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Saint Seiya - Pégaso Shinwa: Fuin no Chi-Hen


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Sobre suas questões, Gu...

 

1 - Digamos que numa escala d poder de 1 a 10, sendo 1 os esqueletos e 10 Hades, os arcanjos estariam em 9, ao lado dos deuses gêmeos.

 

2 - Depende da quantidade de capítulos que a fic for ter até o final, mas anteriormente eu os abordei sim. O Exercito de Atena também tem grandes nomes, Como Hércules, Perseu e Orfeu. Tudo em seu tempo. =P

 

Sobre o Tártaro... Eu quis dar um ar mais lúdico que o inferno. Para quem assistiu Jogos Vorazes: Em Chamas, o conceito do lugar seria igual a arena do Massacre Quaternário. Onde ela trabalhava de forma hostil para eliminar os participante. Aqui o terreno age para manter os presos em seus devidos lugares.

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Everton, bem vindo ao fórum e poste a fic sim. Porém um conselho: Lance um capitulo, no máximo, por semana. Lançar todos de uma vez (nem sei se a ideia é essa) vai fazer com que muita gente não leia a

A cena inicial do capítulo com Hades e os gêmeos Hypnos e Thanatos foi o que houve de melhor nesse capítulo na minha insuportável opinião.   Descrição e diálogos que beiraram a perfeição.   Sobre as l

Muito bom o capitulo, Everton, mesmo. A parte de Hades e os deuses gêmeos é ótima e muito bem pensada. Hades querendo Perséfone do se lado foi fofo e muito interessante (Muito legal ter colocado ela n

Cap. 16.

 

Ótimo capitulo, Everton.

Gostei muito de Violet conseguir peitar o cavaleiro de ouro desta forma e o deixar sem muita escapatória. E gostei mais ainda da covardia de Brakiun, quer dizer foi uma forma interessante de mostrar a personalidade dele. O vejo como uma pessoa que vê primeiro seu bem-estar e depois o dos outros e Violet deixou claro o quanto ela repudia isso. Uma baita personagem sendo mostrada por outros ângulos que realmente enriqueceram bastante.

A chegada de Minos me surpreendeu também. Ele parece ser tão frio e babaca hahaha Ele brincando com a situação me lembrou muito mais Aiacos do que o Minos em si, mas foi uma boa jogada ele atacando a própria Violet (sem uma boa justificativa infelizmente) pra se mostrar indiferente. E o quão ele conseguiu de inicio humilhar o cavaleiro de ouro de libra.

Fiquei meio triste com o fim da Violet (imagino que ela tenha morrido pelo que descreveu), mas estou curioso pra saber como será a luta dos dois agora.

Mas eu não entendi uma coisa... De que lado afinal ele está? Por que ele pede primeiro pra se aliar a Minos e do nada parece agradecer Atena e querer lutar ao lado dela. Não convenceu muito. Fiquei meio perdido nesse final pra entender o que Brakiun afinal quer e pelo quê ele luta.

 

Quanto a parte de Hades e Thanatos, gostei. Parece que pelo menos Hades tem mais confiança em Thanatos do que em Serafim e que talvez abra um pouco mais os olhos agora. E amei a frase final dela sobre deixar Perséfone curtir a liberdade enquanto pode, pois ele tem uma guerra pra vencer. Muito legal essa parte mesmo.

 

Cap. 17

 

Estou perdido. Hehehe Brakiun parece que se tornou do nada um homem bom e que quer lutar por Atena... Mas por que? Isso foi depois que Minos chegou e caçoou dele, mas nada aconteceu para que essa mudança repentina acontecesse. Você criou o flashback que só me deixou mais confuso ainda. Como é que Brakiun mudou tanto sendo que já matou dois amigos para salvar Atena? Por que pensou em trai-la?

Libra não convenceu. Mas gostei do quanto mostrou da força de Violet. Ela tomou toda potencia do poder de Brakiun, poder que até mesmo Minos disse ser incrível e que não sabia como seria se tivesse recebido todo o ataque. Ela já estava machucada pela batalha, sem um braço. Levou todo o impacto do golpe, foi jogada e cortada por Minos e ainda assim conseguiu matar Brakiun o.o Nesse ponto eu tenho que dizer que ela foi foda rs Gostei bastante do que mostrou da espectro e ainda fico mais empolgado em saber que ela não morreu e que deve voltar agora do lado de quem ela ama: Aiacos.

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Sem dúvida o ponto alto deste capítulo foi à descrição impactante do Tártaro, uma das melhores, senão a melhor, que já vi/li.

 

E aqui todo o ambiente, e os desgraçados que nele vive, conseguiu mesmo passar toda sua natureza opressora e medonha.

 

Realmente algo digno de muitos elogios.

 

Sensacional, Everton. Parabéns!

 

Sobre o que mais ocorreu no capítulo...

 

a recepção, nada amistosa, de Kerubi para com Serafim: eu diria que a descrição em torno de suas figuras se sobressaiu, em muito, a de seus poderes, que infelizmente não conseguiram passar a mesma majestade; claro que fica evidente que ambos estavam se segurando, mesmo assim, devido ao nível, eu como leitor esperava um pouco mais deles nesse sentido.

 

já a interação de Athena com o espírito de Bakium gostei bastante. E mais ainda na ênfase que foi dado ao poder de Minos que cá entre nós realmente é algo a ser temido.

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  • 2 semanas depois...

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As aves estavam um pouco agitadas naquela noite. Corujas piavam e espiavam curiosas nos cento e oitenta graus em que suas cabeças viravam.

 

Escura, a floresta ocultava quase todos os seres em suas camadas densas de verde e madeira. Um terreno quase invisível por conta da neblina baixa, mas os sons ainda podiam ser captados.

 

Alguém estava correndo, visivelmente com muita pressa e claramente com muito cansaço.

 

- Maldito... Ele vai... – O homem escorregou e deslizou pela lama até se bater contra um tronco. Seu rosto fez uma expressão de dor, mas ele apenas se levantou e continuou correndo. Muito provavelmente, estivera trajando uma armadura alguns minutos atrás, posto que havia restos de metal prateado em suas pernas e antebraços. A esta altura ele já sabia que não adiantava se esconder. Mancava da perna esquerda e tinha profundos cortes pelo tronco e rosto. – O que eu faço?

 

Talvez apenas aos seus olhos a lua estivesse daquele jeito hoje. Vermelha. Tão vermelha quanto o sangue, e talvez os pingos de água que começavam a cair também estivessem da cor de vinho.

 

Logo ele já estava encharcado, correndo aos trancos e barrancos de alguém que nem mesmo estava próximo. Atordoado de tanto terror, mas não demoraria muito.

 

Um raio incendeia meia dúzia de árvores à sua frente, o que o faz parar abruptamente. Um círculo em chamas que o impedia de fugir da clareira em que se encontrava.

 

O segundo raio cai bem à sua frente, afundando o solo e emitindo uma estranha áurea negra. As asas bem abertas, os olhos brilhando como os de um felino selvagem. A máscara cobria praticamente todo o seu rosto como uma caveira.

 

- Não pode ser... – O homem cai de joelhos e põe as duas mãos na cabeça, seu nariz tocando o chão lamacento e os olhos castanhos cobertos pelos cabelos da mesma cor. – Não me mate, por favor...

 

- Implorando piedade? – O Espectro fica em posição ereta. As Asas de morcego da Surplice se contraem e se fecham, deixando bem à amostra sua proteção. Os cabelos brancos balançando com o vento. – Seus amigos não fizeram isso...

 

- Imagino onde estão agora...

 

- Simplesmente não estão. Foram totalmente dizimados... – Ele da o primeiro passo para fora da cratera, o punho direito erguido e envolvido com uma áurea vermelha. – Talvez nem para o inferno tenham ido. Acho até que assim é melhor. Devem ter encontrado a mais perfeita paz.

 

- Na mais perfeita paz? Isso não existe... – As lagrimas escorriam copiosamente dos olhos do cavaleiro. Os pequenos pontos de suas Iris quase sumiam enquanto tremiam.

 

- Use seu fôlego para rezar, cavaleiro. Farei o mesmo por você... Pedirei que o universo conforte uma alma tão frágil como a sua... Sem perspicácia nenhuma... – O chão tremeu por um instante e dele surgiu um circulo roxo brilhante que começou a se fechar em volta do oponente do espectro formando uma cúpula. – Adeus... “Universe, recipit eum, qui est mortuus in anima sua in terra infecta detraheret...”.

 

- É agora... – O homem prateado colocou as duas mãos na cabeça e fechou bem os olhos esperando pelo momento em que a cúpula se fecharia e sua morte aconteceria, no entanto.

 

Raios sinuosos cortaram a noite e atravessaram o espaço entre os dois, colidindo com o terreno e gerando uma violenta explosão.

 

A energia gerada pelo impacto arrastou o Espectro para trás com tanta violência que as marcas dos seus pés ficaram profundas no chão. Mais um raio cai entre os dois e dissipa toda a neblina que os envolvia.

 

Trajando uma armadura prateada e robusta, os dois braços bem abertos e os olhos marcantes.

 

- Levante-se, Zephys... Acha que seu lugar é ai no chão? – O cavaleiro de prata se aprumou e baixou os braços. Estava escuro, mas mesmo assim o verde de seus olhos era bem visível, bem como os cabelos curtos e loiros. Ele aponta com o indicador direito para Dogma. – Maya morreu em suas mãos, mas não deixarei

que faça novas vitimas! Téleon de Centauro!

 

- Não sabia que havia mais um cavaleiro de Prata aqui... – O Testrálio recompõe sua postura e ascende seu cosmo. – Te salvarei deste mundo também...

 

O prateado não se demorou. Gerou impulso com os pés e disparou contra o oponente. Seu punho esquerdo tentou acertar um soco, mas o espectro girou para a direita e deu-lhe uma cotovelada nas costas que o fez cair em meio à lama.

 

A palma da mão do cavaleiro toca o chão e ele gira no próprio pulso, pondo-se de pé no instante seguinte. Dogma já estava preparando um contra ataque.

 

- Ignis Ebony! – Suas duas mãos tocaram o peitoral da armadura de prata e criaram uma intensa luz escura.

 

Uma mancha negra se espalhou por todo o corpo do cavaleiro e explodiu após cobri o ultimo fio de cabelo.

 

Uma corrente de fumaça pairou pelo lugar e deixou um cheiro de sangue no ar. Depois de concluído o combate o Espectro volta sua atenção para Zephys, que continuava caído, em choque, no mesmo lugar.

 

- Muito bem... O próximo será você... – O Suposto servo de Hades ergue mais uma vez a mão direita para realizar a técnica que preparara antes, porém, novamente fora interrompido.

 

- Vá embora! Busque ajuda! Eu o deterei... – Téleon agarrara Dogma pelas costas e o segurava com força. Seu corpo estava sem nenhum arranhão e seu cosmo emanava chamas vermelhas. – Depressa!

 

- Téleon... Eu... – O cavaleiro se põe de pé com dificuldade e da dois passos para trás. Os pulmões tinham dificuldade em puxar ar. Naquele instante, o desespero de ver seu companheiro se sacrificar era a única coisa que eclipsava a vergonha que sentia como cavaleiro. Não conseguia nem ao menos falar direito. – Não posso... Se eu for, você vai...

 

- Zephys... Muito provavelmente eu não serei capaz de detê-lo por completo, mas com certeza causarei sérios danos. Pedi ao meu pupilo que fosse até o santuário em busca de ajuda... Talvez já estejam chegando... – Suas veias do pescoço estavam bem latentes, seus olhos curvados numa expressão de esforço. Os dois braços passando por debaixo das axilas do oponente. – DEPRESSA!

 

- Acha mesmo que vou deixar que qualquer um dos dois saia daqui? – Dogma eleva seu cosmo e o poder do mesmo queima as mãos do Centauro, mas mesmo assim ele não larga. A aquela altura o chão estava cedendo à pressão criada pelos combatentes.

 

Zephys vira-se para o outro lado e começa a correr sem olhar para trás. Punhos fechados e dentes cerrados, os olhos derramando lágrimas sinceras de arrependimento.

