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Mitologia de Saint Seiya


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Também acredito que a espada de Frodi seja baseada na espada de Freyr, cujo nome infelizmente não descobri (na Wikipedia em inglês, na página sobre o deus, não encontrei o seu nome).

 

 

Até onde sei, a espada dele não tem nome mesmo. É esquisito, mas pelo menos nos textos achados sobre a mitologia nórdica, não aparece nenhum nome.

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Não é sobre a mitologia, mas tenho uma contribuição, amigos   Etimologia dos golpes de IkkiAve FênixNome original em japonês: 鳳翼天翔 (Houyoku Tenshō) Tradução dos kanjis: 鳳 hou = fênix 翼 yoku = a

Faltou dizer que o Haruto vem de Naruto

ÁGUIA http://snk-seiya.net/guiasaintseiya/Jaxom-Aguila.JPG Na mitologia grega a águia era o atributo do rei dos deuses, Zeus, talvez porque voa muito alto nos céus, lugar de onde Zeus observa

Começando pelos cavaleiros negros que não comentei ainda.

 

Rusé de Corvo Negro: Para mim, ele é a versão do Afrodite em Lost Canvas. Gostei bastante do Albafica indo para a porrada contra ele. Uma das melhores cenas do gaiden.

Yudo de Cães de Caça Negro e Lemargos de Hércules Negro: Assim como o Rusé, tiveram os seus pecados bem apresentados. Yudo sempre era rodeado de mulheres e Lemargos sempre estava comendo algo. Porém, são personagens que mal foram mostrados em combate.

Don Avido de Altar Negro: O melhor personagem do gaiden. O seu pecado foi o melhor a ser representado. Gosto como ele contrasta bastante com a imagem integra dos cavaleiros. Além do mais, tem nome e aparência de chefe de máfia italiana.

Guilty/Gioca: O Guilty é um personagem que eu gostaria que fosse mais explorado. Gostei da utilização de outra mitologia na concepção da máscara. Não sei porque Kurumada utilizou Rangda (uma criatura maligna) ao invés de Barong (uma deidade benigna) para ser representado na máscara. É interessante que quando Gioca usa a máscara, a armadura negra de Cães de caça, perde a coloração escura. Isso me faz teorizar sobre os tipos de poder dessa máscara e o processo de constituição e a natureza das armaduras negras.

 

Bem, agora sobre o Frodi. Ele não foi o meu guerreiro deus preferido, mas também não foi o pior. Não gostei da robe dele. Mas gostei da criatura representada, principalmente pela ligação com o deus Freyr.

Em relação a espada, a LGG tem razão. Não encontrei, até agora, um site ou livro que afirmasse o nome da espada mágica do Freyr. Já vi algumas fontes que teorizam que seria a Laevateinn, porém essa espada é geralmente relacionada ao gigante de fogo Surtur (como aconteceu em SoG) ou simplesmente não possui dono. Pensava que os roteiristas do anime tinham conseguido achar o nome da espada do Freyr.

As espadas dos guerreiros deuses de SoG, são elementos muito mal aproveitados. Com exceção dessa espada do Frodi e a Gram do Sigmund, as demais nem sequer chegam a terem seus nomes mencionados. Enfim, elementos importantes mas, deixados de lado pelo roteiro do anime.

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Vanaheim – A Câmara dos Heróis

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Na cosmologia nórdica, segundo a maioria das fontes, o universo consistia em nove principais mundos. O termo nórdico para ele é Níu Heimar, no qual Heimar significa "casa"; o termo heimr, um sufixo comum para o nome dos mundos, significa "lugar de morada", no sentido de uma pátria ou região, ou num sentido mais amplo de mundo. Não há uma totalmente clara definição sobre quais seriam os mundos da cosmologia nórdica, pois muitos se sobrepõem e vários nomes são utilizados, designando, normalmente, o mesmo lugar. Porém, atualmente há um consenso entre os estudiosos da cultura nórdica sobre quais seriam os noves mundos. Eles os dividem em três níveis: nível superior (Asgard, Alfheimr e Vanaheimr), nível Médio (Midgard, Jotunheimr e Svartalfaheimr) e nível baixo (Muspelheimr, Niflheimr e Helheimr).

 

Na mitologia nórdica, Vanaheimr (do nórdico antigo "casa do Vanir") é um dos nove mundos da mitologia nórdica e um dos três mundos do nível superior. É nesse mundo que vivem os Vanir, um grupo de deuses associados com a fertilidade, a sabedoria, e a capacidade de ver o futuro. Hierarquicamente, esses deuses estão abaixo dos Æsir, os principais deuses do panteão nórdico. As três principais divindades dos Vanir são Njörðr e seus filhos Frey e Freya.

 

http://media.tumblr.com/tumblr_lymnm9SQkG1qd2bv7.jpg

 

Vanaheimr é mencionado uma única vez na Edda Poética, em uma estrofe do poema Vafþrúðnismá. Em Vafþrúðnismál, Gagnráðr (o deus Odin disfarçado) se envolve em um jogo de inteligência com o jötunn Vafþrúðnir. Gagnráðr pergunta a Vafþrúðnir de onde o deus Njörðr veio, pois embora ele tenha muitos templos e altares, Njörðr não nasceu entre os Æsir. Vafþrúðnir responde que Njörðr foi criado em Vanaheimr por "poderes sábios". No Heimskringla, texto da saga Ynglinga, é dito que a “Casa do Vanir" é localizada ao redor do rio Don (um dos principais rios da Rússia).

