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Saint Seiya Middle Age - GAIDEN


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Este capítulo superou o anterior.   Então Cora foi usada como um vassalo da cólera da antiga "combatente de Ares", mostrou um ódio intensivo contra os homens, mas o pior é contra as Amazonas ateniense

. . . Saint Seiya Middle Age Gaiden - Cérbero Capítulo 03: Equidade Pentesileia olha o corpo imóvel de sua oponente de modo sério, mas não desprovido de um triste sentimento que é nítido em

Minha mãe é uma pessoa muito interessante. Ela diz que não importa o tempo, o que é importa é a ação... E saber que alguém dedicou alguns momentos, minutos da vida agitada para ler meu trabalho é enva

 

Aham, que lindo... Belezinha e afins...

 

Agora o senhor pode deixar de onda e tecer um comentário de verdade? :mad:

 

Ora pois...

 

P.S.: E sim, a voz ficou foda

 

 

Hehehe...

 

Caro amigo Fabricio,

 

Sabe, acho que uma de suas principais qualidades é descrever o psíquico. Sim, as emoções e o que pensam os personagens. É natural e verossímil. Isso se pode ver neste capítulo. Além é claro de toda a descrição da batalha.

 

A luta teve seu início... Arion surpreendeu acertando o monstro... A cena dele quebrando a onde e jogando de volta foi muito boa.

 

 

Gostei da explicação de Turisas. Como se ele fosse um antigo deus vencido por Poseidon. Uma vez li que demônios nada mais são que os deuses dos outros...

 

 

É o que se aplica aqui, me parece.

 

 

Arion também continua seu caminho como Paladino da Justiça. Realmente ele lembra seus cavaleiros da era média. Mas não saberia com quem compará-lo. Ele parece ser bondoso como Jonas, mas não tão leve... Afinal...

 

 

 

Capítulo muito bom, mas parece que ainda tem muita água para rolar! /evil

 

 

Abraços!

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Hehehe...

 

Que isso? /drustanmodeon? XD

Caro amigo Fabricio,

 

Meu caro amigo Eduardo (Quanto rapapé /evil)

Sabe, acho que uma de suas principais qualidades é descrever o psíquico. Sim, as emoções e o que pensam os personagens. É natural e verossímil. Isso se pode ver neste capítulo. Além é claro de toda a descrição da batalha.

 

Fico imensamente feliz de saber que gostou do capítulo. Escrevo para mim? Claro, mas também e especialmente para vocês.

A luta teve seu início... Arion surpreendeu acertando o monstro... A cena dele quebrando a onde e jogando de volta foi muito boa.

 

Obrigado ^^ Arion é poderoso. Tanto quanto um Cavaleiro de Ouro e comanda um poder extraordinário.

Gostei da explicação de Turisas. Como se ele fosse um antigo deus vencido por Poseidon. Uma vez li que demônios nada mais são que os deuses dos outros...

 

Bem por aí. Contudo, mesmo na mitologia Finlandesa, Turisas é um deus maligno... E na concepção de mundo da Era Media, Poseidon aniquilou/selou/fez fugir todas as entidades marinhas que se opuseram a ele.

 

É o típico: "Quem não está comigo está contra mim".

É o que se aplica aqui, me parece.

 

Exatamente.

Arion também continua seu caminho como Paladino da Justiça. Realmente ele lembra seus cavaleiros da era média. Mas não saberia com quem compará-lo. Ele parece ser bondoso como Jonas, mas não tão leve... Afinal...

 

Bem, particularmente eu não tentaria compará-lo... Pallas tem sim qualidades que compartilha com outros, como o jeito amistoso de Jonas, mas seu coração é carregado de ódio por quem destruiu sua vida (semelhante Drei) e não consegue se adaptar a pompa de ser um Lorde Marinho (Átalo)... Mas também é alguém preso a uma paixão antiga e que se apaixona por detalhes.

 

Acho que Pallas é meio... Pallas XD

Capítulo muito bom, mas parece que ainda tem muita água para rolar! /evil

 

Abraços!

 

Trocadilho infame, criatura XD

 

Abraços

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Capítulo 3 lido! ^^

 

Cara, que capítulo..."bonito"... /pensa Sim, acho que "bonito" define muito bem. XD Principalmente a cena final. Toda a população unida e rezando por Arion foi o ápice do capítulo, simples sem ser simples, sutil... tocante... intensa... Muito bom! Muito bom mesmo! :D

 

Gostei da conversa entre os Marinas, achei interessante como aos poucos e em pequenas ações vamos descobrindo mais sobre o caráter e personalidade dos personagens, que em muito contrastam com os "protótipos" da maioria dos Marinas "saint seiysta". XD E eu gosto de Marinas... /evil /evil shaushushsu XD

 

Cid, parabéns mais uma vez! ^^ Todo esse Mundo Submarino que você criou é incrível, de uma complexidade estonteante. E sim, sua experiência precisa ser um pouquinho compartilhada... se é que você me entende... /evil /evil

 

Mais uma vez, parabéns!!! E desculpe a demora Cid, mas, fazer o que... XD

 

Grande abraço!!

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Capítulo 3 lido! ^^

 

Está um pouco atrasado, meu caro... Mas obrigado por estar aqui ^^

Cara, que capítulo..."bonito"... /pensa Sim, acho que "bonito" define muito bem. XD Principalmente a cena final. Toda a população unida e rezando por Arion foi o ápice do capítulo, simples sem ser simples, sutil... tocante... intensa... Muito bom! Muito bom mesmo! :D

 

Obrigado. Este capítulo teve todo um "que" especial, principalmente seu fim.

Gostei da conversa entre os Marinas, achei interessante como aos poucos e em pequenas ações vamos descobrindo mais sobre o caráter e personalidade dos personagens, que em muito contrastam com os "protótipos" da maioria dos Marinas "saint seiysta". XD E eu gosto de Marinas... /evil /evil shaushushsu XD

 

"Kurumadismo", "Saintseiysmo"... Honestamente, isso é estranho até de se comentar. Masami fez os Marinas apenas sombras do que poderiam ser, tudo bem apático e caricaturas de guerreiros rasos, arquétipos básicos e nada demais... meu trabalhoacaba sendo livre de influências e com possibilidades mil.

 

Isso é bom? Para mim sim, mas ha quem não goste por "não ser Saint Seiya" mimimi bobobó.

 

Eu não quero nem saber /evil

Cid, parabéns mais uma vez! ^^ Todo esse Mundo Submarino que você criou é incrível, de uma complexidade estonteante. E sim, sua experiência precisa ser um pouquinho compartilhada... se é que você me entende... /evil /evil

 

Entendo sim. Vou ajudar no que puder, logicamente se isso não acabar trazendo problemas para ambos os projetos.

Mais uma vez, parabéns!!! E desculpe a demora Cid, mas, fazer o que... XD

 

Grande abraço!!

 

Fazer o que? Ler, muchacho, só isso XD

 

Abraços!

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Como sempre, Mestre Hyuuga, PERFEITO!

 

Ola Davi.

 

Desculpe parecer mal educado ou algo assim, mas o que foi "PERFEITO"?

 

Fico feliz quando vejo que alguém aparece em minha fanfiction, principalmente você, que já tive prova da inteligência, mas quando faz um comentário random como este, que - sem ofensa - não "ata nem desata", me pergunto se realmente leu? Não ha nenhuma menção ao roteiro, história, personagens, desdobramentos ou algum comentário engraçado sobre o mesmo.

