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Sagas Titânicas - The Century Wars


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Então pessoal, essa é a primeira fanfic que estou postando no site e espero sinceramente que possa divertir à todos e que ela esteja na altura das demais. Para tanto, seguem algumas considerações à respeito da mesma:

 

1. Essa história se passa no universo de Saint Seiya e segue a ordem cronológica do anime original (se passando após o "Prólogo dos Céus"), não do mangá. Portanto, qualquer publicação que tenha saído do CDZ que não virou desenho será desconsiderada. Até porque, com exceção do mangá do Lost Canvas, eu não li nenhum.

 

2. Qualquer semelhança com qualquer outra fanfic é mera coincidência. Por favor, acreditem.

 

3. Eu costumo ser bastante cuidadoso quanto à questão da ortografia. Porém uma coisinha ou outra sempre acaba passando. Peço desculpas quanto a isso.

 

No mais, criticas e sugestões serão muito bem vindas. Espero que gostem e boa leitura à todos.

 

ÍNDICE

 

CAPÍTULO 0 - PRELÚDIO

CAPÍTULO 1 - O CHAMADO DE ZEUS

CAPÍTULO 2 - UMA BATALHA NO SALÃO DE ATHENA

CAPÍTULO 3 - O SEGREDO DE STARHILL

CAPÍTULO 4 - AS CHAMAS DA BATALHA

CAPÍTULO 5 - A DANÇA DA MORTE

CAPÍTULO 6 - CONQUISTAS EXPLOSIVAS

CAPÍTULO 7 - CARNAVAL DE ALMAS

CAPÍTULO 8 - O CAVALO DE BATALHA

CAPÍTULO 9 - A VALSA ETERNA

CAPÍTULO 10 - O CREPÚSCULO DA VITÓRIA

CAPÍTULO 11- PRESSÁGIOS

CAPÍTULO 12 - DESPEDIDAS

CAPÍTULO 13 - O GUARDIÃO

INTERLÚDIO - FROM HADES TO EARTH

CAPÍTULO 14 - A CHAMA ETERNA

Editado por Bethoveen
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Capítulo 2 - UMA BATALHA NO SALÃO DE ATHENA   *Salão Principal – Monte Olimpo*   Monte Olimpo, o lar dos deuses. Criado e governo por Zeus, o maior e mais poderoso de todo panteão olimpiano. Desenhado

Pronto, capítulos lidos!   Beto você escreve muito bem, apesar de ser sua primeira fic.   Gostei muito das descrições dos cenários assim como da proposta da história. Gostei também, desse foco no Olim

Capítulo lido.   Destaco este foi o melhor que li até agora, elogiando a criação dos Mensageiros em que são inimigos odiados ou vingativos como Seiya os observou, se bem que Grim ainda poderia matar S

Prólogo

 

Seus passos ecoam através do piso e paredes de mármore. Conforme avança em direção ao final do corredor, dúvidas corroem sua mente. As chamas que iluminam seu caminham movem-se conforme o deslocamento de ar gerado pela figura e as convida para dançar.

No fim de seu trajeto, o corredor mal iluminado agora dá lugar a um belo jardim decorado com as mais belas espécies de flores, colunas monumentais e fontes artificiais. A figura, à beira de uma piscina aguarda enquanto seus olhos se adaptam a brusca mudança de luminosidade observando atentamente o sol brilhando forte acima de sua cabeça. O céu no Monte Olimpo sempre é do mais puro azul, sem nuvens e com uma leve brisa ventando constantemente. A única coisa capaz de mudar esse clima é a vontade de Zeus, Deus dos Deuses. Mas no momento, a calma e serenidade habitam em seu coração. Zeus esta preste a tomar uma decisão a qual nunca imaginou que teria que tomar. E isso exige muita concentração.

Com passos firmes e decididos, Zeus adentra a piscina de águas sagradas enquanto joga seu manto sob a grama. Já no meio da piscina, com a água pela cintura, ele espera que as pequenas ondas se acalmem e sua imagem se torne nítida sob a superfície da água, lançando um olhar novamente aos céus.

Imagens do passado começam a se formar e a refletir diante os olhos de Zeus, que mais uma vez as observa com muita atenção. As imagens de guerras travadas por seus filhos e irmãos entre si, pela conquista da Terra, ferem seus sentimentos paternos. Athena, Poseidon, Hades e Apollo. Todos promovendo a violência entre seus seguidores e trazendo morte e destruição ao planeta que eles supostamente deveriam amar e proteger.

– Sim, já tomei a minha decisão final. Os deuses aproveitam-se de sua condição divina e tentam sobrepujar uns aos outros, esquecendo-se que são todos irmãos no sangue. Qual pai gostaria de ver seus filhos e irmãos digladiado-se em vão? Talvez eu tenha errado em ter lhes dado tanto poder. Mas agora chegou a hora de me redimir. Os deuses não estão prontos para viverem entre os humanos e nem entre si!

Com um giro abrupto, a divindade mira seu olhar a um canto mais remoto do jardim.

– Hermes. - Sua voz soa firme e onipotente.

Das sombras, de trás de um pilar, uma figura testemunhara tudo o que ocorreu, responde ao chamado de seu pai. Agora se revelando um jovem homem esguio, de cabelos azuis escuros trajando também vestimentas divinas, se aproxima da beira da piscina e se ajoelha.

– Sim meu pai? Estou aqui para servi-lo.

– Chegou a hora. Você já sabe o que deve ser feito. Faça-o!

Hermes respondeu apenas com um sinal de cabeça.

*Hemisfério Norte do planeta - Sibéria*

No frio intenso do inverno siberiano, um garoto espera a beira de um buraco feito no gelo pelo retorno de seu amigo. Jacob, esta andando de um lado para o outro, ansioso, afinal já faz muito tempo que Hyoga esta lá embaixo. Mesmo para um Cavaleiro, ficar tanto tempo nas águas geladas do norte pode ser mortal.

"Vamos Hyoga, você já esta ai embaixo há muito tempo!! Você prometeu que não demoraria..."

Algumas centenas de metros abaixo do gelo que cobre o grande mar do norte, Hyoga nada em direção ao fundo do mar, enquanto tenta, mais uma vez, alcançar o navio onde repousa o corpo de sua mãe.

"Mesmo com a baixa temperatura, o corpo de minha mãe deve estar começando a se deteriorar. Devo alcança-la logo e, se eu pudesse construir para ela um ataúde de gelo, seu corpo duraria para sempre."

Nesse momento, uma estranha sensação interrompe os pensamentos de Hyoga. Um cosmo muito poderoso vindo de um ponto muito mais profundo do mar alcança o Cavaleiro de Cisne, fazendo-o perder sua concentração.

"Estranho. Tive a impressão de ter sentido um cosmo extremamente forte vindo das profundezas do mar. Mas isso é impossível, nem mesmo um Cavaleiro alcançaria essa profundidade com vida! A não ser que..."

Enquanto isso na superfície, Jacob corre desesperado de um lado para outro gritando por seu amigo.

- Hyogaaaaa!! Por favor, volte!! Já esta ai embaixo por tempo demais!!! - Com as mãos em formato de concha, os gritos do garoto se perdem em meio ao vento.

– Ai meu deus!! O que poderá ter acontecido!?!? É isso! Não tem jeito! Vou entrar!

Em uma pose heroica, Jacob se prepara para saltar, mas no último momento Hyoga retorna a superfície. O menino é obrigado a lutar para recuperar o equilíbrio e não tocar a água congelante.

– Se preparando para um mergulho Jacob?! - O sorriso estampado no rosto do jovem Cavaleiro apenas ajuda a evidenciar o tom descontraído de sua voz.

– Graças a Deus você está bem! Pensei que tivesse morrido! - responde o pequeno, sem esconder um certo alívio por não mais precisar se aventurar nas águas geladas. – Nunca mais apronte uma dessas comigo! - E Jacob acerta um soco na barriga de Hyoga que ri meio sem jeito.

Já agasalhado e a caminho de casa, um pouco atrás de Jacob, Hyoga para e olha novamente para o oceano tentando entender o que sentira. Uma estrela cadente rasga os céus boreais da Sibéria e Hyoga pressente que algo esta para acontecer.

Continua...

Editado por Bethoveen
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Bem... Achei bem legal, Bethoveen, a escrita é envolvente e muito bem detalha, apesar de em certos pontos ser muito simples, de qualquer forma a leitura fluiu muito bem, me impressionou.

 

Não tenho muito o que falar sobre o capítulo, apenas estou na espera do que se trata o enredo, apesar de ter minhas suspeitas do que se trata, bem vindo a esta aba e poderia me dizer teu nome, fica meio estranho te chamar de Bethoveen. Haha /evil XD

 

Dica: Dê um Enter entre os parágrafos, fica mais bonita a formatação.

 

É isso, Forte Abraço e Parabéns! :D

Editado por Perseu
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Certamente Perseu!

 

Meu nome é Roberto, mas todos me chamam de Beto!

Obrigado pelos comentários. Com certeza dar enter entre os parágrafos ajudam. Era a minha intenção inicial porque ao colar o texto eles estavam separados! Não sei o que aconteceu mas o problema já foi sanado!

 

Em seguida, o Capítulo 2. Espero que ele seja mais esclarecedor!

 

Abraço.

