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Sagas Titânicas - The Century Wars


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CAPITULO 4 – AS CHAMAS DA BATALHA

Starhill, o local mais sagrado e próximo dos céus em todo o Santuário, fica escondido em meio a montanhas e vales, isolado do resto do Santuário. Seiya e os outros avançam correndo contra o tempo, na esperança de alcançar Meleagant, o Mensageiro de Hermes raptor de Athena.

A passagem que liga o Salão do Mestre à trilha que conduz até Starhill é parcamente iluminada por tochas presas às paredes, dando ao túnel um ar de masmorra. Grandes blocos de pedra formam o piso, com algumas poças oriundas das goteiras e água que se infiltra entre as frestas rochosas. A atmosfera é gelada, úmida e com um leve odor de mofo.

 

Percorrendo algumas centenas de metros, o túnel termina em uma pesada porta de madeira. O cedro usado em sua fabricação já bastante envelhecido e sem brilho. Reforçada por cintas de aço e grossos rebites enferrujados, a porta se encontra trancada. Uma fechadura simples e robusta é o único adorno em sua face.

 

Seiya toma a frente e tenta sem sucesso puxar a pesada porta.

 

- Não podemos perder tempo! Vou destruí-la!!

- METEORO DE PÉGA...

 

Hyoga detém o punho de seu amigo. Calmamente o Cavaleiro de Cisne se aproxima da porta e com apenas um dedo, congela as dobradiças de ferro. Com um puxão, ele arranca a porta do lugar, fazendo com que uma leve lufada de vento passe por todos e permitindo que alguns, já escassos, raios de sol iluminem o corredor.

 

- Pelo visto você não mudou nada nesses dois anos, não é mesmo amigo? – Hyoga se põe a correr olhando sorridente por cima de seu ombro para Seiya.

 

Shiryu e Shun, após darem um leve sorriso partem em seguida, deixando Seiya, meio sem graça por último.

 

Após alguns passos, a trilha se transforma em uma estreita escadaria que segue sinuosamente entre grandes rochedos, sempre subindo, com seus degraus esculpidos na própria rocha. Sessenta metros a cima do nível do Salão do Mestre, os Cavaleiros se deparam com um platô. Uma formação geográfica achatada, onde foi erguida uma pequena construção circular, com não mais do que 10 metros de diâmetro. Doze colunas sustentem o teto abobadado do local. Não há paredes. Um banco de pedra no centro da construção e nada mais.

 

Além do caminho por onde os Cavaleiros chegaram, mais cinco trilhas partem em direções diferentes, perdendo-se de vista entrem suas curvas e em meio a uma leve névoa que começa a se formar, como se brotando do chão.

 

– Talvez seja melhor nos separarmos. Nenhum Cavaleiro esteve aqui antes e não sabemos o que podemos encontrar pela frente. – Fala Shiryu após dar uma rápida analisada nos cinco caminhos.

– Sim. Nosso objetivo é chegar ao topo de Starhill o mais rápido possível para salvar Atena. – Responde Shun, já se encaminhando para uma das trilhas.

Um sinal com a cabeça sela o acordo entre os Cavaleiros e cada um parte por um caminho diferente.

O sol no horizonte começa a se esconder. O vermelho e laranja tomam conta dos céus sobre o Santuário e todo o continente.

*Montanhas de Jamiel – Índia*

Isolada do resto do mundo ergue-se impávida a torre do antigo Cavaleiro de Athena, Mú, o Carneiro Dourado e Lorde Protetor da primeira casa zodiacal, Áries. Rodeada por penhascos, a moradia parece estar quase abandonada. Quase.

 

Em seu interior, apoiado apenas em seu dedo indicador, uma criança nada comum procura ampliar seus domínios sobre sua telecinésia. Kiki já esta nessa posição há algumas horas e agora mais do que nunca, esta difícil de manter-se.

– Droga... Assim nunca vou me tornar um Cavaleiro forte como o senhor Mú... Tenho que aguentar só mais um pouco.

Alheio ao que acontece ao seu redor e se concentrando apenas em seu exercício, Kiki não nota a chegada de um viajante à torre. Somente após o forasteiro bloquear com seu corpo o único raio de sol que entrava no aposento é que o aprendiz de Cavaleiro nota a sua presença. Girando seu corpo, sem deixar a posição inicial, Kiki se surpreende com o visitante.

 

– Quem... Quem é você? Você é um Cavaleiro? – A dificuldade é grande até para falar.

O homem parado à porta do segundo andar da torre aparenta não ter mais do que 20 anos. Com um porte físico esguio e até um pouco delicado, veste roupas bastante folgadas e em cores claras. Seu cabelo, em um tom de azul bem claro, cai perfeitamente alinhado até a linha do maxilar e cobre parcialmente seu rosto. Ele apenas sorri, ascendendo uma fração de seu cosmo, o que faz com que o aposento inteiro brilhe num tom de azul celeste e fortes ventos circundem o local. Uma imagem começa a se formar às suas costas. A imagem de seu signo guardião.

 

Kiki abandona o seu treinamento e acrobaticamente dá dois saltos para trás, se afastando mais do homem. Ele cruza seus braços em frente ao corpo e ascende seu cosmo.

– Diga logo o que você quer!

Revoltos pelos ventos criados pela manifestação de seu cosmo, os cabelos do viajante descobrem o seu rosto. Kiki então percebe que seu oponente possui as mesmas marcas que ele e seu mestre possuem na testa. A marca que caracteriza seu povo, os lemurianos.

Uma risada e nada mais. A imagem formada é de uma bela e inocente jovem, completamente nua, a não ser por uma quase transparente faixa que cobre seu sexo e quadril. Da cintura para baixo, no lugar das pernas, a jovem possui uma longa cauda reptiliana. Com uma das mãos, ela protege os seios. Seus cabelos caem como uma cascata dourada por sobre seus ombros. É quando os olhos violeta da jovem encontram-se com os do jovem aprendiz.

 

- A Lâmia... – Kiki parece atordoado. Não consegue desviar o olhar, pensar e nem se defender.

O jovem ruivo sente que o invasor esta entrando no fundo de sua mente e tentando controlá-lo. Não há nada que ele possa fazer para se defender. Depois de passar o dia praticando, sua mente já esta enfraquecida e o domínio é, por fim, estabelecido.

 

Tudo cessa.

 

– Muito bem meu pequeno novo ajudante. Leve-me até as ferramentas de Mú. Temos muito trabalho a fazer.

Levantando a mão direita até a altura dos olhos, o estranho viajante vislumbra o brilho de algumas lascas de um metal esverdeado, translúcidos como cristais. Sua risada volta a ecoar por todo o vale.

 

*Santuário de Atena – Grécia*

Shun seguiu pelo caminho mais íngreme e após escalar alguns paredões de rocha com o auxilio de suas correntes, chega à entrada de uma caverna. O vento é gelado e constante. Esse lado da montanha por não receber a pouca luz que ainda resta, mergulha em escuridão, não sendo possível de se enxergar muito além de vultos e contornos. Na entrada da caverna, é possível se perceber a formação de algumas poucas estalactites de gelo.

– Não sabia que essas montanhas eram tão altas. O ar por aqui já esta ficando rarefeito.

Quebrando com uma das mãos uma estalactite de gelo, Shun adentra a caverna.

Conforme avança, Shun percebe que as gotas do derretimento do gelo caem cada vez mais constantes e que o calor vai aumentando conforme penetra nas entranhas da montanha. O eco do som das gotas de gelo pingando, do vento soprando e de seus próprios passos são as únicas coisas audíveis.

– Isso é muito estranho. O gelo esta derretendo rapidamente e o calor aumentando bruscamente.

Após adentrar mais alguns metros, Andrômeda se depara com um forte brilho e um calor sobrenatural. A sua frente, uma grande bola de fogo flutuando a alguns metros do chão. Shun precisa proteger seu rosto para conseguir se aproximar mais.

 

Mais próximo, o Cavaleiro de Bronze consegue visualizar um homem, trajando uma armadura laranja e negra levitando a sua frente em posição de meditação, com as pernas cruzadas e às mãos repousando sobre os joelhos. Uma aura de fogo recobre todo seu corpo.

 

– Um Mensageiro? – Shun estranha o fato de sua corrente não ter notado a presença do inimigo. – É como se ele não tivesse a intenção de me enfrentar ou me ferir.

– Shun de Andrômeda. Não sei se fico feliz ou triste por você ter escolhido o caminho que lhe trouxe até mim. – O Mensageiro desfaz sua posição e abre seus olhos, mirando diretamente os olhos verdes de Andrômeda.

– Você é um Mensageiro de Hermes! É você que esta fazendo o gelo derreter.

– Você é muito perceptível jovem de Bronze! Eu, Pyrus, protegido pelo signo de Efreet serei o seu oponente.

 

O Mensageiro de pele escura não possui cabelos, é alto e musculoso. Sua armadura completa protege quase todo seu corpo, com exceção da parte interna das coxas e braços, assim como a barriga de seu usuário. Um grande saiote protege sua cintura, com três pontas indo até a altura dos joelhos. Duas descendo pela lateral das pernas e a terceira protegendo a parte de trás das mesmas. Nas cores laranja e negro, ela possui quatro adereços, lembrando muito quatro braços saindo de suas costas, com dois se projetando curvados para cima e dois curvados para baixo. Os detalhes da armadura de Efreet remetem à temática do oriente médio e suas estátuas de deuses e demônios. A máscara em forma de chama protege toda a lateral e topo do rosto de Pyrus. As roupas por de baixo da armadura, também na cor preta, são largas e folgadas.

Ao desfazer sua postura e tocar o chão, o Mensageiro derrete parte da rocha em que pisa. Fumaça pode ser vista saindo de sua armadura.

– Espere Pyrus! Eu não quero ser seu oponente. Não precisamos lutar!

– De fato não precisamos lutar. Só preciso mantê-lo aqui até que Meleagant alcance o Templo de Starhill. – A frieza em sua voz contrasta com o calor de seu cosmo.

– Você não esta entendendo! Se Saori for levada para o Monte Olimpo, ela não poderá voltar. A Terra ficaria desprotegida!

 

– Hunf. E desde quando essa falsa deusa protege essa Terra? – Pyrus fecha seus olhos e vira a cabeça para o lado, como se quisesse esconder a dor de uma triste lembrança.

 

– O que? – Shun é pego de surpresa com a reação do Mensageiro. – O que você esta dizendo?

– Isso não interessa! Athena receberá o castigo por ter lutado contra os deuses, assim como Hades, Apollo e Poseidon. E seu eu ouvir o nome dessa deusa hipócrita novamente, acaberei com você.

 

Mas Athena... – Shun interrompe sua fala e se põe em posição de defesa, quase que por puro reflexos.

 

Pyrus avança em direção a Shun e tenta acertá-lo com um soco voador. Mas rapidamente Andrômeda pula para trás e contra-ataca com suas correntes.

– CORRENTES DE ANDRÔMEDA!

 

A corrente triangular parte em direção a Pyrus, que usa o braço direito para aparar o ataque de Shun. A corrente acaba enroscando-se em seu braço.

– Quer dizer então que essa é a famosa Corrente de Andrômeda? Realmente é uma arma poderosa. Infelizmente, como qualquer outra arma ou armadura, ela não será párea para o calor das minhas chamas!

– As minhas correntes me protegerão. – NEBULOSA DE ANDRÔMEDA!!

Com sua corrente de defesa, Shun cria no chão, ao seu redor vários círculos concêntricos. As correntes se espalham pelo chão com um simples comando.

– Esses círculos parecem com a Nebulosa de Andrômeda que brilha no céu do norte. – Pyrus não consegue esconder sua admiração pelas correntes.

– Isso mesmo Mensageiro. Qualquer um que tente avançar sobre a corrente será atacado impiedosamente por ela. Seja por terra ou pelo ar, não há brecha em minha Corrente Nebulosa.

 

Shun reforça sua posição de batalha. Sua voz soa firme e confiante.