 

Corria o mais rápido que podia, e quando achou que já tinha forças o suficiente, seu corpo foi envolvido por um fraco cosmo azul e fez disparar como um raio em direção ao céu.

 

De lá de cima foi possível ver a poderosa explosão que ocorrera dentro da floresta. Tanta energia criou uma clareira ainda maior e iluminou a noite vermelha.

 

Capítulo 19: Caçador

 

- E foi isso o que aconteceu... – Zephys estava sentado na cama com um cobertor cobrindo até a sua cintura. Dentro do pequeno cômodo estavam Tohma e um garoto com vestes de treinamento.

 

- Vocês demoraram a procurar o santuário. Deveriam ter feito isso assim que os ataques começaram. – O Pégaso cruzou os braços e olhou fixamente para o cavaleiro abatido. – A cidade é um importante centro de fornecimento de aspirantes... Tem ideia do quanto fomos prejudicados com as mortes dos garotos?

 

- Meu mestre abriu uma investigação cautelosa, já que os ataques estavam ocorrendo de forma bem isolada. – O garoto estivera quieto desde que os enviados do santuário chegaram. Era desajeitadamente grande para sua idade, ultrapassando a altura de Tohma. Os cabelos negros e desgrenhados, olhos avermelhados como os de um coelho. – Calculou bem a ação de ontem... Já que me mandou há alguns dias para o Santuário em busca de reforços.

- Além de Sagita e Centauro, mais algum cavaleiro desapareceu?

 

- Não. Havia outros dois de bronze na região, mas eles seguiram para o sul, onde pediram por reforços contra as tropas de Hades. A maioria dos ataques foi só mesmo ao garotos que treinavam para serem Aspirantes. – Zephys fechou as mãos e baixou a cabeça, tendo os olhos cobertos por alguns fios de cabelo. A luz era pouca, mas foi possível ver a lagrima cair e ser absorvida pelo tecido. Ele soluçou e voz quase se perdeu. – Me desculpe... É que eu não pude fazer nada. Muito pelo contrário... Eu fugi e me rendi diante dele. Aqueles olhos...

 

- Não vou dizer que sua conduta como cavaleiro esta correta... Porém...

 

A porta se abriu e um vento frio entrou apagando a vela. Do lado de fora ainda chovia, mas já estava claro. Parado ali à entrada encontrava-se um homem coberto por uma capa branca. Seus olhos verdes e bem marcantes fitavam o cavaleiro de raposa com intensidade. – É natural para um humano.

 

Quando a capa foi removida o brilho dourado de sua armadura foi revelado. Os cabelos castanhos e curtos. Alguns pingos d’água caíram no assoalho e marcaram o chão de madeira, ele caminhou para dentro e jogou o tecido numa cadeira na outra extremidade do quarto.

 

- Você pode receber o perdão de Atena, Zephys, mas terá que devolver a armadura de bronze. – Linteun não tinha mais as marcas de suas ultimas batalhas, mas não aparentava estar totalmente recuperado ainda. Ele faz sinal para que o garoto saia e logo é obedecido. – Acabei de voltar do palácio. O rei disse que desta vez não poderá enviar ninguém para o santuário, com exceção dos que já estão num estágio mais avançado de treinamento. Perdemos muitos jovens.

 

- Afinal de contas... Quem é este homem? Quem fez tamanho estrago numa cidade como essa? – Tohma mostrou preocupação em sua voz, e inquietude

também. Ando de um lado para o outro e coçou a cabeça quando parou. – Vocês não descobriram?

 

- O nome dele é Dogma. Acredito que seja um espectro, por conta da proteção que usa, mas ele nunca se declarou como servo de Hades. – Zephys olhou atordoado para os presentes, aparentava estar perdendo os sentidos. – Usou em mim o mesmo ataque que usou para vencer Maya, e foi muito rápido. Quando aconteceu comigo... Eu tive a sensação de perder o meu cosmo, ou qualquer coisa que fosse capaz de me fazer mexer um único dedo. Só estou vivo por conta do sacrifício do Téleon.

 

- Também nunca vi nada do tipo... Mas esta noite eu irei esperar por ele. Se foi ferido em cobate, com certeza está bem mais vulnerável agora. – O cavaleiro de ouro coloca o elmo na cabeça e segue em direção à porta. – Tohma... Vamos sair e deixar que ele descanse por enquanto.

 

Talvez não fosse demorar tanto para que a batalha ocorresse. Isso ficou nítido quando o grito irrompeu da rua.

 

Os dois cavaleiros se apressaram e saíram correndo para fora, e lá estava ele.

 

O Espectro segurava o discípulo do centauro pelo pescoço com a mão esquerda e socava seu rosto com a direita.

 

- Onde eles estão? – Dava para ver seus dedos se contraindo e enterrando no pescoço do garoto. Teve que largá-lo para saltar e pousar no topo de uma casa do outro lado da rua quando as rajadas de meteoros foram disparadas em sua direção.

 

Os globos de luz seguiram e bateram nas paredes, derrubando-as.

 

- Estamos bem aqui! – Tohma manteve o punho direito apontado na direção do oponente enquanto Linteun correu para amparar o aspirante, mas logo ele ficou paralisado. Seus membros não responderam mais a partir do momento em que ele fitou com bastante atenção aquele rosto.

 

Os cabelos e olhos eram de cores opostas, no entanto... Seus rostos eram idênticos. O cavaleiro e o Espectro tinham exatamente a mesma aparência.

 

As asas demoníacas da Surplice se abriram e ele cruzou os céus voando diretamente contra o cavaleiro de Pégaso. Globos negros dispararam de seus punhos e deixaram rastros roxos por onde passaram.

 

Tohma girou para a esquerda e saltou para frente, desferindo mais uma rodada de golpes, mas eram inúteis. Ele estava totalmente atordoado com o que estava vendo.

 

- Muito lento! – O soco de direita do Testrálio o acerta em cheio e o manda para o chão, fazendo-o enterrar numa cratera com o formato do seu corpo. O Espectro pousa e agora olha para Linteun. – Um cavaleiro de ouro...

 

- Dogma... – Linteun acabara de colocar o garoto num canto e se compor para entrar em combate. – Achei que só viria mais tarde.

 

- Senti três cosmos muito poderosos chegando aqui e não pude esperar. – Ele se vira por completo para encarar o Peixe dourado e sorri. – Só não esperava encontrar um cavaleiro de ouro aqui. Imagino que o outro seja também, já que aparentemente é muito mais forte que você. Onde ele está?

 

- Em uma reunião muito importante, que você não vai ter a felicidade de interromper.

 

- Não? Talvez eu vá... – As pedras de calcamento racharam e afundaram quando seu cosmo se expandiu e se elevou às alturas. Seus cabelos brancos balançaram frenéticos e ele alçou voo com os dois braços levemente curvados. – Vamos ver!

 

Uma dúzia de rosas negras surgiu atrás do cavaleiro de ouro e giraram ao seu redor. Elas brilham e disparam contra o oponente.

 

Dogma começa a cair em direção a Linteun, fazendo manobras para desviar das piranhas e conseguindo livra-se com facilidade de seus ataques destrutivos. As construções mais ao fundo é que recebiam todo o impacto do golpe.

 

Ele estava se aproximando muito rápido, As correntes verdes de cosmo já estavam prontas e rodeando o cavaleiro de ouro quando algo extremamente medonho veio em sua mente.

 

O Áureo simplesmente parou estático. Seus olhos perderam o foco quando uma imagem surgiu em sua mente. Ele estava acompanhando cada movimento do espectro, fitando bem sua face, quando a imagem de um cavalo negro invadiu sua cabeça tal como um ser das trevas. O suficiente para prender sua mente num

mundo em que as pessoas tinha suas cabeças em chamas e a mulher que amava caia morta bem diante dos seus olhos.

 

A Alrisha se desfez e a rosa vermelha que tinha na mão esquerda caiu. O punho do Espectro atingiu em cheio o seu rosto e o mandou para trás com tanta força que o cavaleiro atravessou duas casas e só parou quando bateu contra a parede de uma grande construção.

 

- O outro precisa mesmo ser muito mais forte.

 

- Eu ainda estou aqui. Fui capaz de atingir Hades... Não é você que vai me vencer com tanta facilidade. – Tohma estava ficando de pé e limpando o rosto, não demorou em assumir a posição de combate. Às suas costas o seu espírito de combate ganhou a forma de um Pégaso.

 

- Milagres não acontecem tantas vezes... – Dogma vira-se para Tohma e às suas costas surge o tenebroso Testrálio.

 

As figuras entravam em combate no céu, enquanto os dois se confrontavam na terra.

 

[Continua]

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Capítulo lido.

 

Que intenso, então havia uma cidade aliada porque do fornecimento de potenciais e talentosos aspirantes a Armaduras.

 

Foi uma ideia muito inteligente do Espectro em atacar e assim reduz as possibilidades, a luta entre este monstro não será nada fácil.

 

Um Cavaleiro de Ouro não foi rival para Dogma e agora Tohma mostrará toda sua mestria em combate.

 

Excelente capítulo, abraços.

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O conceito de uma cidade que auxiliava o Santuário com o fornecimento de Aspirantes foi muito boa, somado com o fato de Dogma ir para lá justamente para destruí-la passa uma sensação bacana de Guerra mesmo. Fica nítido que o Espectro quer reduzir as forças de Atena, começando pelos mais fracos.

 

Achei curioso que Linteun e Dogma possuam a mesma aparência. Sabe-se lá porque, mas acho que eles tem algum vínculo. Talvez sejam irmãos.

 

Agora é aguardar e ver como o combate entre o Espectro e Tohma vai se desenrolar. Parabéns pelo trabalho e abraços!

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Bah, Gu! kkkk

 

Dogma tem o mesmo rosto que Tohma, e não Linteun.

 

O Testrálio é um personagem que quero desenvolver como o máximo de cuidado possível. Ele é meio que como o Yohma dentro dos Espectros de Hades. Tem sua própria ideologia, fruto do que aconteceu antes de ele se tornar um Espectro (Capítulo 08). No mais, ele fará coisas que deixaram vocês meio intrigados, mas talvez seja tão desinformado quanto o próprio Pégaso.

 

A partir do próximo capítulo eu começo a girar a história na direção do grande climax da temporada... E podem se preparar para o que vem por ai, porque é inédito em CDZ.

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  • 2 semanas depois...

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Capítulo 20: Colina e Adaga

 

Um pulso transparente, porém visível, explodiu aqui, outro ali e mais um lá atrás. Esses pulsos explodiam por todo o céu da cidade. Às vezes produzia lampejos negros e azulados que se propagaram por alguns milésimos e depois sumiam.

 

O barulho de metal colidindo era o único que se ouvia na quieta paisagem. Eles estavam em um combate feroz.

 

Se por um lado, Tohma deslizava pelo ar desferido poderosos socos e lançado meteoros prateados, Dogma girava e criava lanças de trevas que voavam em todas as direções perfurando qualquer coisa em seu caminho.

 

O punho direito do cavaleiro avançou o mais rápido que pode quando ele apareceu às costas do inimigo, mas fora para pela mão esquerda do mesmo, que o segurou com força. Ele aproveitou a brecha e desferiu o próprio golpe, este acertou em cheio o rosto de olhos verdes.

 

- Urrrgh... – Ele contraiu as pálpebras quando o lado da face fora esmagada pelo soco do Espectro. Algumas gotas de sangue escorreram pelo seu nariz, mas ele movimentou o próprio corpo e foi capaz de afastar o oponente com um chute na barriga que o fez cair com velocidade para o chão. Suas mãos se abrem e fecham e ele aponta a direita em direção à queda do servo de Hades. – Pégasus Ryusei-ken!

 

- Ignis Ebony! – Enquanto caia, Dogma aponta as duas mãos na direção do Pégaso e dispara centenas de rajadas negras envoltas por chamas verdes.

 

As duas técnicas se chocaram e por um instante ficaram imóveis. Ambos os combatentes continuavam empregando suas forças para avançar. O Testrálio para de cai e abre as asas da Surplice, planando a poucos metros do chão.

