GFernandes 6.811 Postado Agosto 1, 2014 Autor Compartilhar Postado Agosto 1, 2014 Meus parabéns pela explicação e estrutura do teu exército palasiano, como praxe, dou-te meus sinceros e humildes parabéns (novamente) pela iniciativa pela exploração dos Palasites mal aproveitados e pobres da séria Saint Seiya Omega, estes tiveram um óptimo sabor em teres descoberto boas "especiarias" que deram cor e tornaram mais saborosos de ler. Aproveitando este post para dar os parabéns igualmente pela ajuda do membro 108specter pela sua ajuda valorosa e indispensável. Estou muito curioso e ansioso por saber dos poderes misteriosos dos Palasites inéditos e aqueles que ainda não apareceram. Parabéns pela terceira vez e desejo-te o melhor das inspirações e apoio meu para que possas terminar esta fic em grande estilo, abraços mon ami.Valeu pelo apoio, Mystic. Precisei fazê-lo porque o Leandro e o Nikos me pediram, além de que como eles não acompanham Omega, é natural que se sintam um pouco perdidos na hierarquia do Exército de Pallas. Bem, a intenção é a de melhorar ao máximo os Palasitos que tiveram um aproveitamento bem fraco na série. 108 foi de grande ajuda, tanto no processo de elaboração do corpo da fic, como até hoje ele as vezes me contribui com algumas informações para o desenrolar da trama. Fique na espera que eles aparecerão! Obrigado pelo apoio e elogios, nos vemos em breve na Bloody War, ou por aqui mesmo. Abraço, Mystic! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Leandro Maciel Bacelar 23 Postado Agosto 1, 2014 Compartilhar Postado Agosto 1, 2014 Achei excelente este post sobre os Palasitos, Gustavo. Tudo muito bem explicado e colocado. A devida importância que dá para as classes dos guerreiros de Pallas, inclusive a “Quaternária”, é algo que demonstra seu apreço por cada uma dessas peças. Como autor, percebo que você apenas não lança mão deles, como também reconhece seus valores; ou seja, você não os lança na história apenas para lutar ou morrer, estão de fato lá, são, de certa forma, pessoas ou arremedos delas. E isso não é aplicável só aos “poderosos”, todos nas hostes da Deusa da Tragédia têm sua vez. Outra coisa que considero digno de nota é que ficaram ainda mais nítido seus esforços em não apenas se aproveitar de algo que já existia no Ômega. Inclusive, não só os lapidando como também acrescentando suas próprias ideias e conceitos. Parabéns! Uma pergunta... Quem teria forjado as vestimentas dos guerreiros da Deusa da Tragédia? Apesar de me parecer óbvio pelo nome dos trajes (Chronotector) ou pelo que já foi mostrado na própria história com Pallas recebendo de uma certa entidade também uma dessas vestimentas, queria saber... Para encerrarmos... Muito gentil, e correto, de sua parte o reconhecimento que dera aos colegas que o auxiliaram nessa empreitada na criação dos Palasitos. Abraços! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
GFernandes 6.811 Postado Agosto 1, 2014 Autor Compartilhar Postado Agosto 1, 2014 Achei excelente este post sobre os Palasitos, Gustavo. Tudo muito bem explicado e colocado. A devida importância que dá para as classes dos guerreiros de Pallas, inclusive a “Quaternária”, é algo que demonstra seu apreço por cada uma dessas peças. Como autor, percebo que você apenas não lança mão deles, como também reconhece seus valores; ou seja, você não os lança na história apenas para lutar ou morrer, estão de fato lá, são, de certa forma, pessoas ou arremedos delas. E isso não é aplicável só aos “poderosos”, todos nas hostes da Deusa da Tragédia têm sua vez. Outra coisa que considero digno de nota é que ficaram ainda mais nítido seus esforços em não apenas se aproveitar de algo que já existia no Ômega. Inclusive, não só os lapidando como também acrescentando suas próprias ideias e conceitos. Parabéns! Uma pergunta... Quem teria forjado as vestimentas dos guerreiros da Deusa da Tragédia? Apesar de me parecer óbvio pelo nome dos trajes (Chronotector) ou pelo que já foi mostrado na própria história com Pallas recebendo de uma certa entidade também uma dessas vestimentas, queria saber... Para encerrarmos... Muito gentil, e correto, de sua parte o reconhecimento que dera aos colegas que o auxiliaram nessa empreitada na criação dos Palasitos. Abraços!Fico muito feliz em saber que o post te agradou. Afinal, foi uma ideia sua e que eu não havia pensado em executá-la anteriormente. Particularmente, gosto muito dos Palasitos. São minha terceira classe favorita de Saint Seiya. E escolher abordá-los em uma fic foi um trabalho muito árduo e sem a ajuda do Specter e até mesmo do Mystic, seria muito difícil ter chego onde cheguei, seja com a criação dos personagens, ou até mesmo com o esqueleto da trama. É a minha primeira fic de fato sobre Saint Seiya. E acho que essa questão da importância dada aos personagens em geral é uma característica minha. As vezes fico chateado quando não consigo dar um destaque maior a determinado personagem, ou de explorá-lo com mais cuidado, porque a trama precisa andar e tomar corpo. Mas... É algo que vou aprendendo com os comentários de vocês e com seus apoios incontestáveis. Também tem isso. Acho os Palasitos de Omega muito rasos e de certa forma enxerguei um enorme potencial nessa classe. Esse foi certamente meu principal motivo para começar essa fic, além do meu gosto pessoal pelos servos de Pallas. Não vou poder revelar exatamente o nome de quem o fez, mas posso dizer que é o mesmo ser quem forneceu a Pallas sua vestimenta protetora. É apenas uma das formas deu poder agradecer aos amigos que me ajudaram nessa empreitada. Abraços e muito obrigado pelo comentário! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
GFernandes 6.811 Postado Agosto 2, 2014 Autor Compartilhar Postado Agosto 2, 2014 Saint Seiya – Saga de PallasCapítulo 30 – Recordações Jamiel. Um lugar aonde os Cavaleiros vão frequentemente para restaurar suas Armaduras danificadas em combates. Situa-se na fronteira entre a China e a India, mais precisamente nas Montanhas do Himalaia. Após três longos e exaustivos dias de caminhada, Philip e Clear finalmente visualizam várias montanhas próximas umas das outras, com seus picos alvos que aparentam estar rasgando o firmamento. Em meio a elas, é possível ver uma trilha íngreme que leva a algum lugar escondido sob a neblina constante. O casal de amigos seguram firmemente as urnas de seus trajes e realizam a subida com cautela. O solo é bastante irregular e acidentado, criando pequenas elevações de terra que poderiam fazer os garotos caírem se estiverem desatentos. - Está tudo bem, Philip? – Pergunta Clear, um pouco ofegante. - Sim – Responde ele – Acredito que aquela trilha deve nos levar até nosso destino – Aponta para o caminho para o qual eles seguirão a partir de agora. - A senhora Mary não deu nenhuma dica de quem é a pessoa que estamos procurando... – Analisa a menina loira. Seus cabelos balançam um pouco por causa do vento que açoita aquela região – Seria mais fácil se tivessemos uma noção de quem nos ajudaria por essas terras. - Acho que ela quis que nós o achássemos sozinhos – Retruca Philip, que segura firme as alças da urna de sua Armadura de Bronze. Os garotos seguem andando por mais algum tempo. A cada passo dado, a névoa vai ficando cada vez mais densa, dificultando a visibilidade deles. Além disso, o ar fica mais rarefeito a medida que eles se aproximam da cordilheira enbranquiçada, que torna-se maior a cada passo que eles avançam em seu intento. - Temos que ficar próximos... – Alerta a Amazona, que não está usando sua máscara – Não quero ficar sozinha neste lugar esquisito. - Está com medo? – Provoca e em seguida dá um sorriso o seu amigo de infância – Você já foi mais corajosa. Ou já se esqueceu de quando éramos crianças, lá no orfanato? Flashback O orfanato Esperance Children naquela tarde chuvosa abrigava mais duas novas crianças desprovidas dos pais. Trazidas pelo segurança do estabelecimento, ambos estavam com feições tristes que denotavam bem o que estavam sentindo. Ao passarem por um corredor vazio e silencioso, os jovens foram entregues à diretora responsável do local. A mulher possuia um semblante carrancudo e sério, não parecendo se comover em nenhum instante com os garotos. O garoto trajava uma blusa rasgada nas mangas e uma calça bastante suja de lama. Estava com alguns fios de cabelos úmidos e grudados em sua testa. Seus olhos se enchiam de lágrimas em alguns momentos, mas ele os limpava com as costas da mão para não demonstrar fraqueza diante da garota que está ao seu lado. Garota essa que trajava vestes dignas de uma verdadeira princesa. Não parecia ser uma órfã. Pelo contrário, estava muito bem vestida. Os cabelos loiros da menina estavam tão curtos quanto os do rapaz, mas isso não a deixava menos bela do que estava. Aparentavam ter 8 anos. As condições em que foram deixados naquele lugar eram distintas. Os motivos, idem. - Qual o nome de vocês? – Perguntou a comandante geral do lugar, com uma voz impaciente. - Meu nome é Philip... – Dizia em um tom de voz quase inaudível. - O meu é Clear! – Responde animadamente Clear, chamando a atenção do jovem, que se sentiu bastante incomodado com o modo como aquela garota havia se expressado. - Tudo bem... – A diretora levanta-se, mostrando o seu porte físico avantajado – Vou encaminhá-los para a psicóloga do local. Ela irá verificar como vocês estão. Após o encaminhamento, ambos conversaram com a psicóloga separadamente. A sala onde a doutora se encontra é totalmente branca, com prateleiras repletas de brinquedos infantis para entretenimento dos órfãos. Sentado em uma cadeira de estofado preto à frente da jovem moça estava Philip. Estava com um semblante cabisbaixo e deprimido. Nem mesmo a bela aparência da psicóloga, que tinha cabelos negros amarrados com uma presilha e lábios levemente envolvidos com um batom vermelho chamavam sua atenção. - Então... Seu nome é Philip, certo? – Questiona retoricamente a profissional, repassando as folhas que continham seus dados pessoais – Quantos anos você tem? - Oito... – Respondia o garoto, melancólico. - Hmm... Você vai gostar muito desse orfanato – Tenta animá-lo – Aqui tem muitas crianças assim como você e que podem ser seus amigos. Ele permanece em silêncio, observando os movimentos que faz com seus dedos. - Sobre o que quer conversar? Apesar da minha idade, eu também posso ser sua amiga – Sorri a moça ao concluir sua frase. - Eu só... Quero meus pais de volta... – Algumas lágrimas escorriam pelos seus olhos, desciam pelo seu rosto até se chocarem com suas mãos. - Entendo... Todas as crianças que estão aqui são assim... Sem pai e nem mãe. Elas aprendem a reconstruírem suas vidas. É para isso que precisamos de amigos – Ela estica suas mãos pela mesa na tentativa de segurar as de Philip. - Amigos não podem trazer os meus pais de volta... - Tem razão – Assente a psicóloga, sorrindo acolhedoramente – Mas eles nos ajudam a superar essa perda. A caminhada será difícil, mas é graças aos amigos que nós poderemos sorrir novamente mesmo depois de tanta tristeza. Philip finalmente levanta sua cabeça e fita o semblante daquela bela moça. Os olhos negros hipnotizantes daquela mulher acabaram por transmitir toda a confiança que lhe faltava para que pudesse finalmente desabafar. - Eu... – Balbucia o menino – Agradeço pelas palavras... - Acho que eu já falei demais! – Brinca ela para quebrar o clima tenso que rodeava o cômodo – Pelo que soube, você entrou nesse orfanato junto com uma menina, não foi? O que acha de você tentar ser amigo dela? - Não gosto dela – Responde rispidamente Philip. - Por que? Vocês já se conheceram? - Ela estava muito animada, doutora... Não parecia alguém que havia acabado de perder os pais. - Cada um tem um modo diferente de se expressar... Pense nisso. Talvez ela esteja sofrendo muito mais do que aparenta, Phil. O garoto se cala por um instante. Ele não acreditou nas palavras da psicóloga, mas preferiu ficar calado e apenas aceitar aquela