Mitologia de Saint Seiya

[Draconir 1.764]

Acho que o objetivo da Hécate no ND é só pra mostrar que nem todos os personagens no olimpo irão antagonizar atena no sentido de rolar guerra santa.

[Vitor Hades 246]

 

P.S.: trazendo Hécate! Dentre as deusas não-olimpianos, Hécate é a minha favorita na mitologia. Como deusa da magia e das escolhas, ela tem um simbolismo e misticismo muito interessante. Ela é a inspiração clássica para os mitos da bruxas, com seus familiares, magia e relação com sobrenatural e a lua; além de ser a origem das nossas superstições sobre encruzilhadas. Sua importância era grande na mitologia, e isso se reflete por ela ter sido a única deusa, além dos 14 principais e das Moiras", que lutou diretamente na Gigantomaquia, matando um dos gigantes de Gaia. Em CDZ, ainda não está claro qual a intenção de Kurumada ao representá-la. Ele não parece ter lhe dado o status de deusa, parecendo mais uma bruxa poderosa que vive no Olimpo. Espero ver mais dela na obra. Espero que gostem. Próximo: Éris, a deusa da Discórdia.

 

Triton tambem teve uma participação ele não matou um Gigante mas ele botou eles para correr quando eles invadiram o palacio de Poseidon. Pena que o Kurumada tava pouco inspirado na saga de Poseidon ela tinha potencial para ser muito mais do que foi. Pelo menos ele tava melhor inspirado em Hades.

Eu concordo com voce sobre Hecate ela uma das minhas divindades menores preferidas junto com Persephone e Triton e espero que ela seja melhor esplorado no futuro.

Editado Fevereiro 22, 2017 por Vitor Hades

[§agitariu§ 333]

PALLAS

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Pallas era uma ninfa do lago Tritonis na Líbia, África do Norte. Ela era filha de Tritão, deus dos abismos oceânicos, filho de Poseidon e Anfitrite.

 

Segundo Pseudo-Apolorodo, após seu nascimento, Atena foi enviada para o lago Tritonis, onde foi criada por três ninfas, as Timeoroi Líbias, e foi educada por Tritão.

 

 

Pallas e Atena foram criadas juntas por Tritão as margens do lago Tritonis, um lago de água salgada, que ficava no norte da África. Lá, as garotas levavam uma vida militar, e disputavam várias batalhas entre si. Durante uma batalha, Pallas estava prestes a dar um golpe em Atena. Zeus, ao ver isso do Olimpo, estendeu a Égide, em cujo centro estava a cabeça da Medusa. Pallas olhou para cima para proteger a si mesma, sendo ferida por Atena, e morreu. Extremamente triste com o que tinha acontecido com Pallas, Atena criou uma estátua de Pallas feita de madeira e em volta de seu peito amarrou a Égide que a assustara, e colocou a estátua ao lado de Zeus e a encheu de honras. Apollorodo descreve a estátua como tendo três côvados de altura (cerca de 1,98m), com seus pés unidos; em sua mão direita segurava um lança no alto, e na outra mãe uma roca e um fuso A estátua ficou conhecida como Palladium. Atena também adotou o nome da sua irmã de criação, passando a ser conhecida como Pallas Atena.

 

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Pallas lutando com Atena, quando vê a Égide no céu

 

Mais tarde, Elektra, perseguida por Zeus, buscou refúgio na estátua, após o que Zeus jogou tanto ela quanto a Palladium na superfície. Illos, tendo pedido a Zeus um sinal sobre onde construir uma cidade, viu a estátua cair do céu. No local, ele fundou a cidade de Tróia, onde foi construído um templo para a estátua. Durante um incêndio no templo, ele adentrou o templo e ficou cego ao contemplar a estátua, pois sua visão era proibida aos homens. Depois ele recuperou a visão, ao aplacar a raiva de Atena. Durante a Guerra de Tróia, o vidente Helenos previu que Tróia não seria vencida enquanto eles tivessem o Palladium. Odisseu roubou o Palladium com a ajuda de Diomedes e Helena, permitindo que os gregos pudessem alcançar a vitória.

