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Saint Seiya - Pégaso Shinwa: Fuin no Chi-Hen


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Ola Everton.

 

Mesmo saturado de Hades venho aqui dar-te os parabéns pela fic.

Tratando-se do tema acho que a tua foi a mais inovadores, tentando retratar a primeira guerra santa.

A missão de destruir o templo de Hades e bem ousada, ainda mais mostrando que la esta a esposa dele.

Os personagens: o que mais me chamou atenção foram os dourados, principalmente peixes. O golpe dele e bem diferente dos outros.

A luta deles foi muito delicada, se os espectros não fossem imortais eles teriam vencido facilmente, mas a imortalidade deles deu-lhes uma enorme vantagem na hora do combate. A ajudas dos prateados foi muito importante para essa pequena vitoria.

Acho que teremos uma luta muito boa no templo de Hades, mas custara a vida de um ou então dos dois dourados.

Também fiquei ansioso para ver como será a luta do cavaleiro que saio para vingar virgem se não me engano, cheira-me que essa sará uma luta muito atraente para nos leitores.

 

A tua fic ganhou mais um leitor.

 

Aproveitando a deixa, queria te convidar a ler a minha fanfic, o Crossover anjos da Noite Saint Seiya: A Batalha Contra os Imortais.

 

Forte abraço

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@Dégel me perdoa pela demora! Eu só vi agora... XD

 

Muito obrigado por comentar, mesmo! Eu vou ler seu fanfic assim que puder.

 

Mas mudando de assunto, vou ao que vim trazer hoje! O primeiro perfil de personagem!

 

Confiram...

 

__________________________________________________________________

 

Nome: Tohma

Altura: 1,78

Peso: 70

Cabelo: Negro

Olhos: Verdes

Origem: Grécia

Data de Nascimento: 04/07

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Sobre o Personagem:

 

"É o primeiro cavaleiro de Pégaso. Foi encontrado nos arredores do santuário pelo seu misterioso mestre e treinado, crescendo ao lado de Atena como um fiel protetor. Lutou na sangrenta batalha contra Ares, Sua primeira guerra, E logo conseguiu destaque. É sério e tem postura de líder, no entanto, é um péssimo perdedor, ficando mal-humorado ao perceber alguma desvantagem."

Editado por Everton Brandão
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Tohma branquelinho hehehe mas gatão, apesar de me lembrar Seiya/Tenma mesmo. A ideia era manter a aparência dos pégasos mesmo?!

Achei a ficha bem simples, poderia detalhar um pouquinho mais sobre ele u.u

Mas acho que quer desenvolvê-lo melhor na história e não expor detalhes, né? enfim, parabéns.

Você mesmo que desenhou?

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Vlw Dih e Gu!

 

Eu optei por não relevar muita coisa sobre o Tohma agora. Muitos outros perfis virão e quando possível eles estarão completos. O próximo será o LINTEUN, talvez o mais popular até agora. Pretendo agilizar isso para poder lançar os personagens novos assim que eles forem entrando na história.

 

E Dih me lembrou de algo que esqueci de colocar. Os desenhos são do meu grande amigo Luiz Correia. Ele fez o logo da série e fará os desenhos dos personagens bem como a capa e umas imagens extras dos compilados que farei 5 em 5 semanas.a partir do capítulo 15.

 

E sim, era pra lembrar os cavaleiros de Pégaso, porém, com alguns detalhes diferentes. Ele é de Câncer e tem olhos e cabelos diferentes dos demais, com exceção do Kouga, que é o único que não sugere ser uma reencarnação.

 

Obrigado a todos!

Editado por Everton Brandão
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Boa tarde pessoal, bem... To passando só pra avisar que esta semana NÃO HAVERÁ CAPÍTULO. Estou com problemas nas vistas e não consigo enxergar direito para escrever. Provavelmente na semana que vem eu estarei com este problema resolvido e se não se incomodarem eu poderei até lançar dois capítulos na próxima, para compensar.

 

Abraço a todos. =)

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Capítulo 06: Abatido

 

Três jorros de luz vermelha atingiram o corpo do guerreiro que caiu de joelhos sem forças no piso negro do lugar. Havia pouca luz, iluminação que vinha apenas do brilho da lua que se projetava majestosa no céu cheio de estrelas daquela noite.

 

Os quatro homens aparentavam bastante cansaço. O corredor em que se encontravam estava cheio de soldados trajando as negras Surplices esqueleto.

Os dois discos do cavaleiro de prata giraram com ferocidade e se chocaram com os peitos dos dois que estavam mais à frente, eles voaram até bater na parede que estava mais ao fundo, dividindo o batalhão em dois.

 

- Vá, Senhor Alnyat! – Niizu estava mais ao fundo no grupo de cavaleiros. O corvo salta, abre os dois braços como se fossem asas e penas negras disparam contra os soldados. Elas tiravam lascas das paredes e atingiam seus corpos mortalmente.

 

Alnyat dispara pelo corredor e quatro dos oponentes seguem em sua direção. Ele fica numa roda entre eles, mas os dois que estavam às suas costas são derrotados pelas rosas vermelhas de Linteun.

 

Um forte estampido vem da porta pela qual acabaram de passar para chegar até ali. O piso se quebra e muita fumaça preenche todo o lugar. Um homem surge abaixo do arco onde antes estava a porta de madeira.

 

- Eu não posso acreditar que conseguiram mesmo derrotar as quatro bestas... – Seu rosto estava parcialmente coberto até o instante em que ele retira o elmo com monochifre. O olho no centro da proteção brilha espectralmente e seus olhos negros e miúdos encaram os invasores com ferocidade. – Eu, Giganto de Ciclope irei detê-los aqui mesmo!