 

No centro da colisão uma fina luz começava a surgir. Os meteoros às vezes conseguiam avançar alguns centímetros, mas sempre eram empurrados para trás novamente.

 

- Mais força! Queime cosmo! PEGASUS RYUSEI-KEN! – Dava pra ver o desespero no rosto do cavaleiro de bronze. Seus dentes cerrados, as sobrancelhas torcidas, narinas dilatadas e olhos fixos no algo. Seus cabelos balançavam com tanta força que parecia que iam descolar da cabeça a qualquer instante. Seu cosmo brilhou com mais intensidade e a quantidade de golpes aumentou.

 

- Nunca! – Dogma tinha agora as duas mãos apontadas para Tohma. Os dedos brilharam num roxo pesado e mais energia começou a fluir do seu corpo. As rajadas ficaram mais intensas e pareciam estar transpassando o golpe contrário. Assim como o cavaleiro, Este também tinha os cabelos brancos projetados para trás com semelhante intensidade.

 

O negro começou a se espalhar pelos globos prateados como tinta se misturando a água. Uma transformação gradual, mas o centro do impacto ainda brilhava numa cor diferente das outras duas.

 

Até um zumbido se propagou. Um zumbido baixo, mas que incomodava, e ele parecia surgir dali. Os dois golpes se uniram e formaram uma única esfera vermelha e gigantesca que só expandia.

 

Até que estourou como uma bolha de magma.

 

O cavaleiro tentou proteger as vistas com as duas mãos, mas a luz o consumiu.

 

[Campos Elíseos]

 

- Finalmente você voltou...

 

A voz de Hades ecoou baixa pelo quarto do templo. Ele estava sentado na grande cama em que fora colocado assim que voltou de Delfos. Serafim acabara de adentrar o cômodo e passar pela porta, chegando-a em seguida.

 

- Imperador Hades, Minha missão está cumprida. – O Arcanjo fez uma reverência e ao levantar o rosto deparou-se com um olhar bastante desconfiado do deus. – Algum problema?

 

- Me intriga ele ter voltado com tanta facilidade... Achei que iria demorar um pouco mais.

 

- Houve um pequeno combate, mas acho que em nossa condição, não valia muito a pena prolongar tal assunto. Ele está em Guidecca neste momento. – O Servo o observa com cuidado dessa vez. Hades melhorara de aparência durante o combate que tivera com os cavaleiros, mas agora, após o golpe, voltara a ficar debilitado. Olheiras bem visíveis e um cansaço estranho o deixavam anormalmente doente. – O senhor conseguiu descansar?

 

- Estive pensando... Vai ser inevitável que eu não me envolva em futuras batalhas. – Sua mão esquerda desliza de dentro do cobertor de ceda e vai até a resta para aprumar alguns fios de cabelo que o incomodavam. – Não quero ferir o meu corpo novamente...

 

- Não sei como isso pode acontecer. Sua Surplice oferece a mais perfeita proteção, apesar de o senhor tê-la retirado durante o combate. Foi muito descuido. – Serafim procurou medir as palavras. Apesar da fragilidade, ainda estava diante de um dos três grandes deuses. Ele corre o olhar para a vestimenta negra que repousava em forma de totem ao lado da cama. – Mesmo assim, é preciso muita força para penetrar a pele de um deus. O corte foi pequeno, mas ainda assim ele existe.

 

- O homem que me acertou... O Cavaleiro de Pégaso... – O deus aperta um pouco os olhos quando suas vistas tremem, mas logo recuperam o foco. – Acha que ele é capaz de suportar muito poder?

 

- Semideuses geralmente possuem um corpo e um espírito mais resistentes... Mas depende também de quanto poder estamos falando. – Ele prestou atenção na mão do deus que repousava no cobertor e estava enrugada.

 

- O de um deus como eu...

 

[Grecia]

 

Os fios longos de seus cabelos foram caindo aos poucos na água da fonte de pedra e afundando. Alguém a ajudava a aparar as madeixas maltratadas com uma navalha de prata.

 

Uma anciã de cabelos curtos tomava cuidado para não errar no que estava fazendo. Após mais alguns minutos ela finalmente encerra o trabalho.

 

O Antes glamouroso vestido vermelho fora cortado até a metade das cochas e deixado um pouco maior na parte de trás. As mangas também foram removidas e agora eram uma fina alça.

 

Apesar de alguns dias já terem de se passado, Perséfone ainda estava abatida com tudo o que acontecera, mas não deixava de se mostrar feliz com a liberdade que conquistara.

 

- Obrigado, Inay... – A deusa estava sentada encima das próprias pernas enquanto analisava o novo corte com os dedos das duas mãos e observa o reflexo na água. Ela sorri quando a velhinha lhe da com a mão para que se levante e assim o faz. – Ficou ótimo...

 

- Que bom que gostou. Devia ser bastante difícil cuidar deles com todo aquele tamanho... – Inay era bem mais baixa e tinha os cabelos presos num coque típico Japonês. Usava uma bata branca que cobria até os pés e mesmo com a grande quantidade de marcas do tempo, era bela. Ela se afastou, deu de ombros e começou a caminhar em direção à vila que estava um pouco mais à frente, e foi seguida de perto. – Eu te daria outro vestido. Este está muito vulgar.

 

- Gosto dele assim, mas em algum momento com certeza vou precisar tirar para que lavem...

 

- Para que lavem? O que acha que é? – A Anciã riu sarcasticamente e deu-lhe dois tapinhas nas costas. – Não está em um palácio e muito menos é uma rainha.

- Ah sim... É verdade. Me desculpe. – Havia esquecido que não contara quem era para a família que a acolheu quando fora encontrada caída no quintal de uma casa na zona rural. – Minha mãe fazia isso...

 

- E o que você fazia?

 

- Bem... Eu...

 

- Inay-Sama!

 

Um homem surgiu correndo de dentro de uma coisa e vinha correndo aos tropeços em direção às duas. Ele para ofegante, levemente curvado e com as duas mãos nas cochas.

 

- Voltem... Corram para fora daqui!

 

- O que aconteceu? – A idosa arregala os olhos quando olha para além do homem. Na ruela mais à frente algumas pessoas corriam desesperadas. – O que é aquilo?

 

- Eles chegaram aqui... Os Espectros...

 

- Não posso sair agora... Tenho que pegar algumas coisas na casa... – Inay dispara em direção a sua casa, que já estava bem próxima, o homem tenta segurá-la, mas ela se desvencilha e emprega uma corrida até o lugar.

 

- Ámita... Corra... – Ele faz sinal para que a esposa de Hades fuja, mas ela está estática. – Ámita!

 

- Não... Eu preciso ficar com ela... Pode ir na frente. Não se preocupe que eu a protejo! – Assim que recupera os sentidos ela corre para a casa sem olhar para trás. Apesar de sua decisão, continuava entorpecida de medo. Que Espectro teria chegado até ali? Será que sua presença era o motivo deste acontecimento? A cada passo que dava seus joelhos pareciam tremer e querer desabar, mas precisava chegar até a senhora. – Inay!

 

Quando ela adentra o local vê de cara a anciã revirando um armário de madeira na cozinha. Suas mãos tateavam por entre as panelas, que faziam o certo barulho ao cair no chão.

 

- O que está procurando?

 

- Você deveria ter ido... – Por fim suas pequenas mãos alcançaram bem lá no meio de todas aquelas tranqueiras o objeto que ela realmente queria. Uma adaga de ouro. – Aqui está...

 

- Uma adaga?

 

Algo vindo da rua a atinge na cabeça e a derruba. Um borrão negro que voltara para o lugar de onde viera.

 

A porta da frente é dilacerada e transformada em pó e o Espectro adentrou a casa.

 

Alguns pedaços de madeira caíram do teto e cobriram parcialmente o corpo de Perséfone. Seu rosto colado ao chão frio foi capaz de ver os pés de quem havia acabado de chegar.

 

- Disseram que você estaria aqui, e acertaram. – Era uma voz suave e meio feminina. A Surplice possuíam uma grande flor às costas e um tentáculo em cada ombreira que seriam como cipós. De inicio a sombra do lugar ocultava seu rosto, mas logo algumas mexas rubras e olhos num tom bem claro de violeta. – Inay de Rozan. Sou Queen de Alraune A Estrela Celeste Demoníaca.

 

- Eu deveria ter esperado por isso... – Inay esconde a adaga nas costas, prendo-a a cintura e recua em direção à parede da porta de saída. – Só esperava que o ataque de vocês fosse durante a noite, um clima mais favorável a seres tão sombrios.

 

- Não faz o meu estilo. Gosto de ver a cor do sangue que jorra do pescoço das pessoas que decapito. – Alraune aponta com o indicador direito para a mulher de Rozan. – O Senhor Radamanthys se certificou de sua localização e me mandou até aqui para exterminá-la... Afinal... É uma das pessoas mais influentes no santuário...

 

- Já fui... Não sou mais. Tanto que vivo aqui bem longe de toda aquela guerra. – Ela sorri quando percebe que Perséfone ficara bem quieta debaixo dos escombros e balança os olhos negativamente para a mesma, indicando que ela deve continua ali. – Ainda assim eu devo causar muito furor entre as hordas de Hades, para que um juiz do inferno envie um assassino.

 

- Se há relação com santuário, nos a cortamos. Essas são suas ultimas palavras? – Queen ergue as duas mãos e sorri. – Acabou...

 

Antes que pudesse fazer algum movimento, o Espectro é arrebatado para fora da casa por uma explosão de cosmo. Os destroços que a cobriam foram

pulverizados e ela agora estava de pé.

 

“A deusa irá lutar?”

 

[Em algum lugar]

 

Tohma piscou e abriu os olhos com dificuldade. Estava caído em meio à grama debaixo de um sol escaldante. A paisagem ao redor era bastante limpa e familiar também. As arvores estavam longe dali e bem próximo dele alguns pilares quebrados.

 

Ele se apoia nas duas mãos e se senta. Ele analisa com bastante cuidado enquanto gira a cabeça em todas as direções.

 

É complicado saber onde exatamente está, já que na Grécia essas paisagens são bastante comuns, mas o que era mais estranho era a ausência do Espectro com quem estava combatendo.

 

O cavaleiro se põe de pé e faz cara feia quando sente uma forte pontada no coração. Sua mão direita imediatamente repousa encima do metal da armadura enquanto ele percebe suas vistas perderem o foco por alguns segundos.

 

- O que está acontecendo comigo? – Após se recompor ele fecha os punhos e começa a caminhar em direção à coluna grega mais próxima. Ela tinha algumas flores vermelhas enroscadas que mais lembravam sangue. – Essas coisas sempre acontecem comigo. Onde está aquele homem?

 

- Bem aqui...

 

Tohma vira-se lentamente e da de cara com o seu próprio rosto, numa moldura diferente. Dogma estava há alguns passos de distância, mas o olhava de forma penetrante.

 

- Só agora eu percebi que temos um rosto bastante parecido. É bem engraçado. – O Espectro sorri e pisca, em seguida coloca a mão direita na cintura. – Acordei há alguns minutos e fiquei observando você.

 

- Até então você queria me matar... Por que não o fez? – O Pégaso vira-se completamente para encará-lo.

 

- Porque não é possível sair dessa área em específico, eu já tentei... E imaginei que não poderia fazer isso sozinho, além disso... Esse seu rosto me chamou a atenção. – O silêncio se propagou por alguns instantes. Ele analisou o bronzeado por alguns instantes. Definitivamente eles eram idênticos nas feições, foi então que algo lhe ocorreu. – Você já esteve aqui antes?

 

- Existem muitos lugares assim aqui... Acho que talvez... Não estejamos na Grécia... – O cavaleiro ponderou e chegou à conclusão de que realmente aquilo não era a Grécia, talvez por conta do clima. Deu mais uma olhada ao redor e finalmente descobriu onde estava. – Você já esteve?