 

Diomedes e Odisseu roubando o Palladium

 

Segundo Herodoto, mais tarde, na Líbia, as margens do lago Tritonis, viviam duas tribos, Makhlyes e os Auseans, separadas por Tritão. Os Makhlyes usavam o cabelo comprido atrás, os Auseans na frente. Eles celebravam um festival anual em honra a Atena, onde suas donzelas são colocadas para lutar uma contra a outra com pedras e varas, em homenagem as batalhas de Atena e Pallas. As donzelas que lutavam era escolhidas entre as mais belas das tribos e equipadas com armaduras. As donzelas que morriam de suas feridas eram chamadas de falsas virgens.

 

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Fonte: Theoi Project

P.S.: houve um problema com o post de Éris, então estou trazendo Pallas. Pallas é uma personagem interessante na mitologia, que serviu pra definir a imagem de Atena, estado sempre associada a ela, já que Pallas Atena é o mais famoso dos epítetos da deusa da sabedoria. Quanto a sua morte, é uma história que mostra Zeus em uma situação que não pensou muito bem no que fazia...tipo, Atena é imortal, uma ou outra ferida feita por Pallas não faria nada a ela, mas Zeus parece esquecer disso na história. O Palladium, feito posteriormente em sua homenagem, se tornou a segunda estátua mais famosa de Atena, perdendo apenas para a Athena Phartenos. Já como personagem em CDZ, eu achei ela muito subaproveitada (como quase tudo na segunda temporada de Ômega), e podia ter sido melhor desenvolvida. Espero que gostem. Próximo: Éris.

[Hugo Estranho 876]

Ela é uma personagem que eu gostaria de ver de novo (talvez sendo a Tomoe, a irmã gêmea da Yoshino em Ep. G).

[Vitor Hades 246]

Pallas é como José na Mitologia Grega tem no minimo uns quinhentos e como é um nome unisex tem tanto homem quanto mulher

[Cardian 14]

Hécate é versão grega do arquétipo da deusa tríplice. Em SS, sempre pensei que ela seria um aliada de Hades ou pelo menos uma residente neutra no submundo, ao invés de se encontrar no Olimpo. Espero ver mais dela em ND e que Kurumada use as faces de Mãe e Anciã dela, pois seria interessante o conceito de deusa tríplice em SS.

 

 

Pallas poderia ser uma deusa auxiliar de Athena como Nike em SS. No mais, bem interessante a história das duas tribos que lutavam entre si simbolizando o combate de Athena contra Pallas.

[§agitariu§ 333]

Hécate é versão grega do arquétipo da deusa tríplice. Em SS, sempre pensei que ela seria um aliada de Hades ou pelo menos uma residente neutra no submundo, ao invés de se encontrar no Olimpo. Espero ver mais dela em ND e que Kurumada use as faces de Mãe e Anciã dela, pois seria interessante o conceito de deusa tríplice em SS.

 

 

Pallas poderia ser uma deusa auxiliar de Athena como Nike em SS. No mais, bem interessante a história das duas tribos que lutavam entre si simbolizando o combate de Athena contra Pallas.

 

A principal base da deusa tríplice são as Nornas, da mitologia nórdica, estas sim tendo sua representação como uma Donzela, uma Mãe e uma Anciã. Mas na mitologia grega, acho que quem mais se aproxima desse conceito não é Hécate mas sim as Moiras e as Gréias.

 

Apesar de Hécate ser uma deusa tríplice, ela difere nesse conceito, não tendo, mitologicamente, a representação clássica de Donzela, Mãe e Anciã. A sua triplicidade vem de ser uma deusa de escolhas, representando sempre três caminhos a seguir, mas seus três caminhos são iguais e equivalentes, diferente de outras deusas tríplices, que representam caminhos distintos. Diferente da deusa tríplice clássica, Hécate não vem representar Passado, Presente e Futuro. Ela representa apenas o Futuro, e as escolhas que levam a ele.

[§agitariu§ 333]

ÉRIS

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Éris (chamada de Discordia pelos romanos) era a deusa ou espírito (daimona) da rixa, da discórdia, disputa, rivalidade, argumentos e conflitos conjugais. Ela foi muitas vezes representada mais especificamente como o daimon da disputa de guerra, que assombrava o campo de batalha, contente com o derramamento de sangue humano. Homero diz que ela é uma deusa áspera, e que nenhum deus a ama, mas os mortais lhe prestam respeito.

