Grimlock 31 Postado Março 23, 2018 Compartilhar Postado Março 23, 2018 Muito bla bla bla. Quero saber do Cocitos e a relação com os cavaleiros. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
§agitariu§ 333 Postado Março 23, 2018 Autor Compartilhar Postado Março 23, 2018 Muito bla bla bla. Quero saber do Cocitos e a relação com os cavaleiros. O rio "Cócitos" não tem nenhuma relação direta com os cavaleiros na mitologia, sendo que seu uso em Saint Seiya como o lugar para onde vão os "traidores dos deuses" vem da Divina Comédia, obra literária na qual Kurumada se baseou para a criação do Inferno de Saint Seiya. Em "A Divina Comédia", o Inferno é dividido em nove partes, chamadas de "Círculos". O Nono Círculo é o rio Cócito, que na obra é um rio congelado, e é o local de punição dos traidores em geral, que ficam imersos no gelo. Entre os traidores, estão aqueles que "traíram a deus", sendo o próprio Lúcifer um habitante do Nono Círculo na obra. Daí o Kurumada tirou a ideia do Cócito ser o lugar para onde vão os cavaleiros, que seriam os "traidores dos deuses". 1 Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
BigBear 349 Postado Abril 8, 2018 Compartilhar Postado Abril 8, 2018 Parabéns Sagitarius, por dar continuidade ao tópico, espero que ainda apresente muito conteúdo para o crescimento do mesmo. 1 Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Renan Souza 100 Postado Abril 24, 2020 Compartilhar Postado Abril 24, 2020 Mefistófeles, o Demônio: Mefistófeles é um demônio da Idade Média, conhecido como uma das encarnações do mal e aliado de Lúcifer e Lucius na captura de almas inocentes através da sedução e do encanto - usando, para isso, corpos atraentes. Seu nome significa "O que não ama a luz" (uma combinação da partícula negativa grega μὴ com φῶς (luz) e com φιλής (o que ama)). Já em todas as versões da história de Fausto, há o demônio Mefistófeles, uma peça central para o andamento da história. É ele quem convence o velho cientista a vender sua alma em troca de juventude, conhecimento ilimitado e o amor de sua bela amada. Mefistófeles seduz Fausto para seu pacto Mephistopheles, o Espectro: Pode não parecer de cara, mas há em Youma muito do Mefistófeles original. Primeiro, o aspecto demoníaco. Mefistófeles é um demônio que seduz as almas dos inocentes, e sim, nós vimos Youma fazer bastante isso. Ele seduziu Partita, apenas para usá-la para gerar Tenma. Da mesma forma, ele seguiu a alma do Pégaso mitológico, e provavelmente foi quem a colocou no corpo de seu filho - isso nunca foi esclarecido, pode ter sido a própria Partita também. Ele também arruinou a vida de Pandora, uma menina inocente na época, levou a alma de Hades e a colocou em Alone. Mesmo que ele não tenha seduzido as almas aqui, seu destino estava literalmente ligado a elas. Seria mais o aspecto "captura" do que "seduz" do demônio. Se levarmos em conta que Youma era um ator, podemos ver mais um aspecto demoníaco: ele interpreta diferentes papéis para seduzir as pessoas. Ele já foi um samurai, um marido, um pai, um espectro e, no fim, um deus. Todos esses aspectos ele usou para manipular a Guerra Santa, envolvendo, usando e matando pessoas conforme necessário. Da mesma forma que Mefistófeles surge para Fausto com a aparência de um humano normal. Mefistófeles significa "O que não ama a luz", como comentado anteriormente, e aqui podemos ver em Youma um traço disso: além de golpes que envolvem a escuridão - como "Realidade Maravilhosa", um turbilhão de energia negra, e "Sala Maravilhosa", um redemoinho de energia que suga toda a matéria para outra dimensão, de uma forma muito parecida com um buraco negro, capaz de sugar toda a luz -, Youma é visto várias vezes com asas de energia negra, como um anjo caído, um demônio! Não podemos esquecer também que Youma foi amaldiçoado por seu irmão Cronos e, como ele mesmo diz, é obrigado a viver à margem da humanidade, sempre na escuridão, como um deus esquecido. De certa forma, reforça esse aspecto sombrio do personagem. As asas de Youma, uma alegoria de seus poderes demoníacos? Para finalizar, a história de Youma também faz alusão ao mito de Fausto através de seu breve encontro com Aspros. Quando Youma vai ao Santuário ver se há um cavaleiro de Pégaso, encontra Aspros treinando. Após uma conversa, na qual ele engana o jovem aspirante a cavaleiro de Ouro (da mesma forma que Mefistófeles engana Fausto), deixa cair nele uma "gota de escuridão" que o corrompe e o faz perseguir seus maiores desejos de uma forma totalmente distorcida. É uma clara alegoria à história de Fausto, que aqui representa Aspros: aquele que, enganado por um demônio, persegue conhecimentos e amores maiores (para Fausto, uma mulher; para Aspros, o título de Patriarca). Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
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