 

Os deuses Njörðr e seus filhos Frey e Freya, apesar de pertencerem aos Vanir, vivem em Asgard, a terra dos Æsir. Ocorreu que, certa vez, a deusa Freya, a maior praticante da arte de seiðr (uma forma de magia principalmente preocupada em alterar o discernimento das pessoas e o curso do destino) vagou por várias cidades mostrando seu poder, até que chegou a Asgard.

 

Os Æsir foram completamente tomados por seus poderes e zelosamente procuraram seus serviços. Mas logo eles perceberam que seus valores de honra, lealdade, e obediência à lei estavam sendo deixado de lado pelos desejos egoístas que procuraram cumprir com a magia de Freya. Culparam a deusa por suas falhas e tentaram assassiná-la queimando-a na fogueira. Três vezes tentaram, mas nas três Freya renasceu das cinzas. Devido a isso, os Æsir e Vanir entraram em guerra. A guerra durou muito tempo, até que os deuses, cansados dela, propuseram uma trégua. Como era costume entre os antigos povos germânicos e nórdicos, os dois lados concordaram em pagar o tributo para o outro através do envio de reféns para viver entre a outra tribo. Freya, Freyr e Njörðr foram mandados de Vanaheimr para Asgard, e Hoenir e Mimir foram mandados de Asgard para Vanaheimr.

 

Njörðr e seus filhos viveram em paz em Asgard. No poema Vafþrúðnismál, Vafþrúðnir também comenta que, quando o mundo acabar (o Ragnarök), Njörðr voltará para Vanaheimr, o que levou alguns estudiosos a crer que Vanaheimr não seria afetada pelo Ragnarök.

 

Fontes: Wikipedia, Norse-Mythology

P.S.: chegando com a primeira das câmaras. Eu acho muito interessante esse conceito dos nove mundos nórdicos, e com a pesquisa que fiz para esses posts, fiquei conhecendo melhor cada um deles. Vanaheimr foi uma escolha óbvia para ser a câmara do guerreiro deus ligado a Frey, um dos principais Vanir. Só foi uma pena que essas câmaras não tiveram uma grande importância, aparecendo só pra dar aos guerreiros deuses algo para proteger. Quanto a mitologia, é triste o quão pouco sobreviveu sobre esse lugar e seus habitantes, mas é interessante a passagem que insinua que ele não seria afetado pelo Ragnarök. Espero que gostem. Próximo: Fafner de Nidhoggr.

Editado por §agitariu§
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Eu adoro a estória da chegada de Freyr e Freya entre os aesires. Freya, então, chegou botando ordem através dos seus imensos poderes (infelizmente, as duas Freyas de CdZ nem de longe passam de sombras dessa maravilhosa deusa). Não é à toa que os nomes dos deuses gêmeos querem dizer Senhor e Senhora!

 

Também acho uma pena que os salões denominados segundo os 9 reinos não tenham significado nada além de simples arenas de combate onde ficam as estátuas (cuja importância agora eu sinceramente não me recordo, de tão fraco que ficou esse detalhe do roteiro).

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Essa Yggdrasil é muito gulosa. kkkkkk

 

Já não bastavam os corpos dos mortos (incluindo os dourados supostamente mortos também) e as armaduras de ouro? rsrsrs

 

Mas valeu por refrescar minha memória.

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De nada, Fabinho!

 

Parando pra pensar, Vanaheim foi mostrada/referenciada duas vezes em Saint Seiya. A primeira, em Omega, como a rota que dava acesso ao Castelo de Pallas. E agora, como uma das câmaras protegidas da Yggdrasil guardada pelo Frodi. O engraçado é que em ambos os casos, Vanaheim, era protegida por valorosos combatentes (Titan e Frodi) que depois mudaram de lado (deixaram de seguir Saturno e Loki respectivamente) por amor pelas suas pessoas mais próximas (Pallas e Lyfia).

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Fafner de Nidhoggr

http://www.cavzodiaco.com.br/images15/alma_novosguerreiros_5.png

Na mitologia nórdica, Fafnir ou Fafner é o filho do rei anão Hreidmar e irmão de Regin e Ótr.

 

Certo dia, os Æsir (o clã de deuses superiores, residentes de Asgard) veem Ótr, filho de Hreidmar, na forma de um peixe, e Loki o mata. Levam o corpo para perto da casa de Hreidmar para exibir a captura. Hreidmar e seus filhos Fafnir e Regin percebem a morte, e exigem que os Æsir preencham o cadáver com ouro e encubra a pele com um tesouro fino como compensação da morte. Loki foi então até Alberich, o rei dos nibelungos, cujo palácio subterrâneo era repleto de pedras e metais preciosos, o tesouro dos nibelungos. Alberich era também um poderoso mago, e com seus poderes, protegia o tesouro dos nibelungos. Loki, ameaçando-o, tomou seu tesouro, mas Alberich lançou uma maldição em um dos anéis do tesouro, para que aquele que o possuísse encontrasse a morte. Os Æsir usam esse ouro para preencher o cadáver, cobrem a pele também com ouro e finalizam com o anel. Loki avisa a Hreidmar sob a maldição, mas este não acredita.

 

Pouco tempo depois, Hreidmar é morto por seus filhos Fafner e Regin, para que estes pudesse se apoderar do ouro do seu pai. Fafner transforma-se num dragão para poder proteger melhor seu ouro e expulsa Regin, que é obrigado a viver entre os homens.

