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Mitologia de Saint Seiya


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Meio off mas... Alguns desses nomes nórdicos são tão complicados, que eu nem tento ler e passo direto :P Sei que parece preguiça, mas fazendo isso a leitura do resto do texto acaba saindo melhor.

 

Não é só você. Muitos nomes são simples, então até dá pra ler, mas outros eu realmente passo direto. Esses nomes nórdicos só não são piores que os astecas, pois nada supera de Youaltepuztli e Quetzalcoátl.

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Não é sobre a mitologia, mas tenho uma contribuição, amigos   Etimologia dos golpes de IkkiAve FênixNome original em japonês: 鳳翼天翔 (Houyoku Tenshō) Tradução dos kanjis: 鳳 hou = fênix 翼 yoku = a

Faltou dizer que o Haruto vem de Naruto

ÁGUIA http://snk-seiya.net/guiasaintseiya/Jaxom-Aguila.JPG Na mitologia grega a águia era o atributo do rei dos deuses, Zeus, talvez porque voa muito alto nos céus, lugar de onde Zeus observa

Útgarð de Garm

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Na mitologia nórdica, Útgarðar é a maior das fortalezas dos gigantes, localizada em Jötunheimr (o mundo dos gigantes), e tida por alguns estudiosos como sua capital. A fortaleza é governada pelo gigante Útgarða-Loki e era a maior de Jötunheimr, tão alta que era necessário dobrar totalmente o pescoço para trás, para conseguir ver o seu topo.

Uma vez Thor e seus companheiros chegam ao castelo Útgarða, e Útgarða-Loki desafia-os com vários concursos, todos baseados em ilusões mágicas. Loki participa de uma competição de comer contra Kari, a personificação do incêndio. Depois Útgarða-Loki desafia Thor a levantar a cabeça de um gato, que na verdade era a de um gigante, disfarçada através de ilusões, mas Thor mesmo assim consegue levantá-la. Depois, o gigante desafia Thor a beber o conteúdo de um chifre e Thor o bebe em três goles, sendo que depois o gigante o diz que o chifre estava ligado ao mar, e que não devia ser possível bebê-lo.

Útgarða-Loki reconhece a força de Thor e os trata com respeito. Thor fica irritado ao saber dos truques do gigante e se prepara para ataca-lo com seu martelo, mas Útgarða-Loki e seu castelo magicamente desaparecem, deixando apenas uma planície no local.

Robe Divino de Garm

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Na mitologia nórdica, Garmr ou Garm (do nórdico antigo "pano") é um cão de guarda ou lobo manchado de sangue que guarda os portões de Helheimr, o reino dos mortos da mitologia nórdica. Garm vive no interior de uma caverna chamada Gnipahellir.

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Hel, a deusa dos mortos, e Garm


Segundo a Edda poética, Garm seria o melhor dos cães de caça. Ele estaria para os cães de caça assim como Odin estaria para os deuses, e Yggdrasil para as árvores. Seu uivo seria um dos sons que anunciaria o início do Ragnarök. Segundo a Edda em prosa, no Ragnarök Garm batalhará com Týr, o deus da lei e da glória heroica, que teve uma mão arrancada pelo lobo Fenrir. Nessa batalha, Garm e Týr morrerão.

Espada Dáinsleif

Dáinsleif (do nórdico antigo “legado de Dáinn"; Dáinn é um anão da mitologia nórdica) é a espada do rei Högni, um dos dois reis que batalham na batalha eterna conhecida como a Hjaðningavíg.

No texto Skáldskaparmál, Högni fala que a Dáinsleif deve matar uma pessoa sempre que é desembainhada. Além disso, ela nunca falha em seu curso, e os ferimentos causados por ela não cicatrizam.

Segundo o mito, é relatado que uma vez quando Hǫgni estava fora, sua filha Hildr foi sequestrada por um príncipe chamado Heðinn, filho de Hjarrandi. Quando Hǫgni voltou, ele imediatamente começou a procurar por ela. Hǫgni finalmente encontrou sua filha numa ilha onde Heðinn esperava com seu exército. Hildr foi até o pai e ofereceu-lhe a paz e um colar em nome da Heðinn. No entanto, Hǫgni já tinha desembainhado sua espada Dáinsleif, que deve matar um homem sempre que é desembainhada. A batalha seguiu e eles lutaram durante todo o dia e muitos morreram. À noite Heðinn e Hǫgni voltaram para seus acampamentos, mas Hildr permaneceu no campo de batalha. Ela ressuscitou os soldados com encantamentos e eles começaram a lutar de novo, e assim continuaria até que Ragnarök.

