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Saint Seiya - Século XIV - Batalhas Sangrentas


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Capítulo lido.

 

Caos está em perigo e ainda por cima perdeu uma das suas melhores armas: o escudo de Medusa, Jormungand é bem poderoso e forte, uma vez que recorre às suas técnicas elementais.

 

No caso de Perci, o Cavaleiro de Cavalo Menor provoca bem o seu adversário, irritando-o até onde posso mais.

 

Continua assim postando deste tamanho, abraços.

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Já havia lido anteriormente e como comentei, gostei. O inicio achei bem diferente, o clima de suspense e tals é até normal em fics e animes, porém gostei da mulher. Preguiçosa e negativa hehe Achei is

Amigo Perseu,   Assim como Leandro, achei demais o início do capítulo!   Vejo que estas lidando melhor com o balanceamento das palavras mais rebuscadas e as mais simples! Isso me agrada pois torna a l

Prezado, Perseu...   Quando retomei por esses dias a leitura de sua fic não imaginei que me divertiria tanto com aquilo que acompanhei nos capítulos 15 e 16 de sua história.   Os dois combates (Perse

Li o Capítulo 5

Dessa vez, bem focado num ponto específico, esse capítulo envolve um duelo entre o cavaleiro de Triângulo e o guerreiro Skoll. O duelo é bem descrito, cheio de reviravoltas, parecendo que uma hora um que vai vencer, mas no final o outro toma a dianteira. Muito bom mesmo.

Além disso, o que eu demarco é a grande pressão ideológica. O Skoll não entende a possível quebra de hierarquia existente, enquanto o de Triângulo mostra superação a cada instante, mostrando que o importante é a essência do cosmo. Em contra partida, vemos que o gerdense questiona amplamente a servidão a uma deusa simplesmente pelo fato de servi-la, já que, diferente dos cavaleiros, eles tem um ideal de utopia e de um mundo melhor bem mais concreto do que Atena. BEm trabalhado esse ponto.

Complementando as imediações desse capítulo, temos a parte da invasão de Rodório e sua aparente destruição. O que acontecerá a partir dessa afronta ao domínio de Atena? Será que ninguém vai aparecer e defender. Veremos então.

Abração.

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Sempre é uma tarefa dificil para mim comentar a fic de perseu!

 

Mas vamos tentar: cara, como sempre, escrita e narrativa muito boas. Tinha lido apenas os capitulos iniciais e agora consegui concluir até o 15. Gosto do fato da história me remeter a um tempo semelhante a idade média, se estiver enganado me corrija, pelo menos é assim que fico imaginando kkkkk!

 

Por acaso, os exércitos de Gerda poderiam ser os originadores dos Guerreiros Deuses?

 

Quando li sobre Vincent, a imagem que me trouxe foi o personagem Vincent Valentine de Final Fantasy 7. Achei ele arrogante e pretencioso, do jeito que gosto! Espero que ele volte!

Opa! Obrigado pelo comentário David.

 

Só posso dizer obrigado pelos elogios.

 

Não, não. Guerreiros Deuses e Helds são classes de guerreiros diferentes.

 

Que bom que gostou do personagem. Até mais cara!

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Achei interessante a luta de Vincent e Chaos. Não sei, mas achei que na maior parte da luta o Held foi superior, mas no fim foi derrotado, embora o Santo de Prata tenha saido bem ferido.

 

Depois a luta de Starkad e Perci... O Held ficou o tempo todo sendo provocado e caiu feio na provocação. Ficou possesso e ao meu ver, só gritou até agora, mas não fez nada de notável.

 

Perci chegou a usar uma ilusão para enganar o Held... Foi surpreendente.

 

 

No mais, espero para ver o que se dará com o Geminiano e o fim da luta do Cavalo Menor...

 

 

Abraços

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  • 3 semanas depois...

Li o Capítulo 5

 

Dessa vez, bem focado num ponto específico, esse capítulo envolve um duelo entre o cavaleiro de Triângulo e o guerreiro Skoll. O duelo é bem descrito, cheio de reviravoltas, parecendo que uma hora um que vai vencer, mas no final o outro toma a dianteira. Muito bom mesmo.

 

Além disso, o que eu demarco é a grande pressão ideológica. O Skoll não entende a possível quebra de hierarquia existente, enquanto o de Triângulo mostra superação a cada instante, mostrando que o importante é a essência do cosmo. Em contra partida, vemos que o gerdense questiona amplamente a servidão a uma deusa simplesmente pelo fato de servi-la, já que, diferente dos cavaleiros, eles tem um ideal de utopia e de um mundo melhor bem mais concreto do que Atena. BEm trabalhado esse ponto.

 

Complementando as imediações desse capítulo, temos a parte da invasão de Rodório e sua aparente destruição. O que acontecerá a partir dessa afronta ao domínio de Atena? Será que ninguém vai aparecer e defender. Veremos então.

 

Abração.

 

Primeiramente, desculpa pela demora em responder cara, mas vamos lá.

 

Gosto de trabalhar assim, promovendo reviravoltas na trama, isso deixa o enredo pouco previsível, o que para mim é essencial em uma fic. Fico feliz que esse ponto tenha te agrado haha.

 

Ideologia é um ponto que to começando a levar um pouco mais a sério em minhas Fanfics, isso deixa a historia mais interessante e humana. No caso de Máslov, ele acredita que o mais fraco nunca pode superar o mais forte, e no momento em que Scheneider mostrar ter um cosmo equiparável a ele, Skoll tenta de qualquer forma destruir aquilo que o atrapalha.

 

Olha, esse ponto é bem polêmico, se por um lado o Santuário é o bem, Gerda também é. Mesmo os dois possuindo ideais diferentes, é possível perceber que as duas ideologias possuem seus pontos positivos e negativos. Muito obrigado pelo elogio!

 

Vai sim haha (acho que com tanto tempo você já deve ter lido a continuação XD)

 

Até mais!

Editado por Perseu
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Achei interessante a luta de Vincent e Chaos. Não sei, mas achei que na maior parte da luta o Held foi superior, mas no fim foi derrotado, embora o Santo de Prata tenha saido bem ferido.

 

Depois a luta de Starkad e Perci... O Held ficou o tempo todo sendo provocado e caiu feio na provocação. Ficou possesso e ao meu ver, só gritou até agora, mas não fez nada de notável.

 

Perci chegou a usar uma ilusão para enganar o Held... Foi surpreendente.

 

 

No mais, espero para ver o que se dará com o Geminiano e o fim da luta do Cavalo Menor...

 

 

Abraços

Você achou? Bom, minha ideia era mostrar que os dois possuíam poderes bem semelhantes, o que fazia com que nenhum tivesse uma vantagem, mas no fim o prateado se mostrou um pouco mais forte, não tanto, mas o suficiente para derrotar o inimigo. Fico feliz que tenha achado interessante.