 

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Mais tarde, Regin passa a criar o jovem Siefried, treinando-o para recuperar o ouro do irmão. Ao crescer, Siegfried aceita matar o dragão Fafnir e Regin reconstrói a espada de Sigmund, pai se Siegfried, para que ele pudesse completar a tarefa. O resultado é a Gram (Balmung).

 

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Siegfried então mata o dragão Fafnir e se banha com o sangue do inimigo para ter invulnerabilidade, exceto por um dos ombros, coberto por uma folha. Regin então pede que Siegfried traga o coração de Fafnir para que possam comé-lo juntos (ou o próprio Regin o arranca, segundo outra versão). A retirá-lo Siegfried também bebe um pouco do sangue do dragão, ganhando a habilidade de entender a língua dos pássaros. Os pássaros o alertam para matar Regin, que tramava a morte do jovem. Siegfried cumpre o pedido, mata Regin e consome o coração de Fafnir, recebendo o dom da sabedoria.

 

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Robe Divino de Nidhoggr

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Níðhöggr (do nórdico antigo "atacante malicioso/feroz") é uma serpente (ou dragão sem pernas e asas) que habita o nível mais profundo dos nove mundos, em Niflheim, abaixo da terceira raiz de Yggdrasil. Níðhöggr rói a terceira raiz de Yggdrasil.

 

Ele vive em Náströnd (rio de cadáveres), onde se alimenta de cadáveres de pessoas que em vida cometiam perjuro (falso juramento ou quebra de juramento), homicídio (matavam fora da guerra) e adultério. Esses eram considerados os três piores crimes na sociedade nórdica antiga.

 

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Níðhöggr tem uma certa rivalidade com Hræsvelgr (um jötunn em forma de águia que vive no topo de Yggdrasil, no lugar mais alto dos nove mundos). O responsável por alimentar a rivalidade de Hræsvelgr e Níðhöggr é: Ratatöskr, um esquilo que corre para cima e para baixo da Yggdrasil, levando mensagens entre Hræsvelgr e Níðhöggr. As mensagens geralmente são falsas, inventadas por Ratatöskr pra aumenta a briga entre os dois.

 

Espada Ridill

Na mitologia nórdica, Ridill ou Refil é a arma possuída pelo anão Regin.

 

Sob a orientação de Regin, Sigfried matou o dragão Fafnir, irmão mais velho de Regin que tinha matado seu pai Hreidmarr e tomado o seu tesouro.

 

Depois disso, o coração de Fafnir foi cortado e assado por Siegfried e Regin, para poder comê-lo. De acordo com a Edda Poética, Regin usou sua espada Ridill para arrancar o coração de Fafnir. Já na saga Volsunga, é Siegfried que usa Ridill para cortar o coração do dragão.

 

Fontes: Wikipedia e Norse-Mythology.org

P.S.: chegando com Fafner, o guerreiro deus mais odiável de todos (conseguiu superar o Alberich). Gostei da inspiração do seu nome, pois gosto muito da história de Siegfried, Fafner e o anão Regin; mas bem que eles podiam ter escolhido outra referência, pois Fafner já é usado pro robe divino de Siegfried no clássico e não gosto muito dessas repetições. Seu robe achei uma referência estranha, pois não teve muito a ver com sua espada e seu nome, como ocorre em outros dos guerreiros deuses. Porém, gostei muito de descobrir a história de Níðhöggr, Hræsvelgr e Ratatöskr, pois sempre acho interessante essas histórias de seres mitológicos que ficam em um ponto específico do mundo, ainda mais nesse caso, onde eles ficam na raíz e no topo da Yggdrasil; sem falar nesse esquilo sacana que fica causando intriga entre os dois (só pra mim isso parece uma novela?). Ah, e quem desenhou essa robe fake, apesar dela ter ficado bonita, devia pesquisar mais, pois Níðhöggr não tem asas. Quanto a sua espada, não há muito sobre ela nos textos nórdicos além da citação que ela foi usada para arrancar o coração de Fafner, mas achei uma boa escolha por permanecer dentre do mito de Siegfried, Fafner e Regin. Espero que gostem. Próximo: Svartalfheim – A Câmara da Sabedoria

Editado por §agitariu§
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O interessante é que Fafner usava como base operacional de suas experiências o subterrâneo de Yggdrasil, mais precisamente suas raízes, da mesma forma que o ser que representa sua Robe, Nidhogg, residia. Gostei dessa referência.

 

Eu detestei o Fafner e sua Robe também, é muito esquisita e feia. Fora também a questão da repetição com Siegfried, coisa que não gosto também. Achei que o mito da Ridill fosse mais amplo e, infelizmente, pena que não usaram esse histórico de rivalidades entre Nidhogg (Fafner) e Hraesvelgr (Baldr) na série.

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sem falar nesse esquilo sacana que fica causando intriga entre os dois (só pra mim isso parece uma novela?)

Convenhamos que também é culpa dos dois de serem burros de confiarem no esquilo fofoqueiro.

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Gostei muito do post.

 

Ri muito alto (internamente, claro, por causa do horário [já vai dar 1h da madruga]) quando você disse que Fafner é um guerreiro-deus tão odioso que teve a proeza de superar Alberich nesse quesito. kkkkkkkk

 

Apesar disso, e de eu achar o robe (palavra masculina!) de Dubhe lindíssimo, o robe dele ficou mais parecido com a sua criatura mitológica do que a de Siegfried (pois até hoje não encontrei nenhum dragão de duas cabeças na mitologia germânica ou nórdica, muito menos o Fafner).