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Fontes: Eddas, Wikipedia, Norse-Mythology

P.S.: chegando com o último dos guerreiros deuses. Utgard é um guerreiro deus que eu até gostei bastante, apesar de sua pequena aparição. Merecia ter aparecido mais e ser contado mais sobre ele, explicando melhor sua motivação pra fazer o que fez. Bom, quanto ao seu nome posso dizer que gostei do nome e da origem dele, mas como disse no post de Herakles, esse nome cairia bem melhor se fosse usado em Herakles, que é o guerreiro deus que protege a câmara de Jötunheimr, pois ficou totalmente deslocado ao ser colocado em um guerreiro que tem como base a morte e o mundo dos mortos. Já seu robe ficou mais legal, com a base em Garmr, o cão que guarda Helheimr. Gostei do mito mito de Garmr, de como ele anunciará o Ragnarök e de sua batalha contra Týr, mas não pude deixar de pensar que essa história de um cão que guarda o mundos dos mortos é quase igual ao Cérbero da mitologia grega, só faltando as três cabeças. E, por último, temos a espada Dáinsleif, que foi uma das que mais gostei do design usado no anime. Apesar de essa não ser uma arma do mundo dos mortos, cumpre seu papel de relacionar o personagem a morte devido a sua sina de "ter que matar alguém sempre que é desembainhada". Seria ótimo se os produtores tivessem aproveitado essas características das espadas no anime. Enfim, espero que gostem. Próximo: Helheimr - A Câmara dos Mortos.

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A relação entre Garm e o aspecto sombrio do Utgard combinariam perfeitamente com um servo de Hel, que poderia estar possuindo Lyfia. Uma pena mesmo que os produtores tentaram ser "originais" e não seguiram o curso natural das coisas que pra mim seria bem mais satisfatório.

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Concordo com o que foi exposto pelo Gustavo, seria muito mais interessante ver Lyfia como hospedeira de Hel e Utgard como seu fiel servo.

 

Eu achei que a "espada" do Utgard teve o design mais estranho de todas no anime.

 

Essa história de uma batalha entre guerreiros que durará até o Ragnarok é bem legal. A mitologia nórdica está cheia de espadas amaldiçoadas ou que possuem portadores com destinos trágicos.

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Helheim – A Câmara dos Mortos

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Na mitologia nórdica, Hel, Helgardh, ou Helheimr (do nórdico antigo “Casa de Hel”) é o nono dos nove mundos da mitologia nórdica, governado por Hel (do nórdico antigo “obscuro, oculto”), filha de Loki com a giganta Angrboda e irmã do lobo Fenrir e da serpente Jormungandr. Helheimr foi construído sobre Niflheimr, o mundo primordial repleto de frio e gelo. Segundo o texto Grímnismál, Helheimr está localizada abaixo de uma das três raízes da árvore Yggdrasil. Às vezes Helheimr é considerado apenas uma parte de Nilfheimr, e não um mundo completo.

 

Prevendo grandes desgraças vindas dos filhos de Loki, Fenrir e Jormungandr, Odin os aprisionou. Sua filha, Hel, foi jogada em Helheimr por Odin, e o deus a deu poder sobre todos os nove mundos. Hel habita um enorme salão chamado Eljudnir, dentro do qual tem um servo, um escravo e vários bens.

 

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Hel e Garm

Após a morte, os espíritos dos nórdicos tinham três destinos, Helheimr, Valhalla e Folkvang. Helheimr era habitado pelos espíritos opacos dos mortos que morreram sem glória, doentes ou com idade avançada. Os humanos que morriam com glória no meio de batalhas eram levados pra Valhalla ou Folkvang. Helheimr, porém, não é um mundo de sofrimento para as almas, mas sim um mundo neutro, onde os nada acontece.

 

Nos textos nórdicos, são contadas duas vezes em que os deuses viajaram a Helheim. A primeira vez foi quando Baldr, o deus da luz, começou a ter pesadelos. Odin montou seu cavalo Sleipnir e rumou para Helheimr; lá ele usa um feitiço para trazer à vida o cadáver de um völva (uma espécie de xamã) e pede-lhe informações sobre os sonhos de Baldr. A völva relutantemente passa a dizer profecias em relação aos eventos de Ragnarök.

 

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Odin corre para Helheimr

A segunda vez ocorreu quando Baldr morreu. Frigga pede ao deus Hermóðr para ir ao submundo trazer Baldr de volta. Hel concorda, com a condição de que todos os seres derramassem uma lágrima por Balder. Todos os seres então choram a morte de Balder, mas a tentativa é frustrada por Loki, que se nega a chorar por ele, e assim Baldr permanece no mundo dos mortos. A Edda em prosa diz que para chegar em Helheimr, Hermóðr cavalgou por nove noites através de "vales tão profundos e escuros que ele não via nada", até que chegou ao rio Gjöll (do antigo nórdico, "Barulhento"), que rumava para o Helheimr, sobre um qual tinha existia uma ponte chamada Gjallarbrú, guardada pela giganta Modgud. Além da ponte ficava Helheimr, o reino de Hel, que era envolto por muralhas e tinha um grande portão.

 

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Hermóðr sobre Sleipner, Baldr (acima à direta) e Hel

No poema Völuspá, uma völva diz que Helheimr irá desempenhar um papel importante no Ragnarök. Segundo ela, um dos três galos que anunciará o início do Ragnarök está neste reino; os outros dois são Fjalar, em Jotunheimr e Gullunkambi, em Valhalla. Alguns autores consideram que esse "galo" seria o cão Garm, e que seu uivo seria um dos sons que anunciaria o Ragnarök.