 

Starkad sempre facilmente manipulado... Essa é a assinatura do personagem, ele apenas gritou até agora, mas no próximo o mesmo vai mostrar o por que de ser um Lorde Held...

 

Até mais e obrigado pelo comentário Kagaho.

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  • 3 semanas depois...

Prezado, Perseu...

 

Quando retomei por esses dias a leitura de sua fic não imaginei que me divertiria tanto com aquilo que acompanhei nos capítulos 15 e 16 de sua história.

 

Os dois combates (Perseu VS Jormungand e Cavalo Menor VS Starkad) ficaram acima da média, e olha que este ultimo (Cavalo Menor VS Starkad), ainda não teve seu derradeiro desfecho.

 

Você ainda esbarra nas descrições dos personagens, cenários e afins, quando os tenta sofisticar demais, mas quando acerta a mão nisso, consegue produzir verdadeiras jóias.

 

Sem contar certos lapsos que te acometem durante a escrita, o que por ventura, deixa as coisas um pouco sem sentido. Um bom exemplo disso é o momento que você descreve o Held de Jormungand, você assim diz: “Não tinha mais de dezesseis anos, sua aparência denunciava isso. Possuía cabelos curtos e castanhos, e seus olhos azuis eram ocultos pelas franjas que caiam sobre sua testa.” Olhos ocultos aqui estão sublinhados para que você entenda o tamanho do equívoco que se sucedeu logo a seguir no seu texto, que prossegue desse jeito: “Seu olhar era firme e confiante.” Percebeu a inconsistência?! Tipo, é dito que a franja ocultava os olhos, se isso acontece, obviamente o olhar do personagem não pode ser percebido, a menos é claro que algo retire seus cabelos do caminho.

 

Deixando isso de lado e para encerrar...

 

Gostei muito da menção da armadura de Bronze do Cisne e de como as personalidades dos Cavaleiros e Helds envolvidos nos combates, foram um pouco melhores trabalhadas. Obviamente ainda estão bastante longe do ideal, mas deu para ver nitidamente, por exemplo, a determinação e orgulho do personagem Caos.

Editado por Leandro Maciel Bacelar
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  • 2 semanas depois...

Prezado, Perseu...

 

Quando retomei por esses dias a leitura de sua fic não imaginei que me divertiria tanto com aquilo que acompanhei nos capítulos 15 e 16 de sua história.

 

Os dois combates (Perseu VS Jormungand e Cavalo Menor VS Starkad) ficaram acima da média, e olha que este ultimo (Cavalo Menor VS Starkad), ainda não teve seu derradeiro desfecho.

 

Você ainda esbarra nas descrições dos personagens, cenários e afins, quando os tenta sofisticar demais, mas quando acerta a mão nisso, consegue produzir verdadeiras jóias.

 

Sem contar certos lapsos que te acometem durante a escrita, o que por ventura, deixa as coisas um pouco sem sentido. Um bom exemplo disso é o momento que você descreve o Held de Jormungand, você assim diz: “Não tinha mais de dezesseis anos, sua aparência denunciava isso. Possuía cabelos curtos e castanhos, e seus olhos azuis eram ocultos pelas franjas que caiam sobre sua testa.” Olhos ocultos aqui estão sublinhados para que você entenda o tamanho do equívoco que se sucedeu logo a seguir no seu texto, que prossegue desse jeito: “Seu olhar era firme e confiante.” Percebeu a inconsistência?! Tipo, é dito que a franja ocultava os olhos, se isso acontece, obviamente o olhar do personagem não pode ser percebido, a menos é claro que algo retire seus cabelos do caminho.

 

Deixando isso de lado e para encerrar...

 

Gostei muito da menção da armadura de Bronze do Cisne e de como as personalidades dos Cavaleiros e Helds envolvidos nos combates, foram um pouco melhores trabalhadas. Obviamente ainda estão bastante longe do ideal, mas deu para ver nitidamente, por exemplo, a determinação e orgulho do personagem Caos.

Olá Leandro. Desculpa a demora em responder, estava sem internet e com alguns problemas pessoais, mas agora as coisas estão se normalizando por aqui.

 

Se divertiu? Que bom cara, me deixa feliz!

 

O desfecho do combate entre Perci e Starkad pode demorar um pouco, mas assim que todos os Principes Helds forem exterminados eu vou focar nos Lordes exclusivamente.

 

Meu estilo não é muito simples, quando suavizo demais sinto que falta algo, por isso algumas descrições possam soar um pouco densas e cansativas, mas prometo tentar melhorar isso. Valeu cara!

 

Olha Leandro, o leitor precisa ter uma perfil físico formado do personagem, acho que dizer se o olhar dele é decidido ou não é algo bem importante, pois já da uma ideia da personalidade do Held. Não vejo nenhum problema quanto a isso, nem mesmo inconsistência, mas obrigado por alertar, vou tentar escapar disso.

 

Valeu amigo, vou trabalhar melhor as personalidades! Até mais!

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  • 8 meses depois...

Depois de um monte de meses, que eu já perdi a conta a Fic vai voltar. Peço desculpa a quem acompanhava a historia pela demora em postar um novo capítulo, mas eu estive durante muito tempo em um hiato de ideias e criatividade, e só agora consegui retomar a história.

 

Infelizmente perdi vários documentos sobre a Fic e esqueci de muita coisa também, afinal fazia muito tempo que eu não lia nada em relação a isso aqui, portanto pode ser que algumas coisas que eu ia preparar tenham mudado, como a vida da Fic que não vai ser tão grande como era planejado no início.

 

Enfim, amanhã eu posto o capítulo 17, dando continuidade a história. Muito obrigado a quem voltar a acompanhar a história e novamente desculpa aos leitores.

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Bem vindo de volta amigo! Feliz que esteja aqui conosco novamente! Vou mover seu tópico para a área de Fics Ativas!

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Obrigado pelas palavras Gustavo! Sobre o capítulo, desculpem se ele tiver ficado pequeno, mas para os eventos que eu havia pretendido pra esse capítulo só deu isso mesmo.

 

Desculpem a mudança repentina que houve em Starkad, ele deixou de ser um rato indefeso e se tornou meio "super poderoso" do nada, mas no capítulo tem explicação pra isso, mesmo que não seja lá tão convincente. Só isso mesmo, espero que gostem.

 

Capítulo 17 – A verdadeira força

 

 

Santuário – Um morro qualquer

 

Os corvos sobrevoavam a mata coberta de neve, atentos a tudo que ocorria. A escuridão da noite e seus olhos rubros como sangue deixavam os seres com uma aparência mais fantasmagórica. Deram meia volta e então mergulharam em direção ao que restara de um velho templo.