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Capítulo 1 - O CHAMADO DE ZEUS

 

*Hemisfério Norte do planeta – Vilarejo Dusik*

Construída há milhares de anos como um dos distritos que cercavam a incrível cidade de Atlântida, o vilarejo de Dusik é um dos poucos lugares da Terra que ainda cultua o Deus dos Mares, Poseidon, como seu protetor e, por isso, desde os tempos mitológicos guarda uma das poucas entradas para o templo do Senhor dos Oceanos.

Tétis, uma das únicas sobreviventes da batalha entre Poseidon e Atena, agora sumo sacerdotisa da divindade, é responsável por guardar a passagem para as ruínas do santuário submerso. Trajando apenas mantos brancos e azuis e alguns adereços de prata, a Marine reza para que Poseidon proteja seu vilarejo e a pessoas que ali vivem.

O altar de orações é simples, de pedra gasta e adornado por objetos que remetem aos mares. O templo, em sua simplicidade é constituído apenas por um único comodo circular, sem paredes. Apenas colunas encravadas no chão de mármore e um teto para protegê-la dos elementos.

Em silêncio a jovem continua sua conversa espiritual. Mas suas preces são interrompidas quando a Marine de Sereia sente um cosmo muito forte se aproximando da entrada do templo submarino.

Tétis corre para a antiga ponte de pedra que avança em direção as águas do mar e vê uma figura parada. Seu sentimento impulsivo é a raiva bruta. Como alguém ousa pisar em solo sagrado sem a permissão de seu senhor? Porém, aos poucos, a raiva da lugar a cautela. Aquele homem não é uma pessoa qualquer.

– Ninguém tem a permissão de cruzar essa ponte, estranho! Nem mesmo os seguidores do Grande Poseidon! Sugiro que volte imediatamente para o lugar de onde veio!

– Hunf. E se eu me recusar guerreira? O que acha que poderá fazer contra mim? – A estranha figura dá de ombros e parece não se assustar com as palavras da guardiã.

Tétis aceita o desafio e arranca seus mantos, revelando sua Escama reluzente cor de sangue, contrastando com suas vestes sacerdotais.

– Então terei que matá-lo! Defenda-se!!!

Tétis corre em direção à estranha figura e se aproxima perigosamente do inimigo.

"Interessante. Mesmo com seu Senhor adormecido sob as águas do mar, ela ainda o defende com sua vida."

A Sereia então tenta socar a estranha figura, em vão. Habilmente o invasor pula por cima de seu braço e aterrissa sobre uma rocha emergente do mar. Rasgando o manto que a encobria, o antes misterioso homem agora se revela um Cavaleiro trajando uma Armadura de Prata.

– Um Cavaleiro?

– Sim e não! Sou Shacan, protegido pela constelação de Lebre. - Suas palavras ecoam em um tom de orgulho e satisfação.

Sua belíssima armadura prateada emana uma aura em um tom de azul, quase alvo, da mesma cor de sua roupa. Seus cabelos negros e rebeldes são protegidos por uma delicada, porém resistente tiara, cravejada por diamantes. A Armadura em seu todo possui detalhes em alto e baixo relevo e, apesar de simples, protege seu guardião perfeitamente bem.

– Quer dizer que Atena agora esta mandando seus Cavaleiros para profanar os templos de outros Deuses?!

Uma sonora gargalhada escapa de Shacan.

– Você esta enganada milady, eu não sou um Cavaleiro de Atena! - Uma leve coçada no nariz com o polegar direito. - Eu sirvo o Senhor Hermes, Mensageiro dos Deuses!

A Sereia logo reassume sua postura de batalha e parte para cima de seu oponente.

– Isso não interessa! Nenhum Cavaleiro que tentar invadir o templo de meu Senhor será perdoado.

Tétis com um salto tenta atacar Shacan que simplesmente salta novamente, de volta para a ponte.

A Marine acaba destruindo a rocha que Lebre se encontrava com seu chute.

– Você é muito rápido para um mero Cavaleiro de Prata.

– Não se engane pela minha armadura milady. Nós, Mensageiros de Hermes somos conhecidos como os guerreiros mais rápidos dentre todos.

– Então prove seu valor em combate e para de ficar fugindo! – E pare de me chamar de milady!!

Aquilo era o máximo que sua paciência poderia suportar. Concentrando seu cosmo ao redor de seu corpo, a aura de batalha de Tétis começa a fluir dos pés a cabeça. As ondas, abaixo da ponte, parecem responder à invocação da Sereia e quebram revoltas com mais força sobre as rochas. Tétis então ataca Shacan com seu golpe.

- CORAL ESCARLATE!!!

O punho da Marine rasga o ar e viaja rapidamente sobre o piso de pedra gasto da ponte até chegar ao seu adversário. Porém, o golpe de Tétis parece passar através de Shacan que apenas ri de sua oponente. Tétis, surpresa demais para esboçar qualquer reação, apenas observa surpresa enquanto Shacan ergue seu dedo em sua direção.

– Eu adoraria ficar aqui e passar mais um tempo com você milady, mas preciso levar a urna onde descansa o espírito de Poseidon de volta ao monte Olimpo antes do pôr do sol. Portanto perdoe-me por minha brutalidade, mas terei que derrotá-la.

Concentrando uma parcela de seu cosmo na ponta de seu dedo, milhares de minúscula esferas de luzes pálidas parecem se unirem sobre o mesmo, formando uma única e grande esfera de prata destruidora.

– EXPLOSÃO DE PRATA!!

A esfera atinge a Marine antes que ela possa pensar em se defender. Tétis é arremessada de volta à terra firme. Sua armadura junto com parte da ponte é destruída pela força do golpe do Mensageiro de Lebre.

– Meu Senhor, já estou voltando com o espírito de Poseidon. – Suspirou o Mensageiro.

Shacan então mergulha e desaparece entre as ondas do mar.

*Cinco Picos de Rosan – China*

Sob o céu estrelado e com a grande Cachoeira de Rosan ao fundo, Shiryu medita, onde tempos atrás, seu mestre, o Cavaleiro de Ouro de Libra costumava ficar sentado, vigiando o selo de Atena.

"Agora que Mestre Ancião se foi, é meu dever vigiar o Selo de Athena e a aproximação de uma nova Guerra Santa". – Pondera o jovem Cavaleiro.

– Mestre, por favor, me guie nessa minha nova missão.

A armadura de bronze de Dragão descansa sobre as águas. Shiryu conhece os poderes curativos da cachoeira formada a partir das estrelas que caiam na Terra, e sabe que sua armadura precisa se recuperar.

Shunrei surge de dentro do casebre que serve como moradia aos dois trazendo comida e água fresca para Shiryu.

– Shiryu, há dois anos, desde que você voltou você não sai dessa pedra. Por favor, coma um pouco e descanse. Seu corpo precisa de repouso.

– Não se preocupe Shunrei, eu estou bem. Mas obrigado mesmo assim.

O calor e afeto na voz de um para com o outro contrasta com o clima frio que começa a assolar a região.

Porém, uma voz misteriosa, mas muito conhecida quebra o momento.

– Se ele não for comer, eu comerei, Shunrei.

– O que?!

– Quem esta ai?!

Shiryu acha estranho que uma pessoa consiga se esgueirar entre a mata e chegar tão perto sem seu cosmo sentir sua presença.

Saindo das sombras, um homem carregando uma caixa de armadura nas costas se aproxima de ambos, um pouco encabulado por ter assustado seus amigos.

– Calma Shiryu, Shunrei. Sou eu, Seiya.

Shiryu se levanta e aperta a mão de Seiya.

– Seiya? Que bom revê-lo amigo. Mas o que veio fazer aqui nos Cinco Picos? Achei que você estivesse no Japão, com Seika.

– E eu estava,- fala o cavaleiro de Pégasus, retribuindo o gentil gesto de seu amigo, – mas precisava falar com você...

O rosto de Seiya muda de tom rapidamente, tornando-se sério. Shiryu percebe e acena com a cabeça.

– Shunrei, esta ficando frio aqui fora. Por que não vai para dentro? Eu e Seiya iremos logo atrás.

– Ah sim, claro. – Shunrei percebe que o assunto se tornara sério. Em seu âmago, ela já esperava por essa hora. A verdade é que ela já notara uma mudança no comportamento de seu companheiro haviam alguns dias.

Shunrei volta para dentro de casa e reza por Shiryu.

Shiryu leva Seiya até um pequeno bosque no pé da montanha para uma conversa mais reservada.

Seiya se agacha e enche uma mão de pequenas pedras e começa a jogá-las no rio, como se estivesse pensando bem em qual palavras escolher para usar.

– Shiryu, fazem dois dias que eu venho tendo estranhos pressentimentos. Sinto um cosmo muito forte vindo de todos os lugares... Da terra, do ar, até dessas árvores e rochas. É um cosmo muito diferente de todos que já senti. Extremamente forte e violento, mas diferente do cosmo de um Deus.

– Então você também sente Seiya. – O Cavaleiro de Dragão baixa a cabeça em um claro sinal de decepção. A verdade é que Shiryu torcia para que ele estive apenas imaginando coisas...

– Eu estou indo para o Santuário. Talvez Saori... talvez Atena saiba o que esta acontecendo. – Fala Pégaso, após jogar todas suas pedras na água.

– Sim, iremos juntos então Seiya.

Um aceno de cabeça de ambos é o suficiente para selar o acordo.