 

– Vê? Você não precisa continuar. Apenas deixe-me passar.

 

– Andrômeda, não tenho a menor intenção de lutar com você. Vire-se e volte por onde veio.

– Mas que Mensageiro estranho. Ele realmente não quer lutar. Não consigo sentir nenhuma maldade ou espírito de luta nele... – Shun analisa seu oponente.

 

– Me diga Pyurs, por que luta por Hermes? Por que esse ódio por Athena?

 

– Vai morrer, Shun! – Efreet grunhe os dentes enquanto avança em direção ao Santo de Bronze.

 

– Se esqueceu Mensageiro? Se avançar por terra ou por ar sobre minhas correntes... – Shun é interrompido.

 

– Você é ingênuo demais Andrômeda! Quem disse que pretendo avançar sobre a sua corrente ou ataca-lo pelo ar?

– O QUE?!

– Vou transformá-lo em cinzas daqui mesmo Cavaleiro de Bronze!

Expandindo seu cosmo em forma de chamas e concentrando todo seu poder em seu punho direito, Pyrus se prepara para atacar. As chamas criadas parecem dançar ao redor de Efreet. Com tanta energia acumulada, o Mensageiro soca o chão, liberando todo seu cosmo.

– TERROR MAGMA!

Conflagração instantânea. O chão até Shun vai se partindo em um rastro de destruição, fogo e lava. Pequenas explosões avançam até uma grande erupção de cosmo flamejante surgir sob os pés do Cavaleiro de Bronze, que é lançado ao ar.

– AAAAAaaaahhhhh – O grito de Andrômeda mal pode ser ouvido em meio as explosões e erupções.

Shun acaba se chocando com as pedras no topo da caverna e volta ao chão pela força da gravidade. Sua queda provoca rachaduras nas rochas. Sua Nebulosa de Andrômeda esta desfeita. As correntes repousam sobre rochas derretidas.

– É como se um vulcão tivesse explodido sob os meus pés. – Shun, arduamente consegue se por de pé.

– É apenas uma questão de tempo para seus ossos queimarem até o pó! – Volte antes que seja tarde.

Shun parece um pouco assustado e hesita em atacar. Ao ver que Pyrus se aproxima novamente, ele usa sua corrente circular para se defender.

– CORRENTE CIRCULAR!

 

Agora a corrente se transforma em um espiral que envolve o corpo de Shun.

– O que?! Não vai me atacar? Desistiu de usar essas correntes ridículas para me vencer?

 

– Minha Corrente Nebulosa não foi o suficiente para me proteger de seu golpe. Não posso me defender apenas com ela. – Pensa Shun.

– Muito bem. Já vi que você não é adversário para mim.

Pyrus é surpreendido pela iniciativa de Shun em partir para o ataque.

– CORRENTE DE ANDRÔMEDA!

A corrente triangular parte em direção ao inimigo em grande velocidade. O Mensageiro mouro percebe o ataque a tempo e pula para evitar a corrente. O ataque de Shun erra o inimigo e sua corrente vai parar cravada no teto da caverna.

– Eu já lhe falei Andrômeda, suas correntes não funcionarão contra mim!

Shun com muita determinação então puxa sua corrente de volta, que, ao se desprender do teto da caverna, acaba provocando um desmoronamento das estalactites sobre o Mensageiro de fogo.

– Não subestime as minhas correntes Pyrus de Efreet.

Pyrus é pego de surpresa e não pode fazer nada além de observar aterrorizado enquanto as estacas de gelo e rocha caem sobre sua cabeça.

Um monte se forma onde antes estava o Mensageiro.

– Eu venci.- O desabafo vem na forma de um longo suspiro.

Shun então passa pelo morro de pedras e gelo e segue seu caminho.

Alguns metros depois, sua corrente começa a se mover, acusando perigo iminente. Um forte cosmo surge na caverna e por entre as pedras e gelo, uma luz avermelhada rasga a escuridão, derretendo todo o gelo que caiu sobre Pyrus.

Pyrus surge dentre as pedras que restaram mais sujo do que ferido. Com a explosão causada pelo cosmo de seu inimigo, Shun é arremessado contra a parede.

– ANDRÔMEDA! – Seus olhos brilham em chamas. – Eu ia matá-lo rapidamente para que não sofre-se! Agora vou arrancar um membro seu de cada vez! PREPARE-SE!

 

O Mensageiro salta para o ar afim de livrar suas pernas e, ao cair, soca novamente seu punho contra o solo.

– TERROR MAGMA!!!

 

Shun que nem bem tinha se levantado é atingido em cheio pelo cosmo explosivo de Pyrus, sendo lançado a mais de 20 metros, para em seguida se chocar contra algumas formações naturais antes de cair dentro de uma câmara maior no interior da caverna.

– Não pode ser. Ele deveria estar morto. É um oponente muito forte.

Cercado por seu cosmo ardente, Pyrus adentra a câmara onde Shun esta e a ilumina por completo com suas chamas. O gelo presente começa a derretes e varias corredeiras se formam nas paredes e no chão.

O Mensageiro se aproxima de Shun com seu rosto fechado, sem esboçar nenhum sentimento, como se tivesse voltado ao controle. Ele soca Andrômeda fortemente na barriga. O soco eleva o Cavaleiro de Bronze no ar o suficiente para que um chute fosse desferido contra sua cabeça.

– Será que esse será meu ultimo oponente? Minhas correntes não conseguem tocá-lo porque ele é rápido demais e não consigo bloquear seus ataques. - Pensa o Cavaleiro de Andrômeda enquanto viaja pelo ar, jogado pela força do chute de Pyrus.


CONTINUA...

Editado por Bethoveen
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Capítulo 2 - UMA BATALHA NO SALÃO DE ATHENA   *Salão Principal – Monte Olimpo*   Monte Olimpo, o lar dos deuses. Criado e governo por Zeus, o maior e mais poderoso de todo panteão olimpiano. Desenhado

Pronto, capítulos lidos!   Beto você escreve muito bem, apesar de ser sua primeira fic.   Gostei muito das descrições dos cenários assim como da proposta da história. Gostei também, desse foco no Olim

Capítulo lido.   Destaco este foi o melhor que li até agora, elogiando a criação dos Mensageiros em que são inimigos odiados ou vingativos como Seiya os observou, se bem que Grim ainda poderia matar S

Seiya fazendo Seiysses XD

 

Acho interessante que você manteve as personalidades dos cavaleiros de bronze do jeito que são retratadas no Clássico até agora.

 

O que me prendeu atenção no capítulo foi a luta de Shun contra Efreet. Está claro que o Mensageiro tem um motivo muito forte para lutar por Hermes e odiar tanto Atena. E isso realmente me fez ficar curiosa.

 

Estou gostando de como tudo está se desenvolvendo. Mas gostaria de te dar apenas duas dicas:

 

1) Quando se tratar de um pensamento, não coloque como se fosse um diálogo... Uma coisa muito legal para diferenciar é colocar o pensamento em itálico ou entre aspas.

 

2) Trabalhe os sentimentos do personagens. Você fez isso de forma muito boa com Zeus, quando ele pergunta sobre a filha. O carinho dele ficou tão palpável que me fez o olhar não como um vilão e sim, alguém que teria boa intenções. Sei que é complicado fazer isso no meio de uma batalha, mas isso trás uma riqueza muito grande.

 

Abraço

Editado por *Jeu*
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Bom capítulo.

 

Estou gostando do modo que você retrata as personalidades dos Cavaleiros de Bronze, respeitando fielmente suas características.

 

O combate entre Pyrus e Shun foi bem elaborado, mas deixe eu ressaltar algo

 

- Você em dado momento fez com que o Shun lançasse "Corrente Retangular". Deve ter sido um erro, pois depois você corrige colocando "Corrente Triângular".

 

E eu faço coro as pontuações feitas pela minha irmã *Jeu*, os conselhos dela são os mesmos que os meus.

 

Curioso quanto ao desfecho deste combate! :kosumo:

 

Parabéns pelo trabalho!

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Bom capítulo.

 

Estou gostando do modo que você retrata as personalidades dos Cavaleiros de Bronze, respeitando fielmente suas características.

 

O combate entre Pyrus e Shun foi bem elaborado, mas deixe eu ressaltar algo

 

- Você em dado momento fez com que o Shun lançasse "Corrente Retangular". Deve ter sido um erro, pois depois você corrige colocando "Corrente Triângular".

 

E eu faço coro as pontuações feitas pela minha irmã *Jeu*, os conselhos dela são os mesmos que os meus.

 

Curioso quanto ao desfecho deste combate! :kosumo:

 

Parabéns pelo trabalho!

 

Fala ai GF!!

 

Então cara, achei que tinha corrigido esse problema da corrente retangular, mas acho que não salvei. De qualquer forma, agora já esta alterado! Valeu por avisar.

 

No mais, obrigado pelos comentários e pela leitura.

 

Forte abraço.

 

Seiya fazendo Seiysses XD

 

Acho interessante que você manteve as personalidades dos cavaleiros de bronze do jeito que são retratadas no Clássico até agora.

 

O que me prendeu atenção no capítulo foi a luta de Shun contra Efreet. Está claro que o Mensageiro tem um motivo muito forte para lutar por Hermes e odiar tanto Atena. E isso realmente me fez ficar curiosa.

 

Estou gostando de como tudo está se desenvolvendo. Mas gostaria de te dar apenas duas dicas:

 

1) Quando se tratar de um pensamento, não coloque como se fosse um diálogo... Uma coisa muito legal para diferenciar é colocar o pensamento em itálico ou entre aspas.

 

2) Trabalhe os sentimentos do personagens. Você fez isso de forma muito boa com Zeus, quando ele pergunta sobre a filha. O carinho dele ficou tão palpável que me fez o olhar não como um vilão e sim, alguém que teria boa intenções. Sei que é complicado fazer isso no meio de uma batalha, mas isso trás uma riqueza muito grande.

 

Abraço

 

Então *Jéu*, retratar a personalidade dos Cavaleiros originais não é mais que uma das minha obrigações. Afinal, eles são personagens prontos! Mas fico feliz de estar tendo êxito nesse requisito.

 

E sim! Com certeza Pyrus de Efreet possuí um ótimo (se é que podemos chamar assim) motivo por odiar Athena. Esse mesmo motivo que o faz lutar mesmo sem vontade e reflete na falta de sentimentos que tu mencionastes. Posso dizer então, em minha defesa, que a falta de sentimentos no capítulo foi intencional! hehehe

 

Sobre as aspas e itálico, estarei adotando no próximo capítulo!

 

Valeu pelas dicas e pelos comentários!

 

Passar bem. ^^

Editado por Bethoveen
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A qualidade se mantém, que ótimo... Isso sim é animador ^^

 

Como disseram, seu estilo é coeso, domínio do português hábil e as ideias originais...

 

Porém, uma dúvida: Qual é mesmo seu dia de postagem? A fanfiction tem um número de capítulos?

 

Peço desculpas por comentar tão pouco... A correria é intensa.

 

Excelente trabalho ^^

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A qualidade se mantém, que ótimo... Isso sim é animador ^^

 

Como disseram, seu estilo é coeso, domínio do português hábil e as ideias originais...

 

Porém, uma dúvida: Qual é mesmo seu dia de postagem? A fanfiction tem um número de capítulos?

 

Peço desculpas por comentar tão pouco... A correria é intensa.

 

Excelente trabalho ^^

Amigo,

 

Obrigado pelos elogios. Sei o quanto uma leitura de fic com erros de ortografia e falta de coesão é trabalhoso de se acompanhar. Por isso, tento ao máximo não expor os leitores a isso. Quanto às idéias originais, bem, vindo de alguém tão criativo quanto, posso dizer que me sinto lisonjeado.

 

Procuro postar sempre às quartas, porém, como trabalho embarcado em uma sonda com 150 colegas, as vezes isso se torna uma tarefa bem complicada...

 

O número de capítulos ao certo não saberia te dizer. Mas acredito que a fic terá entre 30 a 40 capítulos.

