário, rsrs). Mas os santos dourados desta constelação são todos magníficos e muito bem trabalhados.

 

Aiolos nem se fala. Adoro-o desde o primeiro momento em que o vi.

 

Seiya desde o começo da história estava claro que ele sucederia Aiolos como detentor da armadura de ouro. Até o significado do seu nome revela isso.

 

Sísifo, como Libra disse acima, teve esse nome escolhido pelo fato de o santo dourado se penitenciar pelo suposto mal que acreditava ter feito a Atena (ao tê-la levado à força para o Santuário e iniciá-la numa vida de guerras e de mortes), repetindo incessantemente o pesadelo no qual vivia em seus sonhos, como o Sísifo mitológico era forçado a empurrar a enorme pedra morro acima no Inferno apenas para vê-la rolar para baixo e ele ter que recomeçar o tormento mais uma vez.

 

Só para complementar:

 

"Posteriormente, Sísifo e Autólico fizeram as pazes e se tornaram amigos. Sísifo também seduziu Anticleia, filha de Autólico, que mais tarde se casou com o rei de Ítaca, Laerte."

 

Anticleia e Laerte foram os pais de Ulisses/Odisseu, o mais astuto dos gregos na mitologia (tendo em seus genes a malícia e a esperteza de Autólico e de Sísigo, hehe), que recebeu a ajuda de Éolo/Aiolos para voltar para sua casa, a Ilha de Ítaca. ^_^

Na verdade certas coisas da sim pra definir, as lendas que tratam do nascimento de Quiron o menciona ocorrendo explicitamente quando Kronos estava em busca de Zeus em sua infancia, logo Zeus ainda nao podia ter tido Apollo, pq as relaçoes amorosas de Zeus ocorrem claramente apos ele vencer os Titãs, tanto é que Apollo nasce sendo perseguido por Hera quando ela ja era a Rainha dos Deuses.

 

A questao do nascimento de Athena é simples, a versao que menciona Hephaistos como quem abriu a cabeça de Zeus é a mesma na qual Hera fica admirada com o nascimento de Athena ao inves de de ter inveja. A que menciona ela criando Hephaisto por inveja condiz com a versao em que Prometheus abre a cabeça de Zeus. Por fim no hino Homérico a Apollo , diz que o fruto da inveja de Hera nao era Hephaistos mas sim Typhon.

 

Os gregos tambem usava uma fita conhecida como Tainia, nome que inclusive foi aproveitado para o verme tenia por ele parecer uma fita. Veja estas imagens:

 

http://www.theoi.com/Gallery/T24.4.html

 

http://www.turismogrecia.info/guias/grecia/os-jogos-olimpicos-na-grecia-antiga

 

O termo Nephelocentauro significa centauros das nuvens , não é redundante pq ai o nome nao se refere a Ninfa mas sim a nuvem como substancia , justamente por serem alados. Eles aparecem no épico "Uma historia verdadeira", este é uma parodia da Odisseia que conta a viagem de alguns gregos à lua onde junto com seus habitantes lutam contra o rei do Sol, Phaetonte, e seu exercito que incluia os Nephelocentauros, que eram ditos terem torsos do tamanho do Colosso de Rodes e corpos de Pégasos do tamanho de Navios.

 

"Renunciar a busca, montamos dois troféus, um para o engajamento de infantaria em teias de aranha, e um sobre as nuvens para o ar batalha. Foi enquanto estávamos engajada assim que nossos batedores anunciaram a aproximação da nuvem centauros, a quem Phaethon esperava a tempo para a batalha. Eles foram realmente fechar sobre nós, e uma visão estranha, sendo composta de cavalos alados e os homens, a parte humana, a partir para cima do meio, era tão alto quanto o Colosso de Rodes, eo eqüina do tamanho de um navio mercante de grande porte. O seu número não pode trazer-me a escrever, com medo de incredulidade emocionante. Eles eram comandados por Sagitário." (perdoem-me pela péssima tradução do google)

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Typhon como definido por Hesiodo nasceu após a Titanomaquia e não após a Gigantomaquia. Gaya o teve com Tartaros para vingar os Titãs e não os gigantes como muita gente pensa. Os filhos dele com a Equidna foram deixados vivos pelos deuses para cumprir funções como guardar lugares importantes ou servir de testes para os herois. A Gigantomaquia ocorreu na Idade dos Herois, durante a expedição dos Argonautas tanto é que Hercules os abandonou no meio da aventura para ir enfrentar os Gigantes.

 

O fato de Dionysios ter se tornado um deus somente após a Gigantomaquia não impede o fato dele ter tido filhos antes. Pelo que eu me lembre nao ha nada que mencione os filhos dele como semideuses. E pelo que eu saiba as aventuras de Dionysios aconteceram na época de Perseus, ou seja, anos antes de Hercules nascer.

 

Na verdade certas coisas da sim pra definir, as lendas que tratam do nascimento de Quiron o menciona ocorrendo explicitamente quando Kronos estava em busca de Zeus em sua infancia, logo Zeus ainda nao podia ter tido Apollo, pq as relaçoes amorosas de Zeus ocorrem claramente apos ele vencer os Titãs, tanto é que Apollo nasce sendo perseguido por Hera quando ela ja era a Rainha dos Deuses.

 

A questao do nascimento de Athena é simples, a versao que menciona Hephaistos como quem abriu a cabeça de Zeus é a mesma na qual Hera fica admirada com o nascimento de Athena ao inves de de ter inveja. A que menciona ela criando Hephaisto por inveja condiz com a versao em que Prometheus abre a cabeça de Zeus. Por fim no hino Homérico a Apollo , diz que o fruto da inveja de Hera nao era Hephaistos mas sim Typhon.

 

Os gregos tambem usava uma fita conhecida como Tainia, nome que inclusive foi aproveitado para o verme tenia por ele parecer uma fita. Veja estas imagens:

 

http://www.theoi.com/Gallery/T24.4.html

 

http://www.turismogrecia.info/guias/grecia/os-jogos-olimpicos-na-grecia-antiga

 

O termo Nephelocentauro significa centauros das nuvens , não é redundante pq ai o nome nao se refere a Ninfa mas sim a nuvem como substancia , justamente por serem alados. Eles aparecem no épico "Uma historia verdadeira", este é uma parodia da Odisseia que conta a viagem de alguns gregos à lua onde junto com seus habitantes lutam contra o rei do Sol, Phaetonte, e seu exercito que incluia os Nephelocentauros, que eram ditos terem torsos do tamanho do Colosso de Rodes e corpos de Pégasos do tamanho de Navios.

 

"Renunciar a busca, montamos dois troféus, um para o engajamento de infantaria em teias de aranha, e um sobre as nuvens para o ar batalha. Foi enquanto estávamos engajada assim que nossos batedores anunciaram a aproximação da nuvem centauros, a quem Phaethon esperava a tempo para a batalha. Eles foram realmente fechar sobre nós, e uma visão estranha, sendo composta de cavalos alados e os homens, a parte humana, a partir para cima do meio, era tão alto quanto o Colosso de Rodes, eo eqüina do tamanho de um navio mercante de grande porte. O seu número não pode trazer-me a escrever, com medo de incredulidade emocionante. Eles eram comandados por Sagitário." (perdoem-me pela péssima tradução do google)

Realmente nunca tinha ouvido falar de um mito no qual os gregos foram a lua. Uma boa aquisição.