 

Desculpe a franqueza, mas parece que o comentário é apenas uma "batida de cartão", "cumprimento social" e nada mais. Espero estar engando, que possa comentar suas opiniões sobre a fanfiction de forma mais direta e clara. Afinal, um estudante de Teologia entende perfeitamente bem o sentido de dialética, de ler e interpretar... E principalmente, entender.

 

Grande abraço!

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Rapaz, desculpe se vc ficou chateado com meu comentário. Uma coisa eu posso te garantir. Não é apenas bateção de ponto, até mesmo pq eu não me sinto obrigado a ler sua fic, pelo contrário, eh um prazer. Me perdoe pela frustração. Não me vejo ao direito de ficar "avaliando" uma escrita que não é minha, mas o meu perfeito, vem desses pontos...

 

1) Gosto da forma como vc escreve, já te disse isso. Uma narração romanceada sem ser chata, massiva, pesada. Vc detalha bem e mesmo assim não deixa seu texto descritivo demais.

 

2) Pallas me fez gostar dos Marinas, já que eu tinha pavor e horror dos exercitos de Poseidon! Creio que a abordagem deles dada pelo Anime ou até mesmo o Mangá deixou eles meio que "peixes" fora da agua....entende

 

3) Achei interessante vc ter incluido a mitologia finlandesa, nem sabia que existia, é a mesma da nórdica? Asgardiana?

 

4) Sua forma de caracterizar uma batalha, um confronto é muito bom. Você consegue demonstrar os sentimentos dos personagens. Isso, eu ainda não consigo fazer.

 

5) Embora Pallas e Turisas tenham um passado, achei q a luta foi um pouco fácil. Pelo fato de Turisas ser um Deus ele não poderia ter judiado um pouco mais de Pallas?

 

Bom, é isso que eu acho. Desculpe se não consegui corresponder a suas espectativas.

 

 

Paz e Fertilidade!

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Rapaz, desculpe se vc ficou chateado com meu comentário. Uma coisa eu posso te garantir. Não é apenas bateção de ponto, até mesmo pq eu não me sinto obrigado a ler sua fic, pelo contrário, eh um prazer.

 

"Chateado" é uma palavra um tanto quanto forte, Davi. Posso dizer que estava "desconfortável", por assim dizer.

 

E é por entender sua qualidade intelectual que isso me deixava de tal modo. Como disse, tive prova de sua inteligência e, mesmo sem querer, acabamos por esperar algo assim.

Me perdoe pela frustração. Não me vejo ao direito de ficar "avaliando" uma escrita que não é minha, mas o meu perfeito, vem desses pontos...

 

Sou realmente tranquilo sobre isso e acredito que uma opinião bem posta só acrescenta melhorias, Davi. Se enxergar algo que possa ser melhorado, acrescentado... Por favor, diga e me ajude a evoluir ^^

1) Gosto da forma como vc escreve, já te disse isso. Uma narração romanceada sem ser chata, massiva, pesada. Vc detalha bem e mesmo assim não deixa seu texto descritivo demais.

 

Eu tento. Talvez o fato de não me ater apenas a Mangas ajude, mas sei que ainda tenho muito o que melhorar. A cada capítulo postado tenho certeza disso, quando releio e vejo que errei aqui, ali e acolá.

2) Pallas me fez gostar dos Marinas, já que eu tinha pavor e horror dos exercitos de Poseidon! Creio que a abordagem deles dada pelo Anime ou até mesmo o Mangá deixou eles meio que "peixes" fora da agua....entende

 

É um dos pontos que mais bato na tecla. Poseidon é um deus com tanto - ou mais - potencial que Atena. O mundo que comanda e as lendas a seu dispor são fenomenais, porém, Kurumada o tratou de modo raso (para não dizer pífio) quanto a estender o conhecimento sobre o personagem.

 

Para a série foi péssimo, admito. Contudo, para mim acaba sendo um universo de possibilidades.

3) Achei interessante vc ter incluido a mitologia finlandesa, nem sabia que existia, é a mesma da nórdica? Asgardiana?

 

Os Finlandeses não são nórdicos nem germânicos, Davi. São um povo independente e culturalmente único, encravados entre várias culturas, mas que sobreviveram e floresceram como sociedade, mesmo quando seu território sequer era independente.

4) Sua forma de caracterizar uma batalha, um confronto é muito bom. Você consegue demonstrar os sentimentos dos personagens. Isso, eu ainda não consigo fazer.

 

Consegue sim. Ao invés de imaginá-los na terceira pessoa trabalhe as cenas como na primeira. Sinta, seja... Ajuda bastante.

5) Embora Pallas e Turisas tenham um passado, achei q a luta foi um pouco fácil. Pelo fato de Turisas ser um Deus ele não poderia ter judiado um pouco mais de Pallas?

 

A luta não acabou, continua no próximo capítulo.

Bom, é isso que eu acho. Desculpe se não consegui corresponder a suas espectativas.

 

Paz e Fertilidade!

 

De forma alguma.

 

Muito obrigado pelos esclarecimentos, desculpe minha ousadia e "falta de tato" e tudo de bom.

 

Grande abraço /bye

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Saint Seiya Middle Age

Kethea Tagma Gaiden - Arion

________

Capítulo 05: Profundezas

*****

 

Turisas é um deus

 

Mais que isso, ele é o deus do mar e da guerra, o senhor de seu tempo e lugar.

 

Porém, tudo mudou desde que foi enclausurado em uma prisão além da realidade pelo infame falso deus chamado Poseidon... E seu tormento durou eras.

 

Agora, livre, ele se alimenta da existência para atingir seu poder de outrora, a glória divinal que sempre fora sua e resplandece na força titânica daquele que controla os abismos.

 

Contudo, neste instante, enquanto se coloca de pé sobre as ondas, envolto por relâmpagos e a pesada chuva que conjura, o deus dos mares e guerra percebe que subestimou o plâncton insolente diante de si... Mais que isso, ele o encorajou a blasfemar de tal maneira contra sua presença divina.

 

E Pallas de Arion, o Cavalo Supremo de Poseidon deve pagar... E sofrer.

 

Plâncton

 

- Ainda não entendeu? – Provoca o Lorde Marinho enquanto pousa nas aguas revoltas.

DESGRAÇADO

 

- Eu? – Rosna Arion – Você destrói minha vida... Meu mundo... Ameaça outras centenas e sou EU o “desgraçado”?

 

O Cavalo Supremo brilha. Pallas cerra os olhos em nítido e ardente ódio, ofegante não por cansaço ou dor, mas pela ânsia de vingar aqueles que morreram nas garras do Blasfemo diante de si.

 

EU SOU UM DEUS, PLÂNCTON.

 

- Não o meu, blasfemo...

 

Arion avança... Cosmo puro, intenso... Avassalador. A visão do homem permeado pela aura em dourado investindo contra si sobre as ondas faz o deus dos mares e guerra recordar do passado... De como caiu diante do falso deus... Dos milênios de humilhação.

 

NÃO

 

E ele jurou algo a si...

 

PLANCTON MALDITO

 

Outra vez... Não.

 

AAAAAAAAAARRRRRRGGGGGGGGGGGGHHHHHHHH

 

NUNCA MAIS

 

AAAAAAARIIIIIIIIIIIIIIIIIIIOOOOOOOOOOOOOONNNNNNNNNNNNNNNN

 

Turisas ataca. Os gigantescos braços batem furiosamente contra o mar criando duas torrentes de agua que se elevam, iguais a colunas, e, ao seu controle, como serpentes hídricas, giram no ar incidindo contra o Lorde Marinho.