justificativa. - Poderia perguntar algo? – Questiona a criança. - Mas é claro – Sorri acolhedoramente a médica. - Qual seu nome? - Meu nome é Mary. Mary Elizabeth. Uma semana havia se passado desde então. O período de adaptação dos novos órfãos estava em andamento. Philip ficava isolado dos demais garotos por não ser o maior entusiasta das brincadeiras dos seus colegas, que alternavam entre torneios de briga e futebol, que não era seu esporte predileto. Clear também não se enquadrava nas brincadeiras das outras meninas. Definitivamente bonecas e brincadeiras de casinha não combinavam com sua personalidade mais sonhadora. Ambos estavam isolados da concentração de órfãos que tomavam conta de grande parte do pátio de recreação. Isolado em um banco, estava Philip, observando com seus olhos negros vívidos todo aquele alvoroço dos rapazes por uma bola de couro. Clear aproxima-se lentamente e se senta no banco ao lado dele. Ela olha para os lados repetidas vezes como se estivesse sendo vigiada. A cada centímetro que ela se aproximava, mais Philip se afastava. A antipatia do garoto por ela era nítida. - Oi! – Cumprimenta a garota, depois de algum tempo naquela situação constrangedora. Ele não responde. Permanece calado observando a movimentação dos outros órfãos. - Porque me ignora? – Insiste ela. Novamente recebe o silêncio como resposta. - Bom... Eu não sei o que te fiz, mas... O que acha de sermos amigos? - Má ideia – Retruca ele, com uma expressão irritada – Não gosto do seu jeito. Perdeu seus pais e continua com esse sorriso irritante. Suas atitudes me enojam. Você não tem nenhum sentimento no seu coração?! Clear abaixa a cabeça. Ela aperta suas coxas com seus dedos e seu corpo treme por um instante. Aquelas palavras a afetaram de alguma forma, ao ponto de fazê-la perder a alegria que demonstrava. Philip percebe que foi um pouco ignorante com a garota e sente que deve pedir desculpas, mas seu orgulho o faz ficar em silêncio e o mantém esperando a próxima reação que ela iria explicitar. - Eu já sofri muito... – Murmura a menina, com a voz embargada – Perdi minha mãe no meu parto. Vivi com meu pai até pouco tempo atrás, quando ele sofreu um acidente de carro... Estava com meus tios, que resolveram me deixar aqui para não terem a responsabilidade de lidar com uma garota que chorava o tempo inteiro... - Então porque você permanece com esse sorriso desgraçado no rosto e não esboça nenhuma tristeza?! – Grita Philip, silenciando todo o local por alguns segundos. O único som que era possível ouvir era o da brisa que dançava por ali, sacudindo com leveza os galhos das árvores que estavam na calçada. - Entendo... – Clear abaixa a cabeça– Eu prometi a mim mesma que não ficaria triste. Não quero que as memórias que tenho do meu pai e a imagem fictícia que tenho da minha mãe sejam manchadas por causa de minhas lágrimas. Resolvi seguir em frente e viver minha vida por eles. O garoto se sente mal após ouvir aquela resposta. Jamais ele poderia imaginar que, por trás daquele sorriso que ele julgava irritante e daquela voz animada e feliz, houvesse uma menina frágil e com um pensamento tão altruísta. - Me perdoe... – Lamenta Philip – Se o convite ainda estiver de pé... Acho que podemos ser amigos sim – A confirmação de uma nova amizade deixa a menina loira com um sorriso estampado no rosto, que se mescla com as lágrimas que desciam pelos olhos. ------------------------------------------------------------------------- - Naquela época... – Complementava Philip, após finalizar suas lembranças – Você era bem corajosa e determinada. Isso porque não temos de relembrar todas as nossas aventuras! Senão, ficaríamos aqui o tempo todo... A Amazona de Golfinho caminhava com um sorriso inconsciente no rosto, ao reacender a chama daquelas recordações que a faziam se emocionar quase sempre. Mas algo chama sua atenção e ela detém seus passos por um instante. A atitude chamou a atenção de seu amigo, que virou-se para trás para saber o que estava acontecendo. - O que houve? – Pergunta Cavalo Menor, preocupado. - O nome da psicóloga... – Balbucia Clear – É o mesmo da nossa mãe adotiva... - Está querendo dizer que ela era a psicóloga do nosso orfanato? Não pode ser... – A face incrédula do Cavaleiro de Bronze denotava bem os sentimentos de ambos. O choque foi grande, ao ponto de fazer eles ficarem estáticos por uns segundos, digerindo aquela revelação depois de tanto tempo. As reflexões de ambos são interrompidos por uma forte corrente de vento que os açoita por um instante. Seus corpos se desequilibram momentaneamente, mas eles voltam ao normal logo em seguida. A névoa vai ficando cada vez mais pesada, deixando o campo de visão dos dois Guerreiros quase nulos. Os dois elevam seus Cosmos para que pudessem se orientar no local, fornecendo um pouco de luz e se surpreendem com a visão que tem. O local estava repleto de ossos e partes de Armaduras quebradas. O ambiente lúgubre em que se encontravam parecia com o cenário de uma gigantesca batalha campal que ocorreu a centenas de anos atrás. Os dois garotos se espantam com a visão que estão tendo e ficam receosos em avançar. Quando finalmente reúnem coragem suficiente para seguir em frente, eles ouvem uma macabra e tenebrosa risada. - O que pensam que fazem aqui, pirralhos? – Pergunta a voz vinda do nevoeiro – Se não quiserem morrer, fujam imediatamente! Aqui não é lugar para crianças como vocês. Golfinho engole a seco e não consegue se pronunciar, estando completamente assustada. Philip toma a iniciativa e revida a provocação. - Viemos até aqui para falar com o reparador de Armaduras! Somos Cavaleiros de Atena! - Oh... Cavaleiros... – Estuda o espírito – A quanto tempo não vejo um Cavaleiro por aqui! Venham, companheiros! Nós conseguiremos finalmente acrescentar mais duas almas para nosso exército! Os fantasmas finalmente se revelam, mostrando seus rostos assustadores através da bruma. Cada um deles emitia um grito de tristeza que, somado com aquele ambiente, trazia a mesma sensação horrível que impera em um cemitério. Os ossos começaram a se reunir e a formarem corpos físicos, assim como as partes destruídas das vestes dos antigos Santos começaram a se juntar e a formar verdadeiros Guerreiros espectrais, formados apenas por esqueletos e restos de Armaduras. Aquela visão deixou a Amazona aterrorizada, mas ela logo recobrou a determinação que lhe é inerente, assim como o Cavaleiro de Cavalo Menor. Clear coloca finalmente sua máscara de Bronze nova para o combate que se iniciará contra os espíritos. Philip fica em posição de combate encarando o comandante daquela tropa de assombrações, que portava uma couraça nos mesmos moldes de seus companheiros, só que de cor verde. - Lhes dei a chance de fugirem, vocês recusaram. Agora morrerão aqui e servirão de exemplo para os demais! --------------------------------------------------------------------------------- Isis permanecia caída no solo irregular do local onde anteriormente era uma floresta. Ainda haviam estilhaços de sua Máscara no chão, em volta de seu corpo desacordado. A Amazona havia travado um dificílimo confronto contra Halimede de Ramos Enrolados. Horas se passaram desde então, e a garota permanecia inconsciente. Do interior do que restou daquela paisagem natural, surgem vários vultos negros que aos poucos vão tomando forma ao serem tocados pela luz prateada da lua. Portavam lanças e adagas simples, além de usarem Chronotectors básicas de cor verde, evidenciando o batalhão ao qual são subordinados. - Oh... – Um dos Soldados finalmente fala alguma coisa, se aproximando de Peixe Austral – Parece que o senhor Halimede não concluiu o seu trabalho como ordenado. Algumas risadas maléficas puderam ser ouvidas após a finalização daquela ironia relacionada a seu superior. A tropa era composta por cinco combatentes da Quarta Classe de Palasitos. Eles ficam ao redor de Isis em círculo, analisando a beleza da garota enquanto pensam em uma forma de matá-la. - Acho que decapitá-la seria a opção mais correta – Diz o comandante daquele esquadrão, se aproximando ameaçadoramente sua adaga do pescoço da Guerreira, que não parecia ter forças para despertar. O homem levanta sua arma ao alto e desce velozmente para realizar o movimento de corte, quando é detido por alguém. O ser misterioso segura seu braço e impede que o Quaternário ceife a vida da Amazona de Bronze. Possuia uma pele negra e cabelos curtos encaracolados. Vestia uma proteção Dourada, que definia com total exatidão a qual classe o Cavaleiro pertencia. Segurava um elmo com formato de uma cabeça de peixe na mão esquerda e seu traje possuia alguns ornamentos que lembravam as escamas de um animal marinho. - Quem é você?! – Questiona um outro Palasito ao avançar com sua lança até o Cavaleiro que havia chego. Habilmente, o homem misterioso se esquiva da investida de seu adversário e dispara de seus dedos um projétil negro que atravessa o corpo do servo de Pallas, que cai no chão morto. - O-O que você fez? – Os outros três voam na direção do algoz de seu amigo entoando seus gritos de Guerra. O Dourado se afasta do trio e aproxima sua mão direita do rosto, revelando uma rosa negra. - Piranian Rose! – O Pisciniano lança seu ataque especial, atirando inúmeras flores de ébano na direção de seus inimigos, que tem suas proteções despedaçadas em uma velocidade impressionante, caindo todos logo em seguida. Faltava apenas um Soldado, que estava com as pernas trêmulas e mal conseguia formular uma única frase. - Você... Você é... – Gagueja o Palasito – O... – Sua fala é interrompida por mais uma rosa lançada pelo Áureo, que atravessou seu peito antes que pudesse concluir seu raciocínio. Antes de finalmente cair no chão, ele conclui seu discurso – Rosa Noturna! O representante de Peixes sorri ao descobrir que o rapaz que havia matado sabia de sua alcunha e reputação. Rosa Noturna foi um apelido dado a ele pelas suas características de combate durante a noite, ajudando o Santuário na realização de emboscadas e armadilhas contra o exército inimigo. O Guerreiro de Ouro colocou seu elmo, abaixou-se e pegou o corpo de Isis do chão. Seus olhos negros refletiam seus sentimentos para com a moça, apesar do semblante sério. - Minha irmã Isis... – Murmura Zaki, o Cavaleiro de Ouro da décima segunda casa – Parece que você não cumpriu sua missão. Precisa de mais treinamento. Após balançar a cabeça negativamente, o Pisciniano explode seu Cosmo e se transforma em um cometa de luz, ascendendo em direção ao céu e desaparecendo logo em seguida. Logo após, alguém sai detrás de uma árvore que conseguiu resistir ao combate mortal que houvera naquele recinto. Vestia um manto negro que impedia que seu rosto fosse revelado. Possuia uma estatura baixa e apenas seus lábios eram possíveis de se ver, estando enfeitados com um batom rosado, o que automaticamente revela que o ser misterioso é uma mulher. - Interessante... – Diz ela com uma voz doce e suave, como o frescor da brisa que passava por ali naquele momento – Que comece o jogo... ------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Enquanto isso, no deserto, uma grande colisão de Cosmo se inicia. Robert e Ijiraq chocam seus punhos seguidamente em pleno ar, criando um belo show de luzes azul e marrom. A velocidade é impressionante. Nenhum ser humano normal conseguiria acompanhar tais movimentos. O machado do Palasito impactava diversas vezes com os punhos do Cavaleiro, que estavam acrescidos de Garras metálicas de Bronze. O conflito entre esses acessórios era bem intenso. Até que os combatentes finalmente tomam distância e ficam em posição de combate, estudando seus respectivos adversários. Seus pulmões inflavam e voltavam ao tamanho normal com bastante dificuldade, denotando o quanto esse combate estava violento e brutal. - Você... Me enganou... – Tentava iniciar um diálogo o servo de Pallas – Esperou que eu abaixasse a guarda... Com a revelação de que era um traidor... Quase caí em seu truque... O manto negro que antes era vergado pelo Palasito estava jogado no chão. A Chronotector que Ijiraq vestia era em sua grande maioria de cor azul, com alguns detalhes em verde, como as inscrições do número 3 presentes nas ombreiras, peitoral e joelheiras. O elmo da couraça era em formato de casco, com dois grandes e volumosos chifres que faziam uma bela curva para trás, como o ser que representa aquela vestimenta. - Sim... Eu não queria me esforçar tanto... – Responde Robert, pausadamente por conta do cansaço – Mas você é bem inteligente... E desvendou minha artimanha... Mesmo com o calor incessante do deserto, ambos voltaram a elevar seus Cosmos. E as auras de uma Raposa e de uma Rena apareceram atrás de seus representantes, respectivamente. Por fim, os dois Guerreiros avançam novamente de forma feroz, desejando definirem o mais rápido possível um vencedor para esse confronto. Glossário Piranian Rose – Rosas Piranhas. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Bizzy 341 Postado Agosto 2, 2014 Compartilhar Postado Agosto 2, 2014 (editado) Capítulo bem dinâmico, GF. Tivemos três eventos diferentes e um flashback. Gostei. Inicialmente, Clear e Phillip se aproximam de Jamiel. O flashback foi bem agradável de se ler, dando mais corpo à relação dos dois. Gostei de ver tantas vezes os termos "amigos" e "amizade" serem repetidos, pois a relação dos dois a meu ver não pode passar disso. Não por mera preferência de personagens, mas por desde o início este tipo de relação ter ficado muito clara entre eles. O fato de terem crescido juntos, e depois ainda terem sido adotados por Mary os selou em uma relação de irmãos. Caso isso se desenvolva para algo mais, acharei bem estranho, mas ai é com o autor. Bem, Mary era a psicóloga. De início achei estranho, pois minha lembrança era de que ela havia surgido no orfanato como uma pessoa intencionada a adotá-los, logo não faria sentido se houvesse atuado como psicóloga no mesmo local. Todos a reconheceriam. Se puder esclarecer melhor este ponto, agradeço. A forma como se aproximaram foi bem leve e agradável de se acompanhar. O diálogo que culminou na amizade deles foi bem desenvolvido. Ponto para você! E descobrimos que Isis não havia morrido. Falha absurda de Halimede, que com toda sua crueldade e instinto assassino, cometeu um deslize de amador. Fiquei de cara com isso hahah. Mas enfim, lá vem os soldados rasos... Opa, já foram. Gostei da aparição de um novo dourado, Zaki "Rosa Noturna" de Peixes. Deu seus cartões de visita e revelou ser irmão de Isis. Hum... Laços. Curti. E depois se revela (não muito) uma outra personagem misteriosa que observava a tudo. Quem era, o que estava fazendo ali, e quais suas intenções, saberemos mais a frente.Por fim, Robert havia mesmo blefado contra Ijiraq, mas acabou não resultando em grande coisa. Aparentemente o Pallasite ainda está firme e forte e a briga segue em igualdade. Vamos ver se os cavaleiros empatam o jogo e conseguem preservar este artefato de Barrows.E é isso! Abração, e até o próximo capítulo! Editado Agosto 2, 2014 por bizzyderyck Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
GFernandes 6.811 Postado Agosto 2, 2014 Autor Compartilhar Postado Agosto 2, 2014 Capítulo bem dinâmico, GF. Tivemos três eventos diferentes e um flashback. Gostei. Inicialmente, Clear e Phillip se aproximam de Jamiel. O flashback foi bem agradável de se ler, dando mais corpo à relação dos dois. Gostei de ver tantas vezes os termos "amigos" e "amizade" serem repetidos, pois a relação dos dois a meu ver não pode passar disso. Não por mera preferência de personagens, mas por desde o início este tipo de relação ter ficado muito clara entre eles. O fato de terem crescido juntos, e depois ainda terem sido adotados por Mary os selou em uma relação de irmãos. Caso isso se desenvolva para algo mais, acharei bem estranho, mas ai é com o autor. Oi Renato. Fico feliz que tenha gostado! Os termos foram repetidos exaustivamente ou é só uma constatação sua por uma preferência em específico? Só por curiosidade. rs E é, acho que eu já posso te adiantar que não haverá uma relação amorosa entre os protagonistas não. Até porque a relação deles é muito mais voltada para a fraternidade do que o romance. Bem, Mary era a psicóloga. De início achei estranho, pois minha lembrança era de que ela havia surgido no orfanato como uma pessoa intencionada a adotá-los, logo não faria sentido se houvesse atuado como psicóloga no mesmo local. Todos a reconheceriam. Se puder esclarecer melhor este ponto, agradeço. A forma como se aproximaram foi bem leve e agradável de se acompanhar. O diálogo que culminou na amizade deles foi bem desenvolvido. Ponto para você! Sim, e de fato foi. Uma pena que eu não possa esclarecer esse ponto aqui, porque isso será de fundamental importância no futuro na relação entre Mary e seus dois filhotes. Mas isso será crucial para o desenvolvimento da relação entre eles, isso posso garantir. Fico feliz que tenha gostado dessa parte. E descobrimos que Isis não havia morrido. Falha absurda de Halimede, que com toda sua crueldade e instinto assassino, cometeu um deslize de amador. Fiquei de cara com isso hahah. Mas enfim, lá vem os soldados rasos... Opa, já foram. Gostei da aparição de um novo dourado, Zaki "Rosa Noturna" de Peixes. Deu seus cartões de visita e revelou ser irmão de Isis. Hum... Laços. Curti. E depois se revela (não muito) uma outra personagem misteriosa que observava a tudo. Quem era, o que estava fazendo ali, e quais suas intenções, saberemos mais a frente.Bom. Eu acho que esse ponto será explicado nos próximos. Porque não foi o Halimede que cometeu esse deslize. É um outro motivo um pouco maior e que ele segue isso fielmente. Gosta de laços? Mas isso não torna a história envolvente e eletrizante! Mas é, eles são irmãos. E a alcunha de Zaki intimida bastante seus adversários. Veremos como a relação entre os irmãos será conduzida a partir de agora. Sobre a nova personagem misteriosa. /sex Por fim, Robert havia mesmo blefado contra Ijiraq, mas acabou não resultando em grande coisa. Aparentemente o Pallasite ainda está firme e forte e a briga segue em igualdade. Vamos ver se os cavaleiros empatam o jogo e conseguem preservar este artefato de Barrows. E é isso! Abração, e até o próximo capítulo! Isso será mostrado no próximo capítulo. Será que Pallas ampliará o jogo, ou os Cavaleiros finalmente vão mostrar a que veio? Abraço Renato. E até a próxima! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Saint Mystic 231 Postado Agosto 2, 2014 Compartilhar Postado Agosto 2, 2014 Capítulo lido. Gostei muito da forma como estás a aprofundar cada vez mais os teus personagens queridos, é certo que eles mereciam isso e muito mais. O carinho que estás a dar-lhos não tira de forma alguma e nem ofusca as outras personagens, embora que estejámos sempre inclinados para escolhermos aqueles que mais importantes mais importantes para os ficwriters. A cena da sua infância foi impecável e isso deu para conhecer mais eles, a tal psicóloga intriga e todos nós temos a nossa dúvida, embora possa parecer óbvio demais, mas arrisco a dizer que era a mãe deles que estava à procura deles. Depois segue para apresentação de mais uma personagem, neste caso uma Dourado com uma alcunha, gostei deste pormenor, são poucos os Cavaleiros que possuem alcunhas ou títulos tão prestigiados e normalmente são atribuídos aos Dourados e também ao Pégaso. Por último, mas não menos importante, foi a esperteza de Robert como uma raposa matreiro como elas são conhecidas, eu tinha um palpite que seria assim e acho que Ijiraq foi muito ingénuo por acreditar num inimigo, agora resta esperar para saber de como este combate irá ser encerrado. Parabéns pela excelência deste capítulo e abraços mon ami. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
GFernandes 6.811 Postado Agosto 2, 2014 Autor Compartilhar Postado Agosto 2, 2014 Capítulo lido. Gostei muito da forma como estás a aprofundar cada vez mais os teus personagens queridos, é certo que eles mereciam isso e muito mais. O carinho que estás a dar-lhos não tira de forma alguma e nem ofusca as outras personagens, embora que estejámos sempre inclinados para escolhermos aqueles que mais importantes mais importantes para os ficwriters. A cena da sua infância foi impecável e isso deu para conhecer mais eles, a tal psicóloga intriga e todos nós temos a nossa dúvida, embora possa parecer óbvio demais, mas arrisco a dizer que era a mãe deles que estava à procura deles.Seja bem vindo, Mystic. A ideia era essa mesma. A relação entre Philip e Clear ainda será melhor trabalhada, seja com flashbacks e/ou no tempo corrente da fic. Tempo não falta para isso. Essa parte ainda será explicada futuramente. Será que é a mesma Mary Elizabeth? Ou seria uma GRANDE coincidência? É esperar pra ver. Depois segue para apresentação de mais uma personagem, neste caso uma Dourado com uma alcunha, gostei deste pormenor, são poucos os Cavaleiros que possuem alcunhas ou títulos tão prestigiados e normalmente são atribuídos aos Dourados e também ao Pégaso. Por último, mas não menos importante, foi a esperteza de Robert como uma raposa matreiro como elas são conhecidas, eu tinha um palpite que seria assim e acho que Ijiraq foi muito ingénuo por acreditar num inimigo, agora resta esperar para saber de como este combate irá ser encerrado. Parabéns pela excelência deste capítulo e abraços mon ami. É, Rosa Noturna é um apelido dado devido suas características e hábitos noturnos. Gosto bastante de tal alcunha e já adianto que será o único a ter uma do lado dos Cavaleiros. Essa esperteza será ainda mais explorada conforme a história seguir. E Ijiraq foi sim, de certa forma, ingênuo demais. Obrigado pelo comentário e nos vemos depois. Até mais! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Nikos 49 Postado Agosto 4, 2014 Compartilhar Postado Agosto 4, 2014 Fala Gustavo, eu li o teu capítulo atual! Vamos aos comentários!Dividisse-o em três cenários interessantes, vou começar pelo primeiro. Então temos finalmente Clear e Philip indo para Jamiel. Gostei da descrição do caminho, bem como a clara demonstração de amizade entre os dois, que culmina no flashback.O achei curioso e bonitinho. Mostrava que Philip realmente não gostava de Clear no início porque a mesma demonstrava alegria, parecendo não se importar com o que tinha acontecido. Isso é muito comum e gostei que tu trataste deste tema. Muitas vezes nos banhamos em uma falsa felicidade para ofuscar a tristeza, guardando-a no fundo da alma, o que acaba nos corroendo de verdade. Gostei que isso foi o estopim da amizade dos dois.Outra coisa que me agradou é que a reconciliação não veio apenas com os conselhos da psicóloga e sim de forma um pouco mais lenta do que o normal. Gostei que Clear sempre tomou a iniciativa para dialogarem, mostrando como deve ser.Mas é claro que o grande ponto alto e eu falarei um tempo só para ele é a reveleção que o nome da psicológa se chamava Mary. Eu achei esses um dos MELHORES pontos da tua fic porque do nada quebrou toda a tranquilidade e drama do Philip para nos mostrar essa revelação (eu amo esses momentos quando algo surge do nada). E isso veio logo após dares uma pista falsa, creio eu, com o olhar hipnotizante dela, fazendo eu crer que talvez fosse alguma antagonista (desculpa mas as nereidas e seus olhares hipnotizantes me saturaram)Só que não é só isso. O que parecia uma reviravolta comum, para mim se tornou uma coisa muito maior, principalmente pela cena seguinte, onde Clear tem dúvidas se ela é a Mary. Eu então comecei a cogitar essa possibilidade que talvez não fosse a mesma, fosse alguma parente e então, no meio a minha gama de pensamentos, eu cheguei a uma conclusão. Como eles não reconheceram a Mary quando a viram no orfanato, talvez a mesma tenha utilizado alguma técnica de possessão na psicóloga, principalmente refletida nos olhos hipnotizantes, já que a mesma prevê o futuro e sabia que iria adotá-los, portanto teria que reforçar