 

Era praticamente impossível não sentir o odor da morte que era emitido por aquele sujeito. Negro, careca e de olhos castanhos, o homem parecia não se importar com o forte frio que fazia. Alto e de físico invejável, o sujeito olhava atentamente o cenário de destruição criado pela guerra.

 

- Mais uma vez... – Ele sussurrou e então esmurrou uma pilastra que se quebrou com a força do impacto, sua fúria era palpável. Em sua costa, amarrada a duas tiras de couro estava uma urna argenta. Seu brilho era intenso e sua vontade de ser usada novamente era ainda maior.

 

O homem passou a mão sobre uma cicatriz localizada em seu peito e então desceu o morro em saltos curtos, em direção as vielas do Santuário.

 

Era preciso lutar mais uma vez.

 

Cercanias do Santuário

 

A explosão escarlate acometeu o valeu de forma titânica. Arvores, rochas... Tudo era envolvido pela poderosa massa de cosmo invocada pelo Lorde Held.

 

Starkad tinha seu rosto deformado em fúria, os olhos agora em tons rubros viam com extrema felicidade o corpo de Perci de Cavalo Menor ser atingido por dezenas... Não! Centenas de rajadas de cosmo, que estraçalhavam a Armadura de Bronze do Cavaleiro.

 

Não havia nenhuma reação por parte do sarcástico guerreiro... E nem poderia... Nem mesmo um Cavaleiro de Prata séria capaz de reagir diante da Fúria de Jótun.

 

Não a mesma técnica de antes, do qual ele foi capaz de deter, dessa vez era diferente, e Perci estava sentindo isso da pior forma possível. O Cavaleiro é arremessado violentamente a metros de distância, envolto em faíscas que prolongam ainda mais sua dor.

 

O impacto contra o chão é tão violento que as ombreiras da amadura de Cavalo Menor se quebram em diversos pedaços, não conseguindo resistir ao golpe de Starkad.

 

 

A única reação do destemido guerreiro de Atena é gritar... Um grito de dor tão agudo que reverbera por toda a mata. Starkad nunca esteve tão feliz, o sorriso desenhado em seu rosto denota isso.

 

- Esse é o verdadeiro poder... De um Lorde Held? – Perci indagou a si mesmo em um sussurro extremamente baixo, seus dedos se cravaram na terra em resposta aos fortes espasmos que ocorrem por seu corpo.

 

Parecia que agora calmo, a força do Held havia triplicado.

 

Em uma velocidade impressionante o Lorde se projetou contra o Cavaleiro, desferindo dezenas de socos e chutes contra o corpo de Cavalo Menor, que extremamente ferido nada pôde fazer.

 

O Lorde Held crava os dedos no rosto de Perci, explodindo em cosmo. Agora finalmente o Santo de Bronze sentia o abismo que separava os dois. Starkad estava queimando em fúria, mas estava contido, concentrado...

 

E toda essa concentração veio na forma de um soco envolto em cosmo, um golpe tão poderoso que o Cavaleiro é arremessado violentamente contra um arvore que se parte em dois

 

- Você vai morrer!!! – A exclamação do guerreiro de Guerda é seguida de mais uma explosão de cosmo, dessa vez mais violenta. Perci da um salto alto, escapando da explosão que gera uma grande cratera na mata.

 

Ele pousa sobre um rochedo com grande dificuldade, seu cosmo queima de forma intensa e... e nada. O poder emitido por Starkad é tão forte que sobrepuja o de Perci, que treme inconscientemente, acometido por ondas de choque que arrastam o Cavaleiro pelo solo.

 

- Rajada Ascendente! - Uma torrente de cosmo monstruosa. Perci é lançando ao ar violentamente, cuspindo sangue e sentindo seus ossos serem quebrados. Ainda no ar, o Cavaleiro de Atena é acometido por uma explosão brutal, que destrói a placa peitoral de sua armadura.

 

Perci desaba do céu, envolto em cosmo e brilhando como uma estrela.. Não há mais o sorriso sarcástico de outrora no Cavaleiro e sim uma careta de dor que deforma todo seu rosto.

 

Ele se coloca de pé, com extremo esforço, contemplando o largo sorriso de Starkad.

 

- Minha honra... Acima de tudo... – Ele diz, quase murmurando. Não havia se tornado Cavaleiro pra desistir tão fácil, não mesmo,

 

O punho do Santo Guerreiro se envolve em cosmo, enquanto seu corpo é permeado por faíscas argentas.

 

Um golpe se segue: Dezenas de meteoros partem em direção a Starkad, em uma velocidade impressionante. A técnica é tão fraca que Ratatosk apenas utiliza o dedo indicador para deter os golpes.

 

Perci dá dois passos para trás, tremendo inconscientemente.

 

O cosmo de Starkad se agiganta na mata, a ponto do chão aos seus pés ruir com a pressão. Perci em resposta eleva seu cosmo de forma impressionante, causando uma pequena ventania na mata.

 

Suas ilusões já não iriam mais adiantar em Starkad, que mesmo explodindo em raiva, estava contido.

 

- Chegou sua hora Perci!!! – Esbraveja o Lorde, com sangue vertendo de sua testa – DIMENSÃO DA MORTE! - O grito é seguido do estrondo de relâmpagos que cortam o céu.

 

Um vórtice de chamas negras é conjurado pelo Held, se agigantando e ganhando contornos rubros. O cometa invocado por Perci é engolido pela técnica que é conhecida como uma das mais poderosas do exército de Gerda.

 

A ventania gerada pelo golpe parece agarrar Perci, que é arremessado para dentro do vórtice, girando descontroladamente enquanto ele é atingido por centenas de raios argentos.

 

A técnica cospe o corpo de Perci ao alto, as queimaduras são tão severas que o cheiro de carne queimada pode ser sentido por todo o local.

 

Cavalo Menor cai contra o chão, com sangue vertendo copiosamente pela sua boca. A armadura de Bronze já não existe mais, as ultimas peças haviam sido reduzidas a pó pela Dimensão da Morte.

 

Perci olha para o alto. A neve que cai sobre si limpa o rosto do jovem Cavaleiro que senta no solo, apoiando-se em uma arvore.

 

Não havia mais força pra nada.

 

- Perci – Chama Starkad, marchando em direção ao Santo de Bronze – Quem é o fraco agora? – Ele diz isso em meio a uma sonora gargalhada.

 

Ele só precisava da o golpe final em Cavalo Menor e apagar aquele que o humilhou da face da terra, mas algo chama sua atenção. Um cosmo tão poderoso que reverbera por toda a região, fazendo o corpo do Lorde suar copiosamente e seu corpo tremer de forma intensa.