 

Como você disse, algumas coisas dá sim pra definir e também acho que, se fôssemos levar pelo lado cronológico, seria impossível Quíron ter sido criado por Apolo. Mas, mesmo achando que cronologicamente estaria errado, o mito é contado assim (apesar das variantes), então só nos resta aceitar.

 

As várias versões para a mesma história é o que causa a confusão nos mitos gregos, sendo difícil encontrar um mito que não tenha mais de uma versão. Dessa forma, acho que não temos e nem podemos dizer qual versão é a correta ou não. Os vários autores que escreveram a mitologia grega podem ter se baseado na versão do mito de uma determinada região, que não era igual a versão contada em outra. Isso só nos diz as diferenças dos mitos em cada região, e não que uma versão é "mais verdadeira" que outra.

 

 

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Realmente nunca tinha ouvido falar de um mito no qual os gregos foram a lua. Uma boa aquisição.

 

Como você disse, algumas coisas dá sim pra definir e também acho que, se fôssemos levar pelo lado cronológico, seria impossível Quíron ter sido criado por Apolo. Mas, mesmo achando que cronologicamente estaria errado, o mito é contado assim (apesar das variantes), então só nos resta aceitar.

 

As várias versões para a mesma história é o que causa a confusão nos mitos gregos, sendo difícil encontrar um mito que não tenha mais de uma versão. Dessa forma, acho que não temos e nem podemos dizer qual versão é a correta ou não. Os vários autores que escreveram a mitologia grega podem ter se baseado na versão do mito de uma determinada região, que não era igual a versão contada em outra. Isso só nos diz as diferenças dos mitos em cada região, e não que uma versão é "mais verdadeira" que outra.

 

 

Concordo quanto as versoes, o que uso como criterio é a maior antiguidade da fonte e/ou sua aceitação. No que se refere ao Quiron, por exemplo, naõ me lembro de algum autor falando da criação por Apollo, mas de qualquer forma acredito que isto nao poderia ocorrer porque as versoes mais antigas se referem a Quiron nascendo quando Zeus ainda era criança, mas de qualquer forma é so uma visão minha.

 

O mito da viagem a lua é surpreendente mesmo. Percebemos que os gregos ja imaginavam vida em outros planetas. A titulo de curiosidade podemos fazer a seguinte cronologia do universo mitológico grego (cores vermelhas são os grandes eventos cósmicos):

 

 

  1. Nascimento de Gaya
  2. Criação do Universo - nascimento de Uranos, Pontus, Ninfas, Ourea,etc.
  3. Governo de Uranos - nascimento dos Titãs, Cyclopes Urânides, Hekatônquiros e Mneai
  4. Uranomaquia - nascimento das Eryneas, dos Gigantes, das Meliades , do Kuretes e de Aphrodite
  5. Governo de KRONOS (Idade do Ouro) - criação da 1ª Humanidade, nascimento de Zeus e seus irmãos e primos, nascimento dos filhos de Pontus
  6. Titanomaquia - nascimento de Quiron, Aphros, Bytos e Dolops - Méthis fica grávida
  7. Governo de ZEUS (Idade da Prata) - criação da 2ª Humanidade, nascimento de Typhon e seus filhos, de Athena, Apollo, Ártemis, Moiras, Horas,etc
  8. Typhomaquia
  9. Governo de ZEUS (Idade do Bronze) - criação da 3ª Humanidade, criação de Pandora, Aprisionamento de Prometheus
  10. Dilúvio
  11. Governo de ZEUS (Idade dos Heróis) - criação da 4ª Humanidade - Nascimento dos grandes Semideuses - Libertação de Prometheus
  12. Gigantomaquia
  13. Guerra de Tróia - nascimento de Alexyares e Anicetos - Morte de Eneias o último semideus
  14. Governo de ZEUS (Idade do Ferro)
Editado por Leandro Morus
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Como você disse, algumas coisas dá sim pra definir e também acho que, se fôssemos levar pelo lado cronológico, seria impossível Quíron ter sido criado por Apolo. Mas, mesmo achando que cronologicamente estaria errado, o mito é contado assim (apesar das variantes), então só nos resta aceitar.

 

As várias versões para a mesma história é o que causa a confusão nos mitos gregos, sendo difícil encontrar um mito que não tenha mais de uma versão. Dessa forma, acho que não temos e nem podemos dizer qual versão é a correta ou não. Os vários autores que escreveram a mitologia grega podem ter se baseado na versão do mito de uma determinada região, que não era igual a versão contada em outra. Isso só nos diz as diferenças dos mitos em cada região, e não que uma versão é "mais verdadeira" que outra.

 

 

Exatamente.

 

Leandro buscou se basear quase que apenas em Hesíodo (que também tentou dar uma cronologia à mitologia), mas é só um autor entre muitos (sendo que Homero é muito mais antigo), e a mitologia, além disso, vai muito além dos livros desses autores antigos, sendo algo "vivo" na oralidade popular e é simplesmente impossível dar à mitologia um encadeamento (crono)lógico aos fatos narrados.

 

Eu conhecia esse conto "Uma História Verdadeira", mas nunca o tinha lido. Só me parece que esses nefelocentauros são uma criação exclusiva desse conto, uma invenção pessoal do autor, o que foge da característica mais básica das mitologias: ser algo surgido sem uma fonte específica, sem um autor específico e divulgada e aceita por um grupo substancialmente grande de pessoas que nela acredita.

 

Mas valeu pela explicação.

 

EDIT

 

Ah, valeu também por falar sobre a tênia ('taenia'), Leandro. Peguei isso de um dos links que você indicou:

 

 

 

Além das coroas,os vencedores (dos Jogos Olímpicos) recebiam uma fita de lã vermelha,a taenia. Uma famosa estátua do escultor Polycletus(datada desde a segunda metade do seculo 5 A.C) mostrava um vencedor com uma fita amarrada em sua cabeça. A estátua era chamada de Diadumenos e existe uma cópia de bronze na entrada do Museu Olimpico em Lausanne. Finalmente, o vencedor segurava uma folha de palmeira, outro simbolo de vitória.

 

Na imagem da esquerda, um atleta, que já tem uma fita vermelha amarrada na cabeça, recebe uma nova como símbolo de sua vitória:

http://www.turismogrecia.info/images/guides/guias/grecia/jogos-olimpicos/jogos-olimpicos-grecia-antiga-33.jpg

 

Nique, a deusa da vitória, carregando uma fita como prêmio a um vencedor:

http://www.theoi.com/image/T24.4Nike.jpg

 

Estátuas de Diadúmenos ('Diadoumenos', "Portador de Diadema), mostrando jovens atletas amarrando uma fita (diadema) na cabeça:

 

http://m3.i.pbase.com/o6/93/329493/1/101175603.pmg4IHVD.BritishMuseumFeb08467.jpg

 

http://www.kevinalfredstrom.com/art/d/808-2/POLYKLEITOS_Diadoumenos_c430bc_this_version_Flavian_Roman_Copy_c69-96AD_s_0001.jpg

 

http://www.britishmuseum.org/collectionimages/AN01156/AN01156485_001_l.jpg

 

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/39/Diadumeno110000.jpg

 

Achei essa informação muito interessante. ^_^

Editado por Fabinho
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Exatamente.