os laços antes de isso acontecer. VIAJEI LEGAL!Está vendo o que fizeste comigo? Para ver como eu gostei da cena e fiquei imaginando oitocentas mil coisas. Imaginei até que aquela lembrança fosse algo adulterado (daí é muito Harry Potter), mas isso não teria muito sentido..Agora só uma qustão quanto a essa cena. Quem perguntou o nome da psicóloga era Philip e foi Clear que relembrou do nome. É claro que ela também pode ter falado com a psicológa, mas isso não foi mostrado e também não era a cena do flashback a qual os dois pareciam estar se recordando. Não sei, me pareceu estranho, só isso.Finalizando o trecho, a clássica cena de Jamiel com a névoa e os mortos se retomando para lutar. Não citar isso para mim ao mostrar Jamiel é desrespeitar Saint Seiya! Então, as cortinas de uma batalha psicológica se abrem para a dupla. Finalmente terão mais um desafio! Aguardarei!Agora, pulando para a parte de Ísis, onde demonstra que ela estava realmente viva, quando os palasitos aparecem para conferir o trabalho e acabam querendo matá-la. Achei-os malignos de mais, mas eu também faço isso bastante distraidamente.Eis então que surge... umpisciano (Tuxedo Mask: aparece do nada, salva a mocinha, atira rosas, se manda e tem um nome alternativo). Gostei da maneira como lutou e como humilhou bruscamente todos aqueles soldados. Só não gostei que ele deixou a irmã sozinha após fazer tudo e fez isso rapidamente. E ainda deu sermão! Pensando melhor... achei bem interessante! Mostra uma personalidade adversa para o personagem o que pode ser estopim de um bom trabalho.A revelaçaõ maior fica por parte que eles são irmãos. Culpa-me pela burrada de não associar em nenhum momento Peixe Austral com Peixes, mostrando que eu presto atenção em algumas coisas muito detalhadas e em outras escancaradas às vezes me foge. Mas issso foi bom porque a revelação me surpreendeu.POr fim, a cena termina com uma mulher misteriosa indicando um jogo (que jogo é esse?), uma boa deixa para o próximo capítulo.Então o fim me deixou um pouco... decepcionado. Tinhas dado uma ótima deixa do capítulo anterior e do nada eles aparecem lutando. Acho que tirou o impacto de o cavaleiro realmente estar mentindo. Faltou aquela cena que ele tentaria atacá-lo como disse que o fez. Sei lá, talvez eu esteja sendo um pouco crica.No mais é isso Gustavo, gostei bastante do capítulo e continue assim! Perdoa-me pelo comentário gigantesco, mas Mary é Mary, mistério é mistério e os dois juntos dá um livro!Abração Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Leandro Maciel Bacelar 23 Postado Agosto 4, 2014 Compartilhar Postado Agosto 4, 2014 Capítulo “morno”, Gustavo... No entanto, o que faltou em “emoção”, sobrou em qualidade (aliás, como sempre, e aqui sua regularidade nesse sentido merece mais que elogios e reconhecimento. Só quem escreve sabe o quanto é exigido para se manter, durante o ritmo constante de uma história, uma boa qualidade padrão). Falando do que aconteceu no Capítulo... A falta de emoção que me referia no começo deste comentário se refletiu logo no início, e depois nos outros dois arcos, com Philip e Clear. Para quem acompanha Saint Seiya já há um certo tempo, o cenário “Túmulo das Armaduras”, já não é algo que desperta qualquer comoção e isso, normalmente, faz com que muitos autores abandone a ideia de trabalhá-lo, preferindo, simplesmente, passar por ele rapidamente, sem pormenorizar muito ou quase nada. E aqui o autor podia ter se aproveitado disso, optando por descrever o lugar sob uma ótica diferente com a intenção de surpreender e ao mesmo tempo impactar. Não que a descrição presente no capítulo estivesse ruim, apenas estava dentro do que era esperado. Ainda falando do arco com a dupla de protagonistas... O destaque ficou para o “flashback” e pela forma como as emoções dos personagens foram uma vez mais bem trabalhadas, inclusive roubando a cena e eclipsando o cenário “Túmulo das Armaduras”. A revelação que a Amazona de Ouro de Câncer estivera desde o principio no orfanato com as crianças, e mesmo antes da chegada delas, não deixou de ser uma grata surpresa e mostra, cada vez mais, a onipresença dessa personagem na obra (creio eu que a maioria aqui, que acompanha a Saga de Pallas, não discute que Mary é “a” personagem da história). As encenações com o Cavaleiro de Ouro de Peixes e o inicio das hostilidades entre Raposa e Rena mantiveram-se discretas (“mornas”, como eu já havia dito) e dessa forma, além dos elogios cabíveis pela manutenção da boa regularidade, pouco mereceram uma nota mais esmiuçada. Como o combate de Robert e Ijirak ainda não terminou, e penso eu, ainda não atingiu seu clímax, quem sabe nos forneça algo “além” ou mesmo uma bateria de cenas de ação de tirar o fôlego... O jeito é aguardar para ver (ler)... Bom... Encerro por aqui e a cá deixo aquele “abraço” para o autor. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
GFernandes 6.811 Postado Agosto 4, 2014 Autor Compartilhar Postado Agosto 4, 2014 Fala Gustavo, eu li o teu capítulo atual! Vamos aos comentários! Dividisse-o em três cenários interessantes, vou começar pelo primeiro. Então temos finalmente Clear e Philip indo para Jamiel. Gostei da descrição do caminho, bem como a clara demonstração de amizade entre os dois, que culmina no flashback. O achei curioso e bonitinho. Mostrava que Philip realmente não gostava de Clear no início porque a mesma demonstrava alegria, parecendo não se importar com o que tinha acontecido. Isso é muito comum e gostei que tu trataste deste tema. Muitas vezes nos banhamos em uma falsa felicidade para ofuscar a tristeza, guardando-a no fundo da alma, o que acaba nos corroendo de verdade. Gostei que isso foi o estopim da amizade dos dois.Olá Nikos. É, esse flashback foi (e ainda o é) de fundamental importância para o desenvolvimento da relação entre os dois e que acabou culminando na amizade deles. E de fato, ela já deu indícios de ter esse estilo de personalidade em que finge estar "tudo bem", enquanto oculta para dentro de si toda a tristeza que sente, deixando-a retida no fundo do coração, na cena da "morte" de Philip na floresta. Outra coisa que me agradou é que a reconciliação não veio apenas com os conselhos da psicóloga e sim de forma um pouco mais lenta do que o normal. Gostei que Clear sempre tomou a iniciativa para dialogarem, mostrando como deve ser. Mas é claro que o grande ponto alto e eu falarei um tempo só para ele é a reveleção que o nome da psicológa se chamava Mary. Eu achei esses um dos MELHORES pontos da tua fic porque do nada quebrou toda a tranquilidade e drama do Philip para nos mostrar essa revelação (eu amo esses momentos quando algo surge do nada). E isso veio logo após dares uma pista falsa, creio eu, com o olhar hipnotizante dela, fazendo eu crer que talvez fosse alguma antagonista (desculpa mas as nereidas e seus olhares hipnotizantes me saturaram) Só que não é só isso. O que parecia uma reviravolta comum, para mim se tornou uma coisa muito maior, principalmente pela cena seguinte, onde Clear tem dúvidas se ela é a Mary. Eu então comecei a cogitar essa possibilidade que talvez não fosse a mesma, fosse alguma parente e então, no meio a minha gama de pensamentos, eu cheguei a uma conclusão. Como eles não reconheceram a Mary quando a viram no orfanato, talvez a mesma tenha utilizado alguma técnica de possessão na psicóloga, principalmente refletida nos olhos hipnotizantes, já que a mesma prevê o futuro e sabia que iria adotá-los, portanto teria que reforçar os laços antes de isso acontecer. VIAJEI LEGAL! Está vendo o que fizeste comigo? Para ver como eu gostei da cena e fiquei imaginando oitocentas mil coisas. Imaginei até que aquela lembrança fosse algo adulterado (daí é muito Harry Potter), mas isso não teria muito sentido..Acho que se a amizade deles começasse apenas com os conselhos da psicóloga seria algo muito raso e de pouca profundidade. Por isso optei por aquele momento a sós deles dois no pátio do orfanato. Acho que sobre o olhar hipnotizante talvez tenha sido viagem sua. Mas bem, é isso ai. Esse ponto será de suma importância para o desenvolvimento da relação entre o trio de protagonistas. Só para refrescar a memória, lembra-se de que, quando Mary apareceu no orfanato para adotar um casal de crianças, ninguém a reconheceu. Porque será? Agora só uma qustão quanto a essa cena. Quem perguntou o nome da psicóloga era Philip e foi Clear que relembrou do nome. É claro que ela também pode ter falado com a psicológa, mas isso não foi mostrado e também não era a cena do flashback a qual os dois pareciam estar se recordando. Não sei, me pareceu estranho, só isso. Finalizando o trecho, a clássica cena de Jamiel com a névoa e os mortos se retomando para lutar. Não citar isso para mim ao mostrar Jamiel é desrespeitar Saint Seiya! Então, as cortinas de uma batalha psicológica se abrem para a dupla. Finalmente terão mais um desafio! Aguardarei!Talvez não tenha explicado direito. Clear também conversou com a psicóloga. Só não achei importante relatar no flashback porque não teria tanta importância. Eu gosto do conceito dos fantasmas de Jamiel. Espero que goste! Agora, pulando para a parte de Ísis, onde demonstra que ela estava realmente viva, quando os palasitos aparecem para conferir o trabalho e acabam querendo matá-la. Achei-os malignos de mais, mas eu também faço isso bastante distraidamente. Eis então que surge... umpisciano (Tuxedo Mask: aparece do nada, salva a mocinha, atira rosas, se manda e tem um nome alternativo). Gostei da maneira como lutou e como humilhou bruscamente todos aqueles soldados. Só não gostei que ele deixou a irmã sozinha após fazer tudo e fez isso rapidamente. E ainda deu sermão! Pensando melhor... achei bem interessante! Mostra uma personalidade adversa para o personagem o que pode ser estopim de um bom trabalho. A revelaçaõ maior fica por parte que eles são irmãos. Culpa-me pela burrada de não associar em nenhum momento Peixe Austral com Peixes, mostrando que eu presto atenção em algumas coisas muito detalhadas e em outras escancaradas às vezes me foge. Mas issso foi bom porque a revelação me surpreendeu.Geralmente os Soldados apresentados na série possuem esse tipo de personalidade. Então... Só segui esse padrão. Zaki não interviu antes porque não havia sentido o Cosmo da irmã. A relação entre eles será mais aprofundada e vocês verão se ele possui mesmo um caráter adverso, ou se ele é "inocente" nessa história toda. Haha não o culpo, a ideia foi meio que de última hora. POr fim, a cena termina com uma mulher misteriosa indicando um jogo (que jogo é esse?), uma boa deixa para o próximo capítulo. Então o fim me deixou um pouco... decepcionado. Tinhas dado uma ótima deixa do capítulo anterior e do nada eles aparecem lutando. Acho que tirou o impacto de o cavaleiro realmente estar mentindo. Faltou aquela cena que ele tentaria atacá-lo como disse que o fez. Sei lá, talvez eu esteja sendo um pouco crica. No mais é isso Gustavo, gostei bastante do capítulo e continue assim! Perdoa-me pelo comentário gigantesco, mas Mary é Mary, mistério é mistério e os dois juntos dá um livro! Abração Wanna Play? Eu entendo seu ponto. É que resolvi mudar um pouco o estereótipo de minhas batalhas e mostrar que o combate já estava sendo travado em off. Mas eu entendo seu ponto e vou evitar isso nos próximos. Tá "perdoado". hahaha Abraço! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