 

Sobre os poucos comentários, bem, estas perdoado. E acredite, a correria só tende a aumentar! Hehe

 

Forte Abraço.

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Capítulo 3 e 4 lidos.

 

Na sua fic consigo ver uma aura de Saint Seiya maior que em algumas outras que temos aqui, assim como a Tenkai Hen do Mark...Saori raptada, perseguição luta contra o tempo, Bronze boys se superando.

 

Gosto dos dois enfoques, cada lado tem seus encantos, ... Poderia ser tranquilamente uma continuação do anime clássico.

 

Venho confirmar a qualidade da escrita. Manteve o elevado nível dos anteriores.

 

Gostei da interação dos Cavaleiros, tanto os 5 principais como os demais. As personalidade foram fiéis, e gostei bastante da aparição de Marin e o link com o anime/mangá... Boa sacada.

 

Temos ainda a aparição dos misteriosos mensageiros de Hermes.O primeiro me agrado muito, pois tem uma personalidade legal. Ele oscila entre calma e fúria, meio instável.

 

A luta muito bem descrita e conduzida. Só espero que Shun não seja salvo pelo Ikki /evil

 

No mais, parabéns e aguardo os próximos!

 

Abraço!

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Capítulo 3 e 4 lidos.

 

Na sua fic consigo ver uma aura de Saint Seiya maior que em algumas outras que temos aqui, assim como a Tenkai Hen do Mark...Saori raptada, perseguição luta contra o tempo, Bronze boys se superando.

 

Gosto dos dois enfoques, cada lado tem seus encantos, ... Poderia ser tranquilamente uma continuação do anime clássico.

 

Venho confirmar a qualidade da escrita. Manteve o elevado nível dos anteriores.

 

Gostei da interação dos Cavaleiros, tanto os 5 principais como os demais. As personalidade foram fiéis, e gostei bastante da aparição de Marin e o link com o anime/mangá... Boa sacada.

 

Temos ainda a aparição dos misteriosos mensageiros de Hermes.O primeiro me agrado muito, pois tem uma personalidade legal. Ele oscila entre calma e fúria, meio instável.

 

A luta muito bem descrita e conduzida. Só espero que Shun não seja salvo pelo Ikki /evil

 

No mais, parabéns e aguardo os próximos!

 

Abraço!

 

Kagaho,

 

Só tenho a agradecer seus elogios!

A idéia da fic é justamente essa de seguir a linha do anime clássico. Exatamente como se ela fosse uma extensão ou um OVA da série.

Fico satisfeito também que tenha gostado do Mensageiro Pyrus de Efreet. Semana que vem estarei públicando sua ficha.

 

No mais, continue acompanhando que prometo que tu se surpreenderás ainda mais!

 

Passar bem!

 

Capítulo lido.

 

Curti imenso a luta entre Pyrus e Shun e a minha pergunta é a mesma de Gustavo.

 

Continua assim com o bom trabalho e qualidade que vais longe.

 

Parabéns.

 

Saint Mystic,

 

Fico feliz que esteja curtindo a fic e a luta entre Efreet e Andrômeda.

Só não identifiquei a tua pergunta, a mesma de Gustavo. Se puderes refaze-la, ficarei feliz em responde-la!

 

Abraço.

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CAPITULO 5 – A DANÇA DA MORTE

Correndo pela trilha que tomara, embrenhando-se nas brumas do entardecer, Hyoga surge em meio a um grande canion. Com suas paredes medindo mais de 30 metros de altura, os últimos raios solares não alcançam o seu fundo, mergulhando todo o vale em um breu negro. Fortes ventos varrem o lugar, com pequenos redemoinhos de poeira e areia erguendo-se do chão e chicoteando tudo ao seu redor. O cenário é desprovido de vida, com não mais que uma árvore de médio porte, seca, desfolhada e retorcida decorando o terreno. O silvo dos ventos, que mais se parece com a lamentação em coro dos mortos, apenas dá ao lugar uma aparência mais mórbida e lúgubre.

 

O Cavaleiro do gelo analisa o ambiente, avançando lentamente, porém com passos firmes e decididos.

 

Mais a frente, esquecido pelo tempo, Hyoga vislumbra as ruínas de uma antiga fortificação. Com partes do teto e algumas paredes desabadas, as portas frontais encontram-se escancaradas. Um lance de escadas leva o Santo de Athena até a entrada principal.

 

“ Devo estar chegando perto. Essas ruínas devem ter servido como ponto de marcação. A partir daqui somente o Mestre do Santuário tinha a permissão de passar.”

Cisne para abaixo do marco da porta, projetando sua sombra sobre o empoeirado piso de pedra, aguardando que seus olhos se acostumem a escuridão. Há um cosmo, muito fraco, permeando o lugar. Com certeza alguém o espreita. Sem ter escolha, o Cavaleiro de Bronze avança salão adentro.

O salão, desprovido de qualquer mobília, é grande e com exceção de algumas colunas tombadas e montes de entulhos, se encontra vazio. Nas paredes dos lados leste e oeste do salão, algumas portas que costumavam conduzir seus habitantes para os outros aposentos do forte. Hoje, a maioria deles, ruídos e com entulhos bloqueando sua entrada. Sem alternativa, Cisne avança, cada vez mais, adentrando o manto escuro que cobre o lugar.

 

“Estranho. Sinto um cosmo agressivo neste lugar mas...”

 

Os pensamentos de Hyoga são subitamente interrompidos quando, do canto mais escuro, um dardo é disparado em sua direção. A tempo, o Santo de Athena consegue desviar-se com um salto, indo aterrissar sobre uma pilha de escombros.

Após cravar-se na parede, o dardo com formato de serpente, cria vida, se transformando em uma pequena víbora negra que some entre os destroços.

– Quem está ai? Mostre-se Mensageiro! – Hyoga coloca-se em posição defensiva, encarando as trevas de onde veio o ataque.

Uma risadinha sarcástica é ouvida, preenchendo o aposento e ecoando através das paredes. Uma sombra, seguida de sons de passos metálicos invadem o lugar.

 

Um guerreiro alto e esguio, de pele tão branca quanto a neve surge das trevas. Seus cabelos são longos e pretos, puxados para trás, com exceção de uma pequena mecha que cai entre os olhos. Ele ostenta uma armadura negra, completa e com detalhes em dourado. As placas metálicas que recobrem seu corpo são todas ornamentadas com inúmeros detalhes retratando serpentes rastejando em alto relevo. Sua cabeça é protegida por uma máscara em forma de tiara, cravejada de pedras negras.

– Muito bem Cavaleiro de Bronze. – Ele para a uma distância segura de Cisne. – É claro que não espera vencer você apenas com isso.

 

O Mensageiro cruza os braços a frente do peito em um sinal de zombaria e onipotência. Sua armadura reflete a pouca luminosidade da sala.

 

– Quis apenas saber do que você era capaz. – Ele então abre seus olhos, revelando uma íris amarelada. O tom desdenhoso de sua voz começa a dar lugar a um tom firme e ameaçador. – Mas saiba que o próximo ataque será certeiro em seu coração.

 

– Você deve gostar muito do som de sua voz Mensageiro de Hermes, pois fala demais.

 

Cisne desfaz sua posição defensiva e aponta seu dedo inquisidoramente para o Mensageiro.

 

– Saiba que terá que provar que é capaz de fazer tudo isso que falou.

 

– O que? Vou fazer com que pague por sua insolência com a vida! – O Mensageiro acaba perdendo sua compostura, para logo em seguida retomar a calma. – Eu, o Mensageiro Píton, protegido pelo signo da Naga lhe darei uma pequena amostra do doce gosto da morte!

 

Ao terminar de falar, Píton passa a língua sobre o lábio superior, como se saboreando o gosto de sua precoce vitória.

 

- Defenda-se! – Hyoga salta em direção a Píton, com uma aura de ar frio recobrindo seu corpo. Ao tocar o chão, uma fina camada de gelo expande-se em todas as direções do chão e paredes.

 

Hyoga e Píton correm simultaneamente um em direção ao outro e um feroz duelo corpo a corpo tem inicio.

 

Trocando socos e chutes um contra o outro, mas sem causar danos consideráveis, a batalha é parelha para os dois lados, até que Cisne consegue desferir um golpe no rosto do Mensageiro de Naga que é jogado a alguns metros. Antes que tocasse o chão, porém, ele consegue se recompor, girando seu corpo no ar e acaba caindo em pé.

 

Píton limpa o pequeno filete de sangue que escorre de sua boca com as costas de sua mão direita sem tirar os olhos do Cavaleiro de Bronze à sua frente.

– Veja Hyoga. Esse é a aparência do sangue de um verdadeiro guerreiro! – O Mensageiro exibe o sangue sobre o punho de sua armadura.

– O... O que? O sangue de Píton é negro! – Sua voz saiu mais tremula do que esperava.

– Exatamente Hyoga. O doce gosto do sangue negro da Naga pode ser sentido até no momento da morte de suas vitimas. E é exatamente esse o gosto que você está prestes a sentir Cisne!

O Mensageiro então lambe o sangue das costas de sua mão e Cisne pode perceber um sentimento de êxtase se espalhando pela face de seu inimigo.

 

Jogando a cabeça para trás e revirando os olhos, Píton aprecia o sabor e efeitos místicos de seu sangue em seu organismo, como um rei apreciaria o mais doce dos vinho. Ou como um viciado desfrutaria de seus entorpecentes.

 

Uma aura de cosmo escarlate começa a emanar do corpo do Mensageiro, assim como uma risada infame escapa de seus lábios. As trevas ao redor de Píton começam a se mover, rastejando pelo chão, paredes e teto, como se dançando. A dança macabra da morte.

 

– Mas o que esta acontecendo? – O Cavaleiro siberiano recua dois passos. – Píton, o que você...

 

As palavras recusam-se a deixar os lábios de Hyoga. Ao perceber que não consegue mais se mover, o Cavaleiro de Cisne apenas encara incredulamente o seu adversário. Um sentimento de medo como ele nunca havia experimentado começa a preencher sua mente e seu coração.

 

– Restrição. – O sussurro do Mensageiro não alcança os ouvidos de Cisne. E nem é preciso. Hyoga que já enfrentara os efeitos da técnica de paralisação reconhece a mesma e pressente o terror que esta para experimentar.

 

O cosmo rubro que circundava o corpo de Naga, agora se concentra todo na palma aberta de sua mão, que em seguida cerra seu punho, causando uma expansão de energia repentina por entre as frestas dos dedos.

 

Simulando o movimento de um braço que brande um chicote, Píton ataca Hyoga. Conforme seu braço desenha o movimento no ar, um rastro de energia vermelha na forma da constelação que dá nome à sua armadura se forma e atinge o indefeso Cavaleiro de Bronze.

 

– CHICOTE SANGRENTO!

 

Hyoga nada pode fazer para evitar o ataque.

 

– AAAAaaahhhhh!!!!

 

Cisne é arremessado 20 metros para trás, deixando um rastro de destruição no solo. Uma espessa nuvem de poeira é erguida e toma todo o salão.

O Mensageiro de Hermes gargalha histericamente. Seus olhos vidrados, uma janela para um mundo de prazer e sensações nunca antes experimentados por outro humano, acompanham os lentos movimentos de Hyoga que tenta se erguer.

Com certa dificuldade, Cisne se levanta. Uma marca negra, como uma ferida oriunda de um ferro em brasas, é deixada no peito de sua armadura onde fora atingido.

 

- Como... Como é possível? Essa técnica...

 

- Já se sente arrependido por ter me desafiado, Cavaleiro de Athena?

*Santuário de Athena – Caverna*

 

Shun, que fora atingido duas vezes pela técnica de Pyrus é arremessado novamente às alturas, agora pela força de um chute. O corpo descontrolado do Cavaleiro de Andrômeda só para de rolar, após cair, ao atingir uma estalactite.

 

– E então Shun de Andrômeda, não esta cansado de apanhar feito um cão de Athena? – Pyrus escarra ao pronunciar o nome da deusa.