 

Uma a uma

 

O Santo de Poseidon mal teve tempo de erguer os braços para se proteger da primeira onda de choque gerada pelo movimento do deus... Foi tudo muito rápido apesar do tamanho monstruoso de Turisas e até... Intempestivo.

 

A primeira torrente atinge Arion em cheio afundando-o no mar. O poderoso golpe do blasfemo choca o corpo do Cavalo Supremo contra o talude submarino, o irregular leito oceânico que explode sob o peso avassalador do golpe.

 

O corpo do Marina é cravado na rocha. Arion ergue-se com extrema dificuldade... Cabeça latejando, bolhas de oxigênio escapando da boca, a pressão marinha forçando contra sua pele protegida por cosmo. O Oricalco, intacto, arde e pesa sobre si. O guerreiro do deus que provê a vida abre os olhos... Apenas para perceber que seu flagelo ainda não acabara...

 

- P-Poseidon...

 

A segunda torrente, destrutiva e intensamente maior atinge o solo marinho com ainda mais força. O oceano novamente se revolta criando um turbilhão contrário que expele tudo para fora do mar... Rochas, corais, sedimentos... Um Santo de Poseidon que, completamente desorientado tenta recobrar o equilíbrio, girar o corpo e recuperar a plena consciência, mas novamente percebe que está um passo atrás de seu oponente... Que não luta contra uma criatura acéfala ou monstro belicoso que só busca sangue em fúria cega.

 

Pallas de Arion luta contra um blasfemo que se auto intitula deus do mar e da guerra.

 

E guerras são travadas com selvageria... E estratégia.

 

-N-Não...

 

Turisas. O monstro surge com seu imenso corpo no exato local onde Arion é lançado: Postura arqueada, braço em riste na forma de um golpe, um soco com toda sua força, poder, tamanho colossal e monstruosidade.

 

Para Arion, tudo o que pode fazer é lamentar a própria arrogância.

 

O golpe é titânico. Da praia, a quilômetros de distancia, Irani vê o lampejo, semelhante a um relâmpago caindo no mar no exato instante que o punho do blasfemo encosta no Oricalco, queimando, reverberando em um som ensurdecedor que se propaga como ondas de choque por centenas de metros... Por quilômetros.

 

A jovem brasileira não enxerga a cena, mas sabe que Pallas está lutando por eles e é por isso que, com os dedos juntos na altura do peito, ora intensamente para que seu salvador retorne em segurança, que possa vencer o demônio que tenta destruí-los.

 

Mas o aperto que toma seu coração a faz abrir os olhos e entender que seu protetor precisa ainda mais de suas súplicas.

 

- M-Mestre Arion...

 

O braço de Turisas afunda o corpo de Pallas no mar. O cosmo do monstro é tão intenso que explode as aguas no momento em que as toca, alterando sua substancia para o liquido asqueroso de outrora, corrompendo a agua do mar com sua energia e presença. Os tentáculos unem-se ao punho para sepultar, em definitivo, o plâncton insolente que ousou se levantar contra um deus... E o servo de Poseidon há de ter a pior das mortes.

 

As aguas se rasgam contra o corpo de Arion que range os dentes de dor. Os tentáculos o golpeiam como antes, semelhante a chicotes com ponta de ferro que atingem sua Escama destruindo-a sistematicamente até que se choca contra as rochas e... Explodem.

 

O cosmo de Turisas. No fim, nada foi em vão... Todo o ataque é uma sequencia perfeita de destruição conscientemente orquestrada contra os hereges e inimigos. E Arion só percebeu quando era tarde demais.

 

TUOMIO AALLOT

 

Nada, Absolutamente nada desde quando a Terra se formou pode ser comparado ao que os caboclos vêm da praia. Como o desabrochar de uma flor o mar se abre e explode em rochas brilhantes que giram sob o próprio eixo, como se nadassem em uma corredeira invisível. As nuvens se abrem recebendo o que vem das aguas...

 

Até que, em um instante aterrador de puro silêncio, tudo recomeça... Mas ao contrário.

 

Rochas caem como meteoros do céu embebidos por fogo. Cometas que sobrevêm contra o oceano desabando como a cólera divina, reabrindo a flor que se consome e explode em ondas de choque, paredes de ondas colossais que batem uma contra a outra em um campo de morte que aterrorizará os pesadelos desses homens e mulheres simples enquanto viverem.

 

E para Irani, as lágrimas que vertem de seu rosto desesperado é a plena evidência que, mesmo em sua inocência singela, compreendeu o que houve diante de si.

 

- SENHOR ARIOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOON

 

O mar é dele: de Turisas. O TUOMIO AALLOT é plenamente controlado a seu bel prazer e agora, enquanto novos tsunamis se formam e param, como que congelados no tempo, o deus dos mares e da guerra pode saborear algo que não sente desde as eras mitológicas.

 

O doce sabor da vingança.

 

Você falhou Plâncton – Rosna Turisas – E agora, essa ilhazinha qualquer que tentou ‘proteger’ irá ter o mesmo destino que a tal “sua” Pallas de Arion.

 

Turisas abre os braços e ergue os tentáculos. As ondas que o cercam na macabra dança de morte emolduram o terror dos corações dos caboclos que vem o mar se agigantar em sua direção. Não há mais o que fazer; correr ou mesmo orar. A morte na forma das ondas se agiganta diante deles.

 

Todos se entreolham. Se ainda havia algo a ser dito, este se perde no débil sorriso de constatação de humanidade e mortalidade que a todos acomete. Mães fecham os olhos dos filhos enquanto velhos sorriem, como se agradecessem a sorte de terem vivido mais que seus entes queridos.

 

VOCÊ FALHOU SERVO DE POSEIDON

 

Mas há uma mulher que se recusa a lamentar. Seus olhos firmes diante da muralha de ondas não possui nenhum arrependimento. Ela sabe que confiou em um guerreiro, no homem deus que brilhava como o sol matutino sobre as ondas.

 

E agora, sem lágrimas ou medo, Irani avança adiante de seus companheiros de vila para encarar seu destino.

 

E falso deus algum a fará baixar a cabeça de medo.

 

VOCÊ FALHOU DUAS VEZES PALLAS... DUAS VEZES.

 

Pois, Irani tem fé...

 

TUOMIO AALLOT

 

E fé é mais forte que qualquer face com que a morte se apresente.

 

As ondas gigantes avançam e se unem em apenas uma, a maior de todas as ondas que o mundo já vira... Colunas de agua que sepultarão a pequena ilha, fazendo com que as almas de seus habitantes sejam consumidas por Turisas.

 

Poseidon abandonou seus súditos.

 

O Cavalo Supremo se mostrou fraco.

 

Todos perecerão...

 

MORRAM

 

- GIGANTIC PRESSURE

 

Contudo, as ondas se quebram ainda diante de Turisas, vitimadas por uma explosão submarina contrária que atinge o deus da guerra fazendo-o titubear completamente surpreso.

Turisas olha a ilha intacta... O mar ao redor não possui mais seu cosmo. O que aconteceu?

 

Impossível... Somente um poder maior que o seu próprio poderia cancelar sua técnica dessa maneira.

 

Não pode ser... – Sibila o monstro olhando para todos os lados – ONDE ESTÁ VOCÊ...

 

A resposta de Turisas, que o interpela, vem na forma de um homem que voa do mar, como um projétil em sua direção, vergando uma couraça semidestruída, sangrando muito, pele ferida, com hematomas... Mas furioso.

 

Completamente furioso.