GFernandes 6.811 Postado Agosto 6, 2014 Autor Compartilhar Postado Agosto 6, 2014 Capítulo “morno”, Gustavo... No entanto, o que faltou em “emoção”, sobrou em qualidade (aliás, como sempre, e aqui sua regularidade nesse sentido merece mais que elogios e reconhecimento. Só quem escreve sabe o quanto é exigido para se manter, durante o ritmo constante de uma história, uma boa qualidade padrão).Olá Leandro! O capítulo foi bem morno mesmo. Digno de ser chamado de capítulo de transição. Sobre a qualidade do capítulo, que a partir de agora já agradeço pelos seus elogios, realmente é muito complicado manter uma regularidade na narrativa. Ainda mais para eu, que ando postando a conta gotas. Falando do que aconteceu no Capítulo... A falta de emoção que me referia no começo deste comentário se refletiu logo no início, e depois nos outros dois arcos, com Philip e Clear. Para quem acompanha Saint Seiya já há um certo tempo, o cenário “Túmulo das Armaduras”, já não é algo que desperta qualquer comoção e isso, normalmente, faz com que muitos autores abandone a ideia de trabalhá-lo, preferindo, simplesmente, passar por ele rapidamente, sem pormenorizar muito ou quase nada. E aqui o autor podia ter se aproveitado disso, optando por descrever o lugar sob uma ótica diferente com a intenção de surpreender e ao mesmo tempo impactar. Não que a descrição presente no capítulo estivesse ruim, apenas estava dentro do que era esperado.Entendi seu ponto. É que eu sou meio esquisito. Tipo, é meu primeiro projeto relacionado a Saint Seiya que eu estou levando verdadeiramente a sério. Então sempre que tenho a oportunidade de reutilizar alguns conceitos, alguns golpes, Armaduras, situações, eu os uso porque traz pra mim a sensação de novidade e de estar seguindo fielmente a estrutura da série. Nem eu mesmo me entendo as vezes. Mas eu concordo em termos a respeito do Túmulo das Armaduras, já que aquilo é um mistério. Entretanto, eu pretendo dar uma explicação a isso em breve. Ainda falando do arco com a dupla de protagonistas... O destaque ficou para o “flashback” e pela forma como as emoções dos personagens foram uma vez mais bem trabalhadas, inclusive roubando a cena e eclipsando o cenário “Túmulo das Armaduras”. A revelação que a Amazona de Ouro de Câncer estivera desde o principio no orfanato com as crianças, e mesmo antes da chegada delas, não deixou de ser uma grata surpresa e mostra, cada vez mais, a onipresença dessa personagem na obra (creio eu que a maioria aqui, que acompanha a Saga de Pallas, não discute que Mary é “a” personagem da história).Acho incrível (de verdade) que Mary seja tão querida assim pelo público leitor. Porque ela não lutou efetivamente até agora, tendo apenas participações que, por um certo ponto, são "mornas". Geralmente o pessoal se afeiçoa mais aos combatentes. E fico muito feliz por ter essa opinião a respeito dela, porque é uma das personagens que mais gosto de trabalhar, junto com Clear e Philip. As encenações com o Cavaleiro de Ouro de Peixes e o inicio das hostilidades entre Raposa e Rena mantiveram-se discretas (“mornas”, como eu já havia dito) e dessa forma, além dos elogios cabíveis pela manutenção da boa regularidade, pouco mereceram uma nota mais esmiuçada. Como o combate de Robert e Ijirak ainda não terminou, e penso eu, ainda não atingiu seu clímax, quem sabe nos forneça algo “além” ou mesmo uma bateria de cenas de ação de tirar o fôlego... O jeito é aguardar para ver (ler)... Bom... Encerro por aqui e a cá deixo aquele “abraço” para o autor. Espero que esses personagens venham a te conquistar mais conforme a história for prosseguindo. O combate ainda mal começou. No próximo provavelmente teremos o desfecho dessa luta. Muito obrigado pelo seu comentário, Leandro. Nos vemos em breve aqui ou nas Crônicas. Forte abraço! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Fimbul 1 Postado Agosto 8, 2014 Compartilhar Postado Agosto 8, 2014 Oi Gustavo tudo bem? Este cap não teve lutas mas com certeza foi recheado de revelações bem interessantes Primeiro temos a interação entre philip e clear, gosto de como casal esta se desenvolvendo. Espero que essa amizade evolua, cdz já tem muito friend zone pro meu gosto No flash podemos ver como os dois se conheceram e o mais impressionante! Parece que a Mary de câncer já conhecia os dois desde a infância deles! Isso é muito interessante será que ela já era uma amazona? Ou será que foi antes disso. Achei engraçado também ela ser uma psicóloga quando muitos céticos considerariam as visões dela um tipo de esquizofrenia, não sei isso foi intencional mas boa jogada! Outra revelação foi o fato de Isis ser irmã do cav de peixes, muito interessante já que abre a possibilidade da personagem ter um papel maior na fic! Quero ver como esta relação vai se desenvolver! A luta entre raposa e rena vou deixar para comentar qdo ela estiver mais desenvolvida, mas estranhamente fiquei decepcionado por raposa não ser um traidor seria interessante ver como isso se desenvolveria, mas enfim Parabéns pelo cap GustavoAté a prox Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
GFernandes 6.811 Postado Agosto 9, 2014 Autor Compartilhar Postado Agosto 9, 2014 Oi Gustavo tudo bem?Este cap não teve lutas mas com certeza foi recheado de revelações bem interessantesOi Fimbul. Tudo ótimo e contigo? Sim, de fato. As vezes não dá para usar os dois artifícios ao mesmo tempo, então eu optei por fazer esse capítulo mais de transição do que um com apenas batalhas propriamente falando. Primeiro temos a interação entre philip e clear, gosto de como casal esta se desenvolvendo. Espero que essa amizade evolua, cdz já tem muito friend zone pro meu gosto No flash podemos ver como os dois se conheceram e o mais impressionante! Parece que a Mary de câncer já conhecia os dois desde a infância deles! Isso é muito interessante será que ela já era uma amazona? Ou será que foi antes disso. Achei engraçado também ela ser uma psicóloga quando muitos céticos considerariam as visões dela um tipo de esquizofrenia, não sei isso foi intencional mas boa jogada!Hahaha tem gente que quer que a relação evolua e tem gente que quer que a relação de amizade se mantenha. É um dilema complicado. haha Não, não foi intencional. Só me dei conta disso quando você falou a respeito. Sobre as perguntas, infelizmente não poderei respondê-las, então continue conosco! Outra revelação foi o fato de Isis ser irmã do cav de peixes, muito interessante já que abre a possibilidade da personagem ter um papel maior na fic! Quero ver como esta relação vai se desenvolver!A relação entre eles será bem explorada sim. A luta entre raposa e rena vou deixar para comentar qdo ela estiver mais desenvolvida, mas estranhamente fiquei decepcionado por raposa não ser um traidor seria interessante ver como isso se desenvolveria, mas enfim Parabéns pelo cap GustavoAté a proxRaposa estava apenas blefando. E isso seria bom, né? Imagina se fosse verdade, seriam 2x0 para Pallas. Obrigado pelo comentário. Até mais, Fimbul! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Nikos 49 Postado Agosto 9, 2014 Compartilhar Postado Agosto 9, 2014 (editado) Floodando o tópico (to brincando). Eu gostaria de dizer que pertenço ao partido do Bizzy em reforçar que a relação entre Clear e Philip continue apenas na amizade, principalmente pela relação fraternal que sempre esboçaram. Eu não costumo comentar sobre isso, mas vi que mais de uma pessoa começou a citar, então resolvi mostrar o meu partido. kkk.Mas é claro que, com as questões da trama... o autor tem que seguir o que próprio planeja, se não a história fica uma colcha de retalhos e cheia de falhas.Valeu Gustavo! Editado Agosto 9, 2014 por Nikos Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
GFernandes 6.811 Postado Agosto 9, 2014 Autor Compartilhar Postado Agosto 9, 2014 Floodando o tópico (to brincando). É por isso que eu saio liberando ban e sou chamado de Fuhrer. Eu gostaria de dizer que pertenço ao partido do Bizzy em reforçar que a relação entre Clear e Philip continue apenas na amizade, principalmente pela relação fraternal que sempre esboçaram. Eu não costumo comentar sobre isso, mas vi que mais de uma pessoa começou a citar, então resolvi mostrar o meu partido. kkk. Mas é claro que, com as questões da trama... o autor tem que seguir o que próprio planeja, se não a história fica uma colcha de retalhos e cheia de falhas. Valeu Gustavo!Bom, eu não posso dizer muito. Acho a relação deles muito bonita, porque eles apoiaram-se neles para viverem com a ausência dos pais. Encontraram a Mary, que está fazendo um papel de mãe para eles e eles estão sendo criados como filhos e automaticamente, irmãos. Mas enfim... Eu já tenho algo elaborado e definido sobre a relação deles. Demorei um pouco para chegar em um consenso, mas finalmente decidi. Então... Espero que curtam. Aproveitando o ensejo, já falo que o capítulo 31 será postado em poucos minutos! Valeu Nikos. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
GFernandes 6.811 Postado Agosto 9, 2014 Autor Compartilhar Postado Agosto 9, 2014 Saint Seiya – Saga de PallasCapítulo 31 – Astúcia contra a morte. Os punhos de Robert e de Ijiraq colidem em pleno ar. A pressão que se forma com o impacto levanta enormes quantidades de areia para o alto, além de abrir uma pequena cratera no solo em que eles estão apoiados. O Palasito aproveita o momento e rapidamente realiza um movimento de corte com seu machado, visando atingir as costelas do Cavaleiro, que salta e consegue desviar daquela ofensiva. Aproveitando o impulso que conseguiu ao pular naquele instante, Robert dispara uma rajada de Cosmo marrom na direção de seu adversário. Mas ela é contida sem maiores problemas pelo servo de Pallas, que mantém seu olhar objetivo e centrado em seu alvo. - Não vai me vencer assim! – Rena então explode seu Cosmo e voa como um cometa azulado na direção do Bronzeado, que cruza os braços à frente do corpo, assumindo uma posição defensiva. O punho do Terciário atinge em cheio seu oponente, que é projetado para trás, mas ainda se mantém no mesmo estilo de combate. - Prepare-se! – O Santo de Raposa ativa novamente suas garras, que são de cor branca, e parte na direção do seu inimigo. O som de metal rangindo durante o choque entre o machado e as garras era ensurdecedor naquele ambiente desértico. O artefato de Barrows continuava a funcionar. Aquele relógio cujos ponteiros se movimentavam de forma totalmente aleatória e desordenada, estava devolvendo o tempo para todas as pessoas do continente africano. Portanto, era crucial que ele ficasse ligado por um dia inteiro. A missão de Robert era justamente essa. Proteger esse mecanismo para que Atena finalmente consiga ajudar a humanidade impotente que sempre sofre as consequências das Guerras Santas que são travadas. Ambos lutadores vão ao chão novamente. O calor sufocante fazia com que várias gotas de suor escorressem por seus rostos e caíssem insistentemente no solo arenoso e escaldante. Sem prévio aviso, Ijiraq arremessa seu machado à longa distância. O Cavaleiro desviou-se no puro reflexo, podendo ouvir claramente um zumbido no seu ouvido esquerdo, como comprovante da velocidade com a qual a arma foi lançada. O Palasito se aproveita da situação e velozmente surge à frente de Raposa, que ainda estava se recuperando do susto que levou ao ser surpreendido com aquela investida. Um forte soco atingiu o estômago do Santo de Atena, que momentaneamente ficou sem ar. Em seguida, uma cotovelada em suas costas foi o suficiente para derrubá-lo no chão. Rena estica seu braço esquerdo e segura o seu equipamento de combate, que veio até o dono, como se tivesse vida própria. O homem de cabelos verdes levanta seu machado e efetua um movimento de corte rápido e mortal. Uma pequena explosão pôde ser ouvida. Da fumaça que havia se formado juntamente com os milhares de grãos de areia que ascenderam, foi possível ver a silhueta do Cavaleiro escapando daquela situação. Robert arrasta seus pés no solo e se detém a frente do relógio de Barrows. Seus cabelos estavam se misturando com o sangue que descia pela sua cabeça e formavam dois filetes que se dividiam por causa do seu nariz. Se não tivesse me desviado naquele exato momento... Seria meu fim! Eu preciso tomar cuidado. - Que interessante – Começa a falar o Guerreiro de Pallas – Parece que você foi bem rápido e conseguiu escapar – Ele dá um passo para frente, intimidando o Santo, que instintivamente recua, querendo manter distância – Mas será que foi por seus próprios méritos, ou porque eu não