*Hemisfério Norte – Vilarejo de Dusik*

Em meio a uma tempestade de neve, Hyoga chega à porta de uma cabana, ele retira o capuz de seu casaco forrado de peles que protegia a sua cabeça e entra. Após ser chamado por um pescador de um vilarejo vizinho, ele viera o mais rápido possível.

Deitada sobre uma cama e ao os cuidados de um médico local esta Tétis.

Com partes do corpo enfaixadas e um pouco ferida, ela senta assim que vê Hyoga, afastando as mãos do curandeiro de seu corpo.

– Tétis. Por que mandou me chamar? Quem fez isso com você?- Hyoga não consegue esconder sua surpresa ao ver a Marine naquele estado.

– Foi um Mensageiro de Hermes. Ele veio até aqui para levar de volta ao Olimpo o espírito de Poseidon.

Com um pulo de espanto, Cisne se levanta da cadeira, se aproximando mais da cama.

– Mas o que você esta dizendo? Um Mensageiro de Hermes?

– Sim. Estou preocupada Hyoga. Não apenas com o destino de meu Senhor, mas com o que isso possa representar! – O único que pode exigir a volta de um Deus ao Olimpo é o próprio Zeus! Hermes é apenas um mensageiro...

– Isso quer dizer que os espíritos de Hades e Apollo também podem estar em perigo e Atena... Atena deve ser avisa! Devo me apressar e ir para o Santuário!

Hyoga deixa a cabana correndo em meio a tempestade. Tétis apenas observa enquanto o vulto do Cavaleiro de Cisne desaparece em meio ao branco da neve.

"Então foi isso que eu senti. Se o espírito de Hades, que dorme no Elísios também foi capturado, Atena poderá ser a próxima"

CONTINUA...

Editado por Bethoveen
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Rapaz, vai com calma. haha

 

Tipo, você postou dois capítulos de uma vez... Quer uma dica? Poste semanalmente, como nós fazemos. Até para poder absorvermos melhor o enredo da história sem ficar algo corrido.

 

Já já passo aqui para comentar sua fic, espero que siga meu conselho. ^^

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Bem Roberto, uma coisa tenho que dizer: você escreve bem, tem talento.

 

É a primeira vez com fanfics? Não parece... Entende o manejo de estrutura e ritmo, o que é impressionante.

 

Mas minhas palavras são voltadas a outro ponto...

 

Ha uma estrutura de postagem. Sei que não podemos te obrigar a postar nesse ou naquele dia, mas seria extremamente benéfico e confortável saber que naquele dia da semana específico sua fic estaria postada.

 

É legal.

 

Outro ponto, leia as fics dos colegas e comente. Sei que algumas estão longe, trocentos capítulos, mas não tenha pressa, leia e comente. Somos iguais a você no quesito de gostar de mostrar nosso material.

 

E sem hipocrisia nenhuma, você vai gostar de algumas fics aqui... Umas te darão ideias, inclusive.

 

Abraço

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Dois Capítulos lidos.

 

Beethoven, o meu nick é Saint Mystic e apresento como leitor e colega ficwriter.

 

Sobre a história tem mostrado promissor e com boa escrita na sua parte técnica, ainda que acho que o uso de sinónimo poderia ajudar-te imenso, notei isso foi vendo na conversa entre Seiya e Shiryu.

 

De resto, tás de parabéns.

 

P.S.: Lê a minha fic Saint Seiya Era Mitológica - Bloody War

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Roberto... Tenha calma cara, não precisa ir postando de forma frenética, fica difícil de acompanhar, tente postar uma vez por semana, assim fica mais fácil para o leitor. :D

 

Agora falando do capítulo, eu curti, todo o suspense foi bem legal para me deixar preso na historia, o combate foi excelente, com um final surpreendente e grandes revelações, como um Santo servindo a Hermes.

 

Eu sempre tive uma imagem de Hermes, que seria de um Deus que não se mete em conflitos, fica na dele, mas parece que vai abordar ele de forma diferente na tua Fic.

 

Bem... Agora é esperar o próximo, mas vai com calma. XD

 

P.S: Vocês não tem nem a coragem de convidar o cara a ler as Fanfics? Assim parece que ele ta sendo forçado a fazer isso. :P

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KKKK fica tranquilo sobre as postagens, vc vai se acostumar KKK pergunta pro povo ai, eu postava todo dia e capitulos enormes....levei vários xingos, mas ainda to aprendendo.

 

Gostei da sua trama, do seu modo de escrever. Pretende abordar os 12 deuses?

 

Aproveito para compartilhar a minha fic - Os Cavaleiros do Zodíaco: A Saga Final. Dê uma lida e faça comentários, por favor!

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KKKK fica tranquilo sobre as postagens, vc vai se acostumar KKK pergunta pro povo ai, eu postava todo dia e capitulos enormes....levei vários xingos, mas ainda to aprendendo.

 

Gostei da sua trama, do seu modo de escrever. Pretende abordar os 12 deuses?

 

Aproveito para compartilhar a minha fic - Os Cavaleiros do Zodíaco: A Saga Final. Dê uma lida e faça comentários, por favor!

 

Buenas Davi, não vou estragar a surpresa dizendo se abordo ou não os 12 deuses. Mas com certeza, se todos não participarem, mais alguns irão.

 

Já estou de olho na sua fic. Com certeza será a próxima a ser lida!

 

Abraços.

 

Roberto... Tenha calma cara, não precisa ir postando de forma frenética, fica difícil de acompanhar, tente postar uma vez por semana, assim fica mais fácil para o leitor. :D

 

Agora falando do capítulo, eu curti, todo o suspense foi bem legal para me deixar preso na historia, o combate foi excelente, com um final surpreendente e grandes revelações, como um Santo servindo a Hermes.

 

Eu sempre tive uma imagem de Hermes, que seria de um Deus que não se mete em conflitos, fica na dele, mas parece que vai abordar ele de forma diferente na tua Fic.

 

Bem... Agora é esperar o próximo, mas vai com calma. XD

 

P.S: Vocês não tem nem a coragem de convidar o cara a ler as Fanfics? Assim parece que ele ta sendo forçado a fazer isso. :P

 

É isso mesmo, Perseu! Hermes sempre foi um deus mais passivo na minha concepção também! Porém, algumas coisas vão obrigá-lo a tomar partido nessa guerra divina que esta para começar...

 

Valeu pelos comentários.

 

Abraços.

 

Dois Capítulos lidos.

 

Beethoven, o meu nick é Saint Mystic e apresento como leitor e colega ficwriter.

 

Sobre a história tem mostrado promissor e com boa escrita na sua parte técnica, ainda que acho que o uso de sinónimo poderia ajudar-te imenso, notei isso foi vendo na conversa entre Seiya e Shiryu.

 

De resto, tás de parabéns.

 

P.S.: Lê a minha fic Saint Seiya Era Mitológica - Bloody War

 

Muito prazer Saint Mystic e obrigado pelo comentário.

Já comecei a ler a sua fanfic. Espero poder avançar um pouco mais nela antes de comentar, mas já aviso que é uma fic muito boa!

 

Abraço.

 

Bem Roberto, uma coisa tenho que dizer: você escreve bem, tem talento.

 

É a primeira vez com fanfics? Não parece... Entende o manejo de estrutura e ritmo, o que é impressionante.

 

Mas minhas palavras são voltadas a outro ponto...

 

Ha uma estrutura de postagem. Sei que não podemos te obrigar a postar nesse ou naquele dia, mas seria extremamente benéfico e confortável saber que naquele dia da semana específico sua fic estaria postada.

 

É legal.

 

Outro ponto, leia as fics dos colegas e comente. Sei que algumas estão longe, trocentos capítulos, mas não tenha pressa, leia e comente. Somos iguais a você no quesito de gostar de mostrar nosso material.

 

E sem hipocrisia nenhuma, você vai gostar de algumas fics aqui... Umas te darão ideias, inclusive.

 

Abraço

 

Hyuuuga, valeu pelo elogio e pelas dicas. Ainda estou conhecendo o site e o fórum, assim como suas leis. Passarei a postar nas quartas-feiras à partir do próximo capítulo.

 

Já estou lendo algumas fanfics, a sua incluso, e estou gostando muito. Impressionante como este site, ao contrário de outros que costumava acompanhar conseguiu reunir um número tão grande de bons escritores...

 

Era isso.

 

Vlw!

 

Rapaz, vai com calma. haha

 

Tipo, você postou dois capítulos de uma vez... Quer uma dica? Poste semanalmente, como nós fazemos. Até para poder absorvermos melhor o enredo da história sem ficar algo corrido.

 

Já já passo aqui para comentar sua fic, espero que siga meu conselho. ^^

 

Opa! Aprendendo a "multiquotar" aqui...

 

Gustavo, fica tranquilo que foi só desta vez!! Hehe, ja tinha os 2 capítulos escritos e achei q ficaria 15 dias sem ascesso à internet. A partir de agora apenas 1 capítulo por semana.

 

Abraço.

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Li os seus dois capítulos, meu caro.

 

Olha, serei bem sincero que gostei dos dois capítulos, apesar de alguns "errinhos" (Não sei se devia chamar assim, ou de liberdade poética) mas que foram coisas que incomodou a mim. Não sei se vão concordar, mas...

 

Vamos começar com o que gostei:

 

- A narrativa. Ela é boa e combina bem o estilo rebuscado com o simples, sem se tornar algo meio maçante de se ler e cumpre bem seu papel de nos inteirar dentro da história. Gostei da sua escrita.