 

Já eu não me incomodo com repetições, desde que não exageradas (como ter duas Freyas em Asgard): o robe de Siegfried nunca chegou a ser nomeado de 'Fafner' (apesar da referência quase direta, a despeito das duas cabeças de dragão no robe), enquanto o GD de SoG é chamado ele mesmo de Fafner.

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Sempre pensei que um possível guerreiro deus de Nidhoggr fosse robusto e "porradeiro" feito o Siegfried. Me surpreendi quando apresentaram um guerreiro mais franzino e fazendo o tipo "cientista maligno".

Concordo com o fato da robe destoar das referências ligadas ao anão Regin. Talvez, como o Fafnir já havia sido usado, resolveram colocar outro dragão no lugar, aí escolheram o Nidhoggr. Uma criatura mitológica importante, mas desperdiçada numa robe horrível. O personagem é bem esquecível, a não por causa de seus experimentos cruéis.

O nome do personagem podia ser Regin, ao invés de Fafner.
Em alguns sites sobre mitologia nórdica, é citado a rivalidade entre a águia Vedfolnir e Nidhoggr. Não sabia dessa versão da intriga entre Hraesvelgr e Nidhoggr.

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Sempre pensei que um possível guerreiro deus de Nidhoggr fosse robusto e "porradeiro" feito o Siegfried. Me surpreendi quando apresentaram um guerreiro mais franzino e fazendo o tipo "cientista maligno".

Concordo com o fato da robe destoar das referências ligadas ao anão Regin. Talvez, como o Fafnir já havia sido usado, resolveram colocar outro dragão no lugar, aí escolheram o Nidhoggr. Uma criatura mitológica importante, mas desperdiçada numa robe horrível. O personagem é bem esquecível, a não por causa de seus experimentos cruéis.

O nome do personagem podia ser Regin, ao invés de Fafner.

Em alguns sites sobre mitologia nórdica, é citado a rivalidade entre a águia Vedfolnir e Nidhoggr. Não sabia dessa versão da intriga entre Hraesvelgr e Nidhoggr.

 

Na verdade, Vedfolnir é um falcão que fica sentado entre os olhos da águia Hraesvelgr, que é quem tem a rivalidade com Nighoggr. Vou falar mais dele no post de Hraesvelgr.

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Svartalfheim – A Câmara da Sabedoria

http://1.bp.blogspot.com/-gPLrDrsNWDQ/VYnoLiLLkQI/AAAAAAAAJes/e-nGSQIXiQ4/s1600/vlcsnap-2015-06-23-18h56m22s211.png

Svartalfheimr (do nórdico antigo "Casa dos Elfos Negros") é um dos nove mundos da mitologia nórdica.

 

Os svartálfar ("elfos negros") ou dökkálfar ("elfos escuros") são seres sobre humanos, que eram conhecidos como residentes do mundo subterrâneo de Svartalfheimr. Svartalfheimr é também atestado como o mundo dos anões por Snorri Sturluson, estudioso da cultura nórdica antiga. Atualmente, muitos estudiosos defendem que não há evidências que distinguem os anões dos elfos negros nos textos, sendo que a maioria os consideram como sendo uma só raça. O mundo dos anões é chamado de Nidavellir (do nórdico antigo “Campos Escuros”) em outras fontes, e é muitas vezes considerado o mesmo que Svartalfheimr, pois os dois são descritos como mundos subterrâneos que ficam abaixo de Midgard, o mundo dos homens.

 

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Vários textos estão do lado dos que acreditam que os anões habitam Svartalfheimr e que svartálfar é só outro nome para esses seres. No Skáldskaparmál, os filhos de Ivaldi, - criadores do cabelo dourado de Sif, da lança de Odin e do navio de Frey – são chamados de svartálfar e algumas traduções, e de anões em outras; na Edda em Prosa é dito que Svartalfaheimr é o lugar onde certos anões podem ser encontrados; no Gylfaginning, Svartalfaheimr é o lugar onde os anões são procurados pelos deuses para elaborar o grilhão para prender o lobo Fenrir; e em Skáldskaparmál, o Svartalfaheimr é onde Loki encontra o anão Andvari. Por esses evidências, a maioria dos estudiosos da cultura nórdica, hoje em dia, acreditam que Svartálfaheimr e Nidavellir são o mesmo mundo, apenas com nomes diferentes; e que elfos negros e anões são nomes diferentes dos mesmo seres.

 

Os anões são mestres ferreiros e artesãos que vivem no subsolo, descritos como tendo “pele escura como piche”. Assim, Nidavellir /Svartalfheimr é imaginado como um labirinto subterrâneo complexo, cheio de minas e forjas. Hreidmar, o pai do dragão Fafner, é o rei dos anões.

 

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Fontes: Wikipedia e Norse-Mythology.org

P.S.: trazendo a segunda câmara, Svartalfheimr (que nome difícil de escrever). De todas as câmaras, essa foi a que mais gostei de pesquisar, pois através dela descobri a mitologia dos elfos escuros/anões, que eu achava que eram seres diferentes, mas que são a mesma coisa. Acho muito legais as representações do mundo dos anões feitas em alguma obras literárias, pois o visual subterrâneo, cheio de minas, forjas, com várias armas e pedras preciosas sempre é bonito se se ver. Até aqui, as foram ótimas escolhas dos guerreiros deuses com as câmaras que protegem. Tivemos Frodi,que tem base no deus Vanir Freyr, protegendo Vanaheimr; e Fafner, que tem base nos anões Regin e Fafner, protegendo Svartalfheimr. Enfim, foi um post bem interessante e que goste muito de fazer. Espero que gostem. Próximo: Herakles de Tanngrisnir.