 

- Sim. É um lugar chamado de Colina dos Anjos. Dizem que há certo tempo, um anjo teve suas asas partidas por uma flecha dourada e caiu neste lugar. O Sangue que jorrou delas banhou uma muda de flor e ela cresceu com a mesma tonalidade. – Dogma põe a mão direita na cabeça e retira o elmo, lançando-o ao chão. – Minha mãe desapareceu aqui... Ela própria me contou esta história. Era muito jovem, então não sei ao certo o que aconteceu quando se foi, mas a ultima coisa que vi foram seus cabelos negros...

 

- Vim até aqui na minha primeira missão como Cavaleiros de Atena. Um grupo de cavaleiros negros atacou a cidade que fica aqui perto e tive que entrar em combate. Venci o ultimo bem perto daquele pequeno lago. – O cavaleiro aponta para o lago e quando retorna seu olhar para o Espectro, emana um ar mais sério.

 

– De todo modo... Tendo o rosto parecido com o seu ou não, eu tenho que eliminá-lo... Pelas pessoas que você exterminou naquela cidade. É o meu dever como cavaleiro.

 

- Não se engane. Não desisti da ideia de te matar ainda, só fiquei intrigado. Já que não importa o motivo de termos vindo para este lugar... Que se faça a justiça da paz.

 

Batalha feroz na colina dos Anjos!

 

[Continua]

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É, capítulo lido. E eu gostei bastante desse.

 

Foi um capítulo intenso e focado em três frentes diferentes, o que eu particularmente gosto bastante. Tohma vs Dogma foi interessante, o impacto das técnicas deles foi suficiente para jogá-los tão longe assim, ou a Colina dos Anjos estava perto do local onde eles estavam lutando?

 

Ainda acho curioso como eles possuem a mesma aparência, no entanto, torço para que não sejam irmãos. Não gostaria muito dessa possibilidade, porém me agradaria se Testrálio ficasse amigo do Tohma e do lado do bem. Acho que isso seria interessante, ao meu ver.

 

Sobre Perséfone vs Queen, eu já disse que gosto bastante da ideia desse confronto, principalmente pela relação que ambos possuem com flores e tal. É a vertente que mais me deixou empolgado nesse capítulo e a que mais me chama atenção para os próximos capítulos.

 

Abraço e parabéns pelo trabalho!

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Estou me concentrando neste embate entre Tohma e Dogma.

 

O Espectro levou um certo tempo para ser criado e gosto de colocá-lo em campo de batalha. A relação que ele tem com Tohma é bastante estreita e o rosto será explicado em breve (ou não).

 

Quando tirei Perséfone de cena lá no nono capítulo, eu decidi que ela só voltaria quando estivesse pronta para um combate. O fato é que a deusa não está habituada a este tipo de situação e deve passar por um pouco de dificuldade. Inay foi uma personagem que não planejei, e agora é uma importante ligação entre Rozan e o Santuário. Até eu estou curioso com o que vou fazer.

 

Sobre a Colina do Anjo, eles foram transportados para lá. Por quem? Mais pra frente eu digo. =)

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Capítulo lido.

 

Agradou-me bastante o combate entre Tohma e Dogma, bem feroz e equilibrado.

 

Hades é retratado como um ser divino bastante debilitado e narcisista quanto é mostrado no clássico.

 

Três focos e três histórias por contar.

 

Bom trabalho, abraços.

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Capítulo 21: A Dor

 

- Estou pronto. – Dogma afastou as pernas para ficar em posição ofensiva. A grama sob seus pés queimou quando a áurea negra de seu cosmo ganhou força. Sua língua percorreu seu lábio inferior enquanto seus olhos se apertaram numa expressão sádica.

 

- Eu também... – Tohma deu um passo para frente. Suas duas mãos desenhavam no espaço a constelação de Pégaso e sua áurea azul o envolvia por completo. As sobrancelhas curvadas num olhar penetrante.

 

A pressão de ambos os cosmos era tão forte que o fluxo de ar no lugar aumentou, gerando correntes que deixavam tanto seus cabelos como as flores da colina dos anjos mais inquietos.

 

O Pé esquerdo do cavaleiro arrastou um pouco para trás deixando uma marca no chão e no instante seguinte ele já se via avançando com velocidade contra o Espectro. Dogma fez o mesmo.

 

Os dois punhos direitos se colidiram. No segundo seguinte tudo pareceu ficar branco, mas tratou-se apenas da colisão de suas forças. Ambos são arrastado para trás, mas se recuperam.

 

Tohma usa uma pirueta para avançar para mais longe, enquanto o Espectro finca os dedos das duas mãos no chão e em seguida explode o solo na sola de seus pés com um pulso para ser lançado contra o oponente.

 

O Pégaso joga o corpo para trás quando a perna esquerda de Dogma passa bem perto do seu rosto. Ele gira para a esquerda e agarra a perna na tentativa de desequilibrá-lo, porém, A Asa direita da Surplice se agita e move-se em sua direção como uma navalha, forçando-o a se afastar novamente.

 

Três lanças negras surgem acima da cabeça do Testrálio e disparam.

 

Tohma pousa e quando percebe já está prestes a ser acertado. Seu braço direito vai até a altura da testa e intercepta uma das lanças. Ele gira em sentido anti-horário e livra-se da segunda com um chute de perna esquerda, porém a terceira o atinge no mesmo lado do abdômen.

 

Muito rápido...” – O cavaleiro põe a mão encima do ferimento, mas se vê obrigado a sair da defensiva. Dogma estava investindo contra ele mais uma vez. Os punhos esquerdos se colidiram e produziram faíscas roxas e azuis que queimavam as folhas de grama ao caírem.

 

A sequência de golpes físicos teve continuidade. Por vezes os joelhos, que se anulavam, os cotovelos, os punhos. Um parecia ler a mente do outro com relação ao próximo golpe, mas o soldado de Atena demonstrava mais tensão àquela altura.

 

- Afaste-se! – Tohma salta e dobra os dois braços para cima, liberando uma grande quantidade de cosmo junto com o grito. Tal feito gera uma onda poderosa que arrasta o espectro para trás com tanta violência que o ombro direito da proteção negra é destroçado. – Pégasus Ken!

 

O cavaleiro aponta o punho direito na direção do oponente e dispara uma grande quantidade de golpes prateados que voam em todas as direções.

 

Dogma corre para o lado esquerdo e pula encima de uma pedra ganhando impulso para saltar ainda mais alto. As suas asas da Surplice se abrem e projetam uma sombra acima do Bronzeado.

 

Tohma não demora e direciona o punho contra Dogma, os globos de energia continua sendo disparados com ferocidade.

 

Ao ser seguido pelos golpes o Testrálio faz acrobacias para evitar ser atingido, mas vez ou outra não havia como escapar. Toda vez que recebia um impacto o local afetado era bastante danificado, não chegando sempre a quebrar.

 

“Se ele continuar me pressionando desse jeito... Vai acabar destruindo a minha Surplice...” – O Espectro voa o mais alto que pode e quando finalmente não pode mais ser atingindo, ergue as duas mãos acima da cabeça e cria uma grande esfera sombria. – A verdade é que ai você está totalmente indefeso... Desapareça!

 

- Essa não... Se ele me acertar... – Tohma olha em todas as direções. Naquele instante não havia para onde correr, uma vez que o campo térreo era delimitado por uma espécie de escudo que o prendi às margens da orla da floresta atrás dele.

 

- Explosão de Ébano!

 

A Esfera se contrai e incha novamente criando correntes elétricas que percorriam sua superfície e então despenca em direção ao solo.

 

- Preciso... Sair daqui... – O cavaleiro flexiona as pernas e gera força o suficiente para ser lançado ao ar. Ele estava subindo com velocidade em direção à esfera.

- Impossível... Se ele continuar... Vai ser consumido. – Acima do golpe que acabara de lançar, Dogma observa a silhueta de Tohma se aproximar da técnica. Um sorriso se abre em seu rosto. – Ele vai morrer!

 

As Asas!

 

Com um feixe de luz as asas da armadura de Pégaso se abrem. Tohma põe as duas mãos à frente do tórax para segurar toda aquela energia. Seus dedos pareciam segurar algo macio, tanto que algumas vezes afundavam na superfície. Suas mãos tremiam, às vezes ela avançava mais e ele conseguia afastar.

 

- Impossível... Como pode conseguir uma coisa dessas? – Suas asas agiam mais uma vez de forma ameaçadora e com as duas mãos ele dispara mais globos negros que se juntavam ao já existente e o faziam crescer.

 

- Empurrar isso de volta é fácil... Mas eu... Eu... – Tohma segura a Explosão de Ébano mais firme e com esforço ele gira e a manda para cima. – Eu vou te vencer com as minhas próprias mãos!

 

A esfera passa pela lateral de Dogma e sobe em direção ao céu e quando parece bater contra um teto ela explode. O Espectro tenta se proteger com as asas da Surplice, mas mesmo indiretamente, é arrebatado pela explosão.

 

Todo o firmamento é coberto de negro quando a colisão acontece. Uma correnteza de trevas se espalha em todas as direções e destrói tudo em seu caminho.

As asas da armadura se Pégaso se retraem para suas costas e ele volta ao chão suavemente, enquanto o oponente cai do outro lado do campo apoiando-se com o punho direito e o joelho esquerdo no chão.

 

- Eu devo admitir... Que você é muito forte... – Dogma fica de pé e repara que a proteção do antebraço esquerdo da Surplice havia sido destruída. Ele fita o cavaleiro por alguns segundos e sorri quando começa a andar em sua direção. – Foi a primeira pessoa que conseguiu resistir tanto tempo em combate comigo.

 

- Você é muito pouco experiente nisso... – O Pégaso estava com o rosto meio inclinado para baixo, o que deixava o seu lado direito sombreado e olho esquerdo bem evidente. Ele assumiu uma posição ereta e respirou fundo. – Apesar de ser bastante habilidoso.

 

- Está correto. Luto há pouco tempo mesmo... Porém... Treinei por muitos anos. A cidade dos meus pais adotivos precisava de pessoas que pudessem protegê-la... Eu apenas quis tentar cumprir com a minha vontade. – Sua áurea fria e calculista pareceu ficar mais tranquila por um instante. – A cidade vizinha tinha muitos bandidos e gente violenta. Consequentemente eles iam até lá fugindo ou só para fazer bagunça mesmo.

 

- E Por que não está lá cumprindo com seu desejo? – Tohma abaixou-se por um instante para pegar um fragmento negro da vestimenta do oponente que vira brilhando ao seus pés. Ele gira o metal entre os dedos e o ergue para mostrar ao oponente. – O Que faz trajando uma vestimenta morta?

 

- Um dia os soldados de Atenas invadiram a cidade procurando por um grupo de homens que ofereceu apoio ao deus da Guerra, Ares. – As imagens surgiram em sua mente como se fossem fumaça. Pessoas correndo para todos os lados, fugindo das sucessivas explosões que os combates dos homens geravam. Ele

próprio caído no meio da rua enquanto seu braço tentava alcançar o homem que era arrastado por dois soltados e jogado ao chão para ser massacrado. – Disseram que meu pai estava ajudando os homens a se esconderem e então... O mataram bem diante dos meus olhos.

 

- ... – Tohma só conseguia observar o Espectro que agora apenas olhava a própria mão fechada. – O Exército de Atena não realiza massacres...

 

- O Exército de Atena matou tantos homens quanto os Bersekers de Ares. – Um olhar furioso surgiu em seu rosto quando ele recuperou a noção e olhou diretamente para o cavaleiro. – Mas de toda forma... Eu decidi naquele dia que me tornaria forte para proteger minha cidade de qualquer um que tentasse ameaçá-la. Não foi o suficiente...

 

Propos de Virgem e Minos de Griffon colidiam seus golpes no céu escuro da cidade na nova lembrança. Ele, ainda como Liham, observava o combate do chão e via os lampejos de cosmo entre as nuvens.

 

- Quando o Cavaleiro de Ouro e o Juiz chegaram lá, houve mais um violento combate... E foi então que o Espectro me deu isto... – Ele ergue o braço direito e aponta para si mesmo. A luz do sol fez um brilho percorrer a Surplice de cima a baixo. – Não sei como ele sabia, mas disse que eu possuía a força necessária para pertencer às tropas de Hades.