 

- A história. Você vai abordar a Guerra entre Atena e os Deuses do Olimpo, após o Tenkai, né? Estou curioso quanto a isso, pois já temos uma fic com o mesmo tema por aqui... Vamos ver se você consegue me conquistar como a outra, já que essa está apenas começando...

 

- O Cavaleiro de Lebre ser mensageiro de Hermes. Gostei bastante dessa inclusão e espero de coração que você explique o porque da escolha desta Constelação, seja ou na história, ou em resposta ao comentário. Particularmente eu poderia achar que foi uma escolha aleatória, mas acho que não foi...

 

Agora vamos as partes que não gostei, ou que talvez possa ter sido uma liberdade poética sua:

 

- Você chamar Tétis de Amazona. Considerando que está seguindo a Cronologia do Anime, então ela está viva, ainda, mas como Sereia. Você vai explicar o porque ela voltou a ser humana? (A pergunta é sobre o enredo, não tem nada a ver com meu gosto ou não). Voltando, tipo, Tétis é uma Marina e me incomodou um pouco você chamá-la de Amazona e dizer que ela veste uma Armadura, quando na verdade é uma Escama. Mas não se preocupe, não é algo que atrapalhe o enredo não, só incomoda a mim mesmo, nada demais.

 

- Hades foi definitivamente morto na última Guerra Santa que houve, que culminou com a destruição do Inferno e Elíseos. Então, Shiryu não teria exatamente o que vigiar. Achei que ficou meio esquisito essa parte... rss

 

Acho que só.

 

Agora, eu sei que você vai responder algumas das perguntas que vou fazer no enredo da fic, mas em todo caso...

 

1 - O que houve com o Apollo? Porque quando você citou espírito de Apollo eu logo associei que ele perdeu seu corpo, então... O que aconteceu com o Deus do Sol? rss

 

Fiquei curioso com essa parte e com o que aconteceu com ele.

 

Acho que é só... Continue! Até porque, gostei de sua história e estou ansioso para os próximos capítulos.

 

Abraços!

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Li os seus dois capítulos, meu caro.

 

Olha, serei bem sincero que gostei dos dois capítulos, apesar de alguns "errinhos" (Não sei se devia chamar assim, ou de liberdade poética) mas que foram coisas que incomodou a mim. Não sei se vão concordar, mas...

 

Vamos começar com o que gostei:

 

- A narrativa. Ela é boa e combina bem o estilo rebuscado com o simples, sem se tornar algo meio maçante de se ler e cumpre bem seu papel de nos inteirar dentro da história. Gostei da sua escrita.

 

- A história. Você vai abordar a Guerra entre Atena e os Deuses do Olimpo, após o Tenkai, né? Estou curioso quanto a isso, pois já temos uma fic com o mesmo tema por aqui... Vamos ver se você consegue me conquistar como a outra, já que essa está apenas começando...

 

- O Cavaleiro de Lebre ser mensageiro de Hermes. Gostei bastante dessa inclusão e espero de coração que você explique o porque da escolha desta Constelação, seja ou na história, ou em resposta ao comentário. Particularmente eu poderia achar que foi uma escolha aleatória, mas acho que não foi...

 

Agora vamos as partes que não gostei, ou que talvez possa ter sido uma liberdade poética sua:

 

- Você chamar Tétis de Amazona. Considerando que está seguindo a Cronologia do Anime, então ela está viva, ainda, mas como Sereia. Você vai explicar o porque ela voltou a ser humana? (A pergunta é sobre o enredo, não tem nada a ver com meu gosto ou não). Voltando, tipo, Tétis é uma Marina e me incomodou um pouco você chamá-la de Amazona e dizer que ela veste uma Armadura, quando na verdade é uma Escama. Mas não se preocupe, não é algo que atrapalhe o enredo não, só incomoda a mim mesmo, nada demais.

 

- Hades foi definitivamente morto na última Guerra Santa que houve, que culminou com a destruição do Inferno e Elíseos. Então, Shiryu não teria exatamente o que vigiar. Achei que ficou meio esquisito essa parte... rss

 

Acho que só.

 

Agora, eu sei que você vai responder algumas das perguntas que vou fazer no enredo da fic, mas em todo caso...

 

1 - O que houve com o Apollo? Porque quando você citou espírito de Apollo eu logo associei que ele perdeu seu corpo, então... O que aconteceu com o Deus do Sol? rss

 

Fiquei curioso com essa parte e com o que aconteceu com ele.

 

Acho que é só... Continue! Até porque, gostei de sua história e estou ansioso para os próximos capítulos.

 

Abraços!

 

Buenas Gustavo,

 

Primeiro, muito obrigado pelos elogios, pelos comentários e principalmente pelas criticas. Vou tentar responder à todos os teus questionamentos:

 

- Escolhi este tipo de narrativa justamente por sua simplicidade e leveza na leitura. Como você mesmo definiu, um estilo mais rebuscado, apesar de tornar a fic mais atraente, tornaria o acompanhamento mais pesado, exigindo mais do leitor. Minha intenção é ser o mais fiel possível ao anime (salvo meus errinhos) e, esse estilo de narrativa me pareceu mais apropriado. Fico feliz que tenha gostado.

 

- A história não será bem sobre a guerra de Atena e o Olimpo. É tudo que posso dizer. Mesmo assim, espero te conquistar.

 

- Com certeza o fato de Shacan de Lebre lutar por Hermes e não por Atena será explicado ao longo da fic.

 

- Realmente, vacilo meu ao tratar a Tétis como Amazona ou sua Escama como Armadura. Me atentei demais à ortografia e deixei passar esse equívoco. Obrigado por chamar a atenção. Agora, o fato dela ser uma Sereia de verdade e não apenas uma Marine de Sereia me é um fato desconhecido. De qualquer forma, assumamos que por ela ser a sumo sacerdotisa de Poseidon, ela tenha esse privilégio de assumir a forma humana para cuidar do templo.

 

- Sim. Hades foi vencido e teve seu corpo destruído. Porém seu espírito, sua "divindade" ou "portifólio" de Deus contínua intacto. Claro que isso se trata de uma "liberdade poética" particular. Prefiro pensar que os deuses, apesar de sobrepujáveis, são imortais.

 

- O destino de Apollo também lhes será revelado. Aguarde.

 

No mais, obrigado pelo post!

 

Forte abraço.

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Capítulo 2 - UMA BATALHA NO SALÃO DE ATHENA

 

*Salão Principal – Monte Olimpo*

 

Monte Olimpo, o lar dos deuses. Criado e governo por Zeus, o maior e mais poderoso de todo panteão olimpiano. Desenhado e construído por Hefestos, no Salão Principal é de onde Zeus observa o mundo dos homens.

 

O Salão é ricamente decorado. Seu piso e paredes de mármore branco são cobertos por obras de artes milenares e tapeçarias vindas dos mais longínquos lugares da Terra. No meio do salão, o piso coberto por tapetes dá lugar a uma piscina de águas calmas e rasas. Essa piscina avança em direção ao final do aposento, onde suas águas límpidas despencam na forma de uma cachoeira em direção ao infinito.

 

Sobre a piscina, uma pequena, mas bela passarela leva ao trono de Zeus, localizado em um elevado altar, também esculpido em mármore. No lado oeste do recinto, o salão se abre na forma de um terraço com alguns jardins e mais algumas estátuas. Dali é possível se contemplar toda a beleza da Morada dos Deuses, assim como com um pequeno esforço, qualquer lugar da Terra

 

Sentado em seu trono, no topo de uma escadaria com degraus dourados, ele encara o infinito enquanto seus pensamentos viajam a velocidade da luz, varrendo todo o universo. O tédio estampa seu rosto iluminado pelos raios de sol. Sua espessa barba branca balança com a brisa refrescante e revigorante que ventila o aposento. Zeus espera ansiosamente por notícias de seu filho Hermes. Ele lhe incumbira a tarefa de trazer de volta os espíritos adormecidos de Poseidon do fundo do mar, e de Hades do que restara dos Campos Elísios.

 

Apenas Hermes e seus Mensageiros têm o poder de cruzar livremente entre o mundo dos homens, dos mortos e dos Deuses. Hermes que, em toda sua vida, nunca decepcionara Zeus lhe garantira que seria apenas uma questão de tempo até que o deus dos deuses tenha todos seus filhos e irmãos de volta ao Olimpo.

 

Seus pensamentos são subitamente interrompidos por passos metálicos se aproximando no corredor. Os passos sessam atrás da gigantesca porta dupla que leva ao salão. A mesma é aberta por um sentinela, revelando um homem de aparência dura e cabelos grisalhos muito bem aparados, mas que denunciam a idade avançada, nada comum para Guerreiros Sagrados. Ele traja uma imponente armadura negra com detalhes em dourado, cobrindo totalmente seu corpo. Após o cavaleiro passar, as portas se fecham em suas costas e o mesmo se curva, para em seguida se ajoelhar perante Zeus e retirar seu elmo, em um sinal de respeito à divindade, revelando assim um rosto coberto por cicatrizes antigas.

 

– Meu Senhor, recebi notícias de Hermes.

 

Zeus, impaciente se levanta de seu trono e caminha até a sacada do salão. Suas roupas passam a tremular ao vento. Seu silêncio é quebrado pela voz que ecoa, vindo do homem coberto por placas de armadura negra como o breu da noite.