 

Com a armadura chamuscada e diversos hematomas pelo corpo, Shun precisa se apoiar na estalactite para se levantar.

 

– Pyrus, me diga o por quê Você não possui uma família? Não se importa que nosso mundo fique desprotegido, a mercê das vontades de deuses opressores? Não se importa com a segurança das pessoas?

 

O sangue que escapa a cada palavra dita tinge as roupas e a Armadura de Bronze de Shun em um tom escarlate.

 

– Não que isso seja de sua conta Andrômeda, mas sim, eu tenho uma família. E pretendo revê-los logo.

 

– Pyrus, por favor, me escute. Temos que impedir que Hermes leve Athena de volta ao Olímpo. – Shun começa a avançar com passos cambaleantes em direção à Efreet que nada faz a não ser olhar admirando a persistência do Cavaleiro à sua frente. – Se não quer fazer isso por Athena, faça por sua família.

 

– Hunf. Você diz que o planeta e os humanos ficariam sem a proteção de sua deusa. De onde eu venho essa proteção de Athena nunca nos tocou.

 

– O quê?

 

Os olhos do Mensageiro começam a marejar e o mesmo da às costas a Shun, numa vã tentativa de esconder suas lágrimas.

 

– Quando a guerra, a fome e as mortes chegaram a minha cidade, nós rezamos. Rezamos como nunca para que Athena enviasse seus Cavaleiros em nosso auxilio. – A simples presença de um de seus Santos teria dado fim à tirania e restaurado a paz em meu país. – Uma pausa. – Eles nunca vieram.

 

O Mensageiro se vira e encara Andrômeda, já não se importando com que o mesmo testemunhasse suas lágrimas.

 

– Você não sabe como é ver seus amigos sendo torturados e cruelmente assassinados enquanto uma chuva de fogo e veneno recaem sobre seu lar e você não poder fazer nada para ajuda-los! – A raiva e vergonha estampam a face do Mensageiro, misturando-se às lagrimas derramadas. – Tudo que eu podia fazer era rezar. Rezar para Athena e seus Cavaleiros...

 

– Pyrus... Eu... Eu não sabia... – Shun, visivelmente emocionado se aproxima mais alguns passos de Pyrus.

 

– Então, quando a guerra já não tinha mais o que nos tirar o Santuário enviou seus Cavaleiros. – Efreet cerra seu punho direito na altura de seu peito. Chamas brotam como se por um passe de mágica. – Eles vieram como representantes direto do Mestre Ares, escravizando os poucos sobreviventes e forçando-os a construir uma pirâmide sobre as ruinas de nossa cidade em nome de sua deusa.

 

Shun já não consegue conter seus sentimentos. Ele cai, de joelhos, à frente do Mensageiro. Chorando. Em seu âmago, o Cavaleiro de Bronze sabe que aquelas eram ordens de um Mestre corrompido. Sua deusa jamais pediria que seus Santos escravizassem as pessoas. Porém ele entende o que seu adversário esta sentindo. Os Cavaleiros supostamente deveriam proteger e não oprimir.

 

– Eu... Me desculpe, Pyrus. Me desculpe por tudo que o Santuário lhe causou. Me desculpe por não poder ter atendido suas preces. Por não poder ter feito algo por sua cidade.

 

Pyrus parece indiferente às súplicas de Shun. Em sua mente, apenas dolorosas memórias.

 

– Me diga Shun de Andrômeda. Por que eu deveria mover um dedo para ajudar Athena se quando mais precisamos de sua intervenção ela não fez nada? Por que deveria acreditar que essa visão utópica e hipócrita que Athena os fazem acreditar é possível de se alcançar? – O Mensageiro se vira novamente para Shun, aos seus pés, ajoelhado, e passa a fita-lo de cima para baixo.

 

– Quando eu mais precisei de Athena, ela me deu as costas... Foi então que o Senhor Hermes apareceu. Ele não me prometeu um mundo impossível. Não me prometeu sonhos inalcançáveis. Ele apenas me ofereceu uma oportunidade de aplacar a minha raiva e descrença no mundo. Ele me ensinou a obter o poder para que eu mesmo pudesse proteger minha família. Vingar meus amigos.

 

As lagrimas cessam.

 

Shun se põe em pé, a frente de Pyrus. Seu rosto marcado pelo sofrimento alheio.

 

– Você esta errado, Pyrus. Todos nós vivemos nossas próprias tragédias. Todos nós passamos por momentos de tristeza e desespero. Mas nem por isso demos às costas a esperança de vivermos em um mundo melhor. – Fomos escolhidos para lutarmos pelos ideais de Athena, que já se sacrificou inúmeras vezes para que pudéssemos ter certeza de que é possível vivermos em um mundo justo e sem sofrimentos.

 

– Shun, você é muito ingênuo. – A frieza volta a cobrir o rosto do Mensageiro. – O que difere Athena de Hades e Poseidon? Todos eles tentam sobrepujar nosso planeta e molda-lo às suas vontades. Mas não estou aqui para convencê-lo de nada. Acredite no que quiser. Com tanto que não de mais nenhum passo em direção à Starhill.

 

– Se eu pudesse fazer qualquer coisa para corrigir os erros do Santuário... Se eu pudesse entregar minha vida para que todos os que foram...

 

Um punho em chamas.

 

Pyrus atinge violentamente o rosto de Shun, jogando-o para fora da caverna, exatamente pelo lado oposto por qual o Cavaleiro de Bronze havia entrado. Da saída da caverna, é possível avistar o Templo de Starhill.

 

– Você é fraco, Shun de Andrômeda. Veja como a dúvida cresce em seu coração.

 

Shun apaticamente se levanta e limpa o sangue que escorre de sua boca.

 

– Não. Eu... Eu acredito. – Há sombras sobre os olhos do Cavaleiro.

 

– Já chega. Vamos acabar logo com isso. Vamos deixar que o combate defina quem esta com a razão, Andrômeda!

 

Chamas e calor voltam a preencher a câmara rochosa. Pyrus flexiona seus joelhos e junta seus braços próximos ao corpo. Seu cosmo de fogo volta a queimar.

 

– Vamos Andrômeda! Derrote-me e prove que o mundo de Athena é possível. – Seus olhos emanam brasas.

 

O Santo de olhos verdes se levanta, mas mantem-se estático. Seus braços caem junto ao corpo. Seus olham fitam o solo. Seus punhos comprimem as correntes que permanecem inanimadas.

 

– Vou acabar com o seu sonho Andrômeda!

 

O espírito de Efreet, o demônio milenar que habita o plano elemental do fogo desperta e brilha às costas de Pyrus. As rochas de todo o interior da montanha começam a derreter e escorrer. Lava brota das frestas e todo o monte treme.

 

– Vou acabar com o sonho de Athena! – O Mensageiro de Hermes expele fumaça pelos cantos da boca e por suas narinas. Seu sangue ferve, quase em ebulição. Toda a raiva e frustração de Pyrus agora alimentam suas chamas.

 

– O DESPERTAR DAS ERAS DE FOGO!

 

O Mensageiro soca ambas as paredes da caverna ao mesmo tempo com seus dois punhos e com seu pé direito ele desfere um pisão no chão, lançando não um, mas três ataques consecutivos contra Shun, que permanece imóvel no final da caverna. Ás costas do Mensageiro, um portal de fogo se abre, ligando o que restara da caverna ao plano elemental do fogo.

 

Pelo portal é possível de se perceber quando o demônio ancestral do fogo vira sua atenção para a batalha que acontece no Santuário. Com apenas a sua força de vontade, ele conjura o inferno na Terra, emprestando seu poder ao Mensageiro de Hermes.

 

Avançando simultaneamente pelas paredes e chão, o fogo, o magma e a destruição vem trazendo o pico da montanha abaixo. Os três ataques se unem no exato local em que Andrômeda se encontra.

 

A explosão é tão forte que o monte inteiro treme e todo o Santuário é iluminado pelo cosmo de Efreet. Para os desavisados, é como se um novo sol surgisse.

 

O calor das chamas desintegra tudo ao redor. O gelo, as rochas, a montanha.

 

Uma coluna de fogo e plasma ergue-se em direção aos céus, sumindo entre as pesadas nuvens de chuva que começam a se formar sobre o continente, dando a impressão que um incêndio de proporções titânicas se espalha pela atmosfera.

 

A montanha dera lugar a um vulcão em erupção.

 

No meio desse inferno esta Pyrus, imóvel, sua respiração pesada, ofegante. Ele testemunha o poder de destruição final de sua técnica de conjuração do espírito do Efreet. Por fim, seu corpo se rende à exaustão e o Mensageiro desaba sobre seus joelhos. Ele sorri, satisfeito. Nada sobreviveria a isso. Porém, sua celebração é interrompida. Algo chama a sua atenção.

 

Uma corrente de ar começa a sobrar sobre o campo de batalha. Em um primeiro momento, leve, como uma brisa, para em seguida, em questão de segundos, se transformar em uma forte ventania.

 

No epicentro da destruição, uma força cósmica começa a criar um vácuo, extinguindo as chamas de Pyrus. A coluna de fogo que ainda ascendia aos céus agora se transforma em uma espiral de fogo, envolto por poderosos ventos.

 

No meio de tudo isso um poderosíssimo cosmo brilha. Um cosmo que destoa de todo esse ambiente apocalíptico. Um cosmo calmo, sereno e cheio de compaixão. Um cosmo rosa.

 

Girando sua corrente de defesa com ambas as mãos sobre sua cabeça, esta Shun, o Cavaleiro de Bronze de Andromêda, em pé sobre um único bloco de rocha flutuando em meio ao mar de lava.

 

O giro de sua corrente, combinado com o poder de seu cosmo criou um tufão de ventos que começa a dissipar o inferno criado por Efreet.

 

O Mensageiro não esboça nenhuma reação. Jamais esperaria que um Cavaleiro de Bronze fosse capaz de sobrepujar seu poder. Mas naquele mesmo momento, enquanto testemunha os ventos de Andrômeda carregando suas chamas, Pyrus percebe que aquele cosmo que comanda o tufão não é de um Cavaleiro de Bronze, mas sim o cosmo de um Cavaleiro de Ouro.

 

– Pyrus, não posso permitir que uma pessoa tão amargurada e vingativa como você me impeça de continuar a acreditar. Mesmo que você já tenha desistido, as pessoas ainda tem o direito de sonhar, de manter suas esperanças de que é possível de se construir um lugar melhor. – Andrômeda, após dissipar todas as chamas de Pyrus, detém o giro de sua corrente e com seu braço direito extendido, passa a direcionar seus ventos para o Mensageiro.

 

– Em nome de todas as pessoas que ainda acreditam, eu te derrotarei!

 

Dessa vez é o cosmo de Andrômeda que explode, gerando uma poderosa tempestade. Onde antes havia fogo, chamas e fumaça, agora há apenas a simples e pura força dos ventos e relâmpagos que cortam os céus. Uma tempestade passa a castigar o que sobrara do topo da montanha, a TEMPESTADE NEBULOSA.

 

Conforme Shun queima seu cosmo e aumenta a intensidade dos ventos, pedaços da montanha passam a se desprender e a levitar sobre os cavaleiros, apenas para em seguida virarem poeira, esmagados pela força da tempestade.

 

Como um farol em meio a uma tempestade tropical, o Mensageiro de Efreet queima o que restara de seu cosmo flamejante em uma tentativa de se proteger e revidar o ataque. Com seu punho envolto em chamas, Pyrus parte em um voo rasante na direção de Shun, que com o seu punho envolto por suas correntes e em cosmo rosa, também se lança para a ofensiva.

 

A onda de choque gerada pelo encontro dos dois cosmos é tão forte que algumas nuvens de chuva que começavam a se formar sobre o Santuário são dispersas no céu.