 

- TURISAAAAAAAAAAAAAAAAASSSSSSSSSSSSSSS

 

Desta vez, quem não tem tempo de vociferar nada é o demônio, que tem sua cabeça atravessada pelo projétil humano...

 

- DEEP PRESSURE

 

AAAAAAAAAAAAAAAAARRRRRRRGGGGGGGGHHHHHHHHHHHHHHHH

 

Turisas cambaleia com as mãos na “testa”. Gritando e xingando obscenidades ininteligíveis enquanto golpeia a esmo, tentando, em vão, atingir algo extremamente menor que ele mesmo... E que sequer está diante de si.

 

ARRRRRRRRRGGGGGGGGGGGGHHHHHHHHHHH

 

O blasfemo deus do mar finalmente faz sua pele “selar” o ferimento. O “sangue” escorre pela cabeça, grosso e viscoso, pingando no mar e... Ardendo como ácido. Turisas, encolerizado, grita procurando Arion, o desgraçado que ousou feri-lo dessa forma tão abjeta... E não encontra.

 

ONDE ESTÁ VOCÊ CÃO DE POSEIDON?

 

Não há resposta.

 

A voz do deus monstruoso ecoa pelos céus. Seu ódio é tamanho que os relâmpagos e trovões respondem a cólera do deus da guerra.

 

ONDE ESTÁ VOCÊ ARION...

 

Nada

 

RESPONDA OU VOU PESSOALMENTE DESMEMBRAR CADA MISERÁVEL DAQUELA ILHA... UM A UM.

 

Novamente, nada.

 

ONDE ESTÁ VOCÊ PALLAS DE ARIOOOOOOOOOOON?

 

- Dentro de sua cabeça, blasfemo.

 

A voz é impossível de ser ouvida por qualquer forma convencional... Está abafada, contida... porém, Turisas “engole em seco” quando percebe que Arion não falou metaforicamente quando disse estar dentro de sua cabeça.

 

Mas... É impossível... Ele sentiu a força do impacto que o atravessou... Então...

 

C-como...

 

- Como estou dentro de sua cabeça, monstro? Deep Pressure, desgraçado... O que saiu foi apenas minha técnica... E cosmo.

 

Impossível...

 

Turisas agarra o próprio crânio e o soca. O gigante colossal grita de tal modo que o oceano reage em gêiseres ao seu redor, relâmpagos se precipitam no mar e tornados o rodeiam... Em vão. Seus gritos só fazem aquele que o atormenta sorrir e dentro de sua cabeça, Pallas de Arion, agarrado a “nervos”, queima seu cosmo intensamente... Tão forte que a luz de sua energia faz os olhos do blasfemo brilharem.

 

ARION DESGRAÇADO

 

- Você me subestimou, Turisas... Mas eu também te subestimei, achei que fosse um monstro qualquer, mas estava errado.

 

SAIA DE MINHA CABEÇA...

 

- Eu vou – Responde o Cavalo Supremo – acredite, estou enjoado de estar aqui, mas antes vou fazer você se arrepender de ter destruído minha ilha... De ter ameaçado essas pessoas...

 

A Irani...

 

SAIA PALLAS

 

- Você é mais que um Blasfemo, Turisas: É uma desgraça, uma praga que merece somente a morte... Não, até ela é boa demais para você.

 

PALLASSSSSSSSSS

 

- Está na hora de te fazer sofrer...

 

Turisas enlouquece... O deus da guerra crava os dedos na própria cabeça, enfiando-os fundo, até onde “escutou” a voz do cão de Poseidon, mas nada encontra. O Blasfemo faz crescer de seus tentáculos gigantes vários outros, porém, menores, do tamanho de um corpo humano e os enfia pelos buracos criados na própria cabeça, penetrando seu corpo e gritando em uma dor lancinante no processo.

 

Somente os mares entendem a dor de Turisas.

 

AAAARRRRGGGGHHHH ONDE ESTÁ VOCÊ?

 

- Em sua “garganta”, monstro...

 

O QUE?

 

- Imaginei que fosse capaz disso após se regenerar do Deep Pressure... Mas o que vou fazer é completamente diferente, desgraçado maldito, praga mitológica...

 

Cosmo. Não como antes, mas ainda mais intenso... A energia de Arion explode de tal maneira que Turisas titubeia e cai de joelhos. Tamanho poder não é “apenas” sua técnica, o Deep Pressure, mas algo maior... Intenso... Avassalador.

 

E isso Turisas não pode permitir

 

NÃÃÃÃAOOOOOOOOOOOOOOOOO

 

Os tentáculos correm por dentro da cabeça do demônio destruindo e regenerando, causando mais dano do que o próprio monstro gigante esperava. O Blasfemo grita desesperadamente enquanto busca o inimigo que, como um verme, está dentro de seu corpo.

 

AAAAAARRRRRRRRRRRIIIIIIIIIIOOOOOOOONNNNNNNN

 

Mas não chegará a tempo... Os tentáculos são consumidos como folhas de papel ao fogo quando entram em contato com a aura de Pallas de Arion, o Cavalo Supremo. Aquele que veio vingar o passado, mas que acabou sendo o protetor do presente, de súditos de seu deus que sequer sabem que o são.

 

E agora, enquanto Turisas grita de joelhos, tombando seu colossal corpo e afundando na agua, o demônio compreende o real poder do Lorde Marinho. Não do cultivador de azeitonas ou pescador, do jovem apaixonado pela moça de cabelos pretos e sandálias de tiras.

 

Turisas entende a verdadeira e real força do Santo de Poseidon, o horror da técnica suprema daquele que é o vingador de seu Deus.

 

Seu Cavalo Supremo.

 

- SUPREME SUBLIMATION

 

O corpo de Turisas começa a sublimar... E se consumir!

 

 

_________________________________________________

 

 

Próximo capítulo: Lorde Marinho.

 

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Capítulo lido.

 

A luta entre um deus blasfemo e um Lord Marinho tomou grandes proporções desmedidas vistas por olhos comuns e vulgares, mas para eles seria algo como normal.

 

Pallas é digno do seu estatuto da hierarquia, tenacidade, poder e crença na utopia poseidiana.

 

A sua missão ainda está longe de acabar e ainda poderá fazer mais do que simples estragos.

 

Excelente capítulo.

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Capítulo muito bom!

 

Turisas comandou grande parte do capítulo dessa vez e de fato, castigou Pallas de uma forma muito intensa. Achei interessante quando em dado momento, ele começou a recordar o que havia acontecido no passado e agora, eu pude entender que o motivo que o leva a consumir vidas humanas é para restaurar seu antigo poder.

 

Pallas todavia reconheceu que não estava dando o devido "valor" a seu adversário o tratando como um monstro qualquer, quando na verdade era uma criatura poderosa e inteligente. Ele foi humilde em reconhecer sua falha de interpretação.

 

Mas a minha parte preferida foi quando Pallas entrou literalmente na cabeça do monstro. O interessante é que o tempo todo Turisas falou diretamente na mente de Pallas, e no momento em que Pallas entrou na sua cabeça, ele pirou XD

 

Ansiosa para ver o fim do blasfemo e a volta de Pallas ao mundo submarino.

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Capítulo lido.

 

Que bom. Obrigado por estar aqui ^^

A luta entre um deus blasfemo e um Lord Marinho tomou grandes proporções desmedidas vistas por olhos comuns e vulgares, mas para eles seria algo como normal.

 

 

Nem tanto... Pallas sabe o tamanho do poder de Turisas, mas acredita em si, em seu próprio poder e em Poseidon.