 

Fontes: Eddas, Norse-Mythology.org e Wikipedia

P.S.: e chegamos a última das câmaras da Yggdrasil. Com isso, já fiz posts aqui sobre 8 dos nove mundos nórdicos (7 agora e Midgard nos Guerreiros Deuses de Drbal); só falta Asgard, que um dia devo fazer. Gostei do visual de Helheimr na série, com os túmulos e tudo, só não entendi porque a múmia, que é algo relacionado mais ao Egito. Quanto a mitologia do lugar, gostei da história de Hel, que não se ferrou tanto quanto seus irmãos quando seu pai foi banido, já que ela ganhou um reino e poder sobre os nove mundos. Tirando isso, vemos a importância do deus Baldr na mitologia nórdica, já que as duas únicas vezes que os deuses foram lá foi por causa dele. E por fim, é interessante que, apesar do que muitos imaginam, não era um lugar de sofrimento pras almas, mas sim um lugar neutro, onde nada acontece, similar aos Campos de Asfódelos gregos. E, podemos ver também os princípios da sociedade nórdica, para a qual ter uma vida longa não era algo bom, por a maior glória era morrer em combate. Espero que gostem. Ainda temos dois post antes do fim dessa classe. Próximo: Andreas.

Editado por §agitariu§
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Uma câmara que estranhei um pouco sua caracterização. Uma múmia numa câmara nórdica é bem estranho e toda caracterização me lembra bastante uma igreja medieval, principalmente devido aos vitrais. Enfim, a câmara de Helheim tá mais para um cenário de Castlevania.

 

Balder é o queridinho dos deuses, não é a toa que por sua causa se deram as idas dos aesires a Helheim.

 

Morrer em combate deveria ser uma das maiores glórias de um nórdico. Interessante que a ideia de uma vida longa não era encorajada pela sociedade nórdica. Coitados daqueles que estavam impossibilitados de lutar por alguma deficiência, ferimento ou doença. Será que os nórdicos agiam como os espartanos, que matavam os bebês que possuíam algum tipo de deficiência e/ou estavam "fora dos padrões"?

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Andreas

http://www.cavzodiaco.com.br/images15/alma_novosguerreiros_8.png

Andreas (em grego: Ἀνδρέας) é um nome dado aos homens em vários países do mundo. O nome deriva do grego substantivo ἀνήρ – do mesmo genitivo de ἀνδρός (Andros) -, que significa "homem" (ou seja, ser humano do sexo masculino).

Fonte: Wikipédia e Wiktionary

P.S.: bem curtinho pessoal, mas não quis postá-lo junto com o próximo post pra não fugir do padrão das postagens dos guerreiros deuses. Mais uma vez não entendo o porque usar um nome grego para um personagem nórdico. Herakles ao menos é o nome de um personagem mitológico famoso, então funciona melhor. Mas dar um nome derivado do grego para um personagem nórdico foi bem estranho, ainda mais um com um significado tão bobo. Loki ficará para ser publicado quando eu for falar sobre os deuses. Espero que gostem. Próximo e último dessa classe: Yggdrasil, a Árvore do Mundo.

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Esperava uma referência melhor para Andreas. Nesse caso a produção não pecou pelo excesso ou pela deturpação do original, mas pela ausência kkk

 

 

Depois dos guerreiros divinos de SOG, quais serão os próximos personagens?

 

Bom, eu já tenho os post prontos das Satélites de Artêmis, dos Gladiadores, de Alexei (Guerreiros Azuis) e dos novos personagens do Gaiden dos Velhos Gêmeos.

 

Estou pensando em seguir com Alexei e depois com os personagens novos do Gaiden dos Velhos Gêmeos.

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Yggdrasil, a Árvore do Mundo

http://www.russobras.com.br/flora/images/arvore_56.jpg

Na mitologia nórdica, Yggdrasil é uma árvore imensa, que é o centro da cosmologia do mundo mitológico nórdico, em volta da qual existem os nove mundos.

 

Yggdrasil é atestada na Edda poética, compilada no século 13 a partir de fontes tradicionais, e na Edda em prosa, escrito no século 13 por Snorri Sturluson. Em ambas as fontes, Yggdrasil é um imenso freixo que fica no centro do mundo nórdico e é considerado sagrado pelo seu povo. Segundo a Edda em prosa, os deuses vão a Yggdrasil diariamente para realizar as Coisas, as assembleias de homens livres, pois a árvore é o local mais sagrado para eles.

 

Os ramos de Yggdrasil se estendem distantes nos céus e a árvore é apoiada por três raízes. O poema Völuspa, da Edda poética, diz que a árvore cresce sobre o Urðarbrunnr, o poço (ou lago) de Urð. Porém, na maioria das fontes, atesta-se que Yggdrasil tem três raízes, que crescem em direções diferentes.