 

Leandro buscou se basear quase que apenas em Hesíodo (que também tentou dar uma cronologia à mitologia), mas é só um autor entre muitos (sendo que Homero é muito mais antigo), e a mitologia, além disso, vai muito além dos livros desses autores antigos, sendo algo "vivo" na oralidade popular e é simplesmente impossível dar à mitologia um encadeamento (crono)lógico aos fatos narrados.

 

Eu conhecia esse conto "Uma História Verdadeira", mas nunca o tinha lido. Só me parece que esses nefelocentauros são uma criação exclusiva desse conto, uma invenção pessoal do autor, o que foge da característica mais básica das mitologias: ser algo surgido sem uma fonte específica, sem um autor específico e divulgada e aceita por um grupo substancialmente grande de pessoas que nela acredita.

 

Mas valeu pela explicação.

 

EDIT

 

Ah, valeu também por falar sobre a tênia ('taenia'), Leandro. Peguei isso de um dos links que você indicou:

 

 

Na imagem da esquerda, um atleta, que já tem uma fita vermelha amarrada na cabeça, recebe uma nova como símbolo de sua vitória:

http://www.turismogrecia.info/images/guides/guias/grecia/jogos-olimpicos/jogos-olimpicos-grecia-antiga-33.jpg

 

Nique, a deusa da vitória, carregando uma fita como prêmio a um vencedor:

http://www.theoi.com/image/T24.4Nike.jpg

 

Estátuas de Diadúmenos ('Diadoumenos', "Portador de Diadema), mostrando jovens atletas amarrando uma fita (diadema) na cabeça:

 

http://m3.i.pbase.com/o6/93/329493/1/101175603.pmg4IHVD.BritishMuseumFeb08467.jpg

 

http://www.kevinalfredstrom.com/art/d/808-2/POLYKLEITOS_Diadoumenos_c430bc_this_version_Flavian_Roman_Copy_c69-96AD_s_0001.jpg

 

http://www.britishmuseum.org/collectionimages/AN01156/AN01156485_001_l.jpg

 

http://upload.wikimedia.org/wikipedia/commons/3/39/Diadumeno110000.jpg

 

Achei essa informação muito interessante. ^_^

Sim a mitologia é algo vivo, mas chega ate nos por autores não por boatos, td vez q vc menciona qualquer lenda tem q ter em mente que ela so chegou ate nos pq alguem escreveu sobre ela e não pq as pessoas da Grécia Antiga falaram diretamente pra gente. Sendo assim a autoria da lenda é algo relevante sim e não pode ser ignorado. Não podemos ter como fonte básica da Mitologia Grega o Ovidio , por exemplo, pois ele é de uma época bem diferente, entre uma versão de Ovidio e de Hesiodo, a primazia é do segundo.

 

Falar que Hesiodo é apenas um entre muitos é ignorar a sua importância dentro da tradição mitológica grega ele junto com Homero era parte da educação grega. Me baseio em Hesiodo q ele é a fonte mais antiga no que se refere a genealogias, algo que Homero nunca se preocupou. Além disso, ele foi responsável justamente por catalogar mitos numa obra unica assim como honero o fez ao escrever a Ilíada nao por criá-los.

 

No que se refere a questao do Apollo, acho que vc poderia refletir sobre sua própria fala. Não foi mencionado que autor disse isso, apenas que alguem disse, mas quem é esse alguem? Essa lenda chegou ate nos através de algum autor. Levando em conta a questão dass diferentes versoes que vcs enfatizam, não é falar Quiron foi criado por Apollo, mas sim, em algumas versoes Quiron foi criado por Apollo, já que diante dos autores tradicionais, os mais famosos, isso não é mencionado e não condiz com a cronologia de suas lendas.

 

Obviamente ha dezenas de versoes para uma mesma lenda , porem ha de se reconhecer que sempre ha as mais tradicionais, as que tem mais relevância e é mais aceita no contexto grego. Assim , por exemplo, há uma versao que diz que Poseidon nao foi engolido por Kronos e sim criado por Oceanides, porem a mais aceita é a que somente Zeus nao foi engolido. Não da pra simplesmente aceitar qualquer historia simplesmente pq os gregos nao tinham uma mitologia unica, algumas versoes nao passam de historias locais outras ja possuiam uma relevancia muito maior em quase td a sociedade grega.

 

Por fim quanto ao conto "Uma história verdadeira", o carater inventivo do autor deve ser sim destacado, porem, ao mesmo tempo deve ser observado que muito do que ele usa em suas obras é apenas uma readaptação de lendas genuinamente gregas: a Ilha dos Sonhos é baseada numa passagem da odisseia, os minotauros são baseados no minotauro original, os habitantes de Sirius são os Hemikunes das lendas tradicionais, etc. Diante disso e de algumas obras como vasos, moedas e esculturas representarem Centauros com asas, eu acredito que Centauros alados eram sim criaturas presentes nos mitos gregos.

Editado por Leandro Morus
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CAPRICÓRNIO

http://snk-seiya.net/guiasaintseiya/Pharaon-Label-Capricornio.jpg

ORIGINALMENTE NO MANGÁ, O TEMPLO DE CAPRICÓRNIO É CONHECIDO COMO “O TEMPLO DA CABRA MONTÊS”

http://snk-seiya.net/guiasaintseiya/Cloth-Capricornio-big.jpg

 

Costuma-se apresentar duas versões para a constelação de capricórnio:

 

1 - Réia, era uma titânide filha de Urano (o céu) e Gaia (a terra). Era irmã e esposa do rei dos titã Cronos, e com ele deu a luz a Zeus, Poseidon , Hades, Hera, Héstia e Deméter, o que lhe valeu o apelido de "mãe de todos os deuses". Depois que Cronos derrotou seu pai Urano, ele trancou novamente os Gigantes, Hecatonquíros e Ciclopes que o haviam ajudado no Tártato, e reinou durante um grande período sobre a Terra junto de Réia. Porém, antes de ser derrotado, Uranos advertiu Cronos que um dia ele também seria derrotado por um de seus filhos, por isso ele resolveu devorar todos os filhos que tinha com Réia.

 

Amaltéia era uma ninfa (ou cabra, segundo outras versões) que tinha um aspecto tão medonho, que os titãs, temendo-a, pediram a Gaia que a escondesse numa caverna de Creta. Quando Réia estava grávida de Zeus, seu filho caçula, ela refugiou-se na Ilha de Creta, no monte Dicta ou Ida, segundo outros, e lá, secretamente, deu à luz o futuro pai dos deuses e dos homens, que foi, logo depois, escondido por Gaia nas profundezas de um antro inacessível, nos flancos do monte Egéon. Em seguida, envolvendo em panos de linho uma pedra, ofereceu-a ao marido e este, de imediato, a engoliu. No antro do monte Egéon, Zeus foi entregue aos cuidados dos Curetes e das ninfas Melisa, Adastréia e Adamantéia. Eles penduraram o jovem deus galho de uma árvore, como o galho ficava situado entre a Terra, o céu e o mar ficou invisível aos olhos de Cronos. Sua ama de leite foi Amaltéia. Para que os gritos do deus infante não revelassem sua existência e presença a Cronos, a ninfa Amaltéia solicitou-lhes que dançassem em torno do menino, entrechocando suas lanças e escudos de bronze..