 

- Quero ver você tentar... – O cavaleiro de peixe some como um reluzir dourado e no instante seguinte seus olhos verdes já encaravam a poucos centímetros o Espectro. – Sabe que está diante de cavaleiros de ouro?

 

Seu punho direito é envolvido por um cosmo dourado, ele puxa para baixo como se fosse à ignição de um gatilho e em seguida acerta em cheio o queixo do mesmo, levantando-o alguns metros do chão.

 

- Avancem, Eu cuido deste aqui... – Linteun vira-se para o grupo enquanto Giganto cai aos seus pés.

 

Alnyat estava no final do corredor. Todos os esqueletos estavam caídos aos pés dos outros dois cavaleiros de prata e o escorpião segurava um contra a parede, seu antebraço direito pressionando o pescoço.

 

- Onde está Perséfone? – Alnyat o impedia de por os pés no chão. A voz do cavaleiro surgiu persuasiva, a ponta da agulha esquerda se ergue e toca o rosto do soltado. – É bom você não mentir... Ou também é imortal?

 

- Acha mesmo que vou dizer onde a deusa Perséfone está? – Os olhos do esqueleto encaravam o cavaleiro. Estava suando frio e não conseguia mover um único músculo. Sentia a ponta afiada do ferrão tocar sua bochecha esquerda e perfurá-la vagarosamente. – Prefiro morrer agora que pagar por isso no inferno eternamente...

 

- Deusa? Eu deveria rir... – Alnyat pressiona a agulha esquerda no rosto do esqueleto fazendo-o sangrar. – Deusa do que mesmo? Eu não me lembro... FALE LOGO!

 

- Por acaso está debochando a senhora Perséfone? MALDITO CAVALEIRO! – Giganto tentou se levantar, mas no mesmo instante sua cabeça fora acertada pelo pé esquerdo de Linteun, que o fez afundar no piso.

 

- Mantenha-se no seu lugar, Espectro... – Linteun saca uma rosa vermelha e a coloca lentamente entre os dentes do oponente, em seguida recompõe-se e olha para o segundo dourado. – Ele não vai dizer nada, Alnyat. Seria mais rápido nos dividirmos pelo templo...

 

- Ela pode fugir, Linteun... É uma chance única.

 

Um estampido, um grito, muita luz repentina e vários corpos que voaram de soldados que voaram para onde Alnyat estava até então. O chão tremeu por um instante.

 

- Alnyat! – O peixe protegeu o rosto com os braços enquanto a luz piscou mais uma vez. Diante do reflexo dos seus olhos ele viu o borrão dourado cair de encontro ao chão. Correu o mais rápido que pode ao ouvir o metal colidir com o piso, mas fora paralisado. – Meu corpo...

 

Tudo ficou silencioso neste instante. O ar ficou frio, e o corredor, que já era escuro, pareceu imergir em mais trevas. Ouvia-se passos distantes, estavam cada vez mais próximos. Eram ritmados, leves. No instante seguinte o corredor que pretendiam invadir encheu-se de uma densa névoa baixa e vermelha que espalhou até chegar onde eles estavam.

 

- O que é isso? Essa presença... – Linteun estava com os punhos cerrados mas não conseguia se mover. Olhos fixados na primeira esquina da direita. Os passos vinham de lá. Não demorou até que percebesse que os outros dois cavaleiros de prata também haviam caído. – Será que...

 

- Vocês invadiram mesmo... Conseguiram passar pelos Espectros de fora, os soldados de dentro, e veja só até que nível da construção conseguiram chegar... – A figura ainda não havia surgido ali, mas estava bem próxima, havia uma pequena chama que a perseguia, fazendo sua sombra aparecer na parede mais ao fundo, antes de alcançar o escorpião. Seus lábios se contraíam num fino sorriso e seus olhos fitavam com atenção àquele que acabara de derrubar. – Impressionante mesmo. Até onde estes cavaleiros podem ir por Atena?

 

Linteun apertou os olhos, franzindo o nariz e a testa para poder enxergar direito, mas mesmo assim não conseguia, muito menos mover um único dedo.

 

Ela parou diante de Alnyat, agachou-se e passou a mão direita pelo rosto do cavaleiro. Seu longo vestido vermelho deixando à amostra apenas a ponta do salto negro que usava.

 

- Além de muito fieis... Vocês são muito bonitos, porém, insolentes... – Perséfone põe-se de pé e chuta o rosto do cavaleiro com a perna direita. – Dizer que não

sou uma deusa? Uma Blasfêmia...

 

- Perséfone... – Linteun sente a pressão diminuir em seu corpo e por fim cai de joelhos. Ficou fitando o chão enquanto ouviu seu salto ecoar até onde ele estava. As mãos tocando o piso negro e frio, arfando, inalando a névoa vermelha que mais parecia um veneno. – Quanta honra...

 

- Você é tão... Forte... Estou realmente apaixonada... – A deusa caminha por cima dos corpos desacordados dos espectros e dos dois cavaleiros de prata até chegar ao seu destino. Ajoelha-se e segura seu rosto com as duas mãos, fazendo-o encará-la. – Honra é ter uma deusa apaixonada por você, não acha?

 

- Tenho total certeza disso, minha senhora... – O cavaleiro inspira mais névoa e sorri para a deusa. Seus olhos estavam diferentes. Sem foco, sem brilho e parados no tempo. – Nunca me senti tão aquecido por mãos tão delicadas.

 

- Gosta do cheiro? É o meu perfume... – Perséfone sorri de volta, seu rosto fica próximo do ouvido direito do cavaleiro, suas palavras soam como um sussurro. –

Consegue tirar sua deusa deste lugar triste? Me sinto tão sozinha...