 

Perci, praticamente inconsciente, volta á realidade.

 

- Esse cosmo... – O Cavaleiro sussurra espantado, aquela força era tão grande que poderia ser equiparada a de um Cavaleiro de Ouro, mas essa hipótese passava longe da mente de Starkad. O Lorde sabia a quem esse poder pertencia...

 

- Não pode ser... – Starkad não tem tempo de completar sua frase. Ventos que agem como lâminas atingem o Held violentamente que tem como única reação gritar de dor... A mais profunda dor.

 

Perci vê o sangue jorrar diante de si e sorri.

Editado por Perseu
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Capítulo 17

 

Antes de irmos ao ponto, queria expressar minha satisfação ao vê-lo por aqui novamente, Perseu. Já fazia um tempo considerável, e acredite, sua ausência se fez percebida e sua presença, mais que foi sentida.

 

Falando agora do capítulo...

 

Com a história na geladeira muita coisa acabou caindo no esquecimento e aqui o autor poderia ter feito um resumão antes do capítulo em si, para que nós leitores (entenda eu) se situasse.

 

Por causa disso, tive que voltar ao começo e reler.

 

A princípio isso foi frustrante já que queria ler o capítulo atual, e tive que me privar disso, no entanto, o tempo empregado se mostrou satisfatório já que colocou em evidência a evolução de sua escrita.

 

Não sei o que aconteceu nesse meio tempo de sua ausência, seja o que for, contribuiu, em muito, para a qualidade do seu trabalho.

 

Confesso que não esperava tanto.

 

Os erros de outrora, que se tornaram estigmas não se fizeram presentes neste, e a parte gramatical, tirando um ou dois errinhos, mostrou-se praticamente impecável.

 

Parabéns!

Editado por Leandro Maciel Bacelar
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Capítulo 17

 

Antes de irmos ao ponto, queria expressar minha satisfação ao vê-lo por aqui novamente, Perseu. Já fazia um tempo considerável, e acredite, sua ausência se fez percebida e sua presença, mais que foi sentida.

 

Falando agora do capítulo...

 

Com a história na geladeira muita coisa acabou caindo no esquecimento e aqui o autor poderia ter feito um resumão antes do capítulo em si, para que nós leitores (entenda eu) se situasse.

 

Por causa disso, tive que voltar ao começo e reler.

 

A princípio isso foi frustrante já que queria ler o capítulo atual, e tive que me privar disso, no entanto, o tempo empregado se mostrou satisfatório já que colocou em evidência a evolução de sua escrita.

 

Não sei o que aconteceu nesse meio tempo de sua ausência, seja o que for, contribuiu, em muito, para a qualidade do seu trabalho.

 

Confesso que não esperava tanto.

 

Os erros de outrora, que se tornaram estigmas não se fizeram presentes neste, e a parte gramatical, tirando um ou dois errinhos, mostrou-se praticamente impecável.

 

Parabéns!

Opa Leandro! Muito obrigado pelo comentário cara e desculpa pela demora em responde-lo. Sobre meu afastamento, passei pro um grande hiato de criatividade e também comecei a me ocupar com outras coisas, mas agora eu to de volta.

 

No momento eu nem pensei nisso, realmente desculpa pela frustração cara. Obrigado pelos elogios, mas sendo sincero nesse tempo em que eu estive fora não escrevi praticamente nada, principalmente por causa da minha falta de criatividade pra desenvolver algo, mas fico feliz que tenha ocorrido uma evolução na escrita. Novamente, valeu!

 

Ah, e sem querer ser chato ficaria muito feliz se você comentasse sobre o enredo do capítulo, séria legal saber sua opinião sobre ele.

 

E já to dando uma lida nas Crônicas, em breve deixo meu comentário por lá.

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Capítulo 17 lido.

 

Há muito tempo que não postavas nada da tua fic, sei o que é passar por isso. Eu também sofro do mesmo problemas, aliás qualquer um de nós.

 

Sobre o capítulo em si, houve uma grande melhoria e de acordo com seu conteúdo.

 

O Cavalo Menor apanha a torto e direito pelo seu inimigo com uma grande carga de poder, apesar de ser curto. Dá para comentar pouco.

 

Abraços e continua a progredir.

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Ah, e sem querer ser chato ficaria muito feliz se você comentasse sobre o enredo do capítulo, séria legal saber sua opinião sobre ele.

 

Sem problemas, Perseu... veja bem, em relação a esse capítulo, o enredo se mostrou em segundo plano (por isso não me referi a ele no meu comentário anterior), quase sem importância mesmo, já que a história prosseguiu com a invasão do Santuário imposta pelos servos de Gerda e o foco na continuação de uma batalha, que por sinal, acabou muito bem descrita. Posso falar que após reler a fic esperava que algo de Caos fosse apresentado, o que acabou não acontecendo, mas em contrapartida a ausência do Cavaleiro de Prata de Perseu, tivemos “corvos” no início do capítulo e no seu final uma interrupção que salvou a vida de Perci.

 

E já to dando uma lida nas Crônicas, em breve deixo meu comentário por lá.

 

Agradeço o interesse e desde já estou no aguardo de sua presença por lá.

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Bom capítulo, Perseu!

 

Bem, o começo foi apresentando um personagem misterioso com corvos ao seu redor. Lembro-me claramente do que você me disse certa vez, de que o Cavaleiro desta constelação iria possuir destaque por conta da relação com os animais sagrados de Odin, Hugin e Munin. Ainda pretende abordar essa ideia?

 

O resto do capítulo foi centrado em Starkad espancando brutalmente Perci, que estava as beiras da morte quando foi salvo. Não tem muito o que comentar a respeito, até porque foi uma luta intensa e curta também, só fico curioso pela identidade do recém chegado. E a julgar que Starkad conhece quem é, deve ser algum aliado de Gerda.

 

Abraços!

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  • 6 meses depois...

Oioi galero. Me perdoem pela demora em responder os comentários, acabei me afastando de novo e tava esperando pra finalizar as coisas que eu tinha em mente antes de postar um novo capítulo.

Capítulo 17 lido.

 

Há muito tempo que não postavas nada da tua fic, sei o que é passar por isso. Eu também sofro do mesmo problemas, aliás qualquer um de nós.

 

Sobre o capítulo em si, houve uma grande melhoria e de acordo com seu conteúdo.

 

O Cavalo Menor apanha a torto e direito pelo seu inimigo com uma grande carga de poder, apesar de ser curto. Dá para comentar pouco.

 

Abraços e continua a progredir.

Tudo bem Mystic? Obrigado por comentar.