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Na teogonia de Hesíodo, Éris é filha de Nix (a Noite), sem pai. No prefácio de Higíno, ela é filha de Nix e Érebo (a Escuridão). Na Ilíada de Homero, ela é chamada de irmã de Ares e, sendo assim, seria filha de Zeus e Hera. Foi mãe, sem nenhum consorte, de diversos daimons, conhecidos como Kakodaimons (do grego “espíritos dos males”): Phonoi (daimones do assassinato, da morte e das chacinas fora da guerra), Atë (desilusão e ruína), Lethe (esquecimento), Limos (fome e inanição), Algea (dor e sofrimento), Hysminai (luta e combate fora da guerra), Makhai (batalha e combate em guerra), Ponos (trabalho duro), Androktasiai (morte nos campos de batalha), Neikea (querelas, contendas e queixas), Pseudologoi (mentiras e falsidade), Amphilogias (disputa, debate e contenda), Dysnomia (ilegalidade) e Horcus (juramentos). A maior parte dos filhos de Éris foi presa no jarro de Pandora, e liberados sobre a humanidade quando ela o abriu.

 

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A história mais famosa sobre Éris é a história da maça dourada:

 

Todos os deuses foram convidados para o casamento de Peleu e Tétis, exceto Éris. Ultrajada e ressentida, ela planejou várias maneiras de se vingar, inclusive pensou em descer ao tártaro e libertar os titãs da sua prisão e jogá-los contra Zeus. Mas, por fim, teve outra ideia. Foi até o jardim das Hespérides e colheu uma das maçãs de ouro guardadas pelo dragão Ládon. Ela veio mais tarde para o casamento, mas não foi admitida no banquete. Furiosa, ela jogou no meio do banquete a maçã dourada, na qual tinha posto a inscrição “À mais bela”. Hera, Afrodite e Atena reclamaram a maçã ao mesmo tempo. Zeus, não querendo decidir um assunto tão delicado, pediu a Hermes que levasse a maçã ao Monte Ida e a entregasse a Páris, um príncipe de Tróia, para que ele decidisse a disputa. As três deusas apareceram antes a Páris, oferecendo-lhes presentes caso a escolhesse. Hera o prometeu riquezas e poder sobre todos os homens; Atena o prometeu glória e fama na guerra; e Afrodite o prometeu dar a Páris a mais bela mulher do mundo como esposa, que naquela época era Helena, esposa de Menelau, rei de Esparta. Páris escolheu Afrodite. Com a ajuda da deusa, ele se hospedou na casa de Menelau e convenceu Helena a fugir com ele. O rapto de Helena por Páris culminou na Guerra de Tróia, a maior guerra entre mortais da mitologia grega, e à queda da cidade de Tróia. No fim da Guerra de Tróia, tendo Zeus ordenado que os deuses se retirassem, apenas Éris permaneceu, observando e regozijando-se com a batalha e incentivando a matança. Conta-se que a Guerra de Tróia foi, na verdade, planejada do início ao fim por Zeus, com a ajuda da titânide Têmis, inclusive a questão da maçã dourada, com intuito de diminuir a população de humanos.

 

Na Illíada, Éris é chamada de irmã e companheira de Ares (deus da guerra), o acompanhava nas guerras, junto com Atena e Enyo (deusa feminina da guerra). Ela voava sob o campo de batalha, regozijando-se com a morte e o sangue dos homens. Durante a guerra de Dionísio contra os indianos, Éris veio ao deus em sonho, disfarçada de sua mentora, e o impeliu a guerrear cada vez mais.

Outra história conta que, certa vez, ao passar por uma passagem estreita, Héracles viu uma maçã. Ele a certou com sua clava, e a maçã dobrou de tamanho. Curioso, ele a acertou outras vezes e a maçã cresceu e bloqueou o caminho. Atena o alertou que era um truque de Éris, e que a maça permanecia se não fosse tocada, mas crescia se a acertasse, bloqueando o caminho dos viajantes. Outra história conta que Éris tirou a mente e os sentidos de homens que resolveram fazer guerra com Hérakles.