 

- Sente, é? – Os braços revestidos com ouro a agarram pelo pescoço e a erguem no ar. Alnyat estava de pé encarando seus cabelos negros e longos. Uma veia latejando em sua têmpora esquerda e o canto direito da boca sangrando. – Não seja iludido, Linteun...

 

- Largue-a... – O peixe se pôs de pé e em sua mão direita surgiu uma rosa negra. – Coloque-a no chão, Alnyat, ou irei matá-lo...

 

- Linteun... Ela está te usando! – Antes que pudesse fazer mais alguma coisa, Alnyat é obrigado a largar a deusa e saltar para trás a tempo de desviar da rosa disparada em sua direção. Ela perfura fundo o chão. O cavaleiro pousa apoiando-se na perna direita e com a mão esquerda no chão. – Linteun!

 

- Quer que eu o mate, senhora?

 

- Ele me enforcou... Mate-o, Linteun... – Perséfone sorri e fecha os olhos, em seguida olha para trás para encarar o escorpião. – Ele quer me matar...

 

Linteun dispara contra o companheiro, os dois punhos brilhando com um cosmo dourado. O primeiro soco acertaria em cheio o rosto, mas Alnyat se defende cruzando os dois braços à frente para impedir o golpe. O impacto o faz ser arremessado para trás, passando pelos corpos caídos.

 

Sem tempo, ele salta mais uma fez quando as rosas negras são lançadas em sua direção. Seus pés tocam a parede mais ao fundo e o impulsionam para cima, sendo destruída logo em seguida pelas flores. A ponta da agulha direita do cavaleiro brilha.

 

- Não tem jeito... Eu vou ter que... – O cavaleiro estava caindo em direção ao chão para acertar Linteun, mas este simplesmente se materializou diante de seus olhos. Alnyat apenas sentiu uma fina dor percorrer todo o seu corpo, no instante seguinte um puxão no lado esquerdo do peito o fez perder o equilíbrio e então ele caiu colindo mais uma vez. Estava doendo com mais intensidade agora.

 

Linteun pousou próximo de Perséfone. Os olhos ainda do mesmo jeito. Suas mãos estavam vazias. Sua arma havia ferido alguém.

 

Alnyat estava agora de joelhos, seu peito esquerdo vazando pelo furo que a rosa branca fincada em seu coração fizera. Os olhos trêmulos e a mão esquerda diante do rosto, os cabelos cobrindo o lado direito.

 

- Alnyat, eu não... – O cavaleiro deu alguns passos para trás. Perséfone estava em pé segurando sua mão direita e cobrindo a boca com a outra. – Eu não queria...

 

- Quanto drama... Humanos morrem aos montes, sabia? – Mais uma voz surgiu no lugar. Um homem às costas do cavaleiro de peixes. Coberto por uma túnica branca, os olhos azuis o encarado. Sua voz potente rasgou o ar pesado e fez a névoa criada por Perséfone sumir. – O que está fazendo, Senhora Perséfone?

 

- Serafim... – Ela larga o braço de Linteun e corre para o outro lado do corredor, atrás de Alnyat. Estava visivelmente aterrorizada com a imagem do servo de Hades. – Eles estão tentando me levar, Serafim!

 

- Estão, é? Deveriam ser punidos, não acha? – Serafim sorriu. Sua voz continuava calma, mas precisou sumir quando um gigantesco disparo vermelho seguiu em sua direção e explodiu exatamente onde ele estava. Alguns segundos depois ele voltou a se materializar. – E ainda por cima me ataque desse jeito...

 

- Leve-a, Linteun... Era ele que eu estava querendo encontrar. – Alnyat estava de pé diante de Serafim. A rosa em seu peito já tinha algumas pétalas vermelhas. O cavaleiro retira o elmo e o joga aos pés do oponente. Estava sorrindo. – Este é o momento que eu estava esperando...

 

- Alnyat! Me perdoe! – Linteun finalmente recobrara a consciência, tentara correr para ajudar o companheiro, mas parou quando viu seu braço esquerdo erguer-se em sinal para frear exatamente onde estava. – Alnyat!

 

- Leve-a, Linteun... Eu prometo que logo chegarei ao santuário... Só preciso que a leve. Estou bem... – O escorpião vira o rosto mostrando um sorriso e um olhar determinado. A mão se fecha num sinal positivo. Seu corpo é envolvido pela áurea dourada do seu cosmo e então ele se volta mais uma vez para Serafim. – Acha que não consigo te enfrentar?

 

- Acho... E mais... – Serafim faz uma linha imaginária com o pé esquerdo pouco centímetros diante dele. – Vai morrer antes de passar por esta linha...

 

[Em Algum Lugar]

 

Cortinas de seda envolviam o altar que se projetava acima da mármore negra do ambiente. Parecia que quanto menos luz, melhor. Os degraus que levaram até ele estavam um pouco rachados. Uma grande cama vermelha estava ao centro.

 

- Estou preocupado... – Hypnos estava ajoelhado mais ao canto do cômodo, escondido nas sombras, os olhos encarando o deus adormecido. Do outro lado a harpa movia suas cordas e emitiam um som calmo sozinha. – A cada instante que passa ele parece pior...

 

- Hypnos... – A voz soou fraca, quase inexistente. Uma mão branca e murcha ergueu-se no ar. Hades estava deitado, os olhos fechados. – Venha até aqui...

 

- Imediatamente, Senhor Hades... – O deus do sono ergue-se e caminha vagaroso pela sala. Seus passos produzindo ruídos tímidos. Ele sobe as escadas, atravessa o tecido branco, quase transparente, e por fim chega ao imperador. Hades estava visivelmente debilitado. A moca seca, olhos caídos e o mais impressionante... Os cabelos estavam mudando de cor. Havia fios alvos espalhados por toda a cabeça do deus. Hypnos tenta disfarçar, mas sua expressão de espanto não passa despercebida. – O que está acontecendo?