 

Pois é, infelizmente me afastei de novo :a: , mas agora eu realmente me empolguei em continuar a escrever a Fanfic. Enfim, que bom que houve uma melhora cara.

 

Abraços e pode deixar! 8-O

 

Ah, e sem querer ser chato ficaria muito feliz se você comentasse sobre o enredo do capítulo, séria legal saber sua opinião sobre ele.

 

Sem problemas, Perseu... veja bem, em relação a esse capítulo, o enredo se mostrou em segundo plano (por isso não me referi a ele no meu comentário anterior), quase sem importância mesmo, já que a história prosseguiu com a invasão do Santuário imposta pelos servos de Gerda e o foco na continuação de uma batalha, que por sinal, acabou muito bem descrita. Posso falar que após reler a fic esperava que algo de Caos fosse apresentado, o que acabou não acontecendo, mas em contrapartida a ausência do Cavaleiro de Prata de Perseu, tivemos “corvos” no início do capítulo e no seu final uma interrupção que salvou a vida de Perci.

 

E já to dando uma lida nas Crônicas, em breve deixo meu comentário por lá.

 

Agradeço o interesse e desde já estou no aguardo de sua presença por lá.

Eae Leandro. Tudo bem cara, realmente o enredo ficou em segundo plano. Sobre os corvos daqui a pouco ou até amanhã tem um capítulo novo que vai revelar a identidade do sujeito que comanda os corvos. Sobre Caos, em breve ele aparece ai na história.

 

Me afastei de novo do fórum, mas não demora muito pra eu acabar de ler o que falta e deixar minha opinião. ^^

 

Abraços e obrigado pelo comentário.

 

Bom capítulo, Perseu!

Bem, o começo foi apresentando um personagem misterioso com corvos ao seu redor. Lembro-me claramente do que você me disse certa vez, de que o Cavaleiro desta constelação iria possuir destaque por conta da relação com os animais sagrados de Odin, Hugin e Munin. Ainda pretende abordar essa ideia?

O resto do capítulo foi centrado em Starkad espancando brutalmente Perci, que estava as beiras da morte quando foi salvo. Não tem muito o que comentar a respeito, até porque foi uma luta intensa e curta também, só fico curioso pela identidade do recém chegado. E a julgar que Starkad conhece quem é, deve ser algum aliado de Gerda.

Abraços!

Obrigado por comentar Gustavo!

 

Infelizmente muitas coisas foram mudadas, então por enquanto não tenho mais planos sobre uma ligação entre esse Cavaleiro e os Helds de Hugin e Munin, mas obrigado pelo interesse.

 

Muito em breve cê vai saber a identidade do sujeito, mas já posso dizer que não é aliado não XD

 

Igualmente!

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Anteriormente

 

Anteriormente em Batalhas Sangrentas, o exército de Gerda, a Deusa Nórdica das Almas Perdidas declara guerra ao Santuário, atacando o berço dos Cavaleiros de Atena de surpresa. Ajax de Hati, um dos mais poderosos Príncipes Helds usa seus poderes para invocar uma neve torrencial que ataca Rodório e logo em seguida o Santuário, causando avalanches em primeiro momento e deixando os cavaleiros em desvantagem por conta das condições do terreno.

 

A batalha que teve seu início ao fim do dia apenas começou, entretanto já ceifou a vida de muitos, todavia parece que os Helds tem algo a mais a se preocupar...

 

Capítulo 18: God

____________________________________________

 

Um zumbido ensurdecedor ecoou pela vastidão da mata, seguido de gritos. Como uma matilha de lobos, o vento, invisível, mas palpável, acerta Starkad violentamente, destruindo a Esir Sagrada de Ratatosk em dezenas de pedaços.

 

Seu corpo gira no ar, até cair no solo. Cortes profundos pelo corpo e sangue vertendo de forma tão absurda que forma uma poça de sangue abaixo do Held.

 

Perci arqueou a sobrancelha direita, fitando a figura detentora do cosmo que supera até de um Cavaleiro de Ouro. Cabelos e olhos negros, pele extremamente branca e sobre si uma vestimenta surrada que possuía uma simples ombreira direita ligada a um peitoral.

 

- Isso não é... muito legal... - disse Perci com certa dificuldade.

 

A figura se aproxima de Starkad, como se estivesse alheia a presença do ateniense.

 

- Sabe... Roubar a armadura dos soldados do... – Ele disse, tentando quebrar o silêncio – Do Santuário... Não é legal.

 

O sujeito aponta o braço direito na direção do Santo de Bronze, lançando uma torrente de cosmo que atinge Cavalo Menor ferozmente. Perci é jogado ao alto, caindo no solo que forma um pequeno sulco no solo.

 

Cavalo Menor se ergue, quase sem forças. Seu sorriso desconcertante encontra unicamente a figura desconhecida que brilha em puro vermelho.

 

- Sutil... – Sussurra, limpando o sangue que vertia de sua testa.

 

- Sua vez... – o sujeito diz enquanto se abaixa agarrando o pescoço de Ratatosk, erguendo o Lorde no ar. A pressão é tão forte que Starkad nem mesmo consegue gritar.

 

O sujeito levita, envolvido por uma aura rubra que causa pequenas faíscas ao redor de si. A figura posiciona o Lorde a altura de seu rosto enquanto pressiona mais e mais o pescoço de Ratatosk que se debate desesperadamente.

 

Starkad agiganta seu cosmo, entretanto a energia carmesim emitida pelo homem envolve a aura do Held, engolindo-a.

 

- Vai demorar muito?... Eu ainda tenho outros desses pra matar!!! – Perci indagou, quase que gritando. A sinfonia gerada pelo choque de poderes é quase ensurdecedora, chegando á causar uma onda de choque.

 

Como em resposta ao Cavaleiro de Bronze, o corpo dos dois alçam voo em uma velocidade quase que superior a da luz, gerando uma ventania que desestabiliza Perci, fazendo com que cai pra trás.

 

Ele arregala os olhos em total espanto a imponente bola de fogo que ascende em direção a atmosfera, rasgando a escuridão como uma navalha.

 

Vielas do Santuário

 

Era como se um meteoro acertasse o solo das ruas estreitas do Santuário, lançando centenas de destroços contra o ar. A silhueta que cintila em prata se materializa na forma de um homem, imitando o brilho de dezenas de estrelas. Os soldados Helds são arremessados ao longe, sendo desmembrados como se fossem feitos de papel pela torrente de cosmo que avança por todos os lados.

 

A neve martela a armadura argenta do sujeito que aumenta seu cosmo absurdamente. Postura inalterada e punho direito fechado, rodeado por pequenas faíscas que reverberam na majestosa armadura de Prata. Seus olhos que flamejam em fúria fitam o Held responsável por aquele batalhão.