 

ENCARNAÇÕES

ERII AZAWA

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Erii Aizawa (相沢 絵梨衣) é um nome japonês comum. Os ideogramas usados no nome dela são: Erii (os três ideogramas usados no seu nome significam, respectivamente, "pintura", "pera" e "roupas) e Aizawa ("olhar brilhante", "olhar gracioso")

KYOKO

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Kyoko é um nome feminino comum no Japão, e seu significado varia de acordo com os kanjis empregados. Como no caso da Saintia são utilizados os kanjis 響子, seu nome significa "garota que ressoa". A escolha do nome pode ser apenas para compartilhar a sonoridade do nome de sua irmã.

SHOKO

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Shōko (翔子) é um nome feminino comum no Japão, e significa "garota que paira". A escolha desse nome é provavelmente uma alusão à constelação de Pégaso, com qual Cavalo Menor se assemelha e está simbolicamente associada.

 

Fonte: Theoi Project, SaintSeiyapedia

P.S.: trazendo a discórdia. Éris é uma deusa muito interessante na mitologia, aparecendo pouco, mas com cada aparição sua tendo grande significado. Os seus numerosos filhos, são as grandes pragas da humanidade, espalhados quando Pandora abriu seu vaso; e ela foi diretamente responsável pelo mais violento conflito mortal da mitologia grega. Ela não vem pra brincar não, sempre aparece pra causar o caos. No primeiro filme de CDZ ela deixa a desejar, mas sua aparição em Santia Shô está cada vez melhor, e a autora está conseguindo mostrar pouco a pouco a face da discórdia. Espero que gostem. Próximo. Abel.

[Draconir 1.764]

Se bem que me lembro, nos gibis da Mulher Maravilha a éris é mostrada como filha do ares, formando trio com phobos e deimos.

[Hugo Estranho 876]

Na verdade nas HQs (pelo menos as dos Novos 52), ela é mesmo irmã do Ares e filha da Hera.

[Leandro Morus 76]

Se bem que me lembro, nos gibis da Mulher Maravilha a éris é mostrada como filha do ares, formando trio com phobos e deimos.

 

 

Na verdade nas HQs (pelo menos as dos Novos 52), ela é mesmo irmã do Ares e filha da Hera.

 

Na versão pré-Novos 52 ela era filha de Ares e na versão atual ela é irmã, alias a versão atual ficou muito legal com ela plantando ideias na cabeça das pessoas e falando o que ninguém quer ouvir.

[Draconir 1.764]

Na verdade nas HQs (pelo menos as dos Novos 52), ela é mesmo irmã do Ares e filha da Hera.

É como o Leandro Morus falou: na cronologia pós crise, ela era filha do ares. Foi só na revisão dos Novos 52 que rolou mudança no parentesco.

 

Aliás, existe alguma versão dos mitos que afirmam que éris era filha de ares?

[§agitariu§ 333]

É como o Leandro Morus falou: na cronologia pós crise, ela era filha do ares. Foi só na revisão dos Novos 52 que rolou mudança no parentesco.

 

Aliás, existe alguma versão dos mitos que afirmam que éris era filha de ares?

 

Não. Só existem duas versões que falam sobre os pais de Éris. A primeira delas é de Hesíodo, que a coloca como filha de Nix, a deusa primordial da noite, sem um pai. A segunda versão é a de Higíno, que a coloca como filha de Nix e Érebo, o deus primordial da escuridão. Seu parentesco com Ares vem de uma citação da Ilíada, de Homero, onde ela é chamada de irmã de Ares. Nenhum mito a dá como filha do deus da guerra.

[Chemist Black 1.485]

Por conta de Saintia eu li um pouco sobre Eris. Acabei ficando muito fã dela. Curto muito Saintia e desejo ver o máximo de filhos de Eris como dríades no mangá.

 

Kuori usou o Evil Saga na representação dessa parceria entre Eris e Ares, imagino que pela impossibilidade de mostrar o deus no mangá, e tem sido bem interessante. O clima de discórdia que ela é capaz de causar até mesmo no seu próprio exército deixa as coisas muito mais intensas e explosivas.

 

Gosto demais do fato de Kuori reaproveitar o design do anime em sua versão. Eris/Kyoko é belíssima, muito melhor do que se estivesse no corpo de Shoko.

[§agitariu§ 333]

ABEL

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Não encontrei um deus chamado Abel em nenhum mitologia, mas aparentemente, o deus foi criado tendo como base o lendário segundo filho de Métis e Zeus.