 

- Não acredite em tudo que te dizem dessa forma. Os Espectros e Hades só querem derrubar o Santuário para impor medo aos humanos. Para aplicar uma justiça que eles acreditam serem a apropriada. – Tohma adotara agora uma postura mais ofensiva. Seus dois punhos serrados tentavam se conter para continuar a ouvir o inimigo. – Acha que vamos viver em paz num mundo igual ao inferno? Vamos sofrer na vida e na morte...

 

- Está enganado. Eu não me importo nem com Atena e nem com Hades. Não me importo com essa guerra. Estou aqui pelos meus próprios ideais. – Os cabelos do Espectro balançam com o vendo e seu corpo é envolvido por cosmo. Ele tinha um olhar diferente agora. Talvez tocar no assunto o incomodasse. – Também não culpo os exércitos dos dois pelas atrocidades que fazem. Os deuses são os culpados de tudo... São os culpados de fazerem nós lutarmos contra nós mesmos pelos ideias deles. O que acha que Atena faz? Não acha que ela também pressiona todas as pessoas do mundo a ficarem a mercê de sua vontade? E quem se recusa a isso é friamente morto pelos peões.

 

- Não diga besteiras! Os cavaleiros de Atena lutam pelo amor e pela justiça na terra! – O chão as pés do cavaleiro já havia afundado de tanto poder que transbordava do seu corpo.

 

- Os cavaleiros de Atena simplesmente lutam por ela! E ela luta para se manter firme perante o desejo de Zeus. Só por isso... Só para ser a filha perfei... – Ele não pode continuar, uma vez que o punho do Pégaso atingiu seu rosto em cheio e o fez afundar no chão.

 

- Não vou permitir que fale da deusa Atena dessa maneira. Ela precisou enfrentar provações inimagináveis para conseguir manter a estabilidade do mundo... – Tohma ficou em cima de Dogma ainda com o punho direito sobre seu rosto.

 

- E quem morreu para manter esta Estabilidade? Ela ou homens que lutam por ela? – Dogma ainda tinha o rosto pressionado pelo punho do cavaleiro. Ele estava caído enquanto o mesmo estava “sentado” em seu tórax. Sua mão esquerda vai até o punho do mesmo e o agarra para forçá-lo a se levantar. A força era tão grande que suas palavras eram quase um sussurro. – E o mundo está em paz agora? Vão matar quantos homens para que isso se alcance?

 

- Acha que é possível alcançar a paz matando as pessoas do modo como você estava fazendo? Se não está do lado de Hades, porque traja uma Surplice e veio até aqui exterminar cavaleiros? – Os cabelos negros do cavaleiro passavam pela sua testa e pelas laterais do seu rosto. Seus olhos verdes encaravam os extremamente azuis do Espectro. – Acha que é uma forma certa de lutar por justiça? Se os homens que lutam por esses deuses não são os responsáveis, porque simplesmente veio aqui e os matou?

 

- Não me interprete mal. É correto o que diz... Mas enquanto estes peões existirem... Eu não vou poder chegar até a rainha. E Se Hades ganhar essa guerra... Eu posso ficar ao seu lado e tomar sua vida com muito mais facilidade... – Um trovão rugiu o céu ficou escuro instantaneamente e por um instante eles eram apenas silhuetas, mas logo eram visíveis de novo. – Não acho certo o que pretendo fazer... Mas talvez alguém note o meu feito e entenda a dor que as pessoas sentem...

 

Houve um minuto de silêncio. O desejo do Pégaso era destruí-lo ali mesmo, enquanto ainda o tinha bem à sua mão, mas por algum motivo ele fora desarmado. Não era capaz de socá-lo mais uma vez.

 

- Eu deveria destruí-lo bem aqui... – O cavaleiro fica de pé e se afasta por alguns metros. Sua mente estava tão em choque que mal conseguia distinguir seus pensamentos. – Mas ainda acho que preciso ganhar de uma forma justa.

 

- Acha é? E se tivesse desferido mais um golpe ali não teria sido justo? – Dogma fica de pé e limpa o sangue que escorria do canto esquerdo de sua boca. Ele parou para analisar o oponente e riu-se. – É muito irônico... O quanto somos o contraste um do outro. Os rostos são idênticos e sou o Testrálio... Enquanto você é o Pégaso. Já ouviu sobre a lenda desse animal?

 

- Já. Testrálios são cavalos sinistros com asas de morcego e cauda de dragão que só podem ser vistos por quem já viu a morte. Um animal símbolo do mau agouro. – Tohma se afasta mais alguns passos e mais uma vez entra em posição de combate. – A semelhança dos nossos rostos não me chama nem um pouco a atenção. Isso às vezes acontece... Mas acredito que o destino realmente quis me pregar uma peça colocando o Testrálio no meu caminho.

 

- Como quer resolver isso, cavaleiro?

 

- Da forma mais humana possível. – O Pégaso estende o braço direito e ao fechar a mão um brilho fraco o envolve a armadura se desprende do seu corpo, tornando-se um totem que plana ao seu lado. – Talvez assim eu...

 

A Surplice de Testrálio se desprende do corpo de Liham e assim como a armadura, plano ao lado direito do seu mestre. Os dois equinos alados possuíam algumas rachaduras e partes danificadas, mas ainda assim eram bem imponentes.

 

Ambos trajavam agora somente suas vestes de treinamento, estavam há cerca de 15 metros um do outro. A tensão fundia-se ao clima frio que tomara conta do lugar.

 

[Em Algum lugar]

 

Havia um círculo do tamanho de uma janela planando bem em meio a um salão fechado e escuro de algum lugar. A porta se abre e dois homens entram por ela.

 

Ambos trajavam túnicas brancas que arrastavam ao chão. Eles param à frente do círculo para observar o seu interior. Dali era possível ver a “arena” do combate entre o Cavaleiro e o Espectro.

 

- Porque os levou para este lugar? – Kerubi olhou para a esquerda e viu Serafim analisar a situação. Sua voz se propagou e ecoou, foi então que ele conseguiu a atenção do servo de Hades.

 

- Por que queria ver isso acontecer... Essa duvida surgir no coração do filho do Imperador Hades. Como eu previ, ele o quer. – Os olhos do Arcanjo brilham enquanto um sorriso de satisfação se forma em seu rosto. – Queria ver os dois confrontarem suas ideias desse jeito... E então... Talvez o Pégaso fique preparado para o nosso objetivo.

 

- E qual o motivo de me trazer até aqui para ver isso? – Kerubi também observa os dois se encarando do outro lado da círculo e fica sério quando sente uma intenção pesada surgir na voz do Arcanjo.

 

- Preciso que elimine os outros dois cavaleiros que estão na cidade...

 

- Dois Cavaleiros? Está brincando comigo? – Ele ficou visivelmente irritado quando se viu na tarefa de eliminar só dois homens.

 

- Acho que vai gostar do que encontrará por lá, Kerubi. – Serafim olha para o outro e sorri quando estala os dedos e a imagem no círculo muda para o paralisado Linteun e o homem que acaba de chegar para tentar acordá-lo.

 

- Muito bom... Assim eu irei com muita satisfação...

 

Aquele que imagem mostrava além do Peixe dourado era ninguém mesmo que... O Grande Mestre.

 

[Colina dos Anjos]

 

- Talvez assim eu... – Tohma faz seu cosmo explodir. A áurea azul que geralmente o envolvia estava tão forme como nunca estivera antes mesmo com a ausência da armadura. – Eu entenda a sua dor...

 

Eles disparam mais uma vez contra o outro, seus punhos a poucos metros de colidir um com o rosto do outro.

 

[Continua]

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Muito bom capítulo!

 

Não vou mentir e dizer que gosto do Tohma. Ele para mim é bem indiferente, mas nesse capitulo ele até me cativou um pouquinho. O contraste que ele possui com Testrálio, assim como os seres mitológicos que eles representam foi uma excelente sacada. Eu, que gosto de combates desse modo, me senti realizado.

 

O combate, tanto físico quanto ideológico meio que combinou bastante. Curti bem ambos, principalmente porque eles são opostos entre si, apesar da aparência quase idêntica, o que novamente forma o tal contraste que citei ali em cima.

 

Enfim, então foi Serafim que os teleportou para a Colina dos Anjos. Interessante. Acho os Arcanjos personagens bacanas, mas sinto maior falta da participação dos Deuses Gêmeos fazendo esse papel de manipuladores por debaixo das sombras. :/

 

Agora é aguardar e ver do que Kerubi é capaz, contra Linteun de Peixes e o Grande Mestre. Abraço e parabéns pelo trabalho!

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Capítulo lido.

 

O combate foi bastante caprichado entre Tohma e Dogma, quanto a nível físico, habilidades, experientes e ainda ideologias de ambos.

 

O melhor é que ainda a luta não terminou.

 

Abraçis e excelente trabalho.

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Estou adequando as coisas com a época em que a história se passa... Acho conveniente os deuses gêmeos não serem tão incisivos no enredo por agora... É a primeira guerra, Hades é bastante ativo e não depende deles para impulsionar os objetivos, porém, eles vão ter mais atenção sim, só que mais pra frente.

 

Dogma e Tohma são isso mesmo... Contrastes. E não são irmãos.

 

Na concepção deles que quis criar algo que deixasse essa diferença entre os dois bem evidente... E pelo visto tem funcionado.

 

Aguardem os próximos... faltam só 5 capítulos. ;)

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  • 3 semanas depois...

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Capítulo 22: Despertar

 

Um clarão de luz vermelha preencheu todo o interior do pequeno casebre e explodiu. O Espectro fora arremessado para o outro lado da rua e os pedaços de alvenaria e madeira caiam aos montes por toda a extensão do lugar.

 

Inay caíra para trás num canto da cozinha e observava a cena com olhos transtornados. Perséfone estava de pé, com a barra da saia subindo e descendo, bem como seus cabelos. Os punhos cerrados e uma expressão fatal em seu rosto. Pela têmpora direita escorria um filete de sangue quente e escarlate.

 

“Quem é ela afinal?” – A anciã se feriu com o a ponta do punhal na queda que sofrera e o deixara escapar para debaixo de uma mesinha encostada no que sobrara de uma parede que dividia o primeiro e o segundo cômodo. – “Uma amazona não tem tanto poder assim...”.

 

- A Senhora está bem? – A deusa piscou e se assustou quando deu conta do que acabara de acontecer. Ela corre até Inay e abaixa-se para ajudá-la a fica de pé. – Me desculpe...

 

- Vá embora daqui agora... Ele irá te matar quando voltar... – A idosa fica de pé e limpa as vestes com as duas mãos. Olha para o chão em todas as direções e percebe um brilho dourado, indicando o artefato que procurava. – Depressa...

 

- Não posso, Inay-Sama. Aquele é Queen... Um dos Espectros mais fatais do exército de Hades... – Perséfone limpa a testa com o pulso esquerdo e só então sente uma dor insuportável no bíceps do mesmo braço. Estava cortado, como que por um fio bastante fino e afiado. – É o golpe dele... A Gui...

 

- Guilhotina da Flor Sangrenta... Exatamente... – A voz de Queen preencheu o lugar com uma tensão fria e arrepiante. Sua entonação era concentrada, baixa, como se tivesse percebido alguma coisa de anormal em toda aquela situação. – Ouvi rumores de que a senhorita havia fugido... Giganto, Raime e Wimber foram enviados para trazê-la de volta, e foram todos abatidos... Por um cavaleiro de ouro...

 

“Espectros para capturá-la? E os conhece tão bem... Será que?! – Inay estava apreensiva agora. Muito cautelosamente ela se abaixa para pegar o objeto e novamente o esconde dentro da manga da túnica. Uma gota de suor lhe escorre pelo rosto e seus olhos mantêm-se fixos na silhueta do Espectro que se encontrava alguns metros à frente. – Será que ela é uma...”

 

- Deusa Perséfone... Gostaria de pedir sua colaboração para regressarmos com tranquilidade ao templo de Elêusis, aproveitando que a encontrei aqui... – Queen faz uma reverência rápida e em seguida aponta o indicador esquerdo para Inay. – Deixe-me apenas acabar com ela primeiro...