 

Cosmo aceso e um sorriso sarcástico estampado em seu rosto. Sobre si uma Esir Sagrada, negra e completamente fechada, brilhando intensamente. Em seu braço direito um elmo com formas que imitam o crânio de um dragão, e em suas costas uma capa escarlate que esvoaça no ritmo do vento.

 

- QUEM É VOCÊ SEU FILHO DA PUTA!!?? – A pergunta do argento vem seguida de uma explosão de cosmo em sua mão direita, lançada na direção do Held, como um leão atrás de sua presa.

 

Um salto subito. O golpe encontra os escombros de uma casa, causando uma explosão violenta que manda o alojamento pelos ares. O Santo de Atena arregala os olhos, colocando os braços a frente do corpo e expandindo seu cosmo que gera faíscas que parecem o proteger.

 

- Mas como... – ele sussurrou, revirando os olhos em todas as direções. Nenhum sinal do Held, nem mesmo de seu cosmo.

 

- Havia sido me dito que os Cavaleiros de Prata eram mais poderosos... Acho que fui enganado – o sujeito disse pousando no topo de uma pilastra, como se tivesse asas. Intacto.

 

– Deixe eu me apresentar, sou Thror de Fafnir, um dos Príncipes Helds da Deusa Gerda.

 

O cosmo do Held aumenta violentamente, seguido de um rastro de energia que se agiganta diante do Cavaleiro de Atena. Para o Santo de Prata só resta se defender diante da rajada de pura energia negra que o atinge como um martelo, arrastando-o por metros e deixando um rastro fumegante na neve. A onda de choque que se sucede gera uma forte explosão que lança o argento ao ar, fazendo-o girar descontroladamente.

 

Jamais ele, um dos mais poderosos Cavaleiros de Prata dessa era imaginou que um simples Príncipe Held pudesse ser capaz de tanto. O argento atinge o solo bruscamente, gerando uma cratera tão funda que da a impressão de que seu corpo pesa toneladas.

 

Seus ossos que parecem ter sido estraçalhados fazem o santo guerreiro cuspir sangue copiosamente, manchando o solo de puro vermelho.

 

Ele se ergue, armando sua defesa. Sua visão trêmula ainda lhe permite vê o Held se aproximar em passos calmos. Cabelos longos loiros que esvoaçam no vento e cosmo aceso que reverbera na Esir de Fafnir em um intenso negro.

 

O Held abre os braços, agigantando seu cosmo. O solo ao redor explode em centenas de destroços como em respeito ao Held, um dos guerreiros mais poderosos guerreiros de Gerda.

 

- Se talvez não tivesse me subestimado como fez, ainda conseguiria pelo menos reagir, mas nem isso lhe é concebido mais... – Exclamou Fafnir juntando os braços.

 

O argento se afasta inconscientemente, queimando seu cosmo de forma intensa, como se estivesse concentrando todas suas forças em seus braços. Mas erra quem achou que a intenção era atacar.

 

Um estrondo, sucedido por fogo e luz. A explosão que acomete o cavaleiro é tão titânica que pode ser sentida por todos os cantos do Santuário de Atena. A torrente impressionante de cosmo que se alterna entre chamas negras e um brilho rubro consome tudo ao seu redor, arrancando pilastras do solo e lançando milhares de pedra por todas as direções. A bola gigante de energia cresce para todos os lados, abrindo o solo sem nenhuma resistência.

 

E então um forte clarão acontece. Em um raio de 100 metros só se pode vê uma imensa cratera que expele fumaça por toda sua extensão. No meio dela, majestoso e impávido diante da situação jaz Thror.

 

O guerreiro de Gerda nem ao menos olha se o seu oponente realmente está morto, não é preciso... Nem mesmo um Cavaleiro de Prata seria capaz de sobrevir á sua técnica mais poderosa... a Fúria do Grande Azul.

 

Uma explosão de proporções catastróficas que em seu nível total poderia destruir até mesmo uma cidade inteira.

 

Thror respira fundo enquanto limpa as mãos. O Held segue em direção a saída do imenso buraco que é preenchido aos poucos pela neve causada por Ajax de Hati. O Held coloca o elmo em sua cabeça, fazendo a peça da armadura brilhar intensamente como em resposta ao gesto.

 

Entretanto a calmaria de Fafnir é interrompida por uma energia que cresce desesperadamente, ao ponto de quase fazer o Held perder o controle de seu corpo.

 

- Posso sentir... Um forte cosmo... Não... Não pode... – Titânica. É a única coisa que pode definir o feixe argento que acerta o Held como um trem desgovernado, lançando-o ao solo com extrema violência.

 

O elmo da Esir voa partido em dois, junto da tonelada de rochas que é jogada ao ar, formando uma cortina de poeira onde só se pode distinguir o sujeito que brilha como um farol prateado, queimando em cosmo e fúria, enquanto é permeado por faíscas de cosmo que ganham a forma de dois corvos prateados.

 

- Jamais vire as costas assim pra mim Held. Eu, Anteu de Corvo jamais seria derrotado por uma técnica tão ridícula como essa.

 

O Cavaleiro de Prata explode em luz.

 

Sistema Solar – Sobre a lua

 

A bola de fogo que rasga o espaço brilha em puro vermelho, como se um pequeno sol tivesse surgido no espaço. O rastro de luz e energia deixado é perceptível a quilômetros de distância.

 

Pequenos lampejos de cosmo permeiam a esfera que parece proteger os dois homens que estão lá dentro.

 

O sujeito que queima seu cosmo em completo desespero é Starkad de Ratatosk, um dos Lordes Helds do exército de Gerda. As gotas de sangue que caem de si orbitam seu corpo, dançando junto ás fagulhas de cosmo ao redor de si.

 

Para ele só lhe resta implorar misericórdia á quem um dia ele considerou ser um companheiro.

 

- An... Anteros!!! – Ele gritou em uníssono á seu cosmo que explodiu em um ultimo esforço, entretanto sem causar nada ao renegado.

 

– Por... Por fa... AAAAAAAAAARRRRRRGHHHHHHHHH!!!! – Ensurdecedor. O grito do Held reverbera por todo o lugar, junto ao som de pele sendo rasgada.

 

Nas mãos de Anteros jaz o corpo de Starkad, partido em dois. O sangue do Held se espalha de forma absurda por todas as direções, junto aos órgãos de Starkad que levitam no vazio do espaço, fritando no intenso calor causado pelo cosmo de Anteros.

 

Anteros fecha os olhos, abrindo os braços e acendendo seu cosmo intensamente.

 

- EU SOU UM DEUS!!! – Ele grita, explodindo seu cosmo absurdamente enquanto cai em direção a terra.