 

A primeira raíz é descrita como “estendendo-se para os céus” e ficando “entre os Æsir” Segundo a Edda em prosa, ela fica acima do Urðarbrunnr, o poço de Urð. Ao lado do poço existe uma fortaleza onde vivem as nornas, espíritos do sexo feminino que governam o destino dos deuses e dos homens, e que teriam nascido do poço. As três principais nornas seriam Urðr, Verdandi, e Skuld, descritas como poderosas mulheres gigantes, cuja chegada em Jötunheimr encerrou a idade de ouro dos deuses. Urðr é representada como uma idosa e seu dever é guardar o passado; Verdandi guarda o presente, e é representada como uma mãe; Skuld, que guarda o futuro, é representada como uma virgem. As três giram os fios da vida e tecem neles o destino dos homens e deuses. Elas cuidam da raiz de Yggdrasil que fica sobre o poço de Urð, levando água e lama do poço e despejando-os sobre a raiz, para que ela não apodreça.

 

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A segunda raíz, segundo a Edda em prosa e a Edda poética, fica em Jötunheimr. A raiz fica localizada acima de Mímisbrunnr, a fonte da sabedoria e inteligência, vigiada por Mimir, que não deixa ninguém beber da fonte. O único que Mimir permitiu que bebesse da fonte foi Odin, após esse deixar um de seus olhos como pagamento.

 

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Segundo a Edda em prosa, a terceira e última raiz fica sob Niflheimr. Sob a terceira raiz fica Hvergelmir, uma nascente ou fonte, para onde fluem as águas emanadas pelos chifres do cervo Eikpyrnir; a partir de Hvergelmir, se originam todos os rios do mundo. Ainda é dito que em Hvergelmir vive Níðhöggr, um dragão/serpente que rói a terceira raiz de Yggdrasil, e que a fonte é também o lar de tantas serpentes “que nenhuma língua é capaz de numerá-las”. Na Edda poética, é ainda descrito que a raiz fica abaixo de Helheimr.

 

Ao longo de Yggdrasil estão localizados os nove mundos, divididos em três níveis. No nível superior fica Asgard, o mundo dos Æsir; Vanaheimr, o mundo dos Vanir; e Alfheimr, o mundo dos elfos. No nível médio fica Midgard, o mundo dos homens; Jötunheimr, o mundo dos gigante; e Svartalfheimr, o mundo dos anões/elfos negros. E no nível baixo fica Muspelheimr, o reino primordial do fogo; Niflheimr, o reino primordial da névoa; e Helheimr, o reino dos mortos.

Além dos reinos, várias criaturas vivem ao longo da árvore Yggdrasil. No topo de Yggdrasil empoleira-se uma águia sem nome, as vezes identificada por alguns estudiosos como o gigante-águia Hræsvelgr. Entre os olhos da águia senta-se um falcão chamado Veðrfölnir. Em sua terceira raiz, vive um dragão/serpente, chamado Níðhöggr. Um esquilo chamado Ratatöskr corre de cima a baixo por Yggdrasil transportando "mensagens maliciosas" entre a águia e Níðhöggr. Quatro veados nomeados Dáinn, Dvalinn, Duneyrr, e Duraþrór correm entre os ramos de Yggdrasil e consomem sua folhagem. Na fonte Hvergelmir tem tantas cobras "que nenhuma língua pode enumerá-los".

 

Na Edda poética, Odin diz que Yggdrasil "sofre agonias mais do que os homens sabem", com cervos mordendo-a de cima e Níðhöggr mordendo-a por baixo.

 

Sobre a Yggdrasil, ainda é dito na Edda em prosa que o orvalho que cai da árvore para a terra é o que as pessoas chamam de melada (uma substância espessa rica em açúcares, segregada geralmente por pulgões e outros insetos), e que dela se alimentam as abelhas.

 

No poema Hávamal, da Edda Poética, é dito que Odin sacrificou a si mesmo em uma árvore, em sua própria honra. O nome da árvore não é citada, mas ela geralmente é identificada com a Yggdrasil.

 

Fontes: Eddas, Norse-Mythology e Wikipedia

P.S. trazendo o último post das classes dos guerreiros deuses de Andreas. Acho bem estranho como a Yggdrasil, o centro do Mundo Nórdico, foi retratada como algo ruim em Soul of Gold, mas pelo menos mantiveram a relação dela como aquela que liga os mundos (as câmaras, no caso de Soul of Gold). Eu gosto bastante da ideia da Yggdrasil mitológica, que é algo que parece ser físico e não físico ao mesmo tempo, já que nunca é bem explicado como era essa gigantesca árvore cósmica. Gostei das raízes, especialmente da primeira, cuidada pelas Nornas, que me lembram muito as Parcas da mitologia greco-romana. Bom, espero que gostem. No próximo, que deve sair lá pra próxima quarta, vou trazer a correção do post de Arles de Altar, que eu estava devendo desde que o produtor anunciou a verdadeira origem do nome.

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Yggdrasil em SoG foi só para inserir mais e mais referências mitológicas na série. A conexão com as Câmaras foi bem conveniente.