 

- Como estou, Hypnos? – A mão ainda erguida no ar se abaixa e repousa encima do peito coberto pela túnica negra que costumava usar. Alguns segundos se passaram e não obteve resposta. Ele respira fundo e tenta se sentar, mas percebe que não seria capaz de fazê-lo. – Hypnos!

 

- Imperador Hades... Como está se sentindo? Vejo que está debilitado... E seu cabelo... – O deus do sono fala baixo e evita fitar os olhos de Hades. – Não quer tomar nenhum tipo de atitude?

 

- Não é normal um deus ficar debilitado... Eu sou um dos três grandes... Deuses não ficam assim... – Hades esforça-se mais uma vez, senta, gira as pernas para a esquerda e seus pés tocam o chão. O frio extremo o faz se arrepiar, seus olhos se contraem e em seguida focam-se nos dedos magros das mãos. Mais alguns segundos de silêncio, seus cabelos negros e com mechas alvas escorregam e recaem em seus ombros. – Irei até Delfos... Tenho certeza de que o Oráculo poderá me as respostas de que preciso...

 

[Templo de Elêusis]

 

A parede lateral do corredor explodiu, as pedras voaram pelo ar e caíram penhasco abaixo. O lugar é preenchido por um tom azulado da noite que se mistura ao negro comum da construção. Linteun estava segurando com força o braço direito de Perséfone.

 

- Alnyat! – O peixe estava visivelmente atordoado, seus dedos da mão esquerda estavam praticamente fincados no braço da deusa. Uma rajada de vento vem do buraco aberto e balança seus cabelos. – Nós podemos ir!

 

- Eu consigo te alcançar, Linteun... Confie em mim... – O cavaleiro de escorpião faz seu cosmo ficar mais intenso, as pedras racham ao seu toque, ele sorri e da um passo em direção ao servo de Hades. – Só quero que saiba de algo, caso não nos vejamos mais...

 

- O que? – Linteun fica perplexo, mas seu corpo é envolvido por um raio dourado e começa a se erguer, tanto ele quanto os dois cavaleiros de prata caídos. Ele segura com mais força o braço de Perséfone.

 

- Quero que saiba que... Eu te...

 

Mais uma explosão e muita luz inundam o lugar. Linteun não conseguiu gritar, mas viu que uma lâmina negra cortava o ar em sua direção, provavelmente lançada por Serafim.

 

O corpo dos cavaleiros e de Perséfone ascendem ao céu, transformam-se em luzes e disparam em direção ao santuário. Borrões tomavam as vistas dos cavaleiros de ouro e um sensação estranha surgia em seu estômago. Ele pode ler os lábios do companheiro antes de partir. Contraíram-se numa e curta palavra, que talvez não pudesse nunca mais ser dita pessoalmente.

 

Continua.

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Cara. Capitulo muito bom.

Legal que pulou já para o momento que eles invadem o castelo destruindo tudo hehehe

Gostei da Perséfone e do poder dela, porém não entendi como conseguiram levar ela no final. Ela se deixou levar?

 

Alnyat é gay? /relax

hahaha ainda não é um personagem que eu goste, mas subiu no meio conceito. Não o fato dele ser gay, mas o fato dele ser apaixonado por outro cavaleiro.

Chocado hahaha

 

Serafin Vs Alnyat agora. Hum, veremos.

 

Queria muito entender o que acontece com Hades. O corpo dele que está definhando deve ser o verdadeiro, né?

Talvez ele agora descubra que o ideal seria usar o corpo de outras pessoas para seu avatar para evitar a decadência do seu corpo.

 

No geral, gostei muito. Parabéns.

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Capítulo lido.

 

Excelente, gostei da dinâmica e do decorrer da ação. Os Soldados Espectros mostram uma bela "lealdade" sem dúvida, a dificuldade dos Cavaleiros de Ouro e a autoridade arrogante da deusa e mais a presença de Serafim num mistura que conduziu a esta fórmula com uma deliciosa leitura.

 

Parabéns e abraços.

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Obrigado pelos comentários, Dih e João... heheheh

 

Sim, Dih... Você está certo sobre o Alnyat, porém, não haverá (pelo menos sendo mostrado) o resultado do combate entre Alnyat e Serafim.

 

Sobre o final do capítulo. Perséfone da entender no decorrer que queria que Linteun a tirasse do templo, esse era realmente o seu desejo. Quando foi levada no final, Foi à força. Enfim... Saberá de tudo no próximo. =D

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Capítulo estupendo, Everton.

 

Muito boa a ação, os diálogos e o drama.

 

Sem mencionar o final que foi apoteótico para mim.

 

Tão cheio de significados que nem precisaria de palavras, como não precisou, para tornar veredicto e impactante o momento, para não mencionar a emoção.

 

A dupla de Cavaleiros de Ouro Alnyat e Linteun será por muito tempo lembrados por mim neste belíssimo arco conduzido tão magnificamente por você.

 

Já sinto saudades de toda essa passagem.

 

Abraços.

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Capítulo lido.

 

Gostei bastante. Achei bem legal a técnica de Perséfone em controlar Linteun para derrotar Alnyat.

 

Serafim parece ser alguém bem poderoso. E creio que Alnyat não vai sobreviver não.

 

Uma coisa que achei legal foi o Giganto sendo derrotado facilmente. haha' achei que ele daria trabalho, mas foi facilmente subjulgado.

 

Muito bom capítulo. E gostei do fato de Alnyat talvez ser homossexual, já que nunca nos foi apresentado algo desse nível na franquia e foi bem inovador.