 

Vingança... A palavra martela na mente do renegado enquanto se distância cada vez mais do satélite.

 

Seus lábios se abrem em um sorriso maníaco.

 

Glossário

 

Fafnir: Na Saga dos Volsungos, ele é um anão com um braço poderoso e uma alma sem medo. Certo dia, Loki vê Ótr - filho de Hreidmar - com um peixe, o confunde com uma lontra e o mata. Após Ótr ser morto, Hreidmar recebe o Andvarinaut como recompensa, um anel amaldiçoado.

 

Fafnir e Regin matam seu pai pelo ouro, mas Fafnir decide tomar posse completa do tesouro e se torna um dragão. Regin envia seu aprendiz Siegfried para matá-lo, e o jovem parte para a toca do inimigo. Siegfried então mata o dragão Fafnir com um golpe de sua espada Gram, e se banha com o sangue do inimigo para ter invulnerabilidade, exceto por um dos ombros, coberto por uma folha.

 

Regin então pede a Siegfried o coração de Fafnir, e Siegfried também bebe um pouco do sangue do dragão, ganhando a habilidade de entender a língua dos pássaros. Os pássaros o alertam para matar Regin, que tramava a morte do jovem. Siegfried cumpre o pedido, mata Regin e consome o coração de Fafnir, recebendo o dom da sabedoria.

 

Esir: É a armadura que os Helds trajam. Foi uma das coisas que eu mudei na reformulação que fiz atualmente na trama, antigamente a vestimenta era chamada de Majestic.

Editado por Perseu
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Meus cumprimentos, Perseu.

 

Já faz um tempo.

 

Foi com aquela agradável surpresa, como acontecera da última vez, que constatei seu regresso ao Fórum e a continuação de sua história.

 

Espero que dessa vez possa ficar por mais tempo.

 

Percebi também, com satisfação, que colocara um resumo do que já acontecera em Batalhas Sangrentas antes de partir para o capítulo em si.

 

Isso foi de muita avalia e o parabenizo pela ação.

 

A escrita continua numa crescente muito boa e cada vez mais percebe-se o quanto você tem ficado a vontade em expressar literalmente aquilo que deseja passar a nós, leitores.

 

Ou seja, os ‘tropeços’ que antes havia em descrições com termos mais elaborados, o que acabava tornando o texto pouco entendível e dificultando a leitura, agora praticamente não mais acontece.

 

Novamente o parabenizo.

 

Contudo, devo alertá-lo para duas vicissitudes, que há meu ver, continuam prejudicando a história:

 

Primeiro que você esta dando muito enfoque para as lutas. Sei que aquilo que retrata é uma guerra. Que estamos no meio de uma invasão. Mas seria interessante abordar outros pontos que permeiam tais coisas além das batalhas propriamente ditas. Essa mescla pode gerar uma química muito eficaz entre um e outro que não só os ligará, tornando os acontecimentos verossímeis, como ainda tornará tudo memorável.

 

Em segundo temos as forças dos combatentes de ambos os lados que parecem simplesmente descomunais em excesso. Tal coisa acaba banalizando os efeitos de destruição e o próprio poder dos personagens. Temos, inclusive no capítulo, como amostra disso que estou falando, uma passagem com um dos Guerreiros de Gerda, Fafnir, que o mesmo, após liberar um poder devastador que teria arrasado uma cidade, sofreu uma zombaria por parte de um Cavaleiro de Prata, o da constelação de Corvo, que, pasmem, resistira a tal deflagração aparentemente incólume e nem um pouco impressionado (caramba, tenho entendimento dentro de certa lógica, amparada pelos padrões da própria franquia de Saint Seiya, que tal façanha, dessa forma como se deu, nem mesmo para um Cavaleiro de Ouro ficaria cabível). Não sei se percebe onde estou querendo chegar, Perseu. E o quanto isso que estou falando tem relevância.

 

Concluindo...

 

Fico no aguardo da continuação de Batalhas Sangrentas. Espero também por sua presença lá nas Crônicas de Athena onde sua opinião tem feito falta.

 

Abração!

Editado por Leandro Maciel Bacelar
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Meus cumprimentos, Perseu.

 

Já faz um tempo.

 

Foi com aquela agradável surpresa, como acontecera da última vez, que constatei seu regresso ao Fórum e a continuação de sua história.

 

Espero que dessa vez possa ficar por mais tempo.

 

Percebi também, com satisfação, que colocara um resumo do que já acontecera em Batalhas Sangrentas antes de partir para o capítulo em si.

 

Isso foi de muita avalia e o parabenizo pela ação.

 

A escrita continua numa crescente muito boa e cada vez mais percebe-se o quanto você tem ficado a vontade em expressar literalmente aquilo que deseja passar a nós, leitores.

 

Ou seja, os ‘tropeços’ que antes havia em descrições com termos mais elaborados, o que acabava tornando o texto pouco entendível e dificultando a leitura, agora praticamente não mais acontece.

 

Novamente o parabenizo.

 

Contudo, devo alertá-lo para duas vicissitudes, que há meu ver, continuam prejudicando a história:

 

Primeiro que você esta dando muito enfoque para as lutas. Sei que aquilo que retrata é uma guerra. Que estamos no meio de uma invasão. Mas seria interessante abordar outros pontos que permeiam tais coisas além das batalhas propriamente ditas. Essa mescla pode gerar uma química muito eficaz entre um e outro que não só os ligará, tornando os acontecimentos verossímeis, como ainda tornará tudo memorável.

 

Em segundo temos as forças dos combatentes de ambos os lados que parecem simplesmente descomunais em excesso. Tal coisa acaba banalizando os efeitos de destruição e o próprio poder dos personagens. Temos, inclusive no capítulo, como amostra disso que estou falando, uma passagem com um dos Guerreiros de Gerda, Fafnir, que o mesmo, após liberar um poder devastador que teria arrasado uma cidade, sofreu uma zombaria por parte de um Cavaleiro de Prata, o da constelação de Corvo, que, pasmem, resistira a tal deflagração aparentemente incólume e nem um pouco impressionado (caramba, tenho entendimento dentro de certa lógica, amparada pelos padrões da própria franquia de Saint Seiya, que tal façanha, dessa forma como se deu, nem mesmo para um Cavaleiro de Ouro ficaria cabível). Não sei se percebe onde estou querendo chegar, Perseu. E o quanto isso que estou falando tem relevância.

 

Concluindo...

 

Fico no aguardo da continuação de Batalhas Sangrentas. Espero também por sua presença lá nas Crônicas de Athena onde sua opinião tem feito falta.

 

Abração!

Opa Leandro! Muito obrigado por comentar cara e dessa vez eu estou realmente empolgado pra continuar a historia. Que bom que a escrita continua a evoluir, sempre tento fazer melhor do que fiz antes.