 

– Poseidon já esta de volta. Hades também. - O cavaleiro se vira para seu Senhor. - Ao que parece, os Mensageiros de Hermes não tiveram dificuldades com esses dois. Ele próprio foi ao encontro de Ártemis e Apolo. Ambos estão cansados e fracos, não devem apresentar nenhuma resistência, assim como os outros deuses que se preparavam para reencarnar.

 

– E ela?- Um carinho especial é sentido na voz de Zeus ao se referir à sua filha. – E quanto à Atena, Therion?

 

Therion jamais havia visto Zeus em uma posição tão frágil antes. Ele mede bem suas palavras, tentando passar muita tranquilidade em sua voz.

 

– Hermes enviou seus dois Mensageiros mais fortes, meu Senhor. Atena se encontra cercada por seus seguidores. E mesmo os Cavaleiros de Ouro estando mortos, os outros tentarão protegê-la com todas suas forças. – E esses Cavaleiros de Atena já se mostraram muito perigosos inúmeras vezes.

 

– Sim. Estou ciente de suas capacidades. Mas tenho certeza de que mesmo esses Cavaleiros de Bronze não representarão ameaças a Dan e Meleagant...

 

A expressão no rosto de Zeus muda em um milésimo de segundo, revelando uma sombra negra em seus olhos e um brilho misterioso em seu cosmo. Mesmo estando de costas para Therion, o guerreiro percebe a oscilação no cosmo de Zeus. Porém, prefere ignorar.

 

- Tenho certeza que não, meu senhor.

 

*Santuário de Atena – Grécia*

 

Diante de uma grande rocha, um homem igualmente grande, de músculos forjados em meio ao mais duro dos treinamentos e com suor escorrendo por seu peito e por suas costas, vestindo apenas uma calça, pondera sobre o que esta para fazer. Com seu punho erguido à frente de seu corpo, ele concentra todo seu cosmo no mesmo, canalizando a energia em sua mão, prestes a desferir um golpe contra a montanha.

À medida que seu cosmo cresce, pequenas pedras no chão começam a se soltar e levitar em resposta a quantidade de energia acumulada e na diminuição do campo gravitacional ao redor do homem. No auge de seu poder, ele soca a rocha com a força do seu cosmo, emitindo um rugido, semelhante ao de uma besta mitológica.

 

- ONDAS DE CHOQUE!!!!

 

O estrago é grande. O dano causado é comparado apenas com o de uma bomba. Onde antes havia uma grande rocha, agora restam apenas poeira e cascalhos. Geki, o Cavaleiro de Urso então esboça um sorriso, aprovando as dimensões de seu estrago. Não poderia estar em melhor forma.

 

Desde que se tornara um Cavaleiro, Geki nunca deu muita importância em aprimorar essa técnica. A força em seus membros e a intimidação que seu tamanho lhe proporcionava era mais do que o suficiente para vencer seus oponentes. Pelo menos no começo. Após sofrer algumas derrotas como um Santo de Atena, Geki percebeu, assim como outros Cavaleiros de Bronze, que precisariam treinar mais para poder se igualar a Seiya, Shiryu e os outros.

E foi isso que Geki fizera até então.

 

Agora, mais forte do que nunca, o Santo espera poder fazer frente a qualquer inimigo que possa vir a querer fazer mal a Saori.

 

Enquanto enxuga o suor de seu corpo com uma toalha, o grande Urso é coberto pela sombra de alguém que se posiciona perigosamente próximo à beirada da montanha, mirando Geki logo abaixo.

 

– Nada mal, Geki. Mas rochas não usam armaduras!

 

O Cavaleiro se vira, surpreso pela chegada repentina de alguém ao Santuário. Porém a voz lhe soa intimamente familiar.

 

– Quem? Jabú?

 

Jabú salta a encosta, girando sobre o eixo transversal de seu corpo, aterrissando graciosamente à frente de seu amigo.

 

– O que foi Geki? Não reconhece mais seus amigos?

 

Urso solta uma sonora gargalhada, enquanto termina de vestir sua camiseta preta, sem mangas.

 

– É claro que sim! Já faz algum tempo, não?

 

Geki e Jabú apertam as mãos.

 

– Sim, desde a batalha de Hades. – Você andou treinando. Vejo que seu cosmo esta mais desenvolvido.

 

– Posso dizer o mesmo de você! – Vamos. Saori ficara feliz em saber que voltou de seu treinamento, Jabú.

 

Ambos partem em direção ao salão de Atena. Caminhando pelas Doze Casas, os dois amigos percebem que estas ainda se encontram em ruínas. A destruição é notável.

 

– Veja Geki, nem parece que inúmeras batalhas foram travadas aqui.

O Urso pousa a mão gentilmente às colunas que sustentam a entrada do que outra hora era conhecido como Templo de Áries.

 

– Essas paredes e escadas já estão aqui testemunhando batalhas há muito tempo. E agora se encontram vazias, esperando seus novos guardiões...

 

Após quarenta minutos de subida e memórias revividas, a dupla de bronze chega ao que antigamente era chamado de Salão do Mestre. Em outra época, um esplêndido aposento, iluminado por centenas de tochas perfiladas a um metro e meio de altura, presas nas paredes e tapeçarias descendo do teto até o chão, sempre na cor vermelha, o que conferia um ar de realeza ao local.

 

No centro do salão, um trono esculpido em granito. Rachado e esquecido pelo tempo, apenas aqueles que tiveram a honra de se sentar nele sabem o quão frio e desconfortável é seu abraço. Cercando o trono, esculpido nas próprias paredes esta o local onde repousavam as Armaduras de todos os Cavaleiros que não se encontravam em missões fora do Santuário. Hoje, essas longas fileiras de pedra estão quase que totalmente vazias, com, não mais do que uma dezena de armaduras aguardando seus respectivos guardiões que nunca virão reclama-las.

 

Ao atravessar a antessala, aposento que precede o salão de Atena, Jabú e Geki são surpreendidos ao ver um homem armadurado descendo os degraus do Salão, carregando Atena desacordada em seus braços.

 

– Mas o quê?!?! O QUE ESTA ACONTECENDO AQUI?! QUEM É VOCÊ!?- Vocifera Unicórnio.

 

O misterioso guerreiro, trajando uma impecável armadura em tom escarlate que lhe confere proteção completa ao seu corpo e parcialmente coberta por uma capa branca que desce à partir de seus ombros e quase toca o chão, parece não se importar com a pergunta de Jabú e continua a caminhar em direção a porta de saída do templo. Esta, localizada bem atrás de Unicórnio e Urso.

 

Os dois Cavaleiros de Bronze então assumem posição de combate.

 

– Se você pensa que vamos deixar levar a Senhorita Kido, a Deusa Atena, esta enganado! – Braveja o jovem Cavaleiro de Unicórnio.

 

– Terá que passar por nós primeiro. – Completa o Uurso.

 

Respondendo o chamado do espírito combativo de seus protegidos, as respectivas Armaduras de Bronze de Unicórnio e Urso deixam suas urnas, onde repousavam junto das demais armaduras que ainda vivem e cobrem o corpo dos Santos de Atena.

 

O guerreiro carmesim então para no meio das escadarias, abrindo seus olhos.

 

– Hunf. Unicórnio e Urso. Não tenho a menor intenção de lutar contra vocês, Cavaleiros. Sugiro que não se intrometam.

 

– Você deve estar de brincadeira! Se der mais um passo em direção à porta, estará provocando a sua morte. – Jabú tenta em vão esconder a sua excitação pré-batalha, mesmo sentindo um poderoso cosmo vindo de seu inimigo.

 

O estranho homem apenas sorri ironicamente para Jabú.

 

– É mesmo, Unicórnio de Bronze?

 

Antes que o invasor completasse mais um passo em direção à saída, Jabú e Geki pulam para frente e atacam o raptor de Saori.

 

Sem se mover, os olhos do raptor de Atena brilham, emitindo uma onda de luz avermelhada que, ao se chocar com os seus atacantes, arremessa-os contra as paredes da sala. Jabú e Geki se levantam impressionados com a velocidade do ataque e partem de novo para a ofensiva.

 

– Jabú, ele possui a mesma velocidade dos Cavaleiros de Ouro!

 

– Eu sei. – Atrairei a atenção dele e você pega a Saori.

 

– Sim!

 

Jabú então salta e ataca o guerreiro com um chute pelo ar. Com apenas um movimento de cabeça, o Mensageiro paralisa Unicórnio e o arremessa contra chão. Jabú bate violentamente contra o piso de pedra e abre uma pequena cratera. O ar de seus pulmões é violentamente expulso, junto com uma gorfada de sangue e um grito de dor.

 

Geki que não conseguiu se aproximar o suficiente para pegar Saori também é paralisado no ar. Novamente um clarão de energia escarlate o arremessa contra as portas da sala, que não resistem ao impacto e acabam quebrando-se, jogando Geki fora do salão, indo parar no meio da escadaria que leva à décima segunda casa.

 

O Mensageiro continua sua trajetória para fora do aposento. Jabú se levanta com alguma dificuldade e se coloca em posição de combate.

 

– Onde pensa que vai? A batalha esta a recém começando!

 

Rangendo seus dentes e flexionando todos os músculos de seu corpo, Jabú desperta o, até então, adormecido cosmo de Unicórnio.