 

Um dia, quando Zeus já tinha crescido, estava jogando com Amaltéia e acidentalmente quebrou um de seus chifres contra uma árvore. Amaltéia pegou o chifre, o decorou com flores e ervas, o encheu com deliciosos frutos e o colocou sobre Zeus, e ele a prometeu que do seu chifre partido sairia tudo que ela desejasse, e assim o chifre tornou-se o "chifre da abundância", símbolo da abundância e felicidade.

 

Quando, mais tarde, a cabra Amaltéia morreu, o jovem deus a colocou no número das constelações, a de Capricórnio. De sua pele, que era invulnerável, Zeus fez o aegis, sob recomendação de Têmis, um escudo mágico cujos efeitos extraordinários experimentou na luta contra os titãs, servindo-lhe de arma ofensiva e defensiva.

 

http://snk-seiya.net/guiasaintseiya/Mitocapricornus.jpg

 

2 - Segundo outra versão, a constelação representaria o deus Aegipã. Ele era representado com orelhas, chifres e pernas de bode. Amante da música, trazia sempre consigo uma flauta que ele mesmo inventara. Era temido por todos aqueles que necessitavam atravessar as florestas à noite, pois as trevas e a solidão da travessia os predispunham a pavores súbitos, desprovidos de qualquer causa aparente e que eram atribuídos a Aegipã. Durante a Guerra dos Titãs, conta-se que Aegipã deu um grito assustador que afugentou os aliados dos titãs; por isso que a palavra “pânico” vêm de Pã.

 

Aegipã teria sido um dos filhos de Zeus. Conta-se que quando Tífon, o gigante das tempestades, atacou os deudes, todos os deuses, exceto Zeus e Atena, fugiram transformando-se em animais. Pã, assustado, mergulhou num rio e disfarçou assim metade de seu corpo, sobrando apenas a cabeça e a parte superior do corpo, que se assemelhava a uma cabra; a parte submersa adotou uma aparência aquática. Aegipã mais tarde retorna e com sua ajuda Zeus derrota Tifão. Para homenageá-lo, Zeus coloca sua forma transformado no céu como a constelação de capricórnio, a Cabra-peixe.

Shura

http://snk-seiya.net/guiasaintseiya/Kenuma-Shura.JPG

 

O nome de Shura é a forma japonesa para Ashura (do sânscrito: असुर, que significa antideuses). Os ashuras são entidades da mitologia hindu-budista relacionadas à guerra. Em japonês, ‘shura’ também quer dizer “batalha, cena de massacre”.

 

Os ashuras são claramente derivados de criaturas perversas do Hinduísmo, mas adquiriram alguns mitos muito distintos que só são encontrados em textos budistas. Enquanto todos os deuses do Kāmadhātu (um dos “mundos” da cosmologia hindu) são sujeitos às paixões em algum grau, os ashuras mais do que todos se tornaram viciados nelas, especialmente a ira, o orgulho e a guerra. O estado de um ashura reflete o estado mental de um ser humano obcecado pela força e violência, sempre procurando uma desculpa para entrar em uma luta, zangado com todo o mundo e incapaz de manter a calma ou resolver problemas pacificamente.

 

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El Cid

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O espanhol Rodrigo (ou Ruy) Díaz de Vivar (Vivar, 1043 – Valência, 10 de Julho de 1099), chamado de El Cid (do espanhol ‘el’, “o”, e do mourisco ‘sidi’, "senhor") e de Campeador (Campidoctor), foi um nobre guerreiro que viveu no século 11, época em que a Espanha estava dividida entre reinos rivais de cristãos e muçulmanos. Sua vida e feitos se ornaram com as cores da lenda, sobretudo devido a uma canção de gesta (a ‘Canción de Mio Cid’), datada de 1207, transcrita no século 14 pelo copista Pedro Abád, cujo manuscrito encontra-se na Biblioteca Nacional da Espanha. A imagem que emerge desse manuscrito é a do cavaleiro medieval idealizado: forte, valente, leal, justo e piedoso. Mas há outras fontes que lhe pintam um retrato bem menos favorável.

 

Rodrigo nasceu em Vivar, uma pequena aldeia próxima à cidade de Burgos, capital do Reino de Castela. Era filho de um nobre cavaleiro da corte castelhana, Diego Laínez, e de uma filha do também nobre de Castela, Rodrigo Alvarez. Órfão de pai aos 15 anos, foi levado para a corte do rei Fernando I, onde se tornou amigo e companheiro do príncipe Sancho. Sua educação se fez no monastério de San Pedro de Cardeña, recebendo ensinamentos sobre letras e leis.

Com a morte de Fernando I, o reino foi dividido entre seus filhos: Castela ficou para Sancho; a Galiza para Garcia; Leão para Alfonso; Toro para Elvira; e Zamora para Urraca. Ocorre que Sancho não concordou com a divisão e passou a lutar pela reunificação e ampliação da herança paterna, sob sua coroa, e nessa luta, contou com a ajuda de Rodrigo, nomeado Alferes do reino. Rodrigo tinha 23 anos quando venceu, em combate singular, o alferes de Navarra, Jimeno Garcés, façanha que lhe valeu a alcunha de "Campeador", e já no ano seguinte começou a ser conhecido como "El Cid", entre os mulçumanos.

 

Investindo contra o irmão Alfonso, Sancho tomou-lhe o reino de Leão e, em seguida, voltou-se contra Zamora, empreendendo o cerco do castelo onde vivia Urraca. Foi durante esse cerco que ele foi assassinado, a traição, por Bellido Dolfos, suspeito de ser agente de Alfonso. Sancho não deixou herdeiros e Alfonso VII tornou-se rei de Castela. Mas só foi coroado depois de prestar o Juramento de Santa Gadea, exigido por Rodrigo, eximindo-se de qualquer envolvimento na morte do irmão.

 

Após esse episódio, as relações entre o rei e Rodrigo se foram tornando cada vez mais tensas, até que, em 1081, El Cid foi desterrado, pela primeira vez, de Castela.

 

Nos dez anos que se seguiram, a fama do "Campeador" cresceu. Agora liderando um grande exército, conquistou e se tornou senhor dos reinos mouros de Lérida, Tortosa, Dénia, Albarracín, e Alpuente. Por volta de 1093, ao saber do assassinato de Al-Cádir, atacou a taifa de Valência, conseguindo tomá-la em junho de 1094, após 19 meses de cerco da cidade.