 

Pyrus, que levara a pior no embate e fora atingido diretamente no peito pelo punho de Shun, é arremessado dezenas de metros para trás com sua armadura coberta por trincas e rachaduras. Seu corpo, mortalmente ferido. Antes que pudesse terminar de se por de pé, Shun surge em meio a fumaça, a alguns metros do chão, sobre o Mensageiro e o ataca novamente.

 

– CORRENTES DE ANDRÔMEDA!

 

Sua corrente triangular se multiplica em dezenas de milhares de correntes adjacentes que recaem sobre o Mensageiro em uma chuva de aço e destruição.

 

O solo, assim como o corpo de Efreet é trespassado por milhares de ataques. Sua armadura não resiste e se desintegra.

 

Então tudo cessa.

 

Shun, após tocar o solo se vira e corre na direção de Pyrus na vã tentativa de aparar o corpo já quase sem vida de seu adversário.

 

– Pyrus... Eu... – Shun se engasga com as palavras.

 

– Você... ainda acredita, Andrômeda? – O Mensageiro não se convenceu com as palavras do Cavaleiro de Bronze.

 

– Eu... – Shun desvia seu olhar. – Eu sinto muito Pyrus. Sinto muito por tudo.

 

Com o corpo de Efreet em seus braços, Shun tenta inutilmente segurar suas lágrimas.

 

– Andrômeda. – A voz de Pyrus deixa seus lábios acompanha por muito sangue. – Não sinta. Meus amigos, minha família estão vingados. – Minha missão aqui esta cumprida.

 

– Pyrus, você não pode morrer. Você disse que em breve estaria reencontrando sua família. Resista por eles.

 

– Você é ingênuo, Andrômeda. Eu... eu estou indo reencontra-los agora. – Um breve sorriso, um sorriso de alívio e as chamas se apagam para sempre.

 

Shun deposita gentilmente o corpo já sem vida do Mensageiro no chão e se levanta, passando a encarar seu caminho até Starhill.

 

“Eu o venci apenas porque ele deixou de ter esperanças. Ele já não tinha mais pelo que lutar...”

 

As últimas palavras de Pyrus ainda martelam em sua mente conforme o Cavaleiro de Athena avança no terreno.

 

“Você ainda acredita?”

 

Em outro ponto do Santuário, Seiya segue a trilha que o conduz a um pequeno córrego que desce das montanhas.

 

O Cavaleiro de Pégaso para às margens do riacho ao sentir a manifestação monstruosa do cosmo de seu companheiro Andrômeda.

“Como será que os outros estão indo?”

 

Ao se abaixar para tomar um pouco de água, Seiya percebe o reflexo de um vulto em cima de uma rocha, prestes a atacá-lo.

Rapidamente o Santo de Athena salta para outra margem do córrego e o ataque acaba explodindo contra o chão e a água, fazendo com que uma pequena chuva caísse sobre Seiya.

– Um Mensageiro de Hermes! Não sabia que vocês eram tão covardes!

O Mensageiro apenas ri e salta da rocha, ficando no mesmo nível de Seiya, com o córrego os separando.

 

– Não importa o que você pensa de nós, Cavaleiro de Bronze. No campo de batalha vale tudo!

Seiya cerra os punhos e range os dentes num sinal de ira, colocando-se em posição de combate.

De volta a fortificação onde Hyoga enfrenta o Mensageiro de Naga, Hyoga continua incrédulo com o que acabara de acontecer.

– Surpreso Cisne? O meu Chicote Sangrento pode atravessar qualquer armadura. Não importa se ela é de Bronze, Prata ou Ouro!

– O que?! Impossível!

– Veja, lhe darei outra oportunidade de testemunhar o meu poder! CHICOTE SANGRENTO!!!

Hyoga tenta esquivar-se do ataque, mas mais uma vez seu corpo não responde aos seus comandos. O Cavaleiro ainda esta sob os efeitos da técnica de paralisação.

Novamente o ataque de Píton atinge o Cavaleiro de Cisne, arremessando-o contra uma parede. Dessa vez seus braços e pernas ficam marcados pelo ataque.

 

Hyoga começa a tentar se erguer do chão, porém seu corpo começa a ter espasmos.

– Mas o que é essa dor que estou sentindo? É como se meu corpo todo fosse mergulhado em ácido!!

 

– Aaaahhh. – Os gritos do Cavaleiro de Athena são seguidos por uma golfada de sangue.

Hyoga cai de joelhos e se apóia nos braços. A dor é insuportável. Uma poça de sangue se forma sob ele. Píton ri histericamente e parece se divertir com o sofrimento de Cisne.

– Outra pequena surpresa. Além de penetrar armaduras, meu chicote espalha um veneno sobre tudo o que toca. O veneno é absorvido por sua pele e vai diretamente para seu sistema nervoso, provocando uma dor insuportável.

“Droga. Ele me atingiu apenas duas vezes e a dor já é comparável as 13 Agulhas Escarlate de Miro.”

 

“Eu não posso morrer aqui.”


CONTINUA...

Editado por Bethoveen
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Leitor novo no pedaço...

 

E tipo, antes de irmos para o comentário em relação à história queria desejar sucesso ao autor nessa sua empreitada e perseverança para que ele consiga levar até o seu final esse seu projeto.

 

Prólogo

 

Achei fascinante a maneira como o autor conduziu toda a trama. Particularmente falando sou um apreciador de um estilo literário mais rebuscado e não que fosse todo o texto assim, mas percebi nuances no mesmo nesse sentido, o que muito me agradou. Fiquei curioso para saber o que Zeus pretende e qual a natureza do Cosmo sentido nas profundezas por Hyoga (outra coisa legal foi ver Jacob, raramente, para não dizer nunca, o vi ser mencionado em qual quer fic que fosse).

 

Capítulo 1

 

Não me chamou a atenção tanto quanto o Prólogo. Estranhei o fato de ver um Cavaleiro de Athena a serviço de Hermes. Sua luta com Tétis poderia ter sido melhor tanto quanto os poderes empregados; entendo que em se tratando de Shacan ele até estivesse se contendo, mas sua EXPLOSÃO DE PRATA não me pareceu grande coisa e nem ser detentora de grande criatividade em sua mecânica e concepção.

 

Capítulo 2

 

O capítulo começa com uma descrição do Olimpo e durante boa parte dela o autor é bem feliz, e competente, em sua retratação, contudo houve algo que, na minha insuportável opinião, destoou; tipo, quando foi falado que o lugar era decorado abre aspas ... por obras de artes milenares e tapeçarias vindas dos mais longínquos lugares da Terra... fecha aspas a mim pelo menos causou certa estranheza; tipo, objetos feitos por mãos humanas tendem a ser efêmeros e os Deuses em si são seres com um elevado grau de longevidade que muitas vezes retrata-se com motes de imortalidade. O que quero dizer é que esses objetos humanos no Olimpo não durariam praticamente nada já que o tempo de seus desgastes são menos que nada perto dos muitos anos vividos por um deus. Seria mais correto que esses objetos viessem das mãos de um deus o que nos levaria crer que tal coisa teria uma maior durabilidade. Nada impediria de um deus, em sua excentricidade, lançasse mão de objetos humanos, mas tal coisa, no meu entendimento, deveria ser mencionado na história. Desculpe-me o autor se minha observação lhe parece meio irrelevante, e talvez até seja, mas tenho por hábito me apegar aos detalhes e são pequenas coisas como essa que chamam minha atenção tanto pra o bem quanto para o mal. Mudando de assunto e continuando a falar do capítulo, fiquei curioso com relação a essa inconstância no Cosmo de Zeus e imagino que isso tenha ver com muito de suas decisões já tomadas até aqui. Foi legal ver Geki e Jabu em ação, aliás, é sempre legal ver qualquer um dos Cavaleiros de Bronze Secundários agindo, ainda mais quando estão protagonizando em uma batalha.

 

 

Bom, por enquanto é isso. Logo leio o que me falta e posto minhas impressões. Abraços!

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Leitor novo no pedaço...

 

E tipo, antes de irmos para o comentário em relação à história queria desejar sucesso ao autor nessa sua empreitada e perseverança para que ele consiga levar até o seu final esse seu projeto.

 

Prólogo

 

Achei fascinante a maneira como o autor conduziu toda a trama. Particularmente falando sou um apreciador de um estilo literário mais rebuscado e não que fosse todo o texto assim, mas percebi nuances no mesmo nesse sentido, o que muito me agradou. Fiquei curioso para saber o que Zeus pretende e qual a natureza do Cosmo sentido nas profundezas por Hyoga (outra coisa legal foi ver Jacob, raramente, para não dizer nunca, o vi ser mencionado em qual quer fic que fosse).

 

Capítulo 1

 

Não me chamou a atenção tanto quanto o Prólogo. Estranhei o fato de ver um Cavaleiro de Athena a serviço de Hermes. Sua luta com Tétis poderia ter sido melhor tanto quanto os poderes empregados; entendo que em se tratando de Shacan ele até estivesse se contendo, mas sua EXPLOSÃO DE PRATA não me pareceu grande coisa e nem ser detentora de grande criatividade em sua mecânica e concepção.

 

Capítulo 2

 

O capítulo começa com uma descrição do Olimpo e durante boa parte dela o autor é bem feliz, e competente, em sua retratação, contudo houve algo que, na minha insuportável opinião, destoou; tipo, quando foi falado que o lugar era decorado abre aspas ... por obras de artes milenares e tapeçarias vindas dos mais longínquos lugares da Terra... fecha aspas a mim pelo menos causou certa estranheza; tipo, objetos feitos por mãos humanas tendem a ser efêmeros e os Deuses em si são seres com um elevado grau de longevidade que muitas vezes retrata-se com motes de imortalidade. O que quero dizer é que esses objetos humanos no Olimpo não durariam praticamente nada já que o tempo de seus desgastes são menos que nada perto dos muitos anos vividos por um deus. Seria mais correto que esses objetos viessem das mãos de um deus o que nos levaria crer que tal coisa teria uma maior durabilidade. Nada impediria de um deus, em sua excentricidade, lançasse mão de objetos humanos, mas tal coisa, no meu entendimento, deveria ser mencionado na história. Desculpe-me o autor se minha observação lhe parece meio irrelevante, e talvez até seja, mas tenho por hábito me apegar aos detalhes e são pequenas coisas como essa que chamam minha atenção tanto pra o bem quanto para o mal. Mudando de assunto e continuando a falar do capítulo, fiquei curioso com relação a essa inconstância no Cosmo de Zeus e imagino que isso tenha ver com muito de suas decisões já tomadas até aqui. Foi legal ver Geki e Jabu em ação, aliás, é sempre legal ver qualquer um dos Cavaleiros de Bronze Secundários agindo, ainda mais quando estão protagonizando em uma batalha.

 

 

Bom, por enquanto é isso. Logo leio o que me falta e posto minhas impressões. Abraços!

 

Seja bem-vindo novo leitor!! Aqui é que nem coração de mãe: sempre cabe mais um! hehe

 

Então Leandro, muito bom os pontos levantados por ti! Gosto desse tipo de observação pois me permite complementar os capítulos de uma forma que não seria possível sem alterar o fluxo/andamento do mesmo.

 

Não é desculpa minha, mas algumas coisas eu deixo meio vago nos capítulos de propósito pois serão mais trabalhados futuramente! Vamos às explicações:

 

Prólogo

 

Obrigado pelos elogios! Também sou apreciador de um estilo mais rebuscado. Porém escolhi adotar essa narrativa mais simples e dinâmica para manter-se mais fiel ao anime.

 

Sobre o cosmo nas profundezas, não posso comentar para não estragar a surpresa, lamento.

 

Capítulo 1

 

Todos estranham o fato de um Santo de Athena lutar por Hermes! hehe

 

E sim! Shacan se conteu durante toda a luta pois não queria ferir sua bela adversária. Seu ponto fraco é justamente as mulheres.

 

Quanto ao seu golpe, de fato não lhe pareceu grande coisa pois não é. Digamos que a EXPLOSÃO DE PRATA é uma habilidade secundário de Shacan. Ele é o tipo de Cavaleiro que tem seu ponto forte e maior serventia fora do mundo das lutas. Continue acompanhando e descobrirá.