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O que pouca gente sabe é que a homossexualidade era fato recorrente naquela época. Tanto na Grécia quanto na Itália (Roma). Chegando a ser recriminado por imperadores.Pulando para um lado mais promíscuo da coisa, era em quase 100% dos casos que os homens jovens iniciavam sua vida sexual. (Com outros homens, independente de sua orientação). Eram os chamados "amiguinhos". Começaram a proibir essa prática tempos depois.

 

Não vou dar mais spoilers, mas a história muda de foco no próximo capítulo. Trarei um personagem novo para vocês. =D

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Everton, amei sua fic!

 

Eu posso até demorar de ler, mas aqui estou rss

 

Enfim, confesso que o primeiro capítulo não me agradou muito... Achei muito longo, com muita informação para digerir ao mesmo tempo, enfim... Todavia, quando cheguei ao segundo capítulo fiquei completamente presa a história de tal forma que só parei de ler ao chegar no capítulo atual!

 

Que talento para criar personagens carismáticos, hein! Ter um pégaso líder, um Escorpião que ama seu colega de Peixes que é apaixonado por outra pessoa, Pérsefone em ação e um Hades com seu corpo real não tem preço! E olha que são poucos pontos que destaquei diante de tudo que foi esboçado...

 

Lutas bem descritas, cenários bem explorados... Amei! E peço desculpas por ter demorado tanto...

 

PS: Aproveito para te convidar para ler minha fic Gaiden do Jaga de Orion cujo link está na assinatura.

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Aleluia, Jeu! Hahaha

 

Que bom que gostou! Chegou bem há tempo de acompanhar a estréia do novo arco, no próximo capítulo. Devo disponibilizar ele amanhã.

 

Vou ler sim a sua fic, assim que pegar meus "olhos" novos, pq ta difícil pra caramba ler no PC. Agora mesmo eu to dando 200% de zoom na tela...--'

 

Abração, minha flor. =)

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Capítulo 07: Presente

 

Seus lábios contraíram-se lentamente e terminava em um simples sorriso. Seu rosto virou mais uma vez para o oponente, dando de costas para o cavaleiro que agora erguia-se no ar envolvido pelo turbilhão de energia dourada. Enquanto sua visão, já turva, tenta capturar as ultimas imagens, os mais intensos frames de segundo da cena, é possível identificar uma nova explosão. Acendeu ao céu junto das outras três pessoas, brilhou mais uma vez e simplesmente sumiu no ar.

 

“Eu Te amo”

 

A palavra ecoou pela mente de Linteun como se ela tivesse sido gritada dentro de uma caverna profunda. Foi como ser atingido por um cometa. Sua mente estava atordoada, talvez estilhaçada. Por instante, foi como mergulhar num lago escuro e esperar ser tocado pela luz do sol. O caminho que seu corpo estava fazendo já não importava mais, ele estava simplesmente inerte dentro de toda aquela energia. Após viajar por alguns instantes, ainda sentido o braço de Perséfone preso à sua mão direita.

 

O raio finalmente perdeu força e parou abruptamente, dirigindo-se ao chão. Linteun, Perséfone e os dois cavaleiros de prata caíram em meio à relva baixa e rolaram pelo morro até chegar às margens de um lago. Poeira e capim voam descontrolados e perdem-se ao sabor do vento.

 

A lua refletia seu brilho tímido na água e trêmula. Do outro lado havia um grande muro de pedra que envolvia uma pequena vila. No alto da colina por onde rolaram havia um pequeno casebre de taboas mal pregadas e aparência sombria. A deusa estava encolhida ao lado do cavaleiro, a mão direita segurando o mesmo tornozelo e uma feição de dor no rosto sujo de lama. O tom azulado da noite cobria suas faces desacordadas, até que o dourado finalmente manifestou-se.

 

- Alnyat... – Linteun estava com o lado direito do rosto colado ao chão, seu corpo de bruços totalmente imóvel, parecia estar morto. Os cabelos castanhos caindo sobre as bochechas sujas e os olhos fixos em algum lugar que não era visível para mais ninguém. Ele respira fundo, fecha os punhos e uma expressão de dor forma-se em sua boca. – Como eu pude te deixar para morrer?

 

Seus dedos fixaram-se na grama e enterraram-se como presas na carne da vítima. Ele não tinha muita força, mas foi rapaz de se arrastar até a água. Seu corpo simplesmente deslizou até afundar.

 

- Linteun... – Perséfone senta-se sobre os joelhos e com a mão esquerda na cocha e a direita apertando o braço esquerdo na altura do peito. Seus cabelos estavam desgrenhados e são carregados pelo vento enquanto ela mantém seu olhar fixo no cavaleiro que agora emergia. – Você está bem?

 

- Maldita... Foi você... – O Peixe ergue-se da água, gotas escorrendo de seus cabelos para a ponta do nariz e por toda a armadura. Ele caminha para fora, os dois punhos cerrados e passos apreçados. Ao chegar até ela sua mão direita ergue-se ameaçadora indo de encontro ao pescoço da deusa e o aperta com violência. – Me fez atacá-lo! DESGRAÇADA!

 

- Eu... – Ela fitou o chão aos pés de Linteun. Algumas lágrimas escorreram pelos cantos dos olhos. Sua boca curvada numa expressão de dor. Arfava, buscava ar, mas não lutava contra o ataque mortal do cavaleiro. O vento sacudia seus fios negros e seu vestido vermelho. – Me...

 

- Não abra mais a boca... Eu vou te levar até o santuário e vai ver o que é sofrimento de verdade. Estou com vontade de estraçalhar seu corpo! Rasgar os seus membros... – Até então um pessoa serena não existia mais ali. Bufava pelos espaços dos dentes cerrados, suas sobrancelhas estavam retas e inclinadas. O Peixe tinha fúria em sua expressão, e agora agarrava a deusa com as duas mãos. Ele olha para o outro lado e a larga aos seus pés. – O Grande Mestre vai querer te ver...