 

Concentrando seu cosmo ao redor do seu próprio corpo, Jabú se lança contra seu adversário.

 

- GALOPE DO UNICÓRNIO!!!!!

 

Em grande velocidade, o Cavaleiro assume a aparência de um unicórnio e, com sua perna direita à frente do corpo, parte, em um voo rasante, rumo ao seu inimigo. O Mensageiro rubro então, aparentemente, parece sumir da frente de Jabú que passa sem o acertar.

 

– O que?! Ele sumiu?! Mas como?!

 

– Não, Unicórnio de Bronze! Apenas me movimentei em uma velocidade que nem seus olhos conseguiram acompanhar. – Vocês, Cavaleiros de Bronze se movem a uma velocidade comparada à velocidade do som. O que não é nada comparado a minha velocidade. A velocidade da luz.

 

O tom na voz do invasor é tão calmo quanto à voz de um professor passando um ensinamento ao seu pupilo. Contudo, a imparcialidade começa a deixar o rosto do Mensageiro, que parece não estar apreciando aquele combate.

 

- Portanto limite-se a sua insignificância e por ora prepare-se apenas para ser derrotado. - Ele finaliza.

 

Da palma da mão do Mensageiro partem milhares de feixes de luz vermelha com contorno dourado, semelhante a uma chuva de estrelas cadente viajando através do espaço, tão rápido quanto os ataques dos mais fortes Cavaleiros de Ouro.

 

A única reação possível para Jabú, e um pouco mais atrás, Geki, é apenas cruzar os braços a frente do corpo e esperar pelo impacto.

 

- Um cosmo dourado? – Questiona Geki.

 

- Não é possível? É como se eu estivesse sendo atingido pelo golpe de um Cavaleiro de Ouro!

 

Jabú e, um pouco mais atrás Geki, que estava se levantando, são arremessados até a Casa de Peixes e caem desacordados. A entrada da antessala acaba sendo destruída, assim como as escadarias que levam ao Templo pisciano.

 

"Estranho, - o Mensageiro vira seu rosto e passa a encarar a deusa desacordada em seus braços, -mesmo desacordada Atena conseguiu com seu cosmo conter o meu golpe. Se não fosse por ela, Urso e Unicórnio teriam virado poeira cósmica".

 

O Mensageiro volta então a se concentrar em sua missão e deixa o Salão.

 

Saindo de um acesso lateral, outro Mensageiro, vestindo uma armadura igualmente magnífica com tons de marrom e dourado e um enorme escudo preso as suas costas, joga ao chão dois corpos de Cavaleiros. Ambos desacordados e muito feridos, mas ainda vivos.

 

– Veja Meleagant. Percorri o Santuário inteiro e encontrei apenas esses dois Cavaleiros de Bronze guardando o Templo de Atena.

 

– Sim Dan. Depois de desafiar tantos deuses, não me admiro que tenha sobrado tão poucos Cavaleiros aqui no Santuário. Até mesmo os Cavaleiros de Ouro morreram.

 

Meleagant encara por mais alguns instantes o rosto sereno de Atena, apenas para em seguida se virar para seu companheiro, Dan.

 

– Veja. O sol já esta se pondo. Devemos nos apreçar.

 

Ambos então partem rumo ao Monte Olimpo levando consigo Atena, a Deusa da Sabedoria.

 

 

 

CONTINUA...

Editado por Bethoveen
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Bom capítulo.

 

Gostei bastante das descrições dos locais que fez, ficaram todos bem imponentes e elegantes. Achei muito legal o golpe novo do Geki, embora seu nome tenha sido bem simples... Até porque no Clássico ele é limitadíssimo.

 

Quanto ao combate, gostei do modo como descreveu. Infelizmente Geki e Jabu não conseguiram derrotar o Mensageiro, até porque ele se move na Velocidade da Luz e esses Cavaleiros estão longe de alcançar este poder.

 

Até o próximo capítulo e parabéns pelo trabalho!

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Capítulo lido e esteve muito bom.

 

Te dou parabéns pelas descrições e pelo pequeno destaque a Jabu e Geki, principalmente o Urso que ganhou uma nova técnica distinta que enriqueceu mais o personagem.

 

Gostei do modo como faz o combate, infelizmente Geki e Jabu não conseguiram fazer muito perante um guerreiro que se move na velocidade da luz, já que - faço coro as palavras do Gustavo - estão bem longe de alcançar tal poder.

 

Estou curioso em relação ao enredo, Parabéns e continua assim.

Editado por Perseu
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Capítulo lido e esteve muito bom.

 

Te dou parabéns pelas descrições e pelo pequeno destaque a Jabu e Geki, principalmente o Urso que ganhou uma nova técnica distinta que enriqueceu mais o personagem.

 

Gostei do modo como faz o combate, infelizmente Geki e Jabu não conseguiram fazer muito perante um guerreiro que se move na velocidade da luz, já que - faço coro as palavras do Gustavo - estão bem longe de alcançar tal poder.

 

Estou curioso em relação ao enredo, Parabéns e continua assim.

 

Perseu,

 

Não somente Geki, mas outros Cavaleiros de Bronze terão técnicas novas. Fico feliz que tenha gostado!

 

Grato pelos elogios!

 

Passar bem.

 

Bom capítulo.

 

Gostei bastante das descrições dos locais que fez, ficaram todos bem imponentes e elegantes. Achei muito legal o golpe novo do Geki, embora seu nome tenha sido bem simples... Até porque no Clássico ele é limitadíssimo.

 

Quanto ao combate, gostei do modo como descreveu. Infelizmente Geki e Jabu não conseguiram derrotar o Mensageiro, até porque ele se move na Velocidade da Luz e esses Cavaleiros estão longe de alcançar este poder.

 

Até o próximo capítulo e parabéns pelo trabalho!

 

Obrigado pelos comentários Gustavo!

 

Sim. Jabú e Geki não teriam mesmo condições para párar Meleagant.

 

Quem sabe num futuro distante...?

 

Abraços.

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Pronto, capítulos lidos!

 

Beto você escreve muito bem, apesar de ser sua primeira fic.

 

Gostei muito das descrições dos cenários assim como da proposta da história. Gostei também, desse foco no Olimpo. Entretanto, realmente não consigo nem suspeitar dos planos de Zeus. Afinal, não o vejo como um possível vilão.

 

Agora vamos a uma análise mais técnica:

 

  • Seu português é muito bom! Você faz bom uso de pontuação, inicia os diálogos com travessão e a organização dos parágrafos é muito boa. Todavia, eu senti falta do uso do negrito para mudanças de cenário, para golpes e para nomes de personagens introduzidos na história que desconhecemos, como o nome dos mensageiros de Hermes. Isso é importante porque faz o leitor memorizar, guardar aquele nome, termo ou golpe específico.
  • Outra coisa importante, são os títulos dos capítulos. É sempre bom destacá-los de forma diferenciada. Talvez em outra fonte, tamanho maior, outra cor. Muitos aqui usam até imagens. Isso dá vida a fic.
  • É legal também que à medida que for postando os capítulos faça uma espécie de indicie deles com seus respectivos links. Se precisar de ajuda para isso, é só pedir. Além disso, tenha um período determinado para postagem.

 

Sem mais, parabéns e seja bem vindo a aba de fics do fórum!

Editado por *Jeu*
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Pronto, capítulos lidos!

 

Beto você escreve muito bem, apesar de ser sua primeira fic.

 

Gostei muito das descrições dos cenários assim como da proposta da história. Gostei também, desse foco no Olimpo. Entretanto, realmente não consigo nem suspeitar dos planos de Zeus. Afinal, não o vejo como um possível vilão.

 

Agora vamos a uma análise mais técnica:

 

  • Seu português é muito bom! Você faz bom uso de pontuação, inicia os diálogos com travessão e a organização dos parágrafos é muito boa. Todavia, eu senti falta do uso do negrito para mudanças de cenário, para golpes e para nomes de personagens introduzidos na história que desconhecemos, como o nome dos mensageiros de Hermes. Isso é importante porque faz o leitor memorizar, guardar aquele nome, termo ou golpe específico.
  • Outra coisa importante, são os títulos dos capítulos. É sempre bom destacá-los de forma diferenciada. Talvez em outra fonte, tamanho maior, outra cor. Muitos aqui usam até imagens. Isso dá vida a fic.
  • É legal também que à medida que for postando os capítulos faça uma espécie de indicie deles com seus respectivos links. Se precisar de ajuda para isso, é só pedir. Além disso, tenha um período determinado para postagem.

 

Sem mais, parabéns e seja bem vindo a aba de fics do fórum!

 

Perfeitamente, Senhorita!

 

Sugestões recebidas, analisadas e implementadas!

 

Quanto ao período de postagem, à partir deste cap. atual, todos serão lançados às quartas-feiras.

 

No mais, obrigado pelo post.

 

Abraços.

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Capítulo lido.

 

A parte que mais gostei de todo o capítulo, foi o carinho especial que Zeus tem por Atena. Em muitas das fics sobre a continuação do Prólogo do Céu, raramente noto isso e muitas das vezes, Zeus está sempre contra ela pelas suas ações no passado.

 

Notei também pelas personagens inéditas e o desenvolvimento dos bronzeados secundários como Geki e Jabú.

 

Parabéns, continua assim.

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  • 2 semanas depois...