 

Capítulo 2

 

"por obras de arte milenares e tapeçarias vindas dos mais longínquos lugares da Terra..."

 

Obras e tapeçarias vindas da Terra. Não necessariamente concebidas na Terra ou por mãos humanas...

 

Infelizmente, também não posso adiantar muito sem entregar alguma coisas da história. Peço sua compreensão e paciência.

 

Também gosto de ver personagens secundários sendo mais explorados em fics. Aqui, como já é mostrado no Capítulo 3, posso lhe adiantar que eles não serão meros coadjuvantes!

 

No mais, obrigado pela leitura, pelos comentários, pela sinceridade e principalmente por me dar a oportunidade de levantar alguns pontos que, como dito antes, talvez se fosse deixar explicito, perderia um pouco da magia e mistério da fic.

 

Forte abraço Leandro!

Editado por Bethoveen
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Opa.

 

Só uma ressalva antes de começar. Quando for mudar o foco do capítulo, ou seja, intercalar entre os eventos, tente modificar a fonte, ou a cor, sei lá. É bom para podermos diferenciar qual evento estamos lendo. Tudo muito junto complica a leitura, a meu ver.

 

Tirando isso, ótimo capítulo.

 

Shun vs Pyrus foi um excelente combate. Não só físico, mas também psicológico, onde ambos exporam os motivos que os movem e esse conflito de motivações ficou muito bem elaborado, a meu ver. Achei o ponto alto do capítulo o momento em que o Mensageiro explica o motivo dele não acreditar mais nos Cavaleiros, culpa da ditadura de Ares.

 

Píton é assustador. Hehe bem sádico, aparentemente. Ele está sendo um bom contraponto para o Cavaleiro de Cisne, que é mais frígido e sério. Vamos ver como o Cisne escapará dessa.

 

E por fim, Seiya vs mais um Mensageiro. Curioso para ver como se dará esse confronto.

 

E estou no aguardo do Shiryu. /sex

 

Abraço e parabéns pelo excelente trabalho!

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A luta de Efreet e Shun foi incrível!

 

Pyrus foi muito épico nessa luta... Que golpe gigantesco e você descreveu tão bem que tornou muito mais intenso! E admito, eu estava torcendo por ele rss Sério, principalmente quando falou as suas motivações.

 

Acredito que independente de Ares, o Santuário é extremamente hipócrita e a ideologia de Atena falha. Como vimos na série, os cavaleiros não interferem nos reais problemas da humanidade e Atena não promete uma real esperança para as pessoas. Até mesmo Poseidon, embora sua ideologia seja radical, promete um paraíso, um lugar de paz...

 

Quando Efreet questionou a Shun: "Você ainda acredita?" A falta de certeza do cavaleiro foi palpável e humana, afinal de todos, Shun é o que sempre teve a maior sensibilidade e um jeito único de ver as coisas. Isso foi muito bom!

 

Para mim, essa luta foi o grande destaque, embora a introdução ao combate de Hyoga x Píton tenha chamado atenção devido a personalidade sádica do Mensageiro.

 

Parabéns e no aguardo do próximo!

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A luta de Efreet e Shun foi incrível!

 

Pyrus foi muito épico nessa luta... Que golpe gigantesco e você descreveu tão bem que tornou muito mais intenso! E admito, eu estava torcendo por ele rss Sério, principalmente quando falou as suas motivações.

 

Acredito que independente de Ares, o Santuário é extremamente hipócrita e a ideologia de Atena falha. Como vimos na série, os cavaleiros não interferem nos reais problemas da humanidade e Atena não promete uma real esperança para as pessoas. Até mesmo Poseidon, embora sua ideologia seja radical, promete um paraíso, um lugar de paz...

 

Quando Efreet questionou a Shun: "Você ainda acredita?" A falta de certeza do cavaleiro foi palpável e humana, afinal de todos, Shun é o que sempre teve a maior sensibilidade e um jeito único de ver as coisas. Isso foi muito bom!

 

Para mim, essa luta foi o grande destaque, embora a introdução ao combate de Hyoga x Píton tenha chamado atenção devido a personalidade sádica do Mensageiro.

 

Parabéns e no aguardo do próximo!

 

*Jéu*,

 

Que bom que gostastes do capítulo. Foi o mais trabalhoso até agora por n motivos. Mas ao mesmo tempo o que mais me satisfez!

 

Pyrus é um personagem que passei bastante tempo criando. Sua motivação única, a vingança, o tornou um guerreiro amargurado e frio. Ele realmente é muito forte, mas sua falta de vontade em viver o fez perder o combate. Caso contrário, seria capaz de fazer frente à qualquer outro personagem da série.

 

Sobre a semente da dúvida que foi plantada no coração de Shun, acredito que qualquer um em seu lugar também ficaria inseguro... Até mesmo Hyoga, o mais racional de todos.

 

Ele que por sua vez, enfrenta um inimigo com as mesmas técnicas de Miro, mas sem a metade da honra e escrúpulos!

 

Era isso. Semana que vem tem mais!

 

Bjos.

 

 

Opa.

 

Só uma ressalva antes de começar. Quando for mudar o foco do capítulo, ou seja, intercalar entre os eventos, tente modificar a fonte, ou a cor, sei lá. É bom para podermos diferenciar qual evento estamos lendo. Tudo muito junto complica a leitura, a meu ver.

 

Tirando isso, ótimo capítulo.

 

Shun vs Pyrus foi um excelente combate. Não só físico, mas também psicológico, onde ambos exporam os motivos que os movem e esse conflito de motivações ficou muito bem elaborado, a meu ver. Achei o ponto alto do capítulo o momento em que o Mensageiro explica o motivo dele não acreditar mais nos Cavaleiros, culpa da ditadura de Ares.

 

Píton é assustador. Hehe bem sádico, aparentemente. Ele está sendo um bom contraponto para o Cavaleiro de Cisne, que é mais frígido e sério. Vamos ver como o Cisne escapará dessa.

 

E por fim, Seiya vs mais um Mensageiro. Curioso para ver como se dará esse confronto.

 

E estou no aguardo do Shiryu. /sex

 

Abraço e parabéns pelo excelente trabalho!

 

GF!

 

Sempre bom ler seus elogios! Me contento muito em saber que estas curtindo a fic!

 

O combate entre Pyrus e Shun foi bastante disputado em ambas as esferas. Fisicamente, Pyrus possuia um cosmo mais desenvolvido, porém foi sua falta de esperança e falta de vontade de viver que o derrotaram. Arrisco a dizer que, após certificar-se de que cumprira sua missão de atrasar Andrômeda e, que o mesmo não mais alcançaria Meleagant, ele tomou a decisão que não mais tinha interesse em viver sem sua familia... Era um fardo muito grande que ele já não suportava mais... Uma pena.

 

Píton por outro lado, é sim sarcástico, cruel, mesquinho, vicíado e eu diria até masoquista! hehe

 

No próximo capítulo eu o apresentarei melhor!

 

Abraços.

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Capítulo 3

 

A história começa com uma belíssima descrição do Santuário e Rodório tal qual foi o anterior ao falar do Olimpo. Achei bastante comovente e peculiar à maneira como o autor escolher para tratar de Rodório, seus habitantes e a vida por lá. São detalhes como esse, a princípio despretensiosos, que há meu ver enriquecem uma obra. Contudo, o ponto culminante do capítulo foi à revelação do Starhill, que a propósito foi uma sacada mais que brilhante.

 

Capítulo 4

 

Neste fica notória a maneira como o autor desenvolve bem o quarteto de Bronze (Seiya, Shiryu, Hyoga e Shun). Difícil não identifica-los com aqueles personagens que aprendemos amar ou odiar no anime e também no manga.

 

Capítulo 5

 

Pyrus e Píton: dois excelentes personagens. Dificilmente me esquecerei deles. Ambos se mostram (no caso de Pyrus, se mostrou) como indivíduos genuínos e cada qual trouxe sua dose de mortalidade e tragédia. Os golpes de Píton me saltaram mais aos olhos assim como sua personalidade. Contudo, Pyrus é mais encantador em sua dor.

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Eis a segunda luta que mostra o quanto perigoso é o Mensageiro de Píton e suas técnicas letais.

 

A raiva de Pyrus foi "compreensiva" ao ponto de tanto odiar Atena, sendo ele, uma das várias vítimas do reinado de terror do punho de ferro de Arles.

 

Shun teve de apanhar bastante para desencadear todo o seu poder.

 

Excelente capítulo, continua assim e abraços.

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Bethoveen, tirei um tempo hoje pra ler sua fic!



Vamos as minhas impressões: primeiramente, vejo que vc é parecido comigo! Quer escrever, escrever, escrever, lanças as ideás no papel e não importa o tamanho do capitulo. Os meus são enormes e achei o seus grande, mas acho que vc já percebeu e começou a diminuir. Mano, to achando a letra muito pequena....será q é só q percebi isso?



Sobre sua história, achei legal o prologo, o mistério e uma introdução do que está por vir. Como um prólogo realmente deve ser. Percebi algumas pontas soltas no ar, será que teremos supresas?? Chefão aparecendo na área e já deixando a gente de cuca quente, pensando no que ele pode estar tramando. Como vc vai retratar o Rei dos Deuses? Mais velho? Jovem ou tirano?



Pelo que entendi, Athena e hermes pode possuir um acordo? Ele pode "usar" os cavaleiros e ela os dele? Algo assim? Se não for, não entendi muito kkkkkkk



Espero que vc tenha forças para continuar sua fic, eu sei o quanto é dificil. Estou tendo problemas sérios para continuar a minha. Força Ae!


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Capítulo 3

 

A história começa com uma belíssima descrição do Santuário e Rodório tal qual foi o anterior ao falar do Olimpo. Achei bastante comovente e peculiar à maneira como o autor escolher para tratar de Rodório, seus habitantes e a vida por lá. São detalhes como esse, a princípio despretensiosos, que há meu ver enriquecem uma obra. Contudo, o ponto culminante do capítulo foi à revelação do Starhill, que a propósito foi uma sacada mais que brilhante.

 

Capítulo 4

 

Neste fica notória a maneira como o autor desenvolve bem o quarteto de Bronze (Seiya, Shiryu, Hyoga e Shun). Difícil não identifica-los com aqueles personagens que aprendemos amar ou odiar no anime e também no manga.

 

Capítulo 5

 

Pyrus e Píton: dois excelentes personagens. Dificilmente me esquecerei deles. Ambos se mostram (no caso de Pyrus, se mostrou) como indivíduos genuínos e cada qual trouxe sua dose de mortalidade e tragédia. Os golpes de Píton me saltaram mais aos olhos assim como sua personalidade. Contudo, Pyrus é mais encantador em sua dor.

Capítulo 3

 

Sim! Concordo e dou a mesma importância que você em descrever todos os cenários citados, por menos importantes que eles sejam!

 

Sobre Starhill, obrigado pelo elogio!

 

Capítulo 4

 

Obrigado! Tento ao máximo seguir a histórias com suas respectivas personalidades. Minha maior realização é ouvir de um leitor de que a fic poderia muito bem ser uma continuação ou extensão da série original.

 

Capítulo 5

 

Modéstia a parte, acredito que todos os novos personagens lhe conquistarão. Uns mais, outros menos. Tomei muito cuidado ao cria-los e dar pelo menos uma característica marcante a eles...

 

Abraços.

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Eis a segunda luta que mostra o quanto perigoso é o Mensageiro de Píton e suas técnicas letais.

 

A raiva de Pyrus foi "compreensiva" ao ponto de tanto odiar Atena, sendo ele, uma das várias vítimas do reinado de terror do punho de ferro de Arles.

 

Shun teve de apanhar bastante para desencadear todo o seu poder.

 

Excelente capítulo, continua assim e abraços.

 

Obrigado amigo!

 

Com certeza Píton se mostrou perigoso porque ele realmente é. Suas técnicas são versões evoluídas das de um Cavaleiro de Ouro... Então jà viu o problemão que Hyoga arranjou, né?!