 

Sobre os pontos, obrigado por dar a opinião, agora deixa eu comentar sobre eles:

 

1) Concordo completamente no que disse, realmente a Fic tá tendo muita ação e deixando a desejar em outros pontos, mas isso se deve bastante por conta das reformulações que eu to fazendo, muita coisa tá mudando e por isso eu deixei meio de lado as cenas que envolvem mais diálogo, algo que eu gosto muito de fazer, porém pode deixar que eu vou dá foco para o que acontece ao redor da guerra, deixa só eu me organizar um pouco mais :a:

 

2) Entendo o que quis dizer Leandro, mas no própria parte onde diz que a técnica poderia até mesmo destruir uma cidade, também é dito que isso aconteceria em sua potência máxima, ou seja o que Fafnir liberou não chegou nem perto do que sua técnica é capaz de fazer, entretanto já deixo dito que para Thror isso não é uma opção, pois além de suicídio não teria muito efeito no Santuário, só poderia piorar as coisas pra Gerda.

 

Espero que entenda e não soe forçado.

 

Sobre Anteu... O cara é bastante poderoso mesmo, é um dos mais fortes de sua era e digamos que eu seja um pouco fanboy de Cavaleiros de Prata ( *_* ) e acabe deixando eles um pouco mais poderosos que o normal XD Mas vou me atentar a isso, não quero criar nenhum Super-Man de prata /evil

 

Já to retomando a leitura de Crônicas e em breve deixo minha opinião por lá ^_^

 

Até mais e novamente obrigado pelo comentário!

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Algo que esqueci de acrescentar ao meu comentário, e aproveito agora para fazê-lo, é a respeito da cena com Starkad e Anteros falando em pleno espaço sideral...

 

Creio que dever ter lhe escapado, Perseu... mas tal coisa seria impossível da forma que se sucedeu devido ao som não ser capaz de se propagar no vácuo.

 

(vale lembrar que o vácuo é a ausência de matéria em um volume de espaço)

Um vácuo parcial é expresso em unidades de pressão. No sistema de medidas SI, a unidade para a pressão chama-se Pascal (Pa).

A pressão também pode ser expressa como uma porcentagem da pressão atmosférica usando o bar ou a escala barométrica.

Já que o som é uma compressão mecânica ou onda longitudinal que se propaga através de forma circuncêntrica, em meios que tenham massa e elasticidade como os sólido, líquido ou gasoso, ou seja, torna-se impraticável sua propagação no vácuo.

 

Os sons naturais são, na sua maior parte, combinações de sinais, mas um som puro possui uma velocidade de oscilação ou frequência que se mede em hertz (Hz) e uma amplitude ou energia que se mede em décibeis.

Os sons audíveis pelo ouvido humano têm uma frequência entre 20 Hz e 20 kHz. Acima e abaixo desta faixa são ultra-som e infra-som, respectivamente.

Já a velocidade do som é a distância percorrida por uma onda sonora por unidade de tempo.

É a velocidade a que uma perturbação sonora se propaga num determinado meio. Em instrumentação pode-se utilizar este princípio para medir com boa exatidão distâncias entre obstáculos.

 

Assim (desculpe se estou me alongando) conhecendo-se a velocidade de propagação de um sinal (normalmente ultra-som no ar) é possível medir o tempo que ele gastou a percorrer um determinado espaço. Com este valor é simples calcular a distância percorrida.

 

Utilizam-se sensores especiais que emitem o sinal em forma de pulso (ultra-som) e os recebe de volta (eco). Um sistema microprocessado pode calcular o tempo gasto (normalmente milissegundos).

 

Creio ser isso...

 

Novamente peço desculpa por ter entrado em muitos detalhes sobre o assunto é que costumo me empolgar com coisas do tipo.

 

Abração!

Editado por Leandro Maciel Bacelar
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Algo que esqueci de acrescentar ao meu comentário, e aproveito agora para fazê-lo, é a respeito da cena com Starkad e Anteros falando em pleno espaço sideral...

 

Creio que dever ter lhe escapado, Perseu... mas tal coisa seria impossível da forma que se sucedeu devido ao som não ser capaz de se propagar no vácuo.

 

(vale lembrar que o vácuo é a ausência de matéria em um volume de espaço)

 

Um vácuo parcial é expresso em unidades de pressão. No sistema de medidas SI, a unidade para a pressão chama-se Pascal (Pa).

 

A pressão também pode ser expressa como uma porcentagem da pressão atmosférica usando o bar ou a escala barométrica.

 

Já que o som é uma compressão mecânica ou onda longitudinal que se propaga através de forma circuncêntrica, em meios que tenham massa e elasticidade como os sólido, líquido ou gasoso, ou seja, torna-se impraticável sua propagação no vácuo.

 

Os sons naturais são, na sua maior parte, combinações de sinais, mas um som puro possui uma velocidade de oscilação ou frequência que se mede em hertz (Hz) e uma amplitude ou energia que se mede em décibeis.

 

Os sons audíveis pelo ouvido humano têm uma frequência entre 20 Hz e 20 kHz. Acima e abaixo desta faixa são ultra-som e infra-som, respectivamente.

 

Já a velocidade do som é a distância percorrida por uma onda sonora por unidade de tempo.

 

É a velocidade a que uma perturbação sonora se propaga num determinado meio. Em instrumentação pode-se utilizar este princípio para medir com boa exatidão distâncias entre obstáculos.

 

Assim (desculpe se estou me alongando) conhecendo-se a velocidade de propagação de um sinal (normalmente ultra-som no ar) é possível medir o tempo que ele gastou a percorrer um determinado espaço. Com este valor é simples calcular a distância percorrida.

 

Utilizam-se sensores especiais que emitem o sinal em forma de pulso (ultra-som) e os recebe de volta (eco). Um sistema microprocessado pode calcular o tempo gasto (normalmente milissegundos).

 

Creio ser isso...

 

Novamente peço desculpa por ter entrado em muitos detalhes sobre o assunto é que costumo me empolgar com coisas do tipo.

 

Abração!

Opa! Tudo bem Leandro, com todo respeito, mas achei seu comentário engraçado, sei lá, só achei heuhuaheuhue

 

Enfim cara, eu não sou um especialista nessas coisas ai e por isso nem me importo, e também Cavaleiros do Zodíaco é assim mesmo, os personagens fazem coisas impossíveis de se fazer, no mundo real não tem como lançar poderes das mãos, mas mesmo assim existe.

 

Acho que a questão do som não é algo que interfira na qualidade da Fanfic e por isso nem me importei, mas respeito sua opinião e achei legal a explicação kkk.

 

Novamente obrigado pelo comentário e até mais!

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