 

Uma coisa que sempre me intrigou é essa "semelhância" entre o nome Yggdrasil e o Brasil. A palavra Brasil pode ter várias origens, entre elas a tão falada ligação com a árvore Pau-Brasil, mas se não me engano na mitologia européia e na cartografia medieval existia uma ilha chamada "Ilha Brasil". As palavras são tão parecidas que me faz pensar se não há relação entre as duas.

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Arles de Altar

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Há alguns meses, o produtor Takao Koyama, que trabalha na versão animada CdZ desde o primeiro episódio, revelou numa entrevista que a forma correta do nome do assistente do Grande Mestre no anime é "Arles", e não "Ares". Revelou ainda que esse nome vem do nome do filósofo grego ARistóteLES.

 

A correção da inspiração do nome desse personagem foi postada no post de Altar. Veja o post clicando no link: http://www.cdz.com.br/forum/topic/8322-mitologia-de-saint-seiya/?p=308427

 

P.S.: trazendo a correção do nome de Arles, que já estava devendo há algum tempo. Nunca teria adivinhado que a inspiração do nome era essa...foi uma escolha muito estranha. No mais, não vejo muita relação entre o personagem e o filósofo grego, no máximo podemos pensar que Arles, assim como Aristóteles, era uma pessoa muito sábia. Falando em Arles, como será que seu corpo ficou conservado durante 13 anos? Será que manteve o cosmo mesmo após a morte? Bem curioso. No próximo post teremos a próxima classe, a classe do Blue Warriors, que tem apenas um post. Próximo Alexei.

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Essa ligação entre Arles e Aristóteles é praticamente impossível de ser feita, pois muito pouco foi mostrado do personagem e quando este apareceu estava morto. A possíveis relações que podemos estabelecer entre ambos é serem sábios e conselheiros (Aristóteles foi professor de Alexandre, o Grande e o cavaleiro de Altar auxilia o Grande Mestre).

 

O porque de seu corpo não ter se deteriorado, sua relação com Shion e sua constelação protetora são verdadeiros mistérios. Os roteiristas do anime tentaram justificar o modo pelo qual quase ninguém suspeitava que Saga havia assassinado e se disfarçado de Arles. Porém, acabou sendo uma verdadeira confusão e nem a História Lateral Shura e Aiolos conseguiu resolver direito isso.

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Guerreiros Azuis – Alexer

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O nome de Alexer (em japonês アレクサー, que lê-se Arekusaa) deriva da palavra grega ‘aleksein’, que significa “defender”. Portanto, Alexer é “o defensor”. O personagem tem origem russa, mas o nome Alexer não existe em russo, sendo as formas mais próximas Alexis e Alexei. O erro de escrita do Kurumada para o nome russo parece ter sido proposital, pois esse guerreiro azul parece ser uma referência ao “príncipe” russo, Alexei Petrovich Romanov.

 

Alexei Petrovich Romanov (28 de Fevereiro [no nosso calendário, 18 de fevereiro] de 1690 – 7 de Julho [no nosso calendário, 26 de junho] de 1718) foi um czarevich ("filho de czar"). Era filho do czar Pedro, o Grande e de sua primeira esposa Eudoxia Lopukhina.

 

O jovem Alexei foi criado pela mãe, que desenvolveu uma atmosfera de desdém com relação a Pedro, pai de Alexei. A relação entre pai e filho sofreu do mútuo ódio notório do casal, pois foi muito difícil para Alexei poder sentir o afeto do pior perseguidor de sua mãe. Entre as idades de 6 a 9, Alexei foi educado por seu tutor Vyazemsky, mas após a remoção de sua mãe por Pedro, o Grande, para o Convento de Suzdal, Alexei ficou confinado aos cuidados de estrangeiros educados, que lhe ensinavam história, geografia, matemática e francês.

Alexeijpetrowitsch.jpg

Em 1703, Alexei foi condenado a seguir o exército para o campo em um regimento bombardeiro. Em 1704, ele esteve presente na captura de Narva. Neste período, os preceptores do Czarevich fizeram grande opinião de sua capacidade. Alexei tinha fortes inclinações em direção a arqueologia e eclesiologia. No entanto, Pedro desejava que seu filho e herdeiro se dedicasse ao serviço da nova Rússia, e exigiu dele o trabalho incessante para manter a nova riqueza e o poder da Rússia. Relações dolorosas entre pai e filho, independentemente das antipatias pessoais anteriores, eram, portanto, inevitáveis. Foi uma infelicidade adicional para Alexei que seu pai era muito ocupado para acompanha-lo enquanto crescia. Ele foi deixado nas mãos dos reacionários e sacerdotes, que o encorajaram a odiar seu pai e desejar a morte do czar.