Editado por §agitariu§
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Então o pai do Fafner da mitologia era Rei dos Anões que habitavam Svartalfheim? Faz sentido então o Guerreiro Deus de Nidhogg proteger esse local, além, é claro, de ser um cientista. Fora isso, também se explica o motivo do Robe de Nidhogg ser negro, deve ser em referência aos Elfos Negros de Svartalfheim.

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Nada como uma boa pesquisa para encontrarmos as relações. Na mitologia, o pai de Fafner era rei dos anões em Svartalfheimr! Quem diria... Até o momento, os GDs de Andreas estão demonstrando ter uma relação com a mitologia muito mais profunda e trabalhada que os GDs de Hilda e de Drbal.

 

Eu nunca imaginaria que os anões míticos e os elfos negros pudessem ser a mesma raça. Achei isso muuuuuuito interessante, e reforça ainda mais as discrepâncias que lendariamente vemos entre os anões e os elfos (os ditos "superiores").

 

Curiosamente, o GD mais fdp de SoG (nossa, quantas siglas...) é relacionado às minas subterrâneas e ao tesouro dos Nibelungos, assim como Alberich.

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Não pensava que os roteiristas de SoG fossem fazer tantas referências nesse guerreiro deus. Apesar de ainda não gostar do personagem.

Pensava que os anões e elfos negros fossem raças diferentes e Nidavellir fosse um mundo distinto de Svartalfheimr. Legal saber que são as mesmas coisas.

O próximo é o Herakles, que disputa pau a pau com Fafner o posto de GD mais chato de Andreas.

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Herakles de Tanngrisnir

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Héracles (do grego “a glória de Hera”) na mitologia grega, era um semideus, filho de Zeus e Alcmena. Reunindo grande força e sagacidade, Héracles foi na mitologia greco-romana, o mais célebre de todos os heróis, um símbolo do homem em luta contra as forças da Natureza. Na mitologia romana e na maior parte do Ocidente moderno o herói é mais conhecido pelo seu nome romano, Hércules.

 

Segundo a mitologia grega, para seduzir Alcmena, conhecida por sua formidável beleza, Zeus tomou a forma do seu marido, Anfitrião, rei de Tebas (que estava na Guerra dos Sete Chefes), e uniu-se a ela durante toda uma noite, tendo antes ordenado a Hermes que triplicasse sua duração normal, fazendo-a equivalente a três noites. Alcmena deu à luz, num único parto, a dois filhos: Héracles, filho de Zeus, e Íficles, filho de Anfitrião. Ao nascer Hércules, Zeus, que pretendia torná-lo imortal, pediu a Hermes que levasse Héracles para junto do seio de Hera, quando esta dormia, e o fizesse mamar. A criança sugou com tal violência que, mesmo após Héracles ter terminado, o leite da deusa continuou a correr e as gotas caídas formaram no céu, a Via-Láctea e na Terra, a flor-de-lis.

 

O nome dado originalmente a Héracles foi Alcides, em homenagem a seu avô Alceu, pai de Anfitrião. O nome alternativo de Héracles foi uma tentativa sem sucesso de apaziguar o ódio de Hera, louca de ciúmes pelas infidelidades do marido. Héracles teve que defender-se de suas perseguições desde a tenra infância. Com apenas oito meses de vida, estrangulou com as mãos duas serpentes que a deusa mandara ao seu berço para que o matassem.

 

Ao crescer, Héracles cada vez mais se sobressaiu pela enorme força e coragem. Sua primeira façanha heroica deu-se quando se dirigiu à Beócia, região próxima de Tebas, onde perseguiu e matou apenas com as mãos um enorme leão que devorava os rebanhos de Anfitrião e de Téspio, na região de Citéron. A caçada durou cinquenta dias consecutivos, durante os quais Héracles foi hóspede de Téspio, que aproveitou para fazer com que toda noite uma das suas cinquenta filhas se unisse ao herói, de maneira a criar uma aguerrida descendência. Muitos dos netos de Téspio, conhecidos como Tespíadas, foram conduzidos por Hércules até a Sardenha, onde se estabeleceram como colonos.

 

Ao regressar a Tebas após esta caçada, Héracles encontrou os enviados do rei Ergino, de Orcómeno, que vinham recolher um tributo que os tebanos lhe pagavam regularmente. Após derrotá-los e insultá-los, Héracles obrigou os Mínios de Orcómeno a pagar um tributo duas vezes maior que o que haviam imposto a Tebas. Neste combate, morreu Anfitrião. Por ter livrado a cidade de Tebas do tributo aos Mínios, o rei Creonte, filho de Meneceu, ofereceu a Héracles sua filha mais velha, a bela Mégara, que lhe deu três filhos. Hera, porém não estava feliz vendo Héracles vivendo feliz com sua família. Hera então provocou um acesso de loucura em Héracles que matou seus filhos, confundindo-os com inimigos e, segundo algumas versões, matou também a esposa. Após recuperar a sanidade, Héracles foi consultar o Oráculo de Delfos sobre o meio de se redimir desse crime e poder continuar com uma vida normal. O oráculo ordenou-lhe que servisse, durante doze anos a seu primo Euristeu, rei de Micenas e de Tirinto. Pondo-se Héracles ao seu serviço, o rei, simpatizante de Hera, impôs-lhe, com a oculta intenção de eliminá-lo, doze perigosíssimos trabalhos, dos quais o herói saiu vitorioso. Após esses trabalhos, Héracles entregou-se a muitos outros, por sua livre vontade, como participar da expedição dos Argonautas e libertar o titã Prometeu.