CAPITULO 3 – O SEGREDO DE STARHILL

 

*Arredores do Santuário de Atena – Grécia*

 

Grécia. País milenar, berço de inúmeros heróis, mitos e lendas. Suas montanhas rochosas e planícies áridas já testemunharam a ascensão e queda de cidades e reinos inteiros. Sua cultura, espalhada e admirada pelo mundo inteiro atrai turistas de todos os quatro cantos do planeta. Porém, o maior tesouro grego jamais fora exposto aos olhos curiosos da humanidade. Sua existência é conhecida por poucos. Sua localização, menos ainda.

 

Outrora, o berço dos Cavaleiros, o Santuário ergue-se onipotente e majestoso em meio a montanhas, cercado por vales e escarpas de pedras tão afiadas quanto aço e diversas vertentes de águas que descem de seus picos. O vento que sobra constantemente castiga sem parar a flora local que insiste em crescer por ali, impondo ainda mais dificuldades às pessoas que vivem na vila que circunda a monumental construção.

 

A vila de Rodório é composta praticamente por artesões, pastores, agricultores e suas famílias. Pessoas tão fiéis e tementes à Athena quanto seus Cavaleiros. Por isso, seguem os mesmos votos de abdicar de toda e qualquer tecnologia e suas mordomias, submetendo-se à uma vida medieval, dando a aqueles viajantes desavisados que chegam aos seus portões, a falsa impressão de que voltaram ao passado.

 

Indiferente à realidade atual do Santuário, a vida na pequena cidade segue normalmente. Com suas ruas movimentadas, pessoas dividem espaço nas vielas com carroças puxadas por cavalos e mercadores expondo suas mercadorias em barracas montadas sob as calçadas. O som do aço do martelo do ferreiro encontrando a bigorna se perde em meio a risadas de crianças que correm ao redor da fonte no meio da praça e ao trepidar da lenha no fogão do padeiro que acabara de retirar uma leva fresca de pães e tortas de carne.

 

Com certeza, o local mais movimentado e animado de Rodório é a sua taverna local. A “13º Casa” é onde os moradores se encontram para colocar a conversa em dia e onde os viajantes podem desfrutar de uma boa refeição e encontrar um lugar para pernoitar. É o local também aonde os aspirantes a Cavaleiros vem para fugir de seus rigorosos treinamentos e tentar a sorte nas mesas de carteados e jogos de dados.

 

No canto oposto à porta de entrada, no lugar mais escuro, um viajante sentado no canto do balcão, quase escondido pelas sombras do local. Seu corpo totalmente coberto por um manto velho e surrado o denuncia como forasteiro. Ao seu lado, uma urna de metal. A urna de uma Armadura Sagrada. A constelação que dá nome a mesma se encontra encoberta.

 

Entre um gole e outro, o viajante tenta lembrar-se de quando fora a ultima vez em que ele esteve na cidade. Há dois anos exatos ele cruzava os portões de Rodório, refazendo o seu caminho de volta a terra onde passou sete duros anos de treinamento. Saudosismo.

 

Alheio ao ocorre em sua volta, o Cavaleiro se concentra apenas em camuflar seu cosmo e nos acontecimentos aos arredores do Santuário. Ao sentir a proximidade de dois poderosos cosmos, um brilho negro de seus olhos é emanado, seguido de um sorriso quase imperceptível no canto de seus lábios.

 

- Eles chegaram... Que o espetáculo comece.

 

Não muito longe de Rodório, em meio ao céu rubro e laranja sobre o Santuário, duas estrelas cadentes rasgam as nuvens, se deslocando quase na velocidade do som. Ao se aproximar das mediações do Santuário, os corpos celestes se transformam em duas colunas de energia brilhante e acabam por se materializar em dois Cavaleiros: Seiya e Shiryu. Sem perder muito tempo, ambos partem apressadamente, cruzando o portão principal do Santuário e se pondo a subir as escadas das 12 Casas. O Cavaleiro de Dragão com a urna de sua armadura presa às costas.

 

– Vamos Shiryu! Já não sinto o cosmo de Athena há algum tempo. Alguma coisa aconteceu com ela.

 

– Sim. Além do cosmo de Saori, mais dois cosmos familiares desapareceram.

 

Após cruzarem os salões duplos do Templo de Gêmeos, um pouco mais à frente, Seiya e Shiryu percebem mais um vulto correndo em direção ao Salão de Athena.

 

– Hyoga! Que bom revê-lo, amigo! – Shiryu não esconde a alegria de reencontrar seu antigo amigo.

 

- É bom revê-los também, amigos.

 

- Hyoga, você também percebeu? Por isso esta aqui? – Pergunta o Cavaleiro de Pégaso.

 

– Seiya, Shiryu. Tem alguma coisa muito errada acontecendo. Acredito que Hermes esteja tentando levar Athena até o Monte Olimpo.

 

– ATÉ O MONTE OLIMPO? – As palavras saem em unisom.

 

– Sim. Um Mensageiro de Hermes esteve no Templo de Poseidon e levou a urna onde seu espírito repousa. Hades e Apollo também deve ter tido esse mesmo destino. – Responde Hyoga.

 

– Mas por que Hermes estaria levando o espírito de todos esses deuses de volta ao Olimpo?

 

Shiryu passa a encarar o pôr do sol, como se estivesse esperando uma resposta do astro rei.

 

– Sabe Seiya, existe uma história que meu mestre me contou há muito tempo atrás, onde três deusas do Olimpo se envolveram em uma disputa de ego e orgulho e isso acabou levando dois grandes exércitos a uma grande batalha.

 

– Uma disputa de ego?

 

– Sim Seiya. – Agora quem toma a palavra é o Cavaleiro siberiano. – Camus me contou essa mesma história. Afrodite, Hera e a própria Athena disputavam o título de mais bela entre os olimpianos. Sem querer ofender a nenhuma das três, os outros deuses se mantiveram neutros, sendo dada a um mortal, a decisão de escolher a vencedora.

 

– Quando Zeus soube que as três deusas estavam se enfrentando em uma disputa de beleza e, que influenciado por essa disputa, a cidade de Tróia fora invadida, ele proibiu que os deuses descessem a Terra e tivessem contatos com humanos por um longo período. – Concluí Dragão.

 

– O que você esta dizendo Shiryu? Quer dizer que Zeus ordenou que Hades, Poseidon e Athena retornassem ao Olimpo e não vivam mais entre os humanos?

 

– É isso. Talvez todas essas batalhas que travamos enfrentando os deuses tenha enfurecido Zeus, e por isso ele os quer de volta. – A calma nas palavras de Hyoga apenas deixa Seiya mais inquieto.

 

– MAS ATHENA NÃO TEM CULPA! Ela apenas fez o necessário para proteger nosso planeta!

 

– Para Zeus isso não importa Seiya. Ele vai proibir que os deuses vivam entre nós novamente.

 

– E SAORI?! O QUE VAI ACONTECER COM ELA?

 

Shiryu e Hyoga não sabem a resposta desta pergunta.

 

– NÃO! Não deixarei que Athena pague pelos erros dos outros. Eu sou um Cavaleiro e protegerei Athena até o fim!

 

– Estamos com você Seiya! É nosso dever proteger Athena, contra quem quer que seja o inimigo, não é mesmo Hyoga?

 

Cisne apenas acena com a cabeça. Neste instante, uma quarta pessoa surge dos corredores escuros da Casa de Gêmeos. Seu cosmo, sua voz e sua aparência são muito familiares ao trio de bronze.

 

– Sim! Todos juramos proteger Athena, mesmo que isso custe nossas vidas.

 

– Shun?!

 

– Sim amigos. Mais uma vez lutaremos juntos por Athena!

 

– Então é isso amigos. Após dois anos, lutaremos juntos novamente. – As palavras deixam os lábios de Shiryu misturando um tom de saudosismo e apreensão.

 

Os quatros se olham e balançam positivamente a cabeça e partem juntos até o Salão de Athena.

 

Na Casa de Peixes, Jabú e Geki acabam de recobram a consciência, quase que ao mesmo tempo. Passos distantes os trouxeram de volta.

 

– Athena... – A lamentação de Jabú é compartilhada pelo Urso.

 

Aos poucos, os passos que o despertaram vão ficando mais próximos.

 

– Ahm? O que, Jabú?! Geki?! – Seiya é o primeiro a chegar na cena da extinta batalha.

 

– Seiya... – Geki se levanta um pouco tonto.

 

– Amigos! – Shun ajuda Jabú a se erguer.

 

Nachi e Ban que estavam desacordados mais a cima, dentro da antessala são ajudados por Hyoga e Shiryu.

 

– Mas o que houve aqui?! Por que a antessala esta destruída? – Pergunta Hyoga.

 

– Ele... Ele levou Athena! – A raiva e vergonha tomam conta do coração do Unicórnio que soca uma coluna, afundando seu punho na mesma.

 

– Chegamos tarde. – Shiryu suspira

 

– Não pode ser! Não desistirei assim tão fácil! – Seiya corre em direção ao local onde estão reunidas todas as urnas das armaduras restantes, incluindo as urnas douradas. Estas vazias.

 

– Mas como chegaremos ao Monte Olimpo? Quer dizer, alguém sabe como chegar? E se for como nos Campos Elísios? Sem os Cavaleiros de Ouro será impossível! – Shun também se aproxima de sua urna.

 

Uma esguia e furtiva silhueta feminina surge, vindo de dentro do Salão de Athena, local até então proibido a qualquer Cavaleiro.