 

- Senhor Linteun!

 

O cavaleiro de Auriga corre até ele e se ajoelha para amparar a deusa em seus braços.

 

- Pode mesmo fazer isso com uma deusa? – Suas mãos repousaram nos ombros de Perséfone, ele observa o cavaleiro de ouro com um ar tranquilo. – Não somos como eles...

 

- ELA FEZ COM QUE ALNYAT MORRESSE! Ela me fez atacá-lo com uma rosa branca... – Ele virou-se abruptamente para os dois com o punho esquerdo e fechado como se fosse atacar. – Ele poderia ter escapado de lá se não fosse por isso!

 

- Onde estamos? – Niizu surgiu correndo mais ao fundo com a mão esquerda erguida e balançando de um lado para o outro. Ele diminui a velocidade e fica entre os dois companheiros. – Conhece este lugar, Senhor Linteun?

 

- Não. Acredito que o Alnyat foi responsável pela nossa fuga, mas o cosmo de Serafim interferiu. – Linteun acalma-se e então vira novamente em direção ao lago e observa mais uma vez as estrelas no céu. – Talvez não seja seguro ficar aqui. Se Serafim interferiu mesmo, significa que ele conhece este lugar e talvez venha para cá em seguida...

 

[Em algum lugar]

 

Um raio rugiu forte no céu e iluminou o caminho de pedra com uma luz azulada por um instante. Estava chovendo forte. Gotas grossas e extremamente frias. O céu escuro e com nuvens púrpuras que pareciam chorar desesperadas.

 

O trio caminhava silencioso, seus pés afundando na lama e fazendo os pingos escuros levantarem-se alguns centímetros. Capas brancas os cobriam envolvendo a cabeça e indo até o tornozelo. As urnas estavam em suas costas e tinha um brilho bem opaco agora.

 

“Não demore...” – Tohma estava com o olhar distante, seus cabelos cobriam-lhe a testa e colavam-se em seu rosto. Mesmo protegido, ele continuava bastante molhado. Muitos pensamentos explodiam em sua mente agora. Ele andava alguns passos à frente dos outros dois.

 

- Ele está estranho, Tomey... – Sora caminhava ao lado do cavaleiro de Orion. Sua expressão era preocupada. Tohma não dera uma única palavra desde que partiam do santuário. – Tohma não é de falar muito, mas agora...

 

- É complicado, Sora... Ninguém esperava. Realmente acreditei que o Senhor Kaus viria conosco... – O cavaleiro de bronze estava estranhamente sério. Seu olhar fixava-se no punho direito cerrado de Tohma. Ele segurava a alça da urna com a mão direita. – Acredito que o que mais incomoda o Tohma é a falta de detalhes. O Grande mestre só disse onde vemos ir e o que devemos fazer... Ele está acostumado a saber de tudo, sempre foi como um braço direito. Sem falar que ultimamente tem tido pouco contato com Athena...

 

- Ela está isolada já há algum tempo no Paternon... O que é ainda mais estranho... O santuário é bem mais seguro na atual situação. – O cavaleiro de Apus olhou para o rosto de Tomey, que era ligeiramente mais alto que ele e por um instante parou. O companheiro fez o mesmo, dois passo à frente. – Não acha que deveríamos falar com ele?

 

- Não precisam ficar cochichando ai atrás. Eu estou ouvindo tudo. – Tohma também estava parado e voltado para os outros dois cavaleiros agora. Seus olhos verdes visivelmente intrigados. – Não consigo pensar em muita coisa. Apenas vamos cumpri nossa obrigação. Talvez tenhamos mais respostas quando chegarmos a Delfos.

 

O ambiente atual não era muito complicado. Estavam a algumas horas de caminhada do santuário. A paisagem era plana, um pouco árida e sem vegetação por perto, somente pedregulhos esbranquiçados que agora eram banhados pela água da chuva. Mais um raio.

 

Tohma volta-se mais uma vez para frente e prossegue seu caminho acompanhado dos outros dois cavaleiros.

 

As horas foram se passando, e continuaram em silêncio até avistar as luzes de um pequeno vilarejo do alto de uma colina. Mais uns dois ou três quilômetros e estariam La para descansar e passar o resto da noite.

 

A decida era íngreme, tortuosa e escorregadia, um passo em falso e cairiam sem aviso prévio.

 

Ao chegarem mais perto, é possível ver dois soldados do santuário com lanças nas mãos guardando os portões de entrada. Quase todas as vilas da Grécia agora estavam muradas por ordens da deusa.

 

- Tohma de Pégaso... Fomos enviados pelo santuário... – Tohma afasta a capa do lado esquerdo do peito e revela uma pequena medalhinha de prata presa em sua roupa com o brasão de Nick, deusa da vitória. – Passaremos a noite.

 

- Ainda bem que chegaram, senhores. – O soltado da esquerda faz uma breve reverência. O capacete de metal que usava ocultava parcialmente seu rosto, deixando à amostra apenas seu nariz e boca. – Os habitantes estão reclamando de um certo desconforto durante a noite. Ouvimos ruídos estranhos às vezes, mas nunca encontramos quem poderia estar fazendo isso. Vários dos nosso já investigaram, mas nada.

 

- Acha que é possível haver um espectro ai dentro, Tohma? – Tomey parou ao lado do soldado da direita e olhou para o cavaleiro de Pégaso. – Não existem cavaleiros protegendo esta vila...