quis empregar minha força total? - De fato, você é muito poderoso – Reconhece o Cavaleiro, recuando seu punho, se preparando para disparar alguma técnica – Mas eu serei o vencedor deste combate. - Veremos – Ijiraq segura sua arma com mais força que o normal. Apesar disso, um sorriso confiante estava estampado em seu rosto, esperando o ataque do seu rival para continuar o conflito. Quando o Santo resolve finalmente atacar, algo toca seu ombro. A sensação que Robert sentiu foi de total descrença no que estava acontecendo e isso era visível em seu semblante. O rapaz não tinha ideia de quem, ou o que poderia ser, tendo em vista que seu inimigo estava ali, à sua frente. Ao girar lentamente seu pescoço para trás, ele se depara com uma figura totalmente atípica. Provavelmente nunca havia visto nada semelhante com aquilo. A criatura tinha moldes humanos. Seu rosto era totalmente negro, sem nenhum sinal de possuir olhos, nariz, ou boca. No topo do crânio era possível ver algumas pontas escapando pelo que seria considerado sua testa. Ao olhar todo o conjunto estético do ser, o servo de Atena deduziu que aquilo seriam cabelos. - Não... Pode... Ser... – Robert em seguida fitou a mão que o tocava e visualizou Garras Negras. E reconheceu imediatamente a quem pertenciam – Isso é a minha sombra! O Bronzeado se desvencilha do indivíduo e fica exatamente entre seu mais novo oponente e Ijiraq, que arqueou levemente a sombrancelha direita, tentando adivinhar os pensamentos do seu inimigo. - Você deve estar se perguntando como isso aconteceu, certo? – Adivinha o Terciário, fincando seu machado no chão – Essa é a habilidade da minha arma, o Hunting Shadow. Ela dá vida a toda e qualquer sombra que tocar. - Então quer dizer que naquele momento... – O Cavaleiro de Bronze se recorda de como escapou de ser decapitado pelo Palasito. Ele se levantou rapidamente e quase que ao mesmo tempo o machado avançava contra ele. A lâmina do equipamento de batalha de Rena cortou sua testa durante o trajeto e atingiu o solo, bem onde estava a sombra de Robert, que fugiu na sequência – Maldito... - Essa é uma boa forma de cumprir minha missão sem precisar te matar – Conclui – Vou destruir este relógio e deixarei que enfrente sua própria sombra enquanto parto para Pallas Belda. Será bem menos cansativo. O portador da Armadura de Raposa começa a elevar seu Cosmo, que se apresenta na cor marrom. Ele se fortifica a cada minuto, mas não é capaz de deixar os seus dois inimigos preocupados. ----------------------------------------------------------------------------------- Philip e Clear estão totalmente cercados. Os Fantasmas de Jamiel formam um círculo em volta deles, para impedí-los de tentar fugir. O garoto pensa em abrir a urna de sua Armadura de Bronze, mas se lembra de que ela está danificada e que isso poderia ser prejudicial no combate. - O que vamos fazer...? – A Amazona de Golfinho pergunta com um tom de voz quase inaudível. - Temos que lutar! – O Cavaleiro de Cavalo Menor fica em posição de combate, assim como sua amiga. Ambos estão com as costas coladas um no outro, como uma formação de batalha para que eles possam enxergar com clareza toda a extensão de oponentes que estão naquele lugar. Os espectros avançam até eles emitindo gritos aterrorizantes e com os braços abertos como se fossem esmagá-los. Os jovens elevam seus Cosmos e os expandem ao mesmo tempo, acabando com aqueles seres. A névoa começa a ficar mais densa. Os risos de algumas almas podiam ser escutados de dentro da neblina. Um dos esqueletos apareceu repentinamente na frente de Philip, mas ele o destruiu com um soco. Em seguida, outro surgiu, mas Clear tratou de derrotá-lo com um chute direto no crânio, derrubando uma grande quantidade de ossos que caiam no solo irregular daquela região. - Vocês são bons... – Elogia um fantasma, gargalhando de forma macabra no interior da bruma – Mas o que acham... Disso? Os ossos dos guerreiros mortos começaram a se recompôr novamente, como zumbis. Os dois Bronzeados se espantam com a cena, mas tentam manter a calma. - Parece que a história da senhora Mary era verdadeira... – Reconhece Philip, engolindo um pouco de saliva e pressionando seus punhos. O ar ficava cada vez mais rarefeito, como notado pelo casal. Se eles se esforçassem muito fisicamente, certamente ficariam exaustos e seriam presas fáceis para os perecidos combatentes de uma época distante. - Temos que definir isso em um único golpe – Diz Clear. A Santa aponta seus dedos indicador e médio para frente e com o braço esquerdo, segura o pulso do direito para que não se mexesse – Eu vou distraí-los. E quando eu der o sinal, você ataca com toda sua força! - Entendido! - Delphinus Valsa – Golfinho realiza inúmeros disparos sequenciais naquela postura peculiar para desferir seu ataque especial. De seus dedos são materializados um golfinho feito de Cosmo por vez, que se locomovem na velocidade do som. Vários fantasmas são atingidos e destruídos por aqueles golpes rápidos. Entretanto, seus ossos começam a se juntar e novamente se recriam novos espectros dispostos a derrotar os invasores. Enquanto Clear cumpre com sua parte do plano, Philip corre na direção contrária e derrota os inimigos à sua frente com socos e chutes. Ao virar-se para trás, ele visualiza centelhas azuis claras aparecendo no meio da penumbra, o que dão a comprovação de que sua amiga ainda estava viva. Cavalo Menor fecha seus olhos e se concentra. Ele não podia falhar, pois se o fizesse, isso determinaria o fim da jornada dos dois como Guerreiros de Atena. E isso não poderia nem sequer virar uma possibilidade na sua cabeça. A Amazona resistia bravamente. Aos poucos seu organismo dava sinais de exaustão. O intervalo entre os disparos estava ficando cada vez maior e a regeneração instantânea de seus oponentes era um enorme problema que ela tinha que lidar. - Vamos Philip... – Murmura para si mesmo enquanto gira seu corpo várias vezes em seu próprio eixo para liquidar as assombrações. Seus joelhos ameaçavam dobrar-se a cada segundo, mas ela mantinha-se de pé, mesmo naquela condição adversa. Finalmente uma daquelas assombraçõe lhe acertou no rosto com um soco, derrubando-a no chão. O grito da menina loira ecoou pelas montanhas e finalmente despertou Philip, que começou a elevar seu Cosmo ao máximo que podia. Ao sentir a aura do seu amigo se intensificando, Clear eleva também sua energia, criando um farol azul claro que permitiu ao Cavaleiro ver toda a extensão do lugar. Os olhos negros do Bronzeado visualizavam os Fantasmas realizando uma formação em fileira, com a sua companheira logo a frente deles. - Um dos invasores fugiu e a outra permaneceu – Bradava o líder dos espíritos nefastos – A coragem desta menina será reconhecida neste momento! Será derrotada por nossa melhor formação de batalha! - É agora, Philip! – Em resposta ao sinal da Amazona, o Cavaleiro veio correndo em alta velocidade concentrando toda sua energia em seu punho direito. Ao fundo, a imagem da Constelação de Cavalo Menor surgiu e o movimento que veio a seguir foi fulminante. - Equuleus Ryu Sei Ken! – Philip lança diversos golpes, que tomam a forma de inúmeras estrelas cadentes alvas que deslizam pelo ar. Os Meteoros atingem todos os inimigos em sequência, criando literalmente uma chuva de ossos. O garoto permaneceu avançando por entre a fileira mesmo assim, gritando enquanto aplica toda sua energia nesse ataque. Golfinho se levanta e percebe que a neblina aos poucos começa a ficar menos densa. Ela segura firmemente as alças de sua Armadura de Bronze e dá um passo para frente, percebendo que está pisando em algo sólido logo adiante. Ao continuar seu trajeto, ela é surpreendida por um bloco de pedra que se desintegra ao menor contato de seus pés e cai em um abismo. Quando finalmente todo o local ficou com a visibilidade natural, a menina loira se espantou ao perceber que havia quase caído em um precipício, com várias rochas pontiagudas no fundo. A Guerreira rapidamente levantou seu olhar e procurou por seu amigo, que estava do outro lado do despenhadeiro sorrindo e com as mãos na cintura. - Conseguimos! – Suspira fundo o rapaz, tentando esconder o cansaço. - Seu... Idiota! – Grita Clear, assustando de início seu amigo – Você poderia ter morrido! Olhe pelo lugar por onde você passou! – Ela corre o olhar pela ponte em que está utilizando para seguir seu caminho até ele – Vamos logo consertar essas Armaduras porque esse lugar está me dando arrepios... Como em resposta a frase dita pela garota, uma gélida brisa açoitou o local... ------------------------------------------------------------------------------------------------- A sombra ataca Robert várias vezes com suas garras das trevas. O Cavaleiro consegue se esquivar de todos os golpes e de vez em quando consegue acertá-lo em alguns momentos. No entanto, o corpo da criatura se renegerava com facilidade. Não importava se o dano fosse um simples corte, ou a mutilação de um membro inteiro. O clone sempre voltava para seu formato original. Será que não vou conseguir vencê-lo? – Perguntava para si mesmo o Guerreiro de Raposa enquanto contra-atacava sua cópia usando as verdadeiras Garras da Constelação. Cortes profundos eram realizados, mas a entidade sempre reconstruia seu próprio corpo – Porque não consigo destruir essa sombra? Ijiraq avançava calmamente até o dispositivo do Cavaleiro de Relógio. Não aparentava possuir pressa nenhuma, porque já considerava que sua missão estava concluída. - Finalmente acaba aqui. Meu objetivo foi concluído – Rena levanta seu machado e efetua o movimento, mas tem o braço detido por Robert, que havia desintegrado completamente o corpo de sua sombra e com isso, ganhou tempo suficiente para impedir que o artefato fosse destruído. - Não posso deixar que faça isso. - Será que não percebe? – Indaga o Terciário – Isso tudo é esforço inútil da sua parte. Você já perdeu, não há como destruir aquela sombra, não importa o que aconteça. O Cavaleiro começa a tentar torcer o pulso do servo de Pallas, que responde a isso firmando seu músculo e resistindo a pressão do seu adversário. A batalha deixou de ser puramente física naquele instante e se tornou também psicológica. Após alguns instantes, finalmente Ijiraq se desvencilha do seu inimigo e tenta cortá-lo com seu machado. O golpe atinge a lateral do tórax do Santo de Raposa, que revida acertando-o com um soco acrescido de suas Garras no rosto de Rena. Ambos são arrastados para trás com a pressão de seus golpes. O Cavaleiro observa a região onde foi atingido e percebe que o flanco direito do peitoral de sua Armadura estava danificado, o que ficou comprovado após alguns pequenos pedaços caírem no chão sequencialmente, misturados com algumas gotas de sangue. O ferimento no rosto do servo de Pallas também estava visível. O líquido da vida escorria das suas bochechas e caminhava descendo pelo seu pescoço. - Eu já disse... – O Bronzeado confirma a frase que falou no início da batalha – Eu sou o vencedor... - Não pense que está com a vitória definida! – O homem da mais baixa classe entre os Palasitos avança descontroladamente até seu alvo, arrastando seu machado pelo solo arenoso, mas ao se aproximar de Robert, ele visa tentar acertá-lo com seu equipamento de batalha e fazer finalmente um ferimento fatal sobre o mesmo – Morra! Raposa então se abaixa, esquivando-se da investida do seu inimigo, o que o deixa automaticamente com a guarda baixa. Os segundos que Robert conseguiu foram fundamentais para que ele chutasse o braço esquerdo de Ijiraq, que acabou soltando seu Hunting Shadow, fazendo com que sua arma voasse em direção aos céus. Em seguida, Robert apoia-se com as mãos no chão e aplica uma rasteira em seu rival, derrubando-o no chão. Rapidamente o Cavaleiro pula em direção ao firmamento e segura com toda sua força e determinação aquele machado inimigo. Ijiraq começa a tentar se levantar, mas seus olhos castanhos não tem tempo de processar o que viria a seguir, tamanha a velocidade