 

Geki é o primeiro a notar a presença.

 

– Marin?

 

– Marin?! – Seiya corre ao seu encontro.

 

A Amazona se livra rapidamente do abraço de seu aprendiz. Sua voz soa muito firme e séria.

 

– Ouçam! Vocês devem ir até o Templo de Starhill.

 

– Starhill? – Todos são pegos de surpresa com a revelação.

 

– Sim. Uma vez escalei aquela montanha em busca de respostas e obtive muito mais conhecimento do que procurava.

 

– Starhill é o local mais sagrado dentro de todo o Santuário. Somente o Grande Mestre tinha permissão de subir até lá. – Fala Shiryu.

 

– Sim. Starhill era onde viviam os oráculos de Delfos, os clérigos que previam o futuro à partir da leitura das estrelas e também local mais próximo dos céus de todo Santuário – Explica a Amazona de Águia. – Em Starhill esta a passagem que os levará ate o Monte Olimpo. Mas tomem muito cuidado. Se realmente é Zeus quem ordenou a volta dos Deuses para o Olimpo, desafiá-lo é a maior afronta que um humano pode realizar. E ele não estará sozinho. Muitos Deuses habitam o Monte Olimpo. Essa será a maior batalha que vocês realizarão.

 

– Não importa. Athena esta em perigo. Irei até o fim do universo se for preciso! – O espírito guerreiro de Seiya desperta novamente com a possibilidade de salvar Athena.

 

– Sim Seiya! Não percamos tempo! – Hyoga puxa o manipulo da urna da Armadura de Cisne, revelando sua belíssima armadura de bronze em meio a uma coluna de energia congelante.

 

Elevando seus cosmos, os demais Cavaleiros de Bronze convocam suas respectivas armaduras. O Salão, antes escuro, agora brilha intensamente com o poder das Armaduras de Bronze.

 

– Seiya... Eu e Geki e os outros... – Jabú que apenas ouvira a conversa tenta esboçar uma recuperação, mas é interrompido por Pégaso.

 

– Não se preocupe Jabú. Vocês lutaram bravamente para proteger Athena. Descansem e curem seus ferimentos. Nós a traremos de volta.

 

– Sim. – O desânimo de Jabú se torna palpável, assim como o do resto dos Santos de Bronze que estão feridos demais para lutar.

Seiya, Shiryu, Hyoga e Shun partem rumo a Starhill, pelo mesmo corredor por qual Marin apareceu, uma passagem escondida atrás de uma tapeçaria pendurada na parede, esperando ainda ter tempo de salvarem Athena.

 

Enquanto os quatros Cavaleiros partem para mais uma batalha, Jabú fica cabisbaixo lamentando não poder ir junto.

 

- Mas que droga! – Mais um soco é desferido contra a coluna que, dessa vez, não resiste aos estragos e tomba.

 

Marin repousa a mão sobre seu ombro em um sinal de apoio.

 

– Calma Jabú. Você terá a oportunidade de mostrar seu valor. Todos vocês terão.

 

– O que? – Os olhos de todos brilham em um sinal de esperança.

 

– Tem uma coisa que eu não contei a eles. Eu suspeito que esteja acontecendo muito mais do que apenas uma reunião familiar entre os Deuses...

 

 

Ocultado nas sombras do Salão, uma silhueta encapuzada apenas observa o decorrer dos acontecimentos. Seus olhos continuam a emanar um cosmo negro.

 

Não muito longe do Salão de Athena, Meleagant e Dan se dirigem para Starhill.

Meleagant para e passa a olhar fixamente para o rosto de Saori após sentir o cosmo dos Cavaleiros de Bronze queimando novamente. Sua armadura, vermelha como o sangue, reflete os últimos raios de sol. Com seus detalhes mais vistosos, é possível perceber que o braço direito da armadura, começando pelo punho e terminando no fim do antebraço, foi forjado na forma da cauda de uma estrela cadente.

 

– Dan, tenho a impressão de que seremos seguidos. Os Cavaleiros de Bronze não deixarão que cheguemos ao Portal sem uma luta.

 

A armadura de Dan, igualmente majestosa e imponente, brilha em tons dourados e marrons. Mesma cor de sua espessa barba e cabelos. O pesado escudo de corpo segue preso às costas e seu elmo fechado de batalha na mão esquerda. No topo do elmo, uma vistosa crina branca desce, até a altura da cintura, semelhante aos antigos elmos troianos de guerra.

 

– Eu não tenho a menor dúvida quanto a isso, Meleagant. – Durante meu treinamento para me tornar um Mensageiro, ouvi muitas histórias sobre antigas batalhas travadas por Athena e seus protetores. Será uma pena se tivermos que matá-los.

 

– Infelizmente essa decisão já foi tomada por eles, Dan. Ao decidir levantar suas mãos contra os deuses, eles escolheram a morte.

 

O Mensageiro dá as costas a Dan e continua sua caminhada.

 

– Eu levarei Athena até Hermes em Starhill, fique aqui e cuide dos Cavaleiros de Athena. – E vocês também. Lembrem-se que são Mensageiros de Hermes! Lutem por sua honra e glória.

 

Quatro silhuetas de Mensageiros surgem atrás de Dan e Meleagant.

 

– Sim! Lutaremos por Hermes!

 

CONTÍNUA...

Editado por Bethoveen
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Capítulo lido.

 

Gostei destas referências da mitologia com o envolvimento e a razão do seu "afastamento" dos mortais, do modo como conduziram a discórdia e a insegurança entre eles. Tendo em consequência para a morte dos mortais.

 

Seiya prova mais do que lealdade, amor por ela, enquanto seus companheiros são os aliados.

 

Excelente capítulo, continua assim e brindámos com mais da tua escrita.

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Lido até o capítulo 2.

 

Bethoveen estou gostando da sua fic. Assim como meus amigos comentaram, você escreve muito bem. Ótimos diálogos e descrições, e sem excessos. Tornam a leitura imersiva, mas leve e prazerosa.

 

A luta deste penúltimo capítulo também foi muito bem escrita. Os destaque, guardada as devidas proporções, aos bronzes foi bem legal.

 

Quanto a trama, do que vi até aqui tem me agradado... De início parecia não haver grandes perigos na história, se é que podemos dizer... Zeus está chamando de volta seus filhos e irmãos, mas o brilho estranho em seus olhos com certeza indica algo muito maior.

 

No mais, excelente trabalho.

 

Abraço!

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Muito bom capítulo!

 

Gostei demais da descrição de Rodorio! Cumpriu excelentemente o papel de nos informar sobre o local, bem como ainda incluiu conceitos bastante agradáveis. Outro ponto que me agradou bastante foi à explicação de que os Oráculos residiam em Star Hill e principalmente mostrar que Marin havia descoberto a passagem que há no Monte Olimpo pela sua escalada durante a Rebelião de Saga foi digna de aplausos.

 

Agora é só aguardar pelo próximo.

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Muito bom capítulo!

 

Gostei demais da descrição de Rodorio! Cumpriu excelentemente o papel de nos informar sobre o local, bem como ainda incluiu conceitos bastante agradáveis. Outro ponto que me agradou bastante foi à explicação de que os Oráculos residiam em Star Hill e principalmente mostrar que Marin havia descoberto a passagem que há no Monte Olimpo pela sua escalada durante a Rebelião de Saga foi digna de aplausos.

 

Agora é só aguardar pelo próximo.

 

Gustavo,

 

Fico feliz que tu tenhas gostasdo das descrições das localidades. Me preocupo muito em ser o mais detalhista possível para que os leitores visualizem exatamente ao que me propus de contar.

Sobre Marin, achei que poderia explorar mais sua visita à Starhill, esse que é um local cercado por lendas e misticismo.

 

No mais, obrigado pelos elogios!

 

 

 

Lido até o capítulo 2.

 

Bethoveen estou gostando da sua fic. Assim como meus amigos comentaram, você escreve muito bem. Ótimos diálogos e descrições, e sem excessos. Tornam a leitura imersiva, mas leve e prazerosa.

 

A luta deste penúltimo capítulo também foi muito bem escrita. Os destaque, guardada as devidas proporções, aos bronzes foi bem legal.

 

Quanto a trama, do que vi até aqui tem me agradado... De início parecia não haver grandes perigos na história, se é que podemos dizer... Zeus está chamando de volta seus filhos e irmãos, mas o brilho estranho em seus olhos com certeza indica algo muito maior.

 

No mais, excelente trabalho.

 

Abraço!

 

Kagaho,

 

Obrigado pelo comentário! Eles só me inspiram mais a continuar com a fic.

Sobre Zeus, com certeza um brilho negro nos olhos representa coisa ruim a caminho! Hehehe!

 

Valeu!

 

Capítulo lido.

 

Gostei destas referências da mitologia com o envolvimento e a razão do seu "afastamento" dos mortais, do modo como conduziram a discórdia e a insegurança entre eles. Tendo em consequência para a morte dos mortais.

 

Seiya prova mais do que lealdade, amor por ela, enquanto seus companheiros são os aliados.

 

Excelente capítulo, continua assim e brindámos com mais da tua escrita.

 

Sain Mystic,

 

Saint Seiya para mim é exatamente isso! Referências mitológicas, verdadeiras aulas de história e muito sangue! hehe

 

Continua acompanhando que terás mais surpresas!

 

Abraço.

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