 

- Eu não duvidaria... É muito mais fácil agir em silêncio. Os soldados que estão aqui ainda não são capazes de identificar um cosmo hostil. Esta vila é uma importante ligação entre o santuário e Delfos. Pensei que poderíamos descansar um pouco, mas pelo visto teremos que encontrar esse Espectro, ou seja lá o que for...

 

Após mais alguns instante de conversa os cavaleiros finalmente tem o caminho liberado pelos soldados e seguem calmamente em direção ao lugar indicado onde originalmente passariam a noite.

 

As ruas eram ladeadas por pedrinhas quadradas e perfeitamente encaixadas. Casas quadradas, não muito diferentes umas das outras e a avenida principalmente era um pouco inclinada. A cidade era circular e vendo de cima lembrava um alvo de dardos. Noves círculos de construções que iam diminuindo na medida em que se aproximavam do centro e lá uma grande torre branca usada pelos soldados para vigiar de forma mais completa.

 

Tohma adentrou o quarto da pequena pensão, colocou a armadura no canto do cômodo e sentou-se na beira de uma cama que ficava abaixo da janela de vidro. Dela era possível ver um dos homens do santuário apagando as chamas nas casinhas dos postes das esquinas.

 

- Athena... – O cavaleiro gira o corpo e deita-se com as pernas dobradas e as suas mãos cobrindo o rosto. – O que está acontecendo com você?

 

A chuva ainda caia e embaçava o vidro da janela, mas foi possível ver um vulto passar do lado de fora. O cavaleiro senta-se mais uma vez e cola o rosto para olhar a rua. Havia alguém, que não era o soldado, do lado de fora.

 

Seus pés são mais rápidos que seu pensamento. Ele corre até a armadura no canto do cômodo.

 

Sobre as pedrinhas cinza do chão, jazia o corpo inerte do soltado do santuário. Uma silhueta disforme debruçava-se sobre ele com a mão esquerda erguida. Dos olhos, boca e narinas do soldado. Cabelos brancos, Olhos amarelados e uma Surplice alada. Seus dedos eram afiados como navalhas. Havia seres brancos que planavam ao redor do corpo e do Espectro, seres femininos.

 

Globos de luz azul rasgaram o céu e avançaram mortalmente contra o oponente, as asas de sua vestimenta se abrem e ele desvia com facilidade sem nem ao menos olhar quem o atacara.

 

- PÉGASUS KEN! Tohma manteve o punho direito apontado para o Espectro. A esta altura ele já usava a armadura de Pégaso. Seu tronco foi girando e ainda disparando o golpe tentando acompanhar o oponente que evadia orbitando o cavaleiro, porém, há alguns metros de distância. – Quem é você?!

 

O espectro pousa encima de uma casa no lado direito da rua. Ele se apruma e observa o cavaleiro com imponência. O chão aos seus pés, neste caso, o teto, explode e ele é forçado a evadir mais uma vez, desta vez voando em direção ao centro da cidade.

 

- Siga-o, Tomey! Não deixe que ele suma... – Tohma salva e pousa no teto da mesma casa que o Espectro pousara, olha para o chão mais uma vez e aponta com o indicador direito para o soldado desacordado. – Sora... Cuide do soldado...

 

Tomey e Sora estavam parados à porta do lugar onde estavam e logo o Apus corre em direção ao soltado desacordado. Orion salta e pousa encima de uma casa à sua frente e segue em direção ao centro junto com Tohma.

 

Ambos os cavaleiros seguem a sombra com velocidade. Eles se entreolham e Tomey para, ficando para trás, em seguida, volta para o chão.

 

“Onde ele está agora?” – Tohma observa os quatro cantos da vila. Estava há alguns metros de distância da torre, não havia sinal do inimigo. Uma expressão de raiva forma-se em seu rosto e então a bochecha esquerda simplesmente se rasga num superficial forte. Uma gota de sangue escorre em direção ao queixo e pinga na telha aos seus pés.

 

- Estou aqui... – Ele estava atrás do cavaleiro. Uma voz séria, uma expressão fria. A ponta do seu dedo indicador esquerdo estava vermelha de sangue, o sangue de Tohma. – Valentine de Harpia, A estrela celeste do Clamor...

 

- Como você conseguiu se esconder aqui? As forças de Athena reforçaram a vigilância em todas as cidades e vilas da Grécia... – Tohma manteve-se calmo, continuou olhando na direção oposta, mas o corte na bochecha o incomodava. O oponente fora tão rápido que ele mal pode sentir. – E o que pretende roubando as almas dos soldados?

 

- Não estou roubando as almas... Estou apenas recrutando. O nosso exército também precisa de homens. Fazer isso em silêncio era mais prudente. Por que acha que nenhum dos soldados falou em desaparecimentos ou mortes? – Valentine sorriu pelo canto do rosto, estava fixado na nuca de Tohma. – Logo eu teria toda a cidade sobre meu controle... E ainda posso ter.

 

- Acha que consegue passar por mim e pelos outros dois cavaleiros? Eu sou Tohma de Pégaso! – O cavaleiro se vira com violência, pula para trás e fica em posição de ataque. Seus olhos se encontram com os de Valentine e uma áurea azulada o envolve como fogo. – “Queime cosmo...”

 

- “Esses olhos...” – O espectro ficou paralisado por alguns instantes. Aquela cor era nostálgica. – Não importa... O matarei aqui mesmo! Sweet Soul...

 

Tohma permanece parado apenas observando os movimentos do Espectro. O mesmo simplesmente ergue as duas mais, brilhantes de forma Espectral.

 

O tempo simplesmente parou por um instante. No segundo seguinte Tohma já não era mais capaz de se mover. Seus braços, pernas, tronco e cabeça estavam agarrados por diversas mulheres-ave brancas. Uma delas segurava seu queixo e mantinha a boca aberta.