 

Abraço!

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Bethoveen, tirei um tempo hoje pra ler sua fic!

 

Vamos as minhas impressões: primeiramente, vejo que vc é parecido comigo! Quer escrever, escrever, escrever, lanças as ideás no papel e não importa o tamanho do capitulo. Os meus são enormes e achei o seus grande, mas acho que vc já percebeu e começou a diminuir. Mano, to achando a letra muito pequena....será q é só q percebi isso?

 

Sobre sua história, achei legal o prologo, o mistério e uma introdução do que está por vir. Como um prólogo realmente deve ser. Percebi algumas pontas soltas no ar, será que teremos supresas?? Chefão aparecendo na área e já deixando a gente de cuca quente, pensando no que ele pode estar tramando. Como vc vai retratar o Rei dos Deuses? Mais velho? Jovem ou tirano?

 

Pelo que entendi, Athena e hermes pode possuir um acordo? Ele pode "usar" os cavaleiros e ela os dele? Algo assim? Se não for, não entendi muito kkkkkkk

 

Espero que vc tenha forças para continuar sua fic, eu sei o quanto é dificil. Estou tendo problemas sérios para continuar a minha. Força Ae!

Grande Davi!

 

O tamanho dos capítulos é algo que me incomoda bastante. Porém, nem sempre é possível encurta-lo ou dividí-lo sem alterar a estrutura ou o ritmo da história... Por isso, teremos capítulo maiores e menores, de acordo com a necessidade.

 

O tamanho da letra, não sei por que saiu tão pequena. Assim que postar um novo capítulo, estarei formatando os anteriores.

 

Sobre Zeus e as surpresas, com certeza muita coisa esta por vir. Sobre sua aparência, todos os deuses em minha fic seguirão a tradição da série em retratar os deuses jovens, o auge de suas forma e beleza.

 

Sobre um Santo de Atená servindo Hermes, bem, não há nenhum acordo ou algo do tipo... Shacan é um caso isolado... Mais tardiamente lhe será esclarecido.

 

No mais, abração!

Editado por Bethoveen
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Gostei de ambos os mensageiros até aqui. Personalidades bem definidas e marcantes. Bom trabalho.

 

A luta de Hyoga com Píton foi de início interessante... Você pincelou bem na ambientação, criando um certo clima de mistério antes de aparecer... E enfim, um oponente traiçoeiro, sádico, meio louco aparece... Achei curioso ele usar a restrição... Vamos ver como o Cisne sai dessa.

 

 

O fim da luta do Shun foi legal, com ele mostrando tudo o que podia... No fim ele nem queria matar o oponentes Pyrus, mas ele queria o que depois daquele combo?XD... Achei legal que você levantou em uma resposta aos comentários que Pyrus concretizou a missão de atrasar Andrômeda...

 

Destaque para o ataque do mensageiro que invoca uma dimensão de chamas... Achei louco! No bom sentido! hehehe

 

 

 

Abraços

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Gostei de ambos os mensageiros até aqui. Personalidades bem definidas e marcantes. Bom trabalho.

 

A luta de Hyoga com Píton foi de início interessante... Você pincelou bem na ambientação, criando um certo clima de mistério antes de aparecer... E enfim, um oponente traiçoeiro, sádico, meio louco aparece... Achei curioso ele usar a restrição... Vamos ver como o Cisne sai dessa.

 

 

O fim da luta do Shun foi legal, com ele mostrando tudo o que podia... No fim ele nem queria matar o oponentes Pyrus, mas ele queria o que depois daquele combo? XD... Achei legal que você levantou em uma resposta aos comentários que Pyrus concretizou a missão de atrasar Andrômeda...

 

Destaque para o ataque do mensageiro que invoca uma dimensão de chamas... Achei louco! No bom sentido! hehehe

 

 

 

Abraços

 

Kagaho,

 

Sempre bom ler seus comentários!

 

Acredito que todos os Mensageiros possuam uma personalidade diferente. Claro que uns serão mais atrativos que os outros, mas esses dois, Pyrus e Píton, com certeza são os meus preferidos.

 

Shun na verdade nunca quis matar ninguém. Sua intenção era apenas a de salvar Athena. Quando forçado a lutar, porém, precisou liberar todo seu poder para vencer o Mensageiro que, sim, convoca as chamas direto do Plano Elemental do Fogo!

 

Espero que continue curtindo!

 

Abraço amigo.

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CAPÍTULO 6 - CONQUISTAS EXPLOSIVAS

 

Dor. Nada mais, nada menos. Apenas a mais agonizante e excruciante dor.

 

Seus olhos já não veem. Seus ouvidos não captam nenhum som, seu pulmão já não se enche de ar.

 

A única coisa que lhe faz ter certeza de que ainda esta vivo é a dor.

 

Em meio a uma poça de sangue, proveniente de seus próprios vômitos causados pelos movimentos involuntários dos músculos de seu organismo, Hyoga tenta inutilmente pôr-se de pé. Porém, aos poucos, suas forças, assim como seus sentidos vão esvaindo-se, deixando apenas que a dor alcance cada nervo seu, cada célula de seu corpo, preenchendo-o e dominando-o por completo.

 

Píton se aproxima curioso, apreensivo. Como uma criança que se diverte torturando pequenos animais cutucando-os com varas, o Mensageiro empurra Cisne com seu pé, para que o mesmo se vire e ele possa olhar dentro dos olhos do Cavaleiro de Athena.

 

Ele segura Hyoga pelo pescoço e o ergue até uma altura onde ele possa apreciar o sofrimento de sua vitima.

 

- Vamos Hyoga, desista de lutar! Se entregue à dor! Se entregue aos prazeres proporcionados pelo meu veneno. Dê-me uma boa razão para não mata-lo agora. Entretenha-me! – Seu sorriso cruel e sua risada continuam presentes, como sempre, acompanhando cada passo e cada palavra de Naga.

 

- Píton, seu... – O Cavaleiro siberiano não consegue terminar sua frase. Mais sangue é expelido por sua boca, narinas e olhos. Um pouco do sangue acaba espirrando na face do Mensageiro, que tenta inutilmente virar o rosto para se proteger.

 

- Ora seu... Como ousa profanar o meu corpo com esse seu sangue imundo? – A mão ao redor do pescoço do Santo de Athena começa a ser pressionada cada vez mais forte. As unhas negras de Píton cravam-se na carne do Santo de Athena.

 

Hyoga com seu braço direito tenta se livrar da pegada de Píton, mas desiste.

 

Como se cansado de brincar com sua presa, Píton acaba soltando Cisne que desaba no chão, de volta a sua poça de sangue.

 

– Cisne Hyoga, por todas as histórias que ouvi sobre vocês, Cavaleiros de Athena, pensei que poderia me divertir mais lutando contra você. – Píton dá a as costas ao Cavaleiro de Bronze e senta-se calmamente sobre um pilar desabado. – Estava tão ansioso por enfrentar aquele que me roubou o direito de derrotar Milo, mas pelo visto me enganei.

 

O Mensageiro de Hermes, com um de seus dardos faz um pequeno corte em seu braço, que imediatamente começa a expelir sangue negro, apenas para em seguida levar o ferimento até sua boca e ingeri-lo novamente.

 

Seu rosto se fecha em uma expressão de prazer, sua língua percorrendo cada pedaço de seus lábios, evitando que mesmo uma pequena gota de seu sangue seja desperdiçada. Píton balança a cabeça lentamente, de um lado para o outro, enquanto o veneno de seu próprio sangue o carrega para um mundo de prazeres e sensações alucinantes. Naga se esquece de Hyoga, se esquece de sua missão, de suas motivações. Tudo que lhe importa agora é saciar seu vicio. Seu vicio de seu próprio sangue. Seu veneno que para os outros é dolorosamente mortal, mas que em seu corpo se espalha como uma benção dos deuses caídos do prazer.

 

“Não pode ser. Se continuar assim serei vencido.”

 

Hyoga finalmente consegue se por de pé. Sua posição é débil, lhe faltando equilíbrio e firmeza, porém, é o suficiente para que ele possa se concentrar melhor em seu inimigo.

 

“Tenho que evitar o veneno de Píton. Se for atingido mais uma vez meu coração explodirá”

 

Cisne baixa seus olhos para o chão, para o local onde pisa e onde todo seu sangue se aglomerou.

 

“Mas como? Mesmo que consiga evitar a técnica de paralisação de Piton, ainda assim não seria rápido o bastante para evitar seu Chicote Sangrento...”

 

“Deve haver algum jeito de vencer este Mensageiro...”

 

Hyoga cerra os olhos e, mentalmente, relembra cada uma das vezes que Píton brandira seu chicote. Cada gesto, cada movimento é analisado pelo siberiano.

 

“Píton usa a mesma técnica de Milo, Restrição, para paralisar seus adversários. O veneno espalhado por seu chicote é igualmente mortal ao da Agulha Escarlate... Será que o seu chicote...”

 

Um estalo.

 

– Não pode ser. – Hyoga abre seus olhos, incrédulo e decepcionado por ter levado tanto tempo para perceber. Mas ao mesmo tempo feliz. Feliz por ter visto. – É tão claro!

 

Os olhos de Hyoga voltam a brilhar, concentrados, focados e cheios de vida.

 

A determinação do Cavaleiro de Athena faz com que ele supere a dor de seus músculos enrijecidos e se coloque novamente em uma posição firme, ereta, digna de um Santo de Athena.

 

Píton sente o despertar do cosmo de seu inimigo e é obrigado a arrastar sua mente poluída e deturbada de volta à realidade.

 

O Mensageiro se surpreende ao abrir os olhos e ver que o antes moribundo Cavaleiro de Cisne agora o encara desafiadoramente.

 

– Não é possível... – Sua voz sai fraca e distorcida, como a de alguém que acabara de despertar de uma longa noite de sono mal dormida.

 

– Píton, eu disse que o derrotaria e ainda pretendo fazê-lo.

 

– Você o que? – Uma sonora gargalhada preenche a cena. – Você mal consegue mover um dedo. Seu coração esta quase parando e, mesmo que não estivesse nessas condições, ainda assim sou infinitamente mais rápido que você.

 

– Agora me diga Cisne Hyoga. – o Sarcasmo dando lugar à maleficência – Como pretende me derrotar? – A voz de Píton sai em um som gutural, quase como um rugido. Seu cosmo queima.

 

O cosmo de Hyoga começa a queimar na mesma intensidade. O chão e as paredes são recobertos de gelo. Montes de neve começam a se acumular nos cantos do salão. Cristais de gelo descem por entre as frestas do teto.

 

Porém, o cosmo do Cavaleiro de Bronze não se manifesta ofensivamente. O Santo de Athena não adota nenhuma postura de ataque, o que desperta a curiosidade de Píton.

 

– O que pretende Cisne Hyoga? – Sua risada agora é bem mais contida, mas não menos ofensiva.

 

– Para vencê-lo, preciso primeiro limpar meu corpo do seu veneno, Píton de Naga. – A frieza e confiança nas palavras de Cisne fazem com que o Mensageiro recue dois passos.

 

Hyoga passa a concentrar seu cosmo em apenas dois dedos de sua mão direita: o dedo indicador e o dedo médio.

 

A imagem da constelação de cisne, voando pelo universo se forma atrás do Cavaleiro do gelo, assim como todas as estrelas que à constituem brilham exatamente nos pontos correspondentes no corpo do Cavaleiro.

 

Com rápidos movimentos, Hyoga fura todos os pontos indicados pelas estrelas de sua constelação em seus membros, o que faz com que uma grande quantidade de sangue negro, o sangue morto e envenenado deixe o corpo do mesmo. Em seguida, um sangue vermelho e vivo começa a brotar dos ferimentos.

 

– O que você fez Cisne Hyoga? Você se automutilou? – De novo a gargalhada. – Eu mesmo poderia ter feito isso para você! – Mais gargalhadas.