 

Segundo a versão que não o enobrece, Rodrigo mandou torturar, e depois queimar vivo, o governador da cidade, Ben Yehhaf, implicado na morte de Al-Cádir. E não teria poupado sua mulher e filhos se não fora a intervenção dos nobres cavaleiros que o seguiam. Já a versão mais difundida sustenta que ele, ao se tornar senhor de Valência, mostrou-se um governante justo e equilibrado. Outorgou à cidade um estatuto de justiça, implantou a religião cristã, mas ao mesmo tempo, renovou a mesquita dos muçulmanos, cunhou moedas e rodeou-se de uma corte de estilo oriental, composta tanto por poetas árabes e cristãos, quanto por pessoas eminentes no mundo das leis.

 

Até sua morte, Rodrigo governou Valência em nome de Alfonso VII, mas na verdade, seu poder era independente do rei. E ele tratou de aumentá-lo, fazendo casar uma de suas filhas, Cristina também conhecida como Elvira, com o príncipe Ramiro Sanchez de Pamplona, e a outra, María Rodriguez de Bivar, com o conde de Barcelona, Raimundo Berenguer III. Ao contrário da tradição lendária, que aprecia vê-lo morrendo heroicamente em combate, Rodrigo Díaz de Vivar, chamado de "Campeador" ou "El Cid" ou "Mio Cid", faleceu numa cama de seu castelo em Valência a 10 de julho de 1099. Seus restos mortais, juntamente com os de sua esposa, Jimena, estão sepultados na Catedral de Burgos.

 

Izô

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Okada Izô (1832-1865) foi um samurai japonês do período Edo tardio, temido como um dos quatro mais notáveis assassinos do período Bakumatsu, os chamados ‘Bakumatsu Yondai Hitogiri’, ou "Os Quatro Grande Assassinos do Bakumatsu". Ele nasceu em Tosa, filho do gôshi Okada Gihei, que teria sido um camponês que alcançou o grau de gôshi, um tipo de “mestre” nas artes marciais japonesas. Izô e seu parceiro Tanaka Shinbei viveram em Kyoto como assassinos sob a liderança de Takechi Hanpeita. Seu fim foi trágico, morrendo sob tortura e crucificado.

Ionia

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Ionia (Em grego Ἰωνία ou Ἰωνίη) recebeu seu nome em homenagem a Escola Iônica (Ιωνική Σχολή), uma das mais famosas escolas destinadas ao ensino da filosofia grega e considerada uma das percussoras da filosofia ocidental.

 

A Escola Iônica (ou Jônica, dependendo da transliteração) foi uma escola da filosofia grega centrada na cidade de Mileto, na Iônia, nos séculos VI e V a.C. Embora a Iônia tenha sido o centro da filosofia, os filósofos que ela produziu, incluindo Tales, Anaximandro, Anaximenes, Heráclito, Anaxágoras, Arquelau e Diógenes de Apolônia, tinham pontos de vista tão divergentes (pois alguns se envolvia com coisa do ocultismo, exemplo magia negra) que não se podia dizer que tinham pertencido a uma escola filosófica específica.

 

Aristóteles os chamou de physiologoi, significando "aqueles que discursavam sobre a natureza", porém jamais os classificou numa "escola iônica". A classificação foi feita pela primeira vez por Sócion, historiador da filosofia do século II. Por vezes são designados como cosmologistas, já que quase todos eram fisicalistas que tentavam explicar a natureza da matéria.

 

A maior parte dos cosmologistas acredita que embora a matéria possa mudar de uma forma para outra, toda a matéria tem algo em comum, inalterável. Não concordavam no que seria isto, partilhado por todas as coisas, e nem faziam experimentos para descobrir, mas utilizavam-se da racionalização abstrata, no lugar da religião ou da mitologia, para se explicar, tornando-se assim os primeiros filósofos da tradição ocidental.

 

Filósofos posteriores ampliaram seus estudos, incluindo outras áreas do pensamento. A escola eleática, por exemplo, também estudava a epistemologia; os iônicos, no entanto, foram o primeiro grupo de filósofos a se ter notícia, e daí vem suas importâncias históricas.

 

 


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O nome Excalibur, aparentemente, tem origem na palavra galesa “Caledfwlchs”, que é a combinação das palavras “batalha/dura” e “violação”. O autor Monmouth, ao traduzir o mito para o latim traduziu para “Caliburnus”, influenciado pela palavra latina “chalybs”, que significava “aço”. Essa tradução foi feita no início do século 13 e, então, ganhou o mundo.

 

Caledfwlchs aparece primeiramente em várias obras mitológicas galesas, como sagas, poemas, prosas e coros. Parece ser um artefato muito importante para esse grupo étnico. Historiadores e professores de literatura inglesa medieval apontam que o termo “Caledfwlchs” aparece centenas de vezes em contos diversos escritos entre 950 e 1350, não somente no enredo do Rei Artur. Caluburnus tornou-se Excalibur com as traduções francesas das sagas britânicas. Os primeiros registros de traduções aparecem como “Escalibor”, depois “Excaleibor” e, finalmente, “Excalibur”.

Segundo o mito, certa vez, o rei britânico Uther Pendragon, obcecado por possuir a dama Igraine, esposa do Duque Gorlois da Cornualha, pediu ao mago Merlim que fizesse um encantamento que o tornasse igual ao duque.

 

Disfarçado como Gorlois, Uther conseguiu possuir Igraine. Do fruto dessa união, nasce um criança, que recebe o nome de Arthur. O garoto é então entregue ao mago Merlin, como pagamento pelos seus serviços. Merlim o entregou ao cavaleiro Sir Héctor para que fosse criado como seu filho adotivo.

 

Quinze anos depois, ao ser perseguido por inimigos, Uther Pendragon foi morto, mas antes de morrer fincou a sua espada mágica numa pedra e disse que o próximo rei seria quem a retirasse desta pedra. Para satisfazer suas vontades de se transformarem em rei, todos os grandes guerreiros tentaram, e passaram a organizar torneios anuais onde o vencedor receberia a chance de tentar retirar a espada mágica da rocha.

 

Segundo outra versão, rei Uther morreu sem ter dado ao reino um herdeiro, e os feudais começaram uma disputa entre si para a obtenção do trono. Merlin, então, solicitou ao bispo que interviesse junto aos feudais para uma trégua e para a convocação de um torneio nas proximidades do Templo. Todos concordaram e, ao chegar ao local, depararam-se com uma pedra branca que continha uma placa de metal, da qual sobressaía uma fascinante Espada. Ao pé, uma inscrição dizia que aquele que pudesse retirar a Espada seria o próximo rei da Grã-Bretanha. Todos os nobres tentaram, mas sem êxito, e assim foram preparar-se para o torneio.

 

Arthur, nessa época, era criado por Ectório e era o seu filho mais novo (de criação) e ele, como acontecia na era medieval, era o Pajem de seu irmão mais velho Kai. Numa dessas batalhas Arthur perdeu a espada de Kai e quando viu a espada encravada na rocha retirou-a e levou-a a seu pai.

 

Sir Hector, conhecendo a procedência de Arthur, ordenou que a Espada fosse colocada de novo na pedra e pediu a Kay que a retirasse. Ele não conseguiu. Em seguida, fez o mesmo pedido a Arthur, que voltou a retirá-la sem nenhum esforço. Assim, Sir Hector comunicou que Arthur era o filho legítimo do rei Uther e em consequência seu sucessor e, junto à Kay, ajoelhou-se e jurou ser seu leal vassalo.