 

Um aperto no estomago foi o que sentiu. Um enjoo, parecia que iria vomitar a qualquer instante. Frio e o corpo formigando. Era essa a sensação de ter a alma arrancada do corpo? Não iria demorar até que ele caísse de joelhos, porém...

 

Um raio de luz invadiu o lugar e dissipou as Harpias como se fossem pó. Tohma voltou a si e viu de relance um homem pousar em sua frente. Asas vistosas, cabelo curto e castanho.

 

- Esse cosmo... – Valentine recuou um passo. O homem caíra ali como um raio dourado. – Um cavaleiro de ouro...

 

- Ele não pode cair agora... Tem um serviço a fazer... – O cavaleiro olha para trás e sorri brevemente. Seu cosmo se inflama e por um instante seus cabelos dançam para cima, mesmo sob a chuva. – Sou Kaus, o Cavaleiro de Ouro de Sagitário...

 

[Continua]

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Bom capitulo apesar de tê-lo achado menos legal que os outros, talvez por que seja um capitulo de transição, ou não hehe

 

Liteun reagiu de uma forma mais agressiva do que eu imaginava, acho que tinha um sentimento um pouco reciproco hein hahaha

Perséfone até então sem graça, sem falar e submissa. Chata XD

Fiquei curioso pra onde eles foram levados, com certeza deve ter inimigos por ai.

 

Tohma apesar de ter aparecido bastante nele não teve um desenvolvimento muito bom, mas foi legal ver ele pensando em Atena.

Outro Pégaso apaixonado XD

 

Curti bastante como descreveu o jeito de Valentine e sua técnica nova.

Porém me surpreendeu muito o cavaleiro que deu uma surra no Kagaho estar perdendo com tamanha facilidade pelo Valetine.

Enfim, né. Então agora temos a apresentação de outro cavaleiro de ouro. (Que não entendi ainda o que foi fazer lá, vamos ver rs)

 

O mais legal nesse foi sua escrita. Fluida, bem descrita, bem contada e com bons elementos. Parabéns.

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De fato foi um capítulo transitório, Dih. Não direi nada sobre o Tohma, o próximo capítulo explicará as coisas.

 

Não, Linteun não tem nenhum sentimento a mais pelo Alnyat, mas eles eram muito ligados um no outro. Vou desenvolver isso também com o tempo. =)

 

Boa leitura a todos...

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Capítulo lido.

 

E achei muito bom, hein. Descrições ricas, escrita fluente...

 

Uma coisa que gostei muito foi da reação do Linteun. Também achei que o Pisciano gostava do Alnyat, embora não admitisse. Mas como você disse que não tem, então não tem. haha'

 

Kaus de Sagitário chegou chegando e me lembrou a aparição do Seiya no episódio 67 de Ômega, onde ele se interpõe no combate do Éden contra o Europa. Enfim, vamos aguardar pra ver como ele se porta em combate.

 

Valentine aparecendo logo cedo foi uma surpresa e tanto. Gostei da nova técnica dele, mas também achei estranho ele derrotar Tohma tão facilmente, o mesmo que estava vencendo Kagaho.

 

Enfim. Gostei bastante. Abraços!

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Realmente, eu gostei mais do capítulo passado que desse. Todavia, nada tem haver com a sua escrita, pois continua excelente! A única coisa que aconselho é que faça uma revisão antes de postar em vista de alguns pequenos erros de digitação.

 

Comentando sobre a história, não esperava uma atitude tão intensa por parte de Linteun. Acredito que a amizade dele com Alnyat era muito profunda e aguardo para saber mais deles. Estou curiosa também em relação a guria que ele gosta? Ela é uma Amazona? Aliás, cadê as Amazonas, conterrâneo? XD

 

Tohma me agrada completamente. Gosto de vê-lo em ação e também da sua interação com Sora e Tomey! Você criou um trio bastante carismático!

 

Sinceramente não senti paixão por parte de Pégaso em relação a Athena, por isso, acredito que você reservou algo diferente para eles.

 

O golpe que criou para o Valentine ficou super legal! Gostei dessa ideia de "Colhedor de Almas".

 

Parabéns e quero logo o próximo! ^^

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Avisei ao Dih sobre o Tohma... Hehehe. Tudo em seu tempo terá explicação... ^^

 

Esse foi de fato um capítulo menos dinâmico que os outros, e até me vi obrigado a inserir uma luta e cortar a parte do GM dando a missão a eles justamente para evitar que fosse mais monótono. O próximo será sim um pouco mais movimentado.

 

Jeu...

 

Diva, acertou em cheio. Tohma realmente não é apaixonado por Athena, talvez seu sentimento de devoção seja mais específico com relação à deusa. Como se visse algo a mais nela.

 

Para quem gostou de Sora e Tomey... Fiquem ligados neles. ;)

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Capítulo lido.

 

Eis uma faceta do Peixes que desconhecia bem como sua relação com Alnyat.

 

A descrição mostrou a dinâmica dos acontecimentos que está a acontecer.

 

Kaus, por fim verei este Sagitário em ação.

 

Abraços, mon ami.

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Então, Everton...

 

achei o capítulo um tanto truncado e as participações de Perséfone e do Pégaso no mínimo lamentáveis e sofríveis.

 

Uma bem longe do papel que esperamos para uma "deusa" (o que já havia ocorrido anteriormente, mas só que neste ficou desagradavelmente notório) e o outro, simplesmente perdido dentro do enredo, buscando uma autoafirmação, que na minha ótica, ainda não veio.

 

Bom...

 

o destaque positivo ficou por conta de Valentine...

 

no mais sei que não dá para acertar sempre, abraços.

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