 

Mas entendo o que quer dizer e é interessante /pensa

Pallas é digno do seu estatuto da hierarquia, tenacidade, poder e crença na utopia poseidiana.

 

A sua missão ainda está longe de acabar e ainda poderá fazer mais do que simples estragos.

 

Excelente capítulo.

 

Na verdade a missão de Pallas termina no próximo capítulo. XD

 

Obrigado pelo gentil comentário e espero que poste sua fic o mais breve possível.

 

Imenso abraço e até mais

 

/bye

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Capítulo muito bom!

 

Oba, que bom que gostou ^^

Turisas comandou grande parte do capítulo dessa vez e de fato, castigou Pallas de uma forma muito intensa. Achei interessante quando em dado momento, ele começou a recordar o que havia acontecido no passado e agora, eu pude entender que o motivo que o leva a consumir vidas humanas é para restaurar seu antigo poder.

 

 

Turisas já foi um deus respeitado e temido, tinha toda uma existencia de divindade que acabou no momento em que enfentou Poseidon e foi selado.

 

Agora, ver a possibilidade real de tamanha indignação acontecer novamente é enlouquecedor para o outrora deus.

Pallas todavia reconheceu que não estava dando o devido "valor" a seu adversário o tratando como um monstro qualquer, quando na verdade era uma criatura poderosa e inteligente. Ele foi humilde em reconhecer sua falha de interpretação.

 

Pallas estava tomado por lembranças de seus pesadelos. No momento em que notou inteligência real em Turisas, o suficiente para vence-lo, passou a lutar sério.

Mas a minha parte preferida foi quando Pallas entrou literalmente na cabeça do monstro. O interessante é que o tempo todo Turisas falou diretamente na mente de Pallas, e no momento em que Pallas entrou na sua cabeça, ele pirou XD

 

Sensacional XD

 

Não havia atentado a isso e tem razão. Turisas não suportou ter Pallas em sua cabeça... Ainda mais no sentido literal da frase hehehe

Ansiosa para ver o fim do blasfemo e a volta de Pallas ao mundo submarino.

 

Próximo capítulo tudo termina.

 

Abraços e obrigado ^^

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Capítulo muito bom!

 

Oba, que bom que gostou ^^

Turisas comandou grande parte do capítulo dessa vez e de fato, castigou Pallas de uma forma muito intensa. Achei interessante quando em dado momento, ele começou a recordar o que havia acontecido no passado e agora, eu pude entender que o motivo que o leva a consumir vidas humanas é para restaurar seu antigo poder.

 

 

Turisas já foi um deus respeitado e temido, tinha toda uma existencia de divindade que acabou no momento em que enfentou Poseidon e foi selado.

 

Agora, ver a possibilidade real de tamanha indignação acontecer novamente é enlouquecedor para o outrora deus.

Pallas todavia reconheceu que não estava dando o devido "valor" a seu adversário o tratando como um monstro qualquer, quando na verdade era uma criatura poderosa e inteligente. Ele foi humilde em reconhecer sua falha de interpretação.

 

Pallas estava tomado por lembranças de seus pesadelos. No momento em que notou inteligência real em Turisas, o suficiente para vence-lo, passou a lutar sério.

Mas a minha parte preferida foi quando Pallas entrou literalmente na cabeça do monstro. O interessante é que o tempo todo Turisas falou diretamente na mente de Pallas, e no momento em que Pallas entrou na sua cabeça, ele pirou XD

 

Sensacional XD

 

Não havia atentado a isso e tem razão. Turisas não suportou ter Pallas em sua cabeça... Ainda mais no sentido literal da frase hehehe

Ansiosa para ver o fim do blasfemo e a volta de Pallas ao mundo submarino.

 

Próximo capítulo tudo termina.

 

Abraços e obrigado ^^

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Bom capítulo.

 

Turisas é um Deus. E o modo como você retrata o seu incrível poder realmente faz jus ao título que possui, ao contrário dos Deuses da franquia que não aparentam ser Deuses no que tange a poder de destruição.

 

Pallas entrando na cabeça dele foi simplesmente fenomenal. haha ver Turisas se trucidando por dentro em busca do plâncton invasor foi incrivelmente bacana.

 

"A vingança é um prato que se come frio" - Arion, Pallas de.

 

No mais, excelente capítulo! Descrições muito boas, como de praxe e que refletiram bem o tamanho da surra que Pallas levava, bem como o poder impressionante de Turisas.

 

Abraço!

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Capitulo lido meu caro.

 

Nossa, as estava muito boa, de fácil entendimento, combinadas com diálogos em momentos perfeitos.

 

Por momentos tive duvidas se Pallas de Arion conseguiria vencer, pois ele estava em uma desvantagem gigantesca e mesmo assim continou a tentar, mesmo sendo completamente arrasado por Turisas.

 

Pallas realmente é muito poderoso, o cara simplesmente foi trucidado e voltou a continuou lutando, mesmo depois de tudo o que ele sofreu. E como ele voltou foi épico, pois simplesmente destruio o ataque que iria destruir a ilha pela segunda vez.

 

A maneira que a brasileira confia nele é de mais. Mesmo vendo a destruição eminente de sua ilha jamais deixou de acreditar nele.

 

Ansioso para ver como sera o fim desse gaiden.

 

Forte abraço amigo

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Mergulhei nesse capítulo!

 

 

 

 

 

/evil

 

 

Bom, você fez um ótimo trabalho nessa luta.

 

Consegui "ver" a luta, as descrições foram suficientes para criar uma imersão muito eficaz.

 

Uma batalha colossal... Turisas é um deus! Mas Arion é nível dourado, e mostrou o porquê.

 

Achei por um momento que todo o povo lá da praia ia morrer. Mas creio que Arion estava tão possuído pelo sentimento de vingança que isso só aconteceria se ele estivesse morto.

 

 

Mas a sequência de Pallas dentro da cabeça de Turisas, foi foda!

 

Toma essa Turisas! Não é plâncton!? Não é insignificante? Fica com essa na mente agora!!! KKKKK

 

 

Toda a cena dele desesperado tentando com seus tentáculos ( /evil) alcançar o Lorde foi visceral e catártica...

 

 

Espero mais no próximo!

 

 

Abraços!

Editado por Kagaho de Benu
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Bom capítulo.

 

O que aconteceu com o célebre "capítulo lido"? /evil

Turisas é um Deus. E o modo como você retrata o seu incrível poder realmente faz jus ao título que possui, ao contrário dos Deuses da franquia que não aparentam ser Deuses no que tange a poder de destruição.

 

Turisas não é um deus com ascendência humana ou que interage como um. Ele é o poder personificado, ameaça e força do oceano... Além de que, Turisas sequer sabe como um humano pensa ou age. /pensa

Pallas entrando na cabeça dele foi simplesmente fenomenal. haha ver Turisas se trucidando por dentro em busca do plâncton invasor foi incrivelmente bacana.

 

E Arion todo pimpão protegido dentro de seu agressor /evil

"A vingança é um prato que se come frio" - Arion, Pallas de.

 

Pallas se acabou no sorvete então...

No mais, excelente capítulo! Descrições muito boas, como de praxe e que refletiram bem o tamanho da surra que Pallas levava, bem como o poder impressionante de Turisas.

 

Abraço!

 

Thanks Gu.

 

Abraço e beijo no coração

 

/bye

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Capitulo lido meu caro.

 

Que bom, Tha-kun... É ótimo te ver aqui ^^

Nossa, as estava muito boa, de fácil entendimento, combinadas com diálogos em momentos perfeitos.