com a qual tudo aconteceu. O Santo de Bronze realiza um profundo corte no Palasito de Rena, que começa desde o ombro esquerdo e termina até pouco acima do abdômen. A sua Chronotector se estilhaça naquelas respectivas regiões e um grande jorro de sangue é expelido do ferimento mortal que Robert o fez. Literalmente Ijiraq foi derrotado por sua própria arma! O Terciário de Pallas cai totalmente sem forças no chão escaldante do deserto. Ainda estava vivo, mas aos poucos sentia sua energia se esvair e sabia que sua morte estava próxima. O Cavaleiro de Raposa se aproxima lentamente do seu adversário e pára a sua frente. Em seus olhos não havia o escárnio de quando eles se conheceram e sim um profundo respeito pelo oponente caído. - Pagará... Caro por isso... – O Terciário usa o que restava de suas forças para ameaçar Robert. A sombra do Cavaleiro de Bronze vinha correndo pela sua retaguarda com o punho em riste disposto a atravessá-lo usando suas Garras de ébano. O subordinado de Atena girou seu corpo rapidamente para trás e conteve o golpe de sua contraparte, finalizando friamente a mesma transpassando-a com o armamento do Palasito que ainda permanecia em suas mãos. A figura a sua frente se dissipou completamente como fumaça ao vento. Por mais inacreditável que parecesse, Robert conseguiu liquidar com as duas ameaças e permaneceu vivo, cumprindo sua missão. - Impossível... – Rosna o Palasito com um tom de voz quase inaudível – Como...? - Antes de vir para essa missão – Começa a falar Robert, fincando o machado no chão e virando-se para fitar seu antigo inimigo – Eu passei a noite estudando com cuidado os Palasitos. Os livros que haviam no Templo de Touro não eram tão precisos quanto às informações dessa classe de inimigos, mas eles me forneceram dados valiosos. Ijiraq começa a fechar aos olhos e morre, mas isso passa despercebido pelo Cavaleiro, que continua a falar. - ... As Armas dos Palasitos conseguem neutralizar as técnicas que seus usuários conjuram quando as utilizam, desde que o Cosmo de ambos estejam em total sintonia e com a mesma intensidade. O que eu precisei fazer para liquidar com minha sombra foi simplesmente balancear minha energia para que ficasse com a mesma força que a de seu machado. E então, a técnica foi desfeita! – O Cavaleiro estava com os olhos fechados e um semblante orgulhoso de seus feitos enquanto os explicava para um cadáver. Ao abrí-los, ele nota que estava falando esse tempo todo sozinho e afaga rapidamente seus cabelos negros para ocultar a vergonha que sentia. - Que falta de educação me deixar falando sozinho... – Robert toca de leve com o pé no corpo de Ijiraq para comprovar que o mesmo estava morto – Enfim, preciso dar um fim nisso – Ele fita o machado Hunting Shadow, que estava ao seu lado e que fora o principal instrumento que o permitiu vencer naquele confronto – Obrigado por me ajudar nessa batalha, mas eu não posso usá-lo mais... O Cavaleiro lança o objeto até o alto e dispara uma rajada de energia com seu punho, que assume a forma de uma cabeça de Raposa, que abre sua boca e parte ao meio a arma de Ijiraq, inutilizando-a completamente. - Espero que Atena um dia me perdoe... – Diz ele com um leve sarcasmo – Se ela soubesse que tive de usar uma arma de um inimigo para vencer um combate, acho que eu seria preso no Sunion igual ao senhor Elnath – Sorri ironicamente. ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- Após um corredor interminável que havia entre duas enormes montanhas, finalmente foi possível ver o término daquele caminho. Uma gigantesca torre, com aproximadamente cinco metros de altura, se faz presente logo à frente dos olhares animados de Clear e Philip, que finalmente encontram o local ao qual estavam procurando. Eles se entreolham rapidamente e sorriem um para o outro. A sensação de missão cumprida que estava estampada em seus rostos era nítida. Os dois respiram fundo e começam a caminhar calmamente até a instalação. - Finalmente! – Dizia aliviado o garoto, limpando com as costas da mão o suor que escorria pelas suas têmporas – Chegamos. Agora temos que encontrar o reparador de Armaduras. A Amazona assente com a cabeça. Já havia retirado sua máscara, revelando novamente aqueles belos olhos azuis, que lembram vagamente as águas cristalinas de um oceano. Enquanto caminham, uma violenta ventania passou por ali, fazendo com que tivessem que deter seus movimentos por um instante para se protegerem. Com toda certeza aquilo não era um fenômeno natural. Parecia ser obra de alguém. - Sentiu isso, Philip? – Clear estava um pouco mais atrás de seu colega, que seguia afoito à frente, andando rapidamente, na verdade quase correndo em direção ao seu objetivo. - Vamos! Falta pouco para chegar- O rapaz é interrompido ao se chocar diretamente contra uma parede, caindo sentado no chão. A menina corre até seu companheiro para ver se estava tudo bem e observa o que estava a sua frente, para tentar descobrir o motivo dele ter caído. E ela se espanta ao observar claramente uma espécie de muro transparente que emitia umas luzes douradas que tremeluziam e brilhavam intensamente em um curto intervalo de tempo, para logo em seguida novamente voltar a permanecer invisível. - Mas o que é isso...? – Questiona surpresa a Guerreira. - Parece que finalmente chegaram! – Brada um homem de um dos andares mais altos da Torre de Jamiel. Usava uma túnica branca que lhe cobria todo o corpo. Tinha cabelos negros até a altura dos ombros e seus olhos eram castanhos claros. Possuia dois pontos vermelhos no lugar de suas sombrancelhas, indicando a sua origem – Sejam bem vindos até Jamiel, prováveis Cavaleiros! - Quem é você?! – Exclama Philip, se levantando rapidamente e acariciando seu rosto para amenizar a dor do choque que sentiu. O homem misterioso demora um pouco a responder, como se tivesse dificuldade para ouvir por conta da muralha que estava entre eles. - Eu sou Hamal, o Cavaleiro de Ouro de Áries – Apresenta-se ele – O que vieram fazer aqui? - Restaurar nossas Armaduras! – Grita Clear. - Isso é óbvio – Murmura para si mesmo – Pois então provem-se dignos de que mereçam que eu as restaure e destruam essa parede! Se vocês o fizerem, eu consertarei suas vestimentas – O Muviano desvia seu olhar por um instante e consegue discernir a classe das vestimentas que os garotos estão levando apenas pela cor de suas urnas. Ao perceber que eles são da classe mais baixa de Atena, ele prende a risada de deboche e continua a falar - Se não conseguirem, podem retornar para o Santuário e aguardar alguns meses ou anos para que elas se reconstruam naturalmente, hahaha! Novamente o casal de amigos se entreolham, se mostrando receosos em aceitarem a proposta. - Nós conseguiremos. Nós conseguiremos – Repete a frase numa tentativa de se encorajar. A menina se põe em posição de combate e eleva seu Cosmo. - Com certeza – Concorda Philip, que também eleva sua energia cósmica. Hamal apenas observa com desprezo os dois Cavaleiros de Bronze aceitarem um desafio teoricamente impossível de ser cumprido... GlossárioHunting Shadows – Sombra Caçadora.Delphinus Valsa – Valsa dos Golfinhos. Equuleus Ryu Sei Ken – Meteoros de Cavalo Menor. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
MarineDynamite 20 Postado Agosto 9, 2014 Compartilhar Postado Agosto 9, 2014 Ahhn, esse clichê de Cavaleiro de Áries de novo? Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
GFernandes 6.811 Postado Agosto 9, 2014 Autor Compartilhar Postado Agosto 9, 2014 Ahhn, esse clichê de Cavaleiro de Áries de novo?É... Bom, nem sempre é fácil agradar a todos. rs Eu curto esse clichê, mas acho natural que não gostem, porque em toda franquia os Cavaleiros de Áries são muvianos e tal. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
.Mark 604 Postado Agosto 9, 2014 Compartilhar Postado Agosto 9, 2014 Capitulo 26 Ainda é muito nebuloso pra mim os motivos de Enalth fazer o que fez, ansioso para alguma resposta quanto a isso. Vi que Hiyuuga usa algemas com o símbolo de Atena, mas até então não fala sobre o poder delas. Imagino que impeça a manifestação do cosmo? Me impressiona a imponência que quer dar a Saturno, principalmente com a tamanha liberdade que ele tem, mesmo selado. Invocar a Chronotector da Pallas, se comunicar livremente e principalmente por conseguir contar Titan apenas com seu cosmo... Imagino esse cara solto por aí kkkkSaturno já parece meio desconfiado do Titan pela forma que ele ousou falar com ele. Hehehe Já está meio claro pra todo mundo que Titã está ao lado de Pallas. Inclusive gostei da Pallas aqui ser parecida com alguns momentos no anime onde ela se irrita com facilidade. Barrows como sempre sambando kkkkk Ele é muito inteligente e a ideia de reverter o poder das chronotector com pedaços delas próprias foi sensacional. E sinceramente fiquei muito empolgado para o que vem por aí? Imagino os seis defendendo seus relógios enquanto Palasitos tentarão impedir que isso ocorra. Lindo MAAAAAAAAAS... Como diabos eles vão levar essas torres? Vão colocar no bolso? Eu não entendi essa parte Gusta kkkkkkk E opa! Phillip e Clear vão para Jamiel? :3 Ansioso para quem estará lá para recepciona-los! A ida até Jamiel sempre é interessante em qualquer vertente que ocorreu na franquia.Estou gostando muito da direção da fanfics Gugu. Continuarei lendo e comentando por aqui. Bjs Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Saint Mystic 231 Postado Agosto 9, 2014 Compartilhar Postado Agosto 9, 2014 Capítulo 31 lido. A interação em equipa entre Philip e Clear foi muito positiva, determinada e corajosa em vencer os fantasmas, apesar de ser muito semelhante com que via no anime em que Shiryu levou as duas armas e enfrentou aqueles fantasmas esqueléticos é muito semelhante e até ouso escrever que quiseste usar esta passagem para descrever. No caso da luta entre a Raposa e a Rena foi muito boa, aliás excelência somando ao fato do uso da astúcia que este animal representa nas fábulas e ainda pela informação que recolheu, um óptimo guerreiro que preza pela informação, costumo dizer que conhecimento é poder e neste caso, Robert brilhou lindamente. Excelente capítulo, mon ami, continua assim e abraços. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
GFernandes 6.811 Postado Agosto 9, 2014 Autor Compartilhar Postado Agosto 9, 2014 Capitulo 26 Ainda é muito nebuloso pra mim os motivos de Enalth fazer o que fez, ansioso para alguma resposta quanto a isso. Vi que Hiyuuga usa algemas com o símbolo de Atena, mas até então não fala sobre o poder delas. Imagino que impeça a manifestação do cosmo?Dih. Certamente terá. Pode demorar um pouco, mas os motivos de Elnath estar fazendo isso serão revelados sim. As algemas meio que suprimem o Cosmo de quem estiver preso, impedindo-o do prisioneiro elevá-lo. Perdão por não ter explicitado isso no capítulo. Me impressiona a imponência que quer dar a Saturno, principalmente com a tamanha liberdade que ele tem, mesmo selado. Invocar a Chronotector da Pallas, se comunicar livremente e principalmente por conseguir contar Titan apenas com seu cosmo... Imagino esse cara solto por aí kkkkSaturno já parece meio desconfiado do Titan pela forma que ele ousou falar com ele. Hehehe Já está meio claro pra todo mundo que Titã está ao lado de Pallas. Inclusive gostei da Pallas aqui ser parecida com alguns momentos no anime onde ela se irrita com facilidade.Acho que em um dos pontos que o Saturno pecou na série foi a sua falta de imponência. Eu vou criar um Saturno mais imponente e com mais cara de "Deus" do que o que foi apresentado em Omega. Haha É, Saturno ficou surpreso primeiramente com tamanha ousadia do Titan e depois mostrou quem é que manda. Acho que isso pode abrir boas possibilidades no futuro. Barrows como sempre sambando kkkkk Ele é muito inteligente e a ideia de reverter o poder das chronotector com pedaços delas próprias foi sensacional. E sinceramente fiquei muito empolgado para o que vem por aí? Imagino os seis defendendo seus relógios enquanto Palasitos tentarão impedir que isso ocorra. Lindo MAAAAAAAAAS... Como diabos eles vão levar essas torres? Vão colocar no bolso? Eu não entendi essa parte Gusta kkkkkkkÉ exatamente isso. Barrows não é Cientista do Santuário a toa e provou ser muito inteligente e calculista nessa parte. haha As torres não são tão grandes assim. É como o relógio Big-Ben de Londres, só que em miniatura. As estruturas possuem "só" cinco metros, dá pra carregar debaixo do braço de boa. E opa! Phillip e Clear vão para Jamiel? :3 Ansioso para quem estará lá para recepciona-los! A ida até Jamiel sempre é interessante em qualquer vertente que ocorreu na franquia.Estou gostando muito da direção da fanfics Gugu. Continuarei lendo e comentando por aqui. Bjs Sim, eles vão. E quem vai recepcioná-los? Continue acompanhando! Aguardo você até antes do retorno de ND. Beijos Dih. Obrigadão pelo comentário. Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