 

“PERSÉFONE?!” – A Anciã esforçou-se para não gritar com a surpresa. Não a reconhecera simplesmente por não haverem muitas imagens da mesma dispostas aos habitantes da Grécia, bem como Hades.

 

- Não se aproxime, Queen... Ou encontrará a morte. – A deusa abre os dois braços e atravessa a frente de Inay. Uma áurea vermelha de cosmo a envolve. – Não falarei duas vezes...

 

- Entenda, Senhorita... É a minha missão. Se não sair... Serei obrigado a atordoá-la... – Alraune assume uma posição reta e eleva seu cosmo moderadamente. De repente, o ar enche-se com um apurado cheiro de sangue.

 

- Saia... Eu irei lutar contra ele... – Perséfone olha de esguelha para trás e acena positivamente com a cabeça para a idosa. – Fique tranquila... Ele não vai passar daqui...

 

- Senhorita Perséfone... Eu...

 

Inay virou-se e disparou correndo para fora. Ela não tinha o vigor de uma jovem de vinte anos, mas corria muito bem para sua idade.

 

- Não vai escapar! – Queen gera um pulso com os pés e salta por cima da cabeça da deusa, indo com velocidade atrás de sua presa. Ao pousar, ele aponta os dois braços em direção à mesma e dispara duas navalhas de ar. Ambas giram enquanto destroem o chão por onde passam e avançam num golpe fatal.

 

Antes que a velha fosse atingida, uma barreira em forma de esfera a envolveu e ela fora erguida no ar. As duas navalhas bateram contra a proteção e se dissiparam. Quando Queen olha para trás, vê um caminho de flores nas mais variados cores entre ele e a deusa.

 

- Mandei não atacar... Eu ainda sou uma deusa. – Perséfone caminha em direção a Queen com uma áurea visivelmente mais poderosa. Ela estende a mão esquerda para o lado e um breve brilho faz algo maciço e prateado surgir entre seus dedos. Uma espécie de lança. – Vai receber a punição divina por me desobedecer...

 

- Não acredito... – O Espectro fica assustado quando percebe o tamanho da força que Perséfone emanava agora. Era como se a deusa estivesse adormecida todo o tempo antes daquele encontro. – Como pode ficar tão forte? Quando aprendeu a fazer isso?

 

- Deuses são deuses... Fazemos coisas além da compreensão do homem. Eu não vou permitir que mais nenhum humano tente passar por cima da minha autoridade! – Havia algo diferente em seu olhar. Ela segurava a lança com firmeza, enquanto o corte que sofrera ia cicatrizando e sumindo como se fosse fumaça. – Se eu fosse você, fugiria...

 

- Pretende ficar contra o imperador Hades? Está mulher que está protegendo é uma importante líder do exército de Atena... Não pode permitir que ela fique viva! – Por um instante, o servo de Hades adotou uma voz mais feroz e cerrou os dois punhos. Seus cabelos rubros balançavam ao vento. – Se fizer isso... A tomarei como uma traidora!

 

- Já traí meu esposo há muito tempo...

 

[Guidecca]

 

Era um ambiente tão sombrio e macabro que mais lembrava um cemitério. O palácio erguido ante a ultima prisão, o inferno de gelo, tinha uma áurea pesada. O silêncio inquietante tomava conta das paredes e do chão escuro. Até as chamas nas velas eram tímidas diante das gárgulas acopladas às colunas de mármore negro. Mais ao fundo, no altar, Havia alguém usando o trono, e não era Hades.

 

Três Espectros estavam ajoelhados diante do homem sentado e mais alguns formavam duas fileiras laterais, seus rostos geralmente encobertos pelos elmos. As respirações ofegantes ou eram resultado do frio ou da imponência daquele homem. Alguns se entreolhavam preocupados, outros faziam questão de manter os olhos fechados. Na ponta da esquerda, ao lado do Juiz Aiacos, estava Kagaho.

 

- Qual o motivo desta reunião? – A voz de Minos propagou-se por todo o salão e ecoou. Ele encarou Kerubi com uma certa resistência ao fato de estar ajoelhado diante dele. – Foi o imperador Hades que a ordenou?

 

- O imperador Hades está se recuperando de um pequeno incidente em Delfos. – O arcanjo olhou para baixo para fitar o Juiz da Nobreza e tomou um gole de vinho com a mão direita. As pernas cruzadas e um sorriso meio sarcástico ornava seu rosto. Ele não trajava sua Surplice. – Ele passou os preparativos de algo muito importante para mim e para Serafim...

 

- Como assim um incidente em Delfos? Não fomos informados disso... – A voz potente e firme de Radamanthys, que estava à direita, era realmente intimidadora. Os olhos do Wyvern cruzaram com os de Kerubi e por um instante pareceu haver um choque entre eles.

 

- O imperador Hades foi ferido por um... Cavaleiro de Atena... Numa batalha em Delfos. Agora ele está repousando nos Campos Elíseos, ao lado de Thanatos e Hypnos. E nós, os Arcanjos, estamos responsáveis por transferir ordens diretas aos Espectros. – Kerubi repousou a taça no braço do trono e manteve o sorriso sínico no rosto. – Não tente mostrar as presas para mim, Radamanthys...

 

- O que disse? – O Juiz dragão se pôs de pé e fechou o punho esquerdo. – Eu o derrotaria aqui agora mesmo!

 

- Não me obrigue a humilha-lo diante dos que estão aqui. Agora se cale e preste atenção no que irei dizer. – O Arcanjo também ficou de pé e agora assumiu uma

postura mais séria. – Eu e Serafim iremos cumprir uma breve missão... E quando voltarmos... Vamos seguir direto para o santuário.

 

A fim da sentença os presentes permaneceram estáticos. Obviamente isso já havia sido cogitado, porém, sempre foi considerado bastante arriscado, uma vez que os doze cavaleiros de ouro protegiam o lugar, além do grande mestre e a própria deusa Atena. Passados alguns segundos, surgiram os primeiros murmúrios.

Os três juízes já estavam de pé, prontos para discutir.

 

- Ir até o Santuário? Acha que podemos invadir o lugar e simplesmente tomar a cabeça de Atena com tanta facilidade? Ela é uma deusa. Os Bersekers tentaram e fracassaram! – Aiacos tomou a frente dos outros dois para tentar convencer o homem a adotar outra estratégia, mas fora silenciado por uma espécie de rugido.

O pulso de cosmo gerado por Kerubi foi forte o suficiente para fazer todos calarem-se novamente e prestarem atenção nele.

 

- Os preparativos já foram iniciados. Não há como fracassar desta vez. Muito provavelmente eu e Serafim não poderemos participar diretamente desta invasão ao Santuário, mas temos dois elementos que facilitaram bastante à investida de vocês. Um nós já temos, e neste momento está sendo testado por Pharaó na segunda prisão. O outro, nós mesmos iremos buscar. Portanto, cada um dos três deve escolher dois subordinados para levar durante o ataque.

 

“Dois subordinados? – Kagaho apurou os ouvidos para captar com mais atenção o sentido das palavras de Kerubi. – Porque só dois?”

 

- É vital que esses escolhidos sejam poderosos, mas não alterem as forças de Hades que restarão, uma vez que se falharmos, ainda haverão homens que possam completar o serviço. Achamos arriscado levar os três senhores, mas é um risco que temos que correr... Há outros quatro que podem assumir suas funções com perfeição posteriormente... – Kerubi deu de costas e seguiu em direção às cortinas vermelhas que davam acesso a outro cômodo. – Imagino que saibam que são.

 

- Ele está falando dos... – Zelos de Frog, um espectro que literalmente era um sapo, estava rastejando aos pés de Radamanthys, em sua imagem, quatro silhuetas com poses divinas se formaram. Ele olhou para o teto e vislumbrou seus rostos. – Deuses dos Sonhos... Hehehe... Esta guerra está interessante, senhor Radamanthys...

 

- Cale-se, Zelos... – O Wyvern virou-se em direção à porta de saída e recolocou o elmo. Sua áurea feroz deixava claro a raiva que sentia. – Não haverá falha.

 

[Grécia]

 

- GUILHOTINA DA FLOR SANGRENTA! - Queen ergueu as duas mãos, às suas costas surgiu à imagem de uma gigantesca guilhotina.

 

A Lâmina vermelha desceu com velocidade contra a esfera criada por Perséfone, mas mesmo assim não surtiu efeito e se dissipou.

 

- Queen... Já disse... Você deveria fugir...

 

Inay estava sentada na bolha segurando a adaga dourada com as duas mãos na altura do rosto. Ela pensou em tentar se livrar e atacar o Espectro, mas talvez fosse muito arriscado.

 

- Não está me deixando escolhas senhorita Perséfone! Serei mesmo obrigado a atacá-la! – Alraune eleva seu cosmo o mais alto que pode e ergue novamente as duas mãos, em seguida as abaixa para leste e oeste, um brilho sinistro as envolve. – Me desculpe...

 

Dos dois membros surgiram esferas do tamanho de cocos e cada uma com um anel, semelhante ao dos plantas, que giravam em sentido horário e gerava um turbilhão roxo. Ambas as esferas dispararam ao mesmo tempo.

 

Quando a primeira se aproximou, a deusa a rebateu com a parte superior da lança, e aproveitando o movimento, rebateu a segunda com a parte inferior. Ela fica a ponta no chão e se alavanca para desviar mais uma vez, o ataque continuou, mesmo depois de terem sido evitadas.

 

- Foi um grande erro... – Perséfone abre a mão direita e as flores que nasceram aos seus pés se erguem e disparam contra Queen, enquanto mais uma vez ela gira a arma não mão direita para evitar as esferas.

 

- Atacarei diretamente também! – Queen dobra os dois braços até a altura do rosto e faz tentáculos de raiz surgirem da terra por todos os lados, alguns deles agarrando os pés da deusa. – Está presa!

 

Uma esfera vinha por trás e outra pela lateral direita. O vento era tão forte que ele por si só já cortava. Ela teria o pescoço cortado e o tronco partido ao meio, no entanto, algo as fez simplesmente sumir. Um breve luzir elimina os dois ataques e tira Perséfone das vistas do Espectro.

 

- Como assim? Onde ela está? – A ponta bateu contra o metal da proteção ao mesmo tempo em que o sangue escorreu pelos dois cantos da boca recém-fechada de Queen. A lança o perfurou diretamente no coração. – Não é possível...

 

- É admirável esse seu afinco para com Hades... Mas ainda assim é uma blasfêmia levantar as mãos contra uma deusa. – Perséfone retira a lança do corpo de Queen e o vê cair de joelhos. Ela observa com um olhar sério o sangue manchar o cabo prateado da arma e escorrer até sua mão. – Eu gostaria de não ter que fazer isso... Mas não vou por em xeque a liberdade que ele sofreu para me dar, mesmo que indiretamente. – Por um breve instante os olhos de Linteun preencheram sua mente. Ela sorri, retoma o olhar sério vira-se para ir ao encontro de Inay. – A senhora está bem?

 

A bolha vai até o chão e se desfaz, deixando a idosa cuidadosamente de pé. Perséfone sorri e apruma os próprios cabelos com os dedos sujos.

- Me desculpe por não ter contado...

 

- Eu deveria matá-la agora mesmo. É o curso natural das coisas. Inclusive, esta adaga serve justamente para isso... Poder ferir e até mesmo matar um deus. – Inay observa o objeto com atenção e sorri quando volta seu olhar para a Esposa de Hades. – Mas eu jamais poderia fazer isso depois do que vi. Senhora Perséfone... Esta guerra não é para você. Volte para junto de sua mãe, ou esconda-se na mais profunda caverna até que esse caos acabe...

 

- Inay... – A deusa se aproxima da anciã e a abraça com ternura, em seguida, se afasta e mais uma vez vira-se para encarar o seu. – Eu espero que isso não demoro. E também espero poder vê-la após o fim...

 

Queen ainda respirava, mas o foco ia sumindo dos seus olhos a cada milésimo que se passava. Por fim, ele transforma-se em fumaça negra e some, deixando o molde do seu corpo no capim.

 

Perséfone é envolvida pelo próprio cosmo e dispara em direção às nuvens como se fosse um meteoro vermelho, sumindo instantes depois.