 

Obrigado. Não faz ideia de como me envaidece...

Por momentos tive duvidas se Pallas de Arion conseguiria vencer, pois ele estava em uma desvantagem gigantesca e mesmo assim continou a tentar, mesmo sendo completamente arrasado por Turisas.

 

Turisas é um poder incomensurável que está enfrentando outro de igual magnitude... Aquele que subestimar o oponente, perde.

Pallas realmente é muito poderoso, o cara simplesmente foi trucidado e voltou a continuou lutando, mesmo depois de tudo o que ele sofreu. E como ele voltou foi épico, pois simplesmente destruio o ataque que iria destruir a ilha pela segunda vez.

 

Pallas fez um promessa a Irani. Mais que isso, ele luta por si, pelas pessoas que morrerem e para impedir que outras morram... Arion luta pela vida.

A maneira que a brasileira confia nele é de mais. Mesmo vendo a destruição eminente de sua ilha jamais deixou de acreditar nele.

 

Irani é toda saliente, né? /sex

Ansioso para ver como sera o fim desse gaiden.

 

Forte abraço amigo

 

Muito obrigado, Tha-kun.

 

Imenso abraço... /bye

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E depois de tanta ameaça cá estou de novo /evil

 

Tá, cara, valeu a pena.

 

Li tudo, de Jonas até o arco do Arion. Ha coisas que não gosto e já cansamos de discutir isso, mas tenho que admitir que no final, o saldo foi muito positivo.

 

Para quem está acostumado a Marvel e DC (a boa evelha, não essa merda de novos 52), fiquei muito surpreso quando encontrei uma versão do John Constantine Vertigo sendo um Cavaleiro. Sério, Jericho é foda demais e seu jeito debochado lembra um pouco (mas bem pouco mesmo) o Homem Aranha ou o Demolidor do Mark Waid, não sei se andou lendo, mas é fodônico.

 

Outra coisa que gostei foi sua preocupação para fazer a história de verdade bater com a dos Cavaleiros. Usar fatos reais (O Disraeli e Otto Von Bismark faria Geraldo gozar litros XD) para embasar o enredo foi foda.

 

Não gostei de Samanya /evil, mas achei o Abnara bem legal.

 

Mas jericho Constantine é o meu favorito /evil

 

Já pensou em escrever só ele? XD

 

 

Pronto. Já cumpri minha promessa XD

 

Abração verme

 

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Mergulhei nesse capítulo!

/evil

 

Taí um comentário profundo /evil

Bom, você fez um ótimo trabalho nessa luta.

 

Obrigado. Honestamente, obrigado.

Consegui "ver" a luta, as descrições foram suficientes para criar uma imersão muito eficaz.

 

Conseguir fazer isso com palavras é a glória para um escritor. Obrigado novamente.

Uma batalha colossal... Turisas é um deus! Mas Arion é nível dourado, e mostrou o porquê.

 

Arion lutou ( e está lutando) com mais que apenas vontade e vingança... Pallas se descobriu nessa luta.

Achei por um momento que todo o povo lá da praia ia morrer. Mas creio que Arion estava tão possuído pelo sentimento de vingança que isso só aconteceria se ele estivesse morto.

 

Até pensei nisso, mas é bom usar de um clichê super heróico de vez em quando XD

Mas a sequência de Pallas dentro da cabeça de Turisas, foi foda!

Toma essa Turisas! Não é plâncton!? Não é insignificante? Fica com essa na mente agora!!! KKKKK

Toda a cena dele desesperado tentando com seus tentáculos ( /evil) alcançar o Lorde foi visceral e catártica...

 

Espero mais no próximo!

 

Abraços!

 

^^

 

Obrigado, amigo. É maravilhoso ver que se importa e gosta... Isso sim vale a pena

 

Imenso abraço

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.

.

Saint Seiya Middle Age

Kethea Tagma Gaiden - Arion

________

Capítulo 06: Lorde Marinho

*****

 

Turisas é um deus

 

Mas agora, enquanto queima e se consome isso não é levado em consideração.

 

AAAAAAARRRRRRRRRRRRRRGGGGGGGGGGGGGHHHHHHHHHHH

 

- Queime monstro – Grita Arion, braços abertos e brilhando em um cosmo colossal – QUEIME. Isso é por minha família... Meus amigos... POR TODAS AS VIDAS QUE VOCÊ DESTRUIU

 

AAAAAAAARRRRRGGGGGGGGHHHHHHHHHHHHHHHHHH

 

Turisas. Seu grito ecoa dentro do mar em ondas de choque que fazem o oceano se tornar ainda mais revolto do que já estava. O deus do mar e da guerra se encolhe, crava os dedos e tentáculos no leito oceânico e agoniza enquanto sua carne se transforma em vapor.

 

O corpo gigante, titânico é inútil contra o poder do Lorde Marinho que está dentro de si, paradoxalmente a salvo de suas investidas. Como um verme, Pallas de Arion o consome internamente fazendo com que a dor excruciante que o acomete só aumente infinitas vezes...

 

A morte começa a se tornar sedutora para Turisas.

 

NÃO... NUNCA... JAMAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAIS

 

Os tentáculos são os primeiros a desaparecerem. O mar se torna púrpura, viscoso... As asas de couro caem e desaparecem levadas pelas correntes marinhas enquanto as imensas pernas se quebram, como barro seco diante do peso do torso.

 

O outrora deus colosso que poderia ser visto a quilômetros urra em um grito de pura dor e desespero quando percebe que não pode lutar contra algo que o destrói por dentro... Que usa seu tamanho titânico contra ele mesmo.

 

O tamanho... Titânico...

 

AAAAAARRRRRRRRRRRRIIIIIIIIIIIIOOOOOOOOOOOOONNNNNNN

 

Não há resposta. O Lorde Marinho sorri quando se percebe exposto ao mar. A garganta do blasfemo também sucumbiu, sublimou e Pallas pode olhar com todo asco e ódio que carrega em seu coração para os “olhos” moribundos daquele que destruiu sua vida.

 

- Apodreça devagar, monstro...

 

Tamanho titânico

 

- É uma pena – Diz Arion em meio a um sorriso de satisfação – Que não possa terminar isso como começou ainda na ilha, com um soco.

 

Soco? Não... Então...

 

Tamanho titânico

 

- DESAPAREÇA TURISAS

 

Ele é... Ele é...

 

- SUPREME SUBLIMATION

 

Não... Não... Nunca... Hajoaminen

 

Então há... Nada. O Supreme Sublimation transforma o estado físico da matéria. Todo o corpo gigante de Turisas serviu como perfeito combustível para técnica que o consumiu, assim como as aguas que os cercavam, por completo.

 

O mar finalmente reage pela última vez ao poder de seu Lorde Marinho gerando um tornado de aguas que o eleva até cinco metros acima das ondas para que possa ver a ilha que salvou... Possa ver Irani.

 

Arion sente-se vingado. Hoje ele pôde enterrar definitivamente seu antigo eu e encarnar a nova existência por completo. Não há pendências, fantasmas ou dívidas passadas... Seu Minotauro particular fora morto e Poseidon louvado com a extinção de um blasfemo que conspurcava a própria existência com sua presença.

 

E agora, enquanto limpa o sangue da boca e se permite sentir as dores dos ferimentos pela primeira vez, Pallas de Arion sorri e se resigna a não mais ver aqueles olhos pretos. Sua vida se encontra em outro lugar, momento e tempo... Birgit, seu Tagma; o Exousia do Pacífico Norte... Que a linda moça dos olhos cálidos o perdoe.