 

Os senhores feudais tinham dúvidas. Alguns aceitaram, outros não. Arthur, confuso, pediu conselhos a Merlin, e este respondeu-lhe que já era um rei, mas para sê-lo realmente, deveria ganhar a confiança de seu povo por meio de suas próprias ações.

 

Com a ajuda do mago, Arthur conseguiu reunir todos os condados em um só reino, e durante uma das campanhas, conheceu a mulher que iria assumir um relevante papel no desenlace do relato: Guinevere.

 

Arthur estabeleceu residência no castelo de Caerleon, perto de Tintagel. Um dia, foi comunicado que o rei Pellinore instalara uma tenda em suas terras, disputando-lhe assim a Soberania. O rei Arthur enviou sir Griflet, um jovem Cavaleiro que foi vencido e, por isso, partiu com Merlin para enfrentar seu oponente. Depois de uma árdua luta, o Cavaleiro oponente rompeu a Espada de Arthur, fazendo-o cair.

 

Quando se preparava para o golpe fatal, Merlin, com sua varinha mágica, fez cair seu rival em um sono profundo e levou Arthur a buscar outra espada. Depois de atravessar um bosque, chegaram a um Lago, de onde emergia um braço, cuja mão segurava uma reluzente Espada. De imediato, uma fada, chamada Morgana, que apareceu caminhando sobre as águas, indicou a Arthur que subisse em uma embarcação e retirasse a Espada.

 

Arthur obedeceu e quando chegou junto a ela a tomou suavemente com suas mãos, enquanto o braço que a segurava ia desaparecendo abaixo. Merlin explicou que a fada era Nimue, a Dama do Lago, e que a Espada que lhe foi entregue era Excalibur, fabricada em Avalon.

 

Mais tarde, o monarca se casaria com Guinevere, seu único e verdadeiro amor, a mulher que iria trai-lo com o seu melhor amigo – Sir Lancelot.

Segundo outra versão, Arthur teria se tornado rei por ser herdeiro de Uther (não por retirar a espada da pedra), e só após isso recebera a Excalibur da Dama do Lago.


Fontes: La Guía Saint Seiya, O Reino de Atena, Wikipédia, Blog Templo de Avalon, Blog Fato e Farsa e Astronomia para amadores

P.S.: trazendo os capricornianos. Depois de sagitário, são os que mais gosto, por que sou um grande fã da Excalibur. Shura teve uma ótima inspiração, e acho que combinou com o personagem. El Cid também foi uma ótima inspiração, apesar da história do guerreiro ser mais "enfeitada" com heroísmo e nobreza do que foi realmente. Quanto a Ionia, também achei incrível sua inspiração (aliás, esses cavaleiros de ouro do ômega estão tendo ótima inspirações); a escola iônica foi uma grande inspiração para um cavaleiro tão sábio. Quanto ao mito de capricórnio...gosto muito do deus Pã, mas sempre preferi Amaltéia como capricórnio. O mito da cabra-ninfa é realmente muito legal. E por último, trouxe o bônus do mito da Excalibur. O mito da espada tornou-se tão divergente ao longo dos anos, que foi muito difícil encontrar o mito completo nas suas duas principais versões. Quanto a isso, gosto mais da versão da espada na pedra, do que da que ele só recebe sua primeira espada após tornar-se rei. Bom, espero que gostem. Como estamos acabando os dourados, podem ir dizendo com qual gostariam que continuássemos (sou a favor de seguir com os espectros).

Editado por §agitariu§
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Também não.

 

Sempre achei estranho que ele usasse a figura de uma cabra montês.

Sera que nao foi alguma confusão mitológica nao? Pq eu conheço uma versão em que a Amalteia foi transformada na constelação de Aix, a Cabra. Os gregos a localizavam em cima da constelação de Auriga como se estivesse no ombro dele. Talvez Kurumada tenha confundido as duas.

 

So sei que é bem dificil ignorar que a constelação representa um aigikampos.

 

Por falar em montanhês, será essa a referência para o golpe Pedras Saltintantes? Isto é o fato das cabras saltarem nas montanhas.

Editado por Leandro Morus
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Por falar em montanhês, será essa a referência para o golpe Pedras Saltintantes? Isto é o fato das cabras saltarem nas montanhas.

Também já pensei nisso.

 

E acho que o golpe "Pedras Saltitantes" foi criado justamente para fazer alusão a cabra montês.

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Não sabia dessa relação entre a cabra e o elemento água e nem que isso era relacionado a mitologia. Lembrei do super sentai Gekiranger que tinha o trio principal conseguindo poderes extras que representavam os três elementos (céu, mar e terra)....

 

No mais, vou ser sincero: sempre achei essas histórias sobre cavaleiros nobres e honrados bem mais atraentes do que a mitologia grega, a qual só conheço mesmo por causa de de CDZ. Sei lá, gosto desse lance de herói honrado com um forte senso de justiça hehe

 

Também sempre tive curiosidade de saber mais a respeito da lenda do Rei Arthur.

 

Mas fico curioso no que motivou o Kurumada a optar a relacionar a espada sagrada a constelação de capricórnio... Será que porque não tinha nada melhor pra colocar e, por receio de que o Shura fosse ficar com fama de bucha/menos impressionante dos cavaleiros, ele bolou algo mais elaborado? Também acho curioso o conceito de que na técnica Excalibur, o braço do cavaleiro vira uma espada. Fico imaginando qual teria sido a inspiração que o Kurumada usou pra criá-lo hehe

 

No mais excelente postagem!

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Não sabia dessa relação entre a cabra e o elemento água e nem que isso era relacionado a mitologia. Lembrei do super sentai Gekiranger que tinha o trio principal conseguindo poderes extras que representavam os três elementos (céu, mar e terra)....

 

Não só Gekiranger. Essa história de ceu, terra e mar é uma temática comum em Super Sentai, como visto em Sun Vulcan, Liveman, Hurricanger e Goseiger.

Editado por MarineDynamite
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Leandro, de modo algum estou diminuindo a importância de Hesíodo. Eu NUNCA faria isso. Apenas disse que ele é um autor antigo em meio a outros, que, só porque são menos famosos, não devem suas versões ser entendidas como menos "verdadeiras".

 

E cuidado com o que você diz, confundindo "escritor de lendas" (como Hesíodo e Homero) com "autor de lendas" (como o escritor da 'História Verdadeira') [desconsiderando o paradoxo de uma lenda ter algum autor]. Claro que nós não conheceríamos a maior parte dos mitos gregos se não fossem os poemas, tratados, peças de teatro, bem como vasos pintados, estátuas, murais, arquiteturas, etc. O que eu disse foi sobre haverem diversos escritores que catalogaram esses mitos, e os distingui daqueles que "inventam" seres desconhecidos na mitologia.

 

E, de fato, havia centauros alados na arte antiga, mas só encontrei exemplos na arte médio-oriental e nos vasos etruscos. Na própria Grécia, ainda não descobri. Se você tiver algum material a respeito, eu gostaria sinceramente de conhecer.