 

- Também espero vê-la em breve...

 

[Em algum lugar no leste da Grécia]

 

Estava bastante escuro apesar de ainda ser cedo. Os habitantes da pequena vila se recolhiam para dentro de suas casas desfrutar da chama de suas lareiras. Não havia trincheiras da guerra naquela região pelo fato de ela ser misteriosamente envolvida por uma cúpula que impedia a aproximação de estranhos. Alguém com intenções duvidosas era magicamente repelido.

 

Havia uma catedral no centro onde o sino esperava ansioso para badalar, e bem ao lado de sua estrutura de ouro maciço estava sentada uma mulher. Uma bela mulher de cabeços negros e vestido igualmente escuro. De pernas cruzadas na cadeira de madeira, ela observava todo o lugar bem atentamente, seus olhos castanhos percorrendo cada centímetro, buscando qualquer sinal de perturbação. Após fitar o céu por alguns segundos ela vê algo vermelho e brilhante passar por ali e seguir em direção ao horizonte.

 

- Conheço esse cosmo... – A mulher agarra os cabelos e os põe por cima do ombro esquerdo, acariciando-os com cuidado. – Só pode ser ela... Perséfone...

 

[Continua]

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Esse capítulo me agradou por uma coisa tão simples... Que foi o combate entre Queen e Perséfone. Porque?

 

Porque adoro essas lutas em que os oponentes representam coisas semelhantes, ou a mesma coisa, ou então qualquer coisa relacionado um com outro. Tipo, Pégaso vs Unicórnio, Leão vs Leão Menor... (Exemplos apenas).

 

E falando do capítulo. Eu gostei. O combate foi bem do que eu já esperava. Perséfone superior o tempo todo, mesmo estando relutante em enfrentar o Espectro. Curti que ela é tipo Atena, se preocupa com os humanos. Ou seria apenas com Inay? Pretende explicar o motivo pelo qual ela não reencarnará nas gerações futuras?

 

A reunião de Kerubi com os três Juízes foi interessante, no entanto, eu já achei que o Arcanjo ia atacar o Grande Mestre e Linteun quando ele os viu lá naquela cidade. Estranho... Mas voltando, achei legal da parte dele falar que caso os Juízes falhem, os Deuses dos Sonhos poderiam substituí-los. Bacana, pois abre margem para inúmeras possibilidades futuras.

 

E a mulher na parte final chuto ser Pandora. :v

 

No aguardo do próximo capítulo. Abraço e parabéns!

Editado por Gustavo Fernandes
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Capítulo lido.

 

Gostei imenso da particular e algo inédito, em que um Espectro desafiou uma deusa e não saiu vivo e ainda algo semelhante que Atena faria por um ser humano, esta parte do capítulo ganhou muitos pontos comigo.

 

A parte em que Kerubi assumiu o comando do exército foi surpreendente e como sempre Radamanthys, o mais fiel e leal dos Kyotos e Espectros, não gostou disso.

 

Parabéns por este capítulo, continua a postar.

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  • 1 mês depois...

Meu comentário expõe minha opinião em relação ao que foi mostrado nos Capítulos 20, 21 e 22:

 

Considero a linguagem dos textos do autor em Pégaso Shinwa como Animematográfica (sim, como há de supor, essa palavra, não existe, é apenas uma forma literal que encontrei para caracterizar a maneira ímpar que o Everton encontrou para descrever o cenário de sua história e personagens, sobretudo, as expressões faciais destes, fazendo com que tudo ficasse bem próximo de um Anime).

 

Sempre que leio a Pégaso Shinwa fico com essa agradável e desconcertante sensação (de que estou diante de um capítulo de Anime). Contudo, é uma pena que as lutas não consigam atingir esse mesmo padrão. Elas estão muito longe da qualidade Animematográfica.

 

Os diálogos, quase sempre, também deixam a desejar, não refletindo com exatidão as emoções dos personagens, o que acabam por si só, desvanecendo o impacto e a tensão das cenas Animematográficas tão magnificamente descritas.

 

Falando do enredo e acontecimentos...

 

Foi vibrante tudo que envolveu Pégaso, Testrálio e Perséfone. Essa ultima, inclusive, me surpreendeu bastante em sua atuação.

 

Não que tenha sido suficiente para desfazer a má impressão que trago dela dos capítulos anteriores que ela atuou, mas Perséfone esteve diferente nesses, mais perto, do que penso eu, ser apropriado para uma Deusa.

 

Em relação ao Pégaso, ele continua não convencendo, aliás, cada vez mais o personagem parece afundar em si mesmo, bem diferente de Dogma que, diga-se de passagem, foi a melhor coisa até o presente momento desde a encenação de Peixes e Escorpião com as Bestas Imortais de Hades.

 

A interação de Kerubi com os dois Kyotos, somados a presença de Kagaho, também merece nota.

 

Encerrando...

 

Como havia comentado por de trás dos bastidores com o autor, a história havia sido deixado de lado por mim devido alguns desapontamentos com a mesma, além do que, também estava me faltando tempo para leitura.

 

Nesse meu retorno a fic, me deparei com os mesmos desapontamentos de outrora, mas percebo uma iniciativa com relação a corrigir isso por parte do Autor, mesmo que ainda seja insuficiente, o primeiro passo foi dado.

 

E que fique bem claro, os méritos de Pégaso Shinwa, o que lhe conferiram seu brilho ao longo da história até aqui, não são, de forma alguma, ofuscados pelas limitações que particularmente percebo e aponto.

 

Abraços ao autor e nos vemos por aqui em breve.

Editado por Leandro Maciel Bacelar
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  • 3 semanas depois...

Nos últimos capítulos de Saint Seiya Pégaso Shinwa:

 

Tohma e Linteun são enviados a uma missão após o santuário receber um pedido de ajuda do rei Cádmo. Seu território estava sendo atacado por um misterioso Espectro, que eliminava os aspirantes a cavaleiro e até mesmo alguns de bronze e de prata.

 

Ao chegarem a Tebas, os defensores de Athena entram em combate com o soldado de Hades, e o Pégaso acaba sendo transportado à Colina dos Anjos por Serafim. A batalha é equilibrada, e ambos discutem suas convicções. O Testrálio Dogma afirma captar a dor que os humanos sentem sofrendo nas mãos dos deuses, e insiste em liberta-los de tal sofrimento. Tohma decide entender esta dor também.

 

Distante dali, Perséfone tenta se camuflar como uma pessoa normal diante da Anciã Inay, porém é surpreendida pela chegada do impiedoso Queen de Alraune, uma das cento e oito estrelas malignas, que busca a parceira do Santuário. Após reconhecê-la, o Espectro tenta forçar sua volta ao mundo dos mortos, mas acaba arrebatado pelo despertar do grande poder da deusa. Ela parte mais uma vez em busca de paz interior. Em uma cidade estranha, seu cosmo é reconhecido por uma mulher igualmente misteriosa. Quem será?

 

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Capítulo 23: Mensagem de Caos

 

O jovem cruzara as pernas ao sentar e se jogara de costas com os braços abertos na grama. Depois de tanto tento, ele finalmente parecia estar em paz... Estar verdadeiramente tranquilo. Seus olhos castanhos fitavam o céu azul e acompanhavam as nuvens se desmanchando com o vento.

 

- Que bonito... – Ele inspirou e respirou com leveza, seus pulmões se contraíram de tal forma que seu tórax inflou e secou. Os cabelos igualmente castanhos dançando calmos com a brisa. Um pouco mais atrás havia uma árvore de grandes galhos e com lindas maçãs penduradas, encostada em seu tronco estava urna da armadura de bronze que ele trajara durante a guerra. Um belo pássaro ornava suas laterais. – Que bom que acabou.

 

Mas não durou muito. De um segundo para o outro, o sol que iluminava todo o campo fora encoberto e sumira completamente. As folhas da grama balançaram com violência o firmamento fora tomado por um roxo sinistro, alguns trovões rugiram no céu, deixando Sora assustado.

 

- O que foi isso? – Ele senta novamente, apoiando com as duas mãos no chão. Seus olhos se estreitam para olhar o horizonte em busca de qualquer outra anomalia, quando um poderoso raio dourado cai à cerca de cinquenta metros de onde ele estava e produz um poderoso estrondo. Imediatamente ele fica de pé e corre para junto à urna da armadura.

 

- SORA!

 

O grito viera do lugar onde o raio caiu. A voz era conhecida e ele não pensou duas vezes antes de correr e sua direção.

 

O cavaleiro desceu o morro correndo e na medida em que se aproximava o calor ia aumentando. Muita fumaça e poeira encobriam o ar, tornando-o asfixio-o.

Havia uma cratera fumegante e dentro dela um homem caído de bruços. Seu corpo coberto com queimaduras tentava se arrastar para fora do buraco, seus dedos se enterrava na terra e faziam forma para mover os músculos, mas era inútil.

 

- É você, Sora? – A voz de Tohma foi quase inaudível, era quase como se estivesse agonizando. – Me ajude...

 

- Quem fez isso com você? – O cavaleiro de bronze pula para dentro da cratera e apruma o mesmo com cuidado entre seus braços, retira os fios negros de cima dos olhos semicerrados e sacode para que responda. – O que aconteceu, Tohma?

 

- Ainda não acabou, Sora... A guerra ainda não acabou... – Tohma arqueja, tenta puxar mais ar, tenta se esforçar para manter os olhos abertos, mas estava claro que eram seus últimos instantes de vida. – Não é... Real...

 

- Não é real? O que não é real? A Guerra acabou! Vi você acertando Hades em Delfos! – O Apus estava totalmente desesperado agora. Seu corpo tremia. – Tohma...

 

- Sora... – Tohma vira a cabeça para o lado e tenta apontar algo com o indicador direito. Sora acompanha o gesto e percebe que ele estava se desmanchando.

 

O braço do Pégaso estava se desfazendo em centenas de esferas brilhantes, e logo o resto do corpo acompanhou o processo. Em segundos ele já não passava de um rastro de luz que sumira ao ascender.

 

- Eu entendi... – Sora fica de pé e caminha de volta para a árvore onde estava a urna da armadura. Ele nunca parece tão sóbrio. Os punhos fechados balançavam para frente e para trás acompanhando seus passos firmes. Ao chegar ao lado da caixa ele olha para cima. – Não vi a guerra acabando... Vi Tohma acertando Hades depois de ele mesmo ter me acertado com a espada. Isso é um sonho... Ou uma ilusão? E como posso sair daqui?

 

A urna pisca e abre sozinha, revelando o totem da armadura de bronze.

 

- Eu vou voltar, Tohma...

 

[Tebas/Palácio do Rei]

 

A sala estava cheia. Muitos murmúrios a preenchia, a grande porta de madeira era aberta a todo instante por um novo integrante da reunião. Em formato circular, ela ficava localizada na parte direita-frontal do palácio de Tebas, e dava com a vista direto para o jardim de entrada. Era ornada com dez colunas, um púlpito na extremidade, algumas pinturas de seu rei, Cadmo.

 

Um homem com feições sérias, grande porte físico, olhos negros penetrantes, acompanhados de cabelos avermelhados que iam até sua cintura. Ele observava tudo com calma do trono.

 

Outros dois acentos foram colocados ao seu lado, que seriam usados pelo Cavaleiro de Ouro de Peixes, Linteun e pelo Grande Mestre.

 

Uma bela mulher deixa o salão fecha a porta, trancando pelo lado de fora, é ai que se faz silêncio.

 

Todos os dez homens ali presentes ficam e total silêncio para observar o rei, que cruza os braços. O Grande mestre pigarreia.

 

- Gostaria de agradecer a todos por terem vindo. – O representante de Athena se põe de pé e caminha até a frente de Cadmo, fazendo-lhe uma reverência, que é retribuída por um gesto de cabeça. Dabih se volta para os outros homens e os observa com seriedade. – Como os senhores sabem, um Espectro de Hades foi responsável pelas mortes de alguns jovens desta região, que outrora viriam a serem enviados ao santuário para se tornarem cavaleiros. Tebas tem nos ajudado bastante, fornecendo os melhores homens às tropas de Athena...