 

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Após alguns anos, Héracles disputou com o deus-rio Aquelos a posse de Dejanira, filha de Eneu, rei da Etólia. Como a princesa preferia Héracles a Aquelos esse, furioso, transformou-se em serpente, e investiu contra ele; repelido, transformou-se em touro, e de novo arremeteu; mas o herói enfrentou-o, pela segunda vez, quebrando-lhe um dos chifres, e desposou Dejanira. Em seguida, tendo de atravessar o rio Eveno, pediu ao Centauro Nesso que conduzisse Dejanira ao ombro, enquanto ele faria a travessia a nado. No meio do caminho, tendo Nesso se recordado de uma injúria que outrora Hércules lhe dirigira, resolveu, por vingança, raptar-lhe a esposa, passando com esse intuito, a galopar rio acima. O herói, tendo percebido as suas intenções, aguardou que ele alcançasse terra firme, e então atravessou-lhe o coração com uma de suas flechas envenenadas. Nesso tombou, e ao expirar, deu a Dejanira a sua túnica manchada com seu sangue envenenado, convencendo-a de que seria, para ela, um precioso talismã, com a virtude de restituir-lhe o esposo, se Héracles viesse em qualquer tempo a abandoná-la.

 

Mais tarde, Héracles apaixonou-se pela sedutora Iole, e se dispunha a desposá-la, quando recebeu de Dejanira, como presente de núpcias, a túnica ensanguentada, e, ao vesti-la, o veneno infiltrou -lhe no corpo; louco de dores, ele quis arrancá-la, mas o tecido achava-se de tal forma aderido às suas carnes que estas lhe saíam aos pedaços. Vendo-se perdido, o herói ateou uma fogueira e lançou-se às chamas. Logo que as línguas de fogo começaram a serpentear no espaço, ouviu-se o rebumbar do trovão. Era Zeus que arrebatava seu filho para o Olimpo, onde ganhou a imortalidade. Após tornar-se imortal, foi nomeado por Zeus o porteiro do Olimpo, e casou-se com Hebe, a deusa da juventude.

 

Robe Divino de Tanngrisnir

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Tanngrisnir (nórdico antigo "dentes em barra, grunhido") e Tanngnjóstr (nórdico antigo "dentes de moinho") são as cabras que puxam a carruagem do deus Thor na mitologia nórdica .

 

A Edda em prosa relata que quando sentia fome nas suas viagens, Thor matava e comia suas cabras, sua carne proporciona sustento para o deus, e depois Thor as ressuscitava com seu martelo, Mjölnir.

 

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De acordo com a mesma fonte, Thor uma vez ficou uma noite na casa de camponeses e compartilhou com eles a carne de sua cabra. Thor os avisa que juntem todos os ossos em um só canto, para que ele possa as ressuscitar depois. Porém, um dos filhos da família, Þjálfi, quebra um dos ossos para sugar a medula, resultando na claudicação de um das cabras após a ressurreição. Como punição, Thor mantém Þjálfi e sua irmã Röskva como seus servos.

 

Espada Mjöllnir

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Na primeira imagem,desenho de pingente Viking representando o Mjölnir, encontrad em Bredsätra, em Öland, Suécia. Reparem na semelhança do formato entre as extremidades do Mjölnir do pingente e da espada Mjölnir do guerreiro deus.

Na mitologia nórdica, Mjölnir (do nórdico antigo "aquilo que marca e pulveriza a pó") é o martelo de Thor, o deus nórdico dos trovões. Mjölnir é descrito na mitologia nórdica como uma das armas mais temíveis, capaz de nivelar montanhas. Em seu relato da mitologia nórdica, Snorri Sturluson relata como o martelo foi feito pelos anões irmãos Sindri e Brokkr, e como o seu característico cabo curto foi devido a um acidente durante a sua fabricação.

 

Certa vez, Loki apostou sua própria cabeça com Brokkr, dizendo que seu irmão Sindri não seria capaz de fazer itens mais belos que os criados pelos filhos e Ivald: o cabelo ouro de Sif, o navio Skidbladnir de Frey e a lança Gungnir de Odin. Então, para fazer um presente para Frey, Sindri jogou a pele de um porco na fornalha e deu a ordem a Brokkr que acionasse os foles, não importando o que aconteça. Loki transforma-se numa mosca e morde o braço de Brokkr, mas esse continua acionando os foles. Quando Sindri volta, ele retira da fornalha o javali Gullinbursti, que tinha cerdas em sua juba que brilhavam no escuro. Então Brokkr deu o javali para Freyr, dizendo que ele poderia correr através do ar e da água melhor do que qualquer cavalo, e mesmo na mais escura noite ou na escuridão das Regiões de Murky, sempre haveria luz suficiente onde ele fosse, devido ao brilho de sua juba e cerdas.

 

Em seguida, Sindri coloca um pouco de ouro na forja e dá Brokkr a mesma ordem. Loki, ainda sob o disfarce de uma mosca, vem e novamente morde o pescoço de Brokkr, duas vezes, tão duro quanto ele havia mordido o braço. Tal como antes, Brokkr continua a trabalhar com o fole apesar da dor. Quando Sindri retorna, ele retira Draupnir, o anel de ouro de Odin, que produz oito cópias de si mesmo a cada nona noite.