 

____________________________

 

Shura de Capricórnio é um santo de ouro que não me instiga tanto, mas é um dos melhores em embasamento mitológico e isso o torna tão fascinante...

 

Adorei saber sobre a Iônia, ou Escola Iônica. Eu julgava que o cabrão de Omega tinha esse nome apenas em referência à região da Jônia, que contornava grande parte do Mar Egeu e alcançava Atenas, a amada cidade de Atena.

 

E não entendi por que a preocupação de algumas pessoas com a armadura de Shura representar uma cabra comum e não uma cabra-peixe. A constelação pode ser representada das duas formas, ora! Kurumada teve que escolher uma e decidiu por uma cabra comum, até pra associar com as cabras montesas (e não montês, já que 'montês' é masculino) dos Pireneus da Espanha.

 

___________________________

 

E eu também voto pelos Espectros para o próximo grupo!

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Podia ter posto a armadura de Capricórnio versão Lost Canvas, que representa a cabra com cauda de peixe. Acho as duas versões muito bonitas, talvez Kurumada tenha optado pela cabra montês pela facilidade em desenhar no final, afinal as patas viram facilmente as armaduras dos braços ou pernas.

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AQUÁRIO

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ORIGINALMENTE NO MANGÁ, O TEMPLO DE AQUÁRIO É CONHECIDO COMO “O TEMPLO DA URNA PRECIOSA”

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Ganímedes foi um príncipe troiano, filho de Tros, rei de troia, e era o mais belo jovem do mundo. Um dia, Ganímedes foi visto por Zeus enquanto pastoreava as ovelhas no monte Ida, e o deus se apaixonou por ele. Sua grande beleza seduziu a Zeus, que fez com que sua águia o raptasse e o levasse ao Monte Olimpo, onde o nomeou copeiro dos deuses, para que levasse suas taças nos banquetes e servisse néctar aos deuses. Para que realizasse essa tarefa para sempre, Zeus tornou Ganímedes imortal.

 

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Como recompensa a Tros, pai de Ganímedes, Zeus enviou uma videira de ouro e dois cavalos com extraordinária beleza. Hera não gostou que essa função fosse tirada de sua filha Hebe (deusa da juventude) e dada a um mortal, e exigiu que Zeus devolvesse Ganímedes a Terra. Porém Zeus, não querendo mandá-lo de volta, resolveu colocar Ganímedes no céu, sob a forma da constelação de aquário, como recompensa por ter prestado serviço aos deuses.

Mystria

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O nome Mystoria em japonês é ミストリア (Misutoria). O nome é escrito em hiragana, o alfabeto japonês usado para representar sílabas estrangeiras, portanto não é um nome japonês. Pelo que consegui descobrir, apesar da tradução mais direta ser Misutoria, também é aceita a tradução pra “Mistria”, pois “stria” da palavra “Áustria”, em japonês, também usa os mesmos ideogramas, provando a possibilidade de tradução. Encontrei ainda duas empresas japonesas chamadas “Adastria” e “Tristia” cuja parte final do nome também era escrita com os ideogramas “ストリア”, os mesmo usados no nome do santo de aquário de Next Dimension.

 

Não consegui encontrar nenhuma referência totalmente concreta, mas há algumas suposições:

 

-Pode ser baseado na palavra russa “мистерия” (lê-se “misteriya”), que significa “mistério”, mas é mais usada no sentido de "jogo misterioso". Na leitura na palavra russa, o “e” é rapidamente pronunciado, fazendo a leitura ser semelhante a “Mistria”, uma das possíveis formas de tradução do nome desse cavaleiro.

 

-Pode ser também uma união das palavras “mystery” e “historia”, dando um significado de “história misteriosa”.

 

-O nome pode ainda ser desmembrado em ミスト (do japonês “mist”, que em inglês significa “névoa”) e ストリア (do japonês “Áustria”).

Krest

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Do russo Krest (Крест), significa “atravessar”, mas pode também significar “cruz”. É possivelmente uma alusão à Cruz do Norte, que se refere à constelação de Cisne, normalmente envolvida com os santos de Aquário.

 

Dégel

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Do francês, "dégel" quer dizer "degelo", pois o Cavaleiro de Aquário anterior é menos “frio” que o atual, mas também quer dizer "abaixo de zero", referente à baixa temperatura, base do poder do guerreiro. A palavra vem do verbo ‘dégeler’, “degelar, descongelar”.

 

‘Dégel’ é também como se chama em francês à fonte natural de gelo e neve criada temperatura de derretimento, que se eleva acima de zero grau Celsius.

 

Camus

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O argelino Albert Camus (1913-1960), romancista, dramaturgo, ensaísta e jornalista. Foi também jornalista militante engajado na Resistência Francesa e nas discussões morais do pós-guerra. Na sua terra natal viveu sob o signo da guerra, fome e miséria, elementos que, aliados ao sol, formam alguns dos pilares que orientaram o desenvolvimento do pensamento do escritor.

 

Após perder o pai na Primeira Guerra Mundial, sua família se mudou para Argel, capital da Argélia, para morar com a avó e o tio. Seu tio era tanoeiro, profissão que Camus teria seguido se não fosse pelo apoio de um professor da escola primária Louis Germain, que viu nele um futuro promissor. A princípio, sua família não via com bons olhos o fato de Albert Camus seguir para a escola secundária, sendo pobre, e o próprio Camus diz que tomar essa decisão foi difícil para ele, pois sabia que a família precisava da renda do seu trabalho e, portanto, ele deveria ter uma profissão que logo trouxesse frutos - como a profissão do seu tio. No fundo, Camus também gostava do ambiente da oficina onde o tio trabalhava. Há um conto escrito por ele que tem como cenário a oficina, e no qual a camaradagem entre os trabalhadores é exaltada. Após completar o doutoramento e estar apto a lecionar, uma forte crise de tuberculose se abateu sobre ele, e isso lhe impediu de se tornar um professor.

 

Ele viajou pelo mundo até se fixar em Paris, em 1939, onde conquistou a cidadania francesa. Participou do movimento da Resistência, por ocasião da ocupação da França na 2ª Grande Guerra, como redator clandestino do jornal ‘Combat’. Trabalho em meio às mais incríveis dificuldades, mudando de sede do dia para a noite, sempre fugindo e resistindo, sem jamais desanimar. Camus queria provar ao invasor que, um dia, tudo aquilo teria um fim.

 

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Camus era apaixonado por futebol, e uma das coisas que mais o impressionou quando da sua visita ao Brasil em 1949 foi o amor do brasileiro pelo futebol.

 

Como romancista, sua obra-prima é ‘O Estrangeiro’, de caráter fortemente niilista, onde o personagem protagonista, já nas primeiras linhas do livro, não se mostra abalado ao receber a notícia da morte de sua mãe – do mesmo modo como o Cavaleiro Camus de Aquário parece não se importar com os sentimentos de Hyoga para com sua mãe.

 

Camus foi agraciado com o Prêmio Nobel de Literatura de 1957 "por sua importante produção literária, que, com seriedade lúcida ilumina os problemas da consciência humana em nossos tempos".