 

Linteun estava inquieto. Mexia-se de uma lado para o outro no pequeno trono e levava as mãos ao queixo, olhando desconfiado do rei para os outros sete homens e depois para Dabih.

 

- Que tipo de Espectro do pode fazer isso sozinho em plena capital, Dabih? Ele não matou só Aspirantes... Matou cavaleiros de bronze e de prata também. – Um dos homens se manifestou. Este com uma voz potente e rasgada, coluna meio curvada e uma barba espessa. – Contribuímos para com o Santuário justamente para recebermos proteção privilegiada...

 

- Nossos Cavaleiros são mais do que aptos a proteger os cidadãos da Grécia, bem como de todo o mundo. – O Grande Mestre para diante do questionador e olha diretamente em seus olhos, pondo as duas mãos para trás. – Mas por vezes, encontramos inimigos mais poderosos... Enviamos para cá homens que acreditamos serem capazes de cumprir com seus deveres... E quando não é o suficiente, enviamos a nossa Elite... Como podem ver... – Ele aponta para Linteun.

 

- Mas ele está aqui... E não procurando pelo Espectro...

 

- Já o encontramos... E neste momento, há um Cavaleiro em combate com ele. – A imagem de Tohma e Dogma sendo envolvidos por uma esfera negra e sumindo preencheu sua mente por um instante, ao voltar à realidade ele se volta mais uma vez para o rei. – Infelizmente não sabemos onde eles estão agora, mas ainda é possível sentir seu cosmo.

 

- O que está em questão aqui é a segurança do nosso povo, Grande Mestre Dabih... – O homem se pronuncia mais uma vez. – Acredito que todos concordamos de que pelo menos dois ou três cavaleiros de ouro deviam ser fixos e exclusivos dessa região...

 

- Já chega... – O vozeirão ecoou por todo o salão e calou até o barulho que as chamas faziam nos archotes. O rei Cádmo estava de pé e encarava o questionador com ferocidade. – Mantenha-se em seu lugar. Que raios de pensamento egoísta é este? Três cavaleiros de ouro? Aqui? Está insinuando que meus homens não são capazes de nada?

 

- Não foi isso que eu quis dizer, senhor...

 

- Mas foi o que pareceu... – Cadmo desce os degraus, toma a frente de Dabih e se abaixa um pouco para olhar diretamente nos olhos do homem. Sua capa vermelha arrastava pelo chão de mármore branca. – Desde o inicio... O Santuário deixou claro que forneceria cavaleiros de Bronze e de Prata para o nosso reino, mas afirmaram que a prioridade era Athena... Os cavaleiros de ouro protegem a ela!

 

- Obrigado, Rei Cadmo... – O Grande Mestre parece sorrir por um instante e então volta para seu lugar.

 

- Ainda não terminei. – Ele fala um pouco mais baixo e então se volta para os representantes do santuário. – Gostaria de dizer, Que nós, de Tebas, enviamos os nossos homens não como uma troca de favores, mas por senso de justiça. Vocês se propuseram a defender a nossa humanidade, e o mínimo que podemos fazer é ajudar nessa busca por paz. Estaremos sempre à disposição do santuário, independente da dificuldade...

 

- Interessante...

 

Outra voz se sobrepôs à do rei. A luz fora totalmente puxada para as sombras, mergulhando o lugar em completa escuridão. Todos ficaram atônitos, se entreolhando, buscando a origem da interrupção.

 

- Quem está ai? – Linteun levantou-se de seu trono e correu para o lado do Grande Mestre, servindo de escudo humano para o mesmo. – Apareça...

- Muito bem... Já que pedem...

 

O chão também fora tomado por uma sombra que se espalhou até o limite das paredes e ondulou como se jogasse uma pequena pedra em água parada. Em alguns segundos uma figura encapuzada começou a emergir e tomar forma diante dos homens. Um corpo de bom porte físico, longos cabelos brancos e um sorriso quase canino estampado no rosto. Sua presença era aterrorizantemente imponente. Estava de olhos fechados, e quando os abriu, revelou um brilho turquesa profundo.

 

- Eu não fui convidado... Mas é um prazer fazer essa pequena intromissão... – Ele levita por um breve momento e pousa suavemente, fazendo o chão voltar ao normal, em seguida, faz uma reverência. – O meu nome... É Kerubi...

 

Um dos homens tenta correr para fora da sala, mas é agarrado por uma mão negra que surge que sua sombra e é jogado ao chão.

 

- Que feio... Vai tentar fugir assim? Tsc... – Kerubi fecha os olhos e sacode a cabeça negativamente, em seguida, o homem é puxado para dentro da própria sombra e some. – Cuidarei de você quando tiver tempo.

 

- Como ousa invadir o meu palácio desse jeito? – Cadmo cerra os dois punhos e seus cabelos começam a se mover de um lado para o outro. Ele da um passo em direção a Kerubi e o chão afunda. – O que é você, afinal?!

 

- Sou um dos Três Arcanjos de Hades...Kerubi do Ébano. – O Arcanjo faz uma reverência ao rei e recupera a pose imponente com um sorriso no rosto,

mostrando o canino esquerdo. Ele fita o Grande Mestre pelo canto do olho. – Seria uma honra combater todos agora mesmo, mas só um me interessa...

 

Ele gira o corpo e aponta o indicador esquerdo na direção do mesmo, mas da de frente com Linteun empunhando uma rosa vermelha de forma ameaçadora.

 

- Vai ter que passar por cima de mim antes de encostar em um único fio de cabelo dele, Maldito... – A armadura de ouro totalmente envolvida por seu cosmo vermelho e intenso. Ele ergue a rosa até a altura dos olhos verdes e encara o oponente com ferocidade. – Vou varar seu coração?

 

- Espere, Linteun... – O Patriarca fica de pé e abaixa a mão do cavaleiro de ouro, lançando um olhar de cautela. Ele acena negativamente com a cabeça e toma a frente da situação. A tensão era absoluta, porém o rei continuava demonstrando total aborrecimento. – Um minuto, Majestade... Deixe que eu resolva isso da melhor forma possível...

 

O chão ficou mais uma vez negro e dele surgiram dezenas de braços que prenderam Linteun dos pés à cabeça e agarraram o Grande Mestre pelo pescoço.

 

Atrás do Arcanjo, Uma enorme parede de Ébano começou a erguer-se, separando-os dos demais no salão. Fechada à parede, o resto do como fora mergulhado

na mesma sombra.

 

- Não há muito que resolver, Grande Mestre... Eu vim até aqui para te matar... – Kerubi tinha desdém na voz. Ele põe a mão esquerda no peito e puxa o manto que o cobria, revelando a Surplice.

 

A proteção do soldado era praticamente impenetrável, sem falha. Duas asas vergadas para cima, duas que lhe caiam pelos ombros e duas para baixo. A cabeça de um touro dividida ao meio fazia a proteção dos dois ombros e o rosto de um leão à frente do tórax. O elmo com penas laterais e o que seria um tridente ao centro ocultavam as bochechas e a testa, tecidos adornavam a cintura e cobriam parcialmente as pernas.

 

- Grande Mestre! – Linteun tenta se mover, mas era impossível. As mãos pareciam simplesmente sugar toda a sua energia vital. Seus olhos arregalados e a boca com dentes à amostra deixava clara a situação de desvantagem em que se encontrava. – Solte-o! Enfrente a mim primeiro!

 

- Não foi você quem disse que eu teria que passar por cima do seu cadáver antes de tocar em um único fio de cabelo dele? – Kerubi caminha em direção a Linteun e segura seu queixo com a mão esquerda. – Vamos... Seja a ponte que me liga à morte dele...

 

O Arcanjo estala os dedos da mão direita e o corpo de Linteun e movido para a frente de Dabih e depois lançado ao chão. Ele fica preso ali como se fosse parte do piso, enterrado e imóvel.

 

- Muito bem... – O primeiro passo é diretamente em cima do joelho esquerdo do cavaleiro. Kerubi fita bem os olhos de Linteun, buscando a dor que queria causar e abre um sorriso ainda mais largo quando vê gemer. – Exatamente...

 

Ele continua sua caminhada por cima do corpo do cavaleiro e pisa forte com o pé esquerdo quando alcança a altura do rosto, em seguida, para diante dos olhos frios e ocultos pelo elmo de Dabih.

 

- Cheguei...

 

[Colina dos Anjos]

 

Ao pé da colina uma figura encapuzada surge por um portal de mármore. Ele observa o lugar e começa a subir o caminho íngreme e de mata densa. Os galhos falhados das árvores as vezes iluminavam seu belo e sério rosto. Ele não parecia ter muita pressa.

 

Alguns animais os observavam das moitas folhagens, alguns corriam com sua aproximação. Ele estava chegando ao topo, já era possível ver o campo aberto.

 

- Ali estão eles...

 

Imóveis no centro do campo aberto. Um tendo o coração transpassado pelo punho esquerdo do outro. Testa colada com testa e os joelhos flexionados como se só um fio transparente os segurasse. Muito sangue aos seus pés, A armadura de Bronze e a Surplice planando em forma de Totem aos seus lados, nenhum sinal de vida. Tohma e Dogma.

 

Serafim aperta os olhos e sorri.

 

- Que comece o plano...

Editado por Everton Brandão
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Puxa, capítulo realmente bom, Éverton. Gostei bastante desse por ser muito mais de transição do que de batalhas propriamente falando.

 

Sora então já está recuperado? Curti isso. Pensei que ele tinha sido afetado pela Maldição de Hades quando foi atravessado. Enfim, felizmente ele não ficou inválido, apesar de achar que ele ainda está devendo uma participação em combate exclusiva dele. Gostei dele estar se sentindo em paz consigo mesmo, achando que a Guerra havia acabado quando foi surpreendido pelo Tohma. Aquilo foi uma imagem residual, certo?

 

Acho que agora ele terá seu momento. E torço por isso.

 

Gostei da conversa entre o Rei Cadmo e o Grande Mestre. Aliás, achei interessante o modo como o GM estava naquela posição, debatendo de igual pra igual com o rei de uma cidade aliada do Santuário. É uma ideia interessante e humaniza o Santuário, deixando ele mais "natural".

 

A chegada de Kerubi foi super imponente. Curti muito a descrição da sua Sobrepeliz. Conseguiu facilmente imobilizar Linteun e pelo visto, seu alvo é o Grande Mestre. Quero só ver como esse combate se desenrolará.

 

Tohma e Dogma morreram, é? Quero ver qual será as intenções e o plano de Serafim. Parabéns pelo capítulo e abraço!

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Inicie tudo com uma aparição despretensiosa, e nem por isso magnífica em toda sua concepção, de um dos personagens (Sora) mais carismáticos da Pégaso Shinwa.

 

Prossiga com uma discussão política que proporciona a dose de “realismo” de que o capítulo necessita.

 

Vem então nessa mesma cena aquele antagonista “fodão” (Kerubi) que não esbanja somente “marra”, ele dá medo, muito medo (o Grande Mestre e Linteun que o diga, aliás, aquela passagem com o Arcanjo humilhando o Cavaleiro de Ouro de Peixes foi impagável. Do tipo que ficará para sempre na memória. Lembrou-me, de uma forma desagradável, as recentes derrotas do Brasil na Copa do Mundo para a Alemanha e a Holanda. Vexames parecidos em sua imponência e que jamais serão esquecidos).

 

Enfim...

 

Ilustre tudo com as técnicas “Animematográficas” que encontramos exclusivamente aqui (cortesia do talentosíssimo, Everton).

 

Encerre com algo enigmático, onde mesmo o intragável Tohma, não consiga estragar (também pudera, estava aparentemente morto, e quieto, com seu sósia...rs)

 

Brincadeiras a parte, só faltou um grande combate para ser indubitavelmente perfeito!

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Capítulo lido.

 

Excelente foi este em todos os aspetos e as saudades que eu tinha desta, a forma como o autor abordava e a sua importância que dá a esta primeira guerra sagrada contra Hades.

 

O autor está de parabéns e espero que continua a postar a sua fic por mais tempo, abraços.

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