 

Em 1709 Alexei casou, embora muito contra a sua vontade, com a princesa Charlotte de Brunswick-Wolfenbüttel, cuja família estava ligada por casamento com muitas das grandes famílias da Europa. Teve dois filhos com ela, Natalia e Pedro, que mais tarde se tornou o czar Pedro II. Mais tarde, Alexei ofereceu abdicar de seu direito ao trono em favor de seu filho Pedro. Seu pai concordou, com a condição de que Alexei se auto-exilasse, tornando-se um monge, e deixando de ser uma ameaça a sucessão dinástica. Alexei demorou a responder a seu pai e, suspeitando que este desejava mata-lo, fugiu para Viena em 1716, pedindo proteção ao imperador Carlos VI.

 

Retornou a Moscou em 1718, após promessas de seu pai de que ele não seria punido. Após a volta, renunciou publicamente ao trono em favor do seu filho Pedro. Depois disso, várias desgraças se abateram sobre Alexei. Vários de seus amigos foram torturados, e até mesmo sua mãe foi retirada do mosteiro e julgada por adultério. O pai de Alexei considerou-o um traidor que tramou sua morte, e por isso o torturou para obter uma confissão, além do que seus amigos já tinham dito. Após torturas, e estando muito fraco, Alexei morreu em 26 de junho de 1718.

 

O nome do meio de Alexei, Petrovich, significa "filho de Pedro (Pyotr, em russo)", assim como o Alexer de Saint Seiya tem como pai um homem chamado Pyotr, senhor de Bluegrad. Outra evidência, além da nacionalidade russa, que Kurumada se inspirou no czarevich russo pra nomear seu personagem é que o aniversário do Guerreiro Azul Alexer é 27 de junho, um dia depois da data da morte do czarevich Alexei.

 

Fontes: O Reino de Atena e Wikipedia

P.S.: trazendo Alexer, ou "como começar e terminar uma classe de guerreiros e um só post". Alexer é um personagen que eu até gostei no mangá, não tanto por sua nacionalidade, mas por ele representar uma nova classe de guerreiros que lutam por Atena. Gostei da sua associação como o Czarevich russo que tinha problemas com o pai, e como isso foi usado também na trama, com os conflitos entre Alexer e Pyotr. Segundo o Hipermito, os Guerreiros Azuis derivaram de uma facção dos cavaleiros de Atena que viviam na Sibéria, o que me leva a pensar se suas armaduras fazem parte das 88 de Atena ou não. No Saint Seiya Online, a armadura de rena parece muito com a de Alexei, mas ela é uma armadura de uma constelação extinta, como Cérbero, então minha teoria é que é possível que os Blue Warriors herdem armaduras de constelações extintas. O que vocês acham? Bom, espero que gostem. No próximo post, que deve sair semana que vem, devemos começar com os novos cavaleiros de ouro e prata que surgiram no Gaiden dos Velhos Gêmeos, e acho que já faço junto a referência de Asclépio/Odisseu de Serpentário.

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É uma pena que uma classe inteira, descendente de um grupo de Cavaleiros cuja missão era vigiar Poseidon, se restringiu a apenas 1 personagem, já que não podemos considerar Unity de LC como um Guerreiro Azul, já que nunca foi dito nada.

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Os blue warriros e Bluegrad são bem esquecidos em SS. Depois da história Natássia no País do gelo, só a Shiori utilizou Bluegrad. Até hoje não sei o porquê do Kurumada ter feito essa história.

Uma dúvida é se as armaduras dos guerreiros azuis fazem parte das 88 constelações ou se novas armaduras foram feitas no lugar das que foram por eles. Uma pena que Alexer não diz a constelação que sua veste representa.

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Até hoje não sei o porquê do Kurumada ter feito essa história.

HYOGAHYOGAHYOGA

 

Sem dúvida, era porque o Hyoga era um personagem popular entre os leitores. Se bobear, aproveitaram que precisavam de mais um pouquinho de material pra fechar o encadernado antes de começar poseidon.

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Os blue warriros e Bluegrad são bem esquecidos em SS. Depois da história Natássia no País do gelo, só a Shiori utilizou Bluegrad. Até hoje não sei o porquê do Kurumada ter feito essa história.

Teve uns boatos que a gold de aquário de ND é a Natássia, ou melhor, a antiga reencarnação dela.

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Teve uns boatos que a gold de aquário de ND é a Natássia, ou melhor, a antiga reencarnação dela.

 

Eram falsos. Discutimos esses boatos aqui no fórum também.

 

Até acharia legal se fosse uma Amazona de Aquário (e ainda espero que seja).

Editado por §agitariu§
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Satélites

http://i693.photobucket.com/albums/vv298/benetnasch-patrick/satelites2.jpg

Um satélite natural é um corpo celeste que orbita um planeta ou outro corpo maior. Dessa forma, o termo satélite natural poderia se referir a planetas anões orbitando a uma estrela, ou até uma galáxia anã orbitando uma galáxia maior. Porém, ele é normalmente um sinônimo de lua, usado para identificar satélites não artificiais de planetas, planetas anões ou corpos menores.

 

A Lua é o satélite natural da Terra, daí as servas de Artêmis, a deusa da lua, receberem esse nome. Pode ainda ser uma alusão ao fato de, por serem servas de Artêmis, as satélites vivem ao seu redor, assim como a lua está ao redor da Terra.