 

Finalmente, Sindri coloca um pouco de ferro na forja e diz a Brokkr para não parar de bombear o fole. Loki vem uma terceira vez e desta vez morde Brokkr na pálpebra com ainda mais força. A mordida é tão profunda que tira sangue. O sangue corre nos olhos de Brokkr e obriga-o parar de trabalhar o fole apenas o tempo suficiente para limpar os olhos. Desta vez, quando Sindri retorna, ele tira o Mjölnir fora da forja. Devido a Brokkr ter parado o fole, o cabo do martelo ficou mais curto do que Sindri tinha planejado e assim o martelo só pode ser empunhada com uma mão.

 

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Apesar da falha no punho, Sindri e Brokkr ganham a aposta e vão reclamar a cabeça de Loki. No entanto, Loki invalida a aposta, apontando que os anões teriam de cortar o pescoço para remover a cabeça, mas o seu pescoço não foi parte do negócio. Como prêmio de consolação, Brokkr costura boca de Loki para lhe ensinar uma lição.

 

O produto final é então apresentado ao Thor. O martelo nunca falharia, e sempre voltaria para a mão de Thor, não importa a que distância fosse lançado.

 

Fonte: Wikipedia e e Norse-Mythology.org

P.S.: chegando com Herakles, que apesar de ser um personagem bem sem graça, gostei dele por ter protagonizado cenas bem legais com Aldebaran. Sobre o nome de Herakles, me parece ser um caso igual ao de Frodi, no qual os produtores queriam usar um nome, mas não usaram por já existir um personagem com esse nome, pois Herakles parece ser baseado em Thor. Mas, mesmo assim, como não puderam usar Thor, existiam inúmeros outros nomes da mitologia nórdica pra usar no personagem, então não gostei nem um pouco deles terem colocado um nome grego nele; foi a pior escolha de nome da série. Sobre a inspiração, gosto do mito de Heracles, pois acho muito legal seus 12 trabalhos e sua participação na expedição dos argonautas. Já sobre o seu robe, achei uma ótima escolha para um personagem baseado em Thor. O mito das duas cabras é legal, mas ainda acho muita crueldade da parte de Thor matar suas cabras sempre que tem fome e está sem comida; mesmo ele as ressuscitando depois, duvido muito que elas gostem disso (apesar de ser uma solução bem prática para a falta de comida). E sobre a espada, fiquei boquiaberto quando, ao procurar imagens para esse post, achei a desse pingente e vi que os produtores da série tinham adotado seu formato para a espada de Herakles. Ponto pra eles pela pesquisa. E gostei do mito, pois sempre gosto das histórias das artimanhas de Loki, que é um dos meu personagens nórdicos preferidos. Ufa! Falei muito. Espero que gostem. Próximo: Jötunheim - A Câmara dos Gigantes.

Editado por §agitariu§
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Confesso que Heracles foi o guerreiro-deus que mais me chamou atenção quando foram anunciados. Sua armadura é bem discrepante das outras e aquelas rodas nos ombros me chamaram atenção, uma pena que ele foi tão bucha.

 

Queria muito ver o object original das armaduras dos guerreiros-deuses, essa é uma que eu duvido que essa imagem de fã seja real. Tem muita armadura ali para pouca coisa apresentada no corpo do Heracles.

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Detestei o Hércules. Personagem de personalidade totalmente genérica e nada marcante. O nome também não ajuda, achei podre a referência grega em um personagem nórdico. Mas o mito de Tanngrisnir e a origem da Espada Mjollnir (Que aliás, é o armamento mais versátil de Saint Seiya. Foi um machado com o Thor de Phecda, um bumerangue com o Rung e agora uma Espada) são bem interessantes.

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Mjollnir (Que aliás, é o armamento mais versátil de Saint Seiya. Foi um machado com o Thor de Phecda, um bumerangue com o Rung e agora uma Espada) são bem interessantes.

Tô rindo até o Ragnarok chegar. kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk

 

Um dia, quem sabe, aparece um Mjolnir com a aparência de martelo...

 

Bom, eu particularmente não achei lá nada parecidos a espada com o pingente do martelo, mas isso pra mim é o de menos. XD

 

Talvez quem deu a ideia de nomear o "Thor" de Hérakles seja fã da Marvel, onde Hércules e Thor são equivalentes/opostos e várias vezes já trocaram de lugar nos comics. rsrsrsrs

 

Também acho uma crueldade sem fim com as cabras o que Thor faz. Mas fazer o quê, já que ele é um viking?

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Bom, eu particularmente não achei lá nada parecidos a espada com o pingente do martelo, mas isso pra mim é o de menos. XD

 

Não tão parecido, mas acho que houve uma inspiração sim, na representação antiga do Mjölnir.

 

Se você ver, na representação do pingente, o martelo não é exatamente cilíndrico ou retangular, como estamos acostumados a ver. Ele tem um formado quase triangular, que também foi utilizado na espada Mjölnir de Herakles, só bem mais pronunciado. E a outra extremidade do pingente é arredondada, assim como a espada do guerreiro deus. Acho que quiseram se basear nessa representação do Mjölnir, só que colocaram as formas bem mais pronunciadas que no original, no qual são bem mais sutis. Aqui da pra perceber melhor essas formas:

 

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Jötunheim – A Câmara dos Gigantes

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Jötunheimr (do nórdico antigo, “Casa dos Jötun”) é um dos nove mundos da mitologia nórdica, lar dos Jötun ou Jötnar, os gigantes da mitologia nórdica. De Jötunheimr, os gigantes ameaçam os seres humanos em Midgard e os deuses em Asgard. Jötunheimr era separado Asgard, o reino dos deuses, pelo rio Ifing.