 

Na mitologia grega, Métis (em grego: Μῆτις, "sabedoria", "habilidade") era uma deusa, filha da titânide Tétis e do titã Oceano. Era a deusa do bom conselho, planejamento, destreza, astúcia e sabedoria e era a mais sábia dos imortais. Foi a primeira esposa de Zeus, e foi ela que deu a Zeus a ideia da poção que fez Cronos regurgitar todos os filhos que havia engolido.

 

Quando Métis estava grávida de Zeus, Gaia (a Terra) e Urano (o céu) profetizaram que Métis teria dois filhos de grande sabedoria: a primeira criança, da qual ela estava grávida, seria igual a Zeus em força e sabedoria, mas o segundo seria mais poderoso que o pai e teria poder para reinar sobre deuses e homens.

 

Zeus, temendo ser destronado assim como ele destronou seu pai, Cronos, engoliu Métis. Algum tempo mais tarde, logo após se casar com Hera, Zeus passou a ser atormentado por fortes dores de cabeça. Hefesto, o deus dos ferreiros e do fogo, abriu a cabeça de Zeus com um golpe de um machado de bronze e de lá brotou Atena, a primeira filha de Métis, já vestida com uma armadura de batalha e portando uma lança. O segundo filho de Métis, no entanto, nunca nasceu.

 

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No filme, ele é também associado a Apolo, com seu caráter de divindade solar. É até mesmo chamado de Phoebus Abel, sendo que “Phoebus” era um epíteto de Apolo na mitologia grega. Até mesmo o design dos dois personagens é bem parecido.

 

Seu nome vem provavelmente do personagem bíblico "Abel", um dos filhos de Eva e Adão, que foi morto por seu irmão Caim. A origem do nome pode ter sido usado para representá-lo como o "irmão morto" de Atena.

 

Fonte: SaintSeiyaPedia e Theoi Project

P.S.: trazendo o último dos deuses dos filmes. Abel é um personagem bem misterioso, e um dos melhores vilões dos filmes de CDZ. Quanto a sua mitologia, apesar de não ser algo 100% confirmado, se a inspiração for essa mesma, foi uma ótima sacada dos roteiristas. No próximo post passamos aos deuses do Episódio G. Espero que gostem. Próximo: Elpis.

 

[Draconir 1.764]

Eu perguntar quem é elpis porque vi de relance a última frase. Mas aí você explicou que era do EG

[Libra 285]

Abel não seria o tal deus da Mesopotâmia? Já tinha ouvido uma teoria com essa informação, que ele seria um dos deuses das antigas civilizações entre os rios Tigres-Eufrates.

[Aranha Chique 5.349]

Isso aí foi só viagem da Herói mesmo, lembro que década e um pouco pra trás o pessoal deu uma garimpada em deuses mesopotâmicos/babilônicos e só viram que o deus do sol de lá era Shamash e que divindades eram geralmente chamadas de "Bel", sem nada muito definido. Eu fiz um trampo em cima dessa mitologia pra um jogo em 2015 também e não vi sinal de Abel nenhum.

 

O melhor 'gancho' mesmo é se aproveitando desse filho não nascido de Zeus. Mas não acho que os roteiristas chegaram a falar com todas as letras que foi ali de que tiraram ele, só de que como o Kurumada pretendia usar os deuses gregos eles criaram um novo pra não criar confusão com o mangá.

[§agitariu§ 333]

Abel não seria o tal deus da Mesopotâmia? Já tinha ouvido uma teoria com essa informação, que ele seria um dos deuses das antigas civilizações entre os rios Tigres-Eufrates.

 

Já tinha visto essa teoria, mas em nenhum momento em minhas pesquisas encontrei alguma referência que ligasse Abel ao deus-sol mesopotâmico. Isso foi mais invenção de alguns fãs mesmo.

[Rafael Gêmeos 491]

Falando de Mesopotâmia, é confirmado que o Apsu do Omega realmente vem dessa mitologia? A conexão do deus mesopotâmico e o deus das trevas parece ser tão vaga...

[Aranha Chique 5.349]

Sim, é uma divindade primordial suméria, que também tem uma 'confusão' / incidência de poder ser uma espécie de local igual Hades na mitologia grega. Ele é mais uma divindade primordial da água, sendo que ele era a personificação de água doce e Tiamat de água salgada, e do cruzamento dos dois nasceram os primeiros deuses, que Abzu decidiu matar porque os perturbavam.