 

Donzelas

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Artêmis,além da deusa da lua, era a deusa da virgindade e das donzelas. Segundo Calímaco, certa vez, estando Artêmis sentada no colo de Zeus, ela lhe pediu que lhe concedesse seis desejos. Um desses desejos, foi o de manter sua virgindade para sempre. Junto com Atena e Héstia, ela era uma das três deusas virgens, tendo jurado jamais casar-se ou gerar filhos. Era dito que o coração dessas três deusas eram os únicos que Afrodite, a deusa do amor, não podia dobrar.

 

Na mitologia grega é ainda relatado que Artêmis era acompanhada por uma comitiva de donzelas, humanas e ninfas, que, assim como Artêmis, eram virgens. Segundo Colímaco, outro dos pedidos de Artêmis foi que seu pai lhe concedesse sessenta oceanides (ninfas dos rios) para fazer parte do seu coro, todas com nove anos e virgens; e vinte ninfas amnisiades, para cuidar dos seus animais e objetos de caça. Além dessas, Artêmis era acompanhada por várias outras ninfas e donzelas mortais, muitas das quais ela salvou de deuses que queriam possuí-las ou de casamentos mortais arranjados. A todas as suas companheiras, Artêmis concedia a imortalidade enquanto a acompanhassem.

 

Arco e Flecha

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Artêmis era ainda a deusa da caça, da selva e dos animais selvagem. Ela é a caçadora entre os deuses, e junto com seu irmão gêmeo, Apolo, são os dois deuses arqueiros, tendo como um dos seus símbolos o arco e flecha.

 

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Segundo Calímaco, certa vez, estando Artêmis sentada no colo de Zeus, ela lhe pediu que lhe concedesse seis desejos. Um deles foi para que Zeus lhe desse arco e flechas e uma túnica branca, que lhe chegasse aos joelhos, para que assim pudesse matar as feras. Mais tarde, Artêmis foi aos ciclopes, e lhe pediu que fizessem um arco, flechas e uma aljava pra ela. Os ciclopes forjaram as armas e as entregaram a Artêmis.

 

O uso de arco e flecha como arma das satélites de Artêmis foi dado por Kurumada devido a essa ser a principal arma de Artêmis na mitologia.

 

Fonte: Theoi Project

P.S.: Eu sei que disse que hoje começaria os novos dourados/prateados do gaiden dos velhos gêmeos mas, como apareceu um novo Libra, e estamos na eminência de aparecer um novo aquário em ND, resolvi deixar pra publicar depois, pra que possa postar toda a classe junta, e não em post espalhados. Sendo assim, resolvi começar com as Satélites de Artêmis, classe da qual temos quatro posts, que vão sair um por semana, toda quarta-feira. Sobre as satélites, adorei que o Kurumada seguiu toda a referência mitológica a Artêmis e suas Caçadoras, desde o nome, até as armas e o fato de serem todas adolescentes. Só falta o nome da suas vestes e sabermos mais sobre a divisão delas e sua hierarquia, que eu espero que seja mostrado mais a frente. Só achei estranho ele usar Calisto como a representante máxima de Artêmis, mas falo mais disso no post de Callisto. Enfim, espero que gostem dessa nova classe. Próximo post: Satélites Brancas.

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Cara eu curto muito as Satélites e o uso de Arco e Flechas. Estou super curioso desde sua aparição para saber o nome das vestimentas e a hierarquia delas. Ainda bem que o Kurumada já mostrou haver várias classes.

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Satélites Brancas

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As satélites brancas tem armaduras de uma cor branco-prateada, que lembra a cor da lua.

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Seu elmo possui, na parte central uma pequena lua crescente. Essa referência foi retirada de algumas representações de Diana, a deusa romana da lua, forma romana de Artêmis.

 

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Além disso, seu elmo representa orelhas de coelho, que é uma referência a um antigo mito do coelho da lua, muito famoso no oriente.

 

O Coelho da Lua é um coelho que vive na lua. Sua lenda se repete em diversas civilizações, da cultura maia e asteca à chinesa e japonesa. Este mito é baseado nas imagens que as sombras das crateras da lua formam, que lembram um coelho. Suas histórias variam conforme a cultura, no entanto, todos enxergam a mesma coisa: um coelho na lua.

 

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Para os chineses, o Coelho da Lua, também chamado de Coelho de Jade, é o companheiro de Chang’e, a deusa lunar. Ele é visto macerando ervas medicinais em um pilão, fazendo o elixir da longa vida para os imortais. A primeira referência que temos de sua lenda na China é na famigerada história da “Jornada ao Oeste”.

 

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Para os japoneses, o Coelho da Lua está moendo o mochi-gome em um pilão, um tipo de arroz glutinoso, para fazer o famoso bolinho mochi, consumido nos festivais, nas celebrações de ano novo, e dado em oferenda aos deuses no altar xintoísta. Por sinal, o processo de fabricação tradicional do mochi, que consiste em moer o arroz no pilão, chama-se “mochi-tsuki”, que se escreve com outros kanji, mas cuja pronúncia também pode significar “mochi da lua” e se assemelha com “mochizuki”, que significa "lua cheia". Vale lembrar que os mochi são bolinhos brancos e redondos, como a lua cheia.