 

No Edda, a morada dos gigantes é descrita como profunda, com florestas escuras, picos montanhosos onde o inverno sempre existe, e é repleto de paisagens inóspitas e desagradáveis. Em Jötunheimr corre um rio chamado Vimur, onde certa vez a giganta Gjálp tentou afogar Thor. Nesse mundo também estavam localizadas várias fortalezas e reinos, sendo maior delas chamada de Útgarðar, governada pelo gigante Útgarðar-Loki, e que segundo alguns estudiosos seria a capital da terra dos gigantes. Útgarðar é às vezes tido como outro nome para Jötunheimr. Outros locais nomeados de Jötunheim são Þrymheimr, a casa do jötun Þjazi; e Gastropnir, o castelo de Menglöð, que é guardado pelo jötun Fjölsviðr.

 

Louis_Huard_-_Giant_Skrymir_and_Thor.jpg

Thor e o gigante Skrymir

Lá fica também a Mímisbrunnr, a fonte da sabedoria e inteligência, vigiada por Mimir, que não deixa ninguém beber da fonte. O único que Mimir permitiu que bebesse da fonte foi Odin, após esse deixar um de seus olhos como pagamento.

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Os Jötun são uma raça mitológica com força sobre-humana e se manifestam sempre em oposição aos deuses, embora frequentemente eles se misturassem ou até mesmo tomassem por matrimônio alguns deles, tanto os Æsir e os Vanir.

 

Eles se originaram de Ymir, o gigante primordial. Enquanto Ymir dormia, do suor de suas axilas, nasceram um ser masculino e um feminino, cujo nome não se sabe. Seus dois pés procriaram e deram a luz a Thrudgelmir, o gigante das seis cabeças. Thrudgelmir gerou então Bergelmir, o primeiro dos gigantes de gelo, que passou a viver em Nilfheim. Mais tarde, os irmãoes Odin, Vili e Ve lutaram contra Ymir e o mataram. Das suas feridas, escorreu tanto sangue que causou um dilúvio em Nilflheim, matando quase todos os gigantes de gelo que lá viviam, inclusive Thrudgelmir. Apenas Bergelmir e sua mulher escaparam do dilúvio, e como sobreviventes foram os progenitores da raça dos jötunn, os gigantes de gelo, que passaram a viver em Jötunheimr.

 

Algumas vezes, a aparência dos gigantes é frequentemente descrita como hedionda - garras, dentes, pele escura e características deformadas, além de seu tamanho repugnante. Alguns deles podem ter muitas cabeças ou uma forma totalmente não-humanóide. Outras vezes, são descritos de forma mais próxima e com mais propriedade, suas características são, frequentemente, opostas. Alguns são bonitos, como a giganta Skaði, descrita como a "noiva brilhante dos deuses". Outros gigantes, como Mimir e Vaftrudener, são muito sábios, e são eles que Odin procura para ganhar seu conhecimento pró-cósmico. Muitas das esposas dos deuses são gigantes. Embora dito que os jötun são grandes, a diferença no tamanho entre eles e os Æsir ou Vanir não era muito grande, já que os deuses também eram serem grandes.

 

Fonte: Wikipedia e e Norse-Mythology.org

P.S.: trazendo mais uma câmara. Até que Jötunheimr foi uma boa escolha como a câmara protegida por um personagem baseado em Thor, que é o deus que mais enfrenta gigantes nas histórias nórdicas. Porém, a mitologia desse lugar mais uma vez mostra que não fez o menor sentido a escolha do nome Herakles pro guerreiro deus, pois Utgard é o nome da maior fortaleza dos gigantes, então porque dar esse nome para o guardião de Jötunheimr, em vez do de Helheimr? Péssima escolha dos produtores. Fora isso, gostei da mitologia do mundo dos gigantes, especialmente por saber que a fonte da sabedoria, da qual Odin bebeu, fica nesse mundo, coisa que só descobri ao elaborar esse post. Quanto aos gigantes em si, eles tem uma relação de amor/ódio enorme com os deuses, mesmo sendo seus inimigos naturais. É bem estranho. Espero que gostem. Próximo: Surtr de Eikpyrnir.

 

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Não sabia que o nome original do famoso herói grego era Alcides. Pensei que era alguma variação como Hércules.

Nomear um guerreiro nórdico com um nome grego foi uma bola fora. Há muitos personagens da mitologia nórdica conhecidos por sua força, principalmente os Jotun. Há ainda o lendário herói nórdico Starkad. Mas como o personagem é um bucha e tem personalidade genérica não faz muita diferença o nome.

 

Quanto a Jotunheim, é bom saber que esse mundo abrange vários locais interessantes. Não sabia que a fonte de Mimir se localizava em Jotunheim. Achei bem coerente colocar esse mundo representado na câmara guarnecida pelo Herakles. Concordo que o GD de Tanngrísnir poderia ter o nome Utgard, para fazer uma ligação com a principal fortaleza de Jotunheim. Mais um dos possíveis nomes que os roteiristas poderiam ter colocado nesse GD XD

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