 

– Eu apenas atingi meus pontos vitais, guiados por minha constelação. – Hyoga que agora pode se mover livremente avança alguns passos. – Essa é uma técnica muito antiga, usada para purificar os corpos daqueles Cavaleiros feridos em batalha.

 

– Hunf. Grande coisa. Você expeliu todo o meu veneno. Mas o que impede que eu o ataque de novo com o meu chicote e dessa vez arranque a sua cabeça?

 

– E por que você não tenta? Eu o desafio! – O Cavaleiro siberiano começa a ensaiar o balé dos cisnes. Os movimentos que antecedem o uso de sua técnica de ataque.

 

– Se é isso que você quer, acabarei com você!

 

A sala brilha em duas cores contrastantes. De um lado, Cisne e seu cosmo branco congelante, tornando o ambiente frio com a Sibéria. Do outro lado, a aura ao redor de Píton brilha em um tom vermelho, convocando as sombras e fazendo com que as mesmas se movam e dançam como uma serpente das trevas.

 

– Prepare-se para receber o meu CHICOTE SANGRENTO!

 

Novamente a energia acumulada em seu punho se expande, transformando-se em um chicote com a cabeça da serpente Naga em sua extremidade. No ar, um rastro escarlate e um som agudo, cortante.

 

O Cavaleiro de Cisne apenas observa os movimentos que antecedem o ataque de Píton.

 

Mentalizando, Hyoga é capaz de ver a imagem de Milo de Escorpião executando seu ataque com a Agulha Escarlate lado á lado com Píton, como se fossem duas pessoas reproduzindo os mesmos movimentos.

 

Sim. São exatamente os mesmos movimentos. A mesma técnica. A mesma execução.

 

“Como eu não percebi isso antes?”

 

Hyoga se mantém calmo, confiante, apenas aguardando o momento certo para contra atacar. E esse momento aparece bem na hora que Píton desce seu braço, simulando o movimento do chicote.

 

Com um grito de guerra, quase como um urro feroz, Hyoga expande seu cosmo por todo o aposento. Seu zero absoluto se propaga, transformando tudo em gelo. O ar se torna denso e pesado.

 

Frio. Muito frio.

 

 

Tão frio que o chicote de Píton congela no ar e se quebra em milhões de pedaços ao atingir o corpo de Cisne, sem feri-lo.

 

– Impossível!!

 

– Prepare-se Píton! – PÓ DE DIAMENTE!!

 

A massa de ar frio liberada pelo punho de Cisne se une e avança turbulentamente na direção de Naga, que surpreso, nada pode fazer, a não ser cruzar os braços á frente do corpo e esperar pelo impacto.

 

O Mensageiro é erguido do chão pela enorme massa de ar frio e seu corpo é esmagado pelo tufão de gelo contra o teto da sala.

 

Hyoga continua em sua posição de ataque até que todo o seu cosmo usado para executar a técnica se esvaia.

 

Algumas colunas tombadas são erguidas pelas forças do vento, chocando-se contra as paredes e o próprio teto. Ao quebrarem, uma chuva de pedras de gelo e cristais se forma no salão.

 

Após a tempestade glacial criada por Cisne cessar, Píton despenca do teto até o chão, caindo sobre sua própria cabeça. O ar de seus pulmões que foram expulsos pela queda impede que grite, fazendo com que um único som, de um baque, possa ser ouvido.

 

– Mas... Mas como é possível? – Com muita dificuldade Píton se levanta. Sangue escorre de sua boca, nariz e têmporas. Seus dentes manchados de sangue. O peito de sua armadura fora esmagado pela força do golpe e, sua máscara, arrancada de sua cabeça.

 

– Sua técnica e a Agulha Escarlate de Miro são idênticas! E como você deve saber, fui eu quem derrotou o Milo de Escorpião. – A frieza e orgulho habitual da voz de Hyoga transbordam de seus lábios. – Você não poderá me derrotar com esse golpe.

 

Em meio a risadas, gargalhas e tosses provocadas pela fratura de algumas costelas, Píton se levanta. Ele não parece se incomodar com os seus sangramentos em excesso e com a grande probabilidade de estar com um pulmão perfurado.

 

– Quer dizer então que o grande Cavaleiro de Cisne acha que pode comparar o poder do meu chicote com a técnica de Escorpião? – Naga se coloca em posição de combate. – Você esta dizendo que o meu poder é igual ao do falecido Cavaleiro de Ouro?

 

Para Píton, comparar o seu cosmo com o do Cavaleiro de Ouro é o maior dos insultos.

 

– Não seja tolo! Eu jamais disse que o poder de vocês é semelhante. – Hyoga fecha seus olhos em memória à Milo de Escorpião. ­– O poder de Mio é muito maior que o seu!

 

– Não me subestime Cavaleiro de Bronze! – Fúria em suas palavras.

 

– Talvez em outro momento vocês tivessem o mesmo poder. Porém você envenena o seu próprio corpo. Os efeitos proporcionados pelo seu sangue podem até encher sua mente de prazer e sensações eufóricas, porém elas prejudicam sua força e sua velocidade. – Neste momento você não é mais rápido do que eu e muito menos do que Miro!

 

– Vou fazer com que engula essas palavras, Cavaleiro de Bronze!

 

Naga, a serpente espiritual com cabeças humanas no lugar dos olhos e que se alimenta de sofrimento alheio. A criatura milenar que habita o mais sombrio e nefasto consciente das pessoas.

 

É essa a imagem que brilha as costas de Píton. Com seu corpo feito de sombras e presas do tamanho de sabres, a criatura reptiliana prepara-se para dar seu bote sobre o Cavaleiro de Cisne.

 

Hyoga permanece calmo e concentrado. Ele já desvendara o segredo da técnica de Píton, a técnica gêmea de Miro.

 

Concentrando em não apenas uma, mas nas duas mãos, o Mensageiro conjura dois chicotes de cosmo materializado que se movem como se estivessem vivos, como se eletricidade passassem sobre eles, retorcendo-se incontrolavelmente.

 

A perícia no manuseio de suas armas não é comparável a nada que Hyoga já tenha presenciado.

 

Movimentando-se a uma velocidade muito rápida, Píton chicoteia o ar e tudo a seu redor. O Cavaleiro de Cisne pula, rola, corre, esconde-se. Tudo que pode ser feito para escapar do toque dos chicotes de Naga, Hyoga faz sem hesitar.

 

Cada coluna, cada parede que Hyoga usa para se esconder dos ataques, são destruídas, partidas em milhares de pequenos pedaços de pedra. Em pouco tempo, não há mais nada no salão que pudesse servir de abrigo para Cisne. Tudo fora estraçalhado.

 

– O que foi Cisne? Pensei ter ouvido que a minha velocidade era inferior a dos Cavaleiros de Ouro. – Risadas.

 

– E realmente o é. – Hyoga põe-se a executar os passos de seu balé. – Eu só precisava de tempo.

 

– O quê? Tempo para que? – Fala Píton, desconfiado, sem rir. Dessa vez ele esta apreensivo. Com medo.

 

Ao proferir as últimas palavras, Píton percebe ao seu redor que o salão onde iniciara sua batalha já não é mais o mesmo. Os entulhos, pilhas de destroços e colunas caídas já não são mais visíveis. Há neve por todo o lugar. Neve na altura de seus joelhos, neve cobrindo tudo. A neve que não para de cair.

 

O Mensageiro então percebe, tarde demais que desde que Hyoga desvendará sua técnica, o mesmo estava apenas ganhando tempo, preparando um ataque.

 

“Mas qual?”

 

Unindo as mãos juntas sobre a cabeça, o Cavaleiro de Cisne queima seu cosmo. A temperatura de todo o forte, que há muito já cruzara a barreira dos zero grau, agora, alcançando níveis extremamente baixo.

 

“Será esse o Zero Absoluto?”

 

– Se você acha que terá tempo para lançar outro ataque, esta enganado Cisne! – O tom sarcástico e a risada sádica voltam a ecoar pela agora, planície de gelo.

 

– CONSTRIÇÃO!!

 

A técnica aperfeiçoada e criada a partir da Restrição é disparada contra Hyoga, que nada faz além de permanecer na posição.

 

Os dois chicotes partem na forma de relâmpagos e se enroscam ao redor de Hyoga. A imagem de um cisne sendo atacado pela Naga, que se enrosca em seu corpo se forma nos céus sobre o Santuário.

 

Mas algo esta errado. É como se os chicotes estivessem abraçando uma barreira invisível ao invés de tocar o Cavaleiro.

 

A imagem formada nos céus logo muda. O cisne que outrora estava sendo atacado pela serpente espiritual agora abre suas asas violentamente, rasgando o corpo de sombras de sua adversária reptiliana.

 

Hyoga abre seus olhos.

 

O ar frio ao redor do Cavaleiro de Bronze congela instantaneamente os dois chicotes que serpenteavam ao seu redor. O tom vermelho, conforme o frio vai percorrendo as superfícies dos chicotes vai dando lugar ao branco. Cristais de gelo vão surgindo e congelando as armas de Naga.

 

Em questões de milésimos de segundo a onda de força congelante que viaja pelos chicotes atinge os punhos e braços de Píton, explodindo instantaneamente a proteção dos mesmos.

 

Pedaços de metal, gelo e carne se espalham pelos ares.

 

A neve, alva e pura, agora absorve o sangue negro de Naga, que cai sobre os joelhos, com as mãos estraçalhadas e mutiladas.

 

– O que... O que você fez Hyoga? – Píton ergue o que sobrara de seus braços até a altura dos olhos e os encara com um rosto que é um misto de pavor, medo e nojo.

 

– Eu o derrotei, Píton. Prepare-se para conhecer a morte branca da Sibéria!

 

– TROVÃO AURORA, ATAQUE!

 

Hyoga baixa os braços unidos e lança o seu cosmo congelante contra Píton.

 

De seus punhos, um denso turbilhão de frio e gelo parte a uma grande velocidade. Por onde passa, o ataque deixa um rastro de destruição no piso, levantando a neve acumulada, revelando novamente o piso de pedra.

 

A neve que outrora caia soprada por uma leve brisa, impulsionada pelo turbilhão congelante de Hyoga agora se transforma em uma nevasca fustigante.

 

Píton é novamente arrancado do chão pela pressão negativa gerada pela nevasca e seu corpo gira descontroladamente, levado pelo furacão congelante. Seu tronco e membros, ou que restara deles, são torcidos, esmagados, trucidados pela força da tempestade.

 

No fim, nada sobra. Apenas um lençol branco que recobre tudo que não foi destruído do velho forte.

 

Hyoga, em pé sobre um monte de neve, caminha pela sala, deixando um rastro de pegadas sobre o gelo. A alguns metros do Cavaleiro esta o corpo meio soterrado de Píton. Sua armadura congelada, coberta por uma fina camada de gelo. Sua cabeça repousa sobre uma possa de sangue, que aos poucos é drenado pela neve. Os olhos já sem vida do Mensageiro encaram as trevas. Em seus lábios, um sorriso cruel e macabro estampado. Nem mesmo no momento de sua morte seu sarcasmo e escárnio deixaram o Mensageiro.

 

Sem olhar para o corpo sem vida de seu adversário, o Cavaleiro cruza o salão e parte rumo ao seu objetivo, o Templo de Starhill.

 

CONTINUA...

Editado por Bethoveen
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Capítulo lido.

 

Foi uma luta difícil para Hyoga senão se lembrasse das suas experiências das batalhas anteriores, foi uma boa jogada a ter em conta. Nem na sua própria obra, Kurumada teve em conta isso.

 

Píton foi um psicopata do principio ao fim, de mente distorcida, perturbada, incomum e prazerosa.

 

Foi uma boa sacada, relembrares dos pontos vitais das constelações como forma de purificação, será que foi inspirado da cena entre o Dragão Negro e Shiryu no clássico do anime?

 

Excelente capítulo e que continuas a brindar-nos.

 

P.S. Quando terei um comentário da minha fic Bloody War? Lol

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