 

Camus morreu em 1960 vítima de um acidente de automóvel.

 

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Tokisada


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Em japonês, o nome Tokisada (時貞) significa “leal ao tempo”, um nome apropriado pro antigo cavaleiro de relógio.

Hyoga

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Do japonês, nome "Hyoga" (氷河) pode ter dois significados: se lidos juntos, os kanjis significam "geleira" e lidos separados significam "rio congelado" ou ”rio de gelo".

 

Fontes: La Guía Saint Seiya, O Reino de Atena

P.S.: trazendo o penúltimo dourado. Até que gostei das inspirações de Krest e Dégel, apesar de serem simples. Tokisada também foi uma boa escolha de nome. Quanto a Camus, é uma inspiração bem diferente dos nomes dos outros dourados clássicos, sendo o único inspirado no nome de uma pessoa real. Mystria é um que teve um nome simples, mas que me deixou intrigado com as possibilidades. Quanto ao mito, gosto dele por ser diferente. Estamos tão habituados as histórias das paixões de Zeus por mortais, ninfas e deusas, que nos surpreendemos ao ver uma história em que Zeus se apaixona por um homem mortal. Apesar de homossexualidade ser recorrente nos mitos gregos, o rei dos deuses só participa dela duas vezes, pelo que me lembro,e uma delas é a de Ganimedes. Bom, espero que gostem. No próximo terminamos.

Editado por §agitariu§
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Quanto à questão da homossexualidade, cm certeza é bem interessante. Só a ressalva que como descrito originalmente por Homero, foram os deuses e não especificamente Zeus q levaram Ganimedes, talvez a lenda original não tivesse esse caráter. Curiosamente uma lenda conta que Hebe desistiu de ser a copeira dos deuses pq uma vez ela tropeçou e caiu de pernas pro ar e tds os deuses ficaram rindo da cara dela. Talvez a lenda original tratasse dos Deuses procurando um substituto pra ela e viram em ganimedes uma boa escolha.

 

Uma versão bem menos conhecida da lenda da constelação, diz que ela representaria Deucalião, e que este estaria segurando uma ânfora com água numa referencia ao dilúvio.Tambem dizem que Hebe nunca retornou a sua função de Copeira dos deuses pq casou com Hércules.

 

Por fim, acrescento que em muitos mapas astrológicos Ganimedes era representado abaixo da constelação de águia sendo carregado por ela.

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Após perder o pai na Segunda Guerra Mundial, sua família se mudou para Argel, capital da Argélia, para morar com a avó e o tio. Seu tio era tanoeiro, profissão que Camus teria seguido se não fosse pelo apoio de um professor da escola primária Louis Germain, que viu nele um futuro promissor. A princípio, sua família não via com bons olhos o fato de Albert Camus seguir para a escola secundária, sendo pobre, e o próprio Camus diz que tomar essa decisão foi difícil para ele, pois sabia que a família precisava da renda do seu trabalho e, portanto, ele deveria ter uma profissão que logo trouxesse frutos - como a profissão do seu tio. No fundo, Camus também gostava do ambiente da oficina onde o tio trabalhava. Há um conto escrito por ele que tem como cenário a oficina, e no qual a camaradagem entre os trabalhadores é exaltada. Após completar o doutoramento e estar apto a lecionar, uma forte crise de tuberculose se abateu sobre ele, e isso lhe impediu de se tornar um professor.

 

Ele viajou pelo mundo até se fixar em Paris, em 1939, onde conquistou a cidadania francesa. Participou do movimento da Resistência, por ocasião da ocupação da França na 2ª Grande Guerra, como redator clandestino do jornal ‘Combat’. Trabalho em meio às mais incríveis dificuldades, mudando de sede do dia para a noite, sempre fugindo e resistindo, sem jamais desanimar. Camus queria provar ao invasor que, um dia, tudo aquilo teria um fim.

 

 

What ? Tem algo errado ai rs

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Após perder o pai na Segunda Guerra Mundial, sua família se mudou para Argel, capital da Argélia, para morar com a avó e o tio. Seu tio era tanoeiro, profissão que Camus teria seguido se não fosse pelo apoio de um professor da escola primária Louis Germain, que viu nele um futuro promissor. A princípio, sua família não via com bons olhos o fato de Albert Camus seguir para a escola secundária, sendo pobre, e o próprio Camus diz que tomar essa decisão foi difícil para ele, pois sabia que a família precisava da renda do seu trabalho e, portanto, ele deveria ter uma profissão que logo trouxesse frutos - como a profissão do seu tio. No fundo, Camus também gostava do ambiente da oficina onde o tio trabalhava. Há um conto escrito por ele que tem como cenário a oficina, e no qual a camaradagem entre os trabalhadores é exaltada. Após completar o doutoramento e estar apto a lecionar, uma forte crise de tuberculose se abateu sobre ele, e isso lhe impediu de se tornar um professor.

 

Ele viajou pelo mundo até se fixar em Paris, em 1939, onde conquistou a cidadania francesa. Participou do movimento da Resistência, por ocasião da ocupação da França na 2ª Grande Guerra, como redator clandestino do jornal ‘Combat’. Trabalho em meio às mais incríveis dificuldades, mudando de sede do dia para a noite, sempre fugindo e resistindo, sem jamais desanimar. Camus queria provar ao invasor que, um dia, tudo aquilo teria um fim.

 

 

What ? Tem algo errado ai rs

Foi mal. Erro meu.

 

Camus perdeu o pai na Primeira Guerra Mundial. Já consertei lá.

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Ótimo post!

 

Quando CdZ começou e conhecemos Camus pela primeira vez, para mim ele era o dourado mais sem graça. Mas fui crescendo e compreendendo melhor o personagem, além de saber da sua inspiração em Albert Camus, e então eu passei a gostar muito dele.

 

E a maioria das pessoas ignora, esquece ou prefere fazer de conta que é mentira, mas uma das 12 constelações mais importantes, as do Zodíaco, foi criada em memória do amor do maior dos deuses por um lindo rapaz mortal.

 

Nas duas versões que conheço do rapto de Ganimedes, Zeus se apaixona por ele. Na mais antiga, a deusa Éos (a romana Aurora, a mesma que aparece atrás de Camus durante a Execução Aurora) rapta os príncipes troianos Titono e Ganimedes para serem seus amantes. Amando mais a Titono, Éos pede a Zeus que o torne imortal, mas Zeus pede que ela lhe dê Ganimedes em troca porque tinha se apaixonado por ele. Isso é citado no hino de Homero a Afrodite.

 

A outra versão, posterior a essa, é a mais conhecida, também citada por Homero, mas na Ilíada, onde Zeus se transformou numa águia (versões ainda mais tardias dizem que ele enviou a sua águia sagrada) para raptar o príncipe de Troia porque tinha se apaixonado por ele e decidiu torná-lo copeiro dos deuses devido aos desastres de Hebe e porque ela iria se casar com Héracles, o que causou muitos ciúmes em Hera devido à atenção que Zeus dispensava ao rapaz.

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Me respondam uma coisa: a constelação de aquário representa o vaso do tal ganimedes ou a figura humana do personagem carregando o vaso?

Editado por Spider-Phoenix
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