 

- Adeus Irani...

 

- Não precisa se despedir, cão de Poseidon... Vá ver sua meretriz de pele podre.

 

- O-O que?

 

Uma voz... Arion não tem tempo de virar ou reagir, um gigantesco cosmo explode ao seu lado em um soco avassalador. O pouco que restava do Oricalco de seu plexo solar é destruído no golpe.

 

O sangue de Pallas espirra sobre as aguas. Seu corpo, como um pedaço de madeira lançada cai na praia criando uma cratera e pequeno tremor que toma toda a ilha. O corpo dói absurdamente... O toque rápido no abdômen é suficiente para que entenda que está com duas costelas quebradas e o sangue que verte nos escarros de tosse dão a entender que o estado é pior do que imagina.

 

Contudo não é hora para se preocupar consigo... Alguém o atacou com um poder gigantesco e...

 

E...

 

- Não pode ser...

 

- Pode cão de Poseidon... PODE SIM

 

Turisas surge andando do mar... Não o monstro gigante, mas sim, um homem... Não, não um homem – Pensa Pallas de Arion – “apenas” no tamanho de um ser humano. Não deve ter mais que 1m80cm, o que é alto; mas nem de longe o colosso de outrora, sem tentáculos ou asas de crustáceo... Apenas o corpo hediondo e os tentáculos da “boca”, que finalmente se tornou uma, sem dentes e com uma longa língua roxa e doentia.

 

- Eu... Eu te matei...

 

- Matou? – Ruge Turisas – Você fez mais que me “matar”, Arion... Você, seu cão desgraçado, obrigou a me humilhar a este ponto, me degradar ao nível de um humano... AO SEU NIVEL.

 

- C-Como... Impossível...

 

- Hajoaminen... “Degradação” em seu nojento idioma... A técnica em que desço do pilar divino para o mesmo patamar de um – Turisas vomita – UM HOMEM... Mesmo que apenas no tamanho... Um pedaço de meu ser divinal que contenha todo meu poder. Apenas um mísero pedaço... Mas vivo!

 

Arion se põe de pé. O cosmo do Lorde Marinho se acende... Mesmo com dores, sua aura impressionante não faz qualquer alusão aos ferimentos.

 

Mas Turisas já os conhece.

 

- “Irani”, não é? – Grunhe o deus – Então há alguém aqui mais importante que este abjeto gado humano que finge querer proteger... E, pelo modo que aquela vagabunda no alto da colina nos olha, já imagino quem seja...

 

- TURISAS NÃO

 

Arion. O Santo de Poseidon salta no “pescoço” do deus do mar caindo com ele na areia da praia. O guerreiro aperta, queima seu cosmo de tal modo que os pequenos grãos se elevem, brilhem e transformem em vidro.

 

- Não preciso de “boca” para falar, cão...

 

Turisas explode seu cosmo lançando Pallas contra o solo. O impacto quebra outra costela e aumenta o sangramento... Em meio às dores intensas que sente Arion mal consegue se levantar.

 

O blasfemo ergue a mão esquerda onde um relâmpago negro desaba. Toda ilha é tomada por ondas de choque.

 

- Eu me lembrei de você, Pallas de Arion... É tão insignificante que demorei a recordar, mas consegui... Destruí sua ilha, seus sonhos, família e amores. E foi delicioso...

 

- Turisas... Maldito...

 

- E vou fazer isso novamente... Agora, com sua nova mulher, essa selvagem nojenta e a “família” que adotou cão...

 

- NÃO FAÇA ISSO – Grita Arion se arrastando na areia...

 

Os relâmpagos negros circundam a ilha e desabam, todos, no mesmo ponto do mar. A umidade aumenta acima do possível, do racional. Os caboclos caem com as mãos na cabeça gritando, sem ar... Irani arranha a garganta buscando, inutilmente, oxigênio enquanto Turisas caminha em sua direção.

 

- Vou acabar com tudo agora... E, outra vez, seu soco foi inútil...

 

- TURISAAAAAAAAAAAAAASSSSSSSSSSSS

 

- VALLANKUMOUS UKKOSEN

 

O ataque direto do deus do mar e da guerra. O uso da umidade do ar para controlar os relâmpagos negros que se unem em um ataque monstruoso e devastador, uma torrente de raios, uma rajada sem par que a tudo destrói.

 

Turisas rejubila. Todos os habitantes da ilha, independente de onde estejam serão fulminados pelos raios se transformando em pequenos e retorcidos pedaços de carvão. Não há como parar tamanho poder e...

 

- AAAAAAAAAAAAARRRRRRRRRRRRRRGGGGGGGHHHHHHHHHHHHH

 

E por isso Pallas de Arion se interpõe em seu caminho o recebendo diretamente.

 

- Tolo.

 

O Lorde Marinho explode. O Oricalco que ainda restava se transforma em pó aos seus pés... A carne do homem enegrece junto aos filetes de sangue que vertem dos ferimentos. É impossível que tenha sobrevivido ao poder máximo de Turisas, sua Revolução dos Trovões que a tudo destrói em seu toque.

 

E agora, enquanto Arion desaba sobre o solo encharcado criando uma imensa poça com seu sangue, o deus da guerra e do mar avança pisando em sua cabeça e seguindo direto para onde os caboclos estão.

 

Seus passos são aterrorizantemente lentos, mas propositais. O deus blasfemo faz com que os nativos se encolham atrás de Irani, que mesmo debilitada, se ergue.

 

- Humana...

 

Ela não responde, nem haveria como. A ausência de oxigênio já é um tormento absurdo, mas a jovem mulher, cambaleante, encara o blasfemo diante de si com olhar decidido, ferino... Sem nenhum temor.

 

- Que olhar é esse, desgraçada... Coloque-se em seu lugar.

 

- A-A-A-Ari... On...

 

- Ele morreu meretriz... E vou mandar você e sua laia para junto dele...

 

O demoníaco deus do mar e da guerra queima de ódio. Como pode essa verme fêmea não teme-lo? Como pode confiar em quem ele mesmo humilhou e matou?

 

- Sua...

 

A criatura estica a mão em direção ao pescoço de Irani... Mas se detém...

 

- O... O que... É isso...

 

A poderosa entidade marinha, o terror mitológico das guerras não consegue dar nenhum passo. Seus braços, rijos, pesam absurdamente e tremem semelhantes folhas ao vento enquanto o corpo divino, mesmo no tamanho de um homem, torna-se tão imóvel quanto uma estátua. O que está acontecendo? Que poder é esse que o impede? Que é capaz de deter um... Deus...

 

- Não é possível...

 

Irani. Olhos fechados, mas vertendo lágrimas enquanto a brasileira, de braços juntos ao peito, ora por seu salvador. Tamanha sua vontade, sua fé, que tal poder pode ser chamado de...

 

- C-Cosmo... Cosmo de fé...

 

- M-Mes...Tre... Ari... Ari...On...

 

- EU O MATEI; MALDITA!

 

- A-Ainda... Não... Demônio...

 

- ARION

 

Pallas de Arion. O Santo de Poseidon surge ao lado de Irani que não resiste e o abraça. Seu choro copioso lava os ferimentos em seu peito e o envolve em sua aura de fé, o poder daquela que acredita e... Não mais está sozinha.

 

- Os... Vermes...