GFernandes 6.811 Postado Agosto 9, 2014 Autor Compartilhar Postado Agosto 9, 2014 Capítulo 31 lido. A interação em equipa entre Philip e Clear foi muito positiva, determinada e corajosa em vencer os fantasmas, apesar de ser muito semelhante com que via no anime em que Shiryu levou as duas armas e enfrentou aqueles fantasmas esqueléticos é muito semelhante e até ouso escrever que quiseste usar esta passagem para descrever. No caso da luta entre a Raposa e a Rena foi muito boa, aliás excelência somando ao fato do uso da astúcia que este animal representa nas fábulas e ainda pela informação que recolheu, um óptimo guerreiro que preza pela informação, costumo dizer que conhecimento é poder e neste caso, Robert brilhou lindamente. Excelente capítulo, mon ami, continua assim e abraços.Olá Mystic. Sim, foi baseada nela sim. Eu gosto bastante desse arco e segui os conceitos pré-estabelecidos do Kurumada para escrever essa parte. Fico feliz que tenha gostado. Robert estudou um dia antes de ir para a batalha. Ele tinha que coletar o máximo de informações possíveis a respeito dos inimigos que enfrentaria e isso foi primordial para vencer o confronto contra Ijiraq. Obrigado pelo comentário e abraço! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
Nikos 49 Postado Agosto 10, 2014 Compartilhar Postado Agosto 10, 2014 Olá Gustavo, li o capítulo 31!Então, apesar de no início estar um pouco distante, porque não conhecíamos os personagens, logo ele se mostrou bem interessante. A cena onde o palasito atira o machado me lembrou muito da luta do Thor contra Seiya, Hyoga e Shun. Eu achei que ia fazer o efeito bumerangue mas fico FELIZ que não tenhas utilizado desse artifício.E o resultado foi ainda melhor. Eu senti um frio na espinha quando a sombra tocou o ombro do cavaleiro. QUe legal essa técnica, dar vida às sombras. Ótima essa estratégia apresentada de dar uma "diversão" ao brônzeo enquanto ele ocupava-se de sua missão, que é mais importante do que vencer o oponente.Aliás, essa cena dele se virando e vendo a sombra é digna de um "Shadow is Aproching"https://www.youtube.com/watch?v=QaOXLG623fYAgora indo para Clear e Philip. A trama já começa com a invasão de fantasmas do capítulo anterior, típico de Jamiel. Um detalhe que achei interessante foi Philip pensar em usar a armadura mas perceber que estava danificada. Um toque de humor poderia ser dado se ele não tivesse se tocado disso. Porém, é algo irrelevante, mas quis constatar.Quanto à fala dos fantasmas, acho que poderia ter uma fonte diferente, para dar um tom mais amedrontador, algo do gênero. Eu sei que o Fórum é carente desse tipo de fonte, uma pena, mas mesmo assim, diferenciar seria algo legal.Em seguida, vemos o combate dos dois contra os fantasmas, que vão os sucumbindo aos poucos. Gostei que utilizaste a estratégia para fazê-los vencer. Clear distrair os fantasmas para Philip atacá-los com toda a força (num golpe que se espalha) foi uma boa maneira de quebrar com "VOU SUPERAR E VENCER", típico de Saint Seiya.Depois, a clássica cena da névoa se dissipando e... as rochas pontiagudas no fim do precipício. Como falei antes, os fantasmas em Jamiel são clássicos, bem como essa armadilha. Eu acho que tem que citar isso quando se trata de Jamiel.Voltando, temos a continuidade do duelo do Robert, agora contra a sua sombra. Tá, ele consegue atingi-la? Então ela realmente se solidificou? Pelo menos tem a capacidade regenerativa, algo interessante, pois a sombra, dependendo de onde passa, pode ser dividida, fragmentada, mas sempre volta ao normal.A parte com que o palasito foi interrompido achei muito rápida. Faltou um clímax assim! Botasse a interrupção (que gostei) logo após uma fala!Falando após isso, a luta continua e o palasito continua levando a melhor, apesar da perseverança do cavaleiro de bronze e da perda da larga vantagem.Então, uma parte muito interessante. Eis que Robert usa a estratégia e toma-lhe o machado, o que acabou sendo suficiente para decretar a vitória do cavaleiro de bronze. Gostei que a luta foi vencida pelo cérebro, da mesma maneira que a de Clear e Philip.Ainda temos um suspiro da luta contra a sua sombra, vencida agora po rum conhecimento prévio, mostrando que Robert é cult, quem diria? kk Ele então fez algo que eu não esperava! Largou a arma! Achei que ele iria ficar obscesso por ela, mas talvez se fizesses isso seria bem clichê, a tua decisão foi a melhor.Voltamos para Clear e Philip que chegam ao local do Mensageiro de Gaia ao núcleo central de Jamiel. Não mencionaste que a torre não tinha porta no primeiro andar. Eu acho isso uma ideia ótima do Kuru, indicando que só se pode entrar lá com telecinesia.Então eles andam e se deparam com o cavaleiro de ouro de Áries e uma parede de cristal. Achei interessante ele utilizar isso para desafiá-los. Algo bem diferente do que estamos acostumados.E daí o capítulo acaba (não era para ter acabado aí, que raiva de ti, kkkk) com essa boa deixa.É isso então Gustavo, um capítulo mais recheado de ação, apesar de não ter uma trama tão intensa como o anterior, se mostrou um bom capítulo. Gostei da nova forma como trataste as lutas.Valeu e abração!p.s. Desculpa a demora, Eu ia ler de manhã, mas chegou gibis novos do meu irmão e eles detém a preferência sobre qualquer coisa! kkkFalouzes Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
GFernandes 6.811 Postado Agosto 10, 2014 Autor Compartilhar Postado Agosto 10, 2014 Olá Gustavo, li o capítulo 31! Então, apesar de no início estar um pouco distante, porque não conhecíamos os personagens, logo ele se mostrou bem interessante. A cena onde o palasito atira o machado me lembrou muito da luta do Thor contra Seiya, Hyoga e Shun. Eu achei que ia fazer o efeito bumerangue mas fico FELIZ que não tenhas utilizado desse artifício.Ai, as resenhas divas do Nikos. Não, nem me passou pela cabeça essa possibilidade, sério. A intenção foi mesmo a de representar um ataque direto a longa distância. Aliás, essa cena dele se virando e vendo a sombra é digna de um "Shadow is Aproching" https://www.youtube.com/watch?v=QaOXLG623fYHahahaha COM CERTEZA. Se usasse trilhas em meus capítulos, essa seria a mais apropriada. Agora indo para Clear e Philip. A trama já começa com a invasão de fantasmas do capítulo anterior, típico de Jamiel. Um detalhe que achei interessante foi Philip pensar em usar a armadura mas perceber que estava danificada. Um toque de humor poderia ser dado se ele não tivesse se tocado disso. Porém, é algo irrelevante, mas quis constatar. Quanto à fala dos fantasmas, acho que poderia ter uma fonte diferente, para dar um tom mais amedrontador, algo do gênero. Eu sei que o Fórum é carente desse tipo de fonte, uma pena, mas mesmo assim, diferenciar seria algo legal.É, as cenas de humor não serão uma tônica nessa fic. Mas elas serão mostradas, sim. Só quis passar uma sensação mais de terror e de medo ali naquela situação. Infelizmente nem pensei nisso. :/ Em seguida, vemos o combate dos dois contra os fantasmas, que vão os sucumbindo aos poucos. Gostei que utilizaste a estratégia para fazê-los vencer. Clear distrair os fantasmas para Philip atacá-los com toda a força (num golpe que se espalha) foi uma boa maneira de quebrar com "VOU SUPERAR E VENCER", típico de Saint Seiya. Depois, a clássica cena da névoa se dissipando e... as rochas pontiagudas no fim do precipício. Como falei antes, os fantasmas em Jamiel são clássicos, bem como essa armadilha. Eu acho que tem que citar isso quando se trata de Jamiel.A intenção é a de geralmente mostrar que lutas não são só vencidas com determinação e elevares de Cosmo recheados de superação e doses de protagonismo explícitas. Gosto de as vezes fazer com que as lutas sejam vencidas na base da estratégia e dos conhecimentos dos personagens, porque torna as coisas um pouco mais densas e bem trabalhadas. Eu também acho. Respeito quem não goste, mas acho isso fundamental para a abordagem de Jamiel. A parte com que o palasito foi interrompido achei muito rápida. Faltou um clímax assim! Botasse a interrupção (que gostei) logo após uma fala! Falando após isso, a luta continua e o palasito continua levando a melhor, apesar da perseverança do cavaleiro de bronze e da perda da larga vantagem.O Palasito é muito superior, como frisei tanto na fic, quanto naquele super post. Então não pude fugir muito disso. Então, uma parte muito interessante. Eis que Robert usa a estratégia e toma-lhe o machado, o que acabou sendo suficiente para decretar a vitória do cavaleiro de bronze. Gostei que a luta foi vencida pelo cérebro, da mesma maneira que a de Clear e Philip. Ainda temos um suspiro da luta contra a sua sombra, vencida agora po rum conhecimento prévio, mostrando que Robert é cult, quem diria? kk Ele então fez algo que eu não esperava! Largou a arma! Achei que ele iria ficar obscesso por ela, mas talvez se fizesses isso seria bem clichê, a tua decisão foi a melhor.Robert é tão astuto e ardiloso quanto o animal que representa. Ele estudou uma noite antes de ir a missão os livros do Templo de Touro e descobriu informações valiosas a respeito dos Palasitos. Ah, eu não podia perder a oportunidade de ironizar a lei bizarra de Atena sobre o fato dos Cavaleiros não usarem suas armas. Eu até entendo a intenção do Kurumada, mas pensei que algum Cavaleiro poderia realmente seguir fielmente as leis ironizando-as. Ou seja, seguindo-as, mas ao mesmo tempo questionando ironicamente. Acho que não consegui explicar direito, tou meio bugado. .-. Voltamos para Clear e Philip que chegam ao local do Mensageiro de Gaia ao núcleo central de Jamiel. Não mencionaste que a torre não tinha porta no primeiro andar. Eu acho isso uma ideia ótima do Kuru, indicando que só se pode entrar lá com telecinesia. Então eles andam e se deparam com o cavaleiro de ouro de Áries e uma parede de cristal. Achei interessante ele utilizar isso para desafiá-los. Algo bem diferente do que estamos acostumados.Eu iria mencionar futuramente, porque nesse ponto da história não sabemos se eles entrariam ou não. rs É como eu iria falar para a Marine. Eu usei o clichê, mas coloquei novidades nele. Temos um Cavaleiro de Áries que ao invés de ser sério, centrado e calmo, mostrou ser desafiador e em certas partes, até cômico. Gosto de modificar alguns clichês, mesmo usando o "centro" deles. E daí o capítulo acaba (não era para ter acabado aí, que raiva de ti, kkkk) com essa boa deixa. É isso então Gustavo, um capítulo mais recheado de ação, apesar de não ter uma trama tão intensa como o anterior, se mostrou um bom capítulo. Gostei da nova forma como trataste as lutas. Valeu e abração! p.s. Desculpa a demora, Eu ia ler de manhã, mas chegou gibis novos do meu irmão e eles detém a preferência sobre qualquer coisa! kkk FalouzesSemana que vem tem mais. Muito obrigado pelo comentário, Nikos. Seu feedback é muito importante, como o de todos aqui que lêem e comentam minha fic. Obrigado novamente e abraço! Citar Link para o post Compartilhar em outros sites
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