 

A ligação com 'trevas' é bem mais 'licença poética' mesmo (quase todo deus de CDZ tem várias) e pelo menos no último episódio da 1ª temporada dá pra ver que o local onde a Saori está presa é repleto de água.

[§agitariu§ 333]

Falando de Mesopotâmia, é confirmado que o Apsu do Omega realmente vem dessa mitologia? A conexão do deus mesopotâmico e o deus das trevas parece ser tão vaga...

 

Vem sim. É como o @Rodrigo Shin explicou. Futuramente postarei sobre ele, explicando mais das suas referências.

[§agitariu§ 333]

ELPIS

http://www.saintseiyapedia.com/ssp_media/images/6/67/Mr_e.jpg

Elpis (chamada pelos romanos de Spes) foi o espírito feminino (daimona) da esperança e da expectativa. Ela, juntamente com os outros daimones ficaram presos no pythos (jarro de armazenagem) entregue por Zeus aos cuidados da primeira mulher, Pandora. Quando ela abriu o jarro todos os espíritos escaparam exceto Elpis (Esperança), que ficou só para confortar a humanidade. Por isso, Elpis, a esperança, é o único bom espírito que permanece com a humanidade, levando seus dons aos homens.

 

http://i3.photobucket.com/albums/y63/ruchitak/Elpis.jpg

Elpis foi descrita como uma jovem mulher levando flores em seus braços. Seu oposto era Moros, espírito de desesperança e da desgraça. Assim como os vários daemones sem parentesco indicado, ela é tida como filha de Nix (a noite).

Segundo Sófocles, Elpis era mãe de Pheme, também chamada de Ossa (conhecida pelos romanos como Fama), a daimona do rumor, dos relatórios e da fofoca. Ela era, por extensão o espírito da fama e da boa reputação, em um sentido positivo, e da infâmia e má reputação, em um sentido negativo.

 

Estátua de Pheme

Em Roma esse espírito era bem famoso, e recebia o nome de Spes. Ele tinha um templo em sua honra, chamado Templo de Spes, que ficava no Forum Holitorium, um dos principais locais de comércio em Roma. Todo dia 01 de Agosto era comemorado o aniversário do templo, ocorrendo o Festival da Esperança. Spes também aparecia em um dos lados de algumas moedas romanas, geralmente associado a figura do Imperador, representando a "Esperança Imperial".

 

Fonte: Theoi Project

P.S.: Elpis é um personagem mitológico bastante interessante. Sua figura como o único espírito que ficou com a humanidade, é extremamente simbólica, não só para o povo greco-romano, mas diria que até para os dias atuais. Em Roma, onde foi mais cultuado, vemos como tinha sua importância, tanto entre o povo, pois seu templo ficava em meio ao mercado popular; quando aos poderosos, tendo sua figura associada aos imperadores. Já em CDZ, mesmo trocando seu gênero, Okada o mostrou de forma bem interessante e eu gostaria muito de vê-lo novamente. Espero que gostem. Continuando com o pessoal de Episódio G; próximo: Euríbia.

[Manu of Deche 162]

Gostaria de acrescentar que segundo algumas interpretações da mitologia grega,muito coerentes em minha opinião​, Elpis ficou presa no jarro,e portanto,fora do alcance da humanidade.

[Cardian 14]

Acho o Abel um personagem com um background bem construído. Apesar dos roteiristas nunca explicarem sobre a inspiração ou darem mais detalhes sobre a criação dele, ele pode ser encaixado tranquilamente na mitologia da série. Afinal, Apolo não foi originalmente o deus do sol dos gregos e há essa história do irmão de Atena que seria mais poderoso que seu pai.

 

Também foi legal terem se inspirado no design de Abel para comporem o Apolo em PdC, o que aproxima mais os personagens. Outra boa sacada foi darem a Abel o título de Phoebus, que na mitologia é de Apolo. É como se na série Apolo não tivesse apenas temor, mas também inveja dele e tivesse tomado seu posto de deus do sol e título, o que remete a provável referência ao Abel bíblico.

 

Gostei da Elpis, é uma personagem mitológica interessante principalmente por ser uma alegoria da esperança. Mesmo sendo homem no EpG, é um personagem interessante que Okada poderia explorar melhor.