 

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Além disso, há uma história budista do Śaśajâtaka, ou “Contos do Jataka”, que conta que um macaco, uma lontra, um chacal e um coelho resolveram praticar a caridade num dia de lua cheia. Quando um velho homem pediu por comida, o macaco pegou algumas frutas de uma árvore, a lontra pescou um peixe e o chacal roubou um pote de coalhada. O coelho, por sua vez, ofereceu a sua própria carne, atirando-se na fogueira que o homem havia feito. No entanto, fogo não o queimou. O velho revelou ser Sakra, um deva, e devido à grande virtude do coelho, desenhou a sua imagem na lua, para que todos a vissem.

 

Fonte: Magia Oriental

P.S.: trazendo o post das Satélites Brancas. Eu simplesmente adorei como essas personagens são cheias de referências mitológicas, desde a cor das suas vestes até um pequeno detalhe do elmo, como a lua crescente. Quanto a história do Coelho da Lua, foi uma ótima sacada do Kurumada usá-la pra basear uma das classes das Satélites. Sem falar que é muito interessante o modo como cada civilização vê essa imagem do coleho. Estou certo de que ao menos a última história todo mundo vai reconhecer. Espero que gostem: Próximo: Satélites Negras - Unidade de Comando

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Satélites Negras – Unidade de Comando

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A unidade de comando das satélites tem armaduras negras, com o elmo representando uma serpente. A forma parece ser uma alusão a monstruosa serpente Píton. Segundo Píndaro, Ésquilo e Higino, o santuário de Delfos foi originalmente o local onde ficava o oráculo de Gaia (a Terra). Gaia designou Píton, uma serpente monstruosa (ou dragão, em outras versões), para guardar o Oráculo de Delfos e Daphnis, uma ninfa das montanhas, como sua profetisa.

 

Segundo o mito, vendo a titânide Leto grávida de seu marido Zeus, Hera ordenou que ela não pudesse dar a luz em nenhum lugar ligado a Terra e iluminado pelo sol. Leto vagou pela Terra buscando um lugar onde dar a luz, mas ninguém a recebeu, por medo de Hera. Ao passar perto de Delfos, foi avistada por Píton, que sabendo que ela estava grávida de Zeus, passou a persegui-la. Leto foi salva por Zeus, que envio o Bóreas, o vento Norte, para arrebatar Leto. Bóreas a levou até Poseidon para dar a luz. No entanto, Poseidon também teve medo de desobedecer ao decreto de Hera, então levou Leto à ilha de Delos, anteriormente chamada de Ortygia.

 

Delos era uma ilha flutuante, portanto não era ligada a Terra e não estava presa ao decreto de Hera. Leto pediu à ilha que a aceitasse, e Delos concordou. Lá, ela deu a luz a Artêmis, e depois Apolo. Após ter em seu solo o nascimento dos deuses gêmeos, a ilha se fixou na terra, deixando de ser uma ilha flutuante.

 

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Leto, Apolo e Artêmis

 

Após nascer, Apolo clamou vingança por sua mãe. Ele foi até Delfos e matou Píton, cravando-lhe cem flechas no corpo (segundo outra versão, ele só matou Píton mais tarde, quando foi assumir o Oráculo de Delfos). Após matar Píton, a cidade de Delfos passou a ser conhecida também pelo nome da besta, que vinha do verbo, Pythein (πύθειν, "apodrecer").

 

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Apolo e Píton

 

Já Artêmis, após nascer, foi ver seu pai, Zeus. Estando Artêmis sentada no colo de Zeus, ela lhe pediu que lhe concedesse seis desejos. Um deles foi para que Zeus lhe desse arco e flechas e uma túnica branca, que lhe chegasse aos joelhos, para que assim pudesse matar as feras do mundo, desejo que teve após ver sua mãe perseguida pelo monstroso Píton. Mais tarde, Artêmis foi aos ciclopes, e lhe pediu que fizessem um arco, flechas e uma aljava pra ela. Os ciclopes forjaram as armas e as entregaram a Artêmis.

 

Fonte: Theoi Project

P.S.: trazendo o último dos posts introdutórios das Satélites. Ainda me surpreendo com quantas referências foram usadas em personagens que apareceram tão pouco, e das quais não sabemos quase nada. Kurumada realmente devia estar inspirado na época. Bom, diferente da óbvia referência das satélites brancas, a referência a Píton nas satélites negras é menos certa, mas é a mais provável. A história de Leto é uma das mais desgraçadas entre as histórias das amantes de Zeus. Hera, louca de ciúme, sempre ferra as pobres coitadas das amantes do marido, que quase nunca tem culpa na história (até porque, não dá pra dar um fora no rei dos deuses, as que fizeram isso se deram mal). Espero que gostem. Ah, eu falei antes que eram quatro posts das Satélites, mas na verdade são cinco. Próximo: Lascoumone.

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