 

Todos os caboclos, de mãos unidas, juntam-se a Irani na fé. Se uma oração egoísta ou imbuída do firme sentimento de sobreviver, não importa... O poder da fé reverbera ao redor do monstro que sente seu corpo pesar ainda mais... E vê algo que o impressiona:

 

- I-Impossível... Há... Centelhas

 

As orações se tornam centelhas, vagalumes ao redor de Turisas. Mas é impossível, não há pessoas suficientes para haver tantas centelhas. Há menos que...

 

- Meu povo Turisas.

 

- O que?

 

- Não são apenas essas pessoas que ameaça que estou orando por mim, acreditando no deus que provê a vida ao invés de você, um blasfemo... Existem milhares de outros.

 

- Não... Arion... Eu matei você...

 

- Obrigado Irani

 

Eles se abraçam... E se beijam. Pallas de Arion e Irani, a brasileira que acreditou no poder do arauto de Poseidon tornam-se luz diante de Turisas, o falso deus, o herege blasfemo destruidor de vidas.

 

E agora, quando seus dedos se tocam em despedida, Turisas compreende que não estava enfrentando somente um cão de Poseidon, seu Lorde Marinho ou Marina de Arion representado pelo homem chamado Pallas.

 

O blasfemo enfrentou todo Mundo Submarino e os súditos do deus que provê a vida... Aquele que o selou durante incontáveis eras.

 

- AAAAAAARIIIIIIIIIOOOOOOOONNNNNNNN

 

- Adeus Pallas – Sorri a jovem mulher, acenando.

 

A luminosidade que se segue é tão intensa que os habitantes são obrigados a virar o rosto. Apenas Irani mantém os olhos fixos, mesmo que fechados... Ela quis ver, até o fim, o homem deus que veio salvar seu povo e movido pelas orações daqueles que o amam, cumpriu sua missão.

 

O Cavalo Supremo surge no mar, em um local inóspito e ainda desconhecido pelo homem... Uma fenda submarina onde humano algum, ou deus, jamais poderá chegar.

 

Enquanto afundam em uma velocidade assombrosa, Turisas sente seu corpo novamente leve e envolve Pallas em seus tentáculos que nascem rasgando e rompendo seu torax. A pressão esmagadora logo vai destruir o humano.

 

Acabou... Sua chance de me destruir estava na ilha e...

 

- Te destruir? – Sorri ironicamente o Lorde Marinho enquanto afunda.

 

Maldito... Do que está rindo?

 

- A morte é boa demais para você Turisas... Não, merece uma eternidade de sofrimento, não uma saída rápida.

 

Não... Você...

 

O Lorde Marinho puxa algo do bolso improvisado da calça... Um pedaço simples de papel de não mais que quinze centímetros, mas que faz Turisas tremer copiosamente ao ser tomado pelo mesmo terror que sentiu quando enfrentou Poseidon... E perdeu.

 

Um... Um... Um SELO DE POSEIDON

 

- Exatamente... Mais forte do que aquele que te prendia.

 

Não... NUNCA... EU JUREI

 

- Seu juramento é inútil, desgraçado... Minha vingança, a de minha família e amigos será te manter eternamente esquecido em um ponto do oceano onde JAMAIS poderão te libertar novamente.

 

NÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃÃOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO

 

- Um soco... Como eu queria...

 

Arion golpeia a “cabeça” de Turisas. Um soco do homem Pallas, sem cosmo ou qualquer tipo de poder, apenas sua força humana que crava o selo de Poseidon. No escuro da fenda, onde a pressão submarina transforma montanhas em pequenos grãos, o cosmo do Lorde Marinho lança o algoz de sua família e vida anterior no abismo da fossa, eternamente preso.

 

Eternamente esquecido.

 

Sequer as últimas palavras proferidas por Turisas Arion escutou.

 

 

Mundo Submarino

Enseada das Pérolas, diante das Brumas da Presença.

 

Centenas de pessoas cessam de orar quando as brumas estremecem e, de seu interior, Pallas de Arion surge... Corpo desnudo, praticamente sem nenhuma parte da gloriosa Escama do Cavalo Supremo ainda o revestindo, com exceção de pequenos grãos de Oricalco que brilham em sua pele, ainda o protegendo, se negando a separar de seu mestre.

 

Birgit de Medusa não contém as lágrimas e abraça seu senhor que desmaia em seus braços. Richard de Manta o ampara nos ombros sem se preocupar em esconder o choro de felicidade que é uno com todos os habitantes do Exousia do Pacífico Norte, que aplaudem, cantam, dançam e rejubilam com o retorno de seu Lorde Marinho... De seu protetor, mestre e amigo.

 

Ao longe, Phaeton de Charibdys sorri. Ao seu lado, Dellos de Tritão faz um gesto para se retirar e afasta-se com Kephale de Octopus, que demonstra nitidamente seu descontentamento. O regente do Mundo Submarino sequer nota o semblante de seus Marinas... Não, hoje é um dia que deve ser celebrado, pois Arion, o Lorde Marinho, enterrou de vez seus mortos e destruiu o Minotauro de sua mente.

 

E entre todos há um sorriso que surpreenderia quem visse: Fênice de Proteu. O Lorde Marinho faz o gesto para se retirar – Que é concedido – mantendo o sorriso de felicidade nos lábios.

 

Não por Pallas ter retornado vivo, mas por Arion ter dominado o que o diminuía como guerreiro. O Kethea Tagma precisa do Cavalo Supremo.

 

Proteu, Tritão e Arion devem lutar em seu auge.

 

- Finalmente... – Sussurra Fênice enquanto se afasta.

 

 

Epílogo.

 

Exousia Central – Templo de Poseidon

 

Fonte de Tirésias.

 

As chamas esverdeadas bruxuleiam clareando o interior da pequena sala circular. A fonte tremula em suas aguas formando a aparência do velho profeta, que sorri para seu acompanhante, uma sombra nas escadas.

 

- Ele conseguiu – Diz Tiresias.

 

- Por que está surpreso? Não é um vidente? – Provoca a "sombra".

 

- Então...

 

- O mestre agradece sua preciosa ajuda, elemental Tirésias... E, como acordado, quando o Kethea Tagma e os Cavaleiros de Atena se destruírem você estará livre.

 

- Foi um PRAZER ajudar – Sorri o elemental de modo malicioso.

 

- Eu sei... Agora temos um “elemento quebrado” dentro do Kethea Tagma... Em uma posição estratégica, aliás.

 

- Espero ansioso o dia

 

- Nós também, Tirésias... Nós também...

 

As tochas se apagam.

 

Kethea Tagma Gaiden – Arion

Fim.

 

 

_________________________________________________

 

 

Próximo Gaiden - Eric de Narval

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Outra conclusão excelente para um grande Gaiden!

 

Toda a descrição de quando Arion massacrava Turisas foi intensa e me fizeram visualizar perfeitamente o desespero do deus. Sua frustração diante da possibilidade de ser derrotado.

 

Rapaz, eu já estava achando até estranho tudo acabar tão rápido, quando por fim, Turisas reapareceu em tamanho humano, enojado, mais furioso que nunca!

 

Pallas deu tudo de si e mais um pouco... Foi um verdadeiro herói para as pessoas daquela ilha, mas eu quase pulei da cadeira quando ele arratou Turisas até o lugar inóspito, disse que a morte seria muito pouco para ele e sacou o Super Power Mega Ultra Giga Selo 2.0 de Poseidon.

 

Agora, quando Pallas chegou na Enseada, fiquei com gosto de quero mais quando ele simplesmente desabou.... Sei lá, senti falta de um diálogo final dele...

 

O epílogo não me ajudou em NADA para desvendar quem é o chefão... uu' Me sinto burra e frustrada ¬¬